BRPI0716289A2 - processos para a produÇço de um filme polimÉrico composto termicament vedÁvel, filmes polimÉricos compostos co-extrudado, termicamente vedÁveis , uso de um filme composto , recipiente vedado e produto alimenticio embalado - Google Patents

processos para a produÇço de um filme polimÉrico composto termicament vedÁvel, filmes polimÉricos compostos co-extrudado, termicamente vedÁveis , uso de um filme composto , recipiente vedado e produto alimenticio embalado Download PDF

Info

Publication number
BRPI0716289A2
BRPI0716289A2 BRPI0716289-8A2A BRPI0716289A BRPI0716289A2 BR PI0716289 A2 BRPI0716289 A2 BR PI0716289A2 BR PI0716289 A BRPI0716289 A BR PI0716289A BR PI0716289 A2 BRPI0716289 A2 BR PI0716289A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
film
polyester
dicarboxylic acid
thermally sealable
range
Prior art date
Application number
BRPI0716289-8A2A
Other languages
English (en)
Inventor
Michael R Berry
William J Brennan Jr
Fenghua Deng
Daniel C Sanders
Original Assignee
Dupont Teijin Films Us Ltd
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Priority claimed from GB0621777A external-priority patent/GB0621777D0/en
Priority claimed from GB0716014A external-priority patent/GB0716014D0/en
Application filed by Dupont Teijin Films Us Ltd filed Critical Dupont Teijin Films Us Ltd
Publication of BRPI0716289A2 publication Critical patent/BRPI0716289A2/pt
Publication of BRPI0716289B1 publication Critical patent/BRPI0716289B1/pt

Links

Classifications

    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B32LAYERED PRODUCTS
    • B32BLAYERED PRODUCTS, i.e. PRODUCTS BUILT-UP OF STRATA OF FLAT OR NON-FLAT, e.g. CELLULAR OR HONEYCOMB, FORM
    • B32B27/00Layered products comprising a layer of synthetic resin
    • B32B27/36Layered products comprising a layer of synthetic resin comprising polyesters
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B32LAYERED PRODUCTS
    • B32BLAYERED PRODUCTS, i.e. PRODUCTS BUILT-UP OF STRATA OF FLAT OR NON-FLAT, e.g. CELLULAR OR HONEYCOMB, FORM
    • B32B1/00Layered products having a non-planar shape
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B32LAYERED PRODUCTS
    • B32BLAYERED PRODUCTS, i.e. PRODUCTS BUILT-UP OF STRATA OF FLAT OR NON-FLAT, e.g. CELLULAR OR HONEYCOMB, FORM
    • B32B27/00Layered products comprising a layer of synthetic resin
    • B32B27/06Layered products comprising a layer of synthetic resin as the main or only constituent of a layer, which is next to another layer of the same or of a different material
    • B32B27/08Layered products comprising a layer of synthetic resin as the main or only constituent of a layer, which is next to another layer of the same or of a different material of synthetic resin
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B32LAYERED PRODUCTS
    • B32BLAYERED PRODUCTS, i.e. PRODUCTS BUILT-UP OF STRATA OF FLAT OR NON-FLAT, e.g. CELLULAR OR HONEYCOMB, FORM
    • B32B27/00Layered products comprising a layer of synthetic resin
    • B32B27/18Layered products comprising a layer of synthetic resin characterised by the use of special additives
    • YGENERAL TAGGING OF NEW TECHNOLOGICAL DEVELOPMENTS; GENERAL TAGGING OF CROSS-SECTIONAL TECHNOLOGIES SPANNING OVER SEVERAL SECTIONS OF THE IPC; TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC CROSS-REFERENCE ART COLLECTIONS [XRACs] AND DIGESTS
    • Y10TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC
    • Y10TTECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER US CLASSIFICATION
    • Y10T428/00Stock material or miscellaneous articles
    • Y10T428/31504Composite [nonstructural laminate]
    • Y10T428/31507Of polycarbonate

Landscapes

  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Laminated Bodies (AREA)
  • Wrappers (AREA)
  • Packages (AREA)
  • Extrusion Moulding Of Plastics Or The Like (AREA)
  • General Preparation And Processing Of Foods (AREA)

Abstract

"PROCESSOS PARA A PRODUÇçO DE UM FILME POLIMÉRICO COMPOSTO TERMICAMENTE VEDÁVEL, FILMES POLIMÉRICOS COMPOSTOS CO-EXTRUDADO,TERMICAMENTE VEDÁVEIS, USO DE UM FILME COMPOSTO, RECIPIENTE VEDADO E PRODUTO ALIMENTÍCIO EMBALADO". Um filme polimérico composto co-extrudado, termicamente vedável compreendendo uma camada de substrato compreendendo um primeiro material de co-poliéster tendo, sobre uma superfície do mesmo, uma camada termicamente vedável compreendendo um segundo material de co-poliéster em que: (i) os primeiro e segundo materiais de co-poliéster são diferentes um do outro; (ii) o co-poliéster da camada de substrato compreende um ácido dicarboxílico aromático e um ácido dicarboxílico alifático saturado de fórmula CnH2n(COOH)2 em que n é 2 a 8: (iii) a camada termicamente vedável compreende uma ou mais ceras; e (iv) o filme composto é retrátil ou termoformável; e o uso do mesmo como filme de embalagem, paricularmente como ou na fabricação de um filme de formação de tampa para termicamente vedável a um receptáculo contendo um produto alimentício.

