BRPI0411848B1 - Cápsula de tampadura com rosca melhorada - Google Patents

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BRPI0411848B1
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BRPI0411848-0A
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Jacques Granger
Jean-Marie Bourreau
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Alcan Packaging Capsules
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    • B65D41/00Caps, e.g. crown caps or crown seals, i.e. members having parts arranged for engagement with the external periphery of a neck or wall defining a pouring opening or discharge aperture; Protective cap-like covers for closure members, e.g. decorative covers of metal foil or paper
    • B65D41/02Caps or cap-like covers without lines of weakness, tearing strips, tags, or like opening or removal devices
    • B65D41/04Threaded or like caps or cap-like covers secured by rotation
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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CÁPSULA DE TAMPADURA COM ROSCA MELHORADA".
DOMÍNIO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se ao domínio das cápsulas de tam- padura metálicas com elemento de inserção feito de matéria plástica tipica- mente destinadas à tampadura com rosca das garrafas.
ESTADO DA TÉCNICA Já é conhecido um certo número de cápsulas de tampadura com carcaças metáiicas e com elemento de inserção feito de matéria plástica, a carcaça metálica permitindo a fixação por encaixe da cápsula sobre o anel de vidro rosqueado, e o elemento de inserção rosqueado assegurando a função de abertura - fechamento da cápsula por atarraxamento - desatarra- xamento da cápsula, assim como a estanqueidade da tampadura estanque.
Assim, dentre as patentes em nome da requerente, podem ser citadas: - a patente francesa N° 2 763 046 que divulga um meio para so- lidarizar o elemento de inserção na carcaça metálica, - a patente francesa N° 2 792 617 que divulga cápsulas de tam- padura compósita na qual o aspecto da cápsula pode ser modificado con- servando-se um mesmo elemento de inserção e portanto sem que se tenha que modificar as funções técnicas da cápsula, - a patente francesa N° 2 793 216 que divulga cápsulas de tam- padura compósita com uma junta adaptada, - a patente francesa N° 2 803 827 que divulga cápsulas de tam- padura com um elemento de inserção de pequena espessura.
PROBLEMAS POSTOS
As exigências e os problemas postos pelas cápsulas de tampa- dura do estado da técnica são de vários tipos: - por um lado, é importante que as cápsulas de tampadura apre- sentem a estanqueidade exigida, e em especial uma estanqueidade muito grande no caso do acondicionamento de vinho branco, - por outro lado, também é importante que essa estanqueidade seja obtida sem que isso necessite de um torque de atarraxamen- to/desatarraxamento grande, na medida em que é conveniente que se possa desatarraxar com a mão as cápsulas de tampadura, notadamente por ocasi- ão de uma primeira abertura, e isso, naturalmente, sem recorrer a uma fer- ramenta qualquer, - finalmente, é importante que esses valores de estanqueidade e de torque de atarraxamento/desatarraxamento possam ser obtidos nas con- dições industriais de fixação de cápsulas de alto ritmo, e sem refugos signifi- cativos, quer dizer aceitando-se tolerâncias relativamente grandes nas di- mensões exatas das garrafas de vidro a fechar com cápsula. A invenção visa o desenvolvimento de uma cápsula de tampadu- ra que responde a esse triplo objetivo.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
De acordo com a invenção, a cápsula de tampadura com rosca, destinada a operar junto com um gargalo de um recipiente, tipicamente uma garrafa destinada a conter uma bebida alcoólica tal como o vinho, o dito gar- galo formando um bebedor em sua parte superior e compreendendo, em sua parede lateral, um rosqueamento exterior e uma parte diminuída destinada ao encaixe da dita cápsula, compreende a) uma carcaça exterior, tipicamen- te metálica, que compreende tipicamente uma cabeça exterior e uma saia exterior, b) um elemento de inserção, tipicamente feito de matéria plástica, o dito elemento de inserção, contido na dita carcaça e solidarizado à dita car- caça, compreendendo uma cabeça e uma saia dotada de um rosqueamento interno destinado a operar junto com o rosqueamento exterior do dito garga- lo, e c) uma junta de estanqueidade que forma tipicamente uma peça adap- tada solidarizada ao dito elemento de inserção, a dita junta compreendendo uma parte central e uma parte periférica ou borda, e é caracterizada pelo fato de que o dito elemento de inserção compreende um meio de compres- são radial da dita junta de estanqueidade contra o dito gargalo, de maneira a que, quando a dita cápsula de tampadura é atarraxada ao dito gargalo, a dita borda seja comprimida radialmente entre o dito elemento de inserção e o dito gargalo, e que assim a estanqueidade e o torque de abertura da dita cápsula sejam em uma ampla medida independentes da posição axial da dita cápsula em relação ao dito gargalo.
