BR112021003729A2 - moinho de bolas vertical, segmento de estator para um moinho de bolas vertical e método para manutenção de um moinho de bolas vertical - Google Patents

moinho de bolas vertical, segmento de estator para um moinho de bolas vertical e método para manutenção de um moinho de bolas vertical Download PDF

Info

Publication number
BR112021003729A2
BR112021003729A2 BR112021003729-2A BR112021003729A BR112021003729A2 BR 112021003729 A2 BR112021003729 A2 BR 112021003729A2 BR 112021003729 A BR112021003729 A BR 112021003729A BR 112021003729 A2 BR112021003729 A2 BR 112021003729A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
stator
ball mill
rotor
segment
wall
Prior art date
Application number
BR112021003729-2A
Other languages
English (en)
Inventor
Johann Knecht
Norbert Patzelt
Original Assignee
Vertical Power Mills Technology AG
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Vertical Power Mills Technology AG filed Critical Vertical Power Mills Technology AG
Publication of BR112021003729A2 publication Critical patent/BR112021003729A2/pt

Links

Classifications

    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B02CRUSHING, PULVERISING, OR DISINTEGRATING; PREPARATORY TREATMENT OF GRAIN FOR MILLING
    • B02CCRUSHING, PULVERISING, OR DISINTEGRATING IN GENERAL; MILLING GRAIN
    • B02C17/00Disintegrating by tumbling mills, i.e. mills having a container charged with the material to be disintegrated with or without special disintegrating members such as pebbles or balls
    • B02C17/16Mills in which a fixed container houses stirring means tumbling the charge
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B02CRUSHING, PULVERISING, OR DISINTEGRATING; PREPARATORY TREATMENT OF GRAIN FOR MILLING
    • B02CCRUSHING, PULVERISING, OR DISINTEGRATING IN GENERAL; MILLING GRAIN
    • B02C17/00Disintegrating by tumbling mills, i.e. mills having a container charged with the material to be disintegrated with or without special disintegrating members such as pebbles or balls
    • B02C17/002Disintegrating by tumbling mills, i.e. mills having a container charged with the material to be disintegrated with or without special disintegrating members such as pebbles or balls with rotary cutting or beating elements
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B02CRUSHING, PULVERISING, OR DISINTEGRATING; PREPARATORY TREATMENT OF GRAIN FOR MILLING
    • B02CCRUSHING, PULVERISING, OR DISINTEGRATING IN GENERAL; MILLING GRAIN
    • B02C17/00Disintegrating by tumbling mills, i.e. mills having a container charged with the material to be disintegrated with or without special disintegrating members such as pebbles or balls
    • B02C17/18Details
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B02CRUSHING, PULVERISING, OR DISINTEGRATING; PREPARATORY TREATMENT OF GRAIN FOR MILLING
    • B02CCRUSHING, PULVERISING, OR DISINTEGRATING IN GENERAL; MILLING GRAIN
    • B02C17/00Disintegrating by tumbling mills, i.e. mills having a container charged with the material to be disintegrated with or without special disintegrating members such as pebbles or balls
    • B02C17/18Details
    • B02C17/22Lining for containers

Landscapes

  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Food Science & Technology (AREA)
  • Crushing And Grinding (AREA)

Abstract

MOINHO DE BOLAS VERTICAL, SEGMENTO DE ESTATOR PARA UM MOINHO DE BOLAS VERTICAL E MÉTODO PARA MANUTENÇÃO DE UM MOINHO DE BOLAS VERTICAL. A presente invenção refere-se a um moinho de bolas vertical (100), em particular para pré-moagem de minerais, que compreende: um rotor (204), que é axialmente e radialmente apoiado em uma extremidade superior e pende para baixo; um estator (102), que se estende radialmente em torno do rotor (204), não é carregado pelo peso do rotor (204), fica em uma maneira autoportante, e tem uma superfície lateral (104) que é orientada tangencialmente ao rotor (204) e que é aproximadamente cilíndrica dentro de uma tolerância de forma; e uma placa de base (200), que suporta o peso do estator (102), em que o estator (102) é composto de pelo menos dois segmentos de estator (112), que podem ser separados um do outro, podem permanecer sem suporte no estado separado, e podem ser movidos um em relação ao outro; em que cada um dos segmentos de estator (112) tem, em pelo menos uma borda lateral de uma parede (116) que forma a superfície lateral (104), cuja borda lateral corre de uma borda superior da parede (116) até uma borda inferior da parede (116), uma superfície de vedação (118) para vedação ao outro segmento de estator (112) e tem, na borda inferior, uma superfície ortogonal (122) dimensionada apropriadamente para a carga, para vedação à placa de base (200); em que o segmento de estator (112) pesa, de maneira vertical, na placa de base (200) com a superfície ortogonal (122), de uma maneira ortogonal dentro de uma tolerância angular em uma superfície de suporte de carga (201) da placa de base (200).

