BRPI0718803A2 - Composto para inibir a progressão mitótica - Google Patents

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BRPI0718803A2
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cancer
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Christopher F Clairborne
Todd B Sells
Stephen G Stroud
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Millennium Pharm Inc
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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPOSTO PARA INIBIR A PROGRESSÃO MITÓTICA".
(Parecer do Procurador n° MPI06O22P1RWOM) ANTECEDENTES DA INVENÇÃO Reivindicação de prioridade
Este pedido reinvindica prioridade de Pedido de Patente Provisó- ria dos Estados unidos Número de Série 60/859.340, depositado em 16 de novembro de 2006, que é pelo presente incorporado por referência em sua totalidade. Campo da Invenção
A presente invenção refere-se a compostos e métodos para o tratamento de câncer. Em particular, a invenção fornece um composto que inibe as enzimas Aurora cinase, as composições farmacêuticas compreen- dendo o composto, e métodos de uso do composto para o tratamento de câncer.
Antecedentes da invenção
De acordo com a American câncer Society, estima-se que 1,4 milhões de americanos foram recentemente diagnosticados com câncer em 2004 e cerca de 560.000 vítimas morreram da doença. Enquanto que avan- ço médico tem melhorado as taxas de sobrevivência de câncer, existe uma necessidade contínua de tratamento novo e mais eficaz.
O câncer é caracterizado por reprodução celular descontrolada. Mitose é um estágio em ciclo celular durante o qual uma série de eventos complexos asseguram a fidelidade de separação de cromossoma em duas células filhas. Terapias adversas de câncer atuais, incluindo os taxanos e alcalóides vinca, agem para inibir o mecanismo mitótico. A progressão mitó- tica é amplamente regulada por proteólise e por eventos de fosforilação que são mediados por cinases mitóticas. Membros da família aurora cinase (por exemplo, Aurora A, Aurora B, Aurora C) regulam a progressão mitótica por meio de modulação de separação de centossoma, dinâmicos de fuso, barrei- ra de montagem de fuso, alinhamento de cromossoma, e citosinese (Duter- tre e outros, Oncogene, 21: 6175 (2002); Berdnik e outros, Curr. Biol., 12: 640 (2002)). A superexpressão e/ou amplificação de Aurora cinases tem sido ligada à oncongênese em diversos tipos de tumor incluindo aqueles de cólon e mama (Warner e outros, Moi Câncer Ther., 2: 589 (2003); Bischoff e ou- tros, EMBO, 17: 3062 (1998); Sen e outros, Câncer Res., 94: 1320 (2002)).
Além disso, a inibição de Aurora cinase em células de tumor resulta em in- terrupção mitótica e apoptose, sugerindo que estas cinases são alvos impor- tantes para terapia de câncer (Ditchfield, J. Cell Biol., 161: 267 (2003); Har- rington e outros, Nature Med., 1 (2004)). Devido ao papel central de mitose na progressão virtualmente de todas as malignidades, espera-se que os ini- bidores de Aurora cinases tenham aplicação em uma ampla faixa de tumo- res humanos. Existe desse modo uma necessidade de novos inibidores de Aurora cinase. DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
05/111039, descrevem compostos de pirimidobenzazepina com atividade inibidora de Aurora cinase. Os presentes inventores discobriram atualmente compostos de pirimidobenzazepina com potência inesperadamente superior contra a Aurora A cinase. Os compostos reivindicados são úteis para inibir a atividade de Aurora A cinase in vitro e in vivo, e são especialmente úteis pa- ra o tratamento de várias doenças proliferativas celulares.
Claiborne e outros, Publicação de Patente Internacional WO
Em um aspecto, portanto, a invenção fornece um composto re- presentado pela fórmula (/):
HO
HN
(!)
ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, em que:
Ra é selecionado do grupo que consiste em C^3 alifático, Ci_3 fluoroalifático, -R1, -T-R1, -R21 e -T-R2; T é uma cadeia C1.3 alquileno opcionalmente substituída com
flúor;
R1 é um grupo arila, heteroarila, ou heterociclila opcionalmente
substituído;
R2 é selecionado do grupo que consiste em halo, -C=C-R3, -
CH=CH-R31 -N(R4)2, e -OR5;
R3 é hidrogênio ou um grupo opcionalmente substituído alifático, arila, heteroarila, ou heterociclila;
cada R4 independentemente é hidrogênio ou um grupo opcio- nalmente substituído alifático, arila, heteroarila, ou heterociclila; ou dois R4 sobre o mesmo átomo de nitrogênio, empregados juntamente com o átomo de nitrogênio formam um anel heteroarila de 5 a 6 membros ou heterociclila de 4 a 8 membros, opcionalmente substituído tendo, em adição ao átomo de nitrogênio, 0 a 2 heteroátomos de anel selecionados de N, O, e S; R5 é hidrogênio ou um grupo opcionalmente substituído alifáti-
co, arila, heteroarila, ou heterociclila; e
Rb é selecionado do grupo que consiste em flúor, cloro, -CH3, -CF3, -OH, -OCH3, -OCF3, -OCH2CH3, e -OCH2CF3.
Em algumas modalidades, R1 é um anel arila, heteroarila, ou heterociclila de 5 a 6 membros, opcionalmente substituído com um ou dois substituintes independentemente selecionados do grupo que consiste em halo, C1-3 alifático, e Ci.3 fluoroalifático. Em certas modalidades, R1 é um a- nel fenila, furila, pirrolidinila, ou tienila opcionalmente substituído com um ou dois substituintes independentemente selecionados do grupo que consiste em halo, Ci_3 alifático, e Ci_3 fluoroalifático.
Em algumas modalidades, R3 é hidrogênio, Ci_3 alifático, Ci_3 fluoroalifático, ou -CH2-OCH3.
Em algumas modalidades, R5 é hidrogênio, Ci_3 alifático, ou Ci_3 fluoroalifático.
Em certas modalidades, Ra é halo, C^3 alifático, Ci.3 fluoroalifáti-
co, -OH, -0(Ci_3 alifático), -0(Ci_3 fluoroalifático), -C=C-R3, -CH=CH-R3, ou um anel pirrolidinila, tienila, furila, ou fenila opcionalmente substituído, em que R3 é hidrogênio, C1.3 alifático, C-i_3 fluoroalifático, ou -CH2-OCH3. Em cer- tas modalidades particulares, Ra é selecionado do grupo que consiste em cloro, flúor, Ci_3 alifático, C1.3 fluoroalifático, -OCH3, -OCF3, -C=C-H, -C=C- CH3, -C=C-CH2OCH3, -CH=CH2, -CH=CHCH3, A/-metilpirrolidinila, tienila, metiltienila, furila, metilfurila, fenila, fluorofenila, e tolila.
A Tabela 1 mostra exemplos específicos de compostos de Fór- mula (/).
Tabela 1. Inibidores de Aurora cinase
.CO2H
.CO9H
H,C'°v PO2H
'CH
0-
HN V-M
CO,H .CHs
.CO2H
fy
HN 17
[I 18
Os compostos na Tabela 1 acima também podem ser identifica-
dos pelos seguintes nomes químicos:
Nome Químico 1 Acido 4-{[9-cloro-7-(2-flúor-6-metoxifenil)-5/-/-pirimido[5,4-c/][2]benzazepin- 2-il] amino}-2-metoxibenzoico 2 Acido 4-{[9-etinil-7-(2-flúor-6-metoxifenil)-5/-/-pirimido[5,4-cf][2]benzazepin- 2-il] amino}-2-metoxibenzoico 3 Acido 4-({9-cloro-7-[2-flúor-6-(trifluorometóxi)fenil]-5H-pirimido[5,4-cf][2] benzazepin-2-il}amino)-2-metoxibenzoico 4 Ácido 4-{[7-(2-flúor-6-metoxifenil)-9-(1-metil-1H^irrol-2-il)-5H-pirimido[5,4- d][2] benzazepin-2-il]amino}-2-metoxibenzoico Ácido 4-{[7-(2-flúor-6-metoxifenil)-9-(4-metil-3-tienil)-5H-pirimido[5,4-c(][2] benzazepin-2-il]amino}-2-metoxibenzoico 6 Ácido 4-{[7-(2-flúor-6-metoxifenil)-9-(3-metil-2-furil)-5H-pirimido[5,4-c/][2] ben- zazepin-2-il]amino}-2-metoxibenzoico 7 Ácido 4-({9-etinil-7-[2-flúor-6-(2,2,2-trifluoroetóxi)fenil]-5H-pirimido[5,4-(^[2^ benzazepin-2-il}amino)-2-metoxibenzoico 8 Ácido 4-{[9-cloro-7-(2,6-difluorofenil)-5/-/-pirimido[5,4-c/][2]benzazepin-2-il] amino}-2-metoxibenzoico 9 Ácido 4-{[7-(2-flúor-6-metoxifenil)-9-(2-metilfenil)-5H-pirimido[5,4-c(][2] ben- zazepin-2-il]amino}-2-metoxibenzoico Ácido 4-{[7-(2-flúor-6-metoxifenil)-9-prop-1 -in-1 -il-5H-pirimido[5,4-c/][2] ben- zazepin-2-il]amino}-2-metoxibenzoico 11 Acido 4-{[7-(2-flúor-6-metoxifenil)-9-vinil-5H-pirimido[5,4-c(][2]benzazepin-2- il] amino}-2-metoxibenzoico 12 Acido 4-{[7-(2-flúor-6-metoxifenil)-9-(2-fluorofenil)-5H-pirimido[5,4-d][2] ben- zazepin-2-il]amino}-2-metoxibenzoico 13 Acido 4-{[7-(2-flúor-6-metoxifenil)-9-(3-metoxiprop-1 -in-1 -il)-5H-pirimido[5,4- d][2] benzazepin-2-il]amino}-2-metoxibenzoieo 14 Aeido 4-({7-(2-flúor-6-metoxifenil)-9-[(1£)-prop-1-en-1-il]-5H-pirimido[5,4-cf] [2] benzazepin-2-il}amino)-2-metoxibenzoico Aeido 4-({9-eloro-7-[2-flúor-6-(2,2,2-trifluoroetóxi)fenil]-5H-pirimido[5,4-c/][2] benzazepin-2-il}amino)-2-metoxibenzoico 16 Aeido 4-{[7-(2-flúor-6-metoxifenil)-9-(2-furil)-5H-pirimido[5,4-d][2] benzaze- pin-2-il] amino}-2-metoxibenzoieo 17 Aeido 4-{[9-eloro-7-(2-flúor-6-hidroxifenil)-5H-pirimido[5,4-cf][2]benzazepin- 2-il] amino}-2-metoxibenzoico 18 Aeido 4-{[7-(2-flúor-6-metoxifenil)-9-fenil-5/-/-pirimído[5,4-cf][2]benzazepin-2- il] mino}-2-metoxibenzoico
Em uma modalidade, o composto de fórmula (/) é ácido 4-{[9- cloro-7-(2-flúor-6-metoxifenil)-5H-pirimido[5,4-d][2]benzazepin-2-il]amino}-2- metoxibenzoico ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Em uma modalidade particular, o composto de fórmula (I) é 4-{[9-cloro-7-(2-flúor-6- metoxifenil)-5/-/-pirimido[5,4-cf][2]benzazepin-2-il]amino}-2-metoxibenzoato de sódio.
