BRPI0304616B1 - processo de produção de uma nutrição enteral contendo isomaltulose e o uso da isomaltulose em uma nutrição enteral - Google Patents

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Abstract

"PROCESSO DE PRODUÇÃO DE UMA NUTRIÇÃO ENTERAL CONTENDO ISOMALTULOSE E O USO DA ISOMALTULOSE EM UMA NUTRIÇÃO ENTERAL". A presente invenção trata de um processo destinado à produção e à utilização de nutrições enterais, preferencialmente, de uma solução enteral, na qual este procedimento se distingue dos demais pelo fato de apresentar um emprego bastante cuidadoso dos componentes glicídicos, em particular daqueles presentes na solução.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção trata de um processo de produção de uma nutrição encerai, bem como para a sua utilização, tratando, em especial, de uma solução ou suspensão enteral.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Uma nutrição enteral é uma forma de alimentação, a qual deve ser administrada ao paciente ou ao consumidor por meio da via oral ou gastrintestinal, sem que ocorra qualquer forma de decomposição do alimento na boca ou na faringe do usuário. Geralmente, em decorrência deste importante fator é que as nutrições enterais são produzidas na forma de soluções ou também de suspensões, de tal modo que elas podem enccntrar utilização tanto entre pacientes humanos quanto em animais. Assim, geralmente, as nutrições enterais completas apresentam em sua composição componentes lipídicos, glicídicos e protéicos, e frequentemente aditivos também, por exemplo, para aumento de sua estabilidade ou, ainda, para uma melhoria do sabor. Sua produção envolve, via de regra, etapas de pasteurização, homogeneização e esterilização, usando altas temperaturas e pressões.
Uma nutrição enteral completa é conhecida na patente US 4497800. A solução enteral que se encontra descrita nesta patente apresenta um pH relativamente baixo, sendo, em consequência deste fato, bastante estável no que se refere ao aspecto microbiológico. Contudo, como desvantagem, tem-se que estas soluções apresentam uma osmolalidade bastante alta, além de ser necessária a adição de agentes emulsificantes à preparação.
A patente EP 126666 descreve uma outra nutrição enteral, a qual, sem dúvida, se distingue pelo fato de apresentar um gosto amargo.
Na patente US 4959350 é descrita uma nutrição enteral líquida, a qual, de maneira semelhante à anterior, apresenta um valor de pH bastante baixo, se distinguindo das demais, pelo fato de apresentar um sabor mais desejável. Para a obtenção de estabilidade microbiológica, a solução foi submetida ao processo de pasteurização a 85 °C por 4 s.
Em conjunto, essas nutrições enterais supracitadas deixam perceber que, do ponto de vista de fonte de energia metabólica, todas elas podem ser submetidas a algum processo que venha a trazer melhorias a suas características fundamentais. Dessa maneira, estas nutrições contêm, via de regra, uma série de carboidratos glicêmicos que conduzem a um aumento rápido da taxa de glicose no sangue e, além disso, demandam uma alta concentração de insulina plasmática, o que termina por sobrecarregar os sistemas metabólicos orgânicos. Em contrapartida, carboidratos alternativos, como a frutose, por exemplo, não produzem, ao longo de suas vias de metabolização, quantidades apreciáveis de glicose, além de se decomporem durante as etapas de preparo das soluções enterais.
Além disso, deve-se considerar que os procedimentos conhecidos para a produção de soluções enterais, muitas vezes 1 e vam a uma decompos i ç ao dos c omponent es que s e encontram na nutrição enteral, em especial de cetoses, devido às condições de processo estabelecidas para a realização das etapas de pasteurização e esterilização * Disso resulta que o paciente, por um lado, irá receber uma quantidade muito pequena da substância desejada de que se trata e, por outro lado, uma quantidade muito grande de produtos de transformação química, como por exemplo, produtos da reação de Maillard como os AGEs (Advanced Glycation End-products, - produtos finais de glicosilação avançada), reconhecidos como prejudiciais à saúde.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
A presente invenção tem por objetivo principal prover um processo de preparação de uma nutrição enteral, preferencialmente, de soluções ou suspensões enterais que contêm cetose em sua composição, mas que, contrariamente, não apresente nenhuma das desvantagens supracitadas. Em adição a isso, tem-se que este processo deve conduzir, preferencialmente, para a preparação técnica simples e de custo reduzido de uma nutrição enteral com valor de alimentação fisiológica, em particular com baixo teor glicêmico e, apesar disso, capaz de fornecer glicose de maneira útil ao organismo, devendo, por fim, apresentar-se esterilizada ou, então, com baixo teor de contaminação microbiologies.
