BRPI0206346B1 - Dna que codifica uma proteína inseticida cry2ae, gene quimérico compreendendo o mesmo, proteína inseticida, uso da mesma, micro-organismo, bem como processo para tornar uma planta resistente a um inseto lepidóptero - Google Patents

Dna que codifica uma proteína inseticida cry2ae, gene quimérico compreendendo o mesmo, proteína inseticida, uso da mesma, micro-organismo, bem como processo para tornar uma planta resistente a um inseto lepidóptero Download PDF

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Vanneste Stijn
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Van Houdt Sara
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Abstract

"proteínas inseticidas de bacillus thuringiensis". a invenção pertence a novos compostos inseticidas derivados de linhagens de bacillus thuringiensis. novas proteínas designadas cry2ae, cry2af e cry2ag, e suas variantes são providas, assim como seqüências de dna codificando estas proteínas ou suas variantes. são ainda providos hospedeiros recombinantes expressando tais proteínas, particularmente células de plantas e plantas.

Description

(54) Título: DNA QUE CODIFICA UMA PROTEÍNA INSETICIDA CRY2AE, GENE QUIMÉRICO COMPREENDENDO O MESMO, PROTEÍNA INSETICIDA, USO DA MESMA, MICRO-ORGANISMO, BEM COMO PROCESSO PARA TORNAR UMA PLANTA RESISTENTE A UM INSETO LEPIDÓPTERO (73) Titular: BAYER CROPSCIENCE NV, Sociedade Belga. Endereço: B-9000 Gent, Jozef Plateaustraat 22, BÉLGICA (BE) (72) Inventor: GRETA ARNAUT; ANNEMIE BOETS; STIJN VANNESTE; JEROEN VAN RIE; SARA VAN HOUDT
Código de Controle: 132D8E39BCF6E4A3 76DDF59C976DEFAD
Prazo de Validade: 10 (dez) anos contados a partir de 03/04/2018, observadas as condições legais
Expedida em: 03/04/2018
Assinado digitalmente por:
Júlio César Castelo Branco Reis Moreira
Diretor de Patente
1/43
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para DNA QUE CODIFICA UMA PROTEÍNA INSETICIDA Cry2Ae, GENE QUIMÉRICO COMPREENDENDO O MESMO, PROTEÍNA INSETICIDA, USO DA MESMA, MICRO-ORGANISMO, BEM COMO PROCESSO PARA TORNAR UMA PLANTA RESISTENTE A UM INSETO LEPIDÓPTERO.
INTRODUÇÃO [001] A presente invenção refere-se a novas sequências de ácido nucléico, particularmente sequências de DNA, codificando proteínas inseticidas produzidas por linhagens de Bacillus thuringiensis. Particularmente, novas sequências de ácido nucléico, particularmente sequências de DNA codificando proteínas designadas como Cry2Ae, Cry2Af e Cry2Ag são providas as quais são úteis para proteção de plantas a partir de dano de inseto. Também são aqui incluídos microorganismos e plantas transformadas com uma sequência de ácidos nucléicos, particularmente uma sequência de DNA, codificando pelo menos uma das proteínas Cry2A recém-isoladas.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO (i) Campo da Invenção:
[002] Bacillus thringiensis (aqui abreviado como Bt) é bem conhecido por sua específica toxidez para pestes de insetos, e tem sido usado desde quase um século para controlar pestes de insetos de plantas. Em anos mais recentes, plantas transgênicas expressando proteínas Bt foram obtidas as quais foram verificadas controlarem com sucesso dano de inseto sobre plantas (por exemplo, Vaeck et al., 1987, Jansens et al., 1997).
[003] À despeito de isolamento de um bom número de genes Bt inseticidas,a busca por novos genes codificando proteínas inseticidas continua. Realmente, proteínas Bt inseticidas são conhecidas terem uma faixa de inseto alvo relativamente estreita comparado a insetici2/43 das químicos. Também, tendo-se toxinas múltiplas para as mesmas espécies de inseto alvo é permitido o uso de proteínas tendo diferentes modos de ação de modo que desenvolvimento de resistência de inseto pode ser prevenido ou retardado. E ainda, proteínas Bt inseticidas com diferentes sequências de aminoácidos têm diferentes níveis de eficácia inseticida contra específicos insetos, tornando desejável ter-se várias diferentes proteínas inseticidas disponíveis de modo a possibilitar o controle de relevantes pestes de insetos de diferentes plantas de colheita.
(ii) Descrição de Técnica Relacionada:
[004] Previamente, vários tipos de proteínas Cry2A foram identificados (ver Crickmore et ai., 1998, aqui incorporado por referência). [005] A nova proteína Cry2A desta invenção tem a mais alta identidade de sequência de aminoácidos para a proteína Cry2Aa1 (Donovan et ai., número de acesso GenBank M31738), mas ainda difere em cerca de 9 por cento de sua sequência de aminoácidos. A mais próxima identidade de sequência para a proteína Cry2Af foi encontrada na proteína Cry2Ab1 (Widner and Whiteley, número de acesso GenBank M23724), mas ambas proteínas ainda diferem em cerca de 5 por cento de sua sequência de aminoácidos. A mais próxima identidade de sequência para a proteína Cry2Ag foi encontrada em proteína Cry2Ac1 (Wu et ai., número de acesso GenBank X57252), mas ambas proteínas ainda diferem em cerca de 20 por cento de sua sequência de aminoácidos. Ainda, proteínas Cry2A conhecidas incluem a proteína Cry2Ad1 (Choi et ai., 1999), e outras proteínas Cry2Aa, Cry2Ab, e Cry2Ac (Crickmore et ai., 1998). Proteínas semelhantes-Cry2A e sequências de DNA codificando as mesmas também são mostradas na patente US 5.338.544, N° pedido de patente PCT publicado WO 00/26371 e em pedido de patente PCT publicado W098/40490.
[006] Expressão de proteínas tipo-Cry2A em plantas foi descrita,
3/43 por exemplo, em Kota et al. (1999) e em pedido de patente PCT publicado WO 00/26371.
OBJETOS E SUMÁRIO DA INVENÇÃO [007] De acordo com esta invenção é provida uma sequência de ácidos nucléicos, particularmente uma sequência de DNA, codificando uma proteína compreendendo a sequência de aminoácidos selecionada do grupo consistindo em: a) a sequência de aminoácidos do menor fragmento tóxico da proteína codificada pelo gene cry2Ae depositado no BCCM-LMBP sob o número de acesso LMBP 4248, b) a sequência de aminoácidos do menor fragmento tóxico da proteína codificada pelo gene cry2Af depositado no BCCM-LMBP sob o número de acesso 4247, e c) a sequência de aminoácidos do menor fragmento tóxico da proteína codificada pelo gene cry2Ag depositado no BCCM-LMBP sob o número de acesso LMBP 4249.
[008] Particularmente preferida de acordo com esta invenção é uma sequência de ácidos nucléicos, particularmente uma sequência de DNA, codificando uma proteína compreendendo a sequência de aminoácidos selecionada do grupo consistindo em: a sequência de aminoácidos de um fragmento inseticida da proteína de SEQ ID No. 2, a sequência de aminoácidos de um fragmento inseticida da proteína de SEQ ID No. 4, a sequência de aminoácidos de um fragmento inseticida da proteína de SEQ ID No. 4.
[009] Ainda, de acordo com esta invenção são providas sequências de ácidos nucléicos, particularmente sequências de DNA, codificando uma proteína compreendendo a sequência de aminoácidos selecionada do grupo consistindo em: a sequência de aminoácidos de SEQ ID No. 2 de aminoácido de posição 1 a aminoácido de posição 632, a sequência de aminoácidos de SEQ ID No. 4 a partir de aminoácido de posição 1 a aminoácido de posição 632, e a sequência de aminoácidos de SEQ ID No. 6 a partir de aminoácido de posição 1 a
4/43 aminoácido de posição 627.
[0010] Ainda, de acordo com esta invenção são providas as sequências de ácidos nucléicos acima,particularmente sequências de DNA, compreendendo uma sequência artificial, tendo uma diferente utilização de códon comparada à sequência ocorrendo naturalmente, mas codificando a mesma proteína ou seu fragmento inseticida, preferivelmente tal utilização de códon parece-se com aquela de plantas, particularmente a planta hospedeira na qual a sequência de ácido nucléico, particularmente o DNA, é para ser transformado.
[0011] Mesmo ainda provida de acordo com esta invenção é uma proteína compreendendo a sequência de aminoácidos selecionada do grupo consistindo em: a) a sequência de aminoácidos do menor fragmento tóxico da proteína codificada pelo gene cry2Ae depositado no BCCM-LMBP sob o número de acesso LMBP 4248, b) a sequência de aminoácido do menor fragmento tóxico da proteína codificada pelo gene cry2Af depositado no BCCM-LMBP sob o número de acesso LMBP 4247, e c) a sequência de aminoácidos do menor fragmento tóxico inseticida da proteína codificada pelo gene cry2Ag depositado no BCCM-LMBP sob o número de acesso LMBP 4249.
[0012] Particularmente preferida aqui é uma proteína compreendendo a sequência de aminoácidos selecionada do grupo consistindo em: a sequência de aminoácidos de um fragmento inseticida da proteína de SEQ ID No. 2, a sequência de aminoácidos de um fragmento inseticida da proteína de SEQ ID No. 4, e a sequência de aminoácidos de um fragmento inseticida da proteína de SEQ ID No. 6.
[0013] São também aqui providos genes quiméricos compreendendo o DNA como definido acima sob o controle de um promotor expressável em planta, e células de planta, plantas ou sementes transformadas para conterem aqueles genes quiméricos, particularmente células de plantas,plantas, ou sementes selecionadas do grupo consis5/43 tindo em: milho, algodão, arroz, tabaco, colza, espécies Brassica, berinjela, soja, batata, girassol, tomate, cana-de-açúcar, chá, feijão, tabaco, morango, trevo, pepino, melancia, pimenta, aveia, cevada, trigo, dália.gladíolo, crisântemo, beterraba sacarina, sorgo, alfafa, maçã, pêra, morango, e amendoim. De acordo com esta invenção, o gene quimérico pode ser integrado no DNA nuclear, plastídeo ou mitocondrial das células de planta, ou também pode conter um DNA codificando um peptídeo de alvo ou trânsito efetivo para endereçar para o vacúolo, cloroplasto, mitocôndria, plastídeo ou para secreção.
