BRPI0414586B1

BRPI0414586B1 - Inserto de corte tangencial e fresa de topo

Info

Publication number: BRPI0414586B1
Application number: BRPI0414586-0A
Authority: BR
Inventors: Amir Satran
Original assignee: Iscar Ltd
Priority date: 2003-09-24
Filing date: 2004-09-07
Publication date: 2014-10-14
Also published as: RU2354511C2; EP1677934B1; CN1856380A; ATE392287T1; CN100400210C; ES2303093T3; KR20070009525A; BRPI0414586A; EP1677934A1; US20050063792A1; KR100892552B1; DE602004013174D1; IL158098A; WO2005028149A1; JP2007506566A; US7063489B2; IL158098A0; RU2006109038A; PL1677934T3; JP4658938B2

Description

“INSERTO DE CORTE TANGENCIAL E FRESA DE TOPO” CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção diz respeito a um inserto de corte alinhável tangencial e uma fresa de topo para uso em processos de corte de metal em geral e para fresar um ombro quadrado em uma peça de trabalho em particular.

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO

Insertos de corte tangenciais, também conhecidos como insertos de corte na aresta, ou assentado, são orientados em um suporte do inserto de uma maneira tal que, durante uma operação de corte em uma peça de trabalho, as forças de corte sejam direcionadas ao longo de uma dimensão principal (mais espessa) do inserto de corte. Uma vantagem de um arranjo desse tipo sendo que o inserto de corte pode suportar maiores forças de corte do que quando orientada de uma maneira tal que as forças de corte sejam direcionadas ao longo de uma dimensão secundária (mais fina) do inserto de corte.

Esta revelada na EP 0.769.341 uma fresa de topo que emprega um inserto de corte tangencial alinhável de dois lados que tem uma forma prismática com duas superfícies de saída no geral retangulares opostas conectadas por superfícies laterais. O inserto de corte tem uma geometria “negativa” básica e, portanto, a fim de proporcionar a folga necessária entre o inserto de corte e a peça de trabalho, quando montada em uma fresa de topo, o inserto de corte fica orientado com um ângulo de saída axial negativo.

Entretanto, ângulos de saída axiais negativos são desvantajosos, por exemplo, observou-se que eles são deficientes em aplicações de corte que envolvem materiais de usinagem difícil.

Um inserto de corte tangencial alinhável de dois lados para uma cabeça de ferramenta de perfuração está revelado em US 5.333.972. O inserto é provido em cada extremidade com uma ilha plana levantada. Cada aresta de corte comprida é inclinada em um ângulo de 3 0 em relação à ilha plana levantada, definindo um “ângulo de saída axial do inserto”. Para trás de cada aresta de corte fica uma superfície de apoio descendente que se funde com uma superfície de ângulo incidente crescente para formar um entalhe quebrador de cavacos. Cada superfície de ângulo incidente crescente se estende de sua superfície de apoio descendente associada com uma ilha adjacente, tanto no topo como na base do inserto de corte. Percebe-se que a magnitude do ângulo de saída axial do inserto está limitada por questões práticas. Qualquer aumento no ângulo de saída axial do inserto resultará em um aumento na extensão “vertical” da superfície do ângulo incidente crescente (ver figura 3 da US 5.333.972) que terá um efeito adverso no desenvolvimento e evacuação do cavaco.

Está divulgado em WO 96/35536 um inserto de corte tangencial alinhável de dois lados que, quando montado em uma fresa de topo, tem um ângulo de saída axial positivo, mesmo quando for provida a folga necessária entre o inserto de corte e a peça de trabalho. Este inserto de corte apresenta duas arestas de corte periféricas para uma fresa de topo à direita e duas arestas de corte periféricas para uma fresa de tropo à esquerda.

Em uma vista lateral (ver figura 9) o inserto de corte é no geral de forma romboédrica. As arestas de corte principais 10 de cada superfície extrema são paralelas (ver também figuras 7 e 8) entre si e a um elemento de apoio levantada localizado centralmente 12. O inserto de corte é retido em uma bolsa do inserto com o elemento de apoio de uma superfície extrema não operante e uma superfície de folga não operante em apoio com as respectivas superfícies de suporte da bolsa do inserto. O elemento de apoio da superfície extrema não operante e da superfície de folga não operante adjacente se funde em uma quina de montagem de ângulo agudo. A fim de mudar o ângulo de saída axial da aresta de corte operante, tanto a bolsa do inserto tem que ser girada como um inserto de corte com uma quina de montagem com um ângulo de montagem diferente tem que ser usada. Além disso, os ângulos de saída axíal e de folga são independentes, e qualquer mudança no ângulo de folga axial resulta em uma mudança correspondente no ângulo de folga, que nem sempre é desejável.

