BRPI1000962A2

BRPI1000962A2 - aplicador metálico e dispositivo de acondicionamento e de aplicação

Info

Publication number: BRPI1000962A2
Application number: BRPI1000962-0A
Authority: BR
Inventors: Jean-Louis Gueret
Original assignee: Oreal
Priority date: 2009-03-27
Filing date: 2010-03-26
Publication date: 2012-01-24
Also published as: US20100269842A1; RU2010111412A; MX2010003361A; FR2943512A1; RU2458612C2; EP2243393A1; CN101843401A; US8689808B2; FR2943512B1; MX340684B; JP2010227584A

Abstract

APLICADOR METáLICO E DISPOSITIVO DE ACONDICIONAMENTO E DE APLICAçãO. A presente invenção se refere a um aplicador que compreende:- um órgão de aplicação (5) pelo menos parcialmente feito de um material inorgânico, que compreende uma alma diferente de uma alma torcida e elementos de aplicação salientes levados pela alma, notadamente diferentes de uma mola helicoidal, - uma haste que sustenta o órgáo de aplicação e que compreende uma porção rígida e uma porção flexível, notadamente feita de matéria sintética, que se estende entre o órgáo de aplicação e a porção rígida.

Description

"APLICADOR METÁLICO E DISPOSITIVO DE ACONDICIONAMENTO E DE APLICAÇÃO"

A presente invenção se refere aos dispositivos utilizados em cosmética para a maquiagem dos cílios e das sobrancelhas, e mais especialmente mas não exclusivamente àqueles que compreendem uma fonte vibrante que permite submeter um órgão de aplicação a vibrações por ocasião da utilização.

Tais aplicadores já são conhecidos, notadamente pelas publicações WO 2006/09343 e FR 2 904 923 da requerente.

EP 1 935 279 divulga um aplicador no qual o órgão de aplicação compreende uma alma e um invólucro externo livre relativamente à alma.

São conhecidos por outro lado, de aplicadores antigos, órgãos de aplicação metálicos. Os órgãos de aplicação metálicos foram abandonados, na prática, em proveito de aplicadores que compreendem escovas de alma torcida ou escovas ou pentes realizados por injeção de matéria termoplástica, julgados menos agressivos.

A invenção visa aperfeiçoar ainda mais os aplicadores para aplicação de um produto sobre os cílios e/ou sobrancelhas.

A invenção tem como objeto, de acordo com um primeiro de seus aspectos, um aplicador que compreende:

- um órgão de aplicação pelo menos parcialmente feito de um material inorgânico, que compreende uma alma diferente de uma alma torcida e elementos de aplicação salientes, levados pela alma, notadamente diferentes de uma mola helicoidal,

- uma haste que sustenta o órgão de aplicação e que compreende uma porção rígida e uma porção flexível, notadamente feita de matéria sintética, que se estende entre o órgão de aplicação e a porção rígida.

Por "alma torcida" é preciso compreender uma alma formada por dois ramos de um fio metálico, torcidos entre si para reter os pelos entre as espiras da alma. As escovas para rimei convencionais compreendem almas torcidas.

Por "material inorgânico" é preciso compreender um material diferente de um polímero de cadeia carbonada ou siliconada, notadamente diferente de uma matéria termoplástica. Pode se tratar de um material com temperatura de fusão relativamente elevada, por exemplo superior a 400°C, condutor da eletricidade ou não e que pode ter uma densidade relativamente alta, por exemplos superior a 1, 1,4, 1,5 ou 2. Pode se tratar de um material no estado mássico e não sob a forma de carga dispersada.

O material inorgânico pode ser escolhido entre os metais, os vidros, minerais, as cerâmicas, notadamente à base de alumina, de terras-raras ou de ferritas.

O órgão de aplicação pode ser sustentado diretamente pela porção flexível, em certos exemplos de realização.

O órgão de aplicação pode compreender elementos de aplicação formados pelas arestas de um parafuso de filete helicoidal, notadamente um parafuso metálico.

A presença da porção flexível confere mais flexibilidade ao aplicador e permite compensar em parte o caráter rígido do órgão de aplicação, devido ao emprego do dito material inorgânico, por exemplo metal.

A "matéria sintética" pode ser uma matéria termoplástica.

A invenção permite utilizar novos órgãos de aplicação feitos de materiais duros tais como metal, vidro, uma cerâmica por exemplo, sem por isso que a utilização dos mesmos seja percebida como agressiva pelo utilizador, comparativamente à flexibilidade apresentada pelas escovas de alma torcida notadamente.

A alma pode ser inorgânica ou não e os elementos de aplicação feitos de material inorgânico ou não, por exemplo não metálico ou metálico. Por exemplo, o órgão de aplicação pode ser inteiramente metálico, feito de vidro ou feito de cerâmica. Em variante, o órgão de aplicação compreende partes feitas de material inorgânico, notadamente metálico e outras feitas de material inorgânico, notadamente não metálico. Elementos de aplicação não metálicos, por exemplo feitos de matéria termoplástica, podem ser adaptados e/ou moldados em uma armadura metálica ou em qualquer outro material inorgânico do órgão de aplicação, armadura essa que pode definir se for o caso elementos de aplicação, notadamente metálicos.

A alma pode não compreender dois elementos livres em deslocamento um em relação ao outro.

O órgão de aplicação pode ser realizado pelo menos parcialmente por moldagem de metal, usinagem, recorte, fresagem, perfuração, usinagem por laser ou eletroerosão, entre outras técnicas de fabricação, de acordo com o material utilizado.

E possível muito especialmente utilizar como metal um metal bruto para realizar o órgão de aplicação, por exemplo alumínio ou liga Zamak®.

A invenção tem ainda como objeto, de acordo com um outro de seus aspectos, um dispositivo para aplicar um produto cosmético ou de cuidado, que compreende uma fonte vibrante, uma haste e um órgão de aplicação levado pela haste e submetido às vibrações da fonte vibrante, esse órgão de aplicação compreendendo uma alma diferente de uma alma torcida e sendo pelo menos parcialmente metálico, notadamente compreendendo elementos de aplicação diferentes de uma mola helicoidal.

A presença adicional de uma haste que tem uma porção flexível tal como definida acima, pode facilitar a regulagem das vibrações na concepção do dispositivo, notadamente no que diz respeito à transmissão das vibrações da haste para o órgão de aplicação.

Haja ou não presença de uma fonte vibrante, e presença de uma haste com porção flexível ou não, o elemento de aplicação saliente pode se apresentar sob a forma de uma nervura que se estende em torno da alma, que pode ser interrompida por um ou vários entalhes. Essa nervura pode ter uma forma de disco, ou de filete ou de porção de filete helicoidal.

A massa do órgão de aplicação pode, graças à presença do material inorgânico, notadamente do metal, pode ser maior e a amplitude das vibrações na extremidade distai do órgão de aplicação pode ser aumentada se isso for procurado, notadamente por um fenômeno de ressonância.

Novas possibilidades de maquiagem são oferecidas pela utilização de um órgão de aplicação feito de material inorgânico, portanto rígido, que tem um comportamento mecânico diferente no enxugamento e na aplicação, notadamente quando submetido a vibrações, daquele dos órgãos de aplicação feitos de matéria termoplástica injetada ou escovas de alma torcida.

