BR112021013809A2

BR112021013809A2 - Recipientes e uma tampa para um recipiente, recipiente para uso com uma tampa, tampa para uso com um recipiente, uso de um recipiente e tampa e métodos para encher um recipiente com uma bebida e para formar uma tampa

Info

Publication number: BR112021013809A2
Application number: BR112021013809-9A
Authority: BR
Inventors: Anthony Henry Joseph Fraser; John Hein
Original assignee: Threadless Closures Limited
Priority date: 2018-01-17
Filing date: 2019-01-15
Publication date: 2021-09-21
Also published as: EP3908532A1; MX2021008500A; US20220081170A1; JP2022509571A; CN113453991A; WO2019141973A1; CN113453991B; BR112021013809B1; JP7387759B2

Abstract

RECIPIENTES E UMA TAMPA PARA UM RECIPIENTE, RECIPIENTE PARA USO COM UMA TAMPA, TAMPA PARA USO COM UM RECIPIENTE, USO DE UM RECIPIENTE E TAMPA E MÉTODOS PARA ENCHER UM RECIPIENTE COM UMA BEBIDA E PARA FORMAR UMA TAMPA. Um recipiente e uma tampa para o recipiente, o recipiente tendo uma superfície lateral e um aro que define uma abertura e um eixo de abertura que é perpendicular à abertura; em que a tampa é configurada para fechar a abertura; o recipiente e a tampa têm respectivas porções de rosca que cooperam para definir o movimento da tampa em relação ao recipiente em uma direção paralela ao eixo de abertura conforme a tampa gira em torno do eixo de abertura em relação ao recipiente; a tampa tem uma vedação (14), configurada para ser capaz de formar uma vedação estanque à fluidos contra a superfície lateral do recipiente; e as porções de rosca do recipiente e da tampa são configuradas de modo que, conforme a tampa gira em relação ao recipiente, a vedação é movida em uma direção paralela ao eixo de abertura para entrar em contato com três regiões na superfície lateral do recipiente: uma primeira região (31), configurada de modo que, conforme a vedação é movida através da região, a vedação muda entre os estados em que é descomprimida e comprimida, respectivamente, entre o recipiente e a tampa; uma segunda região (32), configurada de modo que o fluido possa contornar parte da vedação; e uma terceira região (33) na qual a vedação forma uma vedação estanque a fluidos entre a superfície lateral do recipiente e a tampa. Um recipiente e tampa em que o recipiente inclui roscas interrompidas formadas de porções de roscas separadas (71, 72, 73) também são descritos, bem como um recipiente e tampa em que a tampa tem uma segunda vedação (50).

Description

“RECIPIENTES E UMA TAMPA PARA UM RECIPIENTE, RECIPIENTE PARA USO COM UMA TAMPA, TAMPA PARA USO COM UM RECIPIENTE, USO DE UM RECIPIENTE E TAMPA E MÉTODOS PARA ENCHER UM RECIPIENTE COM UMA BEBIDA E PARA FORMAR UMA TAMPA”

[001] A presente divulgação se refere a um recipiente e uma tampa para o recipiente. Tal recipiente pode ser usado para abrigar uma bebida ou outro líquido ou fluido. Um recipiente pode ter uma variedade de tamanhos e pode, por exemplo, ser um recipiente de boca larga ou pode ser uma garrafa.

Em alguns casos, pode ser projetado para conter uma bebida carbonatada. A divulgação também se refere ao recipiente separadamente, uma tampa para uso com o mesmo, a fabricação de tal recipiente e tampa, o uso de tal recipiente e tampa e um método de enchimento de tal recipiente e tampa com uma bebida.

[002] Recipientes e tampas para recipientes e garrafas de boca larga são conhecidos, tais como aqueles descritos nos pedidos anteriores da Depositante, por exemplo, WO 2006/000774, WO 2011/151630, WO 2014/006418, WO 2017/109463 e WO 2017/017415. Estes procuram fornecer uma tampa capaz de fechar com segurança um recipiente, o conteúdo do qual pode estar a uma pressão elevada, por exemplo durante o transporte e/ou quando sujeito a temperaturas elevadas, embora permanecendo relativamente fácil para um consumidor remover.

[003] Um recipiente de boca larga pode ser usado para armazenar uma bebida (ou outro conteúdo) e como um recipiente para beber, uma vez que a tampa tenha sido removida. Em alguns casos, a tampa também pode ser projetada de forma que possa ser usada para fechar novamente e/ou selar novamente o recipiente. Um recipiente de boca larga típico pode ter uma boca com um diâmetro ou largura na faixa de 55 a 65 mm, embora o termo também possa se aplicar a recipientes com uma boca com um diâmetro ou largura na faixa de 40 a 90 mm.

[004] Uma garrafa é normalmente usada para armazenar uma bebida (ou outro conteúdo) antes de despejá-la em um recipiente. As garrafas de uso comum, como as usadas para armazenar cerveja e outras bebidas, costumam ter uma boca com um diâmetro de cerca de 28 mm.

[005] Embora as tampas descritas nos documentos acima sejam satisfatórias em muitos casos, a presente divulgação busca fornecer melhorias na experiência do usuário. Em um arranjo como o divulgado nos documentos discutidos acima, a tampa pode incluir uma vedação que entra em contato com a superfície lateral do recipiente a fim de vedar a abertura em vez de, por exemplo, o aro da abertura. Quando a tampa está sendo removida do recipiente, particularmente se o conteúdo do recipiente estiver sob pressão, como com uma bebida carbonatada, a vedação pode se mover repentinamente no ponto em que libera o contato com o recipiente. Isso pode ser acompanhado por um som de estalo alto, o que pode ser desconcertante para o usuário. Em qualquer arranjo, deve-se considerar também a garantia de que uma tampa não seja liberada involuntariamente de um recipiente, por exemplo, se for batida. É, portanto, desejável fornecer um arranjo de um recipiente e tampa que possa fornecer uma experiência de usuário mais satisfatória.

[006] De acordo com um aspecto da divulgação, é fornecido um recipiente e uma tampa para um recipiente, o recipiente tendo uma superfície lateral e um aro que se define na abertura e um eixo de abertura que é perpendicular à abertura; em que a tampa é configurada para fechar a abertura; o recipiente e a tampa têm respectivas porções de rosca que cooperam para definir o movimento da tampa em relação ao recipiente em uma direção paralela ao eixo de abertura conforme a tampa gira em torno do eixo de abertura em relação ao recipiente; a tampa tem uma vedação, configurada para ser capaz de formar uma vedação estanque a fluido contra a superfície lateral do recipiente; as porções de rosca do recipiente são configuradas para fornecer pelo menos uma primeira rosca, formada a partir de porções de rosca separadas para formar pelo menos uma rosca interrompida; nenhuma das porções de rosca do recipiente formando a pelo menos uma rosca interrompida se sobrepõe a outras porções de rosca do recipiente; e as porções de rosca da tampa são configuradas para fornecer pelo menos uma rosca contínua, disposta de modo que, quando a tampa fecha a abertura, a pelo menos uma rosca contínua da tampa engata com pelo menos uma rosca interrompida do recipiente.

