BR112021000293A2 - Método para prover uma ponta de orientação de inserção, escova interdental, e, uso - Google Patents

Método para prover uma ponta de orientação de inserção, escova interdental, e, uso Download PDF

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Abstract

um método para prover uma ponta de orientação de inserção em uma extremidade distal de uma escova interdental, uso de um primeiro conjunto de filamentos (10) e um segundo conjunto de filamentos (20) em uma escova interdental, e uma escova interdental compreendendo um primeiro conjunto de filamentos (10) disposto ao longo de um primeiro subcomprimento longitudinal (l1) e tendo um primeiro diâmetro de filamento (d1), e um segundo conjunto de filamentos (20) disposto ao longo de um segundo subcomprimento longitudinal (l2) e tendo um segundo diâmetro de filamento (d2), em que o segundo diâmetro de filamento (d2) é menor que o primeiro diâmetro de filamento (d1), em que o segundo subcomprimento longitudinal (l2) é posicionado na extremidade distal (5) da escova interdental (1), e em que o segundo subcomprimento tem um comprimento (l2) ao longo da direção longitudinal sendo menor que 15% de uma extensão longitudinal (l3) da porção de escova (2) e estendendo-se ao longo de menos que três torções de um membro central (3).

Description

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MÉTODO PARA PROVER UMA PONTA DE ORIENTAÇÃO DE INSERÇÃO, ESCOVA INTERDENTAL, E, USO Campo da invenção
[001] A invenção refere-se a um método para prover uma ponta de orientação de inserção em uma extremidade distal de uma escova interdental.
[002] A invenção também se refere a uma escova interdental tendo uma ponta de orientação de inserção na extremidade distal da escova interdental.
[003] A invenção também se refere ao uso de um primeiro conjunto de uma pluralidade de filamentos e um segundo conjunto de uma pluralidade de filamentos em uma escova interdental para prover uma ponta de orientação de inserção em uma extremidade distal da escova interdental. Fundamentos da técnica
[004] Uma escova interdental tipicamente compreende uma espinha e uma pluralidade de filamentos de cerdas presa na espinha. A espinha é tipicamente formada de um arame de metal sendo torcido para formar a espinha e para prender os filamentos de cerdas na espinha torcida. Tais escovas interdentais são, por exemplo, descritas em EP 0 680 707 B1, US
4.691.404, EP 1 862 090 B1, US 3.720.975, US2005/257338 A1, e EP 0 294 051 A2.
[005] Em EP 680 707 B1, é descrito uma escova interdental tendo diferentes espessuras de cerdas. É descrito que o uso de diferentes espessuras de cerdas possibilita alcançar a sensação desejada de dureza em várias zonas da escova interdental.
[006] No entanto, um problema frequentemente encontrado ao usar escovas interdentais desse tipo, é que é difícil inserir a escovas interdental no espaço interdental destinado. Quando o usuário tenta inserir a escova interdental no espaço interdental destinado, ele verifica que a escova interdental está levemente desalinhada com o espaço interdental destinado e
2 / 21 que, à medida que a escova interdental é inserida no espaço interdental, a escova interdental causa desconforto ao esfregar com força contra as gengivas à medida que a escova interdental é inserida no espaço interdental. Isso é especialmente verdadeiro quando o usuário tenta inserir a escova interdental em um espaço interdental nos dentes posteriores.
[007] Esse problema é abordado em US 4.691.404. É descrita uma escova interdental tendo um cabo formado de uma porção rígida e uma porção flexível. Diz-se que esse cabo pode ser manipulado pelo dedão e indicador do usuário, de modo que a escova se estenda em um ângulo a partir do cabo e que isso permite que a escova seja inserida em lugares difíceis de alcançar. No entanto, ela depende no usuário tendo que colocar sua mão profundamente em sua boca ao tentar alcançar um espaço interdental bem no fundo de sua boca.
[008] EP 1 862 090 B1 descreve uma escova interdental tendo uma porção de transição resiliente com uma cavidade oca. É descrito que a espinha pode ser flexionada em uma curva suave a fim de ou em resposta a ser inserida em espaços interdentais difíceis de alcançar bem no fundo da boca. Também é descrito que a porção de transição resiliente provê um efeito de acolchoamento protegendo as gengivas e dentes de dano de colisão.
[009] O documento US 3.720.975 aborda o problema associado com a inserção da escova interdental projetando a cabeça da escova com um formato cônico. As cerda na extremidade distal são mais curtas que as cerdas mais próximas ao cabo. Diz-se que as cerdas dianteiras são proporcionadas para a entrada inicial dentro do espaço nas porções cervicais de dois dentes adjacentes, para assim prover uma cunha de abertura para a entrada das cerdas mais longas posteriores. Entretanto, tal escova cônica tipicamente tem um comprimento de curso efetivo relativamente curto. Ela rapidamente se torna muito espessa conforme é inserida no espaço interdental.
[0010] O documento US2005/257338 A1 também descreve uma
3 / 21 escova interdental tendo uma escova cônica. Também é descrito que é provido uma ponta afilada a fim de permitir que a escova seja inserida em um espaço interdental de uma maneira simples. Também são descritas várias tendo uma ponta afilada. O formato da cabeça de escova é tipicamente provido girando-se a cabeça de escova de modo que as extremidades livres das cerdas atinjam um gume. Os vários formatos descritos em US2005/257338 A1 necessitariam da provisão de gumes tendo formatos complexos ou da provisão de vários gumes consecutivamente cortando as cerdas de modo que a cabeça da escova seja conformada no formato desejado. Isso, no entanto, tornaria o processo de fabricação mais complicado e dispendioso.
[0011] No documento EP 0 294 051 A2, é descrito uma escova interdental tendo um meio de guia formado por um guia fino tipo placa fixado à extremidade dista da escova. No entanto, a provisão de um tal componente adicional torna o processo de fabricação mais complicado e dispendioso.
