BRPI0611654B1 - Processo para a produção de uma preparação de diformiato de sódio sólida - Google Patents

Processo para a produção de uma preparação de diformiato de sódio sólida Download PDF

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Stefan Gropp
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Jörg Heilek
Gerhard Laux
Robert Lenz
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Description

“PROCESSO PARA A PRODUÇÃO DE UMA PREPARAÇÃO DE DIFORMIATO DE SÓDIO SÓLIDA” A presente invenção refere-se a um processo para produzir uma preparação de diformiato de sódio sólida, tendo um elevado conteúdo de ácido fórmico.
DESCRIÇÃO
Os formiatos ácidos têm uma atividade antimicrobiana e são usados, por exemplo, para preservar e para acidificar materiais vegetais e animais, por exemplo, gramas, produtos agrícolas ou carne, para tratar bio-refugos ou como um aditivo para nutrição animal.
No campo da nutrição animal, como compostos de sódio, é geralmente feito uso de mistura de diformiato de sódio com hidrogeno formiato trissódico ou o último sozinho, vide, p. ex., WO 96/35337 e WO 04/57977. O WO 96/35337, além disso, refere-se ao uso de diformiato de sódio, não sendo dadas instruções específicas sobre a produção deste composto.
Geralmente, para o uso de hidrogeno formiatos, um teor de ânions de formiato, tão alto quanto possível, como um dos constituintes ativos, é desejável. Do aspecto econômico, é vantajoso, em particular, se este teor aumentado de ânions formiato for acompanhado por uma fração de ácido fórmico tão elevada quanto possível, uma vez que isto simultaneamente oferece a atividade acidificante. Por estes aspectos, o uso de formiato de sódio ácido é particularmente conveniente, uma vez que, neste caso, em comparação com hidrogeno tetraformiato trissódico e também em comparação com formiato de potássio ácido, em cada caso um teor teórico mais elevado, tanto em íons formiato como em ácido fórmico, está presente. Embora ambos os valores sejam um tanto mais vantajosos no caso de diformiato de amônio, este é um composto muito instável, entretanto.
Os formiatos ácidos em forma sólida e sua produção são conhecidos há muito tempo, como tal, p. ex., em Gmelins Handbuch der anorganischen Chemie [manual de química inorgânica de Gemelin], 8a. edição, Número 21, págs. 816 a 819, Verlag Chemie GmbH, Berlin 1928 e também Número 22, págs. 919 a 921, Verlag Chemie GmbH, Berlin 1937. Os formiatos ácidos, diformiato de potássio e diformiato de sódio são ditos, nestas citações, serem obteníveis em princípio dissolvendo-se formiato de potássio ou formiato de sódio em ácido fórmico e subseqüente esfriamento. Além de diformiato de sódio, existe a forma de cristal mais estável hidrogeno tetraformiato trissódico. Entretanto, é feita referência ao fato de que especialmente diformiato de sódio ser acessível somente com dificuldade em forma seca cristalina e, além disso, é relativamente instável. As citações no manual de Gmelin somente permitem a conclusão de que os produtos descritos ali não eram diformiato de sódio puro. A patente alemã DE 424017 (de 14.01.1926) mostra a produção de formiatos de sódio ácidos, tendo vários teores ácidos, pela introdução do formiato de sódio dentro de ácido fórmico aquoso. Os cristais resultantes são obtidos esfriando-se a solução à temperatura ambiente. Dependendo do teor de água do ácido fórmico, além do hidrogeno formiato trissódico e misturas de hidrogeno formiato trissódico com diformiato, o diformiato de sódio é também informado ser acessível. O último é dito ser obtido pelo processo de DE 414017, quando o ácido fórmico usado tem um teor maior do que 50%, p. ex., 80%", como no Exemplo 2. Os experimentos dos próprios inventores, entretanto, constataram que, sob as condições especificadas em DE 414017, o diformiato de sódio não pode ser obtido em forma cristalina pura. Sem dúvida, neste procedimento, uma mistura com hidrogeno formiato trissódico é obtida, cujo teor de ácido fórmico é significativamente abaixo do valor teórico esperado para diformiato de sódio puro de 40,36 % em peso, com base no peso total seco. A EP 0 824 511 BI descreve um processo para produzir produtos que compreendam dissaís de ácido fórmico. Neste processo, certos formiatos de metal alcalino ou amônio, hidróxidos, (bi)carbonatos ou amônia são misturados a 40°C a 100°C com ácido fórmico que tem um teor de pelo menos 50%. A mistura é então esfriada e os dissais são obtidos por filtragem. Embora a produção de formiato de potássio ácido e também de misturas de formiato de sódio ácido com hidrogeno tetraformiato trissódico seja explicada por meio de exemplo, a produção de díformiato de sódio puro sólido, ao contrário, não é mostrada. Por exemplo, isto ocorre porque as temperaturas e limites de concentração especificados para as soluções de formiato de potássio e sódio (aquosas) a serem usadas para o processo somente permitam a produção de díformiato de potássio, uma vez que soluções aquosas de formiato de sódio, devido ao limite de solubilidade mais baixo, comparadas com formiato de potássio, não podem ser produzidas nas concentrações especificadas. Portanto, embora díformiato de potássio seja obtido, o díformiato de sódio está presente exclusivamente em uma mistura com hidrogeno tetraformiato trissódico.
Além disso, a EP 0 824 511 BI descreve um método de processamento em que o licor mãe obtido após a cristalização é completamente neutralizado (pH = 9 a 10) e é concentrado em um teor de formiato de 70 a 80% e em que a solução de formiato resultante é recirculada na solução de partida usada para a cristalização. A fim de ser-se capaz de empregar este processo explicado na EP 0 824 511 BI por meio de exemplo, com base na produção de díformiato de potássio para produzir díformiato de sódio, a solução de formiato de sódio a ser concentrada teria que ser manuseada em temperaturas comparativamente elevadas. Por exemplo, uma intensidade de 70% em peso de solução de formiato de sódio é somente obtenível em uma temperatura de cerca de 135°C e uma intensidade de 80% em peso de solução de formiato de sódio somente em uma temperatura de 180°C. Tais temperaturas requerem elevado gasto no aquecimento dos aparelhos usados, por exemplo, tubulações e válvula. Se após a concentração uma intensidade de 80% em peso de solução de formiato de sódio for recirculada e misturada, p. ex., com intensidade de 85% em peso de solução de ácido fórmico, a solução resultante, devido a sua alta concentração de água, pode somente ser cristalizada industrialmente com elevado consumo. A temperatura de cristalização de tal solução é abaixo de 20°C, de modo que geralmente uma unidade de refrigeração requerendo gasto de custos de energia e custos de capital é necessária. Além disso, na neutralização de todo o licor mãe de acordo com o processo descrito na EP 0 824 511 Bl, demasiado formiato de sódio é produzido, de modo que, quando o equilíbrio total é considerado, uma fração em excesso deve ser ejetada. Isto não pode ser evitado, mesmo utilizando-se uma solução de ácido fórmico mais altamente concentrada. O pedido alemão anterior DE 102005017089.7 descreve, pela primeira vez, um processo para produzir diformiato de sódio sólido, tendo um teor de ácido fórmico de pelo menos 35 % em peso em forma pura estável e seca. A estabilidade adequada do formiato de sódio ácido em forma sólida é de particular importância, não somente com respeito ao manuseio e vida na armazenagem, mas também com respeito à produção. Em particular, a liberação ocorrendo em uma extensão relativamente grande de ácido fórmico presente no formiato de sódio ácido é indesejável, devido a sua ação corrosiva.
No campo da nutrição animal, o diformiato de sódio oferece a vantagem de que o elemento sódio traço não precisa ser adicionado separadamente na forma de NaCl, como de outro modo de costume, mas já representa uma fonte de sódio como tal. Devido ao elevado teor de ácido fórmico em diformiato de sódio, p. ex., em comparação com hidrogeno tetraformiato trissódico, o teor de íons de sódio é limitado. Um baixo ou limitado teor de cátions, p. ex., incluindo íons potássio, é desejável, na medida em que o último, em particular no caso de animais monogástricos e especialmente no caso de aves domésticas, pode resultar em uma aumentada ingestão de líquido (beber aumentado) e, assim, em diluição dos excrementos dos animais, isto é, pode desenvolver atividade diurética. O objetivo subjacente à presente invenção era fornecer um processo para produzir uma preparação de diformiato de sódio sólida, que essencialmente consista de diformiato de sódio e evite os problemas acima descritos da arte anterior. Em particular, a reciclagem do licor mãe para o processo de produção deve ser possibilitada, sem uma fração significativa de formiato de sódio necessitando ser ejetado. O processo inventivo deve, portanto, possibilitar a produção de uma preparação que tenha um alto teor de ácido fórmico e em que o diformiato de sódio esteja presente em alta pureza e também em forma comparativamente estável e seca, de modo que o processo seja aplicável no contexto de uma produção industrial, em particular em temperaturas comparativamente baixas.
Este objetivo tem surpreendentemente sido alcançado cristalizando-se o composto alvo de uma mistura de formiato de sódio, tendo um excesso molar maior do que uma e meia vezes de ácido fórmico, enquanto mantendo uma relação molar de ácido fórmico para água de pelo menos 1,1:1, recirculando-se uma parte do licor mãe diretamente para a solução a ser cristalizada e neutralizando-se a outra parte antes da recirculação. A presente invenção, portanto, primeiramente refere-se a um processo para produzir uma preparação de diformiato de sódio sólida, tendo um teor de ácido fórmico de pelo menos 35 % em peso, com base no peso total da preparação de diformiato de sódio, em que, em temperatura elevada de formiato de sódio e pelo menos 74% de intensidade em peso de ácido fórmico, uma solução aquosa é produzida que tem uma relação molar de HCOOH:HCOONa maior do que 1,5:1 e uma relação molar de HCOOH:H20 de pelo menos 1,1:1, a solução aquosa sendo trazida para cristalização e a fase sólida é separada do licor mãe. (i) uma subquantidade (A) do licor mãe sendo usado na produção da solução aquosa e (ii) uma subquantidade (B) do licor mãe sendo misturada com uma base contendo sódio e a mistura resultante compreendendo formiato de sódio, se apropriado após ejetar uma parte do mesmo e, se apropriado, após concentrar o mesmo, igualmente sendo usada na produção da solução aquosa; e as subquantidades (A) e (B) do licor mãe totalizando 100 % em peso.
