BRPI1106968A2

BRPI1106968A2 - Sistema de informação a bordo para veículos

Info

Publication number: BRPI1106968A2
Application number: BRPI1106968-6A
Authority: BR
Inventors: Torsten Wahler
Original assignee: Continental Automotive Gmbh
Priority date: 2010-12-20
Filing date: 2011-12-20
Publication date: 2013-10-22
Also published as: EP2466551A2; CN102610006B; CN102610006A; EP2466551A3; BRPI1106968B1; US8867196B2; US20120155006A1; DE102011015264A1; EP2466551B1

Abstract

SISTEMA DE INFORMAÇÃO A BORDO PARA VEÍCULO. A presente invenção refere-se a um sistema de informação a bordo (1) para veículo,compreendendo um alojamento (2) em que uma unidade de computação (3) e uma primeira memória de massa (4) estão dispostas e são conectadas uma à outra com a finalidade de tranferência de dados,em que o sistema (1) compreende um suporte (17) que pode, pelo menos até certo ponto, ser movido para fora do alojamento (2) e que tem uma interface de dados (10) para uma segunda memória de massa (11), qual interface de dados está conectado à unidade ede computação (3) com a finalidade de transferência de dados.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "SISTEMA DE INFORMAÇÃO A BORDO PARA VEÍCULOS".

Descrição

A presente invenção refere-se a um sistema de informação a bordo para veículos, compreendendo um alojamento no qual uma unidade de computação e uma primeira memória de massa estão dispostas e são conectadas uma à outra com a finalidade de transferência de dados.

Tais sistemas de informação a bordo para veículos, tais como tacógrafos ou equipamentos de pedágio, normalmente são configurados pa- ra armazenar dados do veículo e dados de operação para o veículo, tais como tempos de condução, horas de trabalho, tempos de espera e os tem- pos de descanso para motorista e comotorista, distâncias percorridas e pa- râmetros específicos de serviço, tais como rotações do motor e outros pro- cessos e eventos de operação no veículo.

Para efeitos de processamento e armazenamento desses dados,

o sistema de informação a bordo contém uma unidade de computação e também uma memória de massa conectada à unidade de computação. A fim de cumprir com as provisões regulamentares, também pode haver provisão para que tal sistema de informação a bordo compreenda uma impressora que possa ser usada para imprimir relatórios legalmente prescritos, Iogs de

velocidade, estado e Iogs de atividade gráficos.

Além de cumprir com a captura e armazenamento de dados le- galmente prescritos, tais sistemas de informação a bordo também são fre- qüentemente utilizados para armazenar dados adicionais, tais como veloci- dades registradas a cada segundo, leituras do hodômetro durante as para- das do veículo e outros parâmetros do veículo, tais como perfis de velocida- de do motor.

Com a crescente demanda de armazenamento de dados por es- tes sistemas e por requisitos funcionais adicionais, há agora o problema de que a capacidade de armazenamento do sistema, com freqüência, é insufi- ciente. Além disso, a leitura de grandes volumes de dados do sistema muitas vezes exige tempo. É, portanto, o objetivo da presente invenção propor um sistema de informação a bordo para veículos que resolve ou pelo menos modera os problemas apontados. Tal sistema de informação a bordo visa, assim, ter uma capacidade suficientemente grande de armazenamento de dados. Ao mesmo tempo, o sistema se destina a permitir que os dados armazenados sejam lidos do sistema o quão fácil e rapidamente possível.

A invenção alcança este objetivo por meio de um sistema de in- formação a bordo de acordo com as reivindicações independentes. Desen- volvimentos adicionais e modalidades da invenção são cobertos pelas rei- vindicações dependentes.

Um sistema de informação a bordo para veículos, de acordo com a presente invenção, compreende, portanto, um alojamento em que uma unidade de computação e uma primeira memória de massa estão dis- postas e são conectadas uma à outra com a finalidade de transferência de dados. O sistema compreende ainda um suporte que pode, pelo menos até certo ponto, ser movido para fora do alojamento. Este suporte tem uma inter- face de dados para uma segunda memória de massa, qual interface de da- dos está conectada à unidade de computação com o objetivo de transferên- cia de dados com a mesma, ou o suporte está conectado à interface de da- dos, pelo menos de tal forma que sejam dispostos a uma distância fixa um

em relação ao outro.

