BRPI0916282B1 - uso de um agonista do receptor-pgi2 no tratamento de insuficiência renal crônica - Google Patents

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BRPI0916282B1
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chronic renal
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Matsuda Fuko
Kurumatani Hajimu
Iseki Katsuhiko
Miyamoto Mitsuko
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Toray Industries
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Abstract

agente terapêutico para insuficiência renal crônica a presente invenção refere-se a um agente terapêutico para insuficiência renal crônica que compreende como um ingrediente 5 eficaz um composto representado pela fórmula geral (1) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. ou seja, a presente invenção proporciona a provisão de um fármaco que compreende como um ingrediente eficaz um composto representado pela fórmula geral (1) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, tal fármaco é útil não só para a melhora de função renal, como também para a melhora de anemia, ativação de sod e excreção de substâncias urêmicas.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para USO DE UM AGONISTA DO RECEPTOR-PGI2 NO TRATAMENTO DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA.
Campo Técnico
A presente invenção refere-se a um agente terapêutico para insuficiência renal crônica que possui uma estrutura não-prostanoide e contém um agonista do receptor-PGb como um ingrediente eficaz.
Técnica Antecedente
Recentemente, o número de pacientes que precisam de diálise devido a uma redução na função renal tende a aumentar a cada ano. Os motivos para isso incluem alterações no ambiente de vida, envelhecimento e aumento no número de pacientes que sofrem de nefropatia diabética devido ao aumento no número de pacientes que sofrem de diabetes melito nos últimos anos.
A insuficiência renal é o estado onde a excreção de metabólitos de nitrogênio, água e/ou eletrólitos é insuficiente devido à obstrução do fluxo sanguíneo no rim, nefrônio funcional reduzido e/ou obstrução do trato urinário, resultando em incapacidade de manter a homeostase quantitativa e qualitativa do fluido corpóreo. Insuficiência renal inclui insuficiência renal aguda e insuficiência renal crônica, e ambas mostram aumento no nitrogênio ureico sanguíneo (BUN) e creatinina sérica. Entretanto, visto que essas mostram grandes diferenças na velocidade de progresso do estado de doença e na reversibilidade da redução na função renal, essas são doenças evidentemente diferentes. A insuficiência renal aguda ocorre repentinamente e progride diariamente (com um aumento no nível de creatinina sérica em não menos que 0,5 mg/dL por dia como um critério), porém, mediante a eliminação de sua causa, o controle total do corpo suficiente e tratamento conservador ou tratamento dialítico, recuperação da função renal podem ser basicamente esperados (Documento de Não-patente 1). Por outro lado, o estabelecimento de insuficiência renal crônica exige um longo período de tempo. Ou seja, quando uma doença renal que pode causar glomerulonefrite ou nefropatia diabética progredir gradualmente a cada ano resultando em aumentos evidentes em BUN e no nível de creatinina sérica, o paciente é diagnos
Petição 870190057344, de 21/06/2019, pág. 5/10
2/31 ticado com insuficiência renal crônica. Neste ponto de tempo quando o aumento no nível de creatinina sérica for observado, a função de filtração de dejetos de baixo peso molecular, que é a função mais importante do rim, é visivelmente reduzida; a taxa de filtração glomerular não é mais que 50%; e a redução na função renal é irreversível. Após o estabelecimento de insuficiência renal crônica, a função renal reduz gradualmente durante muitos anos, e, quando a taxa de filtração glomerular for reduzida para não mais que 10%, a insuficiência renal crônica está no estágio terminal, e diálise ou transplante renal é necessário. Portanto, na terapia de insuficiência renal crônica no estágio conservador, é importante retardar o tempo da transição para diálise o máximo possível (Documentos de Não-patente 2 e 3).
Exemplos das doenças causadoras de insuficiência renal crônica incluem doenças nefropáticas como doenças renais primárias; distúrbios renais devido a doenças sistêmicas; doenças renais congênitas; infecções renais; distúrbios renais devido a substâncias nefrotóxicas; e doenças obstrutivas do trato urinário. Entre esses, exemplos das doenças causadoras principais incluem glomerulonefrite crônica, nefropatia diabética, pielonefrite crônica, nefrosclerose e rim cístico. Especialmente, as razões de glomerulonefrite crônica, nefropatia diabética e nefrosclerose são altas, e, devido ao aumento drástico no número de pacientes que sofrem de diabetes melito nos últimos anos, a razão de insuficiência renal crônica cuja doença causadora é nefropatia diabética aumentou significativamente.
Em insuficiência renal crônica, sintomas clínicos como congestão pulmonar e insuficiência cardíaca congestiva devido à produção de urina reduzida; sintomas neurológicos e psicóticos devido ao progresso de uremia; anemia devido a uma redução em eritropoietina produzida no rim; e desequilíbrios de eletrólito como hiponatremia e hipercalemia; bem como sintomas digestivos, metabolismo ósseo anormal e metabolismo de açúcar anormal, são comumente observados independentemente da doença causadora da insuficiência renal crônica.
Ademais, diz-se que a insuficiência renal crônica possui um mecanismo comum de progresso que é independente de sua doença primária.
3/31
Por exemplo, em um livro comumente usado de medicina interna, há a seguinte descrição: Em geral, em insuficiência renal crônica, o progresso de insuficiência renal crônica é observado mesmo durante um período quando a doença primária for suprimida, de modo que haja um mecanismo comum da redução na função renal em vez da causa de cada doença renal. (Documento de Não-patente 4).
Ademais, sabe-se que a insuficiência renal crônica mostra sintomas clínicos comuns mesmo em casos onde a doença subjacente causadora é diferente. Ou seja, diz-se que Independente de a doença ser primária ou secundária, a maior parte das doenças renais com um processo crônico resulta em uma queda irreversível e na função renal após o progresso do estado de doença, e então passa a chamar-se insuficiência renal crônica. Esse estado de doença por fim resulta em um tipo de síndrome denominada uremia, em que a diferença dependendo do tipo da doença subjacente é dificilmente observada e surgem sintomas clínicos comuns. (Documento de Não-patente 5).
Ademais, diz-se que, nas descobertas patológicas do rim, os rins de pacientes que sofrem de insuficiência renal crônica em estágio terminal mostram imagens de tecidos comuns na maioria dos casos mesmo em casos onde os pacientes possuem doenças subjacentes diferentes, e, portanto, o diagnóstico patológico das doenças subjacentes é geralmente difícil. (Documento de Não-patente 6).
Assim, embora haja várias doenças causadoras possíveis de insuficiência renal crônica, essa é uma doença característica distinguível das outras doenças renais, visto que essa mostra sintomas clínicos característicos diferentes das outras doenças renais; essa possui um mecanismo comum de progresso do estado de doença que é diferente daquele da doença primária; mostra descobertas características que não refletem sua doença causadora nas descobertas patológicas; e sua terapia exige um método terapêutico específico para insuficiência renal crônica.
