BR112016014802B1

BR112016014802B1 - Sistema de implante intravertebral expansível com fixação de pedículo posterior

Info

Publication number: BR112016014802B1
Application number: BR112016014802-9A
Authority: BR
Inventors: Jean-François Oglaza; Yves-Alain Ratron; Gianluca Maestretti
Original assignee: Stryker European Operations Limited
Priority date: 2013-12-23
Filing date: 2014-12-23
Publication date: 2021-12-21
Also published as: US20200187992A1; MX2016008198A; JP2017500999A; KR20160102536A; EP3086729A1; EP3086729B1; FR3015221B1; US10603080B2; CN105934211B; US11344335B2; US11998245B2; ES2863556T3; US20220240987A1; US20160317188A1; BR112016014802A2; WO2015097416A1; RU2016130357A; EP3838202A1; FR3015221A1; CN105934211A

Abstract

sistema de implante intravertebral expansível com fixação de pedículo posterior a presente invenção refere-se a um sistema de implante intravertebral expansível compreendendo um implante intravertebral (1) compreendendo uma parte anterior expansível (11) em um corpo vertebral e uma parte posterior; e uma fixação de pedí-culo (2) possuindo pelo menos uma parte oca para receber a parte posterior. a pre-sente invenção também se refere ao dito sistema de implante intravertebral expansível compreendendo adicionalmente um elemento posterior (3), parcialmente externo às vértebras e preso à fixação de pedículo (2), adequado para agir como um ponto de ancoragem para pelo menos uma haste intravertebral ou pelo menos um sistema de ligamento artificial.

Description

Campo da Invenção

[001] A presente invenção refere-se a um sistema de implante intravertebral expansível com fixação de pedículo posterior. Mais particularmente, a presente invenção refere-se a um sistema de implante intravertebral expansível oferecendo ancoragem vertebral melhorada pela adição de uma bucha de pedículo firmemente ancorada em um pedículo vertebral.

Estado da Técnica Relacionada

[002] Várias técnicas de vertebroplastia são conhecidas para realização de correção vertebral permitindo que uma vertebra deformada seguindo compressão óssea, por exemplo, devido à osteoporose ou um ferimento, retorne para o formato inicial ou morfologia.

[003] Por exemplo, a técnica de kyphoplasty é conhecida, consistindo da introdução de um balão inflável em uma vértebra, enviando, então um fluido pressurizado para dentro do balão localizado na vertebra a fim de forçar o envelope cortical da vertebra, e particularmente as placas vertebrais inferior e superior para retornar para um formato corrigido sob o efeito da pressão. Uma vez o envelope ósseo cortical foi corrigido, o balão é então esvaziado, e removido da vertebra, a fim de poder injetar no mesmo um cimento ósseo destinado a fornecer à vertebra corrigida uma resistência mecânica estável com o tempo.

[004] Através do pedido de patente internacional W02005/120400 em particular, um implante expansível é conhecido, compreendendo uma primeira e uma segunda placas opostas, adequadas para a formação respectiva de uma primeira e uma segunda superfícies de suporte em um corpo vertebral; essas duas superfícies de suporte sendo chamadas para separar uma da outra ao longo de um plano de expansão predefinido. O implante expansível é posicionado no corpo vertebral, e as placas são desenvolvidas ao longo de um plano de expansão que corresponde ao plano de correção óssea buscado. Um cimento ósseo é então injetado a fim de estabilizar a correção óssea. O cimento ósseo pode ser injetado com uma pressão relativamente baixa por meio do implante que permanece em posição no corpo vertebral.

[005] No caso dos ferimentos mais severos, o uso de métodos mencionados acima pode ser insuficiente. O reparo de fraturas vertebrais, e particularmente de fraturas vertebrais induzidas por compressão é então preferivelmente realizado por meio de parafusos inseridos nos pedículos das vertebras superior e inferior da vertebra comprimida, esses parafusos sendo associados com hastes posteriores, conectando, assim, mecanicamente, as duas vertebras superior e inferior para permitir a consolidação vertebral. Os parafusos de pedículo são bem conhecidos da técnica. Os parafusos tal como os descritos na patente U.S. 5.209.753 são particularmente ilustrados.

