PT1014990E - Associação antitumoral de 1, 4-dióxido de 3-amino-1,2,4-benzotriazina/paclitaxel/platina. - Google Patents

Associação antitumoral de 1, 4-dióxido de 3-amino-1,2,4-benzotriazina/paclitaxel/platina. Download PDF

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Description

DESCRIÇÃO "ASSOCIAÇÃO ANTITUMORAL DE 1,4-DIÓXIDO DE 3-AMINO-l,2,4-BENZOTRIAZINA/PACLITAXEL/PLATINA"
Campo da Invenção A presente invenção refere-se ao campo dos tratamentos de tumores cancerosos. Mais especificamente, a presente invenção refere-se ao tratamento de tumores cancerosos com tirapazamina, paclitaxel e um complexo de platina.
Antecedentes da Invenção A tirapazamina é um agente biorredutor que mata preferencialmente células hipóxicas. A tirapazamina, i.e., 1,4-dióxido de 3-amino-l,2,4-benzotriazina (SR-4233) tem a fórmula estrutural 0
o
Quando administrada como injecções múltiplas em conjunto com irradiação fraccionada, a tirapazamina mata células hipóxicas, aumenta a morte das células de tumores enquanto que 1 poupa o tecido normal em SCCVII de murganho e outros tumores como descrito por: Brown, J.M., Potentiation by the hypoxic cytotoxin SR 4233 of cell killing produced by fractionated irradiation of mouse tumors, Câncer Res., 50:7745-7749 (1990) e
Brown, J.M. et ai., SR 4233: A tumor specific radiosensitizer active in fractionated radiation regimens, Radiother. and Oncol., 20:151-156 (1991). Brown considerou que a hipoxia tumoral pode de facto ter vantagem terapêutica quando se associa uma citotoxina hipóxica, tal como tirapazamina, com irradiação fraccionada: Brown, J.M. et ai., Tumor hypoxia: the picture has changed in the 1990s, Int. J. Radiat. Biol., 65:95-102 (1994)/ e
Brown, J.M. et ai., Therapeutic advantage of hypoxic cells in tumors: a theoretical study, J. Nat. Can. Inst.r 83:178-185 (1991) . O pedido internacional n° PCT/US89/01037 descreve óxidos de 1,2,4-benzotriazina como radiossensibilizadores e agentes citotóxicos selectivos. As patentes relacionadas incluem: patente U.S. 5175287 que descreve a utilização de óxidos de 1,2,4-benzotriazina em conjunto com radiação para tratamento de tumores. Os óxidos de 1,2,4-benzotriazina sensibilizam as células tumorais à radiação e tornam-nas mais receptivas a esta modalidade de tratamento. Patentes U.S. n°s 3868372 e 4001410 que descrevem a preparação de óxidos de 1,2,4-benzotriazina; e patentes U.S. n°s 3991189 e 3957799 que descrevem derivados de óxidos de 1,2,4-benzotriazina. O paclitaxel é um produto natural com actividade antitumoral. O nome químico do paclitaxel é 5β,20-βροχί-1,2α, 4,7β, 10β, 130C-hexahidroxitax-ll-en-9-ona, 4, 10-diacetato 2-benzoato 13-éster com (2R, 3S) -N-benzoí1-3-fenilisosserina. O paclitaxel tem a seguinte fórmula estrutural: 2
0 paclitaxel é um pó cristalino branco a branco sujo com a fórmula empirica C47H51N014 e um peso molecular de 853, 9. É altamente lipófilo, insolúvel em água e funde a cerca de 216-217 °C. 0 paclitaxel é um agente antimicrotubular que promove a agregação de microtúbulos a partir de dimeros de tubulina e estabiliza os microtúbulos impedindo a despolimerização. Esta estabilidade resulta na inibição da reorganização dinâmica normal da rede de microtúbulos que é essencial para funções celulares vitais de interfase e mitótica. Além disso, o paclitaxel induz agrupamentos anormais ou "feixes" de microtúbulos durante o ciclo celular e múltiplos ásteres de microtúbulos durante a mitose. A cisplatina é um complexo de coordenação de platina que é utilizado como agente quimioterapêutico do cancro. A cisplatina, i.e., cis-diaminodicloroplatina, tem um átomo central de platina rodeado por dois átomos de cloro e duas moléculas de amoniaco na posição cis e a fórmula estrutural: nh3. X\
Pt NH3^ ^C1 3 É um pó branco (p.f. -207 °C) com a fórmula molecular
PtCl2HgN2 e um peso molecular de 300,1. É solúvel em água ou solução salina a 1 mg/mL e em dimetilformamida a 24 mg/mL. Devido à sua estrutura química, os átomos de cloro da cisplatina estão mais sujeitos a reacção de substituição química por nucleófilos, tais como água ou grupos sulfidrilo, do que a metabolismo catalisado por enzimas. A carboplatina é um composto de coordenação de platina que é utilizado como agente quimioterapêutico do cancro. O nome químico da carboplatina é platina, diamina [ 1,1-ciclobutano-dicarboxilato(2)-0,0']-, (SP-4-2). A carboplatina tem a seguinte fórmula estrutural:
