BR112019005208B1 - Estrutura de lubrificação de motor de combustão interna - Google Patents

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BR112019005208B1
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Abstract

A presente invenção refere-se a uma estrutura de lubrificação de um motor de combustão interna que mantém baixa a frequência de manutenção, garantindo uma capacidade de óleo suficiente de um filtro de óleo e que torna possível reduzir pelo menos a mão de obra reduzindo-se consideravelmente a frequência de manutenção de um filtro de óleo centrífugo com uma operação de manutenção simples. Em um motor de combustão interna que compreende um filtro de óleo centrífugo (75) proporcionado em uma seção de eixo (40R) que se projeta lateralmente a partir de um cárter (21R) de um virabrequim (40), essa estrutura de lubrificação de motor de combustão interna compreende um filtro de óleo (120), que tem um elemento filtrante embutido (123) e que está disposto em uma passagem de óleo, que se estende de uma bomba de óleo (110), que bombeia óleo de uma unidade de reservatório de óleo (100) para o filtro de óleo centrífugo (75).

Description

CAMPO DA TÉCNICA
[0001] A presente invenção refere-se a uma estrutura de lubrificação que inclui um filtro de óleo centrífugo para uso em um motor de combustão interna.
TÉCNICA ANTECEDENTE
[0002] Um exemplo de estrutura de lubrificação para motores de combustão interna inclui um filtro de óleo centrífugo disposto em uma passagem que fornece óleo para regiões de lubrificação em torno de um virabrequim, em particular, para filtrar o óleo por meio de separação centrífuga na rotação de motor (consultar, por exemplo, o Documento de Patente 1).
DOCUMENTO DA TÉCNICA ANTERIOR DOCUMENTO DE PATENTE
[0003] Documento de Patente 1: JP 2014-70568 A
[0004] A estrutura de lubrificação revelada no Documento de Patente 1 opera da seguinte forma: Quando uma bomba de óleo montada em uma cobertura de cárter é acionada, ela retira o óleo armazenado em uma bandeja de óleo através de um canal de entrada e bombeia o óleo para um canal de saída definido na cobertura de cárter. Como o canal de saída é mantido em comunicação de fluido com uma câmara de fornecimento de óleo de extremidade de eixo, que é definida na cobertura de cárter e pela qual uma extremidade de eixo de um virabre- quim é sustentada de forma rotatória, o óleo bombeado para o canal de saída flui para a câmara de fornecimento de óleo de extremidade de eixo.
[0005] O virabrequim tem um canal principal a montante e um canal principal a jusante que são definidos axial e centralmente em uma porção de haste do mesmo e espaçados um do outro, os canais principais a montante e a jusante são perfurados a partir da extremidade de eixo. O filtro de óleo centrífugo é disposto em uma posição entre os canais principais a montante e a jusante. O filtro de óleo centrífugo, que tem um formato de disco, possui um espaço interno mantido em comunicação de fluido com ambos o canal principal a montante e o canal principal a jusante.
[0006] Portanto, quando o óleo bombeado para fora da bomba de óleo flui para a câmara de fornecimento de óleo de extremidade de eixo, o óleo flui da câmara de fornecimento de óleo de extremidade de eixo para o canal principal a montante e depois para o filtro de óleo centrífugo, que é mantido em comunicação de fluido com o canal principal a montante.
[0007] Quando o filtro de óleo centrifugo gira em uníssono com o virabrequim, corpo estranho tendo uma grande gravidade específica que é misturado com o óleo, é movido para fora e separado sob forças centrífugas, enquanto o óleo filtrado flui para fora do filtro de óleo centrífugo para o canal principal a jusante.
[0008] O óleo que entrou no canal principal a jusante flui para uma superfície circunferencial externa de um moente através de um canal auxiliar ramificado e é fornecido a um mancal ao redor de uma extremidade de grande diâmetro de uma biela.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO PROBLEMAS SUBJACENTES A SEREM RESOLVIDOS PELA INVEN-ÇÃO
[0009] Como descrito acima, a estrutura de lubrificação descrita no Documento de Patente 1 inclui um único filtro de óleo centrífugo como um filtro de óleo para filtrar óleo, disposto em uma passagem de óleo que se estende a jusante de uma bomba de óleo para regiões de lubrificação em torno de um virabrequim.
[0010] Um coador de óleo é, em geral, disposto a montante da bomba de óleo para coar o óleo que é retirado de um cárter de óleo.
[0011 ] Um coador de óleo é usado para remover partículas relativamente grandes de corpo estranho. Partículas menores de corpo estranho que possuem uma grande gravidade específica, tais como partículas de metal, que tendem a danificar os mancais a serem lubrificados, precisam ser removidas por um filtro de óleo. De acordo com o Documento de Patente 1, um filtro de óleo centrífugo remove tais partículas menores de corpo estranho.
[0012] O filtro de óleo centrífugo tem o formato de um disco plano. Quando gira, corpo estranho tais como lamas e partículas de metal tendo uma grande gravidade específica que é misturada com óleo, é movido radialmente para fora e depositado em uma porção circunferen- cial interna do disco.
[0013] Como o filtro de óleo centrífugo é montado na porção de haste do virabrequim, o espaço onde o filtro de óleo centrífugo é colocado não tem flexibilidade, devido à necessidade de evitar interferência física com outros componentes. Embora esforços tenham sido feitos para projetar o filtro de óleo centrífugo para uma maior capacidade de óleo, há uma certa limitação em tais esforços, porque o filtro de óleo centrífugo tem o formato de um disco plano.
[0014] Como consequência, o trabalho de manutenção frequente é necessário para efetuar um processo de limpeza para remover depósitos de dentro do filtro de óleo centrífugo.
[0015] Quando o filtro de óleo centrífugo é enviado para manutenção, como o filtro de óleo centrífugo é montado na porção de haste do virabrequim, é necessário destacar a cobertura do cárter, que é um processo que envolve atividades de manutenção tediosas e demoradas. Além disso, um dispêndio de mão de obra é necessário para realizar o processo de limpeza para remoção de depósitos do filtro de óleo centrífugo.
[0016] É tedioso e caro realizar esse trabalho de manutenção frequente.
[0017] A presente invenção foi feita em vista dos problemas acima. É um objetivo da presente invenção proporcionar uma estrutura de lubrificação de um motor de combustão interna, que mantém uma capacidade de óleo suficiente para um filtro de óleo, para reduzir a frequência do trabalho de manutenção e que minimiza a frequência de trabalho de manutenção para um filtro de óleo centrífugo com trabalho de manutenção simples para um gasto reduzido de mão de obra.
MEIOS PARA RESOLVER OS PROBLEMAS
[0018] Para alcançar o objetivo acima, é proporcionado de acordo com a presente invenção, uma estrutura de lubrificação de um motor de combustão interna, que inclui uma caixa de motor, que inclui um par de cárteres no qual um virabrequim é sustentado de forma rotatória e um par de coberturas de cárter que cobrem os cárteres, respectivamente, em ambos os lados de uma direção ao longo da qual o virabrequim é orientado, um reservatório de óleo disposto nas porções de parede inferior dos cárteres e um filtro de óleo centrífugo disposto em uma haste do virabrequim que se projeta lateralmente a partir dos cárteres. Um filtro de óleo que aloja um elemento filtrante nele é disposto em um sistema de passagem de óleo, que se estende de uma bomba de óleo que bombeia óleo do reservatório de óleo para o filtro de óleo centrífugo.
[0019] Com esta disposição, na estrutura de lubrificação do motor de combustão interna, que inclui o filtro de óleo centrífugo montado na haste do virabrequim, que se projeta lateralmente a partir de um dos cárteres, o filtro de óleo que aloja o elemento filtrante nele é disposto no sistema de passagem de óleo que se estende da bomba de óleo que bombeia o óleo do reservatório de óleo para o filtro de óleo centrífugo. Portanto, a capacidade geral de óleo do filtro de óleo é grandemente aumentada e a frequência de trabalho de manutenção no filtro de óleo é minimizada.
[0020] O trabalho de manutenção no filtro de óleo é muito mais simples, pois só precisa substituir o elemento filtrante, do que o filtro de óleo centrífugo, que deve ser limpo em sua manutenção. Ao efetuar uma manutenção tão simples no filtro de óleo, o operador pode tornar a manutenção tediosa e demorada do filtro de óleo centrífugo muito menos frequente e, portanto, pode reduzir consideravelmente o gasto de mão de obra para a manutenção do filtro de óleo centrífugo.
[0021] Na disposição acima, o filtro de óleo pode ser disposto em uma parede externa da caixa de motor.
[0022] Com essa disposição, como o filtro de óleo é montado na parede externa da caixa de motor, não há cobertura para cobrir o lado externo do filtro de óleo. O filtro de óleo pode ser enviado para manutenção facilmente e em um curto período de tempo sem a remoção de tal cobertura.
[0023] Na disposição acima, o filtro de óleo pode ser disposto em uma posição que não se sobreponha ao filtro de óleo centrífugo conforme visto ao longo do eixo do virabrequim.
[0024] Com essa disposição, o filtro de óleo é disposto em uma posição que não se sobreponha ao filtro de óleo centrífugo, conforme visto ao longo do eixo do virabrequim. Portanto, a largura do motor de combustão interna, ao longo do eixo do virabrequim, é minimizada para reduzir o tamanho do motor de combustão interna.
[0025] Na disposição acima, o filtro de óleo pode ser disposto em uma parede periférica externa, que se estende ao longo do eixo do virabrequim, a partir de uma borda periférica de uma parede lateral, substancialmente perpendicular ao eixo do virabrequim, da caixa de motor.
[0026] Com essa disposição, a caixa de motor inclui a parede lateral substancialmente perpendicular ao eixo do virabrequim e a parede periférica externa se estende axialmente a partir da borda periférica da parede lateral. O filtro de óleo é firmemente sustentado na posição, porque está montado na parede periférica externa relativamente forte da caixa de motor. O filtro de óleo montado na parede periférica externa torna ainda a parede periférica externa mais alta em força e rigidez
[0027] O filtro de óleo pode ser instalado no motor de combustão interna sem envolver um aumento na largura do motor de combustão interna, ao longo do eixo do virabrequim, de modo que o motor de combustão interna seja impedido de aumentar de tamanho.
[0028] Na disposição acima, o filtro de óleo pode ter uma porção que se projeta para fora da parede periférica externa, conforme visto ao longo do eixo do virabrequim.
[0029] Com essa disposição, desde que o filtro de óleo tenha apenas uma porção que se projeta para fora da parede periférica externa, conforme visto ao longo do eixo do virabrequim, a protrusão do filtro de óleo da parede periférica externa é feita o menor possível e a intrusão do filtro de óleo na parede periférica externa também é reduzida, evitando interferência física com componentes internos.
