BR112019021443B1 - Recipiente - Google Patents

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Abstract

Trata-se de um recipiente (10) que inclui um corpo (11) que tem uma cavidade (23) para conter um ou mais conteúdos. O recipiente (10) inclui um flange (20) disposto em torno de um perímetro do corpo (11). Uma cobertura (24) é afixada ao flange (20) para encerrar o conteúdo na cavidade (23). Uma porção fraturável (30) que inclui uma dobra (31) se estende através do corpo (11) a partir de uma primeira porção de flange (21) até uma segunda porção de flange (22). A porção fraturável (30) bissecciona o corpo (11) em uma primeira porção de corpo (12) em um lado da dobra (31) e uma segunda porção de corpo (13) no outro lado da dobra (31). A porção fraturável (30) define uma trajetória de ruptura (35) ao longo da qual o corpo (11) é adaptado para fraturar quando um usuário aplica uma força que excede um nível predeterminado a cada uma dentre a primeira e a segunda porções de corpo (12, 13) em ambos os lados da dobra (31). A trajetória de ruptura (35) tem um ponto de fratura inicial e um par de terminações (33), com uma dita terminação (33) em cada uma dentre a primeira e a segunda porções de flange (21, 22), de modo que o corpo (11) seja adaptado para fraturar partir do ponto de fratura em direções opostas ao longo da trajetória de ruptura (35) em (...).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se ao campo de recipientes e particularmente aos recipientes que podem ser abertos através de fratura ao longo de uma trajetória de ruptura.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[002] Recipientes são usados para uma variedade de produtos e terão, frequentemente, um formato desejado ou necessário dependendo do produto que está contido ou para fins estéticos. Muitos recipientes atuais incluem um corpo que define uma cavidade para conter material e uma tampa para cobrir uma abertura sobre a cavidade. Tais recipientes podem ser abertos ao longo de uma trajetória desejada através do enfraquecimento de uma parede do corpo com o uso de perfurações, arranhadura ou afinamento ao longo de uma linha. É desejável, em alguns casos, usar paredes enfraquecidas pois isso pode resultar em abertura indesejada do recipiente ou desempenho de barreira fraco ao longo do enfraquecimento.
[003] Alguns recipientes alternativos têm recursos de fratura geométrica onde uma abertura é formada no corpo do recipiente através da aplicação de uma força em qualquer lado de uma trajetória de ruptura. Tais recipientes podem entregar um produto mais robusto com desempenho de barreira aumentado.
[004] O documento de Patente n° U.S. 8.485.360, do presente requerente, fornece um recipiente com um chamado ‘recurso de pressão’, fraturável ao longo de uma trajetória de ruptura que tem uma espessura de parede geralmente constante através da trajetória de ruptura. O corpo do recipiente é configurado para concentrar estresse ao longo da trajetória de ruptura aumentando-se a distância (y) entre um eixo geométrico neutro e a superfície de base da dobra e diminuindo-se o segundo momento de área (Ix) na trajetória de ruptura. O material que forma o corpo do recipiente deve ser frágil o suficiente para permitir que o recipiente frature ao longo da trajetória de ruptura na dobra. Essa disposição fornecida pelo documento n° U.S. 8.485.360 também é restrita às aplicações com recipientes e trajetórias de ruptura que têm determinadas dimensões e tamanhos. Particularmente, as trajetórias de ruptura são limitadas a distâncias relativamente pequenas de deslocamento. Alterar a geometria da trajetória de ruptura, tal como aumentando-se o comprimento de fratura, ou do material que forma o corpo de recipiente, tal como com o uso de menos material frágil, pode resultar em fraturas que não seguem a trajetória de ruptura consistentemente, formar fissuras ou bordas serrilhadas, ou que não abrem totalmente ao longo da trajetória desejada. Casos em que um recipiente se fratura ao longo de uma trajetória fissurada ou irregular são indesejáveis aos consumidores que o considera visualmente pouco atraente e que podem suspeitar que parte do recipiente se quebrou no produto dentro do recipiente. Algumas tais trajetórias fissuradas ou irregulares, ou mesmo quebradas também podem apresentar um risco ao usuário que pode rasgar sua pele ao prender a mesma em bordas irregulares do recipiente aberto.
[005] Os recursos de pressão descritos no documento n° U.S. ’360 limitam a possibilidade de alterar a aparência geral do recipiente. As exigências do recurso de pressão também podem resultar em um elemento de espaço morto no recipiente. Isso significa que o apelo visual de recipientes que contêm os recursos de pressão é limitado e também pode resultar em percepções de espaço gasto e sobre-embalagem.
[006] Por natureza, fissuras não seguirão naturalmente uma trajetória reta. Normalmente, fissuras que se formam naturalmente são recortadas e ramificadas, tais como fissuras criadas no solo depois de um terremoto, fissuras que aparecem no gelo ou fissuras em um objeto, tal como um vidro, que o mesmo caiu. Esse fenômeno natural torna difícil criar fraturas ao longo de linhas retas sobre distâncias extensas. Essa pode ser uma razão por trás das limitações da técnica anterior.
[007] Será desejável fornecer um recipiente que possa ser aberto através de fratura que superar um ou mais dos problemas associados à técnica anterior. Por exemplo, será desejável fornecer um ou mais dentre: um recipiente com uma trajetória de ruptura que é mais longa que a anteriormente possível; um recipiente com uma porção fraturável que pode seguir mais facilmente trajetórias em três dimensões; um recipiente que pode ser conformado para conter e distribuir mais facilmente produtos de tamanhos e dimensões variadas; um recipiente que pode ser fabricado a partir de um material mais leve; ou um recipiente que fratura ao longo de uma trajetória limpa mais consistentemente.
[008] Qualquer discussão de documentos, dispositivos, atos ou conhecimento neste relatório descritivo é incluído para explicar o contexto da invenção. Não se deve admitir que nenhum material fez parte da base da técnica anterior ou do conhecimento geral comum na técnica relevante na data de prioridade das reivindicações no presente documento, ou antes da mesma.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[009] Um primeiro aspecto da presente invenção fornece um recipiente que inclui: um corpo que tem uma cavidade para conter um ou mais conteúdos; um flange disposto em torno de um perímetro do corpo; uma cobertura afixada ao flange para encerrar o conteúdos dentro da cavidade; e uma porção fraturável que inclui uma dobra que se estende através do corpo a partir de uma primeira porção de flange até uma segunda porção de flange, sendo que a porção fraturável bissecciona o corpo em uma primeira porção de corpo em um lado da dobra e uma segunda porção de corpo no outro lado da dobra, em que a porção fraturável define uma trajetória de ruptura ao longo da qual o corpo é adaptado para fraturar quando um usuário aplica uma força que excede um nível predeterminado a cada uma dentre a primeira e a segunda porções de corpo em ambos os lados da dobra, sendo que a trajetória de ruptura tem um ponto de fratura inicial e um par de terminações, com uma dita terminação em cada uma dentre a primeira e a segunda porções de flange, de modo que o corpo seja adaptado para fraturar a partir do ponto de fratura em direções opostas ao longo da trajetória de ruptura em direção a cada terminação, e em que a porção fraturável inclui uma pluralidade de condutores de fratura separados uns dos outros ao longo da trajetória de ruptura, em que cada condutor de fratura é definido por uma alteração localizada na rigidez da porção fraturável de modo que os condutores de fratura auxiliem na orientação de propagação da fratura ao longo da trajetória de ruptura.
[010] A ‘trajetória de ruptura’ é uma trajetória definida ao longo da qual o corpo do recipiente se fratura. Em outras palavras, a trajetória de ruptura é a trajetória que a fratura assumirá quando o recipiente está aberto. A ‘porção fraturável’ é a porção do corpo do recipiente que se fratura.
[011] O ‘nível predeterminado’ é a quantidade de força acima da qual a porção fraturável é adaptada para se fraturar ao longo da trajetória de ruptura. Se forças abaixo ou iguais ao nível predeterminado são aplicadas, a porção fraturável não fraturará e o recipiente permanecerá em um estado não aberto. Enquanto, quando forças que excedem o nível predeterminado são aplicadas, a porção fraturável fraturará em pontos de fratura iniciais e, então, ao longo da trajetória de ruptura até que a trajetória de ruptura inteira tenha fraturado e o recipiente esteja em um estado aberto. A aplicação de força em cada uma dentre a primeira e a segunda porções de corpo pode ser fornecida por um usuário que retém a segunda porção de corpo seguramente e, então, pressiona uma superfície frontal de primeira porção de corpo. Quando a força causada pela retenção da segunda porção de corpo seguramente e pressionamento da primeira porção de corpo excede o nível predeterminado, a porção fraturável fraturará ao longo da trajetória de ruptura. Abertura do recipiente através de fratura ao longo da trajetória de ruptura pode ser realizada através de uma ação com uma mão ou duas mãos de um usuário.
[012] Os condutores de fratura ajudam a fratura a se propagar ao longo de uma trajetória desejada. Os condutores de fratura podem, portanto, permitir que recipientes se fraturem ao longo de trajetórias de ruptura que podem não ser possíveis sem os condutores no lugar. Os condutores de fratura podem evitar que a fratura desvie da trajetória de ruptura. Os condutores de fratura podem aumentar a consistência de fratura de recipientes semelhantes, enquanto alguns recipientes da técnica anterior fraturariam menos consistentemente ao longo da trajetória de ruptura desejada. Os condutores de fratura auxiliam, portanto, na criação de uma fratura no corpo do recipiente que é esteticamente agradável aos consumidores.