Durante o estágio conservador antes do início da diálise, a terapia de insuficiência renal crônica se baseia em terapias de dieta inclusive
4/31 dietas com baixo teor de proteína e dietas hipercalóricas, e também inclui restrição de sal e água bem como o uso de um fármaco anti-hipertensivo para administração de hipertensão, que é um fator de risco para o agravamento de insuficiência renal crônica. Ademais, para reduzir o progresso do estado de doença ou melhorar a uremia, preparações adsorventes de carbono ativado orais podem ser usadas em alguns casos. Entretanto, apesar dessas terapias, o progresso de insuficiência renal não pode ser consideravelmente impedido no momento, e o número de pacientes que exigem hemodiálise devido ao início de sintomas urêmicos devido ao progresso de distúrbio da função renal está aumentando consistentemente. A taxa de sobrevivência de pacientes com insuficiência renal crônica que começaram a diálise foi aumentada devido ao progresso recente na terapia de hemodiálise, porém ainda há muitos problemas inclusive não só a exigência de 2 a 3 vezes por semana de visita hospitalar, como também o início de complicações devido ao tratamento a longo prazo com diálise, infecções, riscos aumentados de início de distúrbios cardiovasculares, alto custo médico e similares. Especialmente em casos onde o paciente começa a diálise devido à nefropatia diabética, a taxa de sobrevivência de cinco anos é tão pequena quanto não mais que 50% (Documento de Não-patente 7).
Como mencionado acima, em pacientes com insuficiência renal crônica, ocorrem várias complicações características de insuficiência renal crônica. Entre essas, a anemia, que se desenvolve e é agravada à medida que a função renal diminui, é especialmente problemática. A anemia começa a desenvolver quando o nitrogênio ureico sanguíneo (BUN) e creatinina sanguínea começam a aumentar, e quase todos os casos de pacientes em diálise e similares com insuficiência renal em estágio terminal, que então causa hipobulia, fácil fatigabilidade, falta de ar, vertigem postural e similares, resultando em reduções consideráveis em QOL dos pacientes.
Anteriormente, a transfusão era realizada para terapia de anemia devido à insuficiência renal crônica, porém a terapia com uma preparação de eritropoietina recombinante (preparação de rHuEPO) vem sendo comumente realizada. Entretanto, problemas como o fato de que a terapia com
5/31 essa preparação precisa de visita hospitalar e acompanha dor, pois essa é administrada de maneira subcutânea, e a existência de pacientes resistentes a fármaco devido à ocorrência de autoanticorpo foi indicada para essa terapia. Portanto, há a demanda de um agente profilático ou terapêutico para anemia devido à insuficiência renal crônica, que pode ser facilmente administrado, cuja administração de dosagem pode ser realizada em casa, e cujos efeitos colaterais são pequenos.
Nos últimos anos, o envolvimento significativo de oxigênio ativo em progresso de insuficiência renal crônica e o agravamento de complicações de insuficiência renal crônica foram salientados. A superóxido dismutase (mais adiante nesse documento abreviada para SOD) é amplamente distribuída nos corpos vivos de animais, plantas, micro-organismos e similares, e é especialmente importante entre as enzimas que decompõem radicais de ânion superóxido (mais adiante nesse documento abreviado para O2 ) que é oxigênio ativo altamente reativo. Em insuficiência renal crônica, a atividade de SOD contida no rim ou fígado diminui, e a redução está fortemente envolvida na função renal reduzida e no início e agravamento de complicações de insuficiência renal crônica como distúrbios cardiovasculares, que são causados por oxigênio ativo (Documento de Não-patente 8).
Em insuficiência renal crônica, as substâncias de baixo peso molecular (substâncias urêmicas) que se acumulam no corpo vivo como função renal reduz o desenvolvimento de sintomas clínicos característicos de insuficiência renal crônica, que resulta no agravamento de distúrbios cardiovasculares e uma redução adicional na função renal. O sulfato de indoxila é uma substância de baixo peso molecular produzida pelo processo onde o indol produzido no intestino a partir de triptofano é absorvido no corpo vivo, seguido pela metabolização no fígado. Visto que o sulfato de indoxila é excretado principalmente do rim, a excreção eficaz é impossível em insuficiência renal crônica devido à redução na função renal, de modo que o nível sanguíneo de sulfato de indoxila aumente. Há um interesse recente em relação ao sulfato de indoxila como uma das substâncias causadoras responsáveis pelo agravamento de várias complicações de insuficiência renal crônica e agra
6/31 vamento de distúrbios cardiovasculares devido à disfunção endotelial (Documento de Não-patente 9). Também sabe-se que o próprio sulfato de indoxila está envolvido no agravamento de distúrbios renais (Documento de Nãopatente 10).
O sulfato de indoxila é ativamente excretado através de OAT-3, que é um transportador de ânion orgânico existente principalmente nos túbulos renais, e sabe-se que OAT-3 diminui em insuficiência renal crônica (Documento de Não-patente 11).
Ademais, sabe-se que os níveis sanguíneos de vários fármacos, especialmente aqueles do tipo excreção renal, aumentam mais facilmente em insuficiência renal crônica comparados com indivíduos saudáveis. Portanto, em muitos casos, em pacientes com insuficiência renal crônica, a ocorrência de efeitos colaterais de fármacos é mais frequente e a determinação de doses adequadas de fármacos é difícil. As reduções em transportadores de fármaco nos rins estão envolvidas em tal fenômeno como um dos mecanismos desses
Assim, no tratamento de pacientes com insuficiência renal crônica, é importante não só suprimir a redução na função renal para filtrar substâncias com baixo peso molecular, como também suprimir o máximo possível a anemia e o aumento no oxigênio ativo causados como complicações da insuficiência renal crônica, bem como impedir o máximo possível a redução nos transportadores que ocorre com o distúrbio renal.
A prostaglandina (PG) é um grupo de compostos naturalmente ocorrentes que mostra várias atividades fisiológicas, e possui a estrutura de ácido prostanoico em comum. As PGs naturalmente ocorrentes são agrupadas, com base nas características estruturais de seus anéis de cinco membros, em PGAs, PGBs, PGCs, PGDs, PGEs, PGFs, PGGs, PGHs, PGIs e PGJs, e adicionalmente agrupadas em subclasses como 1, 2 e 3 com base na existência de insaturação e/ou oxidação. Ademais, seus vários análogos sintéticos são conhecidos. PGI2, que é típica entre os derivados de PGI, também é denominada prostaciclina, e é conhecida como uma substância que possui uma forte ação de inibição e agregação de plaquetas e ação de
7/31 vasodilatador periférico.
Já é conhecido que a PGI2 e diversos compostos entre os derivados dessa são eficazes para modelo de animais doentes para glomerulonefrite e nefropatia diabética, e são clinicamente eficazes. Entretanto, tais descobertas sobre PGI2 e derivados dessa são destinados para doenças primárias sem o início de insuficiência renal crônica. Nesse estágio, o distúrbio renal é avaliado com a proteína na urina e/ou a microalbumina urinária, que aumenta à medida que a função de barreira da membrana basal glomerular nos rins contra macromoléculas é deteriorada. Os efeitos farmacológicos também são avaliados com base nas reduções nesses parâmetros.