[0030] Na disposição acima, o motor de combustão interna pode incluir um bloco de cilindro que se projeta a partir dos cárteres, de modo que o eixo do cilindro fique substancialmente na horizontal e o filtro de óleo possa ser disposto em uma porção de parede de aresta entre uma porção de parede, a partir da qual o bloco de cilindro se projeta, da parede periférica externa da caixa de motor e uma porção de parede inferior do mesmo.
[0031] Com essa disposição, o motor de combustão interna inclui o bloco de cilindro que se projeta a partir dos cárteres de modo que o eixo do cilindro fique substancialmente na horizontal. Como o filtro de óleo é disposto na porção de parede de aresta entre a porção de parede, a partir da qual o bloco de cilindro se projeta, da parede periférica externa e da porção de parede inferior do mesmo, o filtro de óleo é disposto em um espaço morto próximo à caixa de motor, abaixo do bloco de cilindro ou abaixo e próximo ao bloco de cilindro.
[0032] Na disposição acima, o filtro de óleo pode ser posicionado acima de uma superfície inferior da porção de parede inferior.
[0033] Com essa disposição, como o filtro de óleo está posicionado acima da superfície inferior da porção de parede inferior da caixa de motor, o filtro de óleo não se projeta para baixo a partir da superfície inferior da porção de parede inferior da caixa de motor, tornando mais fácil manter o motor de combustão interna afastado do solo por uma distância necessária.
[0034] Na disposição acima, o filtro de óleo pode ser disposto abaixo da bomba de óleo.
[0035] Com essa disposição, porque o filtro de óleo está disposto abaixo da bomba de óleo, quando o motor de combustão interna para de operar, o filtro de óleo que está disposto abaixo da bomba de óleo que parou de operar, é mantido cheio de óleo. Portanto, quando o motor de combustão interna é reiniciado, o filtro de óleo é capaz de circular o óleo sem demora.
[0036] Na disposição acima, uma porção de parede inferior dos cárteres pode ter um orifício de drenagem de óleo definido no mesmo, que é aberto para baixo e mantido em comunicação de fluido com o reservatório de óleo, o orifício de drenagem de óleo pode ter uma abertura fechada por uma tampa, o orifício de drenagem de óleo pode alojar nele um coador de óleo mantido pela tampa, o coador de óleo pode ter um lado a montante mantido em comunicação de fluido com o reservatório de óleo e o coador de óleo pode ter um lado a jusante mantido em comunicação de fluido com uma passagem de óleo de bombeamento, através da qual o óleo é bombeado pela bomba de óleo.
[0037] Com essa disposição, o orifício de drenagem de óleo definido na porção de parede inferior dos cárteres é fechado pela tampa, o coador de óleo mantido pela tampa é disposto no orifício de drenagem de óleo, o lado a montante do coador de óleo é mantido em comunicação de fluido com o reservatório de óleo e o lado a jusante do coador de óleo é mantido em comunicação de fluido com uma passagem de óleo de bombeamento, através da qual o óleo é bombeado pela bomba de óleo. Consequentemente, o óleo no reservatório de óleo é bombeado pela bomba de óleo depois que partículas relativamente grandes de corpo estranho são removidas do óleo pelo coador de óleo. O óleo descarregado da bomba de óleo é filtrado pelo filtro de óleo que remove partículas menores de corpo estranho. Posteriormente, o óleo flui para o filtro de óleo centrífugo, que remove partículas muito menores de corpo estranho e é então fornecido para as porções a serem lubrificadas do virabrequim.
[0038] Como o coador de óleo no orifício de drenagem de óleo, disposto a montante do filtro de óleo, remove partículas relativamente grandes de corpo estranho, o filtro de óleo é menos susceptível de ser carregado logo e, portanto, é impedido de se deteriorar precocemente.
[0039] Como o coador de óleo mantido em posição pela tampa é disposto no orifício de drenagem de óleo, o coador de óleo pode ser removido dos cárteres quando a tampa é retirada. Portanto, o coador de óleo pode ser facilmente enviado para manutenção.
EFEITOS DA INVENÇÃO
[0040] De acordo com a presente invenção, na estrutura de lubrificação do motor de combustão interna, que inclui o filtro de óleo centrífugo montado na haste do virabrequim, que se projeta lateralmente a partir de um dos cárteres, o filtro de óleo que aloja o elemento filtrante é disposto no sistema de passagem de óleo que se estende da bomba de óleo que bombeia o óleo do reservatório de óleo para o filtro de óleo centrífugo. Portanto, a capacidade geral de óleo do filtro de óleo é grandemente aumentada e a frequência de trabalho de manutenção no filtro de óleo é minimizada.
[0041] O trabalho de manutenção no filtro de óleo é muito mais simples, pois só precisa substituir o elemento filtrante do que o filtro de óleo centrífugo que deve ser limpo em sua manutenção. Ao efetuar uma manutenção tão simples no filtro de óleo, o operador pode tornar a manutenção tediosa e demorada do filtro de óleo centrífugo, muito menos frequente e, portanto, pode reduzir consideravelmente o gasto de mão de obra para a manutenção do filtro de óleo centrífugo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0042] A Figura 1 é uma vista em elevação lateral de uma motocicleta, que inclui um motor de combustão interna que incorpora uma embreagem centrífuga, de acordo com uma primeira modalidade da presente invenção;
[0043] a Figura 2 é uma vista em elevação lateral de uma caixa de motor do motor de combustão interna da motocicleta;
[0044] a Figura 3 é uma vista inferior fragmentária do motor de combustão interna e sua periferia da motocicleta;
[0045] a Figura 4 é uma vista desenvolvida em corte do motor de combustão interna, obtida junto à linha IV - IV da Figura 9;
[0046] a Figura 5 é uma vista em corte fragmentária e ampliada de uma porção do motor de combustão interna ilustrada na Figura 4;
[0047] a Figura 6 é uma vista em corte do motor de combustão interna, obtida junto à linha VI - VI da Figura 9;
[0048] a Figura 7 é uma vista em elevação lateral do motor de combustão interna com uma cobertura de cárter direito omitida da ilustração;
[0049] a Figura 8 é uma vista em elevação lateral do motor de combustão interna ilustrada na Figura 7, com a embreagem centrífuga, etc. omitida da ilustração;
[0050] a Figura 9 é uma vista em corte do motor de combustão interna, obtida ao longo de uma linha perpendicular ao eixo central de um virabrequim transversalmente através de um cárter direito;
[0051] a Figura 10 é uma vista em perspectiva de cobertura de cárter direito;
[0052] a Figura 11 é uma ilustração em perspectiva de um sistema de passagem de circulação de óleo no motor de combustão interna;
[0053] a Figura 12 é uma vista em elevação lateral de um motor de combustão interna, com uma cobertura de cárter direito omitida da ilus-tração, de acordo com uma segunda modalidade da presente invenção; e
[0054] a Figura 13 é uma vista em elevação lateral de um motor de combustão interna, com uma cobertura de cárter direito omitida da ilus-tração, de acordo com uma terceira modalidade da presente invenção. MODALIDADES PARA REALIZAR A INVENÇÃO
[0055] Uma primeira modalidade da presente invenção será descrita a seguir com referência às Figuras 1 a 11.
[0056] A Figura 1 é uma vista em elevação lateral de uma motocicleta 1, que inclui um motor de combustão interna E que incorpora um filtro de óleo centrífugo 75.
[0057] Na descrição da presente invenção, as expressões direcionais dianteira, traseira, esquerda, direita e similares são definidas de acordo com as orientações normais da motocicleta 1, relacionadas à presente modalidade da invenção, que incluem uma direção dianteira ao longo da qual a motocicleta 1 se move para frente. Nos desenhos, as referências numéricas FR representam uma direção dianteira, RR uma direção traseira, LH uma direção para a esquerda e RH uma direção para a direita.
[0058] Uma estrutura de corpo de veículo inclui uma estrutura principal 3 que se estende obliquamente para trás e para baixo a partir de um tubo frontal 2, um par de placas de pivô esquerda e direita 4 pendu radas para baixo a partir de uma porção de extremidade traseira da estrutura principal 3, um par de estruturas traseiras esquerda e direita 5 que se estendem obliquamente para trás e para cima a partir de uma extremidade traseira da estrutura principal 3 e um par de subestruturas 6 dispostas entre e montadas na estrutura principal 3 e nas estruturas traseiras 5.
[0059] Um guidão 7h é montado em uma extremidade superior de um eixo de direção 7 sustentado de forma rotatória no tubo frontal 2. O eixo de direção 7 tem uma porção inferior acoplada a um garfo dianteiro 7f. Uma roda dianteira 9 é sustentada de forma rotatória em uma extremidade inferior distal do garfo dianteiro 7f.
[0060] Um braço oscilável 11 tem uma extremidade dianteira sustentada de forma rotatória nas placas de pivô 4 por um eixo de pivô 10 para movimento de oscilação vertical. Uma roda traseira 12 é sustentada de forma rotatória em uma extremidade traseira do braço oscilável 11.
[0061] Um amortecedor traseiro 13 é interposto entre o braço osci- lável 11 e as estruturas traseiras 5 que estão dispostas acima do braço oscilável 11.
[0062] O motor de combustão interna E é sustentado e suspenso a partir de um suporte de motor 3h que se projeta para baixo a partir de uma porção da estrutura principal 3 que está mais perto da extremidade traseira da estrutura principal 3 do que uma porção central da mesma, e também é sustentada e suspensa das placas de pivô 4.
[0063] O motor de combustão interna E é um motor de combustão interna de ciclo a quatro tempos, monocilíndrico, refrigerado a ar e é montado na estrutura de corpo de veículo em uma postura orientada lateralmente na qual ele tem um virabrequim 40 orientado transversalmente, isto é, nas direções para a esquerda e para a direita da motocicleta 1.
[0064] O motor de combustão interna E inclui uma caixa de motor 20 composta por um par de cárteres esquerdo e direito 21L e 21R que são separáveis um do outro e nos quais o virabrequim 40 é sustentado de forma rotatória e um par de coberturas de cárter esquerda e direita 22L e 22R que cobrem os respectivos lados esquerdo e direito dos cárteres esquerdo e direito 21L e 21R.
[0065] O motor de combustão interna E também inclui um bloco de cilindro 23, uma cabeça de cilindro 24 e uma cobertura de cabeça de cilindro 25 que são empilhados sucessivamente e projetados para a frente a partir dos cárteres esquerdo e direito 21L e 21R.
[0066] O bloco de cilindro 23 tem um cilindro disposto no mesmo, que tem um eixo central como um eixo do cilindro Lc e que se projeta obliquamente para frente de modo que o eixo do cilindro Lc seja inclinado para a frente e quase horizontalmente. A cabeça de cilindro 24 e a cobertura de cabeça de cilindro 25 são sucessivamente empilhadas para a frente no bloco de cilindro 23.
