“COMPOSIÇÃO PARA TRATAMENTO VAGINAL, ÓVULO DE TRATAMENTO, CREME DE TRATAMENTO, TAMPÃO VAGINAL PARA TRATAMENTO, E, FORRO DE CALCINHA PARA TRATAMENTO” A presente invenção refere-se a uma composição para tratamento vaginal. A invenção refere-se particularmente a uma composição para tratamento vaginal, que é introduzida em forma de um óvulo, um creme ou um ungüento, ou que é introduzida diretamente na vagina com o auxílio de um tampão, ou que é aplicada em um forro de calcinha diante da vagina. Há muito tempo sabe-se que as mucosas podem ser muito sensíveis. A mucosa da vagina é particularmente sensível a irritações ou a inflamações. Mulheres propensas a isso, por exemplo após um banho de piscina ou em outro tipo de corpo aquático, ou mesmo após um ato sexual, reagem com irritações, alterações dolorosas ou mesmo com inflamações na região da mucosa da vagina. Também durante alterações hormonais, p. ex. durante ingestão de pílulas "anticoncepcionais"), na gravidez, na lactação ou durante a menopausa, a mucosa vaginal pode reagir com irritação. De forma análoga, por exemplo, durante um tratamento sistêmico com antibióticos, ocorrem irritações das mucosas, principalmente da mucosa vaginal. Um outro fator irritante para a flora vaginal é o corrimento cada vez mais intenso da vagina, que provém principalmente da cavidade abdominal e que pode perturbar o equilíbrio da colonização vaginal devido à composição não-fisiológica das secreções.
As irritações da mucosa vaginal que disto resultam não são apenas dolorosas, mas também progridem a inflamações crescentes, que podem atingir outros órgãos ou todo o corpo da mulher. Efetivamente, muitos bilhões de mulheres são acometidas anualmente por irritações do tipo referido e que diminuem substancialmente a qualidade de vida.
Uma teoria que podería explicar porque irritações e reações inflamatórias podem desenvolver-se, envolve a formação de biopelículas. Biopelículas do tipo referido podem participar da formação de/ da colonização com germes patogênicos e/ou podem influenciar os mesmos reforçando-os ou também inibindo-os. Portanto, seria desejável a prevenção da ocorrência de referidas biopelículas patológicas. O objeto deste pedido é a constituição de uma película fisiológica protetora de mucosa.
Assim, a mucosa deveria ser tratada de tal forma a resistir melhor às influências ambientais e não proporcionar um ambiente em que biopelículas patológicas ser poderíam desenvolver. Um tratamento do tipo referido já é realizado há muito tempo, p. ex, para a pele mais externa do corpo, p. ex. através da utilização de óleos ou cremes de tratamento, de preferência de forma regular, no entanto principalmente após sofrimentos particulares, aos quais a pele foi exposta, p. ex. após um banho de sol ou após uma ducha ou após natação.
Para a proteção contra infecções quando do uso de piscinas já existem tampões que deveríam proteger contra infecções. Estes tampões "Symbiofem”, que se pode encontrar no endereço da rede mundial de computadores www.svmbiofem.com. são encharcados com óleo de vaselina. No entanto, estes tampões proporcionam apenas uma camada obstrutiva puramente mecânica, que de forma alguma contribui para o tratamento da mucosa vaginal. Opostamente, é questionável se o contato com óleo de vaselina altamente concentrado pode ser suportado pela região da mucosa. Adicionalmente, o óleo de vaselina impede a necessária dilatação de um tampão, de modo que quase não é possível um adequação exata à forma do corpo da usuária, redundando fmalmente em penetração de água.
Portanto é desejável que também haja produtos de tratamento para a mucosa vaginal com os quais a mesma poderia ser ainda mais tratada e protegida.
Assim, o objeto da presente invenção consiste em proporcionar uma composição para tratamento vaginal, com a qual a mucosa da vagina pode ser protegida.
Este objeto é realizado com a invenção como apresentada nas reivindicações independentes, Desenvolvimentos vantajosos são indicados nas reivindicações dependentes.