A carboplatina é um pó cristalino com a fórmula molecular C6Hi2N204Pt e um peso molecular de 371,25. É solúvel em água a uma taxa de aproximadamente 14 mg/mL e o pH de uma solução a 1% é 5-7. É virtualmente insolúvel em etanol, acetona e dimetilacetamida. A carboplatina, como a cisplatina, produz predominantemente ligações cruzadas entre cadeias de ADN em vez de ligações cruzadas ADN-proteínas. Este efeito é aparentemente não específico do ciclo celular. A aquação da carboplatina que se pensa produzir a espécie activa, ocorre a uma taxa mais lenta do que no caso da cisplatina. Apesar desta diferença, parece que tanto a carboplatina como a cisplatina induzem igual números de ligações cruzadas fármaco-ADN, causando lesões e efeitos biológicos equivalentes. As diferenças de potências da 4 carboplatina e cisplatina parecem estar directamente relacionadas com a diferença de velocidades de aquação.
Outro complexo de platina que mostrou ser clinicamente prometedor é a oxaliplatina. A oxaliplatina, i.e., cis-oxalato(trans-1-1,2-ciclohexanodiamina)platina (II) com a estrutura
c=o
I c=o está descrita na patente U.S. 4169846. Patentes relacionadas incluem: patente U.S. 5290961; patente U.S. 5298642; patente U.S. 5338874; patente U.S. 5420319 e PCT/IB/00614.
Holden et ai. (1992) "Enhancement of Alkylating Agent Activity by SR-4233 in the FSalIC Murine Fibrosarcoma" JNCI 84:187-193 descrevem a utilização de SR-4233, também conhecido como tirapazamina, em associação com um agente alquilante antitumoral. Os quatro agentes alquilantes antitumorais, cisplatina, ciclofosfamida, carmustina e melfalano, foram cada um deles testados para examinar a aptidão da tirapazamina para vencer a resistência de células tumorais hipóxicas a agentes alquilantes antitumorais. A tirapazamina foi testada só e em associação com quantidades variadas de cada um dos agentes alquilantes antitumorais. Quando se administrou SR-4233 imediatamente antes do tratamento de dose única com ciclofosfamida, carmustina ou melfalano observou-se um melhoramento acentuado da dose conduzindo a efeitos citotóxicos sinérgicos sobre as células tumorais. Quando se administrou 5 SR-4233 imediatamente antes do tratamento com uma única dose de cisplatina, contudo, o melhoramento da dose conduziu a um efeito aditivo, excepto à dose mais alta de cisplatina.
Brown, Patente dos Estados Unidos n° 5484612 descreve o tratamento de tumores cancerosos com associações de agentes quimioterapêuticos e óxidos de 1,2,4-benzotriazina.
Dorie et al. (Câncer Chemotherapy and Pharmacology; 1997: p. 361-366) descrevem a actividade in vivo de várias associações de dois agentes quimioterapêuticos contra tumores. A tirapazamina e a carboplatina tiveram um efeito sinérgico, enquanto que a tirapazamina e o taxol produziram um efeito aditivo. 0 documento US 5484612 descreve a utilização de uma associação de tirapazamina e compostos de platina para tratamento de tumores sólidos. A utilização de paclitaxel em associação com compostos de platina em terapêutica tumoral está descrita em "Martindale -
The Extra Pharmacopoeia" (Ed. J. Reynolds 31a Ediçção 1996 página 594) .
Sumário da Invenção
Verificou-se que a tripla associação de tirapazamina, paclitaxel e um complexo de platina proporciona eficácia inesperadamente superior à aditiva, i.e., sinérgica, quando administrada no tratamento de tumores em mamíferos em comparação com associações duplas destes agentes anticancerigenos. 6 A presente invenção proporciona a utilização de: a) 1,4-dióxido de 3-amino-l,2,4-benzotriazina; b) paclitaxel; e c) um complexo de platina, no fabrico de um medicamento para o tratamento de um tumor sólido. A presente invenção proporciona ainda um kit para tratamento de tumores em mamíferos compreendendo: 1,4-dióxido de 3-amino-l,2,4-benzotriazina; paclitaxel; e um complexo de platina.
