BRPI0610698A2 - métodos e aparelhos para a inserção de uma lente intraocular em um olho - Google Patents

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BRPI0610698A2
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BRPI0610698-6A
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David J Shepherd
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Advanced Medical Optics Inc
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    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
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    • A61F2/00Filters implantable into blood vessels; Prostheses, i.e. artificial substitutes or replacements for parts of the body; Appliances for connecting them with the body; Devices providing patency to, or preventing collapsing of, tubular structures of the body, e.g. stents
    • A61F2/02Prostheses implantable into the body
    • A61F2/14Eye parts, e.g. lenses, corneal implants; Implanting instruments specially adapted therefor; Artificial eyes
    • A61F2/16Intraocular lenses
    • A61F2/1662Instruments for inserting intraocular lenses into the eye
    • A61F2/1667Instruments for inserting intraocular lenses into the eye with rotatable plungers

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Abstract

MéTODOS E APARELHOS PARA A INSERçãO DE UMA LENTE INTRAOCULAR EM UM OLHO. A presente invenção refere-se a um aparelho e uma metodologia para inserção de uma lente intraocular (IOL) em um olho. O aparelho inclui um cartucho para manutenção de uma IOL e uma peça manual com um membro de corpo para o recebimento do cartucho, uma haste injetora que pode ser recebida pelo membro de corpo, e um mecanismo de acionamento que oscila longitudinalmente a haste injetora no membro de corpo, quando uma força de rotação for aplicada em torno de um eixo geométrico longitudinal em uma direção única. Em outras palavras, uma rotação constante em uma direção única do mecanismo de acionamento faz com que a haste injetora se mova de forma distal e proximal em incrementos discretos, com os incrementos distais sendo maiores do que os incrementos proximais. Assim sendo, a haste injetora força uma IOL para fora da peça manual de uma maneira de duas etapas para frente e uma etapa para trás, desse modo minimizando ou eliminando a chance de a haste injetora se encaixar na IOL.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODOS EAPARELHOS PARA A INSERÇÃO DE UMA LENTE INTRAOCULAR EMUM OLHO".
Antecedentes da Invenção
A presente invenção refere-se a um aparelho e a uma metodolo-gia para inserção de uma lente intraocular (IOL) em um olho.
O olho humano é suscetível a numerosos distúrbios e doenças,vários dos quais atacando a lente do cristalino. Por exemplo, cataratas es-tragam a visão através de uma descoloraçao enevoada ou opaca da lente doolho. As cataratas freqüentemente resultam em cegueira parcial ou comple-ta. Uma lente de cristalino danificada pode ser removida e substituída poruma lente intraocular ou IOL.
Uma IOL é implantada no olho, por exemplo, como uma substitu-ição para a lente de cristalino natural, após uma cirurgia de catarata ou paraalteração das propriedades óticas (isto é, prover uma correção de visão pa-ra) um olho no qual a lente natural permanece. As lOLs freqüentemente in-cluem uma ótica tipo de disco incluindo uma lente oticamente clara. MuitaslOLs incluem pelo menos um membro de fixação flexível ou háptico o qualse estende radialmente para fora a partir da ótica e se torna afixado ao olhopara se prender a lente em posição. A implantação de lOLs no olho envolvefazer uma incisão no olho. Para redução do trauma e aceleração da cura, évantajoso minimizar o tamanho da incisão.
As óticas podem ser construídas a partir de materiais biocompa-tíveis rígidos, tal como metacrilato de polimetila (PMMA) ou de materiais de-formaveis, tais como materiais poliméricos de silicone, materiais poliméricosde acrílico, materiais poliméricos de hidrogel e similares. Os materiais de-formáveis permitem que a IOL seja enrolada ou dobrada para inserção atra-vés de uma pequena incisão no olho. Um número substancial de instrumen-tos foi proposto para ajudar na inserção dessa lente dobrável no olho. Emum aparelho popular, a ótica é dobrada em um taco de casca dura e empur-rada através de um tubo de inserção, progressivamente comprimindo a IOLpara adaptação através da incisão.Os dois materiais de IOL primários são silicone e acrílico. As I-OLs de silicone são mais maleáveis e podem ser comprimidas para passa-rem através de tubos de inserção menores sem um tensionamento indevidodo tubo de inserção ou da IOL, ou requerendo uma força de compressãoexcessiva, o que pode expelir violentamente a IOL do cartucho. As lentes deacrílico são indicadas para alguns pacientes e são inseridas muito da mes-ma forma como as lOLs de silicone, embora geralmente usando-se tubos einserção maiores com diâmetros de furo maiores, para mitigação de proble-mas causados por uma flexibilidade menor do acrílico. Devido ao fato de ostubos de inserção serem maiores, os tubos de incisão também são necessa-riamente maiores.
Tendo em vista o precedente, há uma necessidade contínua natécnica de avanços benéficos em um aparelho de inserção de IOL e na me-todologia.
