BRPI0915793B1

BRPI0915793B1 - mecanismo de engate destinado a cilindros de fechaduras eletromecânicas

Info

Publication number: BRPI0915793B1
Application number: BRPI0915793A
Authority: BR
Inventors: Imedio Ocaña Juan
Original assignee: Salto Systems Sl
Priority date: 2008-07-15
Filing date: 2009-07-02
Publication date: 2019-10-22
Also published as: EP2314809A4; CN102149887B; AU2009272637B2; ES2402344T3; AU2009272637A1; DK2314809T3; BRPI0915793A2; US7966854B2; ES2331865A1; CN102149887A; US20100012454A1; EP2314809A1; ES2331865B1; WO2010007197A1; EP2314809B1

Abstract

mecanismo de engate destinado a cilindros de fechaduras eletromecânicas a presente invenção refere-se a um mecanismo de engate destinado a cilindros de fechaduras eletromecânicas, que inclui um cursor (4) que pode ser movido para trás e para frente por meio de um fuso (3) acionado por um motor (2), o cursor (4) suportando pinos de engate (12) que engatam com um disco de engate (22) durante os movimentos para frente do mesmo. de acordo com a invenção, um came é conectado rigidamente ao disco de engate e a rotação do mesmo aciona a fechadura correspondente. quando o cursor (4) se movimenta, ele é orientado ao longo de hastes (8) proporcionadas na tampa (5) correspondente de um rotor (1) em que o conjunto que compreende o motor (2) e o cursor (4) fica alojado. os pinos de acoplamento (12) são associados com molas de impulsão (13) que empurram o mesmo para a posição engatada de emergência quando os pinos (12) são localizados opostos aos furos (23) no disco (22).

Description

[001] Tal como estabelecido no título deste relatório descritivo, a presente invenção refere-se a um mecanismo de engate destinado a cilindros de fechaduras eletromecânicas, do tipo criado na base de um cilindro que é montado na fechadura correspondente e incorpora, em seu interior, um rotor que contém os meios de embreagem apropriados, com base no qual é capaz de se engatar com um disco de embreagem integral, com um excêntrico que, quando gira, é o que produz o acionamento da embreagem.

[002] O objetivo da invenção é o de conseguir um mecanismo de engate de pequenas dimensões e com um mínimo de atrito nos elementos deslocáveis envolvidos, e que, consequentemente, requer um esforço mínimo para o seu acionamento. Descrição do estado da técnica [003] São conhecidas as fechaduras eletromecânicas cujo funcionamento é baseado na introdução de um código dentro da fechadura por meio de um cartão ou chave eletrônica, que aciona

um sistema mecânico que	realiza	o	bloqueio	ou
desbloqueio da porta na	qual	a fechadura	se
encontra montada.
[004] Esta instalação	ou	sistema	é
montado dentro da maçaneta	ou maçanetas	e dentro	do
cilindro da porta, que faz parte	do	conjunto	de

fechadura, dando origem a uma limitação de espaço considerável.

[005] Além disso, para poderem ser

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2/16 acionados, os presentes sistemas de embreagem requerem motores elétricos de uma dimensão considerável a fim de serem capazes de operar o mecanismo de engate efetivo e que são montados nas fechaduras convencionais, o que naturalmente implica em uma perda de espaço, tanto aquele ocupado pelo motor quanto aquele ocupado pelo sistema de embreagem. Além disso, a provisão amplamente conhecida e obrigatória de detectores de fim de percurso significa que o espaço requerido tem de ser ainda maior.

[006] Naturalmente, os mecanismos de embreagem aplicáveis às presentes fechaduras eletromecânicas ocupam uma quantidade considerável de espaço que inevitavelmente conduz a um aumento no volume correspondente ao conjunto constituído pelo mecanismo de engate associado com o motor de acionamento elétrico.

Descrição da Forma de Modalidade Preferida [007] O mecanismo da presente invenção apresenta determinadas características particulares com base nas quais o atrito entre os meios que se movimentam ou são deslocáveis entre si é mínimo, oferecendo, portanto uma resistência mínima, devido ao que é possível usar motores de pequenas dimensões uma vez que é requerida baixa potência para o acionamento.

