“SAPATO PARA DIRIGIR E CAMINHAR” [01] Esta invenção se refere a um sapato o qual é também confortável para correr e caminhar. Mais particularmente, se refere a um novo desenho de sapato que usa calcanhar redondo e extensivo e lateral almofadada para melhorar a eficiência do movimento dos pés enquanto se dirige e nos passos naturais durante a caminhada.
HISTÓRICO DA INVENÇÃO
[02] A alta performance dos sapatos de corridas de carro disponível não supre adequadamente dois problemas enfrentados pelos motoristas. Primeiro, os motoristas enfrentam intensa vibração no interior do carro. Isto pode ocasionar bolhas na parte traseira do calcanhar e nas laterais do pé em contato com as partes inflexíveis e não almofadadas do sapato. Esse problema particularmente agudo na chamada “bola” do calcanhar do motorista, a qual está em contato com o solo vibrante do carro. O problema também está presente nas laterais do pé, que freqüentemente entram em contato com as laterais do sapato, particularmente quando é necessário movimentos rápidos do pé entre o acelerador e o breque. Portanto, é particularmente necessário em sapatos para dirigir carros (de corrida) ter almofadas (amortecedores) de alta qualidade nas áreas do calcanhar e meio da sola, assim como nas laterais do sapato.
[03] Atualmente, os sapatos para dirigir carros de corrida necessitam desta almofada (amortecedor) com a parte superior do sapato colada ou costurada diretamente na parte externa da sola. O sapato fino resultante freqüentemente causa bolhas, desgaste muito rápido e sujeita o usuário a sentir toda pedra no solo através da fina superfície do sapato quando usado fora do carro.
[04] Um segundo problema enfrentado pelos motoristas se relaciona com a forma do calcanhar. Os sapatos que estão geralmente disponíveis tem um calcanhar exagerado, pontudo e lateralmente achatado que apresenta problemas durante o dirigir. Por exemplo, o sapato de Ellis, patente americana número 5.544.429, revela um calcanhar prolongado como em outros sapatos anteriores e não seguem a curvatura redonda (esférica) do calcanhar humano. Conforme a patente 429, figura 6.
[05] Quando se diminui a marcha do veículo, o ato de tocar com o calcanhar e dedos, ou girar simultaneamente entre o acelerador e o breque do carro para diminuir a marcha, enquanto brecando, é difícil uma vez que a forma do sapato não facilita a rotação do pé ao longo dos planos transverso e coronal.
[06] Calcanhares planos também apresentam problemas para caminhar. Durante a caminhada, o calcanhar dos sapatos típicos se prolongam (estendem) além da parte traseira do calcanhar natural do pé. O prolongamento do calcanhar do sapato atua como uma alavanca quando o calcanhar do usuário contacta o solo, acelerando o passo enquanto ele entra na fase de pronação, onde o pé está nivelado com o solo. Esta pronação prematura resulta em um estilo de caminhar anormal. Isto é caracterizado pelo som como de uma "palmada" ouvido quando o pé do pedestre bate no solo. A maioria dos sapatos típicos de corrida e mocassins para dirigir usados pelos motoristas tem tais calcanhares prolongados, e são particularmente, impróprios para a tarefa de caminhar diário.
[07] Passadas largas naturais e conforto, são também acentuados pelo "salto do dedo" - a curvatura fora do plano do solo desde abaixo das cabeças do metatarso ou "bola do pé" até o dedo.
[08] Este aspecto permite um movimento natural de rotação através da fase de "empurrão" ou período propulsivo do ciclo do passo.
[09] Os sapatos existentes também carecem da capacidade de minimizar desconforto das vibrações dos veículos. A carência de um elemento amortecedor nos sapatos e mocassins para dirigir resulta em um pé sujeito a stress de vibração quando ele contacta e se movimenta à uma parte não flexível do interior do sapato. Vibração intensa e movimento rápido do pé enquanto correndo podem causar bolhas como da parte posterior do calcanhar e os lados do pé entram em contato com partes não flexíveis, não almofadadas (amortecedoras) do interior do sapato. Nos sapatos anteriores forros separados do calcanhar eram freqüentemente requisitados para resolver este problema.
[10] Tais sapatos não almofadados são também mais apropriados para resultar em ferimentos por uso excessivo, sujeitando o pé a stresses repetidos e impactos onde ele não é naturalmente amortecido ou protegido.