De fato, a requerente tinha observado previamente que muitos problemas encontrados na fixação de cápsulas que utiliza cápsulas do esta- do da técnica vinham notadamente ou de ligeiras variações de altura das garrafas a colocar a cápsula, ou ainda de uma ligeira diferença na distância axial entre a cápsula e o bebedor, devida notadamente à folga normal dos dispositivos de cápsulas, o que acarretava uma variação da compressão axial da junta sobre o bebedor do gargalo, e em conseqüência disso, uma estanqueidade variável assim como um torque de atarraxamento variável.
Assim, depois de suas observações, a requerente desenvolveu uma cápsula na qual a junta adaptada é comprimida radialmente, e ela pôde verificar, em uma linha de fixação de cápsulas industrial, por um lado, que uma maior tolerância na posição axial da cápsula em relação ao bebedor era possível, ao mesmo tempo em que se obtém a estanqueidade exigida, e por outro lado que, não tendo que comprimir a junta de maneira axial, acontecia então que o torque de atarraxamento-desatarraxamento era sensivelmente constante e situado na faixa de valores habitual.
Por outro lado, levando-se em consideração notadamente essa maior tolerância, a utilização de uma tal cápsula permitiu aumentar os ritmos de fixação de cápsulas.
De acordo com a invenção, é chamada compressão radial uma compressão que compreende uma componente radial preponderante, o que supõe um esforço de compressão que é exercido em uma direção de com- pressão que forma com a vertical um ângulo superior a 45°, o ângulo sendo de 90° em caso de compressão radial pura e de 0o em caso de compressão axial pura.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
Todas as figuras são relativas à invenção. A figura 1a é uma vista de um corte axial de um elemento de in- serção (3), sem sua junta (4). A figura 1b é uma vista ampliada de uma parte do elemento de inserção da figura 1a (parte no alto à esquerda).
As figura 1c é uma vista em perspectiva de um elemento de in- serção (3) em vista de cima lateral, em escala reduzida em relação ao ele- mento de inserção da figura 1a. A figura 1d, análoga à figura 1a, representa um elemento de in- serção (3), a junta (4) estando presente e solidarizada ao elemento de inser- ção por uma pluralidade de entalhes ou espigas (34), tipicamente 3 entalhes a 120°. A figura 2a é um corte axial parcial esquerdo de um elemento de inserção (3), com sua junta (4), a junta (4) sendo solidarizada ao elemento de inserção pelo rosqueamento interno (33). A figura 2b é um corte axial parcial direito do elemento de inser- ção (3) da figura 2a atarraxado sobre um gargalo (5) - a carcaça metálica (2) da cápsula (1) não tendo sido representada. A figura 2c é uma vista ampliada, em corte axial parcial direito, de uma cápsula (1) atarraxada sobre um gargalo (5) que ilustra a compres- são radial (6) da borda periférica (41) da junta (4) contra a parte superior ver- tical (51) do gargalo (5), pela lingüeta circular (32), no caso em que a cápsu- la (1) está a uma distância axial HO do bebedor (50) do gargalo (5).
As figuras 3a e 3b são análogas à figura 2c.
Na figura 3a, a cápsula (1) está a uma distância axial H1 > HO do bebedor (50) do gargalo (5), sem que isso modifique a altura R1 da zona de recobrimento (60).
Na figura 3b, a cápsula (1) está a uma distância axial H2 < HO do bebedor (50) do gargalo (5), sem que isso modifique a altura R1 da zona de recobrimento (60).
Na figura 4a, análoga à figura 2c, a carcaça metálica (2) apre- senta, na junção entre a cabeça exterior (20) e a saia exterior (21), um raio de curvatura RC1 inferior ao raio de curvatura RC2 da carcaça metálica (2) da figura 2c ou da figura 4b, o elemento de inserção (3) sendo o mesmo nos dois casos.
De acordo com a figura 4b, a cápsula (1) é solidarizada a um vertedor (7), do qual a parte superior alargada (71) é rebatida sobre o bebe- dor (50) do gargalo. A figura 5a representa, em corte axial, a solidarização reversível do vertedor (7) com a parte central (40) da junta (4), graças a uma peça de sustentação (8), o vertedor compreendendo uma pluralidade de braços de solidarização (73) que operam junto de modo reversível com a dita peça de sustentação (8) fixada na parte central (40) da junta (4). A figura 5b representa, em corte axial, o vertedor (7) solidarizado ao gargalo (5) depois de desatarraxamento da cápsula (1). A figura 5c é uma vista parcial em um plano horizontal dos bra- ços de solidarização (73) do vertedor (7) que opera junto com a cabeça (82) da peça de sustentação (8). A figura 6 é uma vista em corte axial de uma cápsula (1) repre- sentada atarraxada em um gargalo (5) em vista lateral.