[0012] Assim, ainda há lugar para aprimoramento quando se trata de prover uma escova interdental tendo uma ponta de orientação de inserção. Sumário da invenção
[0013] É um objetivo da invenção prover uma escova interdental tendo uma ponta de orientação de inserção.
[0014] Esse objetivo foi atingido por um método para prover uma ponta de orientação de inserção em uma extremidade distal de uma escova interdental, o método compreendendo: posicionar uma pluralidade de filamentos lado a lado ao longo de uma porção de escova estendendo-se ao longo de uma direção longitudinal entre dois fios de um membro central, os dois fios do membro central estendendo-se lado a lado ao longo da direção longitudinal e sendo formados dobrando o membro central, torcer os dois fios em torno de um eixo geométrico ao longo
4 / 21 da direção longitudinal para formar um membro central torcido e para assim prender os filamentos entre os dois fios, de modo que os filamentos se estendam radialmente do membro central torcido e ficam dispostos lado a lado ao longo de uma hélice estendendo-se ao longo da direção longitudinal. em que o ato de posicionamento compreende posicionar um primeiro conjunto de filamentos lado a lado ao longo de um primeiro subcomprimento longitudinal da porção de escova, os filamentos do primeiro conjunto de filamentos tendo um primeiro diâmetro de filamento, e posicionar um segundo conjunto de filamentos ao longo de um segundo subcomprimento longitudinal da porção de escova, os filamentos do segundo conjunto de filamentos tendo um segundo diâmetro de filamento, em que o segundo diâmetro de filamento é menor que o primeiro diâmetro de filamento. em que o segundo subcomprimento longitudinal é posicionado na extremidade distal da escova interdental, em que o segundo subcomprimento tem um comprimento ao longo da direção longitudinal que é menor que 15% de uma extensão longitudinal da porção de escova, e em que o segundo subcomprimento tem um comprimento estendendo-se ao longo de menos que três torções do membro central.
[0015] Produzindo uma escova interdental de acordo com esse método, consegue-se uma escova interdental aprimorada tendo uma ponta de orientação de inserção. Usando os filamentos tendo um diâmetro menor sobre um subcomprimento distal comparativamente pequeno, é possível prover uma ponta de orientação de inserção. O laço da extremidade distal, formado pelo membro central dobrado e torcido e os filamentos presos no laço da extremidade distal, em comparação com os projetos da técnica anterior, terá um tamanho menor.
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[0016] O uso dos dois conjuntos diferentes de filamentos e o fato de o segundo subcomprimento ser comparativamente pequeno possibilita prover uma transição nas propriedades percebidas perto da extremidade distal. Os filamentos mais finos da extremidade distal são percebidos como comparativamente mais macios do que os filamentos ligeiramente mais espessos que entram em contato com os dentes logo após a ponta ter sido inserida no espaço interdental. Os filamentos mais espessos proverão uma tendência mais forte para centralizar a escova interdental no espaço interdental em comparação com os filamentos mais finos.
[0017] Ao prover o laço da extremidade distal de tamanho reduzido e ao prover uma transição nas propriedades percebidas perto da extremidade distal, o usuário experimentará isso como a escova interdental ajudando a guiar seu caminho para o espaço interdental. Assim, com o método descrito acima, é provido um método para produzir uma escova interdental tendo uma ponta de orientação de inserção.
[0018] O segundo subcomprimento tem um comprimento estendendo- se ao longo de menos que três, preferencialmente menos que duas, torções do membro central. Uma torção é definida como uma distância ao longo da direção longitudinal a partir de qualquer primeiro ponto para um segundo ponto no qual os fios trocaram de lugar como visto em uma projeção plana em um plano definido pela direção longitudinal como um vetor em uma direção radial ortogonalmente a partir da direção longitudinal como outro vetor. Isso é considerado um comprimento adequado provendo uma percepção distinta de uma ponta de orientação de inserção.
[0019] Também pode ser notado que a escova interdental tendo uma ponta de orientação de inserção é significativamente mais fácil de fabricar comparada com as tentativas da técnica anterior discutidas acima envolvendo o uso de pontas cônicas. Com o desenho inventivo, usando filamentos mais finos ao longo de um subcomprimento distal comparativamente pequeno, é
6 / 21 possível prover a ponta de orientação de inserção com os filamentos no primeiro conjunto e no segundo conjunto tendo o mesmo comprimento. É, portanto, possível fornecer uma ponta de orientação de inserção usando um processo de fabricação robusto onde os filamentos são todos cortados no mesmo comprimento usando um gume reto contra o qual os filamentos são cortados girando a seção de escova em torno do eixo geométrico de torção e rotação.
[0020] Pode-se notar que lado a lado ao longo de uma direção se destina a referir-se ao fato de que os filamentos estão dispostos lado a lado formando essencialmente uma fila e que esta fila se estende ao longo da dita direção. Lado a lado denota que eles estão posicionados com suas superfícies de envelope circunferenciais voltadas e apoiadas entre si; em vez de serem posicionados de extremidade a extremidade. Pode-se notar que, na prática, a linha ou fila formada pelos filamentos dispostos lado a lado se estenderá ao longo de uma direção, enquanto alguns dos filamentos, assim como em uma fila informal formada por pessoas em fila, serão ligeiramente deslocados de uma linha geométrica perfeita. Este é um fato bem conhecido por um versado na técnica, mas ainda pode ser mencionado para evitar mal-entendidos.
[0021] Pode-se notar que a extensão longitudinal da porção da escova da qual o segundo subcomprimento constitui menos de 15% refere-se à extensão total ao longo da qual existem filamentos. No caso de haver apenas um primeiro conjunto de filamentos e um segundo conjunto de filamentos, esta extensão longitudinal da porção de escova é o primeiro subcomprimento mais o segundo subcomprimento. Também pode ser notado que o membro central normalmente tem uma extensão maior do que a extensão ao longo da qual existem filamentos. A parte do membro central ao longo da qual não há filamentos é normalmente usada para afixar o membro central a um cabo.
