BRPI0408760B1

BRPI0408760B1 - Artigos laminados, artigo monolítico e método para se produzir um artigo laminado

Info

Publication number: BRPI0408760B1
Application number: BRPI0408760-7B1A
Authority: BR
Inventors: James P Thiel; James J Finley
Original assignee: Ppg Ind Ohio Inc
Priority date: 2003-03-25
Filing date: 2004-03-22
Publication date: 2014-04-15
Also published as: RU2359928C2; EP1608600B1; KR20050115303A; JP2006521228A; CA2519944C; WO2004087415A2; CN1780798A; JP4344744B2; WO2004087415A3; US7311961B2; CA2519944A1; BRPI0408760A; CN100379698C; ES2749693T8; US20080060749A1; ES2749693T3; AU2004226026A1; AU2004226026B2; KR100759625B1; US20030228484A1

Description

ARTIGOS LAMINADOS, ARTIGO MONOLÍTICO E MÉTODO PARA SE

PRODUZIR UM ARTIGO LAMINADO

Referência Remissiva a Pedido Relacionado 0 presente pedido constitui uma continuação-em-parte do pedido de patente U.S. No. de Série 10/133.805, depositado em 25 de abril de 2002, que era uma continuação em parte do pedido de patente U.S. No. de Série 10/007.382, depositado em 22 de outubro de 2001, que reivindicava os benefícios do pedido de patente provisório U.S. No. de Série 60/242.543, depositado em 24 de outubro de 2000, pedidos esses que ficam todos eles incorporados neste contexto por referência na sua totalidade.

Antecedentes da Invenção 1. Campo da Invenção Refere-se a presente invenção de um modo geral a artigos revestidos, por exemplo, transparências automotivas revestidas, e aos métodos para produzir os artigos revestidos. 2. Descrição da Tecnologia Atualmente Disponível É conhecido reduzir a formação de calor no interior de um veículo pela provisão de um pára- brisa laminado dotado de duas camadas de vidro com um revestimento de controle solar atenuador de infravermelho (IR) ou ultravioleta (UV) posicionado entre as camadas para proteger o revestimento de controle solar contra danos mecânicos e/ou químicos. Estes pára-brisas convencionais são feitos por conformação e recozimento du- as "chapas" de vidro plano (uma das quais tem o reves- timento de controle solar depositado na mesma) para formar duas camadas de vidro conformadas, recozidas e, então, prendendo as camadas de vidro entre si com uma camada intermediária de plástico. Uma vez que os re- vestimentos de controle solar convencionais incluem ca- madas de metal que refletem calor, as chapas de vidro são tipicamente aquecidas e conformadas na forma de "parelhas", isto é, as chapas são posicionadas uma no topo da outra durante o aquecimento e conformação, com o revestimento funcional disposto intercalado entre as chapas de vidro para impedir aquecimento e esfriamento desuniformes, os quais podem afetar a forma final das camadas. Exemplos de pára-brisas automotivos laminados e de métodos de fabricação dos mesmos encontram-se ex- postos nas patentes U.S. Nos. 4.820.902; 5.028.759; e 5.653.903. A capacidade de aquecimento da parelha es- tá geralmente limitada à capacidade do revestimento funcional suportar o tratamento térmico sem se degradar prejudicialmente. Por "capacidade de aquecimento" en- tende-se a temperatura máxima e/ou tempo máximo sob uma temperatura particular à qual a parelha pode ser aque- cida sem degradação do revestimento funcional. Essa degradação pode tomar a forma de oxidação das várias camadas de metal no revestimento, que pode afetar as propriedades ópticas do revestimento, tal como reflexo e/ou transmissão de energia solar.

Seria igualmente vantajoso proporcionar-se um revestimento de controle solar em outras transparên- cias automotivas, tais como lanternas laterais, lanter- nas traseiras, tetos solares, tetos de luar, e outros assemelhados. Entretanto, os processos para manufatu- rar pára-brisas laminados não são facilmente adaptados à manufatura de outros tipos de transparências automo- tivas laminadas e/ou não laminadas. Por exemplo, as lanternas laterais automotivas convencionais são feitas usualmente a partir de uma única chapa de vidro que é individualmente aquecida, conformada, e temperada para uma curvatura desejada determinada pelas dimensões da abertura de veiculo dentro da qual a lanterna lateral deve ser instalada. üm problema apresentado na fabri- cação das lanternas laterais, não encontrado quando se fabricam pára-brisas, é o problema de aquecer individu- almente chapas de vidro que têm um revestimento de con- trole solar refletor de calor.

Adicionalmente, se a lanterna lateral for posicionada de forma tal que o revestimento fica na su- perfície da lanterna lateral voltada para fora em rela- ção ao veículo (a superfície externa), o revestimento é suscetível a danos mecânicos oriundos de objetos que batem no revestimento e a dano químico proveniente de chuva ácida ou detergentes de lavagem de carroçaria.

Se o revestimento estiver na superfície da lanterna la- teral que fica voltada para o interior do veículo (a superfície interna), o revestimento é suscetível a dano mecânico decorrente de ser tocados pelos ocupantes do veículo ou de ser levantado e abaixado na calha da ja- nela, e a danos químicos decorrentes do contacto com produtos de limpeza de vidros convencionais. Adicio- nalmente, se o revestimento for um revestimento de bai- xa emissividade, ele poderá promover um efeito estufa que prende o calor no interior do veículo.

Muito embora seja conhecido reduzir o dano químico ou a corrosão de um revestimento por meio de cobertura com um material quimicamente resistente, es- tas coberturas são tipicamente aplicadas tão finas quanto possível de maneira a não afetarem prejudicial- mente as características ópticas (por exemplo, cor, re- fletância, e transmitância) do revestimento subjacente e de maneira a não aumentar de forma significativa a emissividade do revestimento subjacente. Tais cobertu- ras finas tipicamente não atendem aos requisitos de du- rabilidade para transporte, processamento, ou uso final de transparências automotivas revestidas convencionais, que são facilmente danificadas e que ficam continuamen- te expostas ao ambiente. Adicionalmente, essas cober- turas finas não aliviarão o problema do efeito estufa discutido anteriormente. Exemplos de coberturas con- vencionais encontram-se expostos nas patentes U.S. Nos. 4.716.086; 4.786.563; 5.425.861; 5.344.718; 5.376.455; 5.584.902; e 5.532.180.

Conseqüentemente, seria vantajoso propor- cionar-se um método para se produzir um artigo, por e- xemplo, uma transparência automotiva laminada ou não laminada, dotado de uma cobertura funcional que reduz ou elimina pelo menos alguns dos problemas discutidos anteriormente.

Sumário da Invenção Um artigo da invenção compreende pelo me- nos um substrato, um revestimento funcional formado so- bre pelo menos uma parte do substrato, e um revestimen- to de proteção formado sobre pelo menos uma parte do revestimento funcional. 0 revestimento funcional e o revestimento de proteção definem uma pilha de revesti- mento. Pelo menos um material polimérico pode ser for- mado sobre o revestimento de proteção. 0 revestimento de proteção pode ser dotado de um indice de refração que é substancialmente o mesmo indice de refração do material polimérico. Assim, poucos ou nenhuns efeitos ópticos indesejáveis, tais como mudanças indesejáveis na cor, refletância, e/ou transmitância, com relação ao substrato revestido são provocados pela presença do re- vestimento de proteção. 0 artigo pode ser um artigo laminado que compreende dois ou mais substratos, com o material polimérico sendo um material inter-camadas que prende pelo menos dois dos substratos entre si.

Uma transparência automotiva laminada par- ticular da invenção compreende um primeiro substrato de vidro dotado de uma primeira superfície principal e um revestimento funcional formado sobre pelo menos uma parte da primeira superfície principal. 0 revestimento funcional pode compreender pelo menos uma película de revestimento que contém óxido de metal e pelo menos uma película de metal refletora de infravermelho. Um re- vestimento de proteção pode ser formado sobre pelo me- nos uma parte do revestimento funcional. 0 revestimen- to de proteção pode compreender 0%, em peso, a 100%, em peso, de alumina, tal como 5%, em peso, a 100%, em pe- so, 35%, em peso a 100%, em peso, de alumina e/ou 0%, em peso a 100%, em peso, de sílica, tal como 0%, em pe- so, a 65%, em peso, de sílica, e pode ter uma espessura na faixa de 50 Â a 5 micrômetros. A transparência po- derá compreender ainda um segundo substrato de vidro e um material polimérico, tal como, sendo que não se fica limitado ao mesmo, butiral de polivinilo, localizado entre o revestimento de proteção e o segundo substrato de vidro. O material para o revestimento de proteção e/ou o material polimérico pode ser selecionado de ma- neira tal que os índices de refração do revestimento de proteção e da camada polimérica são substancialmente os mesmos, por exemplo, dentro de ± 0,2 um do outro.

Um artigo monolítico compreende um subs- trato, um revestimento funcional formado sobre pelo me- nos uma parte do substrato, e um revestimento de prote- ção formado sobre pelo menos uma parte do revestimento funcional. O revestimento funcional e o revestimento de proteção definem uma pilha de revestimento. O re- vestimento de proteção pode ser dotado de uma espessura na faixa de 1 micrômetro a 5 micrômetros. Um material polimérico pode ser formado sobre pelo menos uma parte do revestimento de proteção. 0 revestimento de prote- ção pode ser dotado de um indice de refração que é substancialmente o mesmo indice de refração do material polimérico.

Um método para produzir um artigo laminado compreende proporcionar um primeiro substrato; formar um revestimento funcional sobre pelo menos uma parte do primeiro substrato; formar um revestimento de proteção sobre pelo menos uma parte do revestimento funcional; e formar um material polimérico sobre pelo menos uma par- te do revestimento de proteção. 0 revestimento de pro- teção e/ou o material polimérico são selecionados de uma maneira tal que o revestimento de proteção e o ma- terial polimérico têm substancialmente os mesmos Índi- ces de refração.

Um outro método da invenção compreende proporcionar um primeiro substrato, formar um revesti- mento funcional sobre pelo menos uma parte do primeiro substrato, formar um revestimento de proteção sobre pe- lo menos uma parte do revestimento funcional, e propor- cionar um segundo substrato. 0 primeiro e segundo substratos podem ser posicionados para formarem uma pa- relha com o revestimento funcional posicionado entre os substratos. 0 revestimento de proteção pode compreen- der uma ou mais camadas, por exemplo, tal como uma úni- ca camada, que compreende 0%, em peso, a 100%, em peso, de alumina e/ou 100%, em peso, a 0%, em peso, de síli- ca, tal como 5%, em peso, a 100%, em peso de alumina e 95%, em peso, a 0%, em peso, de silica, tal como 50%, em peso, a 70%, em peso, de alumina e 50%, em peso, a 30%, em peso, de silica. Alternativamente, o revesti- mento de proteção poderá compreender duas ou mais cama- das, tais como uma primeira camada que compreende 5%, em peso a 100%, em peso, de alumina e 95%, em peso, a 0%, em peso, de silica, tal como 50%, em peso a 70%, em peso, de alumina e 50%, em peso, a 30%, em peso, de sí- lica, e uma segunda camada que compreende 30%, em peso, a 100%, em peso, de silica e 70%, em peso a 0%, em pe- so, de alumina, tal como 70%, em peso, a 100%, em peso, de silica e 0%, em peso, a 30%, em peso, de alumina. A parelha pode ser aquecida e/ou conformada. O revesti- mento de proteção pode funcionar como uma barreira ao oxigênio para aperfeiçoar a capacidade de aquecimento da parelha ao impedir ou reduzir a oxidação das camadas de metal no revestimento funcional subjacente.