[006] A desvantagem dessa técnica se encontra na fusão de dois níveis de junta vertebral causados pela fixação de hastes posteriores conectando as vertebras superior e inferior. Adicionalmente, esses métodos nem sempre permitem a correção óssea da vertebra comprimida, mas meramente a estabilização de três vertebras adjacentes e, dessa forma, o travamento de dois níveis de junta. O ato cirúrgico associado com esse procedimento é adicionalmente muito invasivo e exige acesso a pelo menos duas vertebras.

[007] A fim se se remediar essas desvantagens, parece ser necessário se fornecer um dispositivo permitindo o reparo de fraturas vertebrais, e, particularmente, várias fraturas vertebrais causadas por compressão, evitando a fusão e permitindo a consolidação, no pedículo, de um implante intravertebral expansível situado no corpo vertebral.

[008] Como tal, o objetivo da invenção é associar com um implante intravertebral expansível, posicionado em um corpo vertebral, uma fixação de pedículo (por exemplo, bucha ou manga), destinada a ser ancorada no pedículo. Essa fixação de pedículo garante um suporte e ancoragem de alta qualidade do osso. De fato, enquanto o corpo vertebral consiste de osso esponjoso, possuindo uma alta porosidade de 30 a 90%, o pedículo consiste de osso cortical, possuindo uma porosidade de 5 a 30%, oferecendo, assim, um forte suporte mecânico para o implante intravertebral e possibilitando a reconstrução de fraturas vertebrais, e particularmente, fraturas vertebrais causadas por compressão, até mesmo a mais severa.

[009] Sistemas de implante ósseo extensível compreendendo uma ancoragem adicional no osso de pedículo são conhecidos, tal como, por exemplo, os sistemas descritos nos pedidos de patente EP 2 074 956 e US 2009/005821. No entanto, esses sistemas descrevem um elemento expansível rigidamente conectado à dita fixação de pedículo, por exemplo, pelo enroscar de ambas as partes. Por essa razão, a direção de expansão do elemento expansível e o posicionamento do elemento no corpo vertebral são diretamente dependentes da posição da fixação de pedículo.

[0010] A invenção tem a vantagem de permitir o desenvolvimento de implante intravertebral expansível independentemente, ao longo de pelo menos um grau de liberdade, da posição da fixação de pedículo. O sistema de implante também possibilita a fixação (isso é, travamento de todos os graus de liberdade) do dito implante intravertebral extensível com relação à fixação de pedículo, quando o sistema de implante é posicionado na extensão na vertebra.

[0011] Vantajosamente, um elemento posterior agindo como um sistema de conexão é associado ao elemento de fixação de pedículo, possibilitando a união do dispositivo de implante intravertebral expansível completando a correção óssea, por exemplo, utilizando hastes posteriores ou outro sistema destinado à estabilização do local da fratura ainda mais.

[0012] Como tal, a presente invenção garante a correção vertebral utilizando um sistema de implante intravertebral expansível modular com fixação de pedículo posterior.

Sumário

[0013] A invenção se refere dessa forma, a um sistema de implante intravertebral expansível compreendendo um implante intravertebral compreendendo uma parte anterior expansível em um corpo vertebral e uma parte posterior; e uma fixação de pedículo possuindo pelo menos uma parte oca para receber a parte posterior do implante intravertebral.

[0014] De acordo com uma modalidade, a fixação de pedículo compreende uma rosca externa garantindo a ancoragem da dita fixação de pedículo em um pedículo vertebral.

[0015] De acordo com uma modalidade, a fixação de pedículo compreende uma parte interna posterior oca e uma parte interna anterior oca onde a parte posterior do implante intravertebral pode mover ao longo de pelo menos um grau de liberdade.

[0016] De acordo com uma modalidade, a fixação de pedículo compreende um eixo geométrico principal e a parte posterior do implante intravertebral pode mover em translação e em rotação, ao longo do eixo geométrico principal da fixação de pedículo, na parte interna anterior da fixação de pedículo; de tal forma que a direção da expansão da parte anterior do implante intravertebral seja independente da posição de fixação de pedículo no pedículo vertebral.

