BR112020018037A2 - aparelho para capturar insetos voadores nocivos em armadilhas e método para contagem dos insetos capturados. - Google Patents

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Simon Lillamand
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Abstract

APARELHO PARA CAPTURAR INSETOS VOADORES NOCIVOS EM ARMADILHAS E MÉTODO PARA CONTAGEM DOS INSETOS CAPTURADOS. A invenção refere-se a um aparelho para capturar insetos voadores nocivos em armadilhas que compreende: - um dispositivo de difusão (1) de um coquetel atrativo gasoso cuja composição é adaptada para atrair os insetos; - um dispositivo de aspiração (2) dotado de um orifício para aspiração (220) de um fluxo de ar que contém os insetos atraídos pelo coquetel atrativo difundido; - uma armadilha guarnecida com o dispositivo de aspiração (2); - uma carcaça (4) que comporta uma fonte de gás, sendo que esse gás é um componente constitutivo do coquetel atrativo gasoso; caracterizado pelo fato de que o contador óptico de insetos compreende uma série de defletores (30) paralelos instalados através do orifício de aspiração (220), e uma barreira luminosa composta por um emissor de luz (31) e por um receptor de luz (32) é instalada a cada intervalo entre os ditos defletores.

Description

APARELHO PARA CAPTURAR INSETOS VOADORES NOCIVOS EM ARMADILHAS E MÉTODO PARA CONTAGEM DOS INSETOS CAPTURADOS CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO
[0001] A invenção tem por objeto um aparelho para capturar insetos voadores nocivos em armadilhas, bem como um método para a contagem dos insetos capturados.
[0002] A invenção também envolve o campo técnico dos sistemas que permitem atrair e capturar insetos voadores nocivos, em particular insetos dípteros nematóceros (sugadores de sangue) e insetos dípteros hematófagos (mordedores).
ESTADO DA TÉCNICA
[0003] Em regiões particularmente expostas à presença de mosquitos, as comunidades, escritórios de turismo e os próprios indivíduos gastam quantias consideráveis realizando tratamentos preventivos que visam eliminar as larvas do mosquito.
[0004] Existem atualmente diversas técnicas de combate aos mosquitos: - a técnica larvicida: ela envolve o uso de produtos químicos ou biológicos que agem sobre os mosquitos no estágio imaturo para frear o seu desenvolvimento. Essa técnica é eficaz para frear o desenvolvimento dos mosquitos, já que as larvas geralmente ocupam um espaço geográfico mínimo e facilmente localizável. Entretanto, essa técnica é de custo elevado. Além disso, o uso frequente de larvicidas pode desencadear o fenômeno de habituação e de resistência ao produto utilizado; - a técnica dos inseticidas: essa técnica visa eliminar os mosquitos adultos com o uso de substâncias químicas sintéticas ou naturais (por exemplo, os piretroides). No entanto, essa técnica gera um custo considerável e envolve uma logística pesada (pulverização aérea ou terrestre). Em acréscimo, as substâncias inseticidas podem igualmente causar efeitos nocivos à saúde dos seres humanos e dos animais. Some-
se a isso o fato de que o seu uso repetido incorre em risco de resistência; - a técnica dos repelentes: ela visa desviar os mosquitos do seu alvo em potencial, perturbando as suas faculdades de rastreamento com substâncias químicas sintéticas ou naturais (por exemplo, a DEET (N,N-dietil-3-metilbenzamida). Em geral, no entanto, essa técnica não mata o mosquito, apenas o afasta da presa. Adicionalmente, poucos estudos foram conduzidos sobre a toxicidade em longo prazo dos repelentes atualmente disponíveis no mercado.
[0005] Os estudos ambientais mostram que todos os produtos químicos mostram uma degradação inadequada e a tendência de se propagarem para o ecossistema. Além de nocivo para a fauna das áreas tratadas por impactar a base da cadeia alimentar, o combate ao mosquito trata exclusivamente as áreas selvagens, sem combater as áreas urbanas, onde os incômodos são inevitáveis e o risco de proliferação das infecções virais ligadas aos mosquitos é maior. Os produtos químicos utilizados afetam e aniquilam os predadores naturais do mosquito, e o efeito disso é a drástica redução na eficácia global das campanhas de combate aos mosquitos.
[0006] A proteção das áreas residenciais localizadas em regiões infectadas por mosquitos passa, portanto, pela pesquisa de meios ecologicamente menos agressivos.
[0007] Os documentos de patente WO2016/020627 (TECHNO BAM), US 2009/0162253 (PORCHIA), US 2007/0006520 (DURAND), US 2004/0154213 (MOSHER) ou US 5813166 (WIGTON) revelam aparelhos capazes de fornecer uma resposta alternativa adaptada, e que correspondem a uma necessidade real. Esses aparelhos contêm geralmente: - um dispositivo de difusão, para o ar do ambiente circundante, de um coquetel atrativo gasoso cuja composição é adaptada para atrair os insetos; - um dispositivo de aspiração dotado de um orifício para aspirar um fluxo de ar do ambiente circundante que contém os insetos atraídos pelo coquetel atrativo gasoso difundido; - uma armadilha para insetos guarnecida com o dispositivo de aspiração, de modo que os insetos aspirados pelo dito dispositivo ficam retidos na dita armadilha; - uma carcaça que comporta uma fonte de gás conectada ao dispositivo de difusão, sendo que esse gás é um componente constitutivo do coquetel atrativo gasoso. Esse tipo de aparelho é uma alternativa ao combate do mosquito com uso de larvicida.
[0008] Em geral, esses aparelhos da técnica anterior só conseguem capturar um número restrito de espécies de insetos voadores nocivos. De fato, nem todas as diferentes espécies de insetos voadores nocivos voam à mesma altura. Alguns voam muito próximo ao solo, como os mosquitos tropicais Aedes alobopictus, aegypti ou Anopheles, e outros distantes do solo, como os mosquitos ornitófilos. Nos aparelhos citados anteriormente, o dispositivo de aspiração geralmente é unido à carcaça que contém a fonte de gás, e assim o orifício de aspiração fica situado a uma distância fixa do solo. Esses aparelhos, portanto, são de eficácia limitada quando são instalados nas áreas em que os insetos voam próximo ao solo.
[0009] O documento de patente EP 1.049.373 (AMERICAN BIOPHYSICS CORP) sugere posicionar o orifício de aspiração a uma distância do solo compreendida entre 1 e 3 pés (30,48 cm a 91,44 cm) para capturar espécies voadoras próximas ao solo. Um gancho permite suspender o aparelho em altura para capturar outras espécies, por exemplo, algumas espécies tropicais que voam na copa das árvores. A regulagem da altura do orifício de aspiração desse aparelho é relativamente rudimentar, pouco precisa e pouco cômoda para o utilizador.