Descrição Breve dos Desenhos A Figura 1 representa uma vista seccional, lateral (fora de escala) de uma parte de borda de uma transparência automotiva laminada, por exemplo, de uma lanterna lateral, a qual incorpora os aspectos da in- venção . A Figura 2 representa uma vista em pers- pectiva, parcialmente fragmentária de um aparelho (com partes removidas para clareza) para produzir chapas de vidro G (revestidas ou não revestidas) na prática da invenção. A Figura 3 é uma vista lateral, seccional (fora de escala) de uma parte de um artigo monolítico que incorpora os recursos da invenção. A Figura 4 é um gráfico que mostra os re- sultados de teste de abrasão de Taber para substratos dotados de um revestimento de proteção da invenção com- parados a substratos sem o revestimento de proteção. A Figura 5 é um gráfico de névoa média pa- ra substratos selecionados da Figura 4. A Figura 6 é um gráfico de vapor de emis- sividade contra espessura de revestimento para substra- tos que são dotados de um revestimento de proteção da invenção. A Figura 7 é um gráfico que mostra os re- sultados de teste de abrasão de Taber para substratos que são dotados de um revestimento de proteção da in- venção; e A Figura 8 é um gráfico de barras que mos- tra os efeitos de tratamento de calor e espessura de revestimento na abrasão de Taber para substratos reves- tidos que são dotados de um revestimento de proteção da invenção.

Descrição das Concretizações Preferidas Da maneira que são utilizados neste con- texto, termos espaciais ou direcionais, tais como "es- querda", "direita", "interno", "externo", "acima", "a- baixo", "topo", "fundo", e assemelhados, relacionam-se com a invenção tal como ela está ilustrada nas figuras de desenhos. Entretanto, deverá ser compreendido que a invenção pode supor várias orientações alternativas e, consequentemente, esses termos não deverão ser conside- rados como limitativos. Além disso, tal como utiliza- dos neste contexto, todos os números que expressam di- mensões, características físicas, parâmetros de proces- samento, quantidades de ingredientes, condições de rea- ção e assim por diante, usados no relatório e nas rei- vindicações, devem ser compreendidos como sendo modifi- cados em todos os casos pelo termo "cerca de". Conse- quentemente, a não ser que indicado ao contrário, os valores numéricos expostos no relatório seguinte e nas reivindicações anexas podem variar na dependência das propriedades desejadas que se pretenda que sejam obti- das pela presente invenção. Por último, e não no sen- tido de limitar a aplicação da doutrina dos equivalen- tes ao escopo das reivindicações, cada valor numérico deverá ser pelo menos considerado à luz do número de dígitos significativos reportados e pela aplicação de técnicas de aproximação convencionais. Além disso, to- das as faixas aqui expostas deverão ser compreendidas como abrangendo os valores de faixas de início e térmi- no e todas e quaisquer sub-faixas às mesmas subordina- das. Por exemplo, uma faixa estabelecida de "1 a 10" deverá ser considerada como incluindo todas e quaisquer sub-faixas situadas entre (e inclusive de) o valor mí- nimo de 1 e o valor máximo de 10; isto é, todas as sub- faixas que começam com um valor mínimo de 1 ou mais e terminam com um valor máximo de 10 ou menos, por exem- plo, 5,5 a 10. Os termos substratos "plano" ou "subs- tancialmente plano" referem-se a um substrato que é de forma substancialmente plana; ou seja, um substrato que se situa principalmente em um único plano geométrico, substrato esse que, tal como será compreendido por a- quele versado na técnica, poderá incluir leves curvas, projeções, ou depressões no mesmo. Além disso, tais como aqui utilizados, os termos "formado sobre", "depo- sitado sobre", ou "proporcionado sobre" significam for- mado, depositado ou proporcionado, mas não necessaria- mente em contacto com a superfície. Por exemplo, uma camada de revestimento "formada sobre" um substrato não impede a presença de uma ou mais camadas ou películas de revestimento da mesma composição ou de composição diferente localizada entre a camada de revestimento formada e o substrato. Todos os documentos referencia- dos neste contexto devem ser entendidos como estando incorporados por referência na sua totalidade. Da ma- neira que são aqui utilizados, os termos "polímero" ou "polimérico" referem-se a oligômeros, homopolímeros, copolímeros e terpolímeros, por exemplo, polímeros for- mados a partir de dois ou mais tipos de monômeros ou polímeros.

Como será apreciado a partir da exposição seguinte, o revestimento protetor da invenção pode ser utilizado na fabricação de artigos laminados e não la- minados, por exemplo, de substrato único. Para o uso com artigos laminados, o revestimento de proteção pode- rá ser usualmente mais fino do que para artigos não la- minados. Os componentes estruturais e um método para produzir um artigo laminado exemplificativo da invenção será primeiro descrito e, então, será descrito um arti- go monolítico exemplificativo da invenção. Por "mono- lítico" entende-se que tem um único suporte estrutural ou elemento estrutural, por exemplo, que tem um único substrato. Na exposição seguinte, o artigo exemplifi- cativo (seja ele laminado ou monolítico) é descrito co- mo uma lanterna lateral automotiva. Entretanto, a in- venção não fica limitada a lanternas laterais automoti- vas, mas poderá ser usada com quaisquer artigos, tais como, sendo que não se fica limitado aos mesmos, unida- des de vidro de isolamento, ou transparências para veí- culos de terra, ar, espaço, sobre a água e subaquáti- cos, por exemplo, pára-brisas, lanternas traseiras, te- tos solares ou de luar, para mencionar somente uns pou- cos artigos. A Figura 1 ilustra um artigo laminado na forma de uma lanterna lateral 10 que incorpora aspectos da invenção. A lanterna lateral laminada 10 inclui um primeiro substrato ou camada 12 que tem uma superfície principal externa 13 e uma superfície principal interna 14. Por "camada" entende-se um substrato que foi do- brado para uma forma ou curvatura desejada e/ou tratada a quente, tal como por recozimento ou têmpera. Um re- vestimento funcional 16 pode ser formado sobre, por e- xemplo, pelo menos uma parte, preferentemente toda, a superfície principal interna 14 de qualquer maneira convencional, tal como, mas não limitada deposição a vapor químico, deposição a vapor por crepitação de mag- netron, pirólise de spray, para mencionar apenas algu- mas. Tal como será descrito de forma mais detalhada, um revestimento de proteção 17 da invenção pode ser formado sobre, por exemplo, pelo menos uma parte, pre- ferentemente todo, do revestimento funcional 16 e auxi- lia não só a aumentar a durabilidade mecânica e quími- ca, mas também proporciona características de aqueci- mento aperfeiçoadas para encurvamento e/ou conformação da chapa na qual ele será depositado. Uma camada poli- mérica 18 pode ser localizada entre a primeira camada 12 e um segundo substrato ou camada 20 que tem uma su- perfície principal interna 22 e uma superfície princi- pal externa 23. Em uma concretização não limitativa, a superfície principal externa 23 pode ficar voltada para o lado externo do veículo e a superfície principal ex- terna 13 pode ficar voltada para o interior do veículo.

Um vedante de borda convencional 26 pode ser aplicado ao perímetro da lanterna lateral laminada 19 durante e/ou depois da laminação de qualquer maneira convencio- nal. Uma faixa decorativa 90, por exemplo, uma faixa opaca, translúcida ou colorida, tal como uma faixa ce- râmica, pode ser proporcionada em uma superfície de pe- lo menos uma das camadas 12 e 20, por exemplo, em torno do perímetro de uma das superfícies principais interna ou externa.

Na prática ampla da invenção, os substra- tos usados para a primeira camada 12 e segunda camada 20 podem ser de qualquer material desejado dotado de quaisquer características desejadas, tais como opaca, translúcida, ou transparente à luz visível. Por "transparente" entende-se que é dotada de uma transmi- tância através do substrato maior do que 0% até 100%.

Por "luz visível" ou "região visível" entende-se ener- gia eletromagnética na faixa de 395 nanômetros (nm) a 800 nm. Alternativamente, o substrato poderá ser translúcido ou opaco. Por "translúcido" entende-se permitir que energia eletromagnética (por exemplo, luz visível) passe através do substrato, mas espalhe esta energia de maneira tal que objetos no lado do substrato oposto ao observador não são claramente visíveis. Por "opaco" entende-se que tem uma transmitância de luz vi- sível de 0%. Exemplos de substratos adequados incluem sendo que não se fica limitado aos mesmos, substratos plásticos (tais como polímeros acrílicos, tais como po- liacrilatos; polialquilmetacrilatos, tais como políme- tilmetacrilatos, polietilmetacrilatos, polipropilmeta- crilatos, e assemelhados; poliuretanas; policarbonatos; polialquiltereftalatos, tais como tereftalato de polie- tileno (PET), tereftalatos de polipropileno, tereftala- tos de polibutileno, e assemelhados; polímeros que con- têm polissiloxano; ou copolímeros de quaisquer monôme- ros para preparar estes, ou quaisquer misturas dos mes- mos) ; substratos de metal, tais como, sendo que não se fica limitado aos mesmos, aço galvanizado, aço inoxidá- vel, e alumínio; substratos cerâmicos; substratos de ladrilho; substratos de vidro; ou misturas ou combina- ções de qualquer um dos mencionados anteriormente. Por exemplo, o substrato pode ser vidro de soda-cal-silica não tingido convencional, isto é, "vidro transparente", ou pode ser tingido ou de outro modo colorido, vidro de borossilicato, vidro chumbado, temperado, não tempera- do, recozido, ou vidro reforçado a quente. 0 vidro po- derá ser de qualquer tipo, tal como vidro flutuante ou vidro plano convencional, e poderá ser de qualquer com- posição que tenha quaisquer propriedades ópticas, por exemplo, qualquer valor de transmissão de radiação vi- sível, transmissão de radiação ultravioleta, transmis- são de radiação infravermelha, e/ou transmissão de e- nergia solar total. Tipos de vidros adequados para a prática da invenção estão descritos, por exemplo, mas que não devem ser considerados como limitativos, nas patentes U.S. N°s 4.746.347; 4.792.536; 5.240.886; 5.385.872; e 5.393.593. Ά invenção não é limitada pela espessura do substrato. 0 substrato pode ser geralmen- te mais espesso para aplicações arquitetônicas típicas do que para aplicações em veículos típicas. De acordo com uma concretização, o substrato poderá ser vidro do- tado de uma espessura na faixa de 1 mm a 20 mm, tal co- mo cerca de 1 mm a 10 mm, tal como 2 mm a 6 mm, tal co- mo 3 mm a 5 mm. Para formar uma lanterna lateral auto- motiva laminada, a primeira e segunda camadas 12, 20 podem ter menos do que cerca de 3,0 mm de espessura, tal como menos do que 2,5 mm de espessura, tal como na faixa de espessuras de cerca de 1,0 mm até cerca de 2,1 mm. Tal como descrito adiante, para artigos monolíti- cos o substrato poderá ser mais espesso. O revestimento funcional 16 poderá ser de qualquer tipo desejado. Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo "revestimento funcional" refe- re-se a um revestimento que modifica uma ou mais pro- priedades físicas do substrato sobre o qual ele é depo- sitado, por exemplo, propriedades ópticas, térmicas, químicas ou mecânicas, e não se destina a ser inteira- mente removido do substrato durante o processamento subseqüente. O revestimento funcional 16 poderá ter uma ou mais camadas ou películas de revestimento fun- cionais da mesma ou composição ou funcionalidade dife- rentes. Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo "película" refere-se a uma região de revestimento de uma composição de revestimento desejada ou selecio- nada. Uma "camada" pode compreender uma ou mais "pelí- culas" e um "revestimento" pode compreender uma ou mais "camadas".

Por exemplo, o revestimento funcional 16 poderá ser um revestimento eletricamente condutor, tal como, por exemplo, um revestimento eletricamente condu- tor usado para produzir janelas capazes de serem aque- cidas tais como expostas nas patentes U.S. N°s 5.653.903 e 5.028.759, ou um revestimento de pelicula única ou várias películas usadas como uma antena. De forma assemelhada, o revestimento funcional 16 pode ser um revestimento de controle solar. Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo "revestimento de con- trole solar" refere-se a um revestimento compreendido de uma ou mais camadas ou películas que afetam as pro- priedades solares do artigo revestido, tais como, sendo que não se fica limitado às mesmas, quantidade de radi- ação solar, por exemplo, radiação visível, infraverme- lha, ou ultravioleta incidente e/ou passante através do artigo revestido, absorção ou reflexo de infravermelho ou ultravioleta, coeficiente de sombreamento, emissivi- dade e assemelhados. O revestimento de controle solar pode bloquear, absorver ou filtrar partes selecionadas do espectro solar, tais como, sendo que não se fica li- mitado aos mesmos, espectros de IR, UV, e/ou visível.

