BRPI0710834A2 - aplicador com recipiente substituìvel - Google Patents

Abstract

APLICADOR COM RECIPIENTE SUBSTITUIVEL.A presente invenção refere-se a um aplicador (100) para a apli- cação de agentes fluidos ou pastosos, contendo uma caixa (10) para a admissão de uma unidade de dosagem e um adaptador para a fixação de um recipiente (14) para o agente a ser aplicado no aplicador; um meio para o ajuste (2,16) de uma dosagem; uma alavanca (1) para a aplicação da quantidade dosada, sendo que a alavanca fica em cooperação mecânica mútua com a unidade de dosagem e com o meio para o ajuste da dosagem. A alavanca, com sua extremidade proximal, está apoiada de modo móvel dentro da caixa. A extremidade distal da alavanca se expande desde a caixa, sendo que a distância da extremidade distal da alavanca em relação à caixa é dependente da dosagem ajustada.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "APLICADORCOM RECIPIENTE SUBSTITUÍVEL".

A invenção refere-se a um aplicador e a um recipiente substituí-vel com um agente fluido ou pastoso, que pode ser fixado ao aplicador, paraa aplicação oral de agentes fluidos ou pastosos, especialmente em animais.

Aplicadores para agentes fluidos ou pastosos são conhecidospara diferentes usos. A Patente DE 103 48 186 A1 revela um dispositivo deinjeção para aplicar um produto fluido, como, por exemplo, um medicamentona terapia de osteoporose. A Patente DE 100 20 591 A1 refere-se a um apli-cador para material dental, que, por intermédio de um mecanismo de trincode travamento e de um mecanismo de bloqueio, apresenta uma alta preci-são de dosagem e que é livre de fenômenos de refluxo. O EP 0 806 187 B1também se refere a um aplicador na área dental, o qual pretende evitar umanova prensagem da massa a ser aplicada.

Com esses aplicadores conhecidos do estado da técnica não épossível ajustar dosagens diferentes. Desse modo, eles não são apropriadospara a aplicação de doses diferentes, como, por exemplo, pode ser necessá-rio no tratamento de animais, quando deva ser aplicada uma dose que de-penda do peso do animal.

Por isso, o objetivo de acordo com a invenção é disponibilizarum aplicador de fácil manejo para a aplicação de agentes fluidos ou pasto-sos. O aplicador deve ser apropriado especialmente para aplicar diferentesvolumes de doses escolhidos pelo usuário.

A solução de acordo com a invenção consiste em um aplicadorpara a aplicação de agentes fluidos ou pastosos, contendo uma caixa para aadmissão de uma unidade de dosagem e de um adaptador para a fixação deum recipiente para o agente a ser aplicado no aplicador, um meio para o a-juste de uma dosagem, uma alavanca para a aplicação da quantidade dosa-da, que fica em ação recíproca mecânica com a unidade de dosagem e como meio para o ajuste da dosagem, sendo que a alavanca, por meio de suaextremidade proximal, fica apoiada de modo móvel dentro da caixa e, noestado pronto para a aplicação, a extremidade distai da alavanca se expan-de para baixo a partir da caixa, sendo que a distância da extremidade distaida alavanca em relação à caixa é dependente da dosagem ajustada.

A alavanca apresenta, próximo à sua extremidade proximal a-poiada na caixa, uma esfera que fica em contato com a unidade de dosa-gem. A unidade de dosagem contém um fuso roscado, uma manga roscada,um meio de pressão, um mecanismo de retenção para a manga roscada eum mecanismo de retenção para o fuso roscado.

A caixa apresenta, em sua extremidade dianteira, uma aberturapara a fixação de um recipiente que se encontra cheio com o agente a seraplicado. O fuso roscado e a manga roscada estão apoiados coaxialmentena caixa, de tal modo que a rosca externa da manga roscada engate na ros-ca interna do fuso roscado. A esfera pertencente à alavanca está dispostaem um eixo com a manga roscada, o fuso roscado e a abertura de caixa deum modo tal que um movimento da extremidade distai expandida da alavan-ca na direção da caixa um movimento da esfera na direção da extremidadeaberta dianteira da caixa. Nesse caso, a esfera pressiona a manga roscadacom o fuso roscado aí apoiado, também na direção na extremidade dianteiraaberta da caixa. O movimento da extremidade distai expandida da alavancana direção da caixa ocorre contra a pressão do meio de pressão, de tal mo-do que ao se liberar a alavanca, esta passe de volta para a posição expan-dida e assim a esfera se afaste novamente da extremidade aberta dianteirada caixa. A manga roscada, a esfera e o meio de pressão estão apoiadosum em relação ao outro de um modo tal que a manga roscada com a esferase afaste da extremidade dianteira aberta da caixa, quando a esfera se afas-tar da extremidade aberta dianteira da caixa. O fuso roscado possui umarosca inclinada. Devido a isso, uma força axial que atua sobre a manga ros-cada pode ser convertida em um movimento giratório da manga roscada emrelação ao fuso roscado. O mecanismo de retenção para a manga roscadapermite, quando o cartucho estiver inserido, apenas um deslocamento damanga roscada em relação ao fuso roscado em direção axial para a extre-midade traseira da caixa, porém não na direção contrária. Com o cartuchoinserido, o mecanismo de retenção para o fuso roscado permite apenas umdeslocamento do fuso roscado em direção axial para a extremidade dianteirada caixa, porém não em direção contrária, de tal modo que o fuso roscadonão siga a manga roscada no movimento para a extremidade traseira dacaixa. Com isso, o fuso roscado se desloca, depois de cada pressão de ala-vanca, um pouco mais para fora da extremidade dianteira da manga rosca-da. O mecanismo de retenção para o fuso roscado está ligado com o adap-tador para o cartucho de um modo tal que ao ser removido o cartucho doadaptador, ao mesmo tempo seja acionado o mecanismo de retenção para ofuso roscado e seja possível um deslocamento qualquer do fuso roscado emdireção axial em relação à manga roscada e à caixa. O comprimento do fusoroscado é dimensionado de tal modo que a sua extremidade dianteira, a ca-da aplicação, se mova um pouco mais para fora da abertura dianteira da cai-xa. Se no adaptador, na extremidade dianteira da caixa, estiver fixado umrecipiente para a admissão do agente a ser aplicado, então o fuso roscadose deslocará a cada aplicação, isto é, cada vez mais para dentro desse reci-piente a cada pressão da alavanca.

O meio para o ajuste da dosagem determina o grau da expansãoda alavanca antes de uma aplicação e, com isso, o curso de levantamentona direção da extremidade dianteira da caixa, que é executado pela esfera,pela manga roscada e, portanto, pelo fuso roscado. O meio para o ajuste dadosagem pode ser uma roda de dosagem, que é instalada sobre o lado daesfera de costas para a extremidade dianteira da caixa, em um eixo comaesfera e com a abertura dianteira da caixa, e que limita a margem de movi-mentação axial da esfera. A roda de dosagem também pode estar ligadacom a manga roscada. Uma escala para a dosagem pode ser incorporadana extremidade distai da alavanca, de tal modo que a escala fique visível emuma maior ou menor parte conforme o grau da expansão da alavanca. Alter-nativamente, porém, uma escala também pode ser incorporada diretamenteà roda de dosagem ou em um outro local adequado, como, por exemplo,situada externamente na caixa. Nesse caso, a alavanca pode ser configura-da de tal forma que na posição encostada da alavanca a escala fique cober-ta e na posição da alavanca pivotada para fora a escala fique visível confor-me a quantidade de dosagem.

De preferência, a alavanca fica na caixa protegida contra crian-ças. A proteção para crianças pode consistir, por exemplo, em que a alavan-ca inicialmente encostada na caixa depois de uma aplicação só possa serlevada de volta para a posição expandida após a superação de uma reten-ção da alavanca na caixa.

Em uma outra forma de execução da invenção, uma manga deredução com rosca por dentro e uma rosca na mesma direção externamentefica apoiada concentricamente entre a manga roscada e o fuso roscado. Arosca interna da manga de redução possui uma inclinação diferente daquelada rosca interna da manga roscada. O avanço do fuso roscado se modificaconforme a relação entre inclinação da rosca interna da manga roscada e ainclinação da rosca interna da manga de redução. Para que a manga de re-dução, ao ocorrer a rotação de volta da manga roscada, não execute umcurso de levantamento para trás, uma rotação conjunta com a manga rosca-da é bloqueada por meio de um elemento de retenção.