[0010] O documento de patente WO2016/168347 (UNIVERSITY OF FLORIDA RESEARCH FOUNDATION) revela um dispositivo de captura de insetos, que permite detectar, contar, capturar e liberar uma população de insetos. O dispositivo compreende uma caixa que produz uma força direcional através de uma passagem estreita para mover um inseto em uma direção predeterminada. O dispositivo possui um ou mais detectores para detectar a presença de um inseto ao longo da passagem estreita. Um processador acompanha a contagem da população no cesto com base na detecção da presença de um inseto ou mosquito. A contagem é feita por um sensor óptico combinado a um sensor de áudio e a um sensor de vídeo. Sendo assim, três tipos de sensores distintos são necessários para a contagem, o que torna a concepção complexa e aumenta os custos consideravelmente. Além disso, para assegurar uma contagem precisa, é preciso fazer com que os insetos circulem através de uma passagem estreita. O número de insetos capturados deve ser então limitado caso se queira uma boa contagem. Ademais, a precisão da contagem ocorre às custas da capacidade de captura dos insetos.
[0011] A invenção visa remediar os inconvenientes já citados da técnica anterior. Outro objetivo da invenção é propor um aparelho que permita a contagem precisa dos insetos capturados e ao mesmo tempo assegure uma ótima capacidade de captura.
[0012] Um objetivo adicional da invenção é propor um aparelho dotado de ótima eficácia, independentemente da área em que estiver instalado.
[0013] Outro objetivo da invenção é propor um aparelho que seja cômodo para o utilizador, de concepção simples, de baixo custo, fácil de usar, e facilmente manipulável.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[0014] A solução proposta pela invenção é um aparelho para capturar insetos voadores nocivos em armadilhas, que compreende: - um dispositivo de difusão, para o ar do ambiente circundante, de um coquetel atrativo gasoso cuja composição é adaptada para atrair os insetos, - um dispositivo de aspiração dotado de um orifício para aspirar um fluxo de ar do ambiente circundante que contém os insetos atraídos pelo coquetel atrativo gasoso difundido,
- uma armadilha para insetos guarnecida com o dispositivo de aspiração, de maneira que os insetos aspirados pelo dito dispositivo ficam retidos na dita armadilha.
[0015] Esse aparelho é notável porque o contador óptico de insetos possui uma série de defletores paralelos instalados através do orifício de aspiração, e uma barreira luminosa composta por um emissor de luz e por um receptor de luz é instalada a cada intervalo entre os ditos defletores.
[0016] Cada par de emissor-receptor forma um sensor de detecção, de maneira que o orifício de aspiração é associado a uma pluralidade de sensores de detecção. Seja qual for o tamanho ou o diâmetro do orifício de aspiração, é certo, portanto, que cada inseto será encaminhado para um sensor de detecção e será contado. Logo, pode-se usar um orifício de aspiração 220 com um tamanho ou com um diâmetro relativamente grande que permita capturar o máximo de insetos, e isso com uma contagem bastante precisa.
[0017] Outras características vantajosas da invenção são relacionadas abaixo. Cada uma dessas características pode ser considerada isoladamente ou em combinação com as características notáveis definidas acima, e ser objeto, se for o caso, de um ou vários pedidos de divisão de patente: - Vantajosamente, os defletores estão espaçados uns dos outros a uma distância compreendida entre 4 mm e 9 mm; - Vantajosamente, o emissor é um LED infravermelho e o receptor é um fotodiodo; - Vantajosamente, o contador óptico de insetos está situado no início da região de aspiração do orifício de aspiração; - De acordo com uma característica vantajosa da invenção, uma carcaça comporta uma fonte de gás conectada ao dispositivo de difusão, sendo que esse gás é um componente constitutivo do coquetel atrativo gasoso; o dispositivo de difusão, o dispositivo de aspiração e a armadilha para insetos formam uma estrutura conectada à carcaça por pelo menos um meio de regulagem de altura da dita estrutura, para afastar ou aproximar o orifício de aspiração do nível do solo; - Vantajosamente, o meio de regulagem da altura está sob a forma de pelo menos uma barra fixada à estrutura, sendo que essa barra é unida à carcaça em uma pluralidade de posições verticais que permitem regular o afastamento ou a aproximação do orifício de aspiração do nível do solo; - De acordo com uma variante de realização, o meio de regulagem de altura está sob a forma de pelo menos uma barra fixada à carcaça, e essa barra se une à estrutura em uma pluralidade de posições verticais que permitem regular o afastamento ou a aproximação do orifício de aspiração do nível do solo; - Vantajosamente, uma conexão fluida é realizada entre a fonte de gás instalada na carcaça e o dispositivo de difusão, e essa conexão fluida passa através de pelo menos uma barra; - uma fonte de alimentação elétrica pode ser instalada na carcaça, sendo que uma conexão elétrica é realizada entre a dita fonte e a estrutura, e essa conexão elétrica passa através da pelo menos uma barra; - A carcaça pode estar sob a forma de um poste de iluminação urbano; - Vantajosamente, o dispositivo de aspiração compreende um elemento de aquecimento (240) posicionado no nível do orifício de aspiração, a montante do dito orifício; - Esse elemento de aquecimento é aquecido preferencialmente a uma temperatura compreendida entre 35 °C e 45 °C; - Vantajosamente, o dispositivo de difusão é controlado por uma unidade de comando adaptada para que o coquetel atrativo gasoso se difunda para ar do ambiente circundante em um ritmo senoidal que simula o ritmo da respiração do ser humano; - Essa unidade de comando é adaptada preferencialmente para fazer variar a frequência do ritmo senoidal de difusão do coquetel atrativo gasoso.
[0018] Um outro aspecto da invenção se refere a um método para contagem de insetos voadores nocivos, sendo que o dito método consiste em: - difundir, para o ar do ambiente circundante, um coquetel atrativo gasoso cuja composição é adaptada para atrair os insetos, - aspirar, através de um orifício de aspiração, um fluxo de ar do ambiente circundante que contém os insetos atraídos pelo coquetel atrativo gasoso difundido, - reter os insetos aspirados em uma armadilha, - contar de maneira óptica os insetos aspirados através do orifício de aspiração.
[0019] O método compreende adicionalmente as etapas de: - instalar uma série de defletores paralelos através do orifício de aspiração, - instalar, em cada intervalo entre os defletores, uma barreira luminosa composta por um emissor de luz e por um receptor de luz. DESCRIÇÃO DAS FIGURAS.
[0020] Outras vantagens e características da invenção surgirão após a descrição de uma modalidade de realização preferencial que segue abaixo, fazendo-se referência aos desenhos anexos. Os desenhos são fornecidos como exemplos indicativos e não limitantes e nos quais: Figura 1 é uma vista em perspectiva de um aparelho de acordo com a invenção; Figura 2 mostra o aparelho da Figura 1 com o dispositivo de difusão parcialmente desmontado; Figura 3a é uma vista em perspectiva de uma placa dobrável constitutiva do dispositivo de difusão; Figura 3b é uma vista em perspectiva do dispositivo de difusão obtido pelo dobramento da placa da Figura 3ª; Figura 4a é uma vista em perspectiva de uma placa dobrável constitutiva do dispositivo de aspiração; Figura 4b é uma vista em perspectiva do dispositivo de aspiração obtido pelo dobramento da placa da Figura 4b; Figura 5a é uma vista em perspectiva de uma placa dobrável constitutiva da carcaça que comporta a fonte de gás; Figura 5b é uma vista em perspectiva da carcaça obtida pelo dobramento da placa da Figura 5b; Figura 6a é uma vista ampliada do orifício de aspiração associado a um contador óptico de insetos; Figura 6b ilustra esquematicamente, vista de cima, o arranjo de um contador óptico de insetos no nível do orifício de aspiração; Figura 7 é uma vista esquemática em corte de um aparelho de acordo com a invenção; Figura 8 mostra um aparelho de acordo com a invenção e de acordo com uma variante de realização; Figura 9 é um diagrama que ilustra os diferentes ritmos senoidais de difusão do coquetel atrativo gasoso para o ar do ambiente circundante; Figura 10 esquematiza uma configuração da conexão fluida e da conexão elétrica no nível de uma barra; Figura 11 ilustra uma instalação que contém vários aparelhos de acordo com a invenção colocados em rede. MODALIDADES PREFERENCIAIS DE REALIZAÇÃO DA INVENÇÃO.
