BRPI1105523A2 - Composição espessante para uso em formulações agroquímicas, uso de uma composição espessante, e, formulações agroquímicas contendo composição espessante - Google Patents

Composição espessante para uso em formulações agroquímicas, uso de uma composição espessante, e, formulações agroquímicas contendo composição espessante Download PDF

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Abstract

COMPOSIÇÃO ESPESSANTE PARA USO EM FORMULAÇÕES AGROQUÍMICAS, USO DE UMA COMPOSIÇÃO ESPESSANTE, E, FORMULAÇÕES AGROQUÍMICAS CONTENDO COMPOSIÇÃO ESPESSANTE. Esta invenção descreve uma nova composição espessante que compreende uma mistura de ésteres de um poliol alcoxilado e é usada para aumentar a viscosidade de formulações agroquímicas. A composição desta invenção pode se apresentar na forma sólida ou na forma líquida, neste caso compreendendo ainda um ou mais tensoativos, solventes e, opcionalmente, água. A composição espessante descrita nesta invenção é compatível com uma grande variedade de pesticidas e de componentes inertes utilizados em formulações agroquímicas, e mostrou ser capaz de melhorar a estabilidade e a eficiência destas formulações.

Description

"COMPOSIÇÃO ESPESSANTE PARA USO EM FORMULAÇÕES AGROQUÍMICAS, USO DE UMA COMPOSIÇÃO ESPESSANTE, E5 FORMULAÇÕES AGROQUÍMICAS CONTENDO COMPOSIÇÃO ESPESSANTE"
Campo da Invenção A presente invenção versa sobre uma nova composição espessante compreendendo uma mistura de ésteres de um poliol alcoxilado que é usada para aumentar a viscosidade e conferir maior estabilidade e eficiência a formulações agroquímicas. Esta invenção também descreve formulações agroquímicas compreendendo a nova composição espessante. '
Antecedentes da Invenção A forma mais eficiente de combater pragas em lavouras é por meio da aplicação de pesticidas seguindo as práticas adequadas de manejo. De acordo com a presente invenção, pesticidas compreendem toda e qualquer substância, princípio ou ingrediente ativo (LA), ou preparado, na forma pura ou diluída, que é aplicado sobre plantações com a finalidade de controlar ou mitigar pestes. Os pesticidas podem ser classificados em função das pragas que combatem, e dentre os mais comuns encontrados no mercado estão os herbicidas, os inseticidas, os fiingicidas e os acaricidas.
Normalmente os pesticidas são encontrados no mercado tanto na forma pura como incorporados em formulações agroquímicas que geralmente compreendem um ou mais IAs e outras substâncias classificadas como inertes que potencializam seus efeitos e facilitam sua aplicação, como veículos, adjuvantes ou aditivos. Tais formulações podem ser aplicadas diretamente sobre as lavouras ou, mais comumente, após diluição e formação da chamada calda de pulverização. O tipo de formulação empregado é definido principalmente com base nas características físico-químicas do(s) IA(s), podendo ser: concentrado solúvel (SL), concentrado emulsionável (EC), emulsão em água (EW), suspensão concentrada (SC), suspoemulsão (SE), microemulsão (ME), dispersão ou suspensão concentrada em óleo (OD)5 concentrado dispersível (DC), suspensão de encapsulado (CS), grânulo dispersível (WG), pó molhável (WP)j entre outros (norma ABNT NBR 12679:2004 - Agrotóxicos e afins, Produtos técnicos e formulações, Terminologia).