Na parte esquerda da figura, a cápsula (1) é representada atar- raxada e não encaixada, e na parte direita, a cápsula (1) é representada en- caixada, uma porção da saia exterior (21) tendo sido empurrada durante a fixação da cápsula sob a parte diminuída (53) do gargalo (5). A figura 7a é uma vista esquemática, em corte axial, de uma compressão radial (6) da junta (4) contra o gargalo (5).
As figuras 7b e 7c são vistas esquemáticas parciais, em corte axial, que ilustram o caso em que o elemento de inserção assegura a fixação da cápsula (1) ao gargalo (5) graças a uma pluralidade de ganchos (371) de uma parte inferior (37) que opera junto com a parte diminuída (53) do garga- lo (5), e compreende um meio para detectar uma primeira abertura, graças a uma linha de enfraquecimento (36), formada por uma pluralidade de pontes, que ligam a parte inferior (37) ao resto do elemento de inserção (3). A figura 7b corresponde à cápsula (1) atarraxada antes de pri- meira abertura, enquanto que a figura 7c ilustra o destacamento da dita par- te inferior (37) depois de uma primeira abertura que acarreta a ruptura das pontes da linha de enfraquecimento (36).
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
De acordo com a invenção, e de maneira a formar o dito meio de compressão radial (6): a) a dita saia interna (31) pode compreender uma lingüeta circu- lar (32) espaçada axialmente de uma distância h1 da dita cabeça interna (30) que forma o fundo do dito elemento de inserção, a dita distância h1 indo tipicamente de 0,5 mm a 5 mm, de maneira a formar uma canelura anular (35) de altura axial pelo menos igual à espessura e da dita junta (4), a dita canelura anular (35) sendo limitada em sua parte superior pela dita lingüeta (32) e em sua parte inferior tipicamente pelo dito rosqueamento (33), a dita lingüeta (32) apresentando uma largura radial I que vai tipicamente de 0,2 mm a 2 mm, b) a dita junta (4) pode ter um diâmetro escolhido de maneira a que a dita borda (41) seja própria para operar junto com a dita canelura anu- lar (35), a dita junta (4) apresentando, com a dita lingüeta e tipicamente com o dito rosqueamento, uma zona anular de recobrimento dita respectivamente superior e inferior, a fim de que a dita junta (4) permaneça solidarizada ao dito elemento de inserção (3) antes de atarraxamento da dita cápsula (1) sobre o dito gargalo (5), ou depois de desatarraxamento da dita cápsula (1) do dito gargalo (5), c) quando a dita cápsula (1) é atarraxada sobre o dito gargalo (5), a dita lingüeta (32) ou uma extremidade radial flexível (320) da dita lin- güeta (32) e a dita borda (41) da dita junta (4) podem operar junto, a dita lin- güeta (32) ou a dita extremidade radial flexível (320) exercendo sobre a dita borda (41) a dita compressão radial (6), de maneira a aplicar a dita borda contra o dito gargalo (5) e tipicamente contra uma parte superior (51) do dito gargalo, formando assim uma zona de recobrimento (60) inclinada a mais de 45° em relação à vertical entre a dita borda (41) e a dita lingüeta ou extremi- dade radial (320), e assim a assegurar a estanqueidade da dita cápsula (1) atarraxada ao dito gargalo (5). A figura 7a ilustra o caso de uma zona de recobrimento que for- ma sensivelmente um ângulo de 60° com a vertical.
Em certos casos, esse ângulo pode atingir 80° e mesmo ser i- guai a 90° no caso em que a lingüeta (32) está a uma distância axial sufici- ente da cabeça interna (30) do elemento de inserção a fim de estar em fren- te à parte vertical da dita parte superior (51) do gargalo (5).
Como ilustrado na figura 1d, o dito elemento de inserção (3) po- de compreender uma pluralidade de entalhes ou espigas de retenção (34), tipicamente 3 entalhes dispostos a 120° um do outro, assegurando, no lugar do dito rosqueamento (33), ou em complemento ao dito rosqueamento (33), a dita zona anular de recobrimento inferior, de maneira a solidarizar a dita junta (4) ao dito elemento de inserção (3).
De acordo com a invenção, a dita saia interna (31) do dito ele- mento de inserção (3) pode apresentar no fundo de rosqueamento (33) uma espessura Ej que vai de 0,1 mm a 1 mm, e tipicamente de 0,15 mm a 0,5 mm.
As figuras 1a e 1d representam elementos de inserção (3) de espessura de junta Ej igual a 0,3 mm (valor máximo). O dito elemento de inserção (3) pode ser um elemento de inser- ção rosqueado, tipicamente moldado, feito de matéria termoplástica, tipica- mente escolhida entre o PS, o PET, o PA, as poliolefinas tais como o PE ou o PP. É utilizado de preferência o PS choque.