Está divulgada em um pedido de Israel copendente IL 153252 um inserto de corte tangencial alinhável de dois lados e uma fresa de topo, que superam substancialmente os problemas supramencionados. Entretanto, o inserto de corte nela divulgado é operado de um lado apenas, isto é, ou para a direita ou para a esquerda. Em algumas situações, é conveniente ter um inserto de corte com as propriedades do inserto de corte reveladas na IL 153252, mas que possa ser também usado tanto em operações de fresa à direita como à esquerda. É um objetivo da presente invenção fornecer um inserto de corte tangencial alinhável de dois lados que supere substancialmente os problemas supramencionados.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

De acordo com a presente invenção, é provido um inserto de corte tangencial para uso em uma fresa de topo, que compreende duas superfícies extremas opostas idênticas que têm uma forma no geral retangular em uma vista de extremidade do inserto de corte, uma superfície lateral periférica que se estende entre duas superfícies extremas opostas, e uma aresta periférica formada na interseção de cada superfície extrema e a superfície lateral periférica, pelo menos duas seções de cada aresta periférica constituindo arestas de corte; a superfície lateral periférica compreendendo duas superfícies laterais principais opostas que têm uma forma no geral trapezoidal isósceles em vistas laterais principais do inserto de corte, cada superfície extrema tendo quatro quinas, duas quinas levantadas diagonalmente opostas e duas quinas abaixadas diagonalmente opostas, as quinas abaixadas sendo mais próximas de um plano mediano M do inserto de corte do que as quinas levantadas, o plano mediano M passando entre duas superfícies extremas opostas do inserto de corte, cada superfície extrema sendo provida com uma superfície de apoio.

De acordo com a presente invenção, a superfície lateral periférica do inserto de corte compreende duas superfícies laterais secundárias opostas no geral transversais às superfícies laterais principais e às superfícies extremas, cada superfície lateral secundária tendo uma forma geral de um retângulo com duas quinas truncadas em uma vista lateral secundária do inserto de corte.

Ainda de acordo com a presente invenção, o inserto de corte é simétrico especular em relação ao plano meridiano M.

Preferivelmente, nas vistas laterais principais do inserto de corte, a superfície de apoio fica disposta em uma superfície côncava.

De acordo com a presente invenção, a superfície de apoio compreende três partes planas, duas partes planas externas com uma parte plana interna entre elas.

Ainda de acordo com a presente invenção, cada aresta de corte compreende uma aresta de corte principal, uma aresta de corte secundária e uma aresta de corte de quina, entre elas. As arestas principal, secundária e de quina são formadas na interseção das superfícies laterais principais, superfícies laterais secundárias e superfícies laterais de quina compridas, respectivamente, com cada superfície extrema. Cada aresta de corte de quina é associada com uma dada quina levantada; cada aresta de corte principal se estende substancialmente ao longo de todo o comprimento de uma aresta principal associada, e cada aresta de corte secundária se estende ao longo de pelo menos a metade do comprimento de uma aresta secundária associada.

De acordo com uma primeira modalidade preferida da presente invenção, em uma vista de extremidade do inserto de corte, duas linhas medianas são definidas, uma para cada parte plana externa, as linhas medianas não se sobrepõem e não ficam dispostas em uma linha reta comum.

Preferivelmente, as duas linhas medianas são paralelas.

Ainda preferivelmente, as duas linhas medianas são paralelas às superfícies laterais principais do inserto de corte.

De acordo com uma segunda modalidade da presente invenção, em cada seção transversal do inserto de corte, feita em um plano perpendicular ao plano mediano M do inserto de corte, a superfície de apoio de uma superfície extrema particular está mais próxima do plano mediano M do que uma seção de avanço de uma das arestas de corte principais da superfície extrema particular. É também provida, de acordo com a presente invenção, uma fresa de topo que compreende pelo menos um inserto de corte e um corpo da fresa que tem pelo menos uma bolsa do inserto na qual a pelo menos um inserto de corte fica retido; a pelo menos uma bolsa do inserto compreendendo paredes laterais e traseiras adjacentes no geral transversais a uma base, a parede traseira sendo no geral convexa, a parede lateral sendo provida com uma superfície de localização axial que apóia uma dada superfície lateral secundária da pelo menos um inserto de corte em uma dada região de apoio axial; a parede traseira sendo provida com duas superfícies de localização, localizadas em ambos os lados de uma região central da parede traseira; uma primeira das duas superfícies de localização apóia uma das duas superfícies de apoio tangenciais localizadas na superfície de apoio, uma segunda das duas superfícies de localização apóia a outra das duas superfícies de apoio tangenciais localizadas na superfície de apoio.

De acordo com a presente invenção, a dada região de apoio axial fica localizada em uma região à frente de uma superfície lateral menor radialmente externa de uma dada superfície lateral secundária, a região à frente sendo distai da parede traseira da bolsa do inserto.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