A interface de dados pode agora ser usada para integrar uma segunda memória de massa, isto é, uma memória suplementar que aumenta a primeira memória de massa, no sistema a fim de ampliar a capacidade de armazenamento do sistema desta forma. Assim, quando necessário, é pri- meiramente possível usar a segunda memória de massa para expandir a memória com facilidade. Além disso, é possível transferir os dados armaze- nados na segunda memória de massa para outro equipamento, removendo a segunda memória de massa do sistema. Desta forma, a segunda memória de massa pode, após a remoção do sistema, ser inserida em um leitor exter- no, por exemplo, e os dados podem ser lidos com o leitor.

Uma vez que a interface de dados está disposta no suporte que pode, pelo menos até certo ponto, ser movido para fora do alojamento, a segunda memória de massa pode ser conectada de forma particularmente fácil à interface de dados. Para este fim, o suporte que pode ser movido para fora pode ser preferencialmente movido para fora do alojamento, de tal for- ma que a interface de dados é movida para fora do alojamento da mesma maneira e é então facilmente acessível a partir do exterior. No estado de funcionamento do sistema em que o suporte está situado de preferência completamente no interior do alojamento, a interface de dados não está a- cessível. Desta forma, a segunda memória de massa está particularmente bem protegida de influências externas, tais como poeira ou água, pelo alo- jamento durante a operação do sistema. O suporte pode ser na forma de uma gaveta ou um elemento giratório e, a título de exemplo, pode ser guiado em trilhos ou por uma dobradiça. Assim, é possível, então, que o suporte seja puxado ou girado e empurrado ou girado para fora/para dentro do alo- jamento (pelo menos até certo ponto).

Em uma modalidade exemplificativa, o suporte tem um receptá- culo para a segunda memória de massa na interface de dados, dito receptá- culo sendo capaz, pelo menos em alguma medida, de conter a segunda memória de massa. O receptáculo de preferência tem uma abertura através da qual a segunda memória de massa pode ser inserida no receptáculo. De preferência, esta abertura no receptáculo não está de frente para uma parte frontal do alojamento. Nesse caso, não há particularmente nenhuma provi- são para a segunda memória de massa ser empurrada para dentro do re- ceptáculo através de um elemento frontal do sistema, como é habitual no caso de cartas de motorista com um chip de memória, por exemplo.

Em um desenvolvimento adicional, a parte frontal do suporte po- de ser movida para fora do alojamento. Isto possibilita facilidade de uso em particular, principalmente se o alojamento é um alojamento instalado, que está instalado em um elemento frontal do sistema, por exemplo, em um pai- nel no veículo.

Em um desenvolvimento adicional, o suporte tem uma câmara de armazenamento para conter material de impressão, tal como papel de impressão, ou outro meio de armazenamento, de preferência um que seja à prova de adulteração e manipulação. Em uma disposição particularmente favorável do receptáculo para a segunda memória de massa, o receptáculo está disposto acima, abaixo ou ao lado de uma guia para documentos im- pressos.

Alternativamente, o objeto a ser alcançado e que está estabele- cido acima, é alcançado por um sistema de informação a bordo para veícu- los que compreende um alojamento no qual uma unidade de computação e uma primeira memória de massa estão dispostas e são conectadas uma à outra com a finalidade de transferência de dados, em que a alojamento con- tém um receptáculo para, pelo menos até certo ponto, conter uma segunda memória de massa. Neste caso, provisão também é feita para que o recep- táculo tenha uma interface de dados, conectada à unidade de computação, com a finalidade de transferência de dados entre a unidade de computação e a segunda memória de massa, em que o receptáculo, ainda, tem uma a- bertura, que não está de frente para uma parte frontal do alojamento, para a inserção da segunda memória de massa no receptáculo.

Tal sistema de informação a bordo de acordo com a invenção é, portanto, adequado para ser atualizado com uma segunda memória de mas- sa, inserindo esta segunda memória de massa no receptáculo e conectando- o à unidade de computação por meio da interface de dados. Assim, é possí- vel expandir a memória no sistema quando necessário. Ao mesmo tempo, a segunda memória de massa está seguramente protegida pelo alojamento contra influências externas. Uma vantagem adicional é novamente que a segunda memória de massa pode ser removida do sistema com a finalidade de ler os dados armazenados nela e pode ser lida usando-se um leitor ex- terno.

