BRPI0608966A2

BRPI0608966A2 - conector de osso com junta articulável

Info

Publication number: BRPI0608966A2
Application number: BRPI0608966-6A
Authority: BR
Inventors: Matthew C Sucec; Thomas C Tuller
Original assignee: Acumed Sports Medicine Llc
Priority date: 2005-05-10
Filing date: 2006-05-10
Publication date: 2010-02-17
Also published as: EP1885262B1; EP1885262A2; KR20080027250A; WO2006122218A3; GB0723843D0; GB2441690A; GB2441690B; WO2006122218A9; JP2009505683A; US20060271054A1; US7951198B2; WO2006122218A2; US8617227B2; WO2006122218A8; AU2006244045B2; JP5124739B2; US20110224738A1; AU2006244045A1; US20140114365A1; EP1885262A4

Abstract

CONECTOR DE OSSO COM JUNTA ARTICULáVEL. A presente invenção refere-se a um sistema, incluindo métodos, aparelhos e conjuntos para conexão de OSSOS e/ou porções de osso usando um conector de osso com uma junta articulável.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CONECTOR DE OSSO COM JUNTA ARTICULÁVEL".

Referências cruzadas a pedidos de patente de prioridade.

Esse pedido de patente reivindica a prioridade aos seguintes pedidos de patente U.S., que são incorporados aqui por referência: Pedido de Patente Provisório U.S. N°. de Série 60/679.710, depositado em de maio de 2005, Pedido de Patente Provisório U.S. N°. de Série 60/701.891, depositado em 21 de julho de 2005 e Pedido de Patente U.S. N°. de série 20060271054, depositado em 9 de maio de 2006, intitulado "BONE CON-10 NECTOR WITH PIVOTABLE JOINT" e nomeando Matthew C. Sucec e Thomas C. Tuller como inventores. Introdução

A porção esquelética do pulso humano, mostrada na figura 1, inclui sete ossos carpais 20. Os ossos carpais são dispostos em fileiras transversais proximal 22 e distai 24 compostas de três ossos na fileira pro-ximal e quatro ossos na fileira distai. Essas fileiras provêem uma transição entre os dois ossos do antebraço (rádio 26 e ulna 28) e os cinco metacarpais 30 da mão. A fileira proximal inclui um osso escafóide 32 e um osso lunifor-me 34, entre outros. Esses ossos articulam entre si (através de uma junta escafoluniforme 36) e também articulam no sentido proximal com o rádio 26 (através de uma junta radiocarpal) e no sentido distai com a fileira distai 24 dos ossos carpais.

Traumas no pulso podem produzir instabilidade escafoluniforme ofendendo um ligamento, o ligamento interósseo escafoluniforme (SLIL) 38, que conecta os ossos escafóide e luniforme. O SLIL normalmente restringe o tamanho do intervalo escafoluniforme (o espaçamento) entre os ossos escafóide e luniforme e permite alguma rotação relativa limitada (cerca de vinte graus) desses ossos ao redor de um eixo transversal não fixo que se estende através desses ossos. Ofensas ao SLIL podem levar a degeneração artrí- tica da junta radiocarpal e perda do movimento do pulso.

Instabilidade escafoluniforme crônica pode ser tratada com um parafuso, chamado parafuso Herbert 40. O parafuso Herbert se estendeatravés da junta escafoluniforme e atarraxa em ambos os ossos escafoide e luniforme usando roscas espaçadas do parafuso. O parafuso Herbert pode fixar os ossos escafoide e luniforme em posição até que o engate da rosca do parafuso Herbert com o osso afrouxa o suficiente com o passar do tempo 5 para permitir o movimento articulado relativo dos ossos escafoide e luniforme ao redor do eixo longo do parafuso. O parafuso Herbert assim restringe a separação (isto é, movimento translacional relativo) dos ossos escafoide e luniforme tanto antes quanto depois que o movimento articulado desses ossos é permitido por esse parafuso.

O parafuso Herbert pode ter uma série de desvantagens. Por

exemplo, o parafuso Herbert pode não permitir o movimento do osso por aproximadamente seis semanas depois da instalação, um período de tempo suficiente para resultar na formação de tecido conectivo e assim a perda a longo prazo da função do pulso. Além disso, quando o parafuso Herbert a-

frouxa o seu aperto no osso, o movimento da junta geralmente é restrito substancialmente a um movimento articulado ao redor de um eixo único definido por esse parafuso. A junta escafoluniforme, assim, não pode atingir sua faixa anatômica total de articulação, e pode ser até mesmo mais limitada se o parafuso Herbert é instalado em um ângulo inadequado.

Uma série de outras abordagens também foi utilizada, sozinhas

■ ou em combinação, para tratar a instabilidade escafoluniforme. Essas abordagens podem incluir colocação percutânea de pino, reparo direto do SLIL, capsulodese dorsal, tenodese brunelli e reconstrução do SLIL. Entretanto, cada uma dessas abordagens pode ser insatisfatória por várias razões.

Sumário

Os presentes ensinamentos provêem um sistema, incluindo métodos, aparelhos e conjuntos para conexão de ossos e/ou porções de ossos usando um conector de osso com uma junta articulável. Breve Descrição dos Desenhos 30 A figura 1 é uma vista dorsal dos ossos do pulso direito com um

parafuso Herbert instalado em e se estendendo entre os ossos escafoide e luniforme.A figura 2 é uma vista esquemática parcialmente em corte de um sistema exemplar para a conexão de componentes de osso usando um conector de osso com uma junta articulável, de acordo com aspectos dos presentes ensinamentos. 5 A figura 3 é uma vista parcialmente em corte de um outro siste-

ma exemplar para conexão de componentes de osso usando um conector de osso com uma junta articulável, com o conector de osso configurado como um parafuso de osso e conectando os ossos escafóide e luniforme, de acordo com aspectos dos presentes ensinamentos. 10 A figura 4 é uma vista em elevação lateral do parafuso de osso

da figura 3 na ausência dos ossos escafóide e luniforme.

A figura 5 é uma vista explodida do parafuso de osso da figura 3, tomada como na figura 4.

A figura 6 é uma vista em corte do parafuso de osso da figura 3, 15 tomada geralmente ao longo da linha 6-6 da figura 4.

A figura 7 é uma vista de extremidade de um elemento de parafuso traseiro do parafuso de osso das figuras 3-5, tomada geralmente ao longo da linha 7-7 da figura 5.

A figura 8 é uma vista de extremidade de um elemento de para-20 fuso dianteiro do parafuso de osso das figuras 3-5, tomada geralmente.ao longo da linha 8-8 da figura 5.

A figura 9 é uma vista explodida de um outro parafuso de osso exemplar com uma junta articulável, de acordo com aspectos dos presentes ensinamentos.

25 A figura 10 é uma vista em elevação lateral do parafuso de osso

da figura 9 em uma configuração montada.

A figura 11 é uma vista parcialmente em corte do parafuso de osso da figura 9, tomada geralmente ao longo da linha 11-11 da figura 9.

A figura 12 é uma vista em corte de ainda um outro parafuso de 30 osso exemplar com uma junta articulável, de acordo com aspectos dos presentes ensinamentos.

A figura 13 é uma vista em corte fragmentar de ainda um outroparafuso de osso exemplar com uma junta articulável, de acordo com aspectos dos presentes ensinamentos.

A figura 14 é uma vista em elevação lateral de um conector de osso exemplar com uma junta articulável e um par de mecanismos de reten-5 ção que podem ser acionados seletivamente depois que o conector de osso está posicionado no osso, de acordo com aspectos dos presentes ensinamentos.

A figura 15 é uma vista em corte do conector de osso da figura 14, tomada geralmente ao longo da linha 15-15 da figura 14.

A figura 16 é uma vista em elevação lateral de um condutor e-

xemplar para a instalação de conectores de osso articulados, de acordo com aspectos dos presentes ensinamentos.

A figura 17 é uma vista isométrica fragmentar do condutor da figura 16, particularmente mostrando uma região de ponta hexagonal do

condutor, tomada geralmente em "17" na figura 16.

A figura 18 é uma vista isométrica fragmentar de um outro condutor exemplar para a instalação de conectores de osso articulados, particularmente mostrando uma região de ponta hexagonal escalonada do condutor, de acordo com aspectos dos presentes ensinamentos.

Descrição Detalhada

Os presentes ensinamentos provêem um sistema, incluindo métodos, aparelhos e conjuntos para conexão de ossos e/ou porções de osso usando um conector de osso com uma junta articulável ("um conector de osso articulado"). O conector pode incluir um par de elementos de apoio. Os

elementos de apoio podem ser configurados para serem inseridos no osso em um modo ordenado, tal como um elemento de apoio dianteiro configurado para entrar no osso antes de um elemento de apoio traseiro do par. Além disso, cada elemento de apoio pode ter uma estrutura de retenção que engata o osso para prender o elemento de apoio no osso. Os elementos de

apoio podem ser conectados direta ou indiretamente um no outro por uma junta articulável, tal que a separação dos elementos de apoio é restrita quer ou não os elementos de apoio sejam engatados com o osso (isto é, os ele-mentos de apoio são retidos próximos um do outro na ausência do osso). A junta articulável pode ser configurada para permitir o movimento articulado relativo dos elementos de apoio ao redor de pelo menos dois eixos não paralelos. Por exemplo, a junta articulável pode permitir o movimento articulado relativo (1) ao redor do eixo longo do conector de modo que os elementos de apoio podem ser torcidos em relação um ao outro e (2) ao redor de um ou mais eixos transversais do conector de modo que o conector pode ser curvado para colocar os elementos de apoio fora de alinhamento. Dessa maneira, a forma do conector pode ser flexível para acomodar, por exemplo, (1) o

alinhamento imperfeito do conector com um eixo anatômico da articulação articulada, e/ou (2) um eixo anatômico não fixo da articulação articulada.

