BRPI0611312A2 - método de provisão em uma vidraca de teto de veìculo, e vidraca automotiva - Google Patents

Abstract

MéTODO DE PROVISãO EM UMA VIDRAcA DE TETO DE VEìCULO, E VIDRAcA AUTOMOTIVA. Trata-se de um método de provisao de uma vidraca para teto de veículo com uma regióo impressa possuindo características oticas e/ou térmicas previamente determinadas. Preferencialmente, a vidraca faz parte do teto do veículo, por exemplo consistindo em um pára-brisa que se estende para o teto, ou consistindo em uma janela de teto ou um sistema de vidracas para teto. A regióo é impressa com uma tinta e a vidraca é cozida, de tal forma que a regióo impressa apresenta uma aparencia semi-opaca apos o cozimento. Preferencialmente, a regióo impressa tem características de menor transmissao otica e/ou térmica que uma regióo nóo impressa da vidraca. A carga de pigmento e/ou a cor do pigmento podem ser utilizados para determinacao das características oticas e/ou térmicas da regióo impressa.

Description

MÉTODO DE PROVISÃO EM UMA VIDRAÇA DE TETO DE VEÍCULO, EVIDRAÇA AUTOMOTIVA

A presente invenção refere-se a impressão devidraças, e refere-se particularmente à impressão deprodutos de vidraçaria que fazem parte do teto de umveiculo.

São utilizadas diversas técnicas para redução daspropriedades de transmissão ótica e térmica de vidraças,tais como pára-brisas, utilizadas em veículos automotivos.

Por exemplo, as vidraças feitas de folhas únicas de vidroenrijecido ou temperado podem ser coloridas ou pode seraplicado nas mesmas um revestimento de filme fino pararedução de brilho excessivo e transmissão térmica. Asvidraças laminadas podem ter uma camada intermediáriacolorida ou impressa.

As vidraças que fazem parte do teto de um veículovêm obtendo uma popularidade crescente tanto em veículos deluxo quanto em veículos de mercado de massa. Determinadospára-brisas, por exemplo, pára-brisas do tipo "cielo",estendem-se no sentido ascendente para o teto de umveículo. Nesta situação, na medida em que uma parte do tetodo veículo é feito de vidro, é necessário que aspropriedades térmicas e óticas do pára-brisa sejamreduzidas tanto quanto possível para assegurar o confortodos passageiros no interior do veículo. Tipicamente, isto érealizado mediante utilização de persianas ou dispositivodo tipo quebra-sol, que podem igualmente envolver tinturaou revestimento da vidraça. Algumas vidraças para teto sãocontidas no teto do veiculo, tais como as janelas de teto(por vezes conhecidas como tetos solares), ou formam oteto, tal como em sistemas de vidraça de teto integralmenteformado de vidro. Uma vez mais, é necessário que aspropriedades térmicas e óticas da vidraça sejam adaptadastanto quanto possível para assegurar o conforto dospassageiros no interior do veículo permitindosimultaneamente a entrada de luz suficiente para o interiordo veículo. É entretanto indesejável que essas vidraçassejam totalmente opacas (isto é, apresentem um índice dezero ou próximo de zero de transmissão ótica na regiãovisível).

Um dispositivo de quebra-sol pode ser utilizadopara reduzir o excesso de luminosidade, tal como édivulgado, por exemplo, no documento n° FR 2 568 197. Odocumento n° GB 822.295 divulga um dispositivo defechamento para janela possuindo uma parte que se estendepara o teto de um automóvel. O dispositivo de fechamentopara janela pode consistir em uma janela fixa traseira, umajanela fixa lateral ou um pára-brisa. 0 dispositivo defechamento para janela possui um revestimento de óxidometálico de espessura variável através de uma parte de suaespessura, para absorver tanto calor quanto luz. 0revestimento é mais espesso na parte do dispositivo defechamento para janela que se estende para o teto doautomóvel. 0 revestimento é provido mediante utilização deaspersão para formação de um revestimento de filme fino deóxido metálico, cuja espessura determina a opacidade dofilme.

0 documento n° EP 1 405 744 também divulga um pára-brisa/janela fixa traseira possuindo uma parte que seestende para o teto de um automóvel. Para redução datemperatura interna do automóvel mediante redução daquantidade de luz solar transmitida através do vidro, opára-brisa/janela fixa traseira pode ser tingido oucolorido nos tons verde ou bronze. A área da janela que fazparte do teto do automóvel tem uma tintura ou cor maisescura que a parte restante da janela.

O documento n° DE 198 52 184 divulga um pára-brisae uma janela fixa traseira que se curvam e estendem para oteto de um automóvel. O vidro das regiões tanto do pára-brisa quanto da janela fixa traseira que formam o teto doautomóvel são tingidos, com utilização de uma tinturarecosida, de forma a não serem transparentes. A regiãotingida é adicionalmente utilizada como região delocalização para um painel solar.

No caso de vidraças laminadas, o escurecimento podeser produzido mediante utilização de uma camadaintermediária tingida ou pigmentada, tipicamente de PVB.

Entretanto, o tamanho da região tingida ou pigmentadapoderá ser limitado por processos de fabricação.