[0017] De acordo com uma modalidade, a parte anterior do implante intravertebral compreende uma primeira e uma segunda placas, adequadas para a formação respectiva de uma primeira e uma segunda superfícies de suporte em um corpo vertebral; essas duas superfícies sendo adequadas para serem separadas uma da outra ao longo de um plano de expansão predefinido.

[0018] De acordo com uma modalidade, a parte interna anterior compreende pelo menos um sulco na superfície interna da mesma.

[0019] De acordo com uma modalidade, uma parte posterior da parte posterior do implante intravertebral compreende um recesso cilíndrico e pelo menos um dispositivo de fixação adequado para o travamento em rotação e em translação de movimentos relativos entre o implante intravertebral e a fixação de pedículo.

[0020] De acordo com uma modalidade, o dispositivo de fixação compreende pelo menos um furo vazado, passando através da parte posterior e uma câmara periférica para a superfície da parte posterior em comunicação por fluido com pelo menos um furo vazado.

[0021] De acordo com uma modalidade, o dispositivo de fixação compreende pelo menos duas aberturas se estendendo axialmente ao longo da parte posterior, uma rosca interna e uma extremidade posterior alargada; adequada para engatar com uma tampa de expansão cônica.

[0022] De acordo com uma modalidade, o elemento posterior é preso à fixação de pedículo por meio de uma haste com roscas enroscada em uma rosca interna da parte interna posterior.

[0023] De acordo com uma modalidade, o elemento posterior compreende uma parte posterior adequada para montagem com os elementos de fixação posteriores adicionais tal como hastes ou ligamentos artificiais.

Breve Descrição das Figuras

[0024] Características e vantagens específicas adicionais surgirão claramente a partir da descrição posterior, por meio de indicação e sem qualquer limitação, com referência aos desenhos em anexo, nos quais:

[0025] A figura 1 é uma vista explodida do sistema de implante de acordo com uma modalidade da presente invenção.

[0026] A figura 2 é uma vista lateral do implante intravertebral de acordo com uma modalidade da presente invenção.

[0027] A figura 3A é uma vista lateral da fixação de pedículo de acordo com uma modalidade da presente invenção.

[0028] A figura 3B é uma vista em corte da fixação de pedículo de acordo com uma modalidade da presente invenção.

[0029] A figura 4 é uma vista em perspectiva do elemento posterior de acordo com uma modalidade da presente invenção.

[0030] A figura 5 é uma vista lateral do sistema de implante de acordo com uma modalidade da presente invenção, montado em um instrumento adequado para a inserção do sistema de implante.

[0031] A figura 6A é uma vista lateral do sistema de implante, de acordo com uma modalidade da presente invenção, localizado na vertebra; a dita vertebra sendo representada como transparente, visível meramente pelos contornos da mesma.

[0032] A figura 6B é uma vista superior do sistema de implante, de acordo com uma modalidade da presente invenção, localizado na vertebra; a dita vertebra sendo representada como transparente, visível meramente pelos contornos da mesma.

[0033] A figura 7A é uma vista em corte do sistema de implante de acordo com uma modalidade da presente invenção, antes da expansão da parte anterior do implante.

[0034] A figura 7B é uma vista em corte do sistema de implante de acordo com uma modalidade da presente invenção, depois da expansão da parte anterior do implante.

[0035] A figura 8A é uma vista em corte do sistema de implante, depois da expansão da parte anterior do implante ilustrando os meios de fixação da fixação de pedículo ao implante intravertebral de acordo com uma modalidade da presente invenção.

[0036] A figura 8B é uma vista em perspectiva do implante intravertebral, depois da expansão da parte anterior do implante ilustrando os meios para fixação da fixação de pedículo ao implante de acordo com uma modalidade da presente invenção.

[0037] A figura 8C é uma vista em perspectiva da fixação de pedículo ilustrando particularmente a parte interna anterior de acordo com uma modalidade da presente invenção.

[0038] A figura 9A é uma vista em corte do sistema de implante depois da expansão da parte anterior do implante ilustrando os dispositivos de fixação da fixação de pedículo ao implante intravertebral de acordo com uma modalidade da presente invenção.

[0039] A figura 9B é uma vista em perspectiva do sistema de implante, depois da expansão da parte anterior do implante ilustrando os dispositivos de fixação da fixação de pedículo ao implante intravertebral de acordo com uma modalidade da presente invenção.

