BRPI0921486A2

BRPI0921486A2 - unidade intercorporal vertebral de espaçador e placa acoplada

Info

Publication number: BRPI0921486A2
Application number: BRPI0921486A
Authority: BR
Inventors: Bonner Christopher; Koch David; Richter Joern; Hunziker Markus; Jeger Michael; Ponzer Rainer; Meili Ralph; Berger Roger; Kueenzi Thomas; Pepe Thomas; P Mcdonough William; L Strausbaugh Willian
Original assignee: Synthes Gmbh
Priority date: 2008-11-07
Filing date: 2009-11-06
Publication date: 2019-09-10
Also published as: CN105055054B; EP3788973B1; US9414935B2; WO2010054208A1; US10433976B2; JP2012508043A; US20100145460A1; US20160317321A1; EP3219293A2; US20100145459A1; CA2743247A1; CN102256570A; US20160324662A1; WO2010054181A1; US11517444B2; US11612492B2; US10531960B2; KR20110081351A; US9402735B2; CN102256570B

Abstract

unidade intercorporal vertebral de espaçador e placa acoplada trata-se de um implante para ser inserido em um espaço discai entre duas vértebras, em que o implante inclui um espaçador (20), uma placa (50) acoplada ao espaçador, vários elementos de fixação óssea (70) para se engatar às vértebras e um mecanismo de retenção para impedir que os elementos de fixação óssea recuem da placa após a cirurgia. o mecanismo de retenção pode ter a forma de elementos de encaixe impelidos por mola (110) forçados a se comunicar com os elementos de fixação óssea de modo que, depois que os elementos de fixação óssea avançarem além dos elementos de encaixe, estes sejam forçados a voltar à posição inicial, fazendo contato com os elementos de fixação óssea. como alternativa, o mecanismo de retenção pode ter a forma de uma hélice (31 o) que gira entre uma primeira posição, em que os elementos de fixação óssea podem ser inseridos, e uma segunda posição, em que os elementos de fixação óssea são impedidos de recuar.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “IMPLANTE PARA SER INSERIDO EM UM ESPAÇO DISCAL INTERVERTEBRAL ENTRE CORPOS VERTEBRAIS SUPERIOR E INFERIOR”.

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS

O presente pedido reivindica prioridade ao pedido de patente provisório dos Estados Unidos n° 61/112.441, depositado no dia 7 de novembro de 2008, intitulado ^ZeroProfile Interbody Spacer and Coupled Plate Assembly”, e ao pedido de patente provisório dos Estados Unidos n~ 61/139.920, depositado no dia 22 de dezembro de 2008, intitulado “Screw and Plate Locking Mechanisms for Smaller Bone Plates”, cujos conteúdos encontram-se anexados ao presente documento na íntegra para fins de referência.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

Na técnica, há conhecimento de implantes intervertebrais, incluindo espaçadores intercorporais e placas acopladas mecanicamente a eles, para restaurar a altura discai, permitindo que ocorra uma fusão entre corpos vertebrais adjacentes, e para garantir uma fixação estável durante o período de recuperação.

E desejável a formulação de um implante de perfil zero em que os elementos de fixação óssea que ligam o implante aos corpos vertebrais sejam impedidos de recuar do osso e/ou da placa.

2/46

Além disso, é desejável a formulação de um implante de perfil zero que inclua acoplamentos e características dos elementos de fixação óssea poliaxiais que impeçam que o implante seja implantado muito a fundo dentro de um espaço discai preparado. Tanto o recuo quanto a introdução excessiva do parafuso do implante em um espaço discai preparado podem ter um impacto negativo no desempenho do implante.

BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO

Em termos gerais, a presente invenção refere-se a um implante espinhal. Mais especificamente, a presente invenção refere-se a uma unidade de espaçador intercorporal de perfil zero e placa acoplada a ele para a introdução em um espaço discai entre corpos vertebrais adjacentes superior e inferior. De preferência, o implante inclui um espaçador, uma placa acoplada ao espaçador, vários elementos de fixação óssea para se engatar aos copos vertebrais e um mecanismo de retenção para impedir que os elementos de fixação óssea se desconectem do implante após a operação.

Em uma concretização exemplificativa, o implante inclui elementos de fixação óssea primeiro e segundo, um espaçador, uma placa acoplada ao espaçador e elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo para impedir que os elementos de fixação óssea primeiro e segundo saiam dos orifícios de fixação óssea formados na placa (por exemplo, que eles se desconectem do implante após a operação). De preferência, o espaçador inclui uma superfície superior para fazer

3/46 contato com o corpo vertebral superior, uma superfície inferior para fazer contato com o corpo vertebral inferior, uma primeira superfície lateral, uma segunda superfície lateral, uma superfície anterior e uma superfície posterior.

A placa inclui uma superfície superior, uma superfície inferior, uma primeira superfície lateral, uma segunda superfície lateral, uma superfície anterior, uma superfície posterior, orifícios de fixação óssea primeiro e segundo e passagens primeira e segunda. Os orifícios de fixação óssea primeiro e segundo são dimensionados e adaptados para receber os elementos de fixação óssea primeiro e segundo, respectivamente. O primeiro orifício de fixação óssea é inclinado de modo que o primeiro elemento de fixação óssea se engate ao corpo vertebral superior, ao passo que o segundo orifício de fixação óssea é inclinado de modo que o segundo elemento de fixação óssea se engate ao corpo vertebral inferior. A primeira passagem encontra-se em comunicação com o primeiro orifício de fixação óssea, e a segunda passagem encontra-se em comunicação com o segundo orifício de fixação óssea.

X.

Os elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo são dispostos dentro das passagens primeira e segunda, respectivamente. Os elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo podem passar de uma primeira a uma segunda posição. Na primeira posição, ao menos parte dos elementos de encaixe primeiro e segundo projeta-se para dentro dos orifícios de fixação óssea primeiro e segundo,

4/46 respectivamente, de modo que, assim que os elementos de fixação óssea primeiro e segundo forem inseridos nos orifícios de fixação óssea primeiro e segundo, respectivamente, os elementos de encaixe primeiro e segundo cubram, ao menos em parte, os elementos de fixação óssea primeiro e segundo, respectivamente, para evitar que eles recuem. De preferência, os elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo são propensos a adotar a primeira posição.

De preferência, a introdução dos elementos de fixação óssea primeiro e segundo faz com que suas cabeças entrem em contato com os elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo, respectivamente, fazendo com que eles recuem da primeira posição para a segunda. Depois disso, a introdução mais além dos elementos de fixação óssea primeiro e segundo faz com que suas cabeças movam-se distalmente em relação aos elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo, fazendo com que estes se movam automaticamente da segunda posição à primeira.

De preferência, o implante inclui ainda batentes primeiro e segundo para impedir a introdução excessiva do implante durante a cirurgia e ajudar a manter o posicionamento do implante durante a introdução dos elementos de fixação óssea primeiro e segundo. De preferência, o primeiro batente estende-se sobre a superfície superior da placa para fazer contato com o corpo vertebral superior, ao passo que o segundo batente estendese abaixo da superfície inferior da placa para fazer contato com o

5/46 corpo vertebral inferior. De preferência, os batentes primeiro e segundo constituem parte integrante da placa.

Em outra concretização exemplificativa, de preferência, o implante inclui elementos de fixação óssea primeiro e segundo, um espaçador, uma placa acoplada ao espaçador e uma hélice para impedir que os elementos de fixação óssea primeiro e segundo recuem ou penetrem excessivamente na placa. O espaçador inclui uma superfície superior para fazer contato com o corpo vertebral superior, uma superfície inferior para fazer contato com o corpo vertebral inferior, uma primeira superfície lateral, uma segunda superfície lateral, uma superfície anterior e uma superfície posterior.

A placa inclui uma superfície superior, uma superfície inferior, uma primeira superfície lateral, uma segtmda superfície lateral, uma superfície anterior, uma superfície posterior e orifícios de fixação óssea primeiro e segundo. Os orifícios de fixação óssea primeiro e segundo são dimensionados e adaptados para receber os elementos de fixação óssea primeiro e segundo, respectivamente. O primeiro orifício de fixação óssea é inclinado de modo que o primeiro elemento de fixação óssea se engate ao corpo vertebral superior, ao passo que o segundo orifício de fixação óssea é inclinado de modo que o segundo elemento de fixação óssea se engate ao corpo vertebral inferior.

X.

De preferência, a hélice inclui um eixo longitudinal que se estende entre uma primeira e uma segunda extremidade. A hélice conecta-se à placa entre os orifícios de

6/46 fixação óssea primeiro e segundo. Em uso, a hélice pode girar entre uma primeira posição, em que não interfere nos orifícios de fixação óssea primeiro e segundo para que os elementos de fixação óssea primeiro e segundo sejam inseridos neles, respectivamente, e uma segunda posição, em que a primeira extremidade da hélice cobre, ao menos em parte, o primeiro orifício de fixação óssea e a segunda extremidade da hélice cobre, ao menos em parte, o segundo orifício de fixação óssea para impedir o recuo dos elementos de fixação óssea primeiro e segundo depois de implantados. De preferência, a hélice gira por um intervalo de cerca de noventa graus (90°) da primeira posição à segunda. De preferência, a hélice inclui um parafuso roscado para se engatar a uma passagem roscada formada na placa. Em uso, na primeira posição, de preferência, o eixo longitudinal da hélice é orientado amplamente em paralelo a um eixo do implante e em paralelo ao eixo crânio-caudal dos corpos vertebrais de modo que a primeira extremidade da hélice estenda-se sobre a superfície superior da placa e, a segunda, abaixo da superfície inferior da placa de modo que a hélice atue como um batente durante a introdução do implante para impedir a introdução excessiva e ajudar a manter o posicionamento do implante durante a introdução dos elementos de fixação óssea primeiro e segundo.