[008] Além disso, os elementos correspondentes ao mecanismo de embreagem efetivo, de acordo com a invenção, são localizados no mesmo plano vertical, de maneira que os seus comprimentos não têm de ser somados e reduzindo, portanto, o volume ou espaço ocupado pelo mecanismo de

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3/16 embreagem efetivo.

[009] Também pode ser ressaltado o fato de que, com base nas características do mecanismo efetivo que serão expostas mais adiante, é possível eliminar os detectores de fim de percurso que também ocupam fisicamente uma quantidade de espaço notável.

[010] Especificamente, o mecanismo de engate da invenção é criado na base de um carro deslocável por meio de um fuso que é acionado axialmente por um motor eletromagnético, com o dito carro consistindo de duas partes, uma como a base e a outra como a tampa, entre as quais existe um par de pinos de embreagem associados com molas separadas que ficam dispostas entre a tampa do carro e alguns alojamentos proporcionados axialmente na extremidade traseira dos ditos pinos de embreagem, tendo-se proporcionado, além disso, disposto na face interna da base do dito carro um alojamento na forma de um U para posicionamento de um elemento elástico, o qual naturalmente tem a forma de um U e tem braços desiguais, em que o braço mais curto e a peça transversal permanecem imobilizados no alojamento, enquanto o braço maior é capaz de dobrar-se livremente para trás e para frente dentro do alojamento efetivo para localizar o dito elemento elástico, de uma maneira tal que o trajeto para trás e para frente desse braço maior do elemento elástico é limitado em uma direção pelo fundo do alojamento efetivo, enquanto que, na outra direção, o trajeto é limitado pela tampa efetiva do carro.

[011] Por meio do seu braço elástico mais

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4/16 longo, esse elemento elástico é posicionado em uma das raízes do fuso de acionamento para o carro, com o objetivo de que, dependendo da direção de rotação desse elemento de uma maneira ou da outra, o mesmo provocará o deslocamento para trás ou para frente do elemento elástico e, com o mesmo, o carro a fim de fazer com que os pinos de embreagem se salientem ou estabelecer a sua retirada que, na posição aberta, aparecem através de aberturas laterais feitas na base do carro e passam através de furos passantes proporcionados para este propósito na correspondente tampa do rotor onde é montado o conjunto de mecanismo de engate que consiste do motor, do fuso e do dito carro.

[012] No movimento de rotação, pode acontecer que os pinos de embreagem permaneçam fora de alinhamento com relação aos furos abertos para o propósito no correspondente disco de embreagem integral com o qual está previsto um came de acionamento para o trinco ou ferrolho da fechadura, caso este em que, naturalmente, o engate não ocorre mesmo que os pinos sejam forçados no sentido da posição de abertura pelo efeito das molas, enquanto que, quando esses pinos de embreagem são levados a defrontar as aberturas mencionadas anteriormente do disco de embreagem, então ocorre o engate e o mecanismo é capaz de realizar a abertura da porta por meio do acionamento da maçaneta ou, o que é a mesma coisa, ele é capaz de acionar em uma direção ou na outra o trinco ou ferrolho da fechadura montada na porta efetiva.

[013] Além disso, e como outra das características principais e novas do mecanismo da

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5/16 invenção, pode-se mencionar que em seus deslocamentos o carro é guiado com um atrito mínimo nas duas hastes que emergem da face interna correspondente à tampa do rotor para alojar o mecanismo de engate efetivo em si, em que estas hastes passam através dos furos passantes feitos no carro de uma maneira tal que, devido ao fato deste último ser feito de plástico e de que as hastes têm suas superfícies usinadas, o deslocamento em uma direção e na outra pode ser feito com o mínimo de esforço e, deste modo, pode ser usado um motor de baixa potência e, consequentemente, de pequenas dimensões. Além disso, as referidas hastes também funcionam como elementos antirrotação para o carro.