Os vários tipos de formulações agroquímicas são conseqüência da
existência de uma grande variedade de IAs de diferentes naturezas químicas. Por exemplo, um LA solúvel em água pode ser facilmente incorporado em um SL base água enquanto um IA insolúvel em água e de alto ponto de fusão é comumente encontrado na forma de uma SC. Por essa razão, as formulações agroquímicas são distintas e podem apresentar diferentes componentes inertes. Porém, um desafio comum a todas as formulações agroquímicas no estado líquido diz respeito à manutenção do tempo de vida de prateleira, que conforme a cultura de mercado é de cerca de 2 anos. Nesse caso, os principais problemas observados são a separação de fase, a turvação e a sedimentação, fenômenos que reduzem o prazo de validade desses produtos. Outra dificuldade está relacionada à aplicação do pesticida, quando uma quantidade considerável do IA é perdida após a pulverização por falta de adesão à superfície da folhagem. Outras formulações contendo pesticidas cuja ação depende de penetração do(s) IA(s) na folha (pesticidas sistêmicos) evaporam rapidamente após aderirem à folhagem, encurtando o período para a difusão das moléculas do(s) IA(s) na planta e reduzindo assim sua eficiência. Devido a esses e outros fatores, em média apenas uma parte do pesticida atinge o alvo durante a aplicação, sendo o restante desperdiçado no meio ambiente.
Os problemas do tempo de vida de prateleira das formulações agroquímicas podem ser minimizados por meio do uso de aditivos ou modificadores reológicos os quais promovem, por exemplo, a inibição da sedimentação do(s) IA(s) em uma dada formulação. Tais aditivos aumentam a viscosidade da formulação agroquímica, conferindo maior estabilidade e eficiência, e permitindo seu armazenamento por um período mais longo. Esses aditivos são geralmente chamados de entumecedores, agentes anti-sedimentação ou espessantes, e podem se apresentar puros ou na forma de uma composição. Os espessantes mais utilizados são polímeros, tais como poliacrílicos, poliacrilamidas, derivados de celulose hidrofobicamente modificados, amidos modificados, co-polímeros de derivados de celulose, polivinil ou carbóxivinil pirrolidonas, polietilenos, álcool polivinílico e derivados; argilas como bentonitas, atapulgitas e sílicas de alta área superficial e gomas naturais como guar, gelatina, dextrina, colágeno e derivados. Por exemplo, a patente norte-americana US4379144 (Process for producing a flowáble fungicide formulation, 1983) descreve a composição de um fungicida que utiliza sílicas de alta área superficial como espessante. Já a patente EP03 79852 (Compositions containing a polar anda nonpolar herbicide, 1990) prefere o uso de polietileno para estabilizar formulações aquosas de herbicidas, enquanto a patente EP0253682 (,Suspension- type agrochemical formulation, 1983) versa sobre o uso de ácidos poliacrílicos como agente espessante em formulações de diversos pesticidas.
Em razão de sua ampla disponibilidade no mercado, o espessante polimérico mais utilizado em formulações agroquímicas é a goma xantana, conforme exemplificado pelas invenções US4061770 (.Flowable, aqueous pesticide compositions of improved activity, 1976), US5514719 (.Fungicidal phenylbenzamides, 1996), US6156740 (,Synergistie fungicidal composition comprising a compound analogous to strobilurin, 1999% US6149930 (Method of preparing fungicidal composition emulsions, 1999) e EPl 183948 {Strobilurin fungicide compostion redueed in chemical damage, 2000). Entretanto, a goma xantana não é de fácil manuseio nem mesmo em escala laboratorial, pois sua manipulação correta exige uma pré-dispersão em água e necessita ainda a adição de preservantes ou biocidas para evitar a proliferação de microorganismos, o que pode aumentar a toxicidade da formulação agroquímica final. O uso de goma xantana como espessante apresenta ainda limitações relacionadas à incompatibilidade com outros componentes, além da dificuldade de acerto da viscosidade das formulações finais, e a busca por um substituto que seja compatível com pesticidas e que possa ser aplicado em formulações agroquímicas
torna-se desejável.