Para um melhor entendimento, a invenção será agora descrita, a título de exemplo apenas, com referência aos desenhos anexos, em que: A figura 1A é uma vista em perspectiva de um inserto de corte de acordo com uma primeira modalidade da presente invenção; A figura 1B é uma vista em perspectiva adicional do inserto de corte da figura 1; A figura 2 é uma vista lateral principal do inserto de corte mostrada nas figuras lAe 1B; A figura 3 é uma vista seccional transversal do inserto de corte mostrada nas figuras 1A e 1B, tomada ao longo da linha ΙΙΙ-ΙΠ na figura 2; A figura 4 é uma vista de extremidade do inserto de corte mostrada nas figuras IA e 1B; A figura 5 é uma vista lateral secundária do inserto de corte mostrada nas figuras IA e 1B; A figura 6 é uma vista seccional transversal do inserto de corte mostrada nas figuras 1A e 1B, tomadas ao longo da linha VI-VI da figura 4; A figura 7 é uma vista seccional transversal do inserto de corte mostrada nas figuras 1A e 1B, tomadas ao longo da linha VII-VII da figura 4; A figura 8 é uma vista seccional transversal do inserto de corte mostrada nas figuras IA e 1B, tomadas ao longo da linha VIII-VIII da figura 4; A figura 9 é uma vista lateral da ffesa de topo de acordo com a presente invenção; A figura 10 é uma vista em perspectiva de uma parte do corpo da ffesa da ffesa de topo mostrada na figura 9, mostrando com detalhes uma bolsa do inserto; A figura 11 é uma vista em perspectiva de um inserto de corte de acordo com uma segunda modalidade da presente invenção; A figura 12 é uma vista lateral principal do inserto de corte mostrada na figura 11; A figura 13 é uma vista seccional transversal do inserto de corte mostrada na figura 11, tomada ao longo da linha XIII-XIII na figura 12; A figura 14 é uma vista de extremidade do inserto de corte mostrada na figura 11; A figura 15 é uma vista lateral secundária do inserto de corte mostrada na figura 11; A figura 16 é uma vista seccional transversal do inserto de corte mostrada na figura 11, tomada ao longo da linha XVI-XVI da figura 14; A figura 17 é uma vista seccional transversal do inserto de corte mostrada nas figuras 11, tomada ao longo da linha XCII-XVII na figura 14; e A figura 18 é uma vista seccional transversal do inserto de corte mostrada nas figuras 11, tomada ao longo da linha XVIII-XVIII na figura 14.

DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES PREFERIDAS A atenção se volta primeiro para as figuras 1 a 5, que mostram um inserto de corte tangencial alinhável 10 de acordo com uma primeira modalidade da presente invenção. O inserto de corte 10 é tipicamente fabricado por formação em prensa e sinterização de pós de carbonetos.

Entretanto, outros métodos de fabricação, tal como moldagem por injeção, podem ser usados. O inserto de corte 10 é no geral retangular e uma vista de extremidade tem duas superfícies extremas opostas idênticas 12. Cada superfície extrema 12 tem simetria rotacional de 180 0 em tomo de um eixo de simetria E que passa através das duas superfícies extremas 12. O inserto de corte 10 é simétrico especular em relação a um plano mediano M do inserto de corte 10.0 plano mediano M é perpendicular ao eixo de simetria E e passa entre as superfícies extremas 12.

Uma superfície lateral periférica 14 se estende entre as duas superfícies extremas opostas 12 e compreende duas superfícies laterais secundárias idênticas 16, duas superfícies laterais principais idênticas opostas 18, duas superfícies laterais de quina compridas diagonalmente opostas 22a e duas superfícies laterais de quina curtas diagonalmente opostas 22b. Os eixos principal e secundário J, B do inserto de corte 10 são definidos como perpendiculares um ao outro e perpendiculares ao eixo de simetria E. O eixo de simetria E e o eixo secundário B definem um plano secundário PI do inserto de corte 10. Similarmente, o eixo de simetria E e o eixo principal J definem um plano principal P2 do inserto de corte. O plano P2 é paralelo às duas superfícies laterais principais 18 do inserto de corte 10, e fica localizado na parte intermediária das mesmas. Superfícies laterais secundária e principal adjacentes 16, 18 se ftmdem em uma superfície lateral de quina comum 22a, 22b. O inserto de corte 10 tem uma primeira dimensão principal Dl, medida entre as superfícies extremas 12, que é maior do que uma dimensão secundária D2 medida entre as superfícies laterais principais 18. Uma segunda dimensão principal D3, medida entre as superfícies secundárias 16 é também maior do que a dimensão secundária D2.

Cada superfície extrema 12 tem quatro quinas, duas quinas levantadas diagonalmente opostas 24 e duas quinas abaixadas diagonalmente opostas 26, as quinas abaixadas 26 sendo mais próximas do plano mediano M do que as quinas levantadas 24. Cada uma das superfícies laterais da quina comprida 22a se estende entre uma dada quina levantada 24 de uma das duas superfícies extremas opostas 1 ’2 e uma quina levantada oposta 24 da outra das duas superfícies extremas opostas 12. Similarmente, cada uma das superfícies laterais de quina curta 22b se estende entre uma dada quina abaixada 26 de uma das duas superfícies extremas opostas 12 e uma quina abaixada oposta 26 da outra das duas superfícies extremas opostas 12.

Cada superfície extrema 12 é provida com um elemento de apoio saliente 28 que tem uma superfície de apoio saliente 30, em que, em uma vista do lado principal do inserto de corte (isto é, uma vista lateral de qualquer uma das duas superfícies laterais principais opostas idênticas 18), o elemento de apoio saliente 28 é de forma geral côncava. A superfície de apoio saliente 30 compreende três partes no geral planas, duas partes planas externas 32 com uma parte plana interna 34 entre elas. Portanto, em uma vista lateral principal do inserto de corte 10, cada superfície de apoio saliente 30 fica disposta em uma superfície côncava S que tem forma geral de V.