[0021] O aparelho objeto da invenção é projetado para capturar insetos dípteros nematóceros (sugadores de sangue), tais como mosquitos e insetos dípteros hematófagos (mordedores de sua presa), tais como os borrachudos. O princípio consiste em simular a presença e a respiração de um mamífero no seu local. De maneira mais geral, a invenção visa prender os insetos voadores nocivos em armadilhas. Atraídos por um coquetel atrativo, os insetos de interesse são em seguida aspirados e capturados. Aprisionados dessa maneira, os insetos podem ser mortos ou recuperados vivos, por exemplo, para um estudo científico posterior.
[0022] Nas Figuras 1 e 2, o aparelho A compreende: - um dispositivo de difusão 1, que permite difundir, para o ar do ambiente circundante, um coquetel atrativo gasoso cuja composição é adaptada para atrair os insetos; - um dispositivo de aspiração 2 dotado de um orifício para aspiração 20 de um fluxo de ar do ambiente circundante que contém os insetos atraídos pelo coquetel atrativo gasoso difundido pelo dispositivo de difusão 1; - uma armadilha 3 para insetos guarnecida com o dispositivo de aspiração 2 de maneira que os insetos aspirados pelo dito dispositivo fiquem retidos na dita armadilha; - uma carcaça 4 que comporta uma fonte de gás conectada ao dispositivo de difusão 1, sendo que esse gás é um componente constitutivo do coquetel atrativo gasoso. A carcaça 4 é pousada diretamente sobre o solo e pode ser equipada com rodas para poder ser movimentada e/ou deslocada.
[0023] Na Figura 2, o dispositivo de difusão 1 compreende um caixote 10 oco em forma de paralelepípedo fixado a um prato 11 que forma um chapéu. A título de exemplo, o caixote 10 tem uma altura compreendida entre 10 cm e 20 cm cujas laterais têm um comprimento compreendido entre 10 cm e 20 cm. A fixação do caixote 10 ao prato 11 é realizada, de preferência, por imantação, de modo que o utilizador pode separar com facilidade esses dois elementos. Uma fixação com o uso de parafusos ou encaixe por pressão também é possível. O prato 11 está sob a forma de uma placa plana horizontal de forma quadrada, fabricada em aço ou plástico, em especial um material plástico do tipo polipropileno expandido, de preferência comercializado sob a marca FOAMLITE®. As laterais do prato 11 têm dimensões maiores do que as laterais do caixote 10. Por exemplo, as laterais do prato 11 são duas vezes mais longas do que as laterais do caixote 10.
[0024] Nas Figuras 3a e 3b, o caixote 10 é formado a partir de uma placa 100 que contém os painéis laterais 100a, 100b, 100c, 100d ligados entre si pelas dobras 101 que permitem a sua montagem. A manutenção da forma do caixote 10 é assegurada através de uma fixação por colagem, soldagem ou por encaixe das bordas laterais dos painéis das extremidades 100a e 100d. Uma tampa 110 fecha a parte superior do caixote 10 após a montagem. A tampa 110 é vantajosamente removível para permitir um acesso fácil ao interior do caixote 10.
[0025] O uso dessa placa 100 apresenta diversas vantagens e especialmente: uma montagem simples e que não requer ferramentas específicas; uma massa reduzida que é particularmente interessante nas fases de transporte e/ou de estocagem antes da montagem.
[0026] De preferência, a placa 100 e a tampa 110 são fabricadas em material plástico do tipo polipropileno expandido, de preferência comercializado sob a marca FOAMLITE®. Além de leve, esse material apresenta, de fato, uma boa resistência mecânica e uma boa resistência às agressões químicas.
[0027] Cada painel 100a-100d da placa 100 tem, na sua face interna (isto é, a face situada no interior do caixote 10 após a montagem), uma ranhura longitudinal 102 na qual serão alojadas, sem qualquer tipo de meio de fixação, as bordas de um prato de suporte, conforme antes explicado na descrição.
[0028] Uma vez montado e fechado pela tampa 110, o caixote 10 define uma câmara oca 15 em cujo interior são instalados os elementos que permitem dispensar o coquetel atrativo gasoso. De preferência, esse coquetel é uma mistura de CO2 e iscas olfativas voláteis. O CO2 induz nos insetos um estímulo nervoso semelhante ao produzido pela respiração de um mamífero de sangue quente. As iscas olfativas usadas reproduzem vantajosamente o odor da pele humana. Por exemplo, utiliza-se o octenol (C8H16O), em particular o 1-octen-3-ol (Nº CAS 3391-86-4), e/ou o ácido láctico, com esses compostos proporcionando bons resultados. Esses compostos também evitam que insetos voadores não nocivos, como as abelhas, sejam atraídos.
[0029] Em referência mais particular à Figura 7, as iscas olfativas são dispostas em um cartucho removível 9, e esse cartucho é colocado dentro da câmara oca 15, acima de um ventilador 6. O cartucho 9 é instalado na face superior do prato de suporte 90 que encaixa nas ranhuras longitudinais 102 antes mencionadas. O ventilador 6 é instalado na face inferior desse prato de suporte 90. Essa última divide a câmara oca 15 em duas regiões: uma região superior na qual é instalado o cartucho 9 e uma região inferior na qual é instalado o ventilador 6. O prato 90 possui orifícios ou arranjos que permitem a circulação de ar da região inferior para a região superior da câmara oca 15.
[0030] As iscas olfativas estão vantajosamente contidas ou impregnadas em um suporte de iscas que está posicionado no fluxo de ar Fb gerado na câmara oca 15, pelo ventilador 6. Esse suporte de iscas é escolhido, de preferência, entre (i) uma vela; (ii) um suporte poroso, por exemplo, bilhas de madeira, explorando o efeito de capilaridade; (iii) um suporte em forma de gel; e (iv) uma plaqueta de material absorvente mais ou menos esponjoso. Bons resultados são obtidos, quando o suporte de iscas é poroso e quando as iscas olfativas são usadas no estado líquido.
