PT1062872E - Pasta alimentar contendo dois lados decorados. - Google Patents

Description

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DESCRIÇÃO

PASTA ALIMENTAR CONTENDO DOIS LADOS DECORADOS O presente invento refere-se a um produto alimentar de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1 abaixo. Os produtos alimentares deste tipo são comuns na indústria de confeitaria: para dar um exemplo, pode ser feita referência ao produto alimentar vendido durante muitos anos, por companhias do Grupo Ferrero, sob o nome comercial “Brioss". A Patente DE 36 11 650 descreve um produto que compreende fatias de pão, em que uma fatia de pão é formada a partir de uma base encerrada num rebordo envolvente; a cavidade tipo gamela assim formada pode ser cheia, pelo menos parcialmente, com recheio e pode ser coberta com outra fatia de pão. A Patente GB 723 635 descreve uma forma espessa de clap-bread, isto é, pão duro, estaladiço e leve feito de massa não levedada, compreendendo camadas finas cozidas individualmente e sobrepostas desse pão interligado por uma substância termoplástica comestível. Uma pilha de camadas de forma quadrada ou rectangular pode ser revestida em dois lados opostos ou em todos os quatro lados com a substância termoplástica em forma líquida. O presente invento é definido pelas reivindicações divulga como guarnecer um produto alimentar do tipo acima especificado que será melhorado, quer do ponto de vista 1 4747 organoléptico, quer em relação a um aspecto característico de produtos alimentares obtidos por meio da cozedura de massa levedada num fogão, isto é, a possível presença, numa posição externa e exposta de partes que têm um estrutura globalmente porosa ou cavernosa, típica de massa levedada após cozedura. Dado que está exposta no exterior do produto, uma tal estrutura porosa está intrinsecamente sujeita ao fenómeno de absorção de humidade.

De acordo com o presente invento, este âmbito é atingido graças a um produto com as características definidas nas reivindicações anexas. 0 invento diz igualmente respeito ao processo de fabrico de um tal produto. 0 invento será agora descrito, embora unicamente a título de exemplo, com referência aos desenhos anexos, em que: - As figuras 1, 2 e 3 ilustram, numa sequência ideal, as fases sucessivas de realização de um produto de acordo com o invento; e - A figura 4 representa um produto de acordo com o que, de momento, é a forma de realização preferida do invento. A evolução das fases representadas nas Figuras 1, 2 e 3 deve ser entendida como organizada da esquerda para a 2 4747 direita, e seguindo a ordem de numeração das várias figuras. O número de referência 1, na parte esquerda da Figura 1 indica, assim, uma tira ou faixa de pão levedado obtida a partir de uma massa de massa levedada sujeita a enrolamento e cozedura em película continua. Os critérios subjacentes à realização de uma tal tira ou faixa de pão levedado (que nas formas de realização mais comuns tem uma espessura da ordem dos dois centímetros) devem considerar-se como totalmente conhecidos no estado da arte e não precisam, desta forma, de qualquer descrição detalhada para os objectivos presentes.

Uma caracteristica da tira ou faixa de pão é a presença de duas camadas de crostas macias 2 que têm, globalmente, uma estrutura compacta nas faces principais e opostas da tira ou faixa 1. As camadas 2 em questão derivam da operação de cozedura do pão e estão em contraste (também por causa da sua cor, que é normalmente mais acastanhada) com a estrutura porosa ou cavernosa do corpo da tira ou faixa 1.

Prosseguido da esquerda para a direita, isto é, na direcção do movimento da tira ou faixa 1, o número de referência 3 indica uma estação de corte e recheio onde a tira ou faixa de pão 1 é subdividida longitudinalmente e ao longo de toda a sua largura para formar uma pluralidade de fatias 11a, 11b, 11c. 3 4747 A referida operação de corte é executada por meio de facas ou lâminas 4; o exemplo da forma de realização especifica aqui ilustrada utiliza duas lâminas ou facas 4 e divide, desta forma, a tira ou faixa 1 de pão em três fatias, isto é apenas, obviamente, um exemplo de forma de realização, dado que a tira ou faixa 1 pode ser subdividida num qualquer número de fatias que também podem ter espessuras diferentes.