No caso de vidraças contidas inteiramente no tetode um veiculo ou formando o mesmo, a utilização de vidrointensamente tingido ou revestido aumenta o custo em geralda vidraça, na medida em que esse vidro é geralmente deprodução mais dispendiosa que o vidro automotivoconvencional com leve coloração esverdeada. Um vidrointensamente tingido é um vidro no qual, tipicamente, oteor de ferro (medido como Fe2O3) é superior a 1,2% porpeso. Isto tem como resultado um valor de LT (CIEIlluminant A) entre 80% e 39% a uma espessura de 2,1 mm. Umvidro levemente tingido seria um vidro em que o teor deFe2Os é de 1,2% por peso ou menos para uma camada de vidrode 2,1 mm. Quanto maior for a quantidade de ferroadicionado, mais longo será o tempo necessário paraconversão de uma linha de produção de vidro "float" deprodução de vidro transparente para produção de vidrointensamente tingido. Por este motivo, é produzida umaquantidade relativamente reduzida de vidro intensamentetingido. Após ser produzido, é necessário que o vidro sejaarmazenado e despachado para seu destino final. Isto podeenvolver o despacho de vidro de uma ou duas linhas deprodução de vidro flutuante para vários paises diferentespara produção de vidraças acabadas. Poderá ser necessáriauma quantidade adicional de trabalho de processamento e/oudesenvolvimento para transformação do vidro em um produtoacabado. Todos estes fatores aumentam os custos.

As soluções mencionadas acima para redução daspropriedades de transmissão térmica e ótica envolvem autilização de vidros especiais, processos adicionais deajuste ou processamento, revestimentos coloridos ou camadasintermediárias coloridas (para produtos laminados),adicionalmente aos estágios de processamento requeridospara um pára-brisa convencional que não se estende para oteto de um veiculo. Isto requer quantidades adicionais detempo de fabricação e custo.

A presente invenção pretende abordar estesproblemas mediante provisão de um método para provisão deuma vidraça para teto de veiculo com uma região impressapossuindo características previamente determinadas detransmissão ótica e/ou térmica, compreendendo a impressãoda região com uma tinta e o cozimento da vidraça impressa,em que a região impressa apresenta uma aparência semi-opacaapós o cozimento.

Isto tem como vantagem o fato de ser possívelcontrolar as características de transmissão ótica e/outérmica da vidraça mediante utilização de um processo deimpressão simples, com um custo reduzido.

Preferencialmente, a região impressa temcaracterísticas de menor transmissão ótica e/ou térmica queuma região não impressa da vidraça. Preferencialmente, aregião impressa apresenta um índice de transmissão ótica,medida mediante utilização de Illuminant D65, na faixa de10 - 50%. Preferencialmente, a carga de pigmento e/ou a cordo pigmento são utilizadas para determinação dascaracterísticas óticas e/ou térmicas da região impressa.

A região impressa pode compreender uma pluralidadede pontos distintos de tinta. A densidade da tinta pode servariada através da região impressa. A tinta pode serimpressa na forma de um padrão de meios-tons. Umapluralidade de áreas da região impressa podem ser deixadassem impressão.

Alternativamente, a região impressa podecompreender um revestimento continuo de tinta.

A região impressa pode ter uma opacidade constanteou uma opacidade não constante. Alternativamente, aopacidade da região impressa pode mudar constantementeatravés da largura da região.

Preferencialmente, a tinta tem uma carga depigmento de 5 - 15%. Alternativamente, a tinta pode ser umatinta lustrosa, uma tinta colorida, ou uma tinta metálica.

A tinta pode ser pintada com uso de tela ou podeser impressa mediante utilização de um dispositivo deimpressão controlado digitalmente. Uma banda opaca deobscurecimento pode ser impressa em torno da periferia davidraça. A etapa de impressão da banda de obscurecimentoopaca pode ser realizada anteriormente à etapa de impressãoda região semi-opaca. A banda de obscurecimento opaca podeser pintada com uso de tela. A região impressa e a banda deobscurecimento podem ser impressas com utilização da mesmatinta. Neste caso, a banda de obscurecimento opaca pode serimpressa ao mesmo tempo que a região impressa.

Preferencialmente, uma parte superior da vidraça,que quando é montada em um veiculo, se estende para o tetodo veiculo e faz parte do mesmo, é provida com uma regiãoimpressa. Mais preferencialmente, a vidraça é um pára-brisa. Neste caso, a região impressa pode ter uma maioropacidade na borda adjacente ao teto de um veiculo quandomontada.

Alternativamente, quando montada, a vidraça podeformar o teto do veiculo. Neste caso, a vidraça pode fazerparte de um sistema de vidraça de teto. Alternativamente,quando montada, a vidraça pode ser contida no teto doveiculo. Neste caso, a vidraça pode consistir em uma janelade teto. A região impressa pode cobrir uma parte de umasuperfície da vidraça, ou a região impressa pode cobrir umasuperfície inteira da vidraça.

A vidraça pode consistir em uma camada única devidro endurecido ou semi-endurecido, ou pode consistir emuma vidraça laminada, compreendendo uma primeira e umasegunda camadas de vidro recozido ou semi-endurecido, comuma camada intermediária laminada entre as mesmas.

É igualmente provida uma vidraça automotivaimpressa mediante utilização do método de acordo com apresente invenção.

