BR112019022886A2 - processo de fratura de uma folha de vidro - Google Patents

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Bureloux Dominique
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Abstract

a invenção refere-se a um processo de fratura de uma folha de vidro (10), compreendendo: - uma etapa de desenhar um traço de corte (12) sobre uma primeira face (10a) da folha de vidro (10), o traço de corte (12) delimitando uma parte exterior (16) e uma parte interior (14) da folha de vidro (10), - uma etapa de posicionamento de um suporte (30) voltado para o referido traço de corte (12), do lado (10b) da folha de vidro (10) oposto à referida primeira face (10a), e - uma etapa de fratura por aplicação simultânea de, pelo menos, uma primeira força (f1) sobre a parte exterior (16) da folha de vidro (10) e de, pelo menos, uma segunda força (f2) sobre a parte interior (14) da folha de vidro (10).

Description

“PROCESSO DE FRATURA DE UMA FOLHA DE VIDRO”
[0001 ] A presente divulgação é relativa ao domínio da fratura de uma folha de vidro e refere-se, mais especialmente, a um processo de fratura.
[0002] O processo de acordo com a presente divulgação é particularmente - mas não de modo limitado - adaptado para a fratura de uma folha de vidro de pequena espessura, notadamente de espessura inferior ou igual a 1 mm, em particular inferior ou igual a 0,7mm.
[0003] É lembrado que a fratura de uma folha de vidro é realizada em, pelo menos, duas operações sucessivas:
- uma operação prévia de desenho de um ou vários traços de corte ou fissuras superficiais na superfície do vidro; estas fissuras formam linhas correspondendo aos contornos da vidraça a cortar; esta operação se chama a operação de “corte”;
- uma operação de propagação da fissura superficial inicial através da espessura da folha de vidro; esta operação se chama a operação de “fratura”.
[0004] Um método conhecido de fratura de vidro, aplicado à fabricação de uma vidraça automotiva, tipicamente um para-brisa, é descrito abaixo com referência às figuras 1a a 1d e 2a, 2b.
[0005] É fornecida uma folha de vidro 110 chamada primitivo, tendo a forma de um quadrado, um retângulo ou um trapézio.
[0006] Sobre uma primeira face 110a da folha de vidro 110, é desenhado (figura 1 a) um traço de corte 112 correspondendo ao contorno da forma (isto é, da vidraça) a cortar. O traço de corte 112 delimita uma parte interior 114 e uma parte exterior 116 da folha de vidro.
[0007] Como ilustrado na figura 1b, cortes complementares sob a forma de segmentos retos 118a, 118b, 118c, 118d, também chamados traços adicionais, são realizados na parte exterior 116, a fim de permitir uma boa fratura desta parte.
[0008] Esta operação de corte (figuras 1a e 1b) é tipicamente realizada com a ajuda de uma roda cortadora de vidro ou de um laser.
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[0009] Uma fratura do primitivo em várias etapas é, em seguida, realizada para separar a forma a cortar 170 da parte exterior 116.
[0010] Esta fratura é ilustrada pelas figuras 1c, 2a e 2b. Ela é efetuada por uma técnica de colocação em flexão da parte exterior 116 da folha de vidro 110.
[0011 ] Como ilustrado na figura 2a, a folha de vidro 110 é colocada não suportada sobre um suporte de fratura 130.
[0012] Depois, uma ferramenta de fratura 140, por exemplo, uma esfera ou uma roda cortadora, é aplicada - geralmente deslocada - sobre a parte exterior 116 da folha de vidro, ao longo do traço de corte 112, mas em desvio em relação a este traço e em relação ao suporte de fratura 130 (traços em negrito na figura 1c).
[0013] Como ilustrado na referida figura 2b, a força aplicada pela ferramenta de fratura acarreta uma propagação da fissura a nível do traço de corte sobre toda a espessura e da folha de vidro 110.
[0014] A parte exterior 116, dividida em pedaços chamados “pendentes” 171,172, 173, 174 delimitados pelos traços adicionais 118a, 118b, 118c, 118d, é assim separada da forma a cortar 170 (figura 1 c).