[014] Além disso, os pinos de embreagem são dotados de um flange na sua borda traseira que funciona como um batente contra algumas projeções respectivas feitas nas aberturas laterais da base do carro, estabelecendo um limite para o percurso destes pinos de embreagem a fim de impedir os mesmos de saírem para o exterior quando empurrados pelas molas correspondentes e, logicamente, os mesmos são localizados voltados para os furos do disco de embreagem com o excêntrico.

[015] De acordo com as características referidas, adicionalmente às vantagens e benefícios oferecidos pelo mecanismo de engate da invenção, pode-se dizer que nas posições de limite de avanço e recuo do braço mais longo do elemento elástico devido à rotação do fuso em uma direção ou na outra, isto significa que no primeiro caso a velocidade do motor é muito alta e o seu consumo é muito baixo, devido ao fato de que a resistência

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6/16 oferecida pelo atrito entre o fuso e o dito braço elástico do elemento elástico é virtualmente nenhum, e muito pequeno quando ele está na posição de limite traseira, sendo isto uma consequência do fato de que o elemento elástico em forma de U constitui o que poderia ser considerado como uma mola materializada por um simples arame de pequeno diâmetro.

[016] Além disso, pode-se dizer que quando o motor está movendo o carro de uma posição para a outra ou quando esse carro está bloqueado devido à impossibilidade de mover os correspondentes pinos de embreagem do mesmo, o consumo é alto ou muito alto, de uma maneira tal que o consumo baixo somente ocorre quando o carro alcançou as suas posições extremas, uma circunstância que lhe permite ser usado como um detector de fim de percurso sem qualquer necessidade de acrescentar elementos adicionais.

[017] Além disso, quando se instrui o motor a mover-se para a posição enganchada, a corrente consumida é medida e, quando a mesma alcança um valor abaixo de determinado limite, sabe-se que o carro alcançou sua posição limite de percurso e pode-se dar a instrução para parar o motor.

[018] A dita forma de estabelecer os finais de percurso apresenta vantagens notáveis em comparação com os sistemas convencionais, uma vez que os últimos forçam o fim do percurso com um meio físico contra o qual é feito o esforço do motor e em que ocorre um grande consumo de corrente, enquanto que na solução da presente invenção o

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7/16 consumo é menor e, portanto, a potência do motor pode ser mais baixa, da mesma maneira que o desgaste nos mecanismos.

	[019]	Também se	pode	dizer que comparada
com	os sistemas	convencionais	com sensores	de	fim
de	percurso, a	invenção	tem	a vantagem	de	não
necessitar de espaço para	os sensores, uma	vez	que
os	mesmos não	existem.	Outra vantagem	da	não
existência dos	sensores reside	no fato de	que	os

sistemas convencionais necessitam de uma resposta imediata a estes sensores a fim de impedir o mecanismo de exceder seus limites de percurso e um mau funcionamento temporário dos dispositivos eletrônicos pode deixar o mecanismo fora de posição devido a falha na parada do motor a tempo quando o mesmo tiver detectado que atingiu o seu fim de percurso.

[020] Comparada com estes inconvenientes, a solução proposta na presente invenção é intrinsecamente segura uma vez que uma resposta lenta proveniente dos dispositivos eletrônicos de controle implica apenas em um aumento moderado no consumo de energia, com o mecanismo permanecendo na sua posição do final de percurso.

Descrição Breve dos Desenhos [021] A fim de complementar a descrição que se apresenta em seguida, e com o objetivo de facilitar uma melhor compreensão das características da invenção, o presente relatório está acompanhado por um conjunto de desenhos com base nos quais as inovações e vantagens do mecanismo de engate que forma o objeto da invenção serão mais facilmente compreendidos.

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8/16 [022] A Figura 1 mostra uma vista em perspectiva explodida do motor de acionamento, o

fuso associado	com	o motor,	e também o	carro
deslocável com	os	pinos de	embreagem	e	a
correspondente	tampa	para o	rotor, em	que	o

referido motor, embreagem e carro deslocável estão alojados.

[023] A Figura 2 mostra uma vista em perspectiva explodida dos elementos envolvidos no carro deslocável representado na figura anterior.