Ademais, a eficácia de derivados de PGI2 em insuficiência renal crônica também foi relatada (Documentos de Patente 1 a 10, Documentos de Não-Patente 12 a 15). Por exemplo, os resultados com derivados de PGI2 m-fenileno que incluem sódio de beraprost foram relatados, tais resultados foram obtidos utilizando um modelo de rato submetido à nefrectomia parcial e um modelo de rato que sofre de insuficiência renal crônica que foi preparado mediante a administração de um anticorpo de antimembrana basal e cuja doença primária era nefrite (Documento de Patente 1 e Documento de Não-patente 12). Para uma avaliação precisa de função renal em insuficiência renal crônica, a taxa de filtração glomerular (GFR), que é um marcador da função renal para filtrar substâncias de baixo peso molecular, ou, como uma alternativa, eGFR (GFR estimada: taxa de filtração glomerular estimada) ou depuração de creatinina é usada, e, além disso, o nível de creatinina sérica ou BUN, que aumenta à medida que a função renal para filtrar substâncias de baixo peso molecular diminui, é usado. Também no Documento de Patente 1 e Documento de Não-patente 12, o nível de creatinina sérica e BUN são usados como índices para a avaliação dos efeitos farmacológicos. Ou seja, nesses modelos de rato, se confirmou a ocorrência de insuficiência renal crônica definida com um nível de creatinina sérica e BUN maiores do que seus níveis normais, seguida pelo início da administração de um composto de um derivado de PGI2 m-fenileno. Então, foi mostrado que os aumentos dos marcadores de insuficiência renal crônica, ou seja, o nível de
8/31 creatinina sérica e o valor de BUN, foram suprimidos comparados com aqueles no grupo de controle.
No Documento de Patente 13, é descrito que um derivado de PGI2 como microalbuminuria atenuada com cicaprost em um modelo canino com insuficiência renal crônica leve, porém essa avaliação foi realizada utilizando o modelo em que a GFR foi mantida em um nível de 82% em relação ao nível normal, de modo que o modelo não desenvolva insuficiência renal crônica, com isso espera-se a GFR não esteja em mais de 50%. Ademais, o efeito encontrado foi meramente uma redução em microalbuminuria, que é uma alteração reversível, em vez da melhora da função renal para filtrar as substâncias de baixo peso molecular.
Foi relatado que, em pacientes com insuficiência renal crônica, a administração de sódio de beraprost reduziu a taxa de redução em função renal, que é indicada pela redução na depuração de creatinina ou de forma recíproca de creatinina sérica (Literatura de Não-patente 14). Descreve-se que um derivado de PGI2 treprostinil melhora a função renal em vista da produção de urina em pacientes com insuficiência renal crônica, porém a observação foi realizada simplesmente em diurese, e a possibilidade de a insuficiência renal crônica ou ser não melhorada não foi mostrada (Documento de Patente 2).
Foi mostrado que a hipoxemia pode promover a produção de eritropoietina através de uma produção aumentada de PGE2 e PGI2 endógena renal (Documento de Não-patente 15). Embora o rim esteja sob condição hipóxica em insuficiência renal crônica e, consequentemente, as produções de PGE2 e PGI2 endógenas, bem como eritropoietina, são consideradas para aumentar, a anemia severa é problemática. O motivo para isso não é claro, porém é considerado que, em insuficiência renal, o efeito amenizador pelo mecanismo de acordo com essa literatura pode não funcionar de maneira suficiente.
Em termos do efeito amenizador sobre a anemia por PGI2 ou um derivado desse, os resultados que mostram a melhora de anemia em pacientes em diálise a longo prazo foram relatados apenas para sódio de bera
9/31 prost (Documento de Não-patente 16). Entretanto, essa literatura mostra a melhora de anemia em pacientes em diálise a longo prazo em que a maior parte das células dos rins perdem suas funções intrínsecas. A melhora de anemia em um modelo de rato de insuficiência renal crônica na presente invenção é a melhora de anemia em insuficiência renal crônica no estágio conservador, em que uma parte das funções celulares nos rins é mantida, de modo que o estado de doença seja diferente daquele na literatura acima. Assim, a extensão do efeito de sódio de beraprost em insuficiência renal crônica no estágio conservador não pode ser suposta a partir dessa literatura, e não há descrição sobre isso na literatura, de modo que nenhuma diferença visível no efeito possa ser adotada entre derivados de PGI2. Ademais, um efeito amenizador de sódio de beraprost sobre uremia foi relatado em pacientes com insuficiência renal crônica. Embora a anemia seja descrita como uma das complicações particulares de uremia, não há descrição sobre um efeito amenizador particular de administração de beraprost sobre a anemia (Documento de Patente 3).
Ademais, a administração de PGI2 ou um derivado dessa aumenta a atividade de SOD eritrocítica na mucosa gástrica de rato e em pacientes humanos com esclerose sistêmica que possuem sintomas de Raynaud (Documentos de Não-Patente 17 e 18), porém não há nenhuma sugestão sobre a possibilidade de administração aumentar ou não a atividade de SOD renal e se 0 efeito é ou não diferente entre PGI2 e os derivados dessa em insuficiência renal crônica em que 0 órgão-alvo e a doença são totalmente diferentes. Ademais, não foi conhecido que a administração suprime as reduções em transportadores de ânion orgânico renal em insuficiência renal.
Todos os derivados de PGI2 cicaprost, m-fenileno, especialmente sódio de beraprost, e adicionalmente, treprostinil, que são compostos usados nas literaturas mencionadas acima, são derivados de PGI2 produzidos pelo aprimoramento de instabilidade de PGI2 naturalmente ocorrente.
Por outro lado, nos últimos anos, os agonistas do receptor PGI2 que possuem uma estrutura não-prostanoide começaram a ser desenvolvidos.
10/31
Foi apontado que, entre esses, os compostos representados pela Fórmula Geral abaixo:
R1^^N
I R3 R4 ( 1 ) r2'^n'^'A-D-G-C-Q possuem a atividade agonística do receptor PGI2 e mostram a ação antiplaquetas, ação vasodilatadora, ação broncodilatadora e similares, e que esses podem ser úteis para doenças como ataque isquêmico cerebral transitório, neuropatia diabética, gangrena diabética e distúrbio circulatório periférico. Ademais, nos Exemplos desse Documento de Patente, foi confirmado que os compostos possuem a ação antiplaqueta que é um índice para a atividade agonística do receptor PGI2. Descreve-se, nesse Documento de Patente, que os compostos representados pela Fórmula Geral acima são úteis como agentes terapêuticos para glomerulonefrite e nefropatia diabética, similarmente aos outros agonistas do receptor PGI2 (Documento de Patente 4).
Entretanto, não há nenhuma descrição sobre a eficácia característica e visível dos compostos representados pela Fórmula Geral acima como agentes terapêuticos especialmente para insuficiência renal crônica entre as doenças renais.
Ademais, nos Documentos de Patente 5 a 10, descreve-se que os agonistas do receptor PGI2 que possuem estruturas não-prostanoides podem ser usados para insuficiência renal, porém não há descrição alguma sobre a eficácia característica e visível dos agonistas como agentes terapêuticos para insuficiência renal crônica.
Ou seja, não há descrição nem sugestão sobre o fato de que o uso dos compostos acima como agentes terapêuticos para insuficiência renal crônica melhora a função renal para filtrar substâncias de baixo peso molecular; melhora a anemia como uma complicação significativa de insuficiência renal crônica; e adicionalmente, aumenta a atividade de SOD que exerce uma função central na remoção de oxigênio ativo; e/ou suprime a redução nos transportadores de ânion orgânico responsáveis pela excreção ativa de
11/31 substâncias urêmicas.
REFERÊNCIAS DA TÉCNICA ANTERIOR
DOCUMENTOS DE PATENTE
Documento de Patente Documento de Patente Documento de Patente Documento de Patente Documento de Patente Documento de Patente Documento de Patente Documento de Patente Documento de Patente
1: WO 2000/067748 2: WO 2005/058329 3: WO 2007/007668 4: WO 2002/088084 5: WO 1997/03973 6: WO 1999/21843 7: WO 1999/32435 8: WO 2001/016132 9: WO 2004/034965
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Documento de Não-patente 18: Balbir-Gurman A, et al., Clin Rheumatol, 26: 1517-1521.2007.
