BRPI0616205A2 - processo aperfeiÇoado de fabricaÇço de Ésteres etÍlicos a partir de corpos graxos de origem natural - Google Patents

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BRPI0616205A2
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Abstract

PROCESSO APERFEIÇOADO DE FABRICAÇçO DE ÉSTERES ETÍLICOS A PARTIR DE CORPOS GRAXOS DE ORIGEM NATURAL. A presente invenção refere-se a um processo que permite, a partir de óleos ou de gorduras naturais, vegetais ou animais, ou de outras misturas de glicerídeos, a obtenção quase quantitativa de ésteres etílicos de ácidos graxos utilizáveis como substitutos do gasóleo, compreende a sucessão de etapas seguintes: - uma etapa (a) na qual transesterifica-se o óleo, a gordura ou a mistura de glicerídeos com etanol utilizando-se para isto um catalisador solúvel, ou que se torna solúvel no decorrer da reação; - uma etapa (b) na qual a glicerina formada é decantada e eliminada, sem que se recorra a uma operação de evaporação do excesso de etanol; - uma etapa (c) na qual é realizada uma segunda reação de transesterificação de modo a obter um produto cujo teor em ésteres é de pelo menos 97% em massa; - uma etapa (d) na qual é realizada uma neutralização controlada do catalisador; - uma etapa (e) na qual elimina-se por destilação o excesso de etanol; - uma etapa (f) na qual o éster é submetido a uma purificação por sequências de lavagem com água; e - uma etapa (g) na qual a mistura de éster é secada sob pressão reduzida.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSOAPERFEIÇOADO DE FABRICAÇÃO DE ESTERES ETÍLICOS A PARTIRDE CORPOS GRAXOS DE ORIGEM NATURAL".
A presente invenção refere-se à fabricação de ésteres etílicos deácidos graxos utilizáveis como substitutos do gasóleo, a partir de óleos ou degorduras naturais, vegetais ou animais, ou de outras misturas de glicerídeos.
Ela tem mais especialmente como objeto um processo melhora-do de transesterificação que permite, a partir de óleos ou de gorduras natu-rais, vegetais ou animais, ou de outras misturas de glicerídeos, a obtençãoquase quantitativa de ésteres etílicos de ácidos graxos.
A reação de transesterificação pelo metanol e pelo etanol é bem-conhecida pelo profissional. Ela utiliza na maior parte das vezes catalisado-res homogêneos, por exemplo catalisadores ácidos (ácidos sulfônicos, ácidosulfúrico, etc.), como descrito notadamente na patente US-A-4 695 411,compostos metálicos diversos, por exemplo sais metálicos como sais de ti-tânio, de zinco, de magnésio, de estanho, de antimônio ou de chumbo, estescompostos metálicos podendo estar sob a forma de alcoolatos, de derivadosalquilas ou de óxidos. De preferência, são utilizados, mais especialmente,devido à grande reatividade dos mesmos, catalisadores básicos homogê-neos do tipo NaOH, KOH ou LiOH em solução no metanol, ou diretamentealcoolatos destes mesmos metais, ou ainda certos carbonatos como por e-xemplo o carbonato de potássio e o carbonato de sódio, como citados porFreedman B. et al: JAOCS 61 n° 10, p. 1638; por Pryde E.H., "Vegetable OilFuels", Proc. Int. Conf., Fargo, ND, 1982, pp. 117-122; e na patente US-A-2383 602.
A transesterificação na presença de metanol é geralmente reali-zada em uma só etapa de catálise no caso de uma reação conduzida embatelada ou no mínimo.em duas etapas de catálise quando se opera de mo-do contínuo por intermédio de reatores com transbordamento como descritona patente US 5 354 878.
Os processos de etanólise descritos são pouco numerosos etêm um desempenho muito menor do que aqueles que utilizam o metanol.De fato, com o etanol e utilizando-se uma mesma relação molar álcool/óleoque com o metanol, é impossível obter naturalmente uma separação do gli-cer ji formado (vide notadamente a patente US-A- 2 383 602).