Exemplos de revestimentos de controle solar que podem ser utilizados na prática da invenção são encontrados, por exemplo, sendo que não se fica limitado às mesmas, nas patentes U.S. N°s 4.898.789; 5.821.001; 4.716.086; 4.610.771; 4.902.580; 4.716.086; 4.806.220; 4.898.790; 4.834.857; 4.948.677; 5.059.295; e 5.028.759, e também o pedido de patente U.S. No. de série 09/058.440. O revestimento funcional 16 também pode ser um revestimento de baixa emissividade que permite que energia de comprimento de onda visível, por exem- pio, 395 nm a 800 nm, seja transmitida através do re- vestimento, mas reflita a energia de infravermelho so- lar de comprimento de onda mais longo. Por "baixa e- missividade" entende-se a emissividade menor do que 0,4, tal como menor do que 0,3, tal como menor do que 0,2, tal como menor do que 0,1, por exemplo, menor do que ou igual a 0,05. Exemplos de revestimentos de bai- xa emissividade são encontrados, por exemplo, nas pa- tentes U.S. N°s 4.952.423 e 4.504.109 e referência in- glesa GB 2.302.102. 0 revestimento funcional 16 pode ser um revestimento de camada única ou revestimento de várias camadas e poderá incluir um ou mais metais, não- metais, semimetais, semicondutores, e/ou ligas, compos- tos, compósitos, combinações, ou as suas misturas. Por exemplo, o revestimento funcional 16 poderá ser um re- vestimento de óxido de metal de camada única, um reves- timento de óxido de metal de várias camadas, um reves- timento de óxido de não-metal, um revestimento de ni- treto ou oxinitreto metálico, ou um revestimento de ni- treto ou oxinitreto não-metálico, ou um revestimento de várias camadas.

Exemplos de revestimentos funcionais ade- quados para o uso com a invenção encontram-se disponí- veis comercialmente a partir da PPG Industries, Inc., de Pittsburgh, Pennsylvania, sob as famílias de reves- timentos SUNGATE® e SOLARBAND®. Esses revestimentos funcionais tipicamente incluem uma ou mais películas de revestimento anti-refletoras que compreendem materiais dielétricos ou anti-refletores, tais como óxidos de me- tais ou óxidos de ligas de metais, que são transparen- tes à luz visível. O revestimento funcional também po- de incluir uma ou mais películas refletoras de infra- vermelho que compreendem um metal refletor, por exem- plo, um metal nobre tal como ouro, cobre ou prata, ou combinações ou suas ligas, e poderá compreender ainda uma película de base ou película de barreira, tal como titânio, como é conhecida na técnica, localizada sobre e/ou sob a camada refletora de metal. 0 revestimento funcional pode ter qualquer número de películas refle- toras de infravermelho desejado, tais como 1 ou mais camadas de prata, por exemplo, 2 ou mais camadas de prata, por exemplo, 3 ou mais camadas de prata.

Muito embora não limitativo para a inven- ção, o revestimento funcional 16 pode ser posicionado em uma das superfícies internas principais 14, 22 do laminado para fazer o revestimento 16 menos suscetível ao desgaste ambiental e mecânico do que se o revesti- mento funcional 16 fosse em uma superfície externa do laminado. Entretanto, o revestimento funcional 16 tam- bém poderá ser proporcionado em uma ou nas duas super- fícies principais externas 13 ou 23. Conforme ilustra- do na Figura 1, uma parte do revestimento 16, por exem- plo, cerca de 1 mm a 20 mm, tal como uma área de 2 mm a 4 mm de largura em torno do perímetro externo da região revestida, pode ser removida ou suprimida de qualquer maneira convencional, por exemplo, mediante esmerilha- mento antes da laminação ou mascaramento durante o re- vestimento, para reduzir ao mínimo danos no revestimen- to funcional 16 na borda do laminado por ação de intem- péries ou ambiental durante o uso. Além disso, a remo- ção poderá ser feita para desempenho funcional, por e- xemplo, para antenas, pára-brisas aquecidos, ou para aperfeiçoar a transmissão de ondas de rádio, e a parte removida poderá ser de qualquer dimensão. Para propó- sitos estéticos, uma faixa 90 colorida, opaca, ou translúcida pode ser proporcionada sobre qualquer su- perfície das camadas ou dos revestimentos, por exemplo, sobre uma ou ambas superfícies de uma ou das duas cama- das, por exemplo, em torno do perímetro da superfície principal externa 13, para ocultar a parte removida. A faixa 90 pode ser feita de um material cerâmico e pode ser inflamada sobre a superfície principal externa 13 de qualquer maneira convencional. 0 revestimento de proteção 17 da invenção pode ser formado sobre, por exemplo, em pelo menos uma parte, de preferência toda a superfície externa do re- vestimento funcional 16. 0 revestimento de proteção 17, entre outras coisas, pode elevar a emissividade da pilha de revestimento (por exemplo, o revestimento fun- cional mais o revestimento de proteção) para ser maior do que a emissividade do revestimento funcional 16 iso- ladamente. A título de exemplo, se o revestimento fun- cional 16 tiver um valor de emissividade de 0,2, a adi- ção do revestimento de proteção 17 pode elevar o valor de emissividade da pilha de revestimento resultante pa- ra uma emissividade maior do que 0,2. De acordo com uma concretização, o revestimento de proteção pode au- mentar a emissividade da pilha de revestimento resul- tante por um fator de dois ou mais sobre a emissividade do revestimento funcional sozinho (por exemplo, se a emissividade do revestimento funcional for de 0,05, a adição da camada de proteção pode aumentar a emissivi- dade da pilha de revestimento resultante para 0,1 ou mais), tal como por um fator de dez ou mais, por exem- plo, por um fator de vinte ou mais. Em uma outra con- cretização da invenção, o revestimento de proteção 17 pode elevar a emissividade da pilha de revestimento re- sultante para ser substancialmente a mesma da emissivi- dade do substrato no qual o revestimento é depositado, por exemplo, dentro de 0,2 da emissividade do substra- to. Por exemplo, se o substrato for vidro dotado de uma emissividade de cerca de 0,84, o revestimento de proteção 17 pode proporcionar a pilha de revestimento com uma emissividade na faixa de 0,3 a 0,9, tal como maior do que 0,3, por exemplo, maior do que 0,5, por exemplo, maior do que 0,6, por exemplo, na faixa de 0,5 a 0,9. tal como Será descrito mais adiante, o aumento da emissividade do revestimento funcional 16 por depo- sição do revestimento de proteção 17 aperfeiçoa as ca- racterísticas de aquecimento e refrigeração da camada revestida 12 durante o processamento. O revestimento de proteção 17 também protege o revestimento funcional 16 contra o ataque mecânico e químico durante o manu- seio, armazenamento, transporte e processamento.

De acordo com uma concretização, o reves- timento de proteção 17 pode ter um índice de refração (isto é, índice refrativo) que é substancialmente o mesmo da camada 12 à qual ele está laminado. Por exem- plo, se a camada 12 for vidro dotado de um índice de refração de 1,5, o revestimento de proteção 17 pode ter um índice de refração de 1,5, o revestimento de prote- ção 17 pode ter um índice de refração de menos que 2, tal como 1,3 a 1,8, por exemplo, 1,5 + 0,2. 0 revestimento de proteção 17 pode ser de qualquer espessura desejada. Em uma concretização de artigo laminado exemplificativo, o revestimento de pro- teção 17 pode ser dotado de uma espessura na faixa de 100 Á a 50.000 Ã, tal como 500 Â a 50.000 Â, por exem- plo, 500 Ã a 10.000 À, tal como 100 Â a 2.000 Â. Além disso, o revestimento de proteção 17 pode ser de uma espessura não uniforme através da superfície do reves- timento de proteção 17. Por "espessura não uniforme" entende-se que a espessura do revestimento de proteção 17 pode variar sobre uma determinada área unitária, por exemplo, o revestimento de proteção 17 pode ter pontos ou áreas altas e baixas. O revestimento de proteção 17 pode ser de qualquer material ou misturas de materiais desejadas.

De acordo com uma concretização exemplificativa, o re- vestimento de proteção 17 pode incluir um ou mais mate- riais de óxidos de metais, tais como, sendo que não se fica limitado aos mesmos, óxido de aluminio, óxido de silício, ou as suas misturas. Por exemplo, o revesti- mento de proteção poderá ser uma única camada de reves- timento que compreende na faixa de 0&, em peso, a 100%, em peso, de alumina e/ou 0%, em peso, a 100%, em peso, de sílica, tal como 5%, em peso a 100%, em peso de alu- mina e 95%, em peso a 0%, em peso de sílica, tal como 10%, em peso, a 90%, em peso, de alumina e 90%, em pe- so, a 10%, em peso, de sílica, tal como 16%, em peso, a 90%, em peso de alumina e 85%, em peso, a 10%, em peso, de sílica, tal como 50%, em peso a 70%, em peso de alu- mina e 50%, em peso a 30%, em peso de sílica, tal como 35%, em peso a 100%, em peso de alumina e 65%, em peso a 0%, em peso, de sílica, por exemplo, 70%, em peso a 90%, em peso, de alumina e 10%, em peso a 30%, em peso, de sílica, por exemplo, 75%, em peso a 85%, em peso de alumina e 15%, em peso, a 25%, em peso, de sílica, por exemplo, 88%, em peso de alumina e 12%, em peso de sí- lica, por exemplo, 65%, em peso a 75%, em peso, de alu- mina e 25%, em peso a 35%, em peso, de sílica, por e- xemplo, 70%, em peso, de alumina e 30%, em peso, de sí- lica. Outros materiais, tais como alumínio, cromo, háfnio ítrio, níquel, boro, fósforo, titânio, zircônio, e/ou os seus óxidos, também podem estar presentes.

Alternativamente, o revestimento de prote- ção 17 pode ser um revestimento de várias camadas for- mado por camadas de materiais de óxidos de metais for- madas separadamente, tais como, mas sendo que não se fica a elas limitado, uma bicamada formada por uma ca- mada que contém óxido de metal (por exemplo, uma pri- meira camada que contém sílica e/ou alumina) formada sobre uma outra camada que contém óxido de metal (por exemplo, uma segunda camada que contém sílica e/ou alu- mina) . As camadas individuais do revestimento de pro- teção 17 de várias camadas poderão ser de qualquer es- pessura desejada.