[024] A Figura 3 mostra um detalhe de acordo com uma perspectiva explodida do disco de embreagem e do excêntrico na posição de serem fixados em conjunto, e em que os pinos de embreagem proporcionados no carro representados nas figuras acima são capazes de engatarem entre si.

[025] As Figuras 4, 5 e 6 correspondem a diferentes vistas em corte, no primeiro caso mostrando a posição de repouso ou desengatada, enquanto o segundo caso mostra a posição em que o mecanismo leu uma chave válida e deu a instrução para acionar o motor a fim de executar a abertura, com o terceiro caso representando a posição em que a rotação da correspondente maçaneta foi iniciada, integralmente com o rotor, a fim de realizar o engate dos pinos com o disco integralmente com o excêntrico e encarregado de puxar o trinco e/ou ferrolho da fechadura.

[026] As Figuras 7 e 8 mostram vistas separadas em elevação com uma parte em secção transversal permitindo que o carro seja visto na extremidade da posição de percurso quando o mesmo está engatado e com o carro na outra extremidade da

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9/16 posição de percurso quando o mesmo está desengatado.

Descrição da Forma de Modalidade Preferida [027] Tal como pode ser observado nas figuras referidas, o mecanismo de engate aplicável a cilindros eletromecânicos para fechaduras é criado na base de um rotor 1 que consiste em um corpo cilíndrico e dentro do qual está montado um motor de acionamento 2 com um eixo de saída no qual está montado axialmente um fuso 3, sendo este ultimo proporcionado de forma tal que, quando ele gira, produz um deslocamento linear de um carro 4 localizado similarmente dentro do rotor 1, sendo este último fechado na sua extremidade por meio de uma tampa 5, de uma maneira tal que o dito

conjunto,	em outras palavras, o	rotor com os outros
elementos	correspondentes ao	mecanismo de
embreagem,	fica contido dentro	do	cilindro 6 da
fechadura.
	[028] O motor 2	é	preferentemente

eletromagnético e inclui um circuito de controle 7 que, do mesmo modo que controla o funcionamento desse motor, também executa as funções de detecção do final de percurso, tal como será explicado mais adiante.

[029] Por partes, o carro deslocável 4 é provido no interior do rotor 1 coaxialmente com o motor 2, com a capacidade de efetuar deslocamento linear para frente e para trás, sendo orientado nesses deslocamentos em um par de hastes 8 que emergem da face interna correspondente à tampa 5 do rotor 1, e cujas hastes 8 têm uma superfície usinada de forma que os deslocamentos do carro com

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10/16 relação a elas podem ser feitos com esforços muito reduzidos a partir do motor 2, com as ditas hastes obviamente passando através dos furos 9 proporcionados para esse propósito no carro efetivo 4, impedindo este último de poder rodar e sendo movido eficientemente pelo mecanismo que constitui o fuso 3 que pode ser acionado pelo motor 2.

[030] Em termos do carro 4 propriamente dito, ilustrado em vista explodida na Figura 2, o mesmo compreende uma base 10 e uma tampa 11, e entre eles um par de pinos de embreagem 12 associados com molas respectivas 13 dispostas entre a tampa 11 e um alojamento 14 estabelecido na respectiva extremidade de cada um dos pinos de embreagem 12, com esta embreagem incluindo também um flange 15 em combinação com uma projeção 16 proporcionada para esse propósito nas aberturas laterais 17 da base efetiva 10, que define um elemento de parada a fim de impedir os ditos pinos

de embreagem 12	de serem capazes de	sair do
conjunto de carro	4.
[031] A	fixação entre	eles de	uma	tampa
11 à base 10 do carro 4 é feita	por meio	de	um par
de parafusos 18	que passam	através	de	furos
passantes feitos	para este propósito	na	tampa
efetiva 11 e aparafusados dentro dos furos	feitos

na base 10.

[032] Além disso, a tampa 5 do rotor 1 é provida de um par de furos 19 que constituem uma guia para os pinos de embreagem 12 no deslocamento dos últimos com o conjunto de carro 4, de uma maneira tal que, quando os ditos pinos 12 aparecem através de seus furos 19 na tampa 5, eles podem

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11/16 engatar com o disco de embreagem 22 e, desta maneira, com o excêntrico 20 encarregado de realizar o acionamento do trinco e/ou ferrolho da fechadura, sendo este excêntrico 20 fixado por meio de parafusos 21 a um disco de embreagem 22 provido de furos 23 onde os próprios pinos de embreagem 12 se engatam.