O poder solvente do etanol sendo bem superior àquele do meta-nol, isto tem como conseqüência tornar solúvel a glicerina formada durante areação. A conversão em ésteres se encontra prejudicada por isto, o que im-pede obter em uma só etapa de reação uma conversão elevada.
Uma segunda etapa de transesterificação é portanto necessáriadepois que a glicerina formada foi eliminada do meio de reação.
A destilação parcial do etanol ou a adição de uma certa quanti-dade de água ou de um terceiro solvente tal como um hidrocarboneto, porexemplo o n-heptano, permite diminuir a solubilidade da glicerina e eliminaruma quantidade suficiente da mesma, o que permite atingir na segunda eta-pa de catálise uma conversão elevada. Uma outra alternativa que permiteatingir conversões elevadas consiste em destilar em certas condições e sobpressão reduzida os ésteres etílicos fabricados no decorrer da primeira eta-pa de transesterificação.
Agora foi descoberto, de maneira inesperada, que era possívelrealizar a etanólise de um óleo, de uma gordura, ou de qualquer outra mistu-ra de glicerídeos, em duas etapas de catálise utilizando para isto um catali-sador básico solúvel, ao mesmo tempo em que se obtém uma decantaçãonatural da glicerina depois da primeira etapa de transesterificação, sem quese tenha que recorrer a uma destilação do excesso de álcool ou a uma adi-ção de água ou de um terceiro solvente.
Assim, a invenção propõe um processo de fabricação de ésteresetílicos de ácidos graxos a partir de óleos ou de gorduras vegetais ou ani-mais ou de outras misturas de glicerídeos, no qual as etapas de transesteri-ficação são efetuadas em modo batelada (descontínuo) e que compreende asucessão de etapas seguintes:
- uma etapa (a) na qual transesterifica-se o óleo, a gordura ou amistura de glicerídeos com etanol utilizando-se para isto um catalisador so-lúvel, ou que se torna solúvel no decorrer da reação;- uma etapa (b) na qual a glicerina formada é decantada e elimi-nada (sem que se recorra a uma operação de evaporação do excesso deeí&nol);
- uma etapa (c) na qual é realizada uma segunda reação detransesterificação de modo a obter um produto cujo teor em ésteres é depelo menos 97% em massa;
- uma etapa (d) na qual é realizada uma neutralização controla-da do catalisador;
- uma etapa (e) na qual elimina-se por destilação o excesso deetanol;
- uma etapa (f) na qual o éster é submetido a uma purificaçãopor seqüências de lavagem com água;
- uma etapa (g) na qual a mistura de éster é secada sob pressãoreduzida.
No processo da invenção, distribuindo-se cuidadosamente a es-tequiometria em etanol nas duas etapas (a) e (c) de transesterificação e Litili-zando-se como catalisador ou um alcoolato alcalino obtido por dissoluçãoem um álcool (metanol ou etanol) de um hidróxido de sódio, de potássio oude lítio, ou uma solução metanólica de metilato de sódio disponível comerci-almente, obtém-se facilmente no final da primeira etapa de catálise [etapa(a)] uma conversão em ésteres fabricados superior ou igual a 90%. É entãopossível, depois de eliminação da glicerina formada, efetuar a segunda eta-pa de catálise [etapa (c)] depois da adição de um complemento de etanol ede catalisador. A conversão em ésteres etílicos assim obtida é então sufici-ente para atingir a qualidade exigida a uma mistura de ésteres para uso car-burante.
A utilização como catalisador, nas etapas (a) e (c), de um alcoo-lato metal alcalino, por exemplo do etilato ou do metilato de sódio ou de po-tássio, oferece a vantagem de obter etanol praticamente anidro no final dasegunda etapa de catálise. O alcoolato desempenha o papel de um desse-cante, como o mostra a equação química de hidrólise do alcoolato pela água(a água provindo essencialmente das cargas: óleo e etanol). Esta reação éestequiométrica e, no caso do metilato, ele é escrita como se segue:
MOCH3 + H2O -» CH3OH + MOH
(onde M representa o metal alcalino). Isto é um meio elegante de eliminarfisicamente a água do meio de reação.
