BRPI0412551B1

BRPI0412551B1 - máquina de construção

Info

Publication number: BRPI0412551B1
Application number: BRPI0412551A
Authority: BR
Inventors: Bernd Holl; Günter Hähn; Martin Lenz
Original assignee: Wirtgen Gmbh
Priority date: 2003-07-14
Filing date: 2004-04-15
Publication date: 2015-09-08
Also published as: WO2005005119A1; CN1816432B; BRPI0412551A; US20070132304A1; CN1816432A; RU2006104563A; EP2060375A1; JP4714146B2; EP2060375B1; JP2007533875A; AU2004255307A1; AU2004255307B2; US7401862B2; RU2332538C2; EP1646484B1; DE10331970B4; DE10331970A1; EP2915642B1; EP2915642A1; EP1646484A1

Abstract

"máquina de construção". a presente invenção refere-se a uma máquina de construção para tratamento de áreas de solo, com uma fresa oscilante (10), em cuja superfície está disposta uma multiplicidade de suportes de talhadeira (23), sendo que em um alojamento de talhadeira (24) do suporte de talhadeira (23) está permutavelmente alojada uma talhadeira (30), especialmente uma talhadeira de haste redonda. para se pode executar com facilidade a troca de ferramenta em uma tal máquina de construção, de acordo com a invenção está previsto que à fresa oscilante (10) está associado um dispositivo de troca de ferramenta, e que o dispositivo de troca de ferramenta desmonta a talhadeira do suporte de talhadeira e/ou a monta no mesmo.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÁQUINA DE CONSTRUÇÃO". [001] A presente invenção refere-se a uma máquina de construção para tratamento de áreas de solo, com um cilindro de fresa, em cuja superfície está disposta uma multiplicidade de suportes de talha-deira, sendo que em um alojamento de talhadeira do suporte de talha-deira está permutavelmente alojada uma talhadeira, especialmente uma talhadeira de haste redonda. [002] Uma tal máquina de construção executada como máquina de fresar para estradas é conhecida da patente alemã DE 39 03 482 A1. Com as máquinas de fresar para estrada podem ser fresadas pavimentações de estrada. No decurso do emprego da máquina, as ta-Ihadeiras se desgastam continuamente. Quando as talhadeiras atingem um determinado estado de desgaste, então devem ser trocadas. Para tanto é necessário que um operário entre na região do cilindro de fresa e ali remova as talhadeiras dos suportes de talhadeiras. Ao remover as talhadeiras, o operário utiliza um mandril de remoção especial e um martelo. Ele pode então se ferir. O manejo em uma exígua região de cilindro de fresa é extremamente trabalhoso e demanda grande cuidado para minimizar o risco de perigo. Depois de uma talhadeira ter sido removida de seu suporte de talhadeira, novas talhadeiras não desgastadas devem ser inseridas no suporte de talhadeira. A troca das talhadeiras representa uma atividade muito trabalhosa e que demanda muito tempo. [003] Das patentes DE 32 23 761 C2 e U.S 3,342,531 são conhecidas ferramentas de troca de ativação manual. Elas apresentam um ressalto, que engata com travamento devido à forma em uma ranhura circulante na talhadeira. As talhadeiras podem então ser levantadas dos suportes de talhadeira associados. A operação de troca é assim de fato facilitada, mas o manejo no cilindro de fresa ainda é pe- rigoso e trabalhoso. [004] O documento US 4,329,766 A1 ainda descreve uma ferramenta de mão, a qual deve necessariamente ser utilizada por um operador. Essa ferramenta está configurada em forma de “pistola” e possui uma manopla 51 com um gatilho 52. Em um cilindro 50 da ferramenta de mão está presente uma mangueira 53 de forma linear. A ferramenta manual pode ser montada com sua mangueira 53 no lado do eixo livre em um suporte de talhadeira de uma talhadeira montada. Quando da atuação do gatilho 52 a mangueira 36 é ajustada e a talhadeira deslocada. [005] Assim, constituiu objetivo da invenção prover uma máquina de fresar para estrada do tipo mencionado no início, em que a troca das talhadeiras é simplificada. [006] Esse objetivo é alcançado pelo fato e que ao cilindro de fre-sa está associado um dispositivo de troca de ferramenta, e sendo que o dispositivo de troca de ferramenta desmonta e/ou monta as talhadeiras no suporte de talhadeiras. [007] De acordo com