Para o adaptador, para a fixação de um recipiente com o agentea ser aplicado são possíveis diferentes formas de execução. Já que o recipi-ente com o agente a ser aplicado entra em ação mútua com o adaptador,então o recipiente, por exemplo, um cartucho, encontra-se adaptado a umdeterminado adaptador. Por meio da cooperação entre cartuchos adaptadosespecialmente e o adaptador pretende-se impedir que um cartucho qualquer,inadequado, seja fixado ao adaptador, pois senão poderiam ocorrer dosa-gens erradas ou imprecisas. Bom base em um cartucho, representando ou-tros recipientes possíveis, será explicada a seguir a cooperação entre adap-tador e recipiente.

O cartucho de acordo com a invenção, que pode ser enchido,respectivamente que está cheio, com um agente fluido ou pastoso, de prefe-rência um medicamento para animais, a ser aplicado apresenta uma caixacilíndrica com uma abertura para o enchimento em um dos lados e com umaregião estreitada, o bocal, no outro lado da caixa. A abertura para o enchi-mento, no caso de um cartucho cheio, está fechada por um êmbolo que, aoocorrer a aplicação, é deslocado sucessivamente mais para o interior do car-tucho na direção do bocal. O bocal possui uma abertura para a saída do a-gente fluido ou pastoso para fora do interior do cartucho. O cartucho possui,tipicamente, um volume na faixa de 5 ml até 50 ml, de preferência na faixade 8 ml até 20 ml, particularmente de preferência de 11 a 13 ml.

Através da abertura na extremidade dianteira da caixa do aplica-dor, a abertura de passagem, pode ser conduzido um cartucho pronto para ouso com seu lado fechado pelo êmbolo no adaptador, no interior da caixa. Aabertura de passagem é circular, porém apresenta uma ou mais aberturasadicionais, fazendo com que seja aumentado parcialmente o diâmetro daforma circular, O cartucho adaptado para essa abertura de passagem apre-senta, correspondentemente, na região em torno de sua abertura circularpara o enchimento, segmentos de aba que são inversos às aberturas adicio-nais. De preferência, a abertura de passagem possui duas a cinco, especi-almente de preferência duas, aberturas adicionais opostas. O cartucho pos-sui, correspondentemente, dois a cinco, especialmente de preferência dois,segmentos de aba opostos um ao outro.

Atrás da abertura de passagem encontra-se o adaptador. Emuma primeira forma de execução, o adaptador apresenta uma porca de fe-chadura e um meio de pressão, como, por exemplo, uma mola de pressão. Aporca de fechadura é uma manga tubular, que fica apoiada concentricamen-te ao fuso roscado, diretamente atrás da abertura de passagem, e deslocá-vel na direção axial.

O meio de pressão pressiona a porca de fechadura na direçãoda abertura de passagem na extremidade dianteira da caixa.

O cartucho é fixado ao adaptador, no qual ele, com o seu ladofechado pelo êmbolo, é conduzido junto à abertura de passagem, de tal mo-do que os segmentos de aba entrem, através das aberturas adicionais, nointerior da caixa de aplicador. Desse modo, sobre o meio de pressão é exer-cida uma pressão axial na direção da extremidade traseira da caixa e, aomesmo tempo, o cartucho é girado de tal modo que os segmentos de abavenham a se situar atrás das regiões circulares da abertura de passagem,desviados das aberturas adicionais e lá engatem, respectivamente fiquementalados.

A porca de fechadura, no estado pronto para o uso, isto é, quan-do um cartucho estiver fixado ao adaptador, tem ainda a função de estabele-cer uma conexão pelo ajuste de formas entre a manga roscada, respectiva-mente a manga de redução, e o fuso roscado. Isso ocorre devido ao fato deque a extremidade dianteira da manga roscada, respectivamente da mangade redução, só se situa então dentro da manga tubular da porca de fechadu-ra quando um cartucho estiver fixado ao adaptador. Se não houver nenhumcartucho no adaptador, então a porca de fechadura será deslocada atravésdo fecho do meio de pressão até a extremidade dianteira da caixa a um pon-to tal que a extremidade dianteira da manga roscada, respectivamente damanga de redução, não se localize mais dentro da manga tubular da porcade fechadura. A manga roscada, respectivamente a manga de redução, éfendida longitudinalmente, de tal modo que ela se expande tão logo a suaextremidade dianteira não seja mais mantida junta pela parte tubular da por-ca de fechadura. Essa expansão é suficiente para desfazer o contato estreitoentre o fuso roscado e a manga roscada, respectivamente manga de redu-ção, de tal modo que o fuso roscado possa então ser movido em direçãoaxial através da manga roscada, respectivamente manga de redução, semarrastar consigo a manga roscada, respectivamente a manga de redução.Essa possibilidade de movimento axial do fuso roscado em relação à mangaroscada, respectivamente manga de redução, é necessária para que, depoisda remoção de um cartucho usado, o fuso roscado possa ser empurrado devolta para dentro da caixa, antes que um novo cartucho, sem uso, seja inse-rido.

Em uma segunda forma de execução, o adaptador apresenta umelemento de porca de fechadura. O elemento de porca de fechadura é umamanga tubular de duas partes, que está apoiada concentricamente ao fusoroscado e à manga roscada, respectivamente manga de redução, giratoria-mente e deslocável na direção axial. Ela apresenta, em seu lado voltado pa-ra a abertura de passagem, em sua circunferência externa, uma ou maisranhuras ou ressaltos que se estendem em direção axial, às quais pode seracoplado um cartucho especialmente adaptado. De preferência, são previs-tos um a oito ranhuras ou ressaltos, especialmente de preferência dois, o-postos um ao outro. O cartucho apresenta, em seu lado voltado em direção oposta à abertura de passagem, em sua circunferência externa, no mínimoum excêntrico que engata em no mínimo uma garganta oca que se acha in-corporada à parede interna da caixa. A ou mais garganta oca evolui na pa-rede interna da caixa sob um ângulo na faixa entre 90 e 100 graus, de prefe-rência entre 90,5 e 95 graus, na direção axial. Ao ocorrer uma rotação do elemento de porca de fechadura, o elemento de porca de fechadura se des-loca guiado pelo ou pelos excêntricos na direção axial na garganta oca aomesmo tempo.

Centralizadamente no interior do elemento de porca de fechadu-ra encontra-se uma bucha com uma perfuração central, através da qual pas- sa o fuso roscado. A bucha se desloca ao ocorrer o deslocamento axial doelemento de porca de fechadura em uma direção que se afasta da aberturade passagem da caixa, por intermédio da extremidade, voltada para a aber-tura de passagem, da manga roscada, respectivamente manga de redução.Já que a manga roscada, respectivamente manga de redução, é configurada elasticamente por fendas e se expande, então devido ao deslocamento dabucha por intermédio da extremidade da manga roscada, respectivamentemanga de redução, estabelece-se a conexão pelo ajuste de formas entre ofuso roscado e a manga roscada, respectivamente manga de redução.

O cartucho, que está adaptado para a segunda forma de execu- ção do adaptador, apresenta, em sua circunferência interna, na região daabertura para o enchimento, uma ou mais ranhuras ou ressaltos longitudi-nais que se estendem em direção axial. De preferência são previstas uma aoito, especialmente de preferência duas ranhuras ou ressaltos. A posiçãodessas ranhuras ou ressaltos longitudinais é escolhida de tal modo que ela coincida com a posição das ranhuras ou ressaltos na circunferência externado elemento de porca de fechadura, e o cartucho coopere com o elementode porca de fechadura segundo o princípio chave-fechadura quando ele fordeslocado por meio do elemento de porca de fechadura. Por isso, o cartuchoapresenta ressaltos em sua circunferência interna, quando o elemento deporca de fechadura apresentar ranhuras em sua circunferência externa evice versa.

