BR112017011929B1 - Processo de rompimento de uma forma interior em uma folha de vidro - Google Patents

Processo de rompimento de uma forma interior em uma folha de vidro Download PDF

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Abstract

o processo de rompimento compreende: - uma etapa de traçado na superfície do vidro por meio de uma ferramenta de corte, de um traço de corte que delimita o contorno externo da dita forma interior e o contorno interno de uma forma periférica; - uma colocação em contato da forma periférica da folha de vidro com um meio de apoio ao longo do contorno externo da forma interior; - a utilização de um meio de deformação para deformar uma delas, a forma interior ou a forma periférica, em flexão convexa na direção do lado oposto ao traço de corte. a deformação diferencial entre a forma interior e a forma periférica é suficiente para romper a forma interior ao longo do traço de corte e criar a distância necessária para a extração sem contato da forma interior em relação à forma periférica. a extração é realizada com uma manutenção em flexão convexa.

Description

[001] A presente invenção é relativa ao domínio do rompimento de uma forma interior em uma folha de vidro, por exemplo tendo em vista formar um teto solar em uma vidraça de veículo automóvel que forma teto ou por exemplo ainda uma abertura vítrea pivotante no interior de uma vidraça lateral de veículo automóvel, como em certas portas de correr.
[002] Uma primeira técnica conhecida consiste em recortar a forma interior por meio de um jato de água (figura 1). O jato de água realiza um corte por retirada de matéria entre a forma interior e a forma principal, o que permite uma separação fácil (figura 1a). No entanto, a forma interior não pode ser reutilizada pois para ser de boa qualidade, o corte deve começar no interior da forma interior (figura 1).
[003] A forma interior deve ser recortada a partir de uma outra folha de vidro (figura 1b) na qual as bordas terão sido rompidas, antes de união das duas formas complementares (figura 1c).
[004] Um inconveniente desse processo é que a forma interior deve ser destruída. Por outro lado, o processo de recorte por jato de água é lento.
[005] Um outro processo mais rápido consiste em utilizar um recorte com rompimento.
[006] Duas operações se sucedem: - uma operação prévia de traçado de uma ou várias fissuras superficiais na superfície do vidro com o auxílio, por exemplo, de um cortador de vidro ou de um laser; essas fissuras formam linhas com os contornos da forma; essa operação se chama a operação de “corte”; - uma operação de propagação da fissura superfície inicial através da espessura da folha de vidro; essa operação se chama a operação de “rompimento” e permite separar a forma que se deseja recortar da amostra de vidro inicial, chamada de primitivo.
[007] As figuras 2 e 2a ilustram o corte por traçado e depois apoio sobre a parte central da superfície para rompimento. Traços adicionais de corte (figura 2) são nesse caso de preferência previstos para facilitar o rompimento dos diferentes pedaços da parte central.
[008] Mas essa técnica tem também como inconveniente o de destruir a forma interior. É preciso recortar e afeiçoar uma forma interior (figura 2b) a partir de uma outra folha de vidro, e unir in fine as duas formas complementares (figura 1c).
[009] Um objetivo da invenção é o de facilitar o corte de uma forma interior em uma folha de vidro.
[010] Com essa finalidade, um objeto da invenção é um processo de rompimento de uma forma interior em uma folha de vidro destinada a formar uma vidraça, que compreende: - uma etapa de traçado na superfície do vidro por meio de uma ferramenta de corte, de um traço de corte que delimita o contorno externo da dita forma interior e o contorno interno de uma forma periférica; - uma colocação em contato da forma periférica da folha de vidro com um meio de apoio ao longo do contorno externo da forma interior; - a utilização de um meio de deformação para deformar uma delas, a forma interior ou a forma periférica, em flexão convexa na direção do lado oposto ao traço de corte, a deformação diferencial entre a forma interior e a forma periférica sendo suficiente para romper a forma interior ao longo do traço de corte e criar a distância necessária para a extração sem contato da forma interior em relação à forma periférica, a extração sendo realizada com uma manutenção em flexão convexa.
[011] Esse processo permite conservar a forma interior e utilizá-la como parte que se abre complementar da janela realizada na folha de vidro. Isso reduz o custo de fabricação.
