BRPI0714124A2

BRPI0714124A2 - bobinador de carrossel com cabeça de expansão dupla

Info

Publication number: BRPI0714124A2
Application number: BRPI0714124-6A
Authority: BR
Inventors: Alfons Baumhoff
Original assignee: Sms Demag Ag
Priority date: 2006-08-16
Filing date: 2007-07-31
Publication date: 2013-01-01
Also published as: DE502007002364D1; EP2054176B1; DE102006038493A1; CN101489699A; JP4860758B2; CN101489699B; CA2658426C; WO2008019758A1; ES2337211T3; EP2054176A1; RU2388562C1; US20090294569A1; US7854408B2; BRPI0714124B1; JP2010500262A; CA2658426A1; ATE451980T1

Abstract

BOBINADOR DE CARROSSEL COM CABEçA DE EXPANSãO DUPLA A invenção refere-se a um bobinador de carrossel com dois bobinadores montados em um rotor giratório, acionáveis em rotação independentemente entre si, para enrolamento contínuo, mutuamente sucessivo, de tira de metal, que apresentam respectivamente cabeças de expansão, que consistem em vários segmentos móveis em expansão, que se apóiam em áreas de deslizamento executadas em forma de cunha, axialmente deslocáveis, e em que os bobinadores podem ser levados por rotação do rotor ciclicamente respectivamente de uma posição inicial para uma posição de entrega de feixe de tira. Segundo a invenção, o rotor consiste em dois discos de rotor (2, 2') mutuamente contrapostos, unidos entre si ao menos por uma travessa oca (3), e que o rotor porta ao menos dois bobinadores com cabeça de expansão dupla.

Description

BOBINADOR DE CARROSSEL COM CABEÇA DE EXPANSÃO DUPLA

A invenção refere-se a um bobinador de carrosse1 com dois bobinadores montados em um rotor giratório, acionáveis em rotação independentemente entre si, para enrolamento contínuo, mutuamente sucessivo, de tira de metal, que apresentam respectivamente cabeças de expansão, que consistem em vários segmentos móveis em expansão, que se apóiam em áreas de deslizamento executadas em forma de cunha, axialmente deslocáveis, e em que os bobinadores podem ser levados por rotação do rotor ciclicamente respectivamente de uma posição inicial para uma posição de entrega de feixe de tira.

Tais bobinadores de carrossel ficaram conhecidos ρ .ex. da DE 198 36 159. Eles apresentam mandris de bobinador montados volantes, resultando assim um limite de peso do feixe a ser portado ou enrolado resultante da montagem volante. Devendo ser enrolados feixes mais pesados, o mandril de bobinador bem como o rotor devem ser executados correspondentemente fortes. Também é conhecido enrolar em bobinadores de

carrossel enrolar a tira sobre um mandril volante. O rotor é, em seguida, girado da posição de início de enrolamento para a posição de enrolamento pronto. Nessa posição de enrolamento pronto é então de tal maneira pivotado um mancai externo que a injeção de mandril é sustentada. Nessa posição então também podem ser enrolados pesos de feixe correspondentemente grandes. Mas já quando da rotação para a posição de enrolamento pronto, devido às altas trações de tira, o mandril bobinador atinge rapidamente seus limites de carga. Também quando da remoção do feixe do mandril bobinador não mais sustentado são rapidamente atingidos os limites da carga. A isso acresce a dispendiosa estrutura para o pivotamento de um mancai externo.

A invenção tem por objetivo executar de tal maneira um bobinador de carrossel que seja dispensável um mancai externo pivotável, que o feixe ou o feixe a ser enrolado fique sempre sustentado bilateralmente em toda posição, e que o bobinador de carrossel possa ser usado tanto para bobinagem como também para desbobinagem de feixes. Para isso é proposto que o rotor consista em dois

discos de rotor mutuamente contrapostos, unidos entre si ao menos por uma travessa oca, e que o rotor porte ao menos dois bobinadores com cabeça de expansão dupla. As duas cabeças de expansão pertencentes a uma cabeça de expansão dupla formam, no estado juntado, um tambor de bobinagem, que sustenta bilateralmente sempre a tira, isto é, também quando da rotação do rotor a tira é sustentada bilateralmente. Não hã um limite de peso e de tração de tira do feixe resultante de uma montagem volante. vantajosamente, os discos de rotor estão

adicionalmente unidos entre si por ao menos duas guias.