Description

"PROCESSOS PARA A PRODUÇÃO DE UM FILME POLIMÉRICO COMPOSTO TERMICAMENTE VEDÁVEL, FILMES POLIMÉRICOS COMPOSTOS CO-EXTRUDADO, TERMICAMENTE VEDÁVEIS, USO DE UM FILME COMPOSTO, RECIPIENTE VEDADO E PRODUTO ALIMENTÍCIO EMBALADO"
A invenção se refere a embalagem, particularmente embalagem de produtos alimentícios e, particularmente, produtõs alimêntícios congelãdõsT A invenção se refere, entre outras coisas, a um filme polimérico com múltiplas camadas adequado para uso como embalagem para um recipiente, particularmente um recipiente de refeições congeladas prontas para servir e a invenção se refere, particularmente, a um filme com múltiplas camadas o qual é termicamente vedável a e descamável de um recipiente. A invenção ainda se refere à embalagem para produtos alimentícios frescos e congelados,
particularmente carne e peixe, -i 5 Recipientes plásticos têm sido crescentemente usados em
aplicações de embalagem, tal como embalagem de alimentos e, em particular, para embalagem de alimentos de conveniência, por exemplo, refeições congeladas prontas para servir as quais podem ser aquecidas em um forno de microondas ou em um forno convencional ou ambos. Um recipiente o qual é adequado para uso em um forno de microondas ou um forno convencional é, em geral, referido como "duplamente congelado". Freqüentemente, o recipiente plástico é uma bandeja de APET/CPET (um material composto tendo uma camada de tereftalato de polietileno amorfo por cima de uma camada de tereftalato de polietileno cristalino). Recipientes de poliestireno e polipropileno também têm sido usados. O recipiente plástico é, em geral, usado em associação com uma tampa a qual veda o recipiente de forma a impedir vazamento e secagem dos conteúdos embalados durante armazenamento. Além disso, a tampa não deverá aderir aos conteúdos embalados e deverá ser capaz de suportar o calor gerado no forno. Tais tampas de recipiente
normalmente compreendem um filme com múltiplas camadas,.....freqüentemente
referido como "filme de formação de tampa", o qual compreende um substrato polimérico flexível, tal como um filme de poliéster biaxialmente orientado e uma camada de revestimento termicamente vedável.
A fabricação de recipientes vedados usando filmes de formação de tampa envolve a formação de uma vedaçaoentrè o filmé de formação de tampa e o recipiente. Essa vedação é formada colocando a tampa por cima do recipiente e aplicando calor e pressão de forma a amolecer ou fundir a camada de revestimento vedável, de modo que ela adere à superfície do recipiente e forma uma vedação efetiva entre a tampa e o recipiente. A vedação deve ser forte o bastante para prevenir vazamento dos conteúdos. A tampa de filme deverá ser descamável do recipiente pelo consumidor e, em tais casos, a vedação deve ser forte o bastante para prevenir vazamento dos conteúdos, mas não tão forte que resulte em dificuldades na remoção da tampa quando o recipiente tem de ser aberto. Em particular, a tampa não deverá dilacerar durante descamação, o que poderia resultar em porções da tampa em filme caindo nos conteúdos do recipiente, desse modo, contaminando o alimento. Uma vedação forte e propriedades de fácil descamação, isto é, uma descamação limpa, pode ser requerida em temperaturas baixas, por exemplo, ambiente, e alta, por exemplo, após aquecimento dos conteúdos alimentícios
embalados em um forno.
Além disso, quando de distribuição de um produto alimentício no
recipiente a ser vedado, sólidos ou líquidos do produto alimentício ou outros contaminantes podem entrar em contato com e permanecer sobre a superfície superior da tampa do recipiente, o qual tem de ser vedado ao filme de formação de tampa. Isso pode resultar em pobres propriedades de vedação entre o recipiente e a tampa e, eventualmente, uma embalagem fraca em geral. Um filme o qual tem um bom desempenho a esse respeito, isto é, o qual mostra boas propriedades de vedação, a despeito da presença de contaminantes entre a tampa e o recipiente, é dito como exibindo boa "vedação sem contaminação" e isso é uma outra propriedade desejável para esses filmes de formação de tampa termicamente vedáveis. Em filmes de formação de tampa convencionais, esse problema é, tipicamente, considerado aumentando a espessura da camada de vedaçãõ térmica, por exemplo, para cerca de 25 μΓτι ou acima, o que é economicamente desvantajoso.
Também é desejável que a embalagem seja tal que ela não proporciona ao consumidor a impressão de que a embalagem, de alguma forma, deteriorou como um resultado das altas temperaturas experimentadas durante o ciclo de cozimento. Assim, é desejável que um filme de embalagem transparente não enbranqueça durante o ciclo de cozimento.
Uma outra propriedade de vedação desejável é a característica de boa adesão de "solda a quente". Essa propriedade mede, essencialmente, a velocidade na qual uma ligação termicamente vedável é formada quando um filme termicamente vedável aquecido e amolecido (ou fundido) é contatado com a superfície à qual ele tem de ser vedado. A adesão de solda a quente, Dortanto. corresDonde essencialmente à propriedade de resistência da vedação termicamente ligada, mas em que a adesão de solda a quente é medida após um intervalo de tempo muito menor (tipicamente 0,1 segundo) após uma ligação termicamente vedável ser iniciada. A resistência de ligação termicamente vedável é medida uma vez que a ligação termicamente vedável tenha sido completamente formada e normalmente após a ligação termicamente vedável ter esfriado para a temperatura ambiente e pode ser referida como a "resistência da ligação termicamente vedável a frio". Boa adesão de solda a quente é importante para embalagem rápida, eficiente e confiável. Além disso, em circunstâncias onde o alimento a ser embalado é suficientemente volumoso, de modo que ele se projeta acima da tampa do recipiente, a formação de uma ligação termicamente vedável rápida é desejada. Tipicamente, a adesão de solda a quente é aproximadamente proporcional à resistência de ligação termicamente vedável a frio mas, embora seja desejável maximizar a adesão de solda a quente, se a adesão de solda a quente é muito alta, então, a resistência de ligação termicamente vedável a frio pode ser muito forte-para permitir uma descamação fácil e limpa. Em geral, a adesão de solda a quente aumenta à medida que o peso molecular do polímero termicamente vedável aumenta. Muitos polímeros termoplásticos mostram adesão de solda a quente até algum grau, embora em diferentes
temperaturas e viscosidades.
Em muitos filmes da técnica anterior, a camada termicamente vedável é aplicada ao substrato usando um solvente orgânico ou uma dispersão o u solução aquosa. O uso de solventes orgânicos é, em geral, desvantajoso porque eles podem ser prejudiciais, perigosos em uso ou tóxicos e prejudiciais ao ambiente. Além disso, filmes feitos dessa forma freqüentemente contêm uma quantidade residual de solvente e, assim, podem não ser adequados para uso em aplicações onde eles entram em contato com produtos alimentícios. O uso de solventes orgânicos usualmente envolve uma etapa de revestimento "off-line", isto é, após qualquer operação de estiramento e subseqüente cura térmica empregadas durante a fabricação do substrato, uma vez que tais solventes podem causar aderência ou bloqueio do filme durante as operações de enrolamento normais usadas durante fabricação do filme. O uso de uma dispersão ou solução aquosa, tal como no processo do WO-A-96/19333, evita o uso de quantidades substanciais de solventes orgânicos; permite o uso de um processo de revestimento "in-line" mais econômico e eficiente, isto é, em que a camada de revestimento é aplicada antes do substrato de filme ser estirado ou entre as etapas de estiramento de um processo de estiramento biaxial; mas está limitado à composições de revestimento as quais são solúveis ou adequadamente dispersíveis em água. Um processo in-line evita o uso de outras etapas de aquecimento ou secagem as quais são encontradas em processos de revestimento off-line, particularmente processos de revestimento com solvente off-line. Esses processos podem enfraquecer o filme e deteriorar as propriedades de tensão. Em geral,- um filme revestidO in-line tem, portantõ, propriedades mecânicas superiores. Filmes termicamente vedáveis também têm sido fabricados através de outras técnicas de revestimento in-line. Por exemplo, o GB-2024715 divulga a aplicação de um material poliolefínico sobre um substrato poliolefínico usando uma técnica de revestimento-extrusão entre as operações de estiramento longitudinal e transversal (revestimento "inter-extração"). Um processo para o revestimento-extrusão inter-extração in-line de poliolefinas sobre um substrato de poliéster para produzir um filme termicamente vedável é divulgado no GB-1077813. O US-4333968 divulga um método para o revestimento por extrusão inter-extração de um copolímero de etileno-acetato de vinila (EVA) sobre um substrato de polipropileno para proporcionar um filme
descamável termicamente vedável.
Um outro aspecto dos filmes para embalagem divulgados aqui é seu uso como uma embalagem "cook-in", na qual um produto alimentício é pré- cozido e enviado ao atacadista, varejista ou consumidor. Embalagem "cook-in" pode compreender uma bandeja dentro da qual é disposto o produto alimentício e um filme de formação de tampão polímero termicamente vedado à bandeja ou pode compreender um filme ou saco polimérico o qual forma o todo da embalagem em torno do produto alimentício. Esses tipos de produtos alimentícios podem ser aquecidos em um forno convencional ou microondas, sem a necessidade de que o consumidor remova a embalagem antes de aquecimento. Assim, é conhecido embalar a refeição crua em sacos de filme polimérico retráteis os quais são termo-retráteis em torno da refeição e o consumidor cozinha a refeição enquanto ela permanece na embalagem. Tal embalagem "cook-in" vem se tornando crescentemente popular, uma vez que ela reduz a quantidade de tempo gasto no preparo de refeições e requer pouca habilidade do consumidor para cozimento. Embalagem do tipo descrito acima foi divulgada, entre outras coisas, na US-4820536, US-5552169, US-6623821, US-2003/002187O-AT1—WO-2003/061957-ΑΊ, WO-O2/26493-A1 é WO- 03/026892-A1. O conceito "cook-in" é particularmente desejável, uma vez que ele evita a necessidade de que o consumidor manipule a carne ou peixe cru, o que alguns consumidores acham desagradável. Além disso, a manipulação de carne ou peixe cru é uma preocupação crescente de uma perspectiva de segurança do alimento e um produto alimentício "cook-in" pré-embalado reduz o risco de contaminação. A conveniência para o consumidor também pode ser aumentada, uma vez que instruções para cozimento podem ser fornecidas em associação com o produto embalado. Além disso, a pré-embalagem de produtos alimentícios pode ser usada como um mecanismo de controle de porção, o qual vem se tornando desejável em um mercado crescentemente consciente com a saúde. A pré-embalagem também pode melhorar a conveniência para o consumidor permitindo uma redução na duração do ciclo de cozimento, ao mesmo tempo em que assegura que o produto alimentício embalado pode ser apropriada e seguramente cozido, permitindo que os conteúdos alimentícios obtenham uma temperatura central suficientemente alta para matar patógenos e bactérias. Contudo, também é importante equilibrar a conveniência da embalagem "cook-in" com as características de sabor e textura do produto alimentício cozido e seria também desejável proporcionar aos consumidores produtos alimentícios "cook-in" pré-embalados temperados ou marinados.
Em algumas circunstâncias, também é requerido que filmes vedantes sejam retráteis ou termo-formáveis e nem todos os processos de fabricação convencionais para fabricação de filmes vedantes será adequado. Por exemplo, um filme vedante de poliéster não-retrátil pode ser feito através de revestimento por solvente de uma camada vedante de co-poliéster sobre um filme de base de PET não retrátil. Contudo, o revestimento por solvente de tal co-poliéster sobre uma camada de base de PET retrátil ou uma camada de base de PET termo-formavel é difícil porque a quantidade de calor que pode ser aplicada ao substrato de base é muito limitada.
É um objetivo da presente invenção se dirigir a um ou mais dos problemas antes mencionados e proporcionar um meio de embalagem aperfeiçoado e mais econômico, particularmente para produtos alimentícios, particularmente para produtos alimentícios congelados e particularmente para uma refeição congelada pronta. É um outro objetivo da presente invenção proporcionar um filme termicamente vedável e, de preferência, também descamável adequado para uso como um meio de embalagem, particularmente para produtos alimentícios, particularmente para produtos alimentícios congelados e particularmente para uma refeição congelada pronta.
De acordo com a invenção, é proporcionado um filme polimérico composto termicamente vedável, co-extrudado compreendendo uma camada de substrato compreendendo um primeiro material de co-poliéster tendo, sobre uma superfície do mesmo, uma camada termicamente vedável compreendendo um segundo material de co-poliéster em que:
(i) os primeiro e segundo materiais de co-poliéster são diferentes
um do outro;
(ii) o co-poliéster da camada de substrato compreende um ácido
dicarboxílico aromático e um ácido dicarboxílico alifático saturado de fórmula
CnH2n(COOH)2, em que η é 2 a 8;
(iii) a camada termicamente vedável compreende uma ou mais ceras; e
(iv) o filme composto é retrátil ou termo-formável.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um processo para a produção de um filme polimérico composto termicamente vedável o qual compreende as etapas de co-extrusão de um substrato compreendendo um primeiro material de co-poliéster e uma camada termicamente vedável compreendendo um segundo material cie co-poliéster, em que:
(i) os primeiro e segundo materiais de co-poliéster são diferentes
um do outro;
(ii) o co-poliéster da camada de substrato compreende um ácido dicarboxílico aromático e um ácido dicarboxílico alifático saturado de fórmula
CnH2n(COOH)2, em que η é 2 a 8;
(iii) a camada termicamente vedável compreende uma ou mais
ceras; e
(iv) o filme composto é retrátil ou termo-formável.
O filme composto é, de preferência, também descamável.
Assim, a presente invenção é adequada não apenas para o preparo de filmes compostos retrateis, mas também filmes compostos termo- formáveis e isso é obtido primariamente através de seleção do material polimérico da camada de substrato. Características de retração ou termo- formação são conferidas por aspectos composicionais e condições de processo apropriadas, conforme discutido em maiores detalhes abaixo.
De preferência, a retração de um filme composto retrátil é de pelo menos 10% na dimensão da máquina e na dimensão transversal, de preferência pelo menos 25% e, de preferência, pelo menos 40%. A retração é medida sobre o filme composto em si ao invés de sobre o substrato isoladamente. Métodos de controle de retração no filme final através de variação de parâmetros de processo durante as etapas de estiramento e cura térmica de fabricação do -filme.são-bem conhecidos por aquelesJiabilitados na técnica e discutidos em
maiores detalhes abaixo.
Um processo de termo-formação é um processo o qual compreende as etapas de aquecimento de um filme para uma temperatura (Ti) em que a Ti está acima da temperatura de transição do vidro (Tg) do material e, se o material exibe uma temperatura de fusão cristalina (Tm) em que a Ti está" abaixo da temperatura de fusão cristalina e, então, sujeição do material à deformação, isto é, deformação do material enquanto ele está em seu estado amolecido, elástico, sólido. Um filme termo-formável deve:
(i) amolecer reversivelmente em temperaturas acima da temperatura de transição do vidro (Tg) do mesmo e, se o material exibe uma temperatura de fusão cristalina (Tm), abaixo da temperatura de fusão cristalina, temperaturas nas quais o material assume um estado elástico sólido, de modo
que ele é deformável por uma força externa; e
(ii) uma vez que o filme tenha esfriado para abaixo de seu ponto de transição do vidro, reter a deformação a qual foi introduzida no filme enquanto em uma temperatura acima do ponto de transição do vidro.
Além disso, o alongamento (esforço) à ruptura (ETB) deverá ser maior do que os esforços experimentados durante a operação de termo- formação e a resistência à tensão ao alongamento máximo (UTS) deverá ser maior do que a tensão de escoamento.
Filmes termo-formáveis adequados estão comercialmente disponíveis e aqueles habilitados na técnica estarão cientes de seus métodos de fabricação e das características dos mesmos. A capacidade de termo- formação é indicada pela curva de tensão-esforço acima da temperatura de transição do vidro do material (veja, por exemplo, "Thermoforming" por James L. Throne (Pub. Karl Henser Verlag, Munique 1987; ISBN 3-446-14699-7). Um filme polimérico termo-formável é caracterizado por uma força relativamente baixa requerida para estirar um filme acima de sua Tg e uma extensão de estiramento relativamente alta quando comparado com um filme polimérico padrão. Foi verificado que a avaliação quantitativa de capacidade de termo- formação via mediação da UTS e ETB1 medidos de acordo com a ASTM D882, é insatisfatória, uma vez que descobriu-se que tais medições sobre filmes termo-formáveis são relativamente imprecisas em temperaturas acima da Tg. Ruptura freqüentemente ocorre exatamente acima dos suportes quando usando uma tira de filme com um formato retangular, levando a dados imprecisos. Ruptura ocorre em menor alongamento do que o esperado quando usando um formato de "osso de cachorro" para a amostra de filme como um resultado de formação de fendas quando de corte da tira, também levando à medições imprecisas. Avaliação de capacidade de termo-formação é mais adequadamente obtida através de medição de um ou mais do módulo de Young, a tensão de escoamento e o módulo pós-cedência, particularmente a tensão de escoamento e o módulo pós-cedência do filme em temperaturas acima da Tg, conforme descrito aqui abaixo. Medição desses parâmetros em várias temperaturas acima da Tg proporciona uma indicação geral da capacidade de termo-formação do filme, mas o comportamento de esforço- tensão é essencialmente crítico apenas na temperatura do processo de termo- formação, a qual depende de fatores tais como a identidade e espessura do filme, o grau de deformação (ou "extração") requerido, o aparelho usado e a magnitude e taxa do esforço de deformação aplicado. De modo mais fundamental, naturalmente, a capacidade de termo-formação requer que o filme deformado retenha o formato deformado, uma vez esfriado. Conseqüentemente, a característica importante de um filme termo-formável é, portanto, o relaxamento de tensão induzida na temperatura de processamento após estiramento do filme no esforço desejado. A característica é usualmente expressa como um percentual de tensão retida após um período de tempo definido (em segundos) ou como o tempo requerido para relaxar a tensão em um percentual definido e, em um filme termo-formável, os valores desses parâmetros deverão ser tão baixos quanto possível, conforme é bem conhecido na técnica (veja, por exemplo, "Viscoelastic Properties of Polymers"; John D. Ferry, página 8 em diante, 3a Ed1 Wiley, NY; ISBN 0-471-04894-1; e "Mechanical Properties of SoIid Polymers", I. M7 Ward, 2a Ed., John WiIey)).