[0067] A cabeça de cilindro 24 que se projeta para frente e substancial e horizontalmente tem uma superfície superior da qual um tubo de admissão 30 se estende para cima. O tubo de admissão 30 está conectado através de um corpo de acelerador 31 a um filtro de ar 32 montado na estrutura principal 3.
[0068] Como ilustrado nas Figuras 1 e 3, um tubo de escape 35 se estende para baixo a partir de uma superfície inferior da cabeça de cilindro 24, é dobrado para trás, se estende para trás ao longo de uma superfície inferior do motor de combustão interna E, e está conectado a um silenciador 38 que está disposto no lado direito do corpo de veículo, atrás da caixa de motor 20.
[0069] Dois conversores catalíticos, isto é, um primeiro conversor catalítico 36 e um segundo conversor catalítico 37 são dispostos em posições sucessivas no tubo de escape 35.
[0070] O primeiro conversor catalítico 36, que está disposto a montante do segundo conversor catalítico 37 em relação ao fluxo de gases de escape, próximo da cabeça de cilindro 24, está orientado substancialmente na horizontal e longitudinal e obliquamente abaixo do bloco de cilindro 23, que está inclinado para a frente e quase na horizontal (consultar as Figuras 1 e 3). O segundo conversor catalítico 37, que está disposto a jusante do primeiro conversor catalítico 36, está posicionado no silenciador 38 (consultar a Figura 1).
[0071] O primeiro conversor catalítico 36 e o segundo conversor catalítico 37 alojam, cada um, um catalisador de três vias.
[0072] Os dois catalisadores que estão alojados, respectivamente, no primeiro conversor catalítico 36 e no segundo conversor catalítico 37, possuem, em conjunto, uma capacidade catalisadora comparável a um único conversor catalítico de grande porte para uma maior capacidade de purificação dos gases de escape. Uma vez que o primeiro conversor catalítico 36 e o segundo conversor catalítico 37 são, cada um, relativa-mente pequenos, eles têm uma grande liberdade de disposição, de modo que o primeiro conversor catalítico 36 possa ser disposto de um modo compacto abaixo do bloco de cilindro 23, enquanto o segundo conversor catalítico 37 possa ser acomodado no silenciador 38.
[0073] Como o primeiro conversor catalítico 36 está disposto a montante do segundo conversor catalítico 37, em relação ao fluxo de gases de escape e abaixo do bloco de cilindro 23, seu catalisador é rapidamente aquecido e ativado quando o motor de combustão interna E é iniciado e pode purificar os gases de escape de um estágio inicial da partida do motor de combustão interna E.
[0074] Como ilustrado na Figura 3, o tubo de escape 35 que se estende a jusante do primeiro conversor catalítico 36 é posicionado na proximidade de uma região entre o cárter direito 21R e um alojamento de filtro tubular 121 de um filtro de óleo 120.
[0075] Portanto, o primeiro conversor catalítico 36 pode ser disposto na proximidade do cárter 21.
[0076] Como ilustrado na Figura 1, uma porção dianteira do tubo frontal 2 da estrutura de corpo de veículo é coberta com uma cobertura dianteira 14. Um protetor de perna 15 se estende na relação de cobertura para uma porção superior da estrutura principal 3, porções laterais esquerda e direita da estrutura principal 3 e porções laterais esquerda e direita do bloco de cilindro 23, da cabeça de cilindro 24 e da cobertura de cabeça de cilindro 25. Uma porção traseira da estrutura principal 3 e porções laterais esquerda e direita das estruturas traseiras 5 estão cobertas com uma cobertura de corpo 16.
[0077] Um assento 18 de um condutor e um transportador de bagagem 19 estão dispostos nas posições dianteira e traseira na porção superior da cobertura de corpo 16. Uma abertura entre a cobertura de corpo 16 e o assento 18 em uma porção superior dianteira da cobertura de corpo 16 é fechada por uma cobertura central 17.
[0078] A caixa de motor 20 do motor de combustão interna E tem porções laterais expostas, não cobertas pelo protetor de perna 15 e pela cobertura de corpo 16 (consultar a Figura 1).
[0079] Um pedal de freio 28 se estende para a frente abaixo da caixa de motor 20, a partir de porções inferiores das placas de pivô 4 e tem uma porção de extremidade distal dobrada para cima, posicionada de forma oscilável no lado direito de uma porção dianteira da caixa de motor 20.
[0080] Os estribos 29 são posicionados lateralmente de uma porção longitudinal central da caixa de motor 20.
[0081] Um pedal de partida 27 que se estende obliquamente para trás e para cima é posicionado no lado direito de uma porção traseira da caixa de motor 20.
[0082] A Figura 4 é uma vista desenvolvida em corte do motor de combustão interna E, obtida ao longo da linha IV - IV da Figura 9. Como ilustrado na Figura 4, o virabrequim 40 do motor de combustão interna E é de uma estrutura integral que inclui uma haste esquerda 40L e uma haste direita 40R que se projeta de forma coaxial e integralmente a partir dos respectivos braços de manivela esquerdo e direito 40w, que estão alojados nos cárteres esquerdo e direito 21L e 21R, e um moente 40p interconectando os braços de manivela esquerdo e direito 40w em um formato de manivela.
[0083] Porções da haste esquerda 40L e da haste direita 40R do virabrequim 40 que estão próximas dos respectivos braços de manivelas esquerdo e direito 40w são sustentados de forma rotatória respectivamente nos cárteres esquerdo e direito 21L e 21R pelos respectivos mancais principais esquerdo e direito 41.
[0084] Um pistão 42 está encaixado de modo deslizante no furo do cilindro no cilindro do bloco de cilindro 23. O pistão 42 tem um pino de pistão 42p acoplado ao moente 40p do virabrequim 40 por uma biela 43. O movimento recíproco do pistão 42, no furo do cilindro, é convertido através da biela 43 e do moente 40p em movimento rotatório do virabre- quim 40.
[0085] O pistão 42 tem uma superfície superior voltada para uma superfície superior da cabeça do cilindro 24. A superfície superior do pistão 42 e a superfície superior da cabeça de cilindro 24, definem conjuntamente uma câmara de combustão 24a entre elas para queimar uma mistura ar-combustível introduzida na mesma. A mistura ar-combustível na câmara de combustão 24a é inflamada por uma vela de ignição 44 encaixada em uma parede de teto da cabeça de cilindro 24 e que tem um eletrodo posicionado na câmara de combustão 24a.
[0086] A haste esquerda 40L do virabrequim 40 que se estende para a esquerda a partir do mancal principal esquerdo 41, sustenta nele uma roda dentada de acionamento 45, uma engrenagem acionada por partida 46, e um gerador de corrente alternada (CA) 48 que são posici-onados sucessivamente na ordem denominada para a esquerda do mancal principal esquerdo 41.
[0087] A roda dentada de acionamento 45 está integralmente conectada à haste esquerda 40L do virabrequim 40. Uma roda dentada de cames 151 é encaixada integralmente sobre um eixo de came 150 de um mecanismo de operação de válvula que é sustentado de forma rotatória na cabeça de cilindro 24. Uma corrente de distribuição 152 é formada em torno da roda dentada de acionamento 45 e da roda dentada de cames 151. Quando o eixo de came 150 é girado a uma velocidade que é metade da velocidade à qual o virabrequim 40 gira, gira um came de admissão 150i e um came de escape 150e no eixo de came 150, oscilando um braço de balancim de admissão 153i e um braço de ba- lancim de escape 153e que são mantidos em contato de rolamento com o came de admissão 150i e o came de escape 150e, respectivamente. O braço de balancim de admissão 153i e o braço de balancim de escape 153e assim acionados abrem e fecham uma válvula de admissão e uma válvula de escape, não representadas, respectivamente, para introduzir uma mistura de ar-combustível e descarregar os gases de escape do motor de combustão interna E.
[0088] O gerador de CA 48 inclui um rotor externo 48r encaixado sobre uma extremidade esquerda da haste esquerda 40L do virabre- quim 40 e um estator interno 48s sustentado fixamente na cobertura de cárter esquerdo 22L.
[0089] A engrenagem acionada pelo motor de partida 46 é sustentada de forma rotatória na haste esquerda 40L por um mancal de agulhas 49. Uma embreagem unidirecional 47 é interposta entre a engrenagem acionada pelo motor de partida 46 e o rotor externo 48r do gerador de CA 48. A embreagem unidirecional 47 transmite potência somente em uma direção a partir da engrenagem acionada pelo motor de partida 46 para o rotor externo 48r e o virabrequim 40, inicia o motor de combustão interna E.
[0090] A haste direita 40R do virabrequim 40 que se estende para a direita, a partir do mancal principal direito 41, sustenta nela uma embreagem centrífuga 70 e um filtro de óleo centrífugo 75.
[0091] Como ilustrado na Figura 4, uma engrenagem de acionamento de bomba 51 é montada sobre a haste direita 40R do virabrequim 40 e mantida em contato com uma superfície lateral direita de uma anilha interna da engrenagem principal direita 41. Um mancal de impulso 52 é encaixado sobre a haste direita 40R do virabrequim 40 e mantido em contato com uma superfície lateral direita da engrenagem de acionamento da bomba 51. Uma engrenagem de acionamento primária 53 é encaixada de forma relativamente rotatória sobre a haste direita 40R do virabrequim 40 e mantida em contato com uma superfície lateral direita do mancal de impulso 52.
[0092] Um membro tubular externo 54 é encaixado de forma relativamente rotatória sobre a haste direita 40R do virabrequim 40 e mantido em contato com uma extremidade direita de uma base cilíndrica oca da engrenagem de acionamento primária 53.
[0093] Como ilustrado na Figura 5, o membro tubular externo 54 inclui um flange 54b que se estende radialmente para fora a partir de uma extremidade direita de uma porção cilíndrica oca 54a do mesmo que é do mesmo diâmetro e mantido em contato com a base cilíndrica oca da engrenagem de acionamento primária 53. O elemento tubular externo 54 também inclui uma porção cilíndrica oca de extremidade direita 54c que se projeta axialmente a partir de uma superfície lateral direita do flange 54b. A porção cilíndrica oca de extremidade direita 54c é maior em diâmetro do que a porção cilíndrica oca 54a.
[0094] Como ilustrado na Figura 5, a haste direita 40R do virabre- quim 40 inclui uma haste estriada 40Ra em uma porção de extremidade direita da mesma. A haste estriada 40Ra tem diâmetro menor do que a porção cilíndrica oca 54a do membro tubular externo 54 com uma etapa interposta entre elas. A haste direita 40R também inclui uma porção de extremidade da haste 40Rb que se estende para a direita a partir da haste estriada 40Ra.