Description

“MOINHO DE BOLAS VERTICAL, SEGMENTO DE ESTATOR PARA UM MOINHO
DE BOLAS VERTICAL E MÉTODO PARA MANUTENÇÃO DE UM MOINHO DE BOLAS VERTICAL” Campo da Invenção
[0001] A invenção refere-se a um moinho de bolas vertical, em particular para pré-moagem de material a ser moído, tal como minerais, a um segmento de estator para um moinho de bolas vertical, e a um método para manutenção de um moinho de bolas vertical. Fundamentos da Invenção
[0002] Em um moinho de bolas, corpos moedores são usados para triturar o ma- terial a ser moído. Nesse caso, o material a ser moído é recebido em uma suspen- são, que é também chamada de polpa ou pasta, e movimentado no moinho. Os cor- pos moedores são geralmente esféricos, e também são chamados de bolas moedo- ras ou pérolas moedoras. O material a ser moído deve ser entendido, em particular, como minerais e agregados minerais, tal como minérios de metal, mas também substâncias de dureza similar, tal como minérios de carvão, materiais recicláveis, etc. Na descrição a seguir, a trituração de minerais será descrita por meio de exem- plo.
[0003] Em moinhos convencionais, os minerais são misturados com as bolas moedoras com o objetivo de triturar os minerais. Algumas das bolas moedoras e dos minerais são levantados por uma distância especificada com base no projeto, e ca- em, dessa altura, de volta em um leito consistindo do restante das bolas moedoras e minerais. Neste caso, as bolas moedoras caindo atingem as bolas moedoras em repouso. Minerais localizados entre elas são esmagados.
[0004] Um moinho de bolas convencional pode compreender, por exemplo, um tambor horizontal, isto é, rotacionando em torno de um eixo horizontal, no qual os minerais são triturados por meio de bolas moedoras. No caso de um moinho agita- dor, a gravidade também é usada como um elemento substancial para gerar forças de moagem (conhecidas como “moinhos induzidos por gravidade”).
[0005] No caso de um moinho que utiliza amplamente a gravidade, é estabeleci-
da uma pressão hidrostática, que auxilia na moagem. Esta construção significa que o corpo moedor é levantado repetidamente. Para isso, é necessário um trabalho de levantamento, que é fornecido por uma rosca transportadora que deve ser acionada rotativamente. A moagem ocorre no leito de bolas. A carga essencial resulta da gra- vidade, e uma parte menor também das forças centrífugas. A parte das forças de moagem que são devidas à gravidade não pode ser influenciada. O material a ser moído também é levantado pela rosca transportadora e recircula para baixo, na peri- feria. O transporte primário do material a ser moído ocorre por meio da rosca trans- portadora, e uma determinada parte por meio das forças de fluxo na polpa. Tal moa- gem ou mecanismo de transporte também pode fazer com que o material grosso seja descarregado. Isso geralmente requer o uso de um circuito de classificação ex- terno.
[0006] Dispositivos para triturar minerais são construídos em inúmeras modali- dades e podem ser designados, vistos em termos simplificados, como moinhos hori- zontais e verticais. Um moinho agitador disposto verticalmente compreendendo cor- pos moedores subsidiários para homogeneizar, dispersar e triturar sólidos em fluidos é conhecido a partir de DE 1 901 593 (A1). Na produção primária (minas, etc.), os moinhos dispostos verticalmente também foram comprovados (ver, entre outros, WO 2007/019602 A2).
[0007] Alternativamente, existem moinhos nos quais as forças de trituração são geradas principalmente em um leito de moagem fluidizado e podem ser geradas e variadas pela velocidade de rotação de um rotor (conhecido como “moinhos fluidiza- dos”). Um moinho de minerais verticalmente orientado para moagem fina foi propos- to durante o IMCET 2013 (“23º International Mining Congress and Exhibition of Tur- key”, Kemer / Antalya / Turquia, 16 a 19 de abril de 2013, em particular a Sessão 1: “Stirred Milling Technology – A new concept in fine grinding”, por I. Roitto e outros. “Outotec HIG-mills: a fine grinding technology”). O moinho de mineral proposto para a trituração fina de minerais pré-moídos consiste de um estator orientado vertical- mente que é composto por duas meias conchas e compreende discos moedores anulares estacionários, estator que é suspenso em uma plataforma sólida, e de um rotor que é montado em um lado do mesmo, no eixo do rotor em que os discos mo- edores estão dispostos. Além do rotor central, que é acionado por motor com engre- nagens, montado na plataforma, com potência de até 5000 kW, o estator também é suspenso na dita plataforma. A mistura heterogênea compreendendo água e com- preendendo corpos moedores é triturada entre os discos moedores rotativos e dis- cos moedores estacionários fixados ao alojamento, até que o material a ser moído tenha atingido o tamanho de grão e distribuição de grão desejada. Isso ocorre em um volume líquido (volume de enchimento) de no máximo 30m 3. Para que o proces- so de moagem possa ocorrer, o método de moagem usado no processo (que às ve- zes é chamado de um processo HIG; tecnologia de moagem ultrafina) assume mine- rais pré-tratados triturados em múltiplos estágios. Sumário da Invenção
[0008] Neste contexto, por meio da abordagem proposta aqui, um moinho de bolas vertical, em particular para pré-moagem grosseira de minerais, um segmento de estator para um moinho de bolas vertical, e um método para manutenção de um moinho de bolas vertical de acordo com as reivindicações independentes são pro- postos. Desenvolvimentos e aprimoramentos vantajosos da abordagem aqui apre- sentada tornar-se-ão claros a partir da descrição e são descritos nas reivindicações dependentes.
[0009] As modalidades da presente invenção podem, vantajosamente, possibili- tar a redução da entrada de energia para a pré-moagem de minerais e, assim, atingir um aumento na eficiência, bem como modificar um projeto estrutural de um moinho utilizável para pré-moagem de modo que ele possa, entre outros, ser facilmente montado, desmontado e submetido à manutenção.
[0010] Em particular, a abordagem apresentada neste documento fornece um modelo robusto, cuja construção pode ser projetada de modo a ser menos intensiva em material e significativamente mais leve do que os conceitos até agora. A estrutu- ra pode assim ser aproximada da fossa mineral ou de uma localização de uso, par- cialmente desmontada, de uma maneira relativamente simples. Os trabalhos de ma- nutenção regulares necessários podem ser substancialmente encurtados e simplifi-
cados por meio da abordagem aqui definida. O conceito de máquina permite reduzir o risco de danos. Uma revisão do moinho proposto pode ser relativamente simples de executar, de modo que possivelmente nenhuma equipe especializada especial- mente treinada seja necessária. A abordagem aqui apresentada pode, além disso, permitir um controle de processo melhorado e ajuste facilitado à qualidade do mate- rial disponível na mina. O material triturado pode ser posteriormente processado ou refinado, e / ou fornecido diretamente para o processo à jusante. No caso de revisão e reparos, em geral, nenhum equipamento de levantamento adicional é necessário para a desmontagem e montagem. As peças de reposição podem ser armazenadas no local, de forma a economizar espaço, na mesma altura que os componentes a serem substituídos, tal como um eixo de moinho composto de discos moedores ou cilindros moedores individuais. O deslocamento horizontal e o posicionamento das peças de reposição podem ser realizados sem perigo, por poucas pessoas, por exemplo, por meio de trilhos e roletes. Isso também inclui um esvaziamento confiá- vel e rápido do cilindro de moagem, sem perdas significativas de material.
[0011] De acordo com um primeiro aspecto da invenção, é proposto um moinho de bolas vertical, em particular para pré-moagem de material a ser moído, tal como minerais. O moinho de bolas vertical compreende (i) um rotor que é montado axial e radialmente em uma extremidade superior e pende para baixo, (ii) um estator que circunda radialmente o rotor, não é carregado pelo peso do rotor, fica em uma forma autoportante, e tem uma superfície lateral que é orientada tangencialmente para o rotor e é aproximadamente cilíndrica, dentro de uma tolerância de forma, e (iii) uma placa de base que suporta o peso do estator. Neste caso, o estator é composto de pelo menos dois segmentos de estator que podem ser separados um do outro, per- manecem sem suporte no estado separado, e podem ser movidos um em relação ao outro. Cada um dos segmentos de estator compreende, em pelo menos uma borda lateral de uma parede, uma superfície de vedação para vedar o outro segmento de estator em cada caso e, em uma borda inferior, uma superfície ortogonal que é di- mensionada de forma adequada para a carga e é destinada para vedação à placa de base. Neste caso, a borda lateral mencionada da parede estende-se desde uma borda superior da parede que forma a superfície lateral até uma borda inferior da parede. O segmento de estator pesa contra a superfície ortogonal, sobre a placa de base, de forma ortogonal sobre uma superfície de suporte de carga da placa de ba- se, dentro de uma tolerância angular.
[0012] Além disso, de acordo com um segundo aspecto da invenção, é proposto um segmento de estator, que é autoportante, para um moinho de bolas vertical de acordo com a abordagem descrita. Ele compreende (i) uma parede que tem aproxi- madamente a forma de um segmento cilíndrico, dentro de uma tolerância de forma, (ii) pelo menos uma superfície de vedação que está disposta em uma borda lateral da parede se estendendo a partir de uma borda superior da parede até uma borda inferior da parede e é destinada a vedar o outro segmento de estator, e (iii) uma su- perfície ortogonal que está disposta na borda inferior e é dimensionada de forma adequada para a carga, e por meio da qual o segmento de estator pode ser erguido sobre uma superfície de suporte de carga de uma placa de base do moinho de bo- las, de modo a ser ortogonal dentro de uma tolerância angular. Neste caso, um esta- tor que se encontra em uma maneira autoportante e compreende uma superfície lateral que é formada pelas paredes e é cilíndrica circular, dentro de uma tolerância de forma, pode ser composto por uma pluralidade de segmentos de estator, estator que, em um estado montado, pode estar em uma maneira carregada na placa de base para suportar o peso do estator.
[0013] Além disso, de acordo com um terceiro aspecto da invenção, é proposto um método para manutenção de um moinho de bolas vertical, em particular para a pré-moagem de material a ser moído, tal como minerais. O moinho de bolas vertical pode corresponder ao moinho de bolas mencionado acima de acordo com uma mo- dalidade do primeiro aspecto da invenção, e novamente compreende um rotor que é montado axial e radialmente em uma extremidade superior e pende para baixo, um estator que circunda radialmente o rotor, não é carregado pelo peso do rotor, fica em uma maneira autoportante, e tem uma superfície lateral que é orientada tangencial- mente ao rotor e é aproximadamente cilíndrica, dentro de uma tolerância de forma, e uma placa de base que suporta o peso do estator. O estator é composto de pelo menos dois segmentos de estator que podem ser separados um do outro, ficam sem suporte no estado separado, e podem ser movidos um em relação ao outro. Cada um dos segmentos de estator compreende, em pelo menos uma borda lateral de uma parede, se estendendo a partir de uma borda superior de uma parede formando a superfície lateral até uma borda inferior da parede, uma superfície de vedação pa- ra vedar ao outro segmento de estator em cada caso, e, na borda inferior, uma su- perfície ortogonal que é dimensionada apropriadamente para a carga e é destinada para vedação à placa de base. O segmento de estator pesa contra a superfície orto- gonal, na placa de base, ortogonalmente sobre uma superfície de suporte de carga da placa de base, dentro de uma tolerância angular. O método compreende pelo menos as seguintes etapas de método, de preferência na sequência especificada: separar o estator em segmentos de estator, o estator sendo separado nas superfícies de vedação, dispor dispositivos auxiliares sob pelo menos um dos segmentos de esta- tor, e deslocar lateralmente o segmento de estator e os dispositivos auxiliares, usando um dispositivo de deslocamento.
[0014] O segmento de estator pode ser levantado a partir da placa de base, usando dispositivos de levantamento, antes da disposição dos dispositivos auxilia- res, e depositado nos dispositivos auxiliares usando os dispositivos de levantamen- to.
[0015] Ideias para modalidades da presente invenção podem ser consideradas, entre outras e sem restringir a invenção, como sendo baseadas nos conceitos e descobertas descritas a seguir.
[0016] Um moinho de bolas vertical pode ser entendido como um dispositivo pa- ra triturar um material a ser moído, usando corpos moedores. O material a ser moído pode ser, por exemplo, pedra pré-triturada ou minerais de uma mina. A pedra ou os minerais podem, por exemplo, ser triturados e peneirados em uma máquina de tritu- ração, um moinho de rolos de leito de material (rolo de moagem de alta pressão), um moinho autógeno ou um moinho semiautógeno, antes de serem fornecidos ao moinho de bolas vertical.
[0017] O moinho de bolas vertical aqui descrito pode ser usado como um estágio de moagem de extração de matéria-prima. O material a ser moído é fornecido ao moinho de bolas em pedaços ou como uma suspensão em um meio carreador de fluido ou meio de transporte. O meio carreador pode ser água, por exemplo. O mate- rial a ser moído pode compreender uma parte de uma matéria-prima desejada. Por exemplo, o material a ser moído pode compreender uma parte de minério. Uma par- te principal do material a ser moído pode ser estéril, isto é, não compreende a maté- ria-prima desejada. A trituração resulta em pequenas partículas que podem ser pos- teriormente processadas nas etapas subsequentes do processo. A parte das partícu- las compreendendo a matéria-prima desejada pode, por exemplo, ser aumentada em uma etapa de concentração subsequente. Por exemplo, na etapa de concentra- ção, pode-se tirar vantagem de uma diferença de densidade entre as partículas do material estéril e as partículas que compreendem a matéria-prima desejada.
[0018] O moinho de bolas vertical aqui descrito pode ter um grande volume de enchimento de mais de 20 m3. Na prática, a pré-moagem econômica de minerais requer moinhos com um volume líquido (volume de enchimento) de 20 m 3 a 150 m3. Para permitir o grande volume de enchimento, o moinho de bolas vertical é dimensi- onado consequentemente e, portanto, é grande e pesado. A velocidade de rotação dos discos moedores pode ser de até 15 m / s. A potência dos motores de aciona- mento pode ser de até aproximadamente 12.500 kW.
[0019] Os corpos moedores podem ser de forma esférica, por exemplo. Os cor- pos moedores podem consistir de um material de baixo desgaste. Em particular, os corpos moedores podem ser de uma dureza maior do que o material a ser moído. Os corpos moedores podem ser constituídos, por exemplo, de um material metálico, em particular aço, ou material cerâmico.
[0020] Os corpos moedores, o material a ser moído, e o meio carreador são cir- cundados por um recipiente impermeável a fluido. Durante a operação, o recipiente é conectado de forma imóvel a um substrato. O recipiente pode, portanto, ser des- crito como o estator. Os corpos moedores são movidos, no recipiente, por meio de um elemento de acionamento do moinho de bolas. O elemento de acionamento po- de ser descrito como o rotor. Os corpos moedores podem ser movidos no estator em um caminho aproximadamente circular, sem qualquer movimento notável para cima e / ou para baixo. O caminho circular pode se estender perpendicularmente a um eixo principal vertical do moinho de bolas, dentro de uma tolerância angular. A tole- rância angular pode ser descrita como a tolerância de posição. A tolerância angular pode ser, por exemplo, 10° ou menos, preferencialmente 5° ou menos, particular- mente preferencialmente 2° ou menos.
[0021] O material a ser moído é moído ou triturado entre os corpos moedores, quando os corpos moedores de velocidades diferentes batem uns nos outros e / ou rolam uns contra os outros. Uma diferença de velocidade entre os corpos moedores é alcançada pelo fato de que os corpos moedores na vizinhança direta do rotor são movidos aproximadamente a uma velocidade de movimento de uma superfície do rotor. Em contraste, os corpos moedores na vizinhança direta do estator aproxima- damente não se movem. Assim, um perfil de velocidade dos corpos moedores se forma entre o rotor e o estator. Os corpos moedores mais rápidos dispostos mais próximos do rotor colidem ou esfregam contra os corpos moedores mais lentos dis- postos mais próximos do estator.
[0022] O rotor pode ser alinhado com o eixo principal, dentro da tolerância angu- lar. O rotor pode rotacionar em torno do eixo principal. O rotor pode ser montado em cantilever. O rotor pode então estar sem suporte em uma extremidade inferior. No entanto, um rolamento adicional na extremidade inferior não precisa ser excluído. Devido ao seu peso morto, o rotor pode ser submetido à manutenção em uma orien- tação suspensa, isto é, de modo a ficar substancialmente perpendicular a um subs- trato.
[0023] O estator pode ser aberto na parte superior. O rotor pode mergulhar subs- tancialmente verticalmente, de cima, para o meio carreador que compreende o ma- terial a ser moído e os corpos moedores. O rotor pode ser montado independente- mente do estator. O estator pode ser espacial, estática e / ou mecanicamente sepa- rado do rotor ou de um rolamento do rotor.
[0024] O estator compreende uma superfície lateral aproximadamente cilíndrica, dentro de uma tolerância de forma. Em outras palavras, o estator pode circundar um volume cilíndrico, em particular cilíndrico circular. Para este efeito, o estator pode, de preferência, ter uma seção transversal aproximadamente circular, dentro da tolerân- cia da forma, e pode, portanto, ser rotacionalmente simétrico. O estator também po- de ter uma área de seção transversal oval, triangular, octogonal, de n lados, ou ge- ralmente poligonal. A área da seção transversal pode permanecer a mesma, dentro de uma tolerância de forma, a partir de uma borda inferior do estator até a borda su- perior do estator. A tolerância de forma descreve um desvio permitido a partir de uma forma cilíndrica. A tolerância de forma pode ser, por exemplo, 10% ou menos, preferencialmente 5% ou menos, particularmente preferencialmente 2% ou menos, com base nas dimensões gerais do estator. Em outras palavras, o estator pode não ser arredondado, dentro da tolerância de forma.