É conhecido o fato de que ésteres de polióis alcoxilados esterificados podem atuar como espessantes associativos de maneira similar àquela descrita na patente norte-americana US6440431, aqui citada como referência, e esta classe de compostos tem sido usada como aditivo reológico em certas composições. Por exemplo, na patente norte-americana US4803010 (iWater-soluble viscosity increasing agent, 1989) um poliol contendo entre 40 e 400 moles de óxido de eteno (EO) para cada mol de álcool e esterificado com ácidos graxos ramificados é usado para aumentar a viscosidade de soluções de produtos de limpeza. De forma semelhante, a patente norte-americana US5576451 (Esters offatty acids with ethoxylated polyols, 1996) versa sobre a obtenção de ésteres de polióis etoxilados, preferencialmente derivados de glicerol e contendo entre 80 e 200 moles de EO, para uso como espessantes em soluções de surfactantes. Outros usos de polióis com estrutura similar estão descritos patentes norte-americanas US4614622 e US5516544. Entretanto, em nenhuma dessas invenções anteriores foi mencionado o uso de polióis alcoxilados esterificados como espessantes em formulações agroquímicas. Foi agora surpreendentemente verificado que certos ésteres de
polióis alcoxilados produzem composições espessantes que são compatíveis com diversos pesticidas e apresentam a capacidade aumentar a viscosidade e melhorar a estabilidade de formulações agroquímicas, além de aumentar seu tempo de retenção sobre a superfície das folhas e diminuir a evaporação das gotas, minimizando assim a perda de produto durante a aplicação e aumentando também sua eficiência.
Assim, é um objeto da presente invenção uma nova composição espessante compreendendo uma mistura de ésteres de um poliol alcoxilado para uso em formulações agroquímicas. É outro objeto desta invenção o uso desta nova composição espessante com a finalidade de aumentar a viscosidade e melhorar a estabilidade e a eficiência de formulações agroquímicas. São também objetos desta invenção formulações agroquímicas contendo esta nova composição espessante. As vantagens da composição espessante da presente invenção ficarão evidentes na descrição a seguir.
Resumo da Invenção
Esta invenção descreve uma nova composição espessante que compreende uma mistura de ésteres de um poliol alcoxilado e é usada para aumentar a viscosidade de formulações agroquímicas. A composição desta invenção pode se apresentar na forma sólida ou na forma líquida, neste caso compreendendo ainda um ou mais tensoativos, solventes e, opcionalmente, água. A composição espessante descrita nesta invenção é compatível com uma grande variedade de pesticidas e de componentes inertes utilizados em formulações agroquímicas, e mostrou ser capaz de melhorar a estabilidade e a eficiência destas formulações.
Em suma, é objetivo da invenção prover uma composição espessante para uso em formulações agroquímicas, cuja composição compreende uma mistura entre di~, tri-, tetra-, penta- e hexaésteres de um poliol alcoxilado apresentando mais de 120 moles do alcóxido para cada mol de poliol e cujo teor mínimo de tetra- e pentaésteres corresponde preferencialmente a 30% em peso do total de ésteres.
Numa realização preferencial da composição espessante, os ésteres do poliol alcoxilado podem ser obtidos a partir de ácidos graxos contendo entre 8 a 22 átomos de carbono, preferencialmente a partir do ácido esteárico.
Numa outra realização preferencial da composição espessante, o poliol alcoxilado pode ser obtido pela combinação entre óxido de etileno, óxido de propileno, óxido de butileno ou suas misturas com pentaeritritol, neopentilglicol, trimetilolpropano, glicerol, um ou mais derivados glicerol, um ou mais derivados de açúcares, ou suas misturas. Numa outra realização preferencial da composição espessante, o poliol alcoxilado pode ser o sorbitol etoxilado, apresentando preferencialmente mais de 400 moles de oxido de etileno para cada mol de sorbitol.
Numa outra realização preferencial a composição espessante pode compreender ainda um ou mais solventes, tensoativos e, opcionalmente, água, em que os solventes podem pertencer à classe dos glicóis e os tensoativos podem serem selecionados entre os ésteres de polietilenoglicóis, ésteres de sorbitan
etoxilados, ou suas misturas.
Preferencialmente, a composição espessante de acordo com a invenção compreende de 35 a 60% em peso de um ou mais ésteres de um poliol alcoxilado contendo mais de 120 moles do alcóxido para cada mol do poliol, de a 40% em peso de ésteres de polietilenoglicóis, de 1 a 5% em peso de ésteres de sorbitan etoxilados, de 0,5 a 2,0% em peso de glicóis e, opcionalmente, água até 27% em peso.
