BRPI1101056A2

BRPI1101056A2 - aparelho de tratamento de tecido com dispensador de detergente

Info

Publication number: BRPI1101056A2
Application number: BRPI1101056-8A
Authority: BR
Inventors: Sylvan J Amos; Eric G Griswold; Ryan K Strain
Original assignee: Whirlpool Co
Priority date: 2010-04-13
Filing date: 2011-03-21
Publication date: 2012-08-21
Also published as: US11142861B2; US20110247147A1; US20220112650A1; US20150159313A1; EP2377987A1; US20200123693A1; US20170275806A1; US9695539B2; US9003588B2; US10538873B2; US11214914B2; US20200123694A1

Abstract

APARELHO DE TRATAMENTO DE TECIDO COM DISPENSADOR DE DETERGENTE. A presente invenção refere-se a um apareIho de tratamento de roupa para lavar tendo um dispensador de detergente que pode ser inundado com um fluxo de água para remoção de pó residual enquanto reduzindo espuma.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "APARELHO DE TRATAMENTO DE TECIDO COM DISPENSADOR DE DETERGENTE"

Referência Cruzada a Pedidos Relacionados

O presente pedido reivindica o benefício do Pedido de Patente Provisório U.S. N0 61/323.810, depositado em 13 de abril de 2010, o qual está incorporado neste documento pela referência na sua totalidade.

Antecedentes da Invenção

Aparelhos de tratamento de roupa para lavar, tais como máquinas de lavar roupa, secadoras de roupa, revigoradores e sistemas não aquosos, podem ser providos com um dispensador para dispensar automaticamente um ou mais produtos químicos de tratamento durante um ciclo de limpeza. Tais dispensadores são dispositivos bem conhecidos para receber produtos químicos de tratamento em pó e/ou líquidos, tais como detergentes, alvejan- tes e amaciantes de tecido, e dispensar os produtos químicos de tratamento para dentro de uma câmara de tratamento durante um ciclo de operação do aparelho de tratamento de roupa para lavar. Tais dispensadores tipicamente têm um ou mais copos de dispensação que podem ser enchidos somente com produto químico de tratamento suficiente, isto é, uma "carga" ou "dose", para um único ciclo de limpeza. Os copos usualmente são designados somen- te para um produto químico de tratamento em pó ou um produto químico de tratamento líquido. É conhecido que usuários podem encher o copo com o tipo errado de produto químico de tratamento e isto pode causar problemas dentro do dispensador.

Tipicamente, água é escoada através do copo para dispensar o produto químico de tratamento para dentro da câmara de tratamento. A água pode não remover inteiramente o produto químico de tratamento do copo ou pode existir mistura ineficiente do produto químico de tratamento e a água. O produto químico de tratamento residual pode afetar negativamente a eficácia do próximo produto químico de tratamento colocado no copo ou pode alterar indesejavelmente a dosagem do mesmo produto químico de tratamento em uma dose subsequente.

Sumário da Invenção A invenção refere-se a um aparelho de tratamento de tecido e a um método para tratar tecido onde um fluxo de líquido é introduzido em um copo de dispensação a partir de uma posição acima do copo e mais longe de uma periferia de uma cobertura sobre um tubo sifão no copo, com o fluxo de líquido se deslocando para baixo ao longo de uma trajetória terminando abaixo e dentro da periferia da cobertura, em que o fluxo de líquido colide diretamente com uma parte de pelo menos um de o copo e tubo sifão abaixo da cobertura.

Breve Descrição dos Desenhos

Nos desenhos:

A figura 1 é uma ilustração esquemática de um aparelho de tra- tamento de tecido na forma de um aparelho de tratamento de roupa para lavar de acordo com uma primeira modalidade da invenção.

A figura 2 é uma vista em perspectiva da gaveta de dispensador do aparelho de tratamento de roupa para lavar da figura 1.