[0015] A qualidade da fratura obtida com esta técnica nem sempre é satisfatória. Em alguns casos, a propagação da fratura ao longo do contorno da forma a cortar é incompleta ou não controlada. Se ela for não controlada, a fissura não segue mais o traço de corte, gerando sucata. Também, as bordas do vidro cortadas podem ser onduladas no comprimento ou não perpendiculares às duas faces do vidro (fala-se então de fratura em viés), ou defeitos transversais ao traço de corte, chamados escamas, podem aparecer. Aliás, foi constatado que estes problemas de qualidade são mais frequentes quando da fratura de vidro fino, notadamente de espessura inferior ou igual a 1 mm.
[0016] Um objetivo da invenção é, assim, melhorar a qualidade da fratura de folhas de vidro, e notadamente - mas não limitativamente- de folhas de vidro finas.
[0017] Para este efeito, a invenção tem por objeto um processo de fratura de uma forma em uma folha de vidro, notadamente uma folha de vidro apresentando uma espessura inferior ou igual a 1 mm, e mais particularmente inferior ou igual a 0,7mm,
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3/14 o referido processo compreendendo pelo menos as etapas seguintes:
- uma etapa de desenho de um traço de corte sobre uma primeira face da folha de vidro, o traço de corte delimitando uma parte exterior e uma parte interior da folha de vidro,
- uma etapa de posicionamento de um suporte voltado para o referido traço de corte, do lado da folha de vidro oposto à referida primeira face, e
- uma etapa de fratura por aplicação simultânea de, pelo menos, uma primeira força sobre a parte exterior da folha de vidro e de, pelo menos, uma segunda força sobre a parte interior da folha de vidro.
[0018] Na presente divulgação, um traço de corte deve ser entendido como uma fissura destinada a permitir a fratura seguinte deste traço quando da etapa de fratura. Portanto, trata-se de um corte parcial, que se estende sobre uma parte apenas da espessura da folha de vidro. Deve ser notado que um traço de corte pode definir, um contorno fechado, ou não (por exemplo, o traço de corte pode atravessar a folha de vidro de lado a lado).
[0019] Foi descoberto que a aplicação de uma força suplementar sobre a folha de vidro do lado do traço de corte oposto à força de fratura (primeira força) permite melhorar consideravelmente a qualidade da fratura. Graças à adição da segunda força, a folha de vidro apresenta, na proximidade do traço de corte, um comportamento se aproximando do que ela teria se a parte interior da folha de vidro estivesse encastrada. A segunda força é escolhida para aumentar a curvatura tomada pela superfície do vidro no local do traço de corte. Assim, o momento de flexão é aumentado neste local, acarretando uma fratura limpa e precisa do vidro.
[0020] O processo de acordo com a presente divulgação é particularmente - mas não de modo limitative - adaptado para a fratura de uma vidraça de forma complexa em uma folha de vidro. Por forma complexa, é entendido aqui uma linha curva, ou sucessão de traços dos quais alguns, pelo menos, não são retilíneos, ou traços retilíneos com mudanças de direção formando, pelo menos, uma parte côncava.
[0021] Uma folha de vidro apresenta geralmente duas faces principais paralelas ligadas por uma borda estreita apresentando uma dimensão muito inferior à das faces
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4/14 principais. A espessura da folha de vidro é a distância entre as duas faces da referida folha.
[0022] A primeira face da folha de vidro, sobre a qual é desenhado o traço de corte, é tipicamente a face superior. A segunda face da folha de vidro, oposta a esta primeira face, é tipicamente a face inferior. Na sequência da presente divulgação, define-se, então, dois sentidos, em direção para cima e em direção para baixo, em referência a uma direção ortogonal às faces superior e inferior. Esta disposição, todavia, não é limitativa, e a primeira face pode, por exemplo, se tornar a face inferior e a segunda face, a face superior, no entanto, a implementação do processo de acordo com a invenção permanece igual.
[0023] De acordo com um exemplo, o suporte é disposto para permitir à parte exterior da folha de vidro se curvar sob o efeito da primeira força. Em referência ao que precede, deve ser notado que a primeira força é exercida em direção para baixo e, consequentemente, a parte exterior se curva em direção para baixo.
[0024] Geralmente, o suporte é essencialmente não compressível. Por exemplo, ele é feito de metal ou de polimetacrilato de metila (PMMA).