O percentual de cristalinidade (X) em um filme pode também proporcionar uma indicação da capacidade de um filme de termoformar. Em uma modalidade, o substrato de co-poliéster tem um percentual de cristalinidade (X) abaixo de cerca de 50%, mais preferivelmente abaixo de cerca de 45%, mais preferivelmente na faixa de 5 a cerca de 42%, mais preferivelmente na faixa de 3 a cerca de 40%.
O filme composto descrito aqui é, de preferência, um filme termicamente vedável e descamável. Conforme usado aqui, o termo "filme termicamente vedável descamável" se refere a um filme o qual é capaz de formação de uma vedação em uma superfície sob a aplicação de calor, em que a vedação é passível de ruptura sem fratura do filme. A característica de descamação preferida dos filmes descritos aqui distingue os mesmos de filmes de elevada resistência de vedação ou "soldáveis".
Um filme composto de acordo com a presente invenção exibe, tipicamente, uma resistência de vedação térmica (em temperatura ambiente) na faixa de cerca de 200 a cerca de 1800g/25 mm, de preferência cerca de 200 a cerca de 1500 g/25 mm, de preferência cerca de 200 a cerca de 1400 g/25 mm, de preferência pelo menos 300 g/25 mm, de preferência pelo menos 400 g/25 mm e, de preferência, não mais do que cerca de 1200 g/25 mm, mais preferivelmente não mais do que cerca de 1000 g/25 mm, quando vedado ao lado com APET de uma bandeja de APET/CPET típica. Em uma modalidade, a resistência de vedação térmica está, de preferência, na faixa de cerca de 200 a cerca de 1200 g/25 mm e, mais preferivelmente, na faixa de cerca de 400 a cerca de 900 g/25 mm quando vedado ao lado com APET de uma bandeja de APET/CPET típica. Resistências de vedação térmica típicas do filme em si estão na faixa de cerca de 200 a cerca de 1400 g/25 mm, de preferência na faixa de cerca de 400 a cerca de 600 g/25 mm.
A resistência-de~ ligação termicamentevedávelpode ser vaTiada de forma a obter o desempenho requerido antes, durante e após o ciclo de cozimento. A resistência da ligação termicamente vedável pode ser variada variando a química e espessura da camada termicamente vedável, bem como as condições de processo usadas para formar a ligação termicamente vedável. Em uma primeira modalidade, a ligação termicamente vedável se destina a ser descamável pelo consumidor e a resistência de ligação termicamente vedável é suficientemente forte, de modo que a ligação termicamente vedável não é rompida durante o ciclo de cozimento, ao mesmo tempo em que permite que o consumidor descarne o filme quando de término do ciclo de cozimento. Nessa modalidade, a resistência de ligação termicamente vedável está, tipicamente, na faixa de 200 a 1800 g/2 mm e, de preferência pelo menos 300, mais preferivelmente pelo menos 400 g/25 mm e, de preferência, na faixa de 400- 1500 g/25 mm, de preferência 400-1200 g/25 mm. Em uma modalidade alternativa, a ligação termicamente vedável se rompe durante o ciclo de cozimento, isto é, de modo que o filme composto proporcione uma embalagem auto-ventilada. Um aumento na pressão dentro da embalagem acima de um limiar predeterminado durante o ciclo de cozimento causa ruptura da ligação termicamente vedável, permitindo que ventilação ocorra através da ligação termicamente vedável rompida. Variação da química e espessura da camada termicamente vedável e/ou variação das condições do processo de formação da ligação termicamente vedável, conforme descrito aqui, pode proporcionar ao fabricante controle sobre o tempo no qual a ligação falha durante o ciclo de cozimento para uma entrada de energia fixa e prescrita durante o ciclo de cozimento. Além disso, variação do design da embalagem e da técnica de vedação pode proporcionar ao fabricante controle do local de falha dentro da ligação termicamente vedável, o que pode ser vantajoso ao prevenir liberação indesejável de líquidos da embalagem durante o ciclo de cozimento e/ou permitir uma abertura fáciPeHimpa da embalagem pelo consumidor, uma vez que o ciclo de cozimento tenha terminado.
A resistência de adesão de solda a quente do filme pode ser ajustada para assegurar bom desempenho do filme em uso linha de enchimento de bandeja e vedação ou formação de tampa. Um filme o qual mostra boa adesão a quente sobre uma linha de enchimento tem um valor de adesão a quente preferido, medido conforme descrito aqui abaixo, de pelo menos 3 Newtons, de preferência pelo menos 4 Newtons mas, de preferência, não mais do que cerca de 5 Newtons e está, de preferência, na faixa de cerca
de 3 a cerca de 5 Newtons.
As respectivas camadas do filme composto são descritas em
maiores detalhes abaixo.
A camada de substrato é um filme ou folha de auto-sustentação, pelo que entenda-se um filme ou folha capaz de existência independente na ausência de uma base de sustentação. A resina de co-poliéster termoplástica de formação de filme da camada de substrato é o principal componente do substrato e compõe pelo menos 50%, de preferência pelo menos 65%, de preferência pelo menos 80%, de preferência pelo menos 90% e, de preferência, pelo menos 95% em peso do peso total do substrato.
Os co-poliésteres sintéticos lineares úteis para a camada de substrato podem ser obtidos através de condensação dos ácidos dicarboxílicos ou seus alquil diésteres inferiores, por exemplo, ácido tereftálico (TA), ácido isoftálico, ácido ftálico, ácido 2,5-, 2,6- ou 2,7-naftaleno-dicarboxílico, ácido succínico, ácido sebácico, ácido azelaico, ácido 4,4'-difenildicarboxílico, ácido hexahidro-tereftálico ou 1,2-bis-p-carbóxifenóxietano (opcionalmente com um ácido monocarboxílico, tal como ácido piválico) com um ou mais glicóis, particularmente um glicol alifático ou cicloalifático, por exemplo, etileno glicol, 1,3-propanodiol, 1,4-butanodiol, neopentil glicol, 1,4-ciclohexanodimetanol e dlêtileno glicol. Glicóis alifãticos sâo preferidos e, de preferência, ^tileno glicol opcionalmente com não mais do que 5 moles % de dietileno glicol (com relação ao teor total de diol do poliéster). Assim, os glicóis são, adequadamente, dióis de baixo peso molecular (isto é, tendo um peso molecular abaixo de cerca de 250) e não é considerado que os glicóis usados no co-poliéster da camada de substrato sejam selecionados de óxido de (poli)alquileno glicóis, tal como PEG, os quais têm, tipicamente, um peso molecular médio acima de 250, mais tipicamente pelo menos 400 e, mais tipicamente, pelo menos cerca de 1000. O co-poliéster da camada de substrato contém pelo menos um ácido dicarboxílico aromático, de preferência selecionado dos ácidos dicarboxílicos aromáticos mencionados acima e, de preferência, o referido pelo menos um ácido dicarboxílico é TA. Em uma modalidade, o co-poliéster contém apenas um ácido dicarboxílico aromático o qual é, de preferência, TA. Não se considera que os monômeros de ácido dicarboxílico usados na presente invenção sejam sulfonados, isto é, não se considera que eles sejam selecionados de ácidos dicarboxílicos os quais contêm um grupo ácido sulfônico ou sal do mesmo (isto é, ácidos dicarboxílicos os quais contêm uma porção -SO3X1 onde X é H ou um metal alcalino, tal como sulfo-isoftalato de sódio). O co-poliéster da camada de substrato ainda contém pelo menos um (tipicamente apenas um) ácido dicarboxílico alifático saturado da fórmula geral CnH2n(COOH)2, em que η é 2 a 8, tal como ácido azelaico. Em uma modalidade, a fração de ácido dicarboxílico do co-poliéster da camada de substrato consiste de pelo menos um (e de preferência apenas um) ácido dicarboxílico aromático, conforme definido acima, e pelo menos um (e de preferência apenas um) ácido dicarboxílico
alifático, conforme definido acima.
De preferência, o co-poliéster do substrato compreende pelo menos 90 moles %, com relação à fração de diácido total do co-poliéster, de um ácido dicarboxílico aromático e não mais do que 10 moles %, com relação à fração de diácido total do co-poliéster, de um ácido dicarboxílico alifãticõT
A camada de substrato pode conter material reciclado até um nível de 50% em peso da camada de substrato e, de preferência, pelo menos 10%, de preferência pelo menos 25% e, mais preferivelmente, pelo menos 40% em peso da camada de substrato. Por "material reciclado" entenda-se material residual consistindo do filme composto da presente invenção e tal material residual pode ser derivado quando se apara bordas (tipicamente as porções de borda do filme o qual é mantido pelos grampos da matriz de extrusão plana durante fabricação do filme), do filme em excesso que sobra após o filme ter sido dividido ao longo de sua dimensão longitudinal, a partir do filme inicial (isto é, o filme produzido no início de uma operação de fabricação) ou do filme que tenha falhado por outras razoes, conforme é bem conhecido na técnica. É surpreendente que o material de reciclagem pode ser usado na camada de substrato em tais proporções altas, dado que ele contém a cera da camada termicamente vedável sem causar problemas no processo de fabricação do filme.
O substrato pode compreender uma ou mais camadas co- extrudadas distintas dos materiais de formação de filme acima. Os materiais poliméricos das respectivas camadas podem ser os mesmos ou diferentes. Por exemplo, o substrato pode compreender uma, duas, três, quatro ou cinco ou mais camadas e estruturas com múltiplas camadas típicas podem ser do tipo AB, ABA, ABC, ABAB1 ABABA ou ABCBA. De preferência, o substrato compreende uma camada.
A camada termicamente vedável é capaz de formação de uma ligação termicamente vedável às superfícies do recipiente e compreende, predominantemente, material polimérico. O material polimérico é o principal componente da camada termicamente vedável e o material polimérico compõe pelo menos 50%, de preferência pelo menos 65%, de preferência pelo menos 8Ü%, de prefêTência pelo menos 90% e, de preferência, pelo menos 95% em peso do peso total da camada termicamente vedável. O material polimérico da camada termicamente vedável amolece até uma extensão suficiente, de modo que sua viscosidade se torna baixa o bastante para permitir umedecimento adequado para que ele venha a aderir à superfície à qual ele está sendo ligado. A ligação termicamente vedável é realizada através de aquecimento para amolecer o material polimérico da camada termicamente vedável e aplicação de pressão, sem fundir as outras camadas no filme. Assim, o material polimérico da camada termicamente vedável começará a amolecer em uma temperatura de modo que a ligação termicamente vedável pode ser formada em uma temperatura a qual é menor do que a temperatura de fusão do material polimérico do substrato. Em uma modalidade, o material polimérico da camada termicamente vedável deverá começar a amolecer em uma temperatura de modo que a ligação termicamente vedável pode ser formada em uma temperatura a qual está entre cerca de 5 e 50 0C abaixo, de preferência entre cerca de 5 e 30 0C abaixo e, de preferência, pelo menos cerca de 10 0C abaixo da temperatura de fusão do material polimérico do substrato.
Em uma modalidade preferida, a camada termicamente vedável compreende e, tipicamente, consiste essencialmente de, uma resina de co- poliéster derivada de pelo menos um (e de preferência apenas um) ácido dicarboxílico aromático e pelo menos um (e de preferência apenas um) ácido dicarboxílico alifático (ou seus alquil diésteres (isto é, até 14 átomos de carbono inferiores) com um ou mais glicóis.
A formação do co-poliéster é, convenientemente, realizada de uma maneira conhecida através de condensação ou intertroca de éster, em temperaturas geralmente de até 275 0C. De preferência, os ácidos dicarboxílicos aromáticos são selecionados de ácido tereftálico, ácido isoftálico, ácido ftálico e ácido ,5-, 2,6- ou 2,7-naptalenodicarboxílico e, de preferência, o ácido dicarboxílico aromático é ácido tereftálicõ. Não se considera que os monômeros de ácido dicarboxílico usados na camada termicamente vedável sejam sulfonados, isto é, não se considera que eles sejam selecionados de ácidos dicarboxílicos os quais contêm um grupo ácido sulfônico ou sal do mesmo (isto é, ácidos dicarboxílicos os quais contêm uma porção -S03X, onde X é H ou um metal alcalino, tal como sulfo-isoftalato de sódio). Ácidos dicarboxílicos alifáticos preferidos são ácidos dicarboxílicos alifáticos saturados da fórmula geral CnH2n(COOH)2, em que η é 2 a 8, tal como ácido succínico, ácido sebácico, ácido adípico, ácido azelaico, ácido subérico ou ácido pimélico, de preferência ácido sebácico, ácido adípico e ácido azelaico e, mais preferível mente, ácido azelaico. Em uma modalidade, o poliéster contém não mais do que 90% de ácido dicarboxílico aromático (de preferência TA) e pelo menos 10% de ácido dicarboxílico alifático, os percentuais sendo o percentual molar do teor de diácido total do poliéster, contanto que os co-poliésteres das camadas de substrato e termicamente vedável sejam diferentes, conforme discutido aqui acima com relação às temperaturas de amolecimento relativas. De preferência, a concentração do ácido dicarboxílico aromático presente no co-poliéster é de não mais do que cerca de 80 moles % e, de preferência, na faixa de 45 a 80 moles %, mais preferivelmente 50 a 70 moles % e, particularmente, 55 a 65 moles %, baseado nos componentes de ácido dicarboxílico do co-poliéster. A concentração do ácido dicarboxílico alifático presente no co-poliéster é de pelo menos cerca de 20 moles % e, de preferência, na faixa de 20 a 55, mais preferivelmente 30 a 50 e, particularmente, 35 a 45 moles %, baseado nos componentes de ácido dicarboxílico do co-poliéster. Glicóis preferidos são glicóis alifáticos e, mais preferivelmente, alquileno glicóis. Assim, glicol(is) adequado(s) inclui(em) dióis alifáticos, tais como etileno glicol, dietileno glicol, trietileno glicol, propileno glicol, 1,3-butano diol, 1,4-butano diol, 1,5-pentano diol, 2,2-dimetil-1,3-propano diol, neopentil glicol e 1,6-hexano diol. Etileno glicol ou 1,4-butanodiolé preferido. Assim, os glicóis são, adequadamente, dióis de baixo peso molecular (isto é, tendo um peso molecular abaixo de cerca de 250) e não se considera que os glicóis usados no co-poliéster da camada termicamente vedável sejam selecionados de óxido de (poli)alquileno glicóis, tal como PEG, os quais têm, tipicamente, um peso molecular médio acima de 250, mais tipicamente pelo menos 400 e, mais tipicamente, pelo menos cerca de 1000. O co-poliéster da camada termicamente vedável é, assim, adequadamente, um co-poliéster linear. A fabricação da camada termicamente vedável é, tipicamente, realizada usando uma única espécie de poliéster ao invés de uma mistura de diferentes poliésteres.
De preferência, a Tg do co-poliéster é de não mais do cerca de 20° C, de preferência não mais do que cerca de 10°C, de preferência não mais do que cerca de 0°C e, de preferência, não mais do que cerca de -10°C. Em uma modalidade, o ponto de fusão Tm do co-poliéster é, de preferência, de não mais do que cerca de 160°C, de preferência não mais do que cerca de 150°C, mais preferivelmente não mais do que cerca de 140°C e, de preferência, não mais do que cerca de 130°C. Exemplos particularmente preferidos de tais co-poliésteres são (i)
co-poliésteres de ácido azelaico e ácido tereftálico com um glicol alifático, de preferência etileno glicol; (ii) co-poliésteres de ácido adípico e ácido tereftálico com um glicol alifático, de preferência etileno glicol; e (iii) co-poliésteres de ácido sebácico e ácido tereftálico com um glicol alifático, de preferência butileno glicol. Polímeros preferidos incluem um co-poliéster de ácido sebácico/ácido tereftálico/butileno glicol (de preferência tendo os componentes nas proporções molares relativas de 45-55/55-45/100, mais preferivelmente 50/50/100) tendo um ponto de transição do vidro (Tg) de -40 0C e um ponto de fusão (Tm) de 117 0C) e um co-poliéster de ácido azelaico/ácido tereftálico/etileno glicõr(de preferencia tendo os componentes nas proporções molares relativas de 40-50/60-50/100, mais preferivelmente 45/55/100) tendo uma Tg de -15 0C e uma Tm de 150 0C. A camada termicamente vedável compreende uma ou mais ceras
e, tipicamente, apenas um tipo de cera. A cera pode ser uma cera natural ou sintética e, de preferência, tem um ponto de fusão de pelo menos 50 0C. Ceras naturais são, de preferência, ceras vegetais (tais como ceras Montana e ozocerita). Ceras de parafina (ceras de baixo peso molecular altamente refinadas compreendendo hidrocarbonetos de cadeia reta) também podem ser usadas. Exemplos de ceras sintéticas compreendem ceras de Fischser- Tropsch (produzidas através de gasificação de carvão e tendo um peso molecular na faixa de cerca de 300 a cerca de 1400 g/mol) e ceras de Dolietileno de baixo peso molecular oxidadas e não oxidadas (de preferência oxidadas) (tendo um peso molecular na faixa de cerca de 500 a cerca de 3000 g/mol), bem como as ceras de polipropileno correspondentes. Contudo, uma classe de ceras preferida são as ceras de amida. Ceras amídicas são, em geral, imiscíveis com o co-poliéster de base da camada termicamente vedável. A cera de amida pode ser uma amida primária, secundária, terciária ou bis(graxa), tal como oleamida e erucamida. Exemplos de diferentes tipos incluem amidas graxas primárias, tais como oleamida e erucamida. Exemplos dos diferentes tipos incluem amidas graxas primárias, tais como erucamida, beenamida, oleamida o estearamida; amidas graxas secundárias, tais como estearilerucamida, erucilerucamida, oleilpalmitamida, estearilestearamida ou erucilestearamida; amidas graxas terciárias, tais como dimetolestearamida ou dietilestearamida; e Ν,Ν'-bis (amidas) graxas, tais como Ν,Ν'-etileno bis(estearamida), Ν,Ν'-metileno bis(estearamida), Ν,Ν'-propileno bis(estearamida), Ν,Ν'-etileno bis(oleamida), Ν,Ν'-metileno bis(oleamida) ou Ν,Ν'-propileno bis(oleamida). De preferência, a cera é selecionada de Ν,Ν'-bis (amidas) graxas e, mais preferivelmente,de N;N'-etilenõ~bis(ole~ãmida) ^Ν,Ν'- etileno bis(estearamida). A cera auxilia na fabricação através de co-extrusão do filme composto compreendendo a camada termicamente vedável mencionada acima.
Em uma modalidade preferida, a cera está presente em um nível de cerca de 0,1 a cerca de 3% em peso, de preferência de cerca de 0,5 a cerca de 3% em peso, de preferência não mais do que 2% em peso e, tipicamente, de cerca de 1 a cerca de 2% em peso do peso total da camada termicamente vedável.
