BR112020007183A2 - tratamento de glomeruloesclerose focal segmentado com antagonistas de ccr2 - Google Patents

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BR112020007183A2
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Zhenhua Miao
Thomas J. Schall
Rajinder Singh
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Chemocentryx, Inc.
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Abstract

A presente invenção refere-se a métodos de tratamento de glomeruloesclerose focal segmentado, os referidos métodos incluem a administração a um indivíduo em necessidade do mesmo uma quantidade terapeuticamente eficaz de um antagonista de CCR2. Em algumas modalidades, o antagonista de CCR2 é usado em monoterapia. Em algumas modalidades, o antagonista de CCR2 é usado em terapia de combinação. Em algumas modalidades, o agente terapêutico adicional é um bloqueador de RAAS e/ou um inibidor de receptor de endotelina.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "TRA-
TAMENTO DE GLOMERULOESCLEROSE FOCAL SEGMENTADO COM ANTAGONISTAS DE CCR2'".
REFERÊNCIAS CRUZADAS A PEDIDOS RELACIONADOS
[001] Este pedido reivindica o benefício sob 35 U.S.C.8$ 119 (e) do pedido provisório No. 62 / 570.778 depositado em 11 de outubro de 2017, aqui incorporado a título de referência em sua totalidade.
DECLARAÇÃO RELATIVA AO DIREITO A INVENÇÕES FEITAS SOB PESQUISA E DESENVOLVIMENTO PATROCINADA PELO GOVERNO FEDERAL
[002] NÃO APLICÁVEL REFERÊNCIA A UMA "LISTAGEM DE SEQUÊNCIAS", UMA TABE- LA, OU UM APÊNDICE QUE LISTA PROGRAMA DE COMPUTA-
DOR SUBMETIDO EM UM DISCO COMPACTO
[003] NÃO APLICÁVEL
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[004] A glomeruloesclerose focal segmentado (FSGS - Focal segmental glomerulosclerosis) compreende um grupo de distúrbios in- comuns que se apresentam com notável proteinúria, síndrome nefrótica, insuficiência renal progressiva e lesões glomerulares características na histopatologia. O padrão atual de tratamento para pacientes com FSGS inclui fármacos imunossupressores como glicocorticoides seguido de inibidores da calcineurina, se necessário, para a intolerância ou respos- ta inadequada aos glicocorticoides. Os bloqueadores de renina- angiotensina-aldoesterona (RAAS - renin-angiotensin-aldosterone) tam- bém são usados para controlar a proteinúria, uma característica impor- tante de FSGS. Entretanto, os tratamentos existentes, só obtinham su- cesso limitado. A despeito dos melhores cuidados, a falha no tratamen- to é comum e FSGS é a causa de uma proporção significativa de doen- ça renal terminal. Portanto, existe uma necessidade não atendida por tratamentos inovadores para FSGS.
BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[005] São aqui fornecidos métodos de tratamento de glomeruloes- clerose focal segmentado, sendo que os ditos métodos compreendem administrar a um indivíduo, uma quantidade terapeuticamente eficaz de um antagonista de CCR 2.
[006] Em algumas modalidades, o antagonista de CCR2 é um composto com a Fórmula | a
ST Pa o x Ai
ROSES OA O E * O) ou uma forma farmaceuticamente aceitável do mesmo, sendo que R' e R? são, cada um, selecionados independentemente a partir do grupo que consiste em hidrogênio, halogênio, C1-8 alguila, CN, ou C1-8 haloalquila, contanto que ao menos um dentre R' ou Rº? seja dife- rente de hidrogênio; Rº é halogênio ou C1-6 alquila; R$ é hidrogênio ou C1-8 alquila; X' e X? são cada um independentemente, CR”, N, ou NO; X* é N ou NO; XxX? é CR; Xº e X” são, cada um, selecionados independentemente dentre CR”, N, e NO; R7 é independentemente selecionado do grupo que consis- te em hidrogênio, halogênio, C1-8 alquila, C2-8 alquenila, C2.8 alquinila, -CN, -NO>z, -ORô, -OC(OJ)R8, -CO2R%, -C(O)Rº, -C(O)NRºRº, - OC(O)NRºRô, -NR/ºC(O)Rô, -NR!ºC(O)NRºR3, -NRºRô, -NR/ºCO2R?, - SRº, -S(O)R3, -S(O)2R?, -S(O).NRºRô, -NR/ºS(O)2Rô, Ce-10 arila, hete-
roarila com 5 a 10 membros e heterociclila com 3 a 10 membros; cada Rô, Rº e R'º é selecionado independentemente a par- tir do grupo que consiste em hidrogênio, C1-8 alquila, C2-8 alquenila, C>2-8 alquinila, arila, ou heteroarila; ou Rº e R$ ou R'º e Rô, junto com o(s) átomo(s) ao(s) qual(is) eles são ligados, formam um anel com 5, 6 ou 7 membros; R'' é selecionado do grupo que consiste em hidrogênio, C1-8 alquila, C2.6 alquenila, C2.8 alquinila, Ce-10 arila, heteroarila com 5 a 10 membros e heterociclo com 3 a 10 membros.
[007] Em algumas modalidades, o antagonista de CCR2 é um composto com a Fórmula |l
S í Ás í É RAN SE an
[008] Em algumas modalidades, os antagonistas de CCR2 são administrados em combinação com um agente terapêutico adicional.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[009] A Figura 1 ilustra a titulação do composto 1 e a inibição de mJE radiomarcado que se liga a células WEHI. O composto 1 foi adicio- nado nas concentrações indicadas e competiu com a ligação de CCL2 murino (JE) às células, conforme descrito na seção de Métodos. A ICso determinada foi de 270 nM.
[0010] A Figura 2 ilustra o perfil farmacocinético do composto 1 em camundongos. O composto 1 foi administrado por injeção s.c. e foi determinada a concentração no sangue. Os níveis medidos para mg/kg (círculos pretos) e 90 mg/kg de (quadrados pretos) são mostrados.
[0011] Na Figura 3, o composto 1 melhora a função renal em ca- mundongos expostos à adriamicina. Os camundongos foram expostos à adriamicina, conforme descrito na seção de Métodos. O tratamento com o composto-teste começou uma hora antes da exposição à adri- amicina. A urina foi coletada para medição de albumina e creatinina nos pontos no tempo indicados (A, semana 1; B, semana 2), conforme descrito na seção de Métodos. A creatinina sérica (C) e BUN (D) foram medidos no momento da sangria terminal após duas semanas de tra- tamento. As barras de erro representam o erro padrão da média. N= 10/grupo na semana 1, e N= 8 na semana 2.
[0012] Figura 4 O composto 1 melhora a função renal em ca- mundongos com nefrectomia parcial. Os camundongos passaram por uma nefrectomia de 5/6, conforme descrito na seção de Métodos. Três semanas após a cirurgia, os camundongos foram divididos alea- toriamente nos grupos indicados acima para o período de estudo de 4 semanas. Urina foi coletada para medição de albumina e creatinina na semana 1 (A) e na semana 3 (B), conforme descrito na seção de Métodos. As barras de erro representam o erro padrão da média. P<0,05: *; P<0,01: **; P<0,001: ***; valor de P comparado ao veículo; P<0,01: tt valor de P comparado a RAASb
[0013] Figura 5 O composto 1 atenua o aumento na creatinina sérica (A) e BUN (B) em camundongos com nefrectomia parcial. As medições foram feitas no ponto no tempo da semana 4. As barras de erro representam o erro padrão da média. P<0,05: *; P<0,01: **; valor de P em comparação ao veículo.
[0014] Figura 6 Análise histológica dos rins do modelo de nefrec- tomia 5/6. Os rins (8 animais/grupo tratado) foram coletados 5 sema- nas após o início do tratamento, e fixados e corados conforme des- crito na seção de Métodos. Os rins foram coletados 5 semanas após o tratamento ter começado, e foram fixados e corados, conforme descrito na seção de Métodos. O tratamento com veículo é mostrado no painel A; o tratamento com o composto 1 é mostrado no painel B;
o bloqueador de RAAS é mostrado no painel C; e a combinação de Composto 1 e bloqueador de RAAS é mostrada no painel D. A ampli- ação é de 100X. O ciclo preto indica áreas de deposição de hialina, as setas pretas denotam colapso tubular, e a ponta de seta preta de- nota dilação tubular.
[0015] A Figura 7 mostra a análise histológica de rins do modelo de nefrectomia 5/6. Os rins (8 animais/grupo tratado) foram coletados semanas após o início do tratamento, e fixados e corados conforme descrito na seção de Métodos. O tratamento com veículo é mostrado no painel A; o tratamento com composto 1 é mostrado no painel B; o bloqueador de RAAS é mostrado no painel C; e a combinação de Composto 1 e bloqueador de RAAS é mostrada no painel D. A ampli- ação é de 400X. O ciclo preto indica áreas de deposição de hialina, as setas pretas denotam esclerose glomerular, e a ponta de seta pre- ta denota expansão mesangial.
[0016] Figura 8 Eficácia relativa de CCR2, RAAS, e bloqueio do re- ceptor de endotelina no modelo de nefrectomia 5/6. Os camundongos passaram por uma nefrectomia 5/6, conforme descrito na seção de Mé- todos. Três semanas após a cirurgia, os camundongos foram divididos aleatoriamente em grupos indicados pelo período de estudo de 4 sema- nas. Urina foi coletada para medição de albumina e creatinina na semana 1 (A) e na semana 4 (B), conforme descrito na seção de Métodos. As barras de erro representam o erro padrão da média. N= 10 /grupo.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
1. Geral
[0017] São fornecidos aqui métodos de tratamento de glomeru- loesclerose focal segmentado com o uso de um antagonista de CCR2. Os antagonistas de CCR2 podem ser administrados como uma monoterapia ou em combinação. Em algumas modalidades, os antagonistas de CCR2 são administrados como uma monoterapia.