Ao se colocar o cartucho no adaptador, de acordo com a segun-da forma de execução, ele é girado de tal modo que as posições dos seg-mentos de aba coincidam com a posição das aberturas adicionada na aber-tura de passagem. Isso significa que, ao mesmo tempo, a posição das ra-nhuras, respectivamente dos ressaltos, no elemento de porca de fechadurae as ranhuras, respectivamente ressaltos, na parede interna do cartucho co-incidem. Assim posicionado, o cartucho é empurrado por meio do elementode porca de fechadura. Ao ocorrer uma rotação do cartucho, o elemento deporca de fechadura executa, por meio da cooperação entre excêntrico e gar-ganta oca, um movimento axial em relação à caixa. Nesse movimento, amanga roscada, respectivamente a manga de redução, é envolvida e é esta-belecida a conexão pelo ajuste de formas em relação à rosca do fuso rosca-do. Em sua posição definitiva, os segmentos de aba engatam em cavidadesou brechas na parede interna da caixa.

Em uma outra forma de execução, o aplicador de acordo com ainvenção apresenta ainda um travamento adicional do cartucho, para evitarque forças intensas de rotação que atuam, por exemplo, ao se destorceruma tampa de fechamento (ver abaixo), desde o bocal do cartucho para ocartucho, não levem a uma soltura do cartucho para fora do adaptador. Otravamento de cartuchos consiste em um arco de retenção aproximadamen-te semi-circular. O arco de retenção encontra-se apoiado concentricamentena região do adaptador na caixa e apresenta excêntricos de retenção, queengatam com excêntricos de retenção correspondentes nos segmentos deaba do cartucho. Além disso, o arco de retenção possui duas teclas dispos-tas uma em frente à outra nas extremidades do arco. Devido à forma de ar-co, o arco de retenção é elástico e pode ser deformado por pressão radialdesde fora sobre as teclas, de tal modo que as teclas se aproximem uma daoutra. Depois da liberação das teclas, o arco de retenção assume novamen-te sua forma original. Na região das teclas, sobre o lado interno do arco deretenção estão dispostos excêntricos de retenção em forma de dente de ser-ra, os quais com suas pontas apontam ambos na mesma direção de rotação.

O arco de retenção fica disposto na caixa do aplicador de ummodo tal que as teclas vão se situar em brechas através da caixa e são ma-nejadas por fora da caixa, isto é, podem ser pressionadas. Quando um car-tucho estiver no estado de retenção, excêntricos de retenção em forma dedente de serra sobre os segmentos de aba do cartucho engatam de tal for-ma nos excêntricos de retenção em forma de dente de serra do arco de re-tenção, que não seja mais possível uma rotação de volta do cartucho. So-mente pressionando-se as duas teclas ao mesmo tempo é que se desfaz aretenção dos respectivos excêntricos de retenção nas duas posições opos-tas uma à outra. Isso ocorre na medida em que as teclas sejam comprimidasaté que os excêntricos de retenção do arco de retenção sejam empurradospara o interior da caixa até que os excêntricos de retenção do cartucho pos-sam ser conduzidos por fora junto aos excêntricos de retenção do arco deretenção.

Em uma forma de execução preferida, o cartucho tem uma tam-pa de fechamento sobre o bocal, esta pode ser uma tampa giratória em siconhecida com rosca interna, a qual é enrascada sobre o bocal munido deuma rosca externa. Em uma forma de execução preferida, a tampa de fe-chamento fica protegida contra crianças. Uma tampa de fechamento protegi-da contra crianças pode ser construída da seguinte forma: a tampa de fe-chamento protegida contra criança possui uma parede externa cilíndrica euma parede frontal. O diâmetro externo da tampa de fechamento correspon-de ao diâmetro externo do cartucho, sobre cujo bocal ela deve poder ser en-rascada. Concentricamente dentro da parede externa encontra-se uma pa-rede interna cilíndrica. Sobre o lado interno da parede interna encontra-seuma rosca. No lado aberto da tampa de fechamento encontram-se dois ex-cêntricos opostos um ao outro sobre a superfície frontal da parede externa.O bocal do cartucho apresenta uma rosca externa, que é adequada à roscano lado interno da parede interna. Na região do cartucho onde ele se estreitapara formar o bocal, a parede forma uma aresta anelar, em cujo lado internose encontram dois ressaltos em forma de dente de serra opostos um ao ou-tro. Ao se enroscar a tampa de fechamento com o cartucho, os excêntricossão conduzidos junto aos ressaltos e engatam por atrás, de tal modo quenão seja mais possível uma rotação de volta. Para a rotação para trás, istoé, para desenroscar a tampa de fechamento, é preciso vencer o engate dosexcêntricos e dos ressaltos. Isso ocorre na medida em que a parede externada tampa de fechamento na região dos excêntricos, é comprimida até que osexcêntricos possam ser conduzidos internamente junto aos ressaltos. Essacompressão e rotação requer algum dispêndio de força e habilidade e nor-malmente isso não é possível para crianças. Desse modo, a tampa de fe-chamento descrita fica protegida contra crianças.

No lado externo da parede externa da tampa de fechamento, naregião dos excêntricos podem ser incorporadas estruturas que possibilitempegar e reter com segurança a tampa de fechamento nessas regiões.

Também constitui objeto da invenção um sistema de aplicadorcontendo um aplicador acima descrito, ao qual se acha fixado um cartuchodescrito acima. A fixação é reversível, para que um cartucho vazio possa sersubstituído por um novo, cheio. O cartucho fixado ao aplicador é esvaziadoem um volume predeterminado a cada pressão da alavanca (curso de levan-tamento), na medida em que o êmbolo, por meio do fuso roscado que seprojeta para fora da caixa coaxialmente com o cartucho, a cada pressão daalavanca, seja empurrado um pouco mais para dentro do cartucho. Nessecaso, a cada pressão da alavanca, é aplicado um volume de dosagem depreferência na faixa de 0,1 a 2,5 ml por exemplo, sendo que a dosagem po-de variar em compassos de 0,1 ml por exemplo. O sistema de aplicador deacordo com a invenção é apropriado especialmente para a aplicação oral, ebem especialmente para a aplicação oral de um medicamento em animais.

Uma faixa de variação ainda maior em doses de medicamentopor cada pressão da alavanca (curso de levantamento) pode ser obtida namedida em que sejam empregados cartuchos com agentes, que contenhamdiferentes concentrações de produto, como, por exemplo, três diferentesconcentrações de 0,03 %, 0,5%, 2,4%, o que, no caso de um volume de do-sagem possível de 0,1 a 2,5 ml, corresponde a uma faixa de dosagem de0,00009 ml até 0,06 ml.

Para uma outra variação do volume de dosagem também podem ser empregados cartuchos com diâmetros diferentes, sendo que então tam-bém para cada diâmetro de cartucho é instalada uma escala própria na ala-vanca ou em algum outro local apropriado no aplicador.

Uma exposição detalhada das diferentes formas de execução dainvenção pode ser deduzida das figuras e da descrição que se segue.Figuras e Exemplos

Figura 1 mostra uma vista externa de uma primeira forma de e-xecução do aplicador, com a alavanca pivotada ao máximo para fora

Figura 2 mostra uma vista interna de uma primeira forma de e-xecução do aplicador com a alavanca encostada

Figura 3a,b mostram uma vista interna de uma primeira formade execução do aplicador, com a alavanca pivotada ao máximo para fora, euma vista de detalhe

Figura 4 mostra uma vista interna de uma primeira forma de e-xecução do aplicador com a alavanca encostada

Figura 5 vista externa de uma segunda forma de execução doaplicador, com a alavanca encostada

Figura 6 mostra uma vista interna de uma segunda forma de e-xecução do aplicador, com alavanca encostada

Figura 7 mostra uma vista interna de uma segunda forma de e-xecução do aplicador, com a alavanca pivotada ao máximo para fora

Figura 8a,b mostram uma vista interna de uma variante emrelação à primeira forma de execução do aplicador, com a redução do cursode levantamento

Figura 9 mostra um cartucho

Figura 10 mostra a região de bocal de um cartucho

Figura 11a,b mostram a tampa de fechamento e a região debocal de um cartuchoFigura 12 mostra uma manga de redução fendida

Figura 13 mostra o adaptador para o cartucho em uma vari-ante

Figura 14 mostra o travamento do cartucho para a fixação docartucho ao aplicador

Figura 15 mostram vistas de detalhes em relação ao meca-nismo do travamento de cartucho.