[033] A tampa 5 é fixada à extremidade do rotor 1 por meio de parafusos 24.

[034] Adicionalmente aos pinos de embreagem 12 e às molas 13, o carro 4 também incorpora entre a tampa 11 e a base 10 um elemento elástico 26, com uma configuração em U e de espessura mínima, constituindo uma mola alojada em um alojamento 27 feito para este propósito na face interna da base 10, tal como pode ser observado na Figura 2, de uma maneira tal que o braço mais curto desse elemento 26 em forma de U e o braço intermediário ou transversal são imobilizados nesse alojamento 27, enquanto o braço mais longo 26' é capaz de flexionar livremente para frente e para trás dentro do alojamento 27 até o mesmo alcançar o seu fundo ou na direção oposta até o mesmo tocar a face interna da tampa efetiva 11.

[035] O dito braço ou derivação 26' do elemento elástico 26 interage com o fuso 3 convertendo o movimento giratório do motor 2 em um movimento linear do carro 4, graças ao fato de que este último não pode girar devido a ser guiado pelas duas hastes 8, uma vez que o braço ou derivação 26' do elemento elástico 26 cruza o fuso 3 virtualmente de forma perpendicular a uma distância em relação ao fuso igual àquelas das

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12/16 raízes do dito parafuso 3. Tudo isto é feito de uma maneira tal que quando o dito fuso gira, as paredes dos filetes deste último aplicam uma força oblíqua ao elemento elástico 26 que é decomposta em duas componentes, uma na direção perpendicular ao eixo do fuso 3 e que tenta expelir o elemento elástico 26 para fora do próprio fuso 3, o que é impedido pelo alojamento 27, e a outra a direção paralela ao eixo do fuso 3, que é a permitida, por meio da qual o elemento elástico 26 transmite a força ao carro 4, ocasionando o deslocamento linear deste último.

[036] Portanto, no deslocamento para frente do carro 4, os pinos de embreagem 12 se engatam com o disco de embreagem 22 e, portanto, com o excêntrico 20 fixo a esse disco 22, sendo capaz de efetuar a abertura da porta, enquanto quando o carro 4 é deslocado para trás, os pinos de embreagem 12 permanecem retirados e, portanto ocultos com relação ao disco de embreagem 22, com o mecanismo sendo desengatado e a porta, consequentemente, sendo incapaz de ser aberta, uma vez que a maçaneta gira livremente sem ser capaz de realizar a abertura ou fechamento da correspondente fechadura.

[037] Em termos do elemento elástico 26 pode dizer-se que o braço mais curto e o seu braço transversal são fixados sem liberdade de movimento entre o alojamento 27 e algumas protuberâncias na tampa efetiva 11 do carro 4, com estas protuberâncias correspondendo ao dito alojamento 27 e que simplesmente deixam um espaço equivalente ao diâmetro ou espessura do elemento elástico efetivo ou mola 26.

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13/16 [038] Com base nas ditas características, pode ser observado como a Figura 4 mostra a posição de repouso ou desengatada, e pode observar-se que o carro 4 está na posição mais próxima ao motor 2 devido ao fato de que o braço 2 6' do elemento elástico 26 está à esquerda da primeira espira ou filete do fuso 3. Nesta posição as molas 13 estão na sua posição mais estendida, empurrando os pinos de embreagem 12 contra as projeções 16 da tampa 10 sem qualquer interação com o disco 22 com o qual o excêntrico 20 é integral, e assim o mecanismo é desengatado como um todo.