A invenção será agora descrita a título meramenteexemplificativo, e com referência aos desenhos em anexo,nos quais:

A Figura 1 é uma representação esquemática de umpára-brisa ilustrando uma banda de obscurecimento e umaregião semi-opaca;a Figura 2 é uma representação esquemática de umafolha de vidro única possuindo uma região impressa semi-opaca;

a Figura 3 é uma representação esquemática daspossíveis localizações de uma região impressa semi-opaca emuma vidraça laminada;

a Figura 4a é uma ilustração esquemática em cortetransversal de uma janela de teto endurecida de camadaúnica;

a Figura 4b é uma ilustração esquemática em cortetransversal de uma estrutura de janela de teto laminada; e

a Figura 5 é uma vista de plano dos painéis devidraça que formam um teto de três partes.

A presente invenção refere-se à provisão de umavidraça com uma região impressa possuindo característicaspreviamente determinadas de transmissão ótica e/ou térmica.Estas características previamente determinadas consistempreferencialmente em uma redução de transmissão ótica e/outérmica através da região impressa da vidraça, emcomparação com a transmissão através da região não impressada vidraça. Por exemplo, a transmissão ótica e térmica podeser reduzida mediante provisão de uma região que atua comoquebra-sol. Alternativamente, a região impressa poderefletir alguma energia térmica incidente. Ascaracterísticas óticas e/ou térmicas podem ser determinadaspelo tipo da tinta, padrão de impressão, espessura deimpressão e tempo de cozimento. Em particular, a carga depigmento e/ou a cor do pigmento são utilizadas paradeterminação das características óticas e/ou térmicas daregião impressa.

As técnicas de impressão podem ser utilizadas parab xmpressa o de imagens ou padrões sobre vidraças utilizadasem veículos automotivos (por vezes designadas como vidraçasautomotivas). Por exemplo, as vidraças automotivas, taiscomo pára-brisas e janelas fixas traseiras, são providasé tipicamente provida por impressão. O propósito da bandade obscurecimento é simultaneamente funcional e estético. Abanda de obscurecimento cobre o adesivo utilizado parafixação da vidraça no veículo, e qualquer outro adesivo,por exemplo aquele que é utilizado para fixação de umespelho retrovisor no interior da vidraça. O adesivo é nãosomente ocultado, mas também deixa de ficar exposto à luzsolar, sendo dessa forma impedidos os danos causados porluz ultravioleta (UV).

Para impressão de uma banda de obscurecimento, umatela possuindo um padrão negativo da banda deobscurecimento é disposta sobre a vidraça. O negativo étransferido para a vidraça como positivo pressionando-se atela contra a vidraça e aplicando-se camadas de tinta comum rodo. Após a tinta ter sido aplicada à vidraça, avidraça é colocada em um armário de secagem para secagem datinta. Subseqüentemente à secagem, a vidraça é submetida atratamento térmico (cozida) e pode ser adicionalmenteprocessada, por exemplo mediante encurvamento. Após tersido impresso, o padrão negativo da tela aparece como umabanda de obscurecimento sobre a vidraça.

São igualmente conhecidas técnicas de impressãodigital (aquelas controladas digitalmente, por exemplo, porum computador ou um dispositivo controlador digital) paraimpressão de imagens e padrões sobre vidro, particularmenteutilizando tintas do tipo de cerâmica. Por exemplo, odocumento n° WO 2005/018941 descreve uma impressora de jatode tinta digital adequada para impressão de diversospadrões sobre vidro utilizando uma tinta de cerâmica. Aimpressora compreende uma placa de suporte horizontal, parasuporte de placas de vidro a serem impressas, e uma cabeçade impressão que pode ser deslocada acima da superfície dovidro para depositar tinta sobre a superfície da placa devidro. A cabeça é controlada por um computador ou umdispositivo controlador digital. A impressora incluiigualmente dispositivos de aquecimento ρ ara aquecimento Qasuperfície do vidro anteriormente e/ou após a impressãopara provisão de fixação de tinta primária. Após ter sidoimpressa, a placa de vidro deverá ser cozida a 550° C em umforno para fixação plena da tinta. A tinta propriamentedita passa então a integrar a superfície da placa de vidro.É utilizada uma lavagem com solvente, em combinação com umdispositivo de limpeza, para limpar a cabeça de impressãoanteriormente e após uma troca de tinta, subseqüentemente àutilização, ou após um tempo prolongado de inatividade.Uma tinta de cerâmica, conforme descrita nodocumento n° WO 2005/0019360, é utilizada para impressão dasuperfície da placa de vidro. A tinta é alternativamentebaseada em solvente ou baseada em água, e contém tantopigmento {com um tamanho de partícula inferior a 1,2 pm)quanto produtos calcinados de vidro de dimensões sub-micrométricas. As tintas baseadas em água contêmadicionalmente nanopartículas de sílica. Alternativamentepodem igualmente ser utilizadas tintas passíveis de curapor UV (ultravioletas).

Para impressão, a placa de vidro é em primeirolugar carregada sobre a placa de suporte, seja manualmenteou mediante utilização de um sistema automatizado ou semi-automatizado. A tinta é depositada sob a superfície daplaca de vidro de acordo com os sinais recebidos docomputador ou dispositivo controlador, mediante utilizaçãode uma cabeça de impressão convencional. A cabeça deimpressão é capaz de se mover acima da superfície do vidroem direções tanto na coordenada das abscissas ("X-axis")quanto na coordenada das ordenadas ("Y-axis") para criaçãode uma imagem. A tinta é injetada sobre a superfícieatravés de uma pluralidade de orifícios, e é submetida asecagem mediante utilização dos dispositivos deaquecimento. Se uma imagem for ser impressa na proximidadeda margem de uma placa de vidro acabada, poderão serutilizadas marcas de teste para assegurar que venha aocorrer um desvio da imagem impressa. A imagem impressapode consistir, por exemplo, em uma banda de obscurecimentoopaca.