As figuras de 1 a 4 mostram uma primeira forma de execução doaplicador de acordo com a invenção.

O aplicador 100 possui uma caixa longitudinal 10 para a admis-são de uma unidade de dosagem. A caixa 10 apresenta, em sua extremida-de dianteira, uma abertura de passagem 25 (ver também figura 3b). Na regi-ão da abertura de passagem 25 encontra-se um adaptador para a colocaçãode um recipiente, como, por exemplo, um cartucho 14 para o agente fluidoou pastoso.

Em sua extremidade traseira, a caixa 10 apresenta uma abertura26 para uma roda de dosagem 2. Na região da abertura 26, internamente naextremidade traseira da caixa 10, acha-se incorporada uma rosca de porca27 na qual está apoiada uma roda de dosagem 2. Por intermédio da roda dedosagem 2 ajusta-se a dosagem para a aplicação.

A alavanca 1 serva para a aplicação da quantidade dosada eestá apoiada, com sua extremidade proximal 21, de modo móvel dentro dacaixa 10. Na figura 1, a extremidade distai 22 da alavanca 1 acha-se expan-dida a partir da caixa 10, sendo que a distância da extremidade distai 22 daalavanca 1 em relação à caixa 10 é dependente da dose ajustada. A alavan-ca 1 está ligada, de modo giratório, em um ponto de rotação 4, com a caixa10.

Na extremidade distai 22 da alavanca 1 acha-se instalada umaescala 16, que se situa, relativamente ao ponto de rotação 4, sobre o recorteda faixa circular de um círculo cujo raio corresponde à distância entre pontode rotação 4 e o ponto 221, no qual a escala 16 acha-se instalada na ala-vanca 1. Dependendo da expansão da alavanca 1, a escala 16 se situa paramais ou para menos dentro, respectivamente fora, da caixa 10. No caso dedosagens elevadas, uma maior parte da escala 16 se situa fora da caixa 10;no caso de dosagens mais baixas é uma menor parte correspondente.

A alavanca 1 apresenta uma esfera 3, que fica em contato com aroda de dosagem 2, por um lado, e com a unidade de dosagem. A unidadede dosagem contém um fuso roscado 9, uma manga roscada 8, uma molade pressão de dosagem 7, um mecanismo de retenção para a manga rosca-da 8 e um mecanismo de retenção para o fuso roscado 9.

A mola de pressão de dosagem 7 está apoiada entre um anel29, que está ligado fixamente à caixa 10, e a extremidade traseira da mangaroscada 8, de um modo tal que ela exerça pressão axial sobre a extremidadetraseira da manga roscada 8 na direção da extremidade traseira da caixa 10.

O fuso roscado 9 possui uma rosca inclinada. Devido a isso,uma força axial, que atua sobre a manga roscada 8, pode ser convertida emum movimento giratório da manga roscada 8 em relação ao fuso roscado 9.

O mecanismo de retenção para a manga roscada 8 permite, es-tando inserido o cartucho 14, apenas um deslocamento da manga roscada 8em relação ao fuso roscado 9 em direção axial para a extremidade traseirada caixa 10, porém não na direção contrária. O mecanismo de retenção parao fuso roscado 9 permite, estando inserido o cartucho 14, apenas um deslo-camento do fuso roscado 9 na direção axial para a extremidade dianteira dacaixa 10, porém não na direção contrária. O mecanismo de retenção para ofuso roscado 9 está ligado ao adaptador para o cartucho 14 de um modo talque, ao se remover o cartucho 14 do adaptador, ao mesmo tempo é liberadoo mecanismo de retenção para o fuso roscado 9 e seja possível um deslo-camento qualquer do fuso roscado 9 na direção axial em relação à mangaroscada 8 e à caixa 10.

Nas figuras 1, 3a e 4 é mostrado um cartucho 14 que fica fixadopor meio do adaptador na extremidade dianteira da caixa 10. Uma vista emdetalhe do cartucho é mostrada na figura 9. A extremidade do cartucho 14voltada para o aplicador 100 apresenta uma abertura 31 para o enchimentodo cartucho 14, a qual, no estado pronta para uso, fica fechada por um êm-bolo 13. A outra extremidade do cartucho 14 se estreita para formar um bo-cal 28, o qual fica fechado por uma tampa de fechamento 15.

Para o ajuste da dose, a roda de dosagem 2 na rosca de porca27 é girada para fora da caixa 10. A mola de pressão de dosagem 7 pressio-na contra a extremidade traseira da manga roscada 8, que por sua vez tam-bém fica em contato com a manga 5, com o botão 6 e com a esfera 3. Juntocom a roda de dosagem 2 desloca-se a esfera 3 com a manga 5 e com obotão 6 na direção axial para a extremidade traseira da caixa 10. Devido aodeslocamento da esfera 3 na direção da extremidade traseira da caixa 10, aalavanca 1 pivota por meio do ponto de rotação 4 para fora e se expandecom deslocamento axial crescente com sua extremidade distai 22 cada vezmais para longe da caixa 10. A dose ajustada pode ser deduzida da escala16.

Sob a pressão axial da mola de pressão de dosagem 7 na dire-ção da extremidade traseira da caixa, a manga roscada 8 enrosca-se sobrea rosca do fuso roscado 9 para trás. Desse modo, a manga roscada 8 en-contra-se apoiada giratoriamente por meio da manga 5 e do botão 6. Pormeio do mecanismo de retenção para o fuso roscado 9, o fuso roscado 9 éimpedido de se deslocar com a manga roscada 8 axialmente para trás.

Para a aplicação, a extremidade distai 22 da alavanca 1 é pres-sionada na direção da caixa 10. Nesse caso, a esfera 3 é deslocada contrapressão da mola de pressão de dosagem 7 na direção da extremidade dian-teira da caixa 10. Junto com a esfera 3 movimentam-se a manga 5, o botão6 e a manga roscada 8 na direção axial para a extremidade dianteira da cai-xa 10. Devido ao mecanismo de retenção para a manga roscada 8, o fusoroscado 9 desloca-se com a manga roscada 8 axialmente na direção da ex-tremidade dianteira da caixa. O mecanismo de retenção para a manga ros-cada 8 não permite nenhum deslocamento relativo nessa direção entre ofuso roscado 9 e a manga roscada 8, enquanto que o mecanismo de reten-ção para o fuso roscado 9 permite um movimento na direção da extremidadedianteira da caixa 10.

O fuso roscado 9 pressiona contra o êmbolo 13 do cartucho 14,que está fixado ao adaptador na extremidade dianteira da caixa 10. Comisso, o êmbolo 13 é movido para dentro do cartucho 14 e pressiona, por suavez, a quantidade de agente correspondente à dose ajustada para fora atra-vés do bocal 28 do cartucho 14.

Depois de se liberar a alavanca 1, esta, sob a pressão da molade pressão de dosagem 7, pivota novamente para fora de modo correspon-dente ao volume de dosagem ajustado previamente por meio da roda dedosagem 2. Desse modo, como foi descrito acima, a manga roscada 8 en-rosca-se ainda mais para trás sobre a rosca do fuso roscado 9 devido à for-ça axial da mola de pressão de dosagem 7. O fuso roscado 9 é então impe-dido, pelo mecanismo de retenção para o fuso roscado 9, de se deslocaraxialmente para trás com a manga roscada 8.

Pode-se aplicar de novo, como acima descrito, ou se pode ajus-tar um outro, ou maior, volume de dosagem por intermédio da roda de dosa-gem 2.

Após o ajuste de uma primeira dosagem e de cada uma subse-qüente, a cada acionamento da alavanca 1 o fuso roscado 9 se desloca paraadiante na direção axial para fora da extremidade dianteira da caixa 10.

As figuras de 5 a 7 mostram uma segunda forma de execuçãodo aplicador de acordo com a invenção.