[0022] Também pode ser notado que, uma vez que os filamentos com o diâmetro menor são posicionados apenas ao longo de uma fração
7 / 21 relativamente pequena da extensão longitudinal da porção da escova, a escova interdental ainda apresentará um comprimento significativo com filamentos mais espessos, provendo um comprimento de curso efetivo significativo que facilita o usuário realizar uma limpeza eficiente do espaço interdental.
[0023] Pode-se notar que é preferido que o segundo subcomprimento seja pelo menos longo o suficiente para que o laço da extremidade distal formado pela torção do membro central seja preenchido com filamentos do segundo conjunto de filamentos; isto é, preenchido com filamentos tendo o menor diâmetro de filamento.
[0024] O segundo diâmetro de filamento pode ser entre 60 a 95% do primeiro diâmetro de filamento. Essa relação entre os diâmetros de filamento é considerada adequada. Irá prover uma redução adequada no tamanho do laço da extremidade distal formado pela torção do membro central em comparação com a espessura do membro central torcido em qualquer outra parte da seção da escova. Também proverá uma redução adequada na resistência à flexão, assumindo que os materiais são escolhidos de forma que a rigidez do material seja igual ou próxima uma da outra.
[0025] O segundo diâmetro de filamento pode estar preferencialmente entre 66 a 90% do diâmetro do primeiro filamento. Essa relação entre os diâmetros de filamento é considerada ainda mais adequada. Irá prover uma redução adequada no tamanho do laço da extremidade distal formado pela torção do membro central em comparação com a espessura do membro central torcido.
[0026] Também proverá uma redução adequada na resistência à flexão, assumindo que os materiais são escolhidos de forma que a rigidez do material seja igual ou próxima uma da outra.
[0027] Os filamentos do primeiro conjunto de filamentos e do segundo conjunto de filamentos podem ser formados do mesmo material ou de materiais diferentes tendo rigidez de material tal que os filamentos com o
8 / 21 segundo diâmetro de filamento têm uma resistência à flexão reduzida comparado aos filamentos com o primeiro diâmetro de filamento.
[0028] Preferencialmente, os filamentos do primeiro conjunto de filamentos e os filamentos do segundo conjunto de filamentos são formados do mesmo material, mas com diâmetros diferentes de filamento, pelo qual os filamentos com o segundo diâmetro de filamento têm uma resistência à flexão reduzida comparado aos filamentos com o primeiro diâmetro de filamento. Pode-se notar que a resistência à flexão está relacionada ao comprimento real do filamento; um filamento curto tendo um diâmetro e sendo formado de um material será percebido como tendo uma resistência à flexão maior em comparação com um filamento mais longo do mesmo diâmetro e do mesmo material. Na discussão acima a respeito da resistência à flexão reduzida, assume-se, como também é preferido, que os filamentos do primeiro conjunto e do segundo conjunto têm o mesmo comprimento ao longo de todo o comprimento da seção de escova, ou que os filamentos nas extremidades distais têm um comprimento de pelo menos 75%, de preferência pelo menos 90%, do comprimento dos filamentos do primeiro conjunto de filamentos.
[0029] O objetivo acima também foi alcançado por uma escova interdental tendo uma porção de escova compreendendo: um membro central sendo dobrado em dois fios estendendo-se lado a lado ao longo de uma direção longitudinal e sendo torcido em torno de um eixo geométrico estendendo-se ao longo da direção longitudinal. uma pluralidade de filamentos sendo presa entre os dois fios e estendendo-se radialmente do membro central torcido e sendo disposta lado a lado ao logo de uma hélice estendendo-se ao longo da direção longitudinal, formando assim a porção de escova, em que um primeiro conjunto de filamentos é disposto lado a lado ao longo de um primeiro subcomprimento longitudinal do membro central torcido, os filamentos do primeiro conjunto de filamentos tendo um
9 / 21 primeiro diâmetro de filamento, e em que um segundo conjunto de filamentos é disposto ao longo de um segundo subcomprimento longitudinal do membro central torcido, os filamentos do segundo conjunto de filamentos tendo um segundo diâmetro de filamento, em que o segundo diâmetro de filamento é menor que o primeiro diâmetro de filamento. em que o segundo subcomprimento longitudinal é posicionado em uma extremidade distal da escova interdental, e em que o segundo subcomprimento tem um comprimento ao longo da direção longitudinal sendo menor que 15% de uma extensão longitudinal da porção de escova e estendendo-se ao longo de menos que três torções do membro central, provendo assim uma ponta de orientação de inserção da extremidade distal da escova interdental.
[0030] A discussão acima relacionada ao método de prover uma ponta de orientação de inserção em uma extremidade distal de uma escova interdental também é aplicável à escova interdental e é feita referência à discussão acima. Isso também se aplica às discussões relacionadas às modalidades preferidas do método; em vez de repetir a discussão relacionada às modalidades preferidas, é feita referência às discussões correspondentes acima.
[0031] O segundo diâmetro de filamento pode ser entre 60 a 95% do primeiro diâmetro de filamento.
[0032] O diâmetro do segundo filamento pode estar preferencialmente entre 66 a 90% do diâmetro do primeiro filamento.
[0033] Os filamentos do primeiro conjunto de filamentos e do segundo conjunto de filamentos podem ser formados do mesmo material ou de materiais diferentes tendo rigidez de material tal que os filamentos com o segundo diâmetro de filamento têm uma resistência à flexão reduzida
10 / 21 comparado aos filamentos com o primeiro diâmetro de filamento.
[0034] Preferencialmente, os filamentos do primeiro conjunto de filamentos e os filamentos do segundo conjunto de filamentos são formados do mesmo material, mas com diâmetros diferentes de filamento, pelo qual os filamentos com o segundo diâmetro de filamento têm uma resistência à flexão reduzida comparado aos filamentos com o primeiro diâmetro de filamento.
