BRPI0209875B1 - materiais de restauração dentária - Google Patents

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Martin John Tyas
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Abstract

"materiais de restauração dentária". a presente invenção refere-se a uma composição para restauração dentária incluindo um material de restauração dentária e uma quantidade eficaz de um complexo de fosfopeptídeo de caseína (cpp)- fosfato de cálcio amorfo (acp) ou complexo de fosfopeptídeo de caseína (cpp)- fosfato de fluoreto de cálcio amorfo (acfp).

Description

"MATERIAIS DE RESTAURAÇÃO DENTÁRIA" A presente invenção refere-se a materiais de restauração dentária incluindo fosfatos de cálcio amorfo e/ou fosfatos de fluoreto de cálcio amorfo estabilizados por fos-fopeptídeos. Esses materiais de restauração dentária possuem propriedades anticariogênicas superiores protegendo as estruturas dos dentes à medida que remineralizam (reparam) estágios iniciais de cáries dentárias que podem ter se desenvolvido em torno da restauração. São também fornecidos métodos de fabricação de materiais de restauração dentária da invenção e de tratamento ou prevenção de cáries dentárias. A invenção também provê um kit de partes incluindo fosfatos de cálcio amorfo e/ou fosfatos de fluoreto de cálcio amorfo estabilizados por fosfopeptídeos.
ANTECEDENTES Cáries dentárias são iniciadas pela desmineraliza-ção do tecido duro dos dentes por ácidos orgânicos produzidos a partir da fermentação de açúcar dietético pelas bactérias odontopatogênicas de placa dentária. Cáries dentárias são ainda um grande problema da saúde pública e superfícies de dentes restaurados podem ser suscetíveis a cáries dentárias adicionais em torno das margens da restauração.
Complexos de fosfopeptídeo de caseína-fosfato de cálcio amorfo (CPP-ACP) e complexos de CPP-fosfato de fluoreto de cálcio amorfo estabilizado (CPP-ACFP) em solução foram mostrados como evitando a desmineralização do esmalte e promovendo a remineralização de lesões subsuperficiais de esmalte em modelos de cáries no local em animais e em seres humanos [pedido de patente de 1997 de Reynolds, PCT/AU98/00160]. O CPP ativo foi especificado na patente US no. 5.015.628 e inclui peptídeos Bos asl-caseína X-5P (Í59-79) [1] , Bos β-caseína X-4P (fl-25) [2] , Bos as2-caseína X-4P (f46-70) [3] e Bos as2-caseína X-4P (f 1 -21) [4] como a seguir: [1] Gln59-Met-Glu-Ala-Glu-Ser (P) -Ile-Ser (P) -Ser(P) -Glu-Glu-Ile-Val-Pro-Asn-Ser (P)-Val-Glu-Gln-Lys79. asl (59-79) [2] Arg1-Glu-Leu-Glu-Glu-Leu-Asn-Val-Pro-Gly-Glu-Ile-Val-Glu-Ser(P)-Leu-Ser(P)-Ser(P)-Ser(P)-Glu-Glu-Ser-Ile-Thr-Arg25. β (1-25) [3] Asn46-Ala-Asn-Glu-Glu-Glu-Tyr-Ser-Ile-Gly-Ser(P)-Ser(P)-Ser(P)-Glu-Glu-Ser(P)-Ala-Glu-Val-Ala-Thr-Glu-Glu-Val-Lys70. as2 (46-70) [4] Lys1-Asn-Thr-Met-Glu-His-Val-Ser(P)-Ser(P)-Glu-Glu-Ser-Ile-Ile-Ser (P) -Gln-Glu-Thr-Tyr-Lys21. as2 (1-21) Esses peptídeos estabilizam formas novas de fosfato de fluoreto de cálcio amorfo e fosfato de cálcio amorfo muito solúvel [pedido de patente de 1997 de Reynolds, PCT/AU98/00160].