Será iqualmente apreciado que as duas fatias mais exteriores resultantes da operação de corte (isto é, as fatias 11a e 11c no exemplo aqui ilustrado), ainda apresentam as camadas 2 nas suas faces exteriores. As fatias interiores resultantes desta subdivisão, isto é, a fatia 11b do exemplo aqui considerado, são caracterizadas pela estrutura porosa ao longo da sua espessura.

Os números de referência 5 indicam a totalidade das formações guia (aqui representadas na forma de rolos ou rodas, mas que também poderiam ser constituídas por lâminas, correias motorizadas ou estruturas guia semelhantes) destinadas a fazer com que as fatias 11a, 11b e 11c se desloquem para a frente através da estação 3 de modo a poderem receber (através de uma operação de espalhamento com cabeças respectivas de abastecimento de material 6) camadas de recheio 7. Estas camadas destinam-se a ficar interpostas entre as camadas 11a, 11b, 11c que serão colocadas subsequentemente uma vez mais em contacto umas com as outras, criando uma condição de acoplamento adesivo por meio de elementos guia adicionais, tais como os rolos 8. 4 4747

Os critérios e modalidades de uma tal operação de corte e recheio devem ser igualmente considerados como bem conhecidos no estado da arte e não precisam, por isso, de ser aqui descritos em maior detalhe.

Nesta ligação deverá notar-se que as cabeças de abastecimento 6 foram aqui representadas na forma de um par de estações individuais, cada uma das quais se destina a aplicar uma camada respectiva de recheio 7 a cada uma das faces opostas da fatia 11b situada na posição central entre elas.

As estações de abastecimento 6 podem ser iguais ou diferentes umas das outras. 0 mesmo se aplica, quer às substâncias de recheio (normalmente cremes com sabor a leite, chocolate, etc.) e/ou caracteristicas (espessura, etc.) das camadas de recheio 7 constituídas por estas substâncias.

As estações 6 foram aqui representadas como entidades únicas. Na prática, no entanto, cada estação 6 pode consistir em várias unidades colocadas em cascata e capazes de aplicar uma sucessão de substâncias diferentes na camada de pão que está a ser revestida. Numa forma de realização preferida neste momento, cada uma das estações 6 consiste, na prática, numa primeira unidade destinada a proporcionar um humedecimento inicial com gordura num estado derretido à camada de pão que será recheada, e de uma segunda unidade que aplica uma camada de creme. 5 4747

Por simplicidade de ilustração, mais uma vez, foi aqui assumido que as duas camadas de recheio 7 são aplicadas directamente nas duas faces opostas da fatia 11b, isto é, a fatia na posição central.

Esta é apenas uma das inúmeras soluções de realização que tornam possível a obtenção de resultados finais idênticos. As massas de recheio 7 e/ou outras camadas possíveis (de gordura alimentar, por exemplo) a elas associadas podem, por exemplo, ser espalhadas não só numa fatia, mas em ambas as fatias entre as quais a massa de recheio se destina a ser colocada. Com referência ao exemplo ilustrado na Figura 1, por exemplo, pode proporcionar-se a presença de unidades adicionais 6 para distribuir a massa de recheio apenas ou também nos lados das fatias 11a e/ou 11b que estão voltados para a fatia 11b.

Uma vez mais deve ter-se em consideração que enquanto o exemplo aqui ilustrado divide a tira ou faixa de pão 1 em três fatias, a referida tira ou faixa 1 pode ser subdividida em qualquer número de fatias.

Em qualquer caso, o resultado final das operações descritas corresponde ao facto de as camadas de recheio 7 (referir-se à parte na extrema direita da Figura 1), independentemente do modo como foram formadas e independentemente do seu número, serem substancialmente paralelas às camadas exteriores 2. 6 4747

Passando para as fases subsequentes do processo representado pela Figura 2, o número de referência 9 ilustra uma estação de corte (de um tipo conhecido e aqui representado esquematicamente na forma de uma lâmina que se prolonga verticalmente, mesmo que a estação consista, preferencialmente, numa série de lâminas verticais colocadas lado a lado) com a tarefa de dividir a tira ou faixa de pão 1 em tiras longitudinais com uma espessura da ordem de alguns centímetros.