De acordo com a invenção, apresenta-se um composição para tratamento vaginal que abrange germes capazes de viver de Lactobacillus e/ou germes de Bifidobacterium, de preferência Lactobacillus bifidus; culturas incapazes de viver de Saccharomyces, de preferência Saccharomyces cerevisiae; sacarídeo(s) Vitamina-A-Retinol, e zinco.
Lactobacillus é o microorganismo utilizado preferido. Ele pode ser selecionado, de preferência, do grupo que consiste de: Lactobacillus bifidus, Lactobacillus rhamnosus, Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus crispatus, Lactobacillus fermentum, Lactobacillus plantarum, Lactobacillus casei, Lactobacillus paracasei, Lactobacillus jensenii, Lactobacillus gasseri, Lactobacillus cellobiosis, Lactobacillus brevis, Lactobacillus delbrueckii, Lactobacillus rogosae e Lactobacillus bifidum.
Além disso, também é possível utilizar Bifidobacterium sozinho ou em mistura com os Lactobacillus indicados acima. Ele é selecionado, de preferência, de: Bifidobacterium bifidum, Bifidobacterium breve, Bifidobacterium adolescentis ou Bifidobacterium longum.
Os tipos indicados acima podem ser utilizados sozinhos ou como mistura de dois ou mais tipos. De preferência, os microorganismos estão contidos na composição em forma liofílizada ou seca com calor. De qualquer forma, eles precisam estar contidos de uma maneira capaz de viver, que lhes permite crescer e multiplicar, quando em contato com umidade (proveniente, p. ex., da região vaginal). O tipo preferido de Saccharomyces é Saccharomyces cerevisiae. Ele está contido como cultura na composição, p. ex. em forma seca. A cultura de Saccharomyces não deve ser capaz de viver, para não competir com Lactobacülus ou Bifidobacterium; ela serve como material de partida para o crescimento dos Lactobacilos/Bifidobactérias e como base nutriente para o desenvolvimento ulterior.
De preferência, a composição para tratamento vaginal é caracterizada particularmente por conter adicionalmente selênio, particularmente leveduras contendo selênio, de preferência numa quantidade de 0,001 - 0,06 porcento em peso de selênio. O selênio é um elemento antioxidante presente em traços que apresenta propriedades protetoras das células, que estimula particularmente o crescimento de lactobacilos e Bifidobactérias e, portanto, favorece seu desenvolvimento relativamente a outros germes na vagina. A composição para tratamento vaginal também é caracterizada, de preferência, por conter adicionalmente Melaleuca aetheroleum, de preferência em uma quantidade de 0,5 a 10 porcento em peso, e/ou extrato de brotos de camomila, de preferência em uma quantidade de 0,01 a 5 porcento em peso. Ambas as substâncias auxiliam no tratamento da mucosa vaginal em virtude de suas propriedades de tratamento e de alívio da inflamação.
Em uma concretização particularmente preferida, a composição para tratamento vaginal é caracterizada por conter adicionalmente D-alfa-Tocoferol, de preferência em uma quantidade de 0,5 a 5 porcento em peso, e/ou pantotenato, de preferência em uma quantidade de 0,1 a 3 porcento em peso. De acordo com uma concretização preferida, o tocoferol atua como antioxidante para óleos introduzidos pela composição, e também como proteção celular para pele e mucosa. O pantotenato é uma vitamina que, outro lado, estimula o crescimento de lactobacilos e/ou de Bifidobacterium relativamente a outros germes e (assim), em virtude de suas propriedades de vitamina, contribui particularmente para o tratamento da mucosa vaginal.
De acordo com uma concretização preferida adicional, a composição para tratamento vaginal contém adicionalmente aromas naturais, sendo particularmente preferível o óleo de lavanda, contido de preferência em uma quantidade de 0,5 a 10 porcento em peso. Os aromas podem estar contidos, por exemplo, para tomar o uso da composição de tratamento mais atraente por parte de uma usuária potencial.