Em outra concretização exemplificativa, o implante dimensionado e adaptado para a introdução em um espaço discal intervertebral entre corpos vertebrais superior e

X.

inferior inclui: (a) elementos de fixação óssea primeiro e segundo;

7/46 (b) um espaçador com uma superfície superior para fazer contato com o corpo vertebral superior, uma superfície inferior para fazer contato com o corpo vertebral inferior, uma primeira superfície lateral, uma segunda superfície lateral, uma superfície anterior e uma superfície posterior; e (c) uma placa acoplada ao espaçador. A placa inclui uma superfície superior, uma superfície inferior, uma primeira superfície lateral, uma segunda superfície lateral, uma superfície anterior e uma superfície posterior. A placa inclui ainda orifícios de fixação óssea primeiro e segundo e passagens primeira e segunda, os orifícios de fixação óssea primeiro e segundo sendo dimensionados e adaptados para receber os elementos de fixação óssea primeiro e segundo, respectivamente. O primeiro orifício de fixação óssea é inclinado de modo que o primeiro elemento de fixação óssea se engate ao corpo vertebral superior, ao passo que o segundo orifício de fixação óssea é inclinado de modo que o segundo elemento de fixação óssea se engate ao corpo vertebral inferior. A primeira passagem encontrase em comunicação com o primeiro orifício de fixação óssea, e a segunda passagem encontra-se em comunicação com o segundo orifício de fixação óssea. O implante inclui ainda elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo para impedir que os elementos de fixação óssea primeiro e segundo, respectivamente, recuem. O primeiro elemento de encaixe impelido por mola encontra-se na primeira passagem e, o segundo, na segunda passagem. Os elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo passar de uma primeira a

8/46 uma segunda posição, em que, na primeira posição, ao menos parte dos elementos de encaixe primeiro e segundo projeta-se para dentro dos orifícios de fixação óssea primeiro e segundo, respectivamente, de modo que, depois de inserir os elementos de fixação óssea primeiro e segundo nos orifícios de fixação óssea primeiro e segundo, respectivamente, os elementos de encaixe primeiro e segundo cubram, ao menos em parte, os elementos de fixação óssea primeiro e segundo, respectivamente, para impedir que eles recuem, os elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo sendo propensos a adotar a primeira posição.

De preferência, a altura da placa é substancialmente igual à altura do espaçador e, de preferência, a largura da placa é substancialmente igual à largura do espaçador. De preferência, o espaçador inclui recessos primeiro e segundo formados em suas superfícies laterais primeira e segunda, respectivamente, e, de preferência, a placa inclui protuberâncias primeira e segunda que se estendem a partir dela para se engatar aos recessos primeiro e segundo.

De preferência, cada um dos elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo inclui uma mola e um elemento de encaixe. De preferência, o elemento de encaixe inclui uma primeira extremidade afunilada, que se projeta para dentro dos orifícios de fixação óssea primeiro e segundo para interagir com os elementos de fixação óssea primeiro e segundo, respectivamente, e uma segunda extremidade, para interagir com a mola. De preferência, os elementos de encaixe impelidos por

9/46 mola primeiro e segundo são mantidos dentro das passagens primeira e segunda, respectivamente, por meio de pinos primeiro e segundo, respectivamente.

Em uso, de preferência, a introdução dos elementos de fixação primeiro e segundo faz com que os elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo passem da primeira à segunda posição. De preferência, a introdução dos elementos de fixação óssea primeiro e segundo faz com que suas cabeças entrem em contato com os elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo, respectivamente, fazendo com que estes recuem da primeira à segunda posição. Depois disso, a introdução mais além dos elementos de fixação óssea primeiro e segundo faz com que suas cabeças movam-se distalmente em relação aos elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo, fazendo com que estes se movam automaticamente da segunda posição à primeira.

De preferência, o implante também inclui batentes primeiro e segundo para impedir a introdução excessiva do implante durante a cirurgia e ajudar a manter o posicionamento do implante durante a introdução dos elementos de fixação óssea primeiro e segundo, o primeiro batente estendendo-se sobre a superfície superior da placa para fazer contato com o corpo vertebral superior, e o segundo batente estendendo-se abaixo da superfície inferior da placa para fazer contato com o corpo vertebral inferior. De preferência, os batentes primeiro e segundo constituem parte integrante da placa.

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Em outra concretização exemplifícativa, o implante dimensionado e adaptado para a introdução em um espaço discal intervertebral entre corpos vertebrais superior e inferior inclui: (a) elementos de fixação óssea primeiro e segundo; (b) um espaçador com uma superfície superior para fazer contato com o corpo vertebral superior, uma superfície inferior para fazer contato com o corpo vertebral inferior, uma primeira superfície lateral, uma segunda superfície lateral, uma superfície anterior e uma superfície posterior; e (c) uma placa acoplada ao espaçador. A placa inclui uma superfície superior, uma superfície inferior, uma primeira superfície lateral, uma segunda superfície lateral, uma superfície anterior, uma superfície posterior e orifícios de fixação óssea primeiro e segundo. Os orifícios de fixação óssea primeiro e segundo são dimensionados e adaptados para receber os elementos de fixação óssea primeiro e segundo, respectivamente. O primeiro orifício de fixação óssea é inclinado de modo que o primeiro elemento de fixação óssea se engate ao corpo vertebral superior, ao passo que o segundo orifício de fixação óssea é inclinado de modo que o segundo elemento de fixação óssea se engate ao corpo vertebral inferior. O implante inclui ainda (d) uma hélice com um eixo longitudinal que se estende entre uma primeira e uma segunda extremidade. A hélice conecta-se à placa entre os orifícios de fixação óssea primeiro e segundo. A hélice pode girar entre uma primeira posição, em que não interfere nos orifícios de fixação óssea primeiro e segundo para que os elementos de fixação óssea primeiro e segundo sejam

11/46 inseridos neles, respectivamente, e uma segunda posição, em que a primeira extremidade da hélice cobre, ao menos em parte, o primeiro orifício de fixação óssea e a segunda extremidade da hélice cobre, ao menos em parte, o segundo orifício de fixação óssea para impedir o recuo dos elementos de fixação óssea primeiro e segundo depois de implantados. De preferência, na primeira posição, o eixo longitudinal da hélice é orientado amplamente em paralelo a um eixo do implante de modo que a primeira extremidade da hélice estenda-se sobre a superfície superior da placa e, a segunda, abaixo da superfície inferior da placa de modo que a hélice atue como um batente durante a introdução do implante para impedir a introdução excessiva do implante e para ajudar a manter o posicionamento do implante durante a introdução dos elementos de fixação óssea primeiro e segundo.

De preferência, a hélice gira por um intervalo de cerca de noventa graus (90°) da primeira posição à segunda. De preferência, a hélice inclui um parafuso roscado para se engatar a uma passagem roscada formada na placa. De preferência, a superfície posterior da placa inclui recessos afunilados que formam rampas-guia para as extremidades primeira e segunda da hélice à medida que ela gira da primeira posição para a segunda e de modo que, na segunda posição, a hélice fique no mesmo nível que a superfície posterior da placa.

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BREVE DESCRIÇÃO DAS VÁÉIAS VISTAS DOS DESENHOS

O sumário acima, bem como a descrição detalhada das concretizações preferidas da invenção a seguir, será mais bem compreendido se lido junto com os desenhos anexos. Os desenhos ilustram concretizações preferidas a fim de exemplificar o implante da presente invenção. Deve-se compreender, contudo, que o aparelho não se limita às estruturas e instrumentos exatamente como ilustrados. Nos desenhos:

a Fig. IA ilustra uma vista anterior em perspectiva de um implante de acordo com uma primeira concretização preferida da presente invenção;

a Fig. 1B ilustra uma vista lateral em elevação do implante da Fig. 1 A;

a Fig. 1C ilustra uma vista superior do implante daFig. IA;

a Fig. 1D ilustra uma vista anterior em elevação do implante da Fig. 1 A;

a Fig. 1E ilustra uma vista em corte transversal do implante da Fig. IA ao longo da linha 1E-1E da Fig. 1C; _K a Fig. 1F ilustra uma vista em corte transversal do implante da Fig. 1A ao longo da linha 1F-1F da Fig. 1 A;

a Fig. 2A ilustra uma vista anterior em perspectiva de uma placa do implante da Fig. 1 A;

a Fig. 2B ilustra uma vista em corte transversal da placa da Fig. 2A ao longo da linha 2B-2B da Fig. 2A;

13/46 a Fig. 2C ilustra uma vista ampliada em corte transversal de um mecanismo de retenção usado com o implante da Fig. 1A;

a Fig. 2D ilustra uma vista em perspectiva do mecanismo de retenção da Fig. 2C;

as Figs, de 2E a 2J ilustram várias vistas alternativas do implante ilustrado na Fig. IA incorporando vários modelos alternativos de batente configurados para se encaixar, ao menos em parte, nos corpos vertebrais durante o implante;

a Fig. 3A ilustra uma vista plana superior de um instrumento de remoção exemplificativo interagir com o mecanismo de retenção da Fig. 2D e recuá-lo para permitir a remoção dos elementos de fixação óssea do implante;

a Fig. 3B ilustra uma vista ampliada em corte transversal do instrumento de remoção da Fig. 3A ao longo da linha 3B-3B da Fig. 3A;

a Fig. 4A ilustra uma vista anterior em perspectiva de um implante de acordo com uma segunda concretização preferida da presente invenção e com o mecanismo de retenção em uma primeira posição;

a Fig. 4B ilustra uma vista lateral em elevação do implante ilustrado na Fig. 4A com o mecanismo de retenção na primeira posição;

a Fig. 4C ilustra uma vista anterior em perspectiva do implante ilustrado na Fig. 4A com o mecanismo de retenção em uma segunda posição;