A invenção permite além disso realizar tratamentos de superfície impossíveis de realizar com matérias termoplásticas, por exemplo para conferir mais deslize ou mais engate, e uma grande diversidade de formas é possível, em função notadamente das técnicas de fabricação utilizadas. Assim o recorte ou o ataque laser podem servir para dar ao órgão de aplicação a forma desejada, entre outras técnicas de fabricação, como mencionado acima.

A invenção também oferece a possibilidade de se beneficiar, se isso for desejado, de interações físico-químicas novas entre o produto a aplicar e o órgão de aplicação, par exemplo para tirar proveito de uma ação biocida eventual de um metal utilizado para realizar pelo menos parcialmente o órgão de aplicação, de uma imantação eventual, notadamente por ocasião da utilização de ferritas ou de terras-raras, ou de uma capacidade de liberar íons, por exemplo flúor ou cálcio, entre outros efeitos.

A invenção oferece ainda novas possibilidades estéticas, por exemplo realizando para isso órgãos de aplicação recobertos com um metal nobre, por exemplo ouro, prata ou tungstênio. É possível ainda revestir o material inorgânico com um material sintético, por exemplo PTFE, para melhorar o deslize notadamente, ou modificar a tensão de superfície.

O órgão de aplicação pode ainda ser aveludado ou pelo menos parcialmente, notadamente em uma parte feita de material inorgânica, por exemplo metálico.

O órgão de aplicação pode levar pelo menos um pêlo ou um tufo de pêlos, retido em uma parte feita de material inorgânico, notadamente metálico, do órgão de aplicação, por colagem, grampeamento ou deformação da parte feita de material inorgânico, notadamente metálico por impressão com matrizes, quando o material inorgânico apresenta uma ductilidade suficiente. Quando pelo menos um elemento de aplicação é retido por grampeamento, esse último pode ser feito depois de perfuração do material destinado a Recber o grampo, notadamente quando esse último é metálico. O ou os elementos de aplicação podem ser aplicados contra uma superfície da alma antes do grampeamento, o que pode melhorar a resistência do grampo.

O órgão de aplicação pode compreender um alojamento transpassante ou cego, realizado em uma parte feita de material inorgânico, notadamente metálico, e no qual é recebido pelo menos um elemento de aplicação não metálico, notadamente feito de material termoplástico, que pode ser engatado ou montado à força no alojamento. Esse último pode se apresentar, por exemplo, sob a forma de uma fenda, por exemplo alongada de acordo com o eixo longitudinal do órgão de aplicação. Vários elementos de aplicação podem ser moldados de uma só peça feitos de matéria termoplástica e adaptados em uma tal fenda.

O órgão de aplicação pode ser realizado de modo monobloco feito de metal ou em um outro material inorgânico. Em variante, o órgão de aplicação pode compreender elementos de aplicação pelo menos parcialmente metálicos ou de outro material inorgânico e outros não metálicos, notadamente feitos de matéria termoplástica.

De acordo com as realizações, a haste é rígida, flexível ou compreende uma porção rígida e uma porção flexível, a presença de uma porção flexível podendo contribuir para aumentar a amplitude das vibrações do órgão de aplicação e/ou melhorar o conforto na aplicação.

A porção flexível pode ser realizada em um material elasticamente deformável, por exemplo feito de elastômero, notadamente um elastômero termoplástico.

Por "elasticamente deformável", é preciso compreender que a porção flexível apresenta uma certa memória de forma. A expressão "elasticamente deformável" deve ser compreendida com um sentido amplo e cobre notadamente o caso em que a porção flexível retoma por elasticidade, depois de ter sido deformada, uma posição que não é rigorosamente idêntica a sua posição inicial, considerando-se por exemplo a natureza do material utilizado para realizar a porção flexível e a forma dessa última. A porção flexível é por exemplo capaz de fletir para permitir modificar a orientação do órgão de aplicação em mais de 30°, por exemplo.

Por "parte rígida", é preciso compreender uma parte que não se deforma substancialmente na aplicação. Uma parte rígida pode sofrer uma ligeira deformação de conjunto em caso de pressão exercida com os dedos sobre essa última, por exemplo.

A flexibilidade da porção flexível pode provir de sua forma e/ou do ou dos materiais que servem para realizar a mesma. A porção flexível está situada em um outro lugar diferente do nível do órgão de enxugamento eventual, quando o aplicador está no lugar.

A porção flexível pode estar situada entre a porção rígida e o órgão de aplicação, de preferência em contato com esse último.

A porção flexível pode ser moldada em contato com o órgão de aplicação, sendo por exemplo sobremoldada no órgão de aplicação, notadamente em um cabo feito de material inorgânico, notadamente metálico, desse último. Um tal cabo pode compreender relevos tais como entalhes por exemplo, que melhoram o enganchamento da parte feita de material inorgânico, notadamente metálico, na haste.

A parte flexível da haste pode ser adaptada no órgão de aplicação, e depois o conjunto é montado na parte rígida da haste. Em variante, a parte flexível é moldada ou montada na parte rígida da haste e depois a haste recebe o órgão de aplicação. Ainda em variante, a parte flexível é moldada em contato com o órgão de aplicação, e depois o conjunto PE montado na haste.

Quando a parte flexível é moldada em contato com a haste, a matéria utilizada para formar a parte flexível pode também servir para realizar pelo menos uma parte do órgão de aplicação, por exemplo pelo menos um elemento de aplicação do órgão de aplicação.

A parte feita de material inorgânico, notadamente metálico, do órgão de aplicação pode compreender um canal que permite que a matéria sintética circule durante a moldagem entre a cavidade do módulo que serve para a fabricação da porção flexível da haste e aquela que serve para a realização de uma parte não metálica do órgão de aplicação, por exemplo de um ou vários elementos de aplicação feito(s) de matéria sintética.

É possível ainda montar à força, a frio ou a quente, a porção flexível dentro ou em torno da porção rígida da haste, e montar à força, a frio ou a quente, uma parte feita de material inorgânico, notadamente metálico, do órgão de aplicação dentro ou em torno da haste.

É possível dispor a fonte vibrante no dispositivo de tal modo que ela produza vibrações coaxiais ao eixo longitudinal do órgão de aplicação, o que pode se revelar proveitoso para a maquiagem. Em variante, essas vibrações podem ser transversais, notadamente perpendiculares ao eixo longitudinal do órgão de aplicação. O dispositivo pode compreender uma tampa de fechamento de um recipiente que contém o produto a aplicar. Essa tampa pode constituir o órgão de preensão do aplicador. O aplicador pode por exemplo ser separado do recipiente por ocasião da aplicação.

A tampa de fechamento pode compreender meios para permitir sua fixação sobre o recipiente, por exemplo uma saia de montagem rosqueada ou ser disposta para se engatar sobre o recipiente. O fechamento do recipiente pode notadamente ser um fechamento estanque. A tampa de fechamento pode receber a fonte vibrante, em certos exemplos de realização.