Como base, a composição para tratamento vaginal pode conter manteiga de cacau ou um suporte de gordura dura. Suportes do tipo referido são conhecidos pela pessoa versada na arte. Eles distinguem-se particularmente por sua boa compatibilidade na região da vagina e não levam ali a irritações ou eventuais reações alérgicas. A seguir indica-se uma composição exemplar para tratamento vaginal, que contém componentes nas quantidades indicadas (a seguir, percentuais em peso são sempre relativos à composição total): - LactobacillusIBifidobacterium 10-10 germes/g, 3-5 % da composição - Saccharomyces: 0,1-40 porcento em peso - Sacarídeo(s): 1-40 porcento em peso - Vitamina A: 0,01-0,5 porcento em peso - zinco: 0,2-10 porcento em peso.
De preferência, o sacarídeo para a composição de tratamento vaginal é selecionado dentre: Oligoffutose, inulina e/ou lactose, sendo que oligoffutose é preferida. No entanto, também é possível utilizar uma mistura de dois ou mais dos sacarídeos indicados. Os sacarídeos servem particularmente para o desenvolvimento dos lactobacilos e das Bifidobactérias. Estes utilizam-se dos sacarídeos e, com isso, possuem uma vantagem desenvolvimental relativamente a outros germes. A composição para tratamento vaginal pode apresentar constituição tal que o zinco é utilizado em forma de sulfato de zinco e/ou gluconato de zinco. Além disso, a composição para tratamento vaginal pode apresentar uma formulação em que a vitamina A é empregada como acetato de retinila e/ou gluconato de retinila. Estas formas da mistura de zinco ou vitamina A são conhecidos pela pessoa versada na arte. É possível selecionar outras formas de vitamina A ou zinco, desde que, com isso, não se prejudique a função da composição como agente de tratamento para a mucosa vaginal.
De acordo com o tipo, a composição pode conter outros componentes convencionais adicionais, desde que estes não prejudiquem a função de uma composição de tratamento. Estes podem ser selecionados, por exemplo, dentre aglutinantes, excipientes, solventes, estabilizadores, deslizantes, desintegrantes, e suportes, como por exemplo suportes sólidos ou líquidos.
De acordo com um aspecto principal da presente invenção a composição para tratamento vaginal conforme definida acima é utilizada para o tratamento da mucosa vaginal e/ou para a prevenção de infecções da mesma por bactérias, fungos e/ou vírus. A composição particular permite tratar a mucosa vaginal sem influenciá-la de maneira negativa ou mesmo prejudicá-la. Este tratamento pode ocorrer de forma regular ou de acordo com a necessidade, por exemplo em fases de alterações hormonais, como por exemplo durante uma gravidez, durante a lactação, na menopausa ou após a menopausa. Também é possível tratar a mucosa de forma muito objetivada, p. ex. antes e/ou após o banho em águas públicas, como por exemplo lagos ou piscinas.
Nesse caso, a composição para tratamento vaginal é aplicada diretamente sobre a mucosa vaginal. Isto pode ser proporcionado, por exemplo, introduzindo-se a composição na vagina como óvulo ou creme ou ungüento e, com isto, em contato direto com a mucosa. Além disso a composição pode estar contida em um tampão, que então é introduzido na vagina e, com isto, a composição entra em contato com a mucosa. Finalmente, de acordo com uma outra concretização preferida, a composição está contida em um forro de calcinha. A composição é sempre ativada por umidade, p. ex. a umidade da região comum da vagina. Neste contexto, "ativar" significa que os lactobacilos ou bifidobactérias contidas começam a crescer e a se multiplicar.