A figura 2 mostra um sistema exemplar 60 para conectar pelo menos dois componentes de osso 62,64 usando um conector de osso 66 com uma junta articulável 68. Os componentes de osso 62,64 podem ser ossos

distintos ou podem ser fragmentos quebrados ou cortados do mesmo osso.

O conector 66 pode incluir pelo menos um par de elementos de apoio 70,72. O conector pode ter uma polaridade provida pelos elementos de apoio para inserção no osso (ou pode ser configurado para ser inserido em qualquer orientação axial). Por exemplo, o elemento de apoio traseiro 70

pode ser configurado para seguir o .elemento de apoio dianteiro 72 para dentro de um furo 73 no componente de osso proximal 62 durante a instalação do conector. Cada elemento de apoio pode ter um corpo 74,76 e uma ou mais estruturas de retenção 78,80 que engatam o osso para prender o elemento de apoio no osso. As estruturas de retenção podem se estender, por

exemplo, lateralmente do corpo e/ou podem ser criadas pelo corpo, tal como através da deformação do corpo no lugar (ver exemplo 5). Dessa maneira, o ato de colocar cada elemento de apoio no osso pode prover o engate de fixação de cada estrutura de retenção com o osso (tal como quando o conector é rosqueado para dentro e/ou empurrado forçosamente para dentro do

osso), e/ou pelo menos uma estrutura de retenção pode ser parte de um mecanismo de retenção que pode ser acionado seletivamente depois da colocação de um elemento de apoio correspondente no osso. Além do mais,cada elemento de apoio pode ter uma estrutura de engate de condutor 82,84 que permite que os elementos de apoio sejam conduzidos para dentro do osso coletiva e/ou independentemente por um(ns) condutor(es) adequado(s).

Os elementos de apoio podem ser conectados um no outro dire- ta ou indiretamente através da junta articulável 68. A junta articulável pode permitir qualquer movimento articulado relativo adequado dos elementos de apoio (e assim seus componentes de osso engatados), tal como um movimento de torção, indicado em 86, ao redor de um eixo longo 88 do conector (e/ou de um elemento de apoio) e/ou um movimento de curvatura, indicado em 90, ao redor de um eixo transversal 92 (ou uma faixa contínua de eixos transversais) definido pela junta.

A figura 3 mostra um sistema exemplar 110 para conexão de componentes de osso, tal como um osso escafóide 112 e um osso luniforme 114, usando um conector configurado como um parafuso de osso 116 com uma junta articulável 118, tal como uma junta universal. O parafuso de osso 116 pode incluir elementos de parafuso articuladamente acoplados 120,122, cada um tendo uma rosca externa 124,126 para engate com o osso. O parafuso de osso pode ser instalado, por exemplo, formando um furo 128 no osso escafóide 112 e colocando o elemento de parafuso dianteiro no osso luni- forme 114 do furo. quando o elemento de parafuso traseiro 120 é avançado . para dentro do furo.

Aspectos adicionais dos presentes ensinamentos são descritos nas seções seguintes incluindo (I) visão geral dos conectores de osso articulados e elementos de apoio, (II) estruturas de retenção, (III) juntas articulá- veis, (IV) estruturas de engate do condutor, (V) composições do conector, (VI) fabricação de conectores de osso articulados, (VII) instalação de conectores de osso articulados, (VIII) conjuntos e (IX) exemplos. I. Visão Geral dos Conectores de Osso Articulados e Elementos de Apoio

Um conector de osso articulado dos presentes ensinamentos pode incluir dois ou mais membros que são móveis em relação um ao outro e que têm qualquer estrutura adequada. Os membros podem incluir dois ou mais elementos de apoio discretos que podem engatar no osso para resistirà remoção de cada elemento de apoio. Cada elemento de apoio pode ser unitário (uma peça) ou pode ser formado de duas ou mais peças, tal como duas ou mais peças que são afixadas entre si. O conector de osso articulado também pode incluir um ou mais membros discretos, tal como um ou mais membros espaçadores discretos dispostos entre os elementos de apoio e/ou um ou mais membros de extremidade flanqueando os elementos de apoio adjacentes a uma ou ambas as extremidades opostas do conector.

Os elementos de apoio podem ter qualquer tamanho e forma adequados. Os elementos de apoio podem ser aproximadamente do mesmo comprimento (a dimensão característica medida paralela ao eixo central) ou comprimentos diferentes. Por exemplo, o elemento de apoio proximal (traseiro) pode ser mais curto ou mais longo do que o elemento de apoio distai (dianteiro). Os elementos de apoio podem ter aproximadamente o mesmo diâmetro ou diâmetros diferentes. Por exemplo, o elemento de apoio proximal pode ser mais largo (de diâmetro maior) do que o elemento de apoio distai (por exemplo, para garantir o engate com o osso através do qual um elemento de apoio distai mais estreito percorreu). O diâmetro de cada elemento de apoio pode ser geralmente constante ou pode variar ao longo do comprimento do elemento de apoio. Por exemplo, o elemento de apoio distai (e/ou , proximal) pode afunilar no sentido distai, proximal ou ambos. Além do mais, o elemento de apoio proximal e/ou distai pode ter uma ponta afunilada distai (rosqueada ou não rosqueada) que entra no osso primeiro.

O conector de osso articulado pode incluir uma região espaçadora. A região espaçadora pode ter quaisquer posições adequadas no conector de osso e/ou dentro de um elemento de apoio relativo a um mecanismo de retenção do elemento de apoio. Por exemplo, a região espaçadora pode ser disposta entre uma região rosqueada e uma protuberância de junta (e/ou cavidade de junta) de um elemento de apoio. A região espaçadora pode ser unitária com uma região rosqueada associada (ou outra estrutura de reten- ção) de um elemento de apoio ou pode ser formada por um membro distinto articulado fixamente (por exemplo, soldado, aglutinado ou acoplado de maneira rosqueada) ou conectado de maneira móvel (por exemplo, acopladopor uma junta móvel) na região rosqueada (ou outra estrutura de retenção). As regiões espaçadoras podem ter qualquer comprimento adequado relativo à região rosqueada (ou outra estrutura de retenção) de um elemento de a-poio, incluindo mais curto, mais longo ou aproximadamente do mesmo comprimento que a região rosqueada (ou estrutura de retenção). Além do mais, a região espaçadora pode ter qualquer diâmetro adequado ou largura relativa com a região rosqueada (ou estrutura de retenção) e/ou protuberância, incluindo um diâmetro menor (ou maior) ou aproximadamente o mesmo diâmetro que esse da protuberância e/ou o diâmetro minoritário da região rosqueada. A região espaçadora pode prover, por exemplo, que uma região não rosqueada (e/ou uma porção sem apoio de um elemento de apoio) seja disposta na interface entre componentes de osso nos quais o conector de osso articulado é instalado e/ou pode ajudar a definir uma faixa de movimento de curvatura da junta articulável (ver seção III).

O conector pode definir qualquer tamanho e forma adequados de cavidade para qualquer finalidade adequada. A cavidade pode se estender por todo o comprimento do conector de osso articulado, tal que o conector é do tipo cânula, ou pode, por exemplo, terminar antes ou depois que a cavidade alcance o elemento de apoio dianteiro e antes que ela alcance a extremidade dianteira do conector de osso articulado. A cavidade pode ter uma geometria de seção transversal constante ou variada, que pode ser constante ou variar dentro ou comparada entre elementos de apoio. Em alguns e-xemplos, a cavidade pode definir uma estrutura de engate de condutor em ambos os elementos de apoio, de modo que um condutor pode se estender através do elemento de apoio dianteiro e para dentro do elemento de apoio traseiro, para engate e rotação simultâneos de ambos os elementos de a-poio. Em alguns exemplos, a cavidade pode ser um recesso que é restrito a um elemento de atuação disposto no elemento de apoio proximal (ver exemplo 5). Em alguns exemplos, a cavidade pode estreitar (ou terminar) quando ela se estende no sentido distai no elemento de apoio dianteiro, para prover um ressalto para uma ponta do condutor encostar, para facilitar o direcionamento do conector para dentro do osso.II. Estruturas de Retenção

Cada elemento de apoio pode ter qualquer mecanismo de retenção adequado. O elemento de apoio pode incluir um mecanismo de retenção que é acionado pela colocação no osso e/ou depois da colocação no osso. Os elementos de apoio de um conector de osso articulado podem ter o mesmo tipo de mecanismo de retenção (por exemplo, cada um tendo uma rosca externa) ou podem ter tipos diferentes de mecanismos de retenção (por exemplo, um tendo uma rosca externa e um outro tendo um engate não rosqueado com o osso).