Sumário da Invenção
De acordo com um aspecto da invenção, um aparelho para in-serção de uma lente intraocular (IOL) em um olho inclui uma câmara de car-ga para o recebimento da IOL e uma peça manual. A câmara de carga prefe-rencialmente é disposta para receber a IOL e para o envio da IOL para oolho de um indivíduo. A câmara de carga preferencialmente está contida emum alojamento em separado ou cartucho que é afixado por um profissionalcomo parte de um procedimento cirúrgico. Alternativamente, a câmara decarga pode ser uma parte da peça manual ou estar contida em um alojamen-to em separado ou cartucho, que é montado na peça manual, antes da re-messa para o profissional. No último caso, o alojamento ou cartucho prefe-rencialmente é pré-carregado com a IOL, antes da remessa. A câmara decarga inclui uma passagem oca com uma janela de ejeção através da qualuma IOL é passável.
A peça manual inclui um membro de corpo que pode ser confi-gurado para receber a câmara de carga, uma haste injetora que pode serrecebida pelo membro de corpo, e um mecanismo de acionamento. A hasteinjetora é móvel longitudinalmente na câmara de carga e tem uma porçãodistai que é adaptada para contatar a IOL, quando posicionada na passagemoca. O mecanismo de acionamento é configurado para oscilar de forma lon-gitudinal ou linear a haste injetora no membro de corpo, quando uma forçade rotação for aplicada em torno de um eixo geométrico longitudinal em umadireção única. Assim sendo, o IOL é forçado de forma incrementai, por e-xemplo, em incrementos discretos, pela haste injetora em um olho.
Uma vantagem da força incrementai é a redução ou a elimina-ção da possibilidade de a haste injetora se encaixar na IOL ou se encaixarna IOL por uma quantidade que seja maior do que um limite predeterminado.
Por exemplo, no último caso, quando a ponta da haste injetora é movida umincremento distai e é empurrada além da borda da IOL, por exemplo, peloavanço da ponta de haste em torno dé 0,10" (2,54 mm), então, a haste inje-tora é subseqüentemente movida para longe da IOL por um incremento pro-ximal, por exemplo, pela retração da ponta da haste por em torno de 0,05"(1,27 mm). Assim sendo, o movimento proximal da ponta de haste injetorapermite que a IOL se recupere, até uma certa extensão, sob sua própria resi-liência.
De acordo com um outro aspecto da invenção, o mecanismo deacionamento pode incluir uma ou mais saliências dispostas no membro decorpo e um membro de acionamento operativamente acoplado à haste inje-tora. O membro de acionamento pode incluir um número correspondente depistas anulares para encaixe com as saliências, quando a haste injetora forpelo menos parcialmente recebida em um canal passante do membro decorpo.
Outros recursos e vantagens da presente invenção tornar-se-ãoevidentes para aqueles versados na técnica a partir de uma consideração dadescrição detalhada a seguir tomada em conjunto com os desenhos associ-ados.
Breve Descrição das Várias Vistas dos Desenhos
A figura 1 é uma vista em perspectiva de um aparelho para in-serção de uma lente intraocular (IOL) em um olho, de acordo com váriasmodalidades;A figura 2 é uma vista explodida do aparelho, que ilustra particu-larmente uma modalidade na qual um membro de acionamento é operativa-mente acoplado a uma haste injetora;
A figura 3 é uma vista em seção transversal fragmentada de ummembro de acionamento, um membro de corpo e uma haste injetora, ilus-trando particularmente uma etapa inicial de um mecanismo de acionamentomovendo uma haste injetora longitudinalmente sob uma força de rotação;
As figuras 4A e 4B ilustram etapas subseqüentes àquelas mos-tradas na figura 3;
As figuras 5A e 5B ilustram etapas subseqüentes àquelas mos-tradas nAs figuras 4A e 4B;
A figura 6 ilustra um membro de acionamento de acordo comvárias modalidades;
A figura 7 ilustra graficamente incrementos distais e proximaisdiscretos de movimento longitudinal de uma haste injetora causados por al-gumas das modalidades de um mecanismo de acionamento;
A figura 8 é uma vista em seção transversal fragmentada de ummembro de acionamento, um membro de corpo e uma haste injetora, ilus-trando particularmente uma etapa inicial de um mecanismo de acionamentomovendo uma haste injetora longitudinalmente sob forças longitudinais e derotação alternadas;
As figuras 9A e 9B ilustram etapas subseqüentes àquelas mos-tradas na figura 8;
A figura 10 ilustra uma etapa subseqüente àquelas mostradasnAs figuras 9A e 9B;
As figuras 11A e 11B ilustram etapas subseqüentes àquelasmostradas na figura 10;
A figura 12 ilustra um membro de acionamento operativamenteacoplado a uma haste injetora de acordo com várias modalidades;
A figura 13 é uma vista em seção transversal fragmentada deum membro de corpo e de uma haste injetora de acordo com algumas dasmodalidades nas quais a haste injetora se translada;A figura 14 é uma vista em perspectiva que ilustra a modalidadedA figura 13;
A figura 15 é uma vista em perspectiva de um cartucho e de umaIOL;
As figuras 16A e 16B são vistas em seção transversal parciaisque ilustram uma ponta de uma haste injetora entrando em um cartucho econtatando uma IOL de acordo com algumas das modalidades;
A figura 17 ilustra uma modalidade de um aparelho de inserçãode uma IOL em um olho;
A figura 18 é uma vista em seção transversal fragmentada deuma peça manual mostrada de acordo com modalidades alternativas; e
A figura 19 é uma vista em seção transversal fragmentada deum mecanismo de liberação de torque para uma peça manual.