A figura 3 é uma vista superior de um conduto principal de distri- buição de líquido funcionando como um distribuidor de água para o aparelho de tratamento de roupa para lavar da figura 1.

A figura 4 é uma vista superior de um outro exemplo de um con- duto principal de distribuição de líquido do aparelho de tratamento de tecido da figura 1.

A figura 5 é uma ilustração esquemática de uma parte da gaveta de dispensador e uma parte do distribuidor de água do aparelho de trata- mento de roupa para lavar da figura 1.

Descrição de Modalidades da Invenção

A figura 1 ilustra esquematicamente uma primeira modalidade da invenção no ambiente de um aparelho de tratamento de tecido, tal como um aparelho de tratamento de roupa para lavar na forma de uma máquina de lavar roupa 10 compreendendo um alojamento 12, o qual pode ser um gabi- nete, chassi ou ambos, definindo um interior. Tal como ilustrado, o aparelho de tratamento de roupa para lavar é uma máquina de lavar roupa de eixo horizontal; entretanto, o aparelho de tratamento de roupa para lavar pode ser qualquer aparelho que execute um ciclo de operação em lavagem de roupa, exemplos não limitativos dos quais incluem uma máquina de lavar roupa de eixo vertical, um secador de roupas de eixo horizontal ou vertical, uma com- binação máquina de lavar roupa e secador de roupa, uma máquina de res- taurar/revitalizar de tombos ou estacionária, um extrator, e uma máquina de revitalização. Tal como usado neste documento, a expressão máquina de lavar roupa de "eixo horizontal" se refere a uma máquina de lavar roupa ten- do um tambor giratório que gira em volta de um eixo de uma maneira geral horizontal em relação a uma superfície que suporta a máquina de lavar rou- pa. O tambor pode girar em volta do eixo inclinado em relação ao eixo hori- zontal, com quinze graus de inclinação sendo um exemplo da inclinação. Similar à máquina de lavar roupa de eixo horizontal, a expressão máquina de lavar roupa de "eixo vertical" se refere a uma máquina de lavar roupa tendo um tambor giratório que gira em volta de um eixo de uma maneira ge- ral vertical em relação a uma superfície que suporta a máquina de lavar rou- pa. Entretanto, o eixo rotacional não necessita ser perfeitamente vertical à superfície. O tambor pode girar em volta de um eixo inclinado em relação ao eixo vertical, com quinze graus de inclinação sendo um exemplo da inclina- ção. A máquina de lavar roupa 10 descrita neste documento compartilha muitos recursos de uma máquina de lavar roupa automática tradicional, os quais não serão descritos detalhadamente exceto tal como necessário para um completo entendimento da invenção. Adicionalmente, deve ser entendido que a invenção pode ser adaptada para uso com outros aparelhos, tais co- mo máquinas de lavar louça, empregando um sistema de dispensação.

Uma cuba 14 pode ser fornecida no interior do alojamento 12 e pode ser configurada para reter líquido. A cuba 14 pode ser suportada den- tro do alojamento 12 por meio de um sistema de suspensão adequado (não mostrado). Um tambor 16 pode ser fornecido dentro da cuba 14 e pode defi- nir uma câmara de tratamento 15 para receber tecido, tal como roupa para lavar para ser tratada de acordo com um ciclo de operação. O tambor 16 pode ser montado para rotação dentro da cuba 14. O tambor 14 pode ter perfurações que permitem o fluxo de água entre o tambor 16 e a cuba 14. A cuba 14 e o tambor 16 podem ter aberturas alinhadas que for- necem acesso à câmara de tratamento 15. Uma porta (não mostrada) pode ser fornecida para fechar seletivamente pelo menos uma das aberturas ali- nhadas para fornecer acesso seletivamente à câmara de tratamento 15.