Por exemplo (as dimensões dos dados aqui referidos são exemplificativos), no caso de uma tira ou faixa 1 de pão com uma espessura na ordem de 3cm, estas tiras podem ter uma largura de 2-3 cm.

As tiras formadas pela acção da lâmina ou lâminas 9 apresentam, por conseguinte, um perfil com a forma de um paralelogramo delimitado por dois pares de faces opostas. As faces de um destes pares serão assim totalmente cobertas pelas camadas de cozedura 2. As tiras em questão deslocam-se para a frente (num tapete transportador 10, por exemplo) em direcção a uma estação rotativa 11. Na estação 11 (mais uma vez de um tipo conhecido, possivelmente do tipo relha) as tiras de pão são sujeitas a um movimento que as fará rodar em torno do seu eixo longitudinal principal. Este movimento tem uma amplitude angular de 90°, de modo que as tiras, continuando o seu movimento para a frente após a rotação (noutro tapete transportador 12 situado a jusante da estação 11), já não terão as suas camadas 2 orientadas numa direcção horizontal, como era o caso a montante da estação, mas 7 4747 numa direcção vertical. As camadas definidoras 2 já não se encontram, por conseguinte, numa posição superior e numa posição inferior, respectivamente, mas em posições laterais, enquanto as outras duas faces (que têm uma superfície porosa) passaram de posições laterais para posições superior e inferior, respectivamente.

Neste ponto é utilizada uma unidade adequada para cobrir a face porosa da faixa, que se encontra na posição superior, com uma camada adesiva comestível 13 que pode consistir, por exemplo, em mou (sendo este o nome dado a uma massa comestível que consiste basicamente em caramelo e leite condensado).

Subsequentemente, numa estação de aplicação identificada por 14, esta camada de mou 13 é coberta com placas ou ladrilhos 15 consistindo, de preferência, na chamada crosta merengue. Deverá relembrar-se que o termo merengue é geralmente entendido como referindo-se, na globalidade, a uma massa comestível sólida e esboroadiça, obtida através do endurecimento por aquecimento de uma massa de farinha e clara de ovo: uma formulação típica de uma tal massa de farinha com ovos incluiria a presença de açúcar (20-25%), farinha do tipo 00, amêndoas ou nozes, e gorduras (2-12%).

As placas ou ladrilhos acima mencionados 15 são feitos, de preferência, separadamente (de acordo com critérios bem conhecidos) e de uma forma tal que o seu peso seja igual ao peso das tiras formada na estação de corte 9, e o seu comprimento igual ao comprimento que, 8 4747 por meio de uma operação final de corte transversal, se desejasse conferir aos produtos individuais obtidos a partir de cada tira. 0 facto de as placas ou ladrilhos 15 serem formados separadamente, de forma a terem as dimensões exactas que lhes permite serem aplicadas directamente à tira a ser decorada, torna possível evitar que o material de merengue de que são feitos tenha de ser sujeito a uma operação de corte (na direcção longitudinal e na direcção transversal) o que levaria inevitavelmente a uma fragmentação do material de que são feitos, que é intrinsecamente quebradiço.