Um outro aspecto da presente invenção prevê o uso da
composição espessante acima mencionada para a preparação de formulações agroquímicas, particularmente para aumentar a viscosidade e conferir maior estabilidade e eficiência às formulações agroquímicas.
Numa utilização preferencial, as formulações agroquímicas são do tipo concentrado solúvel, concentrado emulsionável, emulsão em água, suspensão concentrada, suspoemulsão, microemulsão, dispersão ou suspensão concentrada em óleo, concentrado dispersível, suspensão de encapsulado, grânulo dispersível ou pó molhável.
Numa outra realização, a presente invenção proporciona uma formulação agroquímica contendo composição espessante, compreendendo um ou mais herbicidas, inseticidas, fungicidas ou acaricidas e entre 0,05 a 8,0% em peso de uma composição espessante, preferencialmente entre 0,5 e 4,0%, onde a composição espessante compreende uma mistura entre di-, tri-, tetra-, penta- e hexaésteres de um poliol alcoxilado apresentando mais de 120 moles do alcóxido para cada mol de poliol e cujo teor mínimo de tetra- e pentaésteres corresponde preferencialmente a 30% em peso do total de ésteres.
Numa realização preferencial da formulação agroquímica, o poliol alcoxilado pode ser o sorbitol etoxilado apresentando preferencialmente mais de 400 moles de óxido de etileno para cada mol de sorbitol, e de os ésteres serem obtidos preferencialmente a partir do ácido esteárico.
Numa outra realização preferencial, a formulação agroquímica compreende ainda veículos, adjuvantes e outros espessantes. Preferencialmente, os outros espessantes podem ser selecionados dentre polímeros, argila natural ou argila modificada.
Breve Descrição dos Desenhos A Figura 1 mostra o aumento da viscosidade (η) medida em viscosímetro Brookfield a 20°C, de uma formulação agroquímica de um fungicida na forma de suspensão concentrada em água em função de incorporação de diferentes quantidades da composição espessante descrita nesta invenção, expressas em porcentagem em peso (%).
Descrição Detalhada da Invenção A composição espessante a qual se refere esta invenção compreende uma mistura de ésteres de um poliol alcoxilado. Os polióis adequados para uso nesta invenção contêm pelo menos três hidroxilas livres, e dentre os que podem ser utilizados estão pentaeritritol, neopentilglicol, trimetilolpropano, glicerol e seus derivados, como di- e triglicerol, além de derivados de açúcares, como manitol, xilitol, sorbitol ou suas misturas. Para a concretização adequada desta invenção, o poliol deve ser alcoxilado com um ou mais dos óxidos de etileno (EO), de propileno (PO) ou de butileno (BO), os quais reagem com suas hidroxilas levando à formação de polímeros ou co-polímeros de bloco ou randômicos, apresentando no mínimo 120 moles de óxido por mol de poliol. O poliol alcoxilado é esterificado com um ou mais ácidos graxos contendo entre 8 a 22 átomos de carbono cujas cadeias podem ser ramificadas ou lineares, saturadas OU insaturadas. A esterificação com os referidos ácidos graxos gera uma mistura que pode conter di-, tri-, tetra-, penta- e hexaésteres do poliol alcoxilado. Polióis alcoxilados e esterificados de estrutura similar podem ser obtidos por processos já bem estabelecidos, como aqueles descritos nas patentes norte-americanas US4983329, US5464874 e US6727357.