Um sistema de dispensação ilustrado como um dispensador de produto químico de tratamento 20 pode ser fornecido dentro do alojamento 12 e pode incluir pelo menos um reservatório de produto químico de trata- mento 22, um conduto principal de distribuição de líquido, tal como um distri- buidor de água 23 e um alojamento de dispensador 24. Um ou mais produ- tos químicos de tratamento podem ser fornecidos no reservatório de produto químico de tratamento 22 em qualquer configuração desejável, tal como uma única carga, múltiplas cargas (também conhecido como dispensador de vo- lume) ou ambas. Exemplos de produtos químicos de tratamento típicos in- cluem, sem limitação, água, detergente, alvejante, amaciante de tecido e enzimas. O sistema de dispensação de produto químico de tratamento 20 pode ser configurado para medir o produto químico de tratamento tal como exigido para um ciclo particular de operação.

Um líquido tal como água pode ser fornecido de uma fonte de água, tal como um fornecimento de água doméstico 27, para o sistema de dispensação de produto químico de tratamento 20 pela operação de uma válvula 26 controlando o fluxo de água através de um conduto 28. Um con- duto de saída 29 se estende do sistema de dispensação de produto químico de tratamento 20 para a cuba 14. Assim, qualquer produto químico de trata- mento fornecido pelo sistema de dispensação de produto químico de trata- mento 20 pode ser fornecido para a cuba 14 por meio do conduto de saída 29.

Um sistema de recirculação de líquido pode ser fornecido para recircular líquido para a câmara de tratamento 15. Tal como ilustrado, o sis- tema de recirculação inclui uma bomba de recirculação 30 e um conduto de pulverização 32. A bomba de recirculação 30 acopla de forma fluídica a cuba 14 ao conduto de pulverização de tal maneira que líquido na cuba 14 pode ser fornecido para o conduto de pulverização 32, onde ele pode ser pulveri- zado para dentro da câmara de tratamento 15. A bomba de recirculação 30 pode ser localizada em uma parte inferior ou poço de drenagem da cuba 14.

Um sistema de drenagem de líquido pode ser fornecido para drenar líquido da câmara de tratamento 15. O sistema de drenagem de líqui- do pode incluir uma bomba de drenagem 40 e um conduto de drenagem 42. A bomba de drenagem 40 acopla de forma fluídica a cuba 14 ao conduto de drenagem 42 de tal maneira que líquido na cuba 14 pode ser drenado por meio do conduto de drenagem 42. O conduto de drenagem 42 pode ser a- coplado a uma drenagem doméstica. A bomba de drenagem 40 pode ser localizada em uma parte inferior ou poço de drenagem da cuba 14.

Um controlador 45 pode ser fornecido para controlar a operação dos vários componentes do aparelho de tratamento de roupa para lavar 10 para implementar um ou mais ciclos de operação, os quais podem ser arma- zenados em uma memória do controlador 45. Exemplos, sem limitação, de ciclos de operação incluem: lavagem, lavagem de serviço pesado, lavagem delicada, lavagem rápida, restauração, somente enxaguadura e lavagem de tempo determinado. Qualquer controlador adequado 45 pode ser usado. O tipo específico de controlador não é relevante para a invenção. É considera- do que o controlador 45 pode ser um controlador baseado em microproces- sador que implemente software de controle e envie/receba um ou mais si- nais elétricos para/de cada um dos vários componentes para executar o software de controle. Como um exemplo, controle proporcional (P), controle proporcional integral (PI) e controle proporcional derivativo (PD), ou uma combinação dos mesmos, um controle proporcional integral derivativo (con- trole PlD), pode ser usada para controlar os vários componentes. O contro- lador 45 pode ser conectado operacionalmente a pelo menos a válvula de fornecimento de água 26, o sistema de dispensação 20, a bomba de recircu- lação 30, a bomba de drenagem 40 e um motor (não mostrado) que gira o tambor 16 para controlar a operação destes e de outros componentes para implementar um ou mais dos ciclos de operação.