A menos que de outro modo estabelecido, as estruturas repre- sentadas aqui destinam-se a incluir compostos que diferem apenas na pre- sença de um ou mais átomos isotopicamente enriquecidos. Por exemplo, compostos tendo a presente estrutura exceto para substituição de um átomo de hidrogênio por um deutério ou trítio, ou a substituição de um átomo de carbono por um carbono enriquecido por 13C- ou 14C- incluem-se no escopo da invenção.
O termo "alifático" ou " grupo alifático ", como aqui usado, signifi- ca uma cadeia linear substituída ou não-substituída, Cm2 hidrocarboneto ramificado ou cíclico, que é completamente saturado ou que contém uma ou mais unidades de não-saturação, porém que é não-aromático. Por exemplo, grupos alifáticos adequados incluem grupos alquila, alquenila, alquinila Iene- ares ramificados ou cíclicos substituídos ou não-substituídos, ou/e híbridos do mesmo, tal como (cicloalquil)alquila, (cicloalquenil)alquila ou (cicloal- quil)alquenila.
O termo "cicloalifático", usado sozinho ou como parte de uma porção maior, refere-se a um sistema de anel alifático cíclico saturado ou parcialmente não-saturado tendo de 3 a cerca 14 membros , em que o sis- tema de anel alifático é opcionalmente substituído. Em algumas modalida- des, o cicloalifático é um hidrocarboneto monocíclico tendo 3-8 ou 3-6 áto- mos de carbono de anel. Exemplos não-limitantes incluem ciclopropila, ci- clobutila, ciclopentila, ciclopentenila, ciclo-hexila, ciclo-hexenila, ciclo-heptila, ciclo-heptenila, ciclo-octila, ciclo-octenila, e ciclo-octadienila. Em algumas modalidades, o cicloalifático é um hidrocarboneto bicíclico em ponte ou fun- dido tendo 6-12, 6-10, ou 6-8 átomos de carbono de anel, em que todo anel individual no sistema de anel bicíclico tem 3 a 8 membros .
Em algumas modalidades, dois substituintes adjacentes no anel cicloalifático, empregados juntamente com os átomos de anel intermediários, formam um anel aromático de 5 a 6 membros ou não-aromático de 3 a 8 membros fundido e opcionalmente substituído tendo 0 a 3 heteroátomos de anel selecionados do grupo que consiste em O, N, e S. Desse modo, o ter- mo "cicloalifático" inclui anéis alifáticos que são fundidos a um ou mais anéis arila, heteroarila, ou heterociclila. Exemplos não-limitantes incluem indanila, 5,6,7,8-tetra-hidroquinoxalinila, deca-hidronaftila, ou tetra-hidronaftila, onde o radical ou ponto de ligação é o anel alifático. O termo "cicloalifático" pode ser usado alternadamente com os termos "carbocicle", "carbociclila", "carboci- clo", ou "carbocíclico".
Os termos "arila" e "ar-", usados sozinhos ou como parte de uma porção maior, por exemplo, "aralquila", "aralcóxi", ou "ariloxialquila", referem- se a um C6 a Cu hidrocarboneto aromático, compreendendo um a três a- néis, cada um dos quais opcionalmente substituído. Preferivelmente, o grupo arila é um grupo Ce-ιο arila. Os grupos arila incluem, sem limitação, fenila, naftila, e antracenila. Em algumas modalidades, dois substituintes adjacen- tes no anel arila, empregados juntamente com os átomos de anel intermedi- ários, formam um anel de 5 a 6 membros aromático ou 4 a 8 membros não- aromático opcionalmente substituído fundido tendo 0 a 3 heteroátomos de anel selecionados do grupo que consiste em O, N, e S. Desse modo, o ter- mo "arila", como aqui usado, inclui grupos em que um anel aromático é fun- dido a um ou mais anéis heteroarila, cicloalifático, ou heterociclila, onde o radical ou ponto de ligação está no anel aromático. Exemplos não-limitantes de tais sistemas de anel fundidos incluem indolila, isoindolila, benzotienila, benzofuranila, dibenzofuranila, indazolila, benzimidazolila, benztiazolila, qui- nolila, isoquinolila, cinolinila, ftalazinila, quinazolinila, quinoxalinila, carbazoli- Ia1 acridinila, fenazinila, fenotiazinila, fenoxazinila, tetra-hidroquinolinila, tetra- hidroisoquinolinila, fluorenila, indanila, fenantridinila, tetra-hidronaftila, indoli- nila, fenoxazinila, benzodioxanila, e benzodioxolila. Um grupo arila pode ser mono-, bi-, tri-, ou policíclico, preferivelmente mono-, bi-, ou tricíclico, mais preferivelmente mono- ou bicíclico. O termo "arila" pode ser usado alterna- damente com os termos "grupo arila", "porção arila", e "anel arila".
Um grupo "aralquila" ou "arilalquila" compreende um grupo arila covalentemente ligado a um grupo alquila, qualquer um dos quais indepen- dentemente é opcionalmente substituído. Preferivelmente, o grupo aralquila é C6 -io aril(Ci_6)alquila, Ce-io aril(Ci-4)alquila, ou Ce-ιο aril(Ci-3)alquila, incluin- do, sem limitação, benzila, fenetila, e naftilmetila.
Os termos "heteroarila" e "heteroar-", usados sozinhos ou como parte de um porção maior, por exemplo, heteroaralquila, ou "heteroaralcóxi", refere-se a grupos tendo 5 a 14 átomos de anel, preferivelmente 5, 6, 9, ou 10 átomos de anel; tendo 6, 10, ou 14 π elétrons compartilhados em uma disposição cíclica; e tendo, em adição aos átomos de carbono, de um a qua- tro heteroátomos. O termo "heteroátomo" refere-se a nitrogênio, oxigênio, ou enxofre, e inclui qualquer forma oxidada de nitrogênio ou enxofre, e qualquer forma quaternizada de um nitrogênio básico. Grupos heteroarila incluem, sem limitação, tienila, furanila, pirrolila, imidazolila, pirazolila, triazolila, tetra- zolila, oxazolila, isoxazolila, oxadiazolila, tiazolila, isotiazolila, tiadiazolila, piridila, piridazinila, pirimidinila, pirazinila, indolizinila, purinila, naftiridinila, e pteridinila. Em algumas modalidades, dois substituintes adjacentes na hete- roarila, empregados juntamente com os átomos de anel intermediários, for- mam um anel de 5 a 6 membros aromático ou 4 a 8 membros não-aromático opcionalmente substituído fundido tendo 0 a 3 heteroátomos de anel sele- cionados do grupo que consiste em O, N, e S. Desse modo, os termos "hete- roarila" e "heteroar-", como aqui usados, também incluem grupos em que um anel heteroaromático é fundido a um ou mais anéis arila, cicloalifático, ou heterociclila, onde o radical ou ponto de ligação está no anel heteroaromáti- co. Exemplos não-limitantes incluem indolila, isoindolila, benzotienila, benzo- furanila, dibenzofuranila, indazolila, benzimidazolila, benztiazolila, quinolila, isoquinolila, cinolinila, ftalazinila, quinazolinila, quinoxalinila, 4H-quinolizinila, carbazolila, acridinila, fenazinila, fenotiazinila, fenoxazinila, tetra-hidroqui- nolinila, tetra-hidroisoquinolinila, e pirido[2,3-b]-1,,4-oxazin-3(4H)-ona. Um grupo heteroarila pode ser mono-, bi-, tri-, ou policíclico, preferivelmente mo- no-, bi-, ou tricíclico, mais preferivelmente mono- ou bicíclico. O termo "hete- roarila" pode ser usado alternadamente com os termos "anel heteroarila", " grupo heteroarila ", ou "heteroaromático", quaisquer um dos quais termos incluem anéis que são opcionalmente substituídos. O termo "heteroaralquila" refere-se a um grupo alquila substituído por uma heteroarila, em que as por- ções alquila e heteroarila independentemente são opcionalmente substituí- das.
Como usados aqui, os termos "heterociclo", "heterociclila", " ra- dical heterocíclico ", e "anel heterocíclico" são usados alternadamente e refe- rem-se a uma porção de 3 a 7 membros estável monocíclica, ou 7 a 10 membros fundida ou 6 a 10 membros heterocíclico bicíclica em ponte que é saturada ou parcialmente insaturada, e tendo, em adição aos átomos de carbono, um ou mais, preferivelmente um a quatro, heteroátomos.como defi- nido acima. Quando usados em referência a átomo de anel de um heteroci- clo, o termo "nitrogênio" inclui um nitrogênio substituído. Como um exemplo, em um anel heterociclila tendo 1 a 3 heteroátomos selecionados de oxigênio, enxofre ou nitrogênio, o nitrogênio pode ser N (como em 3,4-di-hidro-2H- pirrolila), NH (como em pirrolidinila) ou +NR (como em /V-substituído pirrolidi- nila). Um anel heterocíclico pode ser ligado a seu grupo pendente em qual- quer heteroátomo ou átomo de carbono que resulta em uma estrutura está- vel, e qualquer um dos átomos de anel pode ser opcionalmente substituído. Exemplos de tais radicais heterocíclicos saturados ou parcialmente não- saturados incluem, sem limitação, tetra-hidrofuranila, tetra-hidrotienila, pirro- lidinila, pirrolidonila, piperidinila, pirrolinila, tetra-hidroquinolinila, tetra-hidro- isoquinolinila, deca-hidroquinolinila, oxazolidinila, piperazinila, dioxanila, dio- xolanila, diazepinila, oxazepinila, tiazepinila, morfolinila, e quinuclidinila.