[0031] Na Figura 7, a carcaça 4 comporta uma fonte 41 de CO2. Essa fonte está, por exemplo, sob a forma de um cilindro recarregável pressurizado, com uma capacidade compreendida, por exemplo, entre 0,5 Kg e 50 Kg. Uma mangueira maleável 42 coloca em comunicação fluida o cilindro 41 e a câmara oca 15 e, mais particularmente, a região inferior da dita câmara onde está contido o ventilador 6. O CO2 é misturado de fato ao fluxo de ar aspirado pelo ventilador 6 e às iscas olfativas voláteis dispostas no cartucho 9. Um vazômetro 43 permite regular a vazão do CO2 injetado na câmara 15. Resultados muito bons são obtidos quando essa vazão está compreendida entre 0,15 L/min e 0,5 L/min. De acordo com uma característica vantajosa da invenção, o CO2 é difundido de maneira contínua para a câmara oca
15. Mesmo quando o ventilador 6 está inativo, o CO2 se difunde para o reservatório 51 passando através das pás do dito ventilador. O cilindro 41 pode estar associado a um sensor, em que o operador seja avisado quando o dito cilindro está vazio.
[0032] Os insetos são ainda mais atraídos pelo CO2 quando a temperatura do CO2 é maior do que a temperatura do ar do ambiente circundante. Portanto, pode ser vantajoso aquecer previamente o CO2 antes da sua difusão. Esse aquecimento pode ser induzido naturalmente pelos raios incidentes do sol que aquecem a câmara oca
15. Para amplificar esse fenômeno natural, a câmara oca 15 pode ser formada por, ou conter, um material refratário (placas de aço, pedra vulcânica, etc.) adaptado para acumular calor e devolvê-lo para o fluxo Fb e, portanto, para o CO2.
[0033] Quando o fluxo de ar Fb gerado passa pelo ventilador 6, carregado de CO2, as iscas olfativas contidas no cartucho 9 evaporam. Entretanto, elas se difundem de maneira contínua para a câmara oca 15, mesmo na ausência do fluxo de ar gerado pelo ventilador 6. A razão para isso é que, fundamentalmente, a câmara oca 15 é aquecida pelos raios incidentes do sol, e a temperatura reinante no interior do caixote 10 provoca a evaporação contínua das iscas olfativas dentro da dita câmara. Quando o cartucho 9 está vazio, basta retirar a tampa 110 para removê-la e substituí-la por outra. O cartucho 9 pode estar associado a um sensor que permite avisar o operador quando o cartucho está vazio.
[0034] O ventilador 6 é vantajosamente adaptado para expulsar o fluxo Fb a uma vazão compreendida entre 10 m³/H e 300 m³/H, de preferência de cerca de 150 m³/H. Ele aspira o ar do ambiente pelos orifícios 130 produzidos nos painéis 100a- 100d da placa 100 (Figuras 3a, 3b e 7), sob o prato 90, na região inferior da câmara oca 15. O fluxo de ar aspirado pelo ventilador 6 é expelido na região superior da câmara oca 15, de onde sai através dos orifícios 140 produzidos nos painéis 100a- 100d da placa 100 (Figuras 3a, 3b e 7), acima do prato 90. Os orifícios 130 e 140 se abrem para o ar do ambiente circundante e são posicionados de maneira homogênea ou não no contorno do caixote 10. O coquetel atrativo gasoso pode assim se expandir para uma área grande, em particular, com um raio de ação de cerca de 50 m a 60 m, correspondente a uma superfície de cerca de 10000 m².
[0035] Na prática, o ventilador 6 compreende um motor que puxa um sinal da energia elétrica de uma bateria para fazer girar as suas pás, gerando, dessa maneira, o fluxo Fb. O ventilador 6 é controlado por uma unidade de comando 60 (Figura 7) que está, por exemplo, sob a forma de um circuito eletrônico que integra um processador e/ou um temporizador.
[0036] Os inventores constataram que o número de insetos capturados aumenta quando o coquetel atrativo gasoso é difundido para o ar do ambiente circundante em um ritmo senoidal que simula o ritmo da respiração do ser humano. Além disso, a unidade de comando 60 é configurada para controlar o ventilador 6 para que o fluxo Fb gerado por ele obedeça a esse ritmo senoidal. A frequência (número de ciclos ou períodos por unidade de tempo) do ritmo senoidal de difusão do coquetel atrativo gasoso pode variar no curso de um dia a fim de simular um aumento no ritmo da respiração relacionado a uma atividade esportiva, ou uma diminuição para simular um período de repouso. Essa frequência está compreendida, de preferência, entre 10 ciclos por minuto e 70 ciclos por minuto.
[0037] A Figura 9 é um diagrama que ilustra os diferentes ritmos senoidais de difusão do coquetel atrativo gasoso para o ar do ambiente circundante. As abscissas correspondem ao tempo (t) e as ordenadas correspondem à vazão do fluxo Fb (QFb) expelido do caixote 10. Três sequências R1, R2 e R3 são representadas. A sequência R1 simula um ritmo respiratório de um ser humano adulto, por exemplo, compreendido entre 20 a 40 ciclos por minuto. A sequência R2 simula um ritmo respiratório de um ser humano adulto em repouso, por exemplo, compreendido entre 10 a 20 ciclos por minuto. A sequência R3 simula um ritmo respiratório de um ser humano adulto em período de atividade esportiva, por exemplo, compreendido entre
40 a 60 ciclos por minuto. Nessa Figura 9, a amplitude é a mesma para cada sequência. Ela pode, no entanto, variar de uma sequência para outra, até mesmo durante uma mesma sequência.
[0038] O dispositivo de aspiração 2 e a armadilha 3 para insetos serão descritos agora mais detalhadamente. Nas Figuras 1 e 2, o dispositivo de aspiração 2 está situado abaixo do dispositivo de difusão 1. Em referência às Figuras 4a e 4b, o dispositivo de aspiração 2 compreende um caixote 20 oco em forma de paralelepípedo e, a título de exemplo, com uma altura compreendida entre 30 cm e 60 cm e laterais com um comprimento compreendido entre 10 cm e 20 cm. Nas Figuras 4a e 4b, o caixote 20 é formado a partir de uma placa 200 que contém os painéis laterais 200a, 200b, 200c, 200d ligados entre si pelas dobras 201 que permitem a sua montagem. A manutenção da forma do caixote 20 é garantida com uma fixação por colagem, soldagem ou pelo encaixe das bordas laterais dos painéis das extremidades 200a e 200d. A placa 200 também está associada a uma tampa 210 que fecha a parte superior do caixote 20 após a montagem. Essa tampa 210 tem uma abertura circular 220 que forma o orifício de aspiração e cujo diâmetro está compreendido, por exemplo, entre 8 cm e 18 cm. Essa faixa de diâmetros permite a captura de um grande número de insetos simultaneamente.
[0039] A placa 200 é de preferência fabricada em material plástico do tipo polipropileno expandido, de preferência comercializado sob a marca FOAMLITE®. O uso dessa placa 200 tem as mesmas vantagens de peso, simplicidade de montagem e massa reduzida que as citadas acima em relação à placa 100.
[0040] Uma vez montado, o caixote 20 define uma câmara oca 25 em cujo interior é instalada a armadilha para insetos 3. Nas Figuras 1 e 2, uma escotilha e/ou uma porta 250 montada de maneira móvel entre uma posição fechada (Figura 1) e uma posição aberta (Figura 2) é fornecida vantajosamente para permitir o acesso ao interior da câmara oca 25. Nas Figuras em anexo, essa porta 250 é montada de maneira móvel em translação vertical. No entanto, ela parece ter um movimento de rotação ao redor de uma dobradiça.