[0040] A figura ÍOA é uma vista lateral do sistema de implante de acordo com uma modalidade da presente invenção localizado em uma vertebra; a dita vertebra sendo representada como transparente, visível meramente pelos contornos da mesma.

[0041] A figura 10B é uma vista em corte do sistema de implante de acordo com uma modalidade da presente invenção localizado em uma vertebra; a dita vertebra sendo representada como transparente, visível meramente pelos contornos da mesma.

[0042] Os desenhos nas figuras não estão em escala. Obviamente, o escopo da invenção não está restrito aos exemplos das modalidades mais especificamente descritas e representadas com referência às figuras em anexo; ao contrário, inclui quaisquer modalidades alternativas. Referências 1 implante intravertebral 11 parte anterior do implante intravertebral 12 parte posterior do implante intravertebral 121 ombro 122 recesso cilíndrico 123 câmara 124 furo vazado 125 abertura 126 rosca interna 127 extremidade posterior alargada 128 parte posterior da parte posterior do implante intravertebral 13 tubo de tração central 131 furo vazado 2 fixação de pedículo, particularmente bucha de pedículo 21 rosca externa 22 parte interna posterior 221 rosca interna 23 parte interna anterior 231 sulco 24 dispositivos para rotação da fixação de pedículo - entalhe 25 chanfradura de entrada 26 elemento posterior 31 parte anterior 311 rosca externa 32 parte posterior 33 superfície de suporte 34 vértebra 35 instrumento de inserção 51 cânula conectada de forma rotativa à fixação de pedículo 52 tubo de expansão 6 tampa de expansão cônica.

Descrição Detalhada

[0043] A presente invenção refere-se a um sistema de implante intravertebral expansível com fixação de pedículo posterior.

[0044] De acordo com uma primeira modalidade, o sistema de implante compreende um implante intravertebral associado com uma fixação de pedículo garantindo ancoragem adicional no pedículo vertebral.

[0045] De acordo com uma segunda modalidade, como representado na figura 1, o sistema de implante compreende um implante intravertebral 1 associado com uma fixação de pedículo 2 e com um elemento posterior 3 adequado para conexão, posterior à vertebra, de qualquer dispositivo com a finalidade de estabilizar, reforçar ou reparar a fratura vertebral, particularmente a fratura vertebral causada por compressão.

Implante Intravertebral

[0046] Como representado na figura 2, o implante intravertebral 1 de acordo com a presente invenção compreende uma parte anterior 11 e uma parte posterior 12.

[0047] De acordo com uma modalidade, a parte anterior 11 corresponde a um implante intravertebral deformável e expansível 1 tal como o implante SpineJack® comercializado pela companhia VEXIM, conhecidos dos versados na técnica e também descrito no pedido de patente EP 1 778 136, incorporado aqui por referência. É especificado que os versados na técnica, depois de lerem o dito pedido de patente, encontrarão prontamente as características necessárias para a modalidade da presente invenção. Em particular, a parte anterior 11 do implante intravertebral 1 da presente invenção consiste de uma parte expansível que permite a correção óssea e compreendendo: - um único plano de expansão predeterminado, intrínseco à dita parte anterior 11, - uma primeira e uma segunda placas opostas para formar respectivamente uma primeira e uma segunda superfícies de suporte em um corpo vertebral; essas duas superfícies de suporte sendo destinadas a separar uma da outra ao longo do dito plano de expansão mediante expansão do implante; - um primeiro e um segundo suportes para cada uma da dita primeira e segunda placas, situadas respectivamente sob os mesmos; e - meios para configuração de um valor de expansão predeterminado, incluindo um véu de material disposto entre o dito suporte e uma placa correspondente, o dito véu possuindo uma espessura predeterminada possibilitando o monitoramento da expansão do implante. De acordo com uma modalidade, a dita parte anterior 11 também compreende um tubo de tração central 13 adequado para controlara expansão da primeira e segunda placas. De acordo com uma modalidade alternativa, a parte anterior 11 do implante intravertebral 1 corresponde a qualquer implante intravertebral conhecido dos versados na técnica que seja deformável, expansível e adequado para permanecer no corpo vertebral após a expansão.