Como mencionado mais acima, o dispositivo compreende uma haste, em uma primeira extremidade da qual é fixado, de maneira separável ou não, o órgão de aplicação. A haste pode compreender uma segunda extremidade fixada na tampa de fechamento do recipiente que contém o produto ou a qualquer outro órgão de preensão.

A fonte vibrante pode ser parcialmente ou quase na totalidade mascarada por uma parede que define um alojamento que a recebe, sendo por exemplo recoberta em uma maior parte de seu comprimento pelo órgão de preensão quando ela é disposta dentro do alojamento. O alojamento do dispositivo que recebe a fonte vibrante está situado por exemplo em uma extremidade desse último, desembocando por exemplo em uma direção oposta ao órgão de aplicação.

A orientação da fonte vibrante em relação à tampa de fechamento pode ser fixa, e a orientação da tampa de fechamento em relação ao órgão de aplicação pode eventualmente ser regulável.

Um eixo longitudinal da fonte vibrante e um eixo longitudinal da tampa de fechamento do recipiente podem ser paralelos.

O dispositivo pode compreender um órgão de enxugamento do órgão de aplicação. O órgão de enxugamento pode ser fixo no recipiente que contém o produto e enxugar o órgão de aplicação quando esse último é retirado do recipiente. O órgão de enxugamento pode ser rígido ou flexível.

A passagem do órgão de aplicação através do órgão de enxugamento pode ser feita enquanto o órgão de aplicação é submetido a vibrações.

O dispositivo pode compreender um contactor que permite que o utilizador coloque em funcionamento ou não o motor elétrico. Esse contactor pode compreender uma alavanca moldada de uma só peça com o suporte do motor, notadamente com uma caixa da fonte vibrante. O dispositivo pode compreender qualquer tipo de interruptor elétrico, com contato fugitivo ou permanente.

O produto pode ser um produto cosmético, de maquiagem ou de cuidado, por exemplo rimel.

O órgão de aplicação pode ser inteiramente realizado em um metal ou outro material inorgânico, por exemplo ser usinado e/ou moldado em metal, ou ser misto metal/matéria sintética, notadamente com uma parte metálica ou uma parte sintética sobremoldada na parte metálica ou adaptada em cima dela. A porção flexível da haste pode ser sobreinjetada sobre a parte metálica do órgão de aplicação, para formar também elementos de aplicação, se for o caso.

Um ou vários elementos de aplicação podem ser moldados em matéria termoplástica através de um ou vários canais realizados em uma parte feita de material inorgânico, notadamente metálico, do órgão de aplicação.

O órgão de aplicação pode compreender uma pluralidade de nervuras transversais, por exemplo anulares, que constituem elementos de aplicação.

O órgão de aplicação pode ter um eixo longitudinal curvilíneo. Para obter um tal órgão de aplicação, é possível por exemplo proceder por embutimento ou moldagem.

O órgão de aplicação pode apresentar duas faces de aplicação diferentes, por exemplo em razão do comprimento dos elementos de aplicação em cada uma das faces e/ou do afastamento dos mesmos, ou do emprego de metal para os elementos de aplicação de uma das faces e de matérias sintéticas para a outra. As duas faces podem estar situadas no lado oposto uma da outra, por exemplo.

O eixo longitudinal do órgão de aplicação pode ser confundido com aquele da haste. Em variante, pelo menos uma porção do órgão de aplicação é descentrada relativamente ao eixo longitudinal da haste.

A porção flexível pode ser centrada no eixo longitudinal da porção rígida da haste ou em variante ser configurada para descentrar o órgão de aplicação relativamente ao eixo longitudinal da haste.

O órgão de aplicação pode ter uma simetria axial em relação ao eixo longitudinal da alma ou não ter uma simetria axial em relação a esse eixo.

A invenção tem ainda como objeto um dispositivo de acondicionamento e de aplicação que compreende:

- um recipiente de um produto a aplicar sobre os cílios e/ou as sobrancelhas,

- um aplicador tal como definido em uma qualquer das reivindicações precedentes.

A invenção tem ainda como objeto, um processo de tratamento cosmético, que compreende a etapa que consiste em:

- proceder a uma aplicação de produto, sobre os cílios ou sobrancelhas, com o auxílio de um aplicador tal como definido acima.

A invenção poderá ser melhor compreendida com a leitura da descrição detalhada que vai se seguir, de exemplos de execução não limitativos dessa última, e com o exame do desenho anexo, no qual:

- a figura 1 representa um exemplo de dispositivo de acondicionamento e de aplicação de acordo com a invenção, - a figura 2 representa um detalhe do dispositivo da figura 1,

- a figura 3 representa a tampa de fechamento com a fonte vibrante retirada,

- a figura 4 representa isoladamente a fonte vibrante do dispositivo da figura 1,

- as figuras 5A e 5B representam exemplos de fontes vibrantes,

- a figura 6A representa um exemplo de órgão de enxugamento que pode ser utilizado,

- as figuras 6B e 6C representam outros exemplos de aplicador realizado de acordo com a invenção,

- a figura 7 representa parcialmente, de lado, um exemplo de aplicador realizado de acordo com a invenção,

- a figura 8 representa isoladamente um órgão de aplicação de acordo com a invenção,

- as figuras 9A a 9L representam diferentes exemplos, entre outros, de seções para o órgão de aplicação, que fazem aparecer o contorno dos elementos salientes,

- a figura 10 representa um outro exemplo, visto de lado, de órgão de aplicação de acordo com a invenção,

- a figura 11 representa em seção longitudinal um outro exemplo de órgão de aplicação,

- a figura 12 ilustra a possibilidade de aveludar o órgão de aplicação,

- as figuras 13 a 17 ilustram diferentes configurações de elementos salientes,

- a figura 18 ilustra a possibilidade de realizar um tratamento de superfície ou de munir com um revestimento o órgão de aplicação,

- as figuras 19 e 20 ilustram possibilidade de montagem do órgão de aplicação na haste, - as figuras 21 a 24 representam outros exemplos de órgãos de aplicação,

- as figuras 25 e 27 representam isoladamente duas variantes de órgãos de aplicação,

- as figuras 26 e 28 são seções transversais de acordo com XXVI e XXVI da figura 25 e XXVIII-XXVIII da figura 27,

- as figuras 29 e 30 representam parcialmente hastes munidas de órgãos de aplicação de acordo com variantes de execução da invenção,

- a figura 31 representa uma variante de órgão de aplicação com corte longitudinal parcial,

- a figura 32 representa em seção longitudinal, um detalhe de realização, e

- as figuras 33A a 33E ilustram diferentes etapas de realização de um órgão de aplicação de acordo com a invenção.

Um aplicador de acordo com a invenção pode vantajosamente compreender uma fonte vibrante. No entanto, de acordo com certos aspectos da invenção, o aplicador não compreende necessariamente uma fonte vibrante.

Fonte vibrante

Quando presente, a fonte vibrante é configurada para gerar vibrações, por exemplo vibrações sinusoidais, por exemplo de freqüência compreendida entre 0,5 e 1000 Hz, e mesmo entre 1 e 500 Hz, melhor entre 10 e 300 Hz, por exemplo entre 50 e 200 Hz.