Em algumas modalidades, dois substituintes adjacentes em um anel heterocíclico, empregados juntamente com os átomos de anel interme- diários, em um anel de 5 a 6 membros aromático ou 3 a 8 membros não- aromático opcionalmente substituído fundido tendo 0 a 3 heteroátomos de anel selecionados do grupo que consiste em O, N, e S. Desse modo, os ter- mos "heterociclo", "heterociclila", "anel heterociclila", " grupo heterocíclico ", "porções heterocíclico ", e "radical heterocíclico", são usados aqui alterna- damente, e incluem grupos em que um anel heterociclila é fundido a um ou mais anéis arila, heteroarila, ou cicloalifático, tal como indolinila, 3H-indolila, cromanila, fenantridinila, ou tetra-hidroquinolinila, onde o radical ou ponto de ligação está no anel heterociclila. Um grupo heterociclila pode ser mono-, bi-, tri-, ou policíclico, preferivelmente mono-, bi-, ou tricíclico, mais preferivel- mente mono- ou bicíclico. O termo "heterociclilalquila" refere-se a um grupo alquila substituído por uma heterociclila, em que as porções alquila e hetero- ciclila independentemente são opcionalmente substituídas.
Como usado aqui, o termo "parcialmente insaturado" refere-se a uma porção de anel que inclui pelo menos uma ligação dupla ou tripla entre átomos de anel. O termo "parcialmente insaturado" destina-se a abranger anéis tendo sítios múltiplos de não-saturação, porém não destina-se a incluir porções arila ou heteroarila, como aqui definido.
Os termos "haloalifático", "haloalquila", "haloalquenila" e "haloal- cóxi" referem-se a um grupo alifático, alquila, alquenila ou alcóxi, como o caso pode ser, que é substituído com um ou mais átomos de halogênio. Como aqui usado, o termo "halogênio" ou "halo" significa F, Cl, Br, ou I. O termo "fluoroalifático" refere-se a um haloalifático em que o halogênio é flúor.
O termo "alquileno" refere-se a um grupo alquila bivalente. Uma "cadeia alquileno" é um grupo polimetileno, isto é, -(CH2)n-, em que η é nú- mero inteiro positivo, preferivelmente de 1 a 6, de 1 a 4, de 1 a 3, de 1 a 2, ou de 2 a 3. Uma cadeia alquileno substituída é um grupo polimetileno em que um ou mais átomos de hidrogênio de metileno são substituídos com um substituinte. Substituintes adequados incluem aqueles descritos abaixo para um grupo alifático substituído. Uma cadeia alquileno também pode ser subs- tituída a uma ou mais posições com um grupo alifático ou a grupo alifático substituído.
O termo "substituído", como aqui usado, siginifica que um radical hidrogênio da porção designada é substituído com o radical de um substitu- inte especificado, Contanto que a substituição resulte em um composto es- tável ou quimicamente praticável. A frase "um ou mais substituintes", como aqui usada, refere-se a um número de substituintes que iguala-se de um ao número máximo de substituintes possíveis com base no número de sítios de ligação disponíveis, contanto que as condições acima de estabilidade e pra- ticabilidade química sejam atendidas. A menos que de outro modo indicado, um grupo opcionalmente substituído pode ter um substituinte a cada posição substituível do grupo, e os substituintes podem ser iguais ou diferentes.
Um grupo arila (incluindo a porção arila em aralquila, aralcóxi, ariloxialquila e similares) ou heteroarila (incluindo a porção heteroarila em heteroaralquila e heteroaralcóxi e similares) pode conter um ou mais substi- tuintes. Exemplos de substituintes adequados no átomo de carbono não- saturado de um grupo arila ou heteroarila incluem -halo, -NO2, -CN, -R*, -C(R*)=C(R*)2, -C=C-R*, -OR*, -SR0, -S(O)R0, -SO2R0, -SO3R0, -S02N(R+)2, -N(R+)2, -NR+C(O)R*, -NR+C(0)N(R+)2, -NR+CO2R0, -O-CO2R*, -0C(0)N(R+)2, -O-C(O)R*, -CO2R*, -C(O)-C(O)R*, -C(O)R*, -C(0)N(R+)2, -C(0)N(R+)C(=NR+)-N(R+)2, -N(R+)C(=NR+)-N(R+)-C(0)R*,-C(=NR+)-N(R+)2, -C(=NR+)-OR*, -N(R+)-N(R+)2, -N(R+)C(=NR+)-N(R+)2, -NR+SO2R0,
-NR+SO2N(Rt)2, -P(O)(FT)2i -P(0)(0R*)2, -O-P(O)-OR*, e -P(0)(NR+)-N(R+)2; ou dois adjacentes substituintes, empregados juntamente com seus átomos intermediários, de um anel de 5 a 6 membros não-saturados ou parcialmente não-saturados tendo O a 3 átomos de anel selecionados do grupo que con- siste em N, O, e S.
Um grupo arila (incluindo a porção arila em aralquila, aralcóxi, ariloxialquila e similares) ou heteroarila (incluindo a porção heteroarila em heteroaralquila e heteroaralcóxi e similares) podem conter um ou mais subs- tituintes. Exemplos de substituintes adequados no átomo de carbono não- saturados de um grupo arila ou heteroarila incluem -halo, -NO2, -CN, -R*, -C(R*)=C(R*)2, -C=C-R*, -OR*, -SR0j -S(O)R0, -SO2R01-SO3R0, -S02N(R+)2, -N(R+)2, -NR+C(O)R*, -NR+C(0)N(R+)2, -NR+CO2R0, -O-CO2R*,
-0C(0)N(R+)2, -O-C(O)R*, -CO2R*, -C(O)-C(O)R*, -C(O)R*, -C(O)N(Rt)2, -C(0)N(R+)C(=NR+)-N(R+)2, -N(R+)C(=NR+)-N(R+)-C(0)R*, -C(=NR+)-N(R+)2, -C(=NR+)-OR*, -N(R+)-N(R+)2, -N(R+)C(=NR+)-N(R+)2, -NR+SO2R0, -NR+S02N(R+)2, -P(0)(R*)2, -P(0)(0R*)2, -O-P(O)-OR*, e -P(0)(NR+)-N(R+)2; ou dois adjacentes substituintes, empregados juntamente com seus átomos intermediários, de um anel de 5 a 6 membros não-saturados ou parcialmente não-saturados tendo O a 3 átomos de anel selecionado do grupo que consis- te em N, O, e S.
Cada R+, independentemente, é hidrogênio ou um grupo opcio- nalmente substituído alifático, arila, heteroarila, ou heterociclila, ou dois R+ no mesmo átomo de nitrogênio, empregados juntamente com o átomo de nitrogênio, formam um anel de 5 a 8 membros aromático ou não-aromático havendo, em adição no átomo de nitrogênio, O a 2 heteroátomos de anel selecionados de N, O, e S. Cada R* independentemente é hidrogênio ou um grupo opcionalmente substituído alifático, arila, heteroarila, ou heterociclila. Cada R0 é um grupo alifático ou arila opcionalmente substituído.
Um grupo alifático ou um anel heterocíclico não-aromático pode ser substituído com um ou mais substituintes. Exemplos de substituintes a- dequados no carbono saturado de um grupo alifático ou de um anel hetero- cíclico não-aromático incluem, sem limitação, aqueles listados acima para o carbono não-saturado de um grupo arila ou heteroarila e os seguintes: =0, =S, =C(R*)2, =N-N(R*)2> =N-OR*, =N-NHC(O)R*, =N-NHCO2R0, =N-NHSO2R0, ou =N-R*, onde cada R* e R0 são como definidos acima.
Substituintes adequados no átomo de nitrogênio de um anel he- terocíclico não-aromático incluem -R*, -N(R*)2, -C(O)R*, -CO2R*, -C(O)-C(O)R* -C(O)CH2C(O)R*, -SO2R*, -S02N(R*)2, -C(=S)N(R*)2, -C(=NH)-N(R*)2, e -NR*S02R*; em que cada R* é como definido acima. Os compostos de Fórmula (/) são inibidores de Aurora cinase. Os compostos podem ser ensaiados in vitro ou in vivo quanto à sua capaci- dade de ligar-se a e/ou inibir uma Aurora cinase. Ensaios in vitro incluem ensaios para determinar a inibição da capacidade de Aurora cinase fosforilar um peptídeo ou proteína substrato. Ensaios in vitro alternados quantificam a capacidade do composto ligar-se a uma Aurora cinase. A ligação do inibidor pode ser medida radiorrotulando-se o inibidor antes da ligação, isolando o inibidor/complexo de Aurora cinase e determinando a quantidade de ligação de radiorrótulo. Alternativamente, a ligação do inibidor pode ser determinada para realizar um experimento de competição no qual novos inibidores são incubados com Aurora cinase ligados a um radioligante conhecido. Os com- postos da invenção também podem ser ensaiados quanto à capacidade de afetar as funções celulares ou fisiológicas mediadas por atividade de Aurora cinase. Ensaios para cada destas atividades são descritos nos exemplos e/ou são conhecidos na técnica.
Em outro aspecto, portanto, a invenção fornece um método para inibir atividade de Aurora cinase em uma célula, compreendendo contactar a célula em que inibição de Aurora cinase é desejada com o inibidor de Aurora cinase de fórmula (/) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Preferivelmente, o método de acordo com esse aspecto da in-
venção causa uma inibição de proliferação celular das células contactadas. A frase "inibir proliferação celular" é usada para denotar uma capacidade de um inibidor de Aurora cinase para inibir número de células ou crescimento de células em células contactadas quando comparada às células não- contactadas com o inibidor. Uma estimativa de proliferação celular pode ser feita contando-se as células usando uma registradora celular ou por um en- saio de viabilidade celular, por exemplo, um ensaio BrdU, MTT, XTT1 ou WST. Onde as células estão em um crescimento sólido (por exemplo, um tumor sólido ou órgão), uma tal estimativa de proliferação celular pode ser feita avaliando-se o crescimento, por exemplo, com compassos de calibre, e comparando-se o tamanho do crescimento de células contactadas com célu- las não-contactadas. Preferivelmente, o crescimento de células contactadas com o inibidor é retardado em pelo menos cerca de 50% quando comparado ao crescimento de células não-contactadas. Em várias modalidades, a prolife- ração celular de células contactadas é inibida em pelo menos cerca de 75%, pelo menos cerca de 90%, ou pelo menos cerca de 95% quando comparada às células não-contactadas. Em algumas modalidades, a frase "inibindo a proliferação celular" inclui uma redução no número de células contactadas, com comparação às células não-contactadas. Desse modo, um inibidor de Aurora cinase que inibe a proliferação celular em um célula contactada pode induzir a célula contactada a sofrer retardo do crescimento, a sofrer interrup- ção no crescimento, a sofrer morte celular programada (isto é, apoptose), ou a sofrer morte celular necrótica.