Um mecanismo de retenção que é acionado pela colocação no

osso pode ser definido por um elemento de apoio que tem uma dimensão de seção transversal (tal como diâmetro) que é maior do que o diâmetro de um furo para dentro do qual o elemento de apoio é colocado. O elemento de apoio, assim, pode ser disposto em um ajuste de atrito com o osso (e/ou po- de entalhar o osso) quando ele é colocado no osso. Em alguns exemplos, a dimensão de seção transversal pode ser definida em parte por uma ou mais projeções que se estendem lateralmente do corpo do elemento de apoio. Projeções exemplares podem incluir uma rosca externa, uma ou mais farpas, uma ou mais arestas circunferenciais, um ou mais ganchos e/ou simila-res. As projeções podem ser orientadas (por exemplo, inclinadas para a extremidade traseira do elemento de apoio), para facilitar a inserção e para restringir a remoção. Alternativamente, ou, além disso, o elemento de apoio pode ter uma dimensão de seção transversal que aumenta para uma extremidade (tal como uma extremidade traseira) do elemento de apoio (por e-xemplo, um elemento de apoio que se abre (por exemplo, tronco-cônico)). Elementos de apoio que engatam no osso e resistem à remoção quando eles são colocados no osso podem ser conduzidos para dentro do osso de maneira rotacional (por exemplo, rosqueados no osso) e/ou translacional (por exemplo, marteladas para dentro do osso).

Um mecanismo de retenção que pode ser acionado no local de-

pois da colocação de um elemento de apoio no osso pode ser provido pela expansão/deformação do elemento de apoio em um momento selecionadodepois da colocação. A expansão/deformação pode ser qualquer mudança na estrutura do elemento de apoio que aumenta a dimensão da seção transversal do elemento de apoio em uma ou mais (ou todas) posições ao longo do eixo de colocação (por exemplo, o eixo longo) do elemento de apoio. Aspectos adicionais dos mecanismos de retenção acionados seletivamente no local são descritos no exemplo 5.

O conector de osso articulado pode ser configurado como um parafuso de osso tendo um ou mais elementos de apoio ("elementos de parafuso") com uma rosca externa. A rosca externa pode ter qualquer estrutura de rosca adequada. Cada elemento de parafuso pode incluir uma única rosca (por exemplo, uma nervura contínua e/ou sulco) ou uma pluralidade de roscas. A pluralidade de roscas pode ser disposta em regiões axiais discretas do elemento de parafuso (por exemplo, regiões rosqueadas espaçadas proximal e distai no elemento de parafuso) e/ou pode compartilhar a mesma região axial (por exemplo, para produzir uma configuração múltipla rosqueada). A rosca (ou região rosqueada) de cada elemento de parafuso pode se estender sobre qualquer porção adequada do comprimento do elemento de parafuso, incluindo pelo menos substancialmente todo o comprimento ou menos do que cerca de metade do comprimento, entre outros. Os elementos de parafuso podem ter uma rosca do mesmo passo ou de passo diferente. Por exemplo, o elemento de parafuso traseiro pode ter uma rosca com um passo menor (ou maior) do que uma rosca do elemento de parafuso dianteiro para facilitar a compressão (ou distração) dos componentes de osso associados durante a instalação de um parafuso de osso articulado. Além disso, o passo dentro de cada elemento de parafuso pode ser constante ou pode variar, por exemplo, diminuir (ou aumentar) para a extremidade proximal do elemento de parafuso. A rosca pode ter quaisquer outros aspectos adequados. Por exemplo, a rosca (e assim o elemento de parafuso correspondente) pode ter um diâmetro majoritário e/ou minoritário constante ou variado dentro de um elemento de parafuso e/ou entre os elementos de parafuso.

Em algumas modalidades de parafusos de osso articulados, os elementos de parafuso, e particularmente o elemento de parafuso dianteiro,podem ser configurados para ser autoperfurantes e/ou de auto-rosquearquando o parafuso de osso é avançado para dentro do osso. Por exemplo,uma região de extremidade dianteira do elemento de parafuso dianteiro podeincluir uma estrutura de corte para perfurar o osso e/ou uma região rosquea-da de qualquer um ou ambos os elementos de parafuso pode incluir umaregião de rosquear (tal como uma ou mais caneladuras axiais e/ou entalhesde rosca, entre outros) com uma borda de corte para rosquear o osso.III. Juntas Articuláveis

Os elementos de apoio de um conector de osso articulado po-dem ser conectados por qualquer junta adequada. A junta pode ser uma jun-ta móvel entre os elementos de apoio, operando pelo movimento deslizanterelativo (articulado e/ou translacional) de constituintes de junta apostos. Ajunta pode operar para restringir a separação completa dos elementos deapoio na ausência do osso, enquanto permitindo o movimento relativo articu-lado e/ou translacional dos elementos de apoio. A junta pode ser uma cone-xão única entre os elementos de apoio ou uma conexão composta formadacoletivamente por duas ou mais juntas móveis distintas.

A junta pode ser formada pelo contato deslizante entre os ele-mentos de apoio. Por exemplo, a junta pode ser formada por uma protube-rância (por exemplo, uma cabeça) de um elemento de apoio recebido emuma cavidade definida pelo outro elemento de apoio. A protuberância podeser provida pelo elemento de apoio traseiro ou dianteiro. A protuberânciapode ser dimensionada e/ou formada para ser recebida e retida na cavidade.Por exemplo, a protuberância pode ter uma dimensão característica (tal co-mo largura ou diâmetro) que é maior do que a abertura da cavidade, tal quea protuberância, depois de ser recebida na cavidade, resiste à retirada atra-vés da abertura. Entretanto, em algumas modalidades, a dimensão caracte-rística pode ser próxima o suficiente do tamanho da abertura que a protube-rância pode ser forçada para dentro da cavidade através da abertura. A pro-tuberância e a cavidade podem ter, geralmente, formas complementares ouformas diferentes. Em alguns exemplos, a protuberância e/ou a cavidadepode ser hemisférica (isto é, sendo pelo menos um tanto esférica na forma,para criar uma junta universal), cilíndrica (tal como uma junta de gonzo), cô-nica e/ou semelhante. A protuberância e a cavidade podem corresponderrelativamente de maneira próxima em tamanho e/ou a cavidade pode ser umtanto maior em uma direção axial e/ou transversal, para permitir, por exem-plo, o movimento axial e/ou de lado a lado (lateral), respectivamente, da pro-tuberância dentro da cavidade (por exemplo, ver exemplo 4).

A junta pode permitir qualquer movimento relativo adequado. Ajunta pode permitir o movimento translacional axial e/ou o movimento trans-lacional lateral ou pode substancialmente restringir qualquer um ou ambosesses movimentos. A junta também ou alternativamente pode permitir o mo-vimento articulado ao redor do eixo longo e/ou ao redor de um ou mais eixostransversais do conector de osso articulado. O movimento articulado ao re-dor do eixo longo pode ser irrestrito (permitindo uma volta completa) ou res-trito a menos do que uma rotação completa dos elementos de apoio. O mo-vimento articulado ao redor dos eixos transversais pode ser determinadopela estrutura da junta articulável e/ou constituintes da junta, por exemplo,permitindo uma faixa angular de movimento, ao redor de um eixo transversalselecionado de pelo menos cerca de cinco graus e/ou não mais do que cer-ca de 10, 20, 40 ou 90 graus, entre outros.IV. Estruturas de Engate do Condutor

O conector de osso articulado pode ter uma ou mais estruturaspara engate com um condutor, para facilitar o direcionamento do conectorpara dentro do osso. Por exemplo, somente um dos elementos de apoio po-de ter uma estrutura de engate do condutor (ver, por exemplo, o exemplo 5)ou cada elemento de apoio do conector pode ter uma estrutura de engate docondutor (ver, por exemplo, os exemplos 1-3). As estruturas de engate docondutor do conector podem ter o mesmo tamanho e forma de seção trans-versal (ver, por exemplo, os exemplos 2 e 3) ou podem ter tamanhos ou for-mas de seção transversal diferentes (ver, por exemplo, o exemplo 1). Dessamaneira, as estruturas de engate do condutor podem ser engatadas simulta-neamente com o mesmo condutor, tal como para girar os elementos de a-poio juntos, ou pelo menos uma estrutura de engate do condutor pode serengatada seletivamente, tal como para rotação seletiva de um elemento deapoio (por exemplo, para ajustar o espaçamento entre componentes do ossopara um espaçamento maior ou menor).

A estrutura de engate do condutor pode ser definida por umacavidade (ou cavidades) ou uma projeção (ões). Cavidades exemplares (istoé, furos diretos, furos cegos e/ou recessos) podem ter qualquer forma deseção transversal adequada para uso com um condutor rotacional, tal comopoligonal, cruciforme, de roseta, fendida, circular (com um conjunto de duasou mais cavidades lateralmente dispostas), etc. Em alguns exemplos, umaforma de seção transversal circular pode ser adequada para uso com umcondutor translacional. Projeções exemplares podem prover uma superfíciede engate externa, tal como uma cabeça hexagonal, para engate com umcondutor tendo um soquete complementar.