Os elementos de inserção são tipicamente moldados por injeção. A dita carcaça (2) pode ser uma carcaça metálica feita de alumí- nio, ou de estanho, feita de material metaloplástico de camadas múltiplas próprio para ser encaixado.
De fato, como ilustrado na parte direita da figura 6, a carcaça metálica é encaixada sob o anel de vidro, na parte diminuída (63) do gargalo (5).
Tipicamente, a dita junta (4) pode ser feita de material de cama- das múltiplas que compreende tipicamente uma alma central C compressível feita de uma matéria termoplástica de densidade que vai de 200 a 500 kg/m3, uma camada inferior I, tipicamente feita de poliolefina ou eventual- mente feita de um material que forma barreira ao oxigênio, destinada a estar em contato com a dita bebida alcoólica.
Sua espessura e pode ir de 0,5 a 3 mm.
De acordo com uma modalidade da invenção, o dito elemento de inserção (3) pode apresentar uma altura Hi inferior à altura Hc da dita carca- ça (2). A altura Hc da dita carcaça (2) pode ser pelo menos duas vezes maior do que a altura Hi do dito elemento de inserção (3), de maneira a for- mar uma cápsula de saia longa, como ilustrado por exemplo na figura 6.
Nesse caso, a dita carcaça (2) pode compreender um meio para detectar ou para facilitar uma primeira abertura, tipicamente uma linha de enfraquecimento (22) ou uma pequena tira de primeira abertura formada na dita saia exterior, o dito meio sendo colocado a uma altura compreendida entre Hc e Hi de maneira a que o dito meio esteja situado acima da dita par- te diminuída (53) do dito gargalo (5) quando a dita cápsula (1) é atarraxada sobre o dito gargalo (5), a dita cápsula (1) sendo encaixada ao dito gargalo (5) por deformação local da dita saia exterior (21) da dita carcaça (2) na dita parte diminuída (53), de maneira a que a dita cápsula (1) não possa ser de- satarraxada sem romper a dita linha de enfraquecimento ou retirar a dita pe- quena tira.
De acordo com uma outra modalidade da invenção, o dito ele- mento de inserção (3) pode apresentar uma altura Hi pelo menos igual à al- tura Hc da dita carcaça (2), como ilustrado na figura 7b.
Nesse caso, notadamente, o dito elemento de inserção (3) pode compreender um meio para detectar ou para facilitar uma primeira abertura, a dita saia interna do dito elemento de inserção compreendendo em sua par- te inferior um meio de enganchamento destinado a operar junto com a dita parte diminuída quando a dita cápsula é atarraxada e encaixada sobre o dito gargalo.
Nas figuras 7b e 7c, o elemento de inserção (3) compreende uma linha de enfraquecimento (36) que delimita uma parte inferior (37) que compreende uma pluralidade de ganchos (371) próprios para operar junto com a dita parte diminuída (53) do gargalo, parte inferior (37) que pode com- preender uma sapata (370) que opera junto com a extremidade inferior da saia exterior (21) da carcaça (2).
Desde que a cápsula (1) é desatarraxada, como ilustrado na fi- gura 7c, a dita parte inferior (37) se separa e aparece visivelmente como tal como testemunha de uma primeira abertura.
De acordo com a invenção, a dita carcaça (2) pode apresentar um raio de curvatura RC da dita carcaça na junção entre a dita cabeça exte- rior e a dita saia exterior que vai de 0,5 mm a 5 mm, e pode valer tipicamen- te 1,5 mm ou 2,5mm.
Como ilustrado na figura 4b, a dita carcaça (2) pode apresentar um raio de curvatura RC pelo menos igual a 2 mm, e o dito elemento de in- serção (3) pode apresentar um raio de curvatura RCi tipicamente igual a RC, de maneira a que a totalidade da dita carcaça (2) comprima o dito elemento de inserção (3) ou esteja em contato com o dito elemento de inserção (3), e que assim o dito elemento de inserção (3) apresente uma resistência em temperatura melhorada.
De fato, foi observado que a ausência de espaço livre entre a dita carcaça e o dito elemento de inserção tinha uma influência sobre a es- tanqueidade no caso em que as condições de estocagem ou de transporte podem implicar condições de temperatura relativamente elevadas, como é o caso nos países tropicais. A requerente emitiu a hipótese de que a ausência de espaço li- vre, e o fato de que a carcaça constitui uma guarnição para o elemento de inserção, devia limitar a fluência e o relaxamento das tensões do elemento de inserção, de modo que ele podia devido a isso conservar suas proprieda- des mecânicas e assegurar a dita compressão radial mesmo depois de pas- sagem transitória a temperaturas tão elevadas quando 40° a 50°C.
Tipicamente, o dito elemento de inserção (3) e a dita carcaça (2) são solidarizados por enfiamento à força e/ou por uma camada adesiva que solidariza as ditas saias exterior (21) e interna (31).
Vantajosamente, a dita camada adesiva é uma camada de hot- meít.