Descrição da Invenção
Problemas que Serão Solucionados pela Invenção
Visto que, em um paciente com insuficiência renal crônica, ocorre uma redução irreversível na função renal para filtrar as substâncias de baixo peso molecular, há uma demanda para reduzir o máximo possível a redução para estender o período antes da introdução de diálise. Ademais, a supressão de anemia como uma complicação que ocorre com o progresso de insuficiência renal crônica, e a supressão de aumento em estresse oxidativo como uma causa de distúrbios cardiovasculares e a disfunção celular endotelial vascular precisam ser obtidas com a máxima eficácia possível.
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Ainda adicionalmente, a melhora de uremia causada por insuficiência renal crônica e a superação de aumento em, e a dificuldade em controle de, os níveis sanguíneos de fármacos observados na insuficiência renal crônica precisam ser atingidos. A presente invenção visa fornecer um agente terapêutico, e um método de tratamento, de insuficiência renal crônica para suavizar esses problemas.
Meios para Resolver os Problemas
Os problemas acima podem ser resolvidos com um agente terapêutico para insuficiência renal crônica contendo como um ingrediente eficaz um composto representado pela Fórmula Geral (1) que é um agonista do receptor PGI2, ou um sal farmaceuticamente aceitável desse.
Ou seja, a presente invenção é:
[1] um agente terapêutico para insuficiência renal crônica contendo como um ingrediente eficaz: um composto representado pela Fórmula Geral (1) abaixo:
R1^^N r3 z r4 (1} em que cada R1 e R2 representa independentemente arila;
A representa NR5, O, S, SO ou SO2;
R5 representa Ci-Ce alquila, C2-Ce alquenila ou C3-C6 cicloalquila;
D representa C2-Ce alquileno ou alquenileno;
G representa O, S, SO ou SO2;
cada R3 e R4 representa independentemente hidrogênio ou CiC6 alquila; e
Q representa carboxila, Ci-Ce alcoxicarbonila, tetrazolila ou a Fórmula Geral (2) abaixo:
14/31 — CONH — SO2—R6 (2) (em que R6 representa Ci-Ce alquila) ou um sal farmaceuticamente aceitável desse;
[2] o agente terapêutico para insuficiência renal crônica de acordo com [1], em que
R1 e R2 representam fenila;
R5 representa Ci-C6 alquila;
D representa C2-C6 alquileno;
G representa O;
R3 e R4 representam hidrogênio; e
Q representa carboxila ou Fórmula Geral (2);
[3] 0 agente terapêutico para insuficiência renal crônica de acordo com [1] ou [2], em que
A representa NR5;
R5 representa C3-C6 alquila ramificada;
D representa butileno; e
Q representa carboxila ou a Fórmula Geral (2);
[4] 0 agente terapêutico para insuficiência renal crônica de acordo com qualquer um entre [1] a [3], em que
R5 representa isopropila; e
Q representa carboxila ou a Fórmula Geral (2);
[5] 0 agente terapêutico para insuficiência renal crônica de acordo com qualquer um entre [1] a [4], em que
Q representa carboxila;
[6] 0 agente terapêutico para insuficiência renal crônica de acordo com qualquer um entre [1] a [5], em que a insuficiência renal crônica está no estágio conservador; e [7] um método terapêutico para 0 tratamento de insuficiência renal crônica, tal método utiliza 0 composto de acordo com qualquer um entre [1] a [5] ou um sal farmaceuticamente aceitável desse.
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Efeito da Invenção
Ao começar a administração de um composto representado pela Fórmula Geral (1) ou um sal farmaceuticamente aceitável desse (esse pode ser referido mais adiante nesse documento como composto da presente invenção) após uma doença renal progredir causando insuficiência renal crônica, não só a supressão da redução na função renal para filtrar as substâncias de baixo peso molecular, como também a recuperação da função podem ser obtidas. Ademais, visto que o composto da presente invenção possui efeitos para aprimorar anemia que é uma complicação exclusiva da insuficiência renal crônica; bem como para aumentar a atividade de SOD, que diminui na insuficiência renal crônica; e para suprimir a redução em OAT-3 envolvido na excreção de substâncias urêmicas; o composto da presente invenção pode melhorar os distúrbios cardiovasculares e a disfunção celular endotelial vascular devido à insuficiência renal crônica.
Breve Descrição dos Desenhos
A figura 1 mostra os valores de creatinina sérica em um grupo de ratos que sofre de insuficiência renal crônica ao qual o sal sódico do Composto 1 foi administrado.
A figura 2 mostra o BUN em um grupo de ratos que sofre de insuficiência renal crônica ao qual o sal sódico do Composto 1 foi administrado.
A figura 3 mostra a depuração de creatinina em um grupo de ratos que sofre de insuficiência renal crônica ao qual o sal sódico do Composto 1 foi administrado.
A figura 4 mostra alterações no nível plasmático do Composto 1 após a administração oral do Composto 1 e Composto 2.
Melhor Modo para Realizar a Invenção
Exemplos da arila no composto representado pela Fórmula Geral (1) incluem fenila, 1 -naftila e 2-naftila.
Exemplos da Ci-Ce alquila incluem metila, etila, n-propila, isopropila, n-butila, isobutila, sec-butila, terc-butila, n-pentila, isopentila, n-hexila e iso-hexila.
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Exemplos da C2-C6 alquenila incluem vinila, 1-propenila,
2-propenila, 1-butenila, 2-butenila, 3-butenila, 1-pentenila, 2-pentenila, 3pentenila, 4-pentenila, 4-metil-3-pentenila, 1-hexenila, 2-hexenila, 3-hexenila, 4-hexenila e 5-hexenila.
Exemplos da C3-C6 cicloalquila incluem ciclopropila, ciclobutila, ciclopentila e ciclo-hexila.
Exemplos do C2-C6 alquileno incluem etileno, 1-metiletileno,
2-metiletileno, propileno, butileno, pentileno e hexileno.
Exemplos do C2-C6 alquenileno incluem etenileno, 1-propenileno, 2-propenileno, 1-butenileno, 2-butenileno, 3-butenileno, 1-pentenileno, 2-pentenileno, 3-pentenileno, 4-pentenileno, 4-metil-3-pentenileno,
1-hexenileno, 2-hexenileno, 3-hexenileno, 4-hexenileno e 5-hexenileno.
Exemplos do Ci-Ce alcóxi no Ci-Ce alcoxicarbonila incluem metóxi, etóxi, n-propóxi, isopropóxi, n-butóxi, isobutóxi, sec-butóxi, tercbutóxi, n-pentilóxi, isopentilóxi, n-hexilóxi e iso-hexilóxi.
Exemplos do sal farmaceuticamente aceitável do composto da presente invenção incluem, em casos onde 0 composto representado pela Fórmula Geral (1) é básico, sais de ácidos inorgânicos como ácido clorídrico, ácido sulfúrico, ácido nítrico, ácido fosfórico, ácido fluorídrico e ácido bomídrico; e sais de ácidos orgânicos como ácido acético, ácido tartárico, ácido láctico, ácido cítrico, ácido fumárico, ácido maleico, ácido succínico, ácido metanossulfônico, ácido naftalenossulfônico e ácido canforsulfônico.
Exemplos do sal farmaceuticamente aceitável do composto da presente invenção incluem, em casos onde 0 composto representado pela Fórmula Geral (1) é acídico, sais de metal alcalino como sal de sódio e 0 sal de potássio; e sais de metal alcalinoterroso como sal de cálcio.