Para vidraças automotivas em que uma parte davidraça se estende para o teto de um veiculo, tal como umpára-brisa do tipo "cielo", podem ser utilizadas técnicasde impressão para provisão de uma região de banda deobscurecimento semi-opaca para redução de transmissão óticae térmica para o interior do veiculo. Um pára-brisa do tipo"cielo" tem tipicamente uma altura aproximadamente entre1,2 m e 2,5 m (em comparação com um pára-brisaconvencional, que tem aproximadamente 1 m de altura). Aparte do pára-brisa que se estende para o teto do veiculo efaz parte do mesmo pode constituir até 50% da altura total,com a parte restante formando uma região de pára-brisa.

Para vidraças que se estendem para o teto de um veiculo efazem parte do mesmo, ou as vidraças que formam o teto deum veiculo ou são contidas no mesmo, podem igualmente serutilizadas técnicas de impressão para provisão de umaregião semi-opaca, que poderá estender-se através de umaparte da superfície da vidraça, ou da superfície inteira davidraça, para redução da transmissão ótica e térmica para ointerior do veículo, permitindo simultaneamente a entradade uma quantidade suficiente de luz para assegurar confortoaos passageiros. Uma região semi-opaca é uma região queapresenta um índice de transmissão ótica maior que 0,1% emenor que o do vidro transparente (que apresentatipicamente uma transmissão ótica de 90,4%, quando medidacom Illuminant D65, para uma espessura de vidro de 2,1 mm).Preferencialmente, a transmissão ótica da região semi-opacasitua-se entre 10% e 50% (medida com Illuminant D65).

A Figura 1 ilustra um pára-brisa do tipo "cielo"possuindo uma região semi-opaca e uma banda deobscurecimento opaca. 0 pára-brisa tipo "cielo" 1 tem umabanda de obscurecimento opaca 2 impressa em torno de suaborda externa. O pára-brisa tem igualmente uma região semi-opaca 3 em sua parte superior, que corresponde à parte dopára-brisa que se estende para o teto do veiculo porocasião da montagem. A região semi-opaca 3 temcaracterísticas de transmissão ótica e térmica reduzida emcomparação com as regiões não impressas do pára-brisa.

Entretanto, ao invés de ser totalmente opaca, aregião semi-opaca permite a entrada de uma quantidaderazoável de luz no interior do veiculo. A região semi-opacatem características de maior transmissão ótica e térmicaque a banda de obscurecimento opaca, porém temcaracterísticas de menor transmissão ótica e térmica que ovidro sobre o qual é impressa. Mediante variação daopacidade da região semi-opaca, utilizando as técnicas aquidescritas, é possível produzir a região semi-opaca comcaracterísticas previamente determinadas de transmissãoótica e/ou térmica. A opacidade da impressão pode sercontrolada mediante variação da espessura da tinta durantea impressão e/ou do tempo de cozimento.

Poderá ser desejável imprimir a parte inteira dopára-brisa que se estende para o teto do veículo e fazparte do mesmo, ou somente uma parte dessa parte.

Preferencialmente, a região impressa semi-opaca cobre aárea do pára-brisa que se estende para o teto do veículo efaz parte do mesmo, e estende-se para a parte que forma aregião do pára-brisa para um ponto imediatamente abaixo daposição da base do espelho retrovisor. A região impressanão se estenderá normalmente para a Zona A, conformedefinida na norma ECE R43.

O pára-brisa pode consistir em uma folha única devidro endurecido ou temperado, conforme se encontrailustrado na Figura 2. Nesta situação, a região semi-opaca11 é impressa sobre o lado do vidro 12 que formará a parteinterna 13 do pára-brisa. Tipicamente, uma tal folha devidro terá uma espessura entre 3 e 6 mm. Entretanto, o párabrisa pode ser do tipo de construção laminada ,compreendendo tipicamente duas folhas de vidro recozido,laminadas com um laminado de camada única ou de múltiplascamadas, conforme se encontra ilustrado na Figura 3. Essasfolhas de vidro possuem tipicamente uma espessura na faixade 1,6 mm até 3,5 mm. Se for utilizada uma construçãolaminada 21, a região semi-opaca poderá ser impressa sobreo lado 22 da camada externa 23 de vidro que fica adjacenteà camada intermediária 24, ou sobre o lado 25 da camadainterna 26 de vidro que fica adjacente à camadaintermediária, ou sobre o lado 27 da camada interna devidro 26 que forma o interior do laminado quando montado noveículo. Adicionalmente, o vidro utilizado poderá ter umrevestimento de controle solar e/ou um revestimento debaixo nível de emissão, ou poderá ser utilizada uma camadaintermediária de controle solar para um pára-brisalaminado. Outros revestimentos, tais como revestimentosauto-limpantes, podem ser providos sobre o lado externo dacamada externa de vidro.