Numa realização preferencial desta invenção, o poliol utilizado é o sorbitol, o qual é alcoxilado com EO até que seja obtido um poliol etoxilado contendo, em média, mais de 400 moles de EO para cada mol de sorbitol. Em seguida, o sorbitol etoxilado é esterificado com ácidos graxos saturados lineares, puros ou na forma de misturas, sendo os mais adequados o ácido mirístico. o ácido palmítico. o ácido oléico e, preferencialmente, o ácido esteárico. Desta forma, obtém-se uma composição compreendendo uma mistura de di-, tri-, tetra-, penta- e hexaésteres de sorbitol etoxilado, sendo que tetraésteres e pentaésteres estão em maior proporção em relação ao total de ésteres com base no teor de hidroxila e no índice de acidez livre da composição, preferencialmente perfazendo mais que 30% em peso do total de ésteres. Tal composição é sólida a temperatura ambiente e apresenta alto poder espessante em soluções aquosas, podendo ser incorporada em diversas formulações agroquímicas por simples dissolução em formulações líquidas ou, no caso de formulações do tipo WG e WP, por simples mistura. Tanto o manuseio como a incorporação da composição espessante
aqui descrita nos diversos tipos de formulações agroquímicas podem ser facilitados quando a composição se encontrar no estado líquido. Nesse caso, para que a composição ainda mantenha um alto poder espessante é recomendada a adição de um ou mais tensoativos, solventes e, opcionalmente, água. Assim, em outra realização preferencial desta invenção, a composição espessante apresenta- se na forma líquida e compreende de 35 a 60% em peso de uma mistura de ésteres de um poliol alcoxilado contendo mais de 120 moles de EO no total para cada mol do poliol, além de 25 a 40% em peso de ésteres de polietilenoglicóis, 1 a 5% em peso de ésteres de sorbitan etoxilados, 0,5 a 2,0% em peso de glicóis e, 9
opcionalmente, água até 27% em peso. Um exemplo da composição espessante na forma líquida é apresentado na Tabela 1. Tal composição pode ser convenientemente utilizada no preparo de diversas formulações agroquímicas, dentre as quais SL5 EC5 EWi SC, SE3 ME, OD5 DC, CS, WG e WP.
Tabela 1: Exemplo de composição espessante na forma líquida. As porcentagens em peso são em relação ao total da composição.
COMPONENTES PORCENTAGEM EM PESO Mistura de ésteres de sorbitol etoxilado 50% Esteres de polietilenoglicol 21% Ésteres de sorbitan etoxilado 2% Propileno glicol 1% Água (opcional) 26%
O uso da composição espessante desta invenção para aumentar a viscosidade e conferir maior estabilidade e eficiência às formulações agroquímicas apresenta diversas vantagens. Por exemplo, devido à natureza química dos polióis alcoxilados esterificados aqui empregados, a composição espessante da Tabela 1 pode ser incorporada diretamente às formulações agroquímicas, sendo facilmente homogeneizada. A viscosidade das formulações aumenta rapidamente conforme a composição espessante é incorporada, permitindo atingir com facilidade o valor final desejado. Em escala industrial, tal operação pode ser feita em um reator aberto e provido de agitador, operando a temperatura ambiente e sob leve agitação. O uso da composição espessante desta invenção também elimina a etapa de pré-diluição em água empregada quando se utiliza goma xantana, a qual é necessária para a hidratação da goma e deve ser realizada em um segundo reator, em média, 24 horas antes de sua incorporação em uma formulação. Além disso, o uso da composição espessante aqui descrita em substituição à goma xantana leva à diminuição ou à eliminação completa da necessidade de se adicionar preservantes às formulações agroquímicas, o que reduz custos e melhora a classificação toxicológica das formulações. Esse conjunto de vantagens gera economia de tempo, energia e recursos no preparo das formulações. Outra vantagem do uso da composição dessa invenção em formulações agroquímicas refere-se à diminuição da evaporação das gotas das caldas de pulverização que contêm o(s) IA(s) e ao aumento do tempo de retenção dessas gotas sobre a superfície das folhas, minimizando assim a perda de produto durante a aplicação e aumentando sua eficiência.