Modalidades adicionais dos sistemas de informação a bordo descritos de acordo com a invenção são ilustradas abaixo. Em um desenvolvimento adicional da invenção, a interface de

dados tem elementos de contato elétrico para fazer o contato elétrico entre a segunda memória de massa e a interface de dados. Isto permite a transfe- rência de dados particularmente segura, rápida e confiável entre a unidade de computação e a segunda memória de massa.

Em um desenvolvimento adicional, um interior do alojamento, que contém particularmente a interface de dados e, possivelmente, também o receptáculo para a segunda memória de massa, é vedado de tal forma que a penetração nociva de poeira e/ou água no interior do alojamento possa ser amplamente evitada. Para este fim, meios de vedação podem ser providos,

tais como vedações de borracha.

De preferência, a unidade de computação está configurada para reconhecer automaticamente a segunda memória de massa, tão logo esta seja conectada à unidade de computação por meio da interface de dados. Além disso, a unidade de computação está configurada, de preferência, para gravar automaticamente dados na segunda memória de massa tão logo que a segunda memória de massa seja reconhecida pela unidade de computa- ção. Em particular, a unidade de computação pode ser configurada para ar- mazenar continuamente dados provenientes do veículo, tais como rotações do motor, velocidades, a pressão dos pneus ou outros dados operacionais para o veículo, na segunda memória de massa. Para esta finalidade, provi- são também pode ser feita para que o sistema seja conectado a um compu- tador central a bordo do veículo, qual computador a bordo está conectado a um sistema sensor do veículo.

A título de exemplo, a segunda memória de massa pode ser um meio de armazenamento flash. Em particular, ele pode ser um cartão SD (cartão de memória Digital Segura) ou pode ser um cartão "Compact Flash", uma memória "stick", um cartão de multimídia, um cartão Smart Media, um Cartão de Disco Flexível de Estado Sólido ou um cartão de imagem xD. Tais meios de armazenamento têm a vantagem de serem baratos e de uso gene- ralizado, o que significa que problemas de compatibilidade podem ser am- plamente evitados.

Um projeto particularmente simples para o sistema pode ser al- cançado em virtude da interface de dados ser disposta em uma placa de circuito impresso ou em um braço lateral da placa de circuito impresso. Tais placas de circuito impresso são geralmente parte dos sistemas de informa- ção a bordo e conduzem linhas centrais de dados e linhas de controle para o sistema, ditas linhas possivelmente sendo na forma de linhas flexíveis ou linhas em disposição de fitas, por exemplo.

Provisão também pode ser feita para que a interface de dados

para a segunda memória de massa seja conectada a um canal serial da uni- dade de computação para a transferência de dados em série entre a unidade de computação e a segunda memória de massa. Freqüentemente, um canal serial pode ser usado para conectar memórias de massa particularmente grandes à unidade de computação. A primeira memória de massa, que pode ser configurada para armazenar exclusivamente dados legalmente prescri- tos, pode de preferência ser conectada a um canal paralelo da unidade de computação com o objetivo de transferência de dados paralela entre a uni- dade de computação e as primeiras memórias de massa. Em um desenvolvimento adicional do sistema de informação a

bordo, dito sistema incorpora um tacógrafo e/ou um aparelho de pedágio. Para este fim, a unidade de computação é, então, assim, configurada para executar funções de tacógrafo e/ou funções de pedágio.

A invenção também se refere a um adaptador para um sistema de informação a bordo do tipo proposto aqui para conectar a segunda me- mória de massa à interface de dados para a segunda memória de massa. Tal adaptador compreende preferivelmente pelo menos um elemento de montagem para a memória de massa. Provisão também pode ser feita para que o adaptador seja concebido para corresponder ao receptáculo para a segunda memória de massa no alojamento. De preferência, o adaptador é projetado de tal forma que uma conexão de ajuste por força e/ou ajuste de forma possa ser feita entre o adaptador e o receptáculo. Para este fim, ele- mentos de travamento, trilhos, sulcos, molas, por exemplo, podem ser provi- dos no receptáculo e/ou no adaptador. Um projeto do receptáculo que permi- te bloqueio tipo pressiona-empurra é particularmente vantajoso. Além disso, é vantajoso se o receptáculo tem um pegador rebaixado projetado sobre ele para permitir que o adaptador ou a segunda memória de massa sejam fácil- mente alcançados por uma mão.

Em uma modalidade do adaptador, o dito adaptador tem ele- mentos de conexão elétrica para fazer uma conexão elétrica entre a interfa- ce de dados e a segunda memória de massa.