Uma aresta periférica 40 é formada na interseção de cada superfície extrema 12 e a superfície lateral periférica 14. A aresta periférica 40 compreende duas arestas principais 42, formadas pela interseção das superfícies laterais principais 18 com a superfície extrema 12; duas arestas secundárias 44, formadas pela interseção das superfícies laterais secundárias 16 com a superfície extrema 12; e quatro arestas de quina 46, formadas pela interseção tanto das superfícies laterais compridas como curtas 22a, 22b com a superfície extrema 12. Conforme se pode ver na figura 2, em uma vista lateral principal do inserto de corte 10, a superfície lateral principal 18 tem uma forma geral trapezoidal isoscélica limitada por um par oposto de arestas principais 42 e superfícies laterais de quina comprida e curta paralelas opostas 22a, 22b.

Pelo menos duas seções de cada aresta periférica 40 do inserto de corte 10 constituem as arestas de corte 50. Cada aresta de corte 50 compreende uma aresta de corte principal 52, que se estende substancialmente ao longo de todo o comprimento de sua aresta principal associada 42; uma aresta de corte secundária 54, que se estende ao longo de pelo menos metade do comprimento de sua aresta secundária associada 44; e uma aresta de corte de quina 56, associada com uma quina levantada 24 e na qual as arestas de corte principal e secundária 52, 54 se fundem. Adjacente a cada aresta de corte 50 nas superfícies extremas 2 fica uma superfície de saída 60 ao longo da qual os cavacos que são removidos da peça de trabalho durante uma operação de fresagem escoam. Entre a superfície de saída 60 e o elemento de apoio saliente 28 existe um entalhe de formação do cavaco 62. A parte do elemento de apoio levantada 28 adjacente ao entalhe de formação de cavado 62 constitui um defletor de cavacos 64.

Referindo-se à figura 5, vê-se que cada superfície lateral secundária 16 tem a forma geral de um retângulo com duas quinas truncadas e é dividida em duas subsuperfícies laterais secundárias 70a, 70b, uma subsuperfície lateral secundária comprida 70a e uma subsuperfície lateral secundária curta 70b, por uma união 72 formada pela interseção da superfície lateral secundária 16 pelo plano P2 do inserto de corte 10. A subsuperfície lateral secundária comprida 70a tem forma geral retangular, enquanto que a subsuperfície lateral secundária curta 70a pode ser considerada similar à subsuperfície lateral secundária comprida 70a, mas com duas quinas truncadas. Em uma vista de extremidade do inserto de corte 10, cada subsuperfície lateral secundária 70a, 70b se estende para fora da união 72 em um ângulo a em relação a um plano P3 que passa através da união 72 e perpendicular ao plano principal P2 (ver figura 4). De acordo com uma aplicação específica, o ângulo a é de aproximadamente 1,5 °. Um furo passante 74, que tem um eixo do furo que coincide com o eixo secundário B do inserto de corte 10 se estende entre as superfícies laterais principais 18.

Conforme ficará aparente a seguir, com referência a uma fresa de topo de acordo com a presente invenção, uma seção da aresta de corte principal 52 adjacente à quina levantada 24 constitui uma seção de avanço 66 da aresta de corte principal 52, enquanto que uma seção da aresta de corte principal 52 adjacente à quina abaixada 26 constitui uma seção de fuga 68 da aresta de corte principal 52. Conforme se pode ver na figura 2, em uma vista lateral principal do inserto de corte 10, o elemento de apoio saliente 28, na região da seção de avanço 66 da aresta de corte principal 52 e até a parte plana interna 34 da superfície de apoio saliente 30, e além dela, não se salienta muito acima da aresta de corte principal 52. Consequentemente, cavacos formados nesta região durante o processo de ffesagem praticamente não são afetados pelo elemento de apoio saliente 28 e, portanto, bem desenvolvidos. Entretanto, nesta região da seção de fuga 68 da aresta de corte principal 52, o defletor de cavacos 64 se levantada muito mais, em relação à aresta de corte principal 52, do que na região da seção de avanço 66, que pode afetar o desenvolvimento dos cavacos. A fim de reduzir a influência do defletor de cavacos levantada 64 na região da seção de fuga 68, o defletor de cavacos 64 é projetado para ficar mais afastado da aresta de corte principal 52 na região da seção de fuga 68 do que na região da seção de avanço 66. Conseqüentemente, conforme se pode ver na figura 4, em uma vista de extremidade do inserto de corte 10, a forma do elemento de apoio saliente 28, e conseqüentemente da superfície de apoio saliente 30, tem uma forma geral de “S” alongado. Cada parte plana externa 32 da superfície de apoio saliente 30 é limitada por duas arestas compridas paralelas 36 que se estendem entre duas arestas curtas 38. Portanto, cada parte plana externa 32 da superfície de apoio saliente 30 se estende de uma respectiva aresta curta 38 até a parte plana interna 34. Cada uma das duas partes planas externas 32 tem uma linha mediana Ll, L2 que é paralela ao plano principal P2, mas deslocada dele. Uma linha mediana Ll sendo deslocada para um lado do plano principal P2 e a outra linha mediana L2 sendo deslocada para o outro lado do plano principal P2, com a parte plana interna 34 sendo transversal ao plano principal P2. Claramente, então, em uma vista de extremidade do inserto de corte 10, conforme se pode ver na figura 4, as linhas medianas Ll, L2 das duas partes planas externas 32 são paralelas, não adjacentes e espaçadas uma da outra. Em outras palavras, as linhas medianas Ll, L2 das duas partes planas externas 32 são paralelas, não se sobrepõem e não ficam dispostas em uma linha reta comum. Por causa desta estrutura, a distância entre o defletor de cavacos 64 e a aresta de corte principal adjacente 52 permanece constante ao longo de cada parte plana externa 32. Isto é vantajoso em regiões onde o defletor de cavacos 64 se projeta bem acima da aresta de corte principal adjacente 52, mostrado no lado direito na figura 6, e o lado esquerdo na figura 8.