Como ilustrado nas figuras 5a e 5b, um elemento complementar pode ser solidarizado ao dito elemento de inserção (3) ou à dita junta (4), o dito elemento complementar destinado a permanecer solidarizado ao dito gargalo (5) depois de desatarraxamento da dita cápsula (1), o dito elemento formando tipicamente um vertedor (7).
As figuras 5a e 5b ilustram o caso em que o vertedor (7) é solida- rizado de modo reversível à parte central (40) da junta (4). O vertedor (7) pode compreender uma parede tipicamente verti- cal (70) própria para penetrar no dito gargalo (5), e uma parte superior alar- gada (71) que serve para verter o conteúdo da garrafa, a parede (70) sendo dotada exteriormente de uma pluralidade de aletas (72) de solidarização es- tanque do vertedor ao gargalo (5). Esse vertedor (7) compreende braços (73) que operam junto por engate reversível com uma peça (8). A dita peça (8) compreende um pé (80) selado na parte central da junta (40) e uma has- te (81) que leva uma cabeça (82) que opera junto com a extremidade das aletas (72).
EXEMPLOS DE REALIZAÇÃO
Todas as figuras correspondem a exemplos de realização de acordo com a invenção.
Todos os elementos de inserção (3) foram fabricados por injeção moldagem de PS choque.
Todas as carcaças metálicas foram fabricadas por embutimento de tira de alumínio de 0,21 mm de espessura, de maneira a obter carcaças de altura Hc tipicamente igual a 60 mm.
As juntas foram obtidas a partir de um material do comércio de marca CORELEN ® em tira de uma espessura e de 1,2 mm.
Esse material compreende uma alma feita de PE expandido ou EPE de 1 mm de espessura, sua estrutura completa de camadas múltiplas podendo ser representada por EPE / papel Kraft / Sn / PVDC, a camada de PVDC estando em contato com o líquido, camadas intermediárias de adesi- vos solidarizando se for necessário as camadas adjacentes.
Também foram utilizadas para os ensaios juntas do tipo EPE / PE / PVDC / PE ou ainda PE / PVDC / PE / EPE / PE / PVDC / PE.
Para unir os elementos de inserção nas carcaças, foi colocado um filete de hot-melt na parte interna da dita saia exterior (21) e o dito ele- mento de inserção (3) - compreendendo tipicamente a dita junta - foi intro- duzido à força até que a dita cabeça interna (30) entre em batente contra a dita cabeça exterior (20).
Os testes de fixação de cápsulas foram realizados em garrafas com anéis de vidro referenciados BVP 30H60 e BVS 30H60. A) Elementos de inserção e cápsulas de acordo com as figuras 1aa 1d: Foram fabricados elementos de inserção (3) de acordo com as figuras 1a a 1d, elementos de inserção de 29,3 mm de diâmetro exterior e de 11,1 mm de altura Hi. A espessura Ej da saia interna (31) de fundo de filete foi tomada igual a 0,3 mm, como valor nominal máximo.
Esses elementos de inserção (3) compreendem uma lingüeta circular (32) situada a uma distância axial h1 de 2,8 mm, a dita lingüeta a- presentando uma largura radial I de 1,55 mm - ver a figura 1b. Essa lingüeta circular (32) apresenta uma extremidade ou parte interna adelgaçada (320) própria para ser fletida para cima por ocasião do atarraxamento da cápsula sobre o gargalo. O raio de curvatura RCi dos elementos de inserção (3) foi toma- do igual a 0,79 mm. A figura 1a representa uma primeira variante de elemento de inserção - a junta (4) estando ausente - na qual a dita lingüeta circular (32) e a extremidade superior dos rosqueamentos (33) define uma canelura anu- lar (35) de 1,4 mm de largura axial.
Na variante representada na figura 1d, a canelura anular (35) é definida em sua parte inferior por 3 entalhes ou espigas (34) dispostos a 120° um do outro, um só sendo representado na figura 1d. B) Elementos de inserção e cápsulas de acordo com as figuras 2a a 2c: Um elemento de inserção (3) com sua junta (4) também foi es- quematizado na figura 2a, o mesmo elemento de inserção foi representado depois do atarraxamento sobre um gargalo (5) na figura 2b a fim de ilustrar a dita compressão radial (6). A figura 2c ilustra de maneira detalhada e ampliada, a compres- são radial (6) da borda (41) da junta (4) pela lingüeta circular (32) do elemen- to de inserção (3) contido na carcaça tipicamente metálica (2).