Assim, de acordo com uma concretização particularmente preferida, a presente invenção refere-se a um óvulo de tratamento que abrange a composição de tratamento vaginal como definido acima. De preferência, o óvulo de tratamento - com um peso de 2 - 5 g, de preferência 3 g por óvulo, o seguinte por grama: # 107 - 109, de preferência 108 germes/g 5 % de Lactobacillus bifidus, # 1 - 10, de preferência 2,5 % em peso de Saccharomyces cerevisiae, # 0,05 - 0,3, de preferência 0,1 % em peso de vitamina A, # 1 - 3, de preferência 1,8 % em peso de D-alfa-Tocoferol, # 0,4 -1,5, de preferência 0,9 % em peso de pantotenato, # 0,5 - 5, de preferência 0,8 % em peso de zinco, # 0,002 - 0,02, de preferência 0,005 % em peso de selênio, # 1 - 5, de preferência 3 % em peso de Melaleuca aetheroleum, # 1 - 5, de preferência 3 % em peso de óleo de lavanda, # 0,2 - 3, de preferência 1 % em peso de extrato de brotos de camomila e/ou #2-20, de preferência 5 % em peso de oligofrutose. A seguir resume-se em forma de tabela a composição preferida de um óvulo fazendo-se indicação do respectivo efeito combinado: Tabela 1 Receita para óvulos vaginais de 3 g com Adeps solidus Neste caso, a denominação "óvulo" no sentido da presente invenção dever abranger as formas sólidas conhecidas pela pessoa versada na arte, como por exemplo, supositórios vaginais, para introdução na vagina, e também tabletes de espuma ou implantes de depósito. De preferência, um óvulo abrange as bases convencionais, como por exemplo Whitepsol, Massa Estarinum, gordura de coco, massas de glicerina-gelatina, sabões de glicerina ou polietilenoglicol.
De acordo com uma outra concretização adicional preferida a presente invenção refere-se a um creme de tratamento que inclui a composição vaginal como definido acima. De preferência, o creme de tratamento abrange # 107 a 109, de preferência 108 germes/g de Lactobacillus bifidus, 5%, # 1 - 10, de preferência 2,5 % em peso de Saccharomyces cerevisiae, # 0,05 a 0,3 % em peso, de preferência 0,1 % em peso de vitamina A, # 1 - 3 % peso, de preferência 1,5 % em peso de D-alfa- Tocoferol, # de 0,4 a 1,5 % em peso, de preferência 0,7 % em peso de pantotenato, # 1 - 6 % em peso, de preferência 3 % em peso de zinco, # 1 - 5 % em peso, de preferência 2 % em peso de Melaleuca aetheroleum, # 0,05 - 3 % em peso, de preferência 1 % em peso de extrato de brotos de camomila, # 2-20, de preferência 5 % em peso de oligofrutose # e/ou 1 - 5 % em peso, de preferência 3 porcento em peso de óleo de lavanda.
De acordo com uma outra forma preferida, o creme de tratamento compreende outros componentes convencionais de cremes ou ungüentos, particularmente componentes selecionados do seguinte grupos: óleo de girassol, Tegomuls 90 S, álcool de cetila, Cetaceum artificiale, Polysorbat 80, metil-4-hidroxibenzoato, propil-4-hidroxibenzoato, óleo de gergelim, gordura da lã, cera amarela, alcoóis de lanolina, glicerina, éster de glicerina, éster de ácido palmítico, vaselina branca, cera líquida fluível, óleo de oliva, e/ou água destilada. A denominação "Creme" no sentido da presente invenção abrange cremes, ungüentos, e também emulsões e composições líquidas a serem liberadas de gelatinas.
Uma base para ungüento particularmente preferida é a seguinte: óleo de girassol, Tegomuls 90 S, álcool de cetila, Cetaceum artificiale, Polysorbat 80, metil-4-hidroxibenzoato e propil-5-hidroxibenzoato em água destilada ou óleo de gergelim, lanolina, cera amarela, alcoóis de lanolina ou glicerina, éster de glicerina, éster de ácido palmítico, vaselina branca, cera líquida fluível ou cera amarela, óleo de oliva. A invenção refere-se a uma concretização adicional particularmente preferida de um tampão vaginal para tratamento, compreendendo a composição para tratamento vaginal como definido acima. De forma particularmente preferida o tampão vaginal para tratamento pode compreender o seguinte (abrangendo de 2 - 5, de preferência 3 g da composição para tratamento vaginal por tampão), (por grama da composição): # 107 - 109, de preferência 108 germes/g de Lactobacillus bifidus, 5%, # 1 - 10, de preferência 2,5 % em peso de Saccharomyces cerevisiae, # 0,05 - 0,3, de preferência 0,1 % em peso de acetato de retinol, # de 1 a 3, de preferência 1,5 % em peso de D-alfa-Tocoferol, # 1 - 6, de preferência 0,8 % em peso de zinco, # 1 - 5, de preferência 2 % em peso de Melaleuca aetheroleum, e/ou #2-20, de preferência 3 % em peso de oligoffutose.