Em um desenvolvimento adicional de um sistema de informação

a bordo, a segunda memória de massa pode ser conectada à interface de dados apenas por meio de tal adaptador. Para este fim, provisão pode ser feita, a título de exemplo, para que o receptáculo para a segunda memória de massa seja dimensionado de tal forma que um adaptador precise ser u- sado de forma a ser capaz de conectar seguramente a segunda memória de massa à interface de dados e, possivelmente, fixá-la nele. Além disso, provi- são pode ser feita para que a interface de dados seja projetada de tal forma que uma conexão elétrica entre a interface de dados e a segunda memória de massa somente seja possível por meio de tal adaptador. A invenção será descrita em mais detalhes abaixo, usando mo-

dalidades exemplificativas específicas que estão mostradas nas figuras 1 a abaixo, em que:

A figura 1 mostra o desenho de uma modalidade específica de um sistema de informação a bordo 1 do tipo proposto aqui; as figuras 2 e 3 mostram a modalidade exemplificativa mostrada

na figura 1, em uma vista de cima obliquamente,

a figura 4 mostra um suporte do sistema mostrado na figura 1, as figuras 5 a 7 mostram planos seccionais do suporte mostrado

na figura 4,

as figuras 8 e 9 mostram um adaptador para o sistema mostrado

na figura 1, e

a figura 10 mostra uma placa de circuito impresso do sistema

mostrado na figura 1.

A figura 1 mostra esquematicamente o desenho de uma modali- dade específica de um sistema de informação a bordo 1 do tipo proposto aqui. O sistema de informação a bordo 1 compreende um alojamento 2 no qual uma unidade de computação 3 e uma primeira memória de massa 4 estão dispostas e são conectadas, com o propósito de intercâmbio de dados, a um condutor 5 e, por meio de um canal de conexão paralela 6 da unidade de computação 3, uma à outra.

A unidade de computação 3 está conectada a uma interface de dados 10 por meio de um canal de conexão em série 8 e um condutor adi- cional 9. Esta interface de dados 10 pode ser usada para conectar uma se- gunda memória de massa 11 ao sistema 1. Para este fim, a interface de da- dos 10 tem elementos de contato elétrico 12, que podem ser usados para conectar eletricamente a segunda memória de massa 11, por exemplo, uma memória de dados instantânea sob a forma de um cartão SD à interface 10 para fins de transferência de sinais elétricos contendo dados/informações codificadas entre a unidade de computação 3 e a segunda memória de mas- sa 11, por meio do condutor elétrico 9. O condutor 9 está disposto em certa medida em uma placa de circuito impresso 13 e um braço lateral 13' da pla- ca de circuito impresso 13, que é conectada à placa de circuito impresso 13, dita placa de circuito impresso tendo também um condutor adicional 14, dis- posto nela, que conecta a unidade de computação 3 aos elementos de con- trole do operador 15. Os elementos de controle do operador 15 estão dispos- tos em uma parte frontal 16 do alojamento 2. A interface de dados 10 está disposta em um suporte 17 que es-

tá sob a forma de uma gaveta e pode ser movido para fora do alojamento 2 até que a interface de dados esteja situada fora do alojamento 2. Na interfa- ce de dados 10, o suporte 17 tem um receptáculo 18, para a segunda me- mória de massa 11, com uma abertura 19, para inserir a segunda memória de massa 11 no receptáculo 18. A abertura 19 aponta para cima e, portanto, não está de frente para a parte frontal 16 do alojamento 2, mas sim, neste exemplo, está acessível apenas a partir de cima. Assim, a interface de da- dos 10 é particularmente não acessível por meio de um painel frontal 20 do sistema 1. Além disso, não há possibilidade de a segunda memória de mas- sa 10 ser inserida no receptáculo 18 ou dele removida por meio do painel frontal 20.

Para inserir a segunda memória de massa 11 no receptáculo 18 e a fim de remover a segunda memória de massa 11 do receptáculo 18, a parte frontal do suporte 17, que está sob a forma de uma gaveta, tem de ser puxada para fora do alojamento 2 até que a abertura 19 no receptáculo 18 esteja fora do alojamento 2 e, portanto, acessível. A unidade de computação 3 está configurada para reconhecer automaticamente a segunda memória de massa 11, assim que esta é conectada à unidade de computação 3 por meio da interface de dados 10, e para gravar automaticamente dados nela, tão logo que a segunda memória de massa 11 tenha sido reconhecida pela uni- dade de computação 3 e assim que um código de segurança apropriado te- nha sido inserido, usando o elemento de controle do operador 15. Este códi- go de segurança pode ser específico para o motorista ou específico para o veículo ou então pode ter sido emitido especificamente para um único cartão de memória. Provisão também pode ser feita para o dito código de seguran- ça ter que ser inserido apenas uma vez, a fim de permitir que o sistema 1 passe por expansão de memória com uma segunda memória de massa 11.