Olhando para o sistema de dispensação de produto químico de tratamento 20 com mais detalhes, ele pode ser fornecido em um exterior ou interior do alojamento 12 e pode ser imediatamente acessível pelo usuário ou escondido atrás de uma cobertura, tal como uma gaveta 21 ou um painel de acesso tal como ilustrado na figura 2. Adicionalmente, o sistema de dis- pensação de produto químico de tratamento 20 pode incluir múltiplos reser- vatórios de produto químico de tratamento 22, para os quais é fornecido um fluxo de líquido tal como água do distribuidor de água 23 para arrastar os conteúdos dos reservatórios para dentro da cuba. Estes múltiplos reservató- rios de produto químico de tratamento definem os copos 49, 50 e 51. Cada copo 49, 50, 51 inclui um tubo sifão 54 (mostrado parcialmente em linha tra- cejada) que se estende acima e abaixo da parede de fundo de cada copo 49, 50, 51 e o eixo longitudinal definido pelo tubo sifão 54 de uma maneira geral é perpendicular a um eixo vertical e à parede de fundo de cada copo 49, 50, 51. O tubo sifão 54 pode ser circundado por um poço de drenagem de sifão 52 formado na parede de fundo de cada copo 49, 50, 51. A parte do tubo sifão 54 se estendendo acima do fundo e para dentro do copo 49, 50, 51 pode ser recebida dentro de uma cobertura de sifão 56. A cobertura de sifão 56 pode incluir uma luva com uma periferia que cobre partes adicionais do tubo sifão 54. O tubo sifão 54 forma um dispositivo sifão para remoção da solução química de tratamento de cada copo 49, 50, 51 durante operação do sistema de dispensação de produto químico de tratamento 20. O tubo sifão 54 pode ser acoplado de forma fluídica ao alojamento de dispensador 24 e à câmara de tratamento 15 de tal maneira que a solução química de tratamen- to pode ser dispensada para a câmara de tratamento 15.

A figura 3 ilustra que o distribuidor de água 23 pode incluir as múltiplas entradas de água 62, 64 e 66, os furos de saída de água 70 e 72, as aberturas de saída de água 74, e as partes elevadas 80 e as pontas ele- vadas 82. Cada uma das entradas de água 62, 64 e 66 pode corresponder a uma parte separada do distribuidor de água 23 que por sua vez distribui á- gua para cada um dos copos 49, 50 e 51 respectivamente. As entradas de água 62, 64 e 66 são acopladas de forma fluídica ao conduto 28 por meio de uma válvula 26 que pode distribuir seletivamente água para cada um dos copos 49, 50 e 51 ao controlar seletivamente o fluxo de água através das entradas de agua 62, 64 e 66. Mais especificamente, quando água é intro- duzida por meio da entrada de água 64 ela pode se deslocar através dos furos de saída de água 70 e 72 e das aberturas de saída de água 74 para o copo 50. As partes elevadas 80 e as pontas elevadas 82 ajudam a canalizar o fluxo de água da entrada de água 64 para os furos de saída de fluxo de líquido 70 e 72 e para as aberturas de saída de água 74.

A figura 4 ilustra um outro exemplo do conduto principal de dis- tribuição de líquido com uma configuração diferente de furos e aberturas dessa do distribuidor de água da figura 3. O distribuidor de água 23 pode incluir as múltiplas entradas de água 62, 64 e 66, os furos de saída de água 86, 90, 92 e 96, as aberturas de saída de água 94, os furos de saída eleva- dos 106, as partes elevadas 100 e as pontas elevadas 102. O distribuidor de água 23 mostrado aqui pode incluir menos aberturas de saída de água 94 quando comparadas com as aberturas de saída de água 74 do distribuidor da figura 3. Os furos de saída elevados 106, ao fornecer uma barreira em volta do furo, pode permitir um fluxo diferente da água através dele quando comparado aos furos 90, 92 e 96. O fluxo através dos furos de saída eleva- dos 106 pode ser menor que o fluxo através dos furos 90, 92 e 96.