[0048] De acordo com uma modalidade, como representado nas figuras 7A e B, 8A e B, 9A e B e 10A e B, o tubo de tração central 13 é oco e compreende pelo menos um furo vazado 131 adequado para injetar um material de enchimento na vertebra 4, tal como cimento ósseo, depois da expansão da primeira e segunda placas. De acordo com uma modalidade, o tubo de tração central 13 compreende pelo menos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 furos vazados 131. De acordo com uma modalidade, os furos vazados 131 passam radialmente através do tubo de tração central 13 de modo a permitir a comunicação de fluido entre o conduto interno e a superfície externa. De acordo com uma modalidade, o tubo de tração central 13 compreende uma pluralidade de furos vazados 131 distribuídos de forma regular na superfície do mesmo. De acordo com uma modalidade, o pelo menos um furo vazado 131 é situado entre duas placas de modo a estarem em comunicação por fluido com o interior da vertebra depois da expansão do implante e a separação de duas placas. Vantajosamente, a injeção de um material de enchimento na vertebra 4 possibilita a retenção da parte anterior 11 do implante 1 na posição no corpo vertebral após a expansão. De acordo com uma modalidade, o material de enchimento é um cimento ósseo biocompatível, por exemplo, um cimento iônico, um cimento fosfocálcico, um cimento acrílico ou um composto do mesmo, ou uma resina. De acordo com uma modalidade, o material de enchimento solidifica após a injeção. Vantajosamente, a solidificação do material de enchimento possibilita a consolidação da vertebra 4 e o reforço da resistência do implante do sistema de implante na vertebra 4.

[0049] De acordo com uma modalidade, a parte posterior 12 é um corpo cilíndrico oco, conectado, na extremidade anterior do mesmo, à extremidade posterior da parte anterior 11 por um ombro 121. A dita parte posterior 12 compreende um recesso cilíndrico 122 através do qual um tubo de tração central 13, inicialmente situado na parte anterior 11, pode deslizar. Puxando-se o tubo de tração central 13, o tubo de tração central 13 desliza no recesso cilíndrico 122 da parte posterior 12 e extremidades anterior e posterior da parte anterior 11 se aproximam, causando a expansão da primeira e segunda placas da parte anterior 11 do implante intravertebral 1. O tubo de tração central 13 é adequado para controlar o desenvolvimento da parte anterior deformável expansível 11. Uma vez que o tubo de tração 13 tenha sido puxado para dentro do recesso 122, o tubo não pode mais retornar para a posição inicial do mesmo, que mantém a expansão da parte anterior 11, aguardando a injeção do cimento ósseo ou seu substituto.

[0050] De acordo com uma modalidade ilustrada em particular pela figura 8B, a parte posterior 12 do implante intravertebral 1 compreende um recesso cilíndrico 122 e pelo menos um furo vazado 124. Vantajosamente, o pelo menos um furo vazado é situado na parte posterior 128 da parte anterior 12. De acordo com uma modalidade, a parte posterior 128 corresponde à parte da parte posterior do implante intravertebral 12 que permanece permanentemente dentro da parte interna anterior 23. De acordo com uma modalidade, o recesso cilíndrico 122 passa através de toda a parte posterior do implante 12. De acordo com uma modalidade, a parte posterior do implante intravertebral 12, e particularmente a parte posterior 128 compreendem adicionalmente uma parte com um diâmetro externo reduzido definindo, assim, uma câmara periférica 123. De acordo com uma modalidade, o pelo menos um furo vazado 124 atravessa a parte posterior do implante 12 a partir do recesso cilíndrico 122 para a câmara periférica 123. De acordo com uma modalidade, a parte posterior 12 do implante, e particularmente a parte posterior 128 do mesmo compreendem pelo menos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 furos vazados 124. De acordo com uma modalidade, os furos vazados 124 são distribuídos de forma regular na parte posterior 128.