A invenção, aqui apresentada, supera o problema técnico pelo fato de apresentar um processo de produção de uma nutrição enteral contendo isomaltulose, preferencialmente, soluções enterais ou suspensões enterais, que compreende as etapas de: (a) disposição das matérias-primas: água, gordura, pelo menos um componente que contenha nitrogênio e pelo menos um carboidrato, preferencialmente, isomaltulose; (b) homogeneização das matérias-primas dispostas e (c) pasteurização por 10 s a 30 s a temperaturas iguais ou superiores a 135 °C preferencialmente, 135°C até 137°C. A ordem das etapas (b) e (c) , acima descrita, pode ser invertida, o que significa dizer que o processo, desta forma, trata de um processo com a seqüência de etapas: (a) disposição das matérias-primas, (c) pasteurização das matérias-primas dispostas sob as condições determinadas e (b) homogeneização das matérias- primas já previamente pasteurizadas.
Supera o problema técnico também por apresentar um processo de produção de uma nutrição enteral compreendendo isomaltulose, preferencialmente, soluções enterais ou suspensões enterais, o qual compreende as etapas: (a') disposição das matérias-primas: água, gordura, pelo menos um componente que contenha nitrogênio e pelo menos um carboidrato, preferencialmente, isomaltulose; (b') homogeneização das matérias-primas dispostas e (c' ) esterilização, preferencialmente, por meio da técnica de autoclavagem das matérias-primas por 5 min a 15 min a temperaturas iguais ou superiores a 12 0 °C, preferencialmente, 125°C até 128°C. Onde a seqüência das etapas (b) e (c') pode ser invertida, o que significa dizer que o processo, em tal modalidade, trata de um processo com a seqüência de etapas: (a) disposição das matérias-primas, (c') esterilização sob as condições determinadas e (b) homogeneização das matérias-primas já previamente submetidas ao processo de autoclavagem.
Em uma modalidade da presente invenção, as etapas (a), (b) e (c) ou (a) , (c) e (b) supracitados, compreende a execução de uma esterilização, preferencialmente, por meio de submissão dos componentes homogeneizados e pasteurizados ao processo de autoclavagem, o que é realizado na ocasião da última etapa. Ressalta-se que esta esterilização ocorre, caso haja necessidade, após acréscimo de substâncias suplementares, realizando-se, preferencialmente, por autoclavagem a temperaturas iguais ou superiores a 12G°C, preferencialmente, 125°C até 128°C, por um período de 5 min a 15 min.
Em outra modalidade, pode ser previsto que a etapa de pasteurização e/ou a etapa de esterilização acima mencionadas devem ser executadas em um meio cujo pH esteja entre 6,5 e 8,0, devendo estar preferencialmente entre 6,5 e 7,5. Ainda, pode ser previsto que o ajuste de pH se dá no início ou durante o dito processo de produção.
Neste contexto, compreende-se por uma "nutrição enteral", preferencialmente, uma solução enteral ou suspensão enteral que apresenta reduzido teor de contaminação microbiológica, o que significa dizer, substancialmente livre de contaminação microbiológica ou, então, com uma quantidade muito diminuta de contaminação, a qual se presta fundamentalmente para a alimentação perioral ou gastrintestinal (nutrição por sonda) de humanos ou de anima i s. Por sua ve z, "germes" são organi smos microbiológicos ou produtos da multiplicação destes ou de outros organismos, entre os quais se podem citar fungos, esporos, leveduras, bactérias, bacilos, protozoários, algas, liquens, cianobactérias, etc. Em adição, compreende- se por "pasteurização" um processo de eliminação de tipos específicos de microorganismos e vírus, ocasionada pelo calor, no qual não é possível se atingir uma eliminação completa de microorganismos e vírus. Por conseguinte, compreende-se por "esterilização", preferencialmente, por meio da utilização do processo de autoclavagem, isto é, esterilização em um reservatório sob pressão de vapor, um procedimento que tem por objetivo principal a eliminação completa de microorganismos e vírus e que se destina, preferencialmente, para um aquecimento de pelo menos 120 °C.