Os materiais de partida formiato de sódio e ácido fórmico usados na presente invenção são comercialmente disponíveis e podem ser usados como tal, sem pré-tratamento.
De acordo com a invenção, o licor mãe da cristalização é usado na produção da solução aquosa. Neste caso, as subquantidades (A) e (B) do licor mãe são a única fonte de formiato de sódio usada no processo inventivo. Entretanto, se o licor mãe não estiver (ainda) disponível, como é o caso, p. ex., antes de o processo ser realizado pela primeira vez, p. ex., formiato de sódio de grau técnico pode ser usado, por exemplo, no início de um método de processamento contínuo. O formiato de sódio produzido na produção de polióis como produto residual é também adequado neste caso para uso na presente invenção. É igualmente possível produzir o formiato de sódio a ser usado, p. ex., reagindo-se hidróxido de sódio, carbonato ou hidrogeno carbonato com ácido fórmico reagindo-se monóxido de carbono com hidróxido de sódio líquido ou reagindo-se formiato de metila dom hidróxido de sódio. Nesta variante, um procedimento pode ser seguido, p. ex., de tal maneira que NaOH sólido ou uma sua solução aquosa concentrada, se apropriado com esfriamento e/ou agitação, é dissolvido em ácido fórmico preferivelmente concentrado. As relações dos materiais de partida podem vantajosamente ser diretamente selecionadas de tal maneira que os componentes ácido fórmico, formiato de sódio e água já estejam presentes na mistura resultante nas supracitadas relações molares requeridas. De outro modo, geralmente, neutralização de ácido fórmico em excesso e/ou redução do teor de água da mistura por processos costumeiros conhecidos daqueles hábeis na arte, p. ex., evaporação, extração, destilação e similares, é necessária. Geralmente, um formiato de sódio é usado, cujo teor de HCOONa é de pelo menos 97 % em peso, com base no peso total da fonte de formiato de sódio usada. Preferivelmente, um formiato de sódio é usado que compreende menos do que 0,1 % em peso e, em particular, menos do que 0,05 % em peso, de íons potássio, em cada caso com base no peso total da fonte de formiato de sódio usada. Logo que, após uma primeira etapa de cristalização (a seguir também denominada estágio de cristalização), o licor mãe estiver disponível para uso na produção da solução aquosa, a subquantidade (A) e a subquantidade (B) neutralizada do licor mãe preferivelmente servem como única fonte de formiato de sódio.
De acordo com a invenção, é feito uso de uma solução de ácido fórmico aquosa, tendo um teor de ácido fórmico de pelo menos 74 % em peso, ou um ácido fórmico concentrado. Um ácido fórmico concentrado é para ser interpretado por aqueles hábeis na arte, uma solução de ácido fórmico tendo um teor de ácido fórmico de 94 % em peso ou mais, isto é, tendo um teor de água residual menor do que 6 % em peso, em cada caso com base no peso total da solução de ácido fórmico. O ácido fórmico aquoso é denominado uma solução de ácido fórmico em água tendo um teor de ácido fórmico menor do que 94 % em peso, com base no peso total da solução de ácido fórmico aquosa. A solução de ácido fórmico aquosa usada preferivelmente tem uma concentração de pelo menos 75 % em peso, preferivelmente pelo menos 80 % em peso e particularmente preferível pelo menos 90 % em peso. Muito particularmente preferível, é feito uso de ácido fórmico concentrado, tendo um teor de ácido fórmico de pelo menos 94 % em peso. A concentração do ácido fórmico ou solução de ácido fórmico preferivelmente não excede 99 % em peso e é particularmente preferível na faixa de 80 a 99 % em peso e especialmente na faixa de 94 a 98 % em peso.
Preferivelmente, é feito uso de ácido fórmico concentrado ou aquoso, em uma quantidade de pelo menos 1,6 mol, em particular de pelo menos l,8mol e especialmente pelo menos 2,0 mol de HCOOH por mol de HCOONa. Preferivelmente, a relação molar de HCOOH:HCOONa usada para produzir a solução aquosa será na faixa de 1,6:1 a 3:1 e, em particular, na faixa de 1,8:1 a 2,5:1.
Preferivelmente, a relação molar de HCOOH:H20, usada para produzir a solução aquosa, será de pelo menos 1,5:1 e, particularmente preferível, pelo menos 1,8:1, muito particularmente preferível é na faixa de 1,5:1 a 10:1 e, em particular, na faixa de 1,8:1 a 6,1:1.
De acordo com a invenção, a solução aquosa é produzida em temperatura elevada. Esta é geralmente interpretada como significando temperaturas de pelo menos 30°C, em particular pelo menos 40°C e especialmente pelo menos 50°C, com geralmente 100°C, em particular 80°C e especialmente 70°C não sendo excedidos. Tal solução aquosa pode ser produzida utilizando-se procedimentos costumeiros conhecidos daqueles hábeis na arte, p. ex., por mistura, agitação ou dissolução, com uso de temperatura elevada, ou por uso combinado destes métodos. A seqüência de uso dos materiais de partida é de importância subsidiária. Esta aplica-se não somente em uma primeira vez que o processo é realizado, em que o licor mãe não está disponível para recirculação, mas também no caso de recírculação de sub-correntes (A) e (B) do licor mãe. Vantajosamente, a mistura é realizada de tal maneira que uma mistura líquida homogênea dos materiais de partida é obtida na relação molar a ser mantida. Se esta mistura líquida homogênea já não for a solução aquosa, por exemplo, porque nem todos os componentes estão presentes em forma completamente dissolvida, a mistura líquida homogênea é convertida na solução aquosa aumentando-se a temperatura, preferivelmente com agitação.
Para realizar o processo inventivo, geralmente um procedimento é seguido de tal maneira que uma solução aquosa ou concentrada, preferivelmente concentrada, de ácido fórmico está presente como carga inicial. A esta solução de ácido fórmico é adicionada ao formiato de sódio na forma sólida ou na forma de uma solução ou suspensão aquosa, se apropriado junto com mais ácido fórmico. Altemativamente, é também possível combinarem-se os materiais de partida em ordem inversa. Se, no último caso, o formiato de sódio sólido for usado e carregado primeiro, vantajosamente então, adicionando-se uma parte do ácido fórmico a ser usado ou uma parte da subquantidade (A) do licor mãe, uma mistura agitável ou bombeável é produzida, a que a subquantidade remanescente do ácido fórmico é adicionada. A subquantidade (A) do licor mãe da etapa (i) é usada, preferivelmente como uma solução em forma não-preparada, para produzir a solução aquosa. Naturalmente, ele pode também ser armazenado no ínterim e usado como necessário em um ponto de tempo posterior, para produzir a solução aquosa. Neste caso, a subquantidade (A) é usada, p. ex., como uma solução ou suspensão, preferivelmente como solução. A mistura resultante da etapa (ii), após neutralização da subquantidade (B) do licor mãe, é geralmente usada como suspensão aquosa ou como sólido, na produção de uma solução aquosa. Se apropriado, antes do uso para produzir a solução aquosa, uma parte da mistura é ejetada. A mistura, antes do uso, é preferivelmente parcial ou completamente evaporada. A mistura, na produção da solução aquosa, pode ser adicionada, em cada caso em porções, p. ex., em 2, 3 ou 4 mais partes individuais, que são adicionadas à mistura de reação em um intervalo de tempo predeterminado entre si, ou podem ser adicionadas continuamente, isto é, em taxa constante, decrescente ou crescente. Durante a adição, geralmente um aumento de temperatura ocorre, de modo que, se apropriado, aquecimento adicional não é necessário. Costumeiramente, a temperatura da mistura é ajustada, p. ex., ajustando-se a taxa de adição e/ou esfriando-se ou aquecendo-se a mistura e/ou a solução adicionada, de tal maneira que, na mistura, uma temperatura na faixa de 30°C a 80°C e, em particular, de 40°C a 70°C, é mantida. Preferivelmente, a temperatura da mistura não é acima de 65°C. É crítico para a invenção que a cristalização ocorra de uma solução aquosa. É possível, como explicado mais detalhadamente a seguir, que esta seja misturada ou para esta ser misturada com cristais semente, mesmo antes do início da cristalização.
Durante a adição do formiato de sódio, a solução ou suspensão é vantajosamente agitada. A agitação é continuada após término da adição, pelo menos até uma solução aquosa ser obtida, geralmente até o término da cristalização.
De acordo com a invenção, os materiais de partida podem ser misturados em todos os aparelhos costumeiramente usados para fins de produzir uma mistura líquida homogênea, tais como reatores, caldeiras, frascos etc., em particular em vasos agitados, especialmente aqueles tendo trocadores de calor internos. Estes são conhecidos daqueles hábeis na arte. Para evitar efeitos de corrosão, p. ex., em reatores ou caldeiras feitos de aço, é vantajoso se as superfícies e paredes entrando em contato com ácido fórmico sejam revestidas com um recipiente a vácuo protetor resistente a ácido, p. ex., de Teflon® ou sejam forrados com especialmente aços de elevada liga resistentes a ácido. A solução aquosa, preferivelmente com agitação continuada, é então trazida para cristalização. Esta pode ser conseguida, p. ex., por evaporação ou esfriamento parciais, preferivelmente por esfriamento. Se a cristalização for conseguida ou iniciada ou acelerada por evaporação controlada da fase aquosa, preferivelmente sob vácuo, deve ser assegurado que as relações molares dos componentes da solução estejam dentro das faixas acima especificadas no início da cristalização. Se a cristalização for conseguida por esfriamento, este preferivelmente processa-se lentamente, vantajosamente durante um período de uma a uma pluralidade de horas, p. ex., até 12 h, em forma particular 3 a 10 h e especialmente de 4 a 8 h. Neste caso, o diformiato de sódio cristaliza-se. Provou-se vantajoso que o esfriamento prossiga em uma taxa de esfriamento na faixa de cerca de 2 a cerca de 20 K/h, p. ex., de cerca de 5 a 15 K/h. Para obter-se cristalização completa do componente alvo, é vantajoso esfriar a solução aquosa em dito período a uma temperatura de abaixo de 20°C, p. ex., cerca de 15°C ou mais baixa, ou 10°C ou mais baixa. Geralmente, neste caso, a temperatura não cai abaixo de uma temperatura de 0°C e, em particular, 5°C.