14/46 a Fig. 4D ilustra uma vista lateral em elevação do implante ilustrado na Fig. 4A com o mecanismo de retenção na segunda posição;

a Fig. 5A ilustra uma vista anterior em perspectiva do implante ilustrado na Fig. 4A inserido ent um espaço discal intervertebral entre corpos vertebrais adjacentes e com o mecanismo de retenção na primeira posição, em que o mecanismo de retenção serve como batente, evitando assim a introdução excessiva do implante no espaço discai;

a Fig. 5B ilustra uma vista anterior em perspectiva do implante ilustrado na Fig. 4A inserido em um espaço discal intervertebral entre corpos vertebrais adjacentes com o mecanismo de retenção na segunda posição;

a Fig. 6A ilustra uma vista superior em

X. perspectiva do implante ilustrado na Fig. 4A com a placa incorporando um mecanismo de bloqueio de rosca opcional;

a Fig. 6B ilustra uma vista superior em perspectiva alternativa do implante ilustrado na Fig. 6A ilustrando o mecanismo de bloqueio de rosca opcional em contato com um elemento de fixação óssea implantado;

a Fig. 7A ilustra uma vista anterior explodida e em perspectiva da placa usada junto com o implante da Fig. 4A, em que o mecanismo de retenção incorpora um segundo mecanismo de acoplamento exemplificativo para o engate à placa;

15/46 a Fig. 7B ilustra uma vista em corte transversal da placa e do mecanismo de retenção ilustrados na Fig. 7A ao longo da linha 7B-7B da Fig. 7A;

a Fig. 8 ilustra uma vista parcial e em corte transversal de uma placa usada junto com o implante da Fig. 4A, em que o mecanismo de retenção incorpora um terceiro mecanismo de acoplamento exemplificativo para o engate à placa;

a Fig. 9A ilustra uma vista anterior em perspectiva do implante ilustrado na Fig. 4A, em que o implante incorpora um segundo espaçador exemplificativo;

a Fig. 9B ilustra uma vista superior em perspectiva do implante ilustrado na Fig. 9A com uma região de PEEK porosa opcional omitida;

a Fig. 9C ilustra uma vista em corte transversal do implante ilustrado na Fig. 9A ao longo da linha 9C-9C da Fig. 9A com a região de PEEK porosa opcional omitida;

as Figs, de 10A a 10E ilustram várias vistàs de um instrumento de inserção exemplificativo e método para inserir o implante da Fig. 4A; e as Figs, de IlAa 11C ilustram várias vistas de um dispositivo de guia de perfuração e inserção exemplificativo para inserir um implante.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

Usaremos uma terminologia específica na descrição a seguir somente para fins de conveniência e, portanto,

16/46 sem a intenção de limitar o âmbito da invenção. As palavras “direita”, “esquerda”, “inferior” e “superior” indicam direções nos desenhos a que fizermos referência. Os sintagmas “para dentro” ou “distalmente” e “para fora” ou “proximalmente” referem-se, respectivamente, a direções para perto e para longe do centro geométrico do implante e de partes dele. As palavras “anterior”, “posterior”, “superior”, “inferior” e palavras e/ou sintagmas relacionados indicam posições e orientações preferidas no corpo humano a que fizermos referência e não devem ser interpretados de forma limitante. A terminologia inclui as palavras listadas acima, seus derivados e palavras de mesmo sentido.

Utilizaremos números de referência parecidos ao longo do relatório descritivo para descrever componentes parecidos ou iguais de cada uma das concretizações preferidas do implante descrito no presente documento, ao passo que as descrições enfatizarão em características específicas das concretizações individuais que as distingam das outras.

As concretizações preferidas da presente invenção referem-se a um implante 10, 200 (“de 10 a 200”). Deve-se compreender que, embora descrevamos as várias concretizações do implante de 10 a 200 com referência a cirurgias na coluna, os versados na técnica perceberão que ele, bem como seus componentes, pode ser usado para implantes em outras partes do corpo, incluindo, por exemplo, ossos longos ou ossos do joelho, do quadril, do ombro ou outra articulação, ou para o aumento ósseo.

17/46

De preferência, as várias concretizações do implante de 10 a 200 são dimensionadas e configuradas para o implante entre corpos vertebrais V adjacentes. Os implantes de 10 a 200 podem ser dimensionados e configurados para repor em parte, todo ou substancialmente todo um espaço discai intervertebral D entre corpos vertebrais V adjacentes. Além disso, o implante preferido de 10 a 200 pode ser configurado para repor um corpo vertebral V por inteiro e espaços discais D relacionados, ou vários espaços discais D na coluna do paciente, conforme os versados na técnica perceberão com base na análise da presente invenção. O implante de 10 a 200 pode ser adaptado para usq nas abordagens para a inserção na coluna anterior, ântero-lateral, lateral direta, extraforaminal, transforaminal e posterior.

O implante de 10 a 200 de cada uma das concretizações preferidas inclui um espaçador intercorporal 20, 220, 220’ (“de 20 a 220”) e uma placa 50, 250, 250’, 250”, 250’” (“de 50 a 250”). De preferência, o espaçador de 20 a 220 é dimensionado e configurado para a introdução no espaço discai intervertebral D entre corpos vertebrais V adjacentes. O espaçador de 20 a 220 de cada uma das concretizações preferidas inclui uma superfície superior 22, uma superfície inferior 24, uma primeira superfície lateral 26, uma segunda superfície lateral 28, uma superfície anterior 30 e uma superfície posterior 32. As superfícies superior 22 e inferior 24 são adequadas para entrar em contato com e adaptadas para se fixar em relação às placas terminais dos corpos vertebrais V adjacentes. De preferência, o

18/46 espaçador de 20 a 220 é dimensionado e configurado para manter e/ou restaurar uma altura discal intervertebral desejada entre corpos vertebrais V adjacentes. Portanto, as superfícies superior 22 e inferior 24 podem incluir vários dentes, cimos, pontas ou outras protuberâncias semelhantes 25 para ajudar a fixar o implante intervertebral de 10 a 200 nas placas terminais dos corpos vertebrais V adjacentes.

As superfícies superior 22 e inferior 24 também podem incluir uma superfície curvada ou afunilada para ajudar a propiciar um formato anatômico que corresponda à coluna do paciente ou para orientar as placas terminais dos corpos vertebrais V adjacentes da maneira desejada. O formato, curvatura, afimilamento ou característica superficial alternativa específica da superfície no sentido ântero-posterior, bem como o formato, curvatura, afimilamento ou característica superficial alternativa específica no sentido médio-lateral, dependerá do local onde o implante intervertebral de 10 a 200 será inserido e/ou das preferências do cirurgião, ou se o implante de 10 a 200 será usado em outra região do corpo.

O espaçador de 20 a 220 também pode incluir um ou mais canais, aberturas, janelas ou passagens 34 para receber um material de enxerto ósseo. Por exemplo, o implante de 10 a 200 pode incluir uma ou mais aberturas, janelas ou canais verticais 34 que atravessem o espaçador de 20 a 220 da superfície superior 22 à superfície inferior 24 para a introdução de materiais de enxerto ósseo a fim de promover o crescimento ósseo através

19/46 das aberturas, janelas ou canais verticais 96 após o implante do implante de 10 a 200. Os um ou mais canais, aberturas, janelas ou passagens 34 são especialmente preferidos se o espaçador de 20 a 220 for feito de um material sem ser de aloenxerto ou que não estimule o crescimento ósseo, como a poli-éter-éter-cetona (“PEEK”).

De preferência, a placa de 50 a 250 conecta-se ao espaçador de 20 a 220 para conferir maior estabilidade ao implante durante o período de recuperação, bem como para orientar de maneira ideal a trajetória dos elementos de fixação óssea 70 durante o implante.

A placa de 50 a 250 de cada uma das concretizações preferidas inclui uma superfície superior 52, uma superfície inferior 54, uma primeira superfície lateral 56, uma segunda superfície lateral 58, uma superfície anterior 60 e uma superfície posterior 62. De preferência, a placa de 50 a 250 faz contato com a superfície posterior 32 do espaçador de 20 a 220 e, de preferência, não ultrapassa ou não aumenta muito o perímetro vertical ou lateral do espaçador de 20 a 220. Sendo assim, o implante de 10 a 200 tem um perfil baixo. Ademais, dessa maneira, de preferência, a placa de 50 a 250 é implantada por inteiro dentro do espaço discal intervertebral D entre os corpos vertebrais V adjacentes sem apresentar nenhum perfil ou apresentando apenas um pequeno perfil (por exemplo, a placa de 50 a 250 não se estende adiante além da borda do espaço discai D). Dessa forma, pouca ou nenhuma estrutura se projeta além dos

20/46 limites do espaço discal D ou do perfil dos corpos vertebrais V, limitando assim a disfasia e o desconforto no paciente. Em uso, a placa de 50 a 250 pode ser dimensionada e configurada de modo que suas superfícies superior 52 e inferior 54 entrem em contato com as placas terminais dos corpos vertebrais V adjacentes. Como alternativa, a placa de 50 a 250 pode ser dimensionada e configurada de modo que somente o espaçador de 20 a 220 entre em contato com os corpos vertebrais V adjacentes. Por exemplo, a altura da placa de 50 a 250 pode ser pequena o bastante para não entrar em contato com os corpos vertebrais V quando conectada ao espaçador de 20 a 220 na posição implantada.