Descrição das Figuras
As Figuras 1 e 2 ilustram o peso médio do tumor em função do tempo para métodos de tratamento utilizando tirapazamina, paclitaxel e um complexo de platina como agentes individuais e em associação.
Descrição das Formas de Realização Preferidas A invenção é descrita daqui em diante especificamente em relação a formas de realização preferidas envolvendo tirapazamina e paclitaxel. Além disso, está contemplado que a 7 invenção pode ser posta em prática em conjunto com análogos de tirapazamina e análogos de paclitaxel.
Os agentes anticancerigenos úteis na prática desta invenção, e.g., tirapazamina, paclitaxel e o complexo de platina, são compostos conhecidos e/ou podem ser preparados por técnicas conhecidas na técnica.
Para além dos complexos de platina descritos acima, crê-se que a invenção pode ser posta em prática com outros complexos de platina. Complexos de platina adequados estão descritos na patente U.S. n° 5562925.
Os agentes anticancerigenos úteis na prática desta invenção são administrados ao mamífero por vias convencionais conhecidas apropriadas para o agente anticancerígeno específico. Os agentes anticancerigenos aqui descritos podem ser administrados pela mesma via ou por vias diferentes. Por exemplo, os agentes anticancerigenos podem ser administrados a doentes oralmente ou parentericamente (intravenosamente, subcutaneamente, intramuscularmente, intraespinalmente, intraperitonealmente e semelhantes). Quando administrados parentericamente os compostos serão normalmente formulados numa forma de dosagem unitária injectável (solução, suspensão, emulsão) com um veículo farmaceuticamente aceitável. Esses veículos são tipicamente não tóxicos e não terapêuticos. Exemplos desses veículos são água, veículos aquosos tais como solução salina, solução de Ringer, solução de dextrose e solução de Hank e veículos não aquosos tais como óleos fixos (e.g., milho, sementes de algodão, amendoim e sésamo), oleato de etilo e miristato de isopropilo. A solução salina estéril é um veículo preferido. 0 veículo pode conter quantidades minoritárias de aditivos tais como substâncias que aumentam a solubilidade, isotonicidade e estabilidade química, e.g., antioxidantes, 8 tampões e conservantes. Quando administrados oralmente (ou rectalmente) os compostos serão normalmente formulados numa forma de dosagem unitária tal como um comprimido, cápsula, supositório ou hóstia. Essas formulações tipicamente incluem um veiculo ou diluente sólido, semi-sólido ou liquido. Diluentes e veiculos exemplificativos são lactose, dextrose, sacarose, sorbitol, manitol, amidos, goma acácia, fosfato de cálcio, óleo mineral, manteiga de cacau, óleo de teobroma, alginatos, tragacanta, gelatina, metilcelulose, polioxietileno, monolaurato de sorbitano, hidroxibenzoato de metilo, hidroxibenzoato de propilo, talco e estearato de magnésio. Em formas de realização preferidas, os agentes anticancerigenos são administrados intravenosamente.
Os agentes anticancerigenos úteis aqui podem ser administrados simultaneamente ou sequencialmente. Crê-se que a eficácia aumentada observada não depende do momento de administração. Em formas de realização preferidas, a tirapazamina é administrada ao mamifero desde meia hora até 24 horas antes da administração do paclitaxel e do complexo de platina.
Os agentes anticancerigenos são administrados ao mamifero em quantidades eficazes para tratar tumores susceptiveis. Essas quantidades são bem conhecidas na técnica e podem ser determinadas por referência, no caso de paclitaxel, cisplatina e carboplatina, à literatura do produto facultada pelo fornecedor. Adicionalmente, as quantidades podem ser determinadas por referência à literatura cientifica.
Por exemplo, a tirapazamina é administrada ao mamifero em quantidades eficazes para matar ou produzir efeitos citotóxicos em células tumorais hipóxicas. A quantidade de tirapazamina administrada dependerá de factores tais como o tipo de tumor 9 canceroso, a idade e estado de saúde do mamífero, da dosagem máxima tolerada e/ou letal e a interacção com os outros agentes quimioterapêuticos anticancerigenos. Em formas de realização preferidas da invenção, a tirapazamina é administrada em 2 2 quantidades desde 10 mg/m a 450 mg/m ; de um modo mais preferido 2 2 desde 20 mg/m a 350 mg/m ; de um modo muito preferido desde 30 2 2 mg/m a 250 mg/m .