Para que a composição possa atingir a mucosa vaginal da maneira mais fácil e rápida possível, o tampão vaginal para tratamento deveria conter a composição para tratamento vaginal sobre uma camada superficial do tampão, sendo que a composição é aplicada, por exemplo, por meio de processos de pulverização ou de imersão. Opcionalmente, a composição também pode permear o tampão como um todo. De acordo com uma concretização particularmente preferida, a composição para tratamento vaginal também pode estar contida exclusivamente em uma camada diretamente abaixo da camada de cobertura mais externa do tampão. A composição para tratamento vaginal da presente invenção pode ser aplicada sobre qualquer tampão conhecido pela pessoa versada na arte, ou este pode ser impregnado com a mesma. Por exemplo, o tampão consiste de uma forma torcida sobre si mesma, com canais ou rebaixos externos, ou seja, voltados para o corpo da usuária, que facilitam a derivação de líquido para o interior do tampão. Adicionalmente, o tampão apresenta, de preferência, uma camada externa repelente de líquidos, e uma camada interna de armazenamento de líquido. Além disso, o tampão pode consistir de uma camada de cobertura compreendendo celulose que, quando em contato com umidade, intumesce e em pouco tempo forma um gel que facilita a introdução. Um tampão do tipo referido é conhecido pela pessoa versada na arte.
De acordo com uma concretização particularmente preferida, a composição para tratamento vaginal de acordo com a presente invenção está contida em uma camada externa do tampão, sem que a invenção se limite a isto.
De acordo com uma concretização adicional preferida, a presente invenção refere-se a um forro de calcinha para tratamento, compreendendo a composição para tratamento vaginal como definido acima. De preferência, o forro de calcinha compreende de 2 - 4 g, de preferência 3 g da composição para tratamento vaginal por forro de calcinha, em 1 g da composição: # 107 - 109, de preferência 108 germes/g de Lactobactílus bifidus, 5%, # 1 - 10, de preferência 2,5 % em peso de Saccharomyces cerevisiae, # 0,05 - 0,3, de preferência 0,1 % em peso de acetato de retinol, # de 1 a 3, de preferência 1,5 % em peso de D-alfa-Tocoferol, # 1 - 6, de preferência 3 % em peso de zinco, e/ou #2-20, de preferência 3 % em peso de oligofrutose. O forro de calcinha para tratamento pode conter a composição para tratamento vaginal sobre uma camada superior, aplicada de preferência por meio de um processo de pulverização. Também é possível conformar o forro de calcinha para tratamento de tal modo que a composição para tratamento vaginal esteja contida exclusivamente em uma camada diretamente sob a camada de cobertura do forro de calcinha. A composição para tratamento vaginal pode ser aplicada sobre qualquer tipo de forro de calcinha conhecido pela pessoa versada na arte. Por exemplo, o forro de calcinha pode consistir de uma camada de cobertura permeável à umidade, de uma camada subjacente repelente de umidade, de uma camada de armazenamento de umidade, que se encontra disposta sob a camada repelente de umidade, e de uma camada posterior impermeável à umidade. A camada de cobertura pode apresentar, por exemplo, poros que facilitam o desvio de líquido e que melhoram a ventilação. Além disso, podem estar contidas substâncias mascaradoras, que melhoram o aspecto do forro de calcinha. É particularmente preferido que a composição para tratamento vaginal da presente invenção esteja contida em uma camada abaixo da camada de cobertura, sem que a invenção se limite a isto.
Em uma concretização adicional, também é possível utilizar a composição de tratamento da presente invenção como bastonete para uretra visando o tratamento da mucosa da uretra em caso de tratamento combinado com o parceiro masculino. Nesta concretização, a composição de tratamento pode ser embutida em um bastonete para uretra de Adeps solidus. Este bastonete deveria apresentar um comprimento de 10 a 30 cm, de preferência 25 cm, e um diâmetro de 2,5 a 7 mm, de preferência 4,5 mm. Ele pode ser segmentado com pontos de quebra planejada, distanciados, por exemplo, de cerca de 5 cm.