[0025] Uma superfície lateral descreve uma superfície limite para os corpos mo- edores, o meio carreador, e o material a ser moído. A superfície lateral pode ser for- mada por uma superfície interna do estator. A superfície lateral pode ser perpendicu- lar ou vertical, dentro da tolerância angular.
[0026] Uma placa de base conduz o peso do estator, dos corpos moedores, do meio carreador, e do material a ser moído, totalmente ou pelo menos em uma parte predominante na fundação, e é projetada de forma adequada para a carga. A placa de base pode ser rigidamente conectada à fundação. A placa de base pode compre- ender uma superfície de suporte de carga como uma interface para o estator. A su- perfície de suporte de carga pode ter uma forma que corresponde à área transversal do estator, dentro da tolerância de forma. A placa de base pode ser plana em uma superfície ou em duas superfícies opostas. A placa de base pode compreender um inserto para reforço, na região da superfície de suporte de carga. A placa de base pode consistir de um material metálico. A placa de base pode, por exemplo, ser um componente separado e repousar na fundação. A placa de base também pode ficar sobre pés de suporte e ser disposta de forma a ficar afastada da fundação. A placa de base pode, alternativamente, ser formada como uma região especialmente mol-
dada da fundação.
[0027] Um segmento de estator pode ter uma forma básica substancialmente arqueada. Uma parede do segmento de estator forma uma sub-região da superfície lateral. A parede pode reproduzir uma faixa angular da superfície lateral. Se o esta- tor compreender dois segmentos de estator, as duas paredes podem, cada uma, reproduzir uma faixa angular de 180°. No caso de três segmentos de estator, cada parede pode reproduzir uma faixa angular de 120°. No caso de n > 3 segmentos de estator, cada parede pode reproduzir uma faixa angular de (360 / n)°. Os segmentos de estator podem ser divididos de forma diferente na direção periférica.
[0028] A parede tem uma espessura de parede projetada de forma adequada para a carga. Em particular, a parede do segmento de estator pode ser estrutural- mente projetada, isto é, em particular devido à espessura da parede da mesma e / ou devido a medidas de reforço, para suportar as forças e cargas que surgem, no caso do moinho descrito, em particular onde os segmentos de estator estão na parte inferior.
[0029] A parede pode ser equipada com uma camada protetora em uma face interna, a fim de evitar o contato direto entre os corpos moedores e a parede. A pa- rede pode compreender nervuras de reforço no exterior.
[0030] As bordas laterais da parede podem se estender perpendicularmente à borda superior e / ou borda inferior, dentro da tolerância angular. Uma superfície de vedação pode ser orientada transversalmente a uma direção de tração dos elemen- tos de conexão para conectar os segmentos de estator. No caso de uma direção de tração tangencial, a superfície de vedação pode ser orientada radialmente. No caso de uma direção de tração radial, a superfície de vedação pode ser orientada tangen- cialmente. A superfície ortogonal pode ser orientada transversalmente a uma direção de carga antecipada. A superfície ortogonal pode ser orientada horizontalmente, dentro da tolerância angular. A superfície de vedação e / ou a superfície ortogonal podem ser formadas por nervuras de reforço dispostas nas bordas da parede.
[0031] Os segmentos de estator são móveis e / ou podem ser levantados a partir da placa de base. Antes disso, uma conexão mecânica com a placa de base pode ser liberada. A mobilidade dos segmentos de estator permite que o moinho de bolas vertical seja aberto facilmente. O rotor é facilmente acessível no moinho de bolas aberto, e o trabalho de manutenção pode ser realizado facilmente nas faces internas dos segmentos de estator.
[0032] Uma pluralidade de nervuras em forma de segmento anular horizontais mutuamente espaçadas verticalmente entre si pode ser disposta em uma face inter- na das paredes dos segmentos de estator. As nervuras podem formar superfícies anulares projetando-se para dentro no estator montado, superfícies essas que são descritas neste documento como superfícies de freio. O rotor pode compreender uma pluralidade de discos horizontais mutuamente espaçados verticalmente entre si, cada um tendo uma superfície anular externa, que são aqui descritas como superfí- cies de arrasto. As nervuras e os discos podem ser dispostos alternadamente na direção vertical. Um diâmetro interno das superfícies de freio pode ser menor do que um diâmetro externo das superfícies de arrasto. As superfícies de freio e as superfí- cies de arrasto podem assim se sobrepor, pelo menos em parte, na direção horizon- tal. Um labirinto sinuoso pode ser formado entre as nervuras e os discos. O labirinto aumenta a resistência ao fluxo da polpa através do moinho de bolas. As nervuras podem, portanto, ser consideradas superfícies de deflexão. As nervuras podem ser orientadas perpendicularmente à parede, dentro da tolerância angular. Os discos podem ser orientados perpendicularmente ao eixo do rotor, dentro da tolerância an- gular. Os discos podem aproximar-se de uma forma circular, dentro da tolerância de forma. Os discos também podem ser poligonais. As nervuras ou as superfícies de freio, bem como as paredes, podem compreender uma camada protetora a fim de, por exemplo, evitar o contato direto com as bolas moedoras. Os discos podem igualmente compreender uma camada protetora. A camada protetora pode ser subs- tituída. As nervuras, que formam uma superfície de freio comum no estator montado, podem ser dispostas na mesma altura no segmento de estator e podem ter a mesma largura ou altura. As nervuras e os discos podem ser dispostos em espaçamentos uniformes. Os discos podem compreender aberturas entre as superfícies de arrasto e o eixo do rotor. As superfícies de arrasto no rotor geralmente aumentam a superfí-
cie de contato do meio carreador, do material a ser moído e dos corpos moedores com o rotor. O meio carreador, o material a ser moído e os corpos moedores podem ser acionados de uma maneira melhorada pelas superfícies de arrasto. Nos discos, a velocidade de movimento de um ponto aumenta proporcionalmente à distância do ponto a partir do eixo de rotação do rotor. As superfícies de arrasto são movidas na maior velocidade de movimento no diâmetro externo do rotor. As superfícies de freio no estator aumentam a superfície de contato do meio carreador, do material a ser moído e dos corpos moedores com o estator. O meio carreador, o material a ser mo- ído e os corpos moedores podem ser frenados ou acionados de uma maneira me- lhorada pelas superfícies de freio e superfícies de arrasto, respectivamente. Durante a operação, surge uma grande diferença de velocidade entre as superfícies de ar- rasto e as superfícies de freio. Como um resultado, um grande gradiente de veloci- dade surge no meio carreador, no material a ser moído e nos corpos moedores, o que leva a grandes diferenças de velocidade entre os corpos moedores individuais. As grandes diferenças de velocidade resultam em alto impacto ou forças de atrito, e o material a ser moído é eficientemente triturado. Uma região de moagem principal do moinho de bolas vertical pode ser disposta entre as superfícies de arrasto e as superfícies de freio.
[0033] Os segmentos de estator podem, cada um, compreender elementos de batente em uma face externa, para levantar e mover o segmento de estator relevan- te. Os elementos de batente podem ser pontos fixos projetados especialmente para golpear os equipamentos de levantamento. Os elementos de batente podem ser di- mensionados adequadamente para a carga. Os elementos de batente podem ser conectados à parede e / ou às nervuras de reforço por meio de uma estrutura de reforço. Por exemplo, os elementos de batente podem ser conectados por meio de nervuras adicionais. Os elementos de batente podem ser superdimensionados para fins de segurança. Os elementos de batente podem ser projetados especificamente para um tipo de equipamento de levantamento. Por exemplo, os pinos de batente podem ser usados para correias, cabos e correntes e terminais. Olhos de batente podem ser fornecidos para ganchos. As superfícies de batente podem ser usadas para introduzir forças de pressão de dispositivos de levantamento.
[0034] Cada um dos segmentos de estator pode compreender elementos de ba- tente na região da borda inferior da parede, elementos de batente que são configu- rados em particular para fixar macacos hidráulicos. Para este fim, os elementos de batente podem compreender, por exemplo, superfícies de batente orientadas subs- tancialmente horizontalmente. Os elementos de batente também podem ter uma ge- ometria de interface específica. Por exemplo, as superfícies esféricas ou em forma de tampa esférica no elemento de batente ou dispositivo de levantamento podem interagir com esferas ou tampas esféricas no dispositivo de levantamento ou ele- mento de batente, a fim de conseguir um suporte que é insensível ao ângulo.
[0035] Os elementos de batente podem definir pontos de canto de um polígono horizontal virtual, em particular triângulo, cujo ponto de centro geométrico está loca- lizado em um eixo vertical através de um centro de gravidade do segmento de esta- tor vertical. No caso de um triângulo, o ponto de centro geométrico está localizado em uma interface de bissetores de ângulo do triângulo. No caso de um quadrado, o ponto de centro geométrico encontra-se em uma interface das diagonais do quadra- do. Uma distribuição de peso entre os elementos de batente pode ser predetermina- da por uma posição dos elementos de batente. A correspondência do eixo através do centro de gravidade e do ponto central do polígono pode maximizar uma estabili- dade de inclinação quando levantando um segmento de estator.
[0036] O moinho de bolas pode compreender um dispositivo de deslocamento para deslocamento lateral dos segmentos de estator mutuamente separados, o dis- positivo de deslocamento compreendendo dispositivos auxiliares móveis que são projetados para serem dispostos entre os elementos de batente e trilhos dispostos no solo e estendendo-se em paralelo, quando o segmento de estator é levantado, e a serem movidos ao longo dos trilhos, juntamente com o segmento de estator, quando o segmento de estator está depositado nos mesmos. Os trilhos podem ser rigidamente conectados à fundação. Os dispositivos auxiliares podem compreender rolamentos lisos ou elementos rolantes para reduzir o atrito durante o movimento. Os elementos rolantes podem ser rolos montados rotativamente, por exemplo. Os próprios rolos podem ser suportados por rolamentos antiatrito ou rolamentos lisos. No caso de um rolamento liso, o peso do segmento de estator é distribuído por uma grande superfície, resultando em uma baixa pressão de contato. Os rolamentos lisos podem ser lubrificados por meio de um sistema de lubrificação. Alternativamente ou adicionalmente, um emparelhamento de material entre os rolamentos lisos e o trilho pode ter um baixo coeficiente de atrito. Por exemplo, o rolamento liso pode compre- ender uma superfície deslizante que consiste de PTFE, POM ou um material similar. O segmento de estator pode ser movido, juntamente com os dispositivos auxiliares, usando um dispositivo de movimento. O dispositivo de movimento pode ser disposto entre o segmento de estator e um ponto fixo, e exercer forças de tração e / ou forças de compressão em uma direção de movimento definida pelos trilhos. O dispositivo de movimento pode, por exemplo, compreender pelo menos um cabo Bowden, talha de corrente ou cilindro hidráulico.
[0037] O dispositivo de deslocamento pode compreender pelo menos um suporte de inclinação para suportar um elemento de batente, espaçado verticalmente da su- perfície ortogonal, em pelo menos um dos trilhos, a fim de evitar a inclinação do segmento de estator durante o levantamento e o deslocamento. Um suporte de incli- nação pode suportar o segmento de estator em um espaçamento relevante do solo. Para isso, o suporte de inclinação pode conectar o trilho ao elemento de batente su- perior, em um ângulo oblíquo. O suporte de inclinação pode ser móvel, ou seja, mo- vido independentemente do segmento de estator, e fixado ao segmento de estator apenas quando o segmento de estator deve ser movido.
[0038] Alternativamente, o suporte de inclinação pode ser rigidamente conectado ao segmento de estator e permanecer no lugar durante a operação. O suporte de inclinação pode ser conectado a um elemento de batente inferior por meio de uma conexão inferior. A conexão inferior pode impedir a evasão lateral do suporte de in- clinação. O suporte de inclinação também pode ser usado para orientar os flanges verticais. Um dos elementos de batente para levantar o segmento de estator pode ser disposto no suporte de inclinação. Dois outros elementos de batente para levan- tamento podem então ser dispostos na borda inferior da parede, elementos de ba-
tente que estão dispostos substancialmente em uma linha de conexão através do centro de gravidade do segmento de estator vertical.
[0039] O segmento de estator pode compreender pelo menos uma plataforma de trabalho. A plataforma de trabalho pode ser orientada horizontalmente no segmento de estator vertical, dentro de uma tolerância de posição. A plataforma de trabalho pode se estender ao longo de um contorno externo do segmento de estator. A plata- forma de trabalho mais baixa pode ser disposta suspensa, no segmento de estator. Pelo menos a altura vertical pode ser mantida, como um espaçamento vertical, entre as plataformas de trabalho mais altas. Uma escada pode ser disposta no suporte de inclinação, por meio da qual a plataforma de trabalho é acessível. A plataforma de trabalho e a escada podem compreender grades e / ou dispositivos de proteção con- tra quedas. O segmento de estator pode ser facilmente acessível, para trabalhos de manutenção, através da plataforma de trabalho. A plataforma de trabalho permite que andaimes móveis sejam omitidos durante os trabalhos de manutenção.
[0040] Os trilhos podem ser embutidos na fundação do moinho de bolas e, opci- onalmente, quando não estiverem em uso, podem ser cobertos por dispositivos de cobertura. Os trilhos podem ser cimentados, por exemplo. Os trilhos podem ser dis- postos em depressões na fundação. Os dispositivos de cobertura protegem os tri- lhos contra sujeira e danos. Em particular, uma superfície dos trilhos pode ser prote- gida contra danos desta maneira. Uma superfície orientada para cima do dispositivo de cobertura que cobre os trilhos ou de um dos ditos trilhos pode ser nivelada com uma superfície da fundação. Os dispositivos de cobertura podem ser passados. Os arredores do moinho de bolas vertical são mantidos acessíveis.
[0041] O moinho de bolas pode compreender um dispositivo de esvaziamento para esvaziar o moinho de bolas. Como os corpos moedores permanecem no moi- nho de bolas durante a operação, os corpos moedores podem ser descarregados através do dispositivo de esvaziamento, juntamente com o resíduo do meio carrea- dor e o material a ser moído, antes que o estator seja aberto. O dispositivo de esva- ziamento pode ser projetado, por exemplo, como uma aba ou rampa na parede de um segmento de estator.
[0042] O dispositivo de esvaziamento pode compreender uma base oblíqua den- tro da superfície de suporte de carga da placa de base. Um dos segmentos de esta- tor pode compreender uma abertura de esvaziamento do dispositivo de esvaziamen- to na região de um ponto inferior da base oblíqua. Uma base que se estende obli- quamente permite que os corpos moedores escoam lateralmente, sob a influência da gravidade, durante o esvaziamento. A base oblíqua compreende uma inclinação de um ponto mais baixo ao ponto mais alto. A inclinação pode estar, por exemplo, dentro de uma tolerância angular entre 1° e 5°, de preferência entre 2° e 3°, com particular preferência 2,5°. A base oblíqua pode ser projetada como um plano oblí- quo. A base oblíqua também pode ser projetada como uma superfície de formato tridimensional orientada em direção ao ponto inferior. A abertura de esvaziamento fornece uma abertura através da parede. A abertura de esvaziamento pode ser pro- jetada como uma conexão de tubo. A conexão de tubo pode ser projetada de uma maneira padronizada, por exemplo. A conexão de tubo pode ser projetada no tama- nho DN 150, por exemplo. A abertura de esvaziamento pode compreender um en- caixe adequado, tal como uma rampa, uma aba, uma torneira ou uma válvula.
[0043] Um dos segmentos de estator pode compreender pelo menos uma aber- tura de enxague do dispositivo de esvaziamento na região de um ponto superior da base oblíqua. Um fluido de enxague, em particular um líquido de enxague, pode ser conduzido através da abertura de enxague para o interior do estator, a fim de enxa- guá-lo. A abertura de enxague pode ser projetada como uma conexão de tubo. A abertura de enxague pode ser projetada de maneira padronizada, por exemplo. A abertura de enxague pode ser projetada no tamanho DN 100, por exemplo. A aber- tura de enxague pode compreender um encaixe adequado, tal como uma rampa, uma aba, uma torneira ou uma válvula. A abertura de enxague pode ser colocada em frente à abertura de esvaziamento. O esvaziamento do moinho de bolas pode ser suportado por enxague. Por exemplo, o fluido pode ser introduzido através da abertura de enxague, fluido esse que gera um fluxo de enxague sobre a base oblí- qua.
[0044] O moinho de bolas pode compreender uma estrutura que é separada do estator. Os suportes da estrutura podem ser apoiados na fundação do moinho de bolas, de forma afastada lateralmente do estator. Pelo menos uma viga transversal da estrutura pode interconectar os suportes acima do estator. Um dispositivo de ro- lamento do rotor pode ser suportado na viga transversal. Em outras palavras, uma estrutura pode ser fornecida para o moinho de bolas que é projetada de modo a ser separada do estator e não se apoia no estator, o rolamento e o arranjo de aciona- mento sendo retidos e apoiados em uma viga transversal da dita estrutura, de modo que esses componentes não rolem o estator. A estrutura pode ser composta, em particular aparafusada a partir de vigas de aço, por exemplo. A estrutura pode ser projetada como um pórtico, sob o qual o estator é disposto. Devido à estrutura, o estator pode ser desmontado sem que seja necessário trocar o rotor no processo. Os segmentos de estator podem ser movidos lateralmente para longe do rotor, por exemplo, para atividades de manutenção.