A Figura 4a ilustra um corte transversalesquemático de uma janela de teto 41 de folha única, feitade vidro endurecido. Essas vidraças possuem tipicamente umaespessura na faixa de 1,8 mm até 4 mm. A Figura 4b ilustraum corte transversal esquemático de uma janela de teto 42laminada. A janela de teto 42 compreende uma primeiracamada 43 (externa) e uma segunda camada 4 4 (interna) devidro, normalmente recozido ou semi-endurecido, com umacamada intermediária 45 de PVB (polivinilbutiral) laminadaentre as mesmas. As construções de janela de teto de camadaúnica e laminadas proporcionam diferentes vantagens eutilizações. Por exemplo, uma vidraça laminada proporcionaa possibilidade de utilização de uma camada intermediáriaque absorve sons (uma camada intermediária acústica) egrande resistência a impactos, ao passo que uma vidraça decamada única é leve, o que é um fator importante paravidraças dispostas acima do centro de gravidade de umveículo. Tipicamente, as janelas de teto de camada única devidro endurecido têm entre 1,8 mm e 6 mm de espessura, e ascamadas de vidro que formam janelas de teto laminadas têmentre 1,6 mm e 3,5 mm de espessura.

Conforme se encontra ilustrado na Figura 4a, umaregião semi-opaca é impressa sobre a superfície 4 6 da folhade vidro que ficará de face para o interior de um veículoquando montada. Conforme se encontra ilustrado na Figura4b, uma região semi-opaca é impressa sobre uma de trêssuperfícies: a superfície interna 47 da primeira camada 43(externa) de vidro, a superfície interna 48 da segundacamada 44 (interna) de vidro, e a superfície externa 49 dasegunda camada 44 (interna) de vidro, conforme se encontrailustrado para a construção de pára-brisa na Figura 3.Preferencialmente, a região semi-opaca é impressa sobre asuperfície interna 48 da segunda camada 44 de vidro. Nestalocalização, a região semi-opaca fica protegida contradanos provenientes tanto do interior quanto do exterior dovidro. Adicionalmente, deixando-se livre de impressões asuperfície interna 47 da primeira camada de vidro 43,poderá ser provido um revestimento de controle solar (paraabsorção de calor), e deixando-se livre de impressões asuperfície externa 49 da segunda camada de vidro 44, poderáser provido um revestimento de baixo nível de emissão("low-E"). No caso de vidraças laminadas pode ser utilizadauma camada intermediária de controle solar. A região semi-opaca pode cobrir a janela de teto inteira ou uma parte damesma.

A Figura 5 é uma vista de plano esquemática dospainéis de vidraça que formam um teto de vidro integral 50.Esses painéis de vidraça são tipicamente de construçãolaminada, possuindo duas folhas de vidro corn uma faixa deespessura de 1,6 mm até 3 mm, e uma camada intermediária dePVB laminada entre as mesmas. 0 painel 51 de dimensõesreduzidas é disposto na parte frontal do veiculo, formandouma interligação entre o pára-brisa e os painéis de teto, eé preferencialmente totalmente opaco. Isto pode ser obtidoalternativamente mediante impressão de uma das folhas devidro, ou mediante utilização de uma camada intermediáriade PVB colorida. A parte restante do teto integral de vidrocompreende um primeiro painel 52 e um segundo painel 53 degrandes dimensões. Um dos painéis 52, 53 pode ser um paineldo tipo que pode ser aberto, alternativamente pordeslizamento sobre o outro painel, ou mediante uma ação deerguer o painel.

Uma região semi-opaca 54 poderá ser provida paracobrir somente uma parte de um painel de vidraça 52, oupoderá ser provida uma região semi-opaca 55 através dasuperfície inteira de um painel de vidraça, de acordo com apreferência e o efeito de obscurecimento requerido.

Em contraste com uma impressão totalmente opaca,tal como uma banda de obscurecimento, a região semi-opacapermite a entrada de uma quantidade razoável de luz para ointerior do veículo. A região semi-opaca temcaracterísticas de maior transmissão ótica e térmica queuma banda de obscurecimento opaca, porém temcaracterísticas de menor transmissão ótica e térmica que ovidro sobre o qual é impressa. Mediante variação daopacidade da impressão final, a região semi-opaca pode serproduzida com características previamente determinadas detransmissão ótica e/ou térmica. A opacidade da impressãopode ser controlada mediante variação da espessura da tintae da cobertura durante a impressão.

A região semi-opaca pode ser impressa por meio detela com utilização de uma tinta semi-transparente (umatinta que tem um aspecto semi-transparente após ocozimento, por vezes designada como tinta preta "fina".

Essas tintas possuem uma carga de pigmento reduzida emcomparação com as tintas não transparentes. Por exemplo,para a tinta ter uma aparência semi-transparentes após asecagem sobre vidro, é necessária uma carga de pigmento deapenas 5 - 15%. Alternativamente, podem igualmente serutilizadas tintas lustrosas, tintas coloridas ou tintasmetálicas para redução das características de transmissãoótica e/ou térmica. Essas tintas podem igualmente refletiruma parte da energia térmica incidente.

Para avaliação da eficácia dessas impressões semi-opacas, foram preparados dois conjuntos de amostras.