A espessura do filme composto é, de preferência, de cerca de 5 a 300 μΐη, mais preferivelmente de cerca de 5 a 100 μπι, de preferência de cerca de 5 a cerca de 50 μΐη, de preferência de cerca de 10 a 30 μηη e, tipicamente, de cerca de 12 a cerca de 25 μΐη de espessura. A camada de substrato é significativamente mais espessa do que a camada termicamente vedável. A espessura da camada termicamente vedável é, de preferência, de cerca de 0,5 a cerca de 4 μΐη, de preferência de cerca de Ι,Ομηθ cerca de 3,0 μίτι, mais preferivelmente de cerca de 1,5 a cerca de 2,5 μίτι.
A folha composta tem, de preferência, uma resistência à tensão
final (UTS) na faixa de 14 a 26 Kg/mm2.
Formação do composto é realizada através de métodos de extrusão convencionais bem conhecidos na técnica e de acordo com o procedimento descrito abaixo. Em termos gerais, o processo de extrusão compreende as etapas de extrusão de uma ou mais camadas de polímero fundido, resfriamento do extrudado e orientação do extrudado resfriado em pelo menos uma direção.
O filme pode ser uniaxialmente orientado mas, de preferência, é biaxialmente orientado. Orientação pode ser realizada através de qualquer processo conhecido na técnica para produção de um filme orientado, por exemplo, um processo de filme tubular ou plano. Orientação biaxial é realizada extraindo em duas direções mutuamente perpendiculares no plano do filme para obter uma combinação satisfatória de propriedades mecânicas e físicas. Em um processo tubular, orientação biaxial simultânea pode ser realizada através de extrusão de um tubo termoplástico o qual é subseqüentemente resfriado, re-aquecido e, então, expandido através de pressão de gás interna para induzir à orientação transversal e extraído em uma taxa a qual induzirá à orientação longitudinal. No processo de filme plano preferido, o polímero de formação de
filme é extrudado através de uma matriz com ranhura e rapidamente resfriado sobre um tambor de fundição resfriado para assegurar que o polímero é resfriado para um estado amorfo. A orientação é, então, realizada estirando o extrudado resfriado em pelo menos uma direção em uma temperatura acima da temperatura de transição do vidro do poliéster de substrato. Orientação seqüencial pode ser realizada através de estiramento de um extrudado plano resfriado primeiramente em uma direção, usualmente a direção longitudinal (ou da máquina), isto é, a direção dianteira através da máquina de estiramento de filme e, então, na direção transversal. Estiramento dianteiro do extrudado é, convenientemente, realizado sobre um conjunto de rolos giratórios ou entre dois pares de rolos de estreitamento, estiramento transversal sendo, então, realizado em uma matriz de extrusão plana. Alternativamente, o filme fundido pode ser estirado simultaneamente nas direções dianteira e transversal em uma matriz de extrusão plana biaxial. O estiramento é, em geral, realizado de modo que a dimensão do filme orientado, particularmente um filme de poliéster, seja de 2 a 5 vezes, geralmente pelo menos 2,5 vezes, de preferência não mais do que 4,5 vezes, mais tipicamente não mais do que 4,0 vezes sua dimensão original na ou em cada direção de estiramento. Na presente invenção, a proporção de estiramento na direção da máquina (MD) está, de preferência, na faixa de cerca de 2,5 a cerca de 3,7. Para um filme passível de estiramento, a proporção de estiramento na direção transversal (TD) é, de preferência, de cerca de 3,0 a cerca de 4,3. Para filmes termo-formáveis, a proporção de estiramento na dimensão transversal é, de preferência, de cerca de 3,0 a cerca de 4,0. A etapa de estiramento MD é realizada em temperaturas maiores do que a Tg do material polimérico da camada de substrato, tipicamente menos de 30 0C acima da Tg, de preferência menos de 20 0C acima da Tg e, mais preferivelmente, menos de 15 0C acima da Tg do material polimérico da camada de substrato. Tipicamente, a etapa de estiramento MD é conduzida na faixa de cerca de 55 a cerca de 80 0C. A etapa de estiramento TD é realizada em temperaturas maiores do que a Tg do material polimérico da camada de substrato, tipicamente menos de 80 0C acima da Tg, de preferência menos de 60 0C acima da Tg e, mais preferivelmente, menos de 50 0C acima da Tg do material polimérico da camada de substrato. Para os filmes retráteis descritos aqui, a temperatura de estiramento TD está, tipicamente, na faixa de cerca de 65 a cerca de 100 0C, de preferência de cerca de 65 a cerca de 90 0C, o filme tendo sido pré-aquecido para uma temperatura tipicamente na faixa de cerca de 55 a cerca de 85 0C. Para os filmes termo-formáveis descritos aqui, a temperatura de estiramento TD está, tipicamente, na faixa de cerca de 90 a cerca de 115 0C, tipicamente de cerca de 90 a cerca de 110 0C, o filme tendo sido pré-aquecido para uma temperatura tipicamente na faixa de cerca de 80 a cerca de 95 0C. Não é necessário estirar igualmente nas direções da máquina e transversal, embora isso seja preferido se propriedades equilibradas são desejadas
Um filme estirado pode ser e, de preferência, é dimensionalmente estabilizado através de cura térmica sob restrição dimensional em uma temperatura acima da temperatura de transição do vidro do poliéster de substrato, mas abaixo da temperatura de fusão do mesmo, para induzir à cristalização do poliéster de substrato. Cura térmica tem o efeito de proporcionar estabilidade dimensional a um filme estirado e "bloquear" o filme em seu estado estirado. O comportamento de retração de um filme sob a ação de calor depende de e até que ponto o filme foi curado termicamente após qualquer (quaisquer) operação(ões) de estiramento realizada(s) durante sua fabricação. Em geral, um filme o qual experimentou uma temperatura T1 durante a operação de cura térmica não exibirá substancialmente nenhuma retração abaixo da temperatura T1 quando subseqüentemente exposto ao calor após fabricação. À medida que a temperatura na qual o filme é termicamente curado aumenta, a resistência ao dilaceramento do filme pode mudar. Assim, a temperatura e tempo de cura térmica reais variarão, dependendo da composição do filme, mas não deverão ser selecionados de modo a degradar substancialmente as propriedades de resistência ao dilaceramento do filme. Dentro dessas restrições, uma temperatura de cura térmica de cerca de 50 a cerca de 250 0C é geralmente desejável e, em uma modalidade, de cerca de 100 a cerca de 250 0C, mais tipicamente de cerca de 120 a cerca de 230 0C. Para um filme retrátil da presente invenção, a temperatura de cura térmica está, tipicamente, na faixa de cerca de 50 a cerca de 200 0C, de preferência de cerca de 50 a cerca de 185 0C e, em uma modalidade, de cerca de 120 a cerca de 200 0C. Para um filme termo-formável da presente invenção, a temperatura de cura térmica está, tipicamente, na faixa de cerca de 185 a cerca de 225 0C. O relaxamento dimensional ("toe-in"), em que o filme é deixado relaxar em uma determinada dimensão em até cerca de 5% e, tipicamente, cerca de 2-4% durante a etapa de cura térmica, pode ser usado para modular a retração do filme.
O filme composto da presente invenção compreendendo um substrato e uma camada termicamente vedável é feito através de co-extrusão, quer através de co-extrusão simultânea das respectivas camadas de formação de fílme através ~dè orifícios independentes de- uma matriz com múltiplos orifícios e, após o que, unificação das camadas ainda fundidas ou, de preferência, através de co-extrusão em um único canal no qual correntes fundidas dos respectivos polímeros são primeiro unidas dentro de um canal que leva a uma derivação de matriz e, após o que, extrudados juntos do orifício da matriz sob condições de fluxo de corrente sem intermistura para, desse modo, produzir um filme polimérico com múltiplas camadas, o qual pode ser orientado e termicamente curado conforme aqui antes descrito. Uma ou mais das camadas do filme pode, convenientemente,
conter qualquer um dos aditivos convencionalmente empregados na fabricação de filmes poliméricos. Assim, agentes tais como agentes de reticulação, corantes, pigmentos, agentes de formação de vazio, lubrificantes, anti- oxidantes, auxiliares de deslizamento, branqueadores ópticos, aperfeiçoadores de brilho, pró-degradantes, modificadores de viscosidade e estabilizantes de dispersão podem ser incorporados conforme apropriado. Em particular, o filme composto pode compreender um enchedor em partícula o qual pode, por exemplo, ser um enchedor em partícula inorgânico ou um enchedor de resina incompatível ou uma mistura de dois ou mais de tais enchedores. Tais enchedores são bem conhecidos na técnica.
Enchedores inorgânicos em partícula incluem enchedores inorgânicos convencionais e, particularmente, óxidos de metal ou metalóides, tais como alumina, talco, sílica (especialmente sílica precipitada ou diatomácea e géis de sílica) e titânia, argila da China calcinada e sais de metal alcalino, tais como os carbonatos e sulfatos de cálcio e bário. Os enchedores inorgânicos em partícula podem ser do tipo com vazios ou sem vazios. Enchedores inorgânicos em partícula adequados podem ser homogêneos e consistir essencialmente de um único material ou composto enchedor, tal como dióxido de titânio ou sulfato de bário apenas. Alternativamente, pelo menos uma proporção do enchedor pode ser heterogênea, o material enchedor primário sendo associado com um componente de modificação adicional. Por exemplo, a partícula de enchedor primária pode ser tratada com um modificador de superfície, tal como um pigmento, sabão, agente de acoplamento tensoativo ou outro modificador para promover ou alterar o grau até o qual o enchedor é compatível com a camada polimérica. Enchedores inorgânicos em partícula preferidos incluem dióxido de titânio e sílica. O enchedor inorgânico deverá ser finamente dividido e o diâmetro médio de partícula distribuído volumétrico (equivalente ao diâmetro esférico correspondendo a 50% do volume de todas as partículas, lido sobre a curva de distribuição cumulativa referente ao volume % para o diâmetro das partículas - freqüentemente referido como o valor de "D(v.0,5)") do mesmo está, de preferência, na faixa de 0,01 a 10 μπι, mais preferivelmente 0,01 a 5 μηη, mais preferivelmente 0,05 a 1,5 μηι e, particularmente, 0,15 a 1,2 μηι. De preferência, pelo menos 90%, mais preferivelmente pelo menos 95% em volume das partículas de enchedor inorgânico estão dentro da faixa do diâmetro médio de partícula distribuído volumétrico de ± 0,8 μηι e, particularmente, ± 0,5 μιτι. O tamanho de partícula das partículas de enchedor pode ser medido através de microscopia eletrônica, contador Coulter, análise de sedimentação e dispersão de luz estática ou dinâmica. Técnicas baseadas em difração de luz a laser são preferidas. O tamanho médio de partícula pode ser determinado através de plotagem de uma curva de distribuição cumulativa representando o percentual de volume de partícula abaixo dos tamanhos de partícula escolhidos e medindo o 50° percentil
Em uma modalidade preferida, a camada termicamente vedável compreende pelo menos cerca de 0,5% e não mais do que cerca de 5% em peso (baseado no peso total da camada), de preferência não mais do que cerca de 2% em peso e, de preferência, não mais do que cerca de 1,5% em peso, de partículas de enchedor inorgânico. As partículas de enchedor são selecionadas das partículas de enchedor mencionadas aqui acima e são, de preferência, selecionadas de sílica e talco, de preferência sílica. Nessa modalidade, a capacidade de torção do filme (isto é, a ausência de bloqueio ou aderência quando o filme é enrolado em um rolo) é aperfeiçoada, sem uma redução inaceitável na turvação ou outras propriedades ópticas. Surpreendentemente, descobriu-se que o enchedor, adicionado em um nível de cerca de 0,5 a cerca de 5% em peso, proporciona vantagens em termos de capacidade de descamação do filme pelo fato de que, se os limiares máximos de enchedor conforme descrito aqui são excedidos, então, o filme é suscetível de dilaceramento quando descarnado da superfície (tal como o recipiente antes mencionado) ao qual ele tenha sido termicamente vedado. Embora os inventores não pretendam estar presos à teoria, acredita-se que as partículas de enchedor são muito hermeticamente ligadas ao co-poliéster usado para a camada termicamente vedável na presente invenção e que essas partículas de enchedor estão atuando como pontos de início de dilaceramento. Acredita-se que, quando o filme sofre uma descamação, uma concentração suficientemente alta de partículas de enchedor faz com que a tensão local na matriz polimérica exceda um nível crítico e, ao invés de delaminação, o enchedor adere ao co-poliéster, causando um dilaceramento.
A capacidade de termo-formação pode ser ainda aperfeiçoada através de incorporação de um plastificante, tipicamente na camada de substrato. Plastificantes adequados incluem ésteres de ácido dicarboxílico aromático, tais como ftalato de metila, ftalato de dietila, ftalato de di-n-butila, ftalato de di-n-hexila, ftalato de dí-n-heptila, ftalato de di-2-etilhexila, ftalato de di-n-octila, ftalato de di-n-nonila, isoftalato de dietila, isoftalato de di-n-butila, isoftalato de di-2-etilhexila, tereftalato de dietila, tereftalato de di-n-butila, tereftalato de di-2-etilhexila, etc.; ésteres de ácido fosfórico, tais como fosfato de trietiía, fosfato de tri-n-butila, fosfato de trioctila, fosfato de cresila, etc.; ésteres de ácido sebácico, tais como sebacato de dimetila, sebacato de dietila, sebacato de di-n-butila, sebacato de diamila, etc.; ésteres de ácido adípico, tal como adipato de hexila, etc.; ésteres, tais como glicolato de butil ftalil butila, citrato de tributila, oleato de tetrahidrofurfurila, ricinoleato de metil acetila, etc.; e polietileno glicol, etc. Em uma modalidade, o plastificante é selecionado de ésteres de ácido dicarboxílico aromático (particularmente ésteres de ácido ftálico) porque eles têm excelente resistência térmica, podem melhorar significativamente a capacidade de termo-formação e são isentos de problemas de sublimação e sangria durante o processo de formação de filme. O ponto de fusão em pressão atmosférica do plastificante é, de preferência, de pelo menos 300 0C ou maior, mais preferivelmente pelo menos 350 0C. O teor de plastificante na camada é, de preferência, de 0,01 a 5% em peso, mais preferivelmente 0,05 a 2% em peso, baseado no peso do material polimérico da camada.
Os componentes da composição de uma camada podem ser misturados juntos de uma maneira convencional. Por exemplo, através de mistura com os reagentes monoméricos a partir dos quais o polímero da camada é derivado ou os componentes podem ser misturados com o polímero através de turbilhonamento ou mistura a seco ou através de composição em uma extrusora, seguido por resfriamento e, usualmente, trituração em grânulos ou lascas. A tecnologia Masterbatching pode também ser aplicada. Em uma modalidade, o filme da presente invenção é opticamente transparente, de preferência tendo um % de luz visível dispersa (turvação) de 25%, de preferência <15%, <10%, de preferência <8% e, particularmente, <6%, medido de acordo com a norma ASTM D1003. Em uma modalidade alternativa, o filme é opaco e altamente
enchido, de preferência exibindo uma Densidade Óptica de Transmissão (TOD) (Sakura Densitometèr; tipõ PDA 65; modo de-transmissão) na faixa de 0,1a 2,0, mais preferivelmente 0,2 a 1,5, mais preferivelmente de 0,25 a 1,25, mais preferivelmente de 0,35 a 0,75 e, particularmente, 0,45 a 0,65. O filme é, convenientemente, tornado opaco através de incorporação, na mistura polimérica, de uma quantidade eficaz de um agente de opacificação. Agentes de opacificação adequados incluem um enchedor de resina incompatível, um enchedor inorgânico em partículas ou uma mistura de dois ou mais de tais enchedores, conforme descrito aqui antes. A quantidade de enchedor presente em uma determinada camada está, de preferência, na faixa de 1% a 30%, mais preferivelmente 3% a 20%, particularmente 4% a 15% e, especialmente, 5% a 10% em peso, baseado no peso do polímero da camada. A superfície de um filme opaco exibe, de preferência, um índice de brancura, medido conforme descrito aqui, na faixa de 60 a 120, mais preferivelmente 80 a 110, particularmente 90 a 105 e, especialmente, 95 a 100 unidades
A superfície do substrato em contato com a camada termicamente vedável é referida aqui como o lado primário. A superfície do substrato oposta á superfície a qual está em contato com a camada termicamente vedável é referida aqui como o lado secundário. O lado secundário do substrato pode ter, sobre o mesmo, uma ou mais de outras camadas poliméricas ou materiais de revestimento. Qualquer revestimento do lado secundário é, de preferência, realizado "in-line". O filme composto da invenção se destina a ser fabricado, armazenado, vendido e usado sem quaisquer camadas adicionais sobre a superfície exposta da camada termicamente vedável.
Em uma modalidade, o revestimento adicional sobre o lado secundário pode compreende um "revestimento deslizante" de forma a melhorar a capacidade de manipulação e capacidade de torção do filme. Um revestimento deslizante adequado pode ser, por exemplo, uma camada descontínua de uma resina polimérica acrílica e/ou metacrílica opcionalmente ainda compreendendo um agente de reticulação, talcomo descrito no EP-A- 0408197, a divulgação do qual é incorporada aqui por referência. Um revestimento deslizante alternativo pode compreender um revestimento de silicato de potássio, por exemplo, conforme divulgado nas Patentes U.S. Nos. 5925428 e 5882798, as divulgações das quais são incorporadas aqui por referência.
Em uma outra modalidade, o lado secundário do substrato tem, disposto sobre o mesmo, uma camada passível de receber impressão ou tinta e, opcionalmente, uma camada de primer (tal como aquela divulgada no EP- 0680409, EP-0429179, EP-0408197, EP-0576179 ou WO-97/37849, as divulgações dos quais são incorporadas aqui por referência) entre o substrato e a camada passível de receber impressão ou tinta de forma a aumentar a adesão. Camadas passíveis de receber impressão ou tinta adequadas são divulgadas, por exemplo, no EP-0696516, US-5888635, US-5663030, EP 0289162, EP-0349141, EP-0111819 e EP-0680409, as divulgações dos quais são incorporadas aqui por referência. Uma camada passível de receber tinta preferida compreende uma resina polimérica metacrílica e/ou acrílica, conforme divulgado no EP-A-0408197. Um polímero para camada de recepção preferido compreende unidades monoméricas de alquil acrilato e unidades monoméricas de alquil metacrilato, de preferência etil acrilato e alquil metacrilato (de preferência metil metacrilato). Em uma modalidade preferida, as unidades monoméricas de alquil acrilato estão presentes em uma proporção de cerca de a cerca de 65 moles % e as unidades monoméricas de alquil metacrilato estão presentes em uma proporção de cerca de 20 a cerca de 60 moles %. Em uma modalidade particularmente preferida, o polímero compreende cerca de 35 a 60 moles % de etil acrilato, cerca de 30 a cerca de 55 moles % de metil metacrilato e cerca de 2 a 20 moles % de metacrilamida. Tais polímeros são, de preferência, aplicados ao substrato como uma dispersão aquosa ou, alternativamente, como uma solução em um solvente orgânico. A composição polimérica pode ser aplicada a um substrato de filme já orientadõrCõntudOT~a~ aplicação é, de preferência, realizada antes ou durante a(s) operação(ões) de estiramento. Onde o substrato é biaxialmente orientado, a camada passível de receber tinta é, de preferência, aplicada entre os dois estágios (longitudinal e transversal) da operação de estiramento biaxial.