Embora a forma da aresta de corte principal 52 esteja mostrada no geral reta, ela pode ter qualquer forma desejada, desde que ela se incline no geral para baixo da dita quina levantada 24 até a quina abaixada 26, conforme mostrado na figura 2. Com referência à figura 5, pode-se ver que em uma vista lateral secundária do inserto de corte 10 (isto é, uma vista lateral das superfícies laterais secundárias 16) a aresta secundária 44 é cíaramente dividida em duas seções, uma primeira seção 48a, associada com a superfície lateral comprida 70a, que se estende da quina levantada 24 até aproximadamente o plano principal P2 e uma segunda seção 48b, associada com uma superfície lateral curta 70b, que se estende do plano principal P2 até a quina abaixada 26. A primeira seção 48a é aproximadamente reta e é substancialmente perpendicular à superfície lateral principal 18 em uma vista lateral principal (ver figura 5) e é orientada no ângulo a em relação ao plano P3 em uma vista de extremidade (ver figura 4). A segunda seção 48b se estende aproximadamente a partir do plano principal P2 de forma inclinada em direção à quina abaixada 26 em uma vista lateral secundária (ver figura 5) e é orientada em um ângulo a em relação a um plano P3 em uma vista de extremidade (ver figura 4). É a primeira seção 48a da aresta secundária 44 que forma a aresta de corte secundária 54, De acordo com uma aplicação específica, o ângulo aé de aproximadamente 1,5 °. A atenção se volta agora para a figura 9, que mostra uma fresa de topo 80 com um eixo de rotação R, tendo um corpo da fresa 82 provido com uma pluralidade de bolsas de insertos 84. A fresa de topo particular mostrada é uma plaina vertical, que exemplifica uma das vantagens do inserto de corte 10 de acordo com a presente invenção. Embora uma fresa de topo como essa exija tanto ínsertos de corte “à direita” como “à esquerda”, um único inserto de corte é usado, uma vez que o inserto de corte 10 é tanto à direta como à esquerda. Cada inserto de corte 10 fica assentado no corpo da íresa 82 com um ângulo de saída axial no geral na faixa de 5 0 a 20 °, e é presa na bolsa do inserto 84 por meio de um parafuso de fixação (não mostrado).

Cada inserto de corte é assentado de maneira tal que haja uma folga entre a peça de trabalho (não mostrada) e a superfície lateral secundária do inserto de corte 16 adjacente à face axial 86 da fresa de topo. A estrutura do inserto de corte 84 está mostrada com detalhes na figura 10. A bolsa do inserto 84 compreende paredes axial e traseira adjacentes 88, 90 no geral transversais a uma base 92. A parede traseira 90 é no geral convexa e a parede axial 88 é provida com uma superfície de localização axial 94 para apoiar a superfície lateral curta 70b de uma dada superfície lateral secundária 16 do inserto de corte 10 em uma região de apoio axial 96. A parede traseira 90 é provida com duas superfícies de localização tangenciais, uma superfície de localização tangencial superior 98, adjacente à parede axial 88 da bolsa do inserto 84, e uma superfície de localização tangencial inferior 100 adjacente à face axial da íresa de topo 86. As duas superfícies de localização tangenciais 98,100 se projetam para fora da parede traseira 90 e ficam localizadas em ambos os lados de uma região central 102 da parede traseira 90, que é de forma correspondente rebaixada em relação às superfícies de localização tangenciais 98, 100. A superfície de localização tangencial superior 98 se apoiam em uma das duas superfícies de apoio tangenciais 104 localizada em uma das duas superfícies externas 32 de uma dada superfície de apoio 30. Similarmente, a superfície de localização tangencial inferior 100 se apóia na outra das duas superfícies de apoio tangenciais 104 localizada na outra das duas superfícies externas 32 da dada superfície de apoio 30. A região de apoio axial 96 fica localizada em uma superfície lateral pequena 70b que é a subsuperfície lateral secundária radialmente externa da superfície lateral secundária 16. Cada superfície lateral pequena 70b é provida com duas regiões de apoio axial 96 adjacentes às quinas abaixadas 26 (ver figura 5), uma para operações à direita e a outra para operações à esquerda. A base 92 da bolsa do inserto 84 é provida com um furo rosqueado 110 para receber o parafuso de fixação. Quando o inserto de corte 10 for preso na bolsa do inserto 84, a superfície lateral principal radialmente interna 20 se apoiará na base 92 da bolsa do inserto 84. As superfícies laterais principais 18 e as subsuperfícies laterais secundárias 70a, 70b são preferivelmente retificadas para garantir um bom posicionamento do inserto de corte 10 na bolsa do inserto 84.