[0041] Em relação à Figura 7, o orifício de aspiração 220 se abre para a armadilha para insetos 3, e a armadilha está sob a forma de uma bolsa de malha maleável, ou rede. Ela é presa, por exemplo, por meio de um cordão ou colarinho de aperto no nível do orifício de aspiração 220. Vantajosamente, a rede 3 pode ser reutilizada, e pode ser recuperada e trocada da porta 250. A rede 3 pode estar associada a um sensor que permite indicar o seu enchimento.
[0042] Na Figura 7, o dispositivo de aspiração 2 inclui um meio de aspiração 23, de preferência sob a forma de um ventilador. Esse meio de aspiração 23 é adaptado para aspirar o ar do ambiente a uma vazão compreendida entre 15 m³/H e 500 m³/H, preferencialmente de cerca de 350 m³/H. As vazões dos fluxos Fa e Fb são vantajosamente diferentes. De fato, os inventores constataram que mais insetos eram capturados quando o fluxo Fa aspirado era superior ao fluxo Fb expelido.
[0043] O ventilador 23 cria uma depressão no caixote 20 e aspira o ar do ambiente circundante pelo orifício de aspiração 220, através da rede 3. O fluxo de ar do ambiente aspirado é esquematizado pela seta designada Fa na Figura 7. Na prática, o ventilador 23 compreende um motor que puxa um sinal de energia elétrica de uma bateria para fazer girar as suas pás, gerando, assim, o fluxo Fa. O ventilador 23 é acoplado a um órgão de comando 230 que controla o seu funcionamento.
[0044] Nas Figuras 1, 2 e 7, o dispositivo de difusão 1 está situado acima do dispositivo de aspiração 2 e da armadilha 3. O prato 11 tem várias funções: protege o orifício de aspiração 220 contra as intempéries, impedindo, em particular, que o caixote 20 e a armadilha 3 sejam invadidos por água da chuva; ele também forma uma barreira física, impedindo que o fluxo Fb expelido e carregado com o coquetel atrativo gasoso seja recapturado pelo fluxo de ar aspirado Fa.
[0045] De acordo com uma característica vantajosa da invenção ilustrada nas
Figuras 6a e 6b, o dispositivo de aspiração 2 é equipado com um contador óptico de insetos posicionado no nível do orifício de aspiração 220. Esse contador compreende uma série de defletores 30 paralelos instalados através do orifício de aspiração 220. Esses defletores 30 são, por exemplo, fabricados em aço ou plástico.
[0046] Em cada intervalo entre os defletores 30 (ou espaço separando dois defletores sucessivos ou espaços dispostos de cada lado e de outro de um defletor), é instalada uma barreira luminosa composta por um emissor de luz 31 e por um receptor de luz 32. O emissor 31 é disposto em uma extremidade do intervalo e o receptor 32 no lado oposto, ou seja, na outra extremidade do dito intervalo. Também se pode determinar que o emissor 31 e o receptor 32 sejam instalados na mesma extremidade, sendo que um refletor (por exemplo, um espelho) é posicionado na outra extremidade para refletir a luz emitida pelo dito emissor para o dito receptor. Cada par de emissor 31-receptor 32 forma um sensor de detecção, de maneira que o orifício de aspiração 220 está associado a uma pluralidade de sensores de detecção.
[0047] Para simplificar a concepção e limitar o consumo de energia do contador, o emissor 31 é, de preferência, um LED infravermelho. E, de preferência, o receptor 32 é um fotodiodo. O orifício de aspiração 220 é dessa forma “barrado” por uma série de barreiras luminosas. Os defletores 30 têm por função distribuir e encaminhar os insetos para as barreiras luminosas. Qualquer que seja o tamanho ou o diâmetro do orifício de aspiração 220, é certo, portanto, que cada inseto será encaminhado para um sensor de detecção e será contado. Pode-se usar, portanto, um orifício de aspiração 220 com um tamanho ou com um diâmetro relativamente grande que permita capturar o máximo de insetos, e isso com uma contagem bastante precisa.
[0048] Quando um inseto passa entre o emissor 31 e o receptor 32, esse último não é iluminado. Ele está em um estado não condutor. Quando não há insetos cortando a barreira luminosa, o receptor 32 é diretamente iluminado pelo emissor 31 e se encontra em um estado condutor. Esses dois estados são interpretados por um microcontrolador por dois estados binários 0 ou 1, o que permite contabilizar o número de insetos.
[0049] De preferência, os defletores 30 ficam espaçados uns dos outros a uma distância compreendida entre 4 mm e 9 mm. Esse espaçamento garante que cada intervalo entre os defletores 30 é perfeitamente varrido por uma barreira luminosa, e assim cada inseto que passe entre os ditos defletores é detectado.
[0050] O contador está situado vantajosamente o mais próximo do orifício de aspiração 220, no início da região de aspiração. De fato, nesse local o inseto tem uma distância de queda e de aspiração mínima, reduzindo a velocidade de passagem na frente das barreiras luminosas, tornando, de fato, a contagem mais precisa. Com esse desempenho, a sensibilidade do receptor 32 não é aumentada em demasia, o que evita a contagem de outras partículas (por exemplo, poeiras) que possam ser aspiradas pelo dispositivo de aspiração 2.
[0051] Em relação às Figuras 5a e 5b, a carcaça 4 compreende um caixote 40 oco em forma de paralelepípedo e, a título de exemplo, com uma altura compreendida entre 60 cm e 150 cm e laterais cujo comprimento está compreendido entre 20 cm e 40 cm. O caixote 40 é formado a partir de uma placa 400 que contém os painéis laterais 400a, 400b, 400c, 400d ligados entre si pelas dobras 401 que permitem a sua montagem. A manutenção da forma do caixote 40 é garantida com uma fixação por colagem, soldagem ou encaixe das bordas laterais dos painéis das extremidades 400a e 400d. O caixote 40 é fechado na parte de cima por uma tampa 410 e na parte de baixo por uma placa de fundo 411. A tampa 410 é vantajosamente removível para permitir o acesso fácil ao interior do caixote 40.
[0052] Uma vez montado, o caixote 40 define uma câmara oca 45 em cujo interior é instalada a fonte de gás 41 e uma fonte de alimentação elétrica 46, por exemplo, do tipo bateria, adaptada para alimentar eletricamente os diferentes componentes do aparelho A e em particular os diferentes componentes eletrônicos 60, 230, 30 e os acionadores 6, 23. A bateria 46 pode ser acoplada a um ou mais painéis solares e/ou eólicos para tornar o aparelho A autônomo. A bateria 46 pode também ser recarregada pela simples conexão a uma fonte de alimentação elétrica do tipo setor. De maneira geral, a fonte de alimentação elétrica 46 pode ser acoplada a um temporizador regulado para desativar o aparelho A enquanto os insetos estiverem pouco ativos, por exemplo, da meia-noite às 4 horas da manhã.