Provou-se vantajoso, após iniciação de formação de cristal, dissolverem-se os núcleos de cristal ou pequenos cristais primeiro formados por aquecimento, p. ex., a uma temperatura de um máximo de 65°C, em particular na faixa de 25°C a 50°C e então começar o processo de cristalização novamente por mais, se apropriado, lento esfriamento. Neste esfriamento adicional, a taxa é costumeiramente na faixa de cerca de 0,5 a cerca de 20 K/h, p. ex., a cerca de 1 a 15 K/h, em particular em tomo de 2 a 15 K/h, especialmente cerca de 5 a 10 K/h e, preferivelmente, em um máximo de 25 K/h. A temperatura de cristalização é nas faixas mencionadas acima.
Além disso, pode ser vantajoso adicionar-se à solução aquosa cristais de diformiato de sódio preexistentes, p. ex., produzidos antecipadamente pelo processo inventivo, para promover o processo de cristalização, isto é, para fins do que é denominado “semeação”. Tais cristais podem ser adicionados em forma seca ou úmida, suspensos em um líquido, p. ex., ácido aquoso ou fórmico, fase, ou uma combinação destas formas. A adição é usualmente realizada acima de uma temperatura que resulta na formação de cristal, porém abaixo de uma temperatura em que uma solução homogênea está presente. A temperatura da mistura de reação, portanto, não excede geralmente 65°C na adição de cristais e é preferivelmente na faixa de 25 a 50°C. O processo de cristalização pode ocorrer, como descrito acima, em uma taxa de esfriamento na faixa de cerca de 0,5 a cerca de 20 K/h, p. ex., cerca de 1 a 15 K/h, em particular cerca de 2 a 15 K/h e especialmente cerca de 5 a 10 K/h. A temperatura de cristalização é nas faixas acima especificadas.
Subseqüente à cristalização, o produto sólido resultante é separado do licor mãe. A fase sólida pode ser separada do licor mãe pelos processos que são costumeiros para isto e conhecidos daqueles hábeis na arte, p. ex., filtragem ou centrifugação, preferivelmente por centrifugação, em particular com o uso de centrífugas tipo empurradoras ou descascadoras. A preparação de diformiato de sódio assim produzida geralmente compreende ainda pequenas quantidades de ácido fórmico, água e/ou formiato de sódio. O teor de ácido fórmico nesta preparação de diformiato de sódio ainda úmida é costumeiramente maior do que 40,3 % em peso e, em particular, na faixa de 40,7 a 42,5 % em peso, com base no peso total da preparação úmida. O produto úmido é então secado por processos de secagem costumeiros, p. ex., sob vácuo e/ou aquecimento moderado. Os secadores e processos de secagem que são utilizáveis para isto são conhecidos daqueles hábeis na arte e são descritos, p. ex., em K. Krõll, Trockner und Trocknungsverfahren [Secadores e processos de secagem], 2a. edição, Springer Verlag, Berlin 1978. Em particular, pode ser feito uso de, p. ex., secadores de contato, secadores de leito fluidizado, secadores de pulverização e secadores de jato. A volatilidade relativamente elevada do ácido fórmico presente no produto e também a estabilidade em temperatura limitada do produto devem ser considerados. Durante a secagem, a temperatura do produto geralmente não excede 65°C e, em particular, 50°C. O teor de água remanescente no produto após secagem (teor de água residual) é geralmente não maior do que 0,5 % em peso e é costumeiramente na faixa de cerca de 0,5 a 0,01 % em peso, preferivelmente um máximo de 0,3 % em peso, particularmente preferível um máximo de 0,2 % em peso e muito particularmente preferível um máximo de 0,1 % em peso, com base no peso total, determinado por titulação oxidimétrica por Karl Fischer (p. ex., descrito em Wiland, Wasserbestimmung durch Karl-Fischer-Titration [Determinação de água por titulação Karl-Fischer], Darmstadt, GIT, 1985).
Aqui e a seguir, a expressão peso total da preparação de diformiato de sódio é usada como sinônimo com a expressão peso total seco. O peso total seco é considerado significar o peso da preparação de diformiato de sódio que é produzida por secagem do produto abaixo de sua temperatura de decomposição, p. ex., por secagem durante um período de 1 h em uma temperatura de 35°C e uma pressão de 50 mbar.
Para realizar o processo inventivo, é vantajoso obter-se uma produção tão alta quanto possível na cristalização do diformiato de sódio, porque, como resultado, as correntes de massa interna podem ser minimizadas. Como resultado, as exigências de aparelhos podem ser reduzidas, pelo fato, p. ex., de os aparelhos usados poderem ser dimensionados para serem menores. O licor mãe separado subseqüente à cristalização é de acordo com a invenção dividido em duas subquantidades (A) e (B). A subquantidade (A) é, junto com a solução de ácido fórmico e a subquantidade (B), preparada de acordo com a etapa (ii), recirculada para o estágio de cristalização, se apropriado após mistura parcial ou completa de ditas correntes de massa. Neste caso, as subquantidades (A) e (B) podem ser armazenadas temporariamente em recipientes costumeiros, tais como tanques ou caldeiras, por meio do que a dosagem pode ser controlada como necessário. A relação em peso da subquantidade (A) para a subquantidade (B) do licor mãe é preferivelmente na faixa de 20:1 a 1:10, ainda mais preferivelmente na faixa de 10:1 a 1:5, particularmente preferível na faixa de 8:1 a 1:2 e, muito particularmente preferível na faixa de 5:1 a 1:1. As correntes volumétricas a serem ajustadas podem ser estabelecidas pela concentração molar equivalente de ácido fórmico nas subquantidades (A) e (B). A subquantidade (B) é alimentada a um estágio de neutralização em que uma neutralização parcial ou completa ocorre. As bases compreendendo sódio, adequadas para isto, são hidróxido de sódio, carbonato de sódio, hidrogeno carbonato de sódio, Ci-C6alcanolatos de sódio, tais como metóxído, etóxido, propóxido, butóxido, pentóxido e hexóxido de sódio e suas misturas. Preferivelmente, a base é selecionada de hidróxido de sódio, carbonato de sódio e suas misturas. As bases podem ser usadas, p. ex., na forma de uma solução aquosa. Preferivelmente, a subquantidade (B) é misturada com uma solução compreendendo hidróxido de sódio e/ou carbonato de sódio, p. ex., uma concentração de 50% em peso de solução de hidróxido de sódio, uma solução de carbonato de sódio de concentração de 20 a 30 % em peso ou uma sua mistura. Preferivelmente, a subquantidade (B) é essencialmente neutralizada completamente. Neutralização essencialmente completa aqui significa que a quantidade da base usada é equivalente a pelo menos o ácido fórmico presente na subquantidade (B) e na medida em que teoricamente suficiente para neutralização completa.