Por outro lado, depois da segunda etapa de catálise [etapa (c)],a etapa (d) de neutralização controlada do catalisador ativo, quer dizer queafeta unicamente os alcoolatos (metilato, etilato e/ou glicerato) de sódio,permite efetuar a eliminação quase total do excesso de etanol presente nomeio sem risco de retro-reação, que consiste na reação do glicerol presentecorn os ésteres etílicos para formar de novo glicerídeos (de tipo mono-, di- etriglicerídeos).
As diferentes etapas do processo da invenção são descritasmais em detalhe abaixo, em ligação com a figura anexa.
Etapa (a)
O óleo, a gordura, vegetal ou animal, ou a mistura de glicerídeosde partida apresenta em geral um índice de ácido de no máximo 2. É emgeral utilizado o etanol cujo teor em água está compreendido por exemploentre 3000 e 5000 ppm, utilizando-se uma estequiometria etanol/óleo tal queobtém-se uma conversão em ésteres fabricados superior ou igual a 90%.Esta estequiometria etanol/óleo é geralmente compreendida entre 1,3 e 2,de preferência entre 1,6 e 1,8.
O interesse desta etapa no processo da invenção é que sua e-xecução permite, na etapa seguinte (b), uma decantação natural da gliceri-na, sem que se recorra a uma operação de evaporação do excesso de etanol.
O catalisador utilizado é um catalisador básico homogêneo, querdizer um catalisador solúvel, ou que se torna solúvel no decorrer da reação.Ele pode ser obtido por exemplo por dissolução de uma base forte em umálcool (metanol ou etanol), ou ainda a partir de um alcoolato de metal alcali-no, que pode ser por exemplo um etilato ou um metilato de sódio, ou a partirde um composto metálico de tipo alcoolato, alquila e/ou óxido. O metilato desódio é preferido pois ele apresenta a vantagem de ser um produto econô-mico, disponível industrialmente em solução a 30% no metanol.
A temperatura de reação é geralmente compreendida entre 20 e1 C1 Csa preferência entre 40 e 80°C.
Em modo batelada, o tempo de reação que permite atingir o e-quilíbrio termodinâmico é geralmente compreendido entre 40 e 160 minutos.
Será notado que se um metilato de metal alcalino em solução nometanol é utilizado como catalisador, a mistura de ésteres obtidos conteráuma certa proporção de ésteres metílicos, em geral entre 10 e 15% em massa.
Etapa (b)
A decantação natural da glicerina é obtida desde a paralisaçãoda agitação e a uma temperatura do meio compreendida por exemplo entre40 e 60°C. A glicerina contida na fase inferior é em seguida eliminada portrasfega.
Etapa (c)
Esta segunda etapa de transesterificação é realizada depois deadição de uma nova quantidade de catalisador alcalino e de uma quantidadede etanol que corresponde a uma estequiometria etanol/óleo de partidacompreendida em geral entre 0,3 e 1, de preferência entre 0,5 e 0,7.
A temperatura de catálise é da mesma ordem que aquela daetapa (a), com um tempo de catálise compreendido entre 25 e 40 minutos.
Por esta etapa (c), obtém-se um produto cujo teor em ésteres éde pelo menos 97% em massa.
Etapa (d)
A neutralização seletiva da parte do catalisador que correspondeaos alcoolatos de sódio é efetuada com o auxílio de um ácido mineral forte.
É possível utilizar por exemplo soluções aquosas de ácido clorí-drico, sulfúrico ou fosfórico. Se, depois de neutralização, é interessante re-cuperar um etanol seco, é possível também utilizar um ácido isento de água,por exemplo ácido clorídrico gasoso.