[0035] O segundo subcomprimento pode ter um comprimento estendendo-se ao longo de menos que duas torções do membro central.
[0036] O objetivo acima também foi alcançado por um uso de um primeiro conjunto de filamentos com um primeiro diâmetro de filamento e sendo disposto lado a lado ao longo de um primeiro subcomprimento longitudinal de uma porção de escova, e um segundo conjunto de filamentos com um segundo diâmetro de filamento e sendo disposto ao longo de um segundo subcomprimento longitudinal da porção de escova, o segundo diâmetro de filamento sendo menor que o primeiro diâmetro de filamento, o segundo subcomprimento longitudinal sendo posicionado em uma extremidade distal da escova interdental, e o segundo subcomprimento tendo um comprimento ao longo da direção longitudinal sendo menor que 15% de uma extensão longitudinal da porção de escova e estendendo-se ao longo de menos que três torções do membro central, em uma escova interdental para prover uma ponta de orientação de inserção em uma extremidade distal da escova interdental.
[0037] A discussão acima relacionada ao método de prover uma ponta de orientação de inserção em uma extremidade distal de uma escova interdental também é aplicável ao uso e é feita referência à discussão acima. Isso também se aplica às discussões relacionadas às modalidades preferidas do método; em vez de repetir a discussão relacionada às modalidades preferidas, é feita referência às discussões correspondentes acima.
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[0038] O segundo diâmetro de filamento pode ser entre 60 a 95%, preferencialmente entre 66 a 90%, do primeiro diâmetro de filamento.
[0039] Os filamentos do primeiro conjunto de filamentos e do segundo conjunto de filamentos podem ser formados do mesmo material ou de materiais diferentes tendo rigidez de material tal que os filamentos com o segundo diâmetro de filamento têm uma resistência à flexão reduzida comparado aos filamentos com o primeiro diâmetro de filamento.
[0040] Preferencialmente, os filamentos do primeiro conjunto de filamentos e os filamentos do segundo conjunto de filamentos são formados do mesmo material, mas com diâmetros diferentes de filamento, pelo qual os filamentos com o segundo diâmetro de filamento têm uma resistência à flexão reduzida comparado aos filamentos com o primeiro diâmetro de filamento.
[0041] O segundo subcomprimento pode ter um comprimento estendendo-se ao longo de menos que duas torções do membro central.
[0042] A invenção também pode, em resumo, referir-se a uma escova interdental compreendendo um primeiro conjunto de filamentos disposto ao longo de um primeiro subcomprimento longitudinal e tendo um primeiro diâmetro de filamento, e um segundo conjunto de filamentos disposto ao longo de um segundo subcomprimento longitudinal e tendo um segundo diâmetro de filamento, em que o segundo diâmetro de filamento é menor que o primeiro diâmetro de filamento, em que o segundo subcomprimento longitudinal é posicionado na extremidade distal da escova interdental, e em que o segundo subcomprimento tem um comprimento ao longo da direção longitudinal sendo menor que 15% de uma extensão longitudinal da porção de escova. Breve descrição dos desenhos
[0043] A invenção será, a título de exemplo, descrita em mais detalhes com referência aos desenhos esquemáticos anexos, que mostra uma modalidade presentemente preferida da invenção.
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[0044] A Figura 1 é uma vista lateral de uma pluralidade de filamentos posicionados lado a lado entre dois fios de um membro central dobrado.
[0045] A Figura 2 é uma vista de topo plana do membro central e filamentos da Figura 1.
[0046] A Figura 3 é uma vista de topo plana de uma escova interdental tendo uma ponta de orientação de inserção formada a partir das montagens mostradas nas Figuras 1 e 2.
[0047] A Figura 4 é uma ampliação da extremidade distal da escova interdental como indicada pelo círculo tracejado na Figura 3. Descrição detalhada das modalidades preferidas
[0048] Com referência à figura 3, é descrita uma escova interdental 1 tendo uma porção de escova 2. A porção de escova 2 compreende um membro central 3 e uma pluralidade de filamentos 10, 20. O membro central 3 é dobrado em dois fios 3a, 3b que se estendem lado a lado ao longo de uma direção longitudinal L e torcido em torno de um eixo geométrico A que se estende ao longo da direção longitudinal L. A pluralidade de filamentos 10, 20 é presa entre os dois fios 3a, 3b e se estendendo radialmente a partir do membro central torcido 3 e estão dispostos lado a lado ao longo de uma hélice H que se estende ao longo da direção longitudinal L, formando assim a porção de escova 2.
[0049] Um primeiro conjunto de filamentos 10 está disposto lado a lado ao longo de um primeiro subcomprimento longitudinal L1 do membro central 3 torcido. Os filamentos 10 do primeiro conjunto de filamentos têm um primeiro diâmetro de filamento D1.
[0050] Um segundo conjunto de filamentos 20 é disposto ao longo de um segundo subcomprimento longitudinal L2 do membro central 3 torcido. Os filamentos 20 do segundo conjunto de filamentos têm um segundo diâmetro de filamento D2. O segundo diâmetro de filamento D2 é menor que
13 / 21 o primeiro diâmetro de filamento D1.
[0051] O segundo subcomprimento longitudinal L2 é posicionado na extremidade distal 5 da escova interdental 1. O segundo subcomprimento tem um comprimento L2 ao longo da direção longitudinal L que é menor que 15% de uma extensão longitudinal L3 da porção de escova 2. Pode ser notado que a extensão longitudinal ou comprimento L3 refere-se à extensão total ao longo do qual há filamentos 10, 20. O membro central 3 tipicamente tem uma extensão maior que a extensão ao longo do qual há filamentos 10, 20. A porção do membro central 3 ao longo da qual não há filamentos 10, 20 é normalmente usada para afixar o membro central 3 a um cabo (como indicado na Figura 3). No caso de haver apenas um primeiro conjunto de filamentos e um segundo conjunto de filamentos, esta extensão longitudinal L3 da porção de escova 2 é o primeiro subcomprimento L1 mais o segundo subcomprimento L2.