Nesse caso, a zona de recobrimento (60) entre a borda (41) e a lingüeta (32) por sua extremidade radial (320) é sensivelmente vertical, de modo que a direção de compressão (61) forma sensivelmente um ângulo de 90° com a vertical. C) Elementos de inserção e cápsulas de acordo com as figuras 4a e 4b: Foi fabricado um elemento de inserção (3) que tem um raio de curvatura RCi de 2,5 mm. Esse mesmo elemento de inserção foi utilizado para fabricar duas cápsulas (1) que diferem pelo raio de curvatura RC da carcaça metálica (2). A carcaça (2) da figura 4a apresentava um raio de curvatura RC1 de 1,5 mm, enquanto que a carcaça (2) da figura 4b apresentava um raio de curvatura RC2 de 2,5 mm. Assim, um espaço livre (23) estava presente na parte de dentro da dita carcaça, entre a dita carcaça e o dito elemento de inserção no caso da carcaça de acordo com a figura 4a, enquanto que a carcaça da figura 4b não apresentava espaço (23). D) Cápsulas com vertedor obtidas de acordo com as figuras 5a e 5b: Foram formados por injeção moldagem de PE um vertedor (7) e uma peça (8) que serve de suporte temporário para o vertedor, e que permi- te a centragem automática do vertedor em relação ao gargalo. A peça (8) foi termo-selada na parte central (40) da junta (4) que compreendia uma cama- da inferior também feita de PE. A dita peça (8) é solidarizada ao dito vertedor (7) por meio de um esforço axial mínimo, mas tipicamente suficiente para que o dito vertedor não se separe da dita peça (8) sob seu próprio peso, a fim de que a dita jun- ta (4) e a dita peça (8) permaneçam solidárias do dito elemento de inserção (3) por ocasião da abertura da dita cápsula, o vertedor (7) permanecendo solidário do gargalo graças às forças de atrito geradas pelas ditas aletas (72). E) Elementos de inserção e cápsulas obtidos de acordo com a figura 7a: Foram fabricados elementos de inserção e cápsulas tais que, depois de atarraxamento e fixação das cápsulas, a direção de compressão radial (61) forma um ângulo com a vertical compreendido entre 45° e 90°. F) Elementos de inserção e cápsulas obtidos de acordo com as figuras 7b e 7c: Esses elementos de inserção são moldados com uma pluralida- de de abas que formam ganchos (371), próprios para operar junto com a parte diminuída (53) situada abaixo do contra-anel (54) do gargalo (5), de modo que, nessa caso, não há encaixe da saia exterior (21) na dita parte diminuída (53).
RESULTADOS OBTIDOS
As cápsulas (1) obtidas foram atarraxadas sobre gargalos como ilustrado na parte esquerda da figura 6, e encaixadas no gargalo, nos casos dos ensaios A a E, como ilustrado na parte direita da figura 6.
Por um lado, a requerente observou, como ilustrado nas figuras 2c, 3a e 3b, que as cápsulas de acordo com a invenção eram pouco sensí- veis, tanto no que diz respeito à estanqueidade final quanto no que diz res- peito ao torque de desatarraxamento, às condições de atarraxamento e de encaixe, quer dizer às condições de fixação de cápsulas em geral, e que elas eram também pouco sensíveis às variações de altura das garrafas fe- chadas com as cápsulas.
Assim, contrariamente ao que era observado com as cápsulas com roscas do estado da técnica, a estanqueidade e o torque de abertura para desatarraxar a cápsula permanecem sensivelmente constantes durante toda uma produção e qualquer que seja a origem das garrafas feitas de vidro utilizadas.
Para medir a estanqueidade das cápsulas, enche-se, sob a pressão atmosférica e a 20°C, garrafas de 75 cm3 de capacidade com um vinho tinto de 12° de álcool, de maneira a ter um volume livre de 13 cm3 a- cima do nível do vinho. Depois de ter atarraxado e encaixado as cápsulas sobre as garrafas, as garrafas são aquecidas progressivamente e anota-se a temperatura na qual aparecem os primeiros vazamentos, levando-se em consideração o aumento de pressão dentro da garrafa, pressão medida por outro lado. ______________________________________________________ De maneira bastante significativa, todas as coisas iguais por ou- tro lado, as cápsulas de acordo com a invenção apresentam uma estanquei- dade muito superior à estanqueidade das cápsulas do estado da técnica.
Por outro lado, ensaios de estocagem à temperatura ambiente e a uma temperatura de 50° mostraram que esse torque de abertura se situa em uma faixa que vai de 11 a 13 Lbs/polegadas, ou seja de 1,24 a 1,47 N/m, enquanto que a cápsula de acordo com o estado da técnica necessita de um torque muito maior: ____________________________________________^ Por outro lado, tendo aumentado a confiabilidade da fixação de cápsulas, a requerente observou que as cápsulas de acordo com a invenção permitiam aumentar cerca de 10 % os ritmos de fixação de cápsulas sem risco de aparecerem defeitos de estanqueidade.
Além disso, a requerente observou que era possível obter uma estanqueidade elevada sem que isso necessitasse de um torque de primeira abertura grande, como com as cápsulas do estado da técnica.