Embora o inserto de corte 10 tenha sido descrito com um elemento de apoio saliente 28 modelado como uma “forma de S” alongada, ou estirada”, claramente outras variações na forma do elemento de apoio saliente 28 e da superfície de apoio 30 são aceitáveis de acordo com a presente invenção, desde que, em uma vista lateral principal, como na figura 2, a superfície de apoio 30 seja côncava, e a parede traseira 90 da bolsa do inserto 84 seja projetada para ser correspondentemente convexa, com duas superfícies de localização tangenciais salientes 98,100, a fim de se apoiarem na superfície de apoio côncava 30.

As figuras 11 a 18 mostram um inserto de corte tangencial alinhável 210 de acordo com uma segunda modalidade da presente invenção, com eixos (B, E e J) e planos (Pl, P2, P3 e M) definidos da mesma maneira com relação ao inserto de corte 10 da primeira modalidade da presente invenção. Uma vez que o inserto de corte 210 de acordo com a segunda modalidade tem muitos recursos que são similares aos do inserto de corte 10 de acordo com a primeira modalidade, os recursos similares simplesmente serão aqui referidos por número de referência que são defasados em 200 dos do inserto de corte 100 de acordo com a primeira modalidade.

Uma superfície lateral periférica 214 se estende entre duas superfícies extremas opostas 212 do inserto de corte 210 e compreende duas superfícies laterais secundárias idênticas opostas 216, duas superfícies laterais principais idênticas opostas 218, duas superfícies laterais de quina compridas diagonalmente opostas 222a, e duas superfícies laterais de quina curtas diagonalmente opostas 222b. As superfícies laterais secundária e principal adjacentes 216, 218 se fundem em uma superfície lateral de quina comum 222a, 222b. Cada superfície extrema 212 tem quatro quinas, duas quinas levantadas diagonalmente opostas 224 e duas quinas abaixadas diagonalmente opostas 226, as quinas abaixadas 226 sendo mais próximas do plano mediano M do que as quinas levantadas 224. Cada uma das superfícies laterais da quina comprida 222a se estende entre uma dada quina levantada 224 de uma das duas superfícies extremas opostas 212 e uma quina levantada oposta 224 da outra das duas superfícies extremas opostas 212. Similarmente, cada uma das superfícies laterais de quina curta 222b se estende entre uma dada quina abaixada 226 de uma das duas superfícies extremas opostas 212 e uma quina abaixada oposta 226 da outra das duas superfícies extremas opostas 212.

Uma aresta periférica 240 é formada na interseção de cada superfície extrema 212 e a superfície lateral periférica 214. A aresta periférica 240 compreende duas arestas principais 242, formadas pela interseção das superfícies laterais principais 218 com a superfície extrema 212; duas arestas secundárias 244, formadas pela interseção das superfícies laterais secundárias 216 com a superfície extrema 212; e quatro arestas de quina 246, formadas pela interseção tanto da superfície lateral de quina curta como comprida 222a, 222b com a superfície extrema 212. Conforme se pode ver na figura 12, em uma vista lateral principal do inserto de corte 210, a superfície lateral principal 218 tem uma forma geral trapezoidal isoscélica limitada por um par oposto de arestas principais 242 e superfícies laterais de quina comprida e curta 222a, 222b.

Pelo menos duas seções de cada aresta periférica 240 do inserto de corte 210 constituem arestas de corte 250. Cada aresta de corte 250 compreende uma aresta de corte principal 252, que se estende substancialmente ao longo de todo o comprimento de sua aresta principal associada 242; uma aresta de corte secundária 254, que se estende ao longo de pelo menos metade de sua aresta secundária associada 244; e uma aresta de corte de quina 256, associada com uma quina levantada 224 e na qual as arestas de corte principal e secundária 252,254 se fundem. A figura 14 mostra uma vista de extremidade da segunda modalidade do inserto de corte, em que vê-se uma superfície extrema particular 212, compreendendo duas arestas de corte principais paralelas 252.

Disposto entre as duas arestas de corte principais 252 fica um elemento de apoio 228 que tem uma superfície de apoio 230. A superfície de apoio 230 compreende três partes no geral planas, duas partes planas externas 232 com uma parte plana interna 234 entre elas. Cada parte plana externa 232 da superfície de apoio 230 é ligada em um lado por uma aresta comprida paralela 236 que é essencialmente paralela e adjacente a uma seção de avanço 266 da aresta de corte principal 252. A seção de avanço 266 se estende ao longo da aresta de corte principal 252 para fora da aresta de corte de quina 256 até pelo menos além do plano secundário Pl, o comprimento restante da aresta de corte 252 constitui uma seção de fuga 268. Um defletor de cavacos 264 se salienta em uma vista lateral principal (figura 12) acima da seção de fuga 268 da aresta de corte principal 252. O defletor de cavacos 264 e sua parte plana externa associada 232 da superfície de apoio 230 se encontram em uma aresta diagonal 237 que liga a parte plana externa 232 em um lado oposto a uma aresta comprida paralela 236, a aresta diagonal 237 sendo adjacente à seção de fuga 268 da aresta de corte principal 252. Cada parte plana externa 232 da superfície de apoio 230 é adicionalmente ligada pela parte plana interna 234 da superfície de apoio 230, e por uma aresta curta 238 que é paralela a uma aresta de corte secundária 254 do inserto de corte 210. Cada superfície de apoio 230 fica disposta em uma superfície côncava S que tem forma geral de V, minimizando-se assim qualquer perturbação do desenvolvimento do cavaco durante o processo de fresagem. Além disso, oposto ao inserto de corte 10 de acordo com a primeira modalidade, em vistas laterais principais do inserto de corte 210 de acordo com a segunda modalidade, a superfície de apoio 230- não se projeta acima da seção de avanço 266 da aresta de corte principal 252 (ver figura 12), que reduz ainda mais perturbações no desenvolvimento do cavaco.