[012] Além disso, o processo é rápido.
[013] Essa técnica de rompimento tem também como vantagem a de poder ser integrada em uma linha existente.
[014] De acordo com modos especiais de realização, o processo apresenta por outro lado uma ou várias das características seguintes, tomada(s) sozinha(s) ou de acordo com todas as combinações tecnicamente possíveis: - o processo utiliza um meio de sustentação que se opõe ao efeito do meio de deformação na outra de uma delas, a forma interior ou a forma periférica; - o meio de apoio se estende em todo o contorno externo da forma interior, no interior, em frente ou no exterior em relação ao traço de corte; - o meio de apoio compreende dois órgãos de apoio, de preferência um em volta do outro; - o meio de apoio compreende pelo menos uma junta para formar pelo menos uma zona de pequena pressão em frente a uma delas pelo menos, a forma interior ou a forma exterior; - uma zona de pequena pressão é uma zona de deformação em flexão convexa da dita uma delas, a forma interior ou a forma periférica, o meio de deformação sendo um meio de aspiração; - uma zona de pequena pressão é uma zona de sustentação que se opõe à deformação da dita outra delas, a forma interior ou a forma periférica, o meio de sustentação sendo um meio de aspiração; - o meio de apoio é adaptado para servir de apoio à dita outra delas, a forma interior ou a forma periférica, durante o rompimento da forma interior; - o meio de deformação é ou compreende uma contraforma convexa adaptada para prensar a dita uma delas, a forma interior ou a forma periférica, em flexão convexa.
[015] A invenção tem ainda como objeto uma máquina de rompimento de uma forma interior em uma folha de vidro destinada a formar uma vidraça, que compreende: - uma ferramenta de corte e meios de deslocamento automático da dita ferramenta para realizar um traço de corte que delimita o contorno externo da dita forma interior e o contorno interno de uma forma periférica; - um meio de apoio para apoiar sobre a folha de vidro ao longo do contorno externo da forma interior; e - um meio de deformação para deformar uma delas, a forma interior ou a forma periférica, em flexão convexa na direção do lado oposto ao traço de corte, e realizar a extração da forma interior em relação à forma periférica com uma manutenção em flexão convexa da dita uma delas, a forma interior ou a forma periférica, com o meio de deformação e/ou um outro meio de manutenção em flexão convexa.
[016] A invenção será melhor compreendida com a leitura da descrição que vais e seguir, feita unicamente a título de exemplo não limitativo, e fazendo-se referência às figuras seguintes: - as figuras 1 a 1c são vistas esquemáticas de cima de um processo de fabricação que utiliza o recorte por jato de água, de acordo com a arte anterior; - as figuras 2 a 2c são vistas análogas às figuras 1 que ilustram uma outra técnica de extração de uma forma interior de acordo com a arte anterior, por corte e rompimento; - as figuras 3 a 5 são vistas esquemáticas em corte vertical de diferentes etapas de um processo de acordo com um modo especial de realização da invenção; - as figuras 6 - 6c, 7 - 7c, 8 - 8c são também vistas esquemáticas em corte vertical das etapas realizadas por ocasião de três processos de rompimento diferentes de um primeiro modo de realização e as figuras 9 - 9c figuras análogas de um exemplo de um segundo modo de realização.
[017] As figuras 3 a 5 ilustram esquematicamente um processo de acordo com um modo especial de realização da invenção, que consiste primeiro em uma etapa de traçado de um traço 2 (ou “linha”) de corte (figura 3), quer dizer de criação de uma fissura sobre uma primeira face 4A da folha de vidro 4, seguida por uma etapa de rompimento por colocação em flexão convexa da forma interior.
[018] Deve ser notado que é entendida, em todo o texto, por “forma interior”, uma forma da qual o contorno é uma linha fechada e que está no interior em relação ao contorno periférico da folha de vidro.