Cada uma das entradas de água 62, 64 e 66 pode corresponder a uma parte separada do distribuidor de água 23 que por sua vez distribui água para cada um dos copos 49, 50 e 51 respectivamente. As entradas de água 62, 64 e 66 são acopladas de forma fluídica ao conduto 28 por meio de uma válvula 26 que pode distribuir seletivamente a água para cada um dos copos 49, 50 e 51 ao controlar seletivamente o fluxo da água através das entradas de água 62, 64 e 66. Quando água é introduzida por meio da en- trada de água 64 ela pode se deslocar através dos furos de saída de água 86, 90, 92 e 96 e das aberturas de saída de água 94 para os copos 49, 50 e 51. As partes elevadas 100, as pontas elevadas 102 e as paredes dos furos de saída elevados 106 ajudam a canalizar o fluxo de água da entrada de água 64 para os furos de saída de água 86, 90, 92, 96, para o furo de saída elevada 106 e para as aberturas de saída de água 94.

Embora produtos químicos de tratamento, na forma líquida ou em pó, possam ser fornecidos em qualquer configuração desejável, o restan- te deste pedido descreverá somente uma única carga de produto químico de tratamento. Assim, o pelo menos um reservatório de produto químico de tra- tamento 22 armazena uma única dose de produto químico de tratamento que o sistema de dispensação de produto químico de tratamento 20 pode dispensar para a cuba 14, como parte da execução do ciclo de limpeza; isto é, tipicamente o volume total de produto químico contido dentro do pelo me- nos um reservatório de produto químico de tratamento 22 é dispensado para dentro da cuba 14 durante um único ciclo de limpeza.

A figura 5 ilustra a operação de qualquer um dos distribuidores de água 23 descritos em conjunto com as figuras 3 e 4. Água pode fluir pela entrada de água 64 e para dentro do distribuidor de água 23. A água pode então fluir através dos furos de saída de água 70, 72, 86, 90 e 92 e das a- berturas de saída de água 74 e 94 para o copo 50. O pequeno diâmetro dos furos de saída de água 70, 72, 86, 90 e 92 cria uma corrente de água com um pequeno fluxo e uma alta velocidade. Os furos de saída de água 70 e 90 podem ser posicionados de tal maneira que a água fluindo deles colide com o poço de drenagem de sifão 52 e partes do copo adjacentes ao tubo sifão 54 e os mantêm limpos de quaisquer fragmentos. Os furos de saída de água 72 e 92 podem ser posicionados de tal maneira que a água fluindo deles colide com o topo da cobertura de sifão 56 e o mantém limpo de quaisquer fragmentos.

A maior área das aberturas de saída de água 74 e 94, quando comparada com a dos furos de saída de água 70, 72, 86, 90 e 92, permite que um fluxo maior de água entre no copo 50 com uma velocidade um pou- co menor e em mais de um padrão de chuveiro ou pulverização, quando comparado ao jato distinto produzido pelos furos de saída de água 70, 72, 86, 90 e 92 e pelos furos de saída elevados 106. A forma das aberturas de saída de água 74 e 94 também permitem que a água seja pulverizada em uma direção para frente em vez de reta para baixo tal como com os furos de saída de água 70, 72, 86, 90 e 92. A velocidade para frente da pulverização pode permitir maior turbulência e mistura quando a água contacta o deter- gente contido em cada um dos copos 49, 50 e 51 sem criar espuma em ex- cesso. Este padrão de pulverização de chuveiro e a direção de pulverização para frente da pulverização chegando das aberturas de saída de água 74 e 94 em um e outro lado do furo de saída de água 70 e 90 funcionam para manter a área sob a cobertura de sifão 56 limpa porque a água proveniente das aberturas de saída de água 74 e 94 contacta o fundo dos copos 49, 50 e 51 e se espalha e limpa o fundo dos copos 49, 50 e 51. A pulverização se- melhante a chuveiro e sua pulverização direcionada para frente também permitem que a pulverização passe sob e não seja bloqueada pela cobertura de sifão 56. Assim, a pulverização semelhante a chuveiro pode ser capaz de pulverizar tanto o tubo sifão 54 quanto qualquer luva que a cobertura de si- fão 56 possa ter. Em outras palavras, os furos de saída de fluxo de líquido 70 e 72 e as aberturas de saída de fluxo de líquido 74 são duas aberturas de saída que introduzem dois fluxos de líquido diferentes para baixo nos copos 49, 50 e 51 a partir de uma posição acima da cobertura de sifão 56 e ao lon- go de uma trajetória de uma maneira geral vertical. O fluxo de líquido pode ser um fluxo contínuo ou um fluxo descontínuo.