[0025] A folha de vidro pode ser suportada diretamente ou indiretamente pelo suporte. Em outros termos, a folha de vidro pode estar em contato direto com o suporte, ou meios de proteção - mais flexíveis - podem ser intercalados entre a folha de vidro e o suporte de modo a preservar a folha de vidro no momento da fratura. Os meios de proteção compreendem, por exemplo, um tapete, em particular um tapete compressível, apresentando notadamente uma dureza Shore entre 70 e 90. Ele pode ser, por exemplo, um tapete de borracha armado com tecido poliéster.
[0026] De acordo com um exemplo, pelo menos uma porção útil da parte exterior está situada não suportada em relação ao suporte. A primeira força é exercida sobre a referida porção útil.
[0027] De acordo com um exemplo, a primeira força é aplicada em, pelo menos, um primeiro ponto sobre a parte exterior e a segunda força é aplicada simultaneamente em, pelo menos, um segundo ponto sobre a parte interior, os primeiro e segundo pontos estando situados voltados um para o outro de um lado e
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5/14 de outro do traço de corte.
[0028] De modo vantajoso, a segunda força é escolhida de modo que a curvatura do vidro é maximizada a nível do traço de corte. Assim, as forças a aplicar sobre o vidro para permitir a fratura são diminuídas, reduzindo, consequentemente, os riscos de propagação de fissuras não desejadas e o descarte como sucata.
[0029] Geralmente, a segunda força é aplicada sobre uma zona situada na proximidade do traço de corte. Com vantagem, ela é aplicada sobre uma zona útil situada a uma distância do traço de corte (medida em uma direção ortogonal ao referido traço e paralela às faces da folha de vidro) compreendida entre 3 e 30 milímetros, de preferência compreendida entre 5 e 25 milímetros, ainda mais preferivelmente entre 5 e 15 milímetros.
[0030] Com vantagem, a segunda força está situada de modo restrito (isto é, aplicável exclusivamente) sobre a referida zona útil.
[0031] De acordo com um exemplo, a primeira et/ou a segunda força é uma força de apoio sobre a primeira face da folha de vidro. Trata-se de uma força de apoio local. De acordo com uma disposição particular da invenção, a etapa de fratura pode ser, então, realizada por deslocamento, ao longo do traço de corte, de uma ferramenta de fratura única equipada com uma primeira cabeça de apoio local e uma segunda cabeça de apoio local dispostas de um lado e de outro do traço de corte, a primeira cabeça de apoio local formando meio de aplicação da primeira força e a segunda cabeça de apoio local formando meio de aplicação da segunda força. Cada cabeça de apoio compreende, por exemplo, uma esfera ou uma roda cortadora solicitada elasticamente em direção à primeira face da folha de vidro por um sistema pneumático de gestão da pressão de fratura ou por qualquer outro sistema adaptado. De acordo com outro exemplo, a primeira e/ou a segunda força é uma força de apoio plano. Por exemplo, a segunda força é aplicada por meio de uma placa se estendendo sobre sensivelmente toda a extensão da parte interior da folha de vidro (isto é, sobre toda a extensão da parte interior ou sobre toda a extensão da parte interior exceto uma faixa periférica seguindo ao longo do traço de corte, notadamente de largura inferior a 3 mm).
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[0032] De acordo com ainda outro exemplo, a primeira e/ou a segunda força é uma força de aspiração. Nesse caso, por exemplo, o suporte e/ou os meios de proteção podem ser equipados com aberturas para a passagem do ar.
[0033] Deve ser notado que vários tipos de força também podem ser combinados, conforme o caso.
[0034] Tipicamente, a primeira força é deslocada sobre a folha de vidro, ao longo do traço de corte. A fissura superficial procedente da etapa de corte é assim propagada ao longo do referido traço de corte progressivamente no deslocamento.
[0035] A segunda força pode ser fixa: ela pode ser em particular aplicada simultaneamente sobre toda a extensão ao longo do traço de corte. Este é o caso, por exemplo, quando esta segunda força é aplicada por de uma placa ou tela formando apoio plano que vai se apoiar sobre sensivelmente toda a extensão da forma a cortar (sensivelmente toda a parte interior da folha de vidro).