[0053] Na variante de realização ilustrada na Figura 8, a carcaça 4 está sob a forma de um poste de iluminação urbano. Nesse caso, a fonte de gás 41 está integrada diretamente ao interior da estrutura do poste. A fonte de alimentação elétrica pode consistir em uma bateria integrada à estrutura do poste e/ou à rede de distribuição elétrica e/ou um painel fotovoltaico P e/ou eólico instalado na estrutura do dito poste. O aparelho A pode funcionar, por exemplo, durante os períodos de iluminação, graças à rede de distribuição elétrica, e fora desses períodos, graças à bateria, que é adaptada para recarregar durante os períodos de iluminação.
[0054] O funcionamento do aparelho A, bem como a técnica de captura, serão descritos agora mais detalhadamente. Todo ou parte do coquetel atrativo gasoso é dispensado para o interior da câmara oca 15. Esse coquetel atrativo gasoso é então expelido em um ritmo senoidal para o ar do ambiente circundante, conforme já discutido em relação à Figura 9. Pelo menos as iscas olfativas contidas no cartucho 9, e preferencialmente o CO2, são dispensados continuamente para o interior da câmara oca 15. Essa última é então carregada com o coquetel atrativo gasoso. Os inventores puderam demonstrar que uma vazão de expulsão das iscas olfativas compreendida entre 0,03 ml/dia e 0,3 ml/dia contribuir para melhorar as propriedades atrativas do coquetel atrativo. Quando o ventilador 6 é acionado, o fluxo de ar Fb gerado por ele, carregado de CO2, é misturado intimamente às iscas olfativas concentradas na região superior da câmara oca 15, e o coquetel atrativo gasoso é então expelido da dita câmara pelos orifícios 140.
[0055] Os inventores puderam constatar de maneira surpreendente que as propriedades atrativas dessa mistura, perfeitamente homogeneizada e expelida em um ritmo senoidal, eram nitidamente melhores do que as dos coquetéis atrativos difundidos de acordo com as técnicas descritas nos pedidos de patentes citados acima, e em particular em um ritmo sequenciado. O ritmo senoidal dessas expulsões excita da maneira ideal os sensores de todos os dípteros e, dessa maneira, permite também capturar insetos hematófagos. Os insetos, atraídos por esse estímulo, buscam instintivamente chegar à região em que o coquetel atrativo está em concentração máxima, ou seja, a câmara oca 15.
[0056] Ao se aproximarem da fonte do coquetel atrativo, os insetos se dirigem para a câmara 15. O ventilador 23 cria uma depressão contínua no nível do orifício de aspiração 220 e gera o fluxo de ar Fa. Quando, para atingir a câmara 15, os insetos voam próximo ao orifício de aspiração 220, eles são aspirados pelo fluxo de ar Fa e ficam retidos na armadilha 3.
[0057] Os inventores também perceberam que alguns insetos picadores, como os mosquitos tropicais, podem ter dificuldades para concluir o trajeto até o orifício de aspiração 220. Em acréscimo, para melhorar ainda mais a atração desses insetos, o dispositivo de aspiração 2 possui vantajosamente um elemento de aquecimento disposto no orifício de aspiração 220, e esse elemento simula o calor corporal. Na Figura 7, o elemento de aquecimento 240 está situado acima do orifício de aspiração 220, a montante desse. Esse elemento de aquecimento 240 pode estar sob a forma de uma resistência elétrica de aquecimento. De preferência, ele é aquecido a uma temperatura compreendida entre 35 °C e 45 °C. Esse ponto de aquecimento faz com que insetos picadores ou mordedores visualizem uma região corporal simulada que pode facilitar suas picadas ou mordidas. Os insetos são então guiados para uma zona de não retorno, onde a aspiração do fluxo Fa será mais forte do que a sua capacidade de voo, e assim são aspirados pelo orifício 220 e capturados.
[0058] Conforme ilustrado nas Figuras em anexo, o dispositivo de difusão 1, o dispositivo de aspiração 2 e a armadilha 3 formam uma estrutura S unida à carcaça
4. Essa estrutura S está distante da carcaça 4 e lateralmente afastada da mesma.
[0059] A ligação entre a estrutura S e a carcaça 4 é feita por pelo menos um meio de regulagem de altura da dita estrutura para afastar ou aproximar o orifício de aspiração 220 do nível do solo. Essa possibilidade de regulagem de altura permite ao utilizador modular a configuração do aparelho A em função da ou das espécies de insetos voadores nocivos que serão capturados e que ele terá identificado previamente. Assim, ele consegue regular de maneira ideal a altura do orifício de aspiração 220 conforme as espécies que serão combatidas e que ele já terá identificado como voando próximo ao solo ou distante do solo, o que melhora, de fato, a eficácia do aparelho A em termos de captura. Em outras palavras, quando o utilizador instala o aparelho em uma região a ser tratada, e ele determinou a ou as espécies de insetos voadores nocivos que serão capturados pela armadilha, basta que ele regule a altura da estrutura S. Se as espécies a serem combatidas voam próximo ao solo, a regulagem será feita no sentido de aproximar o orifício de aspiração 220 do nível do solo. No caso contrário, se as espécies a serem combatidas voam distante do solo, a regulagem será feita no sentido de afastar o orifício de aspiração 220 do nível do solo. O aparelho, por esse motivo, pode ser considerado como universal, haja vista que ele funciona de maneira ideal, não importando a área geográfica nem as espécies de insetos voadores nocivos a capturar na armadilha.
[0060] Para combater a maior parte das espécies de insetos voadores nocivos, bons resultados são obtidos quando a distância “D” entre o solo e o orifício de aspiração 220 varia de 40 cm a 1 m. Resultados satisfatórios também são obtidos quando são três posições de regulagem de altura diferentes são disponibilizadas: uma posição baixa, onde “D” é aproximadamente igual a 50 cm; uma posição intermediária, onde “D” é aproximadamente igual a 65 cm; e uma posição alta, onde “D” é aproximadamente igual a 80 cm. Essa modularidade é particularmente eficaz para mosquitos tropicais do tipo Aedes alobopictus, aegypti e Anopheles que voam próximo ao solo e que preferem picar as partes baixas do corpo da presa.
[0061] De acordo com uma primeira modalidade de realização ilustrada em particular nas Figuras 1, 2 e 7, o meio de regulagem de altura está sob a forma de pelo menos uma, de preferência duas, barras 5 fixadas à estrutura S e, mais especificamente, fixadas ao caixote 20 que forma o dispositivo de aspiração 2. Nessa modalidade de realização não existe movimento relativo entre as barras 5 e o caixote
20.
[0062] As barras 5 estão sob a forma de perfis paralelos rígidos, dispostas horizontalmente ou, em outras palavras, ortogonais às paredes dos caixotes 20 e 40. A seção das barras pode ser quadrada, retangular, redonda, oval, ou outra, e vantajosamente elas são fabricadas em aço ou plástico. O comprimento das barras está compreendido, por exemplo, entre 10 cm e 30 cm, de maneira que a estrutura S está substancialmente distante da carcaça 4 nesse mesmo comprimento. Cada barra 5 pode ser produzida como uma única peça obtida por extrusão, moldagem ou usinagem, ou duas peças interligadas no plano médio da dita barra. A fixação da barra 5 à parede do caixote 20 é feita na extremidade distal da dita barra, por parafusos, roscas, encaixe por pressão ou por uma alça.