Os presentes inventores descobriram que os compostos de Fórmula (/), que são caracterizados por um substituinte de metóxi na posição orto ao substituinte de ácido carboxílico em anel C e um não-substituinte de hidrogênio Rb em anel B, exibe potência surpreendente em ensaios com ba- se em célula quando comparado a compostos estruturalmente similares.
Por exemplo, Tabela 2 mostra a comparação de composto 1 aos Compostos i, ii, e iii descritos em Claiborne e outros, Publicação de patente Internacional WO 05/111039. Compostos 1 e i-iii foram testados em três ensaios celulares: (1) ensaio pT288 Aurora A autofosforilação; (2) BrdU en- saio celular de proliferação em células HCT116; e (3) BrdU ensaio de prolife- ração celular em célula SW480. Protocolos para este ensaios são conheci- dos na técnica, e são descritos em exemplo 6. Compostos i e ii exibiram po- tência muito similar em todos os três ensaios, sugerindo que a adição de um substituinte metóxi na posição orto ao substituinte de ácido carboxílico em anel C tem pouco a nenhum efeito sobre a potência celular. Ao contrário, o composto iii exibiu potência significantemente realçada em todos os três ensaios quando comparado ao composto ii, sugerindo que um substituinte adicional ao anel B melhora a potência. Em vista destes dados, o fato de que o composto 1 é mais potente do que os compostos i e ii não foi inesperado. Surpreendentemente, entretanto, o composto 1 também exibiu um realce de 2 a 4 vezes estraordinário em potência comparado ao composto iii. Como estes dados indicam, a comparação de um substituinte de metóxi na posição orto ao substituinte de ácido carboxílico e um substituinte de não hidrogênio Rb em anel B fornece um realce inesperado em potência. Tabela 2: Potência celular de inibidores de Aurora cinase
Composto Estrutura pT288 IC50 (μΜ) BrdU HCT116 LD50 (μΜ) BrdU SW480 LD50 (μΜ) 1 HO ^O0CH3 HN ò V^S- OCH3 0,005 0,03 0,41 i HO tf HN ò C1AJCN 0,18 0,707 6,502 ii HO ^-OCH3 HN V 5 Ci^yyN 0,15 0,758 7,579 iii HO HN ClMiN VN^OCH3 0,018 0,13 0,94
O Composto 1 também é mais potente do que o composto iii in vivo, como demonstrado em um modelo de xenoenxerto de carcinoma de cólon humano em HCT116 de camundongo (veja o Exemplo 7). A potência in vivo melhorada de compostos de Fórmula (I) é suposta resultar em um índice terapêutico melhorado com respeito aos efeitos colaterais fora do al- vo.
Em outro aspecto, portanto, a invenção fornece uma composição farmacêutica compreendendo um composto de fórmula (/), ou um sal farma- ceuticamente aceitável do mesmo, e um veículo farmaceuticamente aceitá- vel.
Se um sal farmaceuticamente aceitável do composto da inven- ção for utilizado nestas composições, o sal preferivelmente será derivado de base ou ácido inorgânico ou orgânico. Para revisões de sais adequados, veja, por exemplo, Berge e outro, J. Pharm. Sei. 66:1-19 (1977) e Reming- ton: The Science e Practice of Pharmacy, 20a Ed., ed. A. Gennaro, Lippincott Williams & Wilkins, 2000.
Exemplos não-limitantes de sais de adição de ácido adequados incluem os seguintes: acetato, adipato, alginato, aspartato, benzoato, ben- zenossuIfonato, bissulfato, butirato, citrato, canforato, canforulfonato, ciclo- pentanopropionato, digluconato, dodecilsulfato, etanossulfonato, fumarato, luco-heptanoato, glicerofosfato, hemissulfato, heptanoato, hexanoato, clori- drato, bromidrato, iodidrato, 2-hidroxietanossulfonato, lactato, maleato, me- tanossulfonato, 2-naftalenossulfonato, nicotinato, oxalato, pamoato, pectina- to, persulfato, 3-fenil-propionato, picrato, pivalato, propionato, succinato, tar- tarato, tiocianato, tosilato e undecanoato.
Sais de adição de base adequados incluem, sem limitação, sais de amônio, sais de metal de álcali, tais como sais de sódio e potássio, sais de metal alcalino-terroso, tais como sais de cálcio e magnésio, sais de bases orgânica, tal como diciclo-hexilamina, /V-metil-D-glucamina, f-butilamina, eti- lenodiamina, etanolamina, e colina, e sais com aminoácidos tais como argi- nina, lisina, e assim em diante. Em uma modalidade, o composto de fórmula (1) pode ser formulado como correspondente sal de sódio.
Além disso, grupos contendo nitrogênio básico podem ser qua- ternizados com tais agentes como haletos de alquila inferior, tais como clore- tos, brometos e iodetos de metila, etila, propila, e butila; sulfato de dialquila, tais como sulfatos de dimetila, dietila, dibutila e diamila, haletos de cadeia longa tais como cloretos, brometos e iodetos de decila, laurila, miristila e es- tearila, haletos de aralquila, tais como brometos de benzila e fenetila e ou- tros. produtos solúveis ou dispersíveis em água ou óleo são desse modo obtidos.
O termo "veículo farmaceuticamente aceitável" é usado aqui para
referir-se ao material que é compatível com um indivíduo receptor, preferi- velmente um mamífero, mais preferivelmente um ser humano, e é adequado para liberar um agente ativo para o sítio-alvo sem terminar a atividade do agente. A toxicidade ou efeitos adversos, se existirem, associados com o veículo preferivelmente são comensurados com uma relação risco/benefício razoável para o uso pretendido do agente ativo.
Os termos "portador", "adjuvante", ou "veículo" são usados alter- nadamente aqui, e incluem qualquer e todos os solventes, diluentes, e ou- tros veículos líquidos, auxiliares de dispersão ou suspensão, agentes tenso- ativos, agentes isotônicos, agentes de espessamento ou emuIsificante, con- servantes, aglutinantes sólidos, Iubricantes e similares, quando adaptados à forma de dosagem particular desejada. Remington: The Science and Practi- ce ofPharmacy, 20a Ed., ed. A. Gennaro, Lippincott Williams & Wilkins, 2000 descreve vários veículos usados em formulação de composições farmaceu- ticamente aceitáveis e técnicas conhecidas para a preparação das mesmas. Exceto à medida que qualquer meio trasportador convencional é incompatí- vel com os compostos da invenção, tal como produzindo qualquer efeito bio- lógico indesejável ou de outro modo interagindo de uma maneira deletéria com quaisquer outros componentes da composição farmaceuticamente acei- tável, seu uso é contemplado incluir-se no escopo desta invenção. Alguns exemplos de materiais que podem servir como veículos farmaceuticamente aceitáveis incluem, porém não estão limitados a, permutadores de íon, alu- mina, estearato de alumínio, lecitina, proteínas de soro, tal como albumina de soro humano, substâncias tampão tal como fosfato de hidrogênio dissódi- co, fosfato de hidrogênio potássico, carbonato de sódio, bicarbonato de só- dio, carbonato de potássio, bicarbonato de potássio, hidróxido de magnésio e hidróxido de alumínio, glicina, ácido sórbico, ou sorbato de potássio, mistu- ras de glicerídeo parciais de ácidos graxos vegetais saturados, água, água livre de pirogênio, sais ou eletrólitos tais como sulfato de protamina, fosfato de hidrogênio dissódico, fosfato de hidrogênio potássico, cloreto de sódio, e sais de zinco, sílica coloidal, trissilicato de magnésio, polivinil pirrolidona, poliacrilatos, ceras, polímeros de bloco de polietileno-polioxipropileno, Ianoli- na, açúcares tais como lactose, glicose, sacarose, amidos tais como amido de milho e amido de batata, celulose e seus derivados tais como carboxime- til celulose de sódio, etil celulose e acetato de celulose, tragacanto em pó; malte, gelatina, talco, excipientes tal como manteiga de cacau e ceras para supositório, óleos tais como óleo de amendoim, óleo de semente de algo- dão, óleo de açafroa, óleo de sésamo, azeite de oliva, óleo de milho e óleo de soja, glicóis tais como propileno glicol e polietileno glicol, ésteres tais co- mo oleato de etila e Iaurato de etila, ágar, ácido algínico, solução salina iso- tônica, solução de Ringer, álcoois tais como etanol, álcool isopropílico, álcool hexadecila, e glicerol, ciclodextrinas, lubrificantes tais como Iauril sulfato de sódio e estearato de magnésio, hidrocarboneto de petróleo tais como óleo mineral e petrolato. Agentes colorantes, agentes de liberação, agentes de revestimentos, adoçante, agentes flavorizantes e de perfumação, conservan- tes e antioxidantes podem também estar presente na composição, de acordo com o julgamento do formulator.
As composições farmacêuticas da invenção podem ser prepara- das por métodos bem-conhecidos na técnica tais como granulação conven- cional, mistura, dissolução, encapsulação, liofilização, ou processos de e- mulsificação, entre outros. As composições podem ser produzidas de várias formas, incluindo grânulos, precipitados, ou particulados, pós, incluindo pós secados por congelamento, secados por centrifugação ou secados por s- pray, pós amorfos, comprimidos, cápsulas, xarope, supositório, injeções, emulsões, elixires, suspensões ou soluções. As formulações podem opcio- nalmente conter solventes, diluentes, e outros veículos líquidos, auxiliares de dispersão ou suspensão, agentes tensoativos, modificadores de pH, agentes isotônicos, agentes espessantes ou emulsificantes, estabilizantes e conser- vantes, aglutinantes sólidos, Iubricantes e similares, quando adaptados à forma de dosagem particular desejável.
De acordo com uma modalidade preferida, as composições des- ta invenção são formuladas para administração farmacêutica a um mamífe- ro, preferivelmente um ser humano. Tais composições farmacêuticas da pre- sente invenção podem ser administradas oralmente, parenteralmente, por inalação de spray, topicamente, retalmente, nasalmente, bucalmente, vagi- nalmente ou por meio de um reservatório implantado. O termo "parenteral" como aqui usado inclui injeção subcutânea, intravenosa, intramuscular, intra- articular, intrassinovial, intraesternal, intratecal, intra-hepática, intralesional e intracraniana ou técnicas de infusão. Preferivelmente, as composições são administradas oralmente, intravenosamente, ou subcutaneamente. As formu- lações da invenção podem ser designadas ser de curta ação, rápida libera- ção, ou longa ação. Todavia além disso, os compostos podem ser adminis- trados por métodos locais em vez de sistêmicos, tal como a administração (por exemplo, por injeção) em um sítio de tumor.