DESCRICÀO DETALHADA DA INVENÇÃO
Com referência às figuras 1 e 2, um aparelho 100 para inserçãode uma lente intraocular (IOL) 102 em um olho inclui uma peça manual 104e um cartucho 106 contendo uma câmara de carga 107 (vide também A figu-ra 15) para o recebimento da IOL 102. Em várias modalidades, a peça ma-nual 104 inclui um membro de corpo 108 e uma haste injetora 110. Em ou-tras modalidades, a peça manual 104 pode incluir adicionalmente um meca-nismo de acionamento 112, o qual, por sua vez, pode incluir um membro deacionamento 114 que é operativamente acoplado à haste injetora 110.
Com referência adicional à figura 3, o membro de corpo 108 po-de incluir um canal passante longitudinal 116. Além disso, o mecanismo deacionamento 112 pode incluir uma ou mais saliências 118 dispostas nomembro de corpo 108 e se projetando para o canal 116, e um número cor-respondente de pistas anulares 120 dispostas no mecanismo de acionamen-to 112. Na modalidade ilustrada nas figuras, o mecanismo de acionamento112 inclui um par de saliências 118a e 118b e um par de pistas 120a e 120b.
Em modalidades nas quais o mecanismo de acionamento 112 e a haste inje-tora 110 são unitários, a pista anular 120 pode ser descrita como sendo dis-posta na haste injetora 110 em si.Para as finalidades desta descrição, a palavra saliência é usadapara a descrição de qualquer tipo de estrutura que seja configurada para seencaixar ligeiramente com uma pista, uma rosca, uma ranhura, um canal ouuma estrutura similar. Além disso, a palavra pista é usada para a descriçãode qualquer tipo de estrutura tipo de canal, rosca ou ranhura. Embora o me-canismo de acionamento 112 possa incluir uma pluralidade de saliências epistas, o mecanismo de acionamento 112 pode incluir apenas uma saliênciaúnica e/ou pista. As várias modalidades freqüentemente são descritas aquino singular para facilitação da linguagem. Ainda, conforme mostrado na figu-ra 1, o aparelho 100 pode ser descrito como tendo um eixo geométrico longi-tudinal A com uma direção distai D e uma direção proximal P.
Conforme mostrado na figura 3, as pistas 120 são configuradaspara se encaixarem nas saliências 118, respectivamente, quando a hasteinjetora 110 for pelo menos parcialmente recebida no canal 116. Com refe-rência adicional à figura 4A, em várias modalidades, a pista ou as pistas 120são configuradas de modo que, quando o membro de acionamento 114 forrodado em uma direção única em torno de um eixo geométrico longitudinalA, conforme indicado pela seta R, a haste injetora 110 se mova longitudi-nalmente em uma primeira direção, conforme indicado pela seta l_d na figura3 e se mova longitudinalmente em uma imagem secundária, conforme indi-cado pela seta LP na figura 4A, que é oposta à primeira direção U. A pistaou as pistas 120 também podem ser configuradas de modo que com umarotação continuada na direção única R, a haste injetora 110 se mova longi-tudinalmente na primeira direção de novo, conforme indicado pela seta l_d>conforme mostrado na figura 5A.
Mais especificamente e com referência à figura 6, em algumasmodalidades, cada uma das pistas 120 pode incluir uma pluralidade de se-ções distais 122 nas quais a pista 120 move o mecanismo de acionamento112 na direção distai, quando o membro de acionamento 114 for rodado emuma direção única (por exemplo, conforme indicado pela seta R nAs figuras3 a 5), e uma pluralidade de seções proximais 124, nas quais a pista 120move o mecanismo de acionamento 112 na direção proximal, quando omembro de acionamento 114 for rodado na mesma direção única (por e-xemplo, conforme indicado pela seta R nAs figuras 3 a 5). Aproximadamentemetade das seções distais e proximais 122 e 124 em uma modalidade típicaé ilustrada na figura 6, com aproximadamente um número igual de seçõesdistais e proximais 122 e 124 sendo disposto no outro lado do mecanismo deacionamento 112 não mostrado na figura 6.
Em outras modalidades, cada uma das pistas 120 também podeincluir uma seção inicial 126 e uma seção final 128, em cada uma das quaisa pista 120 movendo o mecanismo de acionamento 112 na direção proximal,quando o membro de acionamento 114 for rodado na mesma direção única(por exemplo, conforme indicado pela seta R nAs figuras 3 a 5). Conformemostrado na modalidade dA figura 6, ó passo da pista 120 nas seções dis-tais e proximais 122 e 124 pode ser maior do que o passo da pista 120 nasseções inicial e final 126 e 128. Alternativamente, o passo da pista 120 nasseções distais e proximais 122 e 124 pode ser menor do que ou igual aopasso da pista 120 nas seções inicial e final 126 e 128.