[0063] Cada barra 5 é unida à carcaça 4 em uma pluralidade de posições verticais que permitem regular o afastamento ou a aproximação do orifício de aspiração do nível do solo 220. Essas diferentes posições verticais são materializadas por recessos ou alojamentos 50 realizados pelo menos em uma parede do caixote 40 que forma a carcaça 4. Esses recessos ou alojamentos 50 de preferência são atravessantes e têm uma seção que corresponde à das barras 5. A extremidade proximal das barras 5 é alojada por encaixe em um recesso ou alojamento 50. As barras 5 são seguramente mantidas em posição nos recessos ou alojamentos 50 usando soluções como parafusos, roscas ou o encaixe por pressão da extremidade proximal das ditas barras à parede do caixote 40.
[0064] Os recessos ou alojamentos 50 são dispostos em coluna e nas Figuras em anexo eles são em número de quatro. No entanto, esse número pode variar de 2 a 10 em função do número de barras 5 utilizadas e/ou da regulagem desejada para a altura.
[0065] Em uma variante de realização, a regulagem da altura é feita no nível da estrutura S. A ou as barras 5 são aqui fixadas à carcaça 4 e mais particularmente ao caixote 40, sem movimento relativo entre as ditas barras e o dito caixote. Cada barra 5 é ligada à estrutura S em uma pluralidade de posições verticais que permitem regular o afastamento ou a aproximação do orifício de aspiração do nível do solo
220. Os recessos ou alojamentos 50 descritos são produzidos em pelo menos uma parede do caixote 20 que forma o dispositivo de aspiração 2, de maneira que a extremidade distal de uma barra 5 é alojada por encaixe em um dos ditos recessos conforme a posição de regulagem de altura escolhida.
[0066] De acordo com uma característica vantajosa da invenção, uma conexão fluida entre a fonte de gás 41 e o dispositivo de difusão 1 passa através de pelo menos uma barra 5. Do mesmo modo, uma conexão elétrica entre a fonte de alimentação elétrica 42 e a estrutura S passa através de pelo menos uma barra 5. A conexão fluida e a conexão elétrica podem passar através da mesma barra 5 ou de barras distintas.
[0067] A barra 5 oferece então uma proteção física para essas conexões. Ademais, a barra 5 serve de suporte para as conexões, e isso facilita a modularidade do aparelho A durante a regulagem da altura do orifício de aspiração 220, em particular a conexão e o fornecimento de gás e eletricidade da parte atrativa e de aspiração (estrutura S) à parte técnica (carcaça 4).
[0068] Para simplificar a concepção, a barra 5 possui um duto oco que se abre em duas extremidades e no qual estão alojadas as conexões fluida e elétrica. Mais particularmente, a sua extremidade distal se abre para a câmara oca 25 do caixote 20 e a sua extremidade proximal se abre para a câmara oca 45 do caixote 40.
[0069] Na Figura 7, o cano 42 conectado ao cilindro 41 corre dentro da barra 5, passa para a câmara oca 25 do caixote 20 e atinge a região inferior da câmara 15 do dispositivo de difusão 1. Do mesmo modo, um cabo elétrico 460 conectado à bateria 46 corre dentro da mesma barra 5 e termina na câmara oca 25 para poder alimentar os diferentes componentes eletrônicos 60, 230, 30 e os acionadores 6, 23 contidos na estrutura S. Dessa maneira, a conexão fluida e elétrica entre a carcaça 4 e a estrutura S é realizada de maneira bastante simples e totalmente segura, e se tornam perfeitamente protegidas e inacessíveis.
[0070] Quando o utilizador varia a altura da estrutura S, ele é levado a desengatar as barras 5 dos recessos ou alojamentos 50 para reposicioná-las em outros recessos ou alojamentos. Para facilitar essa manipulação, parece vantajoso que peças conectoras desmontáveis sejam fornecidas para o cano 42 e para o cabo elétrico
460. Observando a Figura 10, o cano 42 é guarnecido com um conector desmontável 420 do tipo conexão rápida e o cabo elétrico 460 com um conector elétrico desmontável 4600 do tipo plugue macho-fêmea. Essas peças conectoras 420, 4600 estão situadas na extremidade proximal da barra 5 e podem ser acessadas do interior da câmara 45 da carcaça 4.
[0071] Desse modo, para modificar a posição das barras 5, basta que o utilizador: desconecte as peças conectoras 420, 4600; desengate a barra 5 do recesso ou alojamento no qual está encaixada; reposicione a barra 5 em um outro recesso ou alojamento; e finalmente reconecte as peças conectoras 420, 4600.
[0072] Nas Figuras 1 e 2, o dispositivo de difusão 1 é mantido à distância do orifício de aspiração 220 por meio de espaçadores 12. Esses espaçadores consistem, de preferência, em tubos ocos com um comprimento compreendido, por exemplo, entre 2 cm e 15 cm e que são fixados, de um lado, na tampa 210 do caixote 20 e, de outro, ao prato 11, ao redor do orifício de aspiração 220. Para fornecer gás e eletricidade para o dispositivo de difusão 1, a Figura 7 mostra que o cano 42 e o cabo elétrico 460 passam através desses espaçadores 12, de modo que as conexões fluida e elétrica entre o caixote 20 e o dispositivo de difusão 1 são perfeitamente protegidas e se tornam inacessíveis.
[0073] Dispondo-se uma pluralidade desses aparelhos A em pontos selecionados criteriosamente, é possível formar um cinturão de proteção ao redor de uma pequena comunidade urbana ou ainda de um espaço público aberto, permitindo, assim, preservá-los dos incômodos causados pelos insetos nocivos de interesse. É claro que o fornecimento de CO2 pode ser específico para cada aparelho A ou pode ser comum a vários aparelhos.
[0074] O aparelho A (ou cada um dos aparelhos) inclui vantajosamente um circuito eletrônico adaptado para garantir o seu funcionamento autônomo ou programado. Esse circuito eletrônico pode, por exemplo: - comandar as faixas de funcionamento do aparelho A (ou de cada um dos aparelhos); - e/ou alternar a alimentação elétrica do aparelho entre a bateria 46 e uma rede de distribuição elétrica; - e/ou receber um sinal eletrônico incluindo dados atmosféricos relacionados ao ambiente em que se encontra o aparelho A; tratar esse sinal eletrônico; e comandar a interrupção do funcionamento do aparelho A quando o sinal eletrônico incluir dados atmosféricos que não são favoráveis para a captura de insetos voadores nocivos. Os dados atmosféricos em questão podem ser a temperatura externa, o teor de umidade externa, a pressão atmosférica, a velocidade do vento, e outros. Esses dados podem ser diretamente derivados de sensores localizados fora do aparelho A ou proceder de estações meteorológicas locais, ou regionais; - e/ou permitir que os aparelhos A se comuniquem entre si. Para isso, observando a Figura 11, quando vários aparelhos A1, A2, A3 são colocados em rede e estão adaptados para se comunicarem mutuamente, pode ser vantajoso considerar um dos aparelhos A1 como mestre e os demais como escravos. O aparelho-mestre A1 coleta informações e/ou dados procedentes dos aparelhos-escravos A2, A3 e as comunica a um servidor distante Ser. Uma solução de comunicação do tipo Lora® é usada preferencialmente para facilitar o diálogo interno entre os aparelhos A1, A2 A3. A comunicação entre o aparelho-mestre A1 e o servidor distante Ser é efetuada por meios de comunicação sem fio do tipo WIFI, 3G ou outros. Essa topologia se mostra particularmente útil em áreas geográficas com baixa cobertura de rede, porque isso limita para o único aparelho-mestre A1 o número de pontos de rede necessários na instalação; - e/ou gerenciar à distância o mal funcionamento do ou dos aparelhos A, por exemplo, por meios de comunicação sem fio do tipo WIFI, 3G ou outro; - e/ou enviar mensagens de mal funcionamento do aparelho A para um servidor distante, em vista de uma gestão rápida dos eventuais mal funcionamentos.