Entre os compostos representados pela Fórmula Geral (1), 0 Composto 1, em que R1 e R2 representam fenila; A representa NR5; R5 representa isopropila; D representa butileno; G representa O; R3 e R4 representam hidrogênio; e Q representa carboxila; ou um sal farmaceuticamente aceitável desse é mais adequadamente usado.
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Composto 1
Ademais, entre os compostos descritos acima, os compostos em que a carboxila correspondente a Q na Fórmula Geral (1) é substituída por seu equivalente Ci-Ce alcoxicarbonila (por exemplo, metoxicarbonila), tetrazolila ou a Fórmula Geral (2) também são especialmente adequadamente usados. Em particular, a Fórmula Geral (2) em que R6 representa Ci-Ce alquila é preferida, e o Composto 2, em que R6 representa Ci alquil (metila), é especialmente, de preferência, usado.
Composto 2
Insuficiência renal crônica na presente invenção significa um estado onde a função de filtração renal diminui gradualmente durante um longo período de tempo e a anormalidade funcional persiste durante um longo período de tempo. Mais particularmente, pode-se dizer que essa é uma condição ou uma síndrome em que o nitrogênio ureico sanguíneo (BUN) e o valor de creatinina sérica são altos ou aumentam persistentemente. Essa definição é essencialmente equivalente às definições nos livros descritos na seção ANTECEDENTES DA TÉCNICA. De maneira mais concreta, no caso de seres humanos, os pacientes que mostram um valor de creatinina sérica de não menos do que 1,4 mg/dL com base na medida pelo método enzimático, tal valor é observado durante não menos do que 1 mês, podem ser seguramente diagnosticados com insuficiência renal crônica. Em outras espécies de animais, o valor absoluto de creatinina sérica pode variar, porém esses
18/31 podem ser diagnosticados com insuficiência renal crônica em desenvolvimento quando o valor for maior do que a faixa normal.
Insuficiência renal crônica no estágio conservador na presente invenção significa, em insuficiência renal crônica, o estágio antes da insuficiência renal crônica em estágio terminal em que a manutenção de vida é impossível sem diálise ou transplante renal. A presente invenção pode ser especialmente empregada de maneira eficaz para insuficiência renal crônica no estágio conservador, em que a maior parte das funções renais são reduzidas, porém ainda permanecem.
Ademais, a presente invenção pode ser especialmente empregada de maneira eficaz em casos onde a depuração de creatinina, eGFR, ou taxa de filtração glomerular (GFR) realmente medida pelo método de depuração de inulina ou similares é menor do que 60 mL/min./1,73 m2 em seres humanos, ou em casos onde esses índices diminuíram para não mais do que 50% em relação aos valores normais em animais. A presente invenção também pode ser, de preferência, empregada em casos onde, em seres humanos, a função renal diminuiu para menos do que 40 mL/min./1,73 m2 ou menos do que 30 mL/min./1,73 m2.
Exemplos da doença causadora de insuficiência renal crônica na presente invenção incluem todas as doenças nefropáticas como doenças renais primárias; distúrbios renais devido a doenças sistêmicas; doenças renais congênitas; infecções renais; distúrbios renais devido a substâncias nefrotóxicas; e doenças obstrutivas do trato urinário. Exemplos particulares desses incluem, porém sem caráter limitativo, glomerulonefrite crônica; nefropatia diabética; pielonefrite crônica; nefrite progressiva aguda; gestose; rim cístico; nefrosclerose; hipertensão maligna; distúrbios renais devido a várias colagenoses como SLE; rim amiloide; rim gotoso; insuficiência renal decorrente de distúrbio metabólico; tuberculose; nefrolitíase; tumores malignos do rim/trato urinário; uropatia obstrutiva; mieloma; e hipoplasia renal.
A insuficiência renal cujo tratamento (esse pode ser representado como terapia) é possível pela presente invenção é insuficiência renal crônica, especialmente insuficiência renal crônica no estágio conservador.
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A presente invenção possui um efeito não só de aprimorar a função de filtração reduzida do rim, como também de melhorar os distúrbios cardiovasculares e disfunção de célula endotelial que são especialmente problemáticos em insuficiência renal crônica, melhorando a anemia e aumentando a atividade de SOD.
Anemia na presente invenção significa anemia que ocorre com a insuficiência renal crônica. Mais particularmente, a anemia pode ser diagnosticada por uma contagem de eritrócitos reduzida, teor de hematócrito e/ou hemoglobina, e/ou similares, e sabe-se que sua incidência aumenta à medida que o estágio progride após o estágio de distúrbio de função renal.
Visto que, pela presente invenção, a profilaxia ou terapia de anemia devido à insuficiência renal crônica é possível, e os sintomas clínicos como hipobulia, fácil fatigabilidade, falta de ar, vertigem postural e palpitação podem ser melhorados. Ademais, visto que o agente terapêutico da presente invenção pode ser oralmente administrado, a dor causada por injeção subcutânea pode ser evitada, e o agente pode ser facilmente tratado todo dia em casa sem ter de ir a um hospital, então a anemia pode ser seguramente melhorada e vários sintomas decorrentes da anemia podem ser controlados.
O efeito amenizador pela presente invenção sobre a queda na atividade de SOD que é observada em insuficiência renal crônica foi revelado pela primeira vez. Visto que a SOD exerce uma função central na redução/remoção de estresse oxidativo no corpo vivo, pode-se esperar uma melhora de redução adicional na função renal devido ao estresse oxidativo aumentado e estresse na presente invenção. Ademais, pode-se esperar a melhora de eventos cardiovasculares como disfunção vascular e disfunção de célula endotelial vascular, que são conhecidos por aumentar devido à insuficiência renal crônica, pela presente invenção.
Na presente invenção, foi revelado que o composto da presente invenção suprime a redução em OAT-3, um transportador de ânion orgânico em uma a via de excreção principal para sulfato de indoxila que é importante como uma substância urêmica. Portanto, espera-se que a administração do
20/31 composto da presente invenção possa suprimir a redução na excreção de sulfato de indoxila. Ademais, em casos onde os transportadores de ânion estão envolvidos na excreção de um agente, os efeitos colaterais do agente podem ser reduzidos por supressão de aumento em seu nível sanguíneo, e uma dose adequada do agente pode ser facilmente determinada.
Assim, visto que o composto da presente invenção mostra os efeitos de melhora de anemia, aumento em SOD renal e supressão de redução em transportadores de fármaco em insuficiência renal crônica, o composto da presente invenção possui características extremamente preferidas como um agente que será usado para insuficiência renal crônica.
O composto da presente invenção pode ser produzido por um método conhecido, por exemplo, aquele descrito no documento WO 2002/088084.
Ademais, na presente invenção, o agente terapêutico pode conter não menos do que dois tipos de compostos da presente invenção, ou pode conter outro derivado de l2 prostaglandina como mencionado acima e/ou um agente terapêutico conhecido para uma doença renal. Exemplos de tal agente incluem inibidores de enzima de conversão de angiotensina e bloqueadores de receptor de angiotensina II, bem como fármacos antihipertensivos como bloqueadores de cálcio e β bloqueadores. Ademais, o agente terapêutico da presente invenção pode ser, de preferência, usado em combinação com um fármaco antiplaquetas como persantina ou dipiridamol; uma estatina cujo efeito terapêutico foi relatado para doenças renais; e/ou similares, ou pode ser preparado como uma mistura.