Portanto, a referida invenção tem por objetivo descrever a preparação de uma nutrição enteral, a qual contém, além dos componentes alimentícios água, gordura e um componente que contém nitrogênio, elementos que, por exemplo, se caracterizam como importantes para uma nutrição enteral completa, além do carboidrato isomaltulose como componente glicídico (também denominado palatinose). A isomaltulose fornece moléculas de glicose livre que podem ser utilizadas como fonte de energia metabólica através de uma lenta liberação, sem que, contudo, gere uma sobrecarga metabólica por um aumento exagerado das necessidades orgânicas de insulina. Dessa maneira, a isomaltulose mostrou ser especialmente vantajosa na produção de nutrições enterais realizadas de acordo com a esta descrição, devido ao fato de liberar moléculas de glicose de maneira lenta, o que, por conseguinte se traduz em uma metabolização independente de insulina, apresentando, assim, um alto valor energético agregado.
Além do mais, a produção e utilização de nutrições enterais, em conformidade com esta descrição, se distingue das demais pelo fato de apresentar um baixo índice percentual de AGEs em sua composição.
Em uma modalidade preferida, inexiste qualquer outro tipo de carboidrato, em especial qualquer outro tipo de açúcar que não sej a a isomaltulose na composição da nutrição enteral. Dessa forma, a isomaltulose é o único e exclusivo carboidrato, em particular o único açúcar presente na composição da nutrição enteral. No entanto, em uma outra modalidade preferida também pode ser possível a coexistência de outros tipos de carboidratos juntamente com a isomaltulose, entre os quais se podem citar a glicose, a frutose, o açúcar invertido, a lactose, a maltose, a trealulose, a maltodextrina, a pectina, a sacarose, o amido, o amido hidrolisado, ou substâncias usadas em substituição ao açúcar, como por exemplo, o isomalte ou outros álcoois de açúcar como a licasina, a manitol, a sorbitol, a xilitol, a eritritol, a maltitol, a lactitol, a 1,6-GPS (6-0- -D-glicopiranosil-D-sorbitol), a 1,1-GPM (1- O- -D-glicopiranosil-D-manitol) ou 1,1-GPS (1-0- -D- glicopirnosil-D-sorbitcl), e etc.
Em uma terceira modalidade preferida pode ser especialmente observado que a isomaltulose substitui uma parte do carboidrato que normalmente está presente em uma nutrição enteral disponível para à venda no mercado, em particular nas concentrações 30%, 40%, 50%, 60 %, 70 %, 80 %, 90 % ou 95 % p/p (concentrações em relação à peso seco de todos os carboidratos presentes na nutrição enteral).