[0051] De acordo com uma modalidade ilustrada pela figura 9B, a parte posterior do implante intravertebral 12 compreende um recesso cilíndrico 122 e pelo menos uma abertura 125 através da parte posterior 12 e se estendendo axialmente. Vantajosamente, a pelo menos uma abertura 125 é situada na parte posterior 128 da parte anterior 12. De acordo com uma modalidade, a parte posterior 128 corresponde à parte da parte posterior do implante intravertebral 12 que permanece permanentemente dentro da parte interna anterior 23. De acordo com uma modalidade, o recesso cilíndrico 122 passa através de toda a parte posterior do implante 12. De acordo com uma modalidade, a parte posterior do implante intravertebral 12, e particularmente a parte posterior 128 compreendem adicionalmente uma rosca interna 126 localizada na superfície interior do recesso cilíndrico 122. De acordo com uma modalidade, a parte posterior do implante intervertebral 12, e particularmente a parte posterior 128 ainda compreendem uma extremidade posterior alargada 127 adequeda para encaixar com uma expansão cónica Cap 6. De acordo com uma modalidade, a parte posterior 12 compreende pelo menos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 aberturas 125. De acordo com uma modalidade, as aberturas 125 se estendem ao longo de toda ou parte da parte posterior 128. De acordo com uma modealidade, a rosca interna se estende ao longo de toda ou parte da parte posterior 128.

[0052] De acordo com uma modalidade, a expansão do implante intervertebral 1 não se deve à injeção de um produto na parte posterior do implante 1. No entanto, a injeção de urn material de enchimento pode possibilitar a estabilização do implante uma vez na posição de expansão. De acordo com uma modalidade, o implante intervertebral 1 não compreende uma bolsa destinada a ser preenchida com um produto (por exemplo, um material de enchimento) de modo a permitir a expansão da bolsa. De acordo com uma modalidade, a injeção de um material de enchimento através da parte anterior 11 sozinha não permite a expansão do implante intravertebral 1.

[0053] De acordo com uma modalidade, a parte posterior 12 do implante intravertebral 1 não compreende uma rosca externa destinada a ser enroscada com a fixação de pedículo 2.

Fixação de Pedículo

[0054] Como representado na figura 3A, a fixação de pedículo 2 de acordo com a presente invenção compreende pelo menos uma rosca 21. De acordo com uma modalidade, a fixação de pedículo 2 compreende uma rosca 21 na superfície externa da fixação de pedículo 2. A dita rosca externa 21 é adequada para fornecer ancoragem de osso no pedículo. A ancoragem da fixação de pedículo 2 em um pedículo vertebral oferece suporte mecânico adicional para o implante intravertebral 1, e particularmente para a parte anterior expansível 11 do dito implante 1. A inserção da fixação de pedículo 2 no tecido ósseo é facilitada por uma chanfradura 25 situada na extremidade anterior da fixação de pedículo 2. De acordo com a modalidade, a superfície externa da fixação de pedículo 2 não apresenta qualquer textura além da induzida pela rosca externa, tal como, por exemplo, uma estrutura entrelaçada, estriada ou mosqueada. Como representado na figura 3B, a fixação de pedículo 2 é uma bucha ou manga de pedículo cilíndrica oca compreendendo uma parte interna posterior 22 e uma parte interna anterior 23. De acordo com uma modalidade, a fixação de pedículo 2 não é um parafuso de pedículo sólido compreendendo uma parte parcial interna oca. De acordo com uma modalidade, a fixação de pedículo 2 é oca ao longo de todo o comprimento da mesma. De acordo com uma modalidade, as partes internas posterior 22 e anterior 23 não possuem a mesma condição de superfície.

[0055] De acordo com uma modalidade, a parte interna posterior 22 compreende uma rosca interna 221 e qualquer outro meio dentro do escopo dos versados na técnica para conexão da fixação 2 a um elemento posterior 3.