[007] De acordo com um aspecto da divulgação, é fornecido um recipiente e uma tampa para o recipiente, o recipiente tendo uma superfície lateral e um aro que define uma abertura e um eixo de abertura que é perpendicular à abertura; em que a tampa é configurada para fechar a abertura; recipiente e a tampa têm respectivas porções de rosca que cooperam para definir o movimento da tampa em relação ao recipiente em uma direção paralela ao eixo de abertura conforme a tampa gira em torno do eixo de abertura em relação ao recipiente; a tampa tem uma vedação, configurada para ser capaz de formar uma vedação estanque a fluido contra a superfície lateral do recipiente; e as porções de rosca do recipiente e da tampa são configuradas de modo que, conforme a tampa gira em relação ao recipiente, a vedação é movida em uma direção paralela ao eixo de abertura para entrar em contato com três regiões na superfície lateral do recipiente: uma primeira região, configurada de modo que, conforme a vedação é movida através da região, a vedação muda entre os estados em que é descomprimida e comprimida, respectivamente, entre o recipiente e a tampa; uma segunda região, configurada de modo que o fluido possa contornar parte da vedação; e uma terceira região na qual a vedação forma uma vedação estanque a fluidos entre a superfície lateral do recipiente e a tampa.

[008] Em um arranjo como aquele divulgado nos documentos discutidos acima e em arranjos como discutido acima, a tampa pode incluir uma vedação que entra em contato com a superfície lateral externa do recipiente a fim de vedar a abertura. Foi agora identificado que, em tal arranjo, uma porção de um líquido armazenado em tal recipiente pode passar sobre a borda do recipiente e ficar acima da vedação. Quando a tampa é subsequentemente removida do recipiente, particularmente se o conteúdo do recipiente estiver sob pressão, como com uma bebida carbonatada, o líquido que repousa sobre a vedação pode ser liberado, por exemplo, na mão de um usuário que remove a tampa. Isso pode ser desagradável para o usuário. É, portanto, desejável fornecer um arranjo de um recipiente e tampa que possa fornecer uma experiência de usuário mais satisfatória.

[009] De acordo com um aspecto da divulgação, é fornecido um recipiente e uma tampa para o recipiente, o recipiente tendo uma superfície lateral e um aro que define uma abertura e um eixo de abertura que é perpendicular à abertura; em que: o fechamento é configurado para fechar a abertura; o recipiente e a tampa têm respectivas porções de rosca que cooperam para definir o movimento da tampa em relação ao recipiente em uma direção paralela ao eixo de abertura conforme a tampa gira em torno do eixo de abertura em relação ao recipiente; a tampa tem uma primeira vedação, configurada para ser capaz de formar uma vedação estanque à fluidos contra a superfície lateral do recipiente;

e a tampa tem uma segunda vedação, configurada para formar uma vedação à prova de líquidos contra a borda do recipiente quando a tampa é fixada ao recipiente.

[0010] De acordo com um aspecto da presente divulgação, é fornecido um método para formar uma tampa, compreendendo formar um corpo principal da tampa tendo uma porção superior para cobrir a abertura do recipiente e uma saia se estendendo da porção superior; e formar pelo menos uma das primeira e segunda vedações por co- moldagem da pelo menos uma das primeira e segunda vedações no corpo principal.

[0011] De acordo com um aspecto da presente divulgação, é fornecido um recipiente, para uso com uma tampa para fornecer um recipiente e uma tampa de acordo com qualquer um dos aspectos acima, e um uso de tampa com um recipiente para fornecer um recipiente e uma tampa de acordo com qualquer um dos aspectos acima.

[0012] De acordo com um aspecto da presente divulgação, é fornecido um método para usar um recipiente e uma tampa de acordo com qualquer um dos aspectos acima para conter uma bebida e um método para encher um recipiente com uma bebida e conectar uma tampa ao recipiente.

[0013] As formas de realização da presente divulgação serão agora descritas, a título de exemplo, apenas com referência aos desenhos anexos, nos quais: A Figura 1 mostra uma vista em perspectiva superior de uma tampa de acordo com a presente divulgação; A Figura 2 mostra uma vista em perspectiva inferior de uma tampa de acordo com a presente divulgação; A Figura 3 mostra uma vista em perspectiva de um recipiente de acordo com a presente divulgação; A Figura 4 mostra em elevação a parte superior do recipiente da Figura 3; As Figuras 5 a 11 representam esquematicamente o processo de remoção de uma tampa de um recipiente de acordo com a presente divulgação; A Figura 12 representa esquematicamente, em seção transversal, uma tampa com um arranjo de vedações; A Figura 13 representa esquematicamente, em corte transversal, a tampa da Figura 12 quando fixada a um recipiente; A Figura 14 representa esquematicamente, em seção transversal, uma tampa com um arranjo alternativo de vedações; A Figura 15 representa esquematicamente, em corte transversal, a tampa da Figura 14 quando fixada a um recipiente; As Figuras 16 e 17 representam um recipiente e uma tampa, respectivamente, com um arranjo alternativo de porções de rosca; e A Figura 18 representa em elevação a parte superior do recipiente da Figura 16.

[0014] As Figuras 1 e 2 representam uma tampa (10) de acordo com a presente divulgação, com vistas de cima/ fora e de baixo/ dentro, respectivamente.

[0015] Como mostrado, a tampa (10) inclui uma porção superior (11) para cobrir uma abertura de um recipiente, rodeada por uma saia (12) que se estende a partir da porção superior (11). A saia (12) inclui porções de rosca (13) que são configuradas para engatar com porções de rosca do recipiente a fim de definir o movimento da tampa (10) em relação a um recipiente ao qual deve ser fixada.

[0016] As Figuras 3 e 4 representam um exemplo de um recipiente (20) a ser usado com a tampa (10) representada nas Figuras 1 e 2. O recipiente

(20) inclui uma superfície lateral externa (21) e um aro (22) que define uma abertura (23). O aro (22) também define um eixo de abertura (A) que se estende perpendicularmente ao plano dentro do qual a abertura (23) se encontra. O recipiente (20) inclui outra seção (24), tendo como um propósito principal conter uma bebida ou líquido, e uma porção superior (25), tendo uma função principal de engatar com uma tampa (10).

[0017] O recipiente (20) inclui porções de rosca (26), configuradas para engatar com as porções de rosca (13) da tampa (10), a fim de definir o movimento da tampa (10) em relação ao recipiente (20), enquanto a tampa (10) está sendo fixada ao recipiente (20) e/ou enquanto a tampa (10) está sendo removida do recipiente (20).

[0018] Como mostrado no arranjo representado na Figura 2, a tampa (10) pode incluir uma vedação (14), fixada a uma superfície interna da tampa (10). A tampa (10), a vedação (14) e o recipiente (20) podem ser configurados de modo que, quando a tampa (10) é fixada ao recipiente (20), a vedação (14) fornece uma vedação estanque a fluidos entre a tampa (10) e o recipiente (20).

[0019] Em um arranjo, a vedação (14) pode ser formada de um material diferente da tampa (10). Isso pode permitir que os materiais sejam selecionados para que cada um que tenha propriedades benéficas para suas respectivas funções. Por exemplo, pode ser desejável que a vedação (14) seja formada de um material que seja mais resiliente do que o material usado para formar a tampa (10). Em um exemplo, a tampa (10) pode, portanto, ser formada de um metal, que pode não ser adequado para formar a vedação (14).

[0020] Como mostrado no arranjo representado nas Figuras 1 e 2, a vedação (14) pode ser retida dentro de um recesso ou glândula (15) formado dentro da saia (12) da tampa (10). O recesso ou glândula (15) pode ser configurado de modo que, como a tampa (10) é avançada sobre o recipiente (20)

em uma direção paralela ao eixo de abertura (A), a posição da vedação (14) em relação à tampa (10) nessa direção é substancialmente fixa, sujeita a pequenos movimentos que podem ser causados pela compressão da vedação (14) e/ou por tolerâncias de fabricação.