Da mistura compreendendo formiato de sódio resultante da neutralização, se apropriado, uma parte é retirada e esta é ejetada. Isto pode ser necessário para remover um excesso de formiato de sódio produzido na neutralização, em consideração do equilíbrio total. Para o processo inventivo, prefere-se manter a fração de formiato de sódio a ser ejetada tão baixa quanto possível, a fim de possibilitar condições de processamento ótimas e produção do produto. Geralmente, a quantidade ejetada é no máximo de 20 % em peso, em particular no máximo de 10 % em peso e especialmente no máximo 5 % em peso da mistura compreendendo formiato de sódio, com base no peso total da mistura. Preferivelmente, somente uma parte da mistura sendo ejetada, de modo que a quantidade de formiato de sódio presente na parte restante da mistura, junto com a quantidade de formiato de sódio presente na subquantidade (A) do licor mãe, produz a quantidade total de formiato de sódio usada para produzir a solução aquosa (isto é, o uso de formiato de sódio adicional não é necessário). A parte não retirada da mistura compreendendo formiato de sódio, resultante da neutralização, é alimentada a um estágio de concentração, preferivelmente um estágio de evaporação. Neste, uma parte da água presente na mistura é descarregada, preferivelmente por evaporação. A fração da água descarregada neste caso depende de que em que forma o formiato de sódio presente na mistura é para ser recirculado para o estágio de cristalização. Isto pode ser realizado, p. ex., na forma de uma solução, suspensão ou como sólido. Preferivelmente, a recirculação é realizada como suspensão bombeável ou como sólido, que, se apropriado, ainda tem frações de umidade residual. A mistura que compreende formiato de sódio e que é retirada do estágio de concentração e recirculada geralmente tem um teor de formiato de sódio de pelo menos 50 % em peso, em particular pelo menos 60 % em peso, especialmente na faixa de 50 a 100 % em peso e altamente especialmente na faixa de 70 a 90%, em cada caso com base no peso total da mistura recirculada. O teor de água da mistura é preferivelmente no máximo de 25 % em peso e, particularmente, preferivelmente no máximo 15 % em peso, em cada caso com base no peso total da mistura. A mistura compreendendo formiato de sódio que é obtida e/ou elaborada é recirculada para o estágio de cristalização. O teor de água pode também ser diminuído por meio de um segundo estágio de cristalização, em que uma segunda fase sólida e um segundo licor mãe são obtidos, e um segundo estágio de concentração, em que a segunda fase sólida é separada do segundo licor mãe. Neste caso, a segunda fase sólida é formiato de sódio. Suas condições de cristalização são conhecidas aqueles hábeis na arte e são descritas, p. ex., em Zagidullin, S. K. et al., “Investigation of Supersaturations in the Sodium Formato - Water System to Optimize Crystallizatiori”, Russian Journal of Applied Chemistry, Vol. 69 (1996), 5, 669-672. Por exemplo, uma cristalização evaporativa ou uma cristalização de esfriamento pode ser realizada por meio de esfriamento de parede ou esfriamento evaporativo. Deve ser citado que, em baixas temperaturas, p. ex., abaixo de 30°C ou abaixo de 20°C, as formas de hidrato do formiato de sódio que têm mais do que uma molécula H20 ligada como água de cristal por unidade de formiato de sódio podem cristalizar-se. Isto é geralmente indesejável e é, portanto, para ser evitado, em particular por cristalização em temperaturas relativamente elevadas. A segunda fase sólida que resulta neste caso pode ter um baixo teor de água menor do que 15 % em peso, em particular menor do que 10 % em peso e especialmente menor do que 5% em peso. Uma vantagem especial deste baixo teor de água é que o diformiato de sódio pode ser cristalizado em baixos teores de água, p. ex., a menos do que 10 % em peso, com base na solução aquosa que é trazida para cristalização. Como resultado, podem ser conseguidas mais elevadas temperaturas de cristalização e também mais elevadas produções em uma temperatura final fixa. O processo inventivo pode ser realizado particular e vantajosamente se a quantidade molar de ácido fórmico presente na subquantidade (B) for aproximadamente equivalente à quantidade molar de diformiato de sódio ejetada com a corrente de produto (e, se apropriado, formiato de sódio que em particular pode aderir ao produto devido à umidade residual) ou é ínsignificantemente acima disto, isto é, se a relação molar destes componentes de cerca de 1:1 estiver presente. Isto ocorre porque, neste caso, é possível em uma simples maneira obter-se todo o formiato de sódio a ser usado via as correntes de massa recirculadas, sem ejeção do formiato de sódio em excesso sendo necessária. Uma parte do formiato de sódio neste caso é novamente alimentada dentro do processo via a recirculação do licor mãe. A parte restante pode, neste caso, ser completamente realizada recirculando-se a subquantidade neutralizada e/ou concentrada (B) do licor mãe. Para realizar esta variante do processo, geralmente a relação de subquantidade (A) para subquantidade (B) do licor mãe é ajustada de tal maneira que a relação molar de HCOOH na subquantidade (B) do licor mãe para a quantidade total do diformiato de sódio presente na fase sólida resultante e formiato de sódio presente se apropriado, antes de uma secagem subseqüente, se apropriado, da fase sólida é no máximo 1,2:1, preferivelmente no máximo 1,1:1 e particularmente preferível no máximo 1,05:1.
Em uma forma de realização preferida, um procedimento é observado de tal maneira que a) uma corrente (1) de ácido fórmico tendo um teor de ácido fórmico de pelo menos 74 % em peso é preparada; b) a corrente (1) da etapa a), tendo duas correntes (5a) e (10), compreendendo o formiato de sódio, é alimentada a um estágio de cristalização, em que, se apropriado, com elevação da temperatura, a solução aquosa que tem uma relação molar de HCOOH;Na[HCOO] maior do que 1,5:1 e uma relação molar de HC00H:H20 de pelo menos 1,1:1 é produzida. c) no estágio de cristalização, a solução aquosa da etapa b) é trazida para cristalização, para produzir uma corrente (3), tendo a fase sólida e o licor mãe; d) a corrente (3) da etapa (c) é alimentada a um estágio de separação em que a fase sólida é separada do licor mãe, uma corrente (4) compreendendo o diformiato de sódio e uma corrente (5) compreendendo o licor mãe sendo produzidas. e) a corrente (5) da etapa d) é dividida em duas subcorrentes (5 a) e (5b); f) a corrente (5a) da etapa (e) é recirculada como subquantidade (A) para a etapa b); g) a corrente (5b) da etapa (e) é alimentada a um estágio de neutralização como subquantidade (B), junto com uma corrente (6), compreendendo a base contendo sódio, resultando na mistura compreendendo formiato de sódio; e h) a mistura compreendendo formiato de sódio da etapa g), se apropriado após retirar uma parte da mesma na forma de corrente (7a), é alimentada como corrente (7) a um estágio de concentração em que uma parte da água presente na corrente (7) é descarregada como corrente (9), a corrente (10) compreendendo formiato de sódio sendo produzida, que é recirculada para a etapa b).
Um diagrama do processo correspondendo a esta forma de realização preferida é mostrado na Fig. 2 anexa. As correntes (5a) e (10) podem ser misturadas com a corrente (1) na etapa b) antes ou após alimentação ao estágio de cristalização, p. ex., antes de a alimentação de tal maneira que a primeira corrente (10) e em seguida a corrente (5 a) são alimentadas à corrente (1). Naturalmente, as correntes (5a) e (10) podem também ser misturadas entre si antes de serem combinadas com a corrente (1) ou antes da alimentação ao estágio de cristalização.
Costumeiramente, no caso desta forma de realização, na etapa d), a corrente (5) essencialmente compreende ácido fórmico na faixa de 35 a 80 % em peso, particularmente preferível na faixa de 40 a 75 % em peso, formiato de sódio na faixa de 20 a 45 % em peso, particularmente preferível na faixa de 20 a 40 % em peso; e água na faixa de 0 a 30 % em peso, particularmente preferível na faixa de 5 a 25 % em peso; em cada caso com base no peso total da corrente (5). Na etapa g), como corrente (6), é feito uso preferivelmente de uma solução aquosa compreendendo hidróxido de sódio, carbonato de sódio e/ou solução de hidrogeno carbonato de sódio. Preferência particular é dada a uma solução de soda cáustica aquosa, tendo um teor de NaOH na faixa de 10 a 60 % em peso e, preferivelmente, na faixa de 20 a 55 % em peso, em cada caso com base no peso total da solução de soda cáustica aquosa. A corrente (10) da etapa h) costumeiramente compreende essencialmente formiato de sódio na faixa de 50 a 100 % em peso, preferivelmente na faixa de 55 a 95 % em peso e, particularmente preferível, na faixa de 10 a 30 % em peso, em cada caso com base no peso total da corrente (10). A expressão “essencialmente” significa aqui que não estão presentes frações significativas de outros materiais na respectiva corrente. Por exemplo, na corrente (5), baixas quantidades de pequenos cristais de diformiato de sódio podem estar presentes, que não foram conjuntamente separados na separação de fase do estágio de separação, ou que foram recentemente formados após separação. Geralmente, a fração de outros materiais das correntes (5) e (10), entretanto, não é maior do que 5 % em peso e, em particular, não maior do que 3 % em peso.
Em uma outra forma de realização preferida, a corrente compreendendo formiato de sódio (10) da etapa h), antes da recirculação para a etapa b), é alimentada a um segundo estágio de cristalização e um segundo estágio de separação. Em detalhe, um procedimento é seguido de tal maneira que k) a corrente compreendendo formiato de sódio (10) da etapa h), antes de ser recirculada para a etapa b), é alimentada a um segundo estágio de cristalização e é trazida aqui para cristalização, produzindo uma segunda fase sólida e um segundo licor mãe; l) a segunda fase sólida e o segundo licor mãe obtidos da etapa k) são alimentados na forma de uma corrente (12) a um estágio de separação em que a segunda fase sólida é separada do segundo licor mãe, produzindo uma corrente (13) compreendendo o segundo licor mãe e uma corrente (14) compreendendo formiato de sódio; m) a corrente compreendendo formiato de sódio (14) da etapa 1) é recirculada para a etapa b) e usada aqui como corrente (10); e n) a corrente compreendendo licor mãe (13) da etapa 1) nl) é recirculada para a etapa h) e aqui é alimentada, junto com a corrente (7), para o estágio de concentração da etapa h); n2) é recirculada para a etapa k) e aqui é alimentada, junto com a corrente (10), para o segundo estágio de cristalização; n3) é dividida nas subcorrentes (13a) e (13b), a subcorrente (13a) é recirculada para a etapa h) e aqui é alimentada, junto com a corrente (7), para o estágio de concentração da etapa h) e a subcorrente (13b) é recirculada para a etapa k) e aqui é alimentada, junto com a corrente (10), para o segundo estágio de cristalização; e/ou n4) é em parte retirada e ejetada.
Um diagrama do processo equivalente a esta forma de realização preferida é reproduzido nas Figs. 3, 4 e 5 anexas.