As formas de dosagem líquida para administração oral incluem, porém não estão limitadas a, emulsões, microemulsões, soluções, suspen- sões, xaropes e elixíres farmaceuticamente aceitáveis. Além dos compostos ativos, as formas de dosagem líquidas podem conter diluentes inertes co- mumente usados na técnica, tal tal como, por exemplo, água ou outros sol- ventes, agentes solubilizantes e emuIsificantes tais como álcool etílico, álco- ol isopropílico, carbonato de etila, acetato de etila, álcool benzílico, benzoato de benzila, propileno glicol, 1,3-butileno glicol, ciclodextrinas, dimetilforma- mida, óleos (em particular, óleos de semente de algodão, amendoim, milho, germe, oliveira, rícino, e sésamo), glicerol, álcool tetra-hidrofurfurílico, polieti- Ieno glicóis e ésteres de ácido graxo de sorbitano, e misturas dos mesmos. Além dos diluentes inertes, as composições orais podem também incluir ad- juvantes tais como agentes umectantes, agentes emulsificantes e de sus- pensão, agentes adoçantes, aromatizantes, e de perfumação. Preparações injetáveis, por exemplo, suspensões aquosas ou
oleaginosas injetáveis podem ser formuladas de acordo com a técnica co- nhecida usando agentes de dispersão ou umectantes adequados e agentes de suspensão. A preparação injetável estéril pode também ser uma solução, suspensão ou emulsão injetável estéril em um diluente ou solvente parente- ralmente aceitável não-tóxico, por exemplo, como uma solução em 1,3- butanodiol. Entre os veículos e solventes aceitáveis que podem ser empre- gados estão a água, solução de Ringer, U.S.P. e solução de cloreto de sódio isotônica. Além disso, óleos fixos estéreis são convencionalmente emprega- dos como um solvente ou meio de suspensão. Para este propósito, qualquer óleo fixo suave pode ser empregado incluindo mono- e diglicerídeos sintéti- cos. Além disso, ácidos graxos, tal como ácido oléico, são usados na prepa- ração de injetáveis. As formulações injetáveis podem ser esterilizadas, por exemplo, por filtração por meio de um filtro de retenção bacteriana, ou por incorporação de agentes esteriIizantes na forma de composições sólidas estéreis que podem ser dissolvidas ou dispersas em água estéril ou outro meio injetável estéril antes do uso. Composições formuladas para adminis- tração parenteral podem ser injetadas por injeção em bolo ou por impulso cronometrado, ou podem ser administradas por infusão contínua.
A fim de prolongar o efeito de um composto da presente inven- ção, é freqüentemente desejável tornar mais lenta a absorção do composto a partir de injeção subcutânea ou intramuscular. Isto pode ser realizado pelo uso de uma suspensão líquida de material cristalino ou amorfo com fraca solubilidade em água. A taxa de absorção do composto então depende de sua taxa de dissolução que, por sua vez, pode depender do tamanho do cris- tal e forma cristalina. Alternativamente, a forma de absorção retardada de um composto parenteralmente administrado é realizada por dissolução ou suspensão do composto em um veículo oleoso. As formas de depósito inje- táveis são feitas formando-se matrizes de microencapsulamento do compos- to em polímeros biodegradáveis tais como polilactídeo-poliglicolídeo. De- pendendo da relação do composto para o polímero e a natureza do polímero particular empregado, a taxa de liberação do composto pode ser controlada. Exemplos de outros polímero biodegradáveis incluem poli(ortoésteres) e po- li(anidridos). Formulações injetáveis de depósito são também preparadas capturando-se o composto em Iipossomas ou microemulsões que são com- patíveis com os tecidos corporais.
Composições para administração retal ou vaginal são preferi- velmente supositório que pode ser preparado por mistura dos compostos desta invenção com excipientes ou veículos não-irritantes adequados tais como manteiga de cacau, polietileno glicol ou uma cera de supositório que são sólidos em temperatura ambiente, porém líquidos em temperatura cor- poral e, portanto, derretem no reto ou poço vaginal e liberam o composto ativo.
As formas de dosagem sólidas para administração oral incluem cápsulas, comprimidos, pílulas, pós, e grânulos. Em tais formas de dosagem sólidas, o composto ativo é misturado com pelo menos um excipiente ou ve- ículo farmaceuticamente aceitável, inerte, tal como citrato de sódio ou fosfato de dicálcio e/ou a) cargas ou extensores tais como amidos, lactose, sacaro- se, glicose, manitol, e ácido silícico, b) aglutinantes tais como, por exemplo, carboximetilcelulose, alginatos, gelatina, polivinilpirrolidinona, sucarose, e acácia, c) umectantes tal como glicerol, d) agentes desintegrantes tais como ágar-ágar, carbonato de cálcio, amido de batata ou tapioca, ácido algínico, certos silicatos, e carbonato de sódio, e) agentes de retardo da solução tal como parafina, f) aceleradores de absorção tais como compostos de amônio quaternário, g) agentes umectantes tais como, por exemplo, álcool cetílico e monoestearato de glicerol, h) absorventes tais como caulim e argila de ben- tonita, e i) lubrificantes tais como talco, estearato de cálcio, estearato de magnésio, polietileno glicóis sólidos, Iauril sulfato de sódio, e misturas dos mesmos. No caso de cápsulas, comprimidos e pílulas, a forma de dosagem pode também compreender agentes de tamponamento tais como fosfatos ou carbonatos.
Composições sólidas de um tipo similar podem também ser em- pregadas como cargas em cápsulas de gelatina carregadas macias e duras usando tais excipientes como lactose ou açúcar de milho bem como polieti- Ieno glicóis de alto peso molecular e similares. As formas de dosagem sóli- das de comprimidos, drágeas, cápsulas, pílulas, e grânulos podem ser pre- paradas com revestimentos e cascas tais como revestimentos entéricos e outros revestimentos bem-conhecidos na técnica de formulação farmacêuti- ca. Elas podem opcionalmente conter agentes opacificantes e podem tam- bém ser de uma composição de modo que elas liberem o(s) ingrediente(s) ativo(s) apenas, ou preferivelmente, em uma certa parte do trato intestinal, opcionalmente, de uma maneira retardada. Exemplos de composições de embutimento que podem ser usadas incluem substâncias poliméricas e ce- ras. Composições sólidas de um tipo similar podem também ser empregadas como cargas em cápsulas de gelatina carregadas macias e duras usando tais excipientes como Iactose ou açúcar de leite, bem como polietileno glicóis de alto peso molecular e similares.
Os compostos ativos podem também ser em forma microencap- sulada com um ou mais excipientes como observado acima. As formas de dosagem sólida de comprimidos, drágeas, cápsulas, pílulas, e grânulos po- dem ser preparadas com revestimentos e cascas tais como revestimentos entéricos, revestimentos de controle de liberação e outros revestimentos bem-conhecidos na técnica de formulação farmacêutica. Em tais formas de dosagem sólida, o composto ativo pode ser misturado com pelo menos um diluente inerte tal como sucarose, Iactose ou amido. Tais formas de dosa- gem podem também compreender, como é prática normal, substâncias adi- cionais exceto diluentes inertes, por exemplo, lubrificantes de formação de comprimido e outros auxiliares de formação de comprimido tais como estea- rato de magnésio e celulose microcristalina. No caso de cápsulas, comprimi- dos e pílulas, as formas de dosagem podem também compreender agentes de tamponamento. Elas podem opcionalmente conter agentes opacificantes e podem também ser de uma composição de modo que elas liberem o(s) ingrediente(s) ativo(s) apenas, ou preferencialmente, em uma certa parte do trato intestinal, opcionalmente, de uma maneira retardada. Exemplos de composições de embutimento que podem ser usadas incluem substâncias poliméricas e ceras.
As formas de dosagem para administração tópica ou transdérmi-
ca de um composto desta invenção incluem unguentos, pastas, cremes, lo- ções, géis, pós, soluções, sprays, inalantes ou emplastros. O componente ativo é misturado com um veículo farmaceuticamente aceitável e quaisquer conservantes ou tampões necessários como pode ser requerido. Formula- ção oftálmica, gotas otológicas, e colírios são também contemplados como incluídos no escopo desta invenção. Adicionalmente, a presente invenção contempla o uso de emplastros transdérmicos, que têm a vantagem adicio- nal de fornecer liberação controlada de um composto ao corpo. Tais formas de dosagem podem ser feitas por dissolução ou dispensando o composto no meio apropriado. Os realçadores de absorção podem também ser usados para aumentar o fluxo do composto através da pele. A taxa pode ser contro- Iada fornecendo uma membrana de controle da taxa ou dispensando o com- posto na matriz polímera ou gel.
As composições farmacêuticas desta invenção são particular- mente úteis em aplicações terapêuticas com relação a um distúrbio mediado por Aurora cinase. Como aqui usado, o termo "distúrbio mediado por Aurora cinase" inclui qualquer distúrbio, doença ou condição que é causada ou ca- racterizada por um aumento em expressãso ou atividade de Aurora cinase, ou que requer a atividade de Aurora cinase. O termo "distúrbio mediado por Aurora cinase" também inclui qualquer distúrbio, doença ou condição em que a inibição de atividade de Aurora cinase é benéfica. Os distúrbios medi- ados por Aurora cinase incluem distúrbios proliferativos. Exemplos não- Iimitantes de distúrbios proliferativos incluem distúrbios proliferativos crôni- cos, por exemplo, psoríase e artrite reumatóide; distúrbios oculares prolifera- tivos, por exemplo, retinopatia diabética; distúrbios proliferativos benignos, por exemplo, hemangiomas; e câncer. Preferivelmente, a composição é formulada para a administração
a um paciente tendo ou em risco de desenvolver ou experimentar uma recor- rência de um distúrbio mediado por Aurora cinase. O termo "paciente", co- mo aqui usado, significa um animal, preferivelmente um mamífero, mais pre- ferivelmente um ser humano. As composições farmacêuticas preferidas da invenção são aquelas formuladas para administração oral, intravenosa, ou subcutânea. Entretanto, quaisquer das formas de dosagem acima contendo uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto da invenção in- cluem-se bem nos limites de experimentação de rotina e, portanto, bem den- tro do escopo da presente invenção. Em algumas modalidades, a composi- ção farmacêutica da invenção pode também compreender outro agente te- rapêutico. Preferivelmente, tal outro agente terapêutico é aquele normalmen- te administrado a pacientes com a doença ou condição sendo tratada.