Referindo-se agora às figuras 16, 17 e 18, vê-se que em cada seção transversal do inserto de corte feita em um plano paralelo ao plano secundário PI do inserto de corte 210, a superfície de apoio 230 de uma superfície extrema particular 212 fica mais próxima do plano mediano M do que uma seção de avanço 266 de uma das arestas de corte principais 252 da superfície externa extrema particular 212. Por exemplo, na seção transversal mostrada na figura 16, a seção de avanço 266 da aresta de corte principal 252 para a esquerda da figura, fica localizada a uma distância H1 do plano mediano M, enquanto que a respectiva superfície de apoio 230 fica localizada a uma distância hl, onde H1 é maior do que hl. Similarmente, na seção transversal mostrada na figura 17, a seção de avanço 266 da aresta de corte principal 252 fica localizada a uma distância H2 do plano mediano M, enquanto que a superfície de apoio 230 fica localizada a uma distância h2, onde H2 é maior do que h2. Similarmente, na seção transversal mostrada na figura 17, feita em um local do plano secundário _1, a seção de avanço 266 da aresta de corte principal 252 fica localizada a uma distância H3 do plano mediano M enquanto que a superfície de apoio 30 fica localizada a uma distância h3, onde H3 é maior do que h3. Em outras palavras, o elemento de apoio 228 na região da seção de avanço 266 da aresta de corte principal 252 e até o plano secundário Pl, e um pouco além dele (conforme se pode ver na figura 12), não se salienta acima da aresta de corte principal 252. Em decorrência disto, cavacos cortados de uma peça de trabalho na região da seção de avanço 266 da aresta de corte principal 252 são bem formadas durante um processo de fresagem. Entretanto, na região da seção de fuga 268 da aresta de corte principal 252, o defletor de cavacos 264 se salienta acima da aresta de corte principal 252 (conforme se pode ver na figura 12 e no lado direito das figuras 16 e 17) que podem perturbar o desenvolvimento dos cavacos. A fim de reduzir a influência do defletor de cavacos 264 na região da seção de fuga 268, o elemento de apoio 228 é projetado para ficar mais distante da aresta de corte principal 252 na região da seção de fuga 268 do que na região da seção de avanço 266. Consequentemente, em uma vista de extremidade do inserto de corte 210, um eixo longitudinal C do elemento de apoio 228 faz um ângulo agudo β com o plano principal P2. O inserto de corte 210 de acordo com a segunda modalidade fica assentado no corpo da fresa de topo 82 praticamente da mesma maneira que o inserto de corte 10 de acordo com a primeira modalidade, em que duas superfícies de localização tangenciais que se projetam para fora 98, 100 da parede traseira 90 da bolsa do inserto 84 se apoia em duas superfícies de apoio tangenciais 304 localizadas nas superfícies externas 232 da superfície de apoio 230, e uma região de apoio axial 296 localizada em uma superfície lateral curta radialmente externa 270b da superfície lateral secundária 216 se apoia na superfície de localização axial 94 na bolsa do inserto 84 no corpo da ferramenta da fresa 82. As superfícies de apoio 304, e a região de apoio axial 296, do inserto de corte 210 podem ser vistas nas figuras 14 e 15, respectivamente.

Embora a presente invenção tenha sido descrita com um certo grau de particularidade, deve-se entender que várias alterações e modificações poderíam ser feitas sem fugir do escopo da invenção na forma reivindicada a seguir.

Claims

1. Inserto de corte tangencial (10,210), caracterizado pelo fato de que compreende: duas superfícies extremas opostas (12, 212) que têm uma forma geralmente retangular em uma vista de extremidade do inserto de corte (10, 210) que são simétricas especulares em relação a um plano mediano que passa entre elas, uma superfície lateral periférica (14,214) que se estende entre duas superfícies extremas opostas (12,212), e uma aresta periférica (40, 240) formada na interseção de cada superfície extrema (12, 212) e a superfície lateral periférica (14, 214), pelo menos duas seções de cada aresta periférica constituindo arestas de corte (50, 250), a superfície lateral periférica (14,214) compreendendo: duas superfícies laterais principais opostas (18, 218) que têm uma forma geralmente trapezoidal isósceles em vistas laterais principais do inserto de corte (10, 210), cada superfície extrema (12, 212) tendo quatro quinas (24, 26, 224, 226), duas quinas levantadas diagonal mente opostas (24, 224) e duas quinas abaixadas diagonalmente opostas (26, 226), as quinas abaixadas (26, 226) sendo mais próximas de um plano mediano M do inserto de corte (10, 21) do que as quinas levantadas (24,224), cada superfície extrema (12, 212) sendo provida com uma superfície de apoio (30,230).