Cimentos ionômeros vítreos (GICs) são materiais à base de água, quimicamente adesivos e na cor de dente utilizados em odontologia como bases e restaurações. O microva-zamento em torno das restaurações continua sendo um problema significativo, o qual pode levar a cáries dos tecidos subjacentes do dente (Bergenholtz e outros, 1982; Davis e ou- tros, 1993; Pachuta e Meiers, 1995) . Contudo, GICs são materiais que liberam íons e a incorporação e lenta liberação de íons de fluoreto a partir do cimento, fornece uma propriedade anticariogênica significativa (Forss, 1993; Williams e outros, 1999).
Embora fosse esperado que a inclusão de CPP-ACP em um GIC resultasse na incorporação dos íons de cálcio na matriz de GIC tornando-os não disponíveis, descobrimos, de forma surpreendente, que a incorporação de CPP-ACP em um GIC comercialmente disponível padrão resultou em um GIC com propriedades superiores inesperadas em termos de Força de ligação à microtração, resistência abrangente e liberação de í-ons. Na realidade, surpreendentemente o GIC que contém CPP-ACP foi capaz de remineralizar significativamente a dentina subjacente ao passo que o GIC padrão não o foi. Esses resultados formam a base da invenção que são materiais de restauração dentária novos contendo CPP-ACP ou CPP-ACFP com propriedades físico-químicas e anticariogênicas superiores.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a uma composição para restauração dentária que inclui um material de restauração dentária e uma quantidade eficaz de um complexo de fos-fopeptídeo de caseína (CPP)-fosfato de cálcio amorfo (ACP) ou complexo de fosfopeptideo de caseína (CPP) - fosfato de fluoreto de cálcio amorfo (ACFP).
De acordo com um aspecto da invenção, é fornecida uma composição para restauração dentária, incluindo um material de restauração dentária ao qual foi adicionado fosfato de cálcio amorfo (ACP) ou fosfato de fluoreto de cálcio a-morfo (ACFP) estabilizado por fosfopeptídeos que contêm a seqüência de aminoácidos - Ser(P)-Ser(P)-Ser(P)-. De preferência, o ACP e ACFP são formados sob condições alcalinas. 0 fosfato de cálcio amorfo é, de preferência da fórmula a-proximada Ca3 (P04) 2·χΗ20 onde x > 1, isto é, há um ou mais H20 por Ca3(P04)2. 0 derivado de fosfato de cálcio pode ser um fosfato de fluoreto de cálcio de fórmula aproximada Ca2F (P04) ®xH20 onde x > 1 fornecendo fosfato de fluoreto de cálcio amorfo (ACFP). Mais preferivelmente o derivado de fosfato de cálcio pode ser uma mistura de ACP e ACFP na razão n:l, onde n é um número inteiro > 1, por exemplo 1:1 fornecendo Ca5F(P04)3 ou 2:1 fornecendo Ca8F(P04)s.
Espera-se que as razões exatas descritas acima, e as proporções de componentes no fosfato de cálcio amorfo, sejam diferentes na composição final devido, por exemplo, a interações entre componentes. 0 fosfopeptídeo pode ser de qualquer fonte; pode ser obtido por digestão tríptica de caseína ou outras proteínas ricas em fosfo-ácido ou por síntese química ou recombi-nante, desde que compreenda a seqüência de núcleo - Ser(P)-Ser(P)-Ser(P). A seqüência que flanqueia essa seqüência de núcleo pode ser qualquer seqüência. Contudo, prefere-se as seqüências de flanquear em asl (59-79) [1], β (1-25) [2], ots2 (46-70) [3] e as2 (1-21) [4] . As seqüências de flanquear podem ser opcionalmente modificadas por deleção, adição ou substituição conservadora de um ou mais resíduos. A composição e seqüência de aminoácidos da região de flanquear não são críticas desde que a conformação do peptídeo seja mantida e que todos os grupos de fosforila e carboxila que interagem com íons de cálcio sejam mantidos visto que as regiões de flanquear preferidas parecem contribuir para a ação estrutural do motivo. A base do material de restauração dentária pode ser um cimento ionômero vítreo, um material compósito ou qualquer outro material de restauração que seja compatível. Prefere-se que a quantidade de complexo CPP-ACP ou complexo CPP-ACFP incluída no material de restauração dentária seja 0,01-80% em peso, de preferência 0,5-10% e mais preferivelmente 1-5% em peso. 0 material de restauração dentária da presente invenção que contém os agentes acima mencionados pode ser preparado e utilizado em diversas formas