[0021] Por conseguinte, conforme a tampa (10) se move em relação ao recipiente (20) em uma direção paralela ao eixo de abertura (A), a vedação (14) também se move na mesma direção em relação ao recipiente (20).

Em um arranjo, a vedação (14) é movida através de três regiões (31, 32, 33) da superfície lateral (21) do recipiente durante o processo de anexar a tampa (10) ao recipiente (20) e/ou remover a tampa (10) do recipiente (20).

[0022] Em uma primeira região (31), o arranjo da tampa (10) e do recipiente (20) pode ser configurado de modo que, conforme a vedação (14) é movida através da primeira região (31) pelo movimento da tampa (10) em relação ao recipiente (20), a vedação pode ser alternada entre os estados de compressão. Em um estado, a vedação (14) é comprimida entre as respectivas superfícies da tampa (10) e do recipiente (20). Em um arranjo, a vedação (14) pode ser comprimida entre a superfície lateral (21) do recipiente e uma superfície do recesso ou glândula (15) dentro da qual a vedação (14) é colocada. Em outro estado, a vedação (14) não é comprimida, ou não significativamente comprimida, ou seja, não comprimida a ponto de a vedação (14) ser usada para fornecer uma vedação estanque a fluidos.

[0023] Em um arranjo, a tampa (10) e o recipiente (20) podem ser configurados de modo que, no processo de fixação da tampa (10) ao recipiente (20), a vedação (14) seja forçada a atravessar a primeira região (31) da superfície lateral do recipiente (20) de uma maneira que resulta na transição da vedação de um estado não comprimido para um estado no qual ela é comprimida entre a superfície lateral (21) do recipiente (20) e uma superfície interna da tampa (10).

[0024] Por outro lado, em um processo de destacar a tampa (10) do recipiente (20), o movimento da tampa (10) em relação ao recipiente (20) pode fazer com que a vedação (14) atravesse a primeira região (31) da superfície lateral (21) do recipiente de tal forma que a vedação muda de um estado comprimido para um estado descomprimido.

[0025] Como mostrado na Figura 4, na primeira região (31) da superfície lateral (21) do recipiente (20), a superfície (28) pode ser inclinada em relação ao eixo de abertura (A). Em um arranjo em que a abertura (23) é circular, a superfície inclinada (28) pode ser tronco-cônica. Conforme a vedação (14) atravessa a região (31) incluindo a superfície inclinada (28), a separação entre a superfície lateral (21) do recipiente (20) e a superfície da tampa (10) contra a qual a vedação (14) é retida diminui. Consequentemente, à medida que a vedação (14) atravessa a primeira região (31) da superfície lateral (21), a vedação (14) é comprimida.

[0026] Em um arranjo, o ângulo da superfície inclinada (28) em relação ao eixo de abertura (A) está em uma faixa de 5 a 30°, opcionalmente em uma faixa de 10 a 20°.

[0027] No arranjo representado nas Figuras 3 e 4, na segunda região (32) da superfície lateral (21) do recipiente (20), uma pluralidade de ranhuras (27) são fornecidas em locais espalhados ao redor da superfície lateral (21). Quando a vedação (14) é posicionada adjacente à segunda região (32) da superfície lateral (21) do recipiente (20), as ranhuras (27) permitem que o fluido desvie da vedação (14), mesmo se estiver em um estado comprimido. Isso pode permitir, por exemplo, que o gás de alta pressão seja liberado enquanto a tampa (10) está parcialmente ligada ao recipiente (20). Em um arranjo em que a tampa (10) e o recipiente (20) são configurados de modo que a vedação (14) esteja em um estado comprimido quando em contato com a segunda região (32) da superfície lateral (21) do recipiente (20), a ventilação de gases de alta pressão através das ranhuras (27) em vez de entre o aro (22) do recipiente (20) e a vedação (14) pode impedir que a vedação se mova rapidamente causando um ruído de estalo que pode incomodar o usuário.

[0028] Deve ser apreciado que qualquer número de ranhuras (27) pode ser fornecido e as ranhuras (27) não precisam ser uniformemente espaçadas em torno da superfície lateral (21) do recipiente (20). Opcionalmente, uma única ranhura (27) pode ser fornecida. Em um arranjo alternativo, não representado nas Figuras, uma ou mais saliências podem ser fornecidas na superfície lateral (21) do recipiente (20) na segunda região (32). Essas saliências podem obstruir a vedação (14) de formar uma vedação estanque a fluidos contra a superfície lateral (21) do recipiente (20). Em particular, os caminhos de ventilação que contornam a vedação (14) podem ser fornecidos em ambos os lados de tais saliências.

[0029] Na terceira região (33) da parte superior (25) do recipiente (20), a superfície lateral pode ser configurada de modo que a vedação (14) possa formar uma vedação estanque a fluidos entre o recipiente (20) e a tampa (10), contendo assim um fluido, tal como uma bebida, dentro da combinação do recipiente (20) e da tampa (10).

[0030] Em um arranjo, a superfície lateral (21) do recipiente (20) na terceira região (33) pode ser cilíndrica ou substancialmente cilíndrica, disposta em torno do eixo de abertura (A). O mesmo pode se aplicar na segunda região (32) da superfície lateral (21) do recipiente (20), excluindo quaisquer ranhuras e/ou saliências usadas para formar um caminho de desvio para o fluido em torno da vedação.

[0031] Tal arranjo pode assegurar que, em qualquer posição da vedação (14) dentro da segunda e/ou terceira região (32, 33) da superfície lateral (21) do recipiente (20), a separação entre a superfície lateral (21) do recipiente e a superfície da tampa (10) adjacente à vedação é substancialmente a mesma.

Isso pode garantir a compressão consistente da vedação (14), garantindo uma vedação estanque a fluidos, exceto por qualquer caminho de desvio dentro da segunda região (32).

[0032] Em um arranjo, a superfície lateral (21) do recipiente (20) na segunda e/ou terceira região (32, 33) pode estar em um pequeno ângulo em relação ao eixo de abertura (A). Isso pode ajudar na liberação da seção superior (25) do recipiente (20) de um molde usado no processo de conformação. Em tal arranjo, a terceira região (33) da superfície lateral (21) do recipiente (20) pode ser configurada de modo que uma linha dentro da superfície esteja em um ângulo com o eixo de abertura (A) menor que 5°, opcionalmente menor que 3°. A segunda região (32) da superfície lateral (21) do recipiente (20) pode ser configurada de modo que uma linha dentro da superfície faça um ângulo com o eixo de abertura (A) inferior a 10°, opcionalmente em uma faixa de 2 a 10°. A linha pode ser a linha na qual um plano tangente entra em contato com a superfície curva da superfície lateral (21) do recipiente (20) na segunda e/ou terceira região (32, 33).

[0033] Em um arranjo em que a superfície lateral (21) do recipiente (20) na segunda e/ou terceira região (32, 33) é ligeiramente inclinada, deve ser apreciado que a mudança na separação entre a superfície lateral (21) e a superfície da tampa (10) adjacente a vedação (14) pode ser suficientemente pequena através da segunda e/ou terceira regiões (32, 33) de modo que a mudança na extensão da compressão da vedação (14) não é significativa.

[0034] Em um arranjo, a superfície lateral (21) do recipiente (20) pode ser menos inclinada na terceira região (33) do que na segunda região. Isso pode permitir uma transição gradual da terceira região (33) com pelo menos ou nenhum ângulo em relação ao eixo de abertura (A), através da segunda região (32), para a primeira região (31) que, como acima, pode incluir uma superfície inclinada (28) usada para comprimir a vedação (14) quando a tampa (10) é fixada ao recipiente (20). Isto pode resultar numa sensação melhorada para o usuário.