[019] Deve também ser notado que a folha de vidro a recortar é tipicamente um “primitivo”. Para produzir um primitivo, procede-se geralmente em um primeiro tempo ao corte em folhas PLF ou DLF, de folhas de vidro de forma retangular ou trapezoidal, que são chamadas de “primitivos”. Trata-se de folhas de vidro das quais a forma é um polígono convexo que contém a vidraça definitiva a realizar ao mesmo tempo em que deixam em todo o contorno uma “moldura” suficiente para proceder ao rompimento eventual das bordas. Em variante, trata-se de uma folha de vidro pronta para afeiçoar, i.e. da qual a forma corresponde substancialmente à forma definitiva da vidraça. Trata- se entretanto, de uma maneira geral, de uma folha de vidro de qualquer tipo adaptado, mesmo se trata-se de preferência de uma folha de vidro plana.
[020] Deve ser notado também que as PLF e DLF são as folhas de vidro obtidas na linha de fabricação de uma fita de vidro flutuante.
[021] O traçado do traço de corte é por exemplo realizado Poe meio de um cortador de vidro 8 ou de qualquer outro instrumento de corte adaptado, tal como por exemplo um laser. O traço de corte 2 é uma fissura destinada a permitir o rompimento de acordo com esse traço por ocasião da etapa de rompimento. Trata-se portanto de um corte parcial, i.e. somente em uma parte da espessura da folha de vidro, É isso que é entendido como “traço de corte” em todo o texto.
[022] As figuras 4 e 5 ilustram o princípio da invenção, a saber romper a folha de vidro ao longo do traço de corte 2 por colocação em flexão convexa da forma interior 6 (ou alternativamente da forma periférica 10 como ilustrados nas figuras 9 - 9c e explicado mais adiante). Essa colocação em flexão convexa é realizada na direção do lado oposto ao lado do traço de corte 2, i.e. para baixo nas figuras.
[023] A forma periférica 10 é no que lhe diz respeito mantida em seu estado inicial, sua deformação em flexão sendo impedida (ou somente limitada) por um meio de sustentação adaptado, tal como um meio de aspiração, associado a um meio de apoio que leva a forma periférica, como explicado mais em detalhe abaixo.
[024] A colocação em flexão diferencial da forma interior 6 em relação à forma exterior 10, simultaneamente no conjunto do contorno da forma interior, realiza o rompimento e permite afastar as bordas da forma interior do contorno interno da forma periférica, o que facilita a extração da forma interior.
[025] A extração da forma interior 6 é por exemplo realizada em uma direção oposta àquele da colocação em flexão, como ilustrado pela figura 5 na qual a extração é realizada para cima. Trata-se em variante de uma extração de qualquer tipo adaptado, na medida em que a forma colocada em flexão é mantida em flexão durante a extração.
[026] As figuras 6 - 6c, 7 - 7c, 8 - 8c ilustram mais precisamente três modos de execução da invenção, fornecidos a título de exemplo, e de acordo com um primeiro modo de realização no qual a forma interior 6 é colocada em flexão. De acordo com um segundo modo de realização que será explicado em referência às figuras 9-9c, é a forma periférica 10 que é colocada em flexão.
[027] No exemplo das figuras 6 - 6c, assim como em todos os outros exemplos das figuras 7 - 9c, um traço de corte é traçado ao longo do contorno da forma interior, em um primeiro posto de corte. A folha de vidro é disposta para isso sobre uma esteira de tipo feltro ou de qualquer tipo adaptado.
[028] A folha de vidro é em seguida transferida por qualquer meio adaptado para um posto de rompimento, mais especialmente sobre uma mesa de suporte 12 que forma meio de apoio para a folha de vidro.
[029] Nos três exemplos das figuras 6 - 8c, a mesa é provida de juntas 14, 16 de apoio estanque dispostas uma em volta da outra. Uma primeira junta 14 é prevista para estar, depois de colocação no lugar da folha de vidro, ao longo e em torno do traço de corte, no exterior em relação ao traço de corte. A junta externa 16 é no que lhe diz respeito prevista ao longo e no interior em relação ao contorno externo da forma periférica 10.
[030] Em variante, no entanto, notadamente como ilustrado pelo exemplo das figuras 9 - 9c, a junta interna 14 é prevista em frente ao traço de corte 2 e é suficientemente espessa para estar em contato estanque com a forma interior 6 e com a forma periférica 10. Trata-se de uma variante aplicável também aos exemplos das figuras 6 - 8b.