[0036] Ela também pode ser deslocada sobre a folha de vidro, ao longo do traço de corte, de modo contínuo ou não. Neste caso, ela é geralmente deslocada simultaneamente à primeira força.
[0037] Como exemplo de deslocamento descontínuo, a primeira e a segunda força podem ser aplicadas sucessivamente em diferente locais espaçados uns dos outros, ao longo do traço de corte.
[0038] No entanto, deve ser notado que, em variante, é a folha de vidro que é deslocada, ou a folha de vidro e as forças. De um modo geral, trata-se de um deslocamento relativo das forças em relação à folha de vidro.
[0039] Com vantagem, o suporte é disposto para permitir igualmente à parte interior da folha de vidro de se curvar, sob o efeito da segunda força. Deve ser notado que a segunda força é aplicada em direção para baixo, e a parte interior se curva em direção para baixo. Tipicamente, tudo ocorre funcionalmente, como se, pelo menos, uma porção útil da parte interior estivesse situada não suportada em relação ao suporte. A segunda força é, então, exercida sobre a referida porção útil.
[0040] De acordo com uma disposição particular, o suporte apresenta uma beirada interna e uma beirada externa situadas voltadas para a folha de vidro e
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7/14 respectivamente de um lado e de outro do traço de corte. Com vantagem, o suporte apresenta uma forma geral correspondendo ao desenho do traço de corte: suas beiradas seguem o desenho do traço. Com vantagem, o suporte se estende continuamente sobre todo o comprimento do traço de corte. Assim, por exemplo, se uma linha sinusoidal deve ser recortada, então, o suporte é uma faixa formando a mesma sinusoidal. Se o traço de corte define um contorno fechado, então, o suporte forma com vantagem uma moldura definindo um contorno fechado correspondendo ao desenho do traço de corte. Se a forma a cortar é quadrada, então, o suporte é uma moldura de forma quadrada. Se a forma é redonda ou oval, então, o suporte é uma moldura de forma redonda ou oval, etc.
[0041] Como alternativa, o suporte também pode se estender sobre uma porção restrita do traço de corte. Neste caso, o suporte se apresenta, por exemplo, sob a forma de um pino fixo ou móvel ao longo do traço de corte. Em algumas modalidades, o suporte pode ser deslocado em relação ao traço de corte, de modo contínuo ou não. Em particular, o suporte pode ser deslocado conjuntamente com a primeira e, eventualmente, a segunda força, para assegurar a propagação da fissura ao longo do traço de corte.
[0042] Vários exemplos são descritos na presente divulgação. Todavia, salvo precisão ao contrário, as características descritas em relação com um exemplo qualquer podem ser aplicadas a um outro exemplo.
[0043] A invenção será melhor compreendida com a leitura da descrição seguinte, feita unicamente a título de exemplo não limitative, e com referência às figuras seguintes:
- As figuras 1a a 1d ilustram esquematicamente diferentes etapas de um processo de fratura de uma folha de vidro,
- As figuras 2a e 2b são esquemas em seção da fratura de uma folha de vidro,
- A figura 3 ilustra a etapa de corte de uma folha de vidro de acordo com o processo da invenção,
- A figura 4 ilustra em vista de topo a folha de vidro disposta sobre um
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8/14 suporte de fratura de acordo com uma primeira modalidade da invenção,
- A figura 5 é uma vista esquemática em seção de acordo com V da figura 4, antes da fratura,
- A figura 6 é uma vista esquemática em seção de acordo com VI da figura 4, ilustrando a etapa de fratura com a ajuda de uma ferramenta de fratura de acordo com a invenção,
- A figura 7 ilustra em vista de topo uma folha de vidro disposta sobre um suporte de fratura de acordo com uma segunda modalidade da invenção,
- A figura 8 ilustra em vista de topo uma folha de vidro disposta sobre um suporte de fratura de acordo com uma terceira modalidade da invenção,
- A figura 9 é uma vista esquemática em seção de acordo com IX da figura 8, ilustrando a etapa de fratura,
- A figura 10 ilustra uma quarta modalidade da invenção,
- A figura 11 ilustra uma quinta modalidade da invenção.