As placas 15 acima mencionadas podem ser retiradas rapidamente da sua estação de formação (não ilustrada nos desenhos) para serem depositadas na camada de mou 12, sem serem danificadas pelo facto de se recorrer a unidades de manuseamento que são utilizadas actualmente na indústria de confeitaria. As unidades em questão podem ser, por exemplo, do tipo de funcionamento a vácuo com cabeças de aperto que são essencialmente semelhantes a copos de sucção. Uma destas cabeças é ilustrada esquematicamente no lado esquerdo da Figura 3, onde é identificada pelo número de referência 17. Como foi tornado perfeitamente claro, no entanto, estas unidades de manuseamento são bastante utilizadas actualmente na indústria de confeitaria: para uma descrição de soluções possíveis de realização devem consultar-se as especificações de Patente EP-A-0 239 547 e EP-A-0 768 254. 9 4747

Deverá referir-se, no entanto, que a solução de fabricar a camada 15 com a forma de placas ou ladrilhos pré-formados, embora preferida, não é imperativa. A seguir à aplicação da camada 15 (mas a operação a ser descrita também poderia ser executada, quer antes, quer durante a aplicação desta camada), a face oposta da faixa, que é também porosa, tem aplicada na mesma uma decoração adicional que pode consistir, por exemplo, numa camada de creme de coco ou chocolate 18 aplicada, por exemplo, por meio de um aplicador de rolo ou de escova 19 que recebe o seu abastecimento de um banho ou tina do material a ser aplicado (mas aqui, mais uma vez, há a preocupação com uma solução bem conhecida no estado da arte) . Seguidamente, a camada de creme de coco 18 é coberta com material granulado 21, utilizando para este efeito uma unidade aplicadora 20 que poderia ser, por exemplo, do tipo soprador. O material granulado pode consistir, por exemplo, em grãos de merengue, especificamente grãos de merengue com sabor a cenoura.

Em qualquer caso é evidente que mesmo que a solução ilustrada seja a preferida neste momento nada evita, pelo menos como princípio geral, uma inversão das massas decorativas, isto é, aplicar as placas 15 à face inferior e a base granulada 18, 21 à face superior. O número de referência 22 indica uma estação de corte que divide a faixa contínua de pão recheado e decorado em peças individuais que constituem o produto final, que está ilustrado na Figura 4 e nela identificado 10 4747 pelo número de referência 25. No caso de a camada 15 ser fabricada na forma de placas ou ladrilhos, a operação de corte acima mencionada é executada na zona que separa duas placas sucessivas 15.

Em qualquer caso o produto final é substancialmente uma barra que pode ter um comprimento de 12cm (este valor, puramente indicativo, está bem adaptado aos valores de largura e espessura mencionados previamente) e, na forma de realização presentemente preferida, a estrutura seguinte: - um núcleo de massa cozida com um perfil com a forma de um paralelogramo e que consiste numa série de fatias 11a, 11b, 11c separadas por tiras de recheio 7; as fatias podem diferir, naturalmente, umas das outras, quer em espessura, quer em estrutura, assim como as tiras de recheio 7 podem diferir umas das outras; - um primeiro par de faces opostas, paralelas às camada de recheio 7, completamente cobertas pelas camadas 2 com as quais a tira ou faixa 1 de pão é proporcionada como resultado da cozedura e - um segundo par de faces opostas completamente revestido com massas decorativas; em particular, uma primeira face (a face superior quando observada do ponto de vista da Figura 4) é totalmente coberta por uma camada de crosta de merengue 15 fixa ao corpo do produto por uma camada de mou 13, enquanto a face 11 4747 oposta está totalmente coberta por uma base de subcapa de creme de coco 18 associada com um granulado de merengue 21.

Observando o produto ilustrado na Figura 4 deverá ser tomado em consideração que a exposição ao exterior da estrutura esponjosa ou cavernosa da tira ou faixa 1 de pão está, para todos os efeitos e propósitos, limitada às duas faces de extremidade, enquanto todas as outras faces estão revestidas/protegidas, quer pelas duas camadas 2, quer pelas massas decorativas constituídas pelas placas 15 fixas à camada 13 e revestimento granulado 18, 21. As operações de processamento subsequente que não foram aqui ilustradas tornariam igualmente possivel, é claro, cobrir as faces de extremidade acima mencionadas e providenciar, assim, uma protecção completa da face externa da estrutura esponjosa/cavernosa do pão cozido.