Em uma modalidade, o filme composto consiste de um substrato e uma camada termicamente vedável, conforme definido aqui, isto é, nenhuma outra camada está presente no filme. Em uma modalidade alternativa, o filme composto consiste de um substrato, uma camada termicamente vedável e, sobre a segunda superfície do substrato, uma camada passível de receber impressão ou tinta e, opcionalmente, uma camada de primer de promoção de adesão entre o substrato e a camada passível de receber impressão ou tinta. O filme composto da presente invenção é particularmente
destinado a uso em associação com um recipiente ou receptáculo para um produto alimentício, particularmente alimentos de conveniência prontos os quais podem ser aquecidos em um forno, particularmente um forno de microondas. Contudo, a invenção também é aplicável à refeições prontas as quais se destinam a ser aquecidas em qualquer outro tipo de forno, tal como um forno de convecção convencional, um forno de radiação direta e um forno de ar quente forçado. O recipiente pode ser, por exemplo, uma bandeja termo- formada, bacia termo-formada ou garrafa moldada a sopro. O recipiente pode ser formado de poliéster, tal como tereftalato de polietileno ou polipropileno, poliestireno ou pode ser revestida de PVDC ou pode ser vidro. A invenção é particularmente adequada para uso com um recipiente de APET/CPET, especialmente uma bandeja termo-formada, a qual é adequada para embalagem de alimento ou bebida. Outros tipos adequados de recipiente incluem uma bandeja metalizada e uma bandeja formada de cartão ou papelão -revestido_com PET. De utilidade particular são bandejas formadas de cartolina de PET metalizada (particularmente metalizada rapidamente). Por exemplõTã~ bandeja pode ser produzida de PET o qual tenha sido metalizado para uma densidade óptica na faixa de cerca de 0,01 a 4,0 e o qual é laminado em cartão. Em uma modalidade, a bandeja é uma bandeja com suporte de lâminas feita de materiais tais como aqueles divulgados no GB-A-2280342, EP-A- 0563442 ou GB-A-2250408 ou é uma bandeja com suporte de lâminas produzida de acordo com as divulgações desses documentos, os quais são incorporados aqui por referência.
O filme composto descrito aqui, quando usado como um filme de formação de tampa para um recipiente pode ser retrátil ou termo-formável. Um filme de formação de tampa é, de preferência, termicamente vedável e descamável, conforme descrito aqui acima. De acordo com um outro aspecto da invenção, é proporcionado o
uso do filme composto descrito aqui como ou na fabricação de um filme de formação de tampa adequado para termicamente vedável a um receptáculo contendo um produto alimentício, particularmente uma refeição congelada pronta.
A invenção ainda proporciona um recipiente vedado
compreendendo um receptáculo contendo um produto alimentício, particularmente uma refeição congelada e uma tampa formada a partir de um filme composto, conforme definido aqui. O recipiente vedado é produzido através de métodos bem conhecidos por aqueles habilitados na técnica. Uma vez que o alimento a ser embalado tenha sido introduzido no receptáculo, a tampa de filme termicamente vedável é afixada usando temperatura e/ou pressão usando técnicas e equipamento convencionais.
O filme composto da presente invenção também pode ser usado como uma embalagem "cook-in", conforme descrito aqui. Tal embalagem pode tomar a forma de um saco ou bolsa "cook-in", em que o filme composto envolve completamente o produto alimentício e, nesse sentido, atua como^õljnicõmmo^ de embalagem. Nessa modalidade, vedação é realizada através de vedação térmica de uma primeira porção do filme a uma segunda porção do filme. Tais vedações são realizadas através de técnicas convencionais e incluem "vedações com aletas" e "vedações por sobreposição" e são, tipicamente, vedações com aletas. A ligação termicamente vedável é, tipicamente, formada em temperaturas na faixa de cerca de 110 a cerca de 150 0C. Onde o filme composto é retrátil nessa modalidade, o filme pode ser termo-retrátil em torno da superfície do produto alimentício, o que, tipicamente, é realizado através de imersão da mercadoria embalada em um tanque de água em uma temperatura acima de 90 0C ou passando através de um túnel aquecido em ar em uma temperatura acima de 90 0C.
Outros tipos de embalagem "cook-in" incluem um filme de recepção termo-formável em associação com um filme de cobertura distinto, o qual também pode ser termo-formável. O produto alimentício é disposto entre os dois filmes, em que pelo menos uma das superfícies de contato dos filmes de recepção e cobertura é uma superfície termicamente vedável. Um filme composto termo-formável e termicamente vedável conforme descrito aqui pode ser usado em tal conjunto como o filme de recepção e/ou o filme de cobertura. Em uma modalidade, um filme de recepção termo-formável, conforme descrito aqui, é usado com um filme de cobertura o qual é um filme polimérico termoplástico, de preferência poliéster, o qual é opcionalmente termicamente vedável e, tipicamente, exibe uma baixa retração (de preferência de menos de 7%, de preferência menos de 5%, de preferência menos de 3%, nas dimensões^ da máquina e/ou transversal, conforme medido aqui). Uma descrição de técnicas de termo-formação típicas aparece em Modern Plastics Encyclopedia, 1984-1985, nas páginas 329-336. Existem muitas formas diferentes de termo- formação de^umaJolha^plástica, incluindo formação de pregas, formação a vácuo, formação tampão-assistida, formação a vácuo tampão-assisfida extração profunda, molde combinado, "snapback" e folha torcida. De preferência, termo-formação a vácuo é usada, de acordo com técnicas convencionais e usando equipamento comercialmente disponível. Assim, uma porção externa elevada e uma porção central indentada para recebimento do produto alimentício são proporcionadas no filme de recepção através de termo- formação, de modo que o filme de recepção assume substancialmente o formato geral de uma bandeja. Uma vez que o produto está adequadamente disposto na mesma, o filme de cobertura é, então, alinhado com o filme de recepção cheio e os dois filmes mantidos em contato e termicamente vedados juntos através de aplicação de calor e pressão, desse modo, formando a embalagem vedada. Vácuo pode ser e, de preferência, é aplicado durante o processo de vedação para evacuar a embalagem. Tipicamente, a ligação termicamente vedável é realizada dentro de uma faixa de temperatura de 120 a cerca de 180 0C. Tipicamente, o tempo de residência requerido para realizar a ligação termicamente vedável é de cerca de 0,1 a cerca de 10 segundos. A pressão da placa de vedação é de cerca de 1 a 10 bars. O produto alimentício embalado é, tipicamente, então, esfriado para uma temperatura entre cerca de -7 e 5 0C em um refrigerador ou congelador e mantido na temperatura desejada durante armazenamento e transporte para o atacadista, varejista ou consumidor, até que o produto alimentício esteja pronto para ser consumido. Em uma modalidade, a embalagem, particularmente se auto-ventilada, pode ser proporcionada com um material ou camada absorvente de líquido a qual está disposta entre o filme de recepção" e o produto alimentício de formada absorver qualquer líquido liberado do mesmo durante o ciclo de cozimento e impedir vazamento para fora da embalagem.
A invenção ainda proporciona um produto alimentício vedado, embalado, particularmente uma refeição congelada, em que a embalagem compreende um filme composto conforme definido aqui. A invenção, portãntõr ainda proporciona um produto alimentício vedado, embalado, particularmente uma refeição congelada, em que a embalagem a qual realiza e forma a vedação em torno do produto alimentício é um filme composto, conforme definido aqui, termicamente vedado em si.
Onde a embalagem é auto-ventilada durante o ciclo de cozimento, a funcionalidade de auto-ventilação da embalagem é proporcionada e controlada essencialmente através de controle da resistência da ligação termicamente vedável ao invés de qualquer retração do filme subseqüente à embalagem do produto alimentício e durante o ciclo de cozimento. De preferência, os filmes compostos termo-formáveis e vedáveis divulgados aqui não deverão exibir retração significativa durante o ciclo de cozimento, isto é, qualquer retração deverá ser de menos de 5%, de preferência menos de 3% e, de preferência, menos de 2% nas dimensões da máquina e transversal do filme, por exemplo, conforme medido colocando a embalagem em um forno a 190 0C durante 5 minutos.
Os seguintes métodos de teste podem ser usados para determinar determinadas propriedades do filme polimérico:
(i) A turvação em ângulo amplo é medida usando um Hazegard System XL-211, de acordo com a ASTMD 1003-61.
(ii) O índice de brancura é medido usando um Colorgard System 2000, Modelo/45 (fabricado pela Pacific Scientific) baseado nos princípios
descritos na ASTM D313.
(iii) A resistência à vedação térmica é medida como segue. O filme é vedado, por meio da camada de termicamente vedável, a uma bandeja
de APET/CPET típica (obtida da Faerch S/A, Dinamarca) usando um aparelho de vedação de bandeja Microseal PA 201 (obtido da Packaging Automation Ltda^1JngIaterra) em uma temperatura de 180 0C e pressão de 80 psi durante dois segundos. Tiras (25 mm de largura) do filme vedado~¥^^bãndeja^são- cortados a 90 0C para vedação e a carga requerida para puxar a vedação
medida usando um Instron operando em uma velocidade de cruzeta de 0,25 mmin"1. O procedimento é, em geral, repetido 4 vezes e um valor médio de 5
resultados calculado.
(iv) A resistência à vedação térmica do filme composto em si é medida posicionando juntas e aquecendo as camadas termicamente vedáveis
de duas amostras do filme a 160 0C durante 0,5 segundos sob uma pressão de 80 psi. O filme vedado é esfriado para a temperatura ambiente e o composto vedado cortado em tiras de 25 mm de largura. A resistência de vedação térmica é determinada medindo a força requerida, sob tensão linear por largura unitária de vedação, para descarnar as camadas do filme em uma velocidade
constante de 0,25 mmin"1. _____________ _____________
(v) Adesão de solda a quente é medida de acordo com a ASTM F1921-98 ("Standard test methods for the hot seal strength (hot tack) of thermoplastics polymers and blends comprising the sealing surface of flexible webs") usando um testador de tensão a quente Davinor J&B. Tiras do filme
composto (largura de 25 mm) são vedadas na máquina em uma superfície de APET/CPET (obtido da Faerch S/A, Dinamarca) em condições de temperatura e força de vedação definidas e a resistência à vedação resultante é medida em uma determinada velocidade de descamação em tempos definidos após a vedação ter sido feita. Nesse trabalho, a temperatura de vedação foi de 150 0C; a pressão de vedação foi de 1 N/mm2; o tempo de vedação foi de 0,5 segundos; o tempo de resfriamento (isto é, o tempo entre fazer a vedação e realizar a medição de resistência à vedação) foi de 0,1 segundo; e a velocidade de descamação foi de 120 mm/s.
(vi) A retração é medida colocando a amostra em um forno em _umajtemoeratura de 190 0C durante 5 minutos. O comportamento de retração é avaliado usando 5 amostras de filme.
(vii) A resistência à tensão final é medida de acordo com a ASTM D882-88, tomando a média dos valores nas dimensões longitudinal e
transversal do filme.
(viii) A capacidade de termo-formação pode ser inferida a partir da curva de tensão-esforço acima da temperatura de transição do vidro do polímero com referência aos parâmetros de módulo de Young, tensão de
escoamento e módulo pós-cedência e, particularmente, com referência à tensão de escoamento e módulo pós-cedência. Uma curva de tensão-esforço representativa é apresentada na Figura 1.
O módulo de Young é uma medida da rigidez de um determinado material. O módulo de Young representa a taxa de alteração de tensão com esforço e pode ser determinado experimentalmente a partir do declínio inicial da curva de tensão-esforço durante testagem de tensão. Assim, o módulo de Young é a proporção da resistência à tensão para o alongamento abaixo da tensão de escoamento. O valor mencionado aqui é calculado como a maior proporção entre um alongamento de 0 e 10%. A tensão de escoamento pode ser determinada a partir da curva
de tensão-esforço exibida durante testagem de tensão e representa a tensão na qual deformação permanente de um espécime submetido à tensão começa a ocorrer, isto é, a tensão acima da qual o material se alonga além de recuperação. O valor mencionado aqui é calculado como a tensão na qual a proporção de tensão para alongamento diminuiu em 60% a partir de seu maior valor (isto é, o módulo de Young). Desejavelmente, a tensão de escoamento deverá estar tão próxima de zero quanto possível na temperatura de processamento do processo de termo-formação.
O módulo pós-cedência é uma medida do endurecimento por esforçode _um_ determinado material e é o declínio da curva de tensão-esforço quando um material é submetido a esforço além do ponto de cedênciãT ürrT aumento de tensão é requerido para produzir deformação adicional. Assim, o coeficiente de módulo pós-cedência é a proporção da resistência à tensão para o alongamento acima da tensão de escoamento (e, naturalmente, abaixo do alongamento à ruptura). O valor mencionado aqui é calculado como a proporção média entre uma faixa de alongamento (%) de E1 para E2 (i) 10 < (E2-E1) < 20; (ii) 60 < E2 < 120; e (iii) 50 < E1 < 100 (faixa a qual está, tipicamente, entre 60 e 80% mas, em alguns casos, entre 40 e 60% ou 50 e 60% ou 100 e 120%, dependendo do formato da curva). Desejavelmente, o módulo pós-cedência deverá estar tão próximo de zero quanto possível na região de processamento de interesse, isto é, as regiões de esforço e temperatura utilizadas no processo de termo-formação. O módulo de Young, a tensão de escoamento e o coeficiente de
módulo pós-cedência são medidos em várias temperaturas: 25 0C; Tg; Tg + 50 0C; e Tg + 100 0C. Usando uma borda reta e um cortador de amostra calibrado (10 mm ± 0,5 mm no meio da tira), cinco tiras em formato de osso de cachorro (500 mm de comprimento) do filme são cortadas ao longo da direção da máquina. O mesmo procedimento é repetido para a direção transversal. Cada amostra é testada usando uma máquina de teste de materiais Instron modelo 311, usando grampos de ação pneumática com faces de dente de borracha e uma caixa quente. A temperatura é variada conforme requerido. A velocidade de cruzeta (taxa de separação) é de 25 mm.min"1. A taxa de esforço é de 50%. O alongamento é precisamente medido através de vídeo-registro da distância entre dois pontos pretos pré-marcados sobre a tira.
(ix) A temperatura de transição do vidro é medida através de Calorimetria por Exploração Diferencial (DSC). Um espécime polimérico de 10 mg tomado do filme é seco durante 12 horas sob vácuo a 80 0C. O espécime -seco-éacjuecidoa 290 0C durante 2 minutos e, então, resfriado sobre um bloco de resfriamento. O espécime resfriado é aquecido de 0 0C pãrã~290^oC^frTurna~ taxa de 20 °C/minuto usando um Perkin-Elmer DSC7B. O Perkin-Elmer foi calibrado em uma taxa de aquecimento de 20 °C/minuto, de modo que as temperaturas de resfriamento tivessem sido corrigidas através da adição de 3,9 0C aos resultados gerados por computador. A temperatura de transição do vidro mencionada é a inicial.
(χ) O percentual de cristalinidade pode ser medido através de Calorimetria por Exploração Diferencial. Uma amostra de 5 mg, tomada do filme, é aquecida de 0 para 300 0C a 80 °C/minuto sobre o Perkin Elmer DSC7B. O percentual de cristalinidade admite que a cristalinidade está presente em todas as amostras.
A invenção é ainda ilustrada através dos exemplos a seguir. Será apreciado que os exemplos são para fins ilustrativos apenas e não se destinam a limitar a invenção conforme descrito acima. Modificação de detalhes pode ser feita sem se desviar do escopo da invenção.
Exemplos Exemplo 1
Um filme composto foi fabricado através de co-extrusão, na qual a
primeira camada (substrato) era um co-poliéster não-enchido de ácido azelaico/ácido tereftálico/etileno glicol (6/94/100) e a segunda camada era um co-poliéster termicamente vedável de ácido azelaico/ácido tereftálico/etileno glicol (45/55/100) tendo uma Tg de - 15 0C e uma Tm de 150 0C. A camada termicamente vedável ainda compreendia 1,5% em peso (com relação à composição total da camada) de uma cera de N,N'-etileno.bis(oleamida) (EBO; obtida como Crodamide EBO da Croda) e 3% em peso (com relação à composição total da camada) de partículas enchedoras de sílica com um
tamanho médio de partícula de 1 μηη.
Os co-poliésteres foram co-extrudados usando correntes distintas fornecidas a partir de extrusoras distintas a um único conjunto de co-extrüsãO~ com canal. As camadas de polímero foram extrudadas através de uma matriz de formação de filme sobre um tambor de resfriamento giratório refrigerado a água em várias velocidades de linha para proporcionar um extrudado composto fundido amorfo. O extrudado fundido foi aquecido para uma temperatura de cerca de 60 0C e, então, estirado longitudinalmente em uma proporção de extração dianteira de cerca de 3,5:1. O filme polimérico foi passado em um forno de matriz de extrusão plana em uma temperatura de cerca de 90 0C, onde a folha foi estirada na direção dos lados para aproximadamente 3,6 vezes suas dimensões originais e, então, curado termicamente em temperaturas de cerca de 50 0C. A espessura final do filme era de 26 μηπ, na qual a segunda camada (termicamente vedável) tinha 2,5 μηι de espessura. A retração do filme foi de 26% na MD e 42% na TD. O filme tinha uma turvação de 15%. A resistência de vedação térmica do filme em si era de 900 g/25 mm. O filme exibia uma descamação manual fácil e limpa da bandeja. A resistência de vedação térmica do filme ao APET era de 750 g/25 mm. A resistência de vedação térmica do filme ao CPET era de 400 g/25 mm.