A invenção aqui apresentada, permite prever especialmente a substituição da isomaltulose, enquanto carboidrato, sozinha ou em partes essenciais da nutrição enteral e a preparação das matérias-primas que contêm isomaltulose por 10 s a 30 s a temperaturas de pelo menos 135°C, preferencialmente, de 135°C a 137°C e/ou a esterilização das matérias-primas que contêm isomaltulose por 5 min a 15 min a temperaturas de pelo menos 120°C, preferencialmente, de 125°C a 128°C. De uma maneira geral, pode ser conseguida uma redução da decomposição dos carboidratos por meio do emprego de temperaturas moderadas. No entanto, mostrou-se, surpreendentemente que é possível ser conseguida uma redução da degradação de cetoses, também quando são empregadas altas temperaturas, por meio da diminuição do tempo de exposição a estas temperaturas. Por meio da manutenção desta formulação e das condições de pasteurização, pode ser mantido de maneira surpreendente um conteúdo de isomaltulose especialmente alto na nutrição enteral homogeneizada e pronta para o uso. Portanto, a nutrição enteral cuidadosamente obtida dessa forma, mas, contudo, livre de microorganismos ou com um número reduzido de microorganismos, distingue-se das demais, de uma maneira especialmente vantajosa, pelo fato de apresentar uma alta estabilidade para estoque, uma estabilidade microbiológica alta e boas características organolépticas, além de apresentar um gosto doce agradável. Em adição a esse fato, deve-se considerar que a isomaltulose tem a característica de sofrer lenta degradação pelas glicosidases presentes nas paredes do intestino delgado humano. Disso resulta que, em comparação com carboidratos que são rápida e facilmente digeríveis, se observa uma lenta elevação do nível de glicose sanguínea. Ao mesmo tempo, também a frutose que é produzida será reabsorvida . Em ambos os casos, pode-se concluir que a isomaltulose, em oposição a gêneros alimentícios altamente glicêmicos que são rápida e facilmente digeríveis, necessita de uma quantidade muito pequena de insulina para sofrer metabolização. Em adição a esse fato tem-se ainda que a isomaltulose possibilita a conservação do metabolismo oxidativo, em especial devido ã redução da degradação no intestino delgado. A presente nutrição enteral se presta, portanto, excelentemente como nutrição slow release ou de liberação lenta, o que significa dizer nutrição que permite a liberação lenta e contínua de carboidrato e que, ao mesmo tempo, em decorrência do fato de necessitar de baixas quantidades de insulina, é especialmente própria para pessoas que sofrem 5 de distúrbios no metabolismo da glicose sanguínea.
Como explicitado anteriormente, é realizado, na ocasião do ultimo passo temporal do processo de produção, uma etapa de esterilização das matérias-primas homogeneizadas, o que significa dizer após a etapa de 10 pasteurização ou homogeneização (b) ou (c) . Uma vez que a solução enteral obtida após pasteurização ou homogeneização em recipientes estéreis é transferida, é possível se eliminar a etapa de esterilização do processo.
Conforme apresentado, também pode ser previsto que o 15 produto seja seco após sofrer os processos de pasteurização, homogeneização ou esterilização, preferencialmente, por meio de submissão ao processo de autoclavagem, de tal modo que se obtenha uma secagem a pó e, caso seja necessário, a aglomeração deste pó obtido.
Assim, é necessário que, antes de ser utilizado, o pó assim obtido seja reconstituído por meio de dissolução em água.
Por essa razão é que a invenção também diz respeito às nutrições enterais que contêm isomaltulose, produzidas na presente instrução técnica por meio dos procedimentos 25 anteriormente descritos.
Em um aspecto da presente invenção, tem-se que esta diz respeito a uma nutrição enteral compreendendo de 70 % a 8 0 % p/p de água (percentual em relação ao peso total da solução final ou suspensão).
Em outro aspecto, a nutrição enteral compreende de 1 % a 3,5 % p/p de componente que contém nitrogênio (percentual em relação ao peso total da nutrição enteral).
Em outro, a nutrição enteral compreende de 2 % a 4,5 % p/p de gordura (percentual em relação ao peso total da nutrição enteral).
Ainda em outro aspecto, a nutrição enteral compreende de 6 % a 11 % p/p de componente glicídico (percentual em relação ao peso total da nutrição enteral). Em uma preparação preferencial, a isomaltulose perfaz de 1 % a 20 % p/p, de preferência de 5 % a 15 % (percentual em relação ao peso total da solução ou suspensão).
Em uma modalidade preferida, a nutrição enteral, em particular a solução enteral, apresenta um de pH de 2 a 10, preferencialmente, de 2 a 8, mais preferencialmente, de 6,5 a 8,0, ou melhor, ainda, de 6,5 a 7,5.
Em outra modalidade, o teor de gordura, preferencialmente, de triglicerídeos, compreende de 3 % a 60 %, enquanto que o teor de componentes que contêm nitrogênio compreende de 10 % a 35 % e, finalmente, o teor de carboidratos compreende de 5 % a 87 % (valores percentuais em relação ao conteúdo energético total da preparação) .