A placa de 50 a 250 pode se conectar ao espaçador de 20 a 220 por meio de qualquer mecanismo de acoplamento conhecido hoje ou no futuro. Por exemplo, o espaçador de 20 a 220 pode incluir um ou mais recessos 36 formados nas superfícies laterais ou posterior para se engatar a uma ou mais protuberâncias 64 que se estendam a partir da placa

X.

de 50 a 250. De preferência, o espaçador 20 inclui um recesso 36 formado em cada uma de suas superfícies laterais 26, 28 para se engatar a protuberâncias 64 que se estendem a partir da placa de 50 a 250. Os recessos 36 podem se estender por completo da superfície superior 22 à superfície inferior 24 do espaçador 20 ou podem se estender apenas em parte a partir da superfície superior 22 ou inferior 24. Outros mecanismos de acoplamento para acoplar a placa de 50 a 250 ao espaçador de 20 a 220 são revelados no pedido internacional n° PCI7US2008/082473,

21/46 depositado no dia 5 de novembro de 2008 e intitulado “Low Profile Intervertebral Implant”, cujo conteúdo encontra-se anexado na íntegra ao presente documento para fins de referência.

De preferência, a superfície posterior 62 da placa de 50 a 250 inclui um traço de engate 80 para se engatar a uma ou mais ferramentas de inserção. O traço de engate 80 pode adotar qualquer formato conhecido hoje ou no futuro com essa finalidade incluindo um ou mais recessos formados na superfície posterior 62 da placa de 50 a 250, os quais se estendem a partir das superfícies superior 52 e inferior 54, respectívamente, pafa se engatar aos braços da ferramenta de inserção. Como alternativa, o traço de engate 80 pode ser um orifício roscado (não-ilustrado) formado na superfície posterior 62 da placa de 50 a 250 para se engatar a uma haste roscada que se estende a partir da ferramenta de inserção etc.

De preferência, o implante de 10 a 200 inclui um ou mais orifícios de fixação óssea 40 para receber um ou mais elementos de fixação óssea 70, de preferência parafusos ósseos, a fim de que, em uso, após inserir o implante de 10 a 200 no espaço

X.

discal intervertebral D entre corpos vertebrais V adjacentes, ele seja fixado aos corpos vertebrais V adjacentes. De preferência, os elementos de fixação óssea 70 incluem um eixo roscado 72 e uma cabeça parcialmente esférica 74 que é amplamente lisa na parte em que faz contato com o orifício de fixação óssea 40. O eixo roscado 72 pode ser auto-perfurante, isto é, não precisa da perfuração de orifícios-guia, mas não se limita a isso. Os

22/46 elementos de fixação óssea 70 não se limitam a parafusos ósseos 70 e podem abranger pinos helicoidais, pinos ou parafusos distalmente expansíveis etc. De preferência, os orifícios de fixação óssea 40 são dimensionados e configurados de modo que a cabeça 74 dos elementos de fixação óssea 70 não se projete proximalmente além da superfície posterior 62 da placa 50 quando os elementos de fixação óssea 70 forem implantados por completo.

De preferência, os orifícios de fixação óssea 40 incluem uma superfície curvada ou frustesférica para fazer contato com a face inferior da superfície amplamente lisa ou frustesférica da cabeça 74 dos elementos de fixação óssea 70 de modo que estes possam girar poliaxialmente em relação à placa de 50 a 250 e vários ângulos de trajetória possam ser escolhidos para eles de acordo com as preferências ou necessidades do cirurgião, bem como para permitir que o implante de 10 a 200 acomode-se durante o período de recuperação.

De preferência, a placa de 50 a 250 inclui orifícios de fixação óssea primeiro e segundo 40 para receber elementos de fixação óssea primeiro e segundo 70, sendo que o primeiro elemento de fixação óssea 70 é inclinado para cima, para se engatar ao corpo vertebral V superior, e o segundo é inclinado para baixo, para se engatar ao corpo vertebral V inferior. Ou seja, de preferência, os orifícios de fixação óssea 40 têm um eixo longitudinal 41 orientado obliquamente em relação ao implante de 10 a 200 de modo que os elementos de fixação óssea 70 formem

23/46 um ângulo de fixação em relação às superfícies superior 22 e inferior 24 do espaçador 20, em que o ângulo de fixação óssea pode ser na faixa entre vinte graus (20°) e sessenta graus (60°) e, mais preferencialmente, entre trinta graus (30°) e cinquenta graus (50°). O ângulo de fixação óssea pode ser o mesmo para todos os orifícios 40 ou diferente para cada um deles. Ademais, os orifícios de fixação óssea 40 podem ser voltados para dentro rumo ao centro do implante de 10 a 200 ou para fora para longe do centro do implante de 10 a 200, de preferência, a um ângulo de fixação óssea lateral α de modo que os elementos de fixação óssea 70 estendam-se lateralmente para dentro rumo a um plano central do implante de 10 a 200 ou lateralmente para fora para longe do plano central do implante de 10 a 200. O ângulo de fixação óssea lateral pode ser na faixa entre mais sessenta graus (60°) e menos sessenta graus (-60°), de preferência, entre zero grau (0^o) e mais ou menos trinta graus (30°), e, mais preferencialmente, em tomo de mais ou menos quinze graus (15°). O ângulo de fixação óssea lateral α pode ser o mesmo para todos os orifícios 40 ou diferente para cada um deles. Todavia, conforme os versados na técnica perceberão pela leitura da presente revelação, vários ângulos são possíveis desde que os elementos de fixação óssea 70 sejam poliaxiais, conforme descreveremos em mais detalhes abaixo.

Deve-se compreender, contudo, que o implante de 10 a 200 pode incluir três, quatro, cinco ou mais orifíciòs de fixação óssea 40 configurados para receber um número correspondente de elementos de fixação óssea 70 em qualquer

24/46 número de configurações. Além disso, o número de elementos de fixação óssea 70 que se estendem das superfícies superior 22 e inferior 24 pode variar, e o número de elementos de fixação óssea 70 que se estendem da superfície superior 22 não precisa ser igual ao número de elementos de fixação óssea 70 que se estendem da superfície inferior 24.

De preferência, aberturas de saída para os orifícios de fixação óssea 40 são formadas, ao menos em parte, nas superfícies superior 52 ou inferior 54 da placa de 50 a 250. As aberturas de saída também podem ser formadas ao menos em parte ou por inteiro nas superfícies superior 22 ou inferior 24 do espaçador de 20 a 220. Os orifícios de fixação óssea 40 também incluem um volume interno parcialmente esférico para acomodar a geometria parcialmente esférica da cabeça 74 dos elementos de fixação óssea 70 a fim de permitir a escolha entre várias orientações poliaxiais para os elementos de fixação óssea 7Q em relação aos corpos vertebrais V.

O implante de 10 a 200 também inclui um mecanismo de retenção para diminuir a probabilidade de que, após a operação, os elementos de fixação óssea 70 se desconectem do implante de 10 a 200 e saiam do espaço discal D. Em uso, de preferência, o mecanismo de retenção cobre ao menos parte dos orifícios de fixação óssea 40 e, portanto, os elementos de fixação óssea 70, impedindo assim que estes recuem, conforme descreveremos em mais detalhes abaixo.

25/46

O implante de 10 a 200, incluindo o espaçador de 20 a 220 e a placa de 50 a 250, pode ser feito de qualquer material biocompatível ou combinação de materiais, incluindo, entre outros, um ou mais dos metais a seguir como titânio, ligas de titânio, aço inoxidável, alumínio, ligas de alumínio, magnésio etc., polímeros como PEEK, PEEK porosa, PEEK de fibra de carbono, polímeros reabsorvíveis, PLLA etc., aloenxerto, substitutos de aloenxerto sintéticos, cerâmicas na forma de vidro bioativo, tântalo, Nitinol, materiais de crescimento ósseo alternativos ou algum material compósito ou combinações desses materiais.

O espaçador de 20 a 220 pode ser feito de um material diferente que o da placa de 50 a 250. Por exemplo, a placa de 50 a 250 pode ser feita de um material metálico, como titânio ou liga de titânio, e o espaçador de 20 a 220 pode ser feito de um material não-metálico, como um polímero, como a PEEK, um aloenxerto, um material biorreabsorvível, uma cerâmica etc. Como alternativa, a placa de 50 a 250 e o espaçador de 20 a 220 podem ser feitos do mesmo material. Além disso, a placa de 50 a 250 e o espaçador de 20 a 220 podem ser integrados, prémontados ou fornecidos separadamente a um cirurgião para montá-los na sala de cirurgia.

Conforme os versados na técnica perceberão, o implante de 10 a 200, ou parte dele, também pode ser revestido com vários compostos para aumentar o crescimento fora e dentro do osso, promover a cura ou permitir a revisão do implante de 10

26/46 a 200, como hidroxiapatita, titânio-níquel, sedimento de titânio de pulverização de plasma a vapor ou tratamento de plasma para tomar a superfície hidrófíla.

Com referência às Figs, de IA a 2J, o implante intervertebral 10 de uma primeira concretização preferida inclui o espaçador 20, a placa 50, os elementos de fixação óssea primeiro e segundo 70 e o mecanismo de retenção. Na primeira concretização preferida, o mecanismo de retenção tem a forma de um elemento de encaixe inclinado e elástico 110. Mais preferencialmente, a placa 50 inclui uma passagem 112 em

X.

comunicação com cada um dos orifícios de fixação óssea 40 para receber uma mola 114 e um elemento de encaixe 116. A passagem 112 define um eixo longitudinal que cruza o eixo longitudinal 41 do orifício de fixação óssea 40 e, portanto, o elemento de fixação óssea 70. O ângulo de interseção pode ser transversal, perpendicular ou agudo.