Claims (24)

1. PROCESSO PARA A PRODUÇÃO DE UM FILME POLIMÉRICO COMPOSTO TERMICAMENTE VEDÁVEL, o qual compreende as etapas de co-extrusão de um substrato compreendendo um primeiro material de co-poliéster e uma camada termicamente vedável compreendendo um segundo material de co-poliéster; resfriamento rápido do extrudado; ^estLramento do extrudado resfriado para uma proporção de estiramento na faixa de cerca de 3,0 a cerca de 4,3 na direção transversal (Τΐ)ΓβπΓΤϊπϊ3~ temperatura na faixa de cerca de 65 a cerca de 100 0C1 em que o filme foi pré- aquecido para uma temperatura na faixa de 55 a cerca de 85 0C; estiramento do extrudado resfriado para uma proporção de estiramento na faixa de cerca de 2,5 a cerca de 3,7 na direção da máquina (MD) em uma temperatura maior do que a Tg do substrato polimérico; e, opcionalmente, cura térmica do filme em uma temperatura na faixa de 50 a 200 0C, em que: (i) o primeiro e segundo materiais de co-poliéster são diferentes um do outro; (ii) o co-poliéster da camada de substrato compreende um ácido dicarboxílico aromático e um ácido dicarboxílico alifático saturado de fórmula CnH2n(COOH)2, em que η é 2 a 8; --------(iii) a camada termicamente vedável compreende uma ou mais ceras; (iv) a Tg do co-poliéster da camada termicamente vedável é de não mais do que 20 0C; e (ν) o filme composto é retrátil.
2. PROCESSO PARA A PRODUÇÃO DE UM FILME POLIMÉRICO COMPOSTO TERMICAMENTE VEDÁVEL, o qual compreende as etapas de co-extrusão de um substrato compreendendo um primeiro material de co-poliéster e uma camada termicamente vedável compreendendo um segundo material de co-poliéster; resfriamento rápido do extrudado; estiramento do extrudado resfriado para uma proporção de estiramento na faixa de cerca de 3,0 a cerca de 4,0 na direção transversal (TD) em uma temperatura na faixa de cerca de 90 a cerca de 115 0C1 em que o filme foi pré- aquecido para uma temperatura na faixa de 80 a cerca de 95 °C; estiramento do extrudado resfriado para uma proporção de estiramento na faixa de cerca de2,5 a cerca de 3,7 na direção da máquina (MD) em uma temperatura maior do que a Tg do substrato polimérico; e, opcionalmente, cura térmica do filme^errT uma temperatura na faixa de 185 a 225 0C, em que: (i) os primeiro e segundo materiais de co-poliéster são diferentes um do outro; (ii) o co-poliéster da camada de substrato compreende um ácido dicarboxílico aromático e um ácido dicarboxílico alifático saturado de fórmula CnH2n(COOH)2, em que η é 2 a 8; (ι,,) a camada termicamente vedável compreende uma ou mais ceras; (iv) a Tg do co-poliéster da camada termicamente vedável é de não mais do que 20 0C; e (ν) o filme composto é termo-formável.
3. FILME POLIMÉRICO COMPOSTO CO-EXTRUDADO, TERMICAMENTE VEDÁVEL, compreendendo uma camada de substrato compreendendo um primeiro material de co-poliéster tendo, sobre uma superfície do mesmo, uma camada termicamente vedável compreendendo um segundo material de co-poliéster em que: (i) os primeiro e segundo materiais de co-poliéster são diferentes um do outro; (ii) o co-poliéster da camada de substrato compreende um ácido dicarboxílico aromático e um ácido dicarboxílico alifático saturado de fórmula CnH2n(COOH)2, em que η é 2 a 8; (iii) a camada termicamente vedável compreende uma ou mais cera (iv) a Tg do co-poliéster da camada termicamente vedável é de não mais do que 20 0C; e (ν) o filme composto é retrátil.
4. FILME POLIMÉRICO COMPOSTO CO-EXTRUDADO, TERMICAMENTE VEDÁVEL, compreendendo uma camada de substrato^ compreendendo um primeiro material de co-poliéster tendo, sobre uma superfície do mesmo, uma camada termicamente vedável compreendendo um segundo material de co-poliéster em que: (i) os primeiro e segundo materiais de co-poliéster são diferentes um do outro; (ii) o co-poliéster da camada de substrato compreende um ácido dicarboxílico aromático e um ácido dicarboxílico alifático saturado de fórmula CnH2n(COOH)2, em que η é 2 a 8; (iii) a camada termicamente vedável compreende uma ou mais ceras; (iv) a Tg do co-poliéster da camada termicamente vedável é de não mais do que 20 0C; e (ν) o filme composto é retrátil ou termo-formável.
5. FILME, de acordo com a reivindicação 3 ou a reivindicação 4, em que a camada termicamente vedável compreende um co-poliéster compreendendo não mais do que 90 moles %, com relação à fração de diácido total do co-poliéster, de um ácido dicarboxílico aromático e não mais do que 10 moles %, com relação à fração de diácido total do co-poliéster, de um ácido dicarboxílico alifático.
6. FILME, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, em que o ácido dicarboxílico aromático do co-poliéster de substrato é ácido tereftálico.
7. FILME, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6 em que o referido ácido dicarboxílico alifático é selecionado do grupo consistindo de ácido sebácico, ácido adípico e ácido azelaico.
8. FILME, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 aJ7, err^de que o glicol do co-poliéster de substrato é etileno glicol.
9. FILME, de acordo com qualquer uma das reivindicãçõês^T a 8 em que a camada termicamente vedável compreende um co-poliéster compreendendo não mais do que 90 moles %, com relação à fração de diácido total do co-poliéster, de um ácido dicarboxílico aromático e não mais do que 10 moles %, com relação à fração de diácido total do co-poliéster, de um ácido dicarboxílico alifático.
10. FILME, d e acordo com a reivindicação 9 em que o co- poliéster da camada co-poliéster compreende ácido tereftálico e um ácido dicarboxílico alifático saturado de fórmula CnH2n(COOH)2, em que η é 2 a 8.
11. FILME, de acordo com a reivindicação 9 ou 10 em que o ácido dicarboxílico aromático está presente no co-poliéster da camada termicamente vedável na faixa de 45 a 80 moles %, baseado nos componentes de ácido dicarboxílico do co-poliéster.
12. FILME, de acordo com a reivindicação 11, em que o referido ácido dicarboxílico aromático está presente no co-poliéster na faixa de 55 a 65 moles % baseado nos componentes de ácido dicarboxílico do co-poliéster.
13. FILME, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 12 em que o co-poliéster da camada termicamente vedável é um co-poliéster de ácido azelaico e ácido tereftálico com etileno glicol; em que as proporções molares relativas de ácido azelaico/ácido tereftálico/etileno glicol estão na faixa de 40-50/60-50/100.
14. FILME, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 13, em que a espessura total do filme composto está na faixa de cerca de 5 a cerca de 50 μίτι.
15. FILME, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 14 em que a espessura da camada termicamente vedável está na faixa de cerca de 0,3 a cerca de 3,0 μίτι.
16. FILME, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 15 em que a retração do filme composto é de pelo menos lUVo nas direções da máquina e transversal.
17. FILME, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 16 em que é biaxialmente orientado.
18. FILME de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a -17, em que é descamável.
19. FILME OU PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes em que a referida cera é selecionada de ceras minerais, vegetais e sintéticas.
20. FILME OU PROCESSO, de acordo com a reivindicação 19 em que a referida cera é uma cera de amida.
21. FILME OU PROCESSO, de acordo com a reivindicação 20 em que a referida cera é selecionada de Ν,Ν'-etileno bis(oleamida) e N1N'- etileno bis(estearamida).
22. USO DE UM FILME COMPOSTO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 21, como ou na fabricação de um filme de formação de tampa para vedação térmica a um receptáculo contendo um produto alimentício.
23. RECIPIENTE VEDADO, compreendendo um receptáculo contendo um produto alimentício, em que o referido recipiente ainda compreendendo uma tampa formada a partir de um filme composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 21.
24. PRODUTO ALIMENTÍCIO EMBALADO, em que a embalagem compreende um filme de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 21.
BRPI0716289-8A 2006-11-01 2007-10-31 Processos para a produção de um filme polimérico composto termicamente vedável, filmes poliméricos compostos coextrudados termicamente vedáveis, uso de um filme composto, recipiente vedado e produto alimentício BRPI0716289B1 (pt)