aplicáveis à prática dentária. O material de restauração dentária de acordo com a presente invenção pode incluir ainda outros í-ons, por exemplo íons antibacterianos Zn2+, Ag+ etc. ou outros ingredientes adicionais dependendo do tipo e forma de um material de restauração dentária específico. É preferível que o pH do complexo de CPP-ACP ou complexo de CPP-ACFP esteja entre 2-10, de preferência 5-9 e ainda mais preferivelmente 7-9. É preferível que o pH do material de restauração dentária que contém o complexo de CPP-ACP ou complexo ACFP esteja entre 2-10, de preferência 5-9 e ainda mais preferivelmente 7-9. A invenção também é dirigida a um método de fabricação de uma composição de restauração. De preferência, o método inclui a adição de ACP e/ou ACFP, estabilizada por fosfopeptídeos como mencionado acima, a um material de restauração dentária de base. A invenção também se refere ao uso de uma composição de restauração como mencionado acima para o tratamento e/ou prevenção de cáries dentárias. A invenção também provê um método de tratamento e/ou prevenção de cáries dentárias em animais incluindo a provisão da composição de acordo com a invenção ou fabricada de acordo com a invenção e aplicação aos dentes em um animal que necessita de tratamento e/ou prevenção. A invenção também se refere a um kit de partes incluindo (a) material de restauração dentária, (b) fosfopep-tídeo de caseína, (c) íons de cálcio e (d) íons de fosfato e opcionalmente íons de fluoreto, juntamente com instruções para seu uso para a preparação de uma composição para restauração dentária.
Será claramente subentendido que, embora o presente relatório descritivo se refira especificamente a aplicações em seres humanos, a invenção também é útil para fins veterinários. Desse modo em todos os aspectos a invenção é útil para animais domésticos como gado, ovelhas, cavalos e aves; para animais de companhia como gatos e cães; e para animais de zoológico.
FIGURAS A figura 1 é uma seção longitudinal de raiz de dente restaurado com GIC tratado com solução de tampão de ácido e visualizada utilizando microscopia de luz polarizada . A figura 2 é uma seção longitudinal de raiz de dente restaurado com GIC contendo CPP-ACFP, tratado com solução de tampão de ácido e visualizada utilizando microsco-pia de luz polarizada.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO A invenção será descrita agora em detalhes apenas como referência aos seguintes Exemplos não limitadores.
Exemplo 1 Incorporação de CPP-ACP em um Cimento Ionômero Vítreo Preparação de GIC contendo CPP-ACP para ensaios de Tempo de Endurecimento úmido e Resistência Compressiva Vinte e quatro cilindros, com 4 mm de diâmetro x 6 mm de comprimento, foram produzidos de um cimento ionômero vítreo (GICs) para o teste de resistência compressiva e doze discos, com 10 mm de diâmetro x 5 mm de espessura, para o teste de tempo de endurecimento líquido. Quatro grupos (A, B, C, D) foram formados com os espécimes (Tabela 1) . Seis espécimes por grupo foram produzidos para o teste de resistência compressiva e três espécimes por grupo para o teste de tempo de endurecimento líquido. O Grupo A (controle) foi preparado utilizando um cimento ionômero vítreo de auto-cura (Fuji IX GP, batelada líquida no. 080561 e batelada em pó no. 061051, GC International, Tóquio, Japão). Os Grupos B, C e D foram preparados do mesmo GIC, contendo 0,78, 1,56 e 3,91% em peso/peso de CPP-ACP respectivamente incorporado em uma razão de pó:líquido de 3,6:1. O CPP-ACP (Recaldent™) foi obtido de Bonlac foods Ltd. (Melbourne, Austrália). Para os grupos experimentais, os pós de GIC e CPP-ACP foram manualmente misturados e agitados em um recipiente de plástico e mantidos a 4°C até a preparação dos espécimes. O líquido de GIC e a razão de pó:líquido utilizada para todos os espécimes foram como indicado pelo fabricante comercial do GIC. 0 produto foi deixado atingir a temperatura ambiente antes da mistura. Para todos os grupos, o pó e o líquido foram manualmente misturados por 20 s e a mistura foi então colocada nos moldes para cada teste correspondente. Os testes de resistência compressiva e tempo de endurecimento líquido foram realizados seguindo os métodos ISO (ISO, 1991) .