É conveniente que as cabeças de expansão de cada bobinador de cabeça de expansão dupla sejam portadas por alojamentos de mandril que se contrapõem e estejam voltadas uma para a outra, e que os alojamentos de mandril de cada bobinador de cabeça de expansão dupla sejam guiados sobre as guias e/ou a travessa oca em aproximação e afastamento mútuos. Assim, as duas cabeças de expansão pertencentes a um bobinador de cabeça de expansão dupla, no estado juntado, podem servir para iniciar a bobinagem e bobinar bem como desbobinar tira também de distinta largura. Sendo as cabeças de expansão afastadas uma da outra, então a bobina pode ser removida.

Cabe notar que na travessa oca está montado ao menos um eixo em cunha acionado rotativamente e que os alojamentos de mandril apresentam elementos de acionamento que se encontram em ligação ativa com o eixo em cunha, os quais estão ainda em ligação ativa com as cabeças de expansão do bobinador de cabeça de expansão dupla. Comprovou-se que o eixo em cunha seja bipartido em

direção longitudinal. Os eixos em cunha podem assim ser acionados em rotação por dois acionamentos diferentes.

É importante que a travessa oca seja fendida e que a ligação ativa dos elementos de trabalho e dos eixos em cunha se faz pela fenda.

É vantajoso que os discos de rotor estejam montados sobre rolos de suporte, e ao menos um dos discos de rotor seja acionado em rotação em torno do eixo da travessa oca e dos eixos em cunha. Assim, os alojamentos de mandril podem p.ex. girar de uma posição de inicio de bobinagem para uma posição de bobinagem pronta.

Recomenda-se que a travessa oca apresente aproximadamente no centro ao menos um batente para os alojamentos de mandril e que entre os batentes e os alojamentos de mandril estejam dispostas unidades de pistão-cilindro para deslocar axialmente e posicionar os alojamentos de mandril.

É vantajoso que estejam previstos dois batentes, sendo que cada batente porta um dos dois mancais do eixo em cunha bipartido. Ademais, podem estar previsto elementos de retenção, que retêm os batentes em posição.

É conveniente que os eixos em cunha e/ou os discos de rotor apresentem acionamentos separados. Os acionamentos podem então, de preferência, estar adaptados entre si em sua ação, p.ex. sincronizados entre si.

A invenção será mais detalhadamente explicada com auxilio de um desenho. Mostram então:

Figura 1 - o bobinador de carrossel segundo a invenção em vista dianteira, e

Figura 2 - o bobinador de carrossel segundo a invenção em vista lateral.

As figuras mostram um bobinador de carrossel 1 dos dois discos de rotor 2, 2', que estão unidos entre si por uma travessa oca 3 bem como duas guias 4, 4'.

Sobre as guias 4, 4' estão montados respectivamente alojamentos de mandril 5, 5' e 6, 6' deslocáveis para aproximação e afastamento mútuo. Os alojamentos de mandril e 6 apresentam cabeças de expansão 7, 7' e 8, 8' de bobinadores.