Em uma concretização, o revestimento de proteção 17 pode compreender uma primeira camada forma- da sobre o revestimento funcional e uma segunda camada formada sobre a primeira camada. Em uma concretização não limitativa, a primeira camada poderá compreender alumina ou uma mistura ou liga que compreende alumina e sílica. Por exemplo, a primeira camada pode compreen- der uma mistura de sílica /alumina que é dotada de mais que 5%, em peso, de alumina, tal como mais do que 10%, em peso, de alumina, tal como mais do que 15%, em peso, de alumina, tal como mais do que 30%, em peso, de alu- mina, tal como mais do que 40%, em peso, de alumina, tal como 50%, em peso, a 7 0%, em peso, de alumina, tal como na faixa de 70%, em peso, a 100%, em peso, de alu- mina e 30%, em peso, a 0%, em peso, de sílica. Em uma concretização não limitativa, a primeira camada poderá ter uma espessura na faixa maior do que 0 Á a 1 micrô- metro, tal como 50 Á a 100 Â, tal como 100 Â a 250 Â, tal como 101 Ã a 250 Ã, tal como 100 Â a 150 Â, tal co- mo maior do que 100 Á a 125 Á. A segunda camada poderá compreender silica ou uma mistura ou liga que compreen- de silica e alumina. Por exemplo, a segunda camada po- derá compreender uma mistura de silica/alumina dotada de mais que 40%, em peso, de silica, tal como mais do que 50%, em peso, de silica, tal como mais do que 60%, em peso, de silica, tal como mais do que 70%, em peso, de silica, tal como mais do que 80%, em peso, de sili- ca, tal como na faixa de 80%, em peso, a 90%, em peso, de silica e em que pelo menos uma camada de superfície tem um tempo de descaimento de carga de 10% de 20 seg ou menos sob tensão aplicada de +500V conforme determi- nado na atmosfera ou a uma temperatura de 23°C e uma umidade relativa de 50%. A 20%, em peso, de alumina, por exemplo, 86%, em peso, de silica e 15%, em peso, de alumina. De acordo com uma concretização não limitati- va, a segunda camada poderá ser dotada de uma espessura situada na faixa de mais que 0 Â a 2 micrômetros, tal como 50 Â \ 5.000 Â, tal como 50 À a 2.000 Â, tal como 100 Â a 1.000 Â, tal como 300 Ã a 500 Â, tal como 350 Ã a 400 À. Tal como se encontra descrito mais adiante, a presença do revestimento de proteção 17 pode aperfeiço- ar a capacidade de aquecimento do substrato revestido funcionalmente. A camada polimérica 18 pode incluir qual- quer material polimérico. O "material polimérico" pode compreender um componente polimérico ou pode compreen- der uma mistura de diferentes componentes, tais como, sendo que não se fica limitado aos mesmos, um ou mais materiais plásticos, tais como, sendo que não se fica limitado aos mesmos, um ou mais materiais de termofixa- ção ou termoplásticos. A camada polimérica 18 pode fa- zer aderir as camadas entre si. Componentes de termo- fixação de utilidade incluem poliésteres, epóxidos, fe- nólicos e poliuretanas, tais como materiais de termofi- xação de uretano de moldagem injetados por reação (RIM) e as suas misturas. Materiais termoplásticos de utili- dade incluem poliolefinas termoplásticas, tais como po- lietileno e polipropileno, políamídas tais como nylon, poliuretanas termoplásticas, poliésteres termoplásti- cos, polímeros acrílicos, polímeros de vinilo, policar- bonatos, copolímeros de acrilonitrilo-butadieno- estireno (ABS), borracha EPDM, copolímeros e as suas misturas.

Os polímeros acrílicos adequados incluem copolímeros de um ou mais de ácido acrílico, ácido me- tacrílico e seus ésteres de alquila, tais como metil metacrilato, etil metacrilato, hidroxietil metacrilato, butil metacrilato, etil acrilato, hidroxietil acrilato, butil acrilato e 2-etilexil acrilato. Outros acrílicos adequados e métodos para preparar os mesmos encontram- se expostos na patente U.S. N° 5.196.485.

Poliésteres e alquidas de utilidade podem ser preparados de uma maneira conhecida pela condensa- ção de álcoois poliídricos, tais como etileno glicol, propileno glicol, butileno glicol, 1,6-hexileno glicol, neopentil glicol, trimetilolpropano e pentaeritritol, com ácidos policarboxílicos, tais como ácido adípico, ácido maléico, ácido fumárico, ácidos ftálicos, ácido trimelítico ou ácidos graxos de óleo de secagem. exem- plos de materiais de poliéster que são adequados encon- tram-se expostos nas patentes U.S. N°s 5.739.213 e 5.811.198.

Poliuretanas de utilidade incluem os pro- dutos de reação de polióis poliméricos tais como os po- lióis de poliéster ou polióis acrílicos com um poliiso- cianato, incluindo diisocianatos aromáticos, tais como diisocianato de 4,4'-defenilmetano, diisocianatos ali- fáticos, tais como diisocianato de 1,6-hexametileno, e diisocianatos cicloalifáticos, tais como diisocianato de isoforona e 4,4'-metileno-bis(cicloexil isocianato).

Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo "po- liuretana" destina-se a incluir poliuretanas bem como poliuréias, e poli(uretana-uréias).

As resinas de vinilo que são de utilidade incluem polivinil acetal, polivinil formal, e polivinil butiral. A camada polimérica 18 pode ter qualquer espessura desejada, por exemplo, em uma concretização não limitativa para polivinil butiral, a espessura pode ficar situada na faixa de 0,50 mm até cerca de 0,80 mm, tal como 0,76 mm. O material polimérico poderá ter qualquer índice de refração desejado. De acordo com uma concretização, o material polimérico é dotado de um índice de refração situado na faixa de 1,4 a 1,7, tal como 1,5 a 1,6. 0 revestimento de proteção 17 pode ser do- tado de um índice de refração que é substancialmente o mesmo do índice de refração do material da camada poli- mérica 18. Por índice de refração que é "substancial- mente o mesmo" entende-se que o índice de refração do material de revestimento de proteção e o material de camada polimérica são os mesmos ou suficientemente pró- ximos um do outro de forma que pouco ou nenhum efeito óptico indesejável, tal como alterações indesejáveis no calor, refletância, ou transmitância são provocadas pe- la presença do revestimento de proteção 17. Com efei- to, o revestimento de proteção 17 comporta-se optica- mente como se fosse uma continuação do material de ca- mada polimérica. A presença do revestimento de prote- ção 17 preferentemente não provoca a introdução de uma interface opticamente indesejável entre o revestimento de proteção 17 e a camada polimérica 18. De acordo com uma concretização, o revestimento de proteção 17 e a camada polimérica 18 podem ter índices de refração que estão dentro de ± 0,2 um do outro, tal como dentro de ± 0,1, tal como dentro de ± 0,05. Pela provisão de que o índice de refração do material de revestimento de pro- teção seja o mesmo ou substancialmente o mesmo do índi- ce de refração do material de camada polimérico, a pre- sença do revestimento de proteção 17 não afeta prejudi- cialmente as propriedades ópticas do artigo laminado em comparação com as propriedades ópticas do artigo lami- nado sem o revestimento de proteção 17. Por exemplo, se a camada polimérica 18 compreender butiral de poli- vinilo dotado de um indice de retração de 1,5, o reves- timento de proteção 17 pode ser selecionado ou formado de modo a ter um indice de retração de menos que 2, tal como 1,3 a 1,8, por exemplo, 1,5 ± 0,2.

Será descrito em seguida um método exem- plificativo para se produzir uma lanterna lateral 10 que utiliza os aspectos da invenção.

Proporcionam-se um primeiro substrato e um segundo substrato. 0 primeiro e segundo substratos po- dem ser chapas de vidro planas tendo uma espessura de cerca de 1,0 mm a 6,0 mm, tipicamente cerca de 1,0 mm até cerca de 3,0 mm, tal como cerca de 1,5 mm até cerca de 2,3 mm. Um revestimento funcional 16 pode ser for- mado sobre pelo menos uma parte de uma superfície prin- cipal do primeiro substrato de vidro, por exemplo, a superfície principal 14. O revestimento funcional 16 pode ser formado de qualquer maneira convencional, tal como, sendo que não se fica limitado aos mesmos, depo- sição de vapor de crepitação por magnetron (MSVD), de- posição pirolítica, tal como deposição por vapor quími- ca (CVD), pirólise de aspersão, CVD sob pressão atmos- férica (APCVD), CVD de baixa pressão (LPCVD), CVD in- tensificada por plasma (PEVCD), CVD auxiliada por plas- ma (PACVD), ou evaporação térmica por aquecimento re- sistivo ou de feixe eletrônico, deposição por arco ca- tódico, deposição por spray de plasma, deposição quími- ca a úmido (por exemplo, sol-gel, prateamento de espe- lho, e assemelhados), ou qualquer outra maneira deseja- da. Por exemplo, o revestimento funcional 16 pode ser formado sobre o primeiro substrato depois do primeiro substrato ser cortado para uma dimensão desejada. al- ternativamente, o revestimento funcional 16 pode ser formado sobre uma folha de vidro antes da mesma ser processada e/ou sobre uma fita de vidro flutuante su- portada em um banho de metal fundido, por exemplo, es- tanho, em uma câmara de flutuação convencional por meio de um ou mais dispositivos de revestimento CVD conven- cionais posicionados na câmara de flutuação. Quando da saida da câmara de flutuação, a fita pode ser cortada para formar o primeiro substrato revestido.

Alternativamente, o revestimento funcional 16 pode ser formado sobre a fita de vidro flutuante de- pois que a fita sai da câmara de flutuação. Por exem- plo, as patentes U.S. N°s 4.584.206, 4.900.110 e 5.714.199 expõem métodos e aparelhos para depositar uma película que contem metal na superfície inferior de uma fita de vidro. Esse aparelho conhecido pode ficar lo- calizado a jusante de um banho de estanho fundido no processo de vidro flutuante, para proporcionar uma fun- dição funcional no fundo da fita de vidro, isto é, o lado da fita que fica em contacto com o metal fundido.

Outrossim, o revestimento funcional 16 pode ser formado sobre o primeiro substrato por MSVD depois que o subs- trato foi cortado para uma dimensão desejada.

Um revestimento de proteção 17 da invenção pode ser formado sobre pelo menos uma parte do revesti- mento funcional 16. o revestimento de proteção 17 pro- porciona várias vantagens de processamento na fabrica- ção do artigo laminado. Por exemplo, o revestimento de proteção 17 pode proteger o revestimento funcional 16 contra ataque mecânico e/ou químico durante o manuseio, transporte, armazenamento e processamento. Adicional- mente, tal como se encontra descrito adiante, o reves- timento de proteção 17 pode facilitar o aquecimento e refrigeração individual da chapa revestida funcional- mente pelo aumento da emissividade da pilha de revesti- mentos resultante. Muito embora coberturas tenham sido aplicadas sobre revestimentos funcionais anteriormente para ajudar a proteger o revestimento funcional contra ataque químico e mecânico durante o processamento, es- tas coberturas foram proporcionadas tão finas quanto possíveis, de maneira a não afetarem as propriedades estáticas ou de controle solar do revestimento funcio- nal, tal como a emissividade de revestimento. Inversa- mente, na presente invenção, o revestimento de proteção 17 pode ser feito suficientemente espesso de maneira tal a elevar a emissividade da pilha de revestimentos.

Além disso, ao harmonizar-se substancialmente o índice de refração do revestimento de proteção 17 com aquele do material da camada polimérica 18 (e/ou o substrato ao qual ele é laminado) , existe pouco ou nenhum impacto prejudicial pela presença do revestimento de proteção 17 nas características estéticas e/ou ópticas do artigo laminado 10.