Forca de ligação à microtracão à dentina Molares humanos sem cáries armazenados em solução salina contendo timol foram utilizados no prazo de dois meses após a extração. Dezessete espécimes no formato de barra, metade GIC e metade dentina, foram preparados utilizando GIC (Fuji IX GP, batelada no. 9909021, GC International, Japão) contendo 1,56% peso/peso de CPP-ACP como descrito acima. Espécimes de controle (n=17) foram preparadas utilizando o GIC normal. 0 líquido e a razão de pó: líquido para todos os espécimes permaneceram iguais como para o produto comercial. Os testes de Força de ligação à microtração foram realizados seguindo um método anteriormente descrito (Phrukkanon e outros, 1998; Tanumiharja e outros, 2000), fa-tigando os espécimes em tensão em uma velocidade de cruzeta de 1 mm/min até falha. Os valores médios de Força de ligação foram calculados utilizando a fórmula padrão (ISO, 1991) e os espécimes fraturados observados em um microscópio de elé- trons de varredura (SEM 515; Phillips, Eindhoven, Holanda) para avaliar o modo de falha.
Medições de íon e Deteccão de CPP
Doze discos, com 6 mm de diâmetro x 2 mm de espessura, foram preparados utilizando a fórmula GIC experimental contendo 1,56% peso/peso de CPP-ACP e doze controles foram preparados de GIC não modificado. O GIC foi misturado, como descrito acima, injetado nos moldes, condensado e deixado endurecer a 37°C e 100% de RH por 1 h. Durante endurecimento, a parte inferior e superior dos moldes enchidos foram cobertas por tiras de mylar e lâminas de microscópio sob pressão da mão. Os discos foram removidos dos moldes e colocados em tubos de plástico vedados individuais. Seis dos discos experimentais foram incubados a 37°C em 2 ml de água desionizada pH 6,9 (Milli-Q Reagent Water System, Millipore Corporation), e os outros seis em tampão de 50 mM de lactato de sódio (Ajax Chemicals, Auburn, NSW) em pH 5,0. 0 mesmo procedimento foi seguido com os controles. As soluções foram trocadas a cada 24 h por 3 dias e a liberação de íons de fluoreto, fosfato inorgânico e cálcio foi medida em cada solução. As concentrações de cálcio foram determinadas utilizando espectrofotometria de absorção atômica (Adamson e Reynolds 1995), fosfato inorgânico colorimetricamente (Itaya e Ui, 1966) e íon de fluoreto utilizando um eletrodo seletivo de íons (Ion 85 Radiometer, Copenhague, Dinamarca) . A liberação dos íons foi expressa como μιτιοΐ/πιτη2 de área superficial do GIC exposto. A presença de CPP nas soluções foi determinada u-tilizando Ionização/Dessorção Laser auxiliada por Matriz -Espectrometria de Massa (MALDI-MS) (Voyager-DE, Perseptive Biosystems; Farmingham, MA, EUA) com uma matriz de 2,5-desidróxi ácido benzóico em 66% de água, 33% de CH3CN e 1% de ácido fórmico.
Análise estatística Os dados dos testes de resistência compressiva e tempo de endurecimento líquido foram submetidos à análise de variância em um sentido (ANOVA), utilizando diferenças menos significativas (LSD) para a resistência compressiva e teste Bonferroni para o tempo de endurecimento líquido. Os dados da Força de ligação à microtração foram comparados utilizando o teste Student's t (p<0,05) . Distribuição qui-quadrado (p<0,05) foi utilizada para detectar o modo de falha de espécimes fraturados. Os dados das análises de liberação de íons foram comparados utilizando teste Student's t (p<0,05) .