Applications Claiming Priority (5)

Application Number Priority Date Filing Date Title
GB0621777.2 2006-11-01
GB0621777A GB0621777D0 (en) 2006-11-01 2006-11-01 Polyester film
GB0716014.6 2007-08-16
GB0716014A GB0716014D0 (en) 2007-08-16 2007-08-16 Polyester film
PCT/GB2007/004148 WO2008053205A1 (en) 2006-11-01 2007-10-31 Heat-sealable composite polyester film

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BRPI0716289A2 true BRPI0716289A2 (pt) 2013-08-13
BRPI0716289B1 BRPI0716289B1 (pt) 2018-04-24

Family

ID=38988363

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BRPI0716289-8A BRPI0716289B1 (pt) 2006-11-01 2007-10-31 Processos para a produção de um filme polimérico composto termicamente vedável, filmes poliméricos compostos coextrudados termicamente vedáveis, uso de um filme composto, recipiente vedado e produto alimentício

Country Status (6)

Country Link
US (1) US20100068355A1 (pt)
EP (1) EP2077943B1 (pt)
JP (2) JP2010508171A (pt)
KR (1) KR101435694B1 (pt)
BR (1) BRPI0716289B1 (pt)
WO (1) WO2008053205A1 (pt)

Families Citing this family (33)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US8398306B2 (en) 2005-11-07 2013-03-19 Kraft Foods Global Brands Llc Flexible package with internal, resealable closure feature
US7871696B2 (en) 2006-11-21 2011-01-18 Kraft Foods Global Brands Llc Peelable composite thermoplastic sealants in packaging films
US7871697B2 (en) 2006-11-21 2011-01-18 Kraft Foods Global Brands Llc Peelable composite thermoplastic sealants in packaging films
US9232808B2 (en) 2007-06-29 2016-01-12 Kraft Foods Group Brands Llc Processed cheese without emulsifying salts
WO2009032627A2 (en) * 2007-08-30 2009-03-12 Dupont Teijin Films U.S. Limited Partership Dual ovenable food package having a thermoformable polyester film lid
AU2011220783A1 (en) 2010-02-26 2012-09-06 Intercontinental Great Brands Llc Package having an adhesive-based reclosable fastener and methods therefor
NZ591354A (en) 2010-02-26 2012-09-28 Kraft Foods Global Brands Llc A low-tack, UV-cured pressure sensitive acrylic ester based adhesive for reclosable packaging
US20130236612A1 (en) * 2010-09-14 2013-09-12 Dupont Teijin Films U.S. Limited Partnership Thermoformable Copolyester Laminate
US9533472B2 (en) 2011-01-03 2017-01-03 Intercontinental Great Brands Llc Peelable sealant containing thermoplastic composite blends for packaging applications
EP2527142A1 (en) 2011-05-24 2012-11-28 Cryovac, Inc. Multilayer polyester film for ready meals
ES2634456T3 (es) * 2011-10-14 2017-09-27 Avery Dennison Corporation Película retráctil para etiqueta
SG11201401541PA (en) 2012-01-11 2014-08-28 Avery Dennison Corp Multi-layered shrink film with polyolefin core
US20130224411A1 (en) * 2012-02-27 2013-08-29 Jon Ian MONTCRIEFF Peelable antifog coated film for amorphous polyester trays
US9656447B2 (en) * 2012-08-31 2017-05-23 Toray Plastics (America), Inc. Lidding structure based on aromatic polyester film, extrusion-coated with a sealable/peelable copolyester layer
DE102013016857A1 (de) * 2013-10-10 2015-04-16 Klöckner Pentaplast Gmbh Mehrlagige Schrumpffolie aus Polyester mit verbesserten Verarbeitungseigenschaften
KR102151839B1 (ko) 2013-11-01 2020-09-03 크라이오백 인코포레이티드 폴리에스터를 함유하는 이층-저항성 열-수축성 다층 산소 차단 필름
US10251770B2 (en) 2014-01-03 2019-04-09 Hollister Incorporated Lubricated valve for ostomy pouch
FR3038863B1 (fr) * 2015-07-17 2020-01-31 Bostik Sa Film multicouche pour emballage refermable en pet
JP7052720B6 (ja) 2016-03-18 2022-06-24 東洋紡株式会社 ポリエステル系フィルム、積層体及び包装体
JP6635119B2 (ja) * 2016-07-27 2020-01-22 東洋紡株式会社 白色ポリエステル系フィルム、積層体及び包装袋
DE102016118295A1 (de) 2016-09-28 2018-03-29 Multivac Sepp Haggenmüller Se & Co. Kg Verfahren für Tiefziehverpackungsmaschine
KR102654779B1 (ko) 2016-11-24 2024-04-03 에스케이케미칼 주식회사 다층 mdo 내열 열수축성 필름
KR102654778B1 (ko) 2016-11-24 2024-04-03 에스케이케미칼 주식회사 내열성 mdo 열수축 필름
US11427688B2 (en) * 2017-04-17 2022-08-30 Eastman Chemical Company Copolyesters plasticized with polymeric plasticizer
EP3706606A4 (en) * 2017-11-10 2021-07-28 Bemis Company, Inc. OVEN PACKAGING
CN109955569B (zh) * 2017-12-26 2022-03-08 升辉新材料股份有限公司 一种可重叠热封的收缩膜、其制备方法及由其制备的包装袋
GB202013061D0 (en) * 2020-08-21 2020-10-07 Dupont Teijin Films Us Lp Breathable composite polymeric films
GB202015009D0 (en) 2020-09-23 2020-11-04 Dupont Teijin Films Us Lp Fibrous containers for ovenable products
EP4241984A1 (en) * 2020-11-06 2023-09-13 Chukyo Yushi Co., Ltd. Aqueous dispersion, coating liquid containing this aqueous dispersion, method for producing polylactic acid film using this coating liquid, and sheet material
TWI765551B (zh) * 2021-01-29 2022-05-21 南亞塑膠工業股份有限公司 可熱封聚酯膜
EP4079964A1 (de) * 2021-04-21 2022-10-26 Drewsen Spezialpapiere GmbH & Co. KG Verfahren zur herstellung eines heisssiegelfähigen papiers
WO2023176850A1 (ja) * 2022-03-16 2023-09-21 東洋紡株式会社 積層フィルム、食品包装容器用蓋材および食品包装容器
TW202346086A (zh) * 2022-03-16 2023-12-01 日商東洋紡股份有限公司 積層膜、食品包裝容器用蓋材以及食品包裝容器