Em algumas modalidades, os antagonistas de CCR2 são administra- dos em combinação com um bloqueador de renina-angiotensina- aldosterona (RAAS). Em algumas modalidades, os antagonistas de CCR?2 são administrados em combinação com um antagonista de re- ceptor de endotelina. Em algumas modalidades, os antagonistas de CCR?2 são administrados em combinação com um bloqueador de re- nina-angiotensina-aldosterona (RAAS) e um antagonista do receptor da endotelina.
ll. Definições
[0018] Como usado aqui, o termo "alquila", sozinho ou como parte de outro substituinte, significa, exceto onde especificado de outro modo, um radical de hidrocarboneto de cadeia linear ou ramificada, tendo o nú- mero de átomos de carbono designado (isto é, C1-5 significa um a oito carbonos). Exemplos de grupos alquila incluem metila, etila, n-propila, isopropila, n-butila, t-butila, isobutila, sec-butila, n-pentila, n-hexila, n- heptila, n-octila e similares. O termo "alquenila" se refere a um grupo al- quila insaturado tendo uma ou mais ligações duplas. De modo similar, o termo "alquinila" se refere a um grupo alquila insaturado tendo uma ou mais ligações triplas. Exemplos de tais grupos alquila insaturados inclu- em vinila, 2-propenila, crotilay 2-isopentenila, 2-(butadienila), 2,4- pentadienila, 3-(1,4-pentadienila), etinila, 1- e 3-propinila, 3-butinila, e os isômeros e homólogos mais altos. O termo "cicloalquila" se refere a anéis de hidrocarboneto tendo o número indicado de átomos de anel (por exemplo, C3a«cicloalquila) e sendo totalmente saturados ou tendo não mais do que uma ligação dupla entre os vértices do anel. "Cicloalquila" pode também significar a referência a anéis de hidrocarboneto bicíclicos e policícicos como, por exemplo, biciclo[2.2.1]heptano, bici- clo[2.2.2]octano, etc. O termo "heterocicloalcano", "heterocicloalquila", ou "heterociclila" refere-se a um grupo cicloalquila que contém de um a cin- co heteroátomos selecionados dentre N, O, e S, sendo que os átomos de nitrogênio e de enxofre são opcionalmente oxidados, e o(s) átomo(s) de nitrogênio é(são) opcionalmente quaternizado(s). O heterocicloalcano pode ser um sistema de anel monocíclico, bicíclico ou policíclico. Exem- plos não limitadores de grupos heterocicloalcano incluem pirrolidina, imi- dazolidina, pirazolidina, butirolactama, valerolactama, imidazolidinona, hidantoína, dioxolano, ftalimida, piperidina, 1,4-dioxano, morfolina, tiomor- folina, tiomorfolina-S-óxido, tiomorfolina-S,S-óxido, piperazina, pirano, piridona, 3-pirrolina, tiopirano, pirona, tetra-hidrofurano, tetra-hidrotiofeno, quinuclidina, e similares. Um grupo heterocicloalcano pode ser ligado ao restante da molécula através de um anel de carbono ou um heteroátomo.
[0019] Como usado na presente invenção, o termo "alquileno”", por si só ou como parte de outro substituinte, significa um radical di- valente derivado de um alcano, como exemplificado por - CH2CH2CH2C0H>2. Tipicamente, um grupo alquila (ou alquileno) terá a de 1 a 24 átomos de carbono, com aqueles grupos tendo 10 ou me- nos átomos de carbono preferenciais na presente divulgação. Uma "alquila inferior" ou "alquileno inferior" é um grupo alquila ou alquileno de cadeia mais curta, geralmente tendo quatro ou menos átomos de carbono. De modo similar, "alquenileno" e "alquinileno" se referem às formas insaturadas de "alquileno" com ligações duplas ou triplas, res- pectivamente. O termo "heteroalquileno" se refere a um grupo alqui- leno em que um ou dois átomos de carbono são substituídos por N, O,ouS.
[0020] Como usado aqui, uma linha ondulada, "..' que cruza uma ligação simples, dupla ou tripla em qualquer estrutura química representada na presente invenção, representa a fixação pontual da ligação simples, dupla ou tripla ao restante da molécula.
[0021] Para uso na presente invenção, os termos "halo" ou "halo- gênio", por si sós ou como parte de um outro substituinte, significam, exceto onde especificado em contrário, um átomo de flúor, cloro,
bromo ou iodo. Adicionalmente, termos como "haloalquila" e "halo- alcóxi" destinam-se a incluir versões mono-halo e poli-halo de alquila e alcóxi, respectivamente. Por exemplo, o termo "Cia haloalquila" destina-se a incluir trifluorometila, 2, 2,2-trifluoroetila, 4-clorobutila, 3- bromopropila, e similares.
[0022] Para uso na presente invenção, o termo "arila" ou "anel aromático" significa, exceto onde especificado em contrário, um gru- po hidrocarboneto poli-insaturado, tipicamente aromático, podendo ser um anel simples, múltiplos anéis (até três anéis), que são fundi- dos um ao outro ou ligados covalentemente. De modo similar, os ter- mos "heteroarila" e "anel heteroaromático" referem-se a grupos (ou anéis) arila que contêm de um a cinco heteroátomos selecionados a partir de N, O, e S, sendo que os átomos de nitrogênio e enxofre são opcionalmente oxidados, e o(s) átomo(s) de nitrogênio é(são) opcio- nalmente quaternizado(s). Um grupo heteroarila ou anel heteroaro- mático pode ser fixado ao restante da molécula através de um hete- roátomo. Exemplos não limitadores de grupos arila incluem fenila, naftila e bifenila, enquanto exemplos não limitadores de grupos hete- roarila incluem piridila, piridazinila, pirazinila, pirimindinila, triazinila, quinolinila, quinoxalinila, quinazolinila, cinolinila, ftalazinila, benzotria- zinila, purinila, benzimidazolila, benzopirazolila, benzotriazolila, ben- zisoxazolila, isobenzofurila, isoindolila, indolizinila, benzotriazinila, tienopiridinila, tienopirimidinila, pirazolopirimidinila, imidazopiridinas, benzotiaxolila, benzofuranila, benzotienila, indolila, quinolila, isoqui- nolila, isotiazolila, pirazolila, indazolila, pteridinila, imidazolila, triazoli- la, tetrazolila, oxazolila, isoxazolila, tiadiazolila, pirrolila, tiazolila, furi- la, tienila e similares. Os substituintes para cada um dos sistemas de anel arila e heteroarila notados acima, são selecionados do grupo de substituintes aceitáveis descritos abaixo.
[0023] Como usado na presente invenção, o termo "heteroátomo"
se destina a incluir oxigênio (O), nitrogênio (N), enxofre (S) e silício (Si).
[0024] Para uso na presente invenção, o termo "oxo" se refere a um oxigênio com ligação dupla (= O).
[0025] Para uso na presente invenção, o termo "sais farmaceuti- camente aceitáveis" se destina a incluir sais dos compostos ativos que são preparados com ácidos ou bases relativamente não tóxicos, dependendo dos substituintes específicos encontrados nos compos- tos aqui descritos. Quando os compostos da presente divulgação contiverem funcionalidades relativamente ácidas, sais de adição de base podem ser obtidos mediante o contato da forma neutra de tais compostos com uma quantidade suficiente da base desejada, seja pura ou em um solvente inerte adequado. Exemplos de sais deriva- dos de bases inorgânicas farmaceuticamente aceitáveis incluem alu- mínio, amônia, cálcio, cobre, férrico, ferroso, lítio, magnésio, mangâ- nico, manganoso, potássio, sódio, zinco e similares. Sais derivados de bases orgânicas farmaceuticamente aceitáveis incluem sais de aminas primárias, secundárias e terciárias, inclusive aminas substitu- ídas, aminas cíclicas, aminas que ocorrem naturalmente e similares, como arginina, betaína, cafeína, colina, N,N'i-dibenziletilenediamina, dietilamina, 2-dietilaminoetanol, 2-dimetilaminoetanol, etanolamina, etilenodiamina, N-etilmorfolina, N-etilpiperidina, glucamina, glucosa- mina, histidina, hidrabamina, isopropilamina, lisina, metilglucamina, morfolina, piperazina, piperidina, resinas de poliamina, procaína, pu- rinas, teobromina, trietilamina, trimetilamina, tripropilamina, trometa- mina e similares. Quando os compostos da presente divulgação con- tiverem funcionalidades relativamente básicas, sais de adição ácidos podem ser obtidos mediante o contato da forma neutra de tais com- postos com uma quantidade suficiente do ácido desejado, seja puro ou em um solvente inerte adequado. Exemplos de sais de adição áci-
dos farmaceuticamente aceitáveis incluem aqueles derivados de áci- dos inorgânicos como ácido clorídrico, bromídrico, nítrico, carbônico, monohidrogenocarbônico, fosfórico, monohidrogenofosfórico, dihidro- genofosfórico, sulfúrico, monohidrogenosulfúrico, hidroiódico ou fos- foroso e similares, assim como os sais derivados de ácidos orgânicos relativamente não tóxicos como acético, propiônico, isobutírico, malô- nico, benzoico, succínico, subérico, fumárico, mandélico, ftálico, ben- zenossulfônico, p-tolilssulfônico, cítrico, tartárico, metanossulfônico e similares. Também estão incluídos os sais de aminoácidos como ar- ginato e similares, e sais de ácidos orgânicos, como ácido glicurônico ou galactunorico e similares (consulte, por exemplo, Berge, S.M,, et al, "Pharmaceutical Salts", Journal of Pharmaceutical Science, 1977, 66, 1-19). Certos compostos específicos da presente divulgação con- têm funcionalidades básicas e ácidas que permitem que os compos- tos sejam convertidos em sais de adição ácidos ou básicos.