Aspectos adicionais das estruturas de engate do condutor e con-dutores exemplares são descritos em outro lugar nos presentes ensinamen-tos, tal como no exemplo 6 da seção IX.V. Composições do Conector

Os conectores podem ser formados de quaisquer materiais ade-quados biocompatíveis e/ou biorreabsorvíveis. Materiais biocompatíveis e-xemplares incluem (1) metais (por exemplo, titânio ou ligas de titânio; ligascom cobalto e cromo (cobalto-cromo); aço inoxidável, etc); (2) plásticos (porexemplo, polietileno de ultra-alto peso molecular (UHMWPE), polimetilmeta-crilato (PMMA), politetrafluoroetileno (PTFE), polieteretercetona (PEEK) e/ouPMMA/polihidroxietilmetacrilato (PHEMA); (3) cerâmicas (por exemplo, alu-mina, oxido de berílio, fosfato de cálcio e/ou bióxido de zircônio, entre ou-tros); (4) compósitos; (5) materiais biorreabsorvíveis (bioabsorvíveis) ou po-límeros (por exemplo, polímeros de a-hidróxi ácidos carboxílicos (por exem-plo, ácido poliláctico (tais como PLLA, PDLLA e/ou PDLA), ácido poliglicóli-co, copolímeros de lactídeo/glicolídeo, etc), polidioxanonas, policaprolacto-nas, carbonato de politrimetileno, oxido de polietileno, poli-(3-hidroxibutirato,poli-p-hidroxipropionato, poli-ô-valerolactona, poli(hidroxialcanoato)s da clas-se PHB-PHV, outros poliésteres biorreabsorvíveis e/ou polímeros naturais(tal como colágeno ou outros polipeptídeos, polissacarídeos (por exemplo,amido, celulose e/ou quitosan), quaisquer copolímeros desses, etc); (6) te-cido de osso (por exemplo, pó de osso e/ou fragmentos de osso) e/ou simila-res. Em alguns exemplos, esses materiais podem formar o corpo de um e-lemento de apoio e/ou um revestimento sobre ele. Os elementos de apoio deum conector podem ser formados do(s) mesmo(s) material(is) ou materiaisdiferentes. Configurações exemplares com materiais diferentes podem incluirum conector formado de metal com o elemento de apoio traseiro formado deuma liga de titânio e um elemento de apoio dianteiro formado de cobalto-cromo (ou vice-versa) ou um conector com um elemento de apoio traseiroformado de metal e um elemento de apoio dianteiro formado de um materialbiorreabsorvível ou de plástico (ou vice-versa), entre outros.VI. Fabricação dos Conectores de Osso Articulados

Os conectores de osso articulados dos presentes ensinamentospodem ser fabricados com quaisquer processos adequados. Por exemplo,os elementos de apoio de cada conector de osso articulado podem ser for-mados separadamente e, a seguir, conectados entre si. Alternativamente, oselementos de apoio podem ser formados pelo menos parcialmente depoisque eles foram conectados.

Cada elemento de apoio pode ser formado por quaisquer pro-cessos adequados. Processos exemplares incluem moldagem, usinagem,fundição, formação, plissagem, laminação e/ou similares. Roscas ou outraestrutura de retenção nos elementos de apoio podem ser formadas ao mes-mo tempo que e/ou depois da formação das outras porções dos elementosde apoio.

Os elementos de apoio podem ser conectados por qualquer pro-cesso adequado. Processos exemplares incluem ajuste com pressão deuma protuberância de um elemento de apoio em uma cavidade de um outroelemento de apoio, para formar uma junta articulável. A cavidade pode teruma abertura que é mais estreita do que a largura da protuberância, de mo-do que a protuberância, depois que ela é forçada além da abertura, perma-nece presa na cavidade. Outros processos exemplares incluem dispor umaprotuberância em uma cavidade tendo uma beira, e depois plissar ou de al-guma outra maneira deformar a beira de modo que a protuberância fiqueretida na cavidade. Processos exemplares adicionais incluem colocar umaprotuberância de um primeiro elemento de apoio em uma cavidade de umsegundo elemento de apoio e depois fixar uma tampa ou outro retentor nosegundo elemento de apoio sobre a projeção, tal como pela soldagem, aglu-tinação com um adesivo, etc.VII. Instalação dos Conectores de Osso Articulados

Os conectores de osso articulados dos presentes ensinamentospodem ser instalados por quaisquer métodos adequados. Etapas exempla-res que podem ser executadas são listadas abaixo. Essas etapas podem serexecutadas em qualquer ordem adequada, em qualquer combinação ade-quada e em qualquer número de vezes adequado.

Pelo menos dois componentes de osso podem ser selecionados.Os componentes de osso podem corresponder com ossos diferentes oufragmentos distintos do mesmo osso, entre outros. Os componentes de ossopodem ser adjacentes entre si naturalmente ou podem ser movidos de modoque eles ficam adjacentes entre si. Os componentes de osso podem ter so-frido ou ser associados com qualquer ofensa adequada. Por exemplo, oscomponentes de osso podem resultar de uma ofensa no osso (tal como umafratura e/ou uma osteotomia, entre outros) ou podem estar adjacentes e/ouconectados no tecido mole/conectivo ofendido (por exemplo, ligamento, ten-dão e/ou músculo, entre outros). Em alguns exemplos, os componentes deosso podem ser ossos que articulam entre si através de uma junta anatômi-ca. Quaisquer juntas anatômicas adequadas podem ser selecionadas, inclu-indo a junta escafoluniforme, a junta acromioclavicular, etc. Quaisquer ossosadjacentes adequados podem ser selecionados, incluindo ossos da mão,pulso (por exemplo, ossos carpais), braço, pé, tornozelo, perna, ombro, etc.

Um conector de osso articulado pode ser selecionado. O conec-tor de osso articulado pode ter qualquer combinação dos aspectos descritosem outro lugar nos presentes ensinamentos. Além do mais, o conector deosso articulado pode ter um tamanho (por exemplo, comprimento e largura)selecionado de acordo com o tamanho dos componentes do osso nos quaiso conector de osso articulado é para ser colocado (por exemplo, um conec-tor de osso articulado mais estreito e/ou mais curto para componentes deosso menores e um conector de osso articulado mais largo e/ou mais longopara componentes de osso maiores).

O conector de osso articulado pode ser colocado nos componen-tes de osso. Em particular, um elemento de apoio dianteiro do conector deosso articulado pode ser avançado primeiro através de um mais proximal(mais próximo e/ou mais acessível) dos componentes de osso e, então, paradentro de um mais distai (mais distante e/ou menos acessível) dos compo-nentes de osso. Um elemento de apoio traseiro do conector de osso articu-lado pode seguir o elemento de apoio dianteiro para o componente de ossoproximal. Os elementos de apoio podem ser posicionados tal que cada ele-mento de apoio é pelo menos principalmente (ou completamente) dispostodentro de um diferente dos componentes de osso. Uma junta articulável doconector pode ser disposta geralmente entre os componentes de osso, talcomo em sobreposição com e/ou próximo a uma junta anatômica através daqual os componentes de osso articulam. A proximidade da junta articulávelcom a junta anatômica pode, em alguns casos, pelo menos parcialmentedeterminar uma faixa permitida de movimento articulado transversal da juntaarticulável, com uma faixa menor permitida quando a junta articulável é posi-cionada mais distante da junta anatômica. Em alguns exemplos, o conectorde osso articulado pode incluir uma região não rosqueada disposta entreregiões rosqueadas espaçadas. Cada região rosqueada pode ser colocadapelo menos principalmente ou completamente em um componente de ossodiferente, com a região não rosqueada se estendendo entre os componentesde osso. Em alguns exemplos, um mecanismo de retenção pode ser aciona-do para um ou ambos os elementos de apoio para restringir a remoção doselementos de apoio do osso, depois que um ou ambos os elementos de a-poio foram colocados nos componentes de osso. Em alguns exemplos, umdos elementos de apoio pode ser disposto em engate rosqueado com o ossodurante a colocação no osso e o outro elemento de apoio pode ser restritode remoção pela atuação de um mecanismo de retenção depois que o outroelemento de apoio é disposto no osso.

O conector de osso articulado pode ser colocado em um furopré-formado nos componentes de osso. O furo pode ser formado, por exem-plo, pela perfuração através do componente de osso proximal e para dentrodo componente de osso distai (ou vice-versa). Em alguns exemplos, o furopode ser formado pela perfuração sobre um arame colocado nos componen-tes de osso, para definir uma trajetória de guia ao longo da qual uma broca eo conector de osso articulado percorrem. Dessa maneira, a broca e/ou o co-nector de osso articulado podem ser do tipo cânula de modo que cada umpode deslizar ao longo do arame. Alternativamente, o conector de osso arti-culado (e particularmente um parafuso de osso articulado) pode ser autoper-furante, de modo que ele forma e/ou alarga o seu próprio furo quando eleavança para dentro do osso.