Conjunto de Amostras 1

Quatro amostras circulares de vidro "Float" de 5 mmde espessura, transparente e endurecido, medindo 100 mm dediâmetro, foram impressas com tela com uma banda deimpressão sólida. Duas amostras foram impressas comutilização de uma tinta compreendendo uma carga reduzida deum pigmento de cerâmica negro, tipicamente um daquelesutilizados para impressão de vidraças automotivas edisponibilizado pelas empresas Ferro Corporation(Gutleutstrasse 215, PO Box [caixa postal] 110403, D-60039,Frankfurt am Main, Alemanha) e Johnson Matthey plc(Fregatweg 38, 6222 NZ, Maastricht, Holanda) , em uma mídiaIR, e duas amostras foram impressas com utilização detintas lustrosas, uma prateada (LustReflex Silver,disponibilizada pela empresa Ferro Corporation) e a outradourada (LustReflex Gold, também disponibilizada pelaempresa Ferro Corporation). A espessura de impressão detinta úmida para cada amostra foi de aproximadamente 15 um.Após serem impressas, as amostram foram cozidas a 650° C. 0tipo de tinta, carga de pigmento e medições de transmissãoótica são ilustrados na Tabela 1 abaixo. As mediçõesmarcadas com foram obtidas com utilização de umespectrofotômetro CARY 5 com esfera de integração,utilizando Illuminant D65. As medições marcadas com "**"foram obtidas com utilização de um densitômetro Gretag D200a 543 nm.

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Tabela 1: Medições de transmissão ótica para amostras de testeConjunto de Amostras 2

Uma amostra de pára-brisa laminado medindo 1,2 m delargura por 1 m de altura foi preparada de camadas de vidro"float" de 2,1 mm (externa) e 1,6 mm (interna) de espessurapossuindo uma coloração verde clara de padrão automotivo, euma camada intermediária transparente de PVB de 0,76 mm deespessura. Uma banda de obscurecimento com 300 mm deprofundidade foi impressa com tela sobre a superfícieinterna da camada interna de vidro, com utilização deimpressão de banda sólida com tinta verde (GU420-654-63,disponibilizada pela empresa Johnson Matthey) , com umaespessura de impressão úmida de aproximadamente 30 μπκ Apósa impressão, as camadas foram encurvadas e cozidas antes dalaminação. A transmissão ótica a 543 nm foi medida comutilização de um densitômetro Gretag D200 após a laminação,e a transmissão ótica encontrava-se na faixa de 43% - 47%.

Nestas amostras, pode ser observado que é possívelutilizar com êxito uma impressão semi-opaca para reduçãodas características de transmissão ótica e/ou térmica deuma vidraça. Isto é particularmente útil para substituiçãode pára-sóis físicos tais como persianas, no interior de umveículo, e para utilização em vidraças que fazem parte doteto de um veículo. Isto é particularmente útil para osassim designados pára-brisas "cielo", que se estendem parao teto do veículo e fazem parte do mesmo. Mediante provisãode uma impressão semi-opaca, é possível produzir vidraçasde teto de camada única ou laminadas leves, endurecidas,que apresentam uma transmissão térmica e ótica reduzida emcomparação com o vidro "float" transparente, semnecessidade de utilização de vidros intensamente tingidosou revestidos. ütilizando-se vidro transparente oulevemente tingido, é possível utilizar revestimentos decontrole solar, que podem ser difíceis de prover em vidrointensamente tingido.

Tanto para vidraças de camada única quantolaminadas, uma impressão de banda de obscurecimento podeser provida em torno da borda da vidraça, tanto paraproteger o adesivo utilizado para fixação da vidraça em um.veículo contra danos causados por raios ultravioletas (UV) ,quanto para ocultar o referido adesivo. Para maiorsimplicidade, a banda de obscurecimento não se encontrailustrada nas Figuras 4a, 4b e 5. A região semi-opaca podeser impressa sobre um circuito de aquecimento ou umcircuito de antena, ou sobre uma região eletricamentecondutora utilizada como substrato para dispositivoseletrônicos, tais como diodos emissores de luz ("LightEmitting Diodes" - LED's).

Para realizar uma impressão com tela da regiãosemi-opaca bem como da banda de obscurecimento opaca,poderão ser utilizados dois passes de impressão. Noprimeiro passe de impressão, a banda de obscurecimento éimpressa conforme foi descrito acima. No segundo passe deimpressão é impressa a região semi-opaca. Poderão serutilizadas marcas de alinhamento para auxiliar oalinhamento da segunda tela com a banda de obscurecimentoimpressa. Muito embora existam tolerâncias no processo dealinhamento, o alinhamento exato dos dois padrões não écritico, na medida em que um certo grau de sobreposição éaceitável. Também neste caso, após a tela ser dispostasobre a vidraça, a tinta é aplicada com utilização de umrodo. Após a tinta secar, a vidraça é cozida e a regiãorecém-impressa apresenta uma aparência semi-opaca.

Tipicamente, tanto para estruturas de camada únicaquanto para estruturas laminadas, o estágio de cozimento écombinado com um estágio de encurvamento se for necessárioencurvar a vidraça para um determinado formato após aimpressão. Para estruturas laminadas, as camadas interna eexterna podem ser encurvadas e cozidas na mesmaconfiguração em que serão laminadas, para ser assegurado umajuste adequado entre as camadas quando a camada laminadafor disposta entre as mesmas.