[0026] As formas neutras dos compostos podem ser regeneradas pelo contato do sal com uma base ou ácido e mediante o isolamento do composto-mãe da maneira convencional. A forma original do com- posto difere das várias formas de sal em certas propriedades físicas, como solubilidade em solventes polares, mas, por outro lado, os sais são equivalentes à forma original do composto para os fins da pre- sente divulgação.
[0027] Além de formas de sal, a presente divulgação fornece com- postos que estão em uma forma profármaco. Pró-fármacos dos com- postos aqui descritos são aqueles compostos que prontamente sofrem alterações químicas sob condições fisiológicas para fornecer os com- postos da presente divulgação. Adicionalmente, os pró-fármacos po- dem ser convertidos nos compostos da presente divulgação por méto- dos químicos ou bioquímicos em um ambiente ex vivo. Por exemplo, os pró-fármacos podem ser lentamente convertidos para os compostos da presente divulgação quando colocados em um reservatório de em- plastro transdérmico com um reagente químico ou enzima adequada.
[0028] Determinados compostos da presente divulgação podem existir em formas não solvatadas, assim como formadas solvatadas, incluindo formas hidratadas. Em geral, as formas solvatadas são equi- valentes às formas não solvatadas e se destinam a ser abrangidas pe- lo escopo da presente divulgação. Determinados compostos da pre- sente divulgação podem existir em múltiplas formas cristalinas ou amorfas. Em geral, todas as formas físicas são equivalentes para os usos previstos pela presente divulgação e se destinam a estar dentro do escopo da presente divulgação.
[0029] Certos compostos da presente divulgação possuem átomos de carbono assimétricos (centros ópticos) ou ligações duplas; os race- matos, diastereômeros, isômeros geométricos, regioisômeros e isôme- ros individuais (por exemplo, enantiômeros separados) são todos desti- nados a serem contemplados pelo escopo da presente divulgação. Quando uma representação estereoquímica é mostrada, ela se destina a se referir ao composto no qual um dos isômeros está presente e subs- tancialmente isento do outro isômero. 'Substancialmente isento de' ou- tro isômero indica pelo menos uma razão 80/20 entre os dois isômeros, com mais preferência, 90/10 ou 95/5, ou mais. Em algumas modalida- des, um dos isômeros estará presente em uma quantidade de ao me- nos 99%.
[0030] Os compostos da presente divulgação também podem conter proporções não naturais de isótopos atômicos em um ou mais dos áto- mos que constituem tais compostos. As proporções não naturais de um isótopo podem ser definidas como variando desde a quantidade encon- trada na natureza até uma quantidade que consiste em 100% do átomo em questão. Por exemplo, os compostos podem incorporar isótopos ra- dioativos, como por exemplo o trítio (?H), iodo-125 ("ºI) ou carbono-14
(VC), ou isótopos não radioativos, como deutério (2H) ou carbono-13 (ºC). Tais variações isotópicas podem fornecer utilidades adicionais àquelas descritas em outra parte deste pedido. Por exemplo, variantes isotópicas dos compostos da divulgação podem encontrar utilidade adici- onal, incluindo mas não se limitando a, como reagentes de diagnóstico e/ou imageamento, ou como agentes terapêuticos citotóxi cos/radiotóxicos. Adicionalmente, as variantes isotópicas dos compostos da divulgação podem ter características farmacocinéticas e farmacodi- nâmicas alteradas, o que pode contribuir para o aumento da segurança, tolerabilidade ou eficácia durante o tratamento. Todas as variações isotó- picas dos compostos da presente divulgação, quer radioativas ou não, são destinadas a ser abrangidas dentro do escopo da presente divulga- ção. A substituição por isótopos mais pesados, como deutério, isto é, 2H, pode proporcionar certas vantagens terapêuticas que resultam de maior estabilidade metabólica. Por exemplo, a meia-vida in vivo pode aumentar ou os requisitos de dosagem podem ser reduzidos.
[0031] Para uso na presente invenção, os termos "sujeito", "paci- ente" ou "indivíduo" são aqui usados de forma intercambiável para in- cluir um ser humano ou animal. Por exemplo, o animal pode ser um mamífero, um primata (por exemplo, um macaco), um animal de cria- ção (por exemplo, um cavalo, uma vaca, uma ovelha, um porco, ou uma cabra), um animal de estimação (por exemplo, um cão, um gato), um animal de teste de laboratório (por exemplo, um camundongo, um rato, porquinho da índia, um pássaro), um animal de significância vete- rinária, ou um animal de importância econômica.
[0032] Para uso na presente invenção, o termo "razão entre al- bumina e creatinina na urina" se refere à razão entre albumina e creatinina conforme medido m uma amostra de urina do indivíduo (por exemplo, (albumina da urina/creatinina da urina). Esta é uma medida comum usada para determinar a função renal, porque quando os rins estão funcionando adequadamente, pouca ou nenhuma albu- mina é encontrada na urina e a creatinina é normalmente liberada na urina a uma taxa relativamente constante.
[0033] Para uso na presente invenção, o termo "quantidade tera- peuticamente eficaz" significa a quantidade do composto em questão que irá induzir a resposta biológica ou médica de uma célula, tecido, sistema ou animal, como um ser humano, que está sendo buscada pelo pesquisador, veterinário, médico ou outro provedor de tratamen- to.
[0034] Como usado aqui, o termo "antagonista seletivo de CCR2" se refere ao composto altamente discriminatório que inibe a atividade normal de CCR2 com pouca ou nenhuma reatividade cruzada sobre proteínas que não são alvo comoCCR1, CCR3, CCR4, CCR5, CCR6, CCR7, CCR8, CCR9, CCR1IO0, FPRL2, CXCR1I, CXCR2, CXCR3, CXCRA4, CXCR5, CXCR6, CXCR7, C3aR, e/ou C5aR. Em algumas modalidades, os "antagonistas seletivos de CCR2" têm um IC5o que é ao menos 10, 100, 500, 1.000, 5.000, 10.000 ou mais vezes menor do que aquele para proteínas como CCR1, CCR3, CCR4, CCR5, CCR6, CCR7, CCR8, CCR9, CCR10, FPRL2, CXCR1I, CXCR2, CXCR3, CXCRA4, CXCR5, CXCR6, CXCR7, C3aR, e/ou C5aR quando medido nos tipos de testes descritos no Exemplo 3 desse pedido. Em algumas modalidades, os "antagonistas seletivos de CCR2" não inibem a ativi- dade de CCR1, CCR3, CCR4, CCR5, CCR6, CCR7, CCR8, CCR9, CCR10, FPRL2, CXCR1, CXCR2, CXCR3, CXCR4, CXCR5, CXCR6, CXCR7, C3aR, e/ou C5aR em concentrações de 1 uM ou abaixo disso nos tipos de testes descritos no Exemplo 3 desse pedido. As proteínas mencionadas acima são consideradas como sendo "não inibidas" quando elas mantêm 100%, 99%, 95%, 90%, ou 85% de sua atividade sob as condições mencionadas com um antagonista seletivo de CCR2.
[0035] Para uso na presente invenção, o termo "composição" con-
forme usado na presente invenção, se destina a abranger um produto que compreenda os ingredientes especificados nas quantidades espe- cificadas, bem como qualquer produto que resulte, direta ou indireta- mente, da combinação de ingredientes especificados nas quantidades especificadas. Por "farmaceuticamente aceitável" pretende-se dizer que o veículo, o diluente ou excipiente precisa ser compatível com os outros ingredientes da formulação e não ser prejudicial ao receptor dos mesmos. Ill. Métodos de tratamento de glomeruloesclerose focal segmentado
[0036] É fornecido um método de tratamento de glomeruloescle- rose focal segmentado, sendo que o dito método compreende a ad- ministração a um indivíduo que precise do mesmo de uma quantida- de terapeuticamente eficaz de um antagonista de CCR2.
[0037] Em algumas modalidades, o antagonista de CCR2 é um composto com a Fórmula | & Teo A à
ESPE A O RR * (1) ou uma forma farmaceuticamente aceitável do mesmo, sendo que R' e R? são, cada um, selecionados independentemente a partir do grupo que consiste em hidrogênio, halogênio, C1-8 alquila, CN, ou C1.8 haloalquila, contanto que ao menos um dentre R' ou R? seja dife- rente de hidrogênio; Rº é halogênio ou C1 alquila; R$ é hidrogênio ou C1-6 alquila; X' e X? são cada um independentemente, CR”, N, ou NO; Xº é N ou NO; X é CR";
Xô e X” são, cada um, selecionados independentemente dentre CR”, N, e NO; R” é independentemente selecionado a partir do grupo que consiste em hidrogênio, halogênio, C1-8 alquila, C2-.8 alquenila, C2-8 alquinila, -CN, -NO>, -OR?, -OC(OJ)R8, -CO2R, -C(O)Rô, -C(O)NRºR?, -OC(O)NRºR8, -NR!ºC(O)R8, -NR!ºC(O)NRºRô, -NRºR8, -NRIºCO2R:, -SRº, -S(O)Rô, -S(O)2Rô, -S(O)NRºRô, -NR/ºS(O)2Rô, -Ce-10 arila, he- teroarila com 5 a 10 membros e heterociclila com 3 a 10 membros; cada Rô, Rº e R'º é independentemente selecionado do grupo que consiste em hidrogênio, C1-6 alquila, Ca.8 alquenila, Ca.8 alquinila, ari- la, ou heteroarila; ou Rº e R$ ou R'º e Rô, junto com o(s) átomo(s) ao(s) qual(is) eles estão ligados, formam um anel com 5, 6 ou 7 membros; R'! é selecionado do grupo que consiste em hidrogênio, C1-8 alquila, Ca.8 alquenila, C2.8 alquinila, Ce-10 arila, heteroarila com 5 a 10 membros e heterociclo com 3 a 10 membros.