De preferência, o encaixe 116 inclui uma primeira extremidade 118 para fazer contato ou interagir com a cabeça 74 do elemento de fixação óssea 70 e uma segunda extremidade 120 para receber, fazer contato ou interagir com a mola 114. De preferência, a mola 114 é dimensionada e configurada para impelir o encaixe 116 de modo a projetá-lo para dentro do orifício de fixação óssea 40 e sobre a cabeça 74 do elemento de fixação óssea 70, assim que este for inserido no orifício de fixação óssea 40 a fim que ele recue. De preferência, o encaixe impelido por mola 116 é mantido dentro da passagem 112

27/46 por meio de um pino ou parafuso de ajuste 125. Ou seja, o encaixe 116 pode incluir uma ranhura ou recesso 126 formado dentro dele para receber um pino ou parafuso de ajuste 125^ que se encontra dentro da passagem 125a. A interação do pino ou parafuso de ajuste 125 com a ranhura ou recesso 126 impede que o encaixe 116 saia da passagem 112. Por exemplo, de preferência, o encaixe 116 inclui uma fenda fresada arredondada 126 e o pino ou parafuso de ajuste 125 pode ser roscado e, de preferência, inclui um formato de encaixe de modo que o encaixe 116 possa ser recebido e preso dentro da fenda 126 formada no encaixe 116. E possível usar outro mecanismo para conectar o encaixe impulsionado por mola 116 à placa 50.

Na primeira concretização preferida, a placa 50 também inclui batentes primeiro e segundo 65, em que o primeiro batente 65 projeta-se sobre a superfície superior 52 da placa 50 para fazer contato com o corpo vertebral V superior, e o segundo batente 65 projeta-se abaixo da superfície inferior 54 da placa 50 para fazer contato com o corpo vertebral V inferior. Contempla-se a inclusão de mais ou menos batentes 65. A inclusão dos batentes primeiro e segundo 65 facilita o assentamento por completo do implante 10 em relação aos corpos vertebrais V adjacentes independentemente da anatomia irregular da coluna do paciente que geralmente caracteriza a superfície externa dos corpos vertebrais V. De preferência, os batentes 65 constituem parte integrante da placa 50.

28/46

Em uso, os batentes 65 são configurados para se apoiar nos traços anteriores dos corpos vertebrais V durante o implante, embora possam se apoiar em traços laterais ou ânterolaterais dos corpos vertebrais V dependendo do procedimento cirúrgico e da via de introdução usada. Os batentes 65 ajudam a impedir a introdução excessiva do implante 10 durante o implante e a manter a posição do implante 10 durante a introdução dos elementos de fixação óssea 70, conforme descreveremos em mais detalhes abaixo. Em parte, devido à disposição dos batentes 65, o implante 10 geralmente tem um perfil zero externo ao espaço discai D ao menos ao longo da linha média crânio-caudal, pois a superfície posterior 62 da placa 50 pode ser projetada para ser convexa a fim de se encaixar no espaço discai D. Com referência às Figs, de 2E a 2J, uma superfície distai 65a dos batentes 65 pode ser configurada para penetrar, ao menos em parte, nos còrpos vertebrais V durante a introdução para diminuir ainda mais o perfil da placa 50 externo ao espaço discai D, se desejado. Por exemplo, conforme ilustra a Fig. 2E, a superfície distai 65a dos batentes 65 pode incluir uma protuberância ou dente piramidal 66 que se estende a partir dela para penetrar, ao menos em parte, nos corpos vertebrais V durante a introdução. Como alternativa, a superfície distai 65a dos batentes 65 pode incluir várias protuberâncias ou dentes 67 (conforme ilustra a Fig. 2F), uma protuberância em lâmina vertical 68 (conforme ilustram as Figs.

X

2G e 2H) ou uma protuberância em lâmina transversal 69 (conforme ilustram as Figs. 21 e 2J), que se estendem a partir dela

29/46 para penetrar, ao menos em parte, nos corpos vertebrais V durante a introdução.

Em operação, o cirurgião prepara uma via ou canal para o espaço discal D, realiza ao menos uma discotomia parcial e insere o implante 10, incluindo o espaçador 20 e a placa 50, no espaço discal D até que os batentes 65 entrem em contato com os corpos vertebrais V adjacentes. Depois de escolher um ângulo de entrada desejado para os elementos de fixação óssea 70, o cirurgião os insere e avança através dos orifícios de fixação óssea 40 no ângulo escolhido, com ou sem a formação prévia de orifícios-guia. O avanço dos elementos de fixação óssea 70 dentro dos orifícios de fixação óssea 40 faz com que suas cabeças 74 façam contato com as partes esféricas internas dos orifícios de fixação óssea 40 e tende a forçar os corpos vertebrais V a se alinharem em vez de resultar na introdução excessiva do implante 100 visto que os batentes 65 guiam o movimento dos corpos vertebrais V durante a fixação óssea. Ou seja, como os batentes 65 fazem contato com os copos vertebrais V adjacentes e impedem a introdução excessiva do implante 10 no espaço discai D, o avanço dos elementos de fixação óssea 70 tende a aproximar e/ou reunir os corpos vertebrais V adjacentes para promover a fusão. Os elementos de fixação óssea 70 avançam até que os corpos vertebrais V estejam idealmente alinhados e suas cabeças 74 avancem dentro das partes esféricas dos orifícios de fixação óssea 70.

30/46

À medida que os elementos de fixação óssea 70 avançam através dos orifícios de fixação óssea 40, a face inferior de suas cabeças 74 entra em contato com a primeira extremidade 118, de preferência, uma extremidade afunilada 117, dos elementos de encaixe 116 que se projetam para dentro dos orifícios de fixação óssea 40, forçando assim os elementos de encaixe 116 a recuarem sobre a mola 114 e os afastando dos

X orifícios de fixação óssea 40 para seja possível implantar os elementos de fixação óssea 70. Assim que as cabeças 74 dos elementos de fixação óssea 70 avançam além da parte afunilada 117 dos elementos de encaixe 116, a mola 114 força os elementos de encaixe 116 a voltarem à posição inicial, em que se projetam, ao menos em parte, para dentro dos orifícios de fixação óssea 40. Nessa posição, a primeira extremidade 118 dos elementos de encaixe 116 é programada para cobrir ao menos parte, entrar em contato e/ou interagir com a superfície superior das cabeças 74 dos elementos de fixação óssea 70 a fim de bloqueá-las e impedilas de sair dos orifícios de fixação óssea 40. Mais especificamente, de preferência, a primeira extremidade 118 dos elementos de encaixe 110 estende-se para dentro do orifício de fixação óssea 40 de modo que as cabeças 74 dos elementos de fixação óssea 70 sejam impossibilitadas de sair do orifício de fixação óssea 40 sem se deparar com a primeira extremidade 118.

Após o implante, os elementos de fixação óssea 70 são de preferência livres para se acomodar a fim de permitir a estabilização durante o período pós-operatório de recuperação.

31/46

Com referência às Figs. 3A e 3B, se um cirurgião concluir que ο posicionamento do implante não é o ideal, é possível fazer ajustes apertando os elementos de encaixe 116 com uma haste ou instrumento cego, permitindo assim remover os elementos de fixação óssea 70. Por exemplo, um instrumento de remoção 1000 pode incluir um eixo interno 1010, para se engatar ao elemento de fixação óssea 70, e um eixo externo 1020, para fazer contato e recuar o elemento de encaixe 116a fim de remover o elemento de fixação óssea 70 da placa 50.

Com referência às Figs, de 4A a 5B, o implante intervertebral 200 de uma segunda concretização preferida inclui o espaçador intercorporal 220, a placa 250, os elementos de fixação óssea primeiro e segundo 70 e o mecanismo de retenção. Na segunda concretização preferida, o mecanismo de retenção tem a forma de uma hélice 310 que se move, mais preferencialmente gira, entre uma primeira posição (ilustrada nas Figs. 4A, 4B e 5A) e uma segunda posição (ilustrada nas Figs. 4C, 4D e 5B). Na primeira posição, a hélice 310 não interfere nos elementos de fixação óssea primeiro e segundo 40 de modo que eles possam penetrar nos corpos vertebrais V adjacentes. Na segunda posição, a hélice 310 impede ou cobre ao menos parte dos orifícios de fixação óssea 40 e, portanto, ao menos parte dos elementos de fixação óssea 70 para impedir que eles recuem.

De preferência, a hélice 310 é pré-montada ou pré-fixada na placa 250. A hélice 310 pode se ligar à placa 250 por meio de qualquer mecanismo de acoplamento conhecido hoje

32/46 ou no futuro na técnica, incluindo os descritos abaixo. Na segunda concretização preferida, a hélice 310 é pré-montada na placa 250 por meio de um parafuso de retenção 320 que interage com uma passagem roscada (não-ilustrada) disposta entre os orifícios de fixação óssea 40 formados na placa 250. O parafuso de retenção 320 pode penetrar e se atarraxar ao espaçador 220, mas não se limita a isso. Como alternativa, o parafuso de retenção 320 pode se acoplar fixamente à placa 250 por meio de um eixo com pino cruzado, um rebite, uma cunha helicoidal ligada ao eixo do parafuso de retenção 320 etc. A hélice 310 inclui extremidades primeira 312 e segunda 314 que definem um eixo longitudinal amplamente transversal ao eixo longitudinal do parafuso de retenção 320.

De preferência, a hélice 310 e o parafuso de retenção 320 podem girar por um intervalo de cerca de noventa graus (90°) da primeira posição à segunda. Na primeira posição, o eixo longitudinal da hélice 310 é orientado amplamente em paralelo ao eixo longitudinal do implante 200 e amplamente em paralelo ao eixo crânio-caudal da coluna de modo que a hélice 310 não interfira nos orifícios de fixação óssea 40 ou nos elementos de fixação óssea 70, permitindo assim a introdução dos elementos de fixação óssea 70 nos corpos vertebrais V adjacentes. Na segunda posição, o eixo longitudinal da hélice 310 é amplamente orientado em perpendicular ao eixo crânio-caudal da coluna de modo que a hélice 310 bloqueie ou cubra ao menos parte dos orifícios de fixação óssea 40 e dos elementos de fixação

33/46 óssea 70 para impedir que estes recuem. Ou seja, na segunda posição, a hélice 310 cobre ao menos parte da cabeça 74 dos elementos de fixação óssea 70, ao passo que, na primeira posição, permite a introdução dos elementos de fixação óssea 7(> nos orifícios de fixação óssea 40 e nos corpos vertebrais V adjacentes.