[013] A alteração em rigidez da porção fraturável no condutor de fratura pode se referir a uma alteração em rigidez do material do qual o corpo do recipiente é formado. Alternativamente, a alteração em rigidez da porção fraturável no condutor de fratura pode se referir à rigidez de um comprimento predeterminado da porção fraturável no condutor de fratura que é diferente do mesmo comprimento de porção fraturável em que nenhum condutor de fratura está presente.
[014] De acordo com uma modalidade preferencial, cada condutor de fratura inclui uma alteração localizada de profundidade da dobra. A profundidade da dobra é a distância máxima de um ponto na dobra acima ou abaixo de um nível de superfície de uma porção de corpo em um lado da dobra. Em modalidades em que a dobra se projeta do nível de superfície para a cavidade, a profundidade da dobra é a distância máxima abaixo do nível de superfície. Enquanto, em modalidades em que a dobra se estende do nível de superfície para fora da cavidade, a profundidade da dobra é a distância máxima do nível de superfície para fora da cavidade. O ponto da dobra na distância máxima acima ou abaixo do nível de superfície está, preferencialmente, na trajetória de ruptura. A alteração de profundidade da dobra em um condutor de fratura é, portanto, a diferença entre a profundidade da dobra em um corte transversal onde não há condutor de fratura e a profundidade da dobra em um corte transversal onde um condutor de fratura está presente. Em algumas modalidades, a profundidade da dobra em um condutor de fratura é aumentada em comparação com a profundidade da dobra onde não há condutor de fratura. Em outras modalidades, a profundidade da dobra em um condutor de fratura é reduzida em comparação com a profundidade da dobra onde não há condutor de fratura.
[015] Um ou mais condutores de fratura podem consistir em uma alteração localizada de profundidade da dobra. Alternativamente, pelo menos um dos condutores de fratura inclui uma alteração localizada de profundidade da dobra. Preferencialmente, a alteração localizada de profundidade da dobra se estende sobre uma distância de cerca de 0,5 mm a cerca de 5 mm da trajetória de ruptura. A alteração localizada de profundidade da dobra pode se estender sobre uma distância de cerca de 1 mm a cerca de 4 mm da trajetória de ruptura. A alteração localizada de profundidade da dobra pode se estender sobre uma distância de cerca de 2 mm a cerca de 3 mm da trajetória de ruptura. Preferencialmente, a alteração de profundidade da dobra é de cerca de 15% a cerca de 90% de uma profundidade total da dobra. Mais preferencialmente, a alteração de profundidade da dobra é de cerca de 30% a cerca de 70% de uma profundidade total da dobra. Com máxima preferência, a alteração de profundidade da dobra é de cerca de 40% a cerca de 60% de uma profundidade total da dobra. Alternativamente, a alteração de profundidade da dobra é de mais de 90% de uma profundidade total da dobra. Em outras modalidades, a alteração de profundidade da dobra pode ser menor que 15% da profundidade total da dobra.
[016] Preferencialmente, em locais na trajetória de ruptura em que não há condutor de fratura, a profundidade da dobra será substancialmente constante. A profundidade da dobra em regiões onde não há condutores de fratura pode ser de cerca de 0,1 mm a cerca de 10 mm. Alternativamente, a profundidade da dobra em regiões onde não há condutores de fratura é preferencialmente de cerca de 0,3 mm a cerca de 5 mm. Mais preferencialmente, a profundidade da dobra em regiões onde não há condutores de fratura é de cerca de 0,5 a cerca de 3 mm. A profundidade da dobra em regiões onde não há condutores de fratura é com máxima preferência de cerca de 2 mm a cerca de 3 mm. A profundidade da dobra em regiões onde não há condutores de fratura pode ser alterada conforme necessário dependendo das propriedades do material do qual o corpo é formado e/ou espessura de material do corpo.
[017] Alternativa ou adicionalmente, cada condutor de fratura inclui uma alteração localizada de formato de corte transversal da dobra. O formato de corte transversal da dobra é o formato do corpo na dobra ao longo de um corte transversal tomado perpendicularmente à dobra. Preferencialmente, a alteração localizada de formato de corte transversal da dobra se estende sobre uma distância de 0,5 mm a 5 mm da trajetória de ruptura. A alteração localizada de formato de corte transversal da dobra pode incluir um ponto transicional entre estar rebaixado em uma primeira porção de dobra e estar rebaixado em uma segunda porção de dobra. A primeira porção de dobra pode estar na dobra em um lado da trajetória de ruptura e a segunda porção de dobra pode estar na dobra no outro lado da trajetória de ruptura.
[018] Alternativa ou adicionalmente, cada condutor de fratura inclui uma alteração localizada de direção da dobra.
[019] De acordo com outra modalidade, o corpo é formado a partir de um material cristalizável e cada condutor de fratura inclui uma alteração localizada de cristalização do material na dobra. Alternativamente, pelo menos um condutor de fratura inclui uma alteração localizada de cristalização do material de corpo na dobra. Um ou mais condutores de fratura podem consistir em uma alteração localizada de cristalização do material de corpo na dobra. A alteração de cristalização do material pode ser provocada por aquecimento ou excitação ultrassônica. Alternativamente, qualquer outro método pode ser usado para provocar cristalização do material. Preferencialmente, o material cristalizável é um material polimérico. Por exemplo, o material cristalizável pode ser tereftalato de polietileno (PET) ou tereftalato de poliuretano amorfo (APET).
[020] O condutor de fratura que inclui ou consiste em uma alteração localizada de profundidade na dobra ou uma alteração localizada de cristalização do material de corpo na dobra provoca uma rigidez aumentada da trajetória de ruptura no condutor de fratura em comparação com outras seções da trajetória de ruptura onde não há condutor de fratura. A rigidez aumentada significa que a trajetória de ruptura é mais facilmente fraturada no condutor de fratura. Uma rigidez aumentada pode significar, adicional ou alternativamente, uma fragilidade aumentada do corpo no condutor de fratura. Quando o corpo é fraturado, uma fratura se propaga ao longo da trajetória de ruptura a partir do ponto de fratura em direção a cada terminação. A fratura pode ser puxada ao longo da trajetória de ruptura em direção, e então passar, cada condutor de fratura devido à rigidez aumentada. A fratura pode ser mais propensa a romper ao longo da trajetória de ruptura quando condutores de fratura estão corretamente posicionados.
[021] Em modalidades alternativas possíveis, os condutores de fratura incluem meios diferentes de alteração localizada de profundidade na dobra ou uma alteração localizada de cristalização do material de corpo na dobra.
[022] Em uma modalidade preferencial, a espessura das paredes que formam o corpo é substancialmente constante por completo. Em outras palavras, a espessura do material do qual o corpo é formado é completamente constante. A espessura do corpo é, de preferência, substancialmente constante através do comprimento e largura da dobra. A espessura do corpo é, de preferência, substancialmente constante ao longo da trajetória de ruptura inteira. Isso significa que a trajetória de ruptura não tem nenhuma perfuração ou áreas enfraquecidas provocadas por afinamento da espessura do material de corpo. Algumas diferenças muito pequenas em espessura do corpo podem ser provocadas pelo processo de fabricação, embora não sejam intencionais. A espessura substancialmente constante do corpo pode fornecer um recipiente que tem propriedades de barreira melhoradas, é robusto e menos propenso à abertura acidental em comparação com recipientes que têm linhas de fraqueza provocadas por perfurações ou afinamento de material.
[023] Os condutores de fratura são preferencialmente separados ao longo da trajetória de ruptura, de modo que a distância acumulativa de porção fraturável onde condutores de fratura estão presentes seja menor que a distância de porção fraturável onde condutores de fratura estão ausentes. O número de condutores de fratura ao longo de uma trajetória de ruptura pode depender do comprimento total da trajetória de ruptura. É preferencial que um número maior de condutores de fratura seja usado em trajetórias de ruptura mais longas do que em trajetórias de ruptura mais curtas. O número de condutores de fratura pode depender do formato da trajetória de ruptura. É preferencial que o número de condutores de fratura em trajetórias de ruptura com diversas ondulações, curvas ou ângulos seja menor que em trajetórias de ruptura com menos ondulações, curvas ou ângulos. O número e a posição de condutores de fratura podem ser selecionados dependendo do formato e tamanho do recipiente para otimizar a consistência de fratura quando aberto.
[024] Em uma modalidade, os condutores de fratura são separados ao longo de uma seção reta alongada da trajetória de ruptura para auxiliar na orientação da propagação da fratura ao longo da seção reta alongada da trajetória de ruptura. A seção reta alongada da trajetória de ruptura pode ser substancialmente paralela ao flange. Criar fraturas consistentes ao longo de uma trajetória de ruptura ao longo de seções retas alongadas paralelas ao flange foi difícil ou impossível na técnica anterior. Separar condutores ao longo de uma trajetória alongada reta fornece regiões localizadas de rigidez alterada que ajudam a manter uma fratura em uma linha reta ao longo da trajetória de ruptura com uma probabilidade de desvio reduzida.
[025] De acordo com outra modalidade, os condutores de fratura são posicionados em pontos de transição em seções curvas da trajetória de ruptura para auxiliar na orientação da propagação da fratura ao longo das seções curvas da trajetória de ruptura. Os pontos de transição em seções curvas da trajetória de ruptura podem ser pontos de inflexão. Um ponto de inflexão é um ponto em uma curva em que a curva se altera de côncava para convexa, ou vice-versa. Alternativa ou adicionalmente, os pontos de transição em seções curvas da trajetória de ruptura podem ser pontos onde um formato da curva se altera mais ou menos acentuadamente do que em um ponto adjacente na trajetória de ruptura. Um ponto transicional pode ser um ponto na ruptura onde a trajetória de ruptura faz a transição de uma linha reta para uma curva. Na técnica anterior, criar seções curvas de um formato desejado de trajetória de ruptura ou uma trajetória de ruptura que segue uma ou mais curvas em três dimensões que se fraturariam consistentemente ao longo da trajetória de ruptura poderia ser difícil ou impossível.