[0095] Um membro anular 56 é estriado à haste estriada 40Ra radialmente para dentro da porção cilíndrica oca de extremidade direita 54c do membro tubular externo 54 com uma arruela 55 encaixada sobre a haste estriada 40Ra em contiguidade com o estribo e o membro anular 56.
[0096] Um mancal de agulhas 57 é interposto entre uma superfície circunferencial externa do membro anular 56 e uma superfície circunfe- rencial interna da porção cilíndrica oca de extremidade direita 54c do membro tubular externo 54.
[0097] Um ressalto anular 61 que sustenta uma placa de acionamento 60 no mesmo, também é estriado para a haste estriada 40Ra do virabrequim 40.
[0098] Um encaixe anular de formação de passagem de óleo 62 é encaixado sobre a porção de extremidade de haste 40Rb que se estende para a direita a partir da haste estriada 40Ra. Uma porca 64 é rosqueada sobre a porção de extremidade de haste 40Rb com uma arruela 63 interposta entre o encaixe anular de formação de passagem de óleo 62 e a porca 64. A porca 64 é apertada para prender o membro anular 56 e o ressalto anular 61 integralmente à haste direita 40R.
[0099] Portanto, a placa de acionamento 60 sustentada no ressalto anular 61 é rotatória em uníssono com o virabrequim 40.
[00100] A placa de acionamento 60 inclui uma porção circunferencial externa em formato de copo 60a encaixada sobre o ressalto anular 61 e um flange 60b que se estende radialmente para fora a partir de uma extremidade aberta da porção circunferencial externa em formato de copo 60a. A porção circunferencial externa em formato de copo 60a salienta sobre uma porção circunferencial externa da porca 64 e o flange 60b fica axialmente voltado para o flange 54b do membro tubular externo 54.
[00101] A embreagem centrífuga 70 inclui a placa de acionamento 60 rotatória em uníssono com o virabrequim 40 e um membro externo de embreagem em formato de copo 71 que é fixado ao flange 54b do membro tubular externo 54 e tem componentes dispostos entre a placa de acionamento 60 e o membro externo de embreagem em formato de copo 71.
[00102] A embreagem centrífuga 70 inclui três eixos de sustentação 72 fixados à placa de transmissão 60 e três sapatas de embreagem 73 como pesos centrífugos sustentados de forma oscilável, respectivamente, nos eixos de sustentação 72. Cada uma das sapatas de embreagem 73 tem um revestimento feito de um material de atrito na sua superfície circunferencial externa. Quando o virabrequim 40 gira em torno de seu próprio eixo, as sapatas de embreagem 73 ativam os eixos de sustentação 72 e oscilam radialmente para fora sob forças centrífugas contra o desvio das molas de embreagem 74. Quando a velocidade de rotação do virabrequim 40 excede uma velocidade rotacional predeterminada, as sapatas de embreagem 73 são colocadas em contato de fricção com a embreagem externa 71, ao que a embreagem centrífuga 70 é engatada para transmitir a rotação do virabrequim 40 para o membro tubular externo 54.
[00103] A placa de acionamento 60 define um espaço anular 75s na mesma, entre si e uma placa de cobertura 76 que é disposta em uma superfície lateral direita do flange 60b em relação de cobertura para a abertura na porção circunferencial externa em formato de copo 60a, que salienta da porção circunferencial externa da porca 64. O espaço anular 75s serve como parte do filtro de óleo centrífugo 75.
[00104] A placa de cobertura 76 tem a forma de uma placa circular que tem um orifício circular definido centralmente no mesmo, no qual a porção de extremidade de haste 40Rb do virabrequim 40 é encaixada. A placa de cobertura 76, encaixada sobre a porção de extremidade de haste 40Rb, tem uma porção circunferencial externa mantida contra o flange 60b da placa de acionamento 60 com uma vedação anular 77 interposta entre as mesmas. Uma pluralidade de parafusos 78 que estão espaçados circunferencialmente em torno do orifício circular, se estendem axialmente através da porção circunferencial externa da placa de cobertura 76 e da vedação anular 77 e são rosqueados e apertados no flange 60b da placa de acionamento 60. A placa de acionamento 60 e a placa de cobertura 76 que são assim presas juntamente com o espaço anular 75s definido entre as mesmas, formam em conjunto o filtro de óleo centrífugo 75.
[00105] Como ilustrado nas Figuras 4 e 5, a haste direita 40R do virabrequim 40 tem uma primeira passagem curta de óleo no eixo 40A, definida centralmente na porção de extremidade de haste 40Rb e que se estende axialmente a partir de uma face de extremidade da mesma. A haste direita 40R tem também uma segunda passagem longa de óleo no eixo 40B definida centralmente no mesmo e que se estende axialmente a partir do braço de manivela 40w antes da primeira passagem de óleo na haste 40A.
[00106] A segunda passagem de óleo na haste 40B tem uma extremidade que é fechada por um plugue 79.
[00107] Como ilustrado na Figura 5, a porca 64 é rosqueada e posicionada em uma porção da porção de extremidade de haste 40Rb, pela qual a primeira passagem de óleo na haste 40A e a segunda passagem de óleo na haste 40B, são separadas uma da outra.
[00108] Uma passagem de óleo ramificada 40Aa, definida na porção de extremidade de haste 40Rb, se estende radialmente para fora a partir da primeira passagem de óleo na haste 40A em uma posição entre a porca 64 e a placa de cobertura 76. A passagem de óleo ramificada 40Aa é aberta no espaço anular 75s.
[00109] O ressalto anular 61 que sustenta a placa de acionamento 60 no mesmo tem uma passagem de óleo de saída 61a definida no mesmo entre si e a passagem de óleo anular que forma o encaixe 62 e que se estende radialmente para dentro para uma superfície circunferencial externa da haste estriada 40Ra.
[00110] Uma passagem de óleo ramificada 40Ba se estende radialmente para fora a partir de uma extremidade direita da segunda passagem de óleo na haste 40B, em comunicação de fluido com a passagem de óleo de saída 61a (consultar a Figura 5).
[00111] Portanto, a primeira passagem de óleo na haste 40A é mantida em comunicação de fluido com a segunda passagem de óleo na haste 40B, sucessivamente através da passagem de óleo ramificada 40Aa, o espaço anular 75s no filtro de óleo centrífugo 75, a passagem de óleo de saída 61a, e a passagem de óleo ramificada 40Ba.
[00112] Quando o filtro de óleo centrífugo 75 é girado na rotação do virabrequim 40, o óleo que entrou desde a primeira passagem de óleo na haste 40A no espaço anular 75s é filtrado à medida que partículas de corpo estranho tendo uma grande gravidade específica, que são misturadas com o óleo, são deslocadas radialmente para fora sob forças centrífugas. O óleo filtrado que é livre das partículas de corpo estranho flui através da passagem de óleo de saída 61a para a segunda passagem de óleo na haste 40B.
[00113] Como ilustrado na Figura 4, a segunda passagem de óleo na haste 40B na haste direita 40R do virabrequim 40, se ramifica em uma passagem de óleo ramificada 40Bb definida na haste direita 40R e que se estende radialmente para fora em direção a uma superfície circunfe- rencial interna do membro tubular externo 54. A segunda passagem de óleo na haste 40B também se ramifica em uma passagem de óleo rami-ficada 40Bc definida na haste direita 40R e que se estende radialmente para fora em direção a uma superfície circunferencial interna da engrenagem de acionamento primária 53. As passagens de óleo ramificado 40Bb e 40Bc fornecem o óleo filtrado pelo filtro de óleo centrífugo 75 para as partes a serem lubrificadas que giram relativamente umas às outras.
[00114] A segunda passagem de óleo na haste 40B se ramifica ainda em uma passagem de óleo ramificada 40Bd, definida no braço de manivela 40w e se estende em direção ao moente 40p. A passagem de óleo ramificada 40Bd é mantida em comunicação de fluido com uma passagem de óleo 40pa definida no moente 40p. A passagem de óleo 40pa fornece o óleo filtrado para partes a serem lubrificadas, tal como o munhão do moente 40p, no qual a biela 43 é sustentada de forma rotatória.
[00115] Como ilustrado na Figura 9, o motor de combustão interna E inclui uma transmissão de múltiplos estágios 80 do tipo normalmente engrenado disposto atrás do virabrequim 40. A transmissão de múltiplos estágios 80 inclui um eixo principal 81 e um eixo secundário 82 que são justapostos nas posições dianteira e traseira e sustentados de forma rotatória nos cárteres esquerdo e direito 21L e 21R.
[00116] Nos cárteres esquerdo e direito 21L e 21R, um grupo de en-grenagens principal 81G no eixo principal 81 e um grupo de engrenagens secundário 82G no eixo secundário 82 têm engrenagens correspondentes mantidas em malha umas com as outras.
[00117] Como ilustrado na Figura 4, o eixo principal 81 da transmissão de múltiplos estágios 80 tem uma haste direita que se projeta à direita através do cárter direito 21R. Uma embreagem de transmissão 85 é montada na haste direita projetada do eixo principal 81.
[00118] A embreagem de transmissão 85 inclui uma engrenagem acionada primária 84 sustentada de forma rotatória no eixo principal 81 e um membro externo de embreagem 86 sustentado na engrenagem acionada primária 84 por um amortecedor. A engrenagem acionada primária 84 que sustenta o membro externo da embreagem 86 é mantida em malha com a engrenagem de acionamento primária 53 que é sustentada de forma rotatória no virabrequim 40.
[00119] A embreagem de transmissão 85 é uma embreagem de disco múltiplo do tipo fricção que tem uma pluralidade de discos de embreagem que podem ser trazidos para dentro e para fora do engate de fricção um com o outro por um mecanismo de liberação operado pelo condutor. Quando os discos de embreagem são colocados em engate por fricção entre si sob forças de mola, a embreagem de transmissão 85 é engatada, transmitindo um torque do membro externo de embreagem 86 para um membro interno de embreagem 87, integralmente acoplado ao eixo principal 81. Quando os discos de embreagem são retirados do engate por fricção entre si contra as forças de mola, a embreagem de transmissão 85 é desengatada, parando a transmissão de um torque do membro externo da embreagem 86 para o membro interno da embreagem 87.
[00120] O eixo secundário 82 da transmissão de múltiplos estágios 80 funciona como um eixo de saída do mesmo. O eixo secundário 82 tem uma porção de extremidade esquerda que se projeta para a esquerda através do cárter esquerdo 21L. Uma roda dentada de acionamento 88 é encaixada de forma fixa sobre a porção de extremidade esquerda projetada do eixo secundário 82.