A freqüência pode variar em função do local ou da pressão com a qual as vibrações são transmitidas. As vibrações podem ser produzidas de modo intermitente ou contínuo. A freqüência pode ser escolhida em função da rigidez da haste ou da flexibilidade do órgão de aplicação, de modo a permitir que o órgão de aplicação oscile em ressonância.

A fonte vibrante pode compreender um gerador de vibrações que compreende um motor, por exemplo um motor em forma de disco, que aciona em rotação um percutor, notadamente um percutor descentrado. A velocidade de rotação do motor pode ser compreendida entre 2000 e 15000 rpm, sendo por exemplo compreendida entre 4500 e 10000 rpm.

O gerador de vibrações pode ser outros, por exemplo piezelétrico, eletromecânico ou de excêntrico. O gerador de vibrações pode ainda compreender um motor que aciona em rotação uma roda dentada em contato com um friccionador que compreende uma lâmina elasticamente deformável.

A tensão de alimentação utilizada pode ir de 1,5 Volts a 9 Volts por exemplo. A fonte vibrante pode compreender uma fonte elétrica tal como uma pilha botão de 1,5 Volts. O dispositivo pode ainda funcionar em setor via um adaptador adequado.

A utilização de uma pilha botão pode se revelar vantajosa para diminuir o volume do dispositivo. Em caso de utilização de uma pilha botão e de um motor em forma de disco, a pilha e o motor podem estar confrontantes, lado a lado ou a face de um pode estar em frente à espessura do outro.

A fonte vibrante pode compreender um órgão de comando de seu funcionamento. Esse órgão de comando pode ser com disparo por afundamento. O órgão de comando pode ser de contato fugitivo, o funcionamento da fonte vibrante cessando desde que o órgão de comando é solto.o aplicador pode ser configurado para permitir o acionamento automático da fonte vibrante quando essa última está colocada no lugar sobre o aplicador. Em variante, o acionamento da fonte vibrante pode ser disparado pelo utilizador que age para isso sobre um contactor enquanto essa última está no lugar.

As vibrações produzidas podem ser orientadas substancialmente paralelamente ao eixo longitudinal do aplicador e/ou paralelamente ao eixo longitudinal do órgão de aplicação, quando esse último é retilíneo.

Em variante, as vibrações podem ser orientadas substancialmente perpendicularmente ao eixo longitudinal do aplicador e/ou perpendicularmente ao eixo longitudinal do órgão de aplicação.

As vibrações podem compreender uma componente paralela ao eixo longitudinal da haste.

A orientação das vibrações pode, se for o caso, ser modificada mudando-se para isso a posição da fonte vibrante. A orientação do motor relativamente ao órgão de aplicação pode ser modificada quando a fonte vibrante é deslocada.

A fonte vibrante pode ser amovível ou não.

O motor é vantajosamente disposto em uma caixa que compreende duas meia coquilhas, por exemplo feitas de material termoplástico, ligadas por uma charneira filme ou unidas de outro modo. A retenção da fonte vibrante sobre o aplicador pode ser feita por fricção, engate, atarraxamento, travamento com o auxílio de uma peça anexa, imantação, por enganchamento mecânico com ganchos e colchetes de tipo "Velcro" ou colagem, por exemplo com o auxílio de um adesivo reposicionável.

Se for o caso, o órgão de aplicação pode ser submetido às vibrações de uma fonte vibrante montada em um dedo do utilizador, como descrito na publicação EP 1 920 676.

Dispositivos

Foi representado na figura 1 um primeiro exemplo de um dispositivo 1 de acondicionamento e de aplicação realizado de acordo com a invenção. Esse dispositivo 1 de acondicionamento e de aplicação compreende um recipiente 2 que contém um produto P a aplicar, e um aplicador 3 separável do recipiente 2, que compreende uma haste 4 munida em sua extremidade distai de um órgão de aplicação 5 de eixo longitudinal X, por exemplo retilíneo, e que se une em sua extremidade proximal a um órgão de preensão 6 que constitui também uma tampa de fechamento do recipiente 2. Essa tampa de fechamento 6 pode ser configurada, como ilustrado na figura 6A, para recobrir uma abertura 7. O recipiente pode ser provido de um gargalo rosqueado 12.

O recipiente 2 é equipado com um órgão de enxugamento 10 representado na figura 6A, por exemplo constituído por uma peça feita de elastômero inserida no gargalo 12 do recipiente. O órgão de enxugamento pode ser convencional ou não, e mesmo ser regulável. O lábio de enxugamento 11 pode definir um orifício de enxugamento de forma circular.

O órgão de preensão 6 é disposto para fechar de maneira estanque o recipiente 2 por ocasião de seu atarraxamento sobre o gargalo, de modo conhecido em si.

O órgão de enxugamento 10 pode ser realizado por exemplo com um lábio de enxugamento de forma ondulada, como ilustrado na figura 6B, e descrito no pedido US2009/0028627 cujo conteúdo é incorporado como referência, ou com um lábio de enxugamento provido de fendas que se unem tangencialmente ao orifício de enxugamento, como ilustrado na figura 6C e descrito no pedido US/20090052969 cujo conteúdo é incorporado como referência. É possível também utilizar um órgão de enxugamento feito de espuma ou com fenda(s), fendas essas que podem ser concêntricas ao orifício de enxugamento, de for o caso.

O órgão de preensão 6 pode definir, como ilustrado, um alojamento para receber uma fonte vibrante 20 fixada de modo amovível no aplicador. Em variante, o órgão de preensão compreende uma fonte vibrante não amovível.

A fonte vibrante 20 compreende uma superfície de comando 21, definida por exemplo por um contactor com disparo por afundamento.

O órgão de preensão 6 apresenta no lado, a partir de sua extremidade proximal, uma janela 9 que permite a passagem de uma alavanca 41 que define a superfície de comando 21.

A caixa 43 da fonte vibrante 20 pode compreender, como ilustrado na figura 5 um dedo 25 ou qualquer outra protuberância que pode canalizar as vibrações da fonte vibrante 20 para o órgão de aplicação 5.

O dedo 25 pode entrar em contato com o órgão de preensão 6 no fundo do alojamento que recebe a fonte vibrante 20, para transmitir as vibrações ao órgão de aplicação.

Como pode ser visto nas figuras 5A e 5B, a caixa 43 da fonte vibrante 20 pode ser realizada com duas meias coquilhas 51 e 52 ligadas por uma charneira filme 54 ou unidas de outro modo, as duas meias coquilhas 51 e 52 sendo por exemplo moldadas de uma só peça em uma matéria termoplástica ou em variante em um outro material.

A meia coquilha 51 leva por exemplo o dedo 25 enquanto que a outra meia coquilha apresenta uma abertura 56 semicircular, adaptada para ser introduzida no dedo 25 quando a caixa é fechada. Tocos de união 60, por exemplo em número de dois, são realizados em uma das meias coquilhas, por exemplo aquela que leva a alavanca 41, e podem ser introduzidos em alojamentos correspondentes 62 da outra meia coquilha, situados na borda oposta à charneira 54, para assegurar a retenção na posição fechada da caixa 43.