[0075] O arranjo dos diferentes elementos e/ou meios e/ou etapas da invenção, nas modalidades de realização descritas acima, não deve ser interpretado como obrigatório para todas as implementações. Em qualquer caso, deve ficar entendido que diversas modificações podem ser aplicadas a esses elementos e/ou meios e/ou etapas, sem que a essência e o escopo da invenção sejam desvirtuados. Em particular: - Os caixotes 10, 20, 40 não têm obrigatoriamente a forma de paralelepípedo, e podem ser de forma poligonal, cilíndrica etc; - O orifício de aspiração 220 pode ser circular, oval, retangular, quadrado, etc; - A carcaça 4 não tem obrigatoriamente a forma de um paralelepípedo ou cilindro.
Ela pode ser de qualquer outra forma conveniente ao indivíduo versado na técnica; - O meio de aspiração 23 pode estar sob a forma de uma bomba a vácuo; - O meio 6 para gerar o fluxo Fb pode estar sob a forma de um soprador acionado mecanicamente, ou sob a forma de uma bomba; - O CO2 pode ser difundido obedecendo a um ritmo senoidal para a câmara oca 15, por exemplo, obedecendo ao mesmo ritmo de funcionamento do ventilador 6; - O CO2 constituinte do coquetel atrativo gasoso pode ser substituído por qualquer outro gás conveniente ao indivíduo versado na técnica; - As iscas olfativas podem ser utilizadas em forma de gás; - Uma resistência elétrica pode ser fornecida para aquecer o interior da câmara oca 5 e, se for o caso, o material refratário que ela contém; - A contagem de insetos pode ser assegurada por outros detectores instalados entre os defletores 30, tais como sensores infravermelhos passivos (ou sensor PIR do inglês “Passive Infrared sensor”) adaptados para detectar as radiações infravermelhas emitidas pelos insetos que passam entre os ditos defletores.

Claims (15)

REIVINDICAÇÕES
1. Aparelho para capturar insetos voadores nocivos em armadilhas que compreende: - um dispositivo de difusão (1), para o ar do ambiente circundante, de um coquetel atrativo gasoso cuja composição é adaptada para atrair os insetos; - um dispositivo de aspiração (2) dotado de um orifício para aspiração (220) de um fluxo de ar do ambiente circundante que contém os insetos atraídos pelo coquetel atrativo gasoso difundido; - uma armadilha (3) para insetos guarnecida com o dispositivo de aspiração (2), de modo que os insetos aspirados pelo dito dispositivo ficam retidos na dita armadilha, - um contador óptico de insetos; caracterizado pelo fato de que o contador óptico de insetos compreende uma série de defletores (30) paralelos instalados através do orifício de aspiração (220), e uma barreira luminosa composta por um emissor de luz (31) e por um receptor de luz (32) é instalada a cada intervalo entre os ditos defletores.
2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os defletores (30) ficam espaçados uns dos outros a uma distância compreendida entre 4 mm e 9 mm.
3. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o emissor (31) é um LED infravermelho e o receptor (32) é um fotodiodo.
4. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o contador óptico de insetos está situado no início da região de aspiração do orifício de aspiração (220).
5. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que: - uma carcaça (4) comporta uma fonte de gás (41) conectada ao dispositivo de difusão (1), sendo que esse gás é um componente constitutivo do coquetel atrativo gasoso; - o dispositivo de difusão (1), o dispositivo de aspiração (2) e a armadilha para insetos (3) formam uma estrutura (S) conectada à carcaça (4) por meio pelo menos um meio de regulagem de altura da dita estrutura, no sentido de um afastamento ou de uma aproximação do orifício de aspiração (220) do nível do solo.
6. Aparelho, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o meio de regulagem de altura está sob a forma de pelo menos uma barra (5) fixada à estrutura (S), sendo que essa barra é unida à carcaça (4) em uma pluralidade de posições verticais (50) que permitem regular o afastamento ou a aproximação do orifício de aspiração do nível do solo.
7. Aparelho, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o meio de regulagem de altura está sob a forma de pelo menos uma barra (5) fixada à carcaça (4), e essa barra se une à estrutura (S) em uma pluralidade de posições verticais (50) que permitem regular o afastamento ou a aproximação do orifício de aspiração do nível do solo (220).
8. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que uma conexão fluida é realizada entre a fonte de gás instalada na carcaça (4) e o dispositivo de difusão (1), e essa conexão fluida passa através de pelo menos uma barra (5).
9. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 8, caracterizado pelo fato de que uma fonte de alimentação elétrica (42) é instalada na carcaça (4), sendo que uma conexão elétrica é realizada entre a dita fonte e a estrutura (S), e essa conexão elétrica passa através da pelo menos uma barra (5).
10. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 9, caracterizado pelo fato de que a carcaça (4) está sob a forma de um poste de iluminação urbano.
11. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de aspiração (2) compreende um elemento de aquecimento (240) disposto no nível do orifício de aspiração (220), a montante do dito orifício.
12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o elemento de aquecimento (240) é aquecido a uma temperatura compreendida entre 35 °C e 45 °C.
13. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de difusão (1) é controlado por uma unidade de comando (60) adaptada para que o coquetel atrativo gasoso seja difundido para o ar do ambiente circundante obedecendo a um ritmo senoidal que simula o ritmo da respiração do ser humano.
14. Aparelho, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a unidade de comando (60) é adaptada para fazer variar a frequência do ritmo senoidal de difusão do coquetel atrativo gasoso.
15. Método para contagem de insetos voadores nocivos, sendo que o dito método consiste em: - difundir, para o ar do ambiente circundante, um coquetel atrativo gasoso cuja composição é adaptada para atrair os insetos; - aspirar, através de um orifício de aspiração (220), um fluxo de ar do ambiente circundante que contém os insetos atraídos pelo coquetel atrativo gasoso difundido; - reter os insetos aspirados em uma armadilha (3); - contar de maneira óptica os insetos aspirados através do orifício de aspiração (220); sendo que o método é caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente as etapas de: - instalar uma série de defletores (30) paralelos através do orifício de aspiração (220); - instalar, em cada intervalo entre os defletores (30), uma barreira luminosa composta por um emissor de luz (31) e por um receptor de luz (32).
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