RESULTADOS
Tempo de Resistência compressiva e de endurecimento líquido Valores médios para os tempos de endurecimento líquido e de resistência compressiva para os GICs são mostrados na Tabela 1. As resistências compressivas médias para todos os espécimes variaram de 118,3 MPa a 169,6 MPa, com o valor mais elevado sendo obtido para o GIC que contém 1,56% CPP-ACP. Os tempos médios de endurecimento líquido variaram de 523s a 186 s, porém apenas espécimes contendo 3,91% de CPP-ACP (Grupo D) eram significativamente diferentes dos outros .
Força de ligação À microtração à Dentina A Tabela 2 mostra os valores médios de Força de ligação à microtração para o GIC que contém 1,56% peso/peso de CPP-ACP e controle e o modo de falha para os espécimes fraturados. Um valor de Força de ligação significativamente mais elevado foi encontrado no GIC que contém CPP-ACP (10,59 ± 4,00 MPa) do que no controle (7,97 + 2,61 MPa) . Verificou-se também que a distribuição no modo de falha como analisado utilizando SEM é significativamente diferente (p<0,05). A fratura tipo 2 era mais freqüente com o GIC que contém CPP-ACP, ao passo que a Tipo 4 era mais freqüente com o controle (Tabela 2) . A microestrutura dos dois cimentos examinados por SEM em uma ampliação de 360x pareceu genericamente similar, embora parecesse haver uma superfície de fratura áspera e mais porosa com os controles em relação aos cimentos que contêm CPP-ACP.
Liberação de CPP e íons Valores médios para a liberação de fluoreto, cálcio e fosfato em água (pH 6,9) e tampão de lactato de sódio (pH 5,0) do GIC contendo 1,56% peso/peso de CPP-ACP e o GIC de controle são mostrados nas Tabelas 3, 4 e 5. O padrão de liberação de fluoreto em água foi similar entre as amostras e controles, com a liberação mais elevada ocorrendo durante as primeiras 24 h e uma liberação mais lenta porém contínua durante os dois períodos seguintes de 24 h (Tabela 3). A liberação de fluoreto foi significativamente mais elevada no tampão de lactato de sódio de pH 5,0 do que em água em pH 6,9 para os dois materiais, o GIC que contém CPP-ACP e o GIC de controle. Liberação de fluoreto significativamente mais elevada foi encontrada com o GIC que contém CPP-ACP do que com o controle nos dois valores de pH (Tabela 3).
Valores de liberação de cálcio dos GICs são mostrados na Tabela 4. Não foi liberado cálcio em pH neutro em água do GIC que contém CPP-ACP ou do controle. A liberação de cálcio foi encontrada apenas no GIC que contém CPP-ACP no tampão de lactato de sódio de pH 5,0. A liberação foi baixa em relação ao fluoreto porém contínua durante os três períodos de 24 h (Tabela 4).
Liberação de fosfato inorgânico dos GICs em água (pH 6,9) e tampão de lactato de sódio (pH 5,0) é mostrada na Tabela 5. Nos dois valores de pH a liberação de fosfato foi significativamente mais elevada do GIC que contém CPP-ACP do que dos controles durante o primeiro período de 24 h. A liberação de fosfato inorgânico foi significativamente mais elevada em tampão de lactato de sódio em pH 5,0 do que em água em pH 6,9 para os dois materiais. A análise MALDI-MS do tampão de lactato de sódio (pH 5,0) e água (pH 6,9) após 24 h de incubação com o GIC contendo 1,56% peso/peso de CPP-ACP e GIC de controle revelou que o CPP podería ser detectado no tampão de pH 5,0 após incubação com o GIC que contém CPP-ACP apenas. O espectro de massa obtido foi igual àquele observado com CPP-ACP padrão .
Conclusão Complexos estabilizados de CPP-ACP foram incorporados no pó de vidro de um GIC e, em contraste com o que seria esperado, pelo menos parte dos íons de cálcio, íons de fosfato e CPP não foram ligados na matriz de GIC porém foram liberados para produzir um cimento com propriedades físico-químicas e anticariogênicas superiores.