[0014] Ainda de acordo com esta invenção são providos microorganismos, transformados para conterem quaisquer das sequências de DNA acima, particularmente aqueles selecionados do gênero Pseudomonas, Agrobacterium, Escherichia, ou Bacillus.
[0015] É também provido aqui um processo para controle de insetos, compreendendo expressão de qualquer uma das sequências de ácidos nucléicos acima, particularmente sequências de DNA, em uma célula hospedeira particularmente células de plantas, e contatando insetos com as ditas células hospedeiras, e um processo para tornar uma planta resistente a insetos, compreendendo transformação de células de plantas com qualquer uma das sequências de DNA acima ou genes quiméricos, e regenerando plantas transformadas a partir de tais células que são resistentes a insetos.
[0016] Esta invenção também refere-se a um processo para controle de insetos lepidópteros, particularmente pestes de insetos lepidópteros de algodão, milho ou soja, cujo processo compreende aplicação a uma área ou planta a ser protegida, uma proteína Cry2A como aqui definida, preferivelmente uma proteína Cry2Ae como aqui definida, (isto é, através de plantio de uma planta transformada com um gene cry2A desta invenção, ou através de espargimento de uma composição contendo uma proteína Cry2A desta invenção). A invenção tam6/43 bém refere-se ao uso das proteínas Cry2A desta invenção, particularmente a proteína Cry2Ae, contra pestes de insetos Lepidópteros para minimizar dano a plantas de soja.
[0017] Esta invenção ainda refere-se a um processo para controle de pestes de insetos lepidópteros de arroz, particularmente Lepidópteros broca de caule de arroz, hespérias de arroz, lagarta de agrotídeos de arroz, lagarta dos cereais de arroz, grumixá de arroz, ou dobradores de folha de arroz, preferivelmente um inseto selecionado do grupo consistindo em: Chilo suppressalis, Chilo partellus, Scirpophaga incertulas, Sesamia inferens, Cnaphalocrocis medinalis, Marasmia patnalis, Marasmia exigua, Marasmia ruralis, Scirpophaga innotata, cujo processo compreende aplicação a uma área ou planta a ser protegida, uma proteína Cry2A como aqui definida, preferivelmente uma proteína Cry2Ae como aqui definida (isto é, através de plantio de uma planta de arroz transformada com um gene cry2A desta invenção, ou espargimento de uma composição contendo uma proteína Cry2A desta invenção). A invenção também refere-se ao uso das proteínas Cry2A desta invenção, particularmente a proteína Cry2Ae, contra pestes de insetos Lepidópteros de arroz para minimizar dano para plantas de arroz. DESCRIÇÃO DETALHADA DE REALIZAÇÕES PREFERIDAS DA INVENÇÃO [0018] De acordo com esta invenção, uma sequência de ácido nucléico refere-se a uma molécula de DNA ou ARN em forma de fita simples ou dupla, preferivelmente um DNA ou ARN, particularmente um DNA, codificando qualquer das proteínas Cry2A desta invenção. Uma sequência de ácidos nucléicos isolada, como aqui usada, refere-se a uma sequência de ácidos nucléicos que não está mais no ambiente natural de onde ela foi isolada, por exemplo, a sequência de ácidos nucléicos em um outro hospedeiro bacterial ou em um genoma nuclear de planta.
7/43 [0019] De acordo com esta invenção, os termos proteína ou polipeptídeo são usados intercambiavelmente para referirem-se a uma sequência de aminoácidos, sem referência a qualquer funcionalidade, tamanho, estruturas tridimensionais ou origem. Portanto, um fragmento ou porção de uma proteína Cry2A da invenção é ainda aqui referido como uma proteína.
[0020] De acordo com esta invenção, sequências de ácidos nucléicos, particularmente sequências de DNA, codificando novas toxinas Cry Bt foram isoladas e caracterizadas. Os novos genes foram designados cry2Ae, cry2Af, cry2Ag e suas proteínas codificadas Cry2Ae, Cry2Af e Cry2Ag.
[0021] De acordo com esta invenção proteína Cry2Ae refere-se a qualquer proteína compreendendo o menor fragmento da sequência de aminoácidos de SEQ ID No. 2 que retem atividade inseticida (daqui por diante referido como o menor fragmento tóxico), particularmente qualquer proteína compreendendo a sequência de aminoácidos a partir do aminoácido na posição 1 ao aminoácido na posição 625, particularmente para o aminoácido na posição 632 em SEQ ID No. 2. Isto inclui proteínas híbridas ou quiméricas compreendendo o menor fragmento de proteína tóxico,assim como proteínas contendo pelo menos um dos três domínios da proteína de SEQ ID No. 2. Também incluídas nesta definição são variantes da sequência de aminoácidos em SEQ ID No. 2, tais como proteínas tendo uma identidade de sequência de pelo menos 92%, particularmente pelo menos 93%, 95%, 96%, 97%, 98% ou 99% no nível de sequência de aminoácidos, como determinado usando alinhamentos de pares usando o programa GAP do pacote Wisconsin de GCG (Madison, Wisconsin, USA, versão 10.0; usar defaults GCG dentro de programa GAP; para as comparações de sequências de aminoácidos, usar a matriz escore blosum62), preferivelmente proteínas tendo alguns, preferivelmente 5-10, particularmente
8/43 menos que 5, aminoácidos adicionados, substituídos ou suprimidos sem mudança significativa, preferivelmente sem alteração, de atividade inseticida da proteína, por exemplo, a proteína Cry2Ae de SEQ ID No. 8.
[0022] O termo DNA/proteína compreendendo a sequência X, como aqui usado, refere-se a um DNA ou proteína incluindo ou contendo pelo menos a sequência X, de modo que outras sequências de nucleotídeos ou aminoácidos podem ser incluídas na extremidade 5’ (ou N-terminal) e/ou 3’ (ou C-terminal), por exemplo, (a sequência de nucleotídeos de) uma proteína marcadora selecionável como mostrada em EP 0 193 259, (a sequência de nucleotídeos de) um peptídeo trânsito, e/ou uma sequência líder 5’ ou 3’.
[0023] O menor fragmento tóxico de uma proteína Cry da invenção, como aqui usado, é o menor fragmento ou porção de uma proteína Cry retendo atividade inseticida que pode ser obtido através de digestão enzimática, preferivelmente tripsina ou quimiotripsina, da proteína Cry de inteiro comprimento, ou aquele menor fragmento ou porção de uma proteína Cry retendo atividade inseticida que pode ser obtido fazendo-se supressões de nucleotídeos no DNA codificando uma proteína Cry. As extremidades de sequência de aminoácidos N- e Cterminais do menor fragmento tóxico são convenientemente determinadas através de determinação de sequência de aminoácidos dos fragmentos acima através de técnicas rotineiramente disponíveis. Para os fragmentos de proteína Cry2A retendo atividade inseticida desta invenção, tipicamente supressões N-terminais podem ser feitas enquanto pouco pode ser suprimido em sua extremidade C-terminal. Para as proteínas Cry2Ae e Cry2Af da invenção, é esperado que supressões até aminoácido de posição 625 no C-terminal (isto é, o aminoácido terminal-C pode ser o aminoácido na posição 625) pode ser feita enquanto conservando a atividade inseticida, para a proteína Cry2Ag,
9/43 é esperado que supressões até aminoácido em posição 620 no Cterminal (isto é, o aminoácido terminal-C pode ser o aminoácido na posição 620) podem ser feitas enquanto conservando a atividade inseticida da proteína. É esperado que supressões N-terminais até ao redor de aminoácido posição 50, preferivelmente supressões N-terminais até aminoácido de posição 50 (isto é, o aminoácido N-terminal pode ser posição 50 das sequências mostradas na listagem de sequências) na sequência de aminoácidos das três proteínas Cry2A desta invenção, retêm maior parte de sua atividade inseticida contra insetos Lepidópteros.
[0024] De acordo com esta invenção, proteína Cry2Af refere-se a qualquer proteína compreendendo o menor fragmento tóxico da sequência de aminoácidos de SEQ ID No. 4, particularmente qualquer proteína compreendendo a sequência de aminoácidos a partir do aminoácido na posição 1 ao aminoácido na posição 625, particularmente para o aminoácido na posição 632, em SEQ ID No. 4. Isto inclui proteínas híbridas ou quiméricas compreendendo o menor fragmento tóxico de proteína, assim como proteínas contendo pelo menos um dos três domínios da proteína de SEQ ID No. 4. Também incluídas nesta definição são variantes da sequência de aminoácidos em SEQ ID No. 4, tais como proteínas tendo uma identidade de sequência de pelo menos 95%, particularmente pelo menos 97%, pelo menos 98% ou pelo menos 99% no nível de sequência de aminoácidos, como determinado usando-se alinhamentos emparelhados usando o programa GAP do pacote Wisconsin de GCG (Madison, Wisconsin, USA, version 10.0; usar defaults GCG dentro do programa GAP; para as comparações de sequência de aminoácidos, usar a matriz de escore blosum62), preferivelmente proteínas tendo alguns, preferivelmente 5-10, particularmente menos que 5 aminoácidos adicionados, substituídos ou suprimidos sem alteração significante, preferivelmente sem alteração de
10/43 atividade inseticida da proteína.
[0025] De acordo com esta invenção, proteína Cry2Ag refere-se a qualquer proteína compreendendo o menor fragmento tóxico da sequência de aminoácidos de SEQ ID No. 6, particularmente qualquer proteína compreendendo a sequência de aminoácidos a partir do aminoácido na posição 1 ao aminoácido na posição 620, particularmente para o aminoácido na posição 627, em SEQ ID No. 6. Isto inclui proteínas híbridas ou quiméricas compreendendo o menor fragmento tóxico de proteína, assim como proteínas contendo pelo menos um dos três domínios do fragmento tóxico de SEQ ID No. 6. Também incluída nesta definição são variantes da sequência de aminoácidos em SEQ ID No. 6, tais como proteínas tendo uma identidade de sequência de pelo menos 80%, particularmente pelo menos 85%, 90%, 95%, 96%, 97%, 98%, ou pelo menos 99% no nível de sequência de aminoácidos, como determinado usando-se alinhamentos emparelhados usando o programa GAP do pacote Wisconsin de GCG (Madison, Wisconsin, USA, version 10.0; usar defaults GAP dentro do programa GAP; para as comparações de sequência de aminoácidos, usar a matriz de escore blosum62), preferivelmente proteínas tendo alguns, preferivelmente 5-10, particularmente menos que 5, aminoácidos adicionados, substituídos ou suprimidos sem alterar significantemente, preferivelmente sem alterar a atividade inseticida da proteína.