As aberturas de saída de água 74 e 94 também fornecem a fun- cionalidade adicional de limitar a quantidade de espuma produzida pela água que chega que é pulverizada para dentro de cada um dos copos 49, 50 e 51 ao limitar a velocidade da água quando comparada com a dos jatos de água dos furos de saída de água 70, 72, 86, 90 e 92. A maior velocidade da água entrando nos copos tende a aumentar a quantidade de espuma. Assim, a menor velocidade da água proveniente das aberturas de saída de água 74 e 94 reduz a quantidade de espuma que estaria presente se furos fossem u- sados no lugar das aberturas. A espuma adicional pode criar fluxo transver- sal para dentro dos copos externos.

O sistema de dispensação de produto químico de tratamento 20 é especialmente vantajoso quando qualquer um dos copos 49, 50 e 51 con- tém um detergente em pó. Pó tende a solidificar em temperaturas mais bai- xas, tal como em uma lavagem com água fria, e ele tende a grudar no fundo dos copos 49, 50 e 51 quando os copos 49, 50 e 51 contêm água residual de um ciclo anterior. Quando usando um tubo sifão 54, existirá água residual nos copos 49, 50 e 51 por causa da água retida verticalmente entre a cober- tura de sifão 56 e o tubo sifão 54. Um chuveiro de alta velocidade é um mo- do de remover o pó residual ou secado, mas ele tende a gerar mais espuma do que desejado. As aberturas de saída de água 74 e 94 têm uma maior área de superfície do que furos de saída típicos que resulta em um chuveiro de menor velocidade do que a pulverização proveniente dos furos, mas uma pulverização que ainda tem uma velocidade suficientemente alta para remo- ver o pó residual enquanto fornecendo aeração reduzida, ao ter uma parte de sua velocidade de pulverização em uma direção paralela ao fundo dos copos 49, 50 e 51 e criando assim menos espuma.

Deve ser notado que no sistema de dispensação de produto químico 20, o reservatório de produto químico de tratamento 22 pode ser usado com detergente líquido ou em pó dispensado através de um tubo sifão 54 para dentro da câmara de tratamento 15. O tubo sifão 54 é acoplado de forma fluídica ao conduto de saída 29. Embora o uso de um tubo sifão 54 possa resultar em líquido residual de um ciclo anterior tal como descrito an- teriormente, o tubo sifão 54 também permite o benefício do tempo para o detergente em pó se misturar mais uniformemente com o fluxo de líquido entregue por meio do distribuidor de água 23 antes de a mistura prosseguir para o conduto de saída e para dentro da câmara de tratamento 15.

Embora a invenção tenha sido descrita especificamente em co- nexão com certas modalidades específicas da mesma, é para ser entendido que isto é a título de ilustração e não de limitação. Variação e modificação razoáveis são possíveis dentro do escopo da revelação e desenhos prece- dentes sem divergir do espírito da invenção que é definido nas reivindica- ções anexas.