Em várias modalidades, as seções distais e proximais 122 e 124podem se alternar sucessivamente em incrementos predeterminados ou dis-cretos em torno do mecanismo de acionamento 112, por exemplo, incremen-tos de aproximadamente 90 graus em torno do mecanismo de acionamento112. Nessas modalidades, a inclinação das seções distais 122 pode sermaior do que a inclinação das seções proximais 124 (conforme ilustrado nafigura 6). Em outras modalidades, os incrementos predeterminados ou dis-cretos em torno do mecanismo de acionamento 112 podem ser diferentespara as seções distais e proximais 122 e 124. Por exemplo, as seções dis-tais 122 podem compreender incrementos de 120 graus, enquanto as se-ções proximais 124 podem compreender incrementos de 60 graus. Nessasmodalidades, a inclinação das seções distais 122 e das seções proximais124 pode ser configurada para ser aproximadamente igual. Aqueles versa-dos na técnica apreciarão outras configurações das seções distais e proxi-mais 122 e 124 não especificamente mostradas, mas que fazem com que ahaste injetora se mova de forma distai e proximal, conforme descrito acima.Por exemplo, de modo a se variar o padrão de movimento longitudinal domecanismo de acionamento 112, conforme o membro de acionamento 114for rodado, os incrementos predeterminados em torno do mecanismo de a-cionamento 112 podem variar por uma ou mais revoluções em torno da pista120, se comparado com os incrementos predeterminados pelas revoluçõesremanescentes em torno da pista 120. Por exemplo, pelas três primeirasrevoluções em torno da pista 120, o incremento predeterminado para as se-ções distais e proximais 122 e 124 pode ser, cada um, de 90 graus, enquan-to pelas revoluções remanescentes em torno da pista 120, o incrementopredeterminado para as seções distais e proximais 122 e 124 pode ser, cadaum, de 120 graus e 60 graus, respectivamente. Adicionalmente, em contras-te com A figura 6, o ângulo em relação ao eixo geométrico longitudinal A deuma ou mais das porções individuais de pista nas seções distais e/ou proxi-mais 122 e 124 pode diferir das porções de pista remanescentes nas seçõesdistais e proximais 122 e 124.
Para as finalidades desta descrição, a palavra discreto refere-sea uma magnitude ou uma distância que é fixa, predeterminada ou indexada,mas que não é determinada, regulada ou variada por uma intervenção deusuário, um julgamento ou uma "sensação" durante um procedimento cirúr-gico. Aqueles versados na técnica apreciarão que uma distância discretaassim descrita pode variar ligeiramente, devido a tolerâncias de fabricação.
Assim sendo, com referência adicional à figura 7, quando a pista120 está encaixada com a saliência 118 e uma força de rotação é aplicadaem torno do eixo geométrico A, de modo que o membro de acionamento 114e o mecanismo 112 sejam rodados em uma direção de rotação única R (porexemplo, no sentido horário, quando visto a partir do lado proximal P, con-forme mostrado na figura 3), a haste injetora 110 se mova distalmente emum incremento discreto predeterminado Si. Quando a saliência 118 se moverelativamente na pista 120 além de um primeiro de uma pluralidade de pon-tos de inflexão proximais 130, conforme mostrado na figura 4B, e se movepara uma primeira das seções proximais 124, a haste injetora 110 se moveproximamente um primeiro incremento proximal predeterminado Dpi. Comuma rotação continuada na direção R, quando a saliência 118 se move rela-tivamente na pista 120 além de um primeiro de uma pluralidade de pontosde inflexão distais 132, conforme mostrado na figura 5B, e se move parauma primeira subseqüente das seções distais 122, a haste injetora 110 semove distalmente um primeiro incremento distai predeterminado Ddi.
Para as finalidades desta descrição, o termo ponto de inflexãoproximal 130 é usado para a descrição de um ponto na pista 120 no qual ahaste injetora 110 muda de um movimento distai para um movimento proxi-mal com uma rotação continuada do membro de acionamento 114, e o termoponto de inflexão distai 132 é usado para a descrição de um ponto na pista120 no qual a haste injetora 110 muda de um movimento proximal para ummovimento distai com uma rotação continuada do membro de acionamento114.
O movimento para trás e para frente ou de oscilação da hasteinjetora 110 continua com uma rotação continuada do membro de aciona-mento 114 na direção de rotação única R através de sucessivas seções dis-tais e proximais 122 e 124 da pista 120, desse modo resultando em incre-mentos distais e proximais discretos predeterminados ou indexados sucessi-vamente alternados Dd2, Dp2, Dd3, Dp3, Dd4, Dd(n-i) e Dpn, com n sendo onúmero de seções proximais 124 na pluralidade de seções proximais 124.Uma rotação continuada do membro de acionamento 114 na direção de ro-tação R pode resultar, então, em um incremento discreto predeterminadofinal Sf através da seção final 128 da pista 120.