Quando a caixa 43 é fechada, o utilizador pode apoiar sobre a superfície de comando 21 para fechar o circuito elétrico que liga uma pilha 80 a um motor 70 e provocar a colocação em funcionamento desse último. O motor 70 aciona, no exemplo da figura 5A, em rotação um percutor 71 cujo centro de inércia não se encontra no eixo de rotação.

Esse percutor 71 pode ser externo ao motor ou interno a esse último, como no exemplo da figura 5B.

A fonte vibrante pode ser proposta ao utilizador já montada no aplicador, dentro de um acondicionamento que é por exemplo um estojo, um saquinho, um blíster, uma caixa. Em variante, a fonte vibrante pode estar no estado não unido com o aplicador ou o recipiente dentro do acondicionamento. A fonte vibrante pode ser proposta com pelo menos dois recipientes ou dois órgãos de aplicação diferentes, dentro do mesmo acondicionamento.

O órgão de aplicação 5 compreende elementos de aplicação salientes 100, pelo menos parcialmente metálicos, ou feitos de um outro material inorgânico, sustentados por uma alma 101 que pode também ser metálica ou feita em um outro material inorgânico.

Os elementos salientes 100 podem ter diversas formas e ser dispostos de diversos modos sobre o órgão de aplicação 5, como será detalhado mais adiante.

A haste 4 pode, quando o aplicador compreende um fonte vibrante, ser realizada inteiramente em um mesmo material e ser relativamente rígida. Por exemplo segurando-se com uma Mao o órgão de preensão 6 e apoiando-se com o polegar da outra mão sobre o órgão de aplicação, é possível fazer fletir ligeiramente a haste sem que se forme um ângulo ao nível da junção entre o órgão de aplicação e a haste.

Com ou sem fonte vibrante, a haste pode vantajosamente compreender uma porção rígida 4a e uma porção flexível 4b, por exemplo realizadas em matérias termoplásticas diferentes. A porção rígida 4 a pode por exemplo ser realizada em uma matéria não elastomérica, enquanto que a porção 4b é realizada em um elastômero.

A flexibilidade da porção flexível pode ser escolhida em função das propriedades procuradas para a aplicação, por exemplo graças à escolha do ou dos materiais que a constituem, notadamente da dureza Shore dos mesmos. As durezas dos materiais da porção flexível da haste e da porção rígida adjacente da haste podem ser diferentes.

A porção flexível 4b pode ser realizada pelo menos parcialmente em um material da lista seguinte: material elastomérico, termoplástico, termoplástico elastomérico, PEBD, PVC, PU, os poliésteres elastoméricos termoplásticos, notadamente os copolímeros de tereftalato de buteno e de politetrametilenoóxido glicol esterificado, Hytrel®, Febax®, Santoprene®, EPDM, PDM, EVA, SIS, SEBS, SBS5 látex, silicone, nitrila, butila, poliuretano, poliéter bloco amida, poliéster, essa lista não sendo limitativa.

A porção flexível 4b pode ser realizada com um material do qual a dureza é por exemplo compreendida entre 254 Shore A e 80 Shore D, e mesmo entre 40 Shore A e 70 Shore D.

O comprimento total aparente da porção flexível 4b é por exemplo compreendido entre 10 e 35 mm.

Uma maior dimensão transversal exterior da porção flexível 4b é por exemplo compreendida entre 1,5 e 10 mm.

A flexibilidade da porção flexível 4b pode variar em função da seção transversal e do perfil da porção flexível.

A porção flexível 4b pode ter uma seção transversal cheia ou vazada e de forma variada, por exemplo de forma escolhida na lista seguinte: poligonal, quadrada, retangular, triangular, circular, não circular, oblonga, oval, elíptica, ameada, em forma de estrela, com uma ou várias caneluras, anulares ou axiais.

A porção flexível 4b pode apresentar um martelamento, se for o caso. Esse martelamento pode ser de forma anular. Assim, em exemplos de realização, a porção flexível da haste tem uma forma de diabolô ou apresenta uma canelura anular em forma de ameia.

A porção flexível 4b pode ainda ser não simétrica de revolução. Uma tal forma pode permitir obter uma flexibilidade da haste que é variável de acordo com a direção de inclinação do elemento de aplicação em relação a sua configuração inicial. Qualquer que seja a maneira pela qual a haste é realizada, a porção flexível 4b pode ser configurada de tal modo para que o órgão de aplicação possa ser inclinado de maneira reversível por ocasião da aplicação, por exemplo de mais de 10°, melhor 15°, melhor ainda 30°, e mesmo mais de 45° ou 60°, em relação a uma configuração inicial de repouso na qual o órgão de aplicação e a parte rígida da haste são por exemplo substancialmente alinhados.

A ou as partes rígidas da haste podem ser realizadas em um material termoplástico, notadamente um dos materiais escolhidos na lista seguinte: PEHD, PEBD, PE linear, PT, PP, POM, PA, PET, PBT, essa lista não sendo limitativa.

O órgão de aplicação 5 pode ser realizado de modo monolítico em metal, como ilustrado na figura 5 por exemplo, esse metal sendo escolhido por exemplo entre o alumínio, as ligas de alumínio, o aço, o cobre, o latão, o bronze, o titânio, o tungstênio, o ferro ou a prata, entre outros. O metal pode ser magnetizável. O órgão de aplicação pode ser constituído pelo menos em parte de ferritas ou de terras-raras, e mesmo totalmente de ferritas ou de terras-raras. O órgão de aplicação pode ser feito de vidro ou de cerâmica.

O órgão de aplicação 5 pode ser realizado com uma ponteira 110 de fixação na haste 4, essa ponteira 110 podendo compreender qualquer tipo de relevo 111 adaptado para a ancoragem na haste 4, eventualmente dentro ou sobre a porção flexível 4b quando essa última existe.

Como exemplo de relevo 111, é possível citar por exemplo um rosqueamento ou um ou vários relevos ou entalhes tal como ilustrado notadamente nas figuras 21 e 22. Para criar um relevo em quadriculado tal como ilustrado na figura 21, é possível por exemplo realizar dois filetes helicoidais cruzados em sentidos inversos, por recorte ou qualquer outra técnica adaptada.

Os elementos salientes 100 podem se apresentar sob a forma de nervuras separadas umas das outras por caneluras transversais 103, que se estendem por exemplo em torno de toda a alma 101.

O perfil dos elementos salientes 100, quando esses últimos são compostos por nervuras angulares que se estendem em torno do eixo longitudinal da alma, contínuas ou interrompidas, pode ser variado e não está limitado à forma circular ilustrada na figura 9A.

O contorno de um elemento saliente 100 pode por exemplo ser poligonal, por exemplo triangular como ilustrado na figura 9B, quadrado como ilustrado na figura 9C, hexagonal como ilustrado na figura 9D, os topos podendo ser arredondados ou pontudos.

O contorno de um elemento saliente 100 pode ainda ser em forma de estrela, como ilustrado nas figuras 9E a 9G, com por exemplo três pontas como é o caso na figura 9E, quatro pontas como é o caso na figura 9F, ou cinco pontas como é o caso na figura 9G. As pontas podem formar fileiras de dentes no órgão de aplicação.

O órgão de aplicação pode ser assimétrico ou descentrado.