Ademais, visto que o composto da presente invenção pode ser usado para tratamento de anemia devido à insuficiência renal crônica, também é possível utilizar em combinação com uma preparação de rHuEPO e/ou preparação de ferro, permitindo assim o aumento do intervalo de dosagem e a redução dos efeitos colaterais da preparação de rHuEPO e/ou da preparação de ferro. Ademais, a preparação de uma mistura com tais preparações; e o uso com outra preparação de SOD e/ou inibidor de estresse oxidativo, e preparação de uma mistura com esses; também são possíveis.
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A presente invenção pode ser usada especialmente de maneira eficaz em mamíferos. Essa pode ser usada em seres humanos, e também pode ser usada para terapia de mamíferos não-humanos, de preferência, animais domésticos como cão, gato, coelho, rato e porquinho da índia. Ademais, a presente invenção pode ser usada como um método terapêutico para tratamento de insuficiência renal crônica.
Em casos onde o agente terapêutico da presente invenção para insuficiência renal crônica é usado em seres humanos, a dose adequada é 1 a 10000 pg/adulto, de preferência, 5 a 5000 pg/adulto por administração em termos da quantidade do composto representado pela Fórmula (1) como um ingrediente ativo, que é administrado 1 a 4 vezes ao dia durante um 1 dia ou mais, de preferência, durante não menos do que 3 dias.
Em casos onde o agente terapêutico da presente invenção é usado em um mamífero não-humano, a dose adequada é 0,1 pg/kg a 100 mg/kg, de preferência, 1 pg/kg a 50 mg/kg em termos da quantidade do composto representado pela Fórmula (1) como um ingrediente ativo, que é administrado 1 a 4 vezes ao dia durante 1 dia ou mais, de preferência, durante não menos do que 3 dias.
O método de administração pode ser qualquer método de administração, e exemplos desse incluem, porém sem caráter limitativo, administração oral, administração subcutânea, administração intravenosa e intravascular, administração intramuscular, administração pulmonar, administração intraduodenal e administração intraperitoneal. Ademais, um método em que o fármaco é diretamente administrado a uma área lesionada em um tecido ou órgão que mostra uma lesão especialmente visível, tal administração é realizada de maneira direta ou após ser impregnada em uma base adequada, também é, de preferência, usada.
Em casos onde o agente terapêutico da presente invenção para insuficiência renal crônica contém um agente terapêutico conhecido para insuficiência renal crônica como um componente adicional, a dose descrita acima pode ser reduzida em consideração da ação e efeito do componente adicional.
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Como o agente terapêutico da presente invenção para insuficiência renal crônica, um ou vários tipos de derivados podem ser usados conforme são, ou esses podem ser oralmente administrados sob a forma de um sólido que contém os aditivos descritos abaixo. Exemplos dos aditivos incluem excipientes como amidos, lactose, sucrose, glicose, manitol, carbonato de cálcio e sulfato de cálcio; aglutinantes como amidos, dextrina, goma arábica, goma tragacanto, metil celulose, gelatina, polivinil pirrolidona e álcool polivinílico; agentes desintegrantes como amidos, polivinil pirrolidona e celulose cristalina; lubrificantes como estearato de magnésio e talco; agentes corantes; e agentes flavorizantes.
O agente terapêutico da presente invenção para insuficiência renal crônica pode ser usado em várias formas de dosagem, e exemplos particulares dessas incluem formas de dosagem que são convencionalmente usadas, como comprimidos, comprimidos revestidos de açúcar, pós, grânulos, pastilhas, cápsulas, esferas, xaropes e aerossóis. Ademais, o agente terapêutico da presente invenção pode ser administrado de maneira parenteral sob a forma de solução esterilizada, e outro soluto, como cloreto de sódio ou glicose necessário para tornar a solução de agente isotônica, também pode ser usado.
Dependendo das características dos respectivos fármacos, controles de liberação como aqueles que realizam a liberação sustentada ou liberação retardada podem ser aplicados. Em tais casos, uma grande variedade de métodos de administração pode ser empregada para administração oral e parenteral, e exemplos desses incluem um método que utiliza uma bomba implantável para liberação sustentada (por exemplo, min-bomba de Alzet) e um método de utilização do fármaco disperso em um polímero biodegradável que é gradualmente degradado no trato intestinal.
Exemplos
A presente invenção será descrita agora em mais detalhes a título de Exemplos abaixo, porém a presente invenção não se limita a esses Exemplos.
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Exemplo 1
Ação de Inibição de Agregação de Plaquetas em Ratos (Método Experimental)
Para determinar a dose com a qual a atividade agonística do receptor PGI2 é equivalente entre o sal de sódio do Composto 1 e o sódio de beraprost, a ação de inibição de agregação de plaquetas que é a principal ação farmacológica de agonistas do receptor PGI2 foi usada como um índice para comparação. O sal de sódio do Composto 1 (30 mg/kg) ou sódio de beraprost (0,3 mg/kg) foi oralmente administrado a ratos em jejum durante 1 dia, e o sangue foi coletado no momento em que o nível plasmático de cada composto se tornou máximo, ou seja, 1 hora após a administração do sal de sódio do Composto 1 (Documento de Nãopatente: J Pharmacol Exp Ther 322:1181-1188 2007) ou 0,5 hora após a administração de sódio de beraprost (Documento de Não-patente: Xenobiotic Metabolism and Disposition 6:713-725 1989), seguido pela medida de agregação de plaquetas de ratos induzida por ADP. Em ambos os grupos, o experimento foi realizado com n=6. O sal de sódio do Composto 1, que era um dos agonistas do receptor PGI2 usados aqui, foi sintetizado mediante o tratamento de um ácido carboxílico com hidróxido de sódio, tal ácido carboxílico foi sintetizado de acordo com o método descrito no Documento de Patente 4.
(Resultados)
A taxa de supressão de agregação de plaquetas em ratos mediante o estímulo com 10 μΜ de ADP era 47,0±7,9% no grupo ao qual o sal de sódio do Composto 1 foi administrado, e 64,2±8,3% no grupo ao qual o sódio de beraprost foi administrado, mostrando que o sódio de beraprost possui uma tendência mais forte à supressão, porém não houve diferença estatística entre esses (t teste). Como resultado, foi revelado que o sal de sódio do Composto 1 em uma dose de 30 mg/kg mostra uma atividade agonística do receptor PGI2 quase equivalente com o sódio de beraprost em uma dose de 0,3 mg/kg.
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Exemplo 2
Efeito Farmacolóqico em Ratos que Sofrem de Insuficiência renal crônica (Método Experimental)
O antissoro da membrana basal glomerular antirrato de coelho (14 vezes diluído, 3 mL/kg) foi injetado de maneira intravenosa aos ratos WKY de 8 semanas de idade, para induzir glomerulonefrite. Duas semanas após a indução de nefrite, o sangue foi coletado, e foi confirmado que o valor de creatinina sérica aumentou significativamente nesse momento e, então, que a insuficiência renal crônica já ocorreu (grupo normal: 0,23±0,01 mg/dL, N=4; grupo induzido por nefrite: 0,47±0,01 mg/dL, N=21; t teste). Ademais, a depuração de creatinina, que é usada como uma alternativa para a taxa de filtração glomerular (GFR), era 2,63±0,07 mL/min. (N=3) no grupo normal, e 1,22±0,04 mL/min. (N=21) no grupo induzido por nefrite. Ou seja, a depuração de creatinina no grupo induzido por nefrite reduziu para não mais que 50% em relação àquela do grupo normal, e, portanto, foi confirmado que o grupo induzido por nefrite desenvolveu insuficiência renal crônica cuja doença primária era glomerulonefrite. Assim, o tempo de estabelecimento da insuficiência renal crônica foi definido como duas semanas após a indução de nefrite. Seis semanas após a indução de nefrite, a depuração de creatinina era 0,33±0,10 mL/min no grupo de controle, que corresponde a 10,2% daquela do grupo normal (3,24±0,13 mL/min.). Esse estágio foi a fase na qual a introdução de diálise é considerada em seres humanos, e corresponde à fase mais grave de insuficiência renal crônica no estágio conservador.