[039] Não obstante, a Figura 5 mostra o mecanismo na posição em que o cilindro leu uma chave válida e deu a instrução de abertura para o motor 2, de uma maneira tal que as posições angulares do rotor 1 e do disco de embreagem 22 são tais que os furos guia 19 dos pinos de embreagem 12 estão fora de alinhamento com os furos 23 do disco de embreagem 22. Evidentemente, esta posição é alcançada em virtude do fato de que, quando é dada a ordem de abertura ao motor 2, a rotação deste último produz naturalmente a rotação do fuso 3, movimentando, assim, o carro 4 para a posição mais afastada com relação ao motor 2. Nesta posição de desalinhamento angular entre os furos mencionados anteriormente, os pinos de embreagem 12 são feitos para serem incapazes de avançar com o carro 4, ocorrendo a compressão máxima das molas 13.

[040] A Figura 6 mostra o mecanismo na posição em que a maçaneta iniciou o seu giro acionada pelo usuário, um giro que, naturalmente, implica no giro do rotor 1 até os furos-guia 19 dos

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14/16 pinos de embreagem 12 ficarem defrontantes com os furos 23 no disco de embreagem, sendo os ditos pinos de embreagem 12 empurrados pelas molas 13, pelo que os ditos pinos de embreagem 12 penetram e se engatam nos furos 23 do disco de embreagem 22 produzindo, assim, o engate do cilindro.

[041] Depois de um período de tempo, o cilindro dá a instrução de fechamento ao motor 2 de maneira que ele pode fazer girar o fuso 3 na direção oposta e movimentar o carro 4 da posição enganchada da Figura 6 para a posição desengatada da Figura 4. Neste movimento, o carro 4 arrasta os pinos de embreagem 12 por meio das projeções de retenção 16, extraindo os ditos pinos dos furos 23 do disco de embreagem 22.

[042] Se as posições angulares do rotor e do disco de embreagem 22 são as mesmas, o movimento referido anteriormente é realizado sem qualquer problema. Não obstante, se o usuário estiver aplicando um torque de giro à maçaneta contra os mecanismos de fechadura, os pinos de embreagem 12 permanecem entre a tampa 5 do rotor 1 e o disco de embreagem 22, e eles não podem ser retirados, e nem o carro 4 pode ser retirado, com o que o fuso 3 e o motor 2 ficam bloqueados. Este bloqueio é detectado pelo circuito 7 para o motor por conta do aumento no consumo de corrente, ocorrendo o desligamento do motor efetivo 2 durante uma operação que demora frações de um segundo, a fim de então tentar novamente o desengate do cilindro repetidamente até o mesmo fazer com que o bloqueio desapareça.

[043] Na Figura 7, pode ser observado o carro 4 na extremidade da posição de percurso

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15/16 quando o mesmo é engatado, com o motor 2 sendo capaz de girar livremente na direção de abertura devido ao fato de que o braço ou derivação 2 6' do elemento elástico 26 move-se alternativamente entre sua posição de repouso ilustrada pela linha 29, que coincide com o penúltimo giro do fuso 3, e a posição de limite à direita representada pela linha 30, quando a mesma coincide com o último giro do fuso 3 e em que a mesma ainda não alcançou o fundo do alojamento 27 do elemento elástico 26.

[044] A Figura 8 mostra o carro 4 com a outra extremidade do percurso quando o mesmo é desengatado, de uma maneira tal que, neste caso, o braço ou derivação 26' do elemento elástico 26 move-se alternativamente entre sua posição de repouso 29 e a posição de limite na esquerda 31 em que o mesmo ainda não colidiu com a tampa 11, portanto, o motor 2 pode girar livremente na direção de fechamento.

[045] Nas duas extremidades, a velocidade do motor 2 é alta e o seu consumo é muito baixo, uma vez que as resistências oferecidas pelo atrito entre o fuso 3 e o elemento elástico 26 são virtualmente nulas quando o último se encontra na posição de repouso 29 e muito pequenas nas posições de limite 30 e 31, uma vez que o elemento elástico 26 tem muito pouca força devido ao fato de que é feito de um arame de pequeno diâmetro.

[046] Quando o motor 2 movimenta o carro 4 de uma posição para a outra, ou quando o último está bloqueado devido à impossibilidade de movimentar os pinos de embreagem 12, o consumo é alto ou muito alto. A circunstância de o consumo

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16/16 ser baixo somente ocorre quando o carro 4 alcançou as suas posições extremas de maneira que ele pode ser usado como um detector de final de trajeto sem qualquer necessidade de adicionar elementos que, naturalmente, ocupariam maior espaço.