Em formas de realização preferidas, o derivado de taxano 2 2 pode ser administrado em quantidades desde 30 mg/m a 300 mg/m ; 2 2 de um modo mais preferido desde 50 mg/m a 250 mg/m ; de um modo 2 2 muito preferido ainda desde 100 mg/m a 200 mg/m . O paclitaxel está disponível com o nome comercial TAXOL em frascos unidose de 30 mg (5 mL). Cada mL de solução estéril não pirogénica contém 6 mg de paclitaxel, 527 mg de Cremophor® EL (óleo de ricino polietoxilado) e 49,7% (v/v) de álcool anidro, USP. Esta solução não aquosa destina-se a diluição com um fluido parentérico antes de perfusão intravenosa. O paclitaxel pode ser diluído com Cloreto de Sódio a 0,9% para Injecção USP, Dextrose a 5% para Injecção USP, Dextrose a 5% e Cloreto de Sódio a 0,9% para Injecção USP ou Dextrose a 5% em solução de Ringer para Injecção a uma concentração final de 0,3-1,2 mg/mL. Os requisitos de dosagem preferidos para paclitaxel incluem os descritos na edição de 1996 de Physicians Desk Reference.
Em formas de realização preferidas, o complexo de platina 2 2 pode ser administrado em quantidades desde 10 mg/m a 250 mg/m ; 2 2 de uma forma mais preferida desde 20 mg/m a 200 mg/m ; de uma 2 2 forma muito preferida ainda desde 30 mg/m a 180 mg/m . A oxaliplatina e está presente de uma forma preferida na forma de um pó liofilizado para perfusão em frascos contendo 50 mg ou 100 mg de oxaliplatina e 450 mg ou 900 mg de mono-hidrato de 10 lactose. O pó liofilizado pode ser reconstituído por adição de 10 a 20 mL (para o frasco de 50 mg) ou 20 a 40 mL (para o frasco de 100 mg) de água para injecção ou solução de glucose a 5% e depois por diluição numa solução de infusão de 250 mL ou 500 mL de glucose a 5%. De um modo preferido a reconstituição ou diluição final e não deve ser realizada com uma solução de cloreto de sódio. A oxaliplatina pode ser infundida intravenosamente, de um modo preferido durante um período de até 4 horas. Os regimes de dosagem actualmente preferidos para a oxaliplatina incluem administração de dosagens repetidas de oxaliplatina em ciclos de 1, 3 e 5 dias, variando o número de ciclos desde 1 a 6. Os regimes de dosagem preferidos para carboplatina e cisplatina incluem os descritos na edição de 1996 de Physicians Desk Reference. Métodos e Resultados
Xenoenxerto de tumor do pulmão humano MV-522
Murganhos Nude pesando aproximadamente 20 g foram implantados s.c. por trocarte com fragmentos de carcinomas de pulmão humano MV-522 colhidos de tumores em desenvolvimento s.c. em hospedeiros murganhos Nude. Quando os tumores tinham um tamanho de aproximadamente 5 mm x 5 mm (normalmente dez dias após a inoculação), os animais foram emparelhados em grupos de tratamento e de controlo. Cada grupo continha 8 murganhos com tumores, cada um dos quais foi marcado na orelha e seguido individualmente ao longo da experiência. A administração de fármacos ou veículo iniciou-se no dia em que os animais foram emparelhados (Dia 1) . As doses, via de administração do fármaco e regime foram seleccionados consoante apropriado para o estudo. Se a dose MTD de um agente não era conhecida, foi determinada 11 numa experiência de administração inicial em murganhos sem tumores.
Os murganhos foram pesados duas vezes por semana, e as medidas dos tumores foram tiradas por duas vezes por semana com calibradores compassos, começando no Dia 1. Estas medições dos tumores foram convertidas em mg de peso de tumor por uma fórmula bem conhecida, χ w/2. A experiência foi terminada quando os tumores de controlo atingiram um tamanho de aproximadamente 1 grama. Após a terminação, todos os murganhos foram pesados, sacrificados e os seus tumores extraídos. Os tumores foram pesados e calculou-se o peso médio do tumor por grupo. Nestes modelos, o peso médio do tumor tratado/peso médio do tumor de controlo x 100% (T/C) é subtraído de 100% para dar a inibição do crescimento tumoral (TGI) para cada grupo.