2. Inserto de corte (10, 210), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a superfície lateral periférica (12, 212) compreende duas superfícies laterais secundárias opostas (16, 216) no geral transversais às superfícies laterais principais (18,218) e às superfícies extremas (12, 212), cada superfície lateral secundária (16, 216) tendo uma forma geral de um retângulo com duas quinas truncadas em uma vista lateral secundária do inserto de corte (10,210).

3. Inserto de corte (10, 21), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o inserto de corte (10, 210) é simétrico especular em relação ao plano meridiano M.

4. Inserto de corte (10), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que, em uma vista lateral tanto de cada superfície lateral principal (18), a superfície de apoio (30) tem forma geral de V.

5. Inserto de corte (10), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que, em uma vista lateral tanto de cada superfície lateral principal (18), a superfície de apoio fica disposta em uma superfície côncava em S.

6. Inserto de corte, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a superfície de apoio compreende três partes planas (32, 34), duas partes planas externas 932) com uma parte plana interna (34) entre elas.

7. Inserto de corte (10), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que, em uma vista de extremidade do inserto de corte (10), duas linhas medianas (Ll, L2) são definidas, uma para cada parte plana externa (32), as linhas medianas (Ll, L2) não se sobrepõem e não ficam dispostas em uma linha reta comum.

8. Inserto de corte (10), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que as duas linhas medianas (Ll, L2) são paralelas.

9. Inserto de corte (10), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que as duas linhas medianas (Ll, L2) são paralelas às superfícies laterais principais (18).

10. Inserto de corte (10), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que, em uma vista de extremidade do inserto de corte (10), a superfície de apoio (30) tem uma forma de S alongada.

11. Inserto de corte (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que cada aresta de corte (50) compreende uma aresta de corte principal (2), uma aresta de corte secundária (54) e uma aresta de corte de quina (56) entre elas.

12. Inserto de corte (10), de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que as arestas principal, secundária e de quina (42, 44, 46) são formadas na interseção das superfícies laterais principais (18), superfícies laterais secundárias (16) e superfícies laterais de quina compridas (22a), respectivamente, com cada superfície extremidade (12).

13. Inserto de corte (10), de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que cada aresta de corte de quina (56) é associada com uma dada quina levantada (24).

14. Inserto de corte (10), de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que cada aresta de corte principal (52) se estende substancialmente ao longo de todo o comprimento de uma aresta principal associada (42).

15. Inserto de corte (10), de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que cada aresta de corte secundária (54) se estende ao longo de pelo menos a metade de uma aresta secundária associada (16).

16. Inserto de corte (21), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que em cada seção transversal do inserto de corte feita em um plano perpendicular ao plano mediano M do inserto de corte, a superfície de apoio (230) de uma superfície extrema particular (212) é mais próxima do plano mediano M do que uma seção de avanço (266) de uma das arestas de corte principais (252) da superfície extrema particular (212).

17. Inserto de corte (210), de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que as arestas principal, secundária e de quina (242, 244, 246) são formadas na interseção das superfícies laterais principais (218), superfícies laterais secundárias (216) e superfícies laterais de quina compridas (222a), respectivamente, com cada superfície extrema (212).

18. Inserto de corte (210), de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que cada aresta de corte de quina (256) é associada com cada quina levantada (224).

19. Fresa de topo (80), caracterizada pelo fato de que compreende: pelo menos um inserto de corte (10, 210) de acordo com a reivindicação 1; e um corpo da fresa (82) que tem pelo menos uma bolsa do inserto (84) na qual o pelo menos um inserto de corte (10,210) fica retido: a pelo menos uma bolsa do inserto (84) compreendendo paredes laterais e traseiras adjacentes (88, 90) no geral transversais a uma base (92), a parede traseira (90) sendo no geral convexa; a parede lateral (88) sendo provida com uma superfície de localização axial (84) que se apóia em uma dada superfície lateral secundária (16,216) da pelo menos um inserto de corte (10,210) em uma dada região de apoio axial (96,296); a parede traseira (90) sendo provida com duas superfícies de localização tangenciais (98, 100), localizadas em ambos os lados de uma região central (102) da parede traseira (90); uma primeira das duas superfícies de localização tangenciais (98) se apóia em uma das duas superfícies de apoio tangenciais (104, 304), uma segunda das duas superfícies de localização tangenciais (100) se apóia na outra das duas superfícies de apoio tangenciais (104, 304), localizadas na superfície de apoio (30,230) da pelo menos um inserto de corte (10,210).

20. Fresa de topo (80), de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que a dada região de apoio axial (96, 296) fica localizada em uma região dianteira de uma superfície lateral curta radialmente externa (70b, 270b) de uma dada superfície lateral secundária (16, 216), a região dianteira sendo distai da parede traseira (90) da bolsa do inserto (84).