[0026] Como aqui usados, os termos DNA cry2Ae, DNA cry2Af', ou DNA cry2Ag referem-se a qualquer sequência de DNA codificando a proteína Cry2Ae, Cry2Af ou Cry2Ag, respectivamente, como definido acima. Isto inclui sequências de DNA ocorrendo naturalmente, artificiais ou sintéticas codificando as proteínas de SEQ ID Nos. 2, 4 ou 6 ou seus fragmentos ou variantes inseticidas como definido acima. Também incluídas aqui são sequências de DNA codificando proteínas inseticidas que são similares o suficiente às regiões codificantes das
11/43 sequências de DNA genômico depositadas ou as sequências providas na listagem de sequências de modo que elas possam (isto é, tenham a habilidade de) hibridizar a estas sequências de DNA sob condições de hibridização rigorosas. Condições de hibridização rigorosas, como aqui usado, referem-se particularmente às seguintes condições: imobilização de sequências de DNA genômico relevantes sobre um filtro, e préhibridização de filtros por 1 a 2 horas em formamida 50%, SSPE 5%, 2x reagente de Denhardt e SDS 0,1% a 42°C ou 1 a 2 horas em 6x SSC, 2x reagente de Denhardt e 0,1% SDS a 68°C. A sonda (dig- ou rádio-) rotulada desnaturada é então diretamente adicionada ao fluido de pré-hibridização e incubação é realizada por 16 a 24 horas na temperatura apropriada mencionada acima. Após incubação, os filtros são então lavados por 30 minutos em temperatura ambiente em 2x SSC, SDS 0,1%, seguido por 2 lavagens de 30 minutos cada a 68°C em 0,5xSSC e SDS 0,1%. Uma auto-radiografia é estabelecida através de exposição de filtros por 24 a 48 horas a filme de raio X (Kodak XAR-2 ou equivalente) a -70°C com uma tela de intensificação. É claro, condições e parâmetros equivalentes podem ser usados neste processo enquanto ainda obtendo as desejadas condições de hibridização rigorosas. Variantes preferidas do DNA cry2Ae desta invenção são um DNA codificando as variantes de proteína Cry2Ae inseticida descritas acima, ou uma sequência de DNA codificando uma proteína inseticida com pelo menos 92%, preferivelmente pelo menos 93 a 97%, particularmente pelo menos 98% ou pelo menos 99%, de identidade de sequência à sequência codificante de SEQ ID No. 1. Particularmente, tais sequências de DNA também hibridizam sob condições rigorosas de hibridização à sequência codificante de cry2Ae depositada no BCCM-LMBP sob o número de acesso LMBP 4248, ou à sequência codificante de SEQ ID No. 1. Variantes preferidas do DNA cry2Af desta invenção são um DNA codificando as variantes de proteína insetici12/43 da Cry2Af descritas acima, ou uma sequência de DNA codificando uma proteína inseticida com pelo menos 95%, preferivelmente pelo menos 96% ou 97%, mais preferivelmente pelo menos 98% ou pelo menos 99%, de identidade de sequência à sequência codificante de SEQ ID No. 3. Particularmente, tais sequências de DNA também hibridizam sob condições rigorosas de hibridização à sequência codificando cry2Af depositada em BCCM-LMBP sob o número de acesso LMBP 4247 ou à sequência codificante de SEQ ID No. 3. Variantes preferidas do DNA cry2Ag desta invenção são um DNA codificando as variantes de proteína Cry2Ag descritas acima, ou uma sequência de DNA com pelo menos 86%, preferivelmente 87%, particularmente pelo menos 98% ou pelo menos 99%, de identidade de sequência à sequência codificante de SEQ ID No. 5. Particularmente, tais sequência de DNA também hibridizam sob condições rigorosas de hibridização à sequência codificante de cry2Ag depositada no BCCM-LMBP sob o número de acesso LMBP 4249, ou à sequência de codificante de SEQ ID No.
5. As identidades de sequências referidas acima são calculadas usando-se o programa GAP do pacote Wisconsin de GCG (Madison, Wisconsin, USA) version 10.0 (defaults GCG são usados, para estas comparações de sequências de DNA), a matriz de escore nwsgapdna é usada), as condições rigorosas de hibridização são como definidas acima.
[0027] Atividade inseticida de uma proteína, como aqui usado, significa a capacidade de uma proteína matar insetos quando tal proteína é alimentada para insetos, preferivelmente através de expressão em um hospedeiro recombinante tal como uma planta. Quantidades controladoras de inseto de uma proteína, como aqui usado, referemse a uma quantidade de proteína que é suficiente para limitar dano sobre a planta por insetos alimentando-se sobre tal planta para níveis comercial mente aceitáveis, por exemplo, através de morte dos insetos
13/43 ou através de inibição de desenvolvimento de inseto, fertilidade ou crescimento em uma maneira tal que eles proporcionem menos dano para a planta e rendimento de planta não seja significantemente afetado adversamente.
[0028] De acordo com esta invenção, insetos suscetíveis às novas proteínas Cry da invenção são contatados com esta proteína em quantidades controladoras de insetos, preferivelmente quantidades inseticidas. Insetos alvos preferidos para as proteínas desta invenção são pestes de insetos danificando economicamente plantas de milho, algodão, arroz e soja, particularmente em países da América do Norte e da América do Sul. Insetos alvos particularmente preferidos para as proteínas Cry2A desta invenção, particularmente a proteína Cry2Ae, são insetos Heliothis spp., Helicoverpa spp., Spodoptera spp., Sesamia spp., Anticarsia spp., Ostrinia spp., Chilo spp., Sesamia spp., Marasmia spp., Scirpophaga spp., e Cnaphalocrocis spp., preferivelmente, mais preferivelmente Heliothis virescens, Helicoverpa zea, Helicoverpa armigera, Anticarsia gemmatalis e Ostrinia nubilalis.
[0029] Os termos proteína Cry2A, proteína Cry2A desta invenção, proteína Cry, ou proteína Cry desta invenção, como aqui usados, referem-se a qualquer uma das novas proteínas isoladas de acordo com esta invenção e identificadas e definidas aqui como proteína Cry2Ae, Cry2Af ou Cry2Ag. Uma proteína Cry, como aqui usada, pode ser uma proteína no tamanho inteiro, também chamada uma protoxina, ou pode estar em uma forma truncada tanto quanto a atividade inseticida seja retida, ou pode ser uma combinação de diferentes proteínas em uma proteína híbrida ou de fusão. Uma protoxina Cry refere-se à proteína cristal de inteiro comprimento como é codificada pela sequência de DNA de Bt ocorrendo naturalmente, uma toxina Cry refere-se a um seu fragmento inseticida, particularmente seu menor fragmento tóxico, tipicamente na faixa de peso molecular de cerca de
14/43
50-65 kD, particularmente cerca de 60 kD, como determinado por eletroforese SDS-PAGE. Um gene cry, gene cry2A, DNA cry ou DNA cry2A, como aqui usado, é uma sequência de DNA codificando uma proteína Cry de acordo com esta invenção, referindo-se a qualquer uma das sequências de DNA cry2Ae, cry2Af ou cry2Ag definidas acima.
[0030] A sequência de ácidos nucléicos, particularmente sequência de DNA, codificando as proteínas Cry desta invenção podem ser isoladas em uma maneira convencional a partir de linhagens de E. coli recombinantes, depositadas de acordo com o Tratado de Budapeste em 6 de outubro de 2000 no Vakgroep voor Moleculaire BiologiePlasmidencollectie, Universiteit Gent, K.L. Ledeganckstraat 35, B-9000 Gent, Belgium (daqui por diante abreviado como BCCM-LMBP sob os seguintes números de acesso: BCCM-LMBP 4247 para cepa XL1Blue:pUC1099E/cry2clone 1, que codifica a proteína Cry2Af; BCCM-LMBP 4248 para cepa XL1 Blue:pUC1099E/ cry2clone7, que codifica a proteína Cry2Ae; e BCCM-LMBP 4249 para cepa XL1Blue:pUC2761A/cry2clone 141, que codifica a proteína Cry2Ag. As sequências de DNA codificando as proteínas Cry da invenção podem ser isoladas destas linhagens depositadas usando-se técnicas rotineiras, e podem ser inseridas em vetores de expressão para produção de altas quantidades de proteínas Cry. As proteínas Cry podem ser usadas para preparação de específicos anticorpos monoclonais ou policlonais em uma maneira convencional (Hõfte et al., 1988).
[0031] Também, sequências de DNA para uso nesta invenção podem ser obtidas sinteticamente. Realmente, devido à degenerescência do código genético, alguns códons aminoácidos podem ser substituídos por outros sem alteração de sequência de aminoácidos da proteína. Além disso, alguns aminoácidos podem ser substituídos por outros aminoácidos equivalentes sem alterar significantemente, preferível15/43 mente sem alteração, da atividade inseticida da proteína. Também, mudanças em sequência de aminoácidos ou composição em regiões da molécula, diferentes daquelas responsáveis por ligação ou formação de poro são menos prováveis de causarem uma diferença em atividade inseticida da proteína. Equivalentes das sequências de DNA da invenção incluem sequências de DNA hibridizando à sequência de DNA das proteínas Cry de SEQ ID No. 1, 3, ou 5 sob condições rigorosas de hibridização e codificando uma proteína com as mesmas características inseticidas como a proteína desta invenção, ou sequências de DNA tendo uma diferente utilização de códon comparadas aos genes cry2A nativo desta invenção mas que codificam uma proteína com a mesma atividade inseticida e com substancialmente a mesma, preferivelmente a mesma, sequência de aminoácidos. Exemplos de sequências de DNA otimizadas - códon para a proteína Cry2Ae desta invenção são encontrados em SEQ ID Nos. 7 e 9. Estas sequências de DNA foram otimizadas através de adaptação de utilização de códon àquela mais preferida em genes de plantas, particularmente para genes nativos para o gênero ou espécie de planta de interesse (Bennetzen & Hall, 1982; Itakura et al., 1977) usando-se tabelas de uso de códon disponíveis (SEQ ID No. 7 foi mais adaptada na direção de expressão em algodão, SEQ ID No. 9 mais na direção de milho), e também para eliminar estiramentos de nucleotídeos AT ou GC mais longos que 5 ou 6, preferivelmente mais longos que 5, nucleotídeos, e também para inserir apropriados sítios de restrição.