Alguns fármacos provocam a redução do tumor no modelo do xenoenxerto de tumor de pulmão humano MV-522. Com estes agentes, o peso final de um dado tumor foi subtraído do seu próprio peso no início do tratamento no Dia 1. Esta diferença dividida pelo peso inicial do tumor é a % de redução. Pode calcular-se uma % de redução média a partir dos dados dos murganhos num grupo que experimenta regressões dos tumores. Se o tumor MV-522 desapareceu completamente num murganho, esta foi considerada uma regressão completa ou redução tumoral completa. Se desejado, os murganhos com regressões tumorais parciais ou totais podem ser mantidos vivos para além da data de terminação para ver se vivem ou se tornam sobreviventes livres de tumores a longo prazo. O estudo da comparação do regime de carboplatina-paclitaxel-tirapazamina com o regime de oxaliplatina-paclitaxel-tirapazamina foi realizado numa grande experiência controlada envolvendo duzentos murganhos. Determinou-se as actividades de 12 cada um dos três fármacos como agentes individuais e também foram avaliadas as eficácias de várias associações triplas dos agentes. Neste estudo vários murganhos sofreram redução dos tumores no termo da experiência. Neste relatório, para facilitar a descrição dos resultados, qualquer redução de tumor do pulmão entre 1% e 99% num animal é anotada como uma resposta parcial (PR) , e qualquer murganho com redução total (desaparecimento) da sua neoplasia será considerada como uma resposta completa (CR) . A eficácia do tratamento nos restantes murganhos será apresentada como valores da inibição do crescimento tumoral.
RESULTADOS
Exemplo 1
Regime de Oxaliplatina-Paclitaxel-Tirapazamina
Doses altas e baixas de oxaliplatina, paclitaxel e tirapazamina foram associadas versus o tumor MV-522 em todas as associações triplas possíveis dos três fármacos. Cada associação tripla era activa. Ocorreu redução tumoral no final do estudo em sete dos oito grupos de associação; só a associação tripla das doses baixas dos três agentes falhou em produzir redução tumoral. Foram registados sete casos de redução tumoral completa (CRs) entre os grupos neste regime, e foram observados oito casos de redução tumoral parcial (PRs). Três CRs foram obtidas no grupo de oito murganhos tratados com dose baixa de oxaliplatina - dose alta de paclitaxel - dose alta de tirapazamina, o número mais elevado de CRs obtido em qualquer grupo em todo o estudo. 13
Este regime foi muito bem tolerado pelos murganhos. As perdas de peso ao Dia 6 (o dia de pico da perda de peso) variaram desde 3,2% até 10,7% entre os oito grupo, e não foram registadas mortes tóxicas neste grupo de 64 murganhos.
Exemplo 2
Regime de Carboplatina-Paclitaxel-Tirapazamina
Doses altas e baixas de carboplatina, paclitaxel e tirapazamina foram associadas na experiência com MV-522 utilizando todas as associações triplas possiveis dos três agentes. Tal como com o regime contendo oxaliplatina, todas as associações triplas do regime com carboplatina foram activas. Dois casos de redução tumoral completa (CRs) e seis casos de redução tumoral parcial (PRs) foram registados com este regime no final do estudo. Quatro dos oito casos de redução tumoral foram obtidos no grupo de estudo. Quatro dos oito casos de redução tumoral foram obtidos no grupo que recebeu dose alta de carboplatina - dose alta de paclitaxel - dose baixa de tirapazamina.
As associações contendo carboplatina foram muito bem toleradas pelos 64 animais que receberam este regime. As variações de peso variaram desde um ganho de peso de 1,7% até uma perda de peso de 14,9% entre os oito grupos. Ocorreu uma morte tóxica com este regime (dose alta de carboplatina - dose mais baixa de paclitaxel - dose alta de tirapazamina).
Os resultados descritos acima foram confirmados no estudo seguinte. 14
Murganhos Nude com peso de aproximadamente 20 g foram implantados s.c. por trocarte com fragmentos de carcinomas de pulmão humano MV-522 colhido s.c. de tumores em desenvolvimento em hospedeiros murganhos Nude. Quando os tumores tinham um tamanho de aproximadamente 5 mm x 5 mm (normalmente dez dias após a inoculação), os animais foram emparelhados em grupos de tratamento e de controlo. Cada grupo continha 8 murganhos com tumores, cada um dos quais foi marcado na orelha e seguido individualmente ao longo da experiência. A tirapazamina foi administrada três horas antes da oxaliplatina, carboplatina e paclitaxel. A via e regime para todos os fármacos foi i.p., qdxl.