Assim, mesmo as pessoas idosas são capazes de desatarraxar as cápsulas de acordo com a invenção.
Finalmente, a requerente observou que as cápsulas (1) de acor- do com a invenção podiam apresentar uma estanqueidade melhorada em "alta temperatura", com cápsulas do tipo da figura 4b nas quais a dita carca- ça e o dito elemento de inserção apresentam ambos um raio de curvatura relativamente grande. As cápsulas de acordo com a invenção podem assim ser utilizadas em todos os lugares do mundo, quaisquer que sejam as condi- ções meteorológicas locais.
VANTAGENS DA INVENÇÃO
Como se destaca no que precede, as cápsulas com rosca de acordo com a invenção apresentam grandes vantagens em relação às cáp- sulas do estado da técnica, enquanto que elas não apresentam um custo suplementar de fabricação e que elas recorrerem às mesmas técnicas e aos mesmos materiais de produção que àquelas e àqueles da técnica anterior.
Essas vantagens podem ser resumidas nos diferentes pontos que se seguem: - estanqueidade grande e pouco dependente das variações di- mensionais das garrafas e das condições de fixação da cápsula, - estanqueidade grande em toda a faixa de temperatura exigida, - torque de primeira abertura constante e de nível sensivelmente inferior àquele encontrado com as cápsulas do estado da técnica, - aumento dos ritmos de fixação das cápsulas. - utilização ao mesmo tempo para a tampadura de garrafas de vinho e de garrafas de álcoois, espirituosos e aperitivos.

Claims (17)

1. Cápsula de tampadura com rosca (1), destinada a operar junto com um gargalo (5) de um recipiente, tipicamente uma garrafa destinada a conter uma bebida alcoólica tal como o vinho, o dito gargalo (5) formando um bebedor (50) em sua parte superior e compreendendo, em sua parede lateral, um rosqueamento exterior (52) e uma parte diminuída (53) destinada ao encaixe da dita cápsula (1), a dita cápsula (1) compreendendo a) uma carcaça exterior (2), b) um elemento de inserção (3), o dito elemento de in- serção (3), contido na dita carcaça (2) e solidarizado à dita carcaça (2), compreendendo uma cabeça interna (30) e uma saia interna (31) dotada de um rosqueamento interno (33) destinado a operar junto com o rosqueamento exterior (52) do dito gargalo (5), e c) uma junta de estanqueidade (4), a dita junta (4) compreendendo uma parte central (40) e uma parte periférica ou borda (41), onde o dito elemento de inserção (3) compreende um meio de compressão radial (6) da dita junta de estanqueidade (4) contra o dito garga- lo (5), de maneira que, quando a dita cápsula de tampadura (1) é atarraxada ao dito gargalo (5), a dita borda (41) é comprimida radialmente entre o dito elemento de inserção (3) e o dito gargalo (5), e que assim a estanqueidade e o torque de abertura da dita cápsula (1) sejam em uma ampla medida inde- pendentes da posição axial da dita cápsula (1) em relação ao dito gargalo (5), caracterizada pelo fato de que, de maneira a formar o dito meio de com- pressão radial (6): a) a dita saia interna (31) compreende uma lingüeta circular (32) espaçada axialmente de uma distância h1 da dita cabeça interna (30) que forma o fundo do dito elemento de inserção, de maneira a formar uma cane- lura anular (35) de altura axial pelo menos igual à espessura e da dita junta (4), a dita canelura anular (35) sendo limitada em sua parte superior pela dita lingüeta (32), a dita lingüeta (32) apresentando uma largura radial I, b) a dita junta (4) tem um diâmetro escolhido de maneira que a dita borda (41) seja própria para operar junto com a dita canelura anular (35), a dita junta (4) apresentando, com a dita lingüeta, uma zona anular de recobrimento, a fim de que a dita junta (4) permaneça solidarizada ao dito elemento de inserção (3) antes de atarraxamento da dita cápsula (1) sobre o dito gargalo (5), ou depois de desatarraxamento da dita cápsula (1) do dito gargalo (5), c) quando a dita cápsula (1) é atarraxada sobre o dito gargalo (5), a dita lingüeta (32) ou uma extremidade radial flexível (320) da dita lin- güeta (32) e a dita borda (41) da dita junta (4) operam em conjunto, a dita lingüeta (32) ou a dita extremidade radial flexível (320) exercendo sobre a dita borda (41) a dita compressão radial (6), de maneira a aplicar a dita bor- da contra o dito gargalo (5), formando assim uma zona de recobrimento (60) inclinada a mais de 45° em relação à vertical entre a dita borda (41) e a dita lingüeta ou extremidade radial (320), e assim a assegurar a estanqueidade da dita cápsula (1) atarraxada ao dito gargalo (5).