[0045] O moinho de bolas pode compreender um dispositivo de desengate para desengatar lateralmente o rotor que pode ser desacoplado de um acoplamento su- perior. O dispositivo de desengate pode compreender pelo menos um trilho e um dispositivo de acoplamento. O dispositivo de acoplamento pode ser projetado para ser conectado ao rotor na região do acoplamento, para ser abaixado no trilho junta- mente com o rotor, e para ser movido ao longo do trilho juntamente com o rotor. O dispositivo de desengate pode mover o rotor para uma posição acessível, para fins de manutenção, enquanto o acionador permanece no lugar. O rotor pode ser sepa- rado do acionador, no acoplamento. O acoplamento pode ser aparafusado usando uma pluralidade de parafusos, por exemplo. Um elemento de batente pode ser aco- plado ao acoplamento, a fim de levantar o rotor desengatado usando um guindaste. O dispositivo de acoplamento pode ter uma geometria que é ajustada a um contorno do rotor, na região do acoplamento. O dispositivo de acoplamento pode circundar o eixo do rotor. O dispositivo de acoplamento pode compreender elementos de baten- te para fixar o equipamento de levantamento. Em particular, os elementos de baten- te podem ser projetados para fixar macacos hidráulicos. Os trilhos também podem compreender elementos de batente para fixar os macacos hidráulicos. O dispositivo de desengate pode, em particular, compreender dois trilhos que estão dispostos de cada lado do eixo do rotor.
[0046] A estrutura pode compreender uma cabine de manutenção na região de acoplamento do rotor. O acoplamento pode ser acessível a partir da cabine de ma- nutenção. A cabine de manutenção pode ser usada para armazenamento protegido de ferramentas. A cabine de manutenção pode proteger o acoplamento das influên- cias ambientais.
[0047] Nota-se que algumas das possíveis características e vantagens da inven- ção são descritas neste documento com referência a várias modalidades do moinho de bolas, do segmento de estator, ou do método para manutenção do moinho de bolas. Um versado na técnica reconhecerá que as características do moinho de bo- las, do segmento de estator e do método podem ser combinadas, transferidas, adap- tadas e / ou trocadas de maneira apropriada, a fim de chegar a outras modalidades da invenção. Breve Descrição dos Desenhos
[0048] As modalidades da invenção serão descritas a seguir, com referência aos desenhos em anexo, nem os desenhos nem a descrição sendo interpretados como limitando a invenção.
[0049] A Figura 1 é uma vista tridimensional de um moinho de bolas vertical de acordo com uma modalidade.
[0050] A Figura 2 é uma vista tridimensional de um moinho de bolas vertical aberto de acordo com uma modalidade.
[0051] A Figura 3 é uma vista tridimensional de um segmento de estator de um moinho de bolas vertical de acordo com uma modalidade.
[0052] A Figura 4 é uma vista em corte através de um moinho de bolas vertical de acordo com uma modalidade.
[0053] A Figura 5 é uma vista em corte através de um moinho de bolas vertical de acordo com uma modalidade.
[0054] A Figura 6 é um diagrama de fluxo de um método para manutenção de um moinho de bolas vertical de acordo com uma modalidade.
[0055] A Figura 7 é uma vista tridimensional de um moinho de bolas vertical fe- chado de acordo com uma modalidade.
[0056] A Figura 8 é uma vista tridimensional de um moinho de bolas vertical aberto de acordo com uma modalidade.
[0057] A Figura 9 é uma vista tridimensional de um segmento de estator de um moinho de bolas vertical de acordo com uma modalidade.
[0058] A Figura 10 é uma vista tridimensional de uma plataforma de trabalho de um moinho de bolas vertical de acordo com uma modalidade.
[0059] A Figura 11 é uma vista tridimensional de um dispositivo de deslocamento de um moinho de bolas vertical de acordo com uma modalidade.
[0060] A Figura 12 é uma vista detalhada de um flange vertical de um moinho de bolas vertical de acordo com uma modalidade.
[0061] A Figura 13 é uma vista detalhada de um flange de vedação de um moi- nho de bolas vertical de acordo com uma modalidade.
[0062] As figuras são meramente esquemáticas e não estão em escala. Os mesmos sinais de referência nas figuras denotam características idênticas ou funci- onalmente idênticas. Descrição Detalhada da Invenção
[0063] A Figura 1 é uma vista tridimensional de um moinho de bolas vertical 100 de acordo com uma modalidade. No moinho de bolas 100, sendo muito grande ten- do um volume de enchimento de mais de 12 m3 a aproximadamente 150 m3, uma suspensão de material grosseiramente quebrado a ser moído pode ser triturada em um processo de moagem contínuo, em um meio carreador fluido, por meio de cor- pos moedores, a partir de um tamanho de grão inicial médio, por aproximadamente um fator de 10 a 100, até um tamanho de grão alvo médio. Os corpos moedores po- dem ser, em particular, bolas de metal e / ou de cerâmica com um diâmetro maior do que o tamanho do grão inicial em aproximadamente um fator de 2 a 50. Neste caso, o tamanho do grão inicial pode ser de até 15 milímetros. Nesse caso, os corpos mo- edores podem ter um tamanho entre 5 e 50 milímetros. Como um resultado, o moi- nho de bolas 100 pode ser usado como um estágio de trituração em um processo de desenvolvimento de múltiplos estágios, por exemplo, na extração de matéria-prima. Aqui, o material a ser moído pode conter os minerais desejados e a pedra estéril que deve ser separada.
[0064] O moinho de bolas 100 compreende um rotor suspenso para mover os corpos moedores. Um estator independente 102 circunda radialmente uma câmara de trabalho do moinho de bolas 100 e o rotor como um recipiente para a suspensão e os corpos moedores. Uma câmara de trabalho no interior do estator 102 do moi- nho de bolas 100 mostrado aqui tem entre 12 metros cúbicos e 150 metros cúbicos. Durante a operação, a câmara de trabalho é amplamente preenchida com um leito de corpos moedores que consiste de uma pluralidade de corpos moedores. Neste caso, a suspensão compreendendo o material grosseiramente quebrado a ser moído é continuamente introduzida no leito de corpos moedores, em uma região inferior da câmara de trabalho, a uma vazão entre 50 metros cúbicos por hora e 5.000 metros cúbicos por hora. O material a ser moído é triturado à medida que flui através do lei- to de corpos moedores. Em uma região superior da câmara de trabalho, a suspen- são, compreendendo o material triturado a ser moído, flui para fora do leito de cor- pos moedores e é conduzido para fora da câmara de trabalho, enquanto os corpos moedores permanecem na câmara de trabalho.
[0065] Durante o processo de moagem, quando o rotor está rotacionando, um fluxo de cisalhamento se forma entre o estator 102 e o rotor, uma vez que uma ca- mada limite do rotor entre a suspensão circundando o rotor e compreendendo os corpos moedores contidos no mesmo é substancialmente transportada a uma velo- cidade angular do rotor, e uma camada limite do estator da suspensão compreen- dendo os corpos moedores contidos no mesmo, no estator 102, é mantida substan- cialmente estacionária. Um perfil de velocidade do fluxo de cisalhamento se forma entre a camada limite do rotor e a camada limite do estator, uma vez que a suspen- são e os corpos moedores são movidos mais rapidamente, quanto mais próximos estão do rotor. Devido ao perfil de velocidade, resulta um grande número de coli- sões, entre os corpos moedores rápidos e lentos, caso no qual o material a ser moí- do localizado entre eles é triturado. O material triturado a ser moído é lavado para cima por um fluxo ascendente do meio carreador na câmara de trabalho resultante do fluxo da suspensão através do leito de corpos moedores.
[0066] O estator 102 compreende uma superfície lateral 104 que se aproxima substancialmente de uma forma cilíndrica e cobre o rotor, na vista mostrada na figu- ra. Em uma extremidade superior, o rotor é montado axialmente e radialmente acima do estator 102, e fica suspenso na câmara de trabalho. Um dispositivo de rolamento e acionamento 106 do rotor é diretamente apoiado em uma fundação 110 do moinho de bolas 100, por meio de uma estrutura independente 108. Neste caso, o dispositi- vo de rolamento e acionamento 106 compreende quatro motores elétricos 107 tendo uma saída total de entre 0,8 megawatts e 12,5 megawatts, motores elétricos que acionam o rotor por meio de uma transmissão comum. Também é possível usar me- nos, no mínimo um, motor(es) elétrico(s). Não há contato dotado de carga entre a estrutura 108 e o estator 102. Um torque de acionamento do dispositivo de rolamen- to e acionamento 106 é conduzido para a fundação 110 através da estrutura 108. O estator 102 fica de uma maneira autoportante em uma placa de base do moinho de bolas 100. A placa de base suporta o peso do estator 102, o contra-torque do torque de acionamento e o peso dos corpos moedores, dos minerais e do meio carreador na fundação 110. A placa de base é coberta pelo estator 102 na Figura 1.
[0067] O estator 102 pode ser dividido, em particular para fins de manutenção. Neste caso, o estator 102 é composto de dois segmentos de estator substancial- mente idênticos 112. O estator 102 também pode ser composto de mais de dois segmentos de estator 112. Os segmentos de estator 112 são interligados por meio de flanges de vedação 114. Os flanges de vedação 114 se estendem a partir de uma borda superior do estator 102 até uma borda inferior do estator, ao longo das bordas laterais de uma parede 116 dos segmentos de estator 112. A fim de conectar os segmentos de estator 112, os flanges de vedação 114 podem ser aparafusados jun- tos, por exemplo. A fim de separar os segmentos de estator 112, os parafusos po- dem ser afrouxados novamente. Os segmentos de estator adjacentes 112 podem, alternativamente, também ser mecanicamente interligados de maneira liberável. Os flanges de vedação 114 formam superfícies de vedação 118 para vedação imper-
meável a fluido da câmara de trabalho. Vedações adicionais podem ser dispostas entre as superfícies de vedação 118. As superfícies de vedação 118 ou vedações evitam que a suspensão vaze nas juntas de acoplamento do estator 102. Os flanges de vedação 114 podem, além disso, ser fornecidos com canais de vazamento. Os canais de vazamento podem descarregar intencionalmente meio carreador, possi- velmente emergindo, em um sistema de coleta. A parede 116 de um segmento de estator 112 reproduz um segmento da superfície lateral 104 do estator 102 que tem aproximadamente a forma de um segmento de cilindro, e é reforçada em uma face externa por uma pluralidade de nervuras de reforço orientadas tangencialmente 117. Além disso, a parede 116 é reforçada na face externa por algumas nervuras de re- forço 119 que se estendem na direção axial. Os flanges de vedação 114 correspon- dem substancialmente a nervuras de reforço axiais 119 que se estendem ao longo das bordas laterais. As nervuras de reforço 117, 119 reforçam o estator 112, entre outros, contra uma pressão hidrostática a partir do meio carreador.
[0068] Cada um dos segmentos de estator 112 compreende um flange vertical periférico 120 na borda inferior. O flange vertical 120 é essencialmente uma nervura tangencial que se estende ao longo da borda inferior das paredes 116. Os segmen- tos de estator 112 são conectados à placa de base por meio dos flanges verticais 120, em particular de modo que as forças resultantes do peso dos segmentos de estator 112, bem como possivelmente resultante do peso dos corpos moedores e do material a ser moído possam ser conduzidas para a placa de base. Por exemplo, os flanges verticais 120 podem ser aparafusados à placa de base. Os flanges verticais 120 formam uma superfície ortogonal 122 do estator 102 que é dimensionada apro- priadamente para a carga. O peso total do estator 102 é suportado na placa de base através da superfície ortogonal 122. A superfície ortogonal 122 também é uma su- perfície de vedação 118 e veda contra a placa de base. Uma vedação também pode ser disposta entre a superfície ortogonal 122 e a placa de base. Canais de vazamen- to também podem ser formados entre a superfície ortogonal 122 e a placa de base.
[0069] De modo a acessar o rotor, a câmara de trabalho pode ser esvaziada, ou seja, o material a ser moído e os corpos moedores podem ser removidos. Os seg-
mentos de estator 112 podem então ser movidos lateralmente. Antes do movimento, uma conexão mecânica entre os segmentos de estator 112 e entre os segmentos de estator 112 e a placa de base é liberada. Subsequentemente, os segmentos de esta- tor 112 podem ser levantados individualmente por meio de um dispositivo de levan- tamento, a fim de serem movidos lateralmente, livres da placa de base. Por exem- plo, elevadores hidráulicos podem ser usados como um dispositivo de levantamento. Para fins de levantamento, cada segmento de estator 112 compreende uma plurali- dade de elementos de batente 124. Os elementos de batente 124 estão dispostos na região da borda inferior da parede 116. Neste caso, os elementos de batente 124 são projetados como suportes que se projetam além da superfície ortogonal 122, e compreendem superfícies de batente orientadas para baixo.
[0070] Em uma modalidade, o moinho de bolas 100 compreende um dispositivo de deslocamento 126. O dispositivo de deslocamento 126 compreende três cami- nhos de movimento 128 por segmento de estator 112, através dos quais o segmento de estator 112 pode ser movido para longe a partir do outro segmento de estator 112, de uma maneira guiada lateralmente. Neste caso, os caminhos de movimento 128 são especificados pelos trilhos 130 ancorados na fundação 110. Os trilhos 130 e a fundação 110 são projetados para suportar com segurança o peso de um segmen- to de estator 112. Para fins de deslocamento, o segmento de estator levantado 112 é baixado para dispositivos auxiliares, usando o dispositivo de levantamento. Os dispositivos auxiliares são dispostos entre os elementos de batente 124 e os trilhos 130, e suportam o peso do segmento de estator 112, abaixado sobre eles, via os trilhos 130. Os dispositivos auxiliares asseguram um espaçamento entre a superfície ortogonal 122 e a placa de base, mesmo no estado quando abaixado novamente. O segmento de estator 112 é movido ao longo do caminho de movimento 128 por meio dos dispositivos auxiliares.
[0071] Em uma modalidade, os dispositivos auxiliares são projetados como blo- cos deslizantes que deslizam sobre uma superfície dos trilhos 130 por meio de um revestimento deslizante e um lubrificante opcional. A fim de mover o segmento de estator 112 ao longo dos trilhos 130, sistemas de tração e / ou sistemas de empuxo podem ser usados.
[0072] Em uma modalidade alternativa, a fim de deslocar o segmento de estator 112, rodízios para serviços pesados são dispostos entre os elementos de batente 124 e a fundação 110 que é dimensionada adequadamente para a carga, por meio dos quais o peso do segmento de estator 112 é suportado diretamente na fundação
110. O segmento de estator 112 pode ser movido livremente nos rodízios para servi- ços pesados.
[0073] Em uma modalidade, pelo menos um suporte de inclinação 132 está dis- posto em pelo menos um dos segmentos de estator 112. O suporte de inclinação 132 pode ser rigidamente fixado ao segmento de estator 112 ou, alternativamente, pode ser fixado a elementos de batente 124 dos segmentos de estator 112, desde que, antes do deslocamento. O suporte de inclinação 132 pode ser apoiado na fun- dação 110 por meio de um rodízio para serviços pesados. Alternativamente, o supor- te de inclinação 132 pode ser parte do dispositivo de deslocamento 126. O suporte de inclinação 132 é então acoplado a um dos trilhos 130 por meio de um outro dis- positivo auxiliar 134. O outro dispositivo auxiliar 134 pode ser projetado como um bloco deslizante. O outro dispositivo auxiliar 134 pode ser fixado para não ser levan- tado do trilho 130. Para este propósito, o dispositivo auxiliar 134 pode circundar o trilho 130, pelo menos em parte. O dispositivo auxiliar 134 pode então introduzir for- ças de compressão e forças de tração no trilho 130. Além disso, o suporte de incli- nação 132 tem comprimento ajustável, a fim de ser capaz de compensar o levanta- mento quando o segmento de estator 112 é levantado e abaixado, ou para corrigir uma posição angular do segmento de estator 112 em relação ao outro segmento de estator 112.
[0074] Na modalidade mostrada, os trilhos 130 são dispostos em depressões da fundação 110. Como um resultado, os trilhos 130 podem ser cobertos durante a ope- ração do moinho de bolas 100, como um resultado do qual eles estão melhor prote- gidos contra danos e contaminação do que se eles foram expostos.
[0075] A Figura 2 é uma vista tridimensional de um moinho de bolas vertical aberto 100 de acordo com uma modalidade. Neste caso, o moinho de bolas 100 cor-
responde substancialmente ao moinho de bolas na Figura 1. Em contraste com a ilustração na Figura 1, neste caso os segmentos de estator 112 foram separados um do outro. Os segmentos de estator 112 foram levantados nos elementos de batente 124 e, no processo, levantados a partir da placa de base 200. Dispositivos auxiliares 134 foram dispostos entre os elementos de batente 124 e os trilhos 130, dispositivos auxiliares nos quais os segmentos de estator 112 foram depositados. Como um re- sultado, as superfícies verticais 122 são espaçadas de uma superfície de suporte de carga 201 da placa de base 200. Usando um dispositivo de tração 202, os segmen- tos de estator 112 foram deslocados lateralmente, nos dispositivos auxiliares 134, ao longo do caminho de movimento 128 definido pelos trilhos 130, de uma maneira late- ralmente afastada da placa de base 200, a fim de ser capaz de realizar trabalhos de manutenção no rotor 204 e / ou em uma face interna 206 do estator 102. No exem- plo mostrado, os segmentos de estator 112 foram movidos em direções opostas.