Costumeiramente nesta forma de realização, a corrente (13) da etapa 1), compreendendo o licor mãe, essencialmente compreende água na faixa de 20 a 60 % em peso, preferivelmente na faixa de 25 a 55 % em peso e, particularmente preferível, na faixa de 30 a 50 % em peso; e formiato de sódio na faixa de 40 a 80 % em peso, preferivelmente na faixa de 45 a 75 % em peso, e particularmente preferível na faixa de 50 a 70 % em peso, em cada caso com base no peso total da corrente (13). A corrente (13) da etapa 1), compreendendo o licor mãe, é recirculada preferivelmente de acordo com a etapa nl) à etapa h), ou de acordo com a etapa n2) à etapa k). Na etapa h), a corrente recirculada (13) pode ser combinada com a corrente (7), produzindo uma corrente (8); a corrente (8) é então alimentada para o estágio de concentração da etapa h). Naturalmente, a corrente (7) e a corrente recirculada (13) podem também ser alimentadas separadamente ao estágio de concentração. Na etapa k), a corrente recirculada (13) pode ser combinada com a corrente (10) para produzir uma corrente (11); a corrente (11) é então alimentada ao segundo estágio de cristalização da etapa k). Naturalmente, a corrente (10) e a corrente recirculada (13) podem também ser alimentadas separadamente ao segundo estágio de cristalização. Se apropriado, a corrente (13) da etapa 1) pode ser retirada em parte de acordo com a etapa n4) e esta subcorrente que é retirada é ejetada. Neste caso, geralmente no máximo 30 % em peso, em particular no máximo 20 % em peso e especialmente no máximo 10 % em peso da corrente (13), com base no peso total da corrente (13), são retirados e ejetados. Geralmente, a corrente (13) da etapa 1), compreendendo o licor mãe, é ejetada em parte somente na medida em que for necessária, p. ex., para regulação do equilíbrio do material, em particular do teor de água. Preferivelmente, na etapa n), nenhuma parte da corrente (13) é retirada de acordo com a etapa n4). Costumeiramente, a corrente compreendendo formiato de sódio (14) da etapa 1) essencialmente compreende formiato de sódio na faixa de 75 a 100 % em peso, em particular na faixa de 90 a 99 % em peso e especialmente na faixa de 95 a 98 % em peso; e água na faixa de 0 a 25 % em peso, em particular na faixa de 1 a 10 % em peso e especialmente na faixa de 2 a 5 % em peso, em cada caso com base no peso total da corrente (14) . A expressão “essencialmente” aqui significa que nenhuma fração significativa de outras substâncias está presente na respectiva corrente. Geralmente, a fração de outras substâncias das correntes (13) e (14) serão de não mais do que 5 % em peso e, em particular, não mais do que 3 % em peso. O processo inventivo pode ser realizado contínua, semi-contínua ou intermitentemente. A preparação de diformiato de sódio é obtida pelo processo inventivo em alta pureza e, portanto, após secagem, tem um alto teor de ácido fórmico, geralmente de pelo menos 35 % em peso, freqüência pelo menos 36 % em peso, em particular pelo menos 37 % em peso, especialmente pelo menos 38 % em peso, muito especialmente pelo menos 39 % em peso e, mais especialmente, pelo menos 40 % em peso, em cada caso com base no peso total da preparação de diformiato de sódio. Geralmente, o teor de ácido fórmico na preparação de diformiato de sódio inventivamente obtida não é mais do que 41 % em peso e, em particular, não mais do que 40,5 % em peso, em cada caso com base no peso total. Especialmente, o teor é na faixa de 38 a 41 % em peso, muito especialmente na faixa de 39 a 40,5 % em peso e, mais especialmente, na faixa de 40 a 40,3 % em peso, em cada caso com base no peso total da preparação de diformiato de sódio obtenível. O teor de ácido fórmico no produto seco pode ser determinado de uma maneira convencional, p. ex., por titulação do ácido fórmico com uma base. Naturalmente, um alto teor de ânions formiato está igualmente presente no produto seco. A preparação de diformiato de sódio inventivamente obtida é tipicamente obtida em forma cristalina. Presume-se que a preparação corresponda essencial ou completamente à fórmula HCOONa. HCOO (diformiato de sódio) que, entretanto, não é para ser entendido como uma limitação da invenção. Mais exatamente, é essencial para a invenção que a preparação tenha formiato de sódio e ácido fórmico em forma cristalina associada. A modificação cristalina inventivamente obtida do diformiato de sódio pode ser identificada, por exemplo, por dispersão de ângulo-largo de raios-x. Modificações não desejadas, p. ex., hidrogeno tetraformiato trissódico, podem igualmente ser detectadas qualitativamente pelo mesmo método. A relação molar dos componentes formiato de sódio e ácido fórmico na preparação é costumeiramente na faixa de 0,9:1 a 1,1:1, em particular na fixa de 0,95:1 a 1,05:1 e corresponde especialmente a cerca de 1:1. A fração de diformiato de sódio na preparação é costumeiramente de pelo menos 97% em peso, em particular pelo menos 98 % em peso e especialmente pelo menos 99 % em peso, em cada caso com base no peso total da preparação. Como mais constituintes, a preparação, devido à umidade residual ou umidade residual cristalina, pode compreender geralmente até 1,5 % em peso de fórmula, até 1,5 % em peso de formiato de sódio e/ou até 0,5 % em peso de água, em cada caso com base no peso total da preparação. A cerca de 65 °C, por meio de DSC (calorimetria de varredura diferencial), um ponto de transição de fase pode ser observado. A preparação é distinguida por uma higroscopicidade comparativamente baixa, em particular comparada com hidrogeno tetraformiato trissódico. Além disso, o preparação de diformiato de sódio inventivamente obtida é suficientemente estável para assegurar manuseio livre de problema e (ainda) processamento. Além disso, o teor de íons de potássio da preparação obtida é geralmente no máximo de 1000 ppm e, em particular, no máximo 500 ppm, em cada caso com base no peso total. O teor de cloreto devido à preparação da preparação de diformiato de sódio inventivamente obtida é geralmente menor do que 1500 ppm e, em particular, menor do que 1000 ppm, em cada caso com base no peso total. O processo inventivo para produzir uma preparação de diformiato de sódio sólida e seca em forma estável cristalina toma possível aplicar as condições de preparação em uma escala industrial. Isso é distinguido, em particular, pelo fato de que uma maneira eficiente para ejetar água é realizada. Por este meio, especialmente o teor de água da solução aquosa a ser cristalizada pode ser mantido baixo, o que é acompanhado pelas vantagens supracitadas. O produto sólido resultante pode ser cominuído antes e/ou após a etapa de secagem, p. ex., por meio de almofariz, cortadores, prensas de perfuração e moinhos de rolo, aglomerados, p. ex., por meio de misturadores e/ou compactado, p. ex., por meio de prensas e compactadores. os aparelhos usados para tal cominuição são conhecidos daqueles hábeis na arte.
Dependendo da finalidade desejada de uso, a preparação de diformiato de sódio inventivamente produzida pode ser ainda processada, em particular pós de definidos tamanhos de partícula podem ser produzidos, as partículas produzidas podem ser cobertas com revestimentos, e/ou misturas com outros aditivos podem ser preparadas. Como exemplos de revestimentos ou materiais de revestimento que podem ser mencionados são óleos, tais como óleo de soja, gorduras e ácidos graxos, tais como ácido palmítico ou esteárico, ou revestimentos poliméricos, p. ex., produzidos de polialquilenos e seus derivados. Aditivos costumeiros são, em particular, auxiliares de fluxo, tais como sílica etc. Processos adequados para revestimento e também os aditivos sendo considerados são completamente conhecidos daqueles hábeis na arte no respectivo campo, vide, p. ex., DE 102 31 891 Al.
De acordo com a invenção, a preparação de diformiato de sódio produzida é em forma sólida, em particular como pó de cristal ou como grânulos ou compactado. Dependendo das exigências orientadas de aplicação, os pós, grânulos ou compactados têm um tamanho médio de partícula na faixa de 1 μπι a 10.000 μηι, em particular de 10 pm a 5000 pm e especialmente de 100 pm a 2500 pm. A preparação de diformiato de sódio sólida inventivamente produzida e as formulações e composições compreendendo esta são adequadas para uso nas alimentações para animais (alimentações animais), em particular como aditivo para alimentação animal na forma de aditivos de alimentação e especialmente como aditivo para pré-misturas para alimentações animais. Pré-misturas são misturas que geralmente compreendem minerais, vitaminas, amino ácido, elementos traço e também, se apropriado, enzimas. As alimentações animais e aditivos de alimentação, que compreendem a preparação de diformiato de sódio sólida inventivamente preparadas são particularmente adequadas para animais monogástricos, tais como porcos, especialmente porquinhos, porcas de reprodução e porcos engordando, e também aves domésticas, especialmente aves para grelhar, galinha poedeiras, perus, patos, ganso, codomas, faisões e avestruz.
Dependendo das substâncias ou aditivos remanescentes presentes na alimentação ou aditivo de alimentação, o teor da preparação de diformiato de sódio sólida inventivamente preparada da alimentação ou aditivo de alimentação pode variar grandemente. No caso de aditivos de alimentação, o teor além disso depende do tipo de formulação, p. ex., da adição de aditivos, tais como dessecantes, de um possível revestimento e do teor de umidade residual. Costumeiramente, o teor da preparação de diformiato de sódio sólido inventivamente produzida do aditivo de alimentação é, p. ex., na faixa de 0,1 a 99,5 % em peso, em particular de 0,5 a 75 % em peso e especialmente de 1 a 50 % em peso, com base no peso total seco do aditivo de alimentação. A preparação de diformiato de sódio sólida inventivamente produzida é também adequada para uso em uma pré-mistura e pode, neste caso, ser usada nas quantidades costumeiras, p. ex., misturada.
Em particular, no caso de uso em alimentação animal e em aditivos de alimentação para aves domésticas, um pequeno teor de íons potássio é vantajoso, uma vez que o potássio neste caso pode desenvolver uma ação diurética. O uso da preparação de diformiato de sódio inventivamente produzida para a finalidade acima mencionada assim fornece uma fonte de sódio e formiato ácidos, sem necessariamente a fração de íons potássio ser aumentada. Por exemplo, um aditivo de alimentação sólido pode ser formulado que compreenda a preparação de diformiato de sódio sólido inventivamente preparada e seja essencialmente livre de íons potássio. Neste caso, essencialmente livre de íons potássio significa que o teor de íons potássio é no máximo 1000 ppm e, em particular, no máximo 500 ppm, em cada caso com base no peso do aditivo de alimentação.