[031] A junta interna 14 permite criar uma zona de pequena pressão (P- -) entre a forma periférica 01 e a mesa de suporte 12, agindo assim como meio de colocação em flexão convexa (ver a figura 6b). Um dispositivo de aspiração é por exemplo integrado à mesa de suporte com essa finalidade (não representado).
[032] Graças à presença suplementar da junta externa 16, um vazio parcial (P-) pode ser criado na zona em frente à forma periférica 10, de modo a manter a forma periférica plana, i.e a formar um meio de sustentação que se opõe à deformação em flexão pelo meio de deformação aplicado à forma interior 6. Um dispositivo de aspiração (não representado) é também integrado à mesa de suporte 12 com essa finalidade.
[033] A junta externa é no entanto opcional na hipótese em que a sustentação da forma periférica 10 fosse efetuada de modo mecânico, por exemplo aplicando-se para isso uma contraforma plana sobre a forma periférica (variante ao representada).
[034] Deve ser notado também que em variante não representada, não está previsto um meio de sustentação plano contra a deformação em flexão convexa, notadamente na hipótese em que a forma periférica fosse de grande tamanho e o efeito da gravidade sobre a forma periférica (ou o efeito da gravidade sobre a forma interior no segundo modo de realização) fosse suficiente para obter a deformação diferencial buscada entre a forma interior 6 e a forma periférica 10.
[035] Na figura 6c, a forma interior 6 é mantida em flexão sem se mover enquanto a forma periférica 10 é retirada, por exemplo por uma mesa aspirante ou um outro meio de qualquer tipo adaptado como um meio mecânico.
[036] No segundo exemplo das figuras 7 a 7c, o rompimento é realizado do mesmo modo que no primeiro exemplo das figuras 6 - 6c, mas a extração é realizada por retirada da forma interior 6 por meio de uma mesa aspirante adaptada para manter a forma interior 6 em flexão durante a extração. Concebe-se assim que o meio de deformação em flexão convexa não seja necessariamente o mesmo que o meio de sustentação em flexão convexa por ocasião da extração. Nesse caso preciso, o meio de deformação em flexão convexa para rompimento é formado pelas juntas de apoio 14, 16 e um dispositivo de aspiração associado enquanto que o meio de sustentação em flexão convexa é formado por uma mesa aspirante prevista no lado oposto da folha de vidro, e que possui de preferência uma contraforma convexa 18 que corresponde à forma interior em flexão covexa.
[037] A sustentação plana da forma periférica plana é sempre realizada por aspiração.
[038] No terceiro exemplo das figuras 8 a 8c, a colocação em flexão é realizada não por aspiração mas sim por apoio mecânico de uma contraforma específica 18. A contraforma 18 tem uma forma que corresponde à forma convexa desejada para o rompimento, i.e. uma forma convexa adaptada.
[039] A extração ocorre em seguida por aspiração da forma interior sobre a contraforma convexa 18 que serviu para o rompimento, que forma assim um meio de sustentação em flexão.
[040] No segundo modo de realização ilustrado pelas figuras 9 - 9c, a forma interior é mantida plana enquanto que a forma periférica é deformada em flexão convexa na direção do lado oposto ao traço de corte 2.
[041] Nesse exemplo, o meio de deformação para rompimento é um meio de aspiração, a mesa de suporte 12 formando entre as duas juntas 14, 16 uma zona de pequena pressão suficiente para deformar a forma periférica 10. A forma interior 6 é no que lhe diz respeito submetida a uma zona de pequena pressão suficiente para sua sustentação contra a deformação em flexão.
[042] A extração da forma interior é realizada por exemplo por uma mesa aspirante, enquanto que a forma periférica 10 é sustentada em flexão convexa por aspiração.
[043] Deve ser notado que em variante, nos dois modos de realização, a colocação em flexão poderia ser feita para cima, por exemplo se a folha de vidro fosse mantida no ar por aspiração. O traço de corte 2 estaria nesse caso no lado sob a folha de vidro.