Em uma particular modalidade> a osmolalidade do meio assume o valor de 350 miliosmol ou valores inferiores a esse ,
Em uma outra modalidade, é empregado, como gordura, uma gordura de origem vegetal, preferencialmente, óleo de origem vegetal, entre os quais se podem citar óleo de milho, óleo de coco, óleo de soja ou óleo de girassol, ou ainda, uma mistura destes óleos. Disso torna-se claro que também pode ser possível a utilização de outros componentes lipídicos na nutrição enteral, em especial óleos de origem sintética.
Em outra, é empregada como componente que contém nitrogênio uma das substâncias a seguir - proteínas, peptídeos, aminoácidos, uma mistura dessas substâncias, hidrolisados de proteína ou peptídeo, em especial lactoalbumina hidrolisada, soro de leite hidrolisado, soro de leite fermentado, soro de queijo, caseína, caseína hidrolisada, caseinato, proteína do grão de soja hidrolisada e/ou aminoácidos livres. Preferencialmente são utilizados componentes que contêm nitrogênio, que representam proteínas de origem vegetal ou então que são produzidas a partir de proteínas dessa origem. Assim, podem ser empregados hidrolisados de proteína como, por exemplo, de colza, de feijão, de trigo, de gergelim ou ervilha. Torna-se evidente, porém, que também misturas de tais hidrolisados podem ser empregadas na preparação de nutrições enterais.
Ainda em uma outra modalidade, é previsto que as matérias-primas da etapa (a) também contêm substâncias flavorizantes, tampão, sais, substâncias conservantes, substâncias aromatizantes, outros adoçantes, minerais, vitaminas, estabilizantes, ácidos alimentícios comestíveis, elementos traço, eletrólitos e/ou agentes emulsificantes, substâncias com ação farmacêutica, antibióticos, antioxidantes, etc.
Esta descrição também trata da utilização de isomaltulose em nutrições enterais ou para a produção de nutrições enterais, produzidas, preferencialmente, de acordo com um dos procedimentos anteriores, com carboidrato de baixo teor glicêmico, o que significa dizer, que apresenta metabolização independente de insulina, de tal modo que a nutrição enteral pode ser destinada a seres humanos ou animais sadios ou, ainda, para seres humanos ou animais que apresentam distúrbios no metabolismo de glicose e/ou de insulina.
As vantagens subsequentes obtidas se tornarão evidentes a partir das reivindicações.
A seguir, a presente invenção será explicada de maneira mais pormenorizada com o auxílio dos exemplos apresentados em seguida.
Exemplo 1:
Produção e pasteurização de uma solução enteral com suplemento de palatinose (por meio da técnica de aquecimento por UHT (Ultra High Temperature, - Temperatura Ultra Alta)). A) Os componentes da solução, de acordo com a formulação seguinte (item B) são colocados em um becher na seguinte sequência: sais, vitaminas, carboidratos e, por fim, proteínas, para que sejam homogeneizados com água por meio de homogeneizador Ultra-Turrax. A massa homogeneizada então, é impulsionada, por meio de uma bomba através da aparelhagem. A aparelhagem é composta das seguintes partes: unidade de alimentação, pré-aquecedor, aquecedor UHT, estufa mantenedora do aquecimento, resfriador, e saída. Referindo-se então, de um equipamento de UHT indireto, uma vez que o mesmo é aquecido por meio de vapores, os quais de uma maneira geral, são utilizados para o aquecimento de leite pelo processo de UHT. O tempo de exposição no sistema de manutenção de aquecimento, por sua vez, é regulado por meio da capacidade de extração caudal de uma bomba. Dessa maneira, o processo de pasteurização realizado é efetuado por meio do equipamento de aquecimento UHT, de acordo com os tempos e temperaturas experimentais originados a partir da tabela 1 abaixo representada, O ensaio analítico da composição de carboidrato é realizado por meio da técnica de High Performance Anion 5 Exchange Chromatography (HPAEC) ou Cromatografia de Troca lônica de Alta Performance (CTIAP), sendo utilizado como eluente o NaOH e efetuando-se a detecção através do método amperimétrico.Tabela 1 Resultados:
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A quantidade de microorganismos e vírus conservada demonstrou-se substancialmente idêntica em todas as três preparações. No entanto, ao ser utilizado o processo descrito (preparações 2 e 3) , obteve-se uma nítida redução 15 no grau de degradação da isomaltulose, quando comparada a uma preparação controle submetida a uma temperatura reduzida e a um tempo de exposição ao processo de pasteurização relativamente mais longo. Dessa maneira, por meio de uma redução dos tempos de incubação, obteve-se como resultado uma redução do grau de degradação em cerca de um terço.B) Exemplo de uma formulação com isomaltulose
Figure img0002
Figure img0003
Exemplo 2; Esterilização por meio do processo de autoclavagem
Os componentes da solução, de acordo com a formulação apresentada no exemplo 1 (item B) são colocados em um becher na seguinte sequência; sais, vitaminas, carboidratos, e a proteína, em um recipiente, para que sejam homogeneizados com água por meio de homogeneizador Ultra-Turrax. A massa homogeneizada então, é transferida para um recipiente de autoclave e esterilizada em um aparelho de autoclave laboratorial à base de vapor. De acordo com essa descrição, o processo de esterilização em autoclave realizado em conformidade com a presente descrição, é efetuado com os tempos e temperaturas 5 experimentais originados a partir da tabela 2 a seguir. O ensaio analítico da composição de carboidrato é realizado por meio da técnica de High Performance Anion Exchange Chromatography (HPAEC) ou Cromatografia de Troca lônica de Alta Performance (CTIAP), sendo utilizado como 10 eluente o NaOH e efetuando-se a detecção através do método amperimétrico.Tabela 2Resultados:
Figure img0004
A quantidade de microorganismos e vírus conservada demonstrou-se substancialmente idêntica em todas as três preparações. No entanto, ao ser utilizado o processo descrito (preparações 2 e 3) , obteve-se uma nítida redução no grau de degradação da isomaltulose, quando comparada a uma preparação controle submetida a temperatura reduzida e a um tempo de exposição ao processo de esterilização relativamente mais longo. Dessa maneira, por meio de uma redução dos tempos de incubação, obteve-se como resultado uma redução do grau de degradação em cerca de 33 %.
Exemplo 3: Produção, pasteurização (portanto, aquecimento em sistema de UHT) e esterilização (submissão ao processo de autoclavagem) de uma solução enteral contendo suplementação de palatinose.
Os componentes da solução, de acordo com a formulação apresentada no exemplo 1 (item B) são colocados em um becher na seguinte seqüência: sais, vitaminas, carboidratos e proteínas, para que sejam homogeneizados com agua por meio de homogeneizador Ultra-Turrax. A massa homogeneizada então, é impulsionada, por meio de uma bomba através da aparelhagem. A aparelhagem é composta das seguintes partes: unidade de alimentação, pré-aquecedor, aquecedor UHT, estufa mantenedora do aquecimento, resfriador, e saída. 0 aquecedor UHT é indiretamenteaquecido por meio de vapores, como usualmente utilizados para o aquecimento de leite pelo processo de UHT. 0 tempo de exposição no sistema de manutenção de aquecimento, por sua vez, é regulado por meio da capacidade de extração caudal de uma bomba. Dessa maneira, o processo de pasteurização realizado, como descrito, é efetuado por meio do equipamento de aquecimento 5 UHT, de acordo com os tempos e temperaturas experimentais originados a partir da tabela 3 abaixo representada. O ensaio analítico da composição de carboidrato é realizado por meio da técnica de High Performance Anion Exchange Chromatography (HPAEC) ou Cromatografia de Troca 10 lônica de Alta Performance (CTIAP), sendo utilizado como eluente o NaOH e efetuando-se a detecção através do método amperimétrico.Tabela 3Resultados:
Figure img0005
O produto do meio reacional 3 (isto é, o produto com a maior proporção residual de isomaltulose após ter passado pela etapa de pasteurização) é, então, transferido para um recipiente de autoclave e esterilizado em um aparelho de autoclave laboratorial à base de vapor. De acordo com essa descrição, o processo de esterilização em autoclave 5 realizado em conformidade com o dito processo, é efetuado com os tempos e temperaturas experimentais originados a partir da tabela 4 que se segue. O ensaio analítico da composição de carboidrato é realizado por meio da técnica de High Performance Anion 10 Exchange Chromatography (HPAEC) ou Cromatografia de Troca lônica de Alta Performance (CTIAP), sendo utilizado como eluente o NaOH e efetuando-se a detecção através do método amperimétrico. A quantidade de microorganismos e