A unidade de computação 3 também tem um segundo canal de conexão serial 21, que é conectado a uma interface de dados adicional 23 por meio de um condutor 22, a unidade de computação 3 sendo configurada para usar esta interface de dados adicional 23 para gravar em e ler um car- tão com chip 24, tal como um cartão de motorista, cartão de oficina ou cartão de controle. O painel frontal 20 tem uma abertura de passagem tipo fenda 25 através da qual o cartão com chip 24 pode, pelo menos até certo ponto, ser empurrado para dentro do alojamento 2, até que contato seja feito entre o cartão 24 e a interface de dados adicional 23.

O sistema de informação a bordo 1 também inclui um sistema de pedágio integrado 26 ("unidade de bordo" ou "OBU" para abreviar), conecta- do à unidade de computação 3, para cobrança automática em um sistema de recolhimento de encargos ou de pedágio. Para este fim, o sistema de pe- dágio integrado compreende um sistema de localização por GPS, um módu- lo GSM e também uma memória que armazena detalhes específicos do veí- culo e também os dados de posição para vias de tráfego com pedágio. A unidade de computação 3 está configurada para executar funções de pedá- gio, como o cálculo das taxas de pedágio que surjam durante a viagem e acionamento do módulo GSM para enviar mensagens a um centro de con- trole de pedágio.

A unidade de computação 3 também está equipada com um e- Iemento de conexão 7 para a transferência de dados a serem processados e/ou armazenadas para a unidade de computação 3. Em particular, a unida- de de computação pode ser conectada a um computador central de bordo de um veículo (não mostrado aqui) através do elemento de conexão 7.

O sistema de informação a bordo 1 é também concebido como um tacógrafo digital. Para este fim, a unidade de computação 3 está configu- rada para executar todas as funções tacográficas relevantes e legalmente prescritas. Em particular, a unidade de computação 3 está programada para a transferência de dados do veículo e operacionais apropriados para a pri- meira memória de massa 4, a segunda memória de massa 11 e o cartão com chip 24 (carta de motorista, cartão de controle) e para armazená-los nela. Os dados se referem particularmente aos dados do veículo e dados operacionais que chegam continuamente, tais como horas de trabalho, tem- pos de descanso, tempos de espera, e também interrupções nele, distâncias percorridas, dados de condução e velocidades. Além disso, a unidade de computação 3 está configurada para

armazenar vários outros dados de medição, por exemplo, de um sistema sensor do veículo, na segunda memória de massa 11, particularmente dados de medição do motor (temperatura da água de refrigeração e óleo, o número de revoluções, torques), da caixa de câmbio (operações de mudança, núme- ro de revoluções, temperatura), dos pneus (pressão de ar), consumo de combustível, maneira de dirigir do condutor, aceleração, desaceleração, e também relatórios de alerta de falha produzidos pelo computador central de bordo.

Por conta da capacidade de armazenamento praticamente ilimi- tada da segunda memória de massa 11, ditos dados podem ser armazena- dos na segunda memória de massa 11 com um alto nível de resolução tem- poral, ou seja, apenas em intervalos de tempo muito curtos (por exemplo, alguns minutos ou segundos). Isso permite, a título de exemplo, que perfis detalhados do condutor, da jornada e do veículo sejam produzidos e, em particular, que o estado de um veículo e reparos incidentais possíveis ou medidas de manutenção, sejam apurados.

O alojamento é vedado de acordo com provisões regulamenta-

res atuais. Além disso, o sistema é concebido como um equipamento insta- lado, de acordo com a ISO 7736, de modo que o sistema possa ser instalado em um fosso de instalação apropriado, por exemplo, em um painel de ins- trumentos na cabine do motorista, em um veículo. No estado adequadamen- te instalado do sistema, um interior 27 do alojamento 2, que compreende particularmente a unidade de computação 3, a primeira memória de massa 4, o sistema de pedágio 26, a interface de dados 10 e a segunda memória de massa 11 e também a interface de dados 23 para o cartão com chip 24 e também porções do suporte 17, está protegido contra influências externas prejudiciais, tais como poeira e água, em conformidade com as provisões regulamentares. Para este fim, particularmente o painel frontal 20 do aloja- mento 2 é vedado, de acordo com a classe de proteção IP54.