Alternativamente ou adicionalmente, a superfície lateral (21) do recipiente (20) pode ser menos inclinada na segunda região (32) do que na primeira região.

Novamente, isso pode resultar em uma sensação melhorada para o usuário.

[0035] As Figuras 5 a 11 representam esquematicamente o engate das porções de rosca (13, 26) na tampa (10) e no recipiente (20), respectivamente, durante o processo de remoção de uma tampa (10) de um recipiente (20). Nas imagens mostradas, o recipiente (20) e sua superfície lateral (21) e uma porção de rosca (26) são mostradas em uma posição fixa. Para maior clareza, a própria tampa (10) não é mostrada, mas a posição relativa de uma porção de rosca (13) da tampa (10) e da vedação (14), ambas as quais têm uma posição substancialmente fixa em relação à tampa restante (10), são mostradas.

[0036] Na representação, conforme a tampa (10) gira em torno do eixo de abertura (A) em relação ao recipiente (20), a porção de rosca representada (13) gradualmente se torna invisível. No entanto, a vedação (14) que envolve a tampa (10) permanece visível em todas as Figuras. Deve ser apreciado que, na prática, uma tampa (10) pode ter vários conjuntos de porções de rosca (13) de modo que, conforme uma se torna não visível conforme gira em torno do eixo de abertura (A), outra se torna visível. No entanto, para a clareza desta representação, apenas uma única porção de rosca (13) é representada.

[0037] Como mostrado na Figura 5, em uma posição totalmente fechada, uma primeira parte (41) da porção de rosca (13) da tampa (10) é inicialmente mantida sob uma porção de rosca (26) do recipiente (20). Nesta posição, a vedação (14) está localizada dentro da terceira região (33) da superfície lateral (21) do recipiente (20). Por conseguinte, uma vedação estanque a fluidos pode ser mantida.

[0038] Como mostrado na Figura 6, quando a tampa (10) é girada em torno do eixo de abertura (A) em relação ao recipiente (20), para um ângulo inicial de rotação, a primeira parte (41) da porção de rosca (13) da tampa (10) permanece abaixo da porção de rosca (26) do recipiente (20). Isso mantém a posição da tampa (10) em relação ao recipiente (20) em uma direção paralela ao eixo de abertura (A). Por conseguinte, a vedação (14) permanece dentro da terceira região (33) da superfície lateral (21) do recipiente (20), mantendo uma vedação estanque a fluidos.

[0039] Como mostrado na Figura 7, conforme a tampa (10) é girada em torno do eixo de abertura (A) em relação ao recipiente (20), o engate entre a porção de rosca (26) do recipiente (20) e a porção de rosca (13) da tampa (10) se move para uma segunda parte (42) da porção de rosca (13) da tampa (10). A segunda parte (42) da porção de rosca (13) da tampa (10) é inclinada em relação à primeira parte (41), de modo que, conforme a tampa (10) gira, ela também se move em uma direção paralela ao eixo de abertura (A). Este movimento move a vedação (14) da terceira região (33) para a segunda região (32) da superfície lateral (21) do recipiente (20). Como discutido acima, quando a vedação (14) está em contato com a segunda região (32) da superfície lateral (21) do recipiente (20), o fluido de alta pressão, como gás de uma bebida carbonatada, pode ser ventilado contornando a vedação (14) através das ranhuras (27).

[0040] Como discutido acima, em um arranjo, quando a vedação (14) está em contato com a segunda e a terceira regiões (32, 33) da superfície lateral (21) do recipiente (20), a vedação pode permanecer em um estado comprimido. Em tal arranjo, retornar a vedação (14) da segunda região (32) para a terceira região (33) não requer compressão da vedação (14). Em tal arranjo, um usuário pode facilmente mover uma tampa (10) de uma posição na qual a vedação (14) está em contato com a segunda região (32) para uma posição na qual a vedação (14) está em contato com a terceira região (33) da superfície lateral (21) do recipiente (20).

[0041] Isto pode ser benéfico se um usuário experimentar ventilação excessiva ao abrir pela primeira vez a tampa (10), por exemplo, se a bebida dentro do recipiente (20) for uma bebida carbonatada. Em tal caso, o usuário pode facilmente girar a tampa (10) em relação ao recipiente (20) na direção oposta à direção de abertura, retornando a vedação (14) para a terceira região (33), na qual ela forma uma vedação estanque a fluido, interrompendo o fluxo de fluido através das ranhuras de ventilação (27).

[0042] Como mostrado na Figura 8, onde a tampa (10) continua a ser girada em relação ao recipiente (20), ela pode atingir uma posição na qual uma terceira parte (43) da porção de rosca (13) da tampa (10) engata com a porção de rosca (26) do recipiente (20) para evitar movimento adicional da tampa (10) em relação ao recipiente (20) em uma direção paralela ao eixo de abertura (A) em uma direção que resulta na remoção da tampa (10) do recipiente (20).

[0043] Uma quarta parte (44) da porção de rosca (13) da tampa pode ser configurada para restringir inicialmente a tampa (10) de girar ainda mais em relação ao recipiente (20) em torno do eixo de abertura (A), como mostrado na Figura 8. A tampa (10) e o recipiente (20) podem ser configurados de modo que, nesta posição, a vedação (14) permaneça na segunda região (32) da superfície lateral (21) do recipiente (20). Isso pode ajudar a completar a ventilação de qualquer fluido de alta pressão antes da tampa (10) ser totalmente removida do recipiente (20).

[0044] Em tal arranjo, um usuário pode ser obrigado a empurrar a tampa (10) de volta para o recipiente (20) em uma direção paralela ao eixo de abertura (A) ao mesmo tempo em que gira a tampa (10) em torno do eixo de abertura (A) para a quarta parte (44) da porção de rosca (13) da tampa (10) para limpar a porção de rosca (26) do recipiente (20), como mostrado na Figura 9.

[0045] Como mostrado na Figura 10, na rotação adicional da tampa (10) em relação ao recipiente (20) em torno do eixo de abertura (A), o engate da quarta parte (44) da porção de rosca (13) da tampa (10) com a porção de rosca

(26) do recipiente (20) resulta na vedação (14) atravessando a primeira região (31) da superfície lateral (21) da tampa (20). Como discutido acima, conforme a vedação atravessa a primeira região (31), a vedação (14) transita de um estado comprimido para um estado não comprimido.

[0046] Após rotação adicional, a porção de rosca (13) da tampa (10) desengata com a porção de rosca (26) do recipiente (20), com o resultado de que a tampa (10) pode ser completamente removida do recipiente (20), como mostrado na Figura 11.

[0047] Será apreciado que, a fim de conectar uma tampa (10) a um recipiente (20), as etapas acima são invertidas e a tampa (10) é girada na direção oposta em relação ao recipiente (20) em torno do eixo de abertura (A). Durante tal processo de fechamento, a vedação (14) é comprimida à medida que atravessa a primeira região (31) da superfície lateral (21) do recipiente (20).

Depois disso, a vedação (14) pode permanecer comprimida à medida que atravessa a segunda região (32), na qual a ventilação pode ocorrer por fluidos de pressão relativamente alta que contornam a vedação (14) através das ranhuras (27). Após rotação adicional, a vedação (14) transfere para a terceira região (33) da superfície lateral (21) do recipiente (20), na qual pode formar uma vedação estanque a fluidos entre a tampa (10) e o recipiente (20).