Conforme mostrado na figura 7, em várias modalidades, a pista120 pode ser configurada de modo que os incrementos proximais discretosDp sejam maiores do que os incrementos distais discretos Dd. Por exemplo,a pista 120 pode ser configurada de modo que os incrementos distais Dd se-jam aproximadamente duas vezes tão grandes quanto os incrementos pro-ximais Dp. Assim sendo, este movimento longitudinal em incremento de osci-lação na direção distai pode ser descrito como um movimento do tipo de du-as etapas para frente e uma etapa para trás. Alternativamente, os incremen-tos distais Dd podem ser maiores do que ou menores do que duas vezes tãograndes quanto os incrementos proximais Dp. Por exemplo, os incrementosdistais Dd podem ser entre 2 e 5 vezes tão grandes quanto os incrementosproximais Dp, ou mesmo maiores. Em certas modalidades, pode haver umlimite quanto a quão próximos na magnitude os incrementos proximais Dppodem ser dos incrementos distais Dd, por exemplo, para se evitar que aspistas 120 cruzem umas com as outras. Ainda em outras modalidades, osincrementos distais Dd, os incrementos proximais Dp, ou ambos os incremen-tos distais e proximais Dd, Dp, podem variar no tamanho ao longo do meca-nismo de acionamento 112. Por exemplo, os incrementos proximais Dpi eDp2 podem ser metade tão grandes quanto o incremento distai Ddi, enquantoos incrementos proximais Dp3 a Dpn podem ser um quarto tão grandes quan-to o incremento distai Dd1.
A pista 120 pode ser configurada de modo que a haste injetora110 se mova a partir de uma distância inicial d0 até uma distância total di nadireção distai sob uma força de rotação contínua R em uma direção única. Apartir da posição dj, uma rotação do membro de acionamento 114 em umadireção de rotação oposta (por exemplo, no sentido anti-horário) reverterá omovimento na direção proximal. Este movimento da haste injetora 110 emrelação a uma IOL é descrito em maiores detalhes abaixo.
Preferencialmente, as seções distais e proximais 122 e 124 dapista 120 são dispostas ao longo de uma porção do mecanismo de aciona-mento 112, conforme ilustrado na figura 6, provendo uma porção única aolongo da pista 120, onde a haste de injeção se move no movimento alterna-do ou oscilante ilustrado na figura 7 pelos incrementos distais e proximaissucessivos Dd, Dp. Alternativamente, as porções das seções distais e proxi-mais 122 e 124 podem ser dispostas em localizações diferentes ao longo domecanismo de acionamento 112, de modo a se prover um movimento alter-nado ou oscilante em várias localizações ao longo da pista 120. Por exem-plo, um primeiro conjunto de seções distais e proximais 122 e 124 cobrindouma ou mais revoluções da pista 120 pode ser disposto ao longo de umaprimeira porção da pista 120, enquanto um segundo conjunto de seções dis-tais e proximais 122 e 124 cobrindo uma ou mais revoluções da pista 120pode ser disposto ao longo de uma segunda porção da pista 120. Nessasmodalidades, uma terceira porção da pista 120 pode ser disposta entre asprimeira e segunda porções da pista 120, de modo que a terceira porçãotenha um passo que seja similar àquele da pista 120 pela seção inicial 126e/ou uma seção final 128. Alternativamente, a terceira porção da pista 120pode ter um passo ou uma configuração diferente. Por exemplo, a terceiraporção da pista 120 pode ser configurada para correr paralela ao eixo geo-métrico longitudinal A.
Em certas aplicações oftálmicas, os incrementos distais Dd e osincrementos proximais Dp preferencialmente são de menos do que 12,7 mm(0,5"), mais preferencialmente de menos de em torno de 6,35 mm (0,25") e,ainda mais preferencialmente, de menos de em torno de 2,54 mm (0,1") aem torno de 1,27 mm (0,05"). Em outras modalidades, pelo menos um dosincrementos distais Dd e dos incrementos proximais Dp são maiores do queem torno de 12,7 mm (0,5"). Em uma modalidade particularmente útil, osincrementos distais Dd são de aproximadamente 2,54 mm (0,10") e os in-crementos proximais Dp são de aproximadamente 1,27 mm (0,05"). Em ou-tras aplicações, fora de aplicações oftálmicas, os incrementos distais Dd e osincrementos proximais Dp podem estar nestas faixas ou fora destas faixas,dependendo da magnitude de movimento alternativo que seja desejada parauma aplicação em particular. Por exemplo, o mecanismo de acionamentopode ser parte de um MEMS ou de um dispositivo de nanotecnologia, emcujo caso os incrementos distais Dd e os incrementos proximais Dp preferen-cialmente estão em uma faixa mais adequada ao tamanho do dispositivo emparticular, por exemplo, em uma faixa de em torno de 1 mícron a em tornode 500 mícrons ou em uma faixa de em torno de 1 nanômetro a em torno de1000 nanômetros. Em outras modalidades e/ou aplicações, os incrementosdistais Dd e os incrementos proximais Dp são muito maiores do que aquelesjá mencionados, por exemplo, na faixa de em torno de 12,7 mm (meia pole-gada) a em torno de 30,48 cm (12") ou em uma faixa de em torno de 30,48cm (1') a em torno de 182,88 cm (6') ou mais.