[0052] Com uma escova interdental 1 formada de acordo com o acima, é provida uma ponta de orientação de inserção B na extremidade distal 5 da escova interdental 1.
[0053] O método para prover uma ponta de orientação de inserção B em uma extremidade distal 5 de uma escova interdental 1 será descrito em mais detalhes a seguir.
[0054] Resumindo, pode-se dizer que o método compreende as etapas; posicionamento, torção, corte de extremidade e afixação ao cabo. Pode-se notar que o método que compreende as etapas de posicionamento, torção, corte final e fixação ao cabo pode compreender outras etapas antes, depois ou entre essas etapas. As etapas podem ser etapas separadas executadas uma após a outra. Essas etapas podem, por exemplo, ser realizadas em diferentes estações de trabalho em uma máquina de fabricação, mas duas ou mais etapas também podem ser realizadas uma após a outra em uma estação de trabalho. No entanto, duas ou mais das etapas também podem ser
14 / 21 realizadas como uma única etapa. Na modalidade preferida, as etapas são realizadas como etapas uma após a outra na ordem descrita. Na modalidade preferida, as duas etapas de posicionamento e torção são realizadas uma após a outra na ordem descrita em uma única estação de trabalho.
[0055] A etapa de posicionamento compreende posicionar uma pluralidade de filamentos 10, 20 lado a lado ao longo de uma porção de escova 2 estendendo-se ao longo de uma direção longitudinal L entre dois fios 3a, 3b de um membro central 3, em que os dois fios 3a, 3b do membro central 3 estendendo-se lado a lado ao longo da direção longitudinal L e sendo formados dobrando o membro central 3. O ato ou etapa de posicionamento compreende posicionar um primeiro conjunto de filamentos 10 lado a lado ao longo de um primeiro subcomprimento longitudinal L1’ da porção de escova 2 e posicionar um segundo conjunto de filamentos 20 ao longo de um segundo subcomprimento longitudinal L2’ da porção de escova 2. A pluralidade de filamentos 10, 20 é mantida por um suporte de filamento 33, conforme indicado na figura 2. O suporte de filamento 33 é tipicamente alimentado com filamentos em uma pluralidade de conjuntos de filamentos. Um ou mais de tais conjuntos formam o primeiro conjunto de filamentos 10 e um ou mais de tais conjuntos formam o segundo conjunto de filamentos 20.
[0056] Os filamentos 10 do primeiro conjunto de filamentos têm, cada um, um primeiro diâmetro de filamento D1 e os filamentos 20 do segundo conjunto de filamentos, cada um, um segundo diâmetro de filamento D2, em que o segundo diâmetro de filamento D2 é menor do que o primeiro diâmetro de filamento D1.
[0057] O segundo subcomprimento longitudinal L2’ é posicionado na extremidade distal 5 da escova interdental 1. O segundo subcomprimento tem um comprimento L2’ ao longo da direção longitudinal sendo menor que 15% de uma extensão longitudinal L3’ da porção de escova 2.
[0058] Após esta etapa ou ato de posicionamento, a porção de escova
15 / 21 2 tem a configuração conforme mostrado nas figuras 1 e 2.
[0059] A etapa de torção compreende torcer os dois fios 3a, 3b em torno de um eixo geométrico A ao longo da direção longitudinal L para formar um membro central torcido 3 e para assim prender os filamentos 10, 20 entre os dois fios 3a, 3b, de modo que os filamentos 10, 20 se estendam radialmente do membro central 3 torcido e ficam dispostos lado a lado ao longo de uma hélice (H) estendendo-se ao longo da direção longitudinal L.
[0060] A torção pode, por exemplo, ser realizada com o uso de duas pinças rotativas 31, 32 segurando duas extremidades opostas do membro central dobrado 3, como indicado na Figura 2. As duas pinças 31, 32 são configuradas para girar em direções opostas em relação ao eixo geométrico A de modo que o membro central 3 fique torcido. Alternativamente, uma das pinças 31, 32 pode ser mantida estacionária.
[0061] Após esta etapa, a porção de escova 2 tem a configuração mostrada nas figuras 3 e 4. No entanto, observe que na figura 3 a porção de escova 2 também foi fixada a um cabo 4. Pode-se notar que o comprimento total L3’ e os subcomprimentos L1’ e L2’ são ligeiramente mais longos quando os filamentos 10, 20 do primeiro e do segundo conjunto de filamentos são posicionados lado a lado como nas Figuras 1 e 2 em comparação com o comprimento total L3 e os subcomprimentos L1 e L2, respectivamente, após a torção dos dois fios 3a, 3b como mostrado nas Figuras 3 e 4. As proporções e medições referem-se à situação após a torção dos dois fios 3a, 3b conforme mostrado nas Figuras 3 e 4.
[0062] É preferido que o segundo subcomprimento L2 seja pelo menos longo o suficiente para que o laço da extremidade distal formado pela torção do membro central seja preenchido com filamentos do segundo conjunto de filamentos 20; isto é, preenchido com filamentos tendo o menor diâmetro de filamento D2. Na modalidade preferida descrita nas Figuras, o segundo subcomprimento L2 tem um comprimento tal que os filamentos com
16 / 21 o menor diâmetro de filamento D2 ocupam o laço de extremidade e mais uma torção, isto é, duas torções.