Neste estágio do processo, o catalisador contido no meio de re-ação é composto por uma mistura de alcoolatos e de sabões de sódio. Umadosagem potenciométrica por exemplo com HCI 0,1 N permite determinar aconcentração de cada um dos sais de sódio (alcoolatos e sabões) presentesna nisti % de ésteres. A neutralização seletiva da basicidade forte (aquelados alcoolatos) em relação aos sabões permite evitar a liberação de ácidosgraxos na mistura de ésteres, esta acidez gordurosa apresentando o riscode elevar o índice de ácido da mistura para um valor superior a 0,5, colocan-do fora de especificação a mistura de ésteres obtida.
O excesso de etanol presente no meio de reação depois da se-gunda etapa de catálise [etapa (c)] é praticamente anidro. É possível con-servar esta qualidade do etanol depois da neutralização utilizando-se umácido forte isento de água, como por exemplo o ácido clorídrico gasoso.Etapa (e)
Nesta etapa, o excesso de etanol é eliminado do meio de reaçãoem geral por destilação.
O excesso de etanol eliminado é praticamente anidro se, na eta-pa (d), a neutralização foi efetuada por um ácido forte isento de água, comopor exemplo o ácido clorídrico gasoso. O etanol pode então ser recicladosem que se recorra a uma etapa de retificação.
Em contrapartida, se para a neutralização da etapa (d) foi utili-zada uma solução de um ácido mineral (assim por exemplo as soluções a-quosas de ácido clorídrico contêm o melhor possível 65 a 70% de água), oetanol poderá conter uma quantidade de água variável, de acordo com ataxa de diluição da solução de ácido utilizada. Neste caso, o etanol deveráser retificado, e depois secado por técnicas adaptadas e conhecidas, como adestilação azeotrópica, a passagem em peneiras moleculares e/ou a perva-poração em membranas.
A neutralização seletiva do catalisador ativo conduzida na etapa(d) permite se liberar da retro-reação, quaisquer que sejam as condições dadestilação, o que permite levar a evaporação do excesso de etanol até umaeliminação quase total deste último na mistura de ésteres.
Etapa (f)
Nesta etapa, purifica-se a fase ésteres tirando-se da mesma ocatalisador residual e a glicerina solúvel por uma sucessão de lavagens comágua.
Se for necessário, é possível efetuar uma primeira lavagem neu-tralizante que elimina eficazmente os vestígios de sabões de sódio contidosna fase ésteres utilizando-se um ácido mineral forte, como o ácido sulfúrico,o ácido clorídrico ou o ácido fosfórico, e depois efetua-se uma ou várias la-vagens com água pura, de acordo com a eficácia de eliminação do excessode ácido forte.
Etapa (g)
Elimina-se os vestígios de água e de etanol por uma secagem(evaporação sob pressão reduzida), de modo que a mistura de ésteres res-ponda às especificações de um Biodiesel concernindo os dois critérios (teo-res em água e em etanol) da norma EN 14214.
Nota: Lembrete das especificações tiradas da Norma EN 14214
-TrigIicerideos= <0,2
- Diglicerídeos = < 0,20
- Monoglicerídeos = < 0,80
- Ésteres de ácidos graxos = 96,50 mini
Os exemplos seguintes ilustram o processo da invenção.
Exemplo 1 (comparativo)
Reação de Etanólise
Em um reator com duplo invólucro feito de vidro agitado e equi-pado com uma válvula de fundo e aquecido a 70°C, são introduzidos 500 gde óleo de colza refinado de qualidade alimentar e 180 g de etanol, que con-tém no máximo 1000 ppm de água, o que corresponde a uma estequiometriaálcool/óleo de 2,3. São introduzidos 8 g de uma solução metanólica a 30%de metilato de sódio desde que se atinge a temperatura de 70°C. Mantém-sea agitação e a temperatura a 70°C ± 2°C durante 60 minutos.