[00121] Uma corrente de acionamento 89 é formada em torno da roda dentada de acionamento 88 e uma roda dentada de acionamento, não representada, que é acoplada à roda traseira 12. A potência de acionamento do motor de combustão interna E é transmitida através da corrente de acionamento 89 para a roda traseira 12, impulsionando a motocicleta 1.
[00122] Um tambor de mudança 90 (consultar as Figuras 6 e 9) é sustentado de forma rotatória nos cárteres esquerdo e direito 21L e 21R obliquamente para cima do eixo principal 81 e do eixo secundário 82 que estão paralelos uns aos outros.
[00123] Como ilustrado na Figura 6, o tambor de mudança 90 inclui um corpo cilíndrico oco 90A que tem sulcos de chumbo 90Aa e 90Ab definidos circunferencialmente em uma superfície circunferencial externa do mesmo para mover axialmente os respectivos garfos de mudança 91 e 92. O tambor de mudança 90 também inclui uma haste de extremidade esquerda 90L que se projeta do corpo cilíndrico oco 90A para a esquerda e que tem um diâmetro externo menor do que o corpo cilíndrico oco 90A. A haste de extremidade esquerda 90L é encaixada de forma móvel de maneira angular em um orifício de mancal definido no cárter esquerdo 21L. O tambor de mudança 90 inclui ainda um flange 90f que se projeta radialmente para fora a partir de uma extremidade direita do corpo cilíndrico oco 90A e uma haste de extremidade direita 90R que se projeta do corpo cilíndrico oco 90A para a direita, além do flange 90f e que tem um diâmetro externo menor que o corpo cilíndrico oco 90A. A haste de extremidade direita 90R é sustentada de forma móvel de maneira angular em um orifício de mancal definido no cárter direito 21R por um mancal de agulha 93.
[00124] O orifício de mancal definido no cárter esquerdo 21L e no qual a haste de extremidade esquerda 90L do tambor de mudança 90 é sustentada de forma móvel de maneira angular tem uma meia porção substancialmente inferior funcionando como um mancal e uma meia porção substancialmente superior na forma de uma cavidade para manter o óleo no mesmo.
[00125] A haste de extremidade direita 90R do tambor de mudança 90 é sustentada de forma rotatória pelo mancal de agulha 93 que está disposto no orifício de mancai no cárter direito 21R, o orifício de mancai sendo de uma largura suficientemente grande para sustentar o mancai de agulhas 93 de forma estável. Portanto, o tambor de mudança 90 é movido de maneira angular suavemente em torno de seu próprio eixo sem ser distorcido.
[00126] Como descrito acima, o virabrequim 40, o eixo principal 81, o eixo secundário 82 e o tambor de mudança 90 são sustentados de forma rotatória nos cárteres esquerdo e direito 21L e 21R. No lado direito do cárter direito 21R, a embreagem centrífuga 70 e o filtro de óleo centrífugo 75 estão dispostos na haste direita 40R do virabrequim 40 que se projeta à direita do cárter direito 21R e a embreagem de transmissão 85 está disposta na haste direita do eixo principal 81 que se projeta para a direita a partir do cárter direito 21R (consultar a Figura 4).
[00127] Como ilustrado na Figura 4, a embreagem centrífuga 70, o filtro de óleo centrífugo 75 e a embreagem de transmissão 85 estão cobertas com a cobertura de cárter direito 22R disposta em torno de uma superfície do lado direito do cárter direito 21R.
[00128] A Figura 2 é uma vista em elevação lateral, que ilustra prin-cipalmente a caixa de motor 20 do motor de combustão interna E. A Figura 7 é uma vista em elevação lateral do motor de combustão interna E com a cobertura de cárter direito 22R destacada do cárter direito 21R. A Figura 8 é uma vista em elevação lateral do motor de combustão interna E com a embreagem centrífuga 70, o filtro de óleo centrífugo 75 e a embreagem de transmissão 85 na Figura 7 destacada a partir da mesma.
[00129] Como representado nas Figuras 7 e 8, o cárter direito 21R possui uma parede lateral 21Rv na qual o eixo de manivela 40, o eixo principal 81, etc. são sustentados de forma rotatória e que se estende perpendicularmente às suas direções axiais e uma parede periférica externa 21Rs, que se estende axialmente a partir de uma borda periférica externa da parede lateral 21Rv. A parede periférica externa 21Rs do cárter direito 21R tem uma face de extremidade aberta direita como uma superfície de contato anular 21Rsf, representada em linha pontilhada nas Figuras 7 e 8, para serem unidas na cobertura de cárter direito 22R.
[00130] A embreagem centrífuga 70 e o filtro de óleo centrífugo 75 que estão dispostos na haste direita 40R do virabrequim 40 que se projeta para a direita a partir da parede lateral 21Rv do cárter direito 21R e a embreagem de transmissão 85 que está disposta na haste direita do eixo principal 81, estão posicionados dentro da superfície de contato anular 21Rsf da parede periférica externa 21Rs do cárter direito 21R (consultar a Figura 7).
[00131] Como ilustrado na Figura 8, uma cobertura de bomba de óleo 111 com uma bomba de óleo 110 disposta na mesma é presa por parafusos 113 para a parede lateral 21Rv do cárter direito 21R obliquamente para a frente e abaixo do virabrequim 40.
[00132] A bomba de óleo 110 tem um eixo de acionamento de bomba 110a com uma engrenagem acionada por bomba 112 encaixada no mesmo. A engrenagem acionada por bomba 112 é mantida em malha com a engrenagem de acionamento da bomba 51, que é encaixada sobre a haste direita 40R do virabrequim 40.
[00133] Portanto, a rotação do virabrequim 40 é transmitida através da engrenagem de acionamento da bomba 51 e a engrenagem de acionamento da bomba 112 que engrena uma com a outra, atuando a bomba de óleo 110.
[00134] A Figura 9 é uma vista em corte transversal do motor de combustão interna E, obtida ao longo de uma linha perpendicular ao eixo central do virabrequim 40, transversalmente através da parede periférica externa 21Rs do cárter direito 21R. Como ilustrado na Figura 9, um orifício de drenagem de óleo 101 é definido em uma porção de parede inferior 21Rsb da parede periférica externa 21Rs do cárter direito 21R, substancialmente abaixo da bomba de óleo 110.
[00135] O orifício de drenagem de óleo 101 tem uma abertura para baixo que é fechada por uma tampa 103.
[00136] O orifício de drenagem de óleo 101 aloja um coador de óleo 102 na forma de uma malha de metal que é inserida e mantida nela junto com uma mola pela tampa 103.
[00137] O orifício de drenagem de óleo 101 é mantido em comunicação de fluido com um reservatório de óleo 100 definido nas porções de parede inferior 21Lsb e 21Rsb dos cárteres esquerdo e direito 21L e 21R. Um espaço fora do coador de óleo 102 mantido no orifício de drenagem de óleo 101 pela tampa 103, isto é, um espaço definido a montante do coador de óleo 102 está em comunicação de fluido com o reservatório de óleo 100. Um espaço dentro do coador de óleo 102, isto é, um espaço definido a jusante do coador de óleo 102 está em comunicação de fluido com uma passagem de óleo de bombeamento 105P (consultar a Figura 8) que se estende até a porta de entrada da bomba de óleo 110.
[00138] Uma passagem de óleo de saída 115P se estende da porta de saída da bomba de óleo 110.
[00139] A passagem de óleo de saída 115P se estende para a direita através da cobertura da bomba de óleo 111 e está aberta em uma superfície do lado direito da cobertura da bomba de óleo 111, através de uma face de extremidade de abertura de junta 115a (consultar a Figura 8).
[00140] A Figura 10 é uma vista em perspectiva da cobertura de cárter direito 22R como vista do seu lado inverso. O lado da face da cobertura de cárter direito 22R está ilustrado na Figura 2.
[00141] Como ilustrado na Figura 10, a cobertura de cárter direito 22R que cobre o lado direito do cárter direito 21R está em formato de copo retangular, que inclui uma parede lateral 22Rv que se estende substancial e perpendicularmente ao eixo do virabrequim 40 e uma parede periférica externa 22Rs que se estende axialmente para a direita a partir de uma borda periférica da parede lateral 22Rv.
[00142] A parede periférica externa 22Rs da cobertura de cárter direito 22R tem uma face de extremidade aberta esquerda como uma superfície de contato 22Rsf, que é unida na superfície de contato 21Rsf do cárter direito 21R. A cobertura de cárter direito 22R cobre assim o lado direito do cárter direito 21R, acomodando no mesmo a embreagem centrífuga 70, o filtro de óleo centrífugo 75 e a embreagem de transmissão 85.
[00143] A parede lateral 22Rv que fecha uma abertura do lado direito da parede periférica externa 22Rs da cobertura de cárter direito 22R inclui uma porção de parede lateral circular 22Rva que se projeta mais para a direita em relação à embreagem centrífuga 70 e ao filtro de óleo centrífugo 75. A porção de parede lateral circular 22Rva tem um mancal 143 disposto centralmente no mesmo e que tem um formato tubular que se projeta para dentro. O mancal 143 tem um orifício de mancal 143A definido no mesmo, em que a porção de extremidade de haste 40Rb da haste direita 40R do virabrequim 40 está encaixada de forma rotatória (consultar a Figura 5).
[00144] Portanto, como ilustrado na Figura 5, a primeira passagem de óleo na haste 40A na porção de extremidade de haste 40Rb encaixada no orifício de mancal 143A tem uma abertura de extremidade axial que é aberta no orifício de mancal 143A, proporcionando comunicação de fluido entre a primeira passagem de óleo na haste 40A e o orifício de mancal 143A.
[00145] Como ilustrado na Figura 10, a porção de parede lateral circular 22Rva tem uma pluralidade de nervuras na sua superfície interna que se estendem radialmente para fora do mancal 143. As nervuras incluem uma nervura relativamente larga 142 que se estende radialmente para a frente e que tem uma passagem de óleo 142P definida na mesma (consultar a Figura 5).
[00146] A parede periférica externa 22Rs da cobertura do cárter direito 22R inclui uma porção de parede dianteira 22Rsa que tem em sua superfície interna, uma nervura tubular 141 que se estende transversalmente ao longo das direções axiais do virabrequim 40. A nervura tubular 141 tem uma passagem de óleo 141P definida na mesma, cuja extremidade direita é mantida em comunicação de fluido com uma extremidade dianteira da passagem de óleo 142P na nervura 142. A nervura tubular 141 tem uma extremidade esquerda que inclui uma face de extremidade de abertura de junta 141a.
[00147] O filtro de óleo 120 que aloja um elemento filtrante 123 no mesmo é disposto em uma porção inferior da porção de parede dianteira 22Rsa da parede periférica externa 22Rs da cobertura de cárter direito 22R (consultar as Figuras 2 e 10).