O conector de osso articulado pode ser deixado no lugar perma-nentemente ou pode ser removido em um momento posterior. A remoção doconector de osso articulado pode acontecer em qualquer momento adequa-do. Momentos exemplares incluem em um momento predefinido ou depoisde uma quantidade de cura pré-definida. Em alguns exemplos, o conector deosso articulado (e/ou o elemento de apoio do mesmo) pode ser biprreabsor-vível, de modo que o conector de osso articulado (e/ou um seu elemento deapoio) é absorvido pelo corpo com o passar do tempo.VIII. Kits

Os conectores de osso articulados dos presentes ensinamentospodem ser providos em conjuntos. Os conjuntos opcionalmente podem inclu-ir (1) uma pluralidade de conectores de osso articulados de tamanhos iguaise/ou diferentes, (2) brocas e/ou outras ferramentas para formar os furos parareceber os conectores de osso articulados, (3) condutores e/ou outras ferra-mentas (tais como ferramentas de aperto) para instalar e/ou remover os co-nectores de osso articulados do osso, (4) arames para receber e guiar osconectores de osso articulados, brocas e/ou condutores, quando apropriadoe/ou (5) uma caixa para manter e/ou organizar outros membros do conjunto.Membros do conjunto podem ser estéreis e/ou esterilizáveis (por exemplo,podem ser colocados em autoclave). Em alguns exemplos, os membros doconjunto, tais como conectores de osso articulados e/ou arames, podem serplanejados para uso único. Em alguns exemplos, membros do conjunto, tais como brocas e/ou condutores, podem ser planejados ou adequados parauso repetido.IX. Exemplos

Os exemplos seguintes descrevem aspectos selecionados e mo-dalidades de sistemas para conexão de ossos e/ou fragmentos de osso u-

sando um conector de osso com uma junta articulável. Esses exemplos sãoincluídos por ilustração e não são planejados para limitar ou definir o escopointeiro dos presentes ensinamentos.Exemplo 1. Parafuso de Osso Articulado 1

Esse exemplo descreve aspectos selecionados do parafuso de

osso articulado 116, ver figuras 4-8. Aspectos adicionais do parafuso de os-so 116 são descritos acima em relação à figura 3.

A figura 4 mostra o parafuso de osso 116 em uma configuraçãomontada com a junta articulável 118 diretamente conectando o elemento deparafuso traseiro 120 no elemento de parafuso dianteiro 122. Os elementos

de parafuso podem ter qualquer tamanho e forma adequados. Em alguns. exemplos, os elementos de parafuso podem ter aproximadamente o mesmodiâmetro. Alternativamente, o elemento de parafuso dianteiro pode ser me-nor em diâmetro do que o elemento de parafuso traseiro, tal como tendo umdiâmetro médio menor, um diâmetro máximo menor e/ou o diâmetro media-

no menor do que o elemento de parafuso traseiro. Cada elemento de para-fuso pode ter um corpo 130,132 no qual roscas externas respectivas124,126 podem ser formadas. Cada corpo pode ser geralmente cilíndrico,como mostrado aqui e/ou pode afunilar em um modo linear ou não linear, talcomo para criar um corpo que é parcial ou completamente tronco-cônico.

Além do mais, uma região dianteira de um ou ambos os elementos de para-fuso pode ter uma ponta afunilada 134,136 para facilitar, por exemplo, a cen-tralização de cada elemento de parafuso quando ele entra no osso.As roscas 124,126 podem ter qualquer estrutura adequada. Porexemplo, cada rosca pode ter uma ou mais regiões de rosquear 138 parafacilitar a formação de uma rosca no osso, geralmente pelo corte do osso.As roscas podem ter o mesmo passo em cada elemento de parafuso ou ospassos podem ser diferentes. Por exemplo, como mostrado aqui, o elementode parafuso dianteiro pode ter um passo maior (ou menor) do que o elemen-to de parafuso traseiro, que pode tender a puxar os componentes de ossojuntos (ou separados) à medida que o parafuso de osso é instalado no osso.As regiões de rosquear podem ser dispostas internamente dentro de cadarosca, como mostrado aqui, podem ser dispostas em uma extremidade dian-teira da rosca e/ou podem ser espaçadas da rosca, tal como para frente darosca no elemento de parafuso. Em algumas modalidades, uma ou mais dasregiões de rosquear podem ser estruturadas como um entalhe ou caneladu-ra dentro de uma rosca. Aspectos adicionais de estruturas de rosca que po-dem ser adequadas são descritos em outro lugar nos presentes ensinamen-tos, tal como na seção II.

A figura 5 mostra o parafuso de osso 116 com elementos de pa-rafuso 120,122 separados um do outro. A configuração separada mostradaaqui pode representar uma configuração de pré-montagem antes que os e-lementos de parafuso sejam pressionados juntos para criar a junta articulá-vel 118. Os elementos de parafuso podem ser montados pela colocação deuma cabeça (por exemplo, uma esfera) 140 do elemento de parafuso dian-teiro (ou traseiro) em uma cavidade de junta ou soquete 142 do elemento deparafuso traseiro (ou dianteiro) (ver figura 6). Depois que a cabeça é recebi-da na cavidade da junta, geralmente pressionada para dentro da cavidadeda junta com força substancial, a esfera pode ficar presa na cavidade da jun-ta por uma parede 144 que forma uma abertura 146 da cavidade, para res-tringir a separação dos elementos de parafuso (por exemplo, para restringiro movimento relativo em cada direção axial oposta do parafuso de osso). Acabeça pode ser disposta adjacente a um gargalo 147 do elemento de para-fuso. O gargalo pode ser aproximadamente do mesmo diâmetro que o corpodo elemento de parafuso, de diâmetro maior ou de diâmetro menor (comomostrado na presente ilustração).

As figuras 6-8 mostram cavidades adicionais definidas pelos e-lementos de parafuso. O parafuso de osso 116 pode ser tipo cânula, isto é,oco ao longo do seu comprimento. Por exemplo, cada elemento de parafusopode incluir uma estrutura de engate de condutor 148, 150 formada comoum soquete hexagonal. Os soquetes hexagonais podem ser do mesmo ta-manho ou de tamanho diferente, como mostrado aqui. Soquetes de tamanhodiferente (e/ou forma) podem facilitar o engate e a rotação seletivos e/ouindependentes de cada elemento de parafuso com um condutor distinto (ouregião de condutor distintamente dimensionada). Cada soquete hexagonalpode se estender por qualquer distância adequada ao longo do seu elemen-to de parafuso correspondente, tal como menos do que aproximadamentemetade, mais do que aproximadamente metade ou aproximadamente portodo o comprimento. Por exemplo, na presente ilustração, cada soquete he-xagonal é disposto em uma região traseira do seu elemento de parafuso cor-respondente e se estende substancialmente por menos do que metade docomprimento do elemento de parafuso. Cada elemento de parafuso tambémpode ter uma ou mais cavidades adicionais, cada uma de diâmetro menor oumaior do que o soquete hexagonal. Por exemplo, o elemento de parafusotraseiro 120 pode ter um furo cilíndrico ou outra cavidade 152 que se esten-de do soquete hexagonal 148 para a cavidade de junta 142. Alternativamen-te, ou, além disso, o elemento de parafuso dianteiro 122 pode ter um furocilíndrico ou outra cavidade 154 que se estende do soquete hexagonal 150para a extremidade dianteira do elemento de parafuso. Cada furo/cavidadepode ter um diâmetro maior do que o soquete hexagonal, para permitir o a-vanço do condutor além do soquete ou pode ter um diâmetro menor do queo soquete hexagonal, por exemplo, para prover um ressalto avançado 156,158 contra o qual um condutor pode ser encostado, para restringir o avançodo condutor e assim posicionar o condutor axialmente.Exemplo 2. Parafuso de Osso Articulado 2

Esse exemplo descreve um outro parafuso de osso exemplarcom uma junta articulável, ver figuras 9-11.As figuras 9-11 mostram vistas respectivas explodida, montada eem corte de um parafuso de osso exemplar 180 com uma junta articulável182 que conecta diretamente os elementos de parafuso 184,186. A juntaarticulável do parafuso de osso pode ser formada por uma porção projetada188, tal como uma região de extremidade alargada ou cabeça, de um doselementos de parafuso recebidos em uma cavidade de junta 190 do outroelemento de parafuso. A porção projetada e a cavidade de junta podem terquaisquer formas adequadas que permitem o movimento articulado corres-pondente e relativo. Na presente ilustração, o elemento de parafuso traseiro184 tem uma cabeça hemisférica e o elemento de parafuso dianteiro defineum soquete hemisférico complementar disposto perto da extremidade trasei-ra do elemento de parafuso. Um ou ambos os elementos de parafuso podemincluir uma região espaçadora ou gargalo 192. A região espaçadora podeser não rosqueada e configurada para espaçar a cabeça (ou soquete) deuma rosca 194 (ou 196) (ou qualquer outro mecanismo de retenção adequa-do) do elemento de parafuso traseiro (ou elemento de parafuso dianteiro),dessa maneira separando roscas externas 194,196 (e/ou outros mecanis-mos de retenção) dos elementos de parafuso 184, 186 (ver figura 10).

A figura 10 mostra o parafuso de osso 180 em uma configuraçãoalinhada. Nessa configuração alinhada, cada um dos elementos de parafuso.184,186 pode ser disposto geralmente de maneira concêntrica ao redor deum eixo central 198 do parafuso de osso, com eixos longos respectivos doselementos de parafuso em uma configuração colinear.

Os elementos de parafuso podem ter qualquer configuração derosca adequada. Na presente ilustração, a rosca traseira 194 e a rosca dian-teira 196 têm aproximadamente o mesmo passo, que pode ser constantedentro de cada elemento de parafuso. Entretanto, em outras modalidades,esses passos podem diferir dentro e/ou entre os elementos de parafuso. Asroscas traseira e dianteira podem definir diâmetros majoritários (por exem-plo, medidos perpendiculares ao eixo central entre cristas geralmente opos-tas) e/ou diâmetros minoritários (por exemplo, medidos perpendiculares aoeixo central entre depressões geralmente opostas) que são constantes ouque variam dentro de cada elemento de parafuso. Os diâmetros majoritárioe/ou minoritário também podem ser os mesmos ou diferentes quando com-parados entre os elementos de parafuso. Na presente ilustração, o elementode parafuso traseiro tem diâmetros majoritário e minoritário substancialmen-te constantes ao longo do seu comprimento. Além disso, o elemento de pa-rafuso dianteiro é afunilado ao longo do seu comprimento para uma extremi-dade dianteira do elemento de parafuso. Em particular, o diâmetro majoritá-rio e o diâmetro minoritário gradualmente diminuem para a extremidade di-anteira. Além do mais, o maior diâmetro majoritário do elemento de parafusodianteiro, definido por uma região traseira 200 do elemento de parafuso di-anteiro pode ser aproximadamente o mesmo que (ou menor do que) o diâ-metro majoritário do elemento de parafuso traseiro e particularmente o diâ-metro majoritário definido por uma região dianteira 202 do elemento de para-fuso traseiro (se o diâmetro majoritário varia no elemento de parafuso traseiro).