a invenção é proposta assim uma ferramenta de troca, que desmonta e/ou monta automaticamente a talhadeira desgastada no alojamento de talhadeira do suporte de talhadeira. Dessa maneira, o trabalho manual, necessário para a troca das talhadeiras, pode ser nitidamente reduzido. Devido ao fato de que a operação de troca é ao menos parcialmente automatizada, esta pode ser realizada também mais rapidamente, de modo que resultam menos tempos de paralisação da máquina. Além disso, com a disposição de acordo com a invenção, também são reduzidos o risco para a saúde e a carga sobre o corpo do maquinista. [008] O dispositivo de troca de ferramenta é de preferência um dispositivo de ferramenta mecânico, que está disposto dentro ou fora do cilindro de fresa. Na configuração técnica do dispositivo de troca de ferramenta podem ser concretizadas várias concepções diferentes em função do caso de aplicação. a) O trocador de ferramenta é posicionado relativamente à talhadeira. b) A talhadeira é posicionada relativamente ao trocador de ferramenta. c) O trocador de ferramenta e a talhadeira são posicionados entre si. [009] Na concepção mencionada sob a) ou c) é especialmente previsto que o dispositivo de troca de ferramenta apresente ao menos um trocador de ferramenta, que podem ser associado aos suportes de talhadeira individuais ou a grupos de suportes de talhadeiras por meio de uma unidade de ajuste. Também é possível que a todas as talhadeiras ou suportes de talhadeiras esteja associado em conjunto um único trocador de ferramenta. Este então desmonta ou monta as talhadeiras simultaneamente. Em configuração alternativa da invenção, também pode estar previsto que a cada suporte de talhadeira esteja respectivamente associado um trocador de ferramenta do dispositivo de troca de ferramenta e que o trocador de ferramenta esteja fixamente ligado com o suporte de talhadeiras. Os trocadores de ferramenta podem estar ligados entre si por meio de um controle comum. Através desse controle, um condutor de máquina pode por exemplo trocar especificamente distintas talhadeiras, grupos de talhadeiras ou todas as talhadeiras simultaneamente. [0010] Uma variante possível da invenção pode ser caracterizada pelo fato de que o dispositivo de troca de ferramenta contra a direção de desmontagem da(s) talhadeira(s) aplica ao menos um impulso dinâmico ao cilindro de fresa, a uma parte do cilindro de fresa, ao suporte de talhadeira ou a um grupo de suportes de talhadeira. Assim pelo dispositivo de troca de ferramenta é produzido um impulso, que devido à inércia de massa da talhadeira aplica uma força de expulsão à talhadeira. O impulso pode, por exemplo ser aumentado por uma oscilação produzida no cilindro de fresa. É também possível que estejam previs- tos um ou vários dispositivos de vibração. Uma outra possibilidade reside em que é empregado um formador de impulso no cilindro de fre-sa. Para tanto, por exemplo pode estar previsto que ao cilindro de fre-sa esteja associado um batente, que é provido de uma área de batente apontando para a direção de movimento de trabalho, e que um formador de impulso aplique à área de batente uma força atuando contra a direção de movimento de trabalho. O formador de impulso pode então ser um malhete, que atua com seu peso sobre essa área de batente. [0011] Como já descrito acima, a concepção do dispositivo de troca de ferramenta pode ser de tal maneira que a talhadeira seja posicionada relativamente ao trocador de ferramenta (ver acima b) e c)). O posicionamento da talhadeira pode se dar, por exemplo com um dispositivo de deslocamento, que posiciona o cilindro de fresa relativamente ao trocador de ferramenta. Segundo uma variante de invenção possível, isso pode se dar de maneira tal que o cilindro de fresa está acoplado através de uma linha de acionamento com um motor de acionamento da máquina de construção, sendo que o dispositivo de deslocamento apresenta um acionamento auxiliar, que é acoplável com a linha de acionamento, que gira o cilindro de fresa no estado levantado em torno de um ângulo de rotação predeterminado ou selecionável, sendo que o momento de rotação do acionamento auxiliar