Assim, duas semanas após a indução de nefrite, com base no valor de creatinina sérica, os ratos que sofrem de insuficiência renal crônica foram agrupados no grupo normal (sem indução de nefrite nem administração, n=4), o grupo de controle (administração de apenas um veículo, n=7), o grupo que será tratado com o sal de sódio do Composto 1 (administração de 30 mg/kg duas vezes ao dia, n=7) e o grupo que será tratado com sódio de beraprost (administração de 0,3 mg/kg duas vezes ao dia, n=7), após isso a administração oral dos fármacos foi iniciada, seguida por administração diá
25/31 ria desses. Como o veículo para os fármacos, 0,25% de solução de carboximetilcelulose sódica foi usado.
A partir de duas semanas após a indução de nefrite quando a insuficiência renal crônica foi estabelecida, até 6 semanas após a indução de nefrite, a coleta de urina e coleta de sangue foram realizadas como adequado, e o valor de creatinina sérica, BUN e depuração de creatinina foram medidos para cada grupo de modo a avaliar a função renal. Ademais, o hematócrito, o teor de hemoglobina, e a atividade de SOD do tecido renal, que estão estreitamente ligados ao estado de doença de insuficiência renal crônica, foram medidos, e o nível de expressão de mRNA de um transportador de ânion orgânico OAT-3 foi quantificado. A atividade de SOD foi medida com o kit de ensaio WST SOD (Dojindo Laboratories), e o nível de expressão de mRNA de OAT-3 foi quantificado utilizando LightCycler FastStart DNA Master SYBR Green I (Roche).
Seis semanas após a indução de nefrite quando a insuficiência renal crônica no estágio conservador progrediu para uma fase grave no grupo de controle, uma análise estatística foi realizada. Em termos de diferença estatística, a homoscedasticidade foi testada pelo teste de Bartlett entre o grupo de controle e os respectivos grupos administrados com fármaco. Em casos homoscedásticos, o teste de Dunnett paramétrico foi realizado entre os respectivos grupos administrados com fármaco e o grupo de controle, enquanto em casos heteroscedásticos, o teste de Dunnett não-paramétrico foi realizado entre esses, utilizando um nível de significância de menos do que 5%.
(Resultado 1)
Como mostrado na figura 1, o valor de creatinina sérica no grupo ao qual o sal de sódio do Composto 1 foi administrado se manteve baixo comparado com aquele no grupo de controle até 6 semanas após a indução de nefrite. Como mostrado na figura 2, o BUN no grupo ao qual o sal de sódio do Composto 1 foi administrado se manteve baixo comparado com aquele no grupo de controle até 6 semanas após a indução de nefrite. Como mostrado na figura 3, a depuração de creatinina no grupo ao qual o sal de
26/31 sódio do Composto 1 foi administrado se manteve alta comparada com aquela no grupo de controle até 6 semanas após a indução de nefrite. Ademais, a depuração de creatinina no grupo ao qual o sal de sódio do Composto 1 foi administrado aumentou significativamente 6 semanas após a indução de nefrite em relação àquela no início da administração (duas semanas após a indução de nefrite)(2 semanas após a indução: 1,21 ±0,06 mL/min.; 6 semanas após a indução: 1,48±0,11 mL/min.; t-teste), de modo que seja mostrado que o sal de sódio do Composto 1 não possui apenas efeito para suprimir o progresso do estado de doença de insuficiência renal crônica como também um efeito evidente para melhorar a função de filtração renal.
Os resultados de comparação das ações dos respectivos fármacos 6 semanas após a indução de nefrite são mostrados na Tabela 1. O valor de creatinina sérica no grupo ao qual o sal de sódio do Composto 1 foi administrado era significativamente menor do que aquele do grupo de controle, porém nenhuma diferença estatística no valor de creatinina sérica foi encontrada entre o grupo ao qual o sódio de beraprost foi administrado e o grupo de controle (teste de Dunnett não-paramétrico). O BUN no grupo ao qual o sal de sódio do Composto 1 foi administrado era significativamente menor do que aquele do grupo de controle, porém nenhuma diferença estatística em BUN foi encontrada entre o grupo ao qual o sódio de beraprost foi administrado e o grupo de controle (teste de Dunnett não-paramétrico). A depuração de creatinina no grupo ao qual o sal de sódio do Composto 1 foi administrado era significativamente maior do que aquela do grupo de controle, e a depuração de creatinina no grupo ao qual o sódio de beraprost foi administrado também era significativamente maior do que aquela do grupo de controle (teste de Dunnett paramétrico).
A partir dos resultados acima, foi mostrado que o sal de sódio do Composto 1 possui um efeito amenizador melhor sobre a função renal comparado com o sódio de beraprost.
27/31 [Tabela 11
Parâmetros de função renal em ratos que sofrem de insuficiência renal crônica, 6 semanas após a indução de nefrite
Valor de creatinina sérica (mg/dL) BUN (mg/dL) Depuração de creatinina (mL/min.)
Controle 2,03±0,42 89,6±25,1 0,33±0,10
Sal de sódio do Composto 1 0,47±0,04* 26,8±2,49* 1,48±0,11*
Sódio de beraprost 0,85±0,12 42,1 ±6,41 0,77±0,13*
Cada valor na tabela indica o erro padrão +/- médio calculado a partir de 7 casos em cada grupo. O valor de creatinina sérica, BUN e depuração de creatinina no grupo normal (4 casos) são 0,24±0,01 mg/dL, 13,5±0,09 mg/dL e 3,24±0,13 mL/min., respectivamente. O valor de creatinina sérica e BUN foram submetidos ao teste de Dunnett não-paramétrico, e a depuração de creatinina foi submetida ao teste de Dunnett paramétrico. p: *<0,05, com base na comparação com o grupo de controle.
(Resultado 2) semanas após a indução de nefrite, o hematócrito (32,0±2,09%) e o teor de hemoglobina (11,8±0,69 g/dL) no grupo de controle reduziram significativamente comparados com aqueles no grupo normal (com um hematócrito de 44,1 ±0,34% e um teor de hemoglobina de 16,0±0,09 g/dL)(t teste, p<0,05). Visto que os valores no grupo de controle são quase iguais àqueles em outros ratos que sofrem de glomerulonefrite (Documento de Não-patente: Mol Med 4:413-424 1998) e camundongos ICGN que desenvolveram espontaneamente anemia renal (Documento de Não-patente: J Vet Med Sei 66:423431 2004), também foi considerado que os ratos presentes com insuficiência renal crônica desenvolveram anemia renal. Como mostrado na Tabela 2, o hematócrito e o teor de hemoglobina no grupo ao qual o sal de sódio do Composto 1 foi administrado são significativamente maiores do que aqueles no grupo de controle. Embora o hematócrito e o teor de hemoglobina no grupo ao qual o sódio de beraprost foi administrado sejam maiores do que
28/31 aqueles no grupo de controle, esses não mostraram diferença estatística entre os mesmos (teste de Dunnett não-paramétrico). Assim, sugeriu-se que o sal de sódio do Composto 1 possui um efeito amenizador sobre anemia.