Se o revestimento funcional 16 for um re- vestimento de baixa emissividade que tem uma ou mais camadas de metal refletoras de infravermelho, a adição do revestimento de proteção 17 para elevar a emissivi- dade da pilha de revestimentos reduz as características refletoras de infravermelho térmicas do revestimento funcional 16. Entretanto, a pilha de revestimentos permanece refletora dos infravermelhos solares. O revestimento de proteção 17 pode ser formado de qualquer maneira convencional, tais como, sendo que não se fica limitado às mesmas, aquelas des- critas anteriormente para aplicação do revestimento funcional, por exemplo, em CVD em banho ou fora de ba- nho, MSVD, ou sol-gel, para mencionar apenas umas pou- cas. Por exemplo, o substrato com o revestimento fun- cional pode ser encaminhado para um aparelho de reves- timento de MSVD convencional que tem um ou mais eletro- dos de metal, por exemplo, catodos, que podem ser cre- pitados em uma atmosfera que contém oxigênio para for- mar um revestimento de proteção de óxido de metal. Em uma concretização não limitativa, o aparelho de MSVD pode incluir um ou mais catodos de alumínio, silício, ou misturas ou ligas de alumínio ou silício. Os cato- dos podem ser, por exemplo, de 5%, em peso, a 100%, em peso, de alumínio e 95%, em peso, a 0%, em peso, de si- lício, tal como 10%, em peso a 100%, em peso, de alumí- nio e 90%, em peso, a 0%, em peso, de silício, tal como 35%, em peso, a 100%, em peso, de alumínio e 0%, em pe- so, a 65%, em peso, de silício, por exemplo, 50%, em peso, a 80%, em peso, de alumínio e 20%, em peso, até 50%, em peso, de silício, por exemplo, 70%, em peso, de alumínio e 30%, em peso, de silício. Adicionalmente, outros materiais ou agentes de indutação, tais como a- lumínio, cromo, háfnio, ítrio, níquel, boro, fósforo, titânio, ou zircônio, também podem estar presentes para facilitarem a crepitação do(s) catodo(s) e/ou afetarem o índice de refração ou durabilidade do revestimento resultante. Tal como descrito anteriormente, o reves- timento de proteção 17 pode ser formado como uma única camada que compreende um ou mais materiais de óxidos de metais ou como um revestimento de várias camadas que tem duas ou mais camadas separadas, com cada camada se- parada compreendendo um ou mais materiais de óxidos de metais. O revestimento de proteção 17 pode ser aplica- do em uma quantidade suficiente ou em uma espessura su- ficiente para elevar a emissividade da pilha de reves- timentos sobre aquela do revestimento funcional isola- damente. De acordo com uma concretização, o revesti- mento de proteção pode ser aplicado para uma espessura na faixa de 100 Á a 50.000 Â e/ou para elevar a emissi- vidade da pilha de revestimentos para mais do que ou igual a cerca de 0,3, eg maior do que ou igual a 0,4, eg maior do que ou igual a 0,5. O revestimento funcional 16 e/ou revesti- mento de proteção 17 pode ser aplicado ao substrato plano ou ao substrato depois do substrato ter sido en- curvado e conformado para um contorno desejado. O primeiro substrato revestido e o segundo substrato não revestido podem ser cortados para propor- cionarem uma primeira camada revestida e uma segunda camada não revestida, respectivamente, tendo cada uma delas uma forma desejada e dimensões desejadas. As ca- madas, revestida e não revestida, podem ser costuradas, lavadas, dobradas e conformadas para um contorno dese- jado para formarem a primeira e segunda camada 12 e 20, respectivamente, a serem laminadas. Tal como será a- preciado por aquele normalmente versado na técnica, as formas globais das chapas e camadas revestidas e não revestidas dependerão do veiculo particular ao qual e- las serão incorporadas, uma vez que a forma final da lanterna lateral difere entre os diferentes fabricantes de automóveis.

As chapas revestidas e não revestidas po- dem ser conformadas utilizando-se qualquer processo de- sejado. Por exemplo, as chapas podem ser conformadas utilizando-se o processo "RPR" exposto no pedido de pa- tente U.S. No. de Série 09/512.852. A Figura 2 mostra um aparelho RPR adicional 30 adequado para a prática da invenção e inclui um forno 32, por exemplo, um forno de aquecimento radiante ou túnel Lehr, dotado de um trans- portador de forno 34 compreendido de uma pluralidade de rolos transportadores de forno espaçados 36. Aquecedo- res, tais como bobinas de aquecimento, podem ser posi- cionados acima e/ou abaixo do transportador de forno 34 ao lonqo do comprimento do forno 32 e podem ser contro- lados para formarem zonas de aquecimento de diferente temperatura ao longo do comprimento do forno 32.

Uma estação de conformação 50 pode ficar localizada adjacente à extremidade de descarga do forno 32 e pode incluir um molde inferior 51 que tem um anel flexível movivel verticalmente 52 e um transportador de estação de conformação 54 tendo uma pluralidade de ro- los 56. Um molde a vácuo superior 58 dotado de uma su- perfície de conformação removível ou reconfigurável 60 de uma forma predeterminada pode ficar localizado acima do molde inferior 51. O molde a vácuo 58 pode ser mo- vível por meio de uma disposição de corrediça 61 Uma estação de transferência 62 dotada de uma pluralidade de roletes de transferência conformados 64 pode ficar localizada adjacente a uma extremidade de descarga da estação de conformação 50. Os roletes e transferência 64 podem ter uma curvatura de elevação transversal substancialmente correspondente à curvatura transversal da superfície de conformação 60.

Uma estação de têmpera ou refrigeração 70 pode ficar localizada adjacente à extremidade de des- carga da estação de transferência 62 e pode incluir uma pluralidade de rolos 72 para movimentarem a chapa atra- vés da estação 70 para refrigeração, têmpera e/ou re- forço térmico. Os rolos 72 podem ter uma curvatura de elevação transversal que é substancialmente a mesma dos rolos de transferência 64.

Anteriormente, o aquecimento das chapas (substratos) revestidas funcionalmente apresentava di- ficuldades devido à refletância térmica do revestimento funcional 16, que fazia com que ocorresse o aquecimento desuniforme dos lados revestido e não revestido da cha- pa. 0 pedido de patente U.S. No. de Série 09/512.852 expõe um método para se superar este problema pela mo- dificação do processo de aquecimento RPR para alimentar calor principalmente no sentido da superfície revestida não funcionalmente da chapa. Na presente invenção, es- te problema é superado pela deposição do revestimento de proteção 17 de aumento de emissividade, que permite que o mesmo ou substancialmente o mesmo processo seja utilizado para as chapas revestidas tanto funcionalmen- te quanto não funcionalmente.

Tal como se encontra ilustrado na Figura 2, a primeira chapa 80 com a pilha de revestimentos (por exemplo, o revestimento funcional 16 e o revesti- mento de proteção 17) e a segunda chapa 82 revestida não funcionalmente pode ser aquecida individualmente, conformada, e refrigerada antes da laminação. Por "a- quecida individualmente" entende-se que as chapas não são empilhadas uma sobre a outra durante o aquecimento.

De acordo com uma concretização, a primeira chapa 80 é colocada no transportador de forno 34 com o revestimen- to de proteção 17 voltado para baixo, isto é, em con- tacto com os rolos transportadores de forno 36, durante o processo de aquecimento. A presença do revestimento de proteção 17 de emissividade mais alta reduz o pro- blema de refletância de calor pelas camadas de metal do revestimento funcional 16 e promove aquecimento mais uniforme dos lados revestido e não revestido da primei- ra chapa 80. Isto ajuda a impedir a ondulação da pri- meira chapa 80 comum nos processos de aquecimento ante- riores. De acordo com uma concretização exemplificati- va, as chapas são aquecidas a uma temperatura de cerca de 640°C a 704°C durante um período de cerca de 10 mi- nutos até 30 minutos.

Na extremidade final do forno 82, as cha- pas de vidro amolecidas, estejam elas revestidas 80 ou não revestidas 82, são movidas do forno 32 para a esta- ção de conformação 50 e sobre o molde inferior 51. O molde inferior 51 movimenta-se ascendentemente, levan- tando a chapa de vidro para prensar a chapa de vidro amolecida a quente contra a superfície de conformação 60 do molde superior 58 para conformar a chapa de vidro à forma, por exemplo, curvatura, da superfície de con- formação 60. A superfície superior da chapa de vidro fica então em contacto com a superfície de conformação 60 do molde superior 58 e é mantida nessa posição por meio da ação de vácuo. A disposição de corrediça 61 é acionada para movimentar o molde a vácuo superior 58 da estação de conformação 50 para a estação de transferência 62, onde o vácuo é interrompido para soltar a chapa de vi- dro conformada sobre os rolos de transferência encurva- dos 64. Os rolos de transferência 64 movimentam a cha- pa de vidro conformada sobre os rolos 72 e para a esta- ção de resfriamento 7 0 para promover a têmpera ou re- forço a quente de qualquer maneira convencional. Na estação de resfriamento 70, ar é encaminhado décima e de baixo das chapas de vidro conformadas para temperar ou reforçar a quente as chapas de vidro para formarem a primeira e segunda camada 12 e 20. A presença do re- vestimento de proteção 17 de alta emissividade também promove o resfriamento mais uniforme da chapa revestida 80 na estação de resfriamento 70.

Em uma outra concretização, as chapas re- vestidas e não revestidas podem ser aquecidas e/ou con- formadas como parelhas. De acordo com uma concretiza- ção, as chapas revestidas e não revestidas podem ser posicionadas de maneira tal que o revestimento funcio- nal 16 com o revestimento de proteção 17 fica localiza- do entre as duas chapas. As chapas podem ser então a- quecidas e/ou conformadas de qualquer maneira conven- cional. Acredita-se que o revestimento de proteção 17 funciona como uma barreira ao oxigênio para reduzir ou impedir que o oxigênio passe para o revestimento fun- cional 16 onde o oxigênio reagiria com os componentes do revestimento funcional 16, tais como, sendo que não se fica limitado aos mesmos, metais (por exemplo, pra- ta), para degradar o revestimento funcional 16. De a- cordo com um método convencional, a parelha pode ser colocada em um suporte e aquecida a uma temperatura su- ficiente para encurvar ou conformar as chapas para o contorno final desejado. Na ausência do revestimento de proteção 17, chapas revestidas funcionalmente típi- cas não podem suportar um ciclo de aquecimento que tem aquecimento superior a 593°C (1100°F) durante mais do que cerca de dois minutos (com aquecimento acima de 482°C (900°F) durante mais do que cerca de seis minutos durante o ciclo de aquecimento) sem degradação do re- vestimento funcional 16. Essa degradação pode assumir a forma de uma aparência nebulosa ou amarelada com di- minuição na transmissão de luz visível da 10% ou mais.

As camadas de metal no revestimento funcional 16, tais como camadas de prata, podem reagir com o oxigênio que se espalha no revestimento funcional 16 ou com o oxigê- nio presente no revestimento funcional 16. Entretanto, acredita-se que a utilização do revestimento de prote- ção 17 permitirá que a chapa revestida funcionalmente suporte um ciclo de aquecimento com aquecimento a uma temperatura de 593°C (1100°F) ou mais durante um perío- do de cinco a quinze minutos, tal como cinco a dez mi- nutos, tal como cinco a seis minutos (com aquecimento acima de 482°C (900°F) durante dez a vinte minutos, tal como dez a quinze minutos, tal como dez a doze minutos durante o ciclo de aquecimento), sem degradação signi- ficativa do revestimento funcional 16, por exemplo, com menos de 5% de perda de transmissão de luz visível, tal como menos de 3% de perda, tal como menos de 2% de per- da, tal como menos de 1% de perda, tal como nenhuma perda de transmissão de luz visível.

Para se formar o artigo laminado 10 da in- venção, a camada 12 de vidro revestido é posicionada com a superfície principal interna revestida 14 voltada para a superfície principal interna 22 substancialmente complementar da camada não revestida 20 e separada da mesma pela camada polimérica 18. Uma parte, por exem- plo, uma faixa de cerca de 2 mm de largura, do revesti- mento 16 e/ou revestimento de proteção 17 pode ser re- movida em torno do perímetro da primeira camada 12 an- tes da laminação. A faixa de cerâmica 90 pode ser pro- porcionada em uma ou nas duas camadas 12 ou 20, por e- xemplo, na superfície externa 13 da primeira camada 12, para encobrir a região de borda periférica não revesti- da da lanterna lateral laminada e/ou para proporcionar sombreamento adicional para os passageiros no interior do veículo. A primeira camada 12, a camada polimérica 18 e a segunda camada 20 podem ser laminadas em conjun- to de qualquer maneira convencional, por exemplo, mas não sendo considerado como limitação, tal como exposto nas patentes U.S. N°s 3.281.296; 3.769.133; e 5.250.146, para formarem a lanterna lateral laminada 10 da invenção. Uma borda de vedação 26 pode ser aplicada à borda da lanterna lateral 10, tal como ilustrada na Figura 1.