é superior ao momento de inércia do cilindro de fresa e da parte da linha de acionamento conjuntamente movida com o cilindro de fresa com motor de acionamento desligado ou desacoplado. O modelo de posição pré-dado das talhadeiras pode então ser aproveitado e depositado em um controle. Pode então estar também previsto que a unidade de ajuste e/ou o dispositivo de deslocamento apresente um sistema de medição de posição e que a unidade de ajuste e/ou o dispositivo de deslocamento esteja equipado com um controle numérico. [0012] A ferramenta pode então ser de tal maneira projetada que a unidade de ajuste posicione ao menos um trocador de ferramenta relativamente ao cilindro de fresa. O trocador de ferramenta e o cilindro de fresa são então levados a posicionamento mútuo. [0013] É possível também que trocadores de calor estejam fixamente dispostos do lado da máquina. As talhadeiras são então associadas ao mesmo devido a uma rotação do cilindro de fresa. [0014] O trocador de ferramenta pode ser projetado de tal maneira que engate a talhadeira com travamento devido à forma e/ou devido à força e a desmonte do suporte de talhadeira ou a monte no mesmo. [0015] A troca de ferramenta pode ser mais automatizada quando está previsto que o dispositivo de troca de ferramenta transporte as talhadeiras desmontadas diretamente ou através de um dispositivo de transporte para um recipiente ou que ao dispositivo de troca de ferramenta esteja associado um dispositivo de individualização, e que o dispositivo de individualização aduza talhadeiras de uma unidade de reserva ao dispositivo de troca de ferramenta. [0016] Um ótimo aproveitamento do tempo de paralisação da ferramenta pode então ser obtido quando está previsto que ao cilindro de fresa esteja associado um dispositivo de identificação, que continuamente, a intervalos ou como predeterminado, verifique o estado de desgaste das talhadeiras ou de uma parte das talhadeiras ou de uma única talhadeira, e que o dispositivo de identificação ao alcançar um estado de desgaste pré-dado inicialize ou sinalize uma troca de ferramenta. [0017] A identificação de desgaste pode então por exemplo ser configurada de tal maneira que ao menos uma unidade de registro de sinal do dispositivo de identificação esteja associada ao menos a um componente de máquina direta ou indiretamente participante do processo de trabalho, que a unidade de registro de sinal detecte um estado operacional do componente de máquina, e que a unidade de regis- tro de sinal determine por meio de uma disposição de processamento de sinal o estado de desgaste. [0018] A invenção será representada a seguir com auxílio de desenhos. Mostram: [0019] Figura 1 - um cilindro de fresa de uma máquina de fresar para estradas com um suporte de talhadeira nela montado e um dispositivo de troca de ferramenta em vista lateral e representação parcial, [0020] Figura 2 - o cilindro de fresa segundo a figura 1 com um dispositivo de troca de ferramenta para montagem de talhadeiras não desgastadas, [0021] Figura 3 - em vista lateral e em corte um cilindro de fresa com um suporte de talhadeira moldado em uma só peça, [0022] Figura 4 - em vista lateral um cilindro de fresa com um dispositivo de troca de ferramenta no compartimento interno do cilindro de fresa e [0023] Figura 5 - a representação segundo a figura 4 em uma posição de trabalho variada. [0024] Na figura 1 está representado um corpo de rotação uma máquina de fresar para estradas, a saber um cilindro de fresa 10. Sobre a superfície do cilindro 11 do cilindro de fresa 10 estão dispostas duas partes de base 20 distanciadas entre si em divisão sistemática. As partes de baixa 20 estão ligadas com a superfície de cilindro 11, de preferência soldadas. As partes de base 20 apresentam um alojamento de encaixe 21. No alojamento de encaixe 21 pode ser empregado um ressalto de encaixe de um suporte de talhadeira 23. A fixação do suporte de talhadeira 23 na parte de base 20 se dá através de um parafuso de pressão 22. O suporte de talhadeira 23 possui um alojamento de talhadeira 24, que aqui é executado como perfuração. Na perfuração pode ser inserida uma talhadeira 