[026] De acordo com uma modalidade adicional, os condutores de fratura são posicionados em pontos de transição em seções anguladas da trajetória de ruptura para auxiliar na orientação da propagação da fratura ao longo das seções anguladas da trajetória de ruptura. Um ou mais condutores de fratura podem ser posicionados na aresta de uma transição angulada de uma substancialmente seção reta da trajetória de ruptura para outra seção substancialmente reta da trajetória de ruptura.
[027] Posicionar o condutor de fratura em um ponto transicional de uma seção curva ou angular pode ajudar a guiar a propagação de uma fratura ao redor da curva ou ângulo desejado sem que a fratura desvie em uma tangente.
[028] A alteração localizada de rigidez da porção fraturável também significa uma alteração localizada de rigidez da trajetória de ruptura. A alteração localizada de rigidez da porção fraturável no condutor de fratura significar que a rigidez no condutor de fratura é diferente da rigidez em pontos na porção fraturável onde não há condutor de fratura. Em uma modalidade preferencial, a alteração localizada em rigidez da porção fraturável no condutor de fratura é um aumento na rigidez da porção fraturável. Em que, a rigidez da porção fraturável nos condutores de fratura inclui um aumento localizado em rigidez em comparação com porções da porção fraturável onde não há condutor de fratura. Alternativamente, a alteração localizada em rigidez da porção fraturável no condutor de fratura é uma diminuição na rigidez da porção fraturável. Em casos em que o condutor de fratura tem uma rigidez diminuída, as seções da porção fraturável onde não há condutor de fratura teriam uma rigidez aumentada em comparação com as seções onde os condutores de fratura estão presentes.
[029] O corpo do recipiente deve ser formado a partir de um material que permite que o corpo frature ao longo da trajetória de ruptura quando uma força é corretamente aplicada por um usuário. Um material que é muito resiliente ou deformável ou tem uma elasticidade muito alta pode não ser adequado. O corpo pode ser formado a partir de um polímero. O corpo é preferencialmente formado a partir de um material que inclui: poliestireno, polipropileno, tereftalato de polietileno (PET), tereftalato de poliuretano amorfo (APET), cloreto de polivinila (PVC), polietileno de alta densidade (HDPE), polietileno de baixa densidade (LDPE), ácido poliláctico (PLA), biomaterial, material carregado com mineral, material formado com metal fino, acrilonitrila- butadieno-estireno (ABS) ou laminado.
[030] O corpo pode ser formado através de pelo menos uma dentre termoformação de folha, moldagem por injeção, moldagem por compressão ou impressão 3D. Na técnica anterior foi difícil ou impossível criar um recipiente fraturável com o uso de impressão 3D que fraturará ao longo de uma trajetória de ruptura consistentemente. A adição de condutores de fratura ao longo da trajetória de ruptura pode permitir fratura mais consistente de recipientes formados através de impressão 3D.
[031] A cobertura é preferencialmente ligada e vedada no flange. A cobertura pode ser ligada e vedada no flange através de quaisquer meios adequados, que incluem aquecimento, soldagem ultrassônica, adesivo sensível à pressão ou adesivo atuado por calor.
[032] A primeira e a segunda porções de corpo intersectam na dobra. A dobra inclui as regiões de a primeira e a segunda porções de corpo adjacentes à interseção. A interseção entre a primeira e a segunda porções de corpo fornece pelo menos uma porção da trajetória de ruptura. Preferencialmente, a interseção entre a primeira e a segunda porções de corpo é a trajetória de ruptura. Em seções da dobra onde não há condutores de fratura, cada uma dentre a primeira e a segunda porções de corpo pode se aproximar da interseção como uma linha reta ou uma curva. Por exemplo, se tanto a primeira quanto a segunda porções de corpo se aproximam da interseção como uma linha reta, um corte transversal dessa área ao redor da interseção se assemelharia a um formato em V. Alternativamente, se tanto a primeira quanto a segunda porções de corpo se aproximam da interseção como uma curva, um corte transversal da área ao redor da interseção se assemelharia a um formato em U ou poderia mostrar ambos os lados se curvando constantemente para baixo para um ponto ou pode ter um lado que cria metade um formato em U e o outro lado se curvando constantemente para baixo para encontrar uma curva para baixo do formato em U.
[033] De acordo com uma modalidade preferencial, a interseção entre a primeira e a segunda porções de corpo forma um ângulo de cerca de 20° a cerca de 170° e com mais preferência, o ângulo é de cerca de 45° a cerca de 105°. A interseção entre a primeira e a segunda porções de corpo é formada pela interseção entre uma primeira porção de dobra na primeira porção de corpo e uma segunda porção de dobra na segunda porção de corpo. O ângulo formado entre a primeira e a segunda porções de dobra é preferencialmente de cerca de 20° a cerca de 170°. Mais preferencialmente, o ângulo é de cerca de 45° a cerca de 120°. Um ângulo de cerca de 70° a cerca de 100° pode ajudar a criar uma fratura consistente quando o corpo do recipiente está aberto. Mais preferencialmente, o ângulo formado entre a primeira e a segunda porções de dobra é, preferencialmente, de cerca de 75° a cerca de 90°. O ângulo mais preferencial para fraturar um corpo formado a partir de um material pode não ser igual ao ângulo mais preferencial para fraturar um corpo formado a partir de outro material. Ademais, a espessura do material usado para formar o corpo também pode ter um efeito sobre o ângulo mais preferencial. A profundidade e tamanho total da dobra podem resultar, adicionalmente, em determinados ângulos que fornecem um maior benefício do que outros.
[034] De acordo com uma modalidade, a primeira e a segunda porções de flange têm um aumento de largura de flange em comparação com as seções do flange adjacentes à primeira e à segunda porções de flange. A largura de flange pode ser aumentada na primeira e na segunda porções de flange devido à dobra ser orientada para dentro em direção à cavidade, de modo que a interseção entre a primeira e a segunda porções de corpo no flange forneça a largura aumentada.
[035] De acordo com outra modalidade, a primeira e a segunda porções de flange têm uma largura de flange que é substancialmente igual às seções do flange adjacente à primeira e à segunda porções de flange. A dobra pode fazer transição do corpo para o flange em uma linha reta de modo a fornecer a dita largura de flange substancialmente igual na primeira e na segunda porções de flange. A dobra pode fazer transição do corpo para o flange em uma curva de modo a fornecer a dita largura de flange substancialmente igual na primeira e na segunda porções de flange. Alternativamente, a dobra pode fazer a transição do corpo para o flange na primeira e na segunda porções de largura de flange em uma combinação de uma linha reta e uma curva.
[036] Alternativamente, o flange pode ser diminuído em largura na primeira e na segunda porções de flange em comparação com seções do flange em ambos os lados da primeira e da segunda porções de flange. Em outra modalidade alternativa, a largura de flange pode ser diminuída na primeira e na segunda porções de largura de flange em comparação com uma seção do flange em um primeiro lado da primeira e da segunda porções de flange, e aumentada em comparação com uma seção do flange em um segundo lado da primeira e da segunda porções de flange. Alternativamente, o flange pode ter a mesma largura na primeira e na segunda porções de flange que uma seção do flange em um primeiro lado da primeira e da segunda porções de flange, e aumentada ou diminuída em comparação com uma seção do flange em um segundo lado da primeira e da segunda porções de flange.
[037] A trajetória de ruptura pode ter mais de um ponto de fratura. Quando há mais de um ponto de fratura, o corpo fraturará simultaneamente ou de maneira substancialmente simultânea em cada ponto de fratura e a fratura que se propaga a partir de cada ponto de fratura se deslocará em direção a um ponto de fratura adjacente. Se um ponto de fratura está entre dois outros pontos de fratura na trajetória de ruptura, então, a fratura daquele ponto de fratura se propagará ao longo da trajetória de ruptura em cada direção com relação a cada um dos outros pontos de fratura. Se um ponto de fratura tem outro ponto de fratura em uma direção ao longo da trajetória de ruptura e uma terminação na outra direção ao longo da trajetória de ruptura, a fratura daquele ponto de fratura se propagará ao longo da trajetória de ruptura em uma direção com relação ao outro ponto de fratura e na outra direção com relação à terminação.
[038] Preferencialmente, em locais na trajetória de ruptura em que não há condutor de fratura, a profundidade da dobra será substancialmente constante. Em algumas modalidades é possível que a profundidade da dobra seja substancialmente constante mesmo quando um condutor de fratura está presente.
[039] A dobra que se estende através do corpo entre a primeira porção de flange e a segunda porção de flange pode se estender na cavidade do corpo. Alternativamente, a dobra que se estende através do corpo entre a primeira porção de flange e a segunda porção de flange pode se estender para fora do corpo na direção oposta à cavidade. A dobra que se estende para fora significa que a dobra se estende fora da cavidade do corpo em comparação com as regiões da primeira e da segunda porções de corpo em ambos os lados da dobra. Em uma modalidade preferencial, a dobra se estende para dentro na cavidade. A dobra que se estende para dentro significa que a dobra se estende na cavidade do corpo em comparação com as regiões da primeira e da segunda porções de corpo em ambos os lados da dobra.