Em certas modalidades, o mecanismo de acionamento 112 tam-bém pode mover a haste injetora 110 longitudinalmente nas direções distaie/ou proximal, como resultado de uma força axial ou de forças, ou sob umacombinação de forças axiais e de rotação. Mais especificamente, conformemostrado na figura 8, a pista 120 é encaixada na saliência 118, uma forçalongitudinal F pode ser axialmente aplicada ao membro de acionamento 114,desse modo fazendo com que o membro de acionamento 114 e o mecanis-mo 112 girem em uma direção rotativa T em torno do eixo geométrico A emrelação ao membro de corpo 108 e fazendo com que a haste injetora 110 semova em uma primeira direção, isto é, distalmente, conforme mostrado pelaseta L. A haste injetora 110 se move distalmente para um primeiro ponto noqual a haste injetora 110 é impedida de uma rotação adicional e, portanto,de um movimento longitudinal adicional. Este primeiro ponto de freio é oponto no qual a saliência 118 está posicionada em um primeiro de uma plu-ralidade de pontos de inflexão proximais 132 definidos entre a seção inicial126 da pista 120 e a primeira das seções proximais 124 da pista, pode servisto nAs figuras 9A e 9B. Neste primeiro dos pontos de inflexão distais 132e em todos os pontos de inflexão distais subseqüentes 132, o membro deacionamento 114 não rodará, independentemente da magnitude da forçalongitudinal F aplicada. Assim sendo, a haste injetora 110 é impedida de semover distalmente.
Para se mover a haste injetora 110 proximalmente um primeiroincremento proximal discreto Dp1, conforme mostrado na figura 7, uma forçade rotação R pode ser aplicada, conforme mostrado na figura 10, na mesmadireção que a direção de rotação T, desse modo se fazendo com que a has-te injetora 110 se mova proximalmente, conforme mostrado pela seta L. Noponto de inflexão proximal subseqüente 130, conforme pode ser visto nAsfiguras 11A e 11B, a força longitudinal F pode mais uma vez ser aplicada,desse modo fazendo com que o membro de acionamento 114 rode na mes-ma direção de rotação T e se mova distalmente o primeiro incremento distaidiscreto Ddi. Pela alternância das forças longitudinais e de rotação F e Rdesta maneira, a haste injetora 110 se move em incrementos na direção dis-tai, conforme mostrado na figura 7.O movimento longitudinal da haste injetora 110 pode ser umatranslação ou também pode ser uma rotação. Mais especificamente, em mo-dalidades nas quais o mecanismo de acionamento 112 é fixado a ou unitáriocom a haste injetora 110, então, uma rotação do membro de acionamento114 causará uma rotação da haste injetora 110 também, juntamente com omovimento longitudinal da mesma. Em modalidades unitárias nas quais omecanismo de acionamento 112 pode ser considerado como uma porçãoproximal da haste injetora 110, a haste injetora 110 pode ser descrita comoincluindo a pista anular 120, com uma rotação da haste injetora 110 causan-do um movimento longitudinal da haste injetora 110.
Em modalidades nas quais a haste injetora 110 é operativamen-te acoplada ao mecanismo de acionamento 112 de uma maneira de rotaçãoindependente, então, uma rotação do membro de acionamento 114 causaráuma translação da haste injetora 110 com uma rotação essencialmente mí-nima ou nula. Por exemplo, com referência às figuras 2 e 12, a haste injetora110 pode incluir uma extremidade distai 134 adaptada para contatar umaIOL 102 e uma extremidade proximal 136 para encaixe com o mecanismo deacionamento 112. O mecanismo de acionamento 112 pode incluir um canalou recesso longitudinal 138 com uma sede 140 adaptada para receber deforma rotativa a extremidade proximal 136 da haste injetora 110. Um pino142 pode ser provido para reter a haste injetora 110 ao ser recebido em umcanal anular 144 da mesma. Assim sendo, a haste injetora 110 é capaz derodar em relação ao mecanismo 112 e ao membro de acionamento 114. Ou-tros mecanismos ou meios podem ser usados, alternativamente, para aco-plamento do mecanismo de acionamento 112 à haste injetora 110, de modoque o mecanismo 112 e o membro de acionamento 114 sejam capazes derodarem independentemente da haste injetora 110.
Para se evitar que pelo menos a porção distai 134 da haste inje-tora 110 gire durante um movimento longitudinal, uma estrutura de retençãopode ser provida. Por exemplo, conforme mostrado nAs figuras 13 e 14, omembro de corpo 108 pode incluir um pino 146 disposto transversalmenteatravés do canal 116, e a haste injetora 110 pode incluir um chanfro 148 aolongo de uma porção longitudinal da mesma para encaixe com o pino 146.Assim sendo, quando o membro de acionamento 114 estiver girando paraacionar em incrementos a haste injetora 110, qualquer rotação da haste inje-tora 110 será amortecida ou impedida pelo pino 146 e pelo chanfro 148,desse modo resultando em apenas uma translação da haste injetora 110.
Para as finalidades desta descrição, transladar é usado paradescrever uma mudança na posição da haste injetora 110 no espaço, semuma rotação substancial. Dependendo da tolerância de uma peça manualfabricada 104, pode haver uma ligeira rotação de uns poucos graus, antesdo chanfro 148 se encaixar no pino 146 e uma ligeira rotação de uns poucosgraus, quando o chanfro 148 se desencaixar do pino 146. Além disso, o ter-mo oscilar é usado para a descrição do movimento linear ou longitudinal pa-ra trás e para frente da haste injetora 110 nas direções distais e proximais.