30, aqui uma talhadeira de haste redonda. A talhadeira 30 possui uma cabeça de talhadeira 31, à qual está fixada no lado frontal uma ponta de talhadeira 32, consistindo em metal duro ou em um material cerâmico. À cabeça de talhadeira 31 se segue uma haste 33, sobre a qual está enfiada uma luva de fixação 34. A luva de fixação 34 não é axialmente deslocável, mas está ligada com a haste 33 giratoriamente em direção circunferencial. [0025] A cabeça de talhadeira 31 assenta com intercalação de um disco protetor de desgaste 35 sobre uma contra-área do suporte de talhadeira 23. [0026] Como se pode identificar na figura 1, ao suporte de talhadeira 23 está associado um dispositivo de troca de ferramenta com um trocador de ferramenta 40. O trocador de ferramenta 40 possui um motor de ajuste 43, que aciona um elemento de transmissão 41. O elemento de transmissão 41 está aqui executado como barra de tração. Na extremidade oposta ao motor de ajuste 43 o elemento de transmissão 41 porta um mandril de expulsão 42. O mandril de expulsão 42 pode ser inserido no alojamento de mandril 24 através do motor de ajuste 43. O mandril penetra então no alojamento de talhadeira 24 através da abertura de perfuração 25 traseira. Ele incide então sobre a área de impacto traseira formada pela haste 33. O motor de ajuste 43 puxa o mandril de expulsão 42 para dentro do alojamento de talhadeira 24. A talhadeira 30 juntamente com sua luva de fixação 34 é então deslocada para fora do alojamento de talhadeira 24. Depois de a talhadeira 30 ter sido movida para fora do alojamento de talhadeira 24, o motor de ajuste 43 desloca o mandril de expulsão 42 de novo para fora do alojamento de talhadeira 24. [0027] O trocador de ferramenta 40 pode ser deslocado por exemplo linearmente por meio de uma unidade de ajuste não representada no desenho na direção do eixo longitudinal central do cilindro de fresa 10. Pouco a pouco então pode ser associado aos distintos suportes de talhadeira 23 do cilindro de fresa 10. De maneira vantajosa, o motor de ajuste 43 move não apenas um mandril de expulsão 42, mas sim vários mandris de expulsão 42 simultaneamente, de modo que com uma operação de ajuste várias talhadeiras 30 podem ser deslocadas para fora de seus suportes de talhadeira 23. [0028] Também é possível que o cilindro de fresa 10 seja girado por meio de um acionamento auxiliar de um dispositivo de deslocamento. O acionamento auxiliar pode então ser empregado quando o cilindro de fresa 10 é levantado do solo. Ela pode então se deslocar para troca de ferramenta por meio do acionamento auxiliar. Vantajosamente, ao acionamento auxiliar está associada também uma unidade de controle. Esta gira o cilindro de fresa 10 segundo um decurso de programa pré-dado, de modo que as talhadeiras 30 ou uma parte das talhadeiras podem ser sucessivamente alinhas ao trocador de ferramenta 40. [0029] Na figura 2 está representado um trocador de ferramenta 40, que é empregado para montagem de uma talhadeira 30 não desgastada no alojamento de talhadeira 24. O trocador de ferramenta 40 possui por sua vez um motor de ajuste 43, que desloca linearmente o elemento de transmissão 41. O elemento de transmissão 41 apresenta uma campânula de montagem 44. Esta é provida de um alojamento 45, no qual a talhadeira 30 a ser montada fica retida com sua cabeça de talhadeira 31. O trocador de ferramenta 40 é correspondentemente associado ao suporte de talhadeira 23 por meio de uma unidade de ajuste. A haste de talhadeira então fica então contraposta à entrada da perfuração no alojamento de talhadeira 24. Em seguida, o motor de ajuste 43 é ativado. A haste 33 é então inserida no alojamento de talhadeira 24. O movimento de enfiar a haste 33 no alojamento de talhadeira é facilitado por meio de um alargamento de perfuração 26 cônico. Depois de a talhadeira 30 ter sido montada no suporte de talhadei- ra 23, a cabeça de talhadeira 31 é liberada da campânula de montagem 44. O motor de ajuste 43 se move novamente para sua posição de partida e fica então disponível para a próxima operação de montagem. [0030] Os trocadores de ferramenta representados nas figuras 1 e 2 podem ser empregados