[0076] Nas faces internas 206 das paredes 116, os segmentos de estator 112 podem compreender uma pluralidade de nervuras em forma de segmento anular horizontais mutuamente espaçadas verticalmente 208. As nervuras 208 de ambos os segmentos de estator 112 podem ser dispostas de forma idêntica. Durante a ope- ração do moinho de bolas vertical 100, os lados planos de cada nervura 208 funcio- nam como superfícies de freio anulares 210 para a suspensão. As nervuras 208, além disso, funcionam como superfícies de deflexão, na direção do rotor 204, para a suspensão que flui de baixo para cima, através do moinho de bolas 100. As nervuras 208 estão uniformemente espaçadas. As nervuras 208 na face interna 206 podem, mas não necessariamente têm que ser de uma altura maior e / ou espaçamento ver- tical maior umas das outras do que as nervuras de reforço tangenciais 117 na face externa. Um modelo do cilindro do moinho sem nervuras internas também é possí- vel.
[0077] O rotor 204 é mostrado separado do dispositivo de acionamento e rola- mento 106 e lateralmente desengatado. O rotor 204 compreende uma pluralidade de discos 212 que estão dispostos em um eixo de rotor 205, são espaçados mutual- mente verticalmente e são orientados de modo a serem transversais ao eixo do rotor
205. Nos lados planos do mesmo, cada disco 212 compreende duas superfícies de arrasto anulares 214 para acionar a suspensão. Os discos 212 compreendem aber- turas 213 em direção ao eixo do rotor 205. Raios 215 são formados através das aberturas 213, entre as superfícies de arrasto 214 e o eixo do rotor 205.
[0078] No estado em que o moinho de bolas 100 está pronto para operação, as nervuras 208 e os discos 212 podem ser dispostos na câmara de trabalho de modo a serem espaçados mutuamente e alternadamente um acima do outro, sendo possí- vel que as superfícies de freio 210 e o superfícies de arrasto 214 se sobreponham, pelo menos em parte, na direção horizontal. Como um resultado da sobreposição das nervuras 208 e dos discos 212, no estado pronto para operação, um labirinto é formado entre o estator 102 e o rotor 204, labirinto esse que alonga um caminho de fluxo da suspensão através do moinho de bolas 100. Da mesma forma, uma configu- ração sem as nervuras internas 208 é alcançável. Em uma extremidade superior, o rotor 204 compreende um acoplamento 216, através do qual o rotor 204 pode ser acoplado de forma liberável ao dispositivo de acionamento e rolamento 106.
[0079] A estrutura 108 compreende um dispositivo de desengate 218 para de- sengatar o rotor 204. O dispositivo de desengate 218 compreende trilhos 130, que estão conectados à estrutura 108 e se projetam lateralmente além das vigas trans- versais da estrutura 108, e um dispositivo de acoplamento 220. Os trilhos 130 estão dispostos em lados opostos do eixo do rotor 205.
[0080] Para o propósito de desengate, o dispositivo de acoplamento 220 é co- nectado, na região do acoplamento 216, ao rotor 204 que é acoplado ao dispositivo de acionamento e rolamento 106. O dispositivo de acoplamento 220 é substancial- mente em forma de U e é empurrado para o eixo do rotor 205 a partir do lado. Sub- sequentemente, uma extremidade aberta do dispositivo de acoplamento 220 é fe- chada por um trinco 222. O acoplamento 216 tem um diâmetro maior do que o eixo do rotor 205. O dispositivo de acoplamento 220 é levantado até que repouse no acoplamento 216 e o dispositivo de acionamento e rolamento 106 é descarregado, em que o peso do rotor 204 é capturado pelo dispositivo de acoplamento 220. O acoplamento 116 é então liberado do dispositivo de acionamento e rolamento 106. O dispositivo de acoplamento 220, juntamente com o rotor liberado 204, é então abai- xado até que repousa sobre os trilhos 130. O rotor 204, juntamente com o dispositivo de acoplamento 220, é subsequentemente movido ao longo dos trilhos 130 até que o acoplamento 216 esteja disposto ao lado da viga transversal e seja acessível por cima. O acoplamento 216 pode, subsequentemente, ser levantado do dispositivo de acoplamento 220 por meio de um adaptador, por meio de um guindaste. O dispositi- vo de acoplamento 220 pode compreender um revestimento deslizante, por exem- plo.
[0081] Os detalhes da modalidade, conforme mostrado na Figura 1 e na Figura 2, são explicados posteriormente, e às vezes com redação modificada, a seguir.
[0082] As Figuras 1 e 2 mostram um moinho de bolas 100 em que um acionador de moinho, que serve como um dispositivo de acionamento e rolamento 106 e é composto do motor(es) 107 e uma transmissão, está disposto, juntamente com um eixo de moinho que serve como o eixo do rotor 205, no topo do moinho vertical, em uma plataforma ou estrutura de moinho, que pode servir como a estrutura 108. O eixo do moinho suporta discos de moagem 212 e, juntamente com eles, pode ser descrito como o rotor 204. A plataforma no topo do moinho suporta apenas o peso do rotor, motor e transmissão, como um resultado do qual atuam forças relativamen- te pequenas. As forças são particularmente pequenas em comparação com as for- ças que atuam quando o moinho inteiro está suspenso no topo.
[0083] Um cilindro de moagem do moinho de bolas 100, o cilindro de trituração funcionando como um estator 102 e compreendendo um revestimento antidesgaste e discos estacionários na forma de nervuras 208, não está estruturalmente conecta- do ao acionador de moinho. O cilindro de moagem pode ser dividido em duas meta- des de cilindro de moagem compreendendo discos estacionários. A vedação no flange vertical e no flange radial é realizada por meio de uma junta oca. O peso do cilindro de moagem, dos discos estacionários, dos corpos moedores e da suspen- são, descrita aqui como polpa, consistindo de material a ser moído e meio carreador, é suportado pela ancoragem no solo e conduzido para a fundação. A estrutura do cilindro de moagem é inerentemente estável o suficiente para absorver as forças. A placa de base 200 é ancorada em concreto na base, para absorver e conduzir as forças do cilindro de moagem. Uma placa de desgaste opcional protege a placa de base 200 e é retida apenas por seu peso morto, ou também pode ser fixada mecani- camente e pode ser facilmente removida. Uma entrada de polpa é disposta lateral- mente no fundo, e uma saída de polpa é disposta lateralmente no topo.
[0084] Durante a operação do moinho de bolas 100, o espaço interno do cilindro de moagem ou do cilindro de moinho é preenchido até 80% da altura do cilindro de moagem com pérolas moedoras (não mostradas). A polpa está localizada nos espa- ços entre as pérolas moedoras e acima do leito de pérolas moedoras. Neste caso, o moinho de bolas 100 é esvaziado através de aberturas na base do moinho.
[0085] O moinho de bolas vertical 100 apresentado aqui pode ser usado em par- ticular para moagem primária, isto é, para moagem grosseira. Neste caso, o material a ser moído com granulometria máxima F100 de 10 mm a 15 mm ou F80 de 250 micra a 5 mm é moído, de maneira econômica, a uma finura de P80 de 100 μm.
[0086] Uma variante do moinho de bolas 100 pode ser usada para trituração na faixa fina. Neste caso, a faixa fina refere-se à moagem até a finura do produto tendo um P80 de 40 a 300 μm. Na faixa fina, a finura de fornecimento está, de preferência, na região de menos de 500 μm.
[0087] No caso do moinho de bolas vertical 100 apresentado aqui, os corpos moedores permanecem substancialmente em posição na direção vertical. Substan- cialmente nenhum trabalho de levantamento é aplicado. A moagem ocorre nas regi- ões entre os discos de rotor 212 e os discos de alojamento formados pelas nervuras
208. A câmara de moagem e, portanto, o carregamento do material a ser moído com os corpos moedores é muito bem definido. Isso aumenta a eficiência da moagem. As forças de moagem necessárias para a moagem são substancialmente geradas por forças centrífugas. A gravidade provoca uma força de contato ou compressão, entre os corpos moedores, que aumenta de cima para baixo, e uma pressão hidrostática no estator 102 que aumenta de cima para baixo. As forças de moagem podem ser influenciadas e alteradas pela velocidade de rotação e pela massa dos corpos moe- dores. O material a ser moído é transportado, no moinho de bolas vertical 100, pelas forças de arrasto na polpa, geradas pela bomba de alimentação. O tempo de espera e, portanto, a entrada de energia, podem ser influenciados por uma taxa de entrega ajustável da bomba de alimentação. O material acabado é transportado através das aberturas do rotor e conduzido para cima, para fora do moinho, no transbordamento. Geralmente, não é necessário um circuito de visão externo separado. No entanto, se necessário, tal circuito pode ser fornecido.
[0088] O material fino do moinho de bolas vertical 100 aqui apresentado atinge uma distribuição de tamanho de grão estreita (GSD) que é vantajosa para a etapa de tratamento seguinte (flotação, lixiviação). Isso corresponde a uma progressão íngreme de uma curva de finura mostrada em um diagrama RRRS. Uma distribuição de tamanho de grão estreita é obtida minimizando a moagem excessiva. Para tanto, na abordagem aqui proposta, o produto já acabado é removido do processo de mo- agem o mais rápido possível. Quanto melhor isso for alcançado, mais íngreme será o GSD. A câmara de moagem do moinho de bolas vertical 100 é, portanto, projetada de modo que esses pré-requisitos sejam alcançados. Isto é substancialmente con- seguido por meio de aberturas na forma das aberturas 213 nos discos do rotor 212. Uma bomba transporta a polpa de baixo para cima, passa pelas aberturas e pela câmara de moagem, e carrega as frações finas do material a ser moído. A velocida- de é determinada pela saída da bomba. A saída é ajustada de modo que a remoção do produto moído até a finura desejada seja alcançada, e o material mais grosso permanece na câmara de moagem do moinho. O material a ser moído que já atingiu a finura desejada é removido da câmara de moagem o mais rápido possível. A moa- gem excessiva é assim evitada.
[0089] De modo a ser capaz de iniciar o trabalho de manutenção no moinho de bolas 100, o interior do cilindro de moagem é esvaziado. Neste caso, as pérolas mo- edoras e a polpa são descarregadas através de aberturas e dutos na base do moi- nho, e abrindo as válvulas correspondentes. As pérolas moedoras e a polpa saem da câmara de moagem, através das aberturas da base, por conta do peso morto. A quantidade de esvaziamento pode ser controlada pelas válvulas e auxiliada pela ro- tação do rotor. Os dutos guiam as pérolas moedoras e a polpa para um sistema de transporte adequado, que é conectado abaixo da base do moinho. O sistema de transporte pode ser, por exemplo, uma correia transportadora, uma rosca transpor- tadora, uma bomba ou um transportador de balde. A lista não é final.
[0090] O sistema de transporte transporta as pérolas moedoras e a polpa para o lado do moinho de bolas 100, a uma altura suficiente para que um contêiner ou ca- minhão possa ser enchido com o mesmo. Este procedimento é continuado até que o moinho de bolas 100 esteja completamente vazio.
[0091] De modo a abrir o estator 102 deslocando um dos segmentos de estator 112 na forma da primeira metade do cilindro de moagem, os trilhos deslizantes 130 são cobertos e limpos. Neste caso, em particular, uma superfície do trilho deslizante é limpa. Subsequentemente, os suportes de montagem ou os suportes de inclinação 132 são montados em ambas as metades do cilindro do moinho, e as conexões de rosca do flange de tubo da alimentação de polpa e do tubo de descarga de polpa são liberadas. Em seguida, as conexões de rosca do flange vertical e radial são libe- radas, e três cilindros hidráulicos são inseridos pela metade do cilindro de moagem. Usando os três cilindros hidráulicos, uma metade do cilindro de moagem é levantada em aproximadamente 25 mm, e três blocos deslizantes de Teflon são fixados na me- tade de cilindro de moagem, e um bloco deslizante adicional é fixado ao suporte de montagem. A metade do cilindro de moagem é abaixada pelos três cilindros hidráuli- cos, até que os blocos deslizantes de Teflon fiquem nos trilhos deslizantes. Os cilin- dros de tração e empuxo em ambos os lados são então conectados às abas forneci- das do cilindro de moagem ou dos blocos deslizantes. O suporte de montagem é estendido, por meio do cilindro hidráulico do mesmo, até que a metade do cilindro de moagem comece a se levantar. A metade do cilindro de moagem é puxada até a posição de manutenção prevista, por meio dos dois cilindros de tração e empuxo.
[0092] A fim de desmontar o eixo do moinho, uma rampa de montagem de eixo ou carrinho de montagem de eixo é movida em direção ao eixo instalado, como um dispositivo de liberação 218. A rampa de montagem de eixo é levantada cerca de 25 mm por meio de quatro cilindros hidráulicos, e a braçadeira de eixo é fechada e fixa- da em torno da peça do eixo. Subsequentemente, os parafusos de acoplamento são liberados. A rampa de montagem de eixo é abaixada, juntamente com o eixo fixado e desacoplado, por meio de quatro cilindros hidráulicos, até que a rampa de monta- gem de eixo seja depositada na guia. Por meio de pelo menos um cilindro de deslo- camento hidráulico, a rampa de montagem de eixo é deslocada, juntamente com o eixo, para uma posição lateral ou posição de levantamento, na qual o eixo pode ser deslocado por meio do guindaste interno. Um meio de retenção de eixo ou um olhal é instalado no acoplamento do eixo aqui descrito. O eixo agora pode ser levantado, no gancho do guindaste interno. O eixo pode ser montado em um dispositivo de re- tenção suspenso ou depositado em uma carreta de manutenção especial.
[0093] A Figura 3 é uma vista tridimensional de um segmento de estator 112 de um moinho de bolas vertical de acordo com uma modalidade. O segmento de estator 112 corresponde substancialmente a um dos segmentos de estator 112 nas Figuras 1 e 2. Em contraste com a vista nas Figuras 1 e 2, na modalidade mostrada, o esta- tor é composto por três segmentos de estator 112. A parede 116 reproduz um arco de 120°. O flange de vedação 114 e a superfície de vedação 118, bem como o flan- ge vertical 120 e a superfície ortogonal 122, são fornecidos com furos passantes 121, a fim de aparafusá-los, em cada caso, a uma peça de encaixe corresponden- temente projetada, isto é, outra superfície de vedação de outro segmento de estator 112 ou a superfície de suporte de carga da placa de base. O segmento de estator 112 mostrado aqui tem um peso de aproximadamente 30 toneladas. Nove segmen- tos de nervura, dispostos em distâncias regulares uns sobre os outros, estão dispos- tos na face interna 116.
[0094] Os elementos de batente 124, projetados como suportes, projetam-se ra- dialmente além da superfície ortogonal 122, e são conectados à parede 116 por du- as nervuras de reforço orientadas axialmente em cada caso. Dois dos elementos de batente 124 estão dispostos na região dos cantos inferiores da parede 116.
[0095] A Figura 4 é uma vista em corte através de um moinho de bolas vertical 100 de acordo com uma modalidade. O moinho de bolas 100 corresponde substan- cialmente ao moinho de bolas mostrado nas Figuras 1 e 2. O moinho de bolas 100 compreende um dispositivo de esvaziamento 400 para esvaziar a câmara de traba-
lho. A placa de base 200 do moinho de bolas 100 compreende uma base oblíqua 402 como parte do dispositivo de esvaziamento 400. Para a base oblíqua 402, uma superfície circundada pela superfície de suporte de carga 201 que suporta o peso dos segmentos de estator 112 é levantada acima da superfície 201, e orientada obli- quamente, em relação à horizontal, por um ângulo de aproximadamente 2,5° a 30°.
[0096] Um dos segmentos de estator 112 compreende uma abertura de esvazi- amento 404 na região de um ponto inferior da base oblíqua 402, isto é, onde uma superfície da base oblíqua 402 está mais próxima da superfície de suporte de carga
201. Neste caso, a abertura de esvaziamento 404 é projetada como um flange de conexão de tubo orientado radialmente. Durante a operação, a abertura de esvazia- mento 404 é fechada por um encaixe adequado. Para esvaziar, a conexão é aberta. Neste caso, além do moinho de bolas 100, a fundação 110 compreende uma cavi- dade 406 na região em frente à abertura de esvaziamento 404, na qual contêineres de transporte de cavidade para transportar os corpos moedores podem ser coloca- dos com a finalidade de esvaziar a câmara de trabalho. Os corpos moedores, junta- mente com o resíduo aderente da suspensão, podem ser descarregados, sob o efei- to da gravidade, no contêiner de transporte disposto na cavidade 406, através da abertura de esvaziamento 404. Durante o esvaziamento, o rotor 204 pode ser acio- nado, de modo a arremessar os corpos moedores, depositados nos discos 212, para fora.
[0097] Em uma modalidade, o outro segmento de estator 112 compreende pelo menos uma abertura de enxague 408 na região de um ponto superior da base oblí- qua 402, isto é, onde a superfície da base oblíqua 402 está mais distante da superfí- cie de suporte de carga 201. Neste caso também, a abertura de enxague 408 é pro- jetada como um flange de conexão de tubo orientado radialmente. A abertura de en- xague 408 está disposta de maneira diametralmente oposta à abertura de esvazia- mento. A abertura de enxague 408 pode auxiliar o esvaziamento da câmara de tra- balho por meio de um fluxo de fluido direcionado para a abertura de esvaziamento
404. Durante a operação, a abertura de enxague 408 também é fechada por um en- caixe adequado.
[0098] Além da montagem radial e axial superior no dispositivo de acionamento e rolamento 106, o rotor 204 também pode ser montado na placa de base 200 por meio de um rolamento flutuante. Para isso, o eixo do rotor compreende um munhão na extremidade inferior, munhão esse que é montado no rolamento flutuante. Altera- ções no comprimento do rotor 204 podem ser compensadas por deslocamentos do rolamento flutuante no munhão.
[0099] A Figura 5 é uma vista em corte através de um moinho de bolas vertical 100 de acordo com uma modalidade. O moinho de bolas 100 corresponde substan- cialmente ao moinho de bolas na Figura 4. Em contraste com este, neste caso, a placa de base 200 cobre a cavidade 406, pelo menos em parte. Neste caso, a placa de base 200 compreende pelo menos uma abertura de esvaziamento 404. Se o en- caixe for aberto, o conteúdo da câmara de trabalho flui através da abertura de esva- ziamento 404.
[0100] Em uma modalidade, a placa de base 200 compreende uma pluralidade de aberturas de esvaziamento 404. As aberturas de esvaziamento 404 são dispos- tas de modo a serem distribuídas sobre a placa de base 200. A pluralidade de aber- turas de esvaziamento 404 juntas tem uma área transversal geral maior, como um resultado do que o esvaziamento ocorre rapidamente.