A utilização do aparelho 100 é descrita, agora. Conforme mos-trado na figura 15, o cartucho 106 pode incluir uma passagem oca 150 comuma janela de injeção 152. Uma IOL 102 pode ser carregada no cartucho106, conforme conhecido na técnica ao se unir um par de lingüetas 154,desse modo se dobrando a IOL 102 ali, de modo similar a um taco de cascadura. A IOL 102 então é passável através da passagem oca 150 e para forada janela 152.
Quando carregado com uma IOL 102, o cartucho 106 pode sercarregado em uma porção distai 156 do membro de corpo 108, por exemplo,através de uma fenda 158. O mecanismo de acionamento 112 então podeser atuado para fazer com que a haste injetora 110 se mova em incrementosna direção distai. Conforme mostrado na figura 16A, em várias modalidades,o cartucho 106 pode incluir uma virola chanfrada 162 em uma borda proxi-mal 164 do mesmo. Assim sendo, quando uma ponta 160 da porção distai134 da haste injetora 110 atinge o cartucho 106, a ponta 160 é forçada paracima pela virola 162, desse modo se produzindo um ajuste com interferênciaentre a porção distai 134 da haste injetora 110 e uma parede 166 da passa-gem oca 150 do cartucho 106. Em outras palavras, a força para baixo resul-tante da porção distai 134 orienta a ponta 160 contra a parede 166. Em ou-tras modalidades, o cartucho 106 pode ser configurado de modo que a ponta160 não seja orientada.
Em certas modalidades, a IOL 102 é carregada no cartucho 106por um profissional como parte de um procedimento cirúrgico para o envioda IOL 102 para o olho de um indivíduo. Em outras modalidades, o cartucho106 pode ser pré-carregado com a IOL 102, antes da remessa para o profis-sional. Ainda em outras modalidades, o aparelho 100 pode não incluir umcartucho separado 106, mas, ao invés disso, pode incorporar a câmara decarga 107 na peça manual 104. Um exemplo de uma modalidade como essaé provida no Pedido de Patente U.S. N9 de Série 11/056.501, intitulado"Front Landing IOL Insertion Apparatus and Method of Using", cuja exposi-ção inteira é incorporada aqui como referência.
Conforme o mecanismo de acionamento 112 continua a ser atu-ado, a ponta 160 da haste injetora 110 contata uma borda 168 da IOL 102,conforme mostrado na figura 16B. Em várias modalidades, pode ser benéfi-co que a ponta 160 contate a IOL 102 na parede 166, porque a borda 168 daIOL tende a se localizar naquela posição. Quando a haste injetora 110 semove um incremento distai Dd, a IOL 102 é forçada distalmente na passa-gem 150. Contudo, em contraste com os aparelhos convencionais nos quaisas hastes injetoras tendem a "subir" pela borda 168 e, desse modo, se tornarencaixadas com a IOL, o incremento proximal subseqüente Dp da haste inje-tora 110 retorna a ponta 160 para longe da IOL 102, minimizando a chancede encaixe da IOL. Durante o incremento proximal, a IOL 102 então poderestaurar, pelo menos parcialmente, qualquer deformação causada pela pon-ta 160, durante o incremento distai prévio sob sua própria resiliência. A osci-lação linear longitudinal da haste injetora 110 de forma discreta e em incre-mentos força a IOL através da passagem 150.
Em várias modalidades, a ponta 160 da haste injetora 110 podeser biselada ou, alternativamente, configurada de uma maneira côncava,conforme mostrado na figura 16B. Assim sendo, conforme a haste 110 semove distalmente e contata a IOL 102, a ponta 160 é forçada para fora oupara baixo contra a parede 166.De acordo com várias modalidades, para minimização ou impe-dimento de um encaixe com uma IOL de acrílico típica, o mecanismo de a-cionamento 112 pode ser configurado de modo que os incrementos distaisDd sejam de aproximadamente 2,54 mm (0,10") e os incrementos proximaisDp sejam de aproximadamente 1,27 mm (0,05"). Em outras modalidades, omecanismo de acionamento 112 pode ser configurado de modo que os in-crementos distais Dd sejam de aproximadamente 1,27 mm (0,050") e os in-crementos proximais Dp sejam de aproximadamente 0,635 mm (0,025"). Fa-lando geralmente, o incremento distai Dd pode ser quase duas vezes tãogrande quanto o incremento proximal Dp, embora outras relações alternati-vamente possam ser usadas.
A janela 152 do cartucho 106 pode ser posicionada em um olho170, conforme mostrado na figura 17, de acordo com procedimentos conhe-cidos. A atuação continuada do mecanismo de acionamento 112, conformedescrito acima, resulta em a haste injetora 110 forçar a IOL 102 através docartucho 106 e em direção ao olho 170.
Aqueles versados na técnica compreenderão que as modalida-des de exemplo precedentes da presente invenção provêem um fundamentopara numerosas alternativas e modificações para ela. Por exemplo, confor-me mostrado na figura 18, o mecanismo de acionamento 112 pode ser con-figurado de modo que a pista anular 120 seja disposta em uma parede inter-na do membro de corpo 108 da peça manual 104, com a saliência 118 sen-do disposta no mecanismo de acionamento 112.
Em outras modalidades, o mecanismo de acionamento 112 podeincluir um meio de acionamento eletromecânico, tal como um motor, paraatuação do membro de acionamento 114. Em outras modalidades, um circui-to de controle pode monitorar, por exemplo, o torque, de modo que o incre-mento proximal seja disparado quando o torque atingir um limite.