Como pode ser visto a partir das figuras abaixo, o sistema 1, mostrado na figura 1, compreende como legalmente prescrito atualmente, uma impressora para criar documentos em papel com detalhes legalmente prescritos, particularmente a respeito de tempos de viagem e de repouso e também leituras do hodômetro e velocidades de viagem. Alternativamente ou adicionalmente, outros meios de armazenamento também poderiam ser providos no sentido de produzir documentos que sejam o mais à prova de adulteração e de manipulação quanto possível, tais como CDs de gravação única.

Os desenhos 2 a 10 abaixo apresentam a modalidade exemplifi- cativa da invenção que é mostrada na figura 1, ou de partes desta modalida- de exemplificativa, esquematicamente e de diferentes perspectivas. Neste contexto, características recorrentes são providas com os mesmos símbolos de referência.

As figuras 2 e 3 mostram esquematicamente o equipamento de informação a bordo mostrado na figura 1, em uma visão obliquamente de cima. É possível ver particularmente o alojamento 2, a parte frontal 16 do qual tem o elemento frontal 20 disposto sobre ela, que ainda cobre parcial- mente quatro faces laterais do alojamento 2, que confinam a parte frontal 16.

O elemento frontal 20 tem elementos de controle do operador 15, um mos- trador 21 e a abertura de passagem 25, para inserir o cartão com chip 24 (não mostrado aqui), dispostos nele.

Além disso, em uma parte separada 20', o painel frontal 20 está conectado diretamente ao suporte 17, de modo que o suporte possa ser pu- xado para fora do interior 27 do alojamento 2, por meio do painel frontal 20, de maneira semelhante a uma gaveta, como mostrado na figura 3. Em uma modalidade exemρIificativa alternativa, o suporte 17 está conectado ao alo- jamento por meio de uma dobradiça e pode ser girado para fora do interior 27 do alojamento 2. Esta parte 20' do painel frontal que está associada ao suporte 17 é provida com uma abertura 22 para a saída de documentos im- pressos. Além disso, o suporte 17 tem uma câmara de armazenamento 28 para material de impressão, tal como um rolo de papel, na forma de uma depressão no suporte 17. Esta depressão 28 está conectada à abertura 22 para a saída do papel por meio de uma guia 29 para documentos impressos que também é concebida como uma depressão no suporte 17. A guia 29 contém uma pega rebaixada 30, que contém a abertura 19 no receptáculo 18 para a segunda memória de massa 11.

A borda da parte 20' do painel frontal 20 tem um elemento de vedação 31, por exemplo, compreendendo borracha, que em grande medida veda o alojamento no estado instalado, contra poeira e água, quando o su- porte 17, como mostra a figura 2, tenha sido empurrado para dentro do alo- jamento 2. Quando o suporte 17, como mostra a figura 3, tenha sido puxado para fora do interior 27 do alojamento 2, na medida em que a abertura 19 no receptáculo 18 para a segunda memória de massa 11 é acessível, a segun- da memória de massa 11 pode, quando necessário, ser muito facilmente inserida no receptáculo 2 (para expandir a memória do sistema 1) ou remo- vida dele (para ler os dados armazenados na memória 11). O posicionamen- to do receptáculo 18 no interior 27, dentro do alojamento 2, no entanto, em grande parte protege a segunda memória de massa 11 contra influências externas prejudiciais, tais como umidade e poeira. Além disso, a disposição do receptáculo 18 abaixo da guia 29 permite a saída livre de papel. Para esclarecer questões, a figura 4 mostra esquematicamente

o suporte 17 com a parte 20' do painel frontal 20, que está montado na parte frontal do suporte 17, em uma visão de cima. Afigura denota planos seccio- nais F, G, H, que estão mostrados esquematicamente nas figuras 5, 6 e 7. Também é possível ver duas guias laterais 32 no suporte que orientam o suporte 17 dentro de recortes concebidos de forma correspondente no alo- jamento 2. Além disso, um elemento de controle do operador adicional 33 está mostrado na parte frontal 20', dito elemento de controle do operador podendo ser usado para desbloquear manualmente um mecanismo de tra- vamento no suporte 17 antes que o suporte 17 seja retirado do alojamento 2. A placa de circuito impresso 13 corre ao longo de um lado inferior da câmara de armazenamento 28 para o papel de impressão. A placa de circuito im- presso tem uma linha flexível 34, disposta sobre ela, que incorpora princi- palmente as linhas 9 e 14, que conectam a unidade de computação 3 à inter- face de dados 10 e ao elemento de controle do operador 15. A placa de cir- cuito impresso 13 é explicada em mais detalhes com referência à figura 8.