[0048] Em um arranjo que difere do arranjo discutido acima, uma ou mais das ranhuras (27) podem se estender para a primeira região (31) da superfície lateral (21) do recipiente (20). Em tal arranjo, a ventilação pode ocorrer enquanto a vedação (14) está sendo comprimida ou liberada da compressão quando uma tampa (10) está sendo fixada a, ou removida de, respectivamente, um recipiente (20).

[0049] Nas disposições acima descritas, a vedação (14) é descrita como sendo comprimida durante o processo de fixação de uma tampa (10) a um recipiente (20). A vedação (14) pode ser feita de um material resiliente. Em um arranjo, a vedação (14) pode ser formada a partir de um O-ring, ou seja, uma junta formada a partir de uma alça de material com uma seção transversal redonda. Arranjos de vedação alternativos podem ser usadas, por exemplo, juntas com uma seção transversal diferente, incluindo um D-ring, um U-ring, um V-ring ou um anel quadrado. Outras vedações compressíveis conhecidas também podem ser usadas.

[0050] Tais vedações (14), comprimidas entre uma superfície lateral do recipiente (20) e a saia (12) da tampa (10), em vez de meramente formar uma vedação de compressão sobre, por exemplo, o aro (22) do recipiente (20) pode fornecer uma vedação muito confiável, especialmente para conteúdos pressurizados dentro do recipiente (20), tais como bebidas carbonatadas. Em tal cenário, deve ser apreciado que uma diferença de pressão é estabelecida entre o conteúdo do recipiente (20) e o ambiente em torno do recipiente (20). Esta diferença de pressão atua através da vedação (14). No entanto, a diferença de pressão através da vedação (14), em uma direção que promove o vazamento do recipiente (20) resulta na deformação da vedação (14), por exemplo, a partir da glândula ou recesso em que se assenta, dentro da lacuna entre o recipiente (20) e a tampa (10), preenchendo a lacuna com mais firmeza. Isso aumenta a capacidade da vedação (14) de resistir a vazamentos. Como resultado, quanto maior for a pressão do conteúdo do recipiente (20), melhor será o desempenho da vedação (14) na resistência ao vazamento.

[0051] Conforme explicado acima, quando a tampa (10) é fixada no recipiente (20), a vedação (14) engata com a superfície lateral do recipiente (20) em um local separado do aro (22) do recipiente. Por exemplo, a vedação (14) pode ser posicionada abaixo das ranhuras (27) no arranjo mostrado na Figura 4.

As porções de rosca (26) do recipiente (20), que são configuradas para engatar com as porções de rosca (13) fornecidas na saia (12) da tampa (10), são fornecidas abaixo desta região. Consequentemente, as porções de rosca (26)

do recipiente (20) podem ser separadas do aro (22) do recipiente (20). Por exemplo, o espaço entre as porções de rosca (26) do recipiente (20) e o aro (22) do recipiente pode ser de pelo menos dois ou três vezes o espaço ocupado pelas porções de rosca (26) na superfície do recipiente (20). Em um arranjo, esta separação das porções de rosca (26) no recipiente (20) do aro (22) do recipiente pode ser configurada para fornecer espaço suficiente que, quando um o usuário bebe do recipiente (20), seus lábios não tocam as porções de rosca (26) do recipiente (20). Isso pode aumentar a satisfação do usuário em beber do recipiente (20).

[0052] Uma ou ambas as tampas (10) e o recipiente (20) podem ser formados a partir de um metal. Alternativamente ou adicionalmente, uma ou ambas as tampas (10) e o recipiente (20) podem ser formados de um material não metálico, tal como um material plástico.

[0053] Deve ser apreciado que, embora a descrição acima se refira a um arranjo no qual a vedação (14) da tampa (10) engata com a superfície lateral externa (21) do recipiente (20), em uma disposição, a vedação (14) da tampa (10) pode engatar com a superfície lateral interna do recipiente (20). Em tal arranjo, a tampa (10) pode incluir uma saia interna configurada de modo que, em uma posição fechada, a saia se estenda dentro da abertura do recipiente (20). Em tal arranjo, a vedação pode formar uma vedação estanque a fluidos entre a tampa de saia interna (10) e a superfície lateral interna do recipiente (20).

Em tal arranjo, a tampa (10) pode ter uma saia externa tendo porções de rosca que engatam porções de rosca correspondentes fornecidas na superfície lateral externa do recipiente (20).

[0054] As Figuras 12 e 13 representam esquematicamente uma tampa (10) tendo uma variação do arranjo de vedação discutido acima. Como mostrado, além da primeira vedação (14), que pode fornecer uma vedação estanque ao gás entre a tampa (10) e o recipiente (20) e que atua contra a superfície lateral (21) do recipiente, a tampa pode incluir uma segunda vedação (50). A segunda a vedação (50) pode formar uma vedação de compressão ou uma vedação de flexão contra o aro (22) do recipiente (20).

[0055] Como mostrado no arranjo representado nas Figuras 12 e 13, a segunda vedação (50) pode agir contra a superfície mais superior do aro (22) do recipiente (20). Em um arranjo, a segunda vedação (50) pode alternativamente ou adicionalmente agir contra uma superfície interna e/ou externa do aro (22) do recipiente, por exemplo, em uma região ligeiramente abaixo da superfície superior do aro (22). Em um arranjo, a segunda vedação (50) pode agir contra uma superfície interna ou externa cônica do aro (22).

[0056] Em um arranjo, a primeira vedação (14) pode fornecer a vedação primária à prova de gás quando a tampa (10) é fixada ao recipiente (20), por exemplo, fornecendo uma vedação suficiente para manter a condição de uma bebida carbonatada. A segunda vedação (50) pode funcionar para evitar que qualquer líquido de dentro do recipiente (20) passe sobre o aro (22) para uma posição na qual repousa no topo da primeira vedação (14).

[0057] Em um arranjo, a segunda vedação (50) pode não ser suficiente para fornecer uma vedação estanque ao gás. Por conseguinte, a pressão do gás em uma região (51) entre a primeira vedação (14) e a segunda vedação (50) pode equalizar com a pressão do gás dentro do corpo principal do recipiente (20). No entanto, a segunda vedação (50) pode ser suficiente para evitar que o líquido passe pelo aro (22) do recipiente (20). Prevenir ou minimizar a presença de líquido acima da primeira vedação (14), ou seja, no espaço (51) entre a primeira vedação (14) e a segunda vedação (22) pode evitar um vazamento indesejável de líquido durante a remoção da tampa (10) do recipiente (20), o que pode ser particularmente problemático para líquidos armazenados sob pressão.

[0058] Em um arranjo, a primeira vedação (14) e a segunda vedação (50) podem ser formadas integralmente, ou seja, formadas ao mesmo tempo a partir do mesmo material. Em um arranjo, como representado nas Figuras 12 e 13, a primeira vedação (14) e a segunda vedação (50) podem ser conectadas por uma teia relativamente fina (52), o que facilita a formação da primeira vedação (14) e da segunda vedação (50) ao mesmo tempo e/ou pode facilitar a montagem das vedações (14, 50) dentro da tampa (10). Em um arranjo, a primeira vedação (14), a teia de conexão (52) e a segunda vedação (50) podem ser formadas integralmente como um único componente.

[0059] Em um arranjo, pelo menos uma dentre a primeira vedação (14) e a segunda vedação (50) pode ser co-moldada na tampa (10). Em tal processo, também referido como sobremoldagem, o corpo principal da tampa (10), incluindo a porção superior (11) que cobre a abertura do recipiente (20) e a saia (12) que se estende a partir da parte superior (11) podem ser formadas primeiro por qualquer processo adequado, dependendo do material a ser usado.