[00148] Conforme ilustrado nas Figuras 2 e 3, o alojamento de filtro tubular 121 do filtro de óleo 120 está disposto em uma porção de parede de aresta 22Rsc entre a porção de parede dianteira 22Rsa da parede periférica externa 22Rs e uma porção de parede inferior 22Rsb da mesma. O alojamento de filtro tubular 121 tem uma porção que se projeta para fora da cobertura de cárter direito 22R.
[00149] O cárter direito 21R inclui uma porção de parede dianteira que coopera com a porção de parede dianteira 22Rsa da cobertura de cárter direito 22R na formação de uma porção de parede dianteira da caixa de motor 20. O bloco de cilindro 23 se projeta para a frente a partir da porção de parede dianteira do cárter direito 21R.
[00150] O alojamento de filtro tubular 121 tem uma extremidade direita que está aberta à direita através da qual o elemento filtrante 123 é inserido no alojamento de filtro tubular 121. A abertura do alojamento de filtro tubular 121 é fechada por uma tampa 122.
[00151] A tampa 122 é fixada ao alojamento de filtro 121 por parafusos 124.
[00152] O filtro de óleo 120 tem uma porção que se projeta obliquamente para frente e para baixo a partir da porção de parede de aresta 22Rsc da parede periférica externa 22Rs da cobertura de cárter direito 22R (consultar a Figura 2).
[00153] Como ilustrado na Figura 2, o filtro de óleo 120 tem uma ex-tremidade superior situada substancialmente à mesma altura que uma superfície inferior do bloco de cilindro 23 e está posicionado acima de uma superfície inferior da porção de parede inferior 22Rsb da parede periférica externa 22Rs da cobertura de cárter direito 22R.
[00154] A posição do filtro de óleo 120, como indicado pelas linhas imaginárias na Figura 8, é menor que a posição da bomba de óleo 110.
[00155] Como ilustrado na Figura 3, a tampa 122 na extremidade direita do filtro de óleo 120 está em uma posição espaçada para a esquerda a partir de uma superfície lateral externa direita da porção de parede lateral circular 22Rva que se projeta mais para a direita da parede lateral 22Rv da cobertura de cárter direito 22R.
[00156] Com referência às Figuras 10 e 11, o alojamento de filtro tubular 121 do filtro de óleo 120 tem uma parede lateral superior que se projeta parcialmente para cima e inclui uma porção tubular de entrada 125 que se estende para a esquerda.
[00157] A porção tubular de entrada 125 tem uma extremidade esquerda que inclui uma face de extremidade de abertura de junta 125a. A porção tubular de entrada 125 tem uma passagem de óleo de entrada 125P definida no mesmo, que tem uma extremidade direita mantida em comunicação de fluido com o interior do alojamento de filtro 121.
[00158] O alojamento de filtro 121 tem uma parede inferior ou uma parede lateral esquerda que tem uma passagem de óleo de saída 126P definida no mesmo. A passagem de óleo de saída 126P se estende para a esquerda a partir de uma região central da parede lateral esquerda, é dobrada para cima e depois para a esquerda, se estende através de uma porção tubular de saída 126 da cobertura de cárter direito 22R e está aberta em uma face de extremidade de abertura de junta 126a na extremidade esquerda da porção tubular de saída 126.
[00159] A face de extremidade de abertura de junta 125a da porção tubular de entrada 125, a face de extremidade de abertura de junta 126a da porção tubular de saída 126 e a face de extremidade de abertura de junta 141a da nervura tubular 141 disposta para cima e próximo da porção tubular de entrada 125 ficam niveladas com a superfície de contato 22Rsf da cobertura de cárter direito 22R.
[00160] Como ilustrado na Figura 8, a face de extremidade de abertura de junta 115a, através da qual a passagem de óleo de saída 115P definida no cárter direito 21R que é coberto pela cobertura de cárter direito 22R, está aberta na superfície lateral direita da cobertura de bomba de óleo 111, está disposta em uma posição voltada para a face de extremidade de abertura de junta 125a da porção tubular de entrada 125 da cobertura de cárter direito 22R.
[00161] O cárter direito 21R inclui uma nervura tubular 131 orientada transversalmente e que tem uma face de extremidade de abertura de junta 131a em uma extremidade direita da mesma (consultar a Figura 8). A nervura tubular 131 se estende ao longo da parede periférica externa 21Rs em uma posição voltada para a face de extremidade de abertura de junta 126a da porção tubular de saída 126 da cobertura de cárter direito 22R.
[00162] Como ilustrado nas Figuras 8 e 11, uma passagem de óleo 132P atravessa a passagem de óleo 131P na nervura tubular 131 e se estende para cima. Uma passagem de óleo 133P atravessa uma extremidade superior da passagem de óleo 132P e se estende obliquamente longitudinalmente ou na direção dianteira-traseira.
[00163] Uma passagem de óleo 133P se estende obliquamente para as superfícies de contato do bloco de cilindro 23 e do cárter direito 21R. Uma nervura tubular 134 se estende para a direita ao longo da parede periférica externa 21Rs e define na mesma, uma passagem de óleo 134P que é ramificada à direita a partir da passagem de óleo 133P em uma posição curta das superfícies de contato do bloco de cilindro 23 e do cárter direito 21R (consultar a Figura 11). A passagem de óleo 134P está aberta através de uma face de extremidade de abertura de junta 134a na superfície de contato 21Rsf (consultar a Figura 8).
[00164] Nas superfícies de contato do bloco de cilindro 23 e do cárter direito 21R, a passagem de óleo 133P é mantida em comunicação de fluido com uma passagem de óleo 135P que se estende de forma arqueada para cima ao longo das superfícies de contato. A passagem de óleo 135P é mantida em comunicação de fluido com uma passagem de óleo 136P que se estende paralelamente ao eixo do cilindro Lc na cabeça de cilindro 24. O óleo é fornecido através das passagens de óleo 135P e 136P para o mecanismo de operação de válvula.
[00165] Quando a superfície de contato 22Rsf da cobertura de cárter direito 22R está unida à superfície de contato 21Rsf do cárter direito 21R, cobrindo o cárter direito 21R com a cobertura de cárter direito 22R, a face de extremidade de abertura de junta 115a da passagem de óleo de saída 115P, a face de extremidade de abertura de junta 131a da passagem de óleo 131P e a face de extremidade de abertura de junta 134a da passagem de óleo 134P no cárter direito 21R estão unidas respectivamente à face de extremidade de abertura de junta 125a da passagem de óleo de entrada 125P, a face de extremidade de abertura de junta 126a da passagem de óleo de saída 126P e a face de extremidade de abertura de junta 141a da passagem de óleo 141P na cobertura de cárter direito 22R, trazendo as passagens de óleo correspondentes para comunicação de fluido entre si.
[00166] A Figura 11 é uma vista em perspectiva de um sistema de passagem de circulação de óleo, representado em linha pontilhada, no motor de combustão interna E.
[00167] Como ilustrado na Figura 11, quando a bomba de óleo 110 é acionada, o óleo no reservatório de óleo 100 definido nos cárteres esquerdo e direito 21L e 21R é obrigado a fluir através do coador de óleo 102 no orifício de drenagem de óleo 101, que remove partículas relativamente grandes de corpo estranho e o óleo é bombeado através da passagem de óleo de bombeamento 105P.
[00168] O óleo descarregado da bomba de óleo 110 flui através da passagem de óleo de saída 115P, entra na passagem de óleo de entrada 125P na cobertura de cárter direito 22R, e flui para o filtro de óleo 120 que aloja o elemento filtrante 123, que remove partículas relativamente pequenas de corpo estranho, tais como lama e partículas de metal. O óleo filtrado flui para fora do filtro de óleo 120 através da passagem de óleo de saída 126P.
[00169] O óleo que fluiu para fora da passagem de óleo de saída 126P entra na passagem de óleo 131P no cárter direito 21R, então flui através da passagem de óleo que se estende verticalmente 132P, da qual entra na passagem de óleo 133P que se estende obliquamente longitudinalmente.
[00170] O óleo sai então da passagem de óleo 133P para a passagem de óleo 134P ramificada a partir do mesmo e entra na passagem de óleo 141P na cobertura de cárter direito 22R. O óleo então flui através da passagem de óleo 142P na nervura radial 142 na porção de parede lateral circular 22Rva da cobertura de cárter direito 22R no orifício de mancal 143A no mancal 143.
[00171] Como ilustrado na Figura 5, o óleo que entrou no orifício de mancal 143A flui para dentro da primeira passagem de óleo na haste 40A na haste direita 40R do virabrequim 40, em seguida, através da passagem de óleo ramificada 40Aa no espaço anular 75s no filtro de óleo centrífugo 75. Após a rotação do filtro de óleo centrífugo 75, corpo estranho tais como partículas de metal tendo uma grande gravidade específica que é misturada com o óleo, é separado sob forças centrífugas e o óleo filtrado flui através da passagem de óleo de saída 61a para a segunda passagem de óleo na haste 40B, na haste direita 40R do vira- brequim 40.
[00172] O óleo é então fornecido a partir da segunda passagem de óleo na haste 40B, através da passagem de óleo ramificada 40Bb até uma superfície circunferencial interna do membro tubular externo 54 e através da passagem de óleo ramificada 40Bc até uma superfície cir- cunferencial interna da engrenagem de acionamento primária 53, lubrificando os munhões. O óleo é também fornecido a partir da segunda passagem de óleo na haste 40B, através da passagem de óleo ramificada 40Bd para o moente 40p, lubrificando o munhão do moente 40p no qual a biela 43 é sustentada de forma rotatória.
[00173] Para o serviço de manutenção do filtro de óleo centrífugo 75 como um dispositivo de filtragem para manutenção, desde que o filtro de óleo centrífugo 75 esteja disposto dentro da cobertura de cárter direito 22R, a cobertura de cárter direito 22R terá que ser removida do cárter direito 21R e então a placa de cobertura 76 do filtro de óleo centrífugo 75 terá que ser removida, depois disso, o corpo estranho depositado no filtro de óleo centrífugo 75 terá que ser limpo. O trabalho de manutenção do filtro de óleo centrífugo 75 é, portanto, tedioso e demorado.
[00174] Por outro lado, para o serviço de manutenção do filtro de óleo 120 , já que o filtro de óleo 120 se projeta da cobertura de cárter direito 22R, os parafusos 124 terão de ser destacados para remover a tampa 122, o elemento filtrante 123 terá de ser retirado do alojamento de filtro 121 e substituído por um elemento filtrante novo e então a tampa 122 terá de ser afixada de novo. O trabalho de manutenção do filtro de óleo 120 é, portanto, muito mais simples.