Extrações são realizadas depois de 20, 30, 45 e 60 minutos. Emcada extração, o catalisador ativo é destruído imediatamente por ação deuma solução aquosa de ácido sulfúrico a 10%, o que fixa a conversão. Afase ésteres sobrenadante é então analisada.A cromatografia líquida por permeação de gel permite determi-nar a composição da mistura de ésteres e de glicerídeos parciais.
Não há mais evolução da conversão entre 45 e 60 minutos detempo de catálise o que significa que foi atingido, depois de 45 minutos detempo de permanência, o equilíbrio termodinâmico da reação de transesteri-ficação.
A composição, expressa em% de massa, é a seguinte:
- Triglicerídeos = 0,03
- Diglicerídeos = 0,4
- Este róis e derivados =1,6
- Monoglicerídeos = 3,02
- Ésteres de ácidos graxos = 94,95
Exemplo 2 (comparativo)
Reação de Metanólise
Em um reator feito de vidro com duplo invólucro, agitado e equi-pado com uma válvula de fundo são introduzidos 500 g de óleo de colza re-finado de qualidade alimentar e 125 g de metanol, que contém no máximo1000 ppm de água, o que corresponde a uma estequiometria álcool/óleo de2,3. São introduzidos 8 g de uma solução metanólica a 30% de metilato desódio desde que se atinge a temperatura de 70°C. Mantém-se a agitação e atemperatura a 70°C ± 2°C durante 60 minutos.
Extrações são realizadas depois de 20, 30, 45 e 60 minutos. Emcada extração, o catalisador ativo é destruído imediatamente por ação deuma solução aquosa de ácido sulfúrico a 10%, o que fixa a conversão. Afase ésteres sobrenadante é então analisada.
A cromatografia líquida por permeação de gel permite determi-nar a composição da mistura de ésteres e de glicerídeos parciais.
Não há mais evolução da conversão entre 45 e 60 minutos detempo de catálise o que significa que foi atingido, depois de 45 minutos detempo de permanência, o equilíbrio termodinâmico da reação de transesteri-ficação.
A composição, expressa em% de massa, é a seguinte:- Triglicerídeos = 0,05-DigIicerideos= 0,10
- Esteróis e derivados = 1,6
- Monoglicerídeos = 0,75- Esteres de ácidos graxos = 97,50
Exemplo 3 de acordo com a invenção
Em um reator feito de vidro agitado e equipado com uma válvulade fundo e aquecido a 70°C, são introduzidos 1000 g de óleo de colza refi-nado de qualidade alimentar e 266 g de etanol, que contém 3000 ppm deágua, respeitando-se uma estequiometria álcool/óleo de 1,7. E depois sãointroduzidos 10 g de uma solução metanólica a 30% de metilato de sódio.Mantém-se a agitação e a temperatura a 70°C ± 2°C durante 60 minutos (is-to constitui a etapa (a)).
Na etapa (b), decanta-se o meio de reação a uma temperaturapróxima de 60°C. Depois de 15 a 20 minutos de decantação, trasfega-se 95g de uma solução glicerinosa composta por glicerina, por etanol, por ésteresetílicos, por sabões de sódio e de alcoolatos (mistura de metilato, de etilato,e de glicerato) de sódio.
No final desta primeira reação de transesterificação, a composi-ção da mistura de ésteres é a seguinte (em% de massa):
- ésteres etílicos e metílicos: 91,5
- triglicerídeos: 0,9
- diglicerídeos: 2,6
- monoglicerídeos: 3,7- esteróis e ésteres de esteróis: 1,3.
Na etapa (c), é realizada uma segunda etapa de transesterifica-ção. Para fazer isto, adiciona-se à fase ésteres 93 g de etanol que contémcerca de 3000 ppm de água, o que corresponde a uma estequiometria eta-nol/óleo de partida de 0,6, e 3,33 g de metilato de sódio em solução a 30%no metanol. Mantém-se o meio agitado a 60°C durante pelo menos 30 minu-tos.
Nestas condições de temperatura, a glicerina formada permane-ce solúvel no meio de reação.