Um principal motivo para usar GICs em uma variedade de aplicações clínicas é sua capacidade de se ligar qui-micamente com diferentes superfícies como esmalte, dentina e compósito de resina (Akinmade e Nicholson, 1993). GICs são utilizados rotineiramente em combinação com compósitos de resina (Li e outros, 1996; Pereira e outros, 1998), em A-traumatic Restorative Treatment (ART) (Frencken e outros, 1996) em restaurações de túnel (Svanberg, 1992) e em restauração de dentes primários (Frankenberger e outros, 1997). A Força de ligação, portanto, é uma propriedade importante do GIC. O valor médio de Força de ligação à microtração do GIC que contém CPP-ACP foi superior àquele do GIC de controle. O método de teste utilizado foi usado com sucesso em espécimes com espessura de dentina, orientação de túbulos dentiná-rios diferentes e com espécimes de dentina afetados por doença (Phrukkanon e outros, 1998) . Portanto, fatores como qualidade, profundidade e umidade do substrato de dentina (Burrow e outros, 1994; Tagami e outros, 1993) não afetaram os resultados desse estudo. O modo de falha mais comum na adesão entre um GIC e a dentina durante testes de Força de ligação à microtração é o Tipo 4, isto é falha coesiva no GIC (Tanumiharja e outros, 2000) . Esse foi o modo de falha predominante do GIC de controle encontrado nesse estudo. O modo de fratura predominante para os GICs que contêm CPP-ACP, foi o do Tipo 2, isto é falha coesiva parcial no GIC e falha adesiva parcial entre o GIC e a dentina.
Com relação à liberação de íons do GIC que contém CPP-ACP e controles, foi mostrado que a liberação de fluore-to em tampão de lactato de sódio pH 5,0 era significativamente mais elevada do que em água (pH 6,9). Esta descoberta foi previamente reportada para GICs normais (Forss, 1993; Kuhn e Wilson, 1985). Contudo, nesse estudo a liberação de fluoreto era significativamente mais elevada do GIC que contém CPP-ACP do que os GICs de controle nos dois valores de pH o que foi um resultado inesperado. Sem se limitar por nenhuma teoria, pareceria que o CPP-ACP promove a liberação de íons de fluoreto do GIC, provavelmente pela formação de complexos de fosfopeptídeo de caseína-fosfato de fluoreto de cálcio amorfo (CPP-ACFP), que são liberados da matriz de cimento .
Uma quantidade significativamente maior de fosfato inorgânico foi liberado do GIC de CPP-ACP nos dois valores de pH (5,0 e 6,9) do que aquela liberada do GIC de controle.
Nesse exemplo, taxas totais de liberação do GIC que contém CPP-ACP após 72 h em pH 5,0, foram 72,25 ± 9,99 μτηοΐ/τητη2 para fluoreto, 1,85 ± 0,1 μτηοΐ/ιηιη2 para fosfato inorgânico e 0,92 ±0,15 μπκ>1/Γηιη2 para íons de cálcio. A força de ligação à microtração mais elevada do GIC que con- tém CPP-ACP e a capacidade do cimento de liberar complexos de CPP-ACFP indica que o GIC que contém CPP-ACP -1,56% era uma base/restauração superior com um potencial anticariogê-nico aperfeiçoado.
Exemplo 2 Remineralização de dentina pela liberação de CPP-ACFP de um GIC que contém CPP-ACFP
Terceiros molares humanos sem cáries e recentemente extraídos, sem fendas e defeitos, armazenados em solução salina normal foram utilizados para preparar duas cavidades no formato de caixa, com 7 mm de comprimento x 3 mm de largura x 1,5 mm de profundidade, ao longo da junção de cimen-to-esmalte de ambas as superfícies mesial e distai, utilizando uma broca de diamante cilíndrica, turbina em alta velocidade e refrigerante de água-ar. As margens da cavidade foram acabadas com uma broca de diamante cilíndrica em velocidade lenta para obter um ângulo cavossuperficial o mais próximo possível de 90°. Os dentes foram divididos em dois grupos (A, B) . Os dentes do grupo A foram restaurados com um GIC de auto-cura (Fuji IX GP capsulado, batelada no. 140493, GC International, Tóquio, Japão), e os dentes do grupo B, o grupo experimental, foram restaurados utilizando o mesmo GIC mais 1,56% peso/peso de CPP-ACP preparado como no Exemplo 1. A razão de pó:líquido e líquido GIC para todos os espécimes permaneceram como para o produto comercial. Os materiais foram misturados em temperatura ambiente, colocados nas cavidades utilizando uma espátula de plástico e deixados endurecer a 37°C e 100% RH por 1 h. As restaurações foram acabadas e polidas com discos de polimento fino (Soflex, 3M) sob água corrente para assegurar que todas as margens estão expostas e a integridade de cada margem cavos-superficial foi confirmada sob um microscópio de luz em 2 0x de ampliação.