Uma composição preferida para o bastonete para uretra consiste de germes de Lactobacillus bifidus, com Saccharomyces cerevisiae e oligofrutose como iniciadores. Além disso, deveríam estar contidos vitamina A, Alfa-Tocoferol, pantotenato, zinco, selênio, Melaleuca aetheroleum e aromatizantes. De preferência, o bastonete para uretra compreende, para cada grama; # 107 - 1Q9, de preferência 108 germes de Lactobacillus bifidus, # 1 - 10, de preferência 2,5 % em peso de Saccharomyces cerevisiae, # 0,05 - 0,3, de preferência 0,1 % em peso de acetato de retinol, # de 1 a 3, de preferência 1,5 % em peso de D-alfa-Tocoferol, # de 1 - 6, de preferência 3 % em peso de zinco, e/ou #2-20, de preferência 3 % em peso de oligofrutose. A dosagem da composição para tratamento vaginal de acordo com a invenção depende de fatores conhecidos pelo especialista: usualmente a mucosa deveria ser tratada no máximo de 1 a 3 vezes ao dia com até 3 g da composição; altemativamente logo antes e após um estresse particular, como natação ou ato sexual. Um tratamento prolongado pode ser realizado com, por exemplo, 6 óvulos por ciclo.
Exemplos 1. Uneüento A. Preparação, composição Preparou-se um ungüento que apresentava a seguinte composição: - 108 germes/g de Lactobacillus bifidus (/g) 10% da composição de acordo com a invenção - 2,5 % em peso de Saccharomyces cerevisiae, como base nutriente - 0,1 % em peso de acetato de retinila -1,8 % em peso de D-alfa-Tocoferol - 0,9 % em peso de pantotenato - 0,8 % em peso de zinco - 0,005 % em peso de selênio (como levedura contendo selênio) - 3 % em peso de Melaleuca aetheroleum -1 % em peso de extrato de brotos de camomila - 3 % em peso de óleo de lavanda - 5 % em peso de oligofrutose misturados de acordo com os processos conhecidos pelo especialista, para a preparação de ungüentos em uma mistura de cera amarela e óleo de oliva. B. Utilização Uma mulher (25 anos, ingerindo pílulas) que nos 5 últimos anos, sempre no verão, apresentava diversas micoses vaginais, utilizou o ungüento acima de acordo com a seguinte prescrição: Uma vez ao dia, à noite, espalhou-se, cada vez, 3 gramas de ungüento sobre a mucosa vaginal. O tratamento foi iniciado em maio. Durante os meses de verão seguintes não ocorreram quaisquer micoses. 2. Óvulo A. Preparação, composição Cada óvulo pesou 3 g e foi preparado de acordo com processos, conhecidos pelo especialista, para a preparação de óvulos compreendendo a seguinte mistura: -108 germes de Lactobacillus bifidus/g, 5 % da composição de acordo com a invenção - 2,5 % em peso de Saccharomyces cerevisiae, como cultura - 0,1 % em peso de acetato de retinila -1,5 % em peso de D-alfa-Tocoferol - 0,7 % em peso de pantotenato - 0,8 % em peso de zinco - 0,005 % em peso de selênio (como levedura contendo selênio) - 2 % em peso de Melaleuca aetheroleum -1 % em peso de extrato de brotos de camomila - 3 % em peso óleo de lavanda - 3 % em peso de oligoffutose.
Os aditivos foram misturados em Adeps solidus com um ponto de fusão de 34,5 graus Celsius. B. Utilização Uma mulher (43 anos), que nos anos precedentes, apresentava cerca de 3 - 5 micoses vaginais por ano, aplicou, iniciando em janeiro, os óvulos de acordo com a seguinte prescrição: Uma vez ao dia, à noite, introduz-se um óvulo.
Após isto, durante todo o restante do ano, ela se apresentou livre de infecções vaginais.
Os exemplos e a descrição acima devem explicar a invenção de maneira mais detalhada, contudo não se destinam a limitar sua abrangência, que é definida pelas reivindicações.
REIVINDICAÇÕES