Lisboa, 9 de Julho de 2007 12

Claims (15)

1. 4747 REIVINDICAÇÕES 1. Produto alimentar que compreende um corpo em forma de barra de massa cozida levedada com uma estrutura esponjosa tendo um perfil com a forma de um paralelogramo delimitado por dois pares de faces opostas, nos quais as faces opostas de um dos referidos pares estão completamente cobertas por camadas de cozedura expostas externamente (2), em que o referido corpo apresenta, pelo menos, uma camada de recheio (7) que se prolonga paralelamente às referidas camadas de cozedura (2), caracterizado por as faces do outro dos referidos pares terem uma superfície porosa completamente revestida por massas decorativas (13, 15, 18, 21).
2. 2. Produto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido corpo compreender uma pluralidade das referidas camadas de recheio (7) paralelas umas às outras.
3. 3. Produto de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por as referidas massas decorativas compreenderem uma crosta com base de merengue (15) .
4. 4. Produto de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por as referidas massas decorativas compreenderem uma camada base de material alimentar (18) contendo material granulado (21). 1 4747
5. 5. Produto alimentar de acordo com as reivindicações 3 e 4, caracterizado por, das referidas faces do outro dos referidos pares, uma ter associada a referida crosta com base de merengue (15), enquanto a outra tem associada a referida base (18) contendo material granulado (21).
6. 6. Produto de acordo com a reivindicação 3 ou reivindicação 5, caracterizado por a referida crosta com base de merengue (15) ser aplicada ao referido corpo com um adesivo alimentar (13).
7. 7. Produto de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o referido adesivo alimentar (13) ter uma base mou.
8. 8. Produto de acordo com a reivindicação 4 ou reivindicação 5, caracterizada por o referido material granulado ser um granulado de merengue.
9. 9. Produto de acordo com qualquer das reivindicações 4, 5 ou 8, caracterizado por a referida base em material alimentar (18) ter uma base de creme de coco.
10. 10. Produto alimentar de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado por ser constituído por uma barra de forma alongada com as suas duas faces de extremidade substancialmente desprovidas de material de cobertura, de modo que a estrutura esponjosa da massa cozida apareça no exterior do produto nas referidas faces de extremidade. 2 4747
11. 11. Produto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizado por ser constituído por uma barra de forma alongada com duas faces de extremidade proporcionadas com materiais de cobertura respectivos, de modo que a estrutura esponjosa da massa cozida esteja completamente escondida do exterior do produto.
12. 12. Processo para fabricar um produto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizado por compreender os passos de: - produzir uma tira de massa cozida tendo um perfil em forma de paralelogramo e delimitada por dois pares de faces opostas com as faces opostas de um dos referidos pares proporcionada com camadas de cozeduras respectivas (2) localizadas, respectivamente, nas posições superior e inferior relativamente à tira, enquanto as faces do outro dos referidos pares se encontrarão nas posições laterais, - fazer rodar (11) a referida tira em torno do seu eixo longitudinal e colocando, assim, as referidas camadas de cozedura (2) em posições laterais, enquanto as faces do outro dos referidos dois pares estarão localizadas nas posições superior e inferior, respectivamente, e - aplicar as referidas massas decorativas (13, 15, 19, 20) às referidas faces do outro dos referidos 3 4747 dois pares localizados nas posições superior e inferior.
13. 13. Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por compreender a operação de fabricar uma tira ou faixa de pão cozido (1) proporcionada com camadas de cozedura (2) em duas faces opostas e também a operação de subdividir a referida tira ou faixa numa pluralidade das referidas tiras.
14. 14. Processo de acordo com a reivindicação 12 ou reivindicação 13, caracterizado por a referida tira ser sujeita a uma operação transversal de corte (22) que a subdivide numa pluralidade de bocados, destinado cada um a definir um produto respectivo, e pelo facto de pelo menos uma das referidas massas decorativas ser efectuada na forma de placas (15) tendo um comprimento correspondente ao comprimento dos referidos bocados, de modo que as referidas placas não serão afectadas pela referida operação transversal de corte (22) .
15. 15. Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por compreender as operações de fabricar as referidas placas (15) a partir de uma massa de merengue como material de base. Lisboa, 9 de Julho de 2007 4