[0063] Produzindo uma escova interdental de acordo com esse método, consegue-se uma escova interdental aprimorada tendo uma ponta de orientação de inserção. Usando os filamentos tendo um diâmetro menor sobre um subcomprimento distal comparativamente pequeno, é possível prover uma ponta de orientação de inserção. O laço da extremidade distal, formado pelo membro central dobrado e torcido e os filamentos presos no laço da extremidade distal, em comparação com os projetos da técnica anterior, terá um tamanho menor. O uso dos dois conjuntos diferentes de filamentos e o fato de o segundo subcomprimento ser comparativamente pequeno possibilita prover uma transição nas propriedades percebidas perto da extremidade distal. Os filamentos mais finos da extremidade distal podem ser percebidos como comparativamente mais macios do que os filamentos ligeiramente mais espessos que entram em contato com os dentes logo após a ponta ter sido inserida no espaço interdental. Os filamentos mais espessos proverão uma tendência mais forte para centralizar a escova interdental no espaço interdental em comparação com os filamentos mais finos. Ao prover o laço da extremidade distal de tamanho reduzido e ao prover uma transição nas propriedades percebidas perto da extremidade distal, o usuário experimentará isso como a escova interdental ajudando a guiar seu caminho para o espaço interdental. Assim, com o método descrito acima, é provido um método para produzir uma escova interdental tendo uma ponta de orientação de inserção. Também pode ser notado que a escova interdental tendo uma ponta de orientação de inserção é significativamente mais fácil de fabricar comparada com as tentativas da técnica anterior discutidas acima envolvendo o uso de pontas cônicas. Com o desenho inventivo, usando filamentos mais finos ao longo de um subcomprimento distal comparativamente pequeno, é possível prover a ponta de orientação de inserção com os filamentos no primeiro
17 / 21 conjunto e no segundo conjunto tendo o mesmo comprimento. É, portanto, possível fornecer uma ponta de orientação de inserção usando um processo de fabricação robusto onde os filamentos são todos cortados no mesmo comprimento usando um gume reto contra o qual os filamentos são cortados girando a seção de escova em torno do eixo geométrico de torção e rotação. Pode-se notar que lado a lado ao longo de uma direção se destina a referir-se ao fato de que os filamentos estão dispostos lado a lado formando essencialmente uma fila e que esta fila se estende ao longo da dita direção. Lado a lado denota que eles estão posicionados com suas superfícies de envelope circunferenciais voltadas e apoiadas entre si; em vez de serem posicionados de extremidade a extremidade. Pode-se notar que, na prática, a linha ou fila formada pelos filamentos dispostos lado a lado se estenderá ao longo de uma direção onde alguns dos filamentos, assim como em uma fila informal formada por pessoas em fila, serão ligeiramente deslocados de uma linha geométrica perfeita. Este é um fato bem conhecido por um versado na técnica, mas ainda pode ser mencionado para evitar mal-entendidos.
[0064] Com esse desenho, também é possível projetar uma escova interdental com um diâmetro de orifício de passagem definido por uma porção principal da porção de escova em vez do laço da extremidade distal. O diâmetro do orifício de passagem pode, por exemplo, ser determinado usando o método descrito na norma ISO 16409: 2016 com o título: “Odontologia - Produtos para higiene bucal - Escovas interdentais manuais”. Desse modo, há uma probabilidade aumentada de que uma certa escova interdental com uma espessura específica na porção principal possa ser inserida em um espaço interdental ligeiramente menor do que seria o caso com uma escova da técnica anterior tendo um diâmetro de orifício de passagem definido pelo tamanho do laço da extremidade distal. Alternativamente, pode-se dizer que aumenta a probabilidade de o usuário usar uma escova com uma porção principal de um tamanho maior em um determinado espaço interdental, uma vez que o laço de
18 / 21 extremidade distal não impedirá que a escova interdental seja inserida no espaço interdental específico. Assim, em suma, um conjunto de escovas interdentais de acordo com a invenção pode prover uma maior eficiência de limpeza em comparação com as escovas interdentais descrita na técnica anterior. Uma vez que os filamentos com o diâmetro menor são posicionados apenas ao longo de uma fração relativamente pequena da extensão longitudinal da porção da escova, a escova interdental ainda apresentará um comprimento significativo com filamentos mais espessos, provendo um comprimento de curso efetivo significativo que facilita o usuário realizar uma limpeza eficiente do espaço interdental.
[0065] O segundo diâmetro de filamento D2 está preferencialmente entre 60 a 95% do primeiro diâmetro de filamento D1. O segundo diâmetro de filamento D2 está mais preferencialmente entre 60 a 90% do primeiro diâmetro de filamento D1.
[0066] Os filamentos 10, 20 do primeiro conjunto de filamentos 10 e do segundo conjunto de filamentos 20 são, em uma modalidade, formados do mesmo material tal que os filamentos 20 com o segundo diâmetro de filamento D2 têm uma resistência à flexão reduzida comparado aos filamentos 10 com o primeiro diâmetro de filamento D1. De acordo com uma modalidade alternativa, os filamentos 10, 20 do primeiro conjunto de filamentos 10 e do segundo conjunto de filamentos 20 são formados de materiais diferentes. Os materiais são escolhidos de modo que tenham rigidez de material em relação um ao outro, de modo que os filamentos 20 tendo o segundo diâmetro de filamento D2 tenham uma resistência à flexão reduzida em comparação com os filamentos 10 tendo o primeiro diâmetro de filamento D1.
[0067] Pode-se notar que a resistência à flexão está relacionada ao comprimento real do filamento; um filamento curto tendo um diâmetro e sendo formado de um material será percebido como tendo uma resistência à
19 / 21 flexão maior em comparação com um filamento mais longo do mesmo diâmetro e do mesmo material. Na discussão acima a respeito da resistência à flexão reduzida, assume-se, como também é preferido, que os filamentos do primeiro conjunto e do segundo conjunto têm o mesmo comprimento ao longo de todo o comprimento da seção de escova, ou que os filamentos nas extremidades distais têm um comprimento de pelo menos 75%, de preferência pelo menos 90%, do comprimento dos filamentos do primeiro conjunto de filamentos.