[0044] Uma primeira modalidade do processo de acordo com a invenção é descrita abaixo em ligação com as figuras 3 a 6, para a fratura de uma vidraça de forma complexa, em particular uma vidraça automotiva, tal como um para-brisa.
[0045] Uma primeira etapa do processo, ilustrada na figura 3, consiste em fornecer uma folha de vidro 10, plana, aqui de forma retangular, e em desenhar um traço de corte 12 sobre uma primeira face 10a desta folha de vidro 10 (ver figura 5, face superior da folha de vidro).
[0046] O traço de corte 12 delimita, em uma direção ortogonal ao traço de corte 12, uma parte exterior 16 e uma parte interior 14 da folha de vidro, a parte interior 14 correspondendo - no exemplo - ao contorno da vidraça a cortar.
[0047] De modo conhecido, cortes complementares sob a forma de segmentos geralmente retos - 18a, 18b, 18c, 18d são, portanto, realizados na parte exterior 16.
[0048] O traço de corte 12 e os traços adicionais 18a, 18b, 18c, 18d são fissuras destinadas à permitir a fratura seguindo este(s) traço(s) quando da etapa de fratura.
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Trata-se, portanto, de uma corte parcial, isto é, apenas sobre uma parte da espessura da folha de vidro.
[0049] De modo comum, esta etapa é realizada sobre uma mesa de corte 20, sobre a qual a folha de vidro 10 é geralmente levada graças a uma correia transportadora 22.
[0050] No exemplo, o desenho do traço de corte 12 e dos traços adicionais 18a, 18b, 18c, 18d é realizado por meio de um dispositivo 24 compreendendo uma roda cortadora de vidro, solidária de um eixo podendo ser deslocado em translação nas duas direções X, Y paralelas à folha de vidro, e pivotado em torno de um eixo Z perpendicular ao mesmo (figura 3).
[0051] De modo alternativo, todavia, o corte pode ser efetuado com a ajuda de qualquer outro instrumento de corte adaptado, tal como por exemplo um laser.
[0052] Para a fratura, a folha de vidro 10 é disposta sobre um suporte de fratura 30, essencialmente não compressível, sob a forma de uma tela ou equivalente, por exemplo, de metal, geralmente sustentado por uma mesa de fratura. Como ilustrado na figura 5, a segunda face 10b da folha de vidro (face inferior) é, então, a orientada em direção ao suporte 30, e em direção à mesa de fratura sustentando este suporte. [0053] Com vantagem, a folha de vidro 10 é disposta sobre o suporte 30 por meio de meios de proteção intercalares destinados a preservar a folha de vidro no momento da fratura.
[0054] No exemplo, a mesa de fratura e a mesa de corte são a mesma e única mesa 20. Os meios de proteção compreendem aqui a correia transportadora 22, por exemplo, de borracha armada com tecido poliéster, assegurando o deslocamento da folha ao longo da linha de fabricação O suporte de fratura 30 é, portanto, colocado sob a folha de vidro 10 desde a etapa de corte. Em outros casos, no entanto, as etapas de corte e de fratura são realizadas sobre estações diferentes da linha de fabricação ou o suporte de fratura 30 é intercalado entre a folha de vidro 10 e a mesa 20 após a corte e antes da fratura.
[0055] Na primeira modalidade ilustrada na figura 4, o suporte de fratura 30 é um suporte fixo, estendendo-se sobre todo o comprimento do traço de corte 12.
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[0056] Ele se apresenta sob a forma de uma moldura definindo um contorno fechado, cuja forma corresponde ao contorno da vidraça a cortar. Delimitado lateralmente por uma beirada externa 30a e uma beirada interna 30b, o suporte 30 está posicionado voltado para o traço de corte 12 e de uma porção 16b da parte exterior 16 e de uma porção 14b da parte interior 14 da folha de vidro contíguas ao traço de corte 12. Geralmente, é recomendado que o suporte se estenda de um lado e de outro do traço de corte, sobre uma distância respectivamente da, db, tipicamente igual a pelo menos 3 milímetros.
[0057] O suporte 30 autoriza a curvatura da parte exterior 16 da folha de vidro 10, em direção para baixo (isto é, em direção à mesa de fratura).