[040] Em situações em que os condutores de fratura são formados por alterações em profundidade da dobra, em que a dobra se estende para dentro na cavidade do corpo os condutores de fratura também se estendem preferencialmente para dentro na cavidade do corpo. Os condutores de fratura podem se estender mais profundamente no corpo de recipiente do que seções da dobra em que não há condutores de fratura. Preferencialmente, os condutores de fratura são reduzidos em profundidade em comparação com as seções da dobra em que não há condutores de fratura.
[041] A dobra pode estar na forma de um entalho, ranhura ou canal, que significaria que a dobra se estende na cavidade do recipiente. A profundidade da dobra é preferencialmente constante ao longo de todas as seções onde não há condutores de fratura. Alternativamente, a dobra pode ter uma profundidade nas seções onde não há condutores de fratura que varia dependendo da posição no corpo do recipiente.
[042] A dobra pode estar na forma de um rebordo ou elevação alongada na superfície, que poderia significar que a dobra se estende para fora do corpo de recipiente na direção oposta à cavidade. A altura do rebordo ou elevação alongada é preferencialmente constante ao longo das seções onde não há condutores de fratura. Alternativamente, a dobra pode ter uma altura nas seções onde não há condutores de fratura que varia de uma posição no corpo do recipiente para outra.
[043] Um recipiente de acordo com a presente invenção pode ser facilmente aberto por um usuário com uma mão. Dependendo do tamanho do recipiente e seus conteúdos, um usuário pode preferir usar as duas mãos para abrir o recipiente.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[044] Modalidades preferenciais da invenção serão descritas agora, apenas a título de exemplo com referência aos desenhos anexos, nos quais:
[045] As Figuras 1A a 1D mostram um recipiente de acordo com uma primeira modalidade;
[046] As Figuras 2A a 2D mostram um recipiente de acordo com uma segunda modalidade;
[047] As Figuras 3A a 3F mostram o recipiente de acordo com a primeira modalidade da Figura 1A em uma posição fechada;
[048] As Figuras 4A a 4E mostram o recipiente de acordo com a primeira modalidade da Figura 1C em uma posição aberta;
[049] As Figuras 5A a 5E mostram um recipiente de acordo com uma terceira modalidade;
[050] As Figuras 6A a 6E mostram um recipiente de acordo com uma quarta modalidade;
[051] As Figuras 7A a 7D mostram um recipiente de acordo com uma quinta modalidade;
[052] As Figuras 8A a 8I mostram um recipiente de acordo com uma sexta modalidade; e
[053] As Figuras 9A a 9F mostram variações da primeira modalidade da Figura 1 em que a largura de flange na interseção entre o entalho e o flange é variada.
DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES PREFERENCIAIS
[054] A Figura 1A mostra uma vista frontal e a Figura 1B mostra uma vista isométrica de um recipiente fechado 10 de acordo com uma primeira modalidade. O recipiente 10 inclui um corpo 11 que tem uma cavidade 23 para conter um ou mais conteúdos (não mostrado). O corpo 11 está substancialmente no formato de um cuboide retangular com uma curvatura nas arestas. O corpo inclui uma parede frontal 14 e uma parede superior 15 que se estende de uma extremidade superior da parede frontal 14, uma parede inferior 16 que se estende de uma extremidade inferior da parede frontal 14 e duas paredes laterais 17 que se estendem de cada lado da parede frontal 14. Em que as paredes frontal, superior, inferior e laterais definem a cavidade 23. Um flange 20 está disposto em torno do perímetro do corpo de recipiente 11. O flange 20 é substancialmente paralelo a uma superfície da parede frontal do corpo. O flange 20 que se estende em torno de um perímetro do corpo a partir de porções de extremidade das paredes superior 15, inferior 16 e laterais 17. Uma cobertura 24, mostrada na Figura 1D, é afixada ao flange 20. A cobertura 24 é afixada entre os lados do flange 20 para cobrir completamente a porção traseira do corpo 11. A cobertura 24 é usada para envolver os conteúdos dentro da cavidade 23 do recipiente 10.
[055] Uma porção fraturável 30 se estende através da largura do corpo 11. A porção fraturável 30 se estende a partir da interseção entre uma primeira porção de flange 21 e parede lateral 17 do corpo 11 em um lado e corre ao longo da dita parede lateral 17, até que a parede frontal 14 e a parede lateral oposta 17 alcancem a interseção entre a outra parede lateral 17 e a segunda porção de flange 22. A porção fraturável 30 inclui dobra 31, que nessa modalidade é um canal recuado. A porção fraturável 30 se estende substancialmente através do corpo 11 paralela às paredes superior e inferior 15, 16 do corpo 11.
[056] A porção fraturável 30 bissecciona o corpo 11 em uma primeira porção de corpo 12 em um lado da dobra 31 e uma segunda porção de corpo 13 no outro lado da dobra 31. A primeira porção de corpo 12 e a segunda porção de corpo 13 intersectam na dobra 31. A dobra 31 inclui as regiões de a primeira e a segunda porções de corpo 12, 13 adjacentes à interseção.
[057] A porção fraturável 30 inclui uma trajetória de ruptura 35. O corpo 11 é adaptado para fraturar ao longo da trajetória de ruptura 35 quando um usuário retém a segunda porção de corpo 13 e aplica uma força que excede um nível predeterminado na parede frontal 14 da primeira porção de corpo 12. Devido ao usuário reter uma porção de corpo seguramente e aplicar pressão na outra porção de corpo, uma força será aplicada às porções de corpo 12, 13 em ambos os lados da trajetória de ruptura 35. A trajetória de ruptura 35 está na interseção entre a primeira porção de corpo 12 e a segunda porção de corpo 13.
[058] O corpo 11 do recipiente 10 é adaptado para fraturar inicialmente em um ou mais pontos de fratura ao longo da trajetória de ruptura. Os pontos de fratura iniciais são as posições na trajetória de ruptura 35 onde a maior parte da força ou estresse estará concentrada para provocar a fratura inicial. Na modalidade da Figura 1A, o recipiente provavelmente terá pontos de fratura iniciais na trajetória de ruptura 35 na transição da parede frontal 14 para cada uma das paredes laterais 17. Em outras modalidades haverá apenas um ponto de fratura. Também é possível que possa haver modalidades com mais do que dois pontos de fratura. A fratura terminará em duas terminações 33, com uma terminação 33 na junção entre a trajetória de ruptura 35 em cada parede lateral 17 e a primeira ou a segunda porções de flange 21, 22. Após ser iniciada, a fratura propagará ao longo da trajetória de ruptura 35 em qualquer direção oposta a cada ponto de fratura até que a fratura alcance a fratura que se propaga do outro ponto de fratura ou até que a fratura alcance uma terminação 33.
[059] A força necessária para iniciar a fratura é maior que aquela necessária para propagar o rasgo ao longo da trajetória de ruptura 35. Como resultado, o recipiente 10 tem capacidade para suportar estresse maior e manter uma condição vedada, porém, permite fácil abertura uma vez que o recipiente 10 já foi inicialmente fraturado.
[060] Para auxiliar na propagação da fratura ao longo da trajetória de ruptura 35 e para evitar ou reduzir a possibilidade de a fratura desviar da trajetória de ruptura predeterminada 35, diversos condutores de fratura 40 são fornecidos. Cada condutor de fratura 40 fornece uma região localizada de rigidez aumentada ao longo da trajetória de ruptura. A rigidez aumentada nos condutores de fratura 40 significa que o corpo é mais facilmente fraturado nesses pontos e após ser iniciada, a fratura será puxada em direção a cada condutor de fratura 40. Os condutores de fratura 40 são separados ao longo da trajetória de ruptura 35; a modalidade da Figura 1A tem quatro condutores de fratura 40. Em modalidades em que a trajetória de ruptura 35 é mais longa ou tem uma trajetória mais variada ou difícil do que uma linha reta, pode haver a necessidade por mais condutores de fratura 40 posicionados. Os condutores de fratura 40 ajudam, portanto, a guiar a fratura ao longo da trajetória de ruptura. A fratura terá uma probabilidade maior de seguir a trajetória de ruptura 35 quando os condutores de fratura 40 estão corretamente posicionados, em comparação com quando estão ausentes.
[061] Na modalidade da Figura 1, a trajetória de ruptura 35 se curva naturalmente entre a parede frontal 14 do corpo 10 e cada parede lateral 17. Se não há condutores de fratura, a seção da trajetória de ruptura 35 que está posicionada na parede frontal 14 seria uma linha reta entre cada transição curva e as seções de parede lateral da trajetória de ruptura 35.
[062] A Figura 3B mostra um corte transversal do recipiente 10 ao longo da linha B na Figura 3A. O corte transversal mostra que a trajetória de ruptura 35, representada como uma linha grossa, se estende em uma trajetória não linear através da parede frontal 14 devido ao posicionamento dos condutores 40. Em cada condutor 40, a trajetória de ruptura 35 se desvia em direção a ser uma linha reta para uma trajetória curva localizada. A distância ao longo da trajetória de ruptura 35 que é englobada por cada condutor de fratura 40 está preferencialmente na faixa de 0,5 mm a 5 mm. Em uma modalidade preferencial, essa distância ao longo da trajetória de ruptura é de 2 mm a 3 mm.