[Tabela 21
Valores de hematócrito e teores de hemoglobina em ratos que sofrem de insuficiência renal crônica, 6 semanas após a indução de nefrite
Grupo Valor de hematócrito (%) Teor de hemoglobina (g/dL)
Controle 32,0±2,09 11,8±0,69
Sal de sódio do Composto 1 37,1 ±0,71* 13,7±0,28*
Sódio de beraprost 33,9±0,97 12,3±0,28
Cada valor na tabela indica o erro padrão +/- médio calculado a partir de 7 casos em cada grupo. O valor de hematócrito e o teor de hemoglobina no grupo normal (4 casos) são 44,1 ±0,34% e 16,0±0,09 g/dL, respectivamente. O teste de Dunnett não-paramétrico foi realizado. *p: <0,05, com base na comparação com o grupo de controle.
(Resultado 3)
Os resultados de medida da atividade de SOD no tecido renal 6 semanas após a indução de nefrite são mostrados na Tabela 3. A atividade de SOD no grupo ao qual o sal de sódio do Composto 1 foi administrado era significativamente maior do que aquela do grupo de controle. Embora a atividade de SOD no grupo ao qual o sódio de beraprost foi administrado seja maior do que aquela no grupo de controle, essa não mostrou diferença estatística entre os mesmos (teste de Dunnett paramétrico). Assim, sugeriu-se que o sal de sódio do Composto 1 possui um efeito para melhorar o estresse oxidativo devido ao aumento na atividade de SOD.
29/31 [Tabela 31
Atividade de SOD no tecido renal de ratos que sofrem de insuficiência renal crônica, 6 semanas após a indução de nefrite
Grupo Atividade de SOD (%, considerando a atividade no grupo normal como 100%)
Controle 63,1 ±5,68
Sal de sódio do Composto 1 83,6±2,52*
Sódio de beraprost 67,9±5,45
Cada valor na tabela indica o erro padrão +/- médio calculado a partir de 7 casos em cada grupo. O cálculo foi realizado considerando a atividade de SOD no grupo normal (4 casos) como 100%. O teste de Dunnett paramétrico foi realizado. *p: <0,05, com base na comparação com o grupo de controle.
(Resultado 4)
Os resultados da quantificação de mRNA do transportador de ânion orgânico OAT-3 expressa no córtex renal 6 semanas após a indução de nefrite são mostrados na Tabela 4. O nível de expressão de OAT-3 no grupo ao qual o sal de sódio do Composto 1 foi administrado era significativamente maior do que aquele do grupo de controle. Embora o nível de expressão de OAT-3 no grupo ao qual o sódio de beraprost foi administrado seja maior do que aquele no grupo de controle, esse não mostrou diferença estatística entre os mesmos (teste de Dunnett paramétrico). Assim, sugeriu-se que o sal de sódio do Composto 1 possui um efeito para melhorar a excreção de substâncias urêmicas suprimindo a redução no transportador OAT-3.
[Tabela 41
Nível de expressão de mRNA de OAT-3 no córtex renal de ratos que sofrem de insuficiência renal crônica, 6 semanas após a indução de nefrite
Grupo Nível de expressão de mRNA de OAT-3 (razão para aquele de GAPD)
Controle 0,15±0,03
Sal de sódio do Composto 1 0,42±0,05*
Sódio de beraprost 0,24±0,04
30/31
Cada valor na tabela indica o erro padrão +/- médio calculado a partir de 7 casos em cada grupo. O nível de expressão de mRNA de OAT-3 no grupo normal (4 casos) era como 1,00±0,06. *0 teste de Dunnett paramétrico foi realizado. *p: <0,05, com base na comparação com o grupo de controle.
Exemplo 3
Alterações no nível plasmático do Composto 1 com o Tempo após a Administração do Composto 1 e Composto 2 a Ratos
O Composto 1 ou Composto 2 foi oralmente administrado a ratos em uma quantidade de 5 mg/kg, e o Composto 1 foi administrado de maneira intravenosa em uma quantidade de 1 mg/kg, após isso a concentração do Composto 1 em plasma foi medida. O experimento foi realizado com n=3 em cada um dos grupos. O Composto 2 foi convertido no Composto 1 no corpo vivo, e a biodisponibilidade não era estatisticamente diferente daquela no caso de administração direta do Composto 1 (Tabela 5), mostrando alterações sobrepostas no nível plasmático do Composto 1 entre esses casos como mostrado na figura 4. Assim, foi mostrado que o Composto 2 pode ser usado de maneira similar ao Composto 1. O Composto 1 e Composto 2 usados nesse experimento foram sintetizados de acordo com o método descrito no Documento de Patente 4.
[Tabela 51
Biodisponibilidade observada mediante a administração do Composto 1 e Composto 2 a ratos
Composto 1 Composto 2
Biodisponibilidade (%)1) 43,3±2,6 47,1 ±7,0
1) Valor após a correção do peso molecular.
Erro padrão +/= médio calculado a partir de 3 casos em cada grupo.
Como descrito acima, o sal de sódio do Composto 1 e o sódio de beraprost foram oralmente administrados aos ratos que sofrem de insuficiência renal crônica em quantidades equivalentes um ao outro em termos da atividade agonística do receptor PGI2, para estudar seus efeitos terapêuticos
31/31 sobre a insuficiência renal crônica. Como resultado, foi revelado que o sal de sódio do Composto 1 possui efeitos superiores ao sódio de beraprost em termos de melhora de função renal, melhora de anemia, melhora da atividade de SOD e melhora de redução em OAT-3, que está envolvido na excre5 ção de substâncias urêmicas. Portanto, o composto da presente invenção representado pelo sal de sódio do Composto 1 foi mostrado como extremamente útil como um agente terapêutico para insuficiência renal crônica comparado com os outros compostos conhecidos.

Claims (3)

REIVINDICAÇÕES
1 ' 1 T’---------1-----Ί—-r----T-T—r----r-·)
0 6 12 18 24
Tempo após a administração (horas)
Cada valor representa erro médio ± padrão calculado a partir de
1/2
Tempo após a indução de nefrite (semanas)
Cada valor representa erro médio ± padrão calculado a partir de
7 casos em cada grupo ou 4 casos no grupo normal
a
120 p
100
Θ0 j
60 ;
40 20 r
0 :
O Controle
-Λ— Sal sódico do composto 1 —□— Normal
1. Uso de um composto representado pela Fórmula (1) ou (2) abaixo:
ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, caracterizado pelo fato de que é na preparação de um medicamento ou uma composição farmacêutica para o tratamento de insuficiência renal crônica.
2/2
Tempo após a indução de nefrite (semanas) —O— Controle —£— Sal sódico do composto 1 —□— Normal
Cada valor representa erro médio ± padrão calculado a partir de
7 casos em cada grupo ou 4 casos no grupo normal
Nível de plasma do composto 1 (ng/mL)
Fig.3
2 3 4 5 6 7
Tempo após a indução de nefrite (semanas)
Cada valor representa erro médio ± padrão calculado a partir de
7 casos em cada grupo ou 4 casos no grupo normal
Fíg.2
2. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a referida insuficiência renal crônica está no estágio conservador.
Petição 870190057344, de 21/06/2019, pág. 6/10
3 casos em cada grupo
Fig.4
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