Claims

1. Método de operar um aparelho de tratamento de tecido com- preendendo uma câmara de tratamento e um dispensador de produto quími- co de tratamento tendo pelo menos um copo com um tubo sifão com cober- tura tendo uma periferia, onde o tubo sifão é acoplado de forma fluídica à câmara de tratamento, o método compreendendo: introduzir um fluxo de líquido no copo a partir de uma posição a- cima e mais longe da periferia da cobertura do tubo sifão e ao longo de uma trajetória terminando abaixo e dentro da periferia da cobertura; e em que o fluxo de líquido colide diretamente com uma parte de pelo menos um de o copo e tubo sifão abaixo da cobertura.

2. Método de acordo com a reivindicação 1, em que o fluxo de líquido compreende um fluxo contínuo.

3. Método de acordo com a reivindicação 1, em que o fluxo de líquido compreende um fluxo descontínuo.

4. Método de acordo com a reivindicação 1, em que o fluxo de líquido colide diretamente com uma parte do tubo sifão.

5. Método de acordo com a reivindicação 1, em que o fluxo de líquido colide diretamente com uma parte do copo adjacente ao tubo sifão.

6. Método de acordo com a reivindicação 1, em que o fluxo de líquido colide diretamente com uma junção do tubo sifão e o copo.

7. Método de acordo com a reivindicação 1, em que o fluxo de líquido arrasta para longe detergente residual debaixo da cobertura.

8. Método de acordo com a reivindicação 1, em que o tubo sifão define um eixo longitudinal e a trajetória é em um ângulo em relação ao eixo longitudinal.

9. Método de acordo com a reivindicação 8, em que o eixo longi- tudinal compreende um eixo vertical.

10. Método de acordo com a reivindicação 9, compreendendo adicionalmente introduzir um segundo fluxo de líquido no copo ao longo de um eixo de uma maneira geral paralelo ao eixo vertical.

11. Método de acordo com a reivindicação 10, compreendendo adicionalmente introduzir o segundo fluxo de líquido em uma localização a- cima da cobertura.

12. Método de acordo com a reivindicação 11, em que tanto o fluxo de líquido quanto o segundo fluxo de líquido são emitidos a partir de um conduto principal de distribuição posicionado acima do copo.

13. Método de acordo com a reivindicação 1, compreendendo adicionalmente introduzir um segundo fluxo de líquido a partir de uma posi- ção acima da cobertura e para baixo ao longo de uma trajetória vertical.

14. Aparelho de tratamento de tecido compreendendo: uma câmara de tratamento para receber o tecido para tratamento; um dispensador de produto químico de tratamento compreendendo: pelo menos um copo com uma parede de fundo; um tubo sifão se projetando para cima a partir da parede de fun- do e tendo uma abertura de entrada acima da parede de fundo, com uma abertura de entrada acoplada de forma fluídica à câmara de tratamento; uma cobertura para o tubo sifão; e um conduto principal de distribuição de líquido localizado acima da cobertura e tendo pelo menos um de um primeiro tipo de abertura de saí- da configurada para introduzir um fluxo de líquido no copo a partir de uma posição acima e mais longe de uma periferia da cobertura e para baixo ao longo de uma trajetória terminando abaixo e dentro da periferia da cobertura, em que o fluxo de líquido colide diretamente com uma parte de pelo menos um de o copo e tubo sifão abaixo da cobertura.

15. Aparelho de tratamento de tecido de acordo com a reivindi- cação 14, em que o conduto principal de distribuição de líquido compreende um segundo tipo de abertura de saída configurada para introduzir um se- gundo fluxo de líquido para baixo no copo a partir de uma posição acima da cobertura e ao longo de uma trajetória de uma maneira geral vertical.

16. Aparelho de tratamento de tecido de acordo com a reivindi- cação 15, compreendendo adicionalmente uma pluralidade de pelo menos um de os primeiro e segundo tipos de aberturas de saída.

17. Aparelho de tratamento de tecido de acordo com a reivindi- cação 14, em que o tubo sifão define um eixo longitudinal que é de uma ma- neira geral paralelo a um eixo vertical.