Os lados que ligam duas pontas adjacentes podem ser arredondados, côncavos para o exterior, como ilustrado na figura 9E ou 9F, ou sob a forma de diedro entrante, como ilustrado na figura 9G.

No exemplo da figura 9H, o contorno é oval, por exemplo de forma elíptica.

No exemplo da figura 91, o contorno compreende lados 103 dispostos como um polígono, e ligados entre si por pontas 104. Cada lado 103 é prolongado até o topo da ponta 104 associada. Todas as pontas 104 podem ser orientadas no mesmo sentido circunferencial em torno da alma 101.

O contorno pode também apresentar uma forma geral de ampulheta, como ilustrado na figura 9J, com por exemplo duas abas diametralmente opostas, que podem ser ligadas unicamente pela alma ou se unir em torno da alma. O exemplo da figura 9L, o contorno compreende porções arredondadas, notadamente circulares 106, e porções retilíneas 107 que se unem às porções arredondadas formando assim pontas 108.

O contorno de um elemento saliente, quando observado de acordo com o eixo longitudinal da alma, pode de uma maneira geral ser de simetria axial em relação ao eixo longitudinal da alma ou sem simetria em relação ao eixo longitudinal da alma.

Foi ilustrada na figura 9L, a possibilidade de realizar o órgão de aplicação com ao mesmo tempo uma parte feita de material inorgânico, notadamente metálico, e uma parte feita de material orgânico, notadamente termoplástico.

A parte metálica compreende por exemplo elementos de aplicação 100 sob a forma de nervuras que formam saliência em pelo menos um lado do órgão de aplicação, esses elementos sendo ligados por uma alma 101.

A parte não metálica 148 é realizada por exemplo em uma matéria termoplástica e pode compreender elementos de aplicação 149, que podem por exemplo exceder da parte metálica de um lado pelo menos do órgão de aplicação, por exemplo em dois lados opostos como ilustrado na figura 9L. Nessa figura, o órgão de aplicação apresenta dois lados opostos providos de elementos de aplicação metálicos 100 e entre esses dois lados opostos, dois outros lados opostos providos dos elementos de aplicação não metálicos 149. A parte não metálica 148 pode ser sobremoldada na parte metálica.

Nos exemplos das figuras 9A a 9K, foi representada a alma 101 com uma seção transversal circular ou oval mas essa seção pode ainda ter uma forma poligonal ou outra, cheia ou vazada. Do mesmo modo, os elementos salientes podem ser cheios ou com perfurações.

Quando a alma e/ou os elementos salientes são perfurados, uma matéria de preenchimento não metálica pode eventualmente enchê-los, por exemplo uma matéria termoplástica.

Quando observado de lado, perpendicularmente ao eixo longitudinal, o órgão de aplicação pode apresentar uma superfície invólucro que tem diferentes perfis.

A superfície invólucro, que é definida pelos contornos livres dos elementos salientes 100, pode, em pelo menos uma porção do comprimento do órgão de aplicação, por exemplo mais da metade de seu comprimento, ser cilíndrica, de seção circular ou não, a seção transversal da superfície invólucro podendo notadamente ser uma daquelas descritas nas figuras 9A a 9L.

A porção distai da superfície invólucro pode ser afílada na direção da extremidade distai do órgão de aplicação, como ilustrado na figura 7. O mesmo pode acontecer com a extremidade proximal da superfície invólucro, por exemplo com o objetivo de facilitar a travessia do órgão de enxugamento, tanto por ocasião da introdução no recipiente quanto da extração desse último.

A superfície invólucro E pode passar por um extremo, por exemplo um máximo, entre as extremidades proximal e distai da parte do órgão de aplicação que serve para a aplicação do produto, como ilustrado na figura 10.

O afastamento entre os elementos salientes 100 pode não ser constante ao longo do eixo longitudinal do órgão de aplicação, como ilustrado na figura 11. Por exemplo, o afastamento pode ser reduzido na proximidade das extremidades proximal e distai da parte do órgão de aplicação que serve para a aplicação do produto e maior em uma porção mediana do órgão de aplicação.

As figuras 10 e 11 ilustram a possibilidade de realizar os elementos salientes com uma forma afílada na direção de um topo 106, por exemplo com duas faces 107 de um lado e de outro do topo 106 que são cônicas em torno do eixo longitudinal X do órgão de aplicação. Assim, duas faces 107 adjacentes que pertencem a dois elementos salientes consecutivos bicônicos podem forma uma canelura 103 em V, que diverge para o exterior.

Naturalmente, um afastamento variável entre os elementos salientes 100 ao longo do elemento de aplicação pode ser realizado, com qualquer forma de elemento saliente.

Os elementos salientes 100 e/ou a alma 101 do órgão de aplicação podem receber um aveludado 120, como ilustrado na figura 12.

O aveludado 120 pode compreender um só tipo de floco ou uma mistura de flocos.

Foram representados nas figuras 13 a 17 diferentes exemplos de configurações de elementos salientes 100, entre outros.

Os elementos salientes, sejam eles metálicos ou não, podem ter topos arredondados, como ilustrado na figura 13, e ser orientados por exemplo cada um deles perpendicularmente ao eixo longitudinal X, tendo por exemplo uma forma simétrica em relação a um plano mediano perpendicular a esse eixo X, que pode ser retilíneo ou curvilíneo.

E possível realizar o órgão de aplicação 5 com elementos salientes, sejam eles metálicos ou não, que são espaçados uns dos outros ao longo da alma 101, como representado na figura 14, ou que se tocam, como representado por exemplo nas figuras IOe 12.

Nas figuras 15 a 17, foi ilustrada a possibilidade para o órgão de aplicação 5 de compreender elementos salientes, sejam eles metálicos ou não, de formas diferentes, por exemplo uma sucessão de elementos salientes cada um deles de forma bicônica alternado com elementos salientes cada um deles em forma de segmento de cilindro.

Os elementos salientes, quando eles têm formas diferentes, podem ter alturas diferentes. Por exemplo podem estar presentes no órgão de aplicação elementos salientes de alturas respectivas hl e h2 diferentes, os elementos de maior altura hl alternando por exemplo com os elementos de menor altura h2.

Os elementos salientes de menos altura podem ser realizados, como ilustrado na figura 17, truncando-se o topo dos elementos de maior altura, por exemplo por usinagem.

O órgão de aplicação 5 pode receber um tratamento de superfície ou um revestimento de superfície, a fim por exemplo de forma na superfície uma camada 125 de um outro metal diferente daquele no qual é realizado o órgão de aplicação em sua parte subjacente, por exemplo uma aplicação de um metal nobre, por exemplo ouro, prata ou tungstênio. A camada 125 pode também ser formada por um tratamento térmico do metal ou ser constituída por uma camada de um óxido, por exemplo a fim de conferir mais deslize ou mais engate ao órgão de aplicação, ou de modificar sua cor. O órgão de aplicação pode por exemplo ser realizado em alumínio anodizado na superfície.

Se for o caso, o órgão de aplicação pode compreender elementos salientes que são revestidos na superfície com um verniz e/ou com uma tinta ou com um revestimento não metálico, por exemplo elastômero ou PTFE.