No final desta segunda reação de transesterificação, a composi-ção da mistura é a seguinte (em% de massa):
- ésteres etílicos e metílicos: 97,5- triglicerídeos: <0,1
- diglicerídeos: 0,2
- monoglicerídeos: 0,7
- esteróis e ésteres de esteróis: 1,6.
Na etapa (d) são neutralizados essencialmente os alcoolatos desódio (catalisador ativo) presentes no meio. Uma dosagem potenciométricadetermina o teor em alcoolatos no meio. Adiciona-se 4,62 g de uma soluçãode ácido clorídrico a 30% (ou seja 0,038 mois de equivalente H+). O valor dopH obtido é de 6,2. Esta quantidade de ácido clorídrico corresponde a umexcesso de 5% em relação à estequiometria, o que permite assegurar umaneutralização total dos alcoolatos ao mesmo tempo em que se minimiza aliberação dos ácidos graxos que resultam da neutralização dos sabões.
Na etapa (e), é eliminado excesso de etanol em uma aparelha-gem de destilar adaptada. A temperatura no fundo do balão é de 140°C e apressão no final de destilação é de 160 mm Hg.
Nestas condições, nenhuma retro-reação foi constatada. O teorresidual em etanol é de 0,086% para um teor inicial em etanol da ordem de17% na mistura de ésteres.
O teor em água do etanol obtido é da ordem de 2% em peso.
Na etapa (f), purifica-se a fase de ésteres etílicos obtida efetu-ando-se uma série de lavagens com água.
No reator equipado com uma válvula de fundo, é introduzida atotalidade da mistura de reação e leva-se sua temperatura a 60°C. Adiciona-se 30 g de água desionizada, agita-se 5 minutos e decanta-se 15 a 20 minu-tos. Trasfega-se uma fase aquosa enriquecida em álcool, glicerina e sais desódio. Repete-se a operação até a obtenção de um valor de pH da soluçãoaquosa compreendido entre 7 e 8.
A mistura de ésteres obtida respeita a norma EN 14214 relativaa um Biodiesel e sua composição é a seguinte (em% de massa):
- ésteres etílicos e metílicos: 97,6
- triglicerídeos: <0,1
- diglicerídeos: 0,2
- monoglicerídeos: 0,6
- esteróis e ésteres de esteróis: 1,6
- I.A. (índice de Ácido) = 0,23.
Depois da etapa (g) de secagem, recolhe-se 1028 g de uma mis-tura de ésteres etílicos e metílicos que contém 10,3% de ésteres metílicos. Apresença de ésteres metílicos provém da utilização como catalisador de me-tilato de sódio e a totalidade do metanol empregada é transformada em éste-res metílicos.
Exemplo 4
O Exemplo 3 é reproduzido de modo idêntico. Somente as con-dições de operação da etapa (e), que consiste em eliminar a maior parte doexcesso de etanol, são modificadas.
As condições de operação são uma temperatura no fundo dobalão de 160°C e uma pressão no final da destilação de 160 mm Hg.
Nestas condições, nenhuma retro-reação foi medida. O teor re-sidual em etanol na mistura de ésteres é inferior a 0,01%. O teor em água doetanol destilado é da ordem de 2% em peso e a composição da mistura deésteres é a seguinte (em% de massa):
- ésteres etílicos e metílicos: 97,5
- triglicerídeos: <0,1
- diglicerídeos: 0,2
- monoglicerídeos: 0,7
- esteróis e ésteres de esteróis: 1,6
- I.A. (índice de Ácido) = 0,25.
Exemplo 5 (comparativo)
O Exemplo 3 é reproduzido de modo idêntico até a etapa (c) incluída.
Na etapa (d) de neutralização da mistura de ésteres, é introduzi-da uma quantidade de ácido clorídrico (solução a 30%) tal que se atinge umvalor de pH próximo de 2.
As etapas de purificação de (e) a (g) são idênticas àquelas des-critas no Exemplo 3.