Subsequentemente, pelo menos uma vedação (14, 50) pode ser formada dentro da tampa (10) de modo que a tampa já formada (10) faça parte do molde dentro do qual a pelo menos uma vedação (14, 50) é formada. Para uma disposição como a representada na Figura 12, a primeira vedação (14), a teia (52) e a segunda vedação (50) podem ser formadas em um único processo de moldagem por injeção em que o corpo principal da tampa (10) fornece parte do molde.

[0060] Tal processo pode ser benéfico porque o processo de co- moldagem pode resultar em pelo menos uma das primeira e segunda vedações (14, 50) aderindo ao corpo principal da tampa (10). Isso pode resultar em uma tampa (10) que é mais robusta para manipulação, nomeadamente menos provável que qualquer uma das vedações se desprenda do restante da tampa (10). Alternativamente ou adicionalmente, por co-moldagem de pelo menos uma das vedações (14, 50) ao corpo principal da tampa (10), pode ser possível reduzir ou eliminar a possibilidade de vazios estarem presentes entre as vedações (14,

50) e o corpo principal da tampa (10). Tais vazios podem ser indesejáveis, por exemplo, para um recipiente (20) e a tampa (10) serem usados para manter líquidos, tais como bebidas porque esses vazios podem ser difíceis de limpar e/ou podem fornecer espaços nos quais pode ocorrer atividade microbiana indesejável.

[0061] Embora pelo menos uma dentre a primeira vedação (14) e a segunda vedação (50) possam ser co-moldadas ao corpo principal da tampa (10), em um arranjo, pelo menos uma da primeira vedação (14) e a segunda vedação (50) podem ser formadas separadamente do corpo principal da tampa (10) e subsequentemente fixada ao restante da tampa (10). Em tal arranjo, uma vedação (14, 50) pode, como discutido acima, caber dentro de uma glândula de ou recesso (15) tamanho adequado, que pode ser suficiente para segurar a vedação (14, 50) no lugar. Em um arranjo, pelo menos uma das vedações (14, 50) pode ser fixada ao corpo principal da tampa (10) por um adesivo.

[0062] As Figuras 14 e 15 representam uma variação do arranjo mostrado nas Figuras 12 e 13. Muito do arranjo representado nas Figuras 14 e 15 corresponde ao mostrado nas Figuras 12 e 13 e a descrição dos mesmos não será repetida. Também deve ser apreciado que as variações dos arranjos mostrados nas Figuras 12 e 13 discutidas acima também se aplicam ao arranjo representado nas Figuras 14 e 15.

[0063] Como é mostrado na Figura 14, a diferença entre os arranjos é que na Figura 14 a primeira vedação (60) é um U-ring ou V-ring em vez do D-ring mostrado na Figura 12. Como é mostrado na Figura 14, o U-ring (60) pode ser disposto para incluir um primeiro membro (61) que pode caber dentro do recesso ou glândula (15) dentro da saia (12) da tampa (10). O U-ring (60) pode também incluir um segundo membro (62) que em uma extremidade está conectado ao primeiro membro (61), mas na outra extremidade está separado do primeiro membro (61) por um espaço (63). O segundo membro (62)

pode se projetar em direção ao centro da tampa (62), ou seja, em direção ao eixo de abertura (A). Como mostrado na Figura 15, quando a tampa (10) está fixada ao recipiente (20), o primeiro membro (62) do U-ring (60) pode deformar- se para se mover para mais perto do primeiro membro (61), reduzindo o tamanho da separação (63) entre eles.

[0064] Embora, como mostrado nas Figuras 14 e 15, o segundo membro (62) do U-ring (60) se projete geralmente para dentro e para cima na configuração usual da tampa (10), deve ser apreciado que isso pode ser revertido e o segundo membro (62) pode geralmente se projetar para dentro e para baixo.

[0065] Como discutido acima, pelo menos uma dentre a primeira vedação (14) e a segunda vedação (50) pode ser formada a partir de um material resiliente. Em um arranjo, pelo menos uma dentre a primeira vedação (14) e a segunda vedação (50) pode ser formada a partir de uma borracha reticulada. Tal material pode proveitosamente fornecer uma vedação melhor, ou seja, uma que seja mais resistente à liberação gradual de gás armazenado sob pressão do que outras opções de material de vedação, como elastômeros sintéticos, incluindo elastômeros termoplásticos (comumente referidos como TPEs). O uso de uma borracha reticulada também pode ser benéfica porque pode ser deformada em maior extensão durante o processo de remoção de um molde e ainda retornar à forma desejada. Isso pode facilitar a formação de uma vedação (60), como aquela representada nas Figuras 14 e 15.

[0066] As Figuras 16 e 17 representam esquematicamente um recipiente (70) e uma tampa correspondente (80) que são muito semelhantes aos arranjos discutidos acima, mas têm uma variação no arranjo das porções de rosca. Será apreciado que esta disposição das porções de rosca pode ser combinada com qualquer uma das variações discutidas acima.

[0067] Na disposição mostrada, o recipiente (70) tem seis porções de rosca. Três porções de rosca (71, 72, 73) no lado do recipiente (70) visíveis na Figura 16, fornecem uma primeira rosca interrompida. As porções de rosca restantes do recipiente (70), não visíveis na Figura 16, formam uma segunda rosca interrompida. Como mostrado, as porções de rosca do recipiente (70) são dispostas de modo que nenhuma das porções de rosca do recipiente que formam as roscas interrompidas se sobreponha a outra porção de rosca do recipiente (70). Em outras palavras, nenhuma parte de qualquer porção de rosca é disposta acima de uma parte de outra porção de rosca, ou acima de uma parte de uma rosca virtual formada por duas ou mais outras porções de rosca, na direção do eixo de abertura.

[0068] A Figura 17 representa uma tampa (80) a ser usada em conjunto com o recipiente (70) mostrado na Figura 16. Como mostrado, nesta disposição, a tampa (80) tem porções de rosca que formam duas roscas contínuas (81, 82). Quando a tampa (80) engata com o recipiente (70), cada uma das roscas contínuas (81, 82) da tampa engatam respectivamente com as porções de rosca que formam uma rosca interrompida no recipiente (70).

[0069] A Figura 18 representa uma elevação lateral de uma parte superior do recipiente (70) representado na Figura 16. Em particular, a Figura 18 representa as porções de rosca (71, 72, 73) que formam uma única rosca interrompida no recipiente (70). Como mostrado, a borda inferior das porções de rosca (71, 72, 73) que formam as roscas interrompidas do recipiente (70) estendem-se em uma direção ao longo da rosca em um ângulo oblíquo em relação à abertura do recipiente (70). Em um arranjo, as porções de rosca (71, 72, 73) formando cada uma das roscas interrompidas do recipiente (70) podem ser dispostas para formar uma rosca helicoidal virtual. Será apreciado que as roscas contínuas fornecidas dentro da tampa (80) estão dispostas em um ângulo correspondente.

[0070] Também deve ser apreciado que, embora nos arranjos representados nas Figuras 16 a 18, o recipiente (70) tenha seis porções de rosca dispostas de tal forma que o recipiente (70) seja fornecido com duas roscas interrompidas, outros arranjos podem ser usados. Especificamente, o recipiente (70) pode ser fornecido com porções de rosca que se combinam para formar qualquer número de roscas interrompidas e cada rosca interrompida pode ser formada por qualquer pluralidade de porções de rosca.