[063] Na Figura 3D, que mostra uma vista aproximada da seção A da Figura 3A, o formato de um condutor de fratura 40 pode ser visto. O formato geral do condutor de fratura 40 se assemelha a um nariz. A superfície inferior do condutor de fratura 40 forma a parte da trajetória de ruptura 35 que atravessa o condutor de fratura 40. O condutor de fratura 40 permanece completamente dentro dos limites da dobra 31, isso quer dizer que o condutor de fratura 40 não se estende para fora além de uma superfície da parede frontal 14 em ambos os lados da dobra 31. Se os condutores de fratura 40 se estenderem para fora da porção fraturável 30 além do plano de uma parede frontal 14 da primeira e da segunda porções de corpo 12, 13, é provável que os condutores 40 atuem como iniciadores de fratura, que podem ser indesejáveis em algumas situações. Portanto, em uma modalidade preferencial, os condutores de fratura 40 não se estendem a partir da dobra 31 além de um plano definido pelas superfícies da primeira e da segunda porções de corpo 12, 13 em ambos os lados adjacentes à dobra 31.
[064] O condutor de fratura 40 representado na Figura 3D gera uma redução localizadas de profundidade da dobra 31. A profundidade da dobra 31 é a distância do ponto mais inferior da dobra 31 a partir do plano definido pelas superfícies da primeira e da segunda porções de corpo 12, 13 em ambos os lados adjacentes à dobra 31. Na modalidade das Figuras 3A a 3F, a dobra 31 é um canal recuado que se estende na cavidade 23 e a profundidade é a profundidade na base do canal. Em outras modalidades em que a dobra 31 é um rebordo que se estende para fora da cavidade, a profundidade da dobra 31 é representada pela altura no pico do rebordo. A Figura 3E mostra uma vista em corte transversal do corpo através da porção fraturável 30 em uma posição onde não há condutor de fratura 40. A Figura 3F mostra uma vista em corte transversal do corpo através da porção fraturável 30 através do centro de um condutor de fratura 40. A linha espessada na esquerda de cada uma das Figuras 3E e 3F mostra o perfil da parede frontal 14 através da porção fraturável 30, observa-se que a profundidade da dobra 31 na Figura 3F é menor que a profundidade da dobra 31 na Figura 3E. Em modalidades alternativas, a profundidade da dobra 31 no condutor de fratura pode ser aumentada em comparação com a profundidade da dobra onde não há condutor de fratura. Em modalidades preferenciais, a redução de profundidade da dobra 31 no condutor de fratura 40 é uma redução de 15% a 90% da profundidade total da dobra 31 onde não há condutor de fratura 40.
[065] Adicionalmente à profundidade reduzida na dobra 31, o condutor de fratura 40 também fornece uma alteração no formato da dobra 31. Em posições na dobra 31 onde não há condutor de fratura 40 o perfil em corte transversal é substancialmente constante. Enquanto, cada condutor de fratura 40 fornece um formato de nariz no perfil da dobra 31. Em posições onde não há condutor de fratura 40, a dobra 31 tem um perfil em corte transversal substancialmente em formato de V, conforme visto na Figura 3E. O corte transversal em formato de V da dobra é fornecido por uma primeira porção de dobra 37 que se encontra com uma segunda porção de dobra 38 em uma interseção. O ângulo w entre a primeira e segunda porções de dobras 37, 38 é de cerca de 75°. Em modalidades alternativas possíveis, diferentes ângulos w poderiam ser usados, por exemplo, de cerca de 20° a cerca de 160° preferencialmente de cerca de 45° a cerca de 120° e com máxima preferência de cerca de 70° a cerca de 90°. O ângulo deve ser selecionado para ajudar a fraturar o corpo ao longo da trajetória de ruptura e ângulos otimizados podem ser diferentes para materiais diferentes usados para formar o corpo. Ângulos que são muito altos ou baixos podem não permitir que a trajetória de ruptura frature corretamente e podem resultar em fraturas que divergem da trajetória desejada. Conforme mostrado na Figura 3F, o ângulo x entre a primeira e a segunda porções de dobra 37, 38 no condutor de fratura é aumentado em comparação com o ângulo w. O ângulo x é de cerca de 100°. Em outras modalidades, o ângulo x no condutor de fratura poderia ser menor que o ângulo w. Alternativamente, o ângulo x poderia permanecer igual ou similar ao ângulo w, em tais casos a orientação da interseção entre a primeira e a segunda porções de dobra poderia ser alterada.
[066] O ponto de interseção entre a primeira porção de dobra 37 e a segunda porção de dobra 38 está na trajetória de ruptura 35. A primeira porção de dobra 37 está na primeira porção de corpo 12. A segunda porção de dobra 38 está na segunda porção de corpo 13. O condutor de fratura 40 está posicionado em uma ou ambas dentre a primeira e a segunda porções de dobra 37, 38. Na modalidade mostrada nas Figuras 3A a 3F, o condutor de fratura 40 está amplamente posicionado na primeira porção de dobra 37. A seção da trajetória de ruptura 35 no condutor de fratura 40 permanece nas interseções entre a primeira e a segunda porções de dobra 37, 38. Em todas as modalidades, a trajetória de ruptura 35 é fornecida por uma interseção de duas porções de corpo ou alguma outra linha definida de modo que o corpo do recipiente seguirá a trajetória de ruptura predefinida.
[067] A parede frontal 14 da primeira porção de corpo 12 inclui uma superfície engatável 18, que é dimensionada ou conformada para ser facilmente pressionada por um polegar ou ambos os polegares de um usuário. A superfície engatável 18 pode incluir uma porção rebaixada ou seção curva para dentro. A Figura 3C, que é uma vista lateral da modalidade mostrada nas Figuras 1A e 3A, mostra como a superfície engatável 18 da primeira porção de corpo 12 se curva para baixo e para fora conforme se aproxima da parede superior 15.
[068] As Figuras 1C e 4A a 4E mostram o recipiente 10 quando o corpo 11 foi fraturado ao longo da trajetória de ruptura 35 e está levemente aberto. Uma vez fraturadas, a primeira e a segunda porções de corpo 12, 13 são separadas umas das outras. A abertura do recipiente 10 é articulada na primeira e na segunda porções de flange 21, 22. O recipiente 10 também pode fraturar ao longo da primeira e da segunda porções de flange 21, 22. Quando o recipiente fratura ao longo da primeira e da segunda porções de flange, a cobertura 24 reterá a primeira e a segunda porções de corpo 12, 13 juntas e aturará como uma dobradiça. Alternativamente, o recipiente pode não fraturar completamente ao longo da primeira e da segunda porções de flange, nesse caso o flange também atuaria como uma dobradiça. Na modalidade mostrada, o recipiente é articulado em uma linha horizontal reta entre a primeira e a segunda porções de flange. É preferencial que a cobertura 24 seja formada de um material flexível que não fratura quando o corpo fratura. Conforme mostrado na Figura 4A, a abertura ao longo da trajetória de ruptura 35 inclui protusões 41 na primeira porção de corpo 12 e deflexões 42 na segunda porção de corpo 13 que ocorrem, cada uma, devido à disposição do condutor de fratura 40. Quando parcialmente aberto, como na Figura 1C, o flange 20 pode flexionar e atuar como uma dobradiça. Quando mais aberto, conforme mostrado na Figura 1D, o flange 20 sentiu uma força maior o suficiente para fraturar a primeira e a segunda porções de flange 21, 22.
[069] As Figuras 2A a 2D mostram uma modalidade alternativa em que o tamanho e formato geral do recipiente 210 permanecem iguais à modalidade da Figura 1A, porém, quando a porção fraturável 230 desvia na direção para gerar uma trajetória que não é paralela às paredes superior e inferior 215, 216 do corpo 211. O corpo 211 cerca uma cavidade 223 que é envolvida por uma cobertura 224. Se um corte transversal foi obtido perpendicular à trajetória de ruptura 235, o formato em corte transversal seria igual àquele mostrado na Figura 3E onde não há condutor de fratura 240. Os condutores de fratura 240 da modalidade da Figura 2A são menores que aqueles usados na modalidade da Figura 1A, no entanto ainda fornecem a mesma área localizada de rigidez aumentada. Os condutores de fratura 240 permanecem dentro da dobra 231 e cada condutor de fratura 240 representa uma alteração localizada em formato e profundidade da dobra 231. A dobra 231 que tem uma primeira porção de dobra 237 na primeira porção de corpo 212 e uma segunda porção de dobra 238 na segunda porção de corpo 213 que intersecta na parte mais profunda da dobra 231 na trajetória de ruptura 235.
[070] A trajetória de ruptura 235 se estende através do corpo 211 entre cada terminação 233. Uma primeira terminação 233 está posicionada adjacente à primeira porção de flange 221 e uma segunda terminação 233 está posicionada adjacente à segunda porção de flange 222. Na modalidade mostrada na Figura 1A, as terminações 33 estavam perpendicularmente opostas umas às outras em lados opostos do corpo. Na modalidade mostrada na Figura 2A, as terminações 233 são deslocadas e não diretamente opostas umas às outras, de maneira similar a primeira e a segunda porções de flange 221, 222 são deslocadas posicionalmente com relação umas às outras. A primeira terminação 233 adjacente à primeira porção de flange 221 está posicionada mais próxima à parede inferior 216 do corpo 211 do que a segunda terminação 233 adjacente à segunda porção de flange 222.
[071] A trajetória de ruptura 235 se estende ao longo de cada parede lateral 217 de maneira substancialmente perpendicular ao plano do flange 220. A trajetória de ruptura 235 transita gradualmente em uma curva entre as paredes laterais 217 e a parede frontal 214. Do lado esquerdo da parede frontal 214 do corpo 211 e que se desloca para a direita, conforme mostrado na Figura 2A, a trajetória de ruptura 235 se curva para baixo em direção à parede inferior 216, passa por um ponto de inflexão 250, então, alcança um vértice 251 e se curva para cima depois de outro ponto de inflexão 252 e nivela para alcançar o lado direito da parede frontal 214 em uma direção substancialmente perpendicular à parede lateral 217.