[00175] A estrutura de lubrificação para uso no motor de combustão interna E, de acordo com a primeira modalidade da presente invenção, como descrito em detalhe acima, oferece as seguintes vantagens:
[00176] Na estrutura de lubrificação no motor de combustão interna E, que inclui o filtro de óleo centrífugo 75 montado na haste direita 40R do virabrequim 40 que se projeta lateralmente a partir do cárter direito 21R, como ilustrado na Figura 11, o filtro de óleo 120 que aloja o elemento filtrante 123 está disposto no sistema de passagem de óleo que se estende desde a bomba de óleo 110 que bombeia óleo do reservatório de óleo 100 para o filtro de óleo centrífugo 75. Portanto, a capacidade total de óleo do filtro de óleo 120 é grandemente aumentada e a frequência de trabalho de manutenção no filtro de óleo 120 é minimizada.
[00177] O trabalho de manutenção no filtro de óleo 120 é muito mais simples, porque só precisa substituir o elemento filtrante 123 do que o filtro de óleo centrífugo 75 que tem que ser limpo em sua manutenção. Ao efetuar uma manutenção tão simples no filtro de óleo 120, o operador pode tornar a manutenção tediosa e demorada do filtro de óleo centrífugo 75 muito menos frequente e, por isso, pode reduzir grandemente um dispêndio de mão de obra para a manutenção do filtro de óleo centrífugo 75.
[00178] Como ilustrado nas Figuras 2 e 3, como o filtro de óleo 120 é montado na parede periférica externa 22Rs da cobertura de cárter direito 22R, não há cobertura para cobrir o lado externo do filtro de óleo 120. O filtro de óleo 120 pode ser enviado para manutenção facilmente e em um curto período de tempo sem remoção de tal cobertura.
[00179] Como ilustrado na Figura 7, o filtro de óleo 120 montado na parede periférica externa 22Rs da cobertura de cárter direito 22R está disposto em uma posição que não se sobrepõe ao filtro de óleo centrífugo 75 montado na haste direita 40R do virabrequim 40 como visto ao longo o eixo do virabrequim 40. Portanto, a largura do motor de combustão interna E, ao longo do eixo do virabrequim 40, é minimizada para reduzir o tamanho do motor de combustão interna E.
[00180] Como mostrado nas Figuras 2 e 3, o filtro de óleo 120 está firmemente sustentado na posição porque está montado na parede periférica externa relativamente forte 22Rs da cobertura de cárter direito 22R. O filtro de óleo 120 montado na parede periférica externa 22Rs ainda faz com que a parede periférica externa 22Rs aumente em força e rigidez.
[00181] O filtro de óleo 120 pode ser instalado no motor de combustão interna E sem envolver um aumento na largura do motor de combustão interna E ao longo do eixo do virabrequim, de modo que o motor de combustão interna seja impedido de aumentar de tamanho.
[00182] Como ilustrado nas Figuras 2 e 7, na medida em que o filtro de óleo 120 tem apenas uma porção que se projeta para fora a partir da parede periférica externa 22Rs, como visto ao longo do eixo do virabre- quim 40, a projeção do filtro de óleo 120 a partir da parede periférica externa 22Rs é minimizada e a intrusão do filtro de óleo 120 na parede periférica externa 22Rs é também reduzida, evitando interferências físicas com componentes internos.
[00183] O motor de combustão interna E inclui o bloco de cilindro 23 que se projeta a partir dos cárteres esquerdo e direito 21L e 21R, de modo que o eixo do cilindro Lc fique substancialmente na horizontal. Como ilustrado na Figura 2, uma vez que o filtro de óleo 120 está disposto na porção de parede de aresta 22Rsc entre a porção de parede dianteira 22Rsa da parede periférica externa 22Rs e a porção de parede inferior 22Rsb da mesma, o filtro de óleo 120 é disposto em um espaço morto próximo à cobertura de cárter direito 22R, abaixo e próximo ao bloco de cilindro 23, que se projeta para frente a partir da porção de parede dianteira do cárter direito 21R que coopera com a porção de parede dianteira 22Rsa da cobertura de cárter direito 22R na formação da porção de parede dianteira da caixa de motor 20 (consultar as Figuras 2 e 3).
[00184] Em outras palavras, o filtro de óleo 120 é impedido de projetar verticalmente, conforme visto ao longo do eixo do virabrequim.
[00185] Como ilustrado nas Figuras 2 e 7, uma vez que o filtro de óleo 120 está posicionado acima da superfície inferior da porção de parede inferior 21 Rsb dos cárteres esquerdo e direito 21L e 21R da caixa de motor 20, o filtro de óleo 120 não se projeta para baixo a partir da superfície inferior da porção de parede inferior 21Rsb, tornando fácil manter o motor de combustão interna E afastado do solo por uma distância necessária.
[00186] Como ilustrado nas Figuras 8 e 11, porque o filtro de óleo 120 está disposto abaixo da bomba de óleo 110, quando o motor de combustão interna E para de operar, o filtro de óleo 120 que está disposto abaixo da bomba de óleo 110 que parou de operar é mantido cheio de óleo. Portanto, quando o motor de combustão interna E é reiniciado, o filtro de óleo 120 é capaz de circular o óleo sem demora.
[00187] Como ilustrado na Figura 11, como o coador de óleo 102 no orifício de drenagem de óleo 101 disposto a montante do filtro de óleo 120 remove partículas relativamente grandes de corpo estranho, o filtro de óleo 120 é menos susceptível de ser carregado logo e, portanto, é impedido de se deteriorar precocemente.
[00188] Como ilustrado na Figura 9, uma vez que o coador de óleo 102 inserido no orifício de drenagem de óleo 101 é mantido em posição pela tampa 103, o coador de óleo 102 pode ser removido do interior do cárter quando a tampa 103 é destacada. Portanto, o coador de óleo 102 pode ser facilmente enviado para manutenção.
[00189] De acordo com a primeira modalidade da presente invenção, como descrito acima, o filtro de óleo 120 está disposto na cobertura de cárter direito 22R da caixa de motor 20. Uma segunda modalidade da presente invenção, na qual um filtro de óleo é disposto no cárter, será descrita abaixo com referência à Figura 12.
[00190] Um motor de combustão interna E, de acordo com a segunda modalidade, é essencialmente o mesmo que o motor de combustão interna E de acordo com a primeira modalidade, exceto que um filtro de óleo é disposto no cárter direito. As partes do motor de combustão interna E de acordo com a segunda modalidade, exceto por um cárter direito 201 e um filtro de óleo 220, são indicadas por referências numéricas idênticas àquelas do motor de combustão interna E, de acordo com a primeira modalidade.
[00191] Embora não ilustrado, o óleo flui para dentro e para fora do filtro de óleo 220, que aloja um elemento filtrante através de passagens de óleo diferentes daquelas, de acordo com a primeira modalidade.
[00192] O cárter direito 201 inclui uma parede lateral 201v em que o virabrequim 40, o eixo principal 81, etc. são sustentados de forma rotatória e que se estendem perpendicularmente às suas direções axiais e uma parede periférica externa 201s, que se estende axialmente a partir de uma borda periférica externa da parede lateral 201v. A parede periférica externa 201s do cárter direito 201 tem uma face de extremidade direita aberta como uma superfície de contato anular 201sf, representada em linha pontilhada na Figura 12, para ser unida a uma cobertura de cárter direito, não representada.
[00193] A embreagem centrífuga 70 e o filtro de óleo centrífugo 75 que estão dispostos na haste direita 40R do virabrequim 40 que se projeta para a direita a partir da parede lateral 201v do cárter direito 201, e a embreagem de transmissão 85 que está disposta na haste direita do eixo principal 81, estão posicionados no interior da superfície de contato anular 201sf da parede periférica externa 201s do cárter direito 201 (consultar a Figura 7).
[00194] O filtro de óleo 220 está disposto em uma porção inferior de uma porção de parede dianteira 201sa da parede periférica externa 201s do cárter direito 201.
[00195] Um alojamento de filtro tubular 221 do filtro de óleo 220 está disposto em uma porção de parede de aresta 201sc entre a porção de parede dianteira 201sa da parede periférica externa 201s e uma porção de parede inferior 201sb da mesma. O alojamento de filtro tubular 221 tem uma porção que se projeta para fora do cárter direito 201. O alojamento de filtro tubular 221 tem uma extremidade direita que está aberta à direita através da qual um elemento filtrante 223 é inserido no alojamento de filtro tubular 221. A abertura do alojamento de filtro tubular 221 é fechada por uma tampa 222.
[00196] A tampa 222 é fixada ao alojamento de filtro 221 por parafusos 224.
[00197] Como ilustrado na Figura 12, a superfície de contato 201sf da parede periférica externa 201s do cárter direito 201 inclui uma superfície de contato 201sfa na porção de parede de aresta 201sc. A superfície de contato 201sfa é recuada para dentro ao longo de uma superfície periférica externa de uma porção interna, voltada para o virabrequim 40, do alojamento de filtro 221 que está disposto na porção de parede de aresta 201sc e tem sua porção que se projeta para fora.
[00198] A cobertura de cárter direito, não representada, tem uma superfície de contato voltada para a superfície de contato do cárter direito 201 e cobre um lado direito do cárter direito 201, livre do filtro de óleo 220, disposto fora do cárter direito 201.
[00199] Como descrito acima, uma vez que o filtro de óleo 220 está disposto na porção de parede de aresta 201sc da parede periférica externa 201s do cárter direito 201, o filtro de óleo 220 pode ser reparado por um simples processo de remoção da tampa 122 que é exposta para fora e substituindo o elemento filtrante 223 por um novo elemento filtrante, sem remover a cobertura de cárter direito.
[00200] Como o filtro de óleo 220 está disposto em um sistema de passagem de óleo que se estende da bomba de óleo até o filtro de óleo centrífugo 75, a capacidade total de óleo do filtro de óleo 220 é grandemente aumentada e o trabalho de manutenção no filtro de óleo 220 é minimizado.
[00201] Ao efetuar a manutenção simples no filtro de óleo 220, o operador pode tornar a manutenção tediosa e demorada do filtro de óleo centrífugo 75 muito menos frequente e, portanto, pode reduzir consideravelmente a despesa de mão de obra para a manutenção do filtro de óleo centrífugo 75.
[00202] Como o filtro de óleo 220 é montado na parede periférica externa 201s do cárter direito 201, o filtro de óleo 220 pode ser reparado facilmente e em um curto período de tempo sem remoção de uma cobertura.
[00203] O filtro de óleo 220 está disposto em uma posição que não se sobreponha ao filtro de óleo centrífugo 75, conforme visto ao longo do eixo do virabrequim 40. Portanto, a largura do motor de combustão interna E ao longo do eixo do virabrequim 40 é minimizada para reduzir o tamanho do motor de combustão interna E.