[0101] Em uma modalidade, um sistema de transporte 500 para transportar o conteúdo da câmara de trabalho para fora da cavidade 406 é disposto na cavidade
406. Por exemplo, o sistema de transporte 500 pode ser projetado como uma correia transportadora ou uma rosca transportadora. O sistema de transporte 500 tem uma altura de transporte que é suficiente para transportar o conteúdo em contêineres de transporte que são colocados no nível do solo. Igualmente, no entanto, o contêiner de transporte também pode ser disposto sob o moinho, de modo que nenhum dispo- sitivo de transporte seja necessário.
[0102] A Figura 6 é um fluxograma de um método 600 para manutenção de um moinho de bolas vertical de acordo com uma modalidade. Usando o método 600, um moinho de bolas que é projetado, em particular, para pré-moagem de minerais pode ser submetido à manutenção. O método 600 compreende uma etapa 602 de sepa-
ração, uma etapa 606 de disposição, e uma etapa 610 de deslocamento.
[0103] O moinho de bolas vertical compreende um rotor que é montado axial e radialmente em uma extremidade superior e pende para baixo. Além disso, o moinho de bolas vertical compreende um estator que circunda radialmente o rotor, não é carregado pelo peso do rotor e é autoportante. O rotor compreende uma superfície lateral que é orientada tangencialmente ao rotor e é aproximadamente cilíndrica, dentro de uma tolerância de forma. O moinho de bolas vertical, além disso, compre- ende uma placa de base que suporta o peso do estator. O estator é composto de pelo menos dois segmentos de estator que podem ser separados um do outro, po- dem permanecer sem suporte no estado separado, e podem ser movidos um em relação ao outro. Cada um dos segmentos de estator compreende, em pelo menos uma borda lateral de uma parede, estendendo-se de uma borda superior de uma parede formando a superfície lateral até uma borda inferior da parede, uma superfí- cie de vedação para vedação ao outro segmento de estator em cada caso. Além disso, cada um dos segmentos de estator compreende, em uma borda inferior, uma superfície ortogonal que é dimensionada apropriadamente para a carga e é destina- da para vedação à placa de base. O segmento de estator apoia-se contra uma su- perfície ortogonal, ortogonalmente sobre uma superfície de suporte de carga da pla- ca de base, dentro de uma tolerância angular.
[0104] Na etapa 602 de separação, o estator é separado nos segmentos de esta- tor, o estator sendo separado nas superfícies de vedação. As conexões mecânicas entre segmentos de estator adjacentes podem ser liberadas para esta finalidade.
[0105] Na etapa 606 de disposição, os dispositivos auxiliares são dispostos sob o segmento de estator. Neste caso, os dispositivos auxiliares podem ser posiciona- dos e projetados de modo que o segmento de estator inteiro possa apoiar-se nos dispositivos auxiliares e possa ser deslocado em conjunto com eles.
[0106] Na etapa 610 de deslocamento, o segmento de estator e os dispositivos auxiliares podem ser deslocados lateralmente, usando um dispositivo de desloca- mento. Neste caso, pelo menos um dos segmentos de estator é deslocado substan- cialmente horizontalmente, enquanto o peso do mesmo, de preferência, continua a apoiar na fundação do moinho de bolas, por meio dos dispositivos auxiliares.
[0107] O moinho de bolas, que compreende o estator que é aberto da maneira descrita, pode então ser submetido à manutenção de forma simples. Em particular, a câmara de trabalho é facilmente acessível, de modo que pode ser limpa e / ou as peças desgastadas podem ser substituídas.
[0108] Em uma modalidade, o método 600 compreende uma etapa 604 de levan- tamento e uma etapa 608 de depósito. Na etapa 604 de levantamento, pelo menos um dos segmentos de estator é levantado usando dispositivos de levantamento, o segmento de estator sendo levantado a partir da placa de base. Levantar o segmen- to de estator alguns milímetros ou alguns centímetros pode ser suficiente. O levan- tamento pode ser realizado em particular usando dispositivos de levantamento hi- dráulicos que suportam elementos de batente no segmento de estator relevante, a partir de baixo. Na etapa 608 de depósito, o segmento de estator é depositado nos dispositivos auxiliares.
[0109] O modelo do estator do moinho de bolas descrito neste documento, de modo que o dito estator fique de forma apoiada na placa de base e, portanto, indire- tamente na fundação, torna possível que o estator possa ser aberto de uma maneira simples, e de preferência também por poucos funcionários treinados e / ou em con- dições difíceis, para então serem capazes de realizar a manutenção do moinho de bolas. O modelo descrito acima permite que a manutenção ocorra em menos tempo. Uma vez que o moinho pode então ser usado mais rapidamente no processo de produção novamente, a produtividade é aumentada.
[0110] A Figura 7 é uma vista tridimensional de um moinho de bolas vertical fe- chado 100 de acordo com uma modalidade. Neste caso, o moinho de bolas 100 cor- responde substancialmente ao moinho de bolas na Figura 1. Além disso, o moinho de bolas 100 compreende plataformas de trabalho 700 em uma pluralidade de níveis um acima do outro, na estrutura 108 e no estator 102. As plataformas de trabalho 700 são fixadas perifericamente por meio de grades. Os segmentos de estator 112 e a estrutura 108 compreendem plataformas de trabalho 700 em dois níveis. A estrutu- ra 108 também compreende plataformas de trabalho 700 em dois níveis localizados acima. O moinho de bolas 100, portanto, se estende por quatro níveis.
[0111] As plataformas de trabalho 700 de um segmento de estator 112 estão in- terligadas por meio de uma escada 702. A escada 702 é fixada ao suporte de incli- nação 132 que está permanentemente instalado neste caso. A escada 702 compre- ende uma gaiola de segurança traseira. O suporte de inclinação 132 está conectado a ambas as plataformas de trabalho 700 ou a uma estrutura de suporte das plata- formas de trabalho 700, e é orientado de modo a estar substancialmente em paralelo com o eixo longitudinal do estator 102. O suporte de inclinação 132 é disposto de modo a ser espaçado do segmento de estator 112, pelas plataformas de trabalho
700. Devido ao suporte de inclinação 132 instalado permanentemente, o estator 102 compreende apenas dois elementos de batente 124 na região dos flanges de veda- ção 114. O terceiro elemento de batente 124 está disposto na extremidade inferior do suporte de inclinação 132. Os flanges de vedação 114 são facilmente acessíveis, para trabalho de manutenção, em todo o seu comprimento, por meio das platafor- mas de trabalho 700 do estator 102.
[0112] As plataformas de trabalho 700 na estrutura 108 são acessíveis através de uma torre de escada 704. A torre de escada está disposta ao lado da estrutura
108. No terceiro nível, a estrutura 108 compreende uma cabine de manutenção 706 a partir da qual é possível o acesso protegido ao acoplamento entre o dispositivo de acionamento e rolamento 106 e o rotor, bem como ao dispositivo de desengate. A cabine de manutenção 706 é perifericamente circundada por plataformas de trabalho
700. A plataforma de trabalho 700 do quarto nível está disposta substancialmente na superfície do teto da cabine de manutenção 706 e se estende em torno do dispositi- vo de acionamento e rolamento 106. Neste caso, o dispositivo de acionamento e rolamento 106 compreende um único motor elétrico 107.
[0113] A estrutura 108 é projetada como uma construção em madeira. Neste ca- so, a estrutura 108 na lateral da torre de escada 704 é projetada como uma estrutura tridimensional e compreende seis elementos verticais em duas fileiras paralelas. Nos dois níveis inferiores da estrutura 108, as plataformas de trabalho 700 estão dispos- tas nas vigas da estrutura que conectam os elementos verticais. No estado fechado do moinho de bolas 100, as plataformas de trabalho 700 do estator também são acessíveis a partir das plataformas de trabalho 700 da estrutura 108. No lado oposto à torre de escada 704, a estrutura 108 é projetada como uma estrutura plana que compreende três elementos verticais em uma fila.
[0114] A Figura 8 é uma vista tridimensional de um moinho de bolas vertical aberto 100 de acordo com uma modalidade. Neste caso, o moinho de bolas 100 cor- responde substancialmente ao moinho de bolas na Figura 7. Por razões de clareza, o rotor não é mostrado aqui. Neste caso, os segmentos de estator 112 são mostra- dos separados um do outro e deslocados lateralmente. Em contraste com as vistas nas Figuras 1 a 6, neste caso a placa de base 200 é projetada de modo a ser levan- tada acima de uma superfície de solo circundante. A base oblíqua 402 é projetada como uma face de extremidade oblíqua de um cilindro truncado que se projeta além da superfície de suporte de carga 201, isto é, que se projeta para o interior do esta- tor 102, quando o moinho de bolas 100 está fechado.
[0115] Cada um dos dispositivos auxiliares 134 compreende uma estrutura 800 que conecta todos os três elementos de batente 124 de um segmento de estator 112 e fixa as posições relativas dos mesmos. Os dispositivos auxiliares 134 podem ser facilmente levantados na estrutura 800, por exemplo, usando o guindaste interno, e movidos para uma localização de armazenamento. Após a separação dos segmen- tos de estator 112, os segmentos de estator 112 foram levantados nos elementos de batente 124, a fim de liberá-los a partir da placa de base 200. Os dispositivos auxilia- res 134, juntamente com a estrutura 800 dos mesmos, foram dispostos entre os elementos de batente 124 e o dispositivo de deslocamento 126. Os segmentos de estator 112 foram então abaixados sobre os dispositivos auxiliares 134. Os dispositi- vos auxiliares 134 compreendem um próprio acionamento 802. Usando o aciona- mento 802, os dispositivos auxiliares 134, juntamente com os segmentos de estator 112 montados no mesmo, foram movidos lateralmente, ao longo do dispositivo de deslocamento 126, para as posições de manutenção.
[0116] A Figura 9 é uma vista tridimensional de um segmento de estator 112 de um moinho de bolas vertical de acordo com uma modalidade. Neste caso, o seg-
mento de estator 112 corresponde substancialmente a um dos segmentos de estator nas Figuras 7 e 8. Em contraste com os segmentos de estator nas Figuras 1 a 5, o segmento de estator 112 compreende apenas uma nervura de reforço 117 na face externa. A nervura de reforço 117 está disposta em uma região inferior da superfície lateral 104, acima das nervuras de reforço axial 119 dos elementos de batente 124.
[0117] As plataformas de trabalho 700 são projetadas de modo a circundar a su- perfície lateral 104. Em uma face interna, isto é, em um lado voltado para a superfí- cie lateral 104, as plataformas de trabalho 700 compreendem um recorte em forma de arco semicircular para o segmento de estator 112. Em uma face externa, isto é, em um lado remoto a partir da superfície lateral 104, as plataformas de trabalho 700 são angulares. As plataformas de trabalho 700 compreendem o corrimão e uma bra- çola 900 ao longo de todas as bordas externas. A braçola 900 se projeta para cima além da superfície do solo das plataformas de trabalho 700, e evita que objetos caiam.
[0118] As plataformas de trabalho 700 compreendem um recorte na região do flange de vedação 114. O flange de vedação 114 não é, portanto, interrompido pelas plataformas de trabalho 700. Na região do recorte, as plataformas de trabalho 700 estão dispostas, em um lado do segmento de estator 112, além de um plano da su- perfície de vedação 118 ou além do flange de vedação 114. Como um resultado, o flange de vedação 114 é acessível a partir de ambos os lados, e o segmento de es- tator 112 pode ser conectado, em uma posição de trabalho ergonômica, ao outro segmento de estator (não mostrado aqui).
[0119] A escada 702 está disposta em um lado do suporte de inclinação 132 e compreende uma passagem através da gaiola de segurança traseira na altura das duas plataformas de trabalho 700, em cada caso. O corrimão é interrompido na regi- ão das passagens.
[0120] A Figura 10 é uma vista tridimensional de uma plataforma de trabalho 700 de um moinho de bolas vertical de acordo com uma modalidade. Neste caso, a pla- taforma de trabalho 700 corresponde substancialmente a uma das plataformas de trabalho na Figura 7. A plataforma de trabalho 700 é retangular. Assim como as pla-
taformas de trabalho na Figura 9, a plataforma de trabalho 700 compreende, em du- as faces externas, uma braçola 900 projetando-se acima da superfície do solo, e um corrimão. Abaixo da superfície de base, a plataforma de trabalho 700 compreende uma estrutura de suporte. Em particular, a superfície da base é reforçada por nervu- ras. Em duas faces internas da plataforma de trabalho 700, as nervuras compreen- dem orifícios de fixação para fixar a plataforma de trabalho 700 ao moinho de bolas.
[0121] Nos quatro cantos, a plataforma de trabalho 700 compreende, em cada caso, uma aba de levantamento 1000 que é escareada em uma superfície de base. A plataforma de trabalho 700 pode ser fácil e rapidamente montada e desmontada usando o guindaste interno, por meio das guias de levantamento 1000.
[0122] A Figura 11 é uma vista tridimensional de um dispositivo de deslocamento 126 de um moinho de bolas vertical 100 de acordo com uma modalidade. Neste ca- so, o dispositivo de deslocamento 126 corresponde substancialmente ao dispositivo de deslocamento na Figura 8. O dispositivo de deslocamento 126 está posicionado nos trilhos 130. Os dispositivos auxiliares 134 estão dispostos entre os elementos de batente 124 e os trilhos 130. A estrutura 800 é substancialmente em forma de V e interliga os dispositivos auxiliares 134 dispostos nos elementos de batente 124. Ca- da um dos dois dispositivos auxiliares 134 dispostos no segmento de estator 112 compreende um acionamento elétrico 802.
[0123] A Figura 12 é uma vista detalhada de um flange vertical 120 de um moi- nho de bolas vertical 100 de acordo com uma modalidade. O flange vertical 120 re- pousa sobre a placa de base 200. A placa de base 200 corresponde à vista na Figu- ra 8. O flange vertical 120 e a superfície de suporte de carga 201 compreendem ra- nhuras 1200 que estão dispostas em uma grade uniforme. Neste caso, as ranhuras 1200 na superfície de suporte de carga 201 são projetadas como ranhuras em T, para receber parafusos em T (não mostrados aqui) para aparafusar o estator 102 à placa de base 200. No estado liberado, os parafusos em T podem ser removidos lateralmente das ranhuras em T e as ranhuras 1200 do flange vertical 120 e, portan- to, não constituem um obstáculo para o deslocamento lateral dos segmentos de es- tator 112.
[0124] A Figura 13 é uma vista detalhada de um flange de vedação 114 de um moinho de bolas vertical 100 de acordo com uma modalidade. O moinho de bolas 100 está fechado neste caso. Neste caso, os flanges de vedação 114 dos segmen- tos de estator interconectados 112 são pressionados um contra o outro por meio de braçadeiras pivotantes 1300. As braçadeiras 1300 compreendem um corpo de base substancialmente em forma de U 1302 e circundam ambos os flanges de vedação 114 a partir do exterior. Em um dos segmentos de estator 112, dobradiças 1304 es- tão dispostas na face externa, dobradiças na quais as braçadeiras 1300 são monta- das de modo a serem pivotantes horizontalmente. Cada um dos corpos de base 1302 compreende pelo menos um orifício roscado 1306, no qual um fuso de parafu- so 1308 é montado de forma rotativa, para pressionar juntos os flanges de vedação
114.
[0125] Em uma modalidade, os flanges de vedação 114 estão interligados por garras de aperto pivotantes 1310. As garras de aperto 1310 são montadas nas do- bradiças 1304 de modo a serem pivotantes horizontalmente. As garras de aperto 1310 compreendem uma fenda vertical 1312 afunilada obliquamente. A fenda 1312 é mais larga, na sua extremidade mais larga, do que os dois flanges de vedação 114 juntos. Na extremidade mais estreita, a fenda 1312 é mais estreita do que os flanges de vedação 114. Os flanges de vedação 114 são introduzidos na fenda 1312 quando as garras de aperto 1310 são articuladas. Quando as superfícies laterais da fenda 1312 repousam sobre os flanges de vedação 114, as garras de aperto 1310 podem ser encravadas nos flanges de vedação 114, por exemplo, por meio de golpes de martelo. A fim de liberar as garras de aperto 1310, é possível, por exemplo, que uma cunha seja conduzida entre as garras de aperto 1310 e a superfície lateral 104, a fim de empurrar as garras de aperto 1310 para longe dos flanges de vedação 114.
[0126] Finalmente, deve-se notar que termos como “compreendendo”, “tendo”, etc. não excluem quaisquer outros elementos ou etapas, e termos como “um / uma” não excluem uma pluralidade. Os símbolos de referência nas reivindicações não de- vem ser considerados limitantes.
Lista de Símbolos de Referência 100 moinho de bolas 102 estator 104 superfície lateral 106 dispositivo de acionamento e rolamento 107 motores elétricos 108 estrutura 110 fundação 112 segmento de estator 114 flange de vedação 116 parede 117 nervuras de reforço tangenciais 118 superfície de vedação 119 nervuras de reforço axiais 120 flange vertical 121 furos passantes 122 superfície ortogonal 124 elemento de batente 126 dispositivo de deslocamento 128 caminho de movimento 130 trilhos 132 suporte de inclinação 134 dispositivo auxiliar 200 placa de base 201 superfície de suporte de carga 202 dispositivo de tração 204 rotor 205 eixo do rotor 206 face interna 208 nervura
210 superfície de freio 212 disco 213 aberturas 214 superfície de arrasto 215 raios 216 acoplamento 218 dispositivo de desengate 220 dispositivo de acoplamento 222 trinco 400 dispositivo de esvaziamento 402 base oblíqua 404 abertura de esvaziamento 406 cavidade 408 abertura de enxague 500 sistema de transporte 600 método para manutenção de um moinho de bolas vertical 602 etapa de separação 604 etapa de levantamento 606 etapa de disposição 608 etapa de depósito 610 etapa de deslocamento 700 plataforma de trabalho 702 escada 704 torre de escada 706 cabine de manutenção 800 estrutura 802 acionamento 900 braçola 1000 aba de levantamento 1200 ranhura
1300 braçadeira 1302 corpo de base 1304 dobradiça 1306 orifício roscado 1308 fuso de parafuso 1310 garras de aperto 1312 fenda