Muito embora o mencionado método de forma- ção da lanterna lateral laminada 10 da invenção utilize um aparelho e método RPR, a lanterna lateral 10 da pre- sente invenção poderá ser formada com outros métodos, tais como métodos de curvatura em prensa horizontal ex- postos, por exemplo, nas patentes U.S. N°s 4.661.139; 4.197.108; 4.272.274; 4.265.650; 4.508.556; 4.830.650; 3.459.526; 3.476.540; 3.527.589; e 4.579.577. A Figura 3 ilustra um artigo monolítico 100, em particular uma transparência automotiva monolí- tica, que incorpora recursos da invenção. O artigo 100 inclui um substrato ou camada 102 dotada de uma primei- ra superfície principal 104 e uma segunda superfície principal 106. Um revestimento funcional 108 pode ser formado sobre pelo menos uma parte, tal como a maior parte, por exemplo, toda a área de superfície da pri- meira superfície principal 104. Um revestimento de proteção 110 da invenção pode ser formado sobre pelo menos uma parte, tal como a maior parte, por exemplo, toda, a área de superfície do revestimento funcional 108. O revestimento funcional 108 e o revestimento de proteção 110 podem ser formados por qualquer método de- sejado, tais como aqueles descritos anteriormente. O revestimento funcional 108 e o revestimento de proteção 110 definem uma pilha de revestimentos 112. A pilha de revestimentos 112 pode incluir outras camadas ou pelí- culas de revestimento, tais como, sendo que não se fica limitado às mesmas, uma camada de supressão de cor con- vencional ou uma camada de barreira de difusão de ions de sódio, para mencionara apenas umas poucas. Uma ca- mada polimérica opcional 113, tal como compreendendo um ou mais materiais poliméricos tais como aqueles descri- tos anteriormente, podem ser depositados sobre o reves- timento de proteção 110 de qualquer maneira desejada. A camada 102 pode ser de qualquer material desejado, tais como aqueles descritos anteriormente pa- ra as camadas 12, 20 e pode ser de qualquer espessura desejada. Em uma concretização não limitativa para o uso como uma lanterna lateral automotiva monolítica, a camada 102 pode ter uma espessura menor do que ou igual a 20 mm, por exemplo, menor do que cerca de 10 mm, tal como cerca de 2 mm até cerca de 8 mm, por exemplo, cer- ca de 2,6 mm até cerca de 6 mm. O revestimento funcional 108 pode ser de qualquer tipo ou espessura desejada, tais como aqueles descritos anteriormente para o revestimento funcional 16. De acordo com uma concretização, o revestimento funcional 108 é um revestimento de controle solar que é dotado de uma espessura de cerca de 600 Â até cerca de 2400 Â. O revestimento de proteção 110 pode ser de qualquer material desejado e ter qualquer estrutura de- sejada, tais como aquelas descritas anteriormente para o revestimento de proteção 17. O revestimento de pro- teção 110 da invenção pode ser formado em uma quantida- de suficiente para aumentar, por exemplo, aumentar de forma significativa, a emissividade da pilha de reves- timentos 112 sobre a emissividade apenas do revestimen- to funcional 108 isoladamente. Para um artigo monolí- tico exemplificativo, o revestimento de proteção 110 pode ter uma espessura maior do que ou igual a 1 micrô- metro, tal como na faixa de 1 micrômetro a 5 micrôme- tros. De acordo com uma concretização, o revestimento de proteção 110 aumenta a emissividade da pilha de re- vestimentos 112 em pelo menos um fator de 2 sobre a e- missividade do revestimento funcional 108 isoladamente (isto é, se a emissividade do revestimento funcional 108 for 0,05, a adição do revestimento de proteção 110 aumenta a emissividade da pilha de revestimentos resul- tantes 112 para pelo menos 0,1). De acordo com uma ou- tra concretização, o revestimento de proteção 110 au- menta a emissividade em pelo menos um fator de 5, tal como por um fator de 10 ou mais. De acordo com uma ou- tra concretização, o revestimento de proteção 110 au- menta a emissividade da pilha de revestimentos 112 para 0,5 ou mais, tal como maior do que 0,6, por exemplo, na faixa de cerca de 0,5 a cerca de 0,8. 0 aumento da emissividade da pilha de re- vestimentos 112 mantém a refletância da energia solar do revestimento funcional 108 (por exemplo, refletância da energia eletromagnética na faixa de 700 nm a 2100 nm) , mas diminui a capacidade de refletir a energia térmica do revestimento funcional 108 (por exemplo, re- fletância da energia eletromagnética na faixa de 5000 nm a 25.000 nm). O aumento da emissividade do revesti- mento funcional 108 pela formação do revestimento de proteção 110 também aperfeiçoa as características de aquecimento e resfriamento do substrato revestido du- rante o processamento, tal como descrito anteriormente na discussão do artigo laminado. O revestimento de proteção 110 também protege o revestimento funcional 108 do ataque mecânico e químico durante o manuseio, armazenamento, transporte, e processamento. O revestimento de proteção 110 pode ser dotado de um índice de refração que é o mesmo ou subs- tancialmente o mesmo daquele da camada 102 sobre a qual ele é depositado. Por exemplo, se a camada 102 for vi- dro dotado de um índice de refração de 1,5, o revesti- mento de proteção 110 pode ser dotado de um índice de refração de menos que 2, tal como de 1,3 a 1,8, por e- xemplo, 1,5 ± 0,2. Adicionalmente ou alternativa- mente, o revestimento de proteção 110 pode ser dotado de um índice de refração que é substancialmente o mesmo índice de refração da camada polimérica 113. O revestimento de proteção 110 poderá ser de qualquer espessura. De acordo com uma concretização monolítica, o revestimento de proteção 110 pode ter uma espessura de 1 micrômetro ou mais para reduzir ou impe- dir uma variação de cor na aparência do artigo 100. O revestimento de proteção 110 pode ter uma espessura me- nor do que 5 micrômetros, tal como na faixa de 1 a 3 micrômetros. De acordo com uma concretização, o reves- timento de proteção 110 pode ser suficientemente espes- so para passar pelo teste ANSI/SAE 26.1-1996 convencio- nal com menos de 2% de perda de brilho sobre 1000 rota- ções a fim de ser usado como uma transparência automo- tiva. 0 revestimento de proteção 110 não precisa ser de espessura uniforme através da superfície do revesti- mento funcional 108, mas pode ter pontos ou áreas altos e baixos. O revestimento de proteção 110 pode ser uma única camada que compreende um ou mais materiais de óxidos de metais, tais como aqueles descritos anterior- mente. Alternativamente, o revestimento de proteção 110 pode ser um revestimento de várias camadas que é dotado de duas ou mais camadas de revestimento, tais como descritas anteriormente. Cada camada de revesti- mento pode compreender um ou mais materiais de óxidos de metais. Por exemplo, de acordo com uma concretiza- ção, o revestimento de proteção 110 pode compreender uma primeira camada que compreende óxido de alumínio e uma segunda camada que compreende óxido de silício. As camadas de revestimento individuais podem ser de qual- quer espessura desejada, tal como se descreveu anteri- ormente. O substrato com a pilha de revestimentos 112 poderá ser aquecido e/ou conformado de qualquer ma- neira desejada, tal como aquela que se descreveu ante- riormente para o aquecimento da chapa revestida do ar- tigo laminado. A camada polimérica opcional 113 pode in- cluir um ou mais componentes poliméricos, tais como a- queles descritos anteriormente para a camada polimérica 18. A camada polimérica 113 poderá ser de qualquer es- pessura desejada. De acordo com uma concretização não limitativa, a camada polimérica 113 poderá ter uma es- pessura maior do que 100 Ã, tal como maior do que 500 Â, tal como maior do que 1000 Â, tal como maior do que 1 mm, tal como maior do que 10 mm, tal como na faixa de 100 Â a 10 mm. A camada polimérica 113 poderá ser uma camada permanente (isto é, não se destina a ser removi- da) ou pode ser uma camada temporária. Por "camada temporária" entende-se uma camada destinada a ser remo- vida, tal como, sendo que não se fica limitado às mes- mas, remoção por combustão ou lavagem com um solvente, em uma etapa de processamento subseqüente. A camada polimérica 113 pode ser formada por meio de qualquer método convencional. O artigo monolítico 100 é particularmente útil como uma transparência automotiva. Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo "transparência au- tomotiva" refere-se a lanternas laterais, lanternas traseiras, tetos solares, tetos de luar automotivos, e outros assemelhados. A "transparência" pode ter uma transmissão de luz visível de qualquer quantidade dese- jada, por exemplo, 0% a 100%. Para áreas de visão, a transmissão de luz visível é preferentemente maior do que 70%. Para áreas de não visão, a transmissão de luz visível pode ser menor do que 70%.

Se a camada 102 com apenas o revestimento funcional 108 fosse utilizada como uma transparência automotiva, tal como uma lanterna lateral, o revesti- mento funcional 108 de baixa emissividade poderia redu- zir a passagem de energia solar para dentro do automó- vel, mas também poderia promover um efeito de estufa prendendo energia térmica dentro do automóvel. O re- vestimento de proteção 110 da invenção supera este pro- blema pela provisão de uma pilha de revestimentos 112 que tem um revestimento funcional 108 de baixa emissi- vidade (por exemplo, emissividade de 0,1 ou menos) em um lado da pilha de revestimentos 112 e um revestimento de proteção 110 de alta emissividade (por exemplo, e- missividade de 0,5 ou mais) do outro lado. As camadas de metal refletor solar no revestimento funcional 108 reduzem a passagem de energia solar para o interior do automóvel e o revestimento de proteção 110 de alta e- missividade reduz o efeito de estufa e permite que a energia térmica dentro do automóvel seja removida. A- dicionalmente, a camada 110 (ou a camada 17) pode ser absorvedora solar em uma ou mais das regiões de ÜV, IR, e/ou visível do espectro eletromagnético.

Com relação à Figura 3, o artigo 100 pode ser colocado em um automóvel com o revestimento de pro- teção 110 voltado para um primeiro lado 114 do automó- vel e a camada 102 voltada para um segundo lado 116 do automóvel. Se o primeiro lado 114 ficar voltado para o exterior do veiculo, a pilha de revestimentos 112 re- fletirá energia solar devido às camadas refletoras pre- sentes no revestimento funcional 108. Entretanto, de- vido à alta emissividade, por exemplo, maior do que 0,5, da pilha de revestimentos 112, pelo menos alguma da energia térmica será absorvida. Quanto mais alta for a emissividade da pilha de revestimentos 112, mais energia térmica será absorvida. O revestimento de pro- teção 110, além de proporcionar emissividade aumentada para a pilha de revestimentos 112, também protege o re- vestimento funcional 108 de menor durabilidade contra danos mecânicos e químicos. A camada polimérica opcio- nal 113 também poderá proporcionar durabilidade mecâni- ca e/ou química.

Alternativamente, se o primeiro lado 114 ficar voltado para o interior do veículo, o artigo 100 ainda proporciona refletância solar devido às camadas de metal no revestimento funcional 108. Entretanto, a presença do revestimento de proteção 110 reduz a refle- tância de energia térmica por absorção da energia tér- mica, para impedir que a energia térmica aqueça o inte- rior do veículo ao ponto de elevar a sua temperatura e reduz o efeito de estufa. A energia térmica provenien- te do interior do veículo é absorvida pelo revestimento de proteção 110 e não é refletida de volta ao interior do veículo.

Muito embora particularmente útil para transparências automotivas, a pilha de revestimentos da invenção não deverá ser considerada como limitada a a- plicações automotivas. Por exemplo, a pilha de reves- timentos poderá ser incorporada em uma unidade de vidro de isolamento (IG) convencional, por exemplo, pode ser proporcionada em uma superfície, seja ela uma superfí- cie interna ou externa, de uma das folhas de vidro que formam a unidade IG. Se estiver em uma superfície in- terna no espaço, a pilha de revestimentos não terá de ser mecanicamente e/ou quimicamente tão durável como seria se fosse em uma superfície externa. adicional- mente, a pilha de revestimentos podería ser usada em uma janela capaz de ser ajustada em função das esta- ções, tal como exposta na patente U.S. N° 4.081.934.

Se estiver em uma superfície externa da janela, o re- vestimento de proteção deverá ser suficientemente es- pesso para proteger o revestimento funcional contra da- nos mecânicos e/ou químicos. A invenção também poderá ser usada como uma janela monolítica.