[00204] O filtro de óleo 220 está firmemente sustentado na posição porque está montado na parede periférica externa relativamente forte 201s do cárter direito 201. O filtro de óleo 220 montado na parede periférica externa 201s faz com que a parede periférica externa 201s aumente a força e a rigidez.
[00205] Na medida em que o filtro de óleo 220 tem apenas uma porção que se projeta para fora a partir da parede periférica externa 201s, a projeção do filtro de óleo 220 a partir da parede periférica externa 201s é minimizada e a intrusão do filtro de óleo 220 na parede periférica externa 201s também é reduzida, evitando interferência física com componentes internos.
[00206] Uma vez que o filtro de óleo 220 está disposto na porção de parede de aresta 201sc entre a porção de parede dianteira 201sa, a partir da qual o bloco de cilindro 23 se projeta para a frente da parede periférica externa 201s e da porção de parede inferior 201sb do mesmo, o filtro de óleo 220 está disposto em um espaço morto perto do cárter direito 201 abaixo do bloco de cilindro 23.
[00207] Em outras palavras, o filtro de óleo 220 é impedido de projetar verticalmente, conforme visto ao longo do eixo do virabrequim 40.
[00208] Como o filtro de óleo 220 está posicionado acima da superfície inferior da porção de parede inferior 201sb do cárter direito 201 da caixa de motor 20, é fácil manter o motor de combustão interna E afastado do solo por uma distância necessária.
[00209] O filtro de óleo 220 que está disposto abaixo da bomba de óleo é capaz de circular o óleo sem demora quando o motor de combustão interna E é reiniciado.
[00210] Uma terceira modalidade da presente invenção, em que um filtro de óleo está disposto em uma parede periférica externa de um cárter direito será descrito abaixo com referência à Figura 13.
[00211] Um motor de combustão interna E de acordo com a terceira modalidade é essencialmente o mesmo que o motor de combustão interna E de acordo com a primeira modalidade, exceto que um filtro de óleo é disposto no cárter direito. As partes do motor de combustão interna E de acordo com a terceira modalidade, exceto por um cárter direito 301 e um filtro de óleo 320, são indicadas por referências numéricas idênticas àquelas do motor de combustão interna E, de acordo com a primeira modalidade.
[00212] De acordo com a terceira modalidade, tal como acontece com a segunda modalidade, o cárter direito 301 inclui uma parede lateral 301v e uma parede periférica externa 301s, e o filtro de óleo 320 que aloja um elemento filtrante no mesmo está disposto em uma porção de parede de aresta 301sc entre uma porção de parede dianteira 301sa, da qual o bloco de cilindro 23 se projeta, da parede periférica externa 301s e uma porção de parede inferior 301sb da mesma. Ao contrário da segunda modalidade, a porção de parede de aresta 301sc tem na sua superfície externa um assento de montagem de filtro 302, sobre a qual uma caixa de filtro 321 do filtro de óleo 320 está montada.
[00213] A caixa de filtro 321, que tem o formato de um cilindro oco inferior, aloja um elemento filtrante 323 na mesma e tem um flange 321f em uma extremidade aberta da mesma, que é fixada ao assento de montagem de filtro 302 por parafusos 324.
[00214] O assento de montagem de filtro 302 está disposto sobre uma superfície externa da parede periférica externa 301s, isto é, a porção de parede de aresta 301sc, do cárter direito 301 e está em um local diferente de uma superfície de contato 301sf, representada em linha pontilhada na Figura 13, para ser unida a uma cobertura de cárter direito, como uma face de extremidade de abertura direita da parede periférica externa 301s.
[00215] O filtro de óleo 320 pode ser reparado por um simples processo de remoção da caixa de filtro 321 que é exposta para fora e substituir o elemento filtrante 323 por um novo elemento filtrante, sem remover a cobertura de cárter direito.
[00216] A terceira modalidade oferece outras vantagens semelhantes àquelas de acordo com a segunda modalidade.
[00217] Enquanto as estruturas de lubrificação para uso em motores de combustão interna, de acordo com as três modalidades da presente invenção foram descritas acima, a presente invenção não está limitada às modalidades acima, mas pode ser reduzida a prática em várias formas dentro do escopo da invenção.
LISTA DE REFERÊNCIAS NUMÉRICAS
[00218] E--Motor de combustão interna, 1---Motocicleta, 20---Caixa de motor, 21L---Cárter esquerdo, 22L---Cobertura de cárter esquerdo,
[00219] 21R---Cárter direito, 21Rv---Parede lateral, 21Rs---Parede periférica externa, 21Rsb---Porção de parede inferior, 21Rsf---Superfí- cie de contato,
[00220] 22R---Cobertura de cárter direito, 22Rv---Parede lateral, 22Rva---Porção de parede lateral circular, 22Rs---Parede periférica externa, 22Rsa---Porção de parede dianteira, 22Rsb---Porção de parede inferior, 22Rsc---Porção de parede de aresta, 22Rsf---Superfície de contato,
[00221] 23---Bloco de cilindro, 24---Cabeça de cilindro,
[00222] 40---Virabrequim, 40L---Haste esquerda, 40R---Haste direita, 40Ra---Haste estriada, 40Rb---Porção de extremidade de haste, 40A---Primeira passagem de óleo na haste, 40B---Segunda passagem de óleo na haste, 41---Mancal principal, 54---Membro tubular externo, 60--- Placa de acionamento, 61--- Ressalto anular, 70--- Embreagem centrífuga,
[00223] 75--- Filtro de óleo centrífugo, 76---Placa de cobertura, 77---Vedação anular, 78---Parafuso, 100---Reservatório de óleo, 101--- Orifício de drenagem de óleo, 102---Coador de óleo, 103---Tampa, 105P---Passagem do óleo de bombeamento,
[00224] 110---Bomba de óleo, 111---Cobertura de bomba de óleo, 115P---Passagem de óleo de saída,
[00225] 120---Filtro de óleo, 121---Alojamento de filtro, 122---Tampa, 123---Elemento filtrante, 124---Parafuso, 125---Porção tubular de entrada, 125P---Passagem de óleo de entrada, 126---Porção tubular de saída, 126P---Passagem de óleo de saída, 131---Nervura tubular, 131P, 132P, 133P--Passagem de óleo, 134--Nervura tubular, 134P--Passa- gem de óleo, 135P, 136P--Passagem de óleo, 141--Nervura tubular, 141P, 142P‘"Passagem de óleo, 142--Nervura, 143--Mancal, 143A-- Orifício de mancal,
[00226] 201--Cárter direito, 201s--Parede periférica externa, 201sa--Porção de parede dianteira, 201sb--Porção de parede inferior, 201sc-"Porção de parede de aresta, 201sf--Superfície de contato, 220---Filtro de óleo, 221--Alojamento de filtro, 222--Tampa, 223--Elemento filtrante, 224--Parafuso,
[00227] 301--Cárter direito, 301s--Parede periférica externa, 301sa--Porção de parede dianteira, 301sb--Porção de parede inferior, 301sc--Porção de parede de aresta, 301sf--Superfície de contato, 302-‘Assento de montagem de filtro, 320---Filtro de óleo, 321--Caixa de filtro, 323--Elemento filtrante, 324---Parafuso.

Claims (9)

1. Estrutura de lubrificação de um motor de combustão interna que compreende: uma caixa de motor (20) que inclui um par de cárteres (21L, 21R) nos quais um virabrequim (40) é sustentado de forma rotatória e um par de coberturas de cárter (22L, 22R) que cobre os cárteres (21L, 21R), respectivamente, em ambos os lados de uma direção ao longo da qual o virabrequim (40) é orientado; um reservatório de óleo (100) disposto nas porções de parede inferior dos cárteres (21L, 21R); e um filtro de óleo centrífugo (75) disposto em uma haste do virabrequim (40) que se projeta lateralmente a partir dos cárteres (21L, 21R), caracterizada pelo fato de que: um filtro de óleo (120) aloja um elemento filtrante (123) no mesmo, que está disposto em um sistema de passagem de óleo que se estende a partir de uma bomba de óleo (110) que bombeia óleo do re-servatório de óleo (100) para o filtro de óleo centrífugo (75).
2. Estrutura de lubrificação de um motor de combustão interna, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o filtro de óleo (120) está disposto em uma parede externa da caixa de motor (20).
3. Estrutura de lubrificação de um motor de combustão interna, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o filtro de óleo (120) está disposto em uma posição que não se sobrepõe ao filtro de óleo centrífugo (75), como visto ao longo de um eixo do vira- brequim (40).
4. Estrutura de lubrificação de um motor de combustão interna, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que o filtro de óleo (120) está disposto em uma parede periférica externa (22Rs), que se estende ao longo do eixo do virabrequim (40) a partir de uma borda periférica de uma parede lateral, substancialmente perpendicular ao eixo do virabrequim (40) da caixa de motor (20).
5. Estrutura de lubrificação de um motor de combustão interna, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que o filtro de óleo (120) tem uma porção que se projeta para fora a partir da parede periférica externa (22Rs), como visto ao longo do eixo do vira- brequim (40).
6. Estrutura de lubrificação de um motor de combustão interna, de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizada pelo fato de que o motor de combustão interna inclui um bloco de cilindro (23) que se projeta a partir dos cárteres (21L, 21R), de modo que um eixo de cilindro (Lc) fique substancialmente na horizontal; e o filtro de óleo (120) está disposto em uma porção de parede de aresta (22Rsc) entre uma porção de parede (22Rsa), da qual o bloco de cilindro (23) se projeta, da parede periférica externa (22Rs) da caixa de motor (20) e uma porção de parede inferior (22Rsb) do mesmo.
7. Estrutura de lubrificação de um motor de combustão interna, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que o filtro de óleo (120) está posicionado acima de uma superfície inferior da porção de parede inferior (22Rsb).
8. Estrutura de lubrificação de um motor de combustão interna, de acordo com qualquer umas das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que o filtro de óleo (120) está disposto abaixo da bomba de óleo (110).
9. Estrutura de lubrificação de um motor de combustão interna, de acordo com qualquer umas das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que: uma porção de parede inferior (22Rsb) dos cárteres (21L, 21R) tem um orifício de drenagem de óleo (101) definido no mesmo, que é aberto para baixo e mantido em comunicação de fluido com o reservatório de óleo (100): o orifício de drenagem de óleo (101) tem uma abertura fechada por uma tampa (103); o orifício de drenagem de óleo (101) aloja no mesmo um coador de óleo (102) mantido pela tampa (103); o coador de óleo (102) tem um lado a montante mantido em comunicação de fluido com o reservatório de óleo (100); e o coador de óleo (102) tem um lado a jusante mantido em comunicação de fluido com uma passagem de óleo de bombeamento (105P) através da qual o óleo é bombeado pela bomba de óleo (110).
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