O parafuso de osso 180 também pode ser disposto em uma con-figuração curvada. Em particular, os eixos centrais dos elementos de parafu-so traseiro e dianteiro podem ser movidos para fora do alinhamento, de mo-do que o elemento de parafuso dianteiro é disposto em um ângulo para oelemento de parafuso traseiro. De maneira mais geral, o elemento de para-fuso dianteiro (e/ou o elemento de parafuso traseiro) pode. se mover articula-damente ao redor de um eixo central definido pelo elemento de parafusodianteiro (ou o elemento de parafuso traseiro). Além do mais, o elemento deparafuso dianteiro (e/ou o elemento de parafuso traseiro) pode se mover ar-ticuladamente ao redor de um eixo (ou eixos) transversal definido pela juntaarticulável do parafuso de osso. Esse movimento ao redor de um ou maiseixos transversais, geralmente chamado movimento de curvatura, pode seratravés de qualquer ângulo permitido pela junta articulável.

A figura 11 mostra a estrutura oca exemplar que pode ser defini-da pelo parafuso de osso 180.

O elemento de parafuso traseiro pode definir uma concavidade204 (por exemplo, um furo direto) que se estende através do elemento deparafuso para cada extremidade oposta do elemento de parafuso. A cavida-de pode ter uma seção transversal não circular, tal como uma geometria he-xagonal, em uma ou mais (ou todas) posições ao longo do elemento de pa-rafuso traseiro, para facilitar o engate por um condutor (por exemplo, umcondutor hexagonal recebido em um soquete hexagonal). Além do mais,uma região de extremidade traseira 206 da cavidade pode ser chanfrada,para facilitar a colocação de um condutor dentro da cavidade.

O elemento de parafuso dianteiro 186 também pode definir umaconcavidade 208 (por exemplo, um furo direto) de geometria de seção trans-versal variada. Uma região traseira da concavidade pode definir uma estrutu-ra receptora 210 para a estrutura de esfera 188. A estrutura receptora podeincluir a cavidade da junta 190 e uma região de abertura 212 unindo a cavi-dade da junta. A região de abertura pode ser definida por uma beira 214 daestrutura receptora. Dessa maneira, a região de abertura pode ser parte deuma cavidade de junta hemisférica, ou pode, por exemplo, ser uma extensãocilíndrica da cavidade de junta hemisférica, como mostrado na presente ilus-tração. Em qualquer caso, a região de abertura geralmente define uma se-ção reduzida da cavidade da junta, de modo que um ressalto 216 da beira214 pode capturar a estrutura de esfera na cavidade da junta e assim mantero acoplamento entre os elementos de parafuso antes, durante e depois dainstalação do parafuso de osso. Uma região intermediária da concavidade208 pode definir uma estrutura de engate do condutor 218, por exemplo,uma seção hexagonal da concavidade. Uma região dianteira da concavidade208 pode estreitar em relação à região intermediária para definir um furo 220e formar um ressalto 222. O furo pode ser usado, por exemplo, para a colo-cação do parafuso de osso sobre um arame de guia. O ressalto pode funcio-nar, por exemplo, para posicionar um condutor axialmente ao longo do para-fuso de osso e para prover uma superfície de sustentação contra a qual ocondutor pode ser empurrado axialmente, para facilitar a instalação do para-fuso de osso.

A região espaçadora 192 do elemento de parafuso traseiro podeter qualquer forma e tamanho adequados. Em alguns exemplos, a regiãoespaçadora pode ser geralmente cilíndrica ou tronco-cônica, entre outros.Além do mais, a região espaçadora pode ter uma largura (e/ou diâmetro)menor do que a estrutura de esfera 188 unida no sentido distai na regiãoespaçadora. Além do mais, a região espaçadora pode ser mais estreita doque a região rosqueada 194, por exemplo, tendo um diâmetro menor do queo diâmetro minoritário da região rosqueada. Em alguns exemplos, o diâmetroda região espaçadora em relação ao diâmetro da estrutura de esfera podepelo menos parcialmente determinar o ângulo de curvatura máximo para oparafuso de osso permitido pela junta articulável.Exemplo 3. Parafuso de Osso Articulado 3

Esse exemplo descreve ainda um outro parafuso de osso exem-plar 240 com uma junta articulável, ver figura 12.

O parafuso de osso 240 pode incluir uma pluralidade de elemen-tos de parafuso 242,244 acoplados através de uma junta universal 246. Umaporção fêmea ou soquete 248 da junta 246 pode ser provida pelo elementode parafuso traseiro 242. Uma porção macho ou esfera 250 da junta 246pode ser provida pelo elemento de parafuso dianteiro 244.

Os elementos de parafuso proximal e distai, quando alinhados,podem formar cooperativamente uma estrutura de engate de condutor 252para receber um condutor. Em algumas modalidades, a estrutura de engatedo condutor pode ser formada por porções formando um furo, tal como umsoquete hexagonal, com uma seção transversal constante. A porção traseira fdo soquete hexagonal pode se estender axialmente pelo menos substancialou completamente da extremidade traseira do elemento de parafuso traseiropara o soquete da junta 248. A porção dianteira do soquete hexagonal podese estender por qualquer distância adequada ao longo do elemento de para-fuso dianteiro 244. Em alguns exemplos, a porção dianteira pode ser restritapelo menos substancialmente à esfera 250 do elemento de parafuso diantei-ro. A esfera pode ter um diâmetro maior do que o diâmetro minoritário doelemento de parafuso dianteiro. Dessa maneira, restringir a porção dianteirado soquete hexagonal à esfera pode permitir que o soquete hexagonal sejamais largo e/ou a região rosqueada do elemento de parafuso distai seja maisestreita do que no parafuso de osso articulado do exemplo 2.Exemplo. Parafuso de osso articulado com folga translacional

Esse exemplo descreve um parafuso de osso exemplar 260 comuma junta articulável que permite a folga translacional dos elementos de pa-rafuso, ver figura 13.

O parafuso de osso 260 pode incluir uma junta articulável 262formada por um par de elementos de parafuso 264,266. O elemento de para-fuso traseiro 264 pode definir um soquete oblongo 268 que recebe uma ca-beça 270 do elemento de parafuso dianteiro (ou vice-versa). O soquete 268pode ser substancialmente mais largo do que a cabeça em uma direção axi-al (super dimensionado axialmente) para permitir que a cabeça deslize axi-almente, como indicado em 272 por uma seta de cabeça dupla. Dessa ma-neira, o soquete pode ter uma região central 274 que é relativamente cilín-drica. Alternativamente, ou, além disso, o soquete pode ser super dimensio-nado transversalmente, para permitir folga transversal da cabeça dentro dosoquete. Qualquer grau de folga axial e/ou transversal pode ser adequado,tal como pelo menos aproximadamente um, dois ou cinco milímetros.Exemplo 5. Conector de osso articulado com aspectos de deformação

Esse exemplo descreve um conector de osso articulado exem-plar 290 com mecanismos de retenção com base em deformação que po-dem ser acionados independente e seletivamente com o conector dispostono osso, ver figuras 14-15.

O conector de osso articulado 290 pode incluir um elemento deapoio traseiro 292 e um elemento de apoio dianteiro 294 conectados poruma junta articulável 296. Cada elemento de apoio pode ter uma dimensãode seção transversal (tal como um diâmetro) que pode ser aumentado peladeformação seletiva do elemento de apoio em um momento adequado, ge-ralmente com o elemento de apoio adequadamente disposto no osso.

O elemento de apoio dianteiro pode ser configurado como umrebite cego com um mecanismo de retenção não rosqueado 298 (ver figura15). O elemento de apoio dianteiro pode incluir um componente de corpodianteiro 302 que engata o osso e define uma cavidade 304 configurada pa-ra receber um elemento de atuação 306 forçado (por exemplo, puxado) paradentro da cavidade. O elemento de atuação pode ser um mandril tendo umacabeça 308 e uma haste ou região de extensão 310 se estendendo para aextremidade traseira do conector a partir da cabeça. A cabeça (tal como umaesfera) pode ser super dimensionada em relação à cavidade, tal que as pa-redes 312 da cavidade são deformadas para fora, mostrado em 314, quandoa cabeça se move para dentro (ou dentro) da cavidade (à esquerda na pre-sente ilustração). A haste do elemento de atuação pode se estender atravésde um furo axial 316 do elemento de apoio traseiro e para fora da extremi-dade traseira do elemento de apoio traseiro, de modo que a haste fica aces-sível para uma ferramenta de aperto. Em particular, a haste pode ser aper-tada pela ferramenta e a seguir removida do conector, para forçar a cabeçado elemento de atuação para dentro da cavidade. A cavidade pode estreitar(e/ou afunilar) em direção ao elemento de apoio traseiro, mostrado em 318,para restringir o movimento adicional da cabeça. Dessa maneira, a haste doelemento de atuação pode ser configurada para ser separável (por exemplo,retirada) depois que o mecanismo de retenção dianteiro foi acionado. (A has-te do elemento atuador é mostrada em contorno fantasma aqui para indicara sua remoção depois da separação.) O processo de atuação pode ancoraro elemento de apoio dianteiro em um componente de osso distai pelo engatedo componente de osso dianteiro 302 com o osso.