Os murganhos foram pesados duas vezes por semana, e as medidas dos tumores foram tiradas duas vezes por semana com um calibrador, começando no Dia 1. Estas medições dos tumores foram convertidas em mg de peso de tumor por uma fórmula bem 2 conhecida, L x W /2. A experiência foi terminada quando os tumores de controlo atingiram um tamanho de 1 grama. Após a terminação, todos os murganhos foram pesados, sacrificados e os seus tumores extraídos. Os tumores foram pesados e calculou-se o peso médio do tumor por grupo. Nestes modelos, o peso médio do tumor tratado/peso médio do tumor de controlo x 100% (T/C) é subtraido de 100% para dar a inibição do crescimento tumoral (TGI) para cada grupo.
Algumas associações de fármacos provocam a redução do tumor no modelo do xenoenxerto de tumor de pulmão humano MV-522. Com estes agentes, o peso final de um dado tumor foi subtraido do seu próprio peso no inicio do tratamento no Dia 1. Esta diferença dividida pelo peso inicial do tumor é a % de redução. Pode calcular-se uma % de redução média a partir dos dados de murganhos num grupo que experimenta regressões dos tumores. Se o 15 tumor MV-522 desapareceu completamente num murganho, esta foi considerada uma regressão completa ou redução tumoral completa. 16 TABELA 1
Carboplatina, Paclitaxei e Tirapazamina vs Xenoenxerto de Tumor do Pulmão Humano MV-522 % de
Peso final inibição Murganhos % de Murganhos 16
Grupo n Dose e Via Regime Variação de peso (Dia 6) do tumor (Média + SMP) do cresci mento tumoral com redução parcial Redução Tumoral Média com f de redução mortes completa tóxicas o\ Controlo (8) Solução salina/i.p. qdxl +1,5¾ 881,9+93,1 0,0 0 0 0 Carboplatina (8) 100 mg/kg/i.p. qdxl -1,5¾ 556,5+129,8 39,7 0 — 0 0 Carboplatina (8) 50 mg/kg/i.p. qdxl -1,7¾ 698,1+160,5 22,5 0 — 0 0 Paclitaxel (8) 20 mg/kg/i.p. qdxl +0,4¾ 552,9+68,6 40,2 0 ___ 0 1 -1,71 835,3+111,2 5,1
Tirapazamina (8) 70 mg/kg/i.p. qdxl
IV
Paclitaxel + (8) 20 mg/kg/i.p. qdxl +2,1¾ 284,0+51,8 13,0 0 — 0 0 Tirapazamina 70 mg/kg/i.p. Paclitaxel + (8) 20 mg/kg/i.p. qdxl -1,3¾ 241,4+70,3 68,8 2 53,0 0 0 Carboplatina 100 mg/kg/i.p. Paclitaxel + (8) 20 mg/kg/i.p. qdxl +1,7¾ 474,0+93,5 49,8 0 — 0 0 Carboplatina 50 mg/kg/i.p. Tirapazamina (8) 70 mg/kg/i.p. qdxl -3,8¾ 600,5+85,6 34,4 0 — 0 0 + 100 mg/kg/i.p Carboplatina Tirapazamina (8) 70 mg/kg/i.p. qdxl -4,2¾ 549,8+95,8 40,3 0 — 0 0 + 50 mg/kg/i.p. Carboplatina Carboplatina (8) 100 mg/kg/i.p. qdxl -2,4¾ 50,4+30,9 85,9 2 11,3 4 0 + Paclitaxel 20 mg/kg/i.p. + 70 mg/kg/i.p. Tirapazamina Carboplatina (8) 50 mg/kg/i.p. qdxl +3,4¾ 58,4+39,8 61,2 4 54,9 3 0 + Paclitaxel 20 mg/kg/i.p. + 70 mg/kg/i.p.
Tirapazamina
RESULTADOS
Exemplo 3
Carboplatina - Tirapazamina - Paclitaxel
Os resultados da grande experiência em que se testou carboplatina, paclitaxel e tirapazamina como agentes individuais em associações binárias e terciárias versus o tumor MV-522 estão apresentados na Tabela 1 e na Figura 1. 0 paclitaxel e a
tirapazamina foram administrados i.p. como um bolus único a doses de 20 mg/kg (2/3 MTD) e 70 mg/kg (MTD) respectivamente. A carboplatina foi administrada como um bolus i.p. único a doses de 100 mg/kg (MTD) ou 50 mg/kg (1/2 MTD). O paclitaxel e a carboplatina (100 mg/kg) administrados como agentes individuais causaram cada um uma inibição do desenvolvimento tumoral pequena (TGI) de aproximadamente 40%. A tirapazamina não era activa como agente individual. A associação de paclitaxel-tirapazamina demonstrou boa actividade, causando uma TGI=73%. O regime de paclitaxel-dose alta de carboplatina foi ainda mais eficaz, produzindo uma redução tumoral média de 53% em dois murganhos, e uma TGI de 68,8% nos restantes seis animais deste grupo. As associações de tirapazamina-carboplatina não foram mais eficazes do que a carboplatina por si só.