[072] Os condutores de fratura 240 estão separados ao longo da trajetória de ruptura 235 e posicionados para ajudar a guiar uma fratura ao longo da trajetória de ruptura 235 quando o recipiente 210 está aberto. Quatro condutores de fratura 240 são fornecidos, com um em cada lado da parede frontal 214 do corpo 211 em proximidade com a transição da trajetória de ruptura 235 da parede frontal 214 para cada parede lateral 217. Outro condutor de fratura 240 está posicionado no vértice 251. O outro condutor de fratura 240 está posicionado em um ponto de transição na curva da trajetória de ruptura 235. Preferencialmente, onde as trajetórias de ruptura são não lineares, os condutores de fratura devem estar posicionados de modo que ajudem na orientação de uma fratura ao longo da trajetória de ruptura sem desviar em uma tangente, que é uma possibilidade maior quando condutores de fratura não são usados.
[073] De maneira similar à modalidade anteriormente abordada, o recipiente 210 inclui uma superfície engatável 218 na primeira porção de corpo 212 para ser engatada por um polegar ou polegares de um usuário que abre o recipiente 210. Devido ao deslocamento entre as posições da terminação 233 e a primeira e a segunda porções de flange 221, 222, quando o corpo 211 é fraturado e o recipiente 210 é aberto, a primeira e a segunda porções de corpo 212, 213 serão articuladas em um ângulo oblíquo. A ação de abertura do recipiente 210 é similar de outra maneira à modalidade anteriormente abordada. Quando abertas, a primeira e a segunda porções de dobra 237, 238 da primeira e da segunda porções de corpo 212, 213 exibem o formato não linear da trajetória de ruptura 235. As porções de corpo fraturadas também mostram protusões ou deflexões que refletem o posicionamento dos condutores de fratura 240.
[074] As Figuras 5A a 5G mostram uma modalidade em que a trajetória de ruptura 535 é adaptada para fraturar ao longo de uma trajetória substancialmente dentro de um único plano definido por cada terminação 533 e qualquer outro ponto na trajetória de ruptura 535. O plano da trajetória de ruptura 535 é substancialmente paralelo a um plano de cada uma das paredes superior e inferior do corpo 515, 516. Isso é mostrado nas Figuras 5A, 5C e 5E que mostram a trajetória de ruptura 535 como dentro do único plano.
[075] O recipiente 510 é de formato geral similar àquele das modalidades anteriores. O recipiente 510 inclui um corpo 511 com a primeira e a segunda porções de corpo 512, 513. Sendo que o corpo 511 tem uma parede frontal 514, parede superior 515, parede inferior 516 e paredes laterais 517. A parede frontal 514 tem um formato curvo em corte transversal, conforme visto na Figura 5C, em que o centro entre as paredes laterais 517 tem a maior profundidade a partir da cobertura 524. O flange 520 é fornecido em torno do perímetro das paredes superior, inferior e laterais, com uma cavidade 523 definida dentro do corpo. A cobertura 524 é afixada e vedada sobre o flange 520 para envolver um ou mais conteúdos (não mostrados) dentro da cavidade 523.
[076] A porção fraturável 530 se estende através da largura do corpo da interseção da parede lateral 517 e uma primeira porção de flange 521 em um lado, através da parede frontal 514 e a interseção entre a outra parede lateral 517 e a segunda porção de flange 522 no outro lado do corpo 510. A porção fraturável 530 se estende através do corpo 511 substancialmente paralela às paredes superior e inferior 515, 516 do corpo 511. A porção fraturável 530 inclui dobra 531, que nessa modalidade é um canal recuado que inclui reentrâncias alternativas 545 em ambos os lados da trajetória de ruptura 535. A porção fraturável 530 bissecciona o corpo 511 em uma primeira porção de corpo 512 em um lado da dobra 531 e uma segunda porção de corpo 513 no outro lado da dobra 531. A primeira porção de corpo 512 e a segunda porção de corpo 513 intersectam na trajetória de ruptura 535. Uma primeira porção de dobra 537 é parte da primeira porção de corpo 512 e uma segunda porção de dobra 538 é parte da segunda porção de corpo 513. As reentrâncias 545 estão posicionadas na dobra, de modo que alternem entre a primeira porção de dobra 537 e a segunda porção de dobra 538.
[077] A profundidade da dobra 531 na trajetória de ruptura 535 permanece substancialmente constante através da parede frontal 514 do corpo 511, conforme mostrado pela Figura 5C. A profundidade da dobra 531 na trajetória de ruptura 535 nas paredes laterais 517 do corpo 511 é reduzida em comparação com a profundidade da dobra 531 ao longo da parede frontal 514.
[078] A Figura 5E mostra um alargamento do detalhe I da Figura 5A. A Figura 5F mostra um corte transversal ao longo da linha K da Figura 5E. A Figura 5G mostra um corte transversal ao longo da linha L da Figura 5E. A linha espessada nas Figuras 5F e 5G mostram o contorno da parede frontal 514 do corpo 511 ao longo das linhas K e L, respectivamente. Uma reentrância 545 é fornecida na primeira porção de dobra 537 e nenhuma reentrância é fornecida na segunda porção de dobra 538 na Figura 5G. Enquanto, uma reentrância 545 é fornecida na segunda porção de dobra 538 e nenhuma reentrância é fornecida na primeira porção de dobra 537 na Figura 5F. As seções da primeira e da segunda porção de dobra 537, 538 em que uma reentrância 545 está presente têm um perfil curvo em corte transversal que é curvo para baixo e gradualmente para fora em direção à porção de corpo oposta. Essa curva substancialmente se aplana conforme se aproxima da porção de dobra oposta até que alcance a trajetória de ruptura 535. As seções da primeira e da segunda porções de dobra 537, 538 onde não há reentrância têm um perfil curvo em oposição em corte transversal que é curvo para fora e gradualmente para baixo. Essa curva oposta tem um gradiente aumentado conforme se aproxima da trajetória de ruptura 535, que é a interseção com a outra porção de dobra. Esses perfis curvos são mostrados nas Figuras 5F e 5G.
[079] Cada região rebaixada 545 da primeira ou da segunda porções de dobra 537, 538 inclui uma transição gradual 546 parcialmente em torno de seu perímetro. A transição gradual 546 é uma região curva entre a profundidade da reentrância 545 e a altura das porções não rebaixadas que cercam a reentrância 545.
[080] Os condutores de fratura 540 da modalidade das Figuras 5A a 5G não são alterações individuais na profundidade da dobra 531 como nas modalidades anteriormente abordadas e estão, em vez disso, localizadas nas interseções das regiões rebaixadas 545 das dobras 531. As reentrâncias 545 estão posicionadas de modo que uma aresta de uma reentrância 545 na primeira ou na segunda porção de dobra 537, 538 coincida substancialmente com uma aresta de uma reentrância 545 na porção de dobra oposta. Essas posições onde as arestas das reentrâncias 545 intersectam substancialmente estão na trajetória de ruptura 535 e têm uma rigidez maior que outros pontos na trajetória de ruptura 535. Essas regiões de aumento localizado em rigidez são os condutores de fratura 540.
[081] Quando um usuário retém o pacote e aplica força maior que um nível predeterminado na primeira e na segunda porções de corpo 512, 513 em ambos os lados da porção fraturável 530, uma fratura se iniciará em um ponto de fratura inicial. É possível que possa haver mais de um ponto de fratura inicial. O ponto de fratura é a posição ou as posições na trajetória de ruptura 535 onde o estresse está concentrado quando a força é aplicada em cada uma dentre a primeira e a segunda porções de corpo 512, 513. Uma fratura começará em cada ponto de fratura e se propagará em cada direção ao longo da trajetória de ruptura 535 em direção a cada terminação 533. Os condutores de fratura 540 que incluem regiões localizadas de rigidez aumentada significam que o corpo 511 fraturará mais facilmente em posições desejadas. Os condutores de fratura 540 ajudam, portanto, a guiar uma fratura para se propagar na direção desejada ao longo da trajetória de ruptura 535.
[082] As Figuras 6A a 6E mostram outra modalidade onde os condutores de fratura 640 fornecem um aumento localizado em profundidade da dobra 631 e trajetória de ruptura 635. Particularmente, a Figura 6B mostra a trajetória de ruptura 635 e como a profundidade abaixo da parede frontal 614 aumenta em cada condutor de fratura 640. Em modalidades preferenciais, o aumento de profundidade da dobra 631 no condutor de fratura 640 é um aumento de 15% a 90% da profundidade total da dobra 631 onde não há condutor de fratura 640. O recipiente 610 é de formato geral similar àquele das modalidades anteriores. O recipiente 610 inclui um corpo 611 com a primeira e a segunda porções de corpo 612, 613. Sendo que o corpo 611 tem uma parede frontal 614, parede superior 615, parede inferior 616 e paredes laterais 617. O flange 620 é fornecido em torno do perímetro das paredes superior, inferior e laterais, com uma cavidade 623 definida dentro do corpo. A cobertura 624 é afixada e vedada sobre o flange 620 para envolver um ou mais conteúdos (não mostrados) dentro da cavidade 623.