Apresentam-se em seguida exemplos ilustra- tivos da invenção os quais, entretanto, não devem ser considerados como limitativos da invenção quanto aos seus detalhes. Todas as partes e percentagens nos e- xemplos seguintes, bem como em todo o relatório são em peso, a não ser que de outro modo indicado.

EXEMPLOS Várias amostras de revestimentos funcio- nais com diferentes revestimentos de proteção da inven- ção foram preparadas e testadas quanto a durabilidade, enevoamento da luz dispersada desenvolvido depois da abrasão de Taber, e emissividade. Os revestimentos funcionais não foram otimizados quanto às propriedades mecânicas ou ópticas, mas foram utilizados simplesmente para ilustrar as propriedades relativas, por exemplo, durabilidade, emissividade, e/ou enevoamento de um substrato funcionalmente revestido que tem um revesti- mento de proteção da invenção. Métodos para se prepa- rarem esses revestimentos funcionais encontram-se des- critos, por exemplo, sendo que não se fica limitado às mesmas, nas patentes U.S. N°s 4.898.789 e 6.010.602.

Amostras de teste foram produzidas por co- bertura de diferentes revestimentos funcionais tais co- mo descritos adiante (em vidro transparente de soda cal comum) com revestimentos de proteção de óxido de alumí- nio que incorporam os recursos da invenção e tendo es- pessura na faixa de 300 Â a 1,5 micrômetros. Os reves- timentos funcionais utilizados nos testes têm alta re- fletância de infravermelho solar e baixa emissividade característica e são compreendidos de películas finas de interferência de várias camadas conseguidas por de- posição de camadas de estanato de zinco e prata alter- nadas por deposição a vácuo com sublimação catódica por magnetron (MSVD). Para as amostras discutidas adiante, tipicamente duas camadas de prata e três camadas de es- tanato de zinco estavam presentes no revestimento fun- cional. Camadas de base de metal titânio finas também foram usadas nos revestimentos funcionais no topo das camadas de prata para proteger as camadas de prata con- tra oxidação durante a deposição MSVD das camadas de estanato de óxido de zinco e para suportar o aquecimen- to para encurvamento do substrato de vidro. Os dois revestimentos funcionais utilizados nos exemplos se- guintes diferem principalmente na camada fina externa do revestimento de várias camadas, sendo uma de Ti me- tálico e sendo a outra de óxido de Ti02. A espessura da camada externa de Ti ou de Ti02 está na faixa de 10 Â a 100 À. Exemplos alternativos que são igualmente aplicáveis mas que não foram preparados compreendem re- vestimentos funcionais sem uma camada externa de Ti ou de Ti02 ou camadas externas metálicas ou de óxidos di- ferentes. Os revestimentos funcionais usados para os exemplos dotados da camada externa de Ti fina têm uma cor de reflexo azul depois do aquecimento e os dotados da camada externa de Ti02 têm uma cor de reflexo verde depois do aquecimento. Outras cores refletidas resul- tantes de revestimentos funcionais depois do aquecimen- to que podem ser protegidas com um revestimento de pro- teção da invenção podem ser conseguidas pela mudança da espessura das camadas de estanato de prata e zinco in- dividuais no revestimento funcional.

Revestimentos de proteção de óxido de alu- mínio fino ou espesso para os exemplos seguintes foram depositados por sublimação reativa de Al por magnetron dupla pulsação bipolar de meia freqüência em umn Airco ILS 1600, especialmente modificado para fornecer ener- gia a dois dos três alvos. Também foi proporcionada energia por uma alimentação de energia de corrente con- tinua Advanced Energy (AE) Pinnacle® Dual e acessório de comutação Astral®, que converte a alimentação de corrente continua para uma alimentação pulsada, bipo- lar. Substratos de vidro com o revestimento funcional foram introduzidos no dispositivo de revestimento de MSVD Airco ILS 1600 tendo uma atmosfera de oxigê- nio/argônio reativa a oxigênio. Dois catodos de alumí- nio foram submetidos a sublimação catódica durante tem- pos diferentes para se conseguirem os revestimentos de óxido de alumínio de diferentes espessuras sobre os re- vestimentos funcionais.

Prepararam-se três cupons de amostra (A- mostras A-C) e avaliaram-se como se segue: Amostra A - Peças de 10 cm por 10 cm (4 polega- das por 4 polegadas) com vidro flutuante transparente de 2 mm de espessura, dispo- nível comercialmente a partir da PPG In- dustries, Inc. , de Pittsburgh, Pennsylva- nia.

Amostra B - Peças de 10 cm por 10 cm (4 polega- das por 4 polegadas) de cupons de vidro flutuante transparente de 2 mm de espessu- ra, tendo um revestimento funcional de baixa emissividade experimental de aproxi- madamente 1600 Ã de espessura, com cor re- fletora verde produzida por MSVD (tal como descrito anteriormente) e nenhum revesti- mento de proteção de óxido de alumínio protetor, foram usadas como uma amostra de controle.

Amostra C - Peças de 10 cm por 10 cm (4 polega- das por 4 polegadas) com cupons de vidro de 2 mm de espessura, tendo um revestimen- to funcional de baixa emissividade experi- mental de aproximadamente 1600 Â de espes- sura, com cor refletora azul produzida por MSVD mas tendo ainda um revestimento de proteção de óxido de alumínio (A1203) de 1,53 micrômetros de espessura da invenção depositado sobre o revestimento funcional.

Amostras reiteradas A-C foram então testa- das de acordo com um Teste de Abrasão Taber padrão (AN- SI/SAE 26.1-1996) e os resultados estão expostos na Fi- gura 4. Medições de densidade de arranhadura (SD) de- pois de Taber para um determinado número de ciclos fo- ram determinadas por medições de microscópio da exten- são de arranhadura total de todas as arranhaduras em uma área de micrômetros quadrados utilizando-se um software de análise de imagem. Os cupons de Amostra C (revestidos de protetor) mostraram uma densidade de ar- ranhadura mais baixa do que os cupons de Amostra B (re- vestidos de funcionalidade). Os cupons de Amostra C tiveram aproximadamente a mesma durabilidade dos cupons de vidro não revestido da Amostra A. Os resultados Ta- ber foram obtidos para o revestimento de proteção "tal como depositado", significando que os cupons de vidro revestido não foram pós-tratados depois da deposição MSVD do revestimento de proteção. É de se esperar que os resultados da densidade de arranhadura sejam aper- feiçoados (isto é, a densidade de arranhadura para pou- cos ciclos Taber deverá diminuir) no aquecimento do substrato revestido, devido à densidade aumentada da pilha de revestimentos aquecida. Por exemplo, os subs- tratos revestidos puderam ser aquecidos da ambiente pa- ra uma temperatura máxima na faixa de 640°C a 704°C e resfriados durante um período de tempo de cerca de 10 minutos até cerca de 30 minutos. A Figura 5 mostra a névoa de luz dispersa média contra ciclos Taber (de acordo com ANSI/SAE 26.1-1996) para Amostras A e C replicadas tais como descritas anteriormente. A Amostra A vidro não reves- tido usado como um controle. Os resultados indicam que a névoa que se desenvolve para a Amostra C depois de 1000 ciclos está próxima de 2%, o mínimo aceitável es- pecificado por ANSI para segurança de acabamento bri- lhante automotiva. É de se esperar que um aperfeiçoa- mento modesto na durabilidade do revestimento de prote- ção resulte em menos de 2% de névoa depois de 1000 ci- clos Taber, superando a especificação de segurança ANSI para acabamento brilhante automotivo. A Figura 6 mostra o efeito de uma cobertu- ra de proteção da invenção depositada sob diferentes pressões de vácuo pelo processo MSVD durante dois re- vestimentos funcionais diferentes. As amostras ilus- tradas na Figura 6 são cupons de 2 mm de espessura de vidro flutuante transparente com os seguintes revesti- mentos depositados nos mesmos: Amostra D - amostra de controle: revestimento funcional refletindo em azul, com nominal- mente 1600 À de espessura, não tendo re- vestimento de proteção.

Amostra E - amostra de controle: revestimento funcional refletindo em verde, com nomi- nalmente 1600 Â de espessura, não tendo revestimento de proteção.

Amostra F(HP) - o revestimento funcional da A- mostra D, mais um revestimento de proteção de óxido de alumínio depositado por subli- mação catódica depositada tal como descri- to anteriormente sob uma pressão de vácuo de processo de MSVD de 8 micrômetros de oxigênio e argônio.

Amostra F(LP) - o revestimento funcional da A- mostra D, mais um revestimento de proteção de óxido de alumínio depositado por subli- mação catódica depositada tal como descri- to anteriormente sob uma pressão de vácuo de processo de MSVD de 4 micrômetros de oxigênio e argônio.

Amostra G(HP) - o revestimento funcional da A- mostra E, mais um revestimento de proteção de óxido de alumínio depositado por subli- mação catódica depositada tal como descri- to anteriormente sob uma pressão de vácuo de processo de MSVD de 8 micrômetros de oxigênio e argônio.

Amostra G(LP) - o revestimento funcional da A- mostra E, mais um revestimento de proteção de óxido de alumínio depositado por subli- mação catódica depositada tal como descri- to anteriormente sob uma pressão de vácuo de processo de MSVD de 4 micrômetros de oxigênio e argônio.

Conforme ilustrado na Figura 6, quando a espessura do revestimento de proteção aumenta, a emis- sividade da pilha de revestimentos também aumenta. Sob uma espessura de revestimento de proteção de cerca de 1,5 micrômetros, a pilha de revestimentos teve uma e- missividade maior do que cerca de 0,5. A Figura 7 mostra os resultados das medi- ções de densidade de arranhadura depois de abrasão de 10 ciclos Taber para as Amostras F(HP), F(LP), G(HO) e G(LP) descritas anteriormente. As Amostras E e E fun- cionais de controle sem qualquer revestimento de prote- ção tiveram densidades de arranhadura iniciais da ordem de cerca de 45 mm-1 a 50 mm-1. Conforme ilustrado na Figura 7, a aplicação de um revestimento de proteção da invenção (mesmo da ordem de menos que cerca de 800 Â) aperfeiçoa a durabilidade da pilha de revestimentos re- sultante . A Figura 8 mostra os resultados das medi- ções de densidade de arranhadura depois de abrasão de 10 ciclos Taber para as seguintes amostras de revesti- mentos funcionais com reflexos azul ou verde com reves- timentos de proteção de óxido de alumínio de 300 Â, 500 Â, e 700 À de espessura: Amostra H - o revestimento funcional da Amostra D mais um revestimento de proteção de óxi- do de alumínio depositado por sublimação catódica tal como descrita anteriormente por MSVD.

Amostra I - o revestimento funcional da Amostra E mais um revestimento de proteção de óxi- do de alumínio depositado por sublimação catódica tal como descrita anteriormente por MSVD.

Tal como se encontra ilustrado no lado di- reito da Figura 8, o aquecimento da pilha de revesti- mentos de acordo com a invenção aperfeiçoa a durabili- dade da pilha de revestimentos. Os revestimentos no lado direito da Figura 8 foram aquecidos pela inserção em um forno a 704°C (1300°F) durante 3 minutos e, en- tão, removidos e colocados em um forno a 204°C (400°F) durante 5 minutos, depois do que as amostras revestidas foram removidas e deixadas esfriar sob as condições am- biente .

Será facilmente apreciado por aqueles ver- sados na técnica que modificações poderão ser realiza- das na invenção sem escapar dos conceitos expostos na descrição precedente. Por exemplo, muito embora na concretização preferida do artigo laminado apenas uma camada inclua um revestimento funcional, deverá ser compreendido que a invenção poderá ser igualmente pra- ticada com as duas camadas tendo um revestimento fun- cional ou uma camada dotada de um revestimento funcio- nal e a outra camada tendo um revestimento não funcio- nal, por exemplo, um revestimento fotocatalitico. Além disso tal como poderá ser apreciado por aquele normal- mente versado na técnica, os parâmetros de operação preferidos descritos anteriormente poderão ser ajusta- dos, se requerido, para diferentes materiais de subs- trato e/ou espessuras. Conseqüentemente, as concreti- zações particulares descritas em detalhes neste contex- to são meramente ilustrativas e não são limitativas pa- ra o escopo da invenção, que deverá ser considerado pe- la amplitude plena das reivindicações anexas e por to- dos e quaisquer equivalentes das mesmas.