Alternativamente, um dispositivo mecânico 180 para atuação emresposta a um torque pode ser provido, conforme mostrado na figura 19. Odispositivo 180 pode incluir um alojamento tipo de copo 182 com uma fenda184 e uma mola de compressão 186. Uma saliência 188 pode ser dispostano membro de acionamento 114, de modo que, quando o alojamento 182 forrecebido por uma extremidade proximal do membro de acionamento 114, asaliência 188 seja recebida na fenda 184 na posição A. Em operação, quan-do o alojamento 182 é rodado, qualquer aumento no torque no membro deacionamento 114 fará com que a saliência 188 deslize na fenda 184, con-forme indicado pela seta, desse modo comprimindo a mola 186. Quando otorque atinge um nível predeterminado, conforme determinado pela molaselecionada 186, a saliência 188 estará localizada na posição B, e, então,será forçada para a posição C pela força da mola 186, desse modo fazendocom que o membro de acionamento 114 se encaixe com pressão ou se mo-va proximalmente pela distância entre as posições B e C. A fenda 184 podeser repetida anularmente no alojamento 182, de modo que este processopossa ser repetido.
Estas e outras modificações também estão no escopo da pre-sente invenção. Assim sendo, a presente invenção não está limitada àquiloprecisamente conforme mostrado e descrito acima, mas pelo escopo dasreivindicações em apenso.

Claims (13)

1. Aparelho para inserção de uma lente intraocular (IOL) em umolho, o aparelho compreendendo:uma câmara de carga para o recebimento de uma IOL e incluin-do uma passagem oca com uma janela de injeção através da qual a IOL épassável e a qual é definida como tendo um eixo geométrico longitudinalcom uma direção distai para a janela de ejetor e uma direção proximal paralonge da janela de ejetor; euma peça manual que inclui:um membro de corpo;uma haste injetora que pode ser recebida pelo membro de corpoe que é longitudinal móvel na passagem oca, a haste injetora tendo umaporção distai adaptada para contatar a IOL, quando posicionada na passa-gem oca; eum mecanismo de acionamento que oscila longitudinalmente ahaste injetora no membro de corpo, quando uma força de rotação for aplica-da em torno do eixo geométrico longitudinal em uma direção única.
2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, onde o conjuntode acionamento move a haste injetora em incrementos que são maiores nadireção distai do que na direção proximal.
3. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, onde o membrode corpo inclui um canal passante e o mecanismo de acionamento inclui:uma saliência disposta no membro de corpo; eum membro de acionamento operativamente acoplado à hasteinjetora e incluindo uma pista anular para encaixe com a saliência, quando ahaste injetora for pelo menos parcialmente recebida no canal do membro decorpo.
4. Aparelho, de acordo com a reivindicação 3, onde o mecanis-mo de acionamento inclui uma pluralidade de saliências dispostas no mem-bro de corpo;o membro de acionamento incluindo uma pluralidade correspon-dente de pistas anulares para encaixe respectivamente com a pluralidade desaliências, quando a haste injetora for pelo menos parcialmente recebida nocanal do membro de corpo.
5. Aparelho, de acordo com a reivindicação 3, onde a pista éconfigurada de modo que, quando a pista estiver encaixada com a saliênciae o membro de acionamento for rodado na direção única, a haste injetora:mova-se distalmente por um incremento distai; emova-se proximamente por um incremento proximal;onde o incremento distai é maior do que o incremento proximal.
6. Aparelho, de acordo com a reivindicação 5, onde a pista é a-dicionalmente configurada de modo que, quando a pista for encaixada com asaliência e o membro de acionamento for rodado na direção única, a hasteinjetora:mova-se distalmente por uma pluralidade de incrementos distais;emova-se proximalmente por uma pluralidade de incrementosproximais;onde:os incrementos distais são sucessivamente alternados com osincrementos proximais; ecada um dos incrementos distais é maior do que cada um dosincrementos proximais.
7. Aparelho, de acordo com a reivindicação 6, onde a pista é a-dicionalmente configurada de modo que, quando a pista estiver encaixadacom a saliência e o membro de acionamento for girado na direção única, ahaste injetora se mova distalmente em um incremento inicial, antes de umprimeiro dos incrementos proximais.
8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 6, onde a pista é a-dicionalmente configurada de modo que, quando a pista estiver encaixadacom a saliência e o membro de acionamento for girado na direção única, ahaste injetora se mova distalmente em um incremento final, após um últimodos incrementos proximais.
9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 6, onde a pista é a-dicionalmente configurada de modo que os incrementos distais sejam apro-ximadamente iguais na magnitude e os incrementos proximais sejam apro-ximadamente iguais na magnitude.
10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 6, onde a pista éadicionalmente configurada de modo que os incrementos distais sejam apro-ximadamente duas vezes tão grandes quanto os incrementos proximais.
11. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, que ainda com-preende um cartucho no qual a câmara de carga é disposta e o qual podeser recebido pela peça manual.
12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 11, onde a IOL épré-carregada na câmara de carga.
13. Aparelho, de acordo com a reivindicação 12, onde o cartuchoé pré-carregado na peça manual.
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