As raízes dos dentes que contêm a restauração de GIC foram cortadas utilizando uma serra a diamantes de velocidade lenta sob pulverização com água abundante. Duas camadas de esmalte de unha foram aplicadas em toda a superfície do dente, deixando apenas uma janela de 1 mm em torno das margens da cavidade. Cada dente foi armazenado em um frasco de plástico individual que contém 25 ml de solução de tampão de ácido consistindo em 2,2 mM de cloreto de cálcio, 2,2 mM de ortofosfato de diidrogênio de sódio e 50 mM de ácido acético em pH 5,0. Os dentes foram armazenados na solução por quatro dias, e a solução foi renovada a cada 24 h. Os espécimes foram removidos da solução de desmineralizar, enxaguados completamente sob água de torneira e cortados através das restaurações com um micrótomo de serra a diamantes resfriado a água, para produzir seções longitudinais que foram esmerilhadas até 100 μιη de espessura. As lâminas resultantes foram avaliadas em relação à formação de lesão utilizando microscopia de luz polarizada com quinolina como meio de inibição (figura 1 e figura 2). A figura 1 mostra uma lesão subsuperficial substancial na dentina adjacente à restauração de GIC com muito pouca proteção sendo fornecida pelo GIC de liberação de flu-oreto. A figura 2 por outro lado, mostra uma lesão subsu-perficial deficientemente formada com proteção acentuada (remineralização) fornecida pela liberação de CPP-ACFP do GIC. Esses resultados mostram que a inclusão de CPP-ACP em um GIC de liberação de fluoreto produz uma capacidade notável de remineralizar (reparar) estágios iniciais de cárie em torno de restaurações de GIC.
Outras vantagens e modificações na invenção básica e sua construção como descrito acima serão evidentes para aqueles versados no estado da técnica e todas as modificações e adaptações são incluídas no âmbito da invenção.
TABELAS
Tabela 1. Resistência compressiva (MPa) e tempo de endurecimento líquido (s) para GIC que contém CPP-ACP e controles______ a Média ± desvio padrão, n = 6. Nenhuma diferença em resistência compressiva entre grupos (A, B, C, D). b Média ± desvio padrão; n = 3. c Significativamente diferente dos outros tempos de endurecimento (p < 0,05).
Tabela 2. Força de ligação à microtração (MPa) e modo de falha em GIC que contém CPP-ACP a 1,5S% peso/peso e controle a Média e desvio padrão: significativamente diferente do grupo de controle (p< 0,05). b Modo de falha: tipo 1 falha adesiva entre a restauração e a dentina; tipo 2 falha parcial adesiva entre o GIC e a dentina e falha parcial coesiva no GIC; tipo 3 falha coesiva na dentina; tipo 4 falha coesiva no GIC. c valor médio de freqüência d significativamente diferente do grupo de controle (p<0,05).
Tabela 3. Liberação de fluoreto de GIC que contém CPP-ACP e controle em pH neutro e ácido a média ± desvio padrão, n = 6. b significativamente diferente (p < 0,05) do valor de controle no mesmo pH. c significativamente diferente (p < 0,05) do valor de GIC de CPP-ACP em pH diferente. d Significativamente diferente (p < 0,05) do valor de controle em pH diferente.
Tabela 4. Liberação de cálcio de GIC que contém CPP-ACP e controle em pH neutro e ácido ________________________________ a não foi detectada liberação de íon de cálcio b média ± desvio padrão, n = 6. c significativamente diferente (p < 0,05) do valor de controle no mesmo pH. d significativamente diferente (p < 0,05) do valor de amostra em pH diferente.