Claims

1. Artigo laminado caracterizado pelo fato de compreender: um primeiro substrato tendo uma primeira superfície principal, em que o primeiro substrato é selecionado a partir de vidro, plástico, metal, cerâmica e suas combinações; um revestimento funcional formado sobre pelo menos uma parte da primeira superfície principal, em que o revestimento funcional é selecionado a partir de um revestimento eletricamente condutivo, um revestimento de controle solar e um revestimento de baixa emissividade, e em que o revestimento funcional compreende pelo menos um filme de revestimento contendo óxido de metal e pelo menos um filme de metal refletivo infravermelho, e em que o revestimento funcional tem uma espessura de pelo menos 600 A; um revestimento de proteção formado sobre pelo menos uma parte do revestimento funcional, em que o revestimento de proteção compreende 0% em peso a 100% em peso de alumina e 0% em peso a 100% em peso de sílica, em que o revestimento de proteção tem uma espessura de 100 Â a 5 microns, e em que o revestimento funcional e o revestimento de proteção definem uma pilha de revestimentos; um segundo substrato, em que o segundo substrato é selecionado a partir de vidro, plástico, metal, cerâmica e suas combinações; e um material polimérico localizado entre o revestimento de proteção e o segundo substrato, em que o material polimérico compreende pelo menos um polímero selecionado a partir de polímeros de polivinila, polímeros de poliuretano, polímeros de poliéster, polímeros acrílicos e polímeros epóxidos, e em que a camada polimérica tem uma espessura de 100 Â a 10 mm; e em que o revestimento de proteção tem um índice de retração de ± 0,2 com relação ao índice de retração do material polimérico.

2. Artigo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o artigo é uma transparência automotiva.

3. Artigo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o revestimento funcional tem uma emissividade maior do que 0 até 0,1.

4. Artigo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o revestimento de proteção aumenta a emissividade da pilha de revestimentos para ser pelo menos 0,3.

5. Artigo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o revestimento de proteção tem um índice de refração de ± 0,1 com relação ao índice de refração do material polimérico.

6. Artigo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o revestimento de proteção é de espessura não uniforme.

7. Artigo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro e segundo substratos compreendem vidro, o revestimento funcional compreende um revestimento de controle solar, o material polimérico compreende butiral de polivinila e o revestimento de proteção tem um índice de refração de 1,5 ± 0,1.

8. Artigo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o revestimento de proteção compreende 15% em peso a 7 0% em peso de alumina e 85% em peso a 30% em peso de sílica.

9. Artigo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o revestimento de proteção compreende uma primeira camada formada sobre o revestimento funcional e uma segunda camada formada sobre a primeira camada, em que a primeira camada compreende 50% em peso a 100% em peso de alumina e 50% em peso a 0% em peso de silica, e a segunda camada compreende 50% em peso a 100% em peso de silica e 50% em peso a 0% em peso de alumina.

10. Artigo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a primeira camada compreende 70% em peso a 100% em peso de alumina e 30% em peso a 0% em peso de silica.

11. Artigo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a primeira camada tem uma espessura de 50 Â a 1 micron.

12. Artigo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a primeira camada tem uma espessura de 100 Â a 250 Â.

13. Artigo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a segunda camada compreende 70% em peso a 100% em peso de silica e 30% em peso a 0% em peso de alumina.

14. Artigo, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a segunda camada tem uma espessura de 50 Â a 2.000 Â.

15. Artigo, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a segunda camada tem uma espessura de 300 À a 500 Â.

16. Artigo monolítico caracterizado pelo fato de compreender: um substrato, em que o substrato é selecionado a partir de vidro, plástico, metal, cerâmica e suas combinações; um revestimento funcional formado sobre pelo menos uma parte do substrato, em que o revestimento funcional é selecionado a partir de um revestimento eletricamente condutivo, um revestimento de controle solar e um revestimento de baixa emissividade, e em que o revestimento funcional compreende pelo menos um filme de revestimento contendo óxido de metal e pelo menos um filme de metal refletivo infravermelho, e em que o revestimento funcional tem uma espessura de pelo menos 600 À; e um revestimento de proteção formado sobre pelo menos uma parte do revestimento funcional, em que o revestimento de proteção compreende 0% em peso a 100% em peso de alumina e 0% em peso a 100% em peso de silica, em que o revestimento de proteção tem uma espessura de 100 Â a 5 microns, e em que o revestimento funcional e o revestimento de proteção definem uma pilha de revestimentos.

17. Artigo, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o artigo é uma transparência automotiva.

18. Artigo, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o revestimento funcional tem uma emissividade de 0,1 ou menos.

19. Artigo, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o revestimento de proteção compreende 75% em peso a 85% em peso de alumina e 15% em peso a 25% em peso de silica.

20. Artigo, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o revestimento de proteção tem uma espessura de 1 micron a 5 microns.

21. Artigo, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o revestimento de proteção compreende uma primeira camada formada sobre o revestimento funcional e uma segunda camada formada sobre a primeira camada, em que a primeira camada compreende 50% em peso a 100% em peso de alumina e 50% em peso a 0% em peso de silica, e a segunda camada compreende 50% em peso a 100% em peso de silica e 50% em peso e 0% em peso de alumina.

22. Artigo, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que a primeira camada compreende 70% em peso a 100% em peso de alumina e 30% em peso a 0% em peso de silica.

23. Artigo, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que a primeira camada tem uma espessura de 50 À a 1 micron.

24. Artigo, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que a primeira camada tem uma espessura de 100 À a 250 À.

25. Artigo, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que a segunda camada compreende 70% em peso a 100% em peso de silica e 30% em peso a 0% em peso de alumina,

26. Artigo, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de que a segunda camada tem uma espessura de 50 Â a 2.000 Â.

27. Artigo, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de que a segunda camada tem uma espessura de 300 Â a 500 Â.

28. Artigo, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de incluir um material polimérico compreendendo butiral de polivinila formado sobre pelo menos uma parte do revestimento de proteção, em que o revestimento de proteção tem um indice de refração de ±0,2 com relação ao indice de refração do material polimérico.

29. Artigo, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o revestimento de proteção tem uma espessura não uniforme.

30. Artigo laminado caracterizado pelo fato de compreender: um primeiro substrato tendo uma primeira superfície principal, em que o primeiro substrato é selecionado a partir de vidro, plástico, metal, cerâmica e suas combinações; um revestimento funcional formado sobre pelo menos uma parte da primeira superfície principal, em que o revestimento funcional é selecionado a partir de um revestimento eletricamente condutivo, um revestimento de controle solar e um revestimento de baixa emissividade, e em que o revestimento funcional compreende pelo menos um filme de revestimento contendo óxido de metal e pelo menos um filme de metal refletivo infravermelho, e em que o revestimento funcional tem uma espessura de pelo menos 600 A; um revestimento de proteção formado sobre pelo menos uma parte do revestimento funcional para formar uma pilha de revestimentos, em que o revestimento de proteção é um revestimento de várias camadas que compreende pelo menos uma camada que contém óxido de silicio e pelo menos uma camada que contém óxido de alumínio; um segundo substrato, em que o segundo substrato é selecionado a partir de vidro, plástico, metal, cerâmica e suas combinações; e um material polimérico localizado entre o primeiro e segundo substratos, em que o material polimérico compreende pelo menos um polímero selecionado a partir de polímeros de polivinila, polímeros de poliuretano, polímeros de poliéster, polímeros acrílicos e polímeros de epóxido, em que o revestimento de proteção tem um índice de ref ração de ±0,2 com relação ao índice de ref ração do material polimérico, e em que a camada polimérica tem uma espessura de 100 Â a 10 mm.

31. Método para se produzir um artigo laminado caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: proporcionar um primeiro substrato, em que o primeiro substrato é selecionado a partir de vidro, plástico, metal, cerâmica e suas combinações; proporcionar um revestimento funcional sobre pelo menos uma parte do primeiro substrato, em que o revestimento funcional é selecionado a partir de um revestimento eletricamente condutivo, um revestimento de controle solar e um revestimento de baixa emissividade, e em que o revestimento funcional compreende pelo menos um filme de revestimento contendo óxido de metal e pelo menos um filme de metal refletivo infravermelho, e em que o revestimento funcional tem uma espessura de pelo menos 600 A; proporcionar um revestimento de proteção sobre pelo menos uma parte do revestimento funcional, em que o revestimento de proteção compreende 0% em peso a 100% em peso de alumina e 0% em peso a 100% em peso de silica, e em que o revestimento de proteção tem uma espessura de 100 Â a 5 microns; proporcionar pelo menos um material polimérico sobre pelo menos uma parte do revestimento de proteção, em que o material polimérico compreende pelo menos um polímero selecionado a partir de polímeros de polivinila, polímeros de poliuretano, polímeros de poliéster, polímeros acrílicos e polímeros de epóxido, em que a camada polimérica tem uma espessura de 100 À a 10 mm; proporcionar um segundo substrato, em que o segundo substrato é selecionado a partir de vidro, plástico, metal, cerâmica e suas combinações; e laminar os primeiro e segundo substratos juntos através do material polimérico; em que o revestimento de proteção e o material polimérico são selecionados de forma tal que o revestimento de proteção tem um índice de refração de ± 0,2 com relação ao índice de refração do material polimérico.

32. Método, de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de que o material polimérico compreende butiral de polivinila e o revestimento de proteção compreende 35% em peso a 100% em peso de alumina e 0% em peso a 65% em peso de sílica, e o revestimento de proteção tem um índice de refração de 1,5 ± 0,2.

33. Método, de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de que o revestimento de proteção é um revestimento de várias camadas que compreende pelo menos uma primeira camada que compreende pelo menos um de óxido de silício e óxido de alumínio e pelo menos uma outra camada que compreende pelo menos um de óxido de silício e óxido de alumínio.

34. Método, de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de que o revestimento de proteção tem uma espessura de 100 Â a 5 microns.

35. Método para produzir um artigo laminado caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: proporcionar um primeiro substrato selecionado a partir de vidro, plástico, metal, cerâmica e suas combinações; formar um revestimento funcional sobre pelo menos uma parte do primeiro substrato, em que o revestimento funcional tem uma espessura de pelo menos 600 Â; e formar um revestimento de proteção sobre pelo menos uma parte do revestimento funcional, em que o revestimento de proteção compreende uma primeira camada formada sobre o revestimento funcional e uma segunda camada formada sobre a primeira camada, em que a primeira camada compreende 50% em peso a 100% em peso de alumina e 50% em peso a 0% em peso de silica, e a segunda camada compreende 50% em peso a 100% em peso de silica e 50% em peso a 0% em peso de alumina, em que a primeira camada tem uma espessura de 50 Â a 1 micron, e em que a segunda camada tem uma espessura de 50 Ã a 2.000 À; proporcionar um segundo substrato selecionado a partir de vidro, plástico, metal, cerâmica e suas combinações; posicionar o segundo substrato sobre o primeiro substrato com a revestimento funcional localizado entre os substratos; e aquecer os substratos para flexionar os substratos para uma forma desejada.

36. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato de que a primeira camada compreende 70% em peso a 100% em peso de alumina e 30% em peso a 0% em peso de silica.

37. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato de que a primeira camada tem uma espessura de 100 Â a 250 Â.

38. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato de que a segunda camada compreende 70% em peso a 100% em peso de silica e 30% em peso a 0% em peso de alumina.

39. Método, de acordo com a reivindicação 38, caracterizado pelo fato de que a segunda camada tem uma espessura de 300 À a 500 Â.