As alimentações animais são compostas de tal maneira que a correspondente exigência de nutrientes é otimamente coberta para as respectivas espécies animais. Geralmente, componentes de alimentação de vegetal, tais como milho, trigo ou farinha de cevada, farinha de soja integral, farinha de extração de soja, farinha de extração de linhaça, farinha de extração de semente de colza, farinha verde ou farinha de ervilha são selecionadas como fontes de proteína brutas. Para assegurar um apropriado teor de energia da alimentação, o óleo de soja ou outras gorduras animais ou vegetais são adicionadas. Uma vez que as fontes de proteína vegetal compreendem somente alguns amino ácidos essenciais em uma quantidade insuficiente, as alimentações são freqüência enriquecidas com amino ácidos. Estes são principalmente lisina e metionina. Para assegurar o suprimento de mineral e vitamina dos animais de fazenda, são ainda adicionados minerais e vitaminas. O tipo e quantidade de minerais e vitaminas adicionados depende da espécie animal e são conhecidos daqueles hábeis na arte (vide, p. ex., Jeroch et al., Emãhrung landwirtschaftlicher Nutztiere [Nutrição de animais de fazenda agrícola], Ulmer, UTB). Para cobrir a exigência de nutriente e energia, pode ser feito uso de alimentações completas, que compreendem todos os nutrientes em uma relação de entre si cobrindo as exigências. Elas podem formar a única alimentação dos animais. Altemativamente, uma alimentação suplementar pode ser adicionada a uma alimentação de grãos de cereais. A alimentação suplementar pode compreender misturas de alimentação rica em proteína, mineral e vitamina, que suplementem a alimentação. A preparação de diformiato de sódio sólida inventivamente produzida é adequada, em particular, com o que é denominado um acidificante. Os acidificantes significam aquelas substâncias que abaixam o pH. A expressão compreende não somente aquelas substâncias que abaixam o pH do substrato (p. ex., alimentação animal), mas também aquelas que abaixam o pH do trato gastrintestinal do animal. A preparação de diformiato de sódio sólida inventivamente produzida é adequada, em particular, como uma composição tendo efeito promotor de desempenho e/ou promotor de crescimento. Em uma forma de realização preferida, a preparação de diformiato de sódio sólida é usada como uma composição promotora do desempenho e/ou promotor do crescimento para animais monogástricos, em particular para porcos e/ou aves domésticas. A preparação de diformiato de sódio sólida inventivamente produzida é adequada, além disso, como preservativa para alimentações verdes e/ou alimentações animais. A preparação de diformiato de sódio sólida inventivamente produzida pode ser usada vantajosamente na produção de silagem. Ela acelera a fermentação do ácido lático e/ou evita a fermentação secundária e inibe o desenvolvimento de leveduras nocivas, de modo que elas podem ser usadas como aditivos de silagem (auxiliares de silagem). O uso da preparação de diformiato de sódio sólida inventivamente produzida como fertilizante é também possível.
DESCRICÃO DAS FIGURAS A Fig. 1 mostra uma representação diagramática de um processo variante EP 0 824 511 Bl, em que o licor mãe, após completa neutralização, é recirculado para o estágio de cristalização. A Fig. 1 corresponde essencialmente à Fig. 2 da EP 0 824 511 Bl, com a última, entretanto, não mostrando a corrente ejetada (7a). O diformiato de sódio pode somente ser obtido nesta variante de processo quando, na mistura de reação de que o produto é para ser cristalizado as relações molares de ácido fórmico para formiato de sódio e para água são ajustadas de acordo com as afirmações feitas para o processo inventivo.
Detalhadamente, no processo mostrado na Fig. 1, um procedimento é seguido de modo que ácido fórmico é provido como corrente (1) e é combinado com uma corrente compreendendo formiato de sódio (10), para produzir uma corrente (2) representando a mistura de reação. A mistura de reação é alimentada como corrente (2) a um estágio de cristalização e é trazida para cristalização, produzindo uma fase sólida e um licor mãe. A fase sólida e o licor mãe são alimentados na forma de corrente (3) a um estágio de separação, em que a fase sólida é separada do licor mãe, um corrente (4), compreendendo diformiato de sódio e uma corrente (5) compreendendo o licor mãe, sendo obtida. A corrente (5) é alimentada, junto com uma corrente de solução de soda cáustica (6), a um estágio de neutralização, resultando em uma mistura compreendendo formiato de sódio. Uma parte desta mistura é retirada como corrente (7a). A parte restante é alimentada como corrente (7) a um estágio de concentração em que uma parte da água presente na corrente (7) é descarregada como corrente (9). Aqui, a corrente (10) compreendendo formiato de sódio é produzida, corrente esta sendo recirculada para a etapa b). A Fig. 2 mostra uma representação diagramática de uma variante de processo do processo inventivo. A corrente (5b) é neutralizada, concentrada por evaporação e recirculada para o estágio de cristalização.
Em detalhes, no processo representado na Fig. 2, geralmente um procedimento é seguido de tal maneira que uma corrente (1) de ácido fórmico, tendo teor de ácido fórmico de pelo menos 74 % em peso, é preparada. A corrente (1) é combinada com duas correntes (5a) e (10) compreendendo formiato de sódio para produzir uma corrente (2). A corrente (2) é alimentada a uma estágio de cristalização com, se apropriado, elevação de temperatura, a solução aquosa sendo obtida tendo uma relação molar de HCOOH:HCOONa maior do que 1,5:1 e uma relação molar de HCOOtEF^O de pelo menos 1,1:1. A solução aquosa é trazida para cristalização, obtendo-se a fase sólida e o licor mãe, p. ex., por evaporação e/ou redução de temperatura. A fase sólida e o licor mãe são alimentados na forma de uma corrente (3) a um estágio de separação em que a fase sólida é separada do licor mãe. A corrente (4), compreendendo diformiato de sódio, é ejetada. A corrente (5), compreendendo o licor mãe, é dividida em duas sub-correntes (5a) e (5b). A corrente (5a) é recirculada como subquantidade (A) para o estágio de cristalização. A corrente (5b) é alimentada, como subquantidade (B) junto com uma corrente (6) compreendendo hidróxido de sódio e/ou carbonato de sódio, a um estágio de neutralização. Se apropriado, da mistura compreendendo formiato de sódio resultante da neutralização, uma parte é retirada na forma de corrente (7a). A parte restante é alimentada como corrente (7) para um estágio de concentração (evaporação) em que uma parte da água presente na corrente (7) é descarregada como corrente (9). A corrente resultante (10), compreendendo formiato de sódio, é recirculada para o estágio de cristalização a que as correntes (1) e (5a) são também alimentadas. A Fig. 3 mostra uma representação diagramática de uma variante de processo do processo inventivo. A corrente (5b) é neutralizada e concentrada por evaporação. O teor de água da corrente contendo formiato de sódio resultante (10) é, antes da recirculação para o (primeiro) estágio de cristalização, separadamente diminuído por cristalização e separação de fase.
Em detalhes, no processo mostrado na Fig. 3, um procedimento é seguido de tal maneira que uma corrente (1) de ácido fórmico, tendo um teor de ácido fórmico de pelo menos 74 % em peso, é fornecida. A corrente (1) é combinada com duas correntes (5a) e (14), compreendendo formiato de sódio para produzir uma corrente (2). A corrente (2) é alimentada a um primeiro estágio de cristalização, em cujo caso, se apropriado com elevação de temperatura, a solução aquosa é obtida tendo uma relação molar de HCOOH:Na[HCOO] maior do que 1,5:1 e uma relação molar de HC00H:H20 de pelo menos 1,1:1. A solução aquosa é trazida para cristalização, para produzir a fase sólida e o licor mãe, p. ex., por meio de evaporação ou redução de temperatura. A fase sólida e o licor mãe são alimentados na forma de uma corrente (3) a um primeiro estágio de separação, em que a fase sólida é separada do licor mãe. A corrente (4) compreendendo diformiato de sódio é ejetada. A corrente (5), compreendendo o licor mãe, é dividida em duas subcorrentes (5a) e (5b). A corrente (5a) é recirculada como subquantidade (A) para a etapa b). A corrente (5b) é alimentada como subquantidade (B) junto com uma corrente (6), compreendendo hidróxido de sódio e/ou carbonato de sódio, a um estágio de neutralização. Se apropriado, da mistura compreendendo formiato de sódio, resultante da neutralização, uma parte (não mostrada) é retirada. A mistura é combinada com uma corrente (13 a), compreendendo formiato de sódio, obtendo-se uma corrente (8). A corrente (8) é alimentada a um estágio de concentração (evaporação) em que parte da água presente na corrente (8) é descarregada como corrente (9). O teor de água da corrente compreendendo formiato de sódio resultante (10) é, antes da recirculação para a etapa bn), reduzido pelas seguintes etapas. A corrente (10) é combinada com uma corrente (13b) compreendendo formiato de sódio, para produzir uma corrente (11). A corrente (11) é alimentada a um segundo estágio de cristalização, em que a corrente (11) é trazida para cristalização, para produzir uma segunda fase sólida e um segundo licor mãe, p. ex., por meio de redução de evaporação ou temperatura. A segunda fase sólida e o segundo licor mãe são alimentados na forma de uma corrente (12) a um segundo estágio de separação, em que a segunda fase sólida é separada do segundo licor mãe. Isto produz uma corrente (13) compreendendo o segundo licor mãe e uma corrente (14) compreendendo formiato de sódio. A corrente compreendendo formiato de sódio (14) é recirculada para o primeiro estágio de cristalização. A corrente (13), compreendendo o licor mãe, é dividida em duas subcorrentes (13a) e (13b). A subcorrente (13a) é combinada com a corrente (7) para produzir a corrente (8). A corrente (8) é alimentada ao estágio de concentração (evaporação). A subcorrente (13b) é combinada com a corrente (10), para produzir a corrente (11). A corrente (11) é alimentada ao segundo estágio de cristalização. Nesta variante de processo é possível, em adição, retirar a corrente (13) em parte e ejetá-la (não mostrado). A Fig. 4 mostra uma representação diagramática de uma variante do processo inventivo mostrado na Fig. 3. Neste caso também um segundo estágio de separação produz uma corrente (13) compreendendo o segundo licor mãe e uma corrente (14) compreendendo formiato de sódio. A corrente (14), compreendendo formiato de sódio, é igualmente recirculada para o primeiro estágio de cristalização. A corrente (13), compreendendo o licor mãe, é combinada com a corrente (7) para produzir a corrente (8). A corrente (8) é alimentada ao estágio de concentração (evaporação). Nesta variante do processo é possível, em adição, retirar a corrente (13) em parte e ejetá-la (não mostrado). A Fig. 5 mostra uma representação diagramática de uma outra variante do processo inventivo mostrado na Fig. 3. Neste caso, também um segundo estágio de separação produz uma corrente (13) compreendendo o segundo licor mãe e uma corrente (14) compreendendo o formiato de sódio. A corrente (14) compreendendo formiato de sódio é igualmente recirculada para o primeiro estágio de cristalização. A corrente (13) compreendendo o licor mãe é combinada com a corrente (10), para produzir a corrente (11). A corrente (11) é alimentada ao segundo estágio de cristalização. Nesta variante do processo, é em adição possível remover a corrente (13) em parte e ejetá-la (não mostrado).