[083] A porção fraturável 630 se estende através da largura do corpo da interseção da parede lateral 617 e uma primeira porção de flange 621 em um lado, através da parede frontal 614 e a interseção entre a outra parede lateral 617 e a segunda porção de flange 622 no outro lado do corpo 611. A porção fraturável 630 se estende através do corpo 611 substancialmente paralela às paredes superior e inferior 615, 616 do corpo 611. A porção fraturável 630 inclui dobra 631. A dobra 631 é um canal que corre através do corpo 611 a partir de uma parede lateral 617 até a outra parede lateral 617. A trajetória de ruptura 635 está nos pontos mais baixos na dobra 631 em qualquer dada posição ao longo do comprimento da dobra 631.
[084] A Figura 6C mostra um alargamento do detalhe N da Figura 6A. A Figura 6D é um corte transversal obtido junto à linha P da Figura 6C. A Figura 6E é um corte transversal obtido junto à linha Q da Figura 6C. A Figura 6D mostra um corte transversal através da porção fraturável 630 onde não há condutor de fratura 640, sendo que a primeira e a segunda porções de dobra 637, 638 se aproximam, cada uma, da interseção da trajetória de ruptura 635 em um gradiente substancialmente igual. A interseção entre a primeira e a segunda porções de dobra 637, 638 forma o ângulo y. Preferencialmente, o ângulo y está entre 45° e 105° e com mais preferência, entre 70° e 95°. O ângulo y mais benéfico pode ser influenciado pelo material do qual o corpo do recipiente é formado.
[085] Conforme mostrado na Figura 6E, quando um condutor de fratura 640 está presente, a segunda porção de dobra 638 se aproxima de uma maneira idêntica à da Figura 6D, porém, quando alcança o mesmo ponto de extremidade a mesma transita em um ângulo para se deslocar diretamente em direção à trajetória de ruptura mais profunda 635 perpendicularmente ao plano da cobertura 624. A primeira porção de dobra 637 no condutor de fratura 640 é angulada em uma linha reta em direção à trajetória de ruptura 635 na profundidade da dobra 631. A interseção entre a primeira e a segunda porções de dobra 637, 638 adjacente à trajetória de ruptura 635 forma o ângulo z. O ângulo z é substancialmente similar ao ângulo y, embora a orientação do ângulo z seja diferente do ângulo y, conforme visível a partir das Figuras 6D e 6E.
[086] O recipiente 610 está aberto de uma maneira similar às modalidades anteriores ao ser retido na segunda porção de corpo 613 por um usuário que aplica uma força maior que um nível predeterminado em uma superfície engatável 618 da primeira porção de corpo 612. O corpo 611 do recipiente 610 fraturará inicialmente em um ou mais pontos de fratura na trajetória de ruptura 635 onde o estresse da força aplicada estará mais focado. Uma fratura, então, se propagará ao longo da trajetória de ruptura 635 a partir de cada ponto de fratura em cada direção em relação a cada terminação 633.
[087] As Figuras 7A a 7D demonstram as variações possíveis em formato e profundidade da dobra 80 que podem ser fornecidas por variações nos condutores de fratura 71, 72, 73, 74, 75, 76. Os condutores de fratura 71, 72, 73 são fornecidos substancialmente na segunda porção de dobra 82. Cada condutor de fratura 71, 72, 73 fornece um aumento localizado na profundidade da dobra 80 abaixo da parede frontal 84, conforme mostrado na Figura 7B. Os condutores de fratura 74, 75, 76 são, cada um, fornecidos substancialmente nas primeiras porções de dobra 81. Cada condutor de fratura 74, 75, 76 fornece uma diminuição localizada na profundidade da dobra 80 abaixo da parede frontal 84, conforme mostrado na Figura 7B. A trajetória de ruptura 77 segue o ponto mais baixo na base da dobra 80. O recipiente 70 fraturará ao longo da trajetória de ruptura 77 ao ser aberta de uma maneira similar àquela descrita em relação às modalidades anteriores.
[088] Os condutores de fratura 71, 76 fornecem condutores longos que se deslocam ao longo de um comprimento estendido da dobra em comparação com os outros condutores de fratura exibidos 72, 73, 74, 75. Os condutores de fratura 72, 75 fornecem condutores em formato de curva que fornecem um aumento ou diminuição parabólica na profundidade da dobra 80, respectivamente, conforme visto na Figura 7B. Os condutores de fratura 73, 74 fornecem condutores que se afunilam para baixo ou para cima em um ponto mais baixo ou mais alto na dobra 80 em linhas retas a partir de cada lado da trajetória de ruptura, conforme mostrado na Figura 7B. As Figuras 7C e 7D mostram o recipiente após ser aberto através de fratura ao longo da trajetória de ruptura 77.
[089] As Figuras 8A a 8I mostram uma modalidade em que o recipiente 810 não é simétrico e fornece um formato tridimensional complexo. A trajetória de ruptura 835 segue uma trajetória de desvio através de três dimensões. As Figuras 8A a 8C mostram vistas laterais, frontais e isométricas do recipiente 810 quando fechado. As Figuras 8D a 8F mostram vistas laterais, frontais e isométricas do recipiente 810 quando parcialmente aberto de modo que o flange 820 em ambos os lados da trajetória de ruptura 835 não tenha fraturado. As Figuras 8G a 8I mostram vistas laterais, frontais e isométricas do recipiente quando o recipiente 810 está mais aberto e o flange 820 também foi fraturado de modo que o recipiente 810 se articule em torno da cobertura 824.
[090] As Figuras 9A e 9B mostram uma variação da modalidade da Figura 1A em que a primeira porção de flange 21 é mais ampla do que as porções do flange 20 em ambos os lados da primeira porção de flange 21. Essa modalidade poderias ser igualmente aplicada à segunda porção de flange 22. O aumento na largura de flange na primeira porção de flange 21 ocorre devido à borda externa do flange 20 ser uma linha reta e a borda interna do flange 20 que se encontra no corpo seguir o contorno da dobra 31 na primeira porção de flange 21. A terminação 33 da trajetória de ruptura 35 fornece a posição na primeira porção de flange 21 onde a largura de flange é mais ampla. Uma largura de flange aumentada também é mostrada nas modalidades das Figuras 5A a 5G e 6A a 6E.
[091] As Figuras 9C e 9D mostram a primeira porção de flange na mesma modalidade que a Figura 1A. A largura de flange na primeira porção de flange 21 é substancialmente igual às porções do flange 20 em ambos os lados da primeira porção de flange 21. Essa modalidade é igualmente aplicável à segunda porção de flange 22. A largura de flange substancialmente constante é fornecida por uma seção transitória 34 da dobra 31 conforme se aproxima da interseção entre o corpo e o flange. A seção transitória 34 pode ser uma seção plana que se afunila em direção ao flange 20 como uma linha reta. Alternativamente, a seção transitória 34 pode ser uma transição curva em direção ao flange 20. A seção transitória 34 representa uma redução na profundidade da dobra 31 conforme se aproxima do flange 20. No flange 20, a dobra 31 inclui a terminação 33 da trajetória de ruptura 35 que não tem profundidade abaixo da superfície de porções da parede lateral 17 em ambos os lados da dobra 31. Uma largura de flange substancialmente constante também é mostrada na modalidade das Figuras 7A a 7D.
[092] As Figuras 9E e 9F mostram uma variação da modalidade da Figura 1A em que a largura de flange permanece substancialmente constante através da primeira porção de flange 21 com as porções do flange 20 em ambos os lados da primeira porção de flange 21. A largura de flange substancialmente constante é fornecida pela seção de corte 25, que segue substancialmente o contorno da borda de flange interno na interseção com a dobra 31 na parede lateral 17. Em modalidades alternativas a seção de corte 25 poderia fornecer uma diminuição na largura de flange em comparação com as seções do flange em ambos os lados da primeira porção de flange 21, se a seção de corte 25 fosse aumentada em distância na primeira porção de flange 21. Alternativamente, uma largura de flange diminuída na primeira porção de flange 21 poderia ser dotada de uma seção de corte 25 mostrada nas Figuras 9E e 9F em combinação com a seção transitória 34 da dobra 31 mostrada nas Figuras 9C e 9D. Essas modalidades poderiam ser igualmente aplicadas na segunda porção de flange 22. Em modalidades alternativas onde a dobra se estende para fora do corpo na direção oposta à cavidade, a largura de flange pode ser diminuída na primeira e na segunda porções de flange devido à natureza projetada da dobra em direção à borda externa do flange conforme a dobra se encontra com a primeira porção de flange.
[093] Em qualquer uma das modalidades, o corpo e o flange são preferencialmente formados como um membro único. O corpo e o flange podem ser formados por um processo de fabricação apropriado, em particular, um de termoformação de folha, moldagem por injeção, moldagem por compressão ou impressão 3D. Preferencialmente, o corpo e o flange são formados a partir de um material que inclui um dentre ou uma combinação de mais de um dentre: poliestireno, polipropileno, tereftalato de polietileno (PET), cloreto de polivinila (PVC), tereftalato de polietileno amorfo (APET), polietileno de alta densidade (HDPE), polietileno de baixa densidade (LDPE), ácido poliláctico (PLA), biomaterial, material carregado com mineral, material formado com metal fino, acrilonitrila- butadieno-estireno (ABS) ou laminado. Particularmente, as modalidades do recipiente podem ter um corpo e flange formados a partir de um material de poliestireno ou um material de polipropileno com uma espessura de cerca de 100 μm a 1.000 μm, com mais preferência, cerca de 300 μm a 900 μm e com mais preferência, na faixa de 400 μm a 750 μm. O material usado e a espessura do mesmo devem ser selecionados para assegurar que um recipiente fraturável ao longo da trajetória de ruptura seja formado. O uso de condutores de fratura significa que materiais e espessuras dos mesmos que não tiveram capacidade anteriormente para fornecer consistentemente recipientes de fratura pode agora alcançar o objetivo de fornecer um recipiente que fraturará consistentemente ao longo de uma trajetória de ruptura predefinida.