Tabela 5. Liberação de fosfato de GIC que contém CPP-ACP e controle em pH neutro e ácido a média ± desvio padrão, n = 6. b significativamente diferente (p < 0,05) do valor de controle no mesmo pH. c significativamente diferente (p < 0,05) do valor de GIC de CPP-ACP em pH diferente. d Significativamente diferente (p < 0,05) do valor de controle em pH diferente.
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Claims (23)

1. Composição para restauração dentária, CARACTERIZADA pe|0 fâto de incluir um cimento ionômero vítreo e uma quantidade eficaz de um complexo de fosfopeptídeo de caseína (CPP)- fosfato de cálcio amorfo (ACP) e / ou complexo de fosfopeptídeo de caseína (CPP) -fosfato de fluoreto de cálcio amorfo (ACFP).
2. Composição, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o CPP inclui a sequência de aminoãcido -Ser(P)-Ser(P)-Ser{P).
3. Composição, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o ACP ê formado sob condições alcalinas.
4. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADA pelo fato que o ACP é da fórmula Ca i ( Ρ0<) ;·. xH::0, onde x á 1.
5. Composição, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o ACFP ê formado sob condições alcalinas.
6. Composição, de acordo com a reivindicação 1 ou 5, CARACTERIZADA pelo fato que o ACFP ê da fórmula Ca::F{P04) .xH:0, oride x > I.
7. Composição, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADA pelo fato que o ACFP também contém ACP, ex que o ACP e o ACFP estão na razão de η: 1, em que n é um, número inteiro á 1.
8. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, CARACTERIZADA pe', o fato que a quantidade eficaz do complexo CPP-ACP ou do complexo CPP-ACFP é de 0,01 a 801 em peso.
9. Composição, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato que a quantidade eficaz é de 0,5 a 101 em peso.
10. Composição, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADA pelo fato que a quantidade eficaz é de 1 a 51 em peso.
11. Composição, de acordo com qualquer uma. das reivindicações 1 a 10, CARACTERIZADA pelo fato de possuir um pH de 2 a 10.
12. Composição, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADA pelo fato de o pH ser de 5 a 9.
13. Composição, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADA pelo fato de o pH ser de 7 a 9.
14. Processo de preparação de uma composição conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 13, CARACTERIZADO pelo fato de que o método inclui a adição de ACP ou ftCFP e / ou CPP ao material de restauração dentária.
15. Processo de preparação de uma composição conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 13, CARACTERIZADO pelo fato de que inclui a adição de complexo CPP-ACP e / ou complexo CPP-ACFP ao cimento ionômero vítreo.
16. U s o· de uma compo sição conf o rme de f inida em qualquer uma das reivindicações 1 a 13, ou preparada pelo método conforme de f i ni do n a rei vi nd icação 14 ou 15, CARACTERIZADO pelo fato do ser na preparação de um medicamento pretendido para o tratamento e/ou prevenção de cáries dentárias em animais,
17. Uso, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que o animai é um humano.
18. Uso, de acorde com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que o animal é um animal doméstico, acompanhante ou de zoológico.
19. Uso, de acordo com a reivindicação 18, CARACTERIZADO pelo fato de que animal doméstico é selecionado do grupo que consiste em gado, carneiro, cavalos e aves domésticas.
20. Uso, de acordo com a reivindicação 18, CARACTERIZADO pelo fato de que o animal acompanhante é um gato ou um cachorro.
21. Kit de partes, CARACTERIZADO pelo fato de incluir (a) cimento ionômero vítreo e (b) um. complexo de CPP-ACP e/ou complexo de CPP-ACFP, juntos com as instruções para uso na preparação de uma composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13.
22. Kit de partes, CARACTERIZADO pelo fato de incluir (a) cimento ionômero vítreo, (b) £osfopeptídeos de caseina (c) íons de cálcio e (d) íons de fosfato, juntos com instruções para seu uso na preparação de urna. composição conforme definida em qualquer uma. das reivindicações 1 a 13.
23. Kit de partes, de acordo com a reivindicação 22, CARACTER!ZADO pelo fato de que adiciona Imente compreendeions fluoreto.
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Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 10 (DEZ) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 10/02/2016, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.