Se for necessário imprimir qualquer um dos ladosinternos das camadas de vidro na estrutura laminada,conforme foi descrito acima, poderá ser necessário umestágio de pré-cozimento antes que as camadas possam sersubmetidas a qualquer encurvamento. Em um estágio de pré-cozimento, a camada de vidro impressa, enquanto se encontraainda em estado plano, é secada e subseqüentemente cozidapara eliminação de quaisquer componentes orgânicos da tintae para sinterização parcial da tinta. Após resfriar, acamada de vidro impressa pode ser disposta contra a camadade vidro não impressa e ambas podem ser cozidas eencurvadas para o formato desejado. Esses processos de pré-cozimento são bem conhecidos na técnica. Algumas tintas,tais como aquelas descritas no documento n° EP 0 535 474BI, não requerem um processo de pré-cozimento.

Alternativamente, os dois passes de impressão podemser realizados em ordem inversa, por exemplo, a regiãosemi-opaca poderá ser impressa em primeiro lugar, comsubseqüente impressão da banda de obscurecimento opaca.

A região semi-opaca pode igualmente ser impressacom utilização de um processo de impressão digital, porexemplo, impressão de jato de tinta. Isto pode serrealizado alternativamente com um único passe de impressãoou com dois passes de impressão. A região semi-opaca podecompreender uma pluralidade de pontos distintos de tinta. Acarga de pigxnento da tinta e/ou a densidade dos pontos sãoselecionadas para obtenção das características requeridasde transmissão ótica e térmica. Para realização daimpressão, a tinta é ejetada de uma cabeça de impressãosobre a superfície do vidro em resposta a sinais enviadospor um computador ou dispositivo controlador digital. Ojato pode consistir em uma corrente contínua de gotículascom carga elétrica defletidas por placas de alta voltagem,ou um sistema do tipo de operação por demanda ("drop-on-demand"). Os meios de propulsão da tinta podem ser aquelesconsiderados adequados e conhecidos na técnica, por exemplodo tipo de vibração (com utilização de uma cabeça deimpressão de operação piezelétrica) ou do tipo térmico (comutilização de uma cabeça de impressão de operação térmicatal como em impressão de jato de bolhas ("bubble jetprinting").

A região semi-opaca pode ser impressa antes oudepois da impressão de uma banda de obscurecimento opacasobre a vidraça. Isto tem como resultado dois passes deimpressão. Podem ser utilizadas ao invés disso duas cabeçasde impressão, uma cabeça de impressão simples possuindodois recipientes de tinta ou diversos bocais por tinta.Isto tem como resultado uma necessidade de um único passede impressão para impressão tanto da região semi-opacaquanto da banda de obscurecimento opaca. Após a impressão,a vidraça é cozida, sendo obtida uma região com umaaparência semi-opaca. A vidraça pode igualmente serencurvada para o formato desejado durante o processo decozimento. Também neste caso, se for necessário prover umaestrutura laminada com uma região semi-opaca, se nenhumprocesso de pré-cozimento for necessário (com a regiãosemi-opaca impressa na face interna da camada de vidrointerno), ambas as camadas são reunidas, cozidas eencurvadas, após a impressão. Se for necessário imprimir aregião semi-opaca no lado de cada folha que fica de facepara o laminado, será necessária a realização de umprocesso de pré-cozimento, conforme descrito acima, antesde poder ser realizado qualquer encurvamento.

Poderá igualmente ser desejável combinar os doismétodos, por exemplo, para impressão com tela de uma bandade obscurecimento opaca e para impressão digital da regiãosemi-opaca dependendo do ponto do processo de fabricação emque ocorrem os respectivos estágios de impressão.

As características de transmissão ótica e/outérmica da região semi-opaca podem ser constantes atravésda área impressa inteira. Entretanto, é possível variar adensidade da tinta sobre a superfície da vidraça,produzindo-se uma variação de opacidade através da região.

Isto produz como resultado uma área gradualmenteobscurecida, que poderá ter uma maior opacidade na borda notopo da vidraça adjacente ao teto do veículo. Isto pode serrealizado alternativamente ou adicionalmente à utilizaçãode uma tinta com baixa carga de pigmento.

A densidade da tinta na região impressa pode sercontrolada, por exemplo deixando-se uma quantidade devidraça desprovida de impressão, se for utilizada umatécnica de meios-tons ou padrão de pontos) ou mediantevariação da espessura ou densidade ótica de pontosindividuais de tinta (se for utilizada uma técnica demeios-tons).

Se for utilizado um padrão pontilhado, são deixadassem impressão algumas áreas pequenas. Quanto maior for aárea não impressa, ou maior for a quantidade de áreas semimpressão, maior será a transmissão ótica e/ou térmica daregião impressa. Alternativamente, a região semi-opacapoderá compreender uma pluralidade de pontos, com o tamanhoe a distribuição dos pontos variando para produção de umavariação de opacidade. Por exemplo, uma região opaca podecompreender uma distribuição de pontos apertadamenteespaçados, adjacentes ou com sobreposição mútua, ao passoque uma região semi-opaca ou de gradação pode compreenderuma pluralidade de pontos com diâmetros decrescentes e umadistribuição espacial crescente, porém com uma densidadeótica constante. Isto poderá ser realizado medianteutilização, alternativamente, de técnicas de impressão comtela ou técnicas controladas digitalmente, tal comoimpressão de jato de tinta. 0 formato dos pontospropriamente ditos poderá ser circular, quadrado,hexagonal, retangular, oval, ou qualquer outro formatoadequado formando ou não um mosaico, dependendo do efeitogeral desejado.