[0058] Para tanto, como ilustrado na figura 5, uma porção útil 16a da parte exterior 16 está situada não suportada em relação ao suporte. Do outro lado, uma porção útil 14a da parte interior se estende além do suporte 30. Funcionalmente, levando-se em conta a flexibilidade do vidro, tudo acontece como se a porção útil 14a estivesse não suportada em relação ao suporte 30.
[0059] A fratura, ilustrado pela figura 6, é efetuado por uma técnica de colocação em flexão da folha de vidro 10, induzindo esforço de tração no vidro a nível do traço de corte 12.
[0060] De acordo com a invenção, duas forças F1 e F2 são aplicadas simultaneamente sobre a folha de vidro 10, em uma direção ortogonal à referida folha e em direção para baixo.
[0061] Uma primeira força F1 é exercida sobre a porção útil 16a da parte exterior 16.
[0062] Uma segunda força F2 é exercida sobre a porção útil 14a da parte interior 14, na proximidade do traço de corte 12, geralmente sobre uma zona situada a uma distância d do traço de corte 12 compreendida entre 3 e 30 milímetros, de preferência entre 5 e 25 milímetros, ainda mais preferivelmente entre 5 e 15 milímetros, em uma direção ortogonal ao referido traço.
[0063] Na modalidade ilustrada (não limitativa), a primeira e a segunda força F1 e F2 são aplicadas com a ajuda de uma ferramenta única 40 com duas cabeças de
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11/14 apoio 41,42. Cada cabeça 41,42 compreende, por exemplo, uma esfera 44 solicitada elasticamente em direção à primeira face 10a da folha de vidro 10 por um sistema pneumático 46 de gestão da pressão de fratura assegurando o contato da esfera sobre o vidro, ou por qualquer outro sistema adaptado, eventualmente uma mola. Cada esfera 44 está em apoio local em um ponto, respectivamente P1, P2, da folha de vidro. Deve ser notado que, em variante, a ferramenta pode apresentar rodas em vez de esferas 44.
[0064] A ferramenta 40 é destinada a ser deslocada de modo contínuo ao longo do traço de corte 12 de modo a fazer correr a fissura no vidro progressivamente ao longo do traço de corte 12. Deve ser notado que é geralmente necessário, para as formas complexas, que a ferramenta possa ser deslocada ao longo de duas direções perpendiculares X, Y e em rotação em torno de um eixo Z ortogonal a X, Y, de modo que o eixo ligando as duas cabeças permaneça sensivelmente perpendicular ao traço de corte durante o deslocamento.
[0065] Como ilustrado na figura 6, sob o efeito das primeira e segunda forças F1, F2 respectivamente, as partes exterior 16 e interior 14 se curvam em direção para baixo.
[0066] A aplicação simultânea da primeira e da segunda força F2 aumenta o momento de flexão exercido sobre a superfície do vidro a nível do traço de corte 12, assegurando uma fratura limpa e precisa (figura 6).
[0067] Com vantagem, o ponto de aplicação P2 da segunda força F2 e sua intensidade são escolhidos de modo que a curvatura da superfície do vidro é a mais elevada a nível do traço de corte.
[0068] A figura 7 ilustra uma segunda modalidade.
[0069] Apenas a forma do suporte de fratura 30 difere do primeiro modo. As outras características descritas acima não serão, portanto, repetidas de novo.
[0070] De acordo com este segundo modo, o suporte de fratura 30 é um suporte local do tipo pino, que só se estende sobre um segmento do traço de corte 12, na direção longitudinal do referido traço. As dimensões de sua superfície destinada a estar voltada para a folha de vidro 10 estão, por exemplo, compreendidas entre 5 e
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12/14 cm.
[0071] No exemplo, o suporte local 30 é móvel: para propagar a fissura ao longo do traço de corte 12, o suporte 30 é por exemplo deslocado defronte do traço de corte 12 ao mesmo tempo e do mesmo modo que os meios de aplicação das forças F1 e F2, notadamente de modo que os pontos de aplicação das forças F1 e F2 e o suporte 30 permaneçam alinhados ortogonalmente ao traço de corte 12.
[0072] Deve ser notado que, de acordo com uma variante, o suporte local 30 também podería ser fixo. Neste caso, é geralmente necessário posicionar vários pinos precisamente ao longo do traço de corte 12, para assegurar uma propagação correta da fissura sobre todo o contorno da forma.