Nestas condições, os sabões de sódio presentes liberam ácidosgraxos que são encontrados na mistura de ésteres, cuja composição é a se-guinte (em% de massa):
- ésteres etílicos e metílicos: 97,6
- triglicerídeos: <0,1
- diglicerídeos: 0,2
- monoglicerídeos: 0,6
- esteróis e ésteres de esteróis: 1,6
- I.A. (índice de Ácido) = 1,18.
O índice de ácido da mistura é superior a 0,5 e não respeita aespecificação de 0,5 exigida para um Biodiesel.

Claims (14)

1. Processo de fabricação de ésteres etílicos de ácidos graxos apartir de óleos ou de gorduras vegetais ou animais ou de outras misturas deglicerídeos que compreende a sucessão de etapas seguintes:- uma etapa (a) na qual transesterifica-se o óleo, a gordura ou amistura de glicerídeos com etanol utilizando-se para isto um catalisador so-lúvel, ou que se torna solúvel no decorrer da reação;- uma etapa (b) de decantação e de eliminação da glicerina for-mada sem recorrer a uma operação de evaporação do excesso de etanol;- uma etapa (c) na qual é realizada uma segunda reação detransesterificação de modo a obter um produto cujo teor em ésteres é depelo menos 97% em massa;- uma etapa (d) na qual é realizada uma neutralização controla-da do catalisador;- uma etapa (e) na qual elimina-se por destilação o excesso deetanol;- uma etapa (f) na qual o éster é submetido a uma purificaçãopor seqüências de lavagem com água; e- uma etapa (g) na qual a mistura de éster é secada sob pressãoreduzida.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que, na etapa (a), é utilizado um óleo ou uma gordura vegetal ou a-nimal ou uma mistura de glicerídeos cujo índice de ácido é no máximo de 2,etanol cujo teor em água é compreendido entre 3000 e 5000 ppm, em umarelação estequiométrica etanol/óleo compreendida entre 1,3 e 2.
3. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelofato de que, a dita relação estequiométrica etanol/óleo está compreendidaentre 1,6 e 1,8.
4. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, carac-terizado pelo fato de que, na etapa (a) e na etapa (c), o catalisador utilizadoé obtido por dissolução de uma base forte em álcool, ou ainda a partir de umalcoolato de metal alcalino, ou a partir de um composto metálico de tipo alcoolato, alquila e/ou oxido.
5. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelofato de que, é utilizado como catalisador metilato de sódio em solução nometanol.
6. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, carac-terizado pelo fato de que, na etapa (a) e na etapa (c), a temperatura de rea-ção está compreendida entre 20 e 100°C.
7. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, carac-terizado pelo fato de que, na etapa (a), o tempo de reação em modo batela-da que permite atingir o equilíbrio termodinâmico está compreendido entre 40 e 160 minutos.
8. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, carac-terizado pelo fato de que, na etapa (b), a decantação natural da glicerina éobtida a uma temperatura do meio compreendida entre 40 e 60°C.
9. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, carac-terizado pelo fato de que, na etapa (c), a quantidade de etanol utilizada cor-responde a uma relação estequiométrica etanol/óleo de partida compreendi-da entre 0,3 e 1.
10. Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizadopelo fato de que, a dita relação estequiométrica etanol/óleo de partida estácompreendida entre 0,5 e 0,7.
11. Processo de acordo com uma das reivindicações 9 e 10, ca-racterizado pelo fato de que, na etapa (c), o tempo de catálise está compre-endido entre 20 e 45 minutos.
12. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, ca-racterizado pelo fato de que, na etapa (d), é introduzida uma quantidade deácido tal que neutraliza-se unicamente o catalisador ativo.
13. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 12, ca-racterizado pelo fato de que, na etapa (e), o excesso de etanol é eliminadopor destilação.
14. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 13, ca-racterizado pelo fato de que, na etapa (f), é efetuada uma primeira lavagemneutralizante com o auxílio de um ácido forte, e depois uma ou várias lava-gens com água pura.
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