[0068] É preferido que o segundo subcomprimento L2 seja pelo menos longo o suficiente para que o laço da extremidade distal formado pela torção do membro central seja preenchido com filamentos do segundo conjunto de filamentos 20; isto é, preenchido com filamentos tendo o menor diâmetro de filamento D2.
[0069] O segundo subcomprimento tem preferencialmente um comprimento L2 estendendo-se ao longo de menos que três, preferencialmente menos que duas, torções do membro central 3. Uma torção é definida como uma distância ao longo da direção longitudinal a partir de qualquer primeiro ponto para um segundo ponto no qual os fios 3a, 3b trocaram de lugar como visto em uma projeção plana em um plano definido pela direção longitudinal como um vetor em uma direção radial ortogonalmente a partir da direção longitudinal como outro vetor. Nas Figuras, o segundo subcomprimento L2 tem um comprimento tal que os filamentos com o menor diâmetro de filamento D2 ocupam o laço de extremidade e mais uma torção, isto é, duas torções (verificar especialmente a ampliação na Figura 4).
[0070] Também pode-se dizer que a descrição se refere a um uso de um primeiro conjunto de filamentos 10 e segundo conjunto de filamentos 20 em uma escova interdental 1 para prover uma ponta de orientação de inserção B em uma extremidade distal 5 da escova interdental 1.
20 / 21 Os filamentos do primeiro conjunto de filamentos 10 têm, cada, um primeiro diâmetro de filamento D1 e são dispostos lado a lado ao longo de um primeiro subcomprimento longitudinal L1 de uma porção de escova 2. Os filamentos do segundo conjunto de filamentos 20 têm, cada, um segundo diâmetro de filamento D2 e são dispostos lado a lado ao longo de um segundo subcomprimento longitudinal L2 de uma porção de escova 2.
[0071] O segundo diâmetro de filamento D2 é menor que o primeiro diâmetro de filamento D1. O segundo subcomprimento longitudinal L2 é posicionado na extremidade distal 5 da escova interdental 1. O segundo subcomprimento tem um comprimento L2 ao longo da direção longitudinal L que é menor que 15% de uma extensão longitudinal L3 da porção de escova 2.
[0072] É contemplado que existem inúmeras modificações das modalidades aqui descritas no presente documento que ainda estão dentro do escopo da invenção, conforme definido pelas reivindicações anexas.
[0073] Pode, por exemplo, ser notado que, embora a modalidade preferida seja projetada com os filamentos do primeiro conjunto e do segundo conjunto com o mesmo comprimento, é concebível combinar a utilização de filamentos mais finos com um formato ligeiramente cônico da extremidade. Em tal caso, é preferido que os materiais, comprimentos de filamentos e diâmetros de filamentos dos filamentos no respectivo conjunto sejam escolhidos de modo que os filamentos mais curtos na extremidade distal tenham uma resistência à flexão inferior do que os filamentos mais longos e mais grossos no primeiro conjunto de filamentos. Com essa escolha de materiais e diâmetros, os canudos mais curtos ao longo do subcomprimento comparativamente pequeno ainda serão percebidos como mais macios e darão a impressão de auxiliar na inserção da escova interdental. Pode-se notar que a resistência à flexão está relacionada ao comprimento real do filamento; um filamento curto tendo um diâmetro e sendo formado de um material será
21 / 21 percebido como tendo uma resistência à flexão maior em comparação com um filamento mais longo do mesmo diâmetro e do mesmo material.
No entanto, os filamentos na extremidade distal têm um comprimento sendo de pelo menos 75%, preferencialmente pelo menos 90%, do comprimento dos filamentos no primeiro conjunto de filamentos.

Claims (12)

REIVINDICAÇÕES
1. Método para prover uma ponta de orientação de inserção (B) em uma extremidade distal (5) de uma escova interdental (1), o método caracterizado pelo fato de que compreende: posicionar uma pluralidade de filamentos (10, 20) lado a lado ao longo de uma porção de escova (2) estendendo-se ao longo de uma direção longitudinal (L) entre dois fios (3a, 3b) de um membro central (3), os dois fios (3a, 3b) do membro central (3) estendendo-se lado a lado ao longo da direção longitudinal (L) e sendo formados dobrando o membro central (3), em que é feito uso de dois conjuntos diferentes de filamentos (10; 20) para prover uma transição nas propriedades percebidas perto da extremidade distal (5), em que o ato de posicionamento compreende posicionar um primeiro conjunto de filamentos (10) lado a lado ao longo de um primeiro subcomprimento longitudinal (L1) da porção de escova (2), os filamentos (10) do primeiro conjunto de filamentos tendo um primeiro diâmetro de filamento (D1), e posicionar um segundo conjunto de filamentos (20) ao longo de um segundo subcomprimento longitudinal (L2) da porção de escova (2), os filamentos (20) do segundo conjunto de filamentos tendo um segundo diâmetro de filamento (D2), em que o segundo diâmetro de filamento (D2) é menor que o primeiro diâmetro de filamento (D1). em que o segundo subcomprimento longitudinal (L2) é posicionado na extremidade distal (5) da escova interdental (1). em que o segundo subcomprimento tem um comprimento (L2) ao longo da direção longitudinal que é menor que 15% de uma extensão longitudinal (L3) da porção de escova (2), e em que o segundo subcomprimento tem um comprimento (L2)
estendendo-se ao longo de menos que três torções do membro central (3), em que a transição nas propriedades percebidas formadas pelo uso dos dois conjuntos diferentes de filamentos (10, 20) é provida perto da extremidade distal (5), e o método compreendendo adicionalmente torcer os dois fios (3a, 3b) em torno de um eixo geométrico (A) ao longo da direção longitudinal (L) para formar um membro central torcido (3) e, assim, prender os filamentos (10, 20) do primeiro e segundo conjuntos de filamentos entre os dois fios (3a, 3b) de modo que os filamentos (10, 20) do primeiro e do segundo conjunto de filamentos se estendam radialmente a partir do membro central torcido (3) e ficam dispostos lado a lado ao longo de uma hélice (H) que se estende ao longo a direção longitudinal (L).