O órgão de aplicação pode receber um tratamento de apassivação ou de anodização. O órgão de aplicação pode ser areado ou tratado por plasma ou erodido de outro modo.

O órgão de aplicação 5 pode ser realizado com qualquer forma que facilita sua fixação na haste 4.

Por exemplo, o órgão de aplicação 5 pode ser vazado e apresentar uma cavidade 130 na qual pode ser subinjetada a matéria da porção flexível 4b da haste, como ilustrado na figura 19. A cavidade 130 pode por exemplo se estender em mais da maior parte do comprimento da parte útil para a aplicação do órgão de aplicação 5.

E visto na figura 19 que a parte flexível 4b pode ser realizada, se for o caso, com uma canelura 135 situada entre o órgão de aplicação 5 e a porção rígida 4a da haste. E visto também nessa figura que a fixação da porção flexível 4b na porção rígida 4a pode ser efetuada por inserção de uma ponteira 139 da porção flexível 4b em um alojamento 140 da porção rígida 4a.

Na figura 20 foi ilustrado o fato de que a porção flexível 4b pode compreender uma ponteira 142 inserida em um alojamento 143 formado na extremidade proximal do órgão de aplicação 5.

O órgão de aplicação 5 pode ser realizado com elementos salientes 100 de pequena altura, formados por exemplo por um quadriculado realizado na superfície do órgão de aplicação.

Foi ilustrada na figura 22 a possibilidade para os elementos salientes 100 de se estenderem de acordo com planos respectivos inclinados em relação ao eixo longitudinal X da alma 101 do órgão de aplicação 5.

Também foi ilustrada nessa figura a possibilidade para a superfície invólucro E de passar por um mínimo entre as extremidades proximal e distai da superfície de aplicação, a superfície invólucro tendo uma forma geral de amendoim.

Foi ilustrada na figura 23 a possibilidade de arquear o órgão de aplicação 5 para dar ao eixo longitudinal X da alma uma forma curvilínea, o eixo longitudinal X tendo por exemplo uma primeira curva em um sentido, e depois uma segunda curva no sentido contrário, em um mesmo plano.

A extremidade distai do órgão de aplicação pode se situar ou não no eixo longitudinal da haste 4.

O órgão de aplicação 5 pode ter ou não uma porção de alma de eixo retilíneo paralelo ao eixo longitudinal da haste.

Na figura 24, foi ilustrada a possibilidade para a alma de ter uma seção transversal que varia ao longo do eixo longitudinal da alma, com por exemplo elementos salientes 100 de altura constante. Assim, o perfil da superfície invólucro E pode ser variável de acordo com a evolução da seção transversal da alma.

Para realizar um órgão de aplicação 5, é possível injetar metal em um molde. E possível eventualmente, depois da etapa de moldagem, usinar o órgão de aplicação.

É possível partir de uma barra, notadamente uma barra cilíndrica de revolução, usinar a barra para formar uma ponteira que serve para a fixação na haste, e depois usinar os discos que formam os elementos salientes que servem para a aplicação. Essa usinagem pode ser efetuada por exemplo acionando-se em rotação sobre si mesma a barra ou com o auxílio de uma ferramenta acionada em rotação em trono da barra. E possível em seguida, se for o caso, dar ao órgão de aplicação a seção desejada, por fresagem por exemplo, notadamente uma seção tal como uma daquelas representadas nas figuras 9A a 9L.

Em seguida, se for o caso, o órgão de aplicação pode ser submetido a um tratamento de superfície, por exemplo um areamento ou outro tratamento. E possível também partir de uma barra metálica, como ilustrado na figura 33A, usinar a ponteira 110 que serve para a fixação na haste, como ilustrado na figura 33B, e depois a ponta 150 do órgão de aplicação, como ilustrado na figura 33C, e realizar em seguida relevos na superfície do órgão de aplicação, por recorte ou outra técnica de usinagem, por exemplo ataque laser ou químico.

E possível por exemplo, como ilustrado na figura 33D, realizar um filete helicoidal 155 ao longo do órgão de aplicação, entre a ponta 150 e a ponteira 110, e depois, uma vez que esse filete foi realizado, recortar os elementos salientes, como ilustrado na figura 33E.

E possível, graças à utilização de um metal usinável, realizar um órgão de aplicação com formas novas, e por exemplo realizar vários relevos sucessivamente no órgão de aplicação para combinar todas as formas de nervuras e caneluras.

De um modo geral, a altura dos elementos salientes, sejam eles metálicos ou não, medida em relação à alma, pode ser constante ou não para um mesmo elemento saliente, quando há um deslocamento em torno do eixo longitudinal da alma, e a altura média pode por exemplo variar de 0,5 mm a 5 mm.

A espessura de um elemento saliente 100, medida paralelamente ao eixo longitudinal da alma, pode ser compreendida por exemplo entre 0,2 mm e 1 mm, por exemplo entre 0,5 e 0,6 mm, notadamente 0,55 mm. Por exemplo, a espessura das nervuras que servem como elementos de aplicação, notadamente quando elas estão sob a forma de discos, pode ser de pelo menos 0,2 mm pelo menos e as caneluras formadas entre duas nervuras adjacentes podem ter uma espessura compreendida entre 0,5 e 3 mm. A base de uma nervura, ao nível da conexão com a alma, pode ter uma espessura que vai por exemplo até 3 mm.

O número de elementos salientes, no órgão de aplicação, é compreendido por exemplo entre 3 e 600, por exemplo 3 e 40.

Por exemplo, um órgão de aplicação que tem uma parte que entra em contato com os cílios para a aplicação de 20 mm de comprimento pode compreender 25 elementos de aplicação constituídos pelos topos de um rosqueamento, e para 35 mm de comprimento entre 40 e 45 elementos de aplicação.

O peso do órgão de aplicação é por exemplo superior a 0,5 g e por exemplo compreendido entre 0,7 e 3,5 g.

E possível, se for o caso, realizar o órgão de aplicação não somente com elementos salientes pelo menos parcialmente metálicos, mas também com elementos salientes não metálicos, realizado por exemplo por sobreinjeção de uma matéria termoplástica sobre o órgão de aplicação. Isso pode permitir se beneficiar no órgão de aplicação de várias zonas que têm características de carregamento em produto e/ou de penteação e de aplicação do produto diferentes.

É possível utilizar, para realizar o órgão de aplicação pelo menos em parte, uma matéria termoplástica que compreende uma carga de partículas metálicas, de modo a aumentar a densidade dos elementos salientes que não fossem inteiramente realizados em metal. A proporção de partículas metálicas pode ir de 0,5 a 70 % em peso.

É possível realizar os elementos salientes adaptando-se sobre uma alma, que pode ser metálica ou não, discos metálicos.

É possível realizar em um dos exemplos de órgãos de aplicação representados no desenho, uma ou várias caneluras longitudinais suplementares paralela ao eixo longitudinal da alma, formando assim entalhes adicionais no órgão de aplicação. A invenção não está limitada aos exemplos descritos. E possível notadamente combinar entre si as particularidades de realização ilustradas dentro de exemplos não ilustrados. Por exemplo, um qualquer dos órgãos de aplicação pode ser munido de qualquer um dos meios de fixação do órgão de aplicação na haste, representados no desenho.