[0038] Em algumas modalidades, o composto da Fórmula | tem a estrutura da Fórmula || má
SS Í Se fi bx poe SS (1) ou uma forma farmaceuticamente aceitável dos mesmos.
[0039] Em algumas modalidades do composto de Fórmula Il, R' e R? são, cada um, selecionados independentemente a partir do grupo que consiste em halogênio, C1-8 alquila, ou C1-8 haloal- quila, contanto que ao menos um dentre R' ou R? seja diferente de hi- drogênio; Rº é halogênio ou C1-6 alquila; X? ser CR” ou N; R”? é independentemente selecionado do grupo que consiste em hidrogênio, halogênio, C1-8 alquila, -CN, -NO>, -OR$, e -NRºR?; R*' é hidrogênio ou C1-8 alquila.
[0040] Em algumas modalidades do composto de Fórmula Il, R' é halogênio R?, C1-8 haloalquila; Rº é C1.8 alquila; X2é CR ou N; R? é independentemente selecionado do grupo que consiste em hidrogênio, halogênio, C1-8 alquila; R*' é hidrogênio ou C1-8 alquila;
[0041] Em algumas modalidades do composto de Fórmula |l, R' é cloro R? é trifluorometila; Rº é metila; X? é CR ou N; R”? é independentemente selecionado do grupo que consiste em hidrogênio, halogênio, C1-8 alquila; R*' é hidrogênio ou C1-8 alquila.
[0042] Em algumas modalidades, o composto da Fórmula |l tem a estrutura do composto 1 Cc CS” Or o = 2N | 28 (Composto 1) ou uma forma farmaceuticamente aceitável dos mesmos.
[0043] Em algumas modalidades, o composto da Fórmula |l tem a estrutura do composto 2
Cc ÇS” ONA o = Z2N NEN o (Composto 2) ou uma forma farmaceuticamente aceitável dos mesmos.
[0044] Em algumas modalidades, o antagonista de CCR2 é um antagonista seletivo de CCR2. Os antagonistas seletivos de CCR2 são compostos altamente discriminatórios que têm pouca ou nenhu- ma reatividade cruzada com outros receptores de quimiocina. Em al- gumas modalidades, os "antagonistas seletivos de CCR2" têm uma IC5o que é ao menos 10, 100, 500, 1.000, 5.000, 10.000 ou mais ve- zes menor do que aquele para proteínas como CCR1, CCR3, CCRA, CCR5, CCR6, CCR7, CCR8, CCR9, CCR10, FPRL2, CXCR1, CXCR2, CXCR3, CXCR4, CXCR5, CXCR6, CXCR7, C3aR, e/ou C5aR quando medido nos tipos de testes descritos no Exemplo 3 desse pedido. Em algumas modalidades, os "antagonistas seletivos de CCR2" não inibem a atividade de CCR1, CCR3, CCR4, CCRS5, CCR6, CCR7, CCR8, CCR9, CCR1I0, FPRL2, CXCR1I, CXCR?2, CXCR3, CXCR4, CXCR5, CXCR6, CXCR7, C3aR, e/ou C5aR em concentrações de 1 uM ou abaixo disso nos tipos de testes descritos no Exemplo 3 desse pedido. As proteínas mencionadas acima são consideradas como sendo "não inibidas" quando elas mantêm 100%, 99%, 95%, 90%, ou 85% de sua atividade sob as condições mencio- nadas com um antagonista seletivo de CCR2. Em algumas modalida- des, as proteínas acima mencionadas mantêm 100% de sua ativida- de sob as referidas condições com um antagonista seletivo de CCR2. Em algumas modalidades, as proteínas acima mencionadas mantêm 99% de sua atividade sob as referidas condições com um antagonista seletivo de CCR2. Em algumas modalidades, as proteínas acima mencionadas mantêm 95% de sua atividade sob as referidas condi- ções com um antagonista seletivo de CCR2. Em algumas modalida- des, as proteínas acima mencionadas mantêm 90% de sua atividade sob as referidas condições com um antagonista seletivo de CCR2. Em algumas modalidades, as proteínas acima mencionadas mantêm 85% de sua atividade sob as referidas condições com um antagonista seletivo de CCR2.
[0045] Indivíduos com função renal normal têm pouca ou nenhuma albumina na urina. Por outro lado, a creatinina é normalmente liberada na urina a uma taxa constante. Dessa forma, a razão entre albumina e creatinina na urina de um indivíduo pode ser usada como uma métrica da função renal. Consequentemente, em algumas modalidades, a ad- ministração de antagonista de CCR2 ao indivíduo em necessidade do mesmo, reduz a razão entre a albumina e a creatinina na urina do dito indivíduo.
[0046] Em algumas modalidades, a razão entre a albumina e a creatinina na urina no dito indivíduo é reduzida em pelo menos 20% após 3 semanas de administração do antagonista de CCR2. Em algu- mas modalidades, a razão entre a albumina e a creatinina na urina no dito indivíduo é reduzida em pelo menos 30% após 3 semanas de ad- ministração do antagonista de CCR2. Em algumas modalidades, a ra- zão entre a albumina e a creatinina na urina no dito indivíduo é reduzi- da em pelo menos 40% após 3 semanas de administração do antago- nista de CCR2. Em algumas modalidades, a razão entre a albumina e a creatinina na urina no dito indivíduo é reduzida em pelo menos 50% após 3 semanas de administração do antagonista de CCR2. Em algu- mas modalidades, a razão entre a albumina e a creatinina na urina no dito indivíduo é reduzida em pelo menos 60% após 3 semanas de ad- ministração do antagonista de CCR2.
[0047] No tratamento ou prevenção de glomeruloesclerose focal segmentado, um nível de dosagem adequado geralmente será de cerca de 0,001 a 100 mg por kg do peso corporal do paciente por dia, que pode ser administrado em dose única ou em doses múltiplas. De preferência, o nível de dosagem será de cerca de 0,01 a cerca de 25 mg/kg por dia; com mais preferência cerca de 0,05 a cerca de 10 mg/kg por dia. Um ní- vel de dosagem adequado pode ser cerca de 0,01 a 25 mg/kg de peso corporal por dia, cerca de 0,05 a 10 mg/kg de por dia, ou cerca de 0,1 a 5 mg/kg por dia. Dentro dessa faixa, a dosagem pode ser 0,005 a 0,05, 0,05 a 0,5, 0,5 a 5,0, ou 5,0 a 50 mg/kg por dia. Para administração oral, as composições são fornecidas, preferencialmente, sob a forma de com- primidos contendo 1,0 a 1000 miligramas do ingrediente ativo, particu- larmente 1,0, 5,0, 10,0, 15,0, 20,0, 25,0, 50,0, 75,0, 100,0, 150,0, 200,0, 250,0, 300,0, 400,0, 500,0, 600,0, 750,0, 800,0, 900,0, e 1000,0 miligra- mas do ingrediente ativo para o ajuste sintomático da dosagem ao paci- ente a ser tratado. Os compostos podem ser administrados em um regi- me de 1 a 4 vezes por dia, preferencialmente uma ou duas vezes por dia. Em algumas modalidades, o antagonista de CCR 2 é administrado diari- amente.
[0048] Será entendido, entretanto, que o nível de dose específico e a frequência de dosagem para qualquer paciente específico, podem ser variados e isso dependerá de uma série de fatores, inclusive a atividade do composto específico empregado, a estabilidade metabólica e o tempo de ação daquele composto, a idade, o peso corporal, características he- reditárias, saúde geral, sexo, dieta, modo e tempo de administração, taxa de excreção, combinação de fármacos, severidade da condição específi- ca e do hospedeiro submetido ao tratamento. IV. Terapia de combinação
[0049] Em algumas modalidades, os métodos de tratamento de glomeruloesclerose focal segmentado incluem a administração dos antagonistas de CCR2 aqui descritos como parte da terapia de combi-
nação.
[0050] Em algumas modalidades, o agente terapêutico adicional é um bloqueador de renina-angiotensina-aldosterona (RAAS). Em algumas modalidades, o agente terapêutico adicional é um antagonista do recep- tor da endotelina. Em algumas modalidades, o agente terapêutico adicio- nal é um bloqueador de renina-angiotensina-aldosterona (RAAS), e um antagonista de receptor de endotelina.
[0051] Os bloqueadores de RAAS incluem inibidores da renina, inibidores de ECA (enzima de conversão da angiotensina) e bloquea- dores dos receptores da angiotensina. Como tal, em algumas modali- dades, o bloqueador de RAAS é um inibidor de renina. Em algumas modalidades, o bloqueador de RAAS é um inibidor de ECA. Em algu- mas modalidades, o bloqueador de RAAS é um bloqueador do recep- tor da angiotensina (ARB).
[0052] Em algumas modalidades, o inibidor da renina é selecionado a partir do grupo que consiste em alisquireno, remiquireno, H-142, SPP635, SPP1148, SPP676, SPP1234, ou combinações dos mesmos.