Por "quantidade terapeuticamente eficaz" entende-se uma quan- tidade suficiente para causar um decréscimo detectável em atividade de Au- rora cinase ou a severidade de um distúrbio mediado por Aurora cinase. A quantidade de inibidor de Aurora cinase necessária dependerá da eficácia do inibidor para o tipo celular mencionado e a duração do tempo requerido para tratar o distúrbio. Deve-se também entender que uma dosagem e regi- me de tratamento específicos para qualquer paciente particular dependerá de uma variedade de fatores, incluindo a atividade do composto específico empregado, a idade, peso corporal, saúde geral, sexo, e dieta do paciente, tempo de administração, taxa de excreção, comparações de fármaco, o di- agnóstico do médico que está realizando o tratamento, e a severidade da doença particular que está sendo tratada. A quantidade de agente terapêuti- co adicional presente na composição desta invenção tipicamente não maior do que a quantidade que normalmente seria administrada em uma composi- ção compreendendo aquele agente terapêutico como o único agente ativo. Preferivelmente, a quantidade de agente terapêutico adicional variará de cerca de 50% a cerca de 100% da quantidade normalmente presente na composição compreendendo aquele agente como o único agente terapeuti- camente ativo.
As composições da invenção podem ser formuladas em forma
de dosagem unitária para facilidade de administração e uniformidade de do- sagem. A expressão "forma de dosagem unitária" como aqui usada refere-se a uma unidade fisicamente discreta de agente apropriado para o paciente a ser tratado. Será entendido, entretanto, que o uso diário total dos compostos e composições da presente invenção será decidido pelo médico atendente dentro do escopo de diagnóstico médico seguro. Uma forma de dosagem unitária para administração parenteral pode ser em ampolas ou em recipien- tes de múltiplas doses.
Em outro aspecto, a invenção fornece um método para tratar um paciente tendo ou em risco de desenvolver ou experimentando uma recor- rência de um distúrbio mediado por Aurora cinase. O método compreende a etapa de administrar ao paciente um composto ou composição farmacêutica de acordo com a invenção. Os compostos e composições farmacêuticas da invenção podem ser usados para obter um efeito terapêutico ou profilático benéfico, por exemplo, em um paciente com um distúrbio proliferativo, como descrito acima. O composto e composições farmacêuticas da invenção são particularmente úteis para o tratamento de câncer.
Como usado aqui, o termo "câncer" refere-se a um distúrbio ce- lular caracterizado por proliferação celular descontrolada ou desregulada, diferenciação celular diminuída, capacidade imprópria de invadir o tecido circundante, e/ou a capacidade de estabelecer novo crescimento em sítios ectópicos. O termo "câncer" inclui, porém não está limitado a, tumores sóli- dos e tumores originados de sangue. O termo "câncer" abrange doenças de pele, tecidos, órgãos, osso, cartilagem, sangue, e vasos. O termo "câncer" também abrange cânceres primários e metastáticos.
Exemplos não-limitantes de tumores sólidos que podem ser tra- tados pelos métodos da invenção incluem câncer pancreático; câncer de bexiga; câncer colorretal; câncer de mama, incluindo câncer de mama me- tastático; câncer de próstata, incluindo câncer de próstata dependente de androgênio e independente de androgênio; câncer renal, incluindo, por e- xemplo, carcinoma de célula renal metastática; câncer hepatocelular; câncer de pulmão, incluindo, por exemplo, câncer de pulmão de célula não-pequena (NSCLC), carcinoma bronquioloalveolar (BAC), e adenocarcinoma do pul- mão; câncer de ovário, incluindo, por exemplo, câncer epitelial progressivo ou peritoneal primário; câncer cervical; câncer gástrico; câncer esofágico; câncer de cabeça e pescoço, incluindo, por exemplo, carcinoma de célula escamosa da cabeça e pescoço; melanoma; câncer neuroendócrino, incluin- do tumores neuroendócrinos metastáticos; tumores cerebrais, incluindo, por exemplo, glioma, oligodendroglioma anaplásico, glioblastoma multiforme de adulto, e astrocitoma anaplásico de adulto; câncer ósseo; e sarcoma de teci- do mole.
Em algumas outras modalidades, o câncer é uma malignidade hematológica. Exemplos não-limitantes de malignidade hematológica inclu- em leucemia mielóide aguda (AML); leucemia mielogenosa crônica (CML), incluindo fase blasto de CML e CML acelerada (CML-BP); leucemia Iinfo- blástica aguda (ALL); leucemia linfocítica crônica (CLL); doença de Hodgkin (HD); Iinfoma de não-Hodgkin (NHL), incluindo Iinfoma folicular e Iinfoma de célula de revestimento; Iinfoma de célula B; Iinfoma de célula T; mieloma múltiplo (MM); macroglobulinemia de Waldenstrom; síndromes mielodisplá- sicas (MDS), incluindo anemia refratária (RA)1 anemia refratária com sinder- blastos em anéis (RARS), (anemia refratária com excesso de blasto (RAEB), e RAEB em transformação (RAEB-T); e síndromes mieloproliferativas.
Em algumas modalidades, o composto ou composição da inven- ção é usado para tratar um câncer em que a atividade de uma Aurora cinase é amplificada. Em algumas modalidades, o composto ou composição da in- venção é usado tratar um paciente tendo ou em risco de desenvolver ou ex- perimentar a recorrência em um câncer selecionado do grupo que consiste em câncer colorretal, câncer ovariano, câncer de mama, câncer gástrico, câncer de próstata, e câncer pancreático. Em certas modalidades, o câncer é selecionado do grupo que consiste em câncer de mama, câncer colorretal, e câncer pancreático.
Em algumas modalidades, o inibidor de Aurora cinase da inven- ção é administrado em conjunto com outro agente terapêutico. O outro agen- te terapêutico pode também inibir a Aurora cinase ou pode operar por um diferente mecanismo. Em algumas modalidades, o outro agente terapêutico é aquele que é normalmente administrado a pacientes com a doença ou condição que está sendo tratada. O inibidor de Aurora cinase da invenção pode ser administrado com o outro agente terapêutico em uma forma de do- sagem única ou como uma forma de dosagem separada. Quando adminis- trado como uma forma de dosagem separada, o outro agente terapêutico pode ser administrado antes de, ao mesmo tempo que, ou em seguida à administração do inibidor de Aurora cinase da invenção.
Em algumas modalidades, o inibidor de Aurora cinase da inven- ção é administrado em conjunto com um agente terapêutico selecionado do grupo que consiste em agentes citotóxicos, radioterapia, e imunoterapia. E- xemplos não-limitantes de agentes citotóxicos adequados para uso em com- paração com os inibidores de Aurora cinase da invenção incluem: antimeta- bólitos, incluindo, por exemplo, capecitibina, gencitabina, 5-fluorouracila ou 5-fluorouracila/leucovorina, fludarabina, citarabina, mercaptopurina, tioguani- na, pentostatina, e metotrexato; inibidores de topoisomerase, incluindo, por exemplo, etoposida, teniposida, camptotecina, topotecano, irinotecano, do- xorrubicina, e daunorrubicina; alcalóides vinca, incluindo, por exemplo, vin- cristina e vinblastina; taxanos, incluindo, por exemplo, paclitaxel e docetaxel; agentes de platina, incluindo, por exemplo, cisplatina, carboplatina, e oxali- platina; antibióticos, incluindo, por exemplo, actinomicina D, bleomicina, mi- tomicina C, adriamicina, daunorrubicina, idarrubicina, doxorrubicina e doxor- rubicina lipossômica pegilada; agentes de alquilação tais como melfalan, clorambucila, busulfano, tiotepa, ifosfamida, carmustina, lomustina, semusti- na, estreptozocina, decarbazina, e ciclofosfamida; talidomide e análogos re- lacionados, incluindo, por exemplo, CC-5013 e CC-4047; inibidores de prote- ína tirosina cinase, incluindo, por exemplo, mesilato de imatinib e gefitinib; anticorpos, incluindo, por exemplo, trastuzumab, rituximab, cetuximab, e be- vacizumab; mitoxantrona; dexametasona; prednisona; e temozolomida.
A fim de que esta invenção seja mais totalmente entendida, os seguintes exemplos preparativos e de teste são mencionados. Estes exem- pios ilustram como preparar ou testar compostos específicos, e não devem ser construídos como Iimitantes do escopo da invenção de modo algum. EXEMPLOS Definições
AcOH ácido acético ATP trifosfato de adenosina BrdU 5-bromo-2'-deoxiuridina BSA albumina de soro bovino DCM diclorometano DMSO dimetilsulfóxido DTT ditiotreitol
EDTA ácido etilenodiaminatetra-acético EtOH etanol
HPbCD hidroxipropil beta-ciclodextrina
MeOH metanol
MTT metiltiazoletetrazólio
WST sal de sódio de dissulfonato de (4-[3-(4-iodofenil)-2-(4-nitrofenil)- 2H-5-tetrazolio]-1,3-benzeno)
PKA proteína cinase dependente de cAMP
THF tetra-hidrofurano
h horas
min minutos
m/z massa para carga
MS espectro de massa
HRMS espectro de massa de alta resolução
Os pontos de fusão foram determinados em um aparato de pon- to de fusão capilar MEL-TEMP Il e estão incorretos. Os espectros de 1H RMN foram registrados em um espectrômetro Bruker Avance 400. Os espec- tros de massas foram obtidos em um espectrômetro Waters ZQ 2000 (3,5 kV
capilar, 30 V cone). A análise elementar foi realizada por Atlantic Microlab.
o
OCH3
OCH3
Exemplo 1: Preparação de ácido 4-{[9-cloro-7-(2-flúor-6-metoxi- fenil)-5H-pirimido [5,4-d][2]benzazepin-2-il]amino}-2-metoxibenzoico (1) 8-Cloro-4-[(dimetilamino)metileno]-1-(2-flúor-6-metoxifenil)-3,4- di-hidro-5H-2-benzazepin-5-ona (iv) pode ser preparado como descrito em Claiborne e outros, Publicação de Patente nos Estados Unidos 2005- 256102. Ácido 4-{[amino(imino)metil]amino}-2-metoxibenzoico · HCI (v) pode ser preparado de uma maneira similar àquela descrita em Sugiki e outros, Publicação de Patente Particular WO 01/042199.