Devido à natureza química dos polióis alcoxilados esterificados selecionados para uso nesta invenção, a composição espessante, em sua forma sólida ou líquida, é compatível com uma grande variedade de pesticidas e pode ser incorporada em formulações agroquímicas compreendendo um ou mais IAs. Com base na nomenclatura comumente utilizada (The Pesticide Manual, Tomlin, C. D. S. (Ed.), 2006, 14th edition, British Crop Production Council), os exemplos de pesticidas com os quais a composição espessante desta invenção apresenta compatibilidade incluem as seguintes classes de herbicidas: ácido 4- (arilóxifenóxi)alcanóico, ácido 2-(4-arilóxifenóxi)alcanóico, 1,3,5-triazina, 1,3,5- triaz.ina-2,4-diona, 2-(arilóxifenóxi)propionamida, 2,6-dinitroanilina, 2- cloroacetanilida, acetamida, anilida, ácido aromático, ácido arilaminopropiônico, ácido arilóxicarboxílico, arilóxifenóxipropionato, benzamida, ácido benzenodicarboxílico, bezimidazole, benzofuran, ácido benzóico, benzonitrila, benzotiadiazinona, bipiridilium, carbamato, cloroacetamida, ciclohexanodiona oxima, dinitroanilina, dinitrofenol, éter difenílico, derivado de glicina, ácido alcanóico halogenado, hidroxibenzonitrila, imidazolinona, isaoxazol, isoxazolidinona, N-fenilftalimida, organoarsênico, organocloreto, organofósforo, oxadiazol, óxiacetamida, ácido fenóxicarboxílico, fenil carbamato, fenilpirazol, fenilpiridazina, feniluréia, ácido fosfinico, fósforoamidato, fósforoditioato, ftalamato, pirazol, piridazina, piridazinona, piridina, piridinocarbóxiamida, ácido piridinocarboxílico, pirimidindiona, pirimidina, pmmidmilóxibenzóico, ácido quinolinocarboxílico, tiocarbamato, semicarbazona, sulfoniluréia, tiadiazol, tiocarbamato, triazina, triazinona, triazol, triazolinona, triazolocarboxamida, triazolopirimidina, tricetona, uracil e uréia. Exemplos de classes de fungicidas incluem: QiI5 tipo estrobilurina, análogo de estrobilurina, triazol, fenilamida, benzimidazol, vanilamida carbamato, hidrocarboneto aromático, piridinacarbóxiamida, aminopirimidinol, ítalimida, oxatincarbóxiamida, ciclopropanocarbóxiamida, clorofenilnitroanilina, cloronitrila, fenilacetamida, cianoacetamida oxima, anilinopirimidina, alquilenobis(ditiocarbamato), sulfamida, carbóxiamida, piridazinona, N-fenil carbamato, pmmidinamina, ácido cinâmico amida, quinona, morfolina, guanidina, fósforotiolato, tiazolcarbóxiamida, pirimidina, furancarbóxiamida, hidróxianilida, propionamida, piperidina, organoestanho, dimetilditiocarbamato, 2,6-dinitroanilina, fenilpirrol, benzamida, piridiniletilbenzamida, benzenosulfonamida, fenilbenzamida, fosfonato, pirazolcarbóxiamida, guanidina, imidazol, dicarbóxiamida, mandelamida, benzofenona, butirolactona, feniluréia, isobenzofuranona, piperidina, polioxina, carbamato, quinazolinona, pirroloquinolinona, quinolina, tiofenecarbóxiamida, spiroquetalamina, tiadiazolcarbóxiamida, benzotriazina, triazolobenzotiazol, piperazina, glucopiranosil, 3r-4'-dicloroanilida, organomercúrio, triazina, uréia, ácido enupiranurônico, anilida, aminopirimidinol, organofosfato, diazosulfonato, organoarsênico e piridina.
A composição espessante também é compatível com diferentes classes de inseticidas, incluindo organofosfato, neonicotinóide, oxima carbamato, piretróide, carbamato, análogo de nereistoxina, ciclodieno organocloreto, bezoiluréia, avermectina, fenilpirazol, mímico de hormônio juvenil, diacilhidrazina, oxadiazina, bloqueador seletivo de alimento, fumigante, dimetilcarbamato, precursor do ácido fenóxicarboxílico, organofósforo, carbamoiloxima e uréia; além de diversos acaricidas, como por exemplo aqueles pertencentes às classes organoestanho, benzilato, inibidores de crescimento de cupim, METI, piretróide, organocloreto, benzimidazol e organofosfato.