[0053] Em algumas modalidades, o inibidor de ECA é selecionado do grupo que consiste em benazepril (nome comercial LotensinO), captopril (nome comercial CapotenO), enalapril (nome comercial Vaso- tecO), fosinopril (nome comercial MonoprilO&), do lisinopril (nome co- mercial PrinivilO, Zestril&O), perindopril (nome comercial AceonO), qui- napril (nome comercial AccuprilO), rampipril (nome comercial AltaceO), trandolapril (nome comercial (Mavik6&), ou combinações dos mesmos.
[0054] Em algumas modalidades, o bloqueador do receptor da angi- otensina (ARB) é selecionado a partir do grupo que consiste em eprosar- tana (nome comercial TevetenO), candesartana (nome comercial Ata- candO), irbesartana (nome comercial AvaproO), losartana (nome comer- cial CozaarO), olmesartana (nome comercial BenicarO), telmisartan (no- me comercial Micardis&), valsartana (nome comercial Diovan&O), CGP-
42112A, DuP753, saralasina, sartrana ou combinações dos mesmos. Em algumas modalidades, o bloqueador do receptor da angiotensina (ARB) é selecionado a partir do grupo que consiste em esparsentana, eprosarta- na (nome comercial TevetenO), candesartana (nome comercial Ata- candO), irbesartana (nome comercial AvaproO), losartana (nome comer- cial CozaarO), olmesartana (nome comercial BenicarO), telmisartan (no- me comercial Micardis&), valsartana (nome comercial Diovan&O), CGP- 42112A, DuP753, saralasina, sartrana ou combinações dos mesmos. Em algumas modalidades, o bloqueador do receptor da angiotensina (ERB) é esparsentana. Um versado na técnica reconhecerá que a espartsentana é um antagonista do receptor de dupla ação para receptores da endoteli- na (Tipo A) e receptores da angiotensina |l.
[0055] Em algumas modalidades, o antagonista do receptor de endotelina é selecionado do grupo que consiste em esparsentana, bo- sentana, macitentana, ambrisentana, sitazentana, aprocitentana e ar- tasentana. Em algumas modalidades, o antagonista do receptor de endotelina é selecionado do grupo que consiste em bosentana, maci- tentana, ambrisentana, sitazentana, aprocitentana e artasentana. Em algumas modalidades, o antagonista do receptor de endotelina é es- parsentana. Um versado na técnica reconhecerá que a espartsentana é um antagonista do receptor de dupla ação para receptores da endo- telina (Tipo A) e receptores da angiotensina |l.
[0056] Em algumas modalidades, a quantidade de agente terapêu- tico adicional é subterapêutica quando administrada sozinha. Aqueles elementos versados na técnica irão apreciar que "combinações" po- dem envolver combinações em tratamentos (isto é, dois ou mais fár- macos podem ser administrados como uma mistura, ou pelo menos simultaneamente ou ao menos introduzido em um indivíduo em dife- rentes tempos, mas de modo que ambos estejam na corrente sanguí- nea de um indivíduo ao mesmo tempo). Adicionalmente, as composi-
ções da presente divulgação podem ser administradas antes ou sub- sequentemente a um segundo regime terapêutico.
[0057] A razão entre o peso dos antagonistas de CCR2 da presen- te divulgação e o segundo ingrediente ativo, pode ser variada e de- penderá da dose eficaz de cada ingrediente. Em geral, será usada uma dose eficaz de cada. V. Composições farmacêuticas
[0058] As composições farmacêuticas para a administração dos compostos da presente divulgação podem ser convenientemente apresentadas em forma de dosagem unitária e podem ser preparadas por qualquer um dos métodos bem conhecidos na técnica farmacêuti- ca. Todos os métodos incluem a etapa de colocar o ingrediente ativo em associação com o veículo que constitui um ou mais ingredientes acessórios. Em geral, as composições farmacêuticas são preparadas colocando-se o ingrediente ativo, uniforme e intimamente, em associa- ção com um veículo líquido ou um veículo sólido finamente dividido ou ambos, e, então, se necessário, conformar o produto na formulação desejada. Na composição farmacêutica, o composto de objeto ativo está incluído em uma quantidade suficiente para produzir o efeito de- sejado.
[0059] As composições farmacêuticas contendo o ingrediente ativo podem estar sob uma forma adequada para uso oral, por exemplo, como comprimidos, pastilhas, suspensões aquosas ou oleosas, pós dispersíveis ou grânulos, emulsões e autoemulsificantes, conforme descrito na patente US nº 6.451, 339, cápsulas duras ou moles, ou xa- ropes ou elixires. As composições destinadas ao uso oral podem ser preparadas de acordo com qualquer método conhecido na técnica pa- ra a fabricação de composições farmacêuticas. Tais composições po- dem conter um ou mais agentes selecionados dentre agentes adoçan- tes, agentes flavorizantes, agentes corantes e agentes conservantes para fornecer preparações farmaceuticamente elegantes e palatáveis. Os comprimidos contêm o ingrediente ativo em mistura com outros ex- cipientes farmaceuticamente aceitáveis não tóxicos que são adequa- dos para a fabricação de comprimidos. Estes excipientes podem ser, por exemplo, diluentes inertes como celulose, dióxido de silício, óxido de alumínio, carbonato de cálcio, carbonato de sódio, glicose, manitol, sorbitol, lactose, fosfato de cálcio ou fosfato de sódio; agentes de de- sintegração e granulação, por exemplo, amido de milho, ou ácido algí- nico; agentes de ligação, por exemplo PVP, celulose, PEG, amido, ge- latina ou acácia, e agentes lubrificantes, por exemplo estearato de magnésio, ácido esteárico ou talco. Os comprimidos podem ser não revestidos ou podem ser revestidos entericamente, ou, de outro modo, por técnicas conhecidas, para que haja atraso na desintegração e ab- sorção no trato gastrointestinal e, assim, forneça uma ação sustentada por um período mais longo. Por exemplo, um material de retardo, co- mo monoestearato de glicerila ou diestearato de glicerila, pode ser empregado. Eles também podem ser revestidos pelas técnicas descri- tas nas patentes US nos. Nºs. 4.256.108; 4.166.452; e 4.265.874 para formar comprimidos terapêuticos osmóticos para liberação controlada.
[0060] As formulações para uso oral também podem ser apresen- tadas como cápsulas de gelatina dura em que o ingrediente ativo é misturado com um diluente sólido inerte, por exemplo, carbonato de cálcio, fosfato de cálcio ou caulim, ou como cápsulas de gelatina mole nas quais o ingrediente ativo é misturado com água ou um meio oleo- so, por exemplo, óleo de amendoim, parafina líquida ou óleo de oliva. Adicionalmente, as emulsões podem ser preparadas com um ingredi- ente imiscível em água, como óleos, e estabilizadas com tensoativos como mono-diglicerídeos, ésteres PEG e similares.
[0061] As suspensões aquosas contêm os materiais ativos mistu- rados com excipientes adequados para a fabricação de suspensões aquosas. Tais excipientes são agentes de suspensão, por exemplo carbóxi metil celulose de sódio, metil celulose, hidróxi propil metil ce- lulose, alginato de sódio, polivinilpirrolidona, goma tragacanto e goma acácia; agentes umectantes ou dispersantes podem ser um fosfatí- deo de ocorrência natural, por exemplo, lecitina, ou produtos de con- densação de um óxido de alquileno com ácidos graxos, por exemplo, estearato de polioxietileno, ou produtos de condensação de óxido de etileno com álcoois alifáticos de cadeia longa, por exemplo, heptade- caetileno oxicetanol, ou produtos de condensação de óxido de etileno com ésteres parciais derivados de ácidos graxos e um hexitol como monooleato de sorbitol polioxietileno, ou produtos de condensação de óxido de etileno com ésteres parciais derivados de ácidos graxos e anidridos de hexitol, por exemplo polietileno monooleato de sorbitano. As suspensões aquosas podem, também, conter um ou mais conser- vantes, por exemplo etila, ou n-propila, p-hidróxi benzoato, um ou mais agentes corantes, um ou mais agentes flavorizantes e um ou mais agentes adoçantes, como sacarose ou sacarina.
[0062] As suspensões oleosas podem ser formuladas mediante sus- pensão do ingrediente ativo em um óleo vegetal, por exemplo, óleo de Arachis, óleo de oliva, óleo de gergelim ou óleo de coco, ou em um óleo mineral como parafina líquida. As suspensões oleosas podem conter um agente espessante, por exemplo, cera de abelha, parafina dura ou álcool cetílico. Os agentes adoçantes, como aqueles apresentados acima, e os agentes flavorizantes podem ser adicionados para produzir uma prepara- ção oral palatável. Estas composições podem ser conservadas mediante a adição de um antioxidante como ácido ascórbico.
[0063] Os pós e grânulos dispersíveis adequados para a prepara- ção de uma suspensão aquosa pela adição de água fornecem o in- grediente ativo em mistura com um dispersante ou agente umectante, agente de suspensão e um ou mais conservantes. Agentes umectan-
tes ou dispersantes e agentes de suspensão adequados são exempli- ficados por aqueles já mencionados acima. Excipientes adicionais, por exemplo, agentes adoçantes, flavorizantes e corantes, também podem estar presentes.