De preferência, o parafuso de retenção 320 inclui um traço de engate 321 para receber um instrumento de inserção 500, conforme descreveremos em mais detalhes abaixo, a fim de girá-lo e a hélice 310 entre as posições primeira e segunda. O parafuso de retenção 320 e a hélice 310 conectam-se um ao outro e, de preferência, giram juntos graças ao encaixe por interferência de dois pontos entre o diâmetro externo do parafuso de retenção 320 e o diâmetro de um orifício escareado (nãox. ilustrado) através da hélice 310.

De preferência, a placa 250 inclui um recesso afunilado 330 que forma uma rampa-guia de modo que, de preferência, na segunda posição, a hélice 310 fique no mesmo nível que a superfície posterior 62 da placa 250 (conforme melhor ilustra a Fig. 4D). Sendo assim, na primeira posição (Figs. 4A e 4B), a hélice 310 estende-se além da superfície posterior 62 da placa 250 e, na segunda posição (Figs. 4C e 4D), a superfície anterior da hélice 310 fica amplamente no mesmo nível ou um pouco rebaixada em relação à superfície posterior 62. Portanto, na

X configuração implantada, quando a hélice 310 encontra-se na segunda posição, todo o implante 200, incluindo a hélice 310,

34/46 encontra-se dentro dos limites da coluna do paciente ou posteriormente em relação ao aspecto anterior das vértebras V.

Em operação, o cirurgião prepara uma via ou canal para o espaço discal D, realiza ao menos uma discotomia parcial e insere o implante 200, incluindo o espaçador 220 e a placa 250, no espaço discai D com a hélice 310 na primeira posição. Na primeira posição, a hélice 310 é dimensionada para atuar como um batente durante a introdução do implante 200 para evitar sua introdução excessiva, bem como para manter a posição do implante 200 durante a introdução dos elementos de fixação óssea 70. Mais especificamente, as extremidades 312, 314 da hélice 310 fazem contato com e/ou engatam-se aos corpos vertebrais V adjacentes para impedir mecanicamente que o implante 200 penetre além da conta no espaço discal D (conforme melhor ilustra a Fig. 5A).

Depois de cirurgião escolher um ângulo de entrada desejado para os elementos de fixação óssea 70, o cirurgião insere e avança os elementos de fixação óssea primeiro e segundo 70 dentro dos orifícios de fixação óssea 40 no ângulo escolhido, com ou sem a formação prévia de orifícios-guia. O avanço dos elementos de fixação óssea 70 dentro dos orifícios de fixação óssea 40 faz com que suas cabeças 74 façam contato com as partes esféricas internas dos orifícios de fixação óssea 40 e tende a forçar os corpos vertebrais V a se alinharem em vez de resultar na introdução excessiva do implante 200 visto que, de

X preferência, a hélice 310 guia o movimento dos corpos vertebrais

35/46

V durante a fixação óssea. Os elementos de fixação óssea 70 avançam até que os corpos vertebrais V sejam idealmente alinhados e suas cabeças 74 tenham avançado dentro das partes esféricas dos orifícios de fixação óssea 70. Em seguida, giram-se o parafuso de retenção 320 e a hélice 310 em noventa graus (90°) da primeira posição à segunda, guiados pelos recessos 330 formados na superfície posterior 62 da placa 250, acoplando-se um instrumento de inserção ao traço para o engate de instrumentos 321 do parafuso de retenção 320. De preferência, à medida que o parafuso de retenção 320 gira da primeira posição à segunda, ele avança distalmente, com base no passo do rosqueamento formado em seu eixo, e a hélice 310 desce a rampaguia formada pelos recessos 330 e acaba por repousar dentro deles sobre as cabeças 74 dos elementos de fixação óssea 70. De preferência, o formato da rampa-guia formada pelos recessos 330 impede a que a hélice 310 gire além da segunda posição, fazendo com que as extremidades da hélice 310 cubram, ao menos em parte, as cabeças 74 dos elementos de fixação óssea 70. Como tais, os elementos de fixação óssea 70 são impossibilitados de sair da placa 250 e do espaçador 220 por meio da hélice 310.

Após o implante, de preferência, os elementos de fixação óssea 70 são livres para se acomodar a fim de permitir a estabilização durante o período pós-operatório de recuperação. Se o cirurgião concluir que o posicionamento do implante 200 não é o ideal, ele pode fazer ajustes girando a hélice 310 de volta

36/46 à primeira posição para desobstruir assim as cabeças 74 dos elementos de fixação óssea 70 e fazer ajustes a eles.

Com referência às Figs. 6A e 6B, é ilustrada uma segunda concretização preferida da placa 250’ para uso com o implante 200. Na segunda concretização preferida da placa 250’, os orifícios de fixação óssea 40 incluem um mecanismo de bloqueio de rosca protuberante 350 que é dimensionado e configurado para permitir o avanço roscado dos elementos de fixação óssea primeiro e segundo 70 em relação aos orifícios de fixação óssea 40 até que a rosca mais proximal 73 formada na haste 72 do elemento de fixação óssea 70 avance distalmente além do mecanismo de bloqueio de rosca 350, quando sua superfície distai faz contato com o lado proximal da rosca mais proximal 73 para impedir que os elementos de fixação primeiro e segundo 70 saiam dos orifícios de fixação óssea 40. O mecanismo de bloqueio de rosca 350 pode assumir o formato de um cimo ou anel cortado ao meio em relevo ou vários outros traços protuberantes configurados para permitir que a rosca mais proximal 73 do elemento de fixação óssea 70 avance a um ponto do qual o recuo no sentido oposto seja impossibilitado. Gomo alternativa, o mecanismo de bloqueio de rosca 350 pode ser disposto dentro dos orifícios de fixação óssea 40 para bloquear a superfície proximal das cabeças 74 dos elementos de fixação óssea 70, em vez de as roscas mais proximais 73. Como alternativa, o mecanismo de bloqueio de rosca 350 pode ser configurado para se engatar a uma dentição correspondente (não

37/46 ilustrada) formada nas laterais das cabeças 74 dos elementos de fixação óssea 70.

Os elementos de fixação óssea 70 podem incluir ainda um rebaixo 75 entre a rosca mais proximal 73 e a parte distai da cabeça 74 para permitir que o elemento de fixação óssea 70 gire com ampla liberdade após ser assentado por completo no orifício de fixação óssea 40, permitindo assim prender os corpos vertebrais V em relação ao implante 200 durante a cirurgia.

Em operação, o implante 200 é disposto entre os corpos vertebrais V adjacentes, e os elementos de fixação óssea 70 avançam dentro dos orifícios de fixação óssea 40 até que a rosca mais proximal 73 formada em seu eixo 72 avance além do

X mecanismo de bloqueio de rosca protuberante 350. Os elementos de fixação óssea 70 são assentados por completo em relação à placa 250’ nessa posição. A superfície distal do mecanismo de bloqueio de rosca 350 faz contato com o lado proximal da rosca mais proximal 73 formada no eixo 72 dos elementos de fixação óssea 70 para impedir que eles recuem dos orifícios de fixação óssea 40. Os elementos de fixação óssea 70 são amplamente livres para girar após serem assentados por completo devido à inclusão dos rebaixos 75 entre a rosca mais proximal 73 e a cabeça 74 de cada elemento de fixação óssea 70 para permitir a conexão dos corpos vertebrais V ao implante 200 durante a cirurgia. A hélice 310 pode, então, ser usada junto com o mecanismo de bloqueio de rosca 350 para manter a posição do implante 200 durante a introdução dos elementos de fixação óssea 70, bem como para

38/46 aumentar a prevenção contra o recuo. Como alternativa, contempla-se que o mecanismo de bloqueio de rosca 350 seja incorporado à primeira concretização do implante 10.

Com referência às Figs. 7A e 7B, é ilustrada

X.

uma terceira concretização preferida da placa 250” para uso com o implante 200. A terceira concretização da placa 250” inclui um mecanismo de acoplamento alternativo para acoplar a hélice 310” à placa 250”. Nesta concretização, a hélice 310” inclui várias fendas 317” que se estendem a partir de sua extremidade distai 316” de modo que ela inclua vários dedos elásticos 315” orientados ao longo de um eixo que se estende distalmente e amplamente perpendicular ao eixo longitudinal das extremidades 312”, 314” da hélice 310”. De preferência, os dedos elásticos 315” incluem um flange que se estende para fora 318” em suas

X.

extremidades distais 316”. De preferência, a placa 250” inclui uma passagem não-roscada 263” disposta entre os orifícios de fixação óssea 40. De preferência, a passagem não-roscada 263” inclui uma ou mais rampas 263a” e um ou mais degraus 263b” para interagir com os dedos elásticos 315” a fim de manter a hélice 310” na placa 250”.

Um grampo de retenção opcional 340”, tal como um grampo em forma de pinça feito, por exemplo, de elgiloy, pode ser disposto na passagem 263” para ajudar ainda mais na fixação da hélice 310” na placa 250”, permitindo a introdução da hélice 310” na passagem 263” ao mesmo tempo em

39/46 que confere maior proteção para que a hélice 310 não saia da passagem 263”.