Na travessa oca 3 está montado um eixo em cunha 9, 9' bipartido. As extremidades livres dos eixos em cunha 9, 9' acionados em rotação por acionamentos 10, 10' são retidas por mancais previstos em batentes 11, 11' . Entre os batentes 11, 11' e os alojamentos de mandril 5, 5'; 6, 6' estão dispostos em unidades de pistão-cilindro 12, 12'; 13, 13' . 0 disco de rotor 2' é colocável em movimento de rotação através de um acionamento 14. Lista de referências 1 bobinador de carrossel 2,2' discos de rotor

3 travessa oca

4,4' guias

5,5' alojamentos de mandril

6,6' alojamentos de mandril

7,7' cabeças de expansão

8,8' cabeças de expansão

9,9' eixos em cunha

10,10' acionamentos

11,11' batentes

12,12' unidades de pistão-cilindro

13,13' unidades de pistão-cilindro

14 acionamento

Claims

1. Bobinador de carrossel com dois bobinadores montados em um rotor giratório, acionãveis em rotação independentemente entre si, para enrolamento contínuo, mutuamente sucessivo, de tira de metal, que apresentam respectivamente cabeças de expansão, que consistem em vários segmentos móveis em expansão, que se apoiam em áreas de deslizamento executadas em forma de cunha, axialmente deslocãveis, e em que os bobinadores podem ser levados por rotação do rotor ciclicamente respectivamente de uma posição inicial para uma posição de entrega de feixe de tira, caracterizado pelo fato de que o rotor consiste em dois discos de rotor (2, 2') mutuamente contrapostos, unidos entre si ao menos por uma travessa oca (3), e que o rotor porta ao menos dois bobinadores com cabeça de expansão dupla.

2. Bobinador de carrossel, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os discos de rotor (2, 2') estão unidos entre si por duas guias (4, 4') ·

3. Bobinador de carrossel, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que as cabeças de expansão (7, 7'; 8, 8') de cada bobinador de cabeça de expansão dupla são portadas por alojamentos de mandril (5, 5' ; 6, 6'} que se contrapõem, sendo que as cabeças de expansão (7, 7'; 8, 8') apontam uma para a outra, e sendo que os alojamentos de mandril (5, 5'; 6, 6') de cada bobinador de cabeça de expansão dupla são guiados sobre as guias (4, 4'} e/ou a travessa oca (3) em aproximação e afastamento mútuos.

4. Bobinador de carrossel, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que na travessa oca (3) está montado ao menos um eixo em cunha (9, 9') acionado rotativamente e que os alojamentos de mandril {5, 5'; 6, 6') apresentam elementos de acionamento que se encontram em ligação ativa com o eixo em cunha (9, 9'), os quais estão ainda em ligação ativa com as cabeças de expansão (7, 7' ; 8, 8') do bobinador de cabeça de expansão dupla.

5. Bobinador de carrossel, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o eixo em cunha (9, 9') é bipartido em direção longitudinal.

6. Bobinador de carrossel, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que a travessa oca (3) é fendida e que a ligação ativa dos elementos de trabalho e do eixo em cunha (9, 9') se faz pela fenda.

7. Bobinador de carrossel, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que os discos de rotor (2, 2') estão montados sobre rolos de suporte, e ao menos um dos discos de rotor {2') é acionado em rotação em torno do eixo da travessa oca (3) por um acionamento (14).

8. Bobinador de carrossel, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que a travessa oca (3) apresenta aproximadamente no centro ao menos um batente (11, 11') para os alojamentos de mandril (5, 5'; 6, 6') e que entre os batentes (11, 11') e os alojamentos de mandril (5, 5'; 6, 6') estão dispostas unidades de pistão-cilindro (12, .12'; 13, 13') para deslocar axialmente e posicionar os alojamentos de mandril (5, 5' ; 6, 6').

9. Bobinador de carrossel, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 ou 8, caracterizado pelo fato de que estão previstos dois batentes (11, 11'), que portam mancais do eixo em cunha (9, 9') bipartido.

10. Bobinador de carrossel, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que estão previstos elementos de retenção entre os discos de rotor (2, 2') e os batentes (11, 11') .

11. Bobinador de carrossel, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que o eixo em cunha (9, 9') e/ou os discos de rotor (2, 2') apresentam acionamentos separados.

12. Bobinador de carrossel, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que os acionamentos (10, 10'; 14) podem ser adaptados entre si em sua ação, p.ex. sincronizados entre si.