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o segundo diâmetro de filamento (D2) é entre 60 a 95%, preferencialmente entre 66 a 90%, do primeiro diâmetro de filamento (D1).
3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os filamentos (10, 20) do primeiro conjunto de filamentos (10) e o segundo conjunto de filamentos (20) são formados do mesmo material ou de materiais diferentes tendo rigidez de material tal que os filamentos (20) com o segundo diâmetro de filamento (D2) têm uma resistência à flexão reduzida comparado aos filamentos (10) com o primeiro diâmetro de filamento (D1).
4. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o segundo subcomprimento tem um comprimento (L2) estendendo-se ao longo de menos que duas torções do membro central (3).
5. Escova interdental (1), caracterizada pelo fato de ter uma porção de escova (2) compreendendo:
um membro central (3) sendo dobrado em dois fios (3a, 3b) estendendo-se lado a lado ao longo de uma direção longitudinal (L) e sendo torcido em torno de um eixo geométrico (A) estendendo-se ao longo da direção longitudinal (L). uma pluralidade de filamentos (10, 20) sendo presa entre os dois fios (3a, 3b) e estendendo-se radialmente do membro central torcido (3) e sendo disposta lado a lado ao logo de uma hélice (H) estendendo-se ao longo da direção longitudinal (L), formando assim a porção de escova (2), em que é feito uso de dois conjuntos diferentes de filamentos (10; 20) para prover uma transição nas propriedades percebidas perto da extremidade distal (5), em que um primeiro conjunto de filamentos (10) é disposto lado a lado ao longo de um primeiro subcomprimento longitudinal (L1) do membro central (3) torcido, os filamentos (10) do primeiro conjunto de filamentos tendo um primeiro diâmetro de filamento (D1), e em que um segundo conjunto de filamentos (20) é disposto ao longo de um segundo subcomprimento longitudinal (L2) do membro central (3) torcido, os filamentos (20) do segundo conjunto de filamentos tendo um segundo diâmetro de filamento (D2), em que o segundo diâmetro de filamento (D2) é menor que o primeiro diâmetro de filamento (D1). em que o segundo subcomprimento longitudinal (L2) é posicionado em uma extremidade distal (5) da escova interdental (1), e em que o segundo subcomprimento tem um comprimento (L2) ao longo da direção longitudinal (L) sendo menor que 15% de uma extensão longitudinal (L3) da porção de escova (2) e estendendo-se ao longo de menos que três torções do membro central (3), em que a transição nas propriedades percebidas formadas pelo uso dos dois conjuntos diferentes de filamentos (10, 20) é provida perto da extremidade distal (5), e provendo assim uma ponta de orientação de inserção (B) da extremidade distal (5) da escova interdental (1).
6. Escova interdental (1) de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o segundo diâmetro de filamento (D2) é entre 60 a 95%, preferencialmente entre 66 a 90%, do primeiro diâmetro de filamento (D1).
7. Escova interdental (1) de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que os filamentos (10, 20) do primeiro conjunto de filamentos (10) e o segundo conjunto de filamentos (20) são formados do mesmo material ou de materiais diferentes tendo rigidez de material tal que os filamentos (20) com o segundo diâmetro de filamento (D2) têm uma resistência à flexão reduzida comparado aos filamentos (10) com o primeiro diâmetro de filamento (D1).
8. Escova interdental (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, caracterizada pelo fato de que o segundo subcomprimento tem um comprimento (L2) estendendo-se ao longo de menos que duas torções do membro central (3).
9. Uso, caracterizado pelo fato de ser de dois conjuntos diferentes de filamentos (10; 20) para prover uma transição nas propriedades percebidas perto da extremidade distal (5) de uma escova interdental (1), em uma escova interdental (1) para prover uma ponta de orientação de inserção (B) em uma extremidade distal (5) da escova interdental (1). os dois conjuntos de filamentos (10, 20) diferentes sendo: um primeiro conjunto de filamentos (10) com um primeiro diâmetro de filamento (D1) e sendo disposto lado a lado ao longo de um primeiro subcomprimento longitudinal (L1) de uma porção de escova (2), e um segundo conjunto de filamentos (20) tendo um segundo diâmetro de filamento (D2) e sendo disposto ao longo de um segundo subcomprimento longitudinal (L2) da porção de escova (2), o segundo diâmetro de filamento (D2) sendo menor do que o primeiro diâmetro de filamento (D1), o segundo subcomprimento longitudinal (L2) sendo posicionado em uma extremidade distal (5) da escova interdental (1), em que o segundo subcomprimento tendo um comprimento (L2) ao longo da direção longitudinal (L) sendo menor que 15% de uma extensão longitudinal (L3) da porção de escova (2) e estendendo-se ao longo de menos que três torções do membro central (3), em que a transição nas propriedades percebidas formadas pelo uso dos dois conjuntos diferentes de filamentos (10, 20) é provida perto da extremidade distal (5).
10. Uso de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o segundo diâmetro de filamento (D2) é entre 60 a 95%, preferencialmente entre 66 a 90%, do primeiro diâmetro de filamento (D1).
11. Uso de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que os filamentos (10, 20) do primeiro conjunto de filamentos (10) e o segundo conjunto de filamentos (20) são formados do mesmo material ou de materiais diferentes tendo rigidez de material tal que os filamentos (20) com o segundo diâmetro de filamento (D2) têm uma resistência à flexão reduzida comparado aos filamentos (10) com o primeiro diâmetro de filamento (D1).
12. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que o segundo subcomprimento tem um comprimento (L2) estendendo-se ao longo de menos que duas torções do membro central (3).
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