[0032] Também, o N-terminal de uma proteína Cry pode ser modificado para ter um ótimo contexto de início de tradução, pelo que adicionando ou suprimindo um ou mais aminoácidos na extremidade Nterminal da proteína. Na maioria dos casos, é preferido que as proteínas da invenção sejam expressas em células de plantas iniciadas com um dipeptídeo Met-Asp ou Met-Ala para ótimo início de tradução, re16/43 querendo a inserção no DNA cry2A de um códon codificando um aminoácido Asp ou Ala a jusante do códon de partida como um novo segundo códon.
[0033] É claro, qualquer sequência de DNA diferindo em seu uso de códon mas codificando a mesma proteína ou uma proteína similar com substancialmente a mesma atividade inseticida, pode ser construída, dependendo do particular propósito. Foi descrito em sistemas de expressão procarióticos e eucarióticos que mudança de uso de códon para aquele da célula hospedeira é desejada para expressão de gene em hospedeiros estranhos (Bennetzen & Hall, 1982; Itakura et al., 1977). Além disso, genes de proteína cristal de Bt são conhecidos não terem inclinação na direção de códons eucarióticos, e serem muito ricos-AT (Adang et al., 1985, Schnepf et al., 1985). Tabelas de uso de códon são disponíveis na literatura (Wada et al., 1990; Murray et al., 1989) e nas bases de dados de sequência de DNA principal (por exemplo, EMBL em Heidelberg, Germany). Da mesma maneira, sequências de DNA sintéticas podem ser construídas de modo que as mesmas ou substancialmente as mesmas proteínas sejam produzidas. É evidente que várias sequências de DNA podem ser feitas uma vez que a sequência de aminoácidos das proteínas Cry desta invenção seja conhecida. Tais outras sequências de DNA incluem sequências de DNA sintéticas ou semi - sintéticas que foram alteradas de modo a inativar certos sítios no gene, por exemplo, através de inativação seletiva de certos elementos reguladores ou de processamento crípticos presentes na sequência nativa como descrito em publicações PCT WO 91/16432 e WO 93/09218, ou através de adaptação de uso de códon total àquele de um organismo hospedeiro mais relacionado, preferivelmente aquele do organismo hospedeiro onde é desejada expressão. Várias técnicas para modificação de utilização de códon para aquela preferida pelas células hospedeiras podem ser encontradas em
17/43 literatura de patente e científica. O exato processo de modificação de uso de códon não é crítico para esta invenção tanto quanto maior parte ou todas as sequências reguladoras crípticas ou elementos de processamento tenham sido substituídas por outras sequências. Exemplos de sequências de DNA otimizadas para expressão em plantas são mostrados em SEQ ID Nos. 7 e 9 incluídas.
[0034] Pequenas modificações para uma sequência de DNA tal como descrito acima podem ser rotineiramente feitas, isto é, por mutagênese mediada - PCR (Ho et al., 1989, White et al., 1989).
[0035] Modificações mais profundas para uma sequência de DNA podem ser feitas rotineiramente através de síntese de DNA de novo de uma desejada região codificante usando-se técnicas disponíveis.
[0036] Com o termo substancialmente a mesma, quando referindo-se à sequência de aminoácidos de uma proteína Cry, é pretendido incluir-se uma sequência de aminoácidos que difere em não mais que 5%, preferivelmente não mais que 2%, da sequência de aminoácidos da proteína comparada; e quando referindo-se a toxidez de uma proteína Cry, é pretendido incluir-se uma proteína cujo valor LC50 obtido sob as mesmas condições de bioensaio difere por não mais que 10%, preferivelmente não mais que 5%, do valor LC50 obtido para a proteína comparada.
[0037] O termo domínio de uma toxina Cry como aqui usado significa qualquer parte(s) ou domínio(s) da toxina com uma estrutura específica que pode ser transferida para outra proteína (Cry) para provimento de uma nova proteína híbrida com pelo menos uma característica funcional (por exemplo, as características de ligação e/ou toxidez) da toxina Cry da invenção (Ge et al., 1991). Tais partes podem formar uma característica essencial da proteína híbrida Bt com as características de ligação e/ou toxidez da proteína Cry desta invenção. Uma tal proteína híbrida pode ter uma aumentada faixa de hospedeiros, uma
18/43 toxidez aperfeiçoada e/ou pode ser usada em uma estratégia para prevenir desenvolvimento de resistência de inseto (publicação de patente EP 408 403; Visser et ai., 1993).
[0038] As sequências de DNA cry da invenção, preparadas a partir de DNA total, podem ser ligadas em apropriados vetores de expressão e transformadas em E. coli, e os clones então podem ser selecionados através de convencionais processos de imuno-sondagem (French et ai., 1986) para expressão da toxina com anticorpos monoclonais ou policlonais elevados contra as proteínas Cry.
[0039] Também, o DNA cry da invenção, pode ser ligado em apropriados vetores lançadores Bt (Lereclus et ai., 1992) e transformado em um Bt-mutante minus cristal. Os clones então podem ser selecionados para a produção de cristais (detectados por microscopia) ou proteínas cristais (detectadas por SDS-PAGE), ou podem ser testados para sua atividade inseticida comparados à cepa minus-cristal controle.
[0040] Os genes codificando as proteínas Cry desta invenção podem ser sequenciados em uma maneira convencional (Maxam and Gilbert, 1980; Sanger, 1977) para obtenção de sequência de DNA. Comparações de sequências indicaram que os genes são diferentes dos genes descritos anteriormente codificando protoxinas e toxinas com atividade contra Lepidóptera (ver, por exemplo, Hõfte and Whiteley, 1989; Crickmore, et ai., 1998; e a atualização de 16 de outubro de 2000 no website de nomenclatura de Bt correspondendo à publicação de Crickmore et ai. (1998), encontrada em: http://epunix.biols.susx.ac.uk./Home/Neil Crickmore/Bt/index.html).
Também, as proteínas Cry2A da invenção são novas sobre qualquer das sequências de proteína cristal de Bacillus thuringiensis na atualização de 13 de dezembro de 2001 deste web site de nomenclatura de Bt.
19/43 [0041] Uma parte inseticidamente eficaz das sequências de DNA, codificando uma porção inseticidamente eficaz das recém-identificadas formas de protoxina de proteína Cry, pode ser obtida em uma maneira convencional após análise de sequência do gene. Em tais fragmentos, é preferido que pelo menos a sequência homóloga ao bloco 5 de sequência conservada de proteínas cristais de Bt (Hofte & Whiteley, 1989; Schnepf et al., 1998) seja incluída em tal proteína, preferivelmente até dois aminoácidos após esta região homóloga. Para as proteínas Cry2Ae e CryA2Af, esta região homóloga termina na posição de aminoácido 625 em SEQ ID Nos. 2 e 4, respectivamente, para Cry2Ag na posição 620 em SEQ ID No. 6. A sequência de aminoácidos das proteínas Cry pode ser determinada a partir da sequência de DNA das sequências de DNA isoladas. Por uma parte inseticidamente eficaz (ou porção ou fragmento) de sequência de DNA codificando a proteína Cry, também aqui referida como gene truncado ou DNA truncado, é pretendido uma sequência de DNA codificando um polipeptídeo que tem menos aminoácidos que a forma protoxina de proteína Cry mas que é inseticida.
[0042] De modo a expressar toda ou uma parte inseticidamente eficaz da sequência de DNA codificando uma proteína Cry desta invenção em E. coli, em outras linhagens de Bt e em plantas, apropriados sítios de restrição podem ser introduzidos, flanqueando as sequências de DNA. Isto pode ser feito por mutagênese direcionada sítio, usando-se procedimentos bem-conhecidos (Stanssens et al., 1989; White et al., 1989). De modo a obter-se aperfeiçoada expressão em plantas, a utilização de códon do gene cry ou parte de gene cry inseticidamente eficaz desta invenção pode ser modificada para formar um gene equivalente, modificado ou artificial ou parte de gene de acordo com publicações PCT WO 91/16432 e WO 93/09218; EP 0 358 962 e EP 0 359 472, ou os genes Bt ou partes de genes podem ser
20/43 inseridos no genoma de plastídeo, mitocondrial ou cloroplasto e expressos ali usando-se um promotor apropriado (por exemplo, Mc Bride et ai., 1995; patente US 5 693 507). Para obtenção de expressão aperfeiçoada em plantas monocotiledôneas tais como milho, um íntron, preferivelmente um íntron monocotiledôneo, também pode ser adicionado ao gene quimérico, e a sequência de DNA do gene cry ou sua parte inseticida pode ser ainda alterada em uma maneira translacionalmente neutra, para modificar sequências possivelmente inibindo DNA presentes na parte de gene por meio de inserção de íntron direcionada - sítio e/ou através de introdução de alterações para a utilização de códon, por exemplo, adaptação de utilização de códon àquela mais preferida por plantas, preferivelmente o específico gênero de planta relevante (Murray et ai., 1989) sem alterar significantemente, preferivelmente sem alterar, a sequência de aminoácidos codificada. [0043] De acordo com uma realização desta invenção, é preferido que as proteínas sejam endereçadas para organelas intracelulares tais como plastídeos, preferivelmente cloroplastos, mitocôndrias, ou sejam secretadas da célula, potencialmente otimizando estabilidade e/ou expressão de proteína. Para este propósito, os genes quiméricos da invenção compreendem uma região codificante codificando um peptídeo sinal ou alvo, ligado à região codificando proteína Cry da invenção. Peptídeos particularmente preferidos para serem incluídos nas proteínas desta invenção são os peptídeos de trânsito para cloroplastos ou outro endereçador de plastídeo, especialmente regiões de peptídeo de trânsito duplicadas a partir de genes de plantas cujo produto gene é endereçado para os plastídeos,o peptídeo de trânsito otimizado de Capellades et ai. (patente US 5 635 618), o peptídeo de trânsito de ferredoxina-NADP+ óxido-redutase de espinafre (Oelmuller et ai., 1993), o peptídeo de trânsito descrito em Wong et ai. (1992) e os peptídeos endereçadores em pedido de patente PCT publicado WO
21/43
00/26371. Também preferidos são peptídeos sinalizando secreção de uma proteína ligada a tal peptídeo fora da célula, tal como o sinal de secreção do inibidor proteinase de batata II (Keil et al., 1986), o sinal de secreção do gene alfa-amilase 3 de arroz (Sutliff et al., 1991) e o sinal de secreção de proteína PR1 de tabaco (Cornelissen et al., 1986).