Os exemplos a seguir servem para ilustrar a invenção e não são de forma alguma para ser interpretados como limitadores.
Exemplos I. Produção de preparações de diformiato de sódio, sem recirculação de licor mãe (exemplos comparativos) Os exemplos comparativos 1.1 e 1.2 foram realizados em um vaso agitado de 1 1, que foi equipado com aparelho de aquecimento e esfriamento e também uma saída. As relações molares dos componentes da solução aquosa a ser cristalizada correspondem, em cada caso, aos valores a serem ajustados no processo inventivo.
Exemplo Comparativo 1.1 ide acordo com DE 102005017089.7) 650 g de uma solução de ácido fórmíco aquosa com concentração de 94% foram carregados e aquecidos com agitação a 55°C. A agitação foi continuada durante o inteiro período experimental. 350 g de formiato de sódio sólido (pureza > 97%) foram dissolvidos na solução de ácido fórmico, uma solução transparente sendo obtida. A solução foi então lentamente esfriada. Após cerca de 4 horas, uma temperatura de cerca de 12°C foi alcançada, em que uma repentina precipitação foi observada. A suspensão foi aquecida a cerca de 35°C, até somente uma ligeira turbidez ter sido observada. A suspensão foi então esfriada a 20°C durante um período de cerca de 6 h e retirada do vaso de agitação. O licor mãe foi separado dos cristais por meio de um filtro de sucção. A produção da preparação de diformiato de sódio úmida foi de cerca de 125 g. Após secagem ter sido realizada na cabine de secagem a vácuo em uma temperatura de 35°C, o teor de água residual do produto foi determinado a aproximadamente 0,1 % em peso, com base no peso total seco de cerca de 122 g. O teor de ácido fórmico no produto seco foi de 40,3 % em peso, com base no peso total seco.
Exemplo Comparativo 1.2 fde acordo com DE 102005017089.71 650 g de uma solução de ácido fórmico aquosa de 80 % em peso foram carregados e aquecidos a 55°C com agitação. Sob continuada agitação, 430 g de formiato de sódio sólido (pureza > 97%) foram dissolvidos na solução de ácido fórmico, uma solução transparente sendo obtida. A solução foi então lentamente esfriada. Após cerca de 5 horas, uma temperatura de cerca de 24°C foi alcançada, em que uma precipitação repentina foi observada. A suspensão foi aquecida a cerca de 35°C com agitação, até somente uma ligeira turbidez ter sido observada. A suspensão foi então esfriada a 15°C durante um período de cerca de 6 h e então escoada do vaso agitado. O licor mãe foi separado dos cristais por meio de um filtro de sucção. A produção da preparação de diformiato de sódio úmida foi de cerca de 280 g. Após o produto ter sido secado na cabine de secagem a vácuo em uma temperatura de 35°C, o teor de água residual do produto foi determinado a aproximadamente 0,15 % em peso, com base no peso seco total de 270 g. O teor de ácido fórmico no produto seco foi de 40,1 % em peso, com base no peso total seco.
Exemplo Comparativo 1.3 (Similar ao Exemplo 2 de DE 424017) As relações molares dos componentes da solução aquosa a ser cristalizada não correspondem aos valores a serem ajustados no processo inventivo. 476 g de uma solução de ácido fórmico aquosa com concentração de 80% em peso foram carregados. Com agitação, 524 g de formiato de sódio sólido foram adicionados. Para completa dissolução, a mistura foi aquecida a uma temperatura de 120°C. A solução foi então lentamente esfriada. A partir de cerca de 112°C, a cristalização foi iniciada. Ela foi esfriada mais a 25°C a uma taxa de cerca de 0,7 K/min. A suspensão foi então permitida repousar por 24 h com ligeira agitação. Em seguida, os cristais formados foram separados do licor mãe. A produção de produto úmido foi de cerca de 370 g. O teor de ácido fórmico foi de cerca de 21,8 % em peso, com base no peso total do produto úmido. II. Produção de preparações de diformiato de sódio com recirculacão do licor mãe Exemplo Comparativo II. 1 (circuito de corrente similar à EP 0 824 511 Bi ) É feita referência à Fig. 1 anexa, que mostra uma representação diagramática de uma variante de processo da EP 0 824 511 BI, em que o licor mãe, após completa neutralização, é recirculado para o estágio de cristalização. A Fig. 1 corresponde essencialmente à Fig. 2 da EP 0 824 511 Bl, a última, entretanto, não mostrando a corrente ejetada (7a).
Nas tabelas la e lb a seguir, um equilíbrio dos fluxos de material é dado que pode ser preparado com base nas declarações feitas na EP 0 824 511 Bl do circuito de corrente de acordo com a Fig. 2 da EP 0 824 511 Bl. Neste caso, como corrente (1), uma concentração de 85% em peso de solução de ácido fórmico é alimentada, e como corrente (6) uma concentração de 50 % de solução de soda cáustica aquosa é alimentada, como corrente (10) uma solução de formiato de sódio de concentração de 80 % em peso é recirculada para o estágio de cristalização (cristalização).
Neste contexto, entretanto, referência pode ser feita explicitamente ao fato de que a EP 0 824 511 Bl, além dos fluxos de material supracitados, não fornece dados específicos sobre o fluxo de material a ser ajustado. Em particular, a relação molar dada nos Exemplos II. 1 e II.2 mostrados aqui de ácido fórmico para formiato de sódio na corrente (2) a ser cristalizada nao côrresponde às relações molares especificadas como preferidas, de acordo com a EP 0 824 511 Bl, porém foi ajustada de acordo com a faixa a ser mantida para o processo inventivo, uma vez que somente desta maneira é assegurado que a corrente resultante (4) realmente compreenda diformiato de sódio em uma forma tão pura quanto possível. Tabela la Tabela lb ________________________________________________________________ Nas tabelas la e lb, NaFo*FA(s) é diformiato de sódio sólido, NaFo é formiato de sódio, FA é ácido fórmico, H20 é água, NaOH é hidróxido de sódio; os números 1 a 10 das primeiras linhas de cada tabela designam a corrente indicada pelo respectivo número da Fig. 1; a solução % em peso designa as partes em peso dos componentes da respectiva parte líquida da corrente (isto é, sem frações sólidas), solução % em mol correspondendo às frações molares. O cálculo do equilíbrio acima mostra que as relações em peso aqui usadas dos componentes das correntes (1) e (10) podem somente ser ajustadas quando uma parte considerável, isto é, mais do que 50 % em peso, da solução de formiato de sódio produzida no estágio de neutralização é ejetada como corrente (7a). Além disso, na combinação das correntes (1) e (10), uma corrente (2) é produzida que tem um teor de água de mais do que 16 % em peso e, assim, tem uma temperatura de cristalização abaixo de 20°C. Exemplo Comparativo II.2 (similar à EP 0 824 511 Bl) Para o Exemplo Comparativo II.2, é feita igualmente referência à Fig. 1 anexa. Como corrente (1), uma concentração de 94 % em peso de solução de ácido fórmico é alimentada e, como uma corrente (6), uma concentração de 50% em peso de solução de soda cáustica aquosa é alimentada, como corrente (10), uma concentração de 80% em peso de solução de formiato de sódio é recirculada para o estágio de cristalização (cristalização). O resto do procedimento é realizado de acordo com o Exemplo Comparativo II. 1. As Tabelas 2a e 2b a seguir fornecem o equilíbrio do fluxo de material calculado neste caso.
Tabela 2a Tabela 2b O cálculo do equilíbrio acima mostra que as relações em peso usadas aqui dos componentes das correntes (1) e (10) podem somente ser ajustadas quando uma considerável parte, isto é, cerca de 46 % em peso, da solução de formiato de sódio produzida no estágio de neutralização, são ejetados como corrente (7a).
Exemplo II. 1 Referência é feita à Fig. 2 anexa, que mostra uma representação diagramática de uma variante do processo do processo inventivo em que o licor mãe é dividido em duas subcorrentes (5a) e (5b). A corrente (5a) é recirculada diretamente para o estágio de cristalização, a corrente (5b) não até após completa neutralização pela corrente (6).
As Tabelas 3a e 3b a seguir mostram o equilíbrio dos fluxos de material calculado neste caso. Como corrente (1), uma concentração de 94 % em peso de solução de ácido fórmico é alimentada e, como corrente (6), uma concentração de 50% em peso de solução de soda cáustica aquosa. A divisão da corrente (5) nas subcorrentes (5 a) e (5b) é escolhida de tal maneira que a relação em peso da corrente (5a) para a corrente (5b) é de cerca de 2,4:1 e a relação molar de dito ácido fórmico da corrente (5b) para a quantidade total de diformiato de sódio e formiato de sódio na corrente (4) é tanto quanto possível 1:1. Neste caso, como corrente (10), uma solução ou suspensão com a concentração de 85% em peso de formiato de sódio é recirculada para o estágio de cristalização (cristalização).
Tabela 3a Tabela 3b O cálculo do equilíbrio acima mostra que a divisão da corrente (5) nas correntes (5a) e (5b) aqui resulta no fato de que no estágio de neutralização não é produzido formiato de sódio em excesso, de modo que qualquer ejeção via corrente (7a) pode ser omitida.