[0064] As composições farmacêuticas da divulgação também podem estar sob a forma de emulsões de óleo em água. A fase oleosa pode ser um óleo vegetal, por exemplo, óleo de oliva ou óleo de arachis, ou um óleo mineral, por exemplo parafina líquida ou misturas destes. Os agen- tes emulsificantes adequados podem ser gomas de ocorrência natural, por exemplo, goma acácia ou goma tragacanto, fosfatídeos de ocorrência natural, por exemplo, feijão soja, lecitina e ésteres ou ésteres parciais derivados de ácidos graxos e anidridos de hexitol, por exemplo, mono- oleato de sorbitano, e produtos da condensação dos ditos ésteres parci- ais com óxido de etileno, por exemplo, mono-oleato de polioxietileno sor- bitano. As emulsões podem também conter agentes adoçantes e flavori- zantes.
[0065] Xaropes e elixires podem ser formulados com agentes adoçantes, por exemplo, glicerol, propileno glicol, sorbitol ou sacaro- se. Tais formulações podem também conter um demulcente, um con- servante, e agentes flavorizantes e corantes. Soluções orais podem ser preparadas em combinação com, por exemplo, ciclodextrina, PEG e tensoativos.
[0066] As composições farmacêuticas podem estar sob a forma de uma suspensão oleaginosa ou aquosa injetável estéril. Esta sus- pensão pode ser formulada de acordo com a técnica conhecida usando aqueles agentes umectantes ou dispersantes adequados e os agentes de suspensão que foram mencionados acima. A preparação injetável estéril também pode ser uma solução injetável estéril ou uma suspensão em diluente ou solvente não tóxico parenteralmente aceitável, por exemplo como uma solução em 1,3-butano diol. Entre os veículos e solventes aceitáveis que podem ser empregados estão água, solução de Ringer e solução de cloreto de sódio isotônica. Além disso, óleos estéreis "axed" são convencionalmente emprega- dos como um solvente ou meio de suspensão. Para este propósito, qualquer óleo fixo suave pode ser empregado incluindo mono ou di- glicerídeos sintéticos. Além disso, ácidos graxos como ácido oleico encontram uso na preparação de injetáveis.
[0067] Os compostos da presente divulgação podem também ser administrados sob a forma de supositórios para administração por via retal do fármaco. Essas composições podem ser preparadas mediante a mistura do fármaco com um excipiente adequado não irritante que seja sólido em temperaturas comuns, porém líquido na temperatura retal e que, consequentemente, se fundem no reto para liberar o fár- maco. Tais materiais são manteiga de cacau e polietileno glicóis. Adi- cionalmente, os compostos podem ser administrados por meio de libe- ração ocular através de soluções ou pomadas. Ainda adicionalmente, a liberação transdérmica dos presentes compostos pode ser realizada por meio de emplastros iontoforéticos e similares.
[0068] Para uso tópico, cremes, pomadas, géis, soluções ou sus- pensões contendo os compostos da presente divulgação são emprega- dos. Para uso na presente invenção, o uso tópico também se destina a incluir o uso de enxaguatórios bucais e gargarejos.
[0069] As composições farmacêuticas e métodos da presente di- vulgação podem compreender adicionalmente outros compostos te- rapeuticamente ativos, conforme observado na presente invenção, como os que são aplicados no tratamento das condições patológicas mencionadas acima.
[0070] Em uma modalidade, a presente divulgação fornece uma composição que consiste em um veículo farmaceuticamente aceitável e um composto da divulgação.
VI, Kits
[0071] Também são fornecidos aqui kits compreendendo as com- posições farmacêuticas do composto da Fórmula | ou do composto de Fórmula Il, e incluindo kits para terapia de combinação.
[0072] Em alguns aspectos, a presente invenção fornece um kit que inclui o composto da Fórmula Il ou o composto da Fórmula Il. AI- guns dos kits descritos na presente invenção incluem um rótulo que descreve um método para administrar o composto da Fórmula | ou composto da Fórmula Il. Alguns dos kits descritos na presente inven- ção incluem um rótulo que descreve um método para administrar o composto da Fórmula | ou composto da Fórmula I|l em combinação com um ou mais (por exemplo, um, dois, três, um a dois, ou um a três) agentes terapêuticos adicionais. Alguns dos kits aqui descritos incluem um rótulo que descreve um método de tratamento de glome- ruloesclerose focal segmentado. Em algumas modalidades, os kits aqui descritos incluem um rótulo descrevendo um método de reduzir a excreção de albumina na urina.
[0073] As composições da presente invenção, que incluem, mas não se limitam a, composições que compreendem o Composto 1 e ou Composto 2 em uma garrafa, jarra, frasco para injetáveis, ampola, tubo, ou outro sistema de fechamento de recipiente aprovado pela Food and Drug Administration dos Estados Unidos (FDA) ou outra entidade Reguladora, que podem fornecer uma ou mais dosagens contendo os compostos. A embalagem ou o dispensador pode tam- bém ser acompanhado de uma notificação associada ao recipiente na forma prescrita por um órgão governamental que regula a fabricação, uso, ou venda de produtos farmacêuticos, sendo que o aviso indica a aprovação pelo órgão. Em determinados aspectos, o kit pode incluir uma formulação ou composição conforme descrito na presente in- venção, um sistema de fechamento de recipiente incluindo a formula-
ção ou uma forma de dosagem unitária incluindo a formulação, e um aviso ou instruções descrevendo um método de uso conforme des- crito na presente invenção. Exemplos
[0074] Os exemplos a seguir são oferecidos para propósitos ilus- trativos, e não se destinam a limitar a invenção de nenhuma maneira. Aqueles elementos versados na técnica reconhecerão prontamente uma variedade de parâmetros não críticos que podem ser alterados ou modificados para renderem, essencialmente, os mesmos resulta- dos. Materiais & métodos Células e reagentes
[0075] As células WEHI-274.1 e ThP1 foram de ATCC (Rockville, MD). Monócitos e neutrófilos humanos foram isolados de voluntários saudáveis (Stanford Blood Center, Palo Alto, CA, EUA) com o uso de reagentes de separação MACS (Miltenyi, Alemanha). O Composto 1 antagonista de CCR2 foi descoberto e sintetizado em ChemoCentryx e armazenado como um pó seco até a hora da formulação para uso in vivo. O composto foi formulado em hidróxi propil metil celulose 1% (HPMC) (Sigma-Aldrich, St Louis, MO, EUA) em água para injeção subcutânea (s.c.) na concentração indicada. Candesartana (AK Sci- entific, Union City, CA, EUA) e seu veículo foram dosados oralmente uma vez ao dia a 5 mg/kg em água. As quimiocinas recombinantes foram obtidas junto a R&D Systems (Mineápolis, MN, EUA). [125]]- CCL?2 foi obtido junto a PerkinElmer (Boston, MA, EUA). Plasma hu- mano e plasma de camundongo foram obtidos junto a Bioreclamation (Hicksville, NY, EUA) Camundongos
[0076] Camundongos Balb/c, 129s e 129X1/SvJ foram comprados junto à Jackson Laboratories (Bar Harbor, Maine) e alojados na instala-
ção para animais ChemoCentryx em conformidade com as diretrizes descritas no Guia e Uso de Animais de Laboratório (Guide and Use of Laboratory Animals) do Conselho Nacional de Pesquisa (National Rese- arch Council). Todos os estudos foram aprovados pelo comitê institucio- nal de cuidados e uso de animais da ChemoCentryx (ChemoCentryx Ins- titutional Animal Care and Use Committee). Todos os Estudos em ani- mais foram realizados no âmbito do protocolo intitulado "Kidney Disease and Diabetes Models in Mice", número CCX176-2008. Estudo farmacocinético (PK) em camundongo
[0077] O Composto 1 foi formulado em HPMC 1% em água a concentrações de 6 e 18 mg/ml, respectivamente. Cinco camundon- gos 129s machos por grupo de dose foram injetados s.c. com 30 e 90 mg/kg de Composto 1. O sangue foi coletado em 0,5, 2, 5,4,8, 12,e 24 horas após a dosagem. O nível de fármaco de Composto 1 foi analisado por LC-MS/MS em ChemoCentryx com amostras de plas- ma. Modelo de FSGS induzida por adriamicina
[0078] Esses experimentos foram realizados com o uso de camun- dongos Balb/c fêmeas (Jackson Laboratories, Bar Harbor, Maine). Os camundongos foram mantidos com ração comercial padrão e tinham livre acesso à água. Na idade de 10 semanas, 7,5 mg/kg de Adriamicina (Selleck Chemicals, Houston, TX, EUA) ou solução salina (controle), fo- ram injetados, através da veia da cauda, em animais anestesiados com isoflurano (dia 0). O Composto 1 e/ou o veículo foram administrados por via subcutânea uma vez por dia a 90 mg/kg formulado em HPMC 1%. O bloqueador de RAAS Candesartana (AK Scientific, Union City, CA, EUA) e seu veículo foram administrados oralmente uma vez ao dia a 5 mg/kg, formulados em água. Todas a dosagem começava 2 horas antes da ex- posição à adriamicina. Os camundongos foram alojados individualmente em gaiolas metabólicas para coleta quantitativa de creatinina e albumina urinária. Modelo de nefrectomia 5/6
[0079] Foram obtidos camundongos com nefrectomia 5/ 6 129x1/SvJ junto à Jackson Laboratories, e foram recebidos no ChemoCentryx após a cirurgia ser realizada em JAX. Sob anestesia de isoflurano, dois terços da massa do rim esquerdo foi removida na idade de 5 a 6 semanas. En- tão, após 7 a 10 dias, foi realizada uma nefrectomia unilateral direita. Os camundongos foram alimentados com uma ração comercial padrão e tinham livre acesso à água. Três semanas após a nefrectomia 5/6, os camundongos foram agrupados para garantir uma UAER inicial similar em cada grupo de tratamento. O Composto 1 ou seu veículo foram ad- ministrados por via subcutânea uma vez por dia formulado em HPMC 1%. O bloqueador de RAAS Candesartana (AK Scientific, Union City, CA, EUA) e seu veículo foram dosados oralmente uma vez ao dia a 5 mg/kg, formulados em água. Esparsentana, o antagonista do receptor de dupla ação para endotelina (tipo A) e receptores de angiotensina Il (Tipo 1) (Murugesan et al, 2005), foi sintetizada em ChemoCentryx e foi adminis- trada oralmente, duas vezes ao dia, a 90 mg/kg formulada em HPMC a 1%. Os camundongos foram alojados individualmente em gaiolas meta- bólicas para coleta quantitativa de creatinina e albumina urinária. Experimentos in vitro