[0044] Peptídeos sinais particularmente úteis de acordo com a invenção incluem o peptídeo de trânsito de cloroplasto (por exemplo, Van den Broeck et al. (1985), ou o peptídeo de trânsito de cloroplasto otimizado da patente US 5 510 471 e patente US 5 635 618 causando transporte da proteína para os cloroplastos, um peptídeo sinal de secreção ou um peptídeo endereçando a proteína para outros plastídeos, mitocôndria, a ER, ou outra organela. Sequências sinais para endereçar organelas intracelulares ou para secreção fora da célula de planta ou para a parede de célula são encontradas em proteínas secretadas ou endereçadas naturalmente, preferivelmente aquelas descritas por Klõsgen et al. (1989), Klõsgen and Weil (1991), Neuhaus & Rogers (1998), Bih et al. (1999), Morris et al. (1999), Hesse et al. (1989), Tavladoraki et al. (1998), Terashima et al. (1999), Park et al. (1997), Shcherban et al. (1995), todas as quais são aqui incorporadas por referência, particularmente as sequências de peptídeo sinal de proteínas endereçadas ou secretadas de milho, algodão, arroz ou soja.
[0045] Além disso, as propriedades de ligação das proteínas Cry da invenção podem ser avaliadas, usando-se processos conhecidos na técnica (por exemplo, Van Rie et al., 1990), para determinar se as proteínas Cry da invenção ligam-se a sítios no intestino do inseto que não são reconhecidos (ou competidos) por proteínas Cry conhecidas, ou outras de Bt. Toxinas de Bt com diferentes sítios de ligação para os quais existe ligação não-competitiva em insetos suscetíveis relevantes são muito valiosas para substituição de toxinas Bt conhecidas para as
22/43 quais insetos desenvolveram resistência, ou para uso em combinação com toxinas Bt tendo um modo diferente de ação para prevenir ou retardar o desenvolvimento de resistência de inseto contra toxinas Bt, particularmente quando expressas em uma planta. Devido às características das toxinas Bt recém-isoladas, elas são extremamente úteis para transformação de plantas, por exemplo, monocotiledôneas tais como milho ou arroz e dicotiledôneas tais como algodão, soja e plantas de espécies Brassica, para proteger estas plantas de dano de inseto. Foi descrito que em Helicoverpa zea, a proteína Cry2Aa não compartilha sítios de ligação com a proteína CrylAc (English et al., 1994). Similarmente, é esperado que as propriedades ligantes das proteínas cry2A da corrente invenção serão diferentes comparadas àquelas de toxinas Cry1 ou Cry9 correntemente usadas em plantas transgênicas nas pestes de insetos relevantes. Tais diferentes propriedades de ligação podem ser medidas através de ensaios de ligação de rotina como descrito acima. Especialmente para propósitos de gerenciamento de resistência de inseto para uma específica peste de inseto, é preferido combinar-se uma proteína Cry2A desta invenção com uma outra proteína de controle de inseto, particularmente uma proteína cristal Bt, que não reconhece pelo menos um sítio de ligação reconhecido por tal proteína Cry2A. Proteínas de controle de inseto preferidas para combinação com as proteínas Cry2A desta invenção, preferivelmente a proteína Cry2Ae, particularmente para expressão simultânea em plantas, preferivelmente plantas de algodão, incluem a proteína Cry1 F ou híbridos derivados de uma proteína Cry1F (por exemplo, as proteínas híbridas Cry1A-Cry1F descritas nas patentes US 6 326 169; 6 281 016; 6 218 188, ou seus fragmentos tóxicos), as proteínas tipo-Cry1A ou seus fragmentos tóxicos, preferivelmente a proteína CrylAc ou híbridos derivados da proteína CrylAc (por exemplo, a proteína híbrida Cry1Ab-Cry1Ac descrita na patente US 5 880 275), a proteína VIP3Aa
23/43 ou um seu fragmento tóxico como descrito em Estruch et al., 1996 e patente US 6 291 156, proteínas inseticidas de espécies de cepa Xhenorhabdus, Serratia ou Photorhabdus (por exemplo, Waterfield et al., 2001; ffrench-Constant and Bowen, 2000). Em uma realização, tal coexpressão é facilmente obtida através de transformação de uma planta já expressando uma proteína de controle de inseto com uma Cry2A desta invenção, ou através de cruzamento de plantas transformadas com a proteína de controle de inseto e plantas transformadas com a proteína Cry2A desta invenção. Para plantas de algodão, preferivelmente a proteína Cry2Ae é usada como primeira proteína de controle de inseto e como segunda proteína de controle de insetos as proteínas CrylAc ou VIP3Aa ou seus derivados são usados. Processos para obtenção de expressão de diferentes proteínas inseticidas de Bt (ou similarmente, para outras proteínas de controle de inseto) na mesma planta em um esforço para minimizar ou prevenir desenvolvimento de resistência para plantas resistentes a insetos transgênicas são descritos na patente EP 0 408 403.
[0046] As proteínas Cry2A desta invenção também podem ser convenientemente usadas para controlar insetos em caso de desenvolvimento de resistência de inseto contra proteínas de controle de insetos, tais como as proteínas de Bt Cry1,que são correntemente já comercializadas em plantas transgênicas.
[0047] Preferivelmente, para propósitos de seleção mas também para aumento de opções de controle de erva daninha, as plantas transgênicas da invenção também são transformadas com um DNA codificando proteína conferindo resistência a um herbicida de amplo espectro, por exemplo, herbicidas baseados em glufosinate ou glyphosate.
[0048] A parte de gene cry inseticidamente eficaz ou seu equivalente, preferivelmente o gene quimérico cry, codificando uma porção
24/43 inseticidamente eficaz da protoxina Cry, pode ser estavelmente inserido em uma maneira convencional no genoma nuclear de uma célula de planta simples, e a célula de planta assim transformada pode ser usada em uma maneira convencional para produção de uma planta transformada que é resistente a inseto. Neste sentido, um plasmídeoTi desarmado, contendo a parte de gene cry inseticidamente eficaz em Agrobacterium tumefaciens pode ser usada para transformar a célula de planta, e a seguir, uma planta transformada pode ser regenerada da célula de planta transformada usando-se os procedimentos descritos, por exemplo, em EP 0 116 718, EP 0 270 822, publicação PCT WO 84/02913 e pedido de patente EP 0 242 246 e em Gould et al. (1991). Vetores plasmídeos-Ti preferidos cada um contém a parte de gene cry inseticidamente eficaz entre as sequências de borda, ou pelo menos localizada à esquerda da sequência de borda direita, do DNA-T do plasmídeo-Ti. É claro, outros tipos de vetores podem ser usados para transformação de célula de planta, usando-se procedimentos tais como transferência direta de gene (como descrito, por exemplo, em EP 0 233 247), transformação mediada por pólen (como descrito, por exemplo, em EP 0 270 356, publicação PCT W 085/01856, e patente US 4 684 611), transformação mediada-vírus ARN de planta (como descrito, por exemplo, em EP 0 067 553 e patente US 4 407 956), transformação mediada por lipossoma (como descrito, por exemplo, em patente US 4 536 475), e outros processos tais como os processos descritos recentemente descritos para transformação de certas linhas de milho (por exemplo, patente US 6 140 553; Fromm et al., 1990; Gordon-Kamm et al., 1990) e arroz (Shimamoto et al., 1989; Datta et al., 1990) e o processo para transformação de monocotiledôneas genericamente (publicação PCT WO 92/09696).Para transformação de algodão, é especialmente preferido o processo descrito na publicação de patente PCT WO 00/71733. Para transformação de soja, é feita re25/43 ferência a processos conhecidos na técnica, por exemplo, Hinchee et al. (1988) e Christou et al. (1990) ou o processo de WO 00/42207. [0049] Também, além de transformação do genoma nuclear, também transformação do genoma de plastídeo, preferivelmente genoma de cloroplasto, é incluída na invenção. Kota et al. (1999) descreveu um processo para super-expressão de uma proteína Cry2Aa em cloroplastos de tabaco.
[0050] A resultante planta transformada pode ser usada em um esquema de cultivo de planta convencional para produzir mais plantas transformadas com as mesmas características ou para introduzir a parte de gene cry inseticidamente eficaz em outras variedades da mesma ou espécies relacionadas de planta. Sementes, que são obtidas das plantas transformadas, contêm a parte de gene cry inseticidamente eficaz como uma inserção genômica estável. Células da planta transformada podem ser cultivadas em uma maneira convencional para produzir a porção inseticidamente eficaz da protoxina Cry, preferivelmente a toxina Cry, que pode ser recuperada para uso em composições inseticidas convencionais contra Lepidóptera (patente US 5 254 799).
[0051] A parte de gene cry inseticidamente eficaz, preferivelmente o gene cry truncado, é inserida em um genoma de célula de planta de modo que o gene inserido esteja a jusante (isto é, 3’) de, e sob o controle de, um promotor que pode direcionar a expressão da parte do gene na célula de planta. Isto é preferivelmente realizado através de inserção de gene quimérico cry no genoma de planta, particularmente no genoma nuclear ou plastídeo (por exemplo, cloroplasto). Promotores preferidos incluem: os promotores 35S constitutivos fortes (os promotores 35S) do vírus mosaico de couve-flor (CaMV) de isolatos de CM 1841 (Gardner et al., 1981), CabbB-S (Franck et al., 1980) e CabbB-JI (Hull and Howell, 1987); o promotor 35S descrito por Odell et
26/43 al. (1985), promotores da família ubiquitina (por exemplo, o promotor ubiquitina de milho de Christensen et al., 1992, ver também Cornejo et al., 1993), o promotor gos2 (de Pater et al., 1992), o promotor emu (last et al., 1990), promotores actina de Arabidopsis tal como o promotor descrito por An et al. (1996), promotores actina de arroz tal como o promotor descrito por Zhang et al. (1991); promotores do vírus mosaico da nervura de Cassava (WO 97/48819, Verdaguer et al. (1998)), as séries pPLEX de promotores de vírus Subterranean Clover Stunt (WO 96/06932, particularmente o promotor S7), um promotor álcool desidrogenase, por exemplo, pAdhIS (números de acesso GenBank X04049, X00581), e o promotor TR1’ e o promotor TR2’ (o promotor TR1’ e promotor TR2’, respectivamente) que dirigem a expressão dos genes Γ e 2’, respectivamente,do DNA-T (Velten et al., 1984). Alternativamente, um promotor pode ser utilizado que não é constitutivo mas antes é específico para um ou mais tecidos ou órgãos da planta (por exemplo, folhas e/ou raízes) pelo que a parte de gene cry inserida é expressa somente em células do tecido(s) ou órgão(ãos) específicos. Por exemplo, a parte de gene cry inseticidamente eficaz pode ser seletivamente expressa nas folhas de uma planta (por exemplo, milho, algodão) através de colocação da parte de gene inseticidamente eficaz sob o controle de um promotor induzível - luz tal como o promotor o gene subunidade pequena ribulose-1,5-bis-fosfato carboxilase da própria planta ou de uma outra planta tal como ervilha como mostrado na patente US 5 254 799. Uma outra alternativa é usar um promotor cuja expressão seja induzível, preferivelmente por ferimento tal como alimentação de inseto, por exemplo, o promotor MPI descrito por Cordera et al. (1994) ou por fatores químicos.