individualmente ou em conjunto em uma fre-sa para estrada. Quando são empregados em conjunto, pode ser realizada uma troca de talhadeira completamente automática. [0031] Na figura 3 está mostrado um segmento de umo cilindro de fresa 10. O cilindro de fresa 10 possui um tubo de cilindro de fresa, que forma a superfície de cilindro 11. No tubo de cilindro de fresa estão diretamente previstos alojamentos de talhadeira 24, de modo que os suportes de talhadeira 23 estão ligados em uma só peça com o tubo de cilindro de fresa. O alojamento de talhadeira 24 é formado por uma perfuração. Esta é provida em uma extremidade de perfuração de um alargamento de perfuração 26, que facilita a inserção da talhadeira 30. Na outra extremidade da perfuração está disposto um trocador de ferramenta 40. Este pode ser executado como cilindro hidráulico ou pneumático e apresentar um mandril de expulsão 42 linearmente des-locável. Naturalmente, o dispositivo de troca de ferramenta indicado na figura 3 pode ser empregado também em um outro sistema de suporte de talhadeira qualquer, especialmente em um sistema de suporte de talhadeira como representado nas figuras 1 e 2. No alojamento de talhadeira 24 está inserida uma talhadeira 30. Esta corresponde, em sua modalidade de construção, às talhadeiras 30 mostradas nas figuras 1 e 2. [0032] Para se remover a talhadeira 30 de seu alojamento de talhadeira 24, o trocador de ferramenta 40 é ativado. Depois, o mandril de expulsão 42 se move para a extremidade livre da haste de talhadeira 33. O mandril de expulsão 42 desloca a talhadeira 30 na direção do eixo longitudinal mediano do alojamento de talhadeira 24. O trocador de ferramenta 40 pode também ser empregado para inserir uma nova talhadeira 30 não desgastada de novo no alojamento de talhadeira 24. Para tanto, a talhadeira 30 seria acoplada ao mandril de expulsão 42 deslocado para fora e, sob ação da ferramenta de troca 40, empurrada para dentro do alojamento de talhadeira 24. [0033] Nas figuras 4 e 5 está descrita uma outra variante de configuração de um cilindro de fresa 10 com um dispositivo de troca de ferramenta. O dispositivo de troca de ferramenta apresenta um trocador de ferramenta 40, que fica disposto no interior do cilindro de fresa 10. O próprio cilindro de fresa 10 é estruturado à semelhança daquela na figura 3. Ela apresenta suportes de talhadeira 23 moldados em uma só parte. Naturalmente, aqui também podem ser empregados suportes de talhadeira 23 de qualquer outra conformação desejada. [0034] O trocador de ferramenta 40 apresenta dois braços articulados 47, 49, que estão ligados entre si por meio de uma articulação giratória 48. O braço giratório 47 é fixado estacionariamente através de uma articulação giratória 46. Na extremidade livre do segundo braço articulado 49 está disposto um formador de impulso 50 em forma de um peso. O cilindro de fresa 10 porta, em sua periferia interna, um batente 51 com uma área de batente 52. No lado oposto à área de batente 52 o batente 51 possui uma chanfradura de deflexão 53. [0035] Durante a operação normal da fresa, o trocador de ferramenta 40 fica retido na posição mostrada na figura 5. Quando ocorre uma troca de talhadeira, ele é deslocado para a posição mostrada na figura 4. O cilindro de fresa 10 é então girada em direção circunferen-cial até que o formador de impulso 50 incida sobre a área de batente 52 do batente 51. Com isso é produzido um impulso, que atua contra a direção de desmontagem das talhadeiras 30. Devido a esse impulso, nas talhadeiras 30 é introduzida uma força que desloca as mesmas para fora dos alojamentos de talhadeira 24. [0036] Depois de o formador de impulso 50 ter incidido sobre a área de batente 52, é defletido no batente 51 e novamente levado através da chanfradura de deflexão 52 a sua posição de partida estira-da. A operação para a emissão de impulso pode se necessário ser então repetida. Depois do encerramento da operação de expulsão, o tro-cador de ferramenta 40 é novamente reajustado para a posição apresentada na figura 5. Naturalmente é possível um inversão do princípio de atuação. O formador de impulso pode então ser girado.