[0080] Foram conduzidos testes de quimiotaxia, mobilização de cál- cio e aglutinação de radioligante, conforme anteriormente descrito (Sulli- van et al, 2013; Walters et al, 2010). Os valores de inibição (IC50) foram calculados com o uso de regressão não linear com um modelo de com- petição de um sítio (GraphPad Prism, GraphPad Software, La Jolla, CA). Os valores A2 para avaliação de potência nos testes de quimiotaxia de- nota a concentração do antagonista necessária para deslocamento para a direita dobrando-se 2 vezes a curva de resposta à dose de quimiocina. Os índices de engate do receptor (REls - Receptor Engagement Indices)
foram calculados dividindo-se a concentração plasmática do Composto 1 pela potência medida no teste de quimiotaxia em 100% de soro de ca- mundongo. A albumina urinária foi medida por ELISA (Bethil Labs, Mon- tgomery, TX, E.U.A.). A creatinina sérica e urinária foi medida por LC- MS/MS em ChemoCentryx. A taxa de excreção de albumina urinária (UAER) foi calculada como microgramas por 24 h. Nitrogênio em ureia sanguínea (Blood urea nitrogen (BUN)) foi medido por Antech Diagnos- tics (Morrisville, NC, EUA). A razão entre albumina e creatinina (ACR) foi calculada como microgramas de albumina por miligrama de creatinina. Histologia
[0081] Os rins foram coletados, fixados em formalina, embutidos em parafina e cortados em seções de 5 um de espessura. As seções foram coradas com hematoxilina e eosina (H&E) (Sigma Aldrich, St Louis, MO, EUA) e PAS (Periodic Acid Schiff) (Sigma-Aldrich, St Louis, MO, EUA) e com o uso de protocolo padrão. Determinou-se hipertrofia glomerular, expansão mesangial, esclerose glomerular, e estrutura tubular mediante a análise das seções por um observador sem conhecimento dos grupos de tratamento. Métodos estatísticos
[0082] As diferenças entre os grupos de tratamento foram analisa- das usando o teste t de Student. Exemplo 1: Inibição de ligação de CCL2 em linhagem celular de mo- nócito murina com o uso do composto 1
[0083] Para determinar se CCR 2 desempenha um papel chave na FSGS, examinou-se a capacidade de o Composto 1 bloquear o ligante de CCR2 radiomarcado, mJE (CCL2) que se liga na linhagem de células de monócito de murino WEHI-274 que expressa endoge- namente CCR2. Conforme mostrado na Figura 1, o composto 1 inibiu a ligação mJE em células WEHI 274 com um ICs5o de 270 nM. Exemplo 2: Farmacocinética do composto 1 em camundongos
[0084] Para determinar se o composto 1 era adequado para testes in vivo, analisamos seu perfil farmacocinético em camundongos. Conforme mostrado na Figura 2, uma única injeção s.c. do composto 1 a 90 mg/kg forneceu um nível consistente de composto 1 no sangue, com uma con- centração de aproximadamente 3,5 uM, 24 horas após a dosagem. Con- cluiu-se então que a administração diária, uma vez ao dia, do composto 1, forneceria cobertura de CCR2 mais do que adequada. Exemplo 3: Seletividade da inibição do composto 1
[0085] Para determinar a seletividade do composto 1, realizamos uma variedade de testes funcionais e de competição de ligação em |i- nhagens celulares que expressaram endogenamente certos receptores de quimiocina, ou foram individualmente transfectadas com vários recep- tores para outros fragmentos de complemento quimiotático ou quimioci- nas. Conforme resumido na Tabela 1, o composto 1 não inibiu qualquer atividade em uma seleção diversas de outros receptores mesmo a con- centrações bem acima de uma faixa micromolar. Tabela 1: Dados de seletividade para o composto 1 em família diversa de receptores quimioatrativos e quimiocina humana Composto 1 [nM] ativados ativados ativados
Composto 1 [nM] ativados ativados CXCR5 ativados CXCR7 São mostrados os valores ICso para inibição das respostas especifica- as. Exemplo 4: Modelo de FSGS induzida por adriamicina
[0086] Para avaliar o potencial terapêutico do composto 1 para FSGS, foi usado um modelo de FSGS induzida por adriamicina. A adria- micina é um antibiótico oncolítico que induz proteinúria e glomeruloescle- rose em roedores após uma única infusão. Observa-se a redução rápida da taxa de excreção de albumina urinária (UAER - urinary albumin excre- tion rate) (mg/dia) pelo composto 1 sozinho, ou em combinação com blo- queador de RAAS em modelo de nefropatia por adriamicina (Figura 3). O Composto 1 como agente único conseguiu uma notável redução na razão entre albumina e creatinina na urina (UACR) por duas semanas após a infusão de Adriamicina. Os camundongos tratados com adriami- cina exibiram uma redução significativa no UAER em resposta ao Com- posto 1 sozinho ou em combinação com o bloqueador de RAAS Tabela 2). O nível de proteção foi igual ou melhor do que aquele do bloqueador de RAAS. O tratamento combinado com Composto 1 e bloqueador de RAAS alcançou uma diminuição estatisticamente significativa na UACR em relação ao veículo, acompanhado por melhorias semelhantes nos níveis de creatinina sérica e BUN (Figura 3). Tabela 2: Redução na UAER (mg/dia) pelo Composto 1 sozinho, ou em combinação com bloqueador de RAAS no modelo de nefropatia adriami- cina
RAAS Exemplo 5: Modelo de nefrectomia 5/6
[0087] Para corroborar as descobertas acima, outro modelo de FSGS, mecanisticamente distinto da abordagem de adriamicina, foi tes- tado, o modelo de Nefrectomia 5/6. Começando três semanas após a conclusão da cirurgia, os camundongos foram tratados com o Composto | ou bloqueador de RAAS, sozinhos ou em combinação. Conforme des- crito acima, a função renal foi quantificada mediante a medição de UACR, UAER e níveis de creatinina sérica e BUN.
[0088] Como uma monoterapia, o composto 1 reduziu de maneira notável UACR, o que ficou aparente uma semana após o início do tratamento (Figura 4). Esta inibição persistiu por todo o período de quatro semanas do estudo, com reduções de 72% e 57% nas sema- nas três e quatro. Como esperado, o bloqueador de RAAS também diminuiu significativamente UACR. Notavelmente, a adição do com- posto 1 ao bloqueador de RAAS obteve uma redução adicional esta- tisticamente significativa em UACR, um efeito aditivo consistente com dois mecanismos distintos de ação, e resultados similares foram obti- dos para UAER (Tabela 4). Tabela 3: Redução na UAER (mg/dia) pelo composto 1 sozinho, ou em combinação com bloqueador de RAAS em modelo de nefrectomia 5/6.
modelo de Nefrectomia 5/6 0,30 0,07 0,001 0,03 0,03 0,0001 de RAAS 0,005 0,009 0,0001 Composto 1, 90 mg/kg 2Bloqueador de RAAS, 5 mg/kg Tabela 4: Redução em UAER (mg/dia) pela combinação do Composto 1 com bloqueador de RAAS em comparação com o inibidor dual ET1/AT2 no modelo de nefrectomia 5/6. [o semear [senana2 [semanas] de RAAS 0,012 0,002 0,001
[O [sevanaT [senanaz [semanas | ET1/AT2 0,036 0,001
[0089] O Composto 1 foi associado a uma redução acentuada tanto na creatinina quanto BUN em relação ao veículo de controle no ponto no tempo da semana quatro (Figura 5). O grau ao qual a mono- terapia do Composto 1 reduziu esses parâmetros foi maior ou igual àquele observado com o bloqueio de RAAS isoladamente. Exemplo 6: Análise histológica dos rins do modelo de nefrectomia 5/6
[0090] Foram obtidas seções fixas de rim a partir de camundon- gos com nefrectomia 5/6 para patologia. As seções foram coradas e avaliadas para determinar se as melhorias mediadas pelo Composto 1 na função renal estavam associadas a alterações anatômicas. Con- forme mostrado na Figura 6 (aumento de 100 vezes), ficaram eviden- tes reduções na dilatação tubular e nos depósitos de hialina (em rela- ção ao controle de veículo) no rim remanescente de camundongos tratados com o Composto 1 sozinho ou em combinação com o blo- queio de RAAS. Com uma ampliação maior (400 X), ficaram aparen- tes alterações nos glomérulos, incluindo diminuição da esclerose glomerular, expansão mesangial, depósitos de hialina e colapso tubu- lar (Figura 7). Exemplo 7: Comparação de inibição de CCR2 à inibição do receptor de endotelina no modelo de nefrectomia 5/6
[0091] A endotelina também tem sido implicada em FSGS, e re- centes testes clínicos têm mostrado um antagonista do receptor de ação dupla para a endotelina (Tipo A) e receptores de angiotensina || (Tipo 1) (Murugesan et al, 2005). Foi usado um modelo de nefrecto- mia 5/6 para determinar como o Composto 1 se comparou a esse an- tagonista no fornecimento de proteção renal em doenças tipo FSGS. A combinação do Composto 1 e bloqueio de RAAS foi tão eficaz quanto a combinação de inibição de receptor de endotelina mais o bloqueio de RAAS, conforme determinado tanto por UACR quanto por UAER (Figura 8). Especificamente, UACR foi reduzida pela ad- ministração do Composto 1 sozinho (64,8%) ou bloqueador de RAAS sozinho (73,4%), na semana um. A adição do antagonista de CCR2 ao bloqueador de RAAS reduziu ainda mais a UACR (92,7% de redu- ção versus Veículo, de p= 0,02; p <0,045 versus o bloqueador de RAAS sozinho), que foi comparável à combinação de receptor de en- dotelina mais bloqueador de RAAS (93,5% de redução versus Veícu- lo, p= 0,019). Esses resultados indicam que a inibição de CCRQ ea inibição do receptor de endotelina são igualmente eficazes quando há a combinação com o bloqueador de RAAS neste modelo de FSGS).