[0073] As figuras 8 e 9 ilustram uma terceira modalidade.
[0074] Como ilustrado na figura 8, o suporte de fratura 30 apresenta aqui uma forma de placa sólida sustentando a parte interior 14 da folha de vidro 10 sobre toda a sua extensão, assim como porção da parte exterior 16 contígua ao traço de corte, apenas uma porção útil 16a periférica da parte exterior 16 da folha de vidro se encontrando não suportada em relação ao suporte 30.
[0075] De acordo com a invenção, uma primeira força F1 é exercida sobre a porção útil 16a da parte exterior 16, e uma segunda força F2 é exercida sobre a parte interior 14, na proximidade do traço de corte 12.
[0076] A deformação da folha de vidro resultante da aplicação de F1 e da flexibilidade do vidro é impedida no local onde se exerce esta segunda força F2. Neste local, a folha de vidro 10 permanece sensivelmente paralela à mesa de corte 20 e ao suporte 30. Deste fato, o momento de flexão exercido sobre a superfície do vidro é aumentado a nível do traço de corte 12, permitindo uma fratura limpa e precisa.
[0077] A figura 10 ilustra uma quarta modalidade. Aqui os meios de aplicação da segunda força F2 são meios de apoio sob a forma de uma placa ou tela 50, aplicada sobre a primeira face da folha de vidro de acordo com um movimento linear (vertical, ver a figura), por exemplo, por meio de um sistema pneumático. A placa compreende aqui um corpo 51 essencialmente não compressível, por exemplo, de metal ou PMMA, e um revestimento 52 mais flexível, destinado a evitar a criação de defeitos de
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13/14 superfície sobre o vidro, sobre seu lado destinado a entrar em contato com a folha de vidro 10.
[0078] A força F2 aplicada sobre a primeira face 10a da folha de vidro 10 com a ajuda da placa 50 é uma força de apoio plano - dirigida em direção ao suporte - se exercendo de modo uniforme ou quase uniforme sobre sensivelmente toda a extensão da parte interior da folha de vidro.
[0079] Com vantagem, a placa 50 apresenta dimensões levemente superiores às da forma a cortar e se estende sobre toda a parte interior da folha de vidro exceto uma faixa periférica, notadamente de largura inferior a 3 mm. Ela também pode já estar posicionada antes do corte, a fim de reter a folha de vidro 10.
[0080] No restante, e de acordo com um exemplo não limitative, o suporte de fratura 30 é idêntico ao do terceiro modo, e a primeira força F1 é aplicada por meio de uma ferramenta com cabeça de apoio única compreendendo uma esfera 44 solicitada em direção à primeira face da folha de vidro por meio de um sistema de gestão da pressão de fratura exercida em pneumático.
[0081] Deve ser notado que, de acordo com uma variante (não representada), a placa formando suporte de fratura 30 também pode apresentar uma forma de moldura oca, definindo um contorno fechado, cuja forma corresponde ao contorno do vidraça à cortar. Neste caso, o contorno da placa se estende ao longo do traço de corte, rente com o mesmo ou distante do mesmo (tipicamente menos de 3 mm). Neste caso, a força F2 é uma força de apoio plano se exercendo de modo uniforme ou quase uniforme sobre uma zona situada na proximidade do traço de corte, totalmente ao longo do traço de corte.
[0082] A figura 11 ilustra uma quinta modalidade, utilizando um suporte de fratura 30 idêntico ao do terceiro modo. Os meios de aplicação da segunda força F2 são aqui meios de aspiração adaptados para gerar uma depressão sobre a segunda face 10b da folha de vidro 10. Com vantagem, a segunda força F2, escolhida de acordo com a invenção para aumentar o momento de flexão do vidro a nível de traço de corte, se aplica exclusivamente sobre uma zona útil situada a uma distância do traço de corte compreendida entre 3 e 30 milímetros, de preferência entre 5 e 25 milímetros, ainda
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14/14 mais preferivelmente entre 5 e 15 milímetros.