Claims

1. Máquina de construção para tratamento de áreas de solo, com um cilindro de fresa (10), em cuja superfície está disposta uma multiplicidade de suportes de talhadeira (23), sendo que em um alojamento de talhadeira (24) do suporte de talhadeira (23) está permuta-velmente alojada uma talhadeira (30), especialmente uma talhadeira de haste redonda, sendo que onde o cilindro de fresa (10) está disposto em uma disposição de troca de ferramenta, que é um dispositivo de ferramenta, e que apresenta pelo menos um trocador de ferramenta (40), o qual pode desmontar e/ou montar a ou as talhadeira(s) (30), caracterizada pelo fato de que uma unidade de ajuste da disposição de troca de ferramenta posiciona o pelo menos um trocador de ferramenta (40) em relação ao cilindro de fresa (10) e pode ser associada aos distintos suportes de talhadeira (23) ou grupos de suportes de talhadeiras, que a disposição de troca de ferramenta está disposta fora do cilindro de fresa (10), e que a disposição de troca de ferramenta apresenta o trocador de ferramenta (40) ao qual estão dispostos todos os suportes de talhadeira (23).

2. Máquina de construção de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de troca de ferramenta está disposto no interior do cilindro de fresa (10).

3. Máquina de construção de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de troca de ferramenta apresenta ao menos um trocador de ferramenta (40), que pode ser associado aos distintos suportes de talhadeira (23) ou grupos de suportes de talhadeiras por meio de uma unidade de ajuste.

4. Máquina de construção de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de troca de calor apresenta um trocador de ferramenta (40), que está simultaneamente associado a todos os suportes de talhadeira (23).

5. Máquina de construção de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que a cada suporte de talhadeira (23) está respectivamente associado um trocador de ferramenta (40) do dispositivo de troca de ferramenta.

6. Máquina de construção de acordo com reivindicação 8, carac-terizado pelo fato de que o trocador de ferramenta (40) está fixamente ligado com o suporte de talhadeira (23).

7. Máquina de construção de acordo com reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o impulso dinâmico é produzido por meio de um dispositivo de vibração.

8. Máquina de construção de acordo com reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que ao cilindro de fresa (10) está associado ao menos a um batente (51), que é provido de uma área de batente (52) apontando na direção do movimento de trabalho, e que um formador de impulso (50) aplica à área de batente (52) uma força atuando contra a direção de movimento de trabalho.

9. Máquina de construção de acordo com reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o formador de impulso (50) é um malhe-te, que atua sobre a área de batente (52) com um peso.

10. Máquina de construção de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que o cilindro de fresa (10) está acoplado através de uma linha de acionamento com um motor de acionamento da máquina de construção, sendo que o dispositivo de deslocamento apresenta um acionamento auxiliar, que é aco-plável com a linha de acionamento, que gira o cilindro de fresa (10) no estado levantado, sendo que o momento de rotação do acionamento auxiliar é superior ao momento de inércia do cilindro de fresa (10) e da parte da linha de acionamento conjuntamente movida com o cilindro de fresa (10) com motor de acionamento desligado ou desacoplado.

11. Máquina de construção de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 10, caracterizada pelo fato de que a unidade de ajuste e/ou o dispositivo de deslocamento apresenta um sistema de medida de posição e sendo que a unidade de ajuste e/ou o dispositivo de deslocamento é equipada com um controle numérico.

12. Máquina de construção de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que o trocador de ferramenta (40) apresenta um ressalto, que engata em uma área de forma da talhadeira (30), e sendo que o ressalto extrai ou desloca a talhadeira (30) para fora do alojamento de talhadeira (24) ou a insere ou introduz no alojamento de talhadeira (24), ou sendo que o trocador de ferramenta (40) engata na talhadeira (30) com travamento devido à força.

13. Máquina de construção de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de troca de ferramenta transporta para um recipiente as talhadeiras (30) desmontadas diretamente ou através de um dispositivo de transporte.

14. Máquina de construção de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo fato de que ao dispositivo de troca de ferramenta está associado um dispositivo de individuali-zação, e sendo que o dispositivo de individualização transporte talhadeiras (30) de uma unidade de reserva para o dispositivo de troca de ferramenta.

15. Máquina de construção de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que ao cilindro de fresa (10) está associado um dispositivo de identificação, que verifica continuamente, a intervalos ou como predeterminado, o estado de desgaste das talhadeiras (30) ou de uma parte das talhadeiras (30) ou de uma única talhadeira (30), e que o dispositivo de identificação ao alcançar um estado de desgaste pré-dado inicializa ou sinaliza uma troca de ferramenta.

16. Máquina de construção de acordo com reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que ao menos uma unidade de registro de sinal do dispositivo de identificação está associada ao menos a um componente de máquina direta ou indiretamente participante do processo de trabalho, sendo que a unidade de registro de sinal detecta um estado operacional do componente de máquina, e sendo que a unidade de registro de sinal determina por meio de uma disposição de processamento de sinal o estado de desgaste.