Em operação, a hélice 310” é disposta na placa 250” inserindo-se os dedos elásticos 315” na passagem 263” até que a hélice 310” se engate à passagem 263”, mantendo-a lá dentro. Ou seja, à medida que os dedos elásticos 315” avançam dentro da passagem 263”, os flanges 318” formadoà na extremidade distai 316” da hélice 310” e os dedos elásticos 315” se comprimem para que os dedos 315” atravessem o grampo de retenção opcional 340”, flexionando-se para fora novamente logo após o atravessarem. O grampo de retenção 340” pode ainda se flexionar para fora de leve à medida que o flange 318” o atravessa, após o quê, volta à sua configuração inicial. À medida que continuam avançando dentro da passagem 263”, os dedos 315” passam pelo degrau 263b” e, em seguida, flexionam-se para fora, adotando novamente sua posição não-comprimida quando adjacentes à rampa 263a”. Dessa forma, impede-se que a hélice 310” volte através da passagem 263” por causa da interação entre os flanges 318” e o degrau 263b”.

Com referência à Fig. 8, é ilustrada uma quarta concretização preferida da placa 250”’ para uso com o implante 200. A quarta concretização da placa 250”’ inclui um terceiro mecanismo de acoplamento alternativo para acoplar a hélice 310’” à placa 250’”. Nesta concretização, a passagem não-roscada 263’” inclui uma primeira rampa 263a’”, um primeiro degrau 263b’”, uma segunda rampa preferencialmente helicoidal 263c’”

40/46 e um segundo degrau 263d’” rumo à superfície anterior da placa 250”’. A configuração da hélice 310’” é substancialmente idêntica à da hélice 310” do segundo mecanismo de acoplamento exemplificativo descrito acima.

Em operação, a hélice 310’” é disposta na placa 250’” inserindo-se os dedos elásticos 315’” na passagem nãoroscada 263’” até que a hélice 310’” se engate à passagem 263’”, mantendo-a lá dentro. À medida que os dedos elásticos 315’” avançam dentro da passagem 263’”, eles se comprimem à medida que os flanges 318’” passam pela primeira rampa 263a’” e pelo primeiro degrau 263b’”, após o quê, os dedos elásticos 315’” e os flanges 318’” curvam-se parcialmente para fora novamente, conectando assim a hélice 310’” à placa 250’”. A hélice 310’” é impedida de voltar pela passagem 263’” por causa da interação entre os flanges 318’” e o primeiro degrau 263b’”. Ademais, à medida que a hélice 310” passa da primeira posição à segunda, os dedos elásticos 315’” avançam ainda mais para dentro da passagem 263’”, sendo o flange 318’” guiado pela segunda rampa preferencialmente helicoidal 263c’” até passar pelo segundo degrau 263d’”. Os dedos elásticos 315’” e os flanges 318’” flexionam-se para fora de volta à configuração não-comprimida para impedir que a hélice 310’” volte pela passagem 263’” graças à interação entre os flanges 318’” e o segundo degrau 263d’”.

Com referência às Figs, de 9A a 9C, uma concretização alternativa do espaçador 220’ para uso com as concretizações preferidas primeira e segunda do implante

41/46 intervertebral de 10 a 200 (segunda concretização preferida ilustrada) inclui uma região de PEEK porosa 422 centralizada concentricamente envolta por uma região de PEEK convencional 420.

Em operação, o implante 200 é inserido e fixado dentro do espaço discai D de maneira semelhante à já descrita. A região de PEEK porosa central 422 do espaçador 220’ tem um porosidade que proporciona uma via adequada através da qual o sangue pode fluir e o osso crescer para ajudar a promover a fusão

X.

entre os corpos vertebrais V adjacentes. A região de PEEK porosa 422 pode se estender da superfície superior 22 à inferior 24 do espaçador 220’. Como alternativa, o espaçador 220’ pode incluir uma ponte 424. Quando o espaçador 220’ inclui a ponte 424, de preferência, as passagens cegas primeira 426 e segunda 428 estendem-se das superfícies superior 22 e inferior 24, respectivamente, à ponte 424. As passagens cegas 426, 428 podem incluir paredes laterais afuniladas 430 de modo que seu diâmetro aumente rumo ao centro do espaçador 220’. A ponte 424 pode ser feita do mesmo material que o restante do espaçador 220’, mas, de preferência, é feita de PEEK porosa. Como alternativa, a ponte 424 pode ser removível, por exemplo, passível de ser retirada do espaçador 220’, formando assim um orifício passante axial. Em operação, de preferência, as passagens cegas 426, 428 são preenchidas com enxerto ósseo ou outro material que promova a fusão, e o implante 200’ é implantado no espaço discal D entre corpos vertebrais V adjacentes. As paredes laterais

42/46 afuniladas opcionais 430 das passagens cegas 426, 428 facilitam a manutenção do posicionamento do implante 200’ dentro do espaço discal D enquanto ocorre a fusão dentro das passagens cegas 426, 428.

Com referência às Figs, de 10A a 10E, descreveremos um instrumento de inserção exemplificativo 500 e um método para inserir o implante 200. Quanto ao método exemplifícativo, descreveremos e ilustraremos a hélice 310 desconectada da placa 250. Todavia, o método exemplifícativo pode ser adaptado com facilidade para operar com a hélice 310 pré-conectada à placa 250 ou com a primeira concretização preferida do implante 10, conforme perceberão os versados na técnica com base na leitura do presente pedido.

Um instrumento de inserção 500 é configurado para se acoplar à hélice 310, para se acoplar à placa 250, para inserir o implante 200 ao menos em parte no espaço discal D, para permitir a inserção dos elementos de fixação óssea 70 nos orifícios de fixação óssea 40, para conectar a hélice 310 à placa 250, se necessário, e para girar a hélice 310 da primeira posição para a segunda, se necessário.

De preferência, o instrumento de inserção 500

X inclui um eixo interno 520 e um membro tubular externo 530. De preferência, o eixo interno 520 inclui um traço de engate distai 525, tal como um padrão estelar, para interagir com o traço de engate 321 formado no parafuso de retenção 320. De preferência, o membro tubular externo 530 inclui um traço de engate distai

43/46

535 para interagir com um traço de engate correspondente (nãoilustrado) formado na placa 250. Sendo assim, o instrumento 500 retém a hélice 310 conectando-se o traço de engate 525 formado em seu eixo interno 520 à hélice 310. O instrumento 500 retém o implante 200 conectando-se à placa 250 pelo traço de engate 535 formado no membro tubular externo 530.

O eixo interno 520 é configurado para girar dentro do membro tubular externo 530 ao longo do eixo longitudinal 501 do instrumento 500. Sendo assim, o eixo interno 520 e, portanto, a hélice 310 podem girar proximalmente em relação ao membro tubular externo 530 e, portanto, em relação ao implante 200. Nas concretizações em que a hélice 310 encontra-se desconectada da placa 250 e em que a placa 250 não inclui um ou mais batentes, o instrumento 500 também pode incluir uih ou mais batentes (não-ilustrados) para impedir a introdução excessiva do implante 200 no espaço discal D, bem como para manter a posição do implante 200 em relação ao espaço discal D durante a introdução dos elementos de fixação óssea 70.

Em operação, o cirurgião insere o implante 20 no espaço discal D usando o instrumento 500 para avançá-lo dentro do espaço discal D entre os corpos vertebrais V adjacentes até que um ou mais batentes (não-ilustrados) façam contato com os traços anteriores (ou laterais ou ântero-laterais) dos corpos

X vertebrais V. Em seguida, os elementos de fixação óssea 70 são inseridos através dos orifícios de fixação óssea 40 e dentro dos

44/46 corpos vertebrais V, ao passo que o avanço do implante 200 limita-se à interação dos batentes com os corpos vertebrais V.

Se desconectados, é possível então avançar a hélice 310 e o parafuso de retenção 320 dentro de uma passagem 263 correspondente formada na placa 250 girando-se o eixo interno 520 distalmente em relação ao membro tubular externo 530. Em seguida, o eixo interno 250 é girado de modo que a hélice 310 passe da primeira posição à segunda a fim de impedir o recuo dos elementos de fixação óssea 70 introduzidos. Depois disso, o instrumento 500 é desconectado da hélice 310 e do parafuso de retenção 320.

Com referência às Figs, de HA a 11C, um instrumento de guia de perfuração e inserção opcional 600 pode ser usado para inserir qualquer um dos implantes descritos anteriormente de 10 a 200 e para alinhar a trajetória de um furador, broca, chave de fenda etc. para formar o orifício^guia e/ou inserir os elementos de fixação óssea. O instrumento de guia de perfuração e inserção 600 inclui um par de braços 610, 615, que se estende a partir de um par de punhos 620, 625, que se acoplam em um ponto-pivô 630. Os braços 610, 615 incluem cilindros de pontaria 612, 616 em suas extremidades distais, respectivamente, para alinhar a trajetória do furador, broca, elementos de fixação óssea etc. Os cilindros 612, 616 incluem frisos-guia 613, 617, respectivamente, dispostos em sua superfície externa para interagir com uma chave 625 formada nos orifícios de fixação óssea 40 do implante 200. Os frisos-guia de contato

45/46

613, 617 e chaves 625 são configurados para limitar a rotação do implante de 10 a 200 em relação ao instrumento 600, uma característica especialmente preferida nos implantes de 10 a 200 com dois ou mais orifícios de fixação óssea 40.

Em operação, os braços 610, 615 do instrumento de guia de perfuração e inserção 600 abrem-se comprimindo os punhos 620, 625, e os cilindros 612, 616 são inseridos nos orifícios de fixação óssea 40 formados na placa 250 de modo que os frisos-guia 613, 617 interajam com as chaves 625. Após a conexão segura ao implante de 10 a 200, os braços 610, 615 são travados no lugar e o instrumento 600 pode ser usado para inserir o implante de 10 a 200 em um espaço discal D livre, ao menos em parte, entre os corpos vertebrais V. Os cilindros 612, 616 podem então ser usados para alinhar a trajetória de um furador, broca etc. para formar orifícios-guia para os elementos de fixação 70 ou podem alinhar a trajetória dos elementos de fixação óssea 70 no caso sejam usados elementos de

X. fixação óssea auto-perfurantes 70. Após a introdução dos elementos de fixação óssea 70, os braços 610, 615 são destravados e o instrumento de guia de perfuração e inserção 600 é desconectado do conjunto do implante.