[0056] De acordo com uma modalidade, a parte interna anterior 23 compreende um orifício definindo uma parte oca para receber a parte posterior 12 do implante intravertebral 1. De acordo com uma modalidade, a superfície da parte interna anterior 23 é suave. De acordo com uma modalidade, a superfície da parte interna anterior 23 não é enroscada. De acordo com uma modalidade, o implante intravertebral 1, e particularmente a parte posterior 12, não passa através de toda a fixação de pedículo oca 2. De acordo com uma modalidade, a parte posterior 12 do implante intravertebral deve ser inserida na parte interna anterior 23. De acordo com uma modalidade, a parte posterior 12 age como um guia para a fixação de pedículo 2. O ombro 121, dessa forma, age como um batente de guia para a fixação 2. De acordo com uma modalidade, a parte posterior 12 do implante intravertebral 1 pode mover ao longo de pelo menos um grau de liberdade, preferivelmente 2 graus de liberdade na parte interna anterior 23 da fixação de pedículo 2. De acordo com uma modalidade, a parte posterior 12 do implante intravertebral 1 está deslizando na parte interna anterior 23. De acordo com uma modalidade, o link mecânico entre a parte posterior 12 e a parte interna anterior 23 é um link articulado deslizante. De acordo com uma modalidade, a fixação de pedículo 2, particularmente a bucha de pedículo, define um eixo geométrico principal. De acordo com essa modalidade, a parte posterior 12 do implante intravertebral 1 pode mover em rotação e em translação ao longo do dito eixo geométrico principal na parte interna anterior 23 da fixação de pedículo 2.

[0057] Vantajosamente, a parte anterior 23 permite a expansão do implante intervertebral 1 independentemente da ancoragem da fixação de pedículo 2 no pedículo vertebral. De fato, o grau de liberdade na translação ao longo do eixo geométrico principal da fixação de pedículo 2 possibilita a não restrição do posicionamento (isso é, o avanço devido ao desenvolvimento) do implante intervertebral 1 no corpo vertebral. Adicionalmente, o grau de liberdade na rotação em torno do eixo geométrico principal da fixação de pedículo 2 possibilita a não restrição da direção de expansão do implante intervertebral 1. Como tal, o implante intervertebral 1, quando desenvolvido, adapta a posição de desenvolvimento de acordo com o meio onde é desenvolvido (isso é, o corpo vertebral).

[0058] De acordo com uma modalidade, a parte interna anterior 23 não compreende uma rosca externa. De acordo com uma modalidade, a parte interna anterior 23 e o implante intervertebral 1 não são enroscados.

[0059] De acordo com uma modalidade, a parte interna anterior 23 compreende adicionalmente pelo menos um sulco 231, como representado na figura 8C. De acordo com uma modalidade, a parte interna anterior 23 compreende pelo menos um sulco axial (isso é, um sulco paralelo ao eixo geométrico Z). De acordo com uma modalidade, a parte interna anterior 23 compreende pelo menos um sulco transversal (isso é, perpendicular ao eixo geométrico z). De acordo com uma modalidade, a parte interna anterior 23 compreende pelo menos um sulco oblíquo 231.

[0060] De acordo com uma modalidade, a parte interna anterior 23 compreende pelo menos um sulco axial e/ou transversal e/ou oblíquo 231. De acordo com uma modalidade, o pelo menos um sulco 231 compreende uma seção transversal não constante. De acordo com uma modalidade, a parte interna anterior 23 compreende pelo menos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 sulcos 231. De acordo com uma modalidade, os sulcos são distribuídos regularmente na superfície interna da parte anterior 12. De acordo com uma modalidade, a fixação de pedículo 2 compreende pelo menos um entalhe 24, ou qualquer outro meio dentro do escopo dos versados na técnica, adequado para rotação da fixação de pedículo 2, utilizando um instrumento de inserção 5.

Elemento Posterior

[0061] Como representado na figura 4, o elemento posterior 3 de acordo com a presente invenção compreende uma parte anterior 31 consistindo de uma haste, preferivelmente uma haste enroscada 311 engatando com a rosca interna 221 da fixação de pedículo 2, permitindo, assim, a fixação do elemento posterior 3 à fixação de pedículo 2. O elemento posterior 3 também compreende uma parte posterior 32, externa à vertebra 4, a geometria do qual possibilita a realização das funções de montagem com elementos de fixação posterior complementares conhecidos dos versados na técnica tal como hastes ou ligamentos artificiais. Qualquer outra configuração de montagem com outros sistemas conhecidos dos versados na técnica podem ser vislumbrados. O elemento posterior 3 também compreende uma superfície de suporte 33 contra o tecido ósseo ou contra a parte posterior da fixação de pedículo 2, de acordo com a escolha feita pelo operador e/ou penetração da fixação de pedículo 2 no osso de pedículo.