É importante mencionar que a composição espessante desta invenção, tanto na forma sólida ou líquida, é compatível também com veículos, adjuvantes e aditivos comumente usados em formulações agroquímicas. Dentre os aditivos com os quais a composição desta invenção é compatível estão outros espcssantes. os quais podem ser orgânicos ou inorgânicos, tais como outros polímeros ou minerais, dentre os quais argilas naturais ou argilas modificadas. Tal compatibilidade faz com que a composição espessante desta invenção possa ser utilizada sem restrições quanto ao tipo de formulação agroquímica e seus componentes.
Em geral, a composição espessante desta invenção pode ser utilizada em quantidades que variam de 0,05 a 8,0% em peso em relação ao total de uma dada formulação, preferencialmente entre 0,5 e 4,0%. A quantidade exata da composição espessante a ser incorporada em cada formulação depende de seu tipo, seus componentes, seu processo de preparo e da viscosidade final que se deseja atingir.
Por exemplo, uma formulação agroquímica do tipo suspensão
concentrada em água é normalmente preparada por dispersão e moagem para a redução do tamanho das partículas dos IAs utilizados, que geralmente são sólidos insolúveis em água a temperatura ambiente, e pode compreender ainda um ou mais: (i) umectantes ou surfactantes, para permitir que o(s) IA(s) seja(m) molhado(s) pela água; (ii) dispersantes, que adsorvem nas partículas do(s) IA(s) para evitar sua floculação; (iii) anti-congelantes, para evitar o congelamento da formulação agroquímica quando submetida a baixas temperaturas; (iv) anti- espumantes, para evitar a formação de espuma no processo de moagem; e (v) aditivos reológicos, para aumentar a viscosidade da formulação e evitar a sedimentação das partículas. A composição espessante desta invenção mostrou-se bastante adequada para atuar como aditivo reológico, além de ser compatível também com os outros componentes da formulação. Um exemplo de uma formulação agroquímica compreendendo a composição espessante desta invenção é mostrado na Tabela 2. Tal formulação apresentou alta estabilidade e propriedades reológicas desejáveis para uma suspensão concentrada em água, não tendo sido observada sedimentação ou qualquer alteração de tamanho de partícula do IA após um período de testes de simulação de tempo de prateleira. Tabela 2: Exemplo de formulação agroquímica na forma de suspensão concentrada em água compreendendo um fungicida, a composição espessante desta invenção e outros componentes.
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O poder de espessamento da composição espessante desta invenção pode ser facilmente verificado por medidas da viscosidade e de outras propriedades reológicas. Por exemplo, utilizando como base a formulação da Tabela 2, foram preparadas amostras com diferentes quantidades da composição espessante da Tabela 1 cujas viscosidades (η) foram medidas em um viscosímetro Brookfield5 a 20°C. Os resultados estão mostrados no gráfico da Figura 1, que apresenta a variação da viscosidade, expressa em cP, em fimção da quantidade de composição espessante nas amostras de formulação, expressa em porcentagem (%). Nota-se um rápido aumento da viscosidade após a incorporação de 0,5% da composição espessante, sendo que a amostra contendo 2,0% da composição apresentou viscosidade de 4800 cP. O aumento de viscosidade obtido atende às exigências de desempenho requeridas pelo mercado, e a composição espessante desta invenção apresenta boa aceitação.
COMPONENTES CONCENTRAÇÃO (g/L) Carbendazin 500 Co-polímero EO/PO 25 Tensoativo fosfatado 28 Álcool laurílico etoxilado 7 Glicerina 42 Anti-espumante siliconado 1 Composição espessante da Tabela 1 20 Agua q.s.p.

Claims (15)

1. Composição espessante para uso em formulações agroquímicas caracterizada por compreender uma mistura entre di-, tri-, tetra-, penta- e hexaésteres de um poliol alcoxilado apresentando mais de 120 moles do alcóxido para cada mol de poliol e cujo teor mínimo de tetra- e pentaésteres corresponde preferencialmente a 30% em peso do total de ésteres.