As técnicas de meio-tom são utilizadas paraprodução de áreas impressas com alterações graduais dedensidade de tinta. Cada ponto impresso temsubstancialmente a mesma densidade ótica impressa.

Entretanto, os tamanhos dos pontos individuais variam paraprodução de um efeito de obscurecimento gradual. Variando-se o tamanho dos pontos, não somente é possível controlaras características de transmissão ótica e/ou térmica, mastambém pode ser produzida sobre a vidraça uma região comobscurecimento gradual. Alternativamente, o tamanho deponto de cada ponto do padrão é mantido constante, e adensidade ótica de impressão dos pontos é variada paraprodução de um efeito de obscurecimento gradual. Tanto otamanho de ponto quanto a densidade ótica podem ser feitosvariar.

Mediante utilização de técnicas de padrãopontilhado ou de meios-tons, é possível utilizar a mesmatinta tanto para impressão da banda de obscurecimentoquanto para impressão da região semi-opaca.

Muito embora o método acima tenha sido descrito emtermos de impressão sobre um pára-brisa ou uma vidraça deteto, o mesmo poderá ser utilizado para provisão dequalquer vidraça que se estende para o teto de um veículo efaz parte do mesmo. Por exemplo, as janelas fixas traseirase laterais podem ter partes que se estendem para e integramo teto de um veículo. Adicionalmente, outras vidraças taiscomo vidraças utilizadas em arquitetura, poderão serprovidas com regiões semi-opacas mediante utilização dastécnicas descritas acima.

Claims (26)

1. MÉTODO DE PROVISÃO EM L7MA VIDRAÇA DE TETO DEVEÍCULO, que se estende para o teto de um veículointegrando o referido teto, de uma região impressapossuindo características previamente determinadas detransmissão ótica e/ou térmica, o método sendocaracterizado por compreender:impressão da região com uma tinta tendo uma cargade pigmento de 5 - 15%; ecozimento da vidraça impressa,em que a região impressa apresenta uma aparênciasemi-opaca após o cozimento e uma transmissão ótica, medidautilizando Illuminant D65, na faixa de 10 - 50%.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado por a região impressa apresentarcaracterísticas de menor transmissão ótica e/ou térmica queuma região não impressa da vidraça.

3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou coma reivindicação 2, caracterizado por a carga de pigmentoe/ou cor do pigmento serem utilizados para determinação dascaracterísticas óticas e/ou térmicas da região impressa.

4. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 3, caracterizado por a impressão daregião impressa compreender a impressão de uma pluralidadede pontos distintos de tinta.

5. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 3, caracterizado por a densidade datinta ser feita variar através da região impressa.

6. Método, de acordo com a reivindicação 4 ou coma reivindicação 5, caracterizado por serem deixadas semimpressão uma pluralidade de áreas dentro da regiãoimpressa.

7. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou coma reivindicação 2, caracterizado por a região impressacompreender um revestimento continuo de tinta.

8. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 7, caracterizado por a tinta serimpressa com tela.

9. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 7, caracterizado por a tinta serimpressa mediante utilização de um dispositivo de impressãocontrolado digitalmente.

10. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 9, caracterizado por compreenderadicionalmente a impressão de uma banda de obscurecimentoopaca em torno da periferia da vidraça.

11. Método, de acordo com a reivindicação 10,caracterizado por a etapa de impressão da banda deobscurecimento opaca ser realizada anteriormente à etapa deimpressão da região semi-opaca.

12. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 10 e 11, caracterizado por a banda deobscurecimento opaca ser impressa com tela.

13. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 10 a 12, caracterizado por a região impressae a banda de obscurecimento serem impressas com utilizaçãoda mesma tinta.

14. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 10 e 12 ou com a reivindicação 13,caracterizado por a banda de obscurecimento opaca serimpressa ao mesmo tempo que a região impressa.

15. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 14, caracterizado por uma parte superiorda vidraça, que quando é montada em um veiculo se estendepara o teto do veiculo e integra o teto, ser provida comuma região impressa.

16. Método, de acordo com a reivindicação 15,caracterizado por a vidraça consistir em um pára-brisa.

17. Método, de acordo com a reivindicação 15 oucom a reivindicação 16, caracterizado por a região impressaapresentar maior opacidade na borda adjacente ao teto de umveiculo quando montada.

18. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 14, caracterizado por a vidraça, quandomontada, formar o teto do veiculo.

19. Método, de acordo com a reivindicação 18,caracterizado por a vidraça fazer parte de um sistema devidraças de teto.

20. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 18, caracterizado por a vidraça, quandomontada, ser contida dentro do teto do veículo.

21. Método, de acordo com a reivindicação 20,caracterizado por a vidraça consistir em uma janela deteto.

22. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 19 a 21, caracterizado por a região impressacobrir uma parte de uma superfície da vidraça.

23. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações IS a 21, caracterizado por a região impressacobrir uma superfície inteira da vidraça.

24. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 23, caracterizado por a vidraçaconsistir em uma camada única de vidro endurecido ou semi-endurecido.

25. Método, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 24, caracterizado por a vidraça ser umavidraça laminada, compreendendo uma primeira e uma segundacamadas de vidro recozido ou semi-endurecido, com umacamada intermediária laminada entre as mesmas.

26. VIDRAÇA AUTOMOTIVA, caracterizada por possuiruma região com características previamente determinadas detransmissão ótica e/ou térmica e essa região ser impressamediante utilização do método de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 até 25.