As associações triplas dos três fármacos foram altamente eficazes contra o carcinoma MV-522. A associação tripla de fármacos com dose alta de carboplatina causou uma redução tumoral média de 77,3% em dois murganhos, uma regressão tumoral completa em quatro murganhos e uma TGI = 85, 9% nos dois outros animais deste grupo. O regime de fármacos triplo com dose baixa de carboplatina também era altamente activo, produzindo três casos de redução 18 tumoral completa, quatro casos com uma redução tumoral média de 54,7% e uma TGI de 61,2% num murganho.
Realizou-se uma análise estatística destes dados (ver Tabela 2) utilizando o teste t de variâncias conjuntas. Havia uma forte tendência para o grupo da dose de 100 mg/kg do agente individual carboplatina atingir significância estatística versus grupo de controlo (p=0,075). O paclitaxel como agente individual não produziu efeito antitumoral estatisticamente significativo em comparação com o grupo de controlo (p = 0,024). Obteve-se um grau elevado de significância estatística com ambas as associações de paclitaxel-tirapazamina e paclitaxel-carboplatina (100 mg/kg) em comparação com paclitaxel só (p=0,013 em cada caso). A associação tripla com carboplatina administrada a 100 mg/kg era mais eficaz do que a associação dupla de paclitaxel-carboplatina (100 mg/kg), com um valor de p de 0,059. Esta associação tripla versus a associação dupla de paclitaxel-tirapazamina era muito estatisticamente significativamente mais activa, com um valor de p de 0,007 determinado para a comparação destes dois grupos. TABELA 2
ANÁLISE ESTATÍSTICA - RAMO DA CARBOPLATINA
Comparação Valor de p
Carboplatina (100) vs Controlo 0,075
Paclitaxel vs Controlo 0,024
Paclitaxel + Tirapazamina vs 0,013
Paclitaxel
Paclitaxel + Carboplatina (100) vs 0,013
Paclitaxel 19 0,064
Paclitaxel + Carboplatina (100) vs Carboplatina (100)
Paclitaxel + Tirapazamina + 0,059
Carboplatina (100) vs Paclitaxel +
Carboplatina (100)
Paclitaxel + Tirapazamina + 0,007
Carboplatina (100) vs Paclitaxel +
Tirapazamina
Uma constatação muito importante desta experiência foi que todos os regimes eram muito bem tolerados (Tabela 1) . Nenhum grupo perdeu mais do que 4,2% de peso corporal ao Dia 6, e só houve uma morte tóxica registada entre os 96 murganhos da experiência (no grupo do agente individual paclitaxel). Assim, as associações triplass destes três agentes foram tão bem toleradas como os fármacos administrados sós. A associação tripla de paclitaxel e tirapazamina com carboplatina administrada a doses de 100 mg/kg ou 50 mg/kg produziu redução tumoral completa ou parcial em seis e sete murganhos respectivamente em dezasseis animais tratados. Os regimes de oxaliplatina-paclitaxel-tirapazamina testados em experiências independentes também eram altamente eficazes. Os resultados eram altamente estatisticamente significativos.
Exemplo 4
Oxaliplatina-Tirapazamina-Paclitaxel
Os resultados da experiência inicial com oxaliplatina, paclitaxel e tirapazamina administrados como agentes individuais ou em várias associações binárias e terciárias versus o 20 xenoenxerto de carcinoma de pulmão humano MV-522 estão apresentados na Tabela 3 e Figura 2. 0 paclitaxel e a tirapazamina foram administrados a doses de 20 mg/kg e 70 mg/kg respectivamente (i.p.; qdxl). A oxaliplatina foi administrada a 15 mg/kg (MTD). A oxaliplatina e a tirapazamina administradas como agentes individuais não foram activas neste ensaio. O paclitaxel sozinho produziu uma TGI marginal = a 30,9%, a associação de paclitaxel-oxaliplatina foi mais eficaz do que o paclitaxel sozinho(TGI=55,4%). A associação de paclitaxel-tirapazamina era altamente eficaz, produzindo uma redução tumoral média de 29,2% em três murganhos e uma TGI=73,1% nos outros cinco animais deste grupo. A associação tripla deu resultados inesperadamente impressionantes, causando uma redução tumoral média de 72,4% em quatro murganhos e uma TGI=87,0% nos outros quatro animais deste grupo de tratamento. O teste t para variâncias conjuntas também foi realizado com os dados das experiências de repetição (Tabela 4). A diferença de eficácia entre paclitaxel mais oxaliplatina versus paclitaxel sozinho demonstrou significância estatística marginal (p=0,076). Em contraste, a diferença entre o grupo de tratamento com associação de paclitaxel-tirapazamina versus o grupo de paclitaxel sozinho foi altamente significativa (p=0,005). Os resultados da associação tripla em comparação com o efeito causado pela associação de paclitaxel-oxaliplatina eram extremamente significativos (p=0,001). Não havia diferença estatisticamente significativa entre os resultados conseguidos com a associação tripla em comparação com a associação de paclitaxel-tirapazamina (p=0,401).