[11] É assim um objetivo da invenção de facilitar a direção de automóveis através do uso de um calcanhar arredondado e especialmente lados contornados de um sapato para simplificar o ato de usar o "calcanhar e os dedos", processo de balançar o pé direito nos pedais do breque e do acelerador para diminuir a marcha enquanto brecando.
[12] É um outro objetivo da invenção produzir um sapato tendo uma quantidade substancial de amortecedor no calcanhar e áreas laterais que podem ser usadas para reduzir stress dos pés e as bolhas enquanto se dirige.
[13] Um outro objetivo da invenção é produzir um sapato que permita passadas naturais. Isto é feito pela aproximação da forma natural do calcanhar através do uso de um calcanhar arredondado ou esférico.
[14] De acordo com um aspecto da invenção, sapatos para dirigir ou caminhar são muito almofadados no calcanhar, no meio da sola e lados da sola para prevenir desconforto e bolhas. A sola de um sapato tem uma região do dedo parte distai da sola, e a região do calcanhar na parte proximal da sola. A sola do sapato inclui a região do metatarso, correspondente ao osso metatarso do pé, posicionado substancialmente entre as regiões do dedo e do calcanhar e ao longo de um lado interno da sola, dita região do dedo estendendo acima da região do metatarso para seguir a curvatura natural do pé e facilitar o "salto do dedo" (curvatura natural fora do plano do solo desde abaixo das cabeças do metatarso ou "bola do pé" até o dedo), que acentua passadas naturais e conforto. O calcanhar dos sapatos, que repousam no solo do carro enquanto se dirige, tem um contorno do fundo arredondado para facilitar o ato de usar o "calcanhar e os dedos" (processo de balançar o pé direito nos pedais do breque e do acelerador para diminuir a marcha enquanto brecando). Os lados dos sapatos também são contornados para facilitar este movimento.
[15] O calcanhar arredondado do sapato reivindicado estende a construção amortecedora desportiva do meio da sola para o calcanhar do sapato para neutralizar esse problema.
[16] Esta extensão de amortecimento está também presente nas laterais dos sapatos, especialmente no pé para amortecer o contato com os lados do pé. O sapato também usa mantas (feitas de borracha, espuma expandida ou material amortecedor similar) no calcanhar e na superfície lateral do sapato para produzir proteção adicional e controle nos pedais e solo. O calcanhar arredondado não só beneficia um motorista no carro provendo uma área amortecedora, em vez de uma borda na parte inferior de um calcanhar típico, ele também permite um impacto e um movimento de rotação naturais no ciclo do passo enquanto caminhar.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[17] Figura 1 é uma vista de um corte transversal plano do lado sagital de uma sola de um sapato tomado substancialmente ao longo da linha A-A da Figura 3 a.
[18] Figura 2 é uma vista plana do lado sagital do lado exterior da sola do sapato.
[19] Figura 3a é uma vista plana da superfície inferior do lado externo da sola do sapato.
[20] Figura 3b é uma vista alongada da porção começando com a linha E-E das figuras 2, 3a e 4 e estendendo-se de uma maneira circular (arredondada) pelo calcanhar da sola do sapato.
[21] Figura 4 é uma vista plana do lado sagital do lado interior da sola do sapato.
[22] Figura 5 é uma vista de um corte transversal coronal tomada ao longo da linha B-B das figuras 2, 3a e 4.
[23] Figura 6 é uma vista plana de um corte transversal coronal tomado ao longo da linha C-C das figuras 2, 3a e 4.
[24] Figura 7 é uma vista plana de um corte transversal coronal tomado ao longo da linha D-D das figuras 2, 3a e 4.
[25] Figura 8 é uma vista plana de um corte transversal coronal tomado ao longo da linha E-E das figuras 2, 3a e 4.
[26] Figura 9 é uma vista plana de um corte transversal coronal tomado ao longo da linha F-F das figuras 2, 3a e 4.
DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS
[27] Referindo-se à Figura 1, a sola (4) descrita é mostrada para compreender uma região do dedo (5), uma região do metatarso (6), uma região do pé (7), porção anterior de um calcanhar (8).
[28] A Figura 1 também representa uma região de base almofadada (9), assim como paredes laterais almofadadas (10), estendendo para a parte superior da região da base almofadada (9).