O aplicador 200 possui uma parte longitudinal de caixa 210 paraa admissão de uma unidade de dosagem e uma parte de caixa 220, molda-da como punho, na região média da parte de caixa longitudinal 210 distantedesta. A parte de caixa 210 apresenta, em sua extremidade dianteira, umaabertura de passagem 225 e, na região da abertura de passagem 225, umadaptador para a instalação de um recipiente, como, por exemplo, um cartu-cho 214 para o agente fluido ou pastoso.

Uma roda de dosagem 202 está apoiada giratoriamente dentroda parte de caixa 210 por meio do fuso roscado 209. Por meio da roda dedosagem 202 é ajustada a dosagem para a aplicação.

A alavanca 201 serve para a aplicação da quantidade dosada e,com sua extremidade proximal 221, está apoiada de modo móvel na regiãode transição entre a parte de caixa 210 e a parte de caixa 220 distante des-ta. Na figura 7, a extremidade distai 222 da alavanca 201 encontra-se ex-pandida a partir da parte de caixa distante 220, sendo que a distância daextremidade distai 222 da alavanca 201 em relação à parte de caixa 220 é dependente da dose ajustada. A alavanca 201 está ligada giratoriamente,em um ponto de rotação 204, com as partes de caixa 210 e 220.

Na extremidade distai 222 da alavanca 201 acha-se instaladauma escala 216, a qual situa-se, relativamente ao ponto de rotação 204, so-bre o recorte da faixa circular de um círculo, cujo raio corresponde à distân-cia entre o ponto de rotação 204 e ponto 221, no qual a escala 216 está ins-talada na alavanca 201. Conforme o grau de expansão da alavanca 201, aescala 216 se situa para mais ou para menos dentro, respectivamente fora,da parte de caixa 220. No caso de altas dosagens, uma parte maior da esca-la 216 situa-se fora da parte de caixa 220, e no caso de dosagens menores isso ocorre correspondentemente com uma parte menor. Alternativamente,porém, uma escala pode ser instalada também diretamente na roda de rodade dosagem 202 ou em um outro local adequado.

A alavanca 201 apresenta uma esfera 203, que fica em contatocom a unidade de dosagem. A unidade de dosagem contém um fuso rosca-do 209, uma manga roscada 208, uma roda de dosagem 202, que é parte damanga roscada 208, e um mecanismo de retenção para o fuso roscado 209.

A mola de pressão de dosagem 207 está apoiada entre umsegmento 229, que está ligado fixamente com a parte de caixa 210 ou 220, ea extremidade proximal 221 da alavanca 201, de um modo tal que ela exerçasobre a esfera 203 uma pressão axial na direção da extremidade dianteirada parte de caixa 210.

O mecanismo de retenção para a manga roscada 202, estandoinserido o cartucho 14, permite apenas um deslocamento da manga roscada202 em relação ao fuso roscado 209 em direção axial para a extremidadetraseira da caixa 210, porém não na direção oposta. O mecanismo de reten-ção para o fuso roscado 9, estando inserido o cartucho 14, permite apenasum deslocamento do fuso roscado 9 em direção axial para a extremidadedianteira da caixa 10, porém não em direção contrária. O mecanismo de re-tenção para o fuso roscado 9 está ligado com o adaptador para o cartucho14 de um modo tal que ao se remover o cartucho 14 para fora do adaptador,ao mesmo tempo o mecanismo de retenção para o fuso roscado 9 seja soltoe seja possível um deslocamento qualquer do fuso roscado 9 em direçãoaxial em relação à caixa 210 e em relação ao fuso roscado 208.

Na figura 7 é mostrado um cartucho 14, que está fixado, por in-termédio do adaptador, à extremidade dianteira da parte de caixa 210.

Para o ajuste de doses, a roda de dosagem 202 e, portanto, amanga roscada 208 são giradas e, conseqüentemente, são empurradas pormeio da rosca do fuso roscado 209 axialmente para a extremidade traseirada parte de caixa 210. Com a manga roscada 208 desloca-se a esfera 203também em direção axial para a extremidade traseira da parte de caixa 210.Devido ao deslocamento da esfera 203 na direção da extremidade traseirada parte de caixa 210, a alavanca 201 pivota para fora através do ponto derotação 204 e se expande, com o deslocamento axial crescente da esfera203, sempre mais a partir da parte de caixa 220. A dose ajustada pode serdeduzida da escala 216.

O fuso roscado 209 é impedido, pelo mecanismo de retençãopara o fuso roscado 209, de se deslocar com a manga roscada 208 axial-mente para trás.

Para a aplicação, a alavanca 201 é pressionada na direção daparte de caixa 220. Desse modo, a esfera 203 é deslocada em direção axialpara a extremidade dianteira da parte de caixa 210. Com a esfera 203 semovem a manga roscada 208 e o fuso roscado 209 axialmente na direçãoda extremidade dianteira da parte de caixa 210.

O fuso roscado 209 pressiona contra o êmbolo 213 do cartucho14, que está fixado ao adaptador na extremidade dianteira da parte de caixa210. Com isso, o êmbolo 13 é movido no cartucho 14 e pressiona, por suavez, a quantidade de agente correspondente à dose ajustada através do bo-cal 28 para fora do cartucho 14.

Para uma nova aplicação com a roda de dosagem 203, pode-seajustar de novo um volume de dosagem desejado. Depois do ajuste e daaplicação de uma primeira, e de cada outra, dosagem, a cada acionamentoda alavanca 201 desloca-se o fuso roscado 209 ainda mais na direção axialpara fora da extremidade dianteira da parte de caixa 210.

Nas formas de execução da invenção até aqui descritas, o avan-ço do fuso roscado 9, 209 é dependente do curso da esfera ao ocorrer umapressão da alavanca, do curso de levantamento e da inclinação da roscainclinada da manga roscada 8, 208. O avanço do fuso roscado por cadapressão da alavanca pode, além disso, variar por intermédio de um meio de redução que seja disposto concentricamente entre a manga roscada 8, 208e o fuso roscado 9, 209.

Uma tal forma de execução com redução do curso de levanta-mento é descrita com o exemplo do aplicador 800 a partir das figuras 8a e8b. No caso do aplicador 800, nas figuras 8a e 8b, o adaptador se localizanão na abertura de passagem 825 na extremidade dianteira da caixa 80,mas sim no interior da caixa 80. Um cartucho 814, que se acha instalado noaplicador 800, localiza-se, portanto, parcialmente dentro da caixa 80. A uni-dade de dosagem no aplicador 800 apresenta uma roda de dosagem 802,uma esfera 803, um fuso roscado 809, uma mola de pressão de dosagem 807 e uma manga roscada 808, que cooperam tal como descrito para o a-daptador 100 nas figuras 1-4. A alavanca para a dosagem não é mostradapara essa forma de execução.

Uma manga de redução fendida 817 (ver também figura 12, aquimostrada sem rosca) com rosca interna e uma rosca externa no mesmo sen- tido (por exemplo, as com roscas direitas) localiza-se concentricamente en-tre a manga roscada 808 e o fuso roscado 809. A manga de redução 817apresenta, em sua região central, um alargamento anelar 830. A manga deredução 817 está apoiada giratoriamente na caixa 80. A manga de redução817, por meio de seu alargamento anelar 830, que apresenta uma estrutura em forma de dente de serra sobre a sua circunferência externa, fica em coo-peração mútua com um elemento de retenção 818 de um modo tal que paraa manga de redução 817 é só é possível uma rotação em uma direção opos-ta à direção da rosca (por exemplo rotação para a esquerda no caso de umarosca para a direita por dentro e por fora), porém não na direção contrária.

A rosca interna da manga de redução 817 possui uma outra in-clinação do que a rosca interna da manga roscada 808. O avanço do fusoroscado 809 modifica-se de modo correspondente à relação entre a inclina-ção da rosca interna da manga roscada 808 e a inclinação da rosca internada manga de redução 817.

Quando a rosca interna da manga roscada 808 (e também arosca externa da manga de redução 817) possuir uma inclinação de 5 mm,por exemplo, um curso de levantamento de 10 mm gera duas rotações damanga de redução 817. Quando a rosca interna da manga de redução 817(e a rosca do fuso roscado 809) possuir uma inclinação de 10 mm, por e-xemplo, então no caso de duas rotações da manga de redução 817 o fusoroscado 809 será movido em 20 mm para a frente. Daí resulta uma reduçãodo curso de levantamento original de 1:2.