[0083] Os meios de aspiração estão, com vantagem, dispostos sob o suporte, mais particularmente sob a mesa de corte/fratura, e compreendem uma bomba 60, aberturas 62 praticadas na mesa 20, aberturas 64 no material constituindo a correia transportadora 22 e aberturas 66 no suporte 30. As aberturas podem ser furos de dimensões mais ou menos grandes praticados no material, ou elas podem ser formadas pela porosidade natural do material.

Claims (20)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Processo de fratura de uma folha de vidro (10), caracterizado pelo fato de que compreende, pelo menos, as etapas seguintes:
    - uma etapa de desenho de um traço de corte (12) sobre uma primeira face (10a) da folha de vidro (10), o traço de corte (12) delimitando uma parte exterior (16) e uma parte interior (14) da folha de vidro (10),
    - uma etapa de posicionamento de um suporte (30) voltado para o referido traço de corte (12), do lado (10b) da folha de vidro (10) oposto à referida primeira face (10a), e
    - uma etapa de fratura por aplicação simultânea de, pelo menos, uma primeira força (F1) sobre a parte exterior (16) da folha de vidro (10) e de, pelo menos, uma segunda força (F2) sobre a parte interior (14) da folha de vidro (10).
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o suporte (30) é disposto para permitir à parte exterior (16) se curvar sob o efeito da primeira força (F1).
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma porção útil (16a) da parte exterior (16) está situada não suportada em relação ao suporte (30).
  4. 4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a primeira força (F1) é aplicada em, pelo menos, um primeiro ponto (P1) sobre a parte exterior (16) e a segunda força (F2) é aplicada simultaneamente em, pelo menos, um segundo ponto (P2) sobre a parte interior (14), os primeiro e segundo pontos (P1, P2) estando situados voltados um para o outro de um lado e de outro do traço de corte (12).
  5. 5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a segunda força (F2) é escolhida de modo que a curvatura da superfície do vidro é a mais elevada a nível do traço de corte (12).
  6. 6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a segunda força (F2) é aplicada sobre uma zona situada, de preferência de modo restrito, a uma distância do traço de corte (12)
    Petição 870190111171, de 31/10/2019, pág. 25/33
    2/3 compreendida entre 3 e 30 milímetros, de preferência compreendida entre 5 e 25 milímetros, ainda mais preferivelmente entre 5 e 15 milímetros.
  7. 7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a segunda força (F2) é uma força de apoio local.
  8. 8. Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a etapa de fratura é realizada por deslocamento, ao longo do traço de corte, de uma ferramenta de fratura única (40) equipada com uma primeira cabeça de apoio local (41) e de uma segunda cabeça de apoio local (42) dispostas de um lado e de outro do traço de corte, a primeira cabeça de apoio local formando meio de aplicação da primeira força e a segunda cabeça de apoio local formando meio de aplicação da segunda força.
  9. 9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a segunda força (F2) é uma força de apoio plano.
  10. 10. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a segunda força (F2) é uma força de aspiração.
  11. 11. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o suporte (30) é disposto para permitir à parte interior (14) da folha de vidro (10) se curvar sob o efeito da segunda força (F2).
  12. 12. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que a primeira força (F1) é deslocada sobre a folha de vidro (10), ao longo do traço de corte.
  13. 13. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que a segunda força (F2) é deslocada sobre a folha de vidro (10), ao longo do traço de corte.
  14. 14. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que a segunda força (F2) é fixa.
  15. 15. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que o suporte (30) apresenta uma beirada interna e uma beirada externa situadas voltadas para a folha de vidro (10) e, respectivamente, de um lado e de outro do traço de corte (12).
    Petição 870190111171, de 31/10/2019, pág. 26/33
    3/3
  16. 16. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que o suporte (30) forma uma moldura definindo um contorno fechado correspondendo ao desenho do traço de corte (12).
  17. 17. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que o suporte (30) se estende continuamente sobre todo o comprimento do traço de corte.
  18. 18. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que o suporte (30) se estende sobre uma porção restrita do traço de corte.
  19. 19. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo fato de que meios de proteção (22) são intercalados entre a folha de vidro (10) e o suporte (30), notadamente um tapete de proteção e, em particular, um tapete de proteção compressível.
  20. 20. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo fato de que a folha de vidro (10) apresenta uma espessura (e) inferior ou igual a 1 mm, de preferência inferior ou igual a 0,7mm.
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