[0052] A parte de gene cry inseticidamente eficaz é inserida no genoma de planta de modo que a parte de gene inserida está a montante (isto é, 5’) de apropriados sinais de regulação de transcrição de
27/43 extremidade 3’ (isto é, formação de transcrito e sinais de poliadenilação). Isto é preferivelmente realizado por inserção de gene quimérico cry no genoma de célula de planta. Sinais de formação de transcrito e de poliadenilação preferidos incluem aqueles do gene nopalina sintase (Depicker et al., 1982), o gene octopina sintase (Gielen et al., 1984) e o gene DNA-T 7 (Velten and Schell, 1985), que atuam como sequências de DNA 3’-não-traduzidas em células de plantas transformadas. [0053] A parte de gene cry inseticidamente eficaz opcionalmente pode ser inserida no genoma de planta como um gene híbrido (patente US 5 254 799; Vaeck et al., 1987) sob o controle do mesmo promotor como um gene marcador selecionável ou que pode ser feito escore, tal como o gene neo (EP 0 242 236) codificando resistência a canamicina, de modo que a planta expressa uma proteína de fusão que é facilmente detectável.
[0054] Transformação de células de plantas também pode ser usada para produzir as proteínas da invenção em grandes quantidades em culturas de células de planta,por exemplo, para produzir uma proteína Cry2A que então pode ser aplicada sobre colheitas após própria formulação. Quando é feita aqui referência a uma célula de planta transgênica, isto refere-se a uma célula de planta (ou também um protoplasto de planta) como tal em isolamento ou em cultura de tecido, ou a uma célula de planta (ou protoplasto) contido em uma planta ou em um órgão ou tecido diferenciado, e ambas possibilidades são especificamente aqui incluídas. Portanto, uma referência a uma célula de planta na descrição ou reivindicações não é pretendida referir-se somente a células isoladas em cultura, mas refere-se a qualquer célula de planta, onde quer que possa estar localizada ou em qualquer tipo de tecido ou órgão de planta onde possa estar presente.
[0055] Todo ou parte do gene cry, codificando uma proteína antilepidóptero, também pode ser usada para transformar outras bacté28/43 rias, tais como B. thuringiensis que tem atividade inseticida contra Lepidóptera ou Coleóptera. Pelo que, uma cepa Bt transformada pode ser produzida a qual é útil para combater um amplo espectro de pestes de insetos lepidópteros e coleópteros ou para combater adicionais pestes de insetos lepidópteros. Transformação de bactérias, tais como bactérias do gênero Pseudomonas, Agrobacterium, Bacillus ou Escherichia,com todo ou parte do gene cry desta invenção, incorporado em um veículo de clonagem apropriado, pode ser realizada em uma maneira convencional, preferivelmente usando técnicas convencionais de eletroporação como descrito em Mahillon et al. (1989) e em publicação de patente PCT W090/06999.
[0056] Linhagens de espécies Bacillus transformadas contendo o gene cry desta invenção podem ser fermentadas através de processos convencionais (Dulmage, 1981; Bernhard and Utz, 1993) para provimento de altos rendimentos de células. Sob condições apropriadas que são bem entendidas (Dulmage, 1981), cada uma destas linhagens esporula para produzir proteínas cristais contendo a protoxina Cry em altos rendimentos.
[0057] Uma composição inseticida, particularmente antilepidópteros, desta invenção pode ser formulada em uma maneira convencional usando-se os micro-organismos transformados com o gene cry, ou preferivelmente suas respectivas proteínas Cry ou a protoxina, toxina ou porção de protoxina inseticidamente eficaz Cry como um ingrediente ativo, junto com apropriados veículos, diluentes, emulsificantes e/ou dispersantes (por exemplo, como descrito por Bernhard and Utz, 1993). Esta composição inseticida pode ser formulada como pulverizado umedecível, péletes, grânulos ou pó ou como uma formulação líquida com solventes aquosos ou não-aquosos como uma espuma, gel, suspensão, concentrado, etc.
[0058] Um processo para controle de insetos, particularmente Le29/43 pidóptera, de acordo com esta invenção pode compreender aplicação (por exemplo, espargimento), a um locus (área) a ser protegida, de uma quantidade inseticida das proteínas Cry ou células hospedeiras transformadas com o gene cry desta invenção. O locus a ser protegido pode incluir, por exemplo, o habitat das pestes de insetos ou vegetação de crescimento ou uma área onde vegetação é para ser crescida. [0059] Esta invenção ainda refere-se a um processo para controle de pestes de insetos lepidópteros de soja,particularmente Lepidópteros broca de caule de arroz, hespérias de arroz, lagarta de agrotídeos de arroz, lagarta dos cereais de arroz, grumixá de arroz, ou dobradores de folha de arroz, preferivelmente um inseto selecionado do grupo consistindo em: Chilo suppressalis, Chilo partellus, Scirpophaga incertulas, Sesamia inferens, Cnaphalocrocis medinalis, Marasmia patnalis, Marasmia exigua, Marasmia ruralis, Scirpophaga innotata, cujo processo compreende aplicação a uma área ou planta a ser protegida, uma proteína Cry2A como aqui definida, preferivelmente uma proteína Cry2Ae como aqui definida (isto é, através de plantio de uma planta de arroz transformada com um gene cry2A desta invenção, ou espargimento de uma composição contendo uma proteína Cry2A desta invenção). A invenção também refere-se ao uso das proteínas Cry2A desta invenção, particularmente a proteína Cry2Ae, contra pestes de insetos Lepidópteros de arroz para minimizar dano para plantas de arroz. [0060] Esta invenção ainda refere-se a um processo para controle de pestes de insetos lepidópteros de algodão, cujo processo compreende aplicação a uma área ou planta a ser protegida, de uma proteína Cry2A como aqui definida, preferivelmente uma proteína Cry2Ae como aqui definida, (isto é, através de plantio de uma planta de arroz transformada com um gene cry2A desta invenção, ou espargindo uma composição contendo uma proteína Cry2A desta invenção). A invenção também refere-se ao uso das proteínas Cry2A desta invenção,
30/43 particularmente a proteína Cry2Ae, contra pestes de insetos Lepidópteros de arroz para minimizar dano para plantas de arroz.
[0061] Esta invenção também refere-se a um processo para controle de pestes de insetos lepidópteros de arroz, particularmente Lepidópteros broca de caule de arroz, hespérias de arroz, lagarta de agrotídeos de arroz, lagarta dos cereais de arroz, grumixá de arroz, ou dobradores de folha de arroz, preferivelmente um inseto selecionado do grupo consistindo em: Chilo suppressalis, Chilo partellus, Scirpophaga incertulas, Sesamia inferens, Cnaphalocrocis medinalis, Marasmia patnalis, Marasmia exigua, Marasmia ruralis, Scirpophaga innotata, cujo processo compreende aplicação a uma área ou planta a ser protegida, uma proteína Cry2A como aqui definida, preferivelmente uma proteína Cry2Ae como aqui definida (isto é, através de plantio de uma planta de arroz transformada com um gene cry2A desta invenção, ou espargimento de uma composição contendo uma proteína Cry2A desta invenção). A invenção também refere-se ao uso das proteínas Cry2A desta invenção, particularmente a proteína Cry2Ae, contra pestes de insetos Lepidópteros de arroz para minimizar dano para plantas de arroz.
[0062] Para obter-se a protoxina ou toxina Cry, células dos hospedeiros recombinantes expressando a proteína Cry podem ser crescidas em uma maneira convencional sobre um meio de cultura apropriado e então lisadas usando-se meios convencionais tais como degradação enzimática ou detergentes ou semelhantes. A protoxina então pode ser separada e purificada através de técnicas padrões tais como cromatografia, extração, eletroforese, ou semelhantes. A toxina então pode ser obtida por digestão com tripsina da protoxina.
[0063] Estas e/ou outras realizações desta invenção são refletidas nos enunciados das reivindicações, que formam parte da descrição da invenção.
31/43 [0064] Os exemplos que se seguem ilustram a invenção, e não são providos para limitarem a mesma ou a proteção buscada. A listagem de sequências referidas nos Exemplos, as reivindicações e a descrição é como se segue:
Listagem de sequências:
SEQ ID No. 1 - sequência de aminoácidos e DNA de proteína Cry2Ae e DNA
SEQ ID No. 2 - sequência de aminoácidos de proteína Cry2Ae.
SEQ ID No. 3 - sequência de aminoácidos e DNA de proteína Cry2Af e DNA.
SEQ ID NO. 4 - sequência de aminoácidos de proteína Cry2Af.
SEQ ID No. 5 - sequência de aminoácidos e DNA de proteína Cry2Ag e DNA.
SEQ ID No.6 - sequência de aminoácidos de proteína Cry2Ag
SEQ ID No. 7 - sequência de DNA cry2Ae artificial para expressão em algodão.
SEQ ID N. 8 - sequência de aminoácidos de proteína Cry2Ae codificada pelo DNA de SEQ ID No. 7.
SEQ ID No. 9 - sequência de DNA cry2Ae artificial para expressão em milho.
[0065] A menos que de outro modo estabelecido nos exemplos, todos os procedimentos para obtenção e manipulação de DNA recombinante são realizados através dos procedimentos padrões descritos em Sambrook et ai., Molecular Cloning - A Laboratory Manual, Second Ed., Cold Spring Harbor Laboratory Press, NY (1989), e em Volumes 1 e 2 de Ausubel et ai. (1994) Current Protocols in Molecular Biology, Current Protocols, USA. Materiais padrões e processos para trabalho de biologia molecular de planta são descritos em Plant Molecular BiologyLabfax (1993) por R.R.D. Cray, publicado em conjunto com BIOS Scientific Publications Ltd (UK) e Blackwell Scientific Publications (UK).
32/43
Procedimentos para tecnologia de PCR podem ser encontrados em PCR protocols: a guide to methods and applications, Editado por M.A. Innis, D.H. Gelfand, J.J. Sninsky e T.J. White (Academic Press, Inc., 1990).