[0071] Além do arranjo representado nas Figuras 16 a 18, um arranjo conveniente de um recipiente (70) pode ter três roscas interrompidas, cada uma formada por duas porções de rosca. Alternativamente, em uma disposição conveniente, um recipiente (70) pode ter uma única rosca interrompida formado por três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove ou dez porções de rosca. Em cada disposição, a tampa (80) pode ser fornecida com uma rosca contínua correspondente a cada uma das roscas interrompidas fornecidas no recipiente (70).

[0072] Fornecer roscas interrompidas não sobrepostas no recipiente (70) pode permitir o fornecimento de um arranjo em que o atrito entre as porções de rosca do recipiente (70) e a tampa (80) são mantidos suficientemente baixos para que a remoção da tampa (80) do recipiente (70) não se torne difícil para um usuário. Alternativamente ou adicionalmente, o uso de uma ou mais roscas interrompidas no recipiente (70), ou seja, arranjos tendo uma separação substancial entre as porções de rosca no recipiente (70) formando a rosca interrompida, tal como uma separação significativamente maior do que a largura das porções de rosca, pode assegurar que recursos adicionais de alívio de pressão não precisam ser fornecidos para permitir que o excesso de pressão de gás passe pelas porções de rosca. Alternativamente ou adicionalmente, fornecer roscas interrompidas não sobrepostas pode reduzir o impacto em um usuário que bebe do recipiente da presença das porções de rosca no recipiente. Alternativamente ou adicionalmente, minimizar o tamanho das porções de rosca formadas no recipiente (70) pode facilitar a fabricação do recipiente (70).

[0073] Em um arranjo, o comprimento de cada uma das porções de rosca do recipiente (70) em uma direção ao longo da rosca pode ser aproximadamente o mesmo que a separação entre porções de rosca adjacentes.

Em tal arranjo, o comprimento total da porção de rosca no recipiente (70) engatada com uma das roscas contínuas de uma tampa (80) conectada ao recipiente (70) representaria aproximadamente 50% da circunferência do recipiente (70). Tal arranjo pode fornecer um bom compromisso entre o desejo de minimizar o tamanho das porções de rosca no recipiente e o requisito de ter engate suficiente das porções de rosca para que o material das porções de rosca formadas no recipiente mantenha sua integridade sob as tensões transmitidas pela contenção de uma bebida dentro do recipiente (70). Em arranjos, o comprimento das porções de rosca do recipiente (70) em uma direção ao longo da rosca e a separação entre elas podem ser configurados de modo que o comprimento combinado das porções de rosca esteja em uma faixa de aproximadamente 25% a 75% da circunferência do recipiente (70).

[0074] No entanto, ao combinar um recipiente (70) tendo uma ou mais roscas interrompidas com uma tampa tendo roscas contínuas correspondentes torna possível um arranjo em que a tampa (80) deve ser girada em torno do eixo de abertura em relação ao recipiente (70) por um ângulo suficientemente grande a fim de remover a tampa (80), isto pode reduzir o risco de uma remoção acidental da tampa (80) a um nível aceitável.

[0075] A este respeito, deve ser apreciado que, embora as porções de rosca do recipiente (70) sejam dispostas de modo que nenhuma se sobreponha a outra porção de rosca do recipiente, as porções de rosca da tampa (80) formando a uma ou mais roscas contínuas podem se sobrepor a fim de garantir que são suficientemente longas para que a rotação necessária para remover a tampa (80) do recipiente (70) seja suficientemente grande.

Por exemplo, pode ser desejável assegurar que as porções de rosca da tampa que formam as roscas contínuas da tampa se estendam em torno de pelo menos metade da circunferência da tampa.

No arranjo mostrado na Figura 17, cada uma das porções de rosca (81, 82) formando respectivas roscas contínuas na tampa

(80), se estendem quase em uma circunferência completa da tampa (80).

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. RECIPIENTE E UMA TAMPA PARA UM RECIPIENTE, caracterizados pelo recipiente ter uma superfície lateral e um aro que define uma abertura e um eixo de abertura que é perpendicular à abertura; em que a tampa é configurada para fechar a abertura; o recipiente e a tampa têm respectivas porções de rosca que cooperam para definir o movimento da tampa em relação ao recipiente em uma direção paralela ao eixo de abertura conforme a tampa gira em torno do eixo de abertura em relação ao recipiente; a tampa tem uma vedação, configurada para ser capaz de formar uma vedação estanque à fluidos contra a superfície lateral do recipiente; as porções de rosca do recipiente são configuradas para fornecer pelo menos uma primeira rosca, formada a partir de porções de rosca separadas para formar pelo menos uma rosca interrompida; nenhuma das porções de rosca do recipiente formando a pelo menos uma rosca interrompida se sobrepõe a outras porções de rosca do recipiente; e as porções de rosca da tampa são configuradas para fornecer pelo menos uma rosca contínua, disposta de modo que, quando a tampa fecha a abertura, a pelo menos uma rosca contínua da tampa engata com pelo menos uma rosca interrompida do recipiente.

2. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizados pelo recipiente compreender várias roscas interrompidas, cada uma formada a partir de várias porções de rosca separadas; e a tampa compreender várias roscas contínuas, cada uma configurada para engatar com uma respectiva rosca interrompida do recipiente quando a tampa fecha a abertura.

3. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizados pelo recipiente ter duas roscas interrompidas, cada uma formada por três porções de rosca separadas.

4. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizados pelo recipiente ter três roscas interrompidas, cada uma formada por duas porções de rosca separadas.

5. RECIPIENTE E UMA TAMPA de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizados pelo recipiente ter uma única rosca interrompida, formada por pelo menos três porções de rosca separadas.

6. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizados por pelo menos uma porção de rosca da tampa se sobrepor a si mesma ou a outra porção de rosca da tampa.

7. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizados por pelo menos uma porção de rosca da tampa se estender em torno de pelo menos metade da circunferência da tampa.

8. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizados pelas porções de rosca que formam cada uma das pelo menos uma rosca interrompida do recipiente serem dispostas para formar uma rosca helicoidal virtual.

9. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizados pela borda inferior das porções de rosca que formam as roscas interrompidas do recipiente se estenderem em uma direção ao longo da rosca em um ângulo oblíquo a um plano que é paralelo à abertura.

10. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizados pelo comprimento combinado das porções de rosca do recipiente em uma direção ao longo da rosca estar em uma faixa de aproximadamente 25% a 75% da circunferência do recipiente,

opcionalmente, aproximadamente 50%.

11. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizados pelas porções de rosca do recipiente e a tampa serem configuradas de modo que, conforme a tampa gira em relação ao recipiente, a vedação é movida em uma direção paralela ao eixo de abertura para entrar em contato com três regiões na superfície lateral do recipiente: uma primeira região, configurada de modo que, conforme a vedação é movida através da região, a vedação muda entre os estados em que é descomprimida e comprimida, respectivamente, entre o recipiente e a tampa; uma segunda região, configurada de modo que o fluido possa contornar parte da vedação; e uma terceira região na qual a vedação forma uma vedação estanque a fluidos entre a superfície lateral do recipiente e a tampa.