O elemento de apoio proximal pode ser retido no osso pela atua-ção de um mecanismo de retenção traseiro 320. O elemento de apoio trasei-ro pode incluir um componente de corpo traseiro 322 que engata o osso eum elemento de atuação traseiro 324 acoplado de maneira rosqueada (oucapaz de ser acoplado) no componente de corpo traseiro (ver figura 15). Emparticular, o componente de corpo traseiro pode ter uma rosca interna 326que engata uma rosca externa 328 do elemento de atuação traseiro. O ele-mento de atuação traseiro (e/ou a rosca externa e/ou interna) pode afunilarpara a extremidade dianteira do conector, de modo que o avanço rosqueadodo elemento de atuação para dentro do componente de corpo traseiro exer-ce uma força lateral (expansão) no componente de corpo traseiro. A parededo componente de corpo traseiro pode definir aberturas axiais 330 e seg-mentos de parede intermédios 332 (ver figura 14). Os segmentos de paredepodem ser curvados para fora quando o elemento de atuação é avançado nosentido rotacional (por exemplo, com um condutor disposto no recesso 332)(ver figura 15), para engatar o osso e assim reter o elemento de apoio trasei-ro em um componente de osso proximal.Exemplo 6. Condutores Exemplares

Esse exemplo descreve condutores exemplares que podem seradequados para a instalação de conectores de osso articulados, ver figuras16-18.

As figuras 16 e 17 mostram um condutor exemplar 360 adequa-do para conduzir de maneira rotacional os parafusos de osso articuladospara dentro do osso. O condutor 360 pode incluir um eixo 362 acoplado de ma-neira fixa ou removível em um cabo 364. O eixo pode incluir uma região de ex-tensão 366 articulada em uma região de ponta hexagonal 368. O cabo pode serconfigurado para ser seguro pela mão e pode ser substancialmente maior emdiâmetro do que o eixo, para gerar mais torque quando virado pela mão.

A região de ponta hexagonal pode ser configurada para sercomplementar à, recebida em e para engatar um soquete hexagonal em umparafuso de osso articulado, tal como o soquete descrito no exemplo 2 (verfigura 11) e exemplo 3 (ver figura 12). Dessa maneira, a região de ponta po-de ser dimensionada de acordo com o diâmetro e o comprimento do soquetehexagonal. Em algumas modalidades, a região de ponta pode ser mais curtado que o soquete. Por exemplo, um ressalto 370 formado na extremidadedistai da região de extensão 366 pode encostar contra a extremidade proxi-mal do parafuso de osso articulado quando a região de ponta hexagonal étotalmente recebida no soquete hexagonal do parafuso de osso, para esti-mular a aplicação de uma força axial no parafuso de osso. Alternativamente,a região de ponta pode ser mais longa do que o soquete hexagonal, tal quea extremidade distai da região de ponta encosta contra um ressalto formadono parafuso de osso (tal como o ressalto 222 da figura 11).

A figura 18 mostra um outro condutor exemplar 380 para conec-tores de osso articulados. O condutor 380 pode incluir uma região de pontahexagonal 382 com uma configuração escalonada para criar regiões de en-gate hexagonais 384,386 de tamanhos diferentes de seção transversal (istoé, diâmetros diferentes). Em particular, a região de engate proximal 384 po-de ser configurada para ser recebida em e para engatar um soquete hexa-gonal de diâmetro maior e a região de engate distai 386 pode ser configura-da para ser recebida em e para engatar um soquete hexagonal de diâmetromenor. Um parafuso de osso articulado exemplar que pode ser adequadopara uso com o condutor 380 é descrito no exemplo 1 (ver figura 6).

Os condutores podem ser usados em qualquer maneira adequa-da para engatar e virar os elementos de parafuso de um parafuso de ossoarticulado. Por exemplo, ambos os elementos de parafuso dianteiro e trasei-ro de um parafuso podem ser engatados e virados ao mesmo tempo, pararosquear os elementos de parafuso como uma unidade para dentro do osso.Alternativamente, um elemento de parafuso dianteiro ou traseiro pode serengatado e virado seletivamente com um condutor adequado, para seletiva-mente mover somente um dos elementos de parafuso em relação ao seucomponente de osso engatado. Dessa maneira, o movimento para frente oureverso seletivo de somente um dos elementos de parafuso pode permitir oajuste do espaçamento entre componentes de osso engatados. Por exem-plo, o avanço para frente seletivo (ou movimento reverso) do elemento deparafuso dianteiro pode diminuir (ou aumentar) o espaçamento entre com-ponentes de osso. Além do mais, o avanço para frente seletivo (ou movi-mento reverso) do elemento de parafuso traseiro pode aumentar (ou diminu-ir) o espaçamento entre componentes de osso. A condução seletiva de so-mente um dos elementos de parafuso de um parafuso de osso pode ser e-xecutada pela colocação do condutor (por exemplo, pelo avanço do condutorparcialmente para dentro de somente a região mais proximal de um soquetehexagonal para engate seletivo somente com o elemento de parafuso trasei-ro). Alternativamente ou, além disso, a condução seletiva pode ser executa-da pela escolha da estrutura do condutor, por exemplo, pela seleção de umcondutor com uma região de ponta mais curta (de modo que o condutor nãose estende para o elemento de parafuso dianteiro) e/ou pela seleção de umcondutor com uma região de ponta de diâmetro menor (de modo que a regi-ão de ponta não pode engatar um soquete mais largo no elemento de para-fuso traseiro).

Exemplo 7. Modalidades Selecionadas

Esse exemplo descreve aspectos selecionados e modalidadesdos presentes ensinamentos, apresentados como uma série de parágrafosindexados.

1. Um dispositivo para conexão de pelo menos dois componen-tes de osso, compreendendo: (A) um elemento de apoio proximal configura-do para ser fixado em um componente de osso proximal e (B) um elementode apoio distai configurado para ser fixado em um componente de osso dis-tai, onde os elementos de apoio proximal e distai definem uma cavidade euma projeção recebida na cavidade para formar uma junta articulável queconecta os elementos de apoio proximal e distai e permite o movimento decurvatura relativo dos elementos de apoio.

2. O dispositivo do parágrafo 1, no qual cada um dos elementosde apoio proximal e distai inclui uma rosca externa para engate com o osso.

3. O dispositivo do parágrafo 1, no qual pelo menos um dos ele-mentos de apoio proximal e distai inclui um mecanismo de retenção que po-de ser acionado para ancorar o pelo menos um elemento de apoio em umosso em um momento selecionável depois que pelo menos o elemento deapoio é disposto no osso.

4. O dispositivo do parágrafo 3, no qual a atuação do mecanismode retenção deforma o pelo menos um elemento de apoio.

5. O dispositivo do parágrafo 4, no qual o pelo menos um ele-mento de apoio inclui um componente de corpo que engata o osso e um e-lemento de atuação que é móvel dentro do componente do corpo para de-formar o componente do corpo.

6. O dispositivo do parágrafo 5, no qual o elemento de atuaçãoinclui uma rosca externa, e no qual o mecanismo de retenção pode ser acio-nado girando o elemento de atuação.

7. O dispositivo do parágrafo 5, no qual o elemento de atuaçãoinclui uma região de extensão que se estende no sentido proximal do pelomenos um elemento de apoio e no qual a região de extensão é configuradapara ser puxada no sentido proximal para deformar o pelo menos um ele-mento de apoio.

8. O dispositivo do parágrafo 7, no qual pelo menos uma porçãoda região de extensão é configurada para se separar do elemento de atua-ção depois que o pelo menos um elemento de apoio foi deformado puxandoo elemento de atuação.

9. O dispositivo do parágrafo 3, no qual o pelo menos um ele-mento de apoio proximal e distai inclui cada um dos elementos de apoio pro-ximal e distai.

10. O dispositivo do parágrafo 3, no qual somente um dos ele-mentos de apoio proximal e distai inclui o mecanismo de retenção, e no qualo outro dos elementos de apoio proximal e distai inclui uma rosca externaconfigurada para engatar o osso.

11.0 dispositivo do parágrafo 1, no qual pelo menos um doselementos de apoio proximal e distai é configurado para engatar o osso sufi-cientemente para ancoragem durante a colocação no osso.

12. O dispositivo do parágrafo 11, no qual o pelo menos um ele-mento de apoio é configurado para ser ancorado no osso conduzindo o pelomenos um elemento de apoio no sentido translacional para dentro do osso.

13. O dispositivo do parágrafo 11, no qual o pelo menos um ele-mento de apoio é configurado para ser ancorado no osso conduzindo o pelomenos um elemento de apoio de maneira rotacional para dentro do osso.