Exemplos
Exemplo 1: Caracterização das linhagens [0066] As linhagens BTS02761A e BTS01099E foram isoladas de pó de grão coletado nas Filipinas (South Tagalog) e Bélgica (Deerlijk), respectivamente.
[0067] Cada cepa pode ser cultivada sobre meios padrões convencionais, preferivelmente meio T3 (triptona 3 g/l, triptose 2 g/l, extrato de levedura 1,5 g/l, MnCI2 5 mg, Na2HPO4.2H2O 0,05 M, NaH2PO4.H2O 0,05M, pH 6,8 e ágar 1,5%), preferivelmente a 28°C. Para estocagem de longo termo, é preferido misturar um igual volume de uma suspensão esporo - cristal com um igual volume de glicerol 50% e estocar a 70°C ou liofilizar uma suspensão esporo - cristal. Para esporulação, crescimento sobre meio T3 é preferido por 72 horas a 28°C, seguido por estocagem a 4°C. As proteínas cristais produzidas pelas linhagens durante esporulação são empacotadas em cristais.
Exemplo 2: Atividade inseticida das linhagens BTS02761A e
BTS01099E contra espécies selecionadas de insetos lepidópteros [0068] Ensaios de toxidez foram realizados sobre larvas recémnascidas de Helicoverpa zea, Helicoverpa armigera, Heliothis virescens, Ostrinia nubilalis, Spodoptera frugiperda, e Sesamia nonagrioides alimentadas sobre uma dieta artificial em camadas com extrato alcalino não-diluído (pH 12) de misturas esporo - cristal de tanto BTS01099E como BTS02761A.
[0069] A dieta artificial (Vanderzant, 1962) foi dispensada em cavidades de placas de 48 cavidades Costar. 25 microlitros do extrato sobre a superfície da dieta e secos em um fluxo de ar laminar. Uma larva
33/43 foi colocada em cada cavidade e 18 larvas foram usadas por amostra. Larvas vivas e mortas foram contadas no sétimo dia. A porcentagem de larvas mortas é mostrada na Tabela I abaixo.
[0070] Misturas de esporos / cristais de cada uma das linhagens BTS02761A e BTS01099E foi testada em bioensaios e rendeu os seguintes resultados:
Tabela I:
Linhagem Mortalidade (%)
Hz Hv Sf On Sn
BTS02761A 17* 94 5 88 77
BTS01099E 70 100 NT 90 NT
*: larvas sobrevivendo levemente afetadas em seu crescimento [0071] Controles negativos (dieta padrão): Hz: 6% M, Hv: 17%M, Sf: 0% M.
[0072] HZ: helicoverpa zea; Hv: Heliothis virescens; Sf: spodoptera frugiperda; On: Ostrinia nubiialis; Sn: Sesamia nonagroides (Nt significa não testado).
Exemplo 3: Identificação e caracterização de novos genes cry2A de linhagens Bt BTS01099E e BTS02761A.
[0073] Usando-se iniciadores apropriados, uma porção do gene(s) cry2A das linhagens BTS02761A e BTS01099E foi amplificada; subsequentemente estes produtos de amplificação foram digeridos com enzimas de restrição. O padrão obtido foi então comparado com o padrão que é obtido quando tais digestões são realizadas sobre produtos de amplificação derivados de linhagens contendo genes cry2A conhecidos. Baseado no padrão de digestão de restrição, os genes cry2A de linhagens BTS02761A e BTS01099E pareceram ser novos. Por isso, o produto de amplificação foi sequenciado. Isto confirmou que os fragmentos amplificados foram derivados de novos genes cry2A\ cepa BTS02761A conteve um novo gene semelhante-cry2A, enquanto cepa
34/43
1099Ε contiveram dois novos genes semelhantes-cry2A.
[0074] DNA total de linhagens BTS02761A e BTS01099E foram tratadas com Sau3A, fracionado em tamanho e fragmentos de 7 a 10 kb foram ligados em pUC19l (um derivado de pUC19), cortados com BamHI e tratados com TsAP (fosfatase alcalina termoestável). Esta mistura de ligação foi eletroporada em E. coli XL1 Blue.
[0075] Hibridizações de colônia, usando os fragmentos de PCR rotulados-DIG como sondas, identificaram clones positivos. As linhagens de E. coli recombinantes foram depositadas em 6 de outubro de 2000 no Vakgroep voor Moleculaire Biologie-Plasmidencollectie, Universiteit Gent, K.L. Ledeganckstraat 35, B-9000 Gent, Belgium (daqui por diante abreviada como BCCM-LMBP) sob os seguintes números de acesso: BCCM-LMBP 4247 para cepa
XL1Blue:pUC1099E/cry2clone 1, que codifica uma proteína chamada Cry2Af; BCCM-LMBP 4248 para cepa XL1Blue:pUC1099E/cry2clone7, que codifica uma proteína chamada Cry2Ae; e BCCM-LMBP 4249 para cepa XL1Blue:pUC2761A/cry2clone141, que codifica uma proteína chamada Cry2Ag. Os genes podem ser isolados a partir destes clones depositados através de uma digestão Notl-Fsel. A inserção a partir destes clones foi subclonada em vetor lançador pSL401. O resultante plasmídeo foi primeiro transformado em E. coli GM2163. Uma prep de plasmídeo a partir desta cepa foi então eletroporada em B.thuringiensis cristal-minus variedade cepa 1715 berliner.
[0076] Um extrato alcalino preparado de uma mistura de esporo / cristal a partir das linhagens Bt recombinantes foi então usado em bioensaios para avaliar-se a toxidez das novas proteínas Cry2A. Este extrato foi testado no ensaio como descrito acima no Exemplo 1. Os resultados são mostrados na Tabela II:
35/43
Toxina Cone. Mortalidade (%)
Ha Sf On Sn Hz Hv
CryAe 1930 83 44 Nt 100 100 NT
CryAg 1160 0 0 78 50 29 100
CryAa 470 61 55 50 94 95 100
[0077] Cone. concenl tração to1 tal de proteína de extrato de cepa
usando-se o processo Bradford (microgr/ml); Há: Heliothis armigera, as outras abreviaturas são como usadas acima na Tabela I; os controles incluídos (dieta normal, adição de PBS-BSA ou Bt cepa 1715 cristal-minus não-transformada) não proporcionam mortalidade significativa.
[0078] Também, o clone recombinante expressando a proteína Cry2Af mostra uma significante mortalidade quando testado sobre insetos lepidópteros selecionados.
[0079] Também, foi feita uma análise para determinar os valores LC50 e LC90 para a proteína Cry2Ae produzida recombinantemente, em comparação com as proteínas Cry2Aa e Cry2Ab conhecidas.
[0080] Para este ensaio, dieta artificial específica - inseto foi dispensada em cavidades de placas de 24 cavidades Costar. 50 microlitros de extrato alcalino (pH 12) de misturas de esporos - cristais da cepa recombinante Bt contendo o gene cry2Ae originando de XL1Blue:pUC1099Eclone7, foram aplicados sobre a superfície da dieta e secos em um fluxo de ar laminar. A dieta para S.frugioerda em O. nubilalis conteve: 1000 ml de água; ágar: 20 g; farinha de milho: 112 g; germe de trigo: 28 g; levedura: 30 g; ácido ascórbico: 4,8 g; ácido benzóico: 1,2 g; nipagina: 1 g; aureomicina: 0,0 6 g; nistatina: 0,03 g. A dieta para H. virescens em H. zea conteve: 1000 ml de água; ágar: 20 g; farinha de soja: 81 g; germe de trigo: 36 g; sucrose: 14,7 g; óleo de milho: 5 ml; mistura de sal de Wesson: 10 g; mistura de vitaminas de Vanderzant: 9,5 g; ácido ascórbico: 1,1 g; nipagina: 1 g; aureomicina:
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0,34 g; nistatina: 0,06 g. Diferentes concentrações de proteína foram testadas de modo que um valor LC50 pode ser determinado. Para testes sobre H. zea, H. virescens e S. frugiperda, uma larva foi colocada em cada cavidade e 20 larvas foram usadas por amostra. Para testes sobre O. nubilalis, duas larvas foram colocadas em cada cavidade e 24 larvas foram usadas por amostra. Larvas vivas e mortas foram contadas no sétimo dia (no sexto dia para S. frugiperda, no quinto dia para O. nubilalis). Os valores de LC50 e LC90 foram calculados com análises probit (programa POLO, LeOra Software, 1987, POLO-PC. A user’s guide to probit or logic analysis. Berkeley, Califórnia). Os resultados são mostrados na Tabela III abaixo.
Tabela III:
Toxina Cone. Valores LC50(LC90) Ambos em ng/cm2
Sf Hz Hv On
CryAe 1160 (*1930) 1154 (3708) 62 (655) 10(20) 188 (1383)
CryAa 2910 (*470) 2906 (10945) 1921 (7740) 35 (138) 294 (*2854)
CryAb 1290 1498 (8150) 448 (2152) 82 (248) NT
[0081] NT: não testado; Cone.: concentração total de proteína em extrato alcalino de cepa Bt recombinante de proteína relevante em micrograma/ml; um asterisco representa que o resultado para O. nubilalis foi obtido com uma diferente batelada tendo uma diferente concentração de proteína (indicada entre parênteses sob a coluna Cone.); controles (dieta normal, adicionado PBS-BSA ou cepa Bt controle cristalminus) não rendem mais que 0-5% de mortalidade.
[0082] Usando a mesma montagem experimental como acima para Ostrinia nubilalis, mas usando proteína Cry2Ae purificada contra a lagarta velvetbean, Anticarsia gemmatalis, (testando 20 cavidades com 1 larva por concentração) uma alta atividade desta proteína contra es37/43 te importante inseto de peste de soja foi verificada. O valor LC50 para a proteína Cry2Ae purificada para este inseto foi verificada ser 0,44 ng/cm2 (em 95% de nível de confiança; este valor LC50 é o valor médio de 2 ensaios de diferentes bio-bateladas de proteína purificada), o valore LCgo foi verificado ser 7,79 ng/cm2 (no nível de confiança de 95%; este valor LC90 é o valor médio de 2 bioensaios de diferentes bateladas de proteína purificada). Usando a mesma montagem experimental como acima para Ostrinia com proteína Cry2Ae purificada, a significante toxidez desta proteína para Helicoverpa Zea e Ostrinia nubilalis foi confirmada (valores LC50 para estes insetos foram verificados serem 145,1 e 48,31 ng/cm2, respectivamente (em 95% de nível de confiança, estes valores LC50 são os valores médios de 2 bioensaios de diferentes bateladas de proteína purificada sobre cada respectivo inseto)).