Para que a manga de redução 817, ao ocorrer a rotação damanga roscada 808 de volta, não execute um curso de levantamento de vol-ta, bloqueia-se o movimento de retorno por meio do elemento de retenção818.

O adaptador para a fixação do cartucho 14 pode ser disposto naabertura de passagem 25 na extremidade dianteira da caixa 10 (figuras 3a,4) ou também no interior da caixa 80, tal como mostrado nas figuras 8a, b. Ofuncionamento do adaptador será descrito a seguir por meio de exemplocom base na forma de execução do aplicador da figura 3a.

O adaptador no aplicador 100 apresenta uma mola de pressãode fecho 11 e uma porca de fechadura 12. A porca de fechadura 12 é umamanga tubular que se encontra apoiada deslocavelmente em direção axial,concentricamente ao fuso roscado 9 diretamente atrás da abertura de pas-sagem 25. A abertura de passagem 25 possui uma forma circular, que seacha rompida em dois locais opostos um ao outro, as aberturas adicionais39, e apresenta nessas aberturas adicionais 39 um diâmetro aproximada-mente maior do que na região em forma circular (figura 3b).Em sua extremidade dianteira, voltada para a abertura de pas-sagem 25, a porca de fechadura 12 apresenta um alargamento anelar, cujodiâmetro é maior do que o diâmetro da abertura de passagem 25 na formacircular.

A porca de fechadura 12, em sua parede interna, apresenta umengrossamento anelar, sobre cuja abertura de vão corresponde ao diâmetrodo fuso roscado 9.

No estado pronto para o uso, isto é, quando um cartucho 14 es-tiver fixado ao adaptador, a extremidade dianteira da manga roscada 8 situa-se dentro da manga tubular da porca de fechadura 12. O engrossamentoanelar na parede interna da porca de fechadura 12 barra um deslocamentoaxial da manga roscada 8 na direção da extremidade dianteira da caixa 10.

A mola de pressão de fecho 11 está apoiada entre um anel 30,que está ligado fixamente com a caixa 10, e a extremidade traseira da porcade fechadura 12, de tal modo que ela exerça sobre a extremidade traseira daporca de fechadura 12 uma pressão axial na direção da extremidade diantei-ra da caixa 10.

Quando não houver nenhum cartucho no adaptador, então aporca de fechadura 12 será empurrada pela mola de pressão de fecho 11 nadireção da extremidade dianteira da caixa 10, até que a extremidade diantei-ra da manga roscada 8 não se situe mais dentro da manga tubular da porcade fechadura 12. A manga roscada 8 acha-se fendida longitudinalmente, detal modo que ela se expande tão logo a sua extremidade dianteira não sejamais contida pela parte tubular da porca de fechadura 12. Essa expansão ésuficiente para cancelar o contato estreito entre o fuso roscado 9 e a mangaroscada 8, de tal modo que o fuso roscado 9 possa ser então movido emdireção axial através da manga roscada 8, sem arrastar consigo a mangaroscada 8.

O cartucho 14 (figuras 3a e 9) possui uma parede cilíndrica 21. Aextremidade do cartucho 14 voltada para o aplicador 100 apresenta umaabertura 931 para o enchimento do cartucho 14, a qual, no estado prontopara o uso, encontra-se fechada por um êmbolo 13. A outra extremidade docartucho 14 se estreita para formar um bocal 28, o qual se encontra fechadopor uma tampa de fechamento 15. Na região da abertura 31, a parede 21 docartucho 14 encontra-se alargada para um anel 33. O diâmetro do anel 33corresponde ao diâmetro da abertura de passagem 25 do aplicador 100. Emdois locais opostos um ao outro, o anel 33 encontra-se alargado pelos seg-mentos de aba 34. O diâmetro do cartucho 14, na região dos segmentos deaba 34, corresponde ao diâmetro interno das aberturas adicionais na abertu-ra de passagem 25 (ver figura 3b).

O cartucho 14 é fixado ao aplicador 100, no qual ele é conduzidocom a abertura 31 junto à abertura de passagem 25, de tal modo que ossegmentos de aba 34 entrem, através das aberturas adicionais 39, no interi-or da caixa 10. Nesse caso, sobre a mola de pressão de fechamento 11 éexercida pressão axial na direção da extremidade traseira da caixa 10 e, aomesmo tempo, o cartucho 14 é girado em 90 graus, de tal modo que ossegmentos de aba 34 venham a se situar atrás da abertura de passagemcircular 25 e lá fiquem entalados, respectivamente engatados.

Normalmente, o cartucho 14 é retirado do aplicador 100 quandoo seu conteúdo tiver sido consumido, isto é, quando o fuso roscado 9 tiver sedeslocado ao máximo para fora da extremidade dianteira da caixa 10. Nessecaso, ele é girado em 90 graus sob leve pressão contra a mola de pressãode fechamento 11, de tal modo que a retenção seja superada e os segmen-tos de abas 34 nas aberturas adicionais 39 sejam liberados. Antes da insta-lação de um novo cartucho 14, é preciso que o fuso roscado 9 seja nova-mente empurrado de volta para sua posição inicial na caixa 10. Isso é possí-vel devido ao fato de que a manga roscada 8 acha-se fendida longitudinal-mente. Enquanto um cartucho 14 permanecer no aplicador 100, a mangaroscada 8 fendida longitudinalmente será contida pela porca de fechadura12. Quando a porca de fechadura 12 se soltar, porque o cartucho 14 seráremovido do adaptador, a manga roscada se expande levemente e o fusoroscado 9 pode ser empurrado de volta no caso com uma pressão axial semrotação.

Uma variante para o adaptador será descrita com base na formade execução do aplicador segundo a figura 8a,b. No entanto, de modo aná-logo, a variante também pode ser combinada com a forma de execução doaplicador da figura 3a. Diferentemente da forma de execução descrita acima,nessa variante o travamento do cartucho 814 não ocorre com ajuda de umamola, mas sim por meio de um elemento de porca de fechadura 819. A aber-tura de passagem 825 no aplicador 800 da figura 8a acha-se configurada demodo análogo ao do aplicador 100 da figura 3a, em forma circular com aber-turas adicionais 39 (ver figura 3b).

Nessa variante, o adaptador no aplicador 800 (ver também figura13) apresenta um elemento de porca de fechadura 819 e uma bucha 820. Oelemento de porca de fechadura 819 está apoiado giratoriamente na caixa80. O elemento de porca de fechadura 819 é uma manga tubular de duaspartes, que está apoiada deslocavelmente em direção axial concentricamen-te em relação ao fuso roscado 809 e à manga de redução 817. Ela apresen-ta, em seu lado voltado para a abertura de passagem 825, em sua circunfe-rência externa, ranhuras que estendem em direção axial, com as quais podeser acoplado um cartucho 814 correspondentemente adaptado. Ela apresen-ta, em seu lado voltado em sentido oposto à abertura de passagem 825, emsua circunferência externa, um excêntrico 821 que engata em uma gargantaoca 822, a qual se acha incorporada à parede interna da caixa 80. A gargan-ta oca 822 evolui junto à parede interna da caixa 80, sob um ângulo α emrelação à direção axial, sendo que α se situa entre 90 e 100 graus, de prefe-rência entre 90,5 e 95 graus, conforme assinalado na figura 13.

Ao ocorrer uma rotação do elemento de porca de fechadura 819,o elemento de porca de fechadura 819 se desloca, guiado pelo excêntrico821, na garganta oca 822 ao mesmo tempo em direção axial. Centralizada-mente no interior do elemento de porca de fechadura encontra-se uma bu-cha 820 com uma perfuração central através da qual passa o fuso roscado809. Ao ocorrer um deslocamento axial do elemento de porca de fechadura,a bucha 820 se desloca em uma direção que se afasta da abertura de pas-sagem 825, por meio da extremidade da manga de redução 817 voltada pa-ra a abertura de passagem 825. Já que a manga de redução (ver tambémfigura 12) está configurada elasticamente devido a feridas 831 e se expande,então devido ao deslocamento da bucha 820 por meio da extremidade damanga de redução 817 estabelece-se a conexão pelo ajuste de formas entreo fuso roscado 809 e a manga de redução 817.