Embora a descrição acima e os desenhos representem as concretizações preferidas da presente invenção, deve-se compreender que várias inclusões, modificações, combinações e/ou substituições podem ser realizadas sem divergir do âmbito e da essência da presente invenção conforme definidos

46/46 nas reivindicações anexas. Em particular, ficará evidente aos versados na técnica que é possível concretizar a presente invenção em outras formas, estruturas, disposições e proporções específicas, bem como com outros elementos, materiais e 5 componentes, sem, com isso, divergir de seu âmbito ou características essenciais. Os versados na técnica perceberão que é possível aplicar a invenção com várias modificações nas estruturas, disposições, proporções, materiais e componentes, bem como usá-la, na prática, de outras formas especificamente 10 adaptadas para ambientes e requisitos operacionais específicos sem, com isso, divergir de seus princípios. Além disso, os recursos descritos no presente documento podem ser usados sozinhos ou combinados com outros. Sendo assim, as concretizações aqui reveladas devem ser consideradas, sob todos 15 os pontos de vista, como ilustrativas e não restritivas, e o âmbito da invenção é indicado pelas reivindicações anexas em vez de limitado à descrição acima.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. - Implante (10) para ser inserido em um espaço discal intervertebral entre corpos vertebrais superior e inferior, o implante (10) sendo caracterizado por compreender:

a) elementos de fixação óssea primeiro e segundo (70);

b) um espaçador (20) com uma superfície superior (22), para fazer contato com o corpo vertebral superior, uma superfície inferior (24), para fazer contato com o corpo vertebral inferior^, uma primeira superfície lateral (26), uma segunda superfície lateral (28), uma superfície anterior (30) e uma superfície posterior (32);

c) uma placa (50) acoplada ao espaçador (20), a placa (50) incluindo uma superfície superior (52), uma superfície inferior (54), uma primeira superfície lateral (56), uma segunda superfície lateral (58), uma superfície anterior (60) e uma superfície posterior (62), a placa (50) incluindo ainda orifícios de fixação óssea primeiro e segundo (40) e passagens primeira e segunda (112), os orifícios de fixação óssea primeiro e segundo (40) sendo dimensionados e adaptados para receber os elementos de fixação óssea primeiro e segundo (70), respectivamente, o primeiro orifício de fixação óssea (40) sendo inclinado de modo que o primeiro elemento de fixação óssea (70) engate-se ao corpo vertebral superior, o segundo orifício de fixação óssea (40) sendo inclinado de modo que o segundo elemento de fixação óssea (70) engate-se ao corpo vertebral inferior, a primeira passagem (112)
2/7 estando em comunicação com o primeiro orifício de fixação óssea (40), e a segunda passagem (112) estando em comunicação com o segundo orifícios de fixação óssea (40), em que

d) o referido implante (10) compreende ainda elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo (110) para impedir que os elementos de fixação óssea primeiro e segundo (70), respectivamente, recuem, o primeiro elemento de encaixe impelido por mola (110) sendo disposto na primeira passagem (112), o segundo elemento de encaixe impelido por mola (110) sendo disposto na segunda passagem (112), os elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo (110) podendo passar de uma primeira posição a uma segunda posição, sendo que, na primeira posição, ao menos parte dos elementos de encaixe primeiro e segundo (110) projeta-se para dentro dos orifícios de fixação óssea primeiro e segundo (40), respectivamente, de modo que, depois de inserir os elementos de fixação óssea primeiro e segundo (70) nos orifícios de fixação óssea primeiro e segundo (40), respectivamente, os elementos de encaixe primeiro e segundo (110) cubram, ao menos em parte, os elementos de fixação óssea primeiro e segundo (70), respectivamente, para impedir que eles recuem, os elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo (110) sendo propensos à primeira posição.

2. - Implante (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a altura da placa
3/7 (50) é substancialmente igual à altura do espaçador (20) e pelo fato de que a largura da placa (50) é substancialmente igual à largura do espaçador (20).

3. - Implante (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o espaçador (20) inclui recessos primeiro e segundo (36) formados em suas superfícies laterais primeira (26) e segunda (28), respectivamente, e pelo fato de que a referida placa (50) compreende protuberâncias primeira e segunda (64) que se estendem a partir dela e engatam-se aos referidos recessos primeiro e segundo (36).
4. - Implante (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada um dos elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo (110) inclui uma mola (114) e um elemento de encaixe (116), sendo que este inclui uma primeira extremidade afunilada (118), que se projeta para dentro dos orifícios de fixação óssea primeiro e segundo (40) para interagir com os elementos de fixação óssea primeiro e segundo (70), respectivamente, e uma segunda extremidade (120), para interagir com a mola (114).
5. - Implante (10), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que os elementos impelidos por mola primeiro e segundo (110) são mantidos dentro das passagens primeira e segunda (112), respectivamente, por meio de pinos primeiro e segundo (125), respectivamente.
6. - Implante (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a introdução dos

4/7 elementos de fixação primeiro e segundo (70) faz com que os elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo (110) passem da primeira posição à segunda posição.
7. - Implante (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a introdução dos elementos de fixação óssea primeiro e segundo (70) faz com que suas cabeças (74) entrem em contato com os elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo (110), respectivamente, fazendo com que estes recuem da primeira posição para a segunda posição.
8. - Implante (10), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a introdução mais além dos elementos de fixação óssea primeiro e segundo (70) faz com que suas cabeças (74) movam-se distalmente em relação aos elementos de encaixe impelidos por mola primeiro e segundo (110), fazendo com que estes passem automaticamente da segunda à primeira posição.
9. - Implante (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender ainda batentes primeiro e segundo (65) para impedir a introdução excessiva do implante (10) durante a operação e para ajudar a manter o posicionamento do implante (10) durante a introdução dos elementos de fixação óssea primeiro e segundo (70), sendo que o primeiro batente (65) estende-se sobre a superfície superior (52) da placa (50) para fazer contato com o corpo vertebral superior, e o segundo batente (65) estendem-se abaixo da superfície inferior

5/7 (54) da placa (50) para fazer contato com o corpo vertebral inferior.
10. - Implante, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que os batentes primeiro e segundo (65) constituem parte integrante da placa (50).
11. - Implante (200) para ser inserido em um espaço discal intervertebral entre corpos vertebrais superior e inferior, o implante (200) sendo caracterizado por compreender:

a) elementos de fixação óssea primeiro e segundo (70);

b) um espaçador (220) com uma superfície superior (22), para fazer contato com o corpo vertebral superior, uma superfície inferior (24), para fazer contato com o corpo vertebral inferior, uma primeira superfície lateral (26), uma segunda superfície lateral (28), uma superfície anterior (30) e uma superfície posterior (32);

c) uma placa (250) acoplada ao espaçador (220), a placa (250) incluindo uma superfície superior (52), uma superfície inferior (54), uma primeira superfície lateral (56), uma segunda superfície lateral (58), uma superfície anterior (60), uma superfície posterior (62) e orifícios de fixação óssea primeiro e segundo (40), os orifícios de fixação óssea primeiro e segundo (40) sendo dimensionados e adaptados para receber os elementos de fixação óssea primeiro e segundo (70), respectivamente, o primeiro orifício de fixação óssea (40) sendo inclinado de modo que o primeiro elemento de fixação óssea (70) engate-se ao corpo

6/7 vertebral superior, e o segundo orifício de fixação óssea (40) sendo inclinado de modo que o segundo elemento de fixação óssea (70) engate-se ao corpo vertebral inferior;

d) uma hélice (310) com um eixo longitudinal que se estende entre uma primeira extremidade (312) e uma segunda extremidade (314), a hélice (310) sendo acoplada à placa (250) entre os orifícios de fixação óssea primeiro e segundo (40), a hélice (310) podendo girar entre uma primeira posição, em que não interfere nos orifícios de fixação óssea primeiro e segundo (40) para que os elementos de fixação óssea primeiro e segundo (70) possam ser inseridos neles, respectivamente, e uma segunda posição, em que a primeira extremidade (312) da hélice (310) cobre, ao menos em parte, o primeiro orifício de fixação óssea (40) e a segunda extremidade (314) da hélice (310) cobre, ao menos em parte, o segundo orifício de fixação óssea (40) para impedir que os elementos de fixação óssea primeiro e segundo (70) recuem depois de implantados, em que

e) na primeira posição, o eixo longitudinal da hélice (310) é orientado amplamente em paralelo a um eixo do implante (200) de modo que a primeira extremidade (312) da hélice (310) estenda-se sobre a superfície superior (52) da placa (250) e a segunda extremidade (314) da hélice (310) estenda-se abaixo da superfície inferior (54) da placa (250), fazendo com que a hélice (310) atue como um batente durante a introdução do implante (200) para impedir a introdução excessiva do implante

7/7 (200) e ajudar a manter o posicionamento do implante (200) durante a introdução dos elementos de fixação óssea primeiro e segundo (70).
12. - Implante (200), de acordo com a

5 reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a hélice (310) gira por um intervalo de cerca de noventa graus (90°) da primeira posição à segunda.
13. - Implante (200), de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a hélice (310)

10 inclui um parafuso roscado para se engatar a uma passagem roscada formada na placa (250).
14. - Implante (200), de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a superfície posterior (62) da placa (250) inclui recessos afunilados (330) que
15 formam rampas-guia para as extremidades primeira (312) e segunda (314) da hélice (310) à medida que ela gira da primeira posição para a segunda e de modo que, na segunda posição, a hélice (310) fique no mesmo nível que a superfície posterior (62) da placa (250).