[0083] Estes resultados mostram que as novas proteínas Cry da invenção, e particularmente a proteína Cry2Ae, são proteínas úteis com alta atividade para relevantes pestes de insetos Lepidópteros, particularmente para Heliothis zea, Ostrinia nubilalis, Anticarsia gemmatalis, e Helicoverpa zea que são pestes de insetos de dano comercial para plantas tais como soja, algodão e milho.
[0084] As sequências determinadas para os genes cry2A isolados da invenção, e a sequência de aminoácidos determinada são mostradas na Listagem de Sequências inclusa. Alinhamentos emparelhados usando o programa GAP no pacote Wisconsin de GCG indicaram os níveis de identidade de sequência com outras sequências Cry2A (para as sequências das proteínas Cry2A conhecidas e DNAs, ver Crickmore et al. (1998) e o website internet recitado acima), como mostrado na Tabela IVA e IVB (defaults GCG foram usados dentro do programa GAP; para as comparações de sequências de aminoácidos, a matriz escore blosum62 foi usada, para as comparações de sequências de
38/43
DNA, a matriz de escore nwsgapdna foi usada).
Tabela IV.A. Porcentagem de identidade de sequência no nível de proteína:
Cry2Ae1 Cry2Af1 Cry2Ag1
Cry2Aa1 90.837 88.942 78.905
Cry2Ab1 89.889 94.471 77.331
Cry2Ac1 80.547 80.386 79.869
Cry2Ad1 87.362 91.943 76.849
Cry2Ae1 93.365 79.871
Cry2Af1 79.549
Tabela IV.B. Porcentagem de identidade de sequências no nível de DNA:
cry2Aa1 cry2Af1 cry2Ag1
cry2Aa1 91.206 89.995 81.994
cry2Ab1 91.890 94.839 81.404
cry2Ac1 84.298 85.209 84.041
cry2Ad1 90.627 93.470 81.136
cry2Ae1 94.576 81.589
cry2Af1 82.233
Exemplo 4: Produção das novas proteínas Cry em plantas transformadas [0085] Genes quiméricos cada um codificando proteínas Cry2Ae, Cry2Af e Cry2Ag são fabricadas usando-se procedimentos bem conhecidos, usando-se promotores tais como os promotores CaMV 35S (Hull and Howell, 1987) e ubiquitina (Christensen et al., 1992). Preferivelmente, a utilização de códon do quadro de leitura aberto é adaptada àquela da planta hospedeira de modo a otimizar eficiência de expressão, como descrito em pedido de patente PCT publicado
39/43
WO94/12264. Também, em alguns genes quiméricos sequências de DNA codificando um peptídeo de trânsito (como descrito na descrição) são incluídas para terem como alvo a proteína Cry2A da invenção para os cloroplastos de planta.
[0086] Para transformação de milho e algodão com um gene quimérico codificando a proteína Cry2Ae, várias construções de gene quimérico foram inseridas em plasmídeos de cepa Agrobacterium. Estas construções incluíram: construções pACS9 e pACS11 onde a sequência codificando cry2Ae de SEQ ID No. 7 foi ligada funcionalmente ao promotor 35S2 de Vírus Mosaico de Couve-Flor (Odell et al., 1985), uma sequência líder a partir do gene de proteína de ligação a clorofila a/b de Petúnia (Harpster et al., 1988), e uma região 3’ de terminação de transcrito e poliadenilação do gene 35S de Vírus Mosaico de Couve-flor (Sanfacon et al., 1991), e construções pACS12 e pACS13 com as mesmas regiões reguladoras e a mesma região codificando cry2Ae, exceto que também uma sequência de DNA codificando o peptídeo de trânsito TpssuAt permitindo endereçamento de cloroplasto (Krebbers et al., 1988) foi inserida na extremidade 5’ da região codificando cry2Ae, de modo que uma proteína de fusão de peptídeo de trânsito é produzida. Estas construções também incluíram tanto uma sequência de DNA codificando uma proteína de resistência a herbicida glifosato (descrita em pedido de patente PCT publicado W097/04103, ligada a um peptídeo de trânsito otimizado (patente US 5 635 618)) ou uma sequência de DNA codificando uma proteína de resistência a herbicida glufosinato (Thompson et al., 1987) como marcador selecionável sob o controle do promotor CsVMV do vírus mosaico de nervura de mandioca (Verdaguer et al., 1996, 1998) e a região de poliadenilação e término de transcrito 3’ do gene nopalina sintase (Depicker et al., 1982). Células de milho foram transformadas com as construções pACS9, pACS11, pACS12 e pACS13 por transformação mediada por Agrobac40/43 terium como descrito na patente US 6 140 553, incorporada por referência. Células de algodão foram estavelmente transformadas nas construções pACS9, pACS11, pACS12 e pACS13 usando-se o processo de transformação descrito em publicação de patente PCT WO 00/71733, aqui incorporada por referência. Células de arroz são estavelmente transformadas com o processo descrito no pedido de patente PCT publicado WO 92/09696. Células de tabaco foram estavelmente transformadas com as construções pACS11 e pACS12 usando transformação mediada com Agrobacterium, essencialmente como descrito em patente EP0116718ou Deblaere et al. (1987).
[0087] As células transformadas e plântulas regeneradas das mesmas são crescidas em meios contendo os agentes seletivos fosfinotricina ou glifosato, de modo que maioria se não todas as plantas regeneradas serão transformadas.
[0088] Plantas de tabaco, milho, algodão e arroz transformadas regeneradas são selecionadas por Cry2A ELISA, Northern e Southern blot e de acordo com eciácia inseticida e características agronômicas. Plantas de progênie contendo gene cry2A quimérico mostram aperfeiçoada resistência a insetos comparadas a plantas de controles nãotransformadas com uma segregação apropriada do fenótipo transformado e de resistência a inseto. Medições de proteína e ARN mostram que plantas com aumentada resistência a inseto têm uma maior expressão da nova proteína Cry2A em suas células.
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1/3

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. DNA, caracterizado pelo fato de que consiste na sequência de ácidos nucléicos de SEQ ID NO: 7 ou 9 a partir da posição de nucleotídeo 3 à posição de nucleotídeo 1901, opcionalmente compreendendo uma deleção de um ou mais dos 49 códons na ponta 5’, em que o referido DNA codifica uma proteína inseticida Cry2Ae.
  2. 2. DNA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a sequência que codifica a proteína inseticida Cry2Ae é fusionada a uma sequência de nucleotídeo que codifica um peptídeo de trânsito de cloroplasto.
  3. 3. DNA, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que possui um DNA de peptídeo de trânsito de cloroplasto TpssuAt inserido na lado 5’ da sequência que codifica a proteína Cry2Ae.
  4. 4. DNA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o primeiro códon é ATG e o segundo códon é selecionado de (i) GAT, (ii) GAC, (iii) GCT, (iv) GCC, (v) GCA e (vi) GCG, inserido à jusante do códon de iniciação como um novo segundo códon, para iniciação ótima da tradução.
  5. 5. DNA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um segundo gene quimérico consistindo em um DNA codificando uma proteína de resistência a herbicida, ou um DNA codificando uma proteína de resistência a glufosinato, sob controle do promotor CsVMV do vírus mosaico da nervura de Cassava e a região 3’ de terminação e de poliadenilação de transcrito do gene nopalina sintase.
  6. 6. Proteína inseticida, caracterizada pelo fato de que apresenta:
    (a) a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 8, (b) a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 8 possuin
    2/3 do um peptídeo de trânsito de cloroplasto inserido em sua ponta Nterminal, (c) a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 2, opcionalmente compreendendo a deleção de um ou mais dos 49 aminoácidos na ponta N-terminal, possuindo um peptídeo de trânsito de cloroplasto inserido em sua ponta N-terminal, ou (d) a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 2, opcionalmente compreendendo a deleção de um ou mais dos 49 aminoácidos na ponta N-terminal, fusionada em sua ponta N-terminal a um dipeptídeo Met-Ala ou Met-Asp para iniciação ótima da tradução.
  7. 7. Proteína, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que a referida sequência de aminoácidos começa com um dipeptídeo Met-Ala ou Met-Asp para iniciação ótima da tradução.
  8. 8. Gene quimérico, caracterizado pelo fato de que compreende o DNA, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 5, sob o controle de um promotor expressável em planta.
  9. 9. Gene quimérico, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende:
    (a) um promotor 35S derivado do Vírus do Mosaico da
    Couve-flor, (b) uma sequência líder do gene da proteína de ligação a clorofila a/b de Petúnia, e (c) uma região 3’ de terminação de transcrito e poliadenilação do gene 35S de Vírus Mosaico de Couve-flor.
  10. 10. Micro-organismo, caracterizado pelo fato de que é transformado para compreender o DNA como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 5.
  11. 11. Processo para tornar uma planta resistente a um inseto lepidóptero, caracterizado pelo fato de que compreende:
    transformar células de planta com o gene quimérico, como
    3/3 definido na reivindicação 8 ou 9, e regenerar plantas transformadas a partir de tais células que são resistentes a insetos lepidópteros.
  12. 12. Processo para tornar uma planta resistente a um inseto lepidóptero, caracterizado pelo fato de que compreende:
    transformar células de planta com o gene quimérico, como definido na reivindicação 8 ou 9, regenerar plantas transformadas a partir de tais células que são resistentes a insetos lepidópteros, e obter plantas de progênie que são resistentes a insetos lepidópteros, que compreendem o referido gene quimérico.
  13. 13. Processo, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado pelo fato de que o referido inseto é selecionado do grupo consistindo em: Heliothis virescens, Helicoverpa zea, Helicoverpa armigera, Anticarsia gemmatalis e Ostrinia nubilalis.
  14. 14. Uso de uma proteína inseticida consistindo na sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 2, opcionalmente compreendendo a deleção de um ou mais dos 49 aminoácidos na ponta N-terminal, ou uma proteína inseticida consistindo na sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 8, ou a proteína, como definida na reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que é para controlar insetos selecionados do grupo consistindo em Heliothis virescens, Helicoverpa zea, Helicoverpa armigera, Anticarsia gemmatalis e Ostrinia nubilalis.
  15. 15. Uso, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que uma proteína Cry1A, Cry1F ou VIP3Aa também é usada para controlar os referidos insetos.
    1/1
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