O cartucho 814 (ver, por exemplo, figura 8a, 13) diferencia-se docartucho 14 (figura 9) pelo fato de que ele, em sua circunferência interna, naregião da abertura 31, apresenta um ou mais ressaltos longitudinais 823 quese estendem em direção axial. A posição desses ressaltos longitudinais 823é escolhida de tal forma que eles coincidam com a posição das ranhuras nacircunferência externa do elemento de porca de fechadura 819 (ver figura13).

Ao se colocar o cartucho 814, o cartucho 814 é girado de talmodo que as posições dos segmentos de aba 34 coincidam com a posiçãodas aberturas adicionais 39 na abertura de passagem 825. Isso significaque, ao mesmo tempo, a posição das ranhuras no elemento de porca defechadura 819 e os ressaltos 862 na parede interna do cartucho 814 coinci-dem. Assim posicionado, o cartucho 814 é empurrado por meio do elementode porca de fechadura 819. Com um movimento de rotação do cartucho 814em 90 graus, por exemplo, o elemento de porca de fechadura 819 executaum movimento axial em relação à caixa 80 por meio da cooperação entreexcêntrico 921 e garganta oca 822. Nesse movimento, a manga de redução817 é envolvida e é estabelecida a conexão pelo ajuste de formas em rela-ção à rosca do fuso roscado 809. A bucha 820 impede também que forçaslaterais atuem sobre o apoio da manga de redução 817.

Em sua posição definitiva, os segmentos de aba 34 engatam emcavidades ou brechas na parede interna da caixa 80.

O cartucho 814 é retirado normalmente do aplicador 800 quandoo seu conteúdo tiver sido consumido, isto é, quando o fuso roscado 809 tiversido empurrado ao máximo para fora da extremidade dianteira da caixa 80.Para a retirada, o cartucho 814 é girado com leve pressão até que tenha si-do superada a retenção dos segmentos de aba 934 na caixa 80 e o elemen-to de porca de fechadura 819 tenha se movido de volta em direção axial pa-ra a abertura de passagem 825, para a posição original antes da colocaçãodo cartucho 814.

Antes da colocação de um outro cartucho 814, é preciso que ofuso roscado 809 seja empurrado de volta para sua posição inicial na caixa80. Enquanto um cartucho 814 estiver fixado ao aplicador 800, a manga deredução 817 fendida longitudinalmente fica contida pela bucha 820. No en-tanto, quando o elemento de porca de fechadura 819 se mover axialmentena direção da abertura de passagem 825, a bucha 820 não mais envolveráem qualquer momento a extremidade da manga de redução 817, e a mangade redução 817 se expande levemente e o fuso roscado 809 pode ser em-purrado de volta com uma pressão axial sem rotação.

As figuras 10 e 11a mostram uma tampa de fechamento 15 comproteção para crianças, para o fechamento do bocal 28 do cartucho 14, 814.A tampa de fechamento 15 possui uma parede externa cilíndrica 70 e umaparede frontal 79. O diâmetro externo da tampa de fechamento 15 corres-ponde ao diâmetro externo do cartucho 14. Concentricamente dentro da pa-rede externa 70 encontra-se uma parede cilíndrica interna 76. Sobre o ladointerno da parede interna 76 encontra-se uma rosca 71. No lado aberto datampa de fechamento 15 encontram-se dois excêntricos 74 opostos um aooutro sobre a superfície frontal da parede externa 70 e com uma pequenadistância em relação ao lado externo da parede externa 70. Sobre o ladoexterno da parede externa 70, na região dos excêntricos 74, acham-se in-corporadas estruturas 75 que possibilitam o engate e a fixação seguras datampa de fechamento 15 nessas regiões.

O bocal 28 do cartucho 14, 814 apresenta asas roscadas 72 (fi-gura 10, 11b), que ficam dispostas de tal modo que elas engatem na rosca71 quando a tampa de fechamento 15 for enroscada com o bocal 28. Na re-gião do cartucho 14, na qual ele se estreita para formar o bocal 28, a parede21 forma uma aresta anelar 77, em cujo lado interno se encontram dois res-saltos 73 em forma de dente de serra opostos um ao outro. Ao se enrascar atampa de fechamento 15 com o cartucho 14, os excêntricos 74 são conduzi-dos junto aos ressaltos 73 e engatam aí, de tal modo que não seja maispossível uma rotação de volta. Para a rotação de volta, isto é, para desen-roscar a tampa de fechamento, é preciso que a retenção dos excêntricos 74nos ressaltos 73 seja superada. Isso ocorre na medida em que a parede ex-terna 70 da tampa de fechamento 25, na região dos excêntricos 74, sejacomprimida até que os excêntricos 74 possam ser conduzidos internamentejunto aos ressaltos 73.

Em uma forma de execução preferida do aplicador 100, respec-tivamente 800, o adaptador compreende adicionalmente um arco de reten-ção 910 aproximadamente semi-circular para a fixação do cartucho 14, res-pectivamente 814, para o travamento do cartucho 14, 814. O arco de reten-ção (figura 14, 15a-c) fica apoiado concentricamente na caixa 10, 80 e apre-senta excêntricos de retenção 915, que engatam com excêntricos de reten-ção 875 correspondentes sobre os segmentos de aba 34 no cartucho 14,814.

A seguir será descrita a função do arco de retenção 910, emconjunto com o aplicador 800 na forma de execução da figura 8a, b e comum cartucho 814. É evidente que a função do arco de retenção 910 pode serconcretizada exatamente como em correlação com as outras formas de exe-cução do aplicador aqui descritas.

A figura 14 mostra o arco de retenção 910 semi-circular com asduas teclas 920 dispostas um em frente à outra. Devido à forma arqueada, oarco de retenção 910 é elástico e pode ser deformado por pressão radial apartir de fora sobre as teclas 920, de um modo tal que as teclas 920 se a-proximem uma da outra. Depois de se liberar as teclas 920, o arco de reten-ção 910 assume novamente sua forma original. Na região das teclas 920,sobre o lado interno do arco de retenção 910 estão dispostos excêntricos deretenção 920 em forma de dente de serra, os quais, com suas pontas, apon-tam na mesma direção de rotação.

As figuras 15a-c mostram como o arco de retenção 910 estádisposto na caixa 80 do aplicador 800. Nesse caso, o cartucho 814 na figura15a encontra-se na posição desengatada, e na figura 15c ele é mostrado naposição engatada. As teclas 920 estão dispostas em brechas através da cai-xa 80 do aplicador 800 de um modo tal que elas possam ser manejadas porfora da caixa, isto é, possam ser pressionadas.

No estado engatado (ver também figura 15b), os excêntricos deretenção 875 em forma de dente de serra sobre os segmentos de aba 39dos cartuchos 814 engatam nos excêntricos de retenção 915 em forma dedente de serra do arco de retenção 910, de tal modo que não seja mais pos-sível nenhuma rotação de volta do cartucho 814. Somente por pressão sobreas duas teclas 920 ao mesmo tempo é que é desfeito o engate dos respecti-vos excêntricos de retenção 975 e 915 nas duas posições opostas uma àoutra. Isso ocorre na medida em que as teclas 920 sejam comprimidas atéque os excêntricos de retenção 915 do arco de retenção 910 sejam empur-rados para o interior da caixa 800 até que os excêntricos de retenção 875 docartucho 814 possam ser conduzidos internamente junto aos excêntricos deretenção 915 do arco de retenção 910.

Claims (34)

1. Aplicador para a aplicação de agentes fluidos ou pastosos,contendo uma caixa para a admissão de uma unidade de dosagem e umadaptador para a fixação de um recipiente para o agente a ser aplicado noaplicador; um meio para o ajuste de uma dosagem; uma alavanca para aaplicação da quantidade dosada, sendo que a alavanca fica em cooperaçãomecânica mútua com a unidade de dosagem e com o meio para o ajuste dadosagem, caracterizado pelo fato de que a alavanca, com sua extremidadeproximal, está apoiada de modo móvel dentro da caixa, e que a extremidadedistai da alavanca, no estado pronto para a aplicação, acha-se expandidadesde a caixa, sendo que a distância da extremidade distai da alavanca emrelação à caixa é dependente da dosagem ajustada.