Family Cites Families (96)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US3443950A (en) * 1965-10-08 1969-05-13 Du Pont Sequential polymerization processes,compositions and elements
US3875119A (en) * 1970-12-22 1975-04-01 Hiroshi Aoki Product and process of producing biaxially oriented insulating film of polyethylene-2,6-naphthalate
US3912823A (en) * 1973-02-23 1975-10-14 Du Pont Vacuum skin-package for cooking food
US4042539A (en) * 1973-04-12 1977-08-16 E. I. Du Pont De Nemours And Company Primer-surfacer composition of an acrylic polymer, a polyester resin and an organic dispersant
US3986997A (en) * 1974-06-25 1976-10-19 Dow Corning Corporation Pigment-free coating compositions
US4141735A (en) * 1975-03-31 1979-02-27 Eastman Kodak Company Process for reducing core-set curling tendency and core-set curl of polymeric film elements
GB1591582A (en) * 1977-03-01 1981-06-24 Teijin Ltd Polyester film having slipperiness
US4177315A (en) * 1977-03-04 1979-12-04 E. I. Du Pont De Nemours And Company Coated Polymeric substrates
US4333968A (en) * 1980-01-25 1982-06-08 Mobil Oil Corporation Thermoplastic packaging films with improved heat-seal characteristics
US4394442A (en) * 1982-03-15 1983-07-19 E. I. Du Pont De Nemours And Company Post-stretch water-dispersible subbing composition for polyester film base
US4493872A (en) * 1983-12-05 1985-01-15 American Hoechst Corporation Polyester film coated with metal adhesion promoting copolyester
JPS6120741A (ja) * 1984-07-09 1986-01-29 東レ株式会社 易接着性ポリエステルフイルム
GB8432488D0 (en) * 1984-12-21 1985-02-06 Ici Plc Antistatic polymeric articles
US4590125A (en) * 1985-01-24 1986-05-20 Mobil Oil Corporation Heat-sealable multi-layer film structures and methods of forming the same
US4681803A (en) * 1985-10-18 1987-07-21 Mobil Oil Corporation Pigmented, heat-sealable coating composition for application to oriented polyolefin films
US4820536A (en) * 1986-04-21 1989-04-11 Oscar Mayer Foods Corporation Method for cooking meat in a bag
US4720432A (en) * 1987-02-11 1988-01-19 Eastman Kodak Company Electroluminescent device with organic luminescent medium
GB8705712D0 (en) * 1987-03-11 1987-04-15 Du Pont Canada Lid for food trays
GB8709798D0 (en) * 1987-04-24 1987-05-28 Ici Plc Receiver sheet
US4859521A (en) * 1987-07-16 1989-08-22 Century Adhesives Corp. Cold-seal adhesives and comestible packages formed therewith
US4933193A (en) * 1987-12-11 1990-06-12 E. I. Du Pont De Nemours And Company Microwave cooking package
GB8815423D0 (en) * 1988-06-29 1988-08-03 Ici Plc Receiver sheet
JP2669026B2 (ja) * 1989-01-19 1997-10-27 東洋紡績株式会社 ポリエステル系樹脂積層フィルム
KR960004763B1 (ko) * 1989-01-19 1996-04-13 도오요오 보오세끼 가부시끼가이샤 폴리에스테르계 수지 적층 필름
KR900014625A (ko) * 1989-03-20 1990-10-24 미다 가쓰시게 금속/유기 고분자 합성수지 복합체 및 이의 제조방법
GB8916030D0 (en) * 1989-07-13 1989-08-31 Ici Plc Imagable copy film
JPH03137814A (ja) * 1989-10-24 1991-06-12 Diafoil Co Ltd フロッピーディスク用二軸配向ポリエステルフィルム
US5069942A (en) * 1990-04-30 1991-12-03 E. I. Du Pont De Nemours And Company Process for improving adhesion of polysiloxane coatings to polymeric substrates via reduced alkali metal cation content
AU652220B2 (en) * 1991-02-15 1994-08-18 Toray Industries, Inc. Plastic optical articles
US5552169A (en) * 1991-04-25 1996-09-03 Sealed Air Corporation Food package adapted for microwave or other cooking
US5286534A (en) * 1991-12-23 1994-02-15 Minnesota Mining And Manufacturing Company Process for plasma deposition of a carbon rich coating
US5346735A (en) * 1992-08-14 1994-09-13 W. R. Grace & Co.-Conn Peelable barrier film for vacuum skin packages and the like
JP3279660B2 (ja) * 1992-08-17 2002-04-30 三菱化学ポリエステルフィルム株式会社 ポリエチレン−2,6−ナフタレートフィルムコンデンサ
US5942089A (en) * 1996-04-22 1999-08-24 Northwestern University Method for sputtering compounds on a substrate
JPH06176345A (ja) * 1992-12-07 1994-06-24 Konica Corp 磁気記録媒体及び磁気記録方法
GB9301429D0 (en) * 1993-01-25 1993-03-17 Ici Plc Receiver sheet
DE69428497T2 (de) * 1993-06-10 2002-05-23 Nippon Kokan Kk PTP- oder Blister-Pack enthaltend einen Deckfilm aus Polyethylen-2,6-naphthalat-Harz und Verfahren zu seiner Herstellung
US5415942A (en) * 1993-11-04 1995-05-16 E. I. Du Pont De Nemours And Company Glass/plastic laminate structures for glazing applications
US5631036A (en) * 1993-12-07 1997-05-20 W.R. Grace & Co.-Conn. Peelable vacuum skin package with barrier foam tray
KR970007419B1 (ko) * 1993-12-30 1997-05-08 한솔제지 주식회사 승화형 열전사 기록용 색소
DE69532312T2 (de) * 1994-08-08 2004-10-14 Arkwright Inc. Tintenstrahlaufzeichnungsmaterial mit erweiterter Verwendungsmöglichkeit
US5873218A (en) * 1995-03-31 1999-02-23 E. I. Du Pont De Nemours And Company Packaging system capable of venting steam while remaining tamper resistant and methods relating thereto
US6623821B1 (en) * 1995-03-31 2003-09-23 E. I. Du Pont De Nemours And Company Heat-shrinkable, heat-sealable polyester film for packaging
US5663030A (en) * 1996-01-24 1997-09-02 Xerox Corporation Electrostatic imaging process
US5972516A (en) * 1996-02-29 1999-10-26 Kyocera Corporation Method for manufacturing optical waveguide using siloxane polymer, and optoelectronic hybrid substrate using the optical waveguide
DE69709728T3 (de) * 1996-05-22 2005-04-07 Treofan Germany Gmbh & Co.Kg Schutzbeschichtungen aus lithium- und kaliumkopolysilikates
EP0906373B1 (en) * 1996-06-12 2002-03-27 Trespaphan GmbH Vapor barrier coating for polymeric articles
US5968871A (en) * 1996-08-26 1999-10-19 Dai Nippon Printing Co., Ltd. Antistatic coat, thermal transfer sheet having antistatic property and antistatic agent
JPH1076593A (ja) * 1996-09-03 1998-03-24 Daicel Chem Ind Ltd バリア性複合フィルムおよびその製造方法
KR100402999B1 (ko) * 1996-10-03 2004-05-24 데이진 가부시키가이샤 이형필름
EP0916484B1 (en) * 1997-04-30 2003-11-05 Teijin Limited Lowly electrifiable composite polyester film
JP3290375B2 (ja) * 1997-05-12 2002-06-10 松下電器産業株式会社 有機電界発光素子
US5885501A (en) * 1997-06-24 1999-03-23 E. I. Du Pont De Nemours And Company Process for preparing dimensionally stabilized biaxially stretched thermoplastic film
AU1351499A (en) * 1997-12-04 1999-06-16 Nippon Sheet Glass Co. Ltd. Process for the production of articles covered with silica-base coats
US6379774B1 (en) * 1998-05-21 2002-04-30 Teijin Limited Composite polyester film and magnetic recording medium
WO1999063022A1 (fr) * 1998-06-04 1999-12-09 Nippon Sheet Glass Co., Ltd. Procede pour produire un article recouvert d'un film hydrofuge, article recouvert d'un film hydrofuge, et composition liquide pour revetement a base d'un film hydrofuge
US6303228B1 (en) * 1998-07-24 2001-10-16 Teijin Limited Thermal transfer ribbon and base film thereof
WO2000023520A1 (en) * 1998-10-20 2000-04-27 Eastman Chemical Company Polyester articles having improved impact strength
US6322860B1 (en) * 1998-11-02 2001-11-27 Rohm And Haas Company Plastic substrates for electronic display applications
JP2001096670A (ja) * 1999-09-30 2001-04-10 Daicel Chem Ind Ltd ヒートシール性セロハン
US6419987B1 (en) * 1999-12-17 2002-07-16 Eastman Kodak Company Method for providing a high viscosity coating on a moving web and articles made thereby
US20040014883A1 (en) * 2000-09-18 2004-01-22 Motonori Yamamoto Polyester film
GB0023927D0 (en) * 2000-09-29 2000-11-15 Dupont Teijin Films Us Ltd Multilayer polymeric film
US7273629B2 (en) * 2000-11-28 2007-09-25 Cryovac, Inc. Meat package with reduced leaker rates
GB0101994D0 (en) * 2001-01-25 2001-03-14 Dupont Teijin Films Us Ltd Process for the production of coated polumeric film
US6743520B2 (en) * 2001-06-26 2004-06-01 Dupont Teijin Films Us Ltd. Partnership Polymeric film
US7338691B2 (en) * 2001-07-27 2008-03-04 Cryovac, Inc. Cook-in patch bag and process for using same
GB0118796D0 (en) * 2001-08-01 2001-09-26 Dupont Teijin Films Us Ltd Par Copolyester film
DE60215360T2 (de) * 2001-08-31 2007-02-15 Cryovac, Inc. Mikrowellenerhitzbare vakuumhautverpackung
CN100537229C (zh) * 2001-09-24 2009-09-09 美国杜邦泰津胶片合伙人有限公司 用于包装可炉加工食品的多层聚合物膜
WO2003028996A1 (fr) * 2001-09-28 2003-04-10 Matsushita Electric Works, Ltd. Article forme a partir d'un film resistant a la salissure
JP3954838B2 (ja) * 2001-10-02 2007-08-08 東洋紡績株式会社 生分解性ヒートシールラッカー組成物および生分解性複合体
US20030152669A1 (en) * 2002-01-18 2003-08-14 Parimal Vadhar Self venting peelable microwaveable vacuum skin package
GB0201764D0 (en) * 2002-01-25 2002-03-13 Dupont Teijin Films Us Ltd Multi-layer polymeric film III
WO2003070460A1 (fr) * 2002-02-21 2003-08-28 Teijin Limited Film polyester multicouche et procede de production de ce film
GB0208506D0 (en) * 2002-04-12 2002-05-22 Dupont Teijin Films Us Ltd Film coating
JP2004005789A (ja) * 2002-05-30 2004-01-08 Toray Ind Inc 磁気記録媒体用ポリエステルフィルム及び磁気記録テープ
US20040024102A1 (en) * 2002-07-30 2004-02-05 Hayes Richard Allen Sulfonated aliphatic-aromatic polyetherester films, coatings, and laminates
JP4471562B2 (ja) * 2002-09-26 2010-06-02 株式会社クレハ 深絞り包装方法
DE10318097A1 (de) * 2003-04-22 2004-11-11 Mitsubishi Polyester Film Gmbh Coextrudierte, heißsiegelbare und peelfähige Polyesterfolie, Verfahren zu ihrer Herstellung und ihre Verwendung
US7288312B2 (en) * 2003-04-22 2007-10-30 Mitsubishi Polyester Film Gmbh Coextruded, hot-sealable and peelable polyester film having low peeling resistance, process for its production and its use
DE10318099A1 (de) * 2003-04-22 2004-11-11 Mitsubishi Polyester Film Gmbh Coextrudierte, heißsiegelbare und peelfähige Polyesterfolie, Verfahren zu ihrer Herstellung und ihre Verwendung
US6787245B1 (en) * 2003-06-11 2004-09-07 E. I. Du Pont De Nemours And Company Sulfonated aliphatic-aromatic copolyesters and shaped articles produced therefrom
GB0316708D0 (en) * 2003-07-16 2003-08-20 Dupont Teijin Films Us Ltd Polymeric film
DE10352431A1 (de) * 2003-11-10 2005-06-09 Mitsubishi Polyester Film Gmbh Peelfähige Polyesterfolie mit selbsttätiger Entlüftung, Verfahren zu ihrer Herstellung und ihre Verwendung
DE10352444A1 (de) * 2003-11-10 2005-06-09 Mitsubishi Polyester Film Gmbh Haftvermittelte, heißsiegelbare und peelfähige Polyesterfolie, Verfahren zu ihrer Herstellung und ihre Verwendung
DE10352430A1 (de) * 2003-11-10 2005-06-09 Mitsubishi Polyester Film Gmbh Peelfähige Polyesterfolie mit verbesserter Sauerstoffbarriere, Verfahren zu ihrer Herstellung und ihre Verwendung
PL1695818T3 (pl) * 2003-12-12 2015-12-31 Toyo Boseki Folia termokurczliwa
US7452927B2 (en) * 2004-01-30 2008-11-18 E. I. Du Pont De Nemours And Company Aliphatic-aromatic polyesters, and articles made therefrom
US20060135668A1 (en) * 2004-12-21 2006-06-22 Hayes Richard A Polyesters containing natural mineral materials, processes for producing such polyesters, and shaped articles produced therefrom
GB0500906D0 (en) * 2005-01-17 2005-02-23 Dupont Teijin Films Us Ltd Coextruded polymeric film
GB0505517D0 (en) * 2005-03-17 2005-04-27 Dupont Teijin Films Us Ltd Coated polymeric substrates
GB0603254D0 (en) * 2006-02-17 2006-03-29 Dupont Teijin Films Us Ltd Polyester film
US20080138473A1 (en) * 2006-12-08 2008-06-12 Adam Pawlick Dual-ovenable food packaging
WO2009016388A1 (en) * 2007-08-02 2009-02-05 Dupont Teijin Films U.S. Limited Partnership Coated polyester film
GB0807037D0 (en) * 2008-04-17 2008-05-21 Dupont Teijin Films Us Ltd Coated polymeric films

Also Published As

Publication number Publication date
BRPI0716289B1 (pt) 2018-04-24
EP2077943B1 (en) 2013-02-13
JP5833534B2 (ja) 2015-12-16
EP2077943A1 (en) 2009-07-15
WO2008053205A1 (en) 2008-05-08
JP2013060021A (ja) 2013-04-04
US20100068355A1 (en) 2010-03-18
JP2010508171A (ja) 2010-03-18
KR101435694B1 (ko) 2014-09-01
KR20090078348A (ko) 2009-07-17

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BRPI0716289A2 (pt) processos para a produÇço de um filme polimÉrico composto termicament vedÁvel, filmes polimÉricos compostos co-extrudado, termicamente vedÁveis , uso de um filme composto , recipiente vedado e produto alimenticio embalado
JP6211117B2 (ja) 熱成形ポリエステルフィルム蓋を有するデュアルオーブナブル食品包装
KR101379122B1 (ko) 폴리에스테르 필름
JP4990797B2 (ja) 自己換気型複合ポリマーフィルム
JP4884641B2 (ja) 多層ポリマーフィルム
EP1945512B1 (en) Polymeric film packaging
JP6591216B2 (ja) 食品包装用袋
KR20190143816A (ko) 하부 포일 및 상부 포일을 갖는 폴리에스테르로 제조된 투명한 열성형성 포장재, 그의 제조방법 및 그의 용도
US11136175B2 (en) Pack made of polyester with a thermoformable lower film and a sealable and peelable upper film, use thereof, and process for its production

Legal Events

Date Code Title Description
B06A Patent application procedure suspended [chapter 6.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]
B21F Lapse acc. art. 78, item iv - on non-payment of the annual fees in time

Free format text: REFERENTE A 13A ANUIDADE.

B24J Lapse because of non-payment of annual fees (definitively: art 78 iv lpi, resolution 113/2013 art. 12)

Free format text: EM VIRTUDE DA EXTINCAO PUBLICADA NA RPI 2601 DE 10-11-2020 E CONSIDERANDO AUSENCIA DE MANIFESTACAO DENTRO DOS PRAZOS LEGAIS, INFORMO QUE CABE SER MANTIDA A EXTINCAO DA PATENTE E SEUS CERTIFICADOS, CONFORME O DISPOSTO NO ARTIGO 12, DA RESOLUCAO 113/2013.