[047] O consumo de corrente pelo motor 2 pode ser facilmente medido por meio do circuito de controle efetivo 7, colocando-se um resistor de baixo valor em série com o motor efetivo e medindose a tensão com um conversor analógico-digital que normalmente já se encontra integrado nos microcontroladores.

[048] Quando o motor 2 é instruído para mover-se para a posição engatada, a corrente consumida é medida, e, quando esta alcança um valor abaixo de um determinado limite, sabe-se que o carro 4 alcançou a sua posição limite de percurso e pode ser dada a instrução destinada a parar o motor

Claims

1. Mecanismo de engate destinado a cilindros de fechaduras eletromecânicas, em que o correspondente cilindro (6) montado na fechadura internamente e axialmente incorpora um rotor (1) que contém os meios de embreagem correspondentes, com base no que o mesmo é capaz de se engatar com um disco de embreagem (22) no qual é fixado um excêntrico (20), cuja rotação produz o acionamento do trinco e/ou ferrolho da fechadura, caracterizado pelo fato de que os meios de engate são criados na base de um carro (4) deslocável axialmente por meio de um fuso (3) acoplado à saída proveniente de um motor eletromagnético (2); com o aspecto particular de que, posicionado em uma das raízes do fuso (3), está um dos braços (26') de um elemento elástico em forma de U (26), com braços laterais desiguais e localizado em um alojamento (27) estabelecido na face interna do corpo de base (10) que forma parte do carro (4), em combinação com uma tampa (11) fixada a essa base (10) por meio de parafusos apropriados (18); com disposição sendo proporcionada entre a base (10) e tampa (11) do carro (4) para uma disposição axial de duas molas (13) que, por meio de uma extremidade, repousa na face interna da tampa efetiva (11) enquanto, por meio da outra extremidade, as mesmas ficam parcialmente alojadas em alojamentos de extremidade (14) pertencentes a pinos de embreagem (12) capazes de ocupar uma posição não operacional e de retirada com relação a uma tampa (5) do rotor (1), ou uma posição de operação e emergente que passa através de furos (23) abertos no disco de embreagem (22)

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2/3 correspondente, ao qual é fixado o excêntrico (20) para acionamento do trinco e/ou ferrolho da fechadura; com o aspecto particular adicional de que o carro (4) se torna incapaz de girar por meio de um par de hastes (8) que emergem a partir da face interna da tampa (5) do rotor (1), as hastes (8) constituindo adicionalmente meios para guiar com atrito mínimo os deslocamentos axiais do carro (4); e, no mecanismo de engate, tanto a extremidade dos limites de percurso quanto o bloqueio dos pinos de embreagem (12) com a tampa (5) são detectadas pela medição do consumo de energia do motor (2).

2. Mecanismo de engate destinado a cilindros de fechaduras eletromecânicas, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o elemento elástico em forma de U (26) é posicionado por meio de seu braço lateral mais longo (26') em uma raiz do fuso (3) acoplado à saída proveniente do motor (2), constituindo uma mola de pequena espessura que é empurrada no giro do fuso (3) a fim de transmitir a força de impulsão ao carro (4), provocando o deslocamento axial deste último.

3. Mecanismo de engate destinado a cilindros de fechaduras eletromecânicas, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o braço lateral mais longo (26') do elemento elástico em forma de U (26) ser capaz de dobrar livremente para frente e para trás dentro do alojamento (27) que o contém, sendo o percurso de dobramento limitado em uma direção pelo fundo do próprio alojamento (27) enquanto, na direção oposta, o percurso é limitado pela tampa efetiva (11) do carro (4).

Petição 870190052061, de 03/06/2019, pág. 23/27

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4. Mecanismo de engate destinado a cilindros de fechaduras eletromecânicas, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que as extremidades traseiras dos pinos de embreagem (12) são providas de um flange (15) que atua como um batente contra projeções (16) respectivas estabelecidas nas aberturas laterais (17) proporcionadas na base (10) do carro (4).