Além disso, figuras 5 e 6 mostram um adaptador 35, que foi em- purrado através da abertura 19, no receptáculo 18 para a segunda memória de massa, que está mostrado em detalhe nas figuras 8 e 9.

A figura 7 mostra a interface de dados 10, cujos elementos de contato elétrico 12 são eletricamente condutivamente conectados a elemen- tos de contato elétrico intermediários 36 do adaptador. Também é possível ver um elemento de montagem 37 no adaptador 35 que pode ser usado para fixar mecanicamente a segunda memória de massa 11 no receptáculo 18. A fim de ser capaz de estender a modalidade exemplificativa do sistema 1 mostrada com a segunda memória de massa 11, o adaptador 35 é, portanto, necessário, pois sem ele a memória de massa 11 não pode ser nem conec- tada à interface de dados 10 nem seguramente fixa no receptáculo 18. Neste caso, também é possível, em princípio, que o adaptador seja permanente- mente integrado no suporte ou até mesmo conectado ao suporte por um ma- terial ao material de ligação.

Como mostram as figuras 8 e 9, a parte superior do adaptador tem uma pega rebaixada 38 para tornar mais fácil alcançar a segunda memória de massa 11 com uma mão. Além disso, faces laterais, do adapta- dor 35, incorporam elementos de travamento 39 sob a forma de reentrâncias com a finalidade de fixar firmemente o adaptador 35 no receptáculo 18, no suporte 17, que por seu lado, possui elementos de travamento correspon- dentes sob a forma de elementos de mola elásticos.

A figura 10 mostra esquematicamente a placa de circuito im- presso 13 no sistema 1, cujo braço lateral 13' tem a interface de dados 10 disposta sobre ele. Além disso, a placa de circuito impresso tem um painel frontal 40 em que os elementos de controle do operador 15 podem ser mon- tados, e também uma placa de motor 41 na qual um elemento de impressão (não mostrado), para imprimir os documentos em papel, pode ser montado.

O sistema 1 mostrado aqui tem, portanto, particularmente a van- tagem de poder ser facilmente atualizado usando o adaptador. Para produzir a modalidade exemplificativa mostrada nas figuras 1 a 10, um sistema de informação a bordo convencional precisa ser modificado de tal modo que a placa de circuito impresso 13 seja equipada com um braço lateral 13' com a interface de dados 10, o receptáculo 18 seja feito no suporte 17 e a unidade de computação 3 seja conectada à interface de dados 10 por meio do con- dutor 9.

Claims

1. Sistema de informação a bordo (1) para veículos, compreen- dendo um alojamento (2) em que uma unidade de computação (3) e uma primeira memória de massa (4) estão dispostas e são conectadas uma à outra com a finalidade de transferência de dados, caracterizado em que o sistema (1) compreende um suporte (17) que pode, pelo menos até certo ponto, ser movido para fora do alojamento (2) e que tem uma interface de dados (10) para uma segunda memória de massa (11), qual interface de da- dos está conectada à unidade de computação (3) com a finalidade de trans- ferência de dados.

2. Sistema (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o suporte (17) tem na interface de dados (10), um receptá- culo (18) para, pelo menos até certo ponto, conter a segunda memória de massa (11), em que o receptáculo (18) compreende uma abertura (19) para a inserção da segunda memória de massa (11) no receptáculo (18).

3. Sistema (1) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a abertura (19) no receptáculo (18) para a segunda memó- ria de massa (11) não está de frente para a parte frontal (16) do alojamento (2).

4. Sistema (1) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a parte frontal do suporte (17) pode ser movi- da para fora do alojamento (2).

5. Sistema (1) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato que o suporte (17) tem uma câmara de armazena- mento (28) para conter material de impressão.