A haste pode ser realizada com ou sem porção flexível 4b para um qualquer dos órgãos de aplicação representados no desenho.

A superfície invólucro pode ter um maios diâmetro superior ou não àquele da haste.

O órgão de aplicação pode eventualmente ser impresso com matrizes para formar um ângulo em sua base.

O órgão de aplicação pode ter elementos salientes formados por um ou vários filetes helicoidais.

Quando órgão de aplicação compreende um filete helicoidal, esse último pode progredir no sentido horário e anti-horário na direção da extremidade distai. O órgão de aplicação pode compreender se for o caso um filete que progride no sentido horário e depois anti-horário e inversamente.

Na figura 25 foi ilustrada a possibilidade para o órgão de aplicação de compreender uma parte metálica na qual são adaptados tufos de pêlos 300.

O órgão de aplicação 5 compreende por exemplo furos 301 nos quais são inseridos os tufos de pêlos 300, os pêlos sendo retidos na parte metálica por exemplo por impressão por matriz dessa última.

O órgão de aplicação 5 pode compreender por outro lado, como ilustrado, se for desejado, elementos de aplicação 100 metálicos, por exemplo nos lados do órgão de aplicação diferentes das faces pelas quais os pêlos saem. Os furos 301 que recebem os tufos de pêlos podem ter cada um deles um eixo perpendicular a um eixo maior da seção transversal achatada da parte metálica do órgão de aplicação, como ilustrado na figura 26.

Em variante, o eixo dos furos pode ser outro, por exemplo oblíquo em relação a esse eixo maior.

Foi ilustrada nas figuras 27 e 28 a possibilidade de realizar o órgão de aplicação 5 com um alojamento 320, por exemplo sob a forma de furo transpassante ou de fenda transpassante, esse alojamento sendo preenchido por uma matéria não metálica 325, por exemplo uma matéria termoplástica sobremoldada na parte metálica. Os elementos de aplicação 149 podem ser formados com a parte não metálica, moldada sobre a parte metálica. Esses elementos de aplicação 149 se apresentam por exemplo sob a forma de dentes, que são por exemplo dispostos em fileira(s) em um ou vários lados do órgão de aplicação.

Na figura 31, foi representado um órgão de aplicação no qual o alojamento 320 se apresenta sob a forma de uma fenda alongada paralelamente ao eixo longitudinal do órgão de aplicação. De um lado pelo menos do órgão de aplicação é realizada em matéria termoplástica pelo menos uma fileira de dentes 149, com por exemplo dentes dispostos em quincôncio. E visto também nessa figura que é possível realizar a porção flexível 4b da haste como dois alojamentos 333 e 334 em suas extremidades axiais, nos quais são respectivamente inseridas a parte posterior 110 da parte metálica do órgão de aplicação e uma ponteira 338 realizada com a parte rígida da haste. A ponteira 338 e a parte posterior 110 são por exemplo providas de relevos destinados a melhorar a ancoragem dentro da porção flexível 4b. Essa última pode ser realizada com pelo menos uma canelura 339, como ilustrado, para lhe conferir mais flexibilidade.

Quando se realiza o órgão de aplicação 5 com pelo menos uma parte não metálica, a parte metálica pode compreender pelo menos um canal 341 que pode servir para injetar no interior da parte metálica do órgão de aplicação a matéria termoplástica destinada a constituir a parte não metálica.

Esse canal 341 se estende por exemplo até na parte posterior 110 da parte metálica do órgão de aplicação, e meso pode atravessá-la na totalidade, e pode desembocar por exemplo, como ilustrado na figura 32, em um alojamento 320, que é por exemplo uma fenda que se estende longitudinalmente na maior parte do órgão de aplicação.

Foi ilustrada na figura 29 a possibilidade de realizar o órgão de aplicação com uma parte que serve para a aplicação que é descentrada em relação ao eixo longitudinal da haste.

Foi ilustrada na figura 30 a possibilidade de realizar o órgão de aplicação com uma parte que serve para a aplicação, que apresenta dois lados distintos nos quais a implantação dos elementos salientes é diferentes. Por exemplo, um dos lados pode apresentar elementos salientes muito aproximados enquanto que o outro lado pode apresentar elementos salientes mais distantes uns dos outros. O tamanho dos elementos salientes em cada uma das faces pode ser diferente. Os dois lados são por exemplo situados no lado oposto um do outro.

O órgão de aplicação pode ser associado, se for o caso, a uma fonte de calor. O órgão de aplicação pode integrar nesse caso um elemento aquecedor, por exemplo um fio resistivo.

Em todos os exemplos acima, o metal pode ser substituído por um outro material inorgânico, por exemplo uma cerâmica ou um vidro.

A expressão "que compreende um" deve ser compreendida como sendo sinônimo de "que compreende pelo menos um", exceto se o contrário for especificado.

Claims

1. Aplicador caracterizado pelo fato de que ele compreende: - iim órgão de aplicação (5) pelo menos parcialmente feito de um material inorgânico, que compreende uma alma diferente de uma alma torcida e elementos de aplicação salientes levados pela alma, - uma haste que sustenta o órgão de aplicação e que compreende uma porção rígida (4a) e uma porção flexível (4b), que se estende entre o órgão de aplicação e a porção rígida.

2. Aplicador de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os elementos de aplicação são diferentes de uma mola helicoidal.

3. Aplicador de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a porção flexível (4b) é feita de matéria sintética.

4. Aplicador de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que ele compreende uma fonte vibrante (20) para submeter o órgão de aplicação a vibrações.

5. Aplicador de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a porção flexível (4b) está em contato com o órgão de aplicação.

6. Aplicador de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o órgão de aplicação é inteiramente realizado no dito material inorgânico.

7. Aplicador de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado pelo fato de que o órgão de aplicação é usinado ou moldado.

8. Aplicador de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que o material inorgânico é escolhido entre os metais, as cerâmicas, os vidros.

9. Aplicador de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado pelo fato de que o material inorgânico é um metal.

10. Aplicador de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a massa do órgão de aplicação é superior a 0,5 g.

11. Aplicador de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o órgão de aplicação compreende uma pluralidade de nervuras transversais (100) que constituem elementos de aplicação.

12. Aplicador de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado pelo fato de que o órgão de aplicação compreende uma pluralidade de nervuras (100) de forma anular que constituem elementos de aplicação.

13. Aplicador de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que as vibrações compreendem uma componente paralela ao eixo longitudinal da haste.

14. Aplicador de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a porção flexível é moldada em contato com o órgão de aplicação.

15. Aplicador de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o órgão de aplicação tem um eixo longitudinal curvilíneo.

16. Aplicador de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o órgão de aplicação foi submetido a um tratamento de superfície ou apresenta um revestimento de superfície.

17. Aplicador de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o órgão de aplicação é pelo menos parcialmente aveludado.

18. Dispositivo de acondicionamento e de aplicação caracterizado pelo fato de que ele compreende: - um recipiente que contém um produto a aplicar sobre os cílios e / ou as sobrancelhas, - um aplicador tal como definido em uma qualquer das reivindicações precedentes.