Tal como no caso da primeira experiência deste estudo, todos os grupos da experiência de repetição toleraram muito bem 21 todos os regimes. Não ocorreram mortes tóxicas nesta experiência, e a perda de peso corporal foi genericamente minima (Tabela 4). 22 TABELA 3
Oxaliplatina, Paclitaxel e Tirapazamina vs Xenoenxerto de Tumor do Pulmão Humano MV-522 \ de
Peso final inibição do Murganhos % de Murganhos Variação do tumor cresci- com Redução com I de de peso (Média í mento redução Tumoral redução mortes 33
Grupo n Dose & Via Regime (Dia 6) SEM) tumoral Controlo (8) Solução qdxl +2,2¾ 791,4+94,0 0,0 salina/i.p. Oxaliplatina (8) 15 mg/kg/i.p qdxl +5,2¾ 731,5+62,5 8,2 Paclitaxel (8) 20 mg/kg/i.p. qdxl +0,9¾ 570,5+69,3 30,9 Tirapazamina (8) 70 mg/kg/i.p. qdxl -6,9 769,1+73,0 2,5 Paclitaxel + (8) 20 mg/kg/i.p. qdxl +1,2¾ 395,3+43,8 55,4 Oxaliplatina 15 mg/kg/i.p. Tirapazamina + (8) 70 mg/kg/i.p. qdxl -9,5¾ 615,9+68,2 24,2 Oxaliplatina 15 mg/kg/i.p. 3 29,2 0
Paclitaxel + (8) 20 mg/kg/i.p. qdxl -15,0¾ 189,9±75,2 73,1
Tirapazamina 70 mg/kg/i.p. 4 72,4 0 0
Oxaliplatina + (8) 15 mg/kg/i.p. qdxl -7,9¾ 107,9139,0 87,0
Paclitaxel + 20 mg/kg/i.p.
Tirapazamina 70 mg/kg/i.p. TABELA 4
ANÁLISE ESTATÍSTICA - RAMO DA OXALIPLATINA
Comparação Oxaliplatina Paclitaxel vs Paclitaxel + Paclitaxel Paclitaxel + Paclitaxel Paclitaxel + Oxaliplatina Tirapazamina Paclitaxel + Oxaliplatina Oxaliplatina vs Controlo Controlo Tirapazamina Oxaliplatina Tirapazamina vs Paclitaxel Tirapazamina vs Paclitaxel vs vs + +
Valor de p 0, 643 0,H3 0,005 0,076 0,401 + + 0,001
Lisboa, 12 de Outubro de 2006 23

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Utilização de: a) 1,4-dióxido de 3-amino-l,2,4-benzotriazina; b) paclitaxel; e c) um complexo de platina, no fabrico de um medicamento para o tratamento de um tumor sólido.
  2. 2 . Utilização de acordo com a reivindicação 1 em que o referido complexo de platina é cisplatina.
  3. 3. Utilização de acordo com a reivindicação 1 em que o referido complexo de platina é carboplatina.
  4. 4 . Utilização de acordo com a reivindicação 1 em que o referido complexo de platina é oxaliplatina.
  5. 5. Utilização de acordo com qualquer das reivindicações 1-4 em que os componentes (a) , (b) e (c) do referido medicamento estão indicados para administração sequencial ou simultânea.
  6. 6. Kit compreendendo 1,4-dióxido de 3-amino-l,2,4-benzotriazina, paclitaxel e um complexo de platina como uma preparação de associação para utilização simultânea, separada ou sequencial para tratamento de um tumor num mamifero. 1
  7. 7 . Kit de acordo com a reivindicação 6 em que 0 referido complexo de platina é cisplatina.
  8. 8 . Kit de acordo com a reivindicação 6 em que 0 referido complexo de platina é carboplatina.
  9. 9. Kit de acordo com a reivindicação 6 em que 0 referido complexo de platina é oxaliplatina. Lisboa, 12 de Outubro de 2006 2
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