2. Aplicador de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o meio para o ajuste da dosagem é uma roda de dosagem.

3. Aplicador de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizadopelo fato de que a alavanca está ligada giratoriamente com a caixa em umponto de rotação.

4. Aplicador de acordo com uma das reivindicações de 1 a 3,caracterizado pelo fato de que a alavanca apresenta uma esfera que fica emcontato com o meio para o ajuste da dosagem e com a unidade de dosa-gem.

5. Aplicador de acordo com uma das reivindicações de 1 a 4,caracterizado pelo fato de que uma escala está instalada na extremidadedistai da alavanca ou na caixa, de um modo tal que a escala, conforme ograu de expansão da alavanca, fica visível em uma maior ou em uma menorparte.

6. Aplicador de acordo com uma das reivindicações de 1 a 4,caracterizado pelo fato de que uma escala está instalada no meio para oajuste da dosagem.

7. Aplicador de acordo com uma das reivindicações de 1 a 6,caracterizado pelo fato de que a alavanca engata na caixa.

8. Aplicador de acordo com as reivindicações de 1 a 7, caracteri-zado pelo fato de que a unidade de dosagem apresenta um fuso roscado,uma manga roscada, um meio de pressão, um mecanismo de retenção parafuso roscado e um mecanismo de retenção para a manga roscada, e esseselementos cooperam com a alavanca de um modo tal que a manga roscadase desloque em relação ao fuso roscado devido à força axial do meio depressão ao se ajustar a dosagem, e a cada acionamento da alavanca o fusoroscado se desloque ainda mais axialmente em uma direção para fora damanga roscada.

9. Aplicador de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelofato de que ele apresenta um mecanismo de retenção para a manga rosca-da, o qual, estando inserido no adaptador o recipiente para o agente a seraplicado, permite um deslocamento da manga roscada apenas em uma dire-ção axial em relação ao fuso roscado.

10. Aplicador de acordo com a reivindicação 8 ou 9, earacteriza-do pelo fato de que ele apresenta um mecanismo de retenção para o fusoroscado, o qual, estando inserido no adaptador o recipiente para o agente aser aplicado, permite um deslocamento do fuso roscado apenas em umadireção axial que é oposta à direção axial na qual o mecanismo de retençãopara o fuso roscado permite um deslocamento.

11. Aplicador de acordo com uma das reivindicações de 8 a 10,caracterizado pelo fato de que o meio de pressão é uma mola de pressão.

12. Aplicador de acordo com uma das reivindicações de 8 a 11,caracterizado pelo fato de que concentricamente entre a manga roscada e ofuso roscado está disposta uma manga de redução.

13. Aplicador de acordo com uma das reivindicações de 8 a 12,caracterizado pelo fato de que o fuso roscado apresenta uma rosca inclinada.

14. Aplicador de acordo com uma das reivindicações de 8 a 13,caracterizado pelo fato de que a manga roscada ou a manga de reduçãoencontra-se parcialmente fendida longitudinalmente.

15. Aplicador de acordo com uma das reivindicações de 1 a 14,caracterizado pelo fato de que a caixa, na região do adaptador, apresentauma abertura de passagem para o recipiente.

16. Aplicador de acordo com a reivindicação 15, caracterizadopelo fato de que a abertura de passagem para o recipiente tem forma circu-lar e apresenta duas a cinco, de preferência duas, aberturas adicionais opos-tas uma à outra.

17. Aplicador de acordo com uma das reivindicações de 1 a 16,caracterizado pelo fato de que o adaptador apresenta uma porca de fecha-dura e um meio de pressão, sendo que a porca de fechadura está apoiadaconcentricamente em relação ao fuso roscado, e o meio de pressão pressio-na a porca de fechadura na direção da abertura de passagem para o recipi-ente.

18. Aplicador de acordo com a reivindicação 17, caracterizadopelo fato de que a porca de fechadura está apoiada de tal modo que ela,somente estando inserido o recipiente no adaptador, envolve a extremidadeda manga roscada ou da manga de redução voltada para a abertura de pas-sagem.

19. Aplicador de acordo com uma das reivindicações de 1 a 16,caracterizado pelo fato de que o adaptador apresenta um elemento de porcade fechadura concêntrico ao fuso roscado, elemento este que, sobre suacircunferência externa, possui uma ou mais ranhuras ou ressaltos estendi-das em direção axial e se encontra apoiado de tal modo que um movimentode rotação do elemento de porca de fechadura resulte ao mesmo tempo emum deslocamento axial do elemento de porca de fechadura.

20. Aplicador de acordo com a reivindicação 19, caracterizadopelo fato de que o elemento de porca de fechadura está apoiado de tal modoque, apenas estando inserido o recipiente no adaptador, ele envolva a ex-tremidade da manga roscada ou da manga de redução voltada para a aber-tura de passagem.

21. Aplicador de acordo com uma das reivindicações de 1 a 20,caracterizado pelo fato de que o aplicador apresenta um arco de retençãocom duas teclas, o qual trava um recipiente inserido no adaptador, e essetravamento só pode ser desfeito por meio de pressão simultânea das duasteclas.

22. Recipiente para a admissão de um agente fluido ou pastoso,apresentando uma caixa cilíndrica com uma abertura para o enchimento so-bre um dos lados e com uma região estreitada no outro lado da caixa, sendoque a região estreitada apresenta uma abertura para a saída do agente flui-do ou pastoso, caracterizado pelo fato de que o cartucho é apropriado paraser fixado a um aplicador como definido em uma das reivindicações de 1 a-21, com ajuda do adaptador.

23. Recipiente de acordo com a reivindicação 22, caracterizadopelo fato de que o recipiente, na região da borda em torno da abertura parao enchimento, apresenta segmentos de aba, sendo que a quantidade, a di-mensão e a posição dos segmentos de aba coincide com a quantidade, adimensão e a posição das aberturas adicionais na abertura de passagem.

24. Recipiente de acordo com a reivindicação 22 ou 23, caracte- rizado pelo fato de que a parede interna do cartucho, na região da aberturapara o enchimento, apresenta ranhuras ou ressaltos alinhadas em direçãoaxial, cuja quantidade e posição coincidem com a quantidade e posição dasranhuras ou ressaltos na circunferência externa do elemento de porca defechadura.

25. Recipiente de acordo com uma das reivindicações de 22 a-24, caracterizado pelo fato de que ele possui um volume na faixa de 5 ml a-50 ml, de preferência na faixa de 8 ml a 20 ml, particularmente de preferên-cia de 11 a 13 ml.

26. Recipiente de acordo com uma das reivindicações de 22 a -25, caracterizado pelo fato de que sobre a região estreitada acha-se instala-da uma tampa de fechamento.

27. Recipiente de acordo com a reivindicação 26, caracterizadopelo fato de que a tampa de fechamento está protegida para crianças.

28. Recipiente de acordo com uma das reivindicações de 22 a -27, caracterizado pelo fato de que ele se encontra cheio com um agente flui-do ou pastoso.

29. Recipiente de acordo com a reivindicação 28, caracterizadopelo fato de que no caso do agente fluido ou pastoso trata-se de um medi-camento para animais.

30. Sistema de aplicador contendo um aplicador como definidoem uma das reivindicações de 1 a 21, ao qual está fixado um recipiente co-mo definido em uma das reivindicações de 22 a 29.

31. Sistema de aplicador de acordo com a reivindicação 30, ca-racterizado pelo fato de que o recipiente está instalado na caixa com ajudado adaptador de tal modo que o fuso roscado, ao ocorrer uma pressão daalavanca, se move coaxialmente com o recipiente para dentro deste.

32. Sistema de aplicador de acordo com a reivindicação 30 ou-31, caracterizado pelo fato de que a cada pressão da alavanca correspondeum volume de dosagem na faixa de 0,1 a 2,5 ml.

33. Emprego do sistema de aplicador como definido em uma dasreivindicações de 30 a 32 para a aplicação oral.

34. Emprego do sistema de aplicador como definido na reivindi-cação 30 ou 32 para a aplicação oral de um medicamento em animais.