Metanol (50,0 ml_) foi adicionado a iv (2,39 g, 6,42 mmols), ν (1,77 g, 7,21 mmols), e carbonato de potássio · 1,5[H20] (2,65 g, 16,0 mmols) em um frasco de base redonda de 100 mL equipado com uma barra agitadora e um condensador de refluxo. A mistura reacional foi agitada ao refluxo durante 16 horas. A mistura reacional foi resfriada para a temperatura ambiente, diluída com água (450 mL) e acidificado para pH 1 com HCI a 1N. Éter dietílico (200 mL) foi adicionado, e a mistura foi agitada durante 15 mi- nutos. O precipitado resultante foi coletado por filtração e purificação por cromatografia instantânea em sílica gel (NH4OH:MeOH:DCM, 0,5:5:94,5 a 2:20:78) para produzir o sal de amônio como um sólido castanho. O sólido foi suspenso em água (100 mL) e, com rápida agitação, HCI a 1N foi adicio- nado a pH 1. A mistura foi agitada durante aproximadamente 30 minutos, e em seguida éter dietílico (50 mL) e acetato de etila (5 mL) foram adicionados e uma mistura foi agitada a temperatura ambiente durante aproximadamente 1 hora. O produto foi coletado em um funil de frita (fino), lavado com água (50 mL) e éter dietílico (50 mL), e secado em vácuo a 40 0C durante a noite para fornecer 1,65 g (50 % de produção) de ácido 4-{[9-cloro-7-(2-flúor-6- metoxifenil)-5H-pirimido[5,4-d][2]benzazepin-2-il]amino}-2-metoxibenzoico (1). 1H RMN (DMSOd6) δ 12,08 (s, 1H), 10,23 (s, 1H), 8,72 (s, 1H), 8,29 (d, 1H), 7,95 (br s, 1H), 7,80 (dd, 1H), 7,70 (d, 1H), 7,4-7,35 (m, 2H), 7,21 (br s, 1H), 6,9 (br s, 2H), 4,9 (br s, 1H), 3,9 (br s, 1H), 3,85 (s, 3H), 3,3 (br s, 3H); MS m/z 519 (M++H, 100%).
Os compostos 2 a 18 foram preparados por métodos análogos àquele descrito para o composto 1 ou em Claiborne e outros, WO 05/111039.
Exemplo 2: Preparação 4-{[9-cloro-7-(2-flúor-6-metoxifenil)-5H- pirimido[5,4-d] [2]benzazepin-2-il]amino}-2-metoxibenzoato de sódio, forma polimorfa 1
A uma solução agitada de ácido 4-{[9-cloro-7-(2-flúor-6-meto- xifenil)-5H-pirimido[5,4-d][2]benzazepin-2-il]amino}-2-metoxibenzoico (98,0 g, 190 mmols) em etanol (2,0 L) foi adicionado hidróxido de sódio a 1,044 M em água (199 mL). A solução homogênea resultante foi agitada durante 1 hora, tempo durante o qual um precipitado espesso formou-se. O produto foi coletado por filtração, e lavado com etanol (0,5 L) e éter dietílico (1,0 L). O resultante sólido foi secado em vácuo em 60 a 70°C durante 4 dias para for- necer 88,6 g (86,8%) de 4-{[9-cloro-7-(2-flúor-6-metoxifenil)-5H-pirimido[5,4- d] [2]benzazepin-2-il]amino}-2-metoxibenzoato de sódio como um sólido cas- tanho-claro, ponto de fusão 225° C (decomp). 1H RMN (DMSO-d6) δ 9,86 (s, 1H), 8,60 (s, 1H), 8,29 (d, 1H), 7,79 (dd, 1H), 7,60 (br s, 1H), 7,40 (dd, 1H), 7,29 (d, 1H), 7,25-7,15 (m, 2H), 6,9 (br s, 2H), 4,9 (br s, 1H), 3,8 (br s, 1H), 3,70 (s, 3H), 3,35 (br s, 3H); MS m/z 519 (M+-Na+H, 100%); CHN Análise calculada para C27Hi9CIFN4NaO4'0,33 EtOH1,3 H2O: C, 57,33; H, 4,10; N, 9,67. Encontrado: C, 57,14; H, 3,99; N, 9,65.
Exemplo 3: Preparação 4-{[9-cloro-7-(2-flúor-6-metoxifenil)-5H- pirimido[5,4-d][2]benzazepin-2-il]amino}-2-metoxibenzoato de sódio, forma po- Iimorfa 2
4-{[9-cloro-7-(2-flúor-6-metoxifenil)-5H-pirimido[5,4-d][2]benzaze- pin-2-il]amino}-2-metoxibenzoato de sódio forma polimorfa 1 (100 mg) foi suspenso em água (0,2 mL) e etanol (2 mL) e a mistura foi agitada com a- quecimento a 70°C durante 6 horas. A mistura foi resfriada para a tempera- tura ambiente, e o sólido amarelo-claro foi coletado em um funil de frita e secado em vácuo a 70°C durante 3 dias para produzir 70 mg de forma poli- morfa cristalina 2, ponto de fusão 265° C. 1H RMN (DMSO-d6) δ: 9,86 (s, 1H), 8,60 (s, 1H), 8,29 (d, 1H), 7,79 (dd, 1H), 7,60 (br s, 1H), 7,40 (dd, 1H), 7,29 (d, 1H), 7,25 - 7,15 (m, 2H), 6,9 (br s, 2H), 4,9 (br s, 1H), 3,8 (br s, 1H), 3,70 (s, 3H), 3,35 (br s, 3H). MS m/z 519 (M+-Na+H, 100%).
Exemplo 4: Expressão e Purificação de Enzimas Proteína cinase Expressão e Purificação da Enzima Aurora A Aurora A de Camundongo recombinante com um rótulo de hexa- ristidina terminal amino(His-Aurora A) foi expresa usando um sistema de ex- pressão de vetor-padrão de baculovírus e células de inseto (Bac-to-Bac®, Invitrogen).
Aurora camundongo recombinante solúvel foi purificada de célu-
las de insetos usando Ni-NTA agarose (Qiagen) como descrito pelo fabrican- te e também purificada em uma coluna de exclusão de tamanho S75 (Amer- sham Pharmacia Biotech). Expressão e Purificação da Enzima Aurora B Aurora B de Camundongo recombinante com um rótulo de hexa-
ristidina terminal amino(His-Aurora B) foi expressa usando um sistema de espressão de vetor-padrão de baculovírus e células de inseto (Bac-to-Bac®, Invitrogen).
Aurora B camundongo recombinante solúvel, foi purificada de células de insetos usando Ni-NTA agarose (Qiagen) como descrito pelo fa- bricante.
Exemplo 5: Ensaios de Enzima de Proteína cinase Ensaio Aurora A DELFIA® cinase
A reação enzimática de Aurora A de camundongo totalizou 25 μι. e conteve Tris-HCI a 25 mM (pH 8,5), MgCI2 a 2,5 mM, 0,05% de Surfact- AMPS-20, Fluoreto de Sódio a 5 mM, DTT a 5 mM, ATP a 1 mM, substrato de peptídeo a 3 μΜ (Biotina-p-Ala-QTRRKSTGGKAPR-NH2), e enzima Auro- ra A de murino recombinate a 0,5 nM. A mistura reacional enzimática, com e sem composto de teste, foi incubada durante 10 minutos em temperatura ambiente antes da terminação com 100 μΙ_ de tampão de interrupção (1% de BSA, 0,05% de Surfact-AMPS-20, e EDTA a 100 mM). Um total de 100 μΙ_ da mistura reacional de enzima foi transferido para poços de uma placa de 96 poços revestidos com Neutravidina (Pierce) e incubada em temperatura ambiente durante 30 minutos. Os poços foram lavadas com tampão de Iava- gem (Tris a 25 mM, cloreto de sódio a 150 mM, e 0,1% de Tween 20) e in- cubadas durante 1 hora com 100 μι. de mistura reacional de anticorpo con- tendo 1% de BSA, 0,05% de Surfact-AMPS-20, anticorpo policlonal de coe- Iho antifosfo-PKA (1:2000, New England Biolabs), e e IgG de anti coelho ro- tulado por európio (1:2000, Perkin Elmer). Os poços foram lavadas e em se- guida o európio ligado foi liberado usando 100 μί de solução de realce (Per- kin Elmer). A quantificação de európio foi feita usando um Wallac® EnVision (Perkin Elmer).
Ensaio Aurora B DELFIA® cinase
A reação enzimática de Aurora B de camundongo totalizando 25 μΙ_ conteve Tris-HCI a 25 mM (pH 8,5), MgCI2 a 2,5 mM, 0,025% de Surfact- AMPS-20 (Pierce), 1% de Glicerol, DTT a 1 mM, ATP a 1 mM, 3 μΜ substra- to de peptídeo (Biotina-P-AIa-QTRRKSTGGKAPR-NH2), e enzima Aurora B de murina recombinante a 20 nM. A mistura reacional enzimática, com ou sem composto de teste, foi incubada durante 3 horas em temperatura ambi- ente antes da terminação com 100 μΙ_ de tampão de interrupção (1% de BSA, 0,05% de Surfact-AMPS-20, e EDTA a 100 mM). Um total de 100 μί_ da mistura reacional de enzima foi trasferida para poços de uma placa de 96 poços de Neutravidina (Pierce) e incubada em temperatura ambiente duran- te 30 minutos. Os poços foram lavados com tampão de lavagem (Tris a 25 mM, cloreto de sódio a 150 mM, e 0,1% de Tween 20) e incubada durante 1 hora com 100 μΙ_ de mistura reacional de anticorpo contendo 1% de BSA, 0,05% de Surfact-AMPS-20, anticorpo policlonal de coelho antifosfo- PKA(1:2000, New England Biolabs), e IgG de anticoelho rotulado por európio (1:2000, Perkin Elmer). Os poços foram lavados e em seguida o európio li- gado foi liberado usando 100 μΙ_ de solução de realce (Perkin Elmer). Quan- tificação de európio foi feita usando a Wallac® EnVision (Perkin Elmer). Exemplo 6: Ensaio celular
Ensaio Autofosforilação de pT288 Aurora A.
Células de tumor humanaa (HCT-116, obtidos de ATCC) foram cultivada em pratos de 96 poços em meio McCoy's 5A suplementado com 10 de soro de bezerro bovino e L-glutamina a 200 nM. Após incubação, o meio de cultura foi substituído com 75 μΙ_ de meios frescos e 25 μΙ_ de composto de teste foram adicionados às células em diluição serial de duas vezes em sulfóxido de dimetila (DMSO) para obter as concentrações finais variando de a 0,010 DM. O composto de teste de cada diluição foi adicionado como réplicas em 4 séries no prato, e DMSO (20 nM) foi adicionado a cada poço de duas colunas para os controles não tratados. As células foram tratadas com composto de teste ou DMSO durante 60 minutos a 37°C em uma câma- ra de cultura celular umidificada. As células foram em seguida fixadas com 4% de para-formaldeído em salina tamponada por fosfato (PBS) durante 10 minutos, permeadas com 0,5% de Triton X100 em PBS durante 10 minutos, e lavadas duas vezes em PBS.