2. Composição espessante de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de os ésteres do poliol alcoxilado serem obtidos a partir de ácidos graxos contendo entre 8 a 22 átomos de carbono, preferencialmente a partir do ácido esteárico.
3. Composição espessante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2? caracterizada pelo fato de o poliol alcoxilado ser obtido pela combinação entre oxido de etileno, oxido de propileno, óxido de butileno ou suas misturas com pentaeritritol, neopentilglicol, trimetilolpropano, glicerol, um ou mais derivados glicerol, um ou mais derivados de açúcares, ou suas misturas.
4. Composição espessante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de o poliol alcoxilado ser o sorbitol etoxilado, apresentando preferencialmente mais de 400 moles de óxido de etileno para cada mol de sorbitol.
5. Composição espessante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de compreender ainda um ou mais solventes, tensoativos e, opcionalmente, água.
6. Composição espessante de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de os solventes pertencerem à classe dos glicóis e os tensoativos serem selecionados entre os ésteres de polietilenoglicóis, ésteres de sorbitan etoxilados, ou suas misturas.
7. Composição espessante de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 ou 6, caracterizada pelo fato de compreender de 35 a 60% em peso de um ou mais ésteres de um poliol alcoxilado contendo mais de 120 moles do alcóxido para cada mol do poliol, de 25 a 40% em peso de ésteres de polietilenoglicóis, de 1 a 5% em peso de ésteres de sorbitan etoxilados, de 0,5 a2,0% em peso de glicóis e, opcionalmente, água até 27% em peso.
8. Uso de uma composição espessante, caracterizado por ser para preparar formulações agroquímicas, cuja composição espessante compreendendo uma mistura entre di-, tri-, tetra-, penta- e hexaésteres de um poliol alcoxilado apresentando mais de 120 moles do alcóxido para cada mol de poliol e cujo teor mínimo de tetra- e pentaésteres corresponde preferencialmente a 30% em peso do total de ésteres
9. Uso de uma composição espessante de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de o poliol alcoxilado ser o sorbitol etoxilado apresentando preferencialmente mais de 400 moles de óxido de etileno para cada mol de sorbitol, e de os ésteres serem obtidos preferencialmente a partir do ácido esteárico.
10. Uso de uma composição espessante de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 ou 9, caracterizado por ser para aumentar a viscosidade e conferir maior estabilidade e eficiência às formulações agroquímicas.
11. Uso de uma composição espessante de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado pelo fato de as formulações agroquímicas serem do tipo concentrado solúvel, concentrado emulsionável, emulsão em água, suspensão concentrada, suspoemulsão, microemulsão, dispersão ou suspensão concentrada em óleo, concentrado dispersível, suspensão de encapsulado, grânulo dispersível ou pó molhável.
12. Formulação agroquímica contendo composição espessante, compreendendo um ou mais herbicidas, inseticidas, fungicidas ou acaricidas e ente 0,05 a 8,0% em peso de uma composição espessante, preferencialmente entre 0,5 e 4,0%, caracterizada pelo fato de a composição espessante compreender uma mistura entre di-, tri-, tetra-, penta- e hexaésteres de um poliol alcoxilado apresentando mais de 120 moles do alcóxido para cada mol de poliol e cujo teor mínimo de tetra- e pentaésteres corresponde preferencialmente a 30% em peso do total de ésteres.
13. Formulação agroquímica de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de o poliol alcoxilado ser o sorbitol etoxilado apresentando preferencialmente mais de 400 moles de oxido de etileno para cada mol de sorbitol, e de os ésteres serem obtidos preferencialmente a partir do ácido esteárico.
14. Formulação agroquímica de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 13, caracterizada pelo fato de compreender ainda veículos, adjuvantes e outros espessantes.
15. Formulação agroquímica de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de os outros espessantes serem polímeros, argila natural ou argila modificada.
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