12. RECIPIENTE E UMA TAMPA PARA O RECIPIENTE, caracterizados pelo recipiente ter uma superfície lateral e um aro que define uma abertura e um eixo de abertura que é perpendicular à abertura; em que a tampa é configurada para fechar a abertura; o recipiente e a tampa têm respectivas porções de rosca que cooperam para definir o movimento da tampa em relação ao recipiente em uma direção paralela ao eixo de abertura conforme a tampa gira em torno do eixo de abertura em relação ao recipiente; a tampa tem uma vedação, configurada para ser capaz de formar uma vedação estanque à fluidos contra a superfície lateral do recipiente; e as porções de rosca do recipiente e a tampa são configuradas de modo que, conforme a tampa gira em relação ao recipiente, a vedação é movida em uma direção paralela ao eixo de abertura para entrar em contato com três regiões na superfície lateral do recipiente: uma primeira região, configurada de modo que, conforme a vedação é movida através da região, a vedação muda entre os estados em que é descomprimida e comprimida, respectivamente, entre o recipiente e a tampa; uma segunda região, configurada de modo que o fluido possa contornar parte da vedação; e uma terceira região na qual a vedação forma uma vedação estanque a fluidos entre a superfície lateral do recipiente e a tampa.

13. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 12, caracterizador por, quando a vedação estiver em contato com a segunda e terceira regiões da superfície lateral do recipiente, a vedação permanece em um estado comprimido.

14. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11, 12 a 13, caracterizados por pelo menos uma ranhura ou saliência ser fornecida na segunda região da superfície lateral do recipiente, configurada para evitar que a vedação forme uma vedação estanque à fluidos contra a superfície lateral do recipiente.

15. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com a reivindicação 14, caracterizados por uma pluralidade de ranhuras ou saliências serem fornecidas na segunda região da superfície lateral do recipiente; e as referidas ranhuras ou saliências estarem dispostas paralelamente ao eixo de abertura.

16. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 15, caracterizados pela segunda região da superfície lateral do recipiente ser configurada de modo que, em cada local, uma linha dentro da superfície esteja em um ângulo com o eixo de abertura menor que 10º, opcionalmente em uma faixa de 2 a 10º.

17. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 16, caracterizados pela terceira região da superfície lateral do recipiente ser configurada de modo que, em cada local, uma linha dentro da superfície esteja em um ângulo com o eixo de abertura menor que 5º, opcionalmente menor que 3º.

18. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 17, caracterizados pela primeira região da superfície lateral do recipiente ser configurada de modo que, em cada local, uma linha dentro da superfície faça um ângulo com o eixo de abertura que está na faixa de 5 a 30º, opcionalmente na faixa de 10 a 20º.

19. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 18, caracterizados pela primeira região da superfície lateral ser configurada de modo que, conforme a vedação é movida através da primeira região durante um processo de conectar a tampa ao recipiente, a separação entre uma parte da tampa adjacente à vedação e a parte da superfície lateral do recipiente em contato com a vedação diminui.

20. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 19, caracterizado pelo recipiente ser configurado de tal modo que, durante um processo de conexão da tampa ao recipiente, a vedação ser feita para passar em sucessão através da primeira, segunda e terceiras regiões da superfície lateral do recipiente.

21. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 20, caracterizado pelo recipiente ser configurado de tal modo que, durante um processo de remoção da tampa do recipiente, a vedação ser feita para passar em sucessão através da terceira, segunda e primeiras regiões da superfície lateral do recipiente.

22. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 21, caracterizados pelas porções de rosca do recipiente e da tampa serem configuradas de modo que, durante um processo de conexão da tampa ao recipiente, após a vedação ter sido colocada em contato com a terceira região da superfície lateral do recipiente, uma rotação adicional da tampa em relação ao recipiente em torno do eixo de abertura não avança a tampa ainda mais em relação ao recipiente em uma direção paralela ao eixo de abertura.

23. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 21, caracterizados pela primeira, segunda e terceira regiões da superfície lateral do recipiente serem formadas em uma superfície externa do recipiente.

24. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 23, caracterizados pela primeira, segunda e terceira regiões da superfície lateral do recipiente serem formadas em uma superfície interna do recipiente.

25. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 24, caracterizados pela tampa ter uma segunda vedação, configurada para formar uma vedação estanque à fluidos contra o aro do recipiente quando a tampa é fixada ao recipiente.

26. RECIPIENTE E UMA TAMPA PARA O RECIPIENTE, caracterizado pelo recipiente ter uma superfície lateral e um aro que define uma abertura e um eixo de abertura que é perpendicular à abertura; em que a tampa é configurada para fechar a abertura; o recipiente e a tampa têm respectivas porções de rosca que cooperam para definir o movimento da tampa em relação ao recipiente em uma direção paralela ao eixo de abertura conforme a tampa gira em torno do eixo de abertura em relação ao recipiente; a tampa tem uma primeira vedação, configurada para ser capaz de formar uma vedação estanque à fluidos contra a superfície lateral do recipiente; e a tampa tem uma segunda vedação, configurada para formar uma vedação à prova de líquidos contra a borda do recipiente quando a tampa é fixada ao recipiente.

27. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 a 26, caracterizados pela primeira e a segunda vedações serem formadas integralmente e estarem conectadas entre si por uma teia fina do material usado para formar a primeira e a segunda vedações.

28. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 25, 26 a 27, caracterizados pela tampa compreender um corpo principal tendo uma porção superior para cobrir a abertura do recipiente e uma saia se estendendo da porção superior; e pelo menos um dos primeiro e segundo vedantes é co-moldado no corpo principal da tampa.

29. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 a 28, caracterizados por pelo menos uma das primeira e segunda vedações ser formada de uma borracha reticulada.

30. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 a 29, caracterizados pela segunda vedação formar uma vedação de compressão ou uma vedação de flexão.

31. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 a 30, caracterizados por pelo menos uma dentre a primeira e a segunda vedação ser formada por um material diferente da tampa.

32. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 a 31, caracterizados pela primeira vedação ser configurada e mantida dentro da tampa de modo que uma diferença de pressão através da vedação promovendo vazamento do recipiente resulta na deformação da vedação na lacuna entre o recipiente e a tampa.

33. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 32, caracterizados por pelo menos uma vedação ser formada de um material resiliente.

34. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 33, caracterizados pela vedação ou a primeira vedação ser uma dentre um O-ring, D-ring, U-ring, V-ring ou anel quadrado.

35. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 34, caracterizados pela abertura do recipiente ter uma largura na faixa de 40 a 90 mm, opcionalmente na faixa de 55 a 65 mm.

36. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 35, caracterizados pelo recipiente ser formado de um material não metálico, opcionalmente um material plástico.

37. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 35, caracterizados pelos recipientes ser formado de metal.

38. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 37, caracterizados pela tampa ser formada de um material não metálico, opcionalmente, um material plástico.

39. RECIPIENTE E UMA TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 37, caracterizados pela tampa ser formada de metal.

40. RECIPIENTE PARA USO COM UMA TAMPA, caracterizado por ser para fornecer um recipiente e uma tampa, conforme definidos em qualquer uma das reivindicações 1 a 39.

41. TAMPA PARA USO COM UM RECIPIENTE, caracterizada por ser para fornecer um recipiente e uma tampa, conforme definidos em qualquer uma das reivindicações 1 a 39.

42. USO DE UM RECIPIENTE E TAMPA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 39, caracterizado por ser para conter uma bebida.

43. MÉTODO PARA ENCHER UM RECIPIENTE COM UMA BEBIDA, caracterizado por compreender encher o recipiente com uma bebida e conectar uma tampa a uma abertura do recipiente, em que o recipiente e a tampa são um recipiente e uma tampa, conforme definidos em qualquer uma das reivindicações 1 a 39.

44. MÉTODO PARA FORMAR UMA TAMPA, conforme definida na reivindicação 41, caracterizado por compreender formar um corpo principal da tampa tendo uma porção superior para cobrir a abertura do recipiente e uma saia se estendendo de uma porção superior; e formar pelo menos uma vedação por co-moldagem de pelo menos uma vedação ao corpo principal.