vírus conservada 15 demonstrou-se substancialmente idêntica em todas as três preparações. No entanto, ao ser utilizado o processo descrito (preparações 2 e 3, 5 e 6) , obteve-se uma nítida redução no grau de degradação da isomaltulose, quando comparada a preparações controle submetidas a uma 20 temperatura reduzida e a um tempo de exposição ao processo de esterilização relativamente mais longo. Dessa maneira, por meio de uma redução dos tempos de incubação, obteve-se como resultado uma redução do grau de degradação em cerca de 40 % para a etapa de esterilização por autoclave e de 22 % para o procedimento geral de produção da nutrição enteral.Tabela 4Resultados:
Figure img0006

Claims (13)

1. Processo de produção de uma nutrição enteral contendo isomaltulose, caracterizado pelo fato de compreender as seguintes etapas: a) Disposição das matérias-primas: água, gordura, pelo menos um componente que contenha nitrogênio e carboidratos, incluindo-se, nesse caso, a isomaltulose; e b) Pasteurização das matérias-primas por 10 s a 30 s a temperaturas iguais ou superiores a l35°C, em que antes ou depois da etapa de pasteurização, as matérias-primas são submetidas a uma etapa (c) de homogeneização.
2. Processo de produção de uma nutrição enteral contendo isomaltulose, caracterizado pelo fato de compreender as seguintes etapas: a) Disposição das matérias-primas: água, gordura, pelo menos um componente que contenha nitrogênio e carboidratos, incluindo-se, nesse caso, a isomaltulose e b) Esterilização: das matérias-primas através de processo de autoclavagem por 5 min a 15 min a temperaturas iguais ou superiores a 120°C, em que antes ou depois da etapa de autoclavagem, as matérias-primas são submetidas a uma etapa (c) de homogeneização.
3. Processo, de acordo com a reivindicação l, caracterizado pelo fato de ser realizado um processo de esterilização das matérias-primas homogeneizadas e pasteurizadas, preferencialmente, por meio de autoclavagem a temperaturas iguais ou superiores a 120°C, por 5 min a 15 min, na ocasião da última etapa do processo de acordo com a reivindicação l.
4. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato da faixa de temperatura de pasteurização estar compreendida entre 135°C e 137°C.
5. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo processo de autoclavagem se realizar a temperaturas compreendidas entre 125°C a 128°C.
6. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato dos processos de pasteurização e/ou de esterilização em autoclave serem realizados em um pH de 6,5 a 8,0, preferencialmente de 6,5 a 7,5.
7. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato da nutrição enteral se apresentar em forma líquida, preferencialmente, na forma de uma solução ou suspensão.
8. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato do componente que contém nitrogênio ser pelo menos uma proteína, pelo menos um peptídeo, pelo menos um aminoácido, uma mistura de aminoácidos ou um hidrolisado de proteína ou de peptídeo ou, ainda, uma mistura de pelo menos dois dos componentes acima mencionados.
9. Processo, de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o componente que contém nitrogênio ser hidrolisado de proteína do grão de soja, caseinato, caseína hidrolisada, proteína do soro do leite, lactoalbumina hidrolisada ou uma mistura dessas substâncias.
10. Processo, de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a gordura se apresentar na forma de gordura vegetal.
11. Processo, de acordo com uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o óleo vegetal ser, preferencialmente, óleo de milho, óleo de coco, óleo de girassol, óleo de soja ou, ou ainda, uma mistura destes óleos.
12. Processo, de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de ser empregado como carboidrato, juntamente com a isomaltulose, a maltodextrina, a sacarose, a glicose, a frutose, a trealose, o açúcar invertido, a lactose, a lactitol, a maltitol, a eritritol, a xilitol, a manitol, a sorbitol, licasina, o isomalte, a maltose, a pectina, o amido, o amido hidrolisado ou um outro, ou uma mistura de álcoois de açúcar, ou uma mistura desses carboidratos.
13. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 11, caracterizado pelo fato da isomaltulose se caracterizar como o único carboidrato presente na nutrição enteral.
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