[094] Quando o corpo e o flange são formados a partir de um dentre os métodos acima, os conteúdos podem ser inseridos ou depositados na cavidade. A cobertura deve, então, ser aplicada sobre as superfícies externas do flange para envolver os conteúdos. Em alguns casos, tais como quando os conteúdos são um líquido ou outra substância fluidificável ou são perecíveis, é desejável que o corpo, flange e cobertura formem uma vedação hermética em torno dos conteúdos. A cobertura é preferencialmente ligada e vedada ao flange através de aquecimento, soldagem ultrassônica, adesivo sensível à pressão, adesivo atuado por calor ou outro tipo de adesivo. Embora, qualquer outra maneira conhecida para ligar e vedar a cobertura ao flange possa ser usada.
[095] Em modalidades alternativas, as regiões localizadas de rigidez alterada não são criadas através de recursos geométricos de profundidade ou formato dos condutores de fratura. Em algumas modalidades, os condutores de fratura podem incluir regiões localizadas de rigidez aumentada na forma de cristalização do material do corpo nos condutores de fratura separados. Em tais modalidades, o corpo do recipiente é formado a partir de um material cristalizável. Por exemplo, um material polimérico, tal como tereftalato de polietileno (PET) e tereftalato de poliuretano amorfo (APET) poderia ser usado. Materiais poliméricos cristalizáveis alternativos também poderiam ser usados, que incluem polipropileno e/ou outros polímeros que exibem propriedades de cristalização aumentadas e alteração de propriedade mecânica quando aquecidos acima de um período estendido. As regiões localizadas de rigidez aumentada na forma de condutores de fratura separados que incluem cristalização aumentada de material podem ser formadas através de aquecimento ou excitação ultrassônica do material de corpo nas posições desejadas dos condutores de fratura.
[096] A Publicação Internacional n° WO2016/081996 fornece um método para fabricar um recipiente que tem uma abertura fraturável, cujos detalhes estão incorporados no presente documento a título de referência. Cristalização do material de corpo ao longo da trajetória de ruptura para fornecer regiões localizadas de rigidez aumentada poderia ser provocada através de aquecimento seletivo nos condutores de fratura para aumentar o nível de cristalização do material cristalizável para mais de 30% e potencialmente tão alto quanto 85%. A temperatura ideal para cristalização da área fraturável estará acima da temperatura de transição vítrea (Tg) do material polimérico cristalizável. Essa temperatura de transição vítrea está tipicamente em torno de 70 °C dependendo da formulação do material polimérico. A taxa máxima de cristalização pode ser alcançada em uma faixa de temperatura de cerca de 130 °C a cerca de 200 °C, e com mais preferência, na faixa de cerca de 160 °C a cerca de 170 °C. A temperatura pode ser, com máxima preferência, de cerca de 165 °C. O período de tempo ideal para o aquecimento seletivo da área fraturável pode variar dependendo da possibilidade de o aquecimento seletivo ocorrer dentro ou após o ciclo de produção da porção de invólucro. Esse período de tempo pode ser de 3 a 5 segundos quando o aquecimento seletivo ocorre dentro de um ciclo de produção padrão. Alternativamente, a cristalização localizada do material poderia ser produzida através de métodos diferentes de aquecimento, tal como excitação ultrassônica.
[097] Em cada uma das modalidades descritas acima, a espessura de material é substancialmente constante por todo o corpo e através da porção fraturável. Variações pequenas na espessura podem ser aparentes depois do processo de formação do corpo de recipiente, embora essas variações não representem perfurações ou outras linhas intencionais de afinamento do material.

Claims (19)

1. RECIPIENTE (10), incluindo: um corpo (11) que tem uma cavidade (23) para conter um ou mais conteúdos; um flange (20) disposto em torno de um perímetro do corpo (11); uma cobertura (24) afixada ao flange (20) para encerrar o conteúdo na cavidade (23); e uma porção fraturável (30) que inclui uma dobra (31) que se estende através do corpo (11) a partir de uma primeira porção de flange (21) até uma segunda porção de flange (22), sendo que a porção fraturável (30) bissecciona o corpo (11) em uma primeira porção de corpo (12) em um lado da dobra (31) e uma segunda porção de corpo (13) no outro lado da dobra, em que a porção fraturável (30) define uma trajetória de ruptura (35) ao longo da qual o corpo (11) é adaptado para fraturar quando um usuário aplica uma força que excede um nível predeterminado a cada uma dentre a primeira e a segunda porções de corpo (12, 13) em ambos os lados da dobra (31), sendo que a trajetória de ruptura (35) tem um ponto de fratura inicial e um par de terminações (33), com uma dita terminação (33) em cada um dentre a primeira e a segunda porções de flange (21, 22), de modo que o corpo (11) seja adaptado para fraturar a partir do ponto de fratura em direções opostas ao longo da trajetória de ruptura (35) em direção a cada terminação (33), e caracterizado pela porção fraturável (30) incluir uma pluralidade de condutores de fratura (40) separados uns dos outros ao longo da trajetória de ruptura (35), sendo que cada condutor de fratura (40) é definido por um aumento localizado na rigidez da porção fraturável (30), de modo que os condutores de fratura (40) auxiliem na orientação da propagação da fratura ao longo da trajetória de ruptura (35).
2. RECIPIENTE (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cada condutor de fratura (40) incluir uma alteração localizada de profundidade e/ou formato de corte transversal da dobra (31).
3. RECIPIENTE (10), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pela alteração localizada de profundidade e/ou formato de corte transversal da dobra (31) se estender ao longo de uma distância de 0,5 mm a 5 mm da porção fraturável.
4. RECIPIENTE (10), de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pela alteração localizada de profundidade e/ou formato de corte transversal da dobra (31) ser uma alteração de profundidade de 15% a 90% de uma profundidade total da dobra (31).
5. RECIPIENTE (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo corpo (10) ser formado a partir de um material cristalizável, e cada condutor de fratura (40) inclui uma alteração localizada de cristalização do material na dobra (31).
6. RECIPIENTE (10), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pela alteração de cristalização do material ser provocada por aquecimento ou excitação ultrassônica.
7. RECIPIENTE (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelos condutores de fratura (40) serem separados ao longo de uma seção reta alongada da trajetória de ruptura (35) para auxiliar na orientação da propagação da fratura ao longo da seção reta alongada da trajetória de ruptura (35).
8. RECIPIENTE (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pela trajetória de ruptura (35) ter uma ou mais seções curvas, e em que os condutores de fratura (40) são posicionados em pontos de transição em seções curvas para auxiliar na orientação da propagação da fratura ao longo da trajetória de ruptura (35).
9. RECIPIENTE (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pela trajetória de ruptura (35) ter uma ou mais seções anguladas, e em que os condutores de fratura (40) são posicionados em pontos de transição nas ditas seções anguladas para auxiliar na orientação da propagação da fratura ao longo da trajetória de ruptura (35).
10. RECIPIENTE (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo corpo e o flange serem formados a partir de um material que inclui: poliestireno, polipropileno, tereftalato de polietileno (PET), tereftalato de poliuretano amorfo (APET), cloreto de polivinila (PVC), polietileno de alta densidade (HDPE), polietileno de baixa densidade (LDPE), ácido poliláctico (PLA), biomaterial, material carregado com mineral, material formado com metal fino, acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS) ou laminado.
11. RECIPIENTE (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo corpo (11) e o flange (20) serem formados por pelo menos em dentre termoformação de folha, moldagem por injeção, moldagem por compressão ou impressão 3D.
12. RECIPIENTE (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pela cobertura (24) ser ligada e vedada ao flange (20) através de um dentre aquecimento, soldagem ultrassônica, adesivo sensível à pressão, adesivo atuado por calor ou um outro tipo de adesivo.
13. RECIPIENTE (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pela dobra (31) ser formada por uma interseção entre a primeira porção de corpo (12) e a segunda porção de corpo (13), e em que, nas seções do corpo (31) em que nenhum condutor de fratura (40) está presente, cada porção de corpo (12, 13) se aproxima da interseção como uma linha reta ou uma curva.
14. RECIPIENTE (10), de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pela interseção entre a primeira e a segunda porções de corpo (12, 13) formarem um ângulo entre 20° e 170°.
15. RECIPIENTE (10), de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pela interseção entre a primeira e a segunda porções de corpo (12, 13) formarem um ângulo entre 45° e 105°.
16. RECIPIENTE (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pela primeira e a segunda porções de flange (21, 22) terem um aumento de largura de flange em comparação com as seções do flange (20) adjacentes à primeira e segunda porções de flange (21, 22).
17. RECIPIENTE (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pela primeira e a segunda porções de flange (21, 22) terem uma largura de flange que é a mesma que a das seções do flange (20) adjacentes à primeira e segunda porções de flange (21, 22), e em que a dobra (31) transita do corpo (11) para o flange (20) em uma linha reta ou curva para fornecer a largura de flange na primeira e segunda porções de flange (21, 22).
18. RECIPIENTE (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pela trajetória de ruptura (35) ter mais de um ponto de fratura.
19. RECIPIENTE (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado por uma espessura do corpo (11) ser constante ao longo da trajetória de ruptura.
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