14. Parafuso de osso para conexão de pelo menos dois compo-nentes de osso compreendendo: (A) um elemento de apoio proximal tendouma rosca externa para engatar um componente de osso proximal e (B) umelemento de apoio distai tendo uma rosca externa para engatar um compo-nente de osso distai, onde os elementos de apoio proximal e distai definemuma cavidade e uma projeção recebida na cavidade para formar uma juntaarticulavel que conecta os elementos de apoio proximal e distai e permite omovimento de curvatura relativo dos elementos de apoio.15. Parafuso de osso do parágrafo 14, no qual os elementos deapoio proximal e distai definem cooperativamente um furo tendo uma seçãotransversal não circular e configurado para receber um condutor que gira oselementos de apoio para instalação no osso.

16. Parafuso de osso do parágrafo 15, no qual o elemento deapoio distai inclui uma seção proximal e uma seção distai, e no qual o furode pelo menos um estreita e termina dentro da seção distai.

17. Parafuso de osso do parágrafo 14, no qual o elemento deapoio proximal define um eixo longo, e no qual a junta articulável permite omovimento articulado relativo dos elementos de apoio proximal e distai aoredor do eixo longo.

18. Parafuso de osso do parágrafo 17, no qual o movimento arti-culado ao redor do eixo longo é irrestrito tal que o elemento de apoio distaipode ser girado através de uma volta completa.

19. Parafuso de osso do parágrafo 14, no qual a projeção é defi-nida pelo elemento de apoio proximal, e no qual a projeção é geralmenteesférica.

20. Parafuso de osso do parágrafo 14, no qual cada um dos e-lementos de apoio proximal e distai inclui uma rosca tendo um passo, e noqual o passo é aproximadamente o mesmo para os elementos de apoio.

21. Parafuso de osso do parágrafo 14, no qual o elemento deapoio distai inclui um comprimento, uma extremidade distai e uma rosca de-finindo um diâmetro majoritário, e no qual o diâmetro majoritário da roscadiminui gradualmente para a extremidade distai ao longo de uma porçãosubstancial do comprimento.

22. Parafuso de osso do parágrafo 21, no qual o diâmetro majori-tário do elemento de apoio distai tem um máximo, onde o elemento de apoioproximal inclui uma rosca definindo um diâmetro majoritário com uma médiae onde o máximo é aproximadamente o mesmo que a média.

23. Parafuso de osso do parágrafo 14, no qual cada um dos e-lementos de apoio proximal e distai é unitário.

24. Parafuso de osso do parágrafo 14, no qual cada um dos e-lementos de apoio proximal e distai inclui uma região rosqueada, e no qualpelo menos um dos elementos de apoio proximal e distai inclui uma regiãonão rosqueada disposta geralmente entre as regiões rosqueadas.

25. Parafuso de osso do parágrafo 24, no qual a região não ros-queada é incluída no um elemento de apoio tendo a projeção e no qual aregião não rosqueada é disposta geralmente entre a projeção e a regiãorosqueada do um elemento de apoio.

26. Conjunto para conexão de pelo menos dois componentes deosso, compreendendo: (A) um primeiro dispositivo ou parafuso de osso deacordo com qualquer um dos parágrafos 1-25, e (B) pelo menos um de umsegundo dispositivo ou parafuso de osso de acordo com qualquer um dosparágrafos 1 -25, uma broca para formar um furo no osso para receber o pri-meiro dispositivo ou parafuso de osso, um condutor para instalar e/ou remo-ver o primeiro dispositivo ou parafuso de osso do osso e um arame para re-ceber um parafuso de osso, condutor e/ou broca.

27. Método de conexão de componentes de osso, compreen-dendo: (A) selecionar um par de componentes de osso adjacentes, (B) sele-cionar um dispositivo ou parafuso de osso de acordo com qualquer um dosparágrafos 1 -25 e (C) instalar o dispositivo ou parafuso de osso nos compo-nentes de osso adjacentes tal que cada elemento de apoio fica pelo menossubstancialmente disposto em um componente de osso diferente.

28. Método do parágrafo 27, no qual a etapa de selecionar umpar de componentes de osso adjacentes inclui selecionar um osso escafoidee um osso luniforme.

A descrição apresentada acima pode abranger múltiplas inven-ções distintas com utilidade independente. Embora cada uma dessas inven-ções tenha sido descrita na(s) sua(s) forma(s) preferida(s), as suas modali-dades específicas como descritas e ilustradas aqui não devem ser conside-radas em um sentido limitador, porque numerosas variações são possíveis.A matéria exposta das invenções inclui todas as combinações e subcombi-nações novas e não óbvias dos vários elementos, aspectos, funções e/oupropriedades descritos aqui. As reivindicações seguintes evidenciam particu-larmente certas combinações e subcombinações consideradas como novase não óbvias. As invenções personificadas em outras combinações e sub-combinações de aspectos, funções, elementos e/ou propriedades podem serreivindicadas em pedidos de patente reivindicando a prioridade desse ou deum pedido de patente relacionado. Tais reivindicações, quer direcionadaspara uma invenção diferente ou para a mesma invenção, e quer mais am-plas, mais restritas, iguais ou diferentes no escopo das reivindicações origi-nais, também são consideradas como incluídas dentro da matéria expostadas invenções da presente descrição.

Claims

1. Dispositivo para conexão de pelo menos dois componentes deosso, compreendendo:um par de elementos de apoio configurados para entrar e enga-tar em componentes de osso respectivos tal que os elementos de apoio fi-cam presos nos componentes de osso, o par de elementos de apoio sendoacoplado por uma junta articulável que permite o movimento articulado rela-tivo dos elementos de apoio ao redor de pelo menos dois eixos geométricosnão paralelos e que retém os elementos de apoio próximos um do outro querou não os elementos de apoio estejam engatados com o osso.

2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, no qual os ele-mentos de apoio formam a junta articulável.

3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, no qual um doselementos de apoio define uma cavidade, e no qual uma protuberância dooutro elemento de apoio fica presa na cavidade para formar a junta articulável.

4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, no qual os ele-mentos de apoio são móveis de maneira translacional em relação um ao outro.

5. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, no qual a juntaarticulável é uma junta universal.

6. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, no qual o disposi-tivo consiste em exatamente duas peças.

7. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, no qual pelo me-nos um dos elementos de apoio inclui uma rosca externa para engate com oosso.

8. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, no qual os ele-mentos de apoio são configurados como um elemento de apoio dianteiro eum elemento de apoio traseiro, no qual o elemento de apoio dianteiro é con-figurado para conduzir o elemento de apoio traseiro para dentro do osso eno qual o elemento de apoio dianteiro é menor no diâmetro do que o ele-mento de apoio traseiro.

9. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, no qual cadae-lemento de apoio define uma estrutura de engate do acionador e no qual asestruturas de engate do acionador têm o mesmo tamanho e forma de seção transversal.

10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, no qual pelo menos um dos elementos de apoio inclui um mecanismo de retenção que pode ser acionado para apoiar o pelo menos um elemento de apoio em um osso em um momento selecionável depois que o pelo menos um elemento de apoio é disposto no osso.

11. Parafuso de osso, compreendendo:um par de elementos de parafuso configurado para ser inserido 10 no osso e cada um tendo uma rosca externa para engate rosqueado com o osso, o par de elementos de parafuso sendo acoplado por uma junta articu-lável que permite o movimento articulado relativo dos elementos de parafuso ao redor de pelo menos dois eixos geométricos não paralelos e que retém o par de elementos de parafuso próximos entre si quer ou não os elementos de parafuso estejam engatados com o osso.

12. Parafuso de osso de acordo com a reivindicação 11, no qual um dos elementos de parafuso define uma cavidade e o outro elemento de parafuso inclui uma protuberância e no qual a protuberância recebida na cavidade forma a junta articulável.

13. Parafuso de osso de acordo com a reivindicação 12, no quala junta articulável é uma junta universal.

14. Parafuso de osso de acordo com a reivindicação 11, no qual o parafuso de osso consiste em exatamente duas peças.

15. Parafuso de osso de acordo com a reivindicação 11, no qual os elementos de parafuso são configurados como um elemento de parafusodianteiro e um elemento de parafuso traseiro, no qual o elemento de parafuso dianteiro é configurado para conduzir o elemento de parafuso traseiro para dentro do osso e onde o elemento de parafuso dianteiro é menor no diâmetro do que o elemento de parafuso traseiro.

16. Parafuso de osso de acordo com a reivindicação 11, no qual cada elemento de parafuso define uma estrutura de engate do acionador e no qual as estruturas de engate do acionador têm o mesmo tamanho e for-ma de seção transversal.

17. Método de conexão de componentes de osso, compreendendo:selecionar um conector incluindo um par de elementos de apoio acoplados por uma junta articulável que permite o movimento articulado relativo dos elementos de apoio ao redor de pelo menos dois eixos geométricos não paralelos e que retém os elementos de apoio próximos um do outro quer ou não os elementos de apoio estejam engatados com o osso einstalar o conector em um par de componentes de osso tal que cada elemento de apoio é engatado com e preso em um componente de osso respectivo.

18. Método de acordo com a reivindicação 17, no qual a etapa de selecionar inclui uma etapa de selecionar um conector incluindo um par de elementos de apoio engatados entre si para formar uma junta universal.

19. Método de acordo com a reivindicação 17, no qual a etapade instalar inclui uma etapa de colocar o par de elementos de apoio em um osso escafóide e um osso luniforme.

20. Método de acordo com a reivindicação 17, no qual a etapa de instalar inclui uma etapa de dispor cada elemento de apoio em engate rosqueado com um componente de osso respectivo......