Claims (17)

REIVINDICAÇÕES
1. Moinho de bolas vertical (100), em particular para pré-moagem de ma- terial a ser triturado, tal como minerais, caracterizado pelo fato de que compreende: um rotor (204) que é montado axialmente e radialmente em uma extremi- dade superior e pende para baixo, um estator (102) que circunda radialmente o rotor (204), não é carregado pelo peso do rotor (204), fica em uma maneira autoportante, e tem uma superfície lateral (104) que é orientada tangencialmente ao rotor (204) e é aproximadamente cilíndrico, dentro de uma tolerância de forma, e uma placa de base (200) que suporta o peso do estator (102), em que o estator (102) é composto de pelo menos dois segmentos de es- tator (112) que podem ser separados um do outro, podem permanecer sem suporte no estado separado, e podem ser movidos um em relação ao outro, em que cada um dos segmentos de estator (112) compreende, em pelo menos uma borda lateral da parede (116), estendendo-se a partir de uma borda su- perior de uma parede (116) formando a superfície lateral (104) até uma borda inferi- or da parede (116), uma superfície de vedação (118) para vedar ao outro segmento de estator (112) em cada caso e, na borda inferior, uma superfície ortogonal (122) que é dimensionada de forma adequada para a carga e é destinada para vedação à placa de base (200), em que o segmento de estator (112) pesa, de maneira vertical, na placa de base (200) com a superfície ortogonal (122), de uma maneira ortogonal dentro de uma tolerância angular em uma superfície de suporte de carga (201) da placa de base (200).
2. Moinho de bolas (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma pluralidade de nervuras em forma de segmento anular horizontais mutuamente espaçadas verticalmente (208) é disposta em uma face interna (206) das paredes (116), nervuras que formam superfícies de freio anulares projetadas para dentro (210) no estator montado (102), e o rotor (204) compreende uma pluralidade de discos horizontais mutua- mente espaçados verticalmente (212), cada um tendo uma superfície de arrasto anular externa (214), em que as nervuras (208) e os discos (212) estão dispostos alternada- mente na direção vertical, e as superfícies de freio (210) e as superfícies de arrasto (214) se sobrepõem, pelo menos em parte, na direção horizontal.
3. Moinho de bolas (100), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracte- rizado pelo fato de que cada um dos segmentos de estator (112) compreende ele- mentos de batente (124) em uma face externa, para levantar e mover o segmento de estator relevante (112).
4. Moinho de bolas (100), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que cada um dos segmentos de estator (112) compreende elementos de batente (124) na região da borda inferior da parede (116), elementos de batente que são configurados em particular para fixar macacos hidráulicos.
5. Moinho de bolas (100), de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracte- rizado pelo fato de que os elementos de batente (124) definem pontos de canto de um polígono horizontal virtual, em particular triângulo, cujo ponto de centro geomé- trico está localizado em um eixo vertical através de um centro de gravidade do seg- mento de estator vertical (112).
6. Moinho de bolas (100), de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 3 a 5, caracterizado pelo fato de que compreende um dispositivo de desloca- mento (126) para deslocamento lateral dos segmentos de estator mutuamente sepa- rados (112), em que o dispositivo de deslocamento (126) compreende dispositivos au- xiliares móveis (134) que são projetados para serem dispostos entre os elementos de batente (124) e trilhos (130) dispostos no solo e estendendo-se em paralelo, quando o segmento de estator (112) é levantado, e para ser movido ao longo dos trilhos (130), juntamente com o segmento de estator (112), quando o segmento de estator (112) é depositado nos mesmos.
7. Moinho de bolas (100), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de deslocamento (126) compreende pelo menos um suporte de inclinação (132) para suportar um elemento de batente (124), espaçado verticalmente da superfície ortogonal (122), em pelo menos um dos trilhos (130), de modo a evitar a inclinação do segmento de estator (112) durante o levantamento e o deslocamento.
8. Moinho de bolas (100), de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracte- rizado pelo fato de que os trilhos (130) são rebaixados em uma fundação (110) do moinho de bolas (100) e, opcionalmente, podem ser cobertos por dispositivos de cobertura quando não estão em uso.
9. Moinho de bolas (100), de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que compreende um dispositivo de esvaziamento (400) para esvaziar o moinho de bolas (100).
10. Moinho de bolas (100), de acordo com a reivindicação 9, caracteriza- do pelo fato de que o dispositivo de esvaziamento (400) compreende uma base oblí- qua (402) dentro da superfície de suporte de carga (201) da placa de base (200), em que um dos segmentos de estator (112) compreende uma abertura de esvaziamento (404) do dispositivo de esvaziamento (400) na região de um ponto inferior da base oblíqua (402).
11. Moinho de bolas (100), de acordo com a reivindicação 10, caracteri- zado pelo fato de que um dos segmentos de estator (112) compreende uma abertura de enxague (408) do dispositivo de esvaziamento (400) na região de um ponto supe- rior da base oblíqua (402).
12. Moinho de bolas (100), de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 11, caracterizado pelo fato de que compreende uma estrutura (108) que é separada do estator (102), em que os suportes da estrutura (108) são suportados em uma fundação (110) do moinho de bolas (100) de modo a estarem lateralmente espaçados do esta- tor (102), e pelo menos uma viga transversal da estrutura (108) interliga os suportes acima do estator (102), em que um dispositivo de acionamento e rolamento (106) do rotor (204) é suportado na viga transversal.
13. Moinho de bolas (100), de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 12, caracterizado pelo fato de que compreende um dispositivo de desenga- te (218) para desengatar lateralmente o rotor (204) que pode ser desacoplado de um acoplamento superior (216), em que o dispositivo de desacoplamento (218) compreende pelo menos um trilho (130) e um dispositivo de acoplamento (220), em que o dispositivo de aco- plamento (220) é projetado para ser conectado ao rotor (204) na região do acopla- mento (216), para ser abaixado sobre o trilho (130) juntamente com o rotor (204), e para ser movido ao longo do trilho (130) juntamente com o rotor (204).
14. Moinho de bolas (100), de acordo com a reivindicação 12 ou 13, ca- racterizado pelo fato de que a estrutura (108) compreende uma cabine de manuten- ção (706) na região do acoplamento (216).
15. Segmento de estator vertical autoportante (112) para um moinho de bolas vertical (100) conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que compreende: uma parede (116) que tem aproximadamente a forma de um segmento de cilindro, dentro de uma tolerância de forma, pelo menos uma superfície de vedação (118) que está disposta em uma borda lateral da parede (116) estendendo-se a partir de uma borda superior da pa- rede (116) até uma borda inferior da parede (116) e é destinada a vedar a outro segmento de estator (112), e uma superfície ortogonal (122) que está disposta na borda inferior e é di- mensionada apropriadamente para a carga, e por meio da qual o segmento de esta- tor (112) pode ser erguido em uma superfície de suporte de carga (201) de uma pla- ca de base (200) do moinho de bolas (100), de modo a ser ortogonal dentro de uma tolerância angular, em que um estator (102) que se encontra em uma maneira autoportante e compreende uma superfície lateral (104) que é formada pelas paredes (116) e é aproximadamente cilíndrico, dentro de uma tolerância de forma, pode ser composto de uma pluralidade de segmentos de estator (112), estator que, em um estado mon- tado, pode ficar em uma forma de carregamento na placa de base (200) para supor- tar o peso do estator (102).
16. Método (600) para manutenção de um moinho de bolas vertical (100), em particular para pré-moagem de material a ser triturado, tal como minerais, carac- terizado pelo fato de que o moinho de bolas vertical (100) compreende um rotor (204) que é mon- tado axialmente e radialmente em uma extremidade superior e pende para baixo, um estator (102) que circunda radialmente o rotor (204), não é carregado pelo peso do rotor (204), fica em uma maneira autoportante, e tem uma superfície lateral (104) que é orientada tangencialmente ao rotor (204) e é aproximadamente cilíndrica, den- tro de uma tolerância de forma, e uma placa de base (200) que suporta o peso do estator (102), em que o estator (102) é composto de pelo menos dois segmentos de es- tator (112) que podem ser separados um do outro, podem permanecer sem suporte no estado separado, e podem ser movidos um em relação ao outro, em que cada um dos segmentos de estator (112) compreende, em pelo menos uma borda lateral da parede (116), estendendo-se a partir de uma borda su- perior de uma parede (116) formando a superfície lateral (104) até uma borda inferi- or da parede (116), uma superfície de vedação (118) para vedar ao outro segmento de estator (112) em cada caso e, na borda inferior, uma superfície ortogonal (122) que é dimensionada de forma adequada para a carga e é destinada para vedação à placa de base (200), em que o segmento de estator (112) pesa, de maneira vertical, na placa de base (200) com a superfície ortogonal (122), de uma maneira ortogonal dentro de uma tolerância angular em uma superfície de suporte de carga (201) da placa de base (200), em que o método (600) compreende: separar (602) o estator (102) nos segmentos de estator (112), em que um estator (102) é separado nas superfícies de vedação (118),
dispor (606) dispositivos auxiliares (134) sob pelo menos um dos segmen- tos de estator (112), e deslocar lateralmente (610) o segmento de estator (112) e os dispositivos auxiliares (134) usando um dispositivo de deslocamento (126).
17. Método (600), de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o segmento de estator (112) pode ser levantado a partir da placa de ba- se (200), usando dispositivos de levantamento, e depositado nos dispositivos auxilia- res (134) usando os dispositivos de levantamento.
BR112021003729-2A 2018-09-14 2019-09-13 moinho de bolas vertical, segmento de estator para um moinho de bolas vertical e método para manutenção de um moinho de bolas vertical BR112021003729A2 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
DE102018122540.7 2018-09-14
DE102018122540.7A DE102018122540B3 (de) 2018-09-14 2018-09-14 Vertikale Kugelmühle, Statorsegment für eine vertikale Kugelmühle und Verfahren zum Warten einer vertikalen Kugelmühle
PCT/EP2019/074550 WO2020053419A1 (de) 2018-09-14 2019-09-13 Vertikale kugelmühle, statorsegment für eine vertikale kugelmühle und verfahren zum warten einer vertikalen kugelmühle