[0092] Embora a invenção anteriormente mencionada tenha sido descrita em algum detalhe por meio de ilustração e exemplo para propósitos de clareza de entendimento, um elemento versado na téc- nica entenderá que determinadas mudanças e modificações podem ser praticadas dentro do escopo das reivindicações em anexo. Além disso, cada referência aqui apresentada é incorporada por referência em sua totalidade na mesma extensão como se cada referência fosse individualmente incorporada a título de referência. Quando houver um conflito entre o presente pedido e uma referência aqui fornecida, o presente pedido deve prevalecer.

Claims (30)

UT REIVINDICAÇÕES
1. Método de tratamento de glomeruloesclerose focal seg- mentado, o referido método caracterizado pelo fato de que compreen- de a administração a um indivíduo em necessidade do mesmo uma quantidade terapeuticamente eficaz de um Antagonista de CCR2.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o antagonista de CCR2 é um composto de Fórmula | Rº
S Pa o Aee (ST Rº (1) ou uma forma farmaceuticamente aceitável do mesmo, em que R' e R? são cada um independentemente selecionados do grupo que consiste em hidrogênio, halogênio, alquila C1-8, CN, ou haloalquila de C1-8, contanto que pelo menos um de R' ou R? seja diferente de hidrogênio; R* é halogênio ou alquila C1-8; R$ é hidrogênio ou alquila C1-8; X' e X? são, cada um, independentemente, ºR”, N, ou NO; X* é N ou NO; XxX? é CR”; Xô e X” são cada qual independentemente selecionados dentre ºR', N e NO; R” é independentemente selecionado do grupo que consis- te em hidrogênio, halogênio, alquila C1-8, alquenila C2.8, alquinila C2.8,- CN,-NO>2,-OR3,-O0C (O) R3,-CO2R3,-C (O) R8,-C (O) NRºRô, OC (O) NRºRô, NR'ºC (O) Rô, NR'ºC (O) NRºRô, NRºRô, NR!ºCO2R?, SRº, S
(O) Rô, S (O) 2Rô, S (O) 2NRºRô, NR'ºS (O) 2R8, Ce-10 arila, heteroarila de 5 a 10 membros e heterociclila de 3 a 10 membros; cada Rô, Rº e R'º é independentemente selecionado do grupo que consiste em hidrogênio, alquila C1-8, alquenila C2.8, alquinila Ca.6, arila, ou heteroarila; ou Rº e R$ ou R'º e Rô, junto com o átomo (s) aos quais eles estão ligados, formam um anel de 5, 6 ou 7 membros; R*! é selecionado do grupo que consiste em hidrogênio, alquila C1-8, alquenila C2-8, Ca-8 alquinila, Ce-10 arila, heteroarila de 5 a 10 membros e hete- rociclo de 3 a 10 membros.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o composto de Fórmula | tem a estrutura da Fórmula
U Rº
CS Í Dx, í Dx, RAN X2N (1) ou uma forma farmaceuticamente aceitável do mesmo.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que R' e R? é, cada qual independentemente, selecionado do grupo que consiste em halogênio, alquila C1-8, ou haloalquila C1-8, con- tanto que pelo menos um de R' ou R? seja diferente de hidrogênio; R$ é halogênio ou C1-8 alquila; X? é CR” ou; R” é selecionado independentemente a partir do grupo que consiste em hidrogênio, halogênio, alquila C1-86,-CN, NO2, OR? e NRºR$; R11 é hidrogênio ou alquila C1-8
5. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que R' é halogênio R? C1-8 haloalquila; Rº é C1.6 alquila; X? é “R' ou N; R” é selecionado independentemente a partir do grupo que consiste em hidrogênio, halogênio, alquila C1-8; R'º é hidrogênio ou alquila C1-8
6. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que R' é cloro R? trifluormetila; Rº é metila; X? é CR” ou; R” é selecionado independentemente a partir do grupo que consiste em hidrogênio, halogênio, alquila C1-8; R'º é hidrogênio ou alquila C1-8
7. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o composto da Fórmula Il tem a estrutura do compos- to 1 Cl
SO Sn o =
NH
LC ZN ZN (Composto 1) ou uma forma farmaceuticamente aceitável do mesmo.
8. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o composto da Fórmula Il tem a estrutura do compos- to 2 Cl SS” Z "NH O =
NH Z2N NON (Composto 2) ou uma forma farmaceuticamente aceitável do mesmo.
9. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o antagonista de CCR2 é admi- nistrado diariamente.
10. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a administração do antago- nista de CCR2 ao indivíduo em necessidade do mesmo reduz uma re- lação de albumina para creatinina no referido indivíduo.
11. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracteriza- do pelo fato de que a proporção de albumina para creatinina de urina no referido indivíduo é reduzida em pelo menos 20% após 3 semanas de administração do antagonista de CCR2 em comparação com a re- lação de albumina para creatinina no referido indivíduo antes do trata- mento.
12. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracteriza- do pelo fato de que a proporção de albumina para creatinina de urina no referido indivíduo é reduzida em pelo menos 30% após 3 semanas de administração do antagonista de CCR2 em comparação com a re- lação de albumina para creatinina no referido indivíduo antes do trata- mento.
13. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracteriza- do pelo fato de que a proporção de albumina para creatinina de urina no referido indivíduo é reduzida em pelo menos 40% após 3 semanas de administração do antagonista de CCR2 em comparação com a re- lação de albumina para creatinina no referido indivíduo antes do trata- mento.
14. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracteriza- do pelo fato de que a proporção de albumina para creatinina de urina no referido indivíduo é reduzida em pelo menos 50% após 3 semanas de administração do antagonista de CCR2 em comparação com a re- lação de albumina para creatinina no referido indivíduo antes do trata- mento.
15. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracteriza- do pelo fato de que a proporção de albumina para creatinina de urina no referido indivíduo é reduzida em pelo menos 60% após 3 semanas de administração do antagonista de CCR2 em comparação com a re- lação de albumina para creatinina no referido indivíduo antes do trata- mento.
16. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 15, caracterizado pelo fato de que o antagonista de CCR2 é um antagonista de CCR?2 seletivo.
17. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 16, caracterizado pelo fato de que o antagonista de CCR2 é administrado como uma monoterapia.
18. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 16, caracterizado pelo fato de que o antagonista de CCR2 é administrado em combinação com um ou mais agentes terapêuticos adicionais.
19. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracteriza- do pelo fato de que o agente terapêutico adicional é um bloqueador de Renina-angiotensina-aldosterona (RAAS).
20. Método, de acordo com a reivindicação 19, caracteriza- do pelo fato de que o bloqueador de RAAS é um inibidor de renina.
21. Método de acordo com a reivindicação 20, caracteriza- do pelo fato de que o inibidor de renina é selecionado do grupo que consiste em aliskiren, remikiren, H -142, SPP635, SPPI 148, SPP676 E SPP1234.
22. Método, de acordo com a reivindicação 19, caracteriza- do pelo fato de que o bloqueador de RAAS é um inibidor de ACE.
23. Método de acordo com a reivindicação 22, caracteriza- do pelo fato de que o inibidor de ACE é enazepril, captopril, enalapril, fosinpril, lisinpril, perindopril, quinapril, rampipril e trandolapril.
24. Método, de acordo com a reivindicação 19, caracteriza- do pelo fato de que o bloqueador de RAAS é um bloqueador de recep- tor de angiotensina (RRB).
25. Método, de acordo com a reivindicação 24, caracteriza- do pelo fato de que o RRB é selecionado do grupo que consiste em spaentan, eprosartan, candesartan, irbesartan, loartan, olmesartan, telmisartan, valsartan, CGP -421 12A, DuP753, saralasina e Sarthran.
26. Método, de acordo com a reivindicação 24, caracteriza- do pelo fato de que o RRB é selecionado do grupo que consiste em eprosartan, candesartan, irbesartan, halartan, olmesartan, telmisartan, valsartan, CGP 421 12A, DuP753, saralasina e Sarthran.
27. Método, de acordo com a reivindicação 24, caracteriza- do pelo fato de que o RRB é candesartan.
28. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 18 a 27, caracterizado pelo fato de que o agente terapêutico adi- cional é um antagonista do receptor de endotelina.
29. Método, de acordo com a reivindicação 28, caracteriza- do pelo fato de que o antagonista do receptor de endotelina é selecio- nado do grupo que consiste em splentan, bosentan, macitentan, am- brisentan, sitazentan, aprocitentan e arfentan.
30. Método, de acordo com a reivindicação 28, caracteriza- do pelo fato de que o antagonista do receptor de endotelina é pousen- tan.
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