[044] A máquina ilustrada esquematicamente nas figuras 6 a 9c possui pelo menos um computador e uma memória na qual são estocados programas de comando da máquina. Os programas são próprios para comandar as máquinas das figuras 6 a 9c, mais especialmente para comandar a ferramenta de corte 6, o meio de deformação em flexão, de manutenção no plano e de extração.

Claims (10)

1. Processo de rompimento de uma forma interior (6) em uma folha de vidro (4) destinada a formar uma vidraça, compreendendo: - uma etapa de traçado na superfície do vidro por meio de uma ferramenta de corte (8), de um traço de corte (2), cujo traçado de corte (2) delimita o contorno externo da dita forma interior (6) e o contorno interno de uma forma periférica (10); - colocar em contato a forma periférica (10) da folha de vidro (4) com um meio de apoio (14, 16) ao longo do contorno externo da forma interior; - utilizar um meio de deformação para deformar uma da forma interior (6) ou da forma periférica (10), por flexão convexa na direção do lado oposto ao traço de corte (2), a deformação diferencial entre a forma interior (6) e a forma periférica (10) sendo suficiente para romper a forma interior (6) ao longo do traço de corte (2), o dito processo sendo caracterizado pelo fato de que a deformação entre a forma interior (6) ou a forma periférica (10) é ainda suficiente para criar a distância necessária para a extração sem contato da forma interior (6) em relação à forma periférica (10), a extração sendo realizada enquanto mantém a flexão convexa.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado que pelo fato de que ele utiliza um meio de sustentação que se opõe ao efeito do meio de deformação na outra de uma delas, a forma interior (6) ou a forma periférica (10).
3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado que pelo fato de que o meio de apoio (14, 16) se estende em todo o contorno externo da forma interior (6), no interior, em frente ou no exterior em relação ao traço de corte.
4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado que pelo fato de que o meio de apoio compreende dois órgãos de apoio (14, 16), de preferência um em volta do outro.
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado que pelo fato de que o meio de apoio (14, 16) compreende pelo menos uma junta para formar pelo menos uma zona de pequena pressão em frente a uma delas pelo menos, a forma interior (6) ou a forma exterior (10).
6. Processo de acordo com a reivindicação precedente, caracterizadoque pelo fato de que uma zona de pequena pressão é uma zona de deformação em flexão convexa da dita uma delas, a forma interior (6) ou a forma periférica (10), o meio de deformação sendo um meio de aspiração.
7. Processo de acordo com a reivindicação 4 ou 5, tomada junto com a reivindicação 2, caracterizadoque pelo fato de que uma zona de pequena pressão é uma zona de sustentação que se opõe à deformação da dita outra delas, a forma interior (6) ou a forma periférica (10), o meio de sustentação sendo um meio de aspiração.
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizadoque pelo fato de que o meio de apoio (14, 16) é adaptado para servir de apoio à dita outra delas, a forma interior (6) ou a forma periférica (10), durante o rompimento da forma interior.
9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizadoque pelo fato de que o meio de deformação é ou compreende uma contraforma convexa (18) adaptada para prensar a dita uma delas, a forma interior (6) ou a forma periférica (10), em flexão convexa.
10. Máquina de rompimento de uma forma interior (6) em uma folha de vidro (4) destinada a formar uma vidraça, compreendendo: - uma ferramenta de corte (8) e meios de deslocamento automático da dita ferramenta para realizar um traço de corte (2) que delimita o contorno externo da dita forma interior (6) e o contorno interno de uma forma periférica (10); - um meio de apoio (14, 16) para apoiar sobre a folha de vidro (4) ao longo do contorno externo da forma interior (6); e - um meio de deformação para deformar uma das forma interior (6) ou forma periférica (10) por flexão convexa na direção do lado oposto ao traço de corte (2), a dita máquina sendo caracterizadapelo fato de que o meio de deformação e/ou outro meio para manter a flexão convexa é(são) adaptado(s) para realizar a extração da forma interior (6) em relação à forma periférica (10) enquanto mantém a flexão convexa da dita uma das forma interior (6) ou forma periférica (10).
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