6. Sistema de informação a bordo (1) para veículos, compreen- dendo um alojamento (2) em que uma unidade de computação (3) e uma primeira memória de massa (4) estão dispostas e são conectadas uma à outra com a finalidade de transferência de dados, caracterizado em que o alojamento (2) contém um receptáculo (18) para até certo ponto conter uma segunda memória de massa (11), em que o receptáculo (18) tem uma inter- face de dados (10) conectada à unidade de computação (3) com a finalidade de transferência de dados entre a unidade de computação (3) e a segunda memória de massa (11), em que o receptáculo (18), além disso, tem uma abertura (19) para a inserção da segunda memória de massa (11) no recep- táculo (18) e a abertura (19) não está de frente para uma parte frontal (16) do alojamento (2).

7. Sistema (1) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a interface de dados (10) tem elementos de contato elétrico (12) para fazer o contato elétrico entre a segunda memória de massa (11) e a interface de dados (10) com a finalidade de transferência de dados entre a unidade de computação (3) e a segunda memória de mas- sa (11) por meio dos elementos de contato (12).

8. Sistema (1) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que um interior (27) do alojamento (2), que con- tém o receptáculo (18) para a segunda memória de massa (11), é vedado a fim de impedir que poeira e/ou água penetrem no interior (27).

9. Sistema (1) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a unidade de computação (3) está configura- da para reconhecer automaticamente uma segunda memória de massa (11) conectada à interface de dados (10) e para transferir automaticamente da- dos para a segunda memória de massa (11).

10. Sistema (1) de acordo com uma das reivindicações anterio- res, caracterizado pelo fato de que a unidade de computação (3) está confi- gurada para armazenar continuamente dados provenientes do veículo e/ou dados operacionais na segunda memória de massa (11).

11. Sistema (1) de acordo com uma das reivindicações anterio- res, caracterizado pelo fato de que a segunda memória de massa (11) com- preende um meio de armazenamento "flash".

12. Sistema (1) de acordo com uma das reivindicações anterio- res, caracterizado pelo fato de que o receptáculo (18) para a segunda me- mória de massa (11) está disposto acima, abaixo ou ao lado de uma guia (29) para documentos impressos.

13. Sistema (1) de acordo com uma das reivindicações anterio- res, caracterizado pelo fato de que a interface de dados (10) está disposta em uma placa de circuito impresso (13) ou em um braço lateral (13 ') da pla- ca de circuito impresso (13).

14. Sistema (1) de acordo com uma das reivindicações anterio- res, caracterizado pelo fato de que a interface de dados (10) está conectada a um canal serial (8) da unidade de computação (3) com a finalidade de transferência de dados em série entre a unidade de computação (3) e a se- gunda memória de massa (11).

15. Sistema (1) de acordo com uma das reivindicações anterio- res, caracterizado pelo fato de que a primeira memória de massa (4) está conectada a um canal paralelo (6) da unidade de computação (3) com a fina- lidade de transferência de dados paralela, entre a unidade de computação (3) e a primeira memória de massa (4).

16. Sistema (1) de acordo com uma das reivindicações anterio- res, caracterizado pelo fato de que a unidade de computação (3) está confi- gurada para executar funções de tacógrafo e/ou funções de pedágio.

17. Adaptador (35) para um sistema (1), como definido em uma das reivindicações anteriores, para conectar a segunda memória de massa (11) à interface de dados (10), caracterizado pelo fato de que o adaptador (35) compreende pelo menos um elemento de montagem (37) para a segun- da memória de massa (11).

18. Adaptador (35) de acordo com a reivindicação 17, caracteri- zado pelo fato de que o adaptador (35) compreende elementos de conexão elétrica (36) para estabelecer uma conexão elétrica entre a interface de da- dos (10) e a segunda memória de massa (11).

19. Adaptador (35) de acordo com uma das reivindicações 17 e 18, caracterizado pelo fato de que o adaptador (35) é projetado para corres- ponder a um receptáculo (18) no alojamento (2) para a segunda memória de massa (11) com a finalidade de fazer uma conexão de ajuste de forma e/ou ajuste por força entre o adaptador (35) e o receptáculo (18).

20. Método para estender a capacidade de armazenamento de um sistema como definido em uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que uma segunda memória de massa (11) está conectada à interface de dados (10) e dados são transferidos da unidade de computação (3) para a segunda memória de massa (11).

21. Utilização do sistema de acordo com uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que o sistema (1) é usado como um tacó- grafo e/ou como um equipamento de pedágio.