Publications (1)

Publication Number Publication Date
BR112021003729A2 true BR112021003729A2 (pt) 2021-05-25

Family

ID=67956793

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112021003729-2A BR112021003729A2 (pt) 2018-09-14 2019-09-13 moinho de bolas vertical, segmento de estator para um moinho de bolas vertical e método para manutenção de um moinho de bolas vertical

Country Status (14)

Country Link
US (1) US11944976B2 (pt)
EP (1) EP3840890B1 (pt)
AU (1) AU2019338944A1 (pt)
BR (1) BR112021003729A2 (pt)
CA (1) CA3111689A1 (pt)
CL (1) CL2021000513A1 (pt)
DE (1) DE102018122540B3 (pt)
DK (1) DK3840890T3 (pt)
ES (1) ES2952958T3 (pt)
FI (1) FI3840890T3 (pt)
MX (1) MX2021003003A (pt)
PE (1) PE20211487A1 (pt)
WO (1) WO2020053419A1 (pt)
ZA (1) ZA202100900B (pt)

Families Citing this family (2)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
EP3556467A1 (en) * 2018-04-16 2019-10-23 Omya International AG Hybrid disc
WO2022016211A1 (en) * 2020-07-20 2022-01-27 Vectis Pty Ltd as trustee for JJB Trust Grinding mill

Family Cites Families (18)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
DE1901593A1 (de) 1969-01-14 1970-08-27 Draiswerke Gmbh Ruehrwerksmuehle
CH618893A5 (pt) 1977-04-29 1980-08-29 Buehler Ag Geb
SU1151302A1 (en) 1983-11-03 1985-04-23 Vnii Gidrotekh Meliorat Apparatus for grinding polymeric granular materials
DE3943826B4 (de) 1988-06-09 2004-12-09 Bühler AG Rührwerksmühle
ES2030618A6 (es) * 1990-10-31 1992-11-01 Oliver & Battle Sa Molino para triturar y desaglomerar solidos predispersados en liquidos.
DE4128074C2 (de) 1991-08-23 1995-06-29 Omya Gmbh Rührwerkskugelmühle
US5971307A (en) 1998-02-13 1999-10-26 Davenport; Ricky W. Rotary grinder
JP3703148B2 (ja) 1995-06-06 2005-10-05 寿工業株式会社 湿式撹拌ボールミルと方法
DE19638354A1 (de) 1996-09-19 1998-03-26 Draiswerke Inc Mahwah Rührwerksmühle
RU17112U1 (ru) 2000-02-28 2001-03-20 Российский государственный аграрный заочный университет Измельчитель кормов
DE10110652B4 (de) * 2001-03-06 2004-01-29 Hosokawa Alpine Ag & Co.Ohg, Rührwerksmühle mit torusförmigem Mahlspalt
JP2009504387A (ja) * 2005-08-15 2009-02-05 エクストラータ テクノロジー プロプライアタリー リミテッド 鉱石、鉱物及び精鉱の粉砕効率を高めるための方法
DE102007005131B3 (de) 2007-02-01 2008-01-31 Siemens Ag Ringmotor
IT1396115B1 (it) 2009-09-23 2012-11-16 Samia S P A Perfezionamenti in un molino centrifugo per la raffinazione di impasti, in particolare contenenti pigmenti adatti all'uso nell'industria conciaria.
ES2409115T3 (es) 2010-04-19 2013-06-25 Siemens Aktiengesellschaft Sistema de accionamiento de molino
RU2524369C1 (ru) 2013-03-12 2014-07-27 Федеральное государственное бюджетное образовательное учреждение высшего профессионального образования "Сибирский государственный технологический университет" (СибГТУ) Измельчитель
US10058872B2 (en) 2014-07-03 2018-08-28 STT Enviro Corp. Vertical ball mill with internal materials flow conduit
CA3050980C (en) * 2017-01-26 2023-10-03 Outotec (Finland) Oy Improvements in stirred bead grinding mills

Also Published As

Publication number Publication date
DE102018122540B3 (de) 2019-11-21
ES2952958T3 (es) 2023-11-07
US11944976B2 (en) 2024-04-02
US20220118459A1 (en) 2022-04-21
AU2019338944A1 (en) 2021-03-04
ZA202100900B (en) 2022-01-26
CL2021000513A1 (es) 2021-08-13
EP3840890A1 (de) 2021-06-30
FI3840890T3 (fi) 2023-08-18
MX2021003003A (es) 2021-08-11
PE20211487A1 (es) 2021-08-09
CA3111689A1 (en) 2020-03-19
WO2020053419A1 (de) 2020-03-19
EP3840890B1 (de) 2023-06-21
DK3840890T3 (da) 2023-08-21

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BR112021003729A2 (pt) moinho de bolas vertical, segmento de estator para um moinho de bolas vertical e método para manutenção de um moinho de bolas vertical
RU2562286C2 (ru) Мобильная дробильная установка
CN206680886U (zh) 一种桥梁转体支座
CN105228750A (zh) 研磨装置
CN207001168U (zh) 一种建筑施工用物料托架
KR100867238B1 (ko) 상하 분리가 가능한 전동 이동대차
CN105442610A (zh) 一种布料机的喂料装置
CN113374480A (zh) 竖井掘进机凿井设备拆除出井工艺
RU2798529C2 (ru) Вертикальная шаровая мельница, сегмент статора для вертикальной шаровой мельницы и способ технического обслуживания вертикальной шаровой мельницы
FI126135B (fi) Menetelmä jauhinmyllyn sisäpinnan vuorauselementtien uusimiseksi
CN108516450A (zh) 一种用于煤矿大型箕斗快速更换的方法
CN105916584A (zh) 破碎机、矿物材料破碎设备和用于处理破碎机中的推力轴承的方法
CN110712941A (zh) 一种水利工程自动铺砂装置中的轨道装置
CN207175168U (zh) 用于竖井的检修吊笼
CN205348187U (zh) 一种布料机的喂料装置
CN206082802U (zh) 台车破碎机工作平台
CN214836365U (zh) 一种自带装卸功能的隧道掘进设备
CN114293604B (zh) 一种沙土平整设备
CN210972767U (zh) 一种水利工程自动铺砂装置中的轨道装置
US9734925B2 (en) Device for lifting and lowering loads in vertical shafts, in particular containers with radioactive contents
CN210972768U (zh) 一种在水利工程斜面上自动铺砂的装置
CN219111857U (zh) 一种流动式破磨矿石加工系统
CN211846232U (zh) 一种能够自动补加的立磨机磨矿介质加注系统
CN218911555U (zh) 一种沙土平整设备
US20240009675A1 (en) Screw flight system, replacement kit, a vertical grinding mill, and method of mounting the same

Legal Events

Date Code Title Description
B06W Patent application suspended after preliminary examination (for patents with searches from other patent authorities) chapter 6.23 patent gazette]