As células foram manchadas com anticorpo de coelho fosfo- Aurora 2/AIK (T288) (1:60) e Antifosfo-Ser/Thr-Pro, anticorpo de camundon- go de MPM2 (1:750) seguido por IgG anticoelho de cabra conjulgado por Alexa 488 (1:180) e IgG anticamundongo de frango conjugada por Alexa 594 (1:180; Molecular Probes). As células foram em seguida manchadas com IgG anticabra de frango conjugada por Alexa 488 (1:180, Molecular Probes) e Hoechst (1:50,000). As Células foram visualizadas usando um Discovery-1 High Content Imaging System. As imagens de nove a dezesseis sítios por poço foram capturadas em magnificação de 200X. A inibição de Aurora A foi determinada medindo-se a intensidade fluorescente de pT288 de (autofosfo- rilação de Aurora A) células imunopositivas MPM2 (mitótica) usando softwa- re Metamorph. As curvas de resposta de concentração foram geradas calcu- lando-se o decréscimo de intensidade fluorescente de pT288 em amostras tratadas com o composto de teste com relação aos controles tratados com DMSO, e os valores de inibição de crescimento (IC5o) foram determinados a partir daquelas curvas. Os compostos 1 a 28 todos exibiram os valores de IC5o menores
do que ou iguais a 0,03 μΜ neste ensaio. Os compostos 1 a 8 exibiram os valores IC50 menores do que ou iguais a 0,01 μΜ neste ensaio. Ensaio de Proliferação de célula BrdU
A proliferação celular de cada linhagem celular foi mensurada usando o ensaio imunoabsorvente ligado à enzima de proliferação celular (ELISA), kit colorimétrico de 5-bromo-2'-deoxiuridina (BrdU) de acordo com as recomendações do fabricante. O ensaio mede a proliferação celular quan- tificando a incorporação de BrdU em replicação de ácido deoxirribonucléico (DNA). Em síntese, cada poço foi incubada com 10 μί de reagente de rotu- lagem de BrdU durante 2 horas a 37°C em uma câmara de cultura celular umidificada. Após aspiração dos meios de rotulagem, as células foram fixa- das e desnaturadas adicionando-se 200 μΙ_ de etanol a cada poço e incuba- das durante 30 minutos em temperatura ambiente. O etanol foi aspirado em 100 μΙ_ de anticorpo anti-BrdU conjulgado por peroxidase (anti-BrdU-POD; 1:100 tampão de diluição em anticorpo) foi adicionado às células. As células foram incubadas com o anticorpo durante 90 minutos em temperatura ambi- ente. As células foram em seguida lavadas 3μ com 250 μΐ_ de tampão de lavagem por poço e 100 μί de tetrametil-benzidina foram adicionados a ca- da poço. As células foram incubadas durante 15 a 30 minutos em temperatu- ra ambiente antes da análise espectrofotométrica.
Uma leitora de placa SpectraMax Plus 384 (Molecular Devices, Sunny Vale CA) foi usada para medir a absorvência a cada poço a 370 nm. As curvas de resposta de concentração foram geradas calculando-se o de- créscimo em densidade ótica em amostras tratadas com composto de teste com relação aos controles tratados por DMSO.
Os compostos 1 a 18 todos exibiram valores de LD50 menores do que ou iguais a 0,1 μΜ neste ensaio em células de HCT116. Os compos- tos 1 a 3, 5, 7 a 14,17, e 18 todos exibiram valores LD50 menores do que ou iguais a 1,0 μΜ neste ensaio em células SW480. Os compostos 4 e 6 não foram testados.
Exemplo 7: Ensaios In vivo Modelo de Eficácia de Tumor In vivo
Células HCT-116 (1x106) em meio McCoy's 5A foram assepti- camente injetadas no espaço subcutâneo no flanco dorsal direito de camun- dongos nus CD-1 fêmeas (8 semanas de idade, Charles River) usando uma agulha de 23-ga. Os volumes de tumor foram calculados usando procedi- mentos-padrão (0,5 χ (comprimento χ largura2)). Quando os tumores atingi- ram um volume de aproximadamente 200 mm3, os camundongos foram do- sados oralmente com o composto 1 ou composto iii em várias doses em um veículo de 10% HPbCD + 1% NaHCO3. As doses (0,1 mL) foram administra- das por meio de agulha de gavagem oral de 22 gauges. Os animais de con- trole receberam apenas o veículo. Os animais foram dosados uma vez ao dia durante 21 dias, e havia 10 animais em cada grupo. O tamanho do tumor e peso corporal foram medidos duas vezes por semana. Os compostos 1 e iii foram bem tolerados em todas as doses neste estudo. Em cada dose, o composto 1 produziu maior retardo de crescimento de tumor [TGD = (tempo para os animais tratados atingirem o volume de tumor médio de 1000 mm3) - (tempo para os animais de controle atingirem o volume de tumor médio de 1000 mm3)] e maior inibição do crescimento de tumor [TGI = (volume de tu- mor médio de animais de controle - volume de tumor médio de animais tra- tados) * 100 / (volume de tumor médio de animais de controle)] do que fez o composto iii.
Ao mesmo tempo que a invenção anterior foi descrita em algum detalhe para os propósitos de clareza e entendimento, estas modalidades particulares devem ser consideradas como ilustrativas e não restritivas. De- ve ser apreciado por alguém versado na técnica a partir de uma leitura desta descrição, que várias alterações em forma e detalhes podem ser feitas sem afastar-se do real escopo da invenção, que deve ser definido pelas reivindi- cações anexas em vez de pelas modalidades específicas.
A patente e literatura específica referida aqui estabelece conhe- cimento que está disponível para aqueles versados na técnica. A menos que de outro modo definido, todos os termos técnicos e científicos usados aqui têm o mesmo significado como comumente entendido por alguém ver- sado na técnica à qual esta invenção pertence. As patentes emitidas, pedi- dos, e referências que são citados aqui são incorporados por referência na mesma extensão, como se cada um fosse especificamente e individualmen- te indicado para ser incorporado por referência. No caso de inconsistências, a presente descrição, incluindo definições, controlará.

Claims (15)

1. Composto de fórmula (/): <formula>formula see original document page 38</formula>ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, em que: Ra é selecionado do grupo que consiste em Ci_3 alifático, C1.3 fluoroalifático, -R1, -T-R1, -R21 e -T-R2; T é uma cadeia C1.3 alquileno opcionalmente substituída com flúor; R1 é um grupo arila, heteroarila ou heterociclila opcionalmente substituído; R2 é selecionado do grupo que consiste em halo, -C=C-R3, -CH=CH-R31 -N(R4)2, e -OR5; R3 é hidrogênio ou um grupo arila, heteroarila ou heterociclila alifático opcionalmente substituído; cada R4 independentemente é hidrogênio ou um grupo arila, he- teroarila ou heterociclila alifático opcionalmente substituído; ou dois R4 no mesmo átomo de nitrogênio, empregados juntamente com o átomo de nitro- gênio, formam um anel heteroarila de 5 a 6 membros ou heterociclila de 4 a8 membros opcionalmente substituído tendo, além do átomo de nitrogênio, 0 a 2 heteroátomos de anel selecionados de N, O, e S; R5 é hidrogênio ou um grupo arila, heteroarila ou heterociclila alifático opcionalmente substituído; e Rb é selecionado do grupo que consiste em flúor, cloro, -CH3, -CF3, -OH, -OCH3, -OCF3, -OCH2CH3, e -OCH2CF3.
2. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que R1 é um anel arila, heteroarila, ou heterociclila de 5 a 6 membros, opcionalmente substituído com um ou dois substituintes independentemente selecionados do grupo que consiste em halo, Ci.3 alifático, e Ci_3 fluoroalifático.
3. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que Ra é halo, Ci-3 alifático, C^3 fluoroalifático, -OH, -0(Ci.3 alifático), -0(Ci_3 fluoroalifáti- 5 co), ou -C=C-R31 -CH=CH-R3, em que R3 é hidrogênio, Cv3 alifático, Ci_3 flu- oroalifático, ou -CH2-OCH3; ou Ra é um anel fenila, furila, pirrolidinila ou tieni- Ia opcionalmente substituído com um ou dois substituintes independente- mente selecionados do grupo que consiste em halo, C^3 alifático, e Ci.3 fluo- roalifático.
4. Composto de acordo com a reivindicação 3, em que Ra é se- lecionado do grupo que consiste em cloro, flúor, C1.3 alifático, Ci.3 fluoroalifá- tico, -OCH3, -OCF3, -C=C-H, -C=C-CH3, -C=C-CH2OCH3, -CH=CH2, -CH=CHCH3, /V-metilpirrolidinila, tienila, metiltienila, furila, metilfurila, fenila, fluorofenila, e tolila.
5. Composto ácido 4-{[9-etinil-7-(2-flúor-6-metoxifenil)-5H-piri- mido[5,4-c/][2]benzazepin-2-il]amino}-2-metoxibenzoico ou um sal farmaceu- ticamente aceitável do mesmo.
6. Composto ácido 4-{[7-(2-flúor-6-metoxifenil)-9-(1-metil-1H- pirrol-2-il)-5H-pirimido[5,4-d][2]benzazepin-2-il]amino}-2-metoxibenzoico ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
7. Composto ácido 4-{[9-cloro-7-(2-flúor-6-metoxifenil)-5H-pi- rimido[5,4-d][2]benzazepin-2-il]amino}-2-metoxibenzoico ou um sal farma- ceuticamente aceitável do mesmo.
8. Composto 4-{[9-cloro-7-(2-flúor-6-metoxifenil)-5H-pirimido[5,4- d][2]benzazepin-2-il]amino}-2-metoxibenzoato de sódio.
9. Composição farmacêutica compreendendo um composto co- mo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 8.
10. Método para inibir a atividade de Aurora cinase em uma cé- lula, compreendendo contatar uma célula em que a inibição de Aurora cina- se é desejada com um composto como definido em qualquer uma das rei- vindicações 1 a 8.
11. Método de acordo com a reivindicação 10, em que a Aurora cinase é Aurora A cinase.
12. Método para tratar um distúrbio mediado por Aurora cinase em um paciente em necessidade do mesmo, compreendendo administrar ao paciente uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 8.
13. Método de acordo com a reivindicação 12, em que o distúr- bio mediado por Aurora cinase é um câncer.
14. Método de acordo com a reivindicação 13, em que o câncer é selecionado do grupo que consiste em câncer colorretal, câncer ovariano, câncer de mama, câncer gástrico, câncer de próstata, e câncer pancreático.
15. Método de acordo com a reivindicação 14, em que o câncer é selecionado do grupo que consiste em câncer de mama, câncer colorretal, e câncer pancreático.
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