[29] A Figura 2 é uma vista plana de um lado sagital da sola do sapato. Ela descreve a porção arredondada do calcanhar (1) e sua manta associada (feita de borracha, espuma expandida ou material amortecedor similar) cobrindo esta porção.
[30] Nesta incorporação, a porção arredondada do calcanhar (1) gradualmente curva-se de uma posição abaixo da base do calcanhar para uma posição aproximadamente perpendicular a essa posição. Deste modo, a forma arredondada se aproxima de um calcanhar humano.
[31] Numa outra incorporação o calcanhar aproxima-se de uma forma de um quarto de esfera. E ainda em outras incorporações, olhando o plano sagital, a porção do plano sagital se inclina para cima em direção ao fim do calcanhar na forma aproximada de um quarto de círculo.
[32] A Figura 2 também descreve a manta (11) se estendendo da parede externa do sapato ao lado da região do metatarso. Tais mantas no calcanhar e na lateral do sapato oferecem maior durabilidade e proteção adicional e controle de pressão nos pedais e solo.
[33] Uma vista do plano inferior do lado externo da sola do sapato é descrito na figura 3a. A porção arredondada do calcanhar (12) é mostrada à parte. A porção superior arredondada do calcanhar (13) é mais mostrada na Figura 3b, uma vista alongada e "achatada" da porção começando com a linha E-E das Figuras 2, 3a e 4 e estendendo-se numa forma arredondada do calcanhar da sola do sapato. A base da porção interior (13) dos sapatos é esboçada por uma linha pontilhada. O padrão do sapato que segue (15) pode ser variado para se adaptar a usos particulares ou costumes sem afetar os objetivos da invenção.
[34] A Figura 4 mostra uma vista plana do lado sagital do interior de uma sola de sapato. Na incorporação apresentada, a manta (14) na lateral é menos acentuada do que no lado externo.
[35] As Figuras 5, 6, 7, 8 e 9 mostram uma vista de um corte transversal coronal da sola do sapato tomada em vários pontos do dedo até o calcanhar. As vistas são da frente ou do lado distai. A Figura 5 é uma vista de corte transversal tomada substancialmente ao longo da linha B-B das Figuras 2, 3 a e 4, corando através da região do metatarso. A manta (11) é mostrada na base e lados da seção transversa. É aparente nessa vista que a manta (11) nessa incorporação se estende no lado mais alto do sapato no lado externo, fora do corpo. A região almofadada (3) pode ser também vista para estender para cima nos lados para proteger as laterais do pé do contato com a parte superior inflexível do sapato. O uso de uma construção atlética acentua o "salto do dedo" a curvatura gradual para cima do plano do solo desde abaixo das cabeças do metatarso até o dedo. Este acentua passadas naturais e conforto.
[36] A Figura 6 descreve uma vista similar ao longo do eixo C-C das Figuras 2, 3a e 4, mostrando um corte transversal da região do peito do pé (7). Na incorporação descrita, esta região é estendida acima do solo.
[37] As Figuras 7, 8 e 9 mostram a área do calcanhar substancialmente amortecida (16), (17), (2) ao longo dos eixos D-D, E-E e F-F das Figuras 2, 3 a e 4. Como discutido acima, os sapatos podem ser confortavelmente usados fora do carro. Sapatos existentes carecem de um elemento amortecedor de uma construção com material desportivo. Esta falta de um elemento amortecedor nesta posição para os sapatos e mocassins de dirigir existentes resulta em stress quando o pé contata e se movimenta a uma parte não flexível do interior do sapato. Na incorporação apresentada, uma construção desportiva de uma espuma de poliuretano (PU) ou de acetato de vinil etila (EVA) ou material amortecedor similar é usado para reduzir vibração e outros stresses relacionados ao movimento. A área do calcanhar tem um extenso amortecedor (almofada) mais baixo, com gradual aumento de amortecimento lateral com progressão ao final proximal do sapato. A distancia entre a base do sapato e o solo na Figura 9 reflete a curva ascendente da porção arredondada do calcanhar (1) até este ponto. A espessura do amortecedor (almofada) variaria baseado no tamanho do sapato, mas na maioria das incorporações seria na variação de 3 a 1 Omm sob o pé e de 13 a 20mm sob o calcanhar.