Exemplo 11,2 É feita referência à Fig. 3 anexa, que mostra uma representação diagramática de uma variante de processo do processo inventivo, em que o licor mãe é dividido em duas subcorrentes (5 a) e (5b). A corrente (5 a) é recirculada diretamente para o (primeiro) estágio de cristalização. A corrente (5b) é completamente neutralizada pela corrente (6) e evaporada. A corrente resultante (10), compreendendo formiato de sódio, é no segundo estágio de cristalização) trazida para cristalização; a fase líquida resultante é alimentada como corrente (13) junto com a corrente (7) para o estágio de evaporação; a fase sólida compreendendo formiato de sódio é alimentada, como corrente (14), junto com as correntes (1) e (5a) para o (primeiro) estágio de cristalização.
As Tabelas 4a e 4b a seguir mostram o equilíbrio dos fluxos de material calculado neste caso. Como corrente (1), uma solução de ácido fórmico com a concentração de 94 % em peso é alimentada e como corrente (6) uma solução de soda cáustica aquosa de 50 % em peso é alimentada. A divisão da corrente (5) em subcorrentes (5 a) e (5b) é escolhida de tal maneira que a relação em peso da corrente (5a) para a corrente (5b) é de cerca de 2:1 e a relação molar de ácido fórmico na corrente (5b) para a quantidade total de diformiato de sódio e formiato de sódio na corrente (4) é, tanto quanto possível, 1:1. Neste caso, o formiato de sódio é recirculado na forma da corrente (14), essencialmente como sólido tendo uma baixa fração de umidade residual, para o (primeiro) estágio de cristalização.
Tabela 4a Tabela 4b O cálculo do equilíbrio acima mostra que a divisão da corrente (5) nas correntes (5a) e (5b) usadas aqui resulta no fato de que, no estágio de neutralização não é produzido formiato de sódio em excesso, de modo que qualquer ejeção pode ser omitida. Além disso, o teor de água da corrente (14), compreendendo formiato de sódio recirculado para o primeiro estágio de cristalização, neste caso pode ser ajustado a um valor muito baixo.

Claims (21)

1. Processo para a produção de uma preparação de diformiato de sódio sólida, tendo um teor de ácido fórmico de pelo menos 35 % em peso, com base no peso total da preparação de diformiato de sódio, caracterizado pelo fato de que, em temperatura elevada do formiato de sódio e pelo menos ácido fórmico em concentração de 74 % em peso, uma solução aquosa é produzida que tem uma relação molar de HCOOHiHCOONa maior do que 1,5:1 e uma relação molar de HCOOHiHbO de pelo menos 1,1:1, a solução aquosa é trazida para cristalização e a fase sólida é separada do licor mãe, (í) uma subquantidade (A) do licor mãe sendo usada na produção da solução aquosa e (ii) uma subquantidade (B) do licor mãe sendo misturada com uma base contendo sódio e a mistura resultante compreendendo formiato de sódio, se apropriado, após ejetar uma parte do mesmo e, se apropriado, após concentrá-lo, igualmente sendo usado na produção da solução aquosa; e as subquantidades (A) e (B) do licor mãe totalizando 100 % em peso.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a solução aquosa ser produzida em uma temperatura de não acima de 100°C.
3. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de a relação em peso da subquantidade (A) para a subquantidade (B) do licor mãe sendo na faixa de 20:1 a 1:10.
4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de a relação da subquantidade (A) para a subquantidade (B) do licor mãe sendo ajustada de tal maneira que a relação molar de HCOOH na seqüência (B) do licor mãe para a quantidade total da substância do diformiato de sódio presente na fase sólida resultante e, se apropriado, formiato de sódio presente, antes de uma subsequente secagem da fase sólida, se apropriado, sendo no máximo de 1,2:1.
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de a base compreendendo sódio da etapa (ii) ser selecionada de hidróxido de sódio, carbonato de sódio, hidrogeno carbonato de sódio, CrC6-alcanolatos de sódio e suas misturas.
6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de, na etapa (ü), a subquantidade (B) do licor mãe ser essencialmente completamente neutralizada.
7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de, na etapa (íi), no máximo 20 % em peso da mistura compreendendo formiato de sódio serem retirados, com base no peso total da mistura compreendendo formiato de sódio.
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de, da mistura compreendendo formiato de sódio, obtida na etapa (ii), uma parte ser retirada e ejetada, em que a quantidade de formiato de sódio presente na parte restante da mistura, junto com a quantidade de formiato de sódio presente na subquantidade (A) do licor mãe, fornece a quantidade total de formiato de sódio usado para produzir a solução aquosa.
9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o teor de água da mistura compreendendo formiato de sódio da etapa (ii), antes de seu uso na produção da solução aquosa, ser diminuído a no máximo 20 % em peso, com base no peso total da mistura.
10. Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de o teor de água ser diminuído por meio de um estágio de evaporação ou por meio de um segundo estágio de cristalização, em que uma segunda fase sólida e um segundo licor mãe são obtidos, e um segundo estágio de concentração, em que a segunda fase sólida é separada do segundo licor mãe.
11. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a) uma corrente (1) de ácido fórmico, tendo um teor de ácido fórmico de pelo menos 74 % em peso, é preparada. b) a corrente (1) da etapa a), tendo duas correntes (5a) e (10) compreendendo o formiato de sódio, ser alimentada a um estágio de cristalização, em que, se apropriado com elevação de temperatura, a solução aquosa, que tem uma relação molar de HCOOH:Na[HCOO] maior do que 1,5:1 e uma relação molar de HCOOH:H20 de pelo menos 1,1:1, é produzida; c) no estágio de cristalização, a solução aquosa da etapa b) ser trazida para cristalização para produzir uma corrente (3), tendo a fase sólida e o licor mãe; d) a corrente (3) da etapa c) ser alimentada a um estágio de separação, em que a fase sólida é separada do licor mãe, uma corrente (4), compreendendo o diformiato de sódio e uma corrente (5) compreendendo o licor mãe sendo produzida; e) a corrente (5) da etapa d) ser dividida em duas subcorrentes (5a) e (5b); f) a corrente (5 a) da etapa e) ser recirculada como subquantidade (A) para a etapa b); g) a corrente (5b) da etapa e) ser alimentada a um estágio de neutralização como subquantidade (B), junto com uma corrente (6), compreendendo a base contendo sódio, resultando na mistura compreendendo formiato de sódio; e h) a mistura da etapa g) compreendendo formiato de sódio, se apropriado, após retirar uma parte da mesma na forma de corrente (7a), ser alimentada como corrente (7) a um estágio de concentração em que uma parte da água presente na corrente (7) é descarregada como corrente (9), a corrente (10) compreendendo formiato de sódio sendo produzida, que é recirculada para a etapa b).
12. Processo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de na etapa d) a corrente (5) essencialmente compreender ácido fórmico na faixa de 35 a 80 % em peso, formiato de sódio na faixa de 20 a 45 % em peso e água na faixa de 0 a 30 % em peso, em cada caso com base no peso total da corrente (5).
13. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 ou 12, caracterizado pelo fato de, na etapa g), como corrente (6), uma solução de soda cáustica aquosa, tendo um teor de NaOH na faixa de 10 a 60 % em peso, com base no peso total da solução de soda cáustica aquosa, ser usada.
14. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado pelo fato de a corrente (10) da etapa h) essencialmente compreender formiato de sódio na faixa de 50 a 100 % em peso e água na faixa de 0 a 50 % em peso, em cada caso com base no peso total da corrente (10).
15. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, caracterizado pelo fato de, em adição, k) a corrente compreendendo formiato de sódio (10) da etapa h), antes de ser recirculada para a etapa b), ser alimentada a um segundo estágio de cristalização e ser trazida aqui para cristalização, produzindo uma segunda fase sólida e um segundo licor mãe; l) a segunda fase sólida e o segundo licor mãe, obtidos da etapa k), serem alimentados na forma de uma corrente (12) a um estágio de separação em que a segunda fase sólida é separada do segundo licor mãe, produzindo uma corrente (13) compreendendo o segundo licor mãe e uma corrente (14) compreendendo o formiato de sódio; m) a corrente compreendendo formiato de sódio (14) da etapa I) ser recirculada para a etapa b) e usada aqui como corrente (10); e n) a corrente compreendendo licor mãe (13) da etapa I) nl) ser recirculada para a etapa h) e aqui ser alimentada, junto com a corrente (7), para o estágio de concentração da etapa h); n2) ser recirculada para a etapa k) e aqui ser alimentada, junto com a corrente (10), para o segundo estágio de cristalização; n3) ser dividida nas subcorrentes (13a) e (13b), a subcorrente (13a) ser recirculada para a etapa h) e aqui ser alimentada, junto com a corrente (7), para o estágio de concentração da etapa h) e a subcorrente (13b) ser recirculada para a etapa k) e aqui ser alimentada, junto com a corrente (10), para o segundo estágio de cristalização; e/ou n4) ser em parte retirada e ejetada.
16. Processo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de a corrente (13) da etapa I), compreendendo o licor mãe, essencialmente compreender água na faixa de 20 a 50 % em peso e formiato de sódio na faixa de 50 a 80 % em peso, em cada caso com base no peso total da corrente (13).
17. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 ou 16, caracterizado pelo fato de, na etapa n4), no máximo 30 % em peso da corrente (13), com base no peso total da corrente (13), serem retirados e ejetados.
18. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 17, caracterizado pelo fato de a corrente (13) da etapa I) compreendendo o licor mãe ser recirculada de acordo com a etapa nl) para a etapa h) e aqui alimentada, junto com a corrente (7), para o estágio de concentração.
19. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 18, caracterizado pelo fato de a corrente (14) da etapa I), compreendendo formiato de sódio, compreender essencialmente formiato de sódio na faixa de 75 a 100 % em peso e água na faixa de 0 a 25 % em peso, em cada caso com base no peso total da corrente (14).
20. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de a preparação de diformiato de sódio sólida ter um teor de ácido fórmico na faixa de 38 a 41 % em peso, com base no peso total da preparação de diformiato de sódio.
21. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de a preparação de diformiato de sódio sólida ter um teor de água de não mais do que 0,5 % em peso, com base no peso total da preparação.
BRPI0611654-0A 2005-05-04 2006-05-02 Processo para a produção de uma preparação de diformiato de sódio sólida BRPI0611654B1 (pt)

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