2. Cápsula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o dito elemento de inserção (3) compreende uma pluralidade de entalhes ou espigas de retenção (34), tipicamente 3 entalhes dispostos a 120° um do outro, assegurando, no lugar do dito rosqueamento (33), ou em com- plemento ao dito rosqueamento (33), a dita zona anular de recobrimento inferi- or, de maneira a solidarizar a dita junta (4) ao dito elemento de inserção (3).
3. Cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizada pelo fato de que a dita saia interna (31) do dito elemento de inserção (3) apresenta no fundo de rosqueamento (33) uma espessura que vai de 0,1 mm a 1 mm, e tipicamente de 0,15 mm a 0,5 mm.
4. Cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o dito elemento de inserção (3) é um ele- mento de inserção rosqueado, tipicamente moldado, feito de matéria termo- plástica, tipicamente escolhida entre o PS, o PET, o PA, as poliolefinas tais como o PE ou o PP.
5. Cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que a dita carcaça (2) é uma carcaça metálica feita de alumínio, ou de estanho, ou feita de material metaloplástico de ca- madas múltiplas próprio para ser encaixado.
6. Cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada peto feto de que a dita junta (4) é feita de material de cama- das múltiplas que compreende tipicamente uma alma central C compressível fé*3 * ™a matéria termoplástica de densidade que vai de 200 a 500 kg/m3, uma camada inferior I, tipicamente feita de poliolefina ou eventual- mente feita de um material que forma barreira ao oxigênio, destinada a estar em contato com a dita bebida alcoólica.
7. Cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que o dito elemento de inserção (3) apresenta uma aitura Hi inferior à altura Hc da dita carcaça (2).
8. Cápsula de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que a altura Hc da dita carcaça (2) é pelo menos duas vezes maior do que a altura Hi do dito elemento de inserção (3), de maneira a formar uma cápsula de saia longa.
9. Capsula de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que a dita carcaça (2) é provida de uma saia externa (21) e compre- ende um meio para detectar ou para facilitar uma primeira abertura, tipica- mente uma linha de enfraquecimento (22) ou uma pequena tira de primeira abertura formada na dita saia exterior, o dito meio sendo colocado a uma altura compreendida entre Hc e Hi de maneira que o dito meio esteja situado acima da dita parte diminuída (53) do dito gargalo (5) quando a dita cápsula (1) é atarraxada sobre o dito gargalo (5), a dita cápsula (1) sendo encaixada ao dito gargalo (5) por deformação local da dita saia exterior (21) da dita car- caça (2) na dita parte diminuída (53), de maneira que a dita cápsula (1) não possa ser desatarraxada sem romper a dita linha de enfraquecimento ou retirar a dita pequena tira.
10. Cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que o dito elemento de inserção (3) apresenta uma altura Hi pelo menos igual à altura Hc da dita carcaça (2).
11. Capsula de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o dito elemento de inserção (3) compreende um meio para detectar ou para facilitar uma primeira abertura, a dita saia interna do dito elemento de inserção compreendendo em sua parte inferior um meio de en- ganchamento destinado a operar junto com a dita parte diminuída quando a dita cápsula é atarraxada e encaixada sobre o dito gargalo.
12. Cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que a dita carcaça (2) é provida de uma cabe- ça exterior e de uma saia exterior, o raio de curvatura RC da dita carcaça na junção entre a dita cabeça exterior e a dita saia exterior varia de 0,5 mm a 5 mm, e vale tipicamente 1,5 mm ou 2,5mm.
13. Cápsula de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que a dita carcaça (2) apresenta um raio de curvatura RC pelo menos igual a 2 mm, e na qual o dito elemento de inserção (3) apresenta um raio de curvatura RCi tipicamente igual a RC, de maneira que a totalidade da dita carcaça comprima o dito elemento de inserção ou esteja em contato com o dito elemento de inserção, e que assim o dito elemento de inserção apresente uma resistência em temperatura melhorada.
14. Cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo fato de que o dito elemento de inserção e a dita car- caça são solidarizados por enfiamento à força e/ou por uma camada adesiva que solidariza as ditas saias exterior (21) e interior (31).
15. Cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que um elemento complementar é solidarizado ao dito elemento de inserção (3) ou à dita junta (4), o dito elemento comple- mentar destinado a permanecer solidarizado ao dito gargalo (5) depois de desatarraxamento da dita cápsula (1), o dito elemento formando tipicamente um vertedor (7).
16. Cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizada pelo fato de que a dita canelura anular (35) é limitada na sua parte inferior pelo dito rosqueamento (33), a dita junta (4) apresentando com o dito rosqueamento (33) uma zona anular de recobrimento.
17. Cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizada pelo fato de que a dita distância h1 está compreendida entre 0,5 mm e 5 mm e de que a largura radial I da dita lingüeta (32) está compreendida entre 0,2 mm e 2 mm.
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