Operação

[0062] Depois da criação de uma abordagem e perfuração do pedículo vertebral, o sistema de implante compreendendo a fixação de pedículo 2 e o implante vertebral 1 onde a parte posterior 12 é inserida na parte interna anterior 23 da fixação de pedículo 2 é inserido, e então enroscado, no pedículo utilizando um instrumento de inserção 5, como representado na figura 5. O dito instrumento de inserção 5 compreende uma cânula de trabalho 51 presa de forma rotativa (isso é, conectada) à fixação de pedículo 2 por meio de entalhes 24 para enroscar a fixação de pedículo 2 ao pedículo. O dito instrumento de inserção 5 também compreende um tubo de expansão 52 situado ao longo do eixo geométrico principal do instrumento de inserção 5 e é configurado para atravessar pelo menos o comprimento da parte interna posterior 22. O tubo de expansão 52 é preso (isso é, conectado) à parte posterior 12 do implante intravertebral 1, e particularmente preso ao tubo de tração central 13 do implante intravertebral 1. A profundidade de inserção do sistema de implante é controlada pelo enroscar da rosca externa 21 da fixação de pedículo 2 no tecido ósseo, de modo a posicionar o implante intravertebral 1 de forma ideal no corpo vertebral. O posicionamento do implante intravertebral 1 em rotação axial é controlado pelo operador independentemente da inserção da fixação de pedículo 2, utilizando o tubo 52 de modo a reter um plano de expansão, por exemplo, um plano de expansão craniocaudal do implante intravertebral 1 independentemente do ângulo de enroscar obtido durante a inserção da fixação de pedículo 2. Como representado nas figuras 6A, 6B, 10A e 10B, o sistema de implante intravertebral de acordo com a presente invenção é inserido através de um pedículo vertebral, o implante intravertebral 1 sendo então situado no corpo vertebral e a fixação de pedículo 2 sendo ancorada no pedículo.

[0063] De acordo com uma modalidade, após a inserção do sistema de implante, a fixação de pedículo 2 é fixada ao pedículo e o implante intravertebral 1 é parcialmente preso à fixação de pedículo 2 pela parte posterior cilíndrica 12. De fato, a parte posterior cilíndrica 12 é inserida na parte interna anterior 23 travando, assim, os movimentos de rotação em torno dos eixos geométricos y e x e travando as translações ao longo dos ditos eixos geométricos x e y. Por essa razão, esses graus de liberdade travados garante a fixação parcial entre a parte posterior cilíndrica 12 inserida na parte interna anterior 23. O termo fixação denota o travamento de todos os graus de liberdade entre a fixação de pedículo 2 e o implante intravertebral 1. O termo fixação parcial denota o travamento de pelo menos um grau de liberdade entre duas partes. A fixação de pedículo 2 então apoia no ombro 121. Como tal, o implante intravertebral 1 possui um ponto de suporte adicional no pedículo. De acordo com uma modalidade, o implante vertebral 1 não é preso à fixação de pedículo 2 por rosca. De acordo com uma modalidade, a parte posterior 12 do implante intervertebral 1 montado com a fixação de pedículo 2 não atravessa qualquer lado da fixação de pedículo 2. De acordo com uma modalidade, a parte posterior 12 do implante vertebral 1 é montada na parte interna anterior 23 da fixação de pedículo 2.

[0064] Como representado nas figuras 7A e 7B, a expansão do implante intravertebral 1 é realizado pela retração no tubo de tração central 13, por meio do tubo 52 do instrumento de inserção 5 (não ilustrado nas figuras). O tubo de tração central 13 pode deslizar de forma unidirecional na parte posterior 12 do implante 1 de modo a permitir o desenvolvimento enquanto impede a remoção. A retração do tubo de tração central 13 permite o desenvolvimento do implante intervertebral 1 pela movimentação das extremidades anterior e posterior da parte anterior 11 mais para perto um ada outra. De acordo com * uma modalidade, o desenvolvimento possibilita a separação das placas no corpo vertebral. Essa expansão no corpo vertebral inclui o deslocamento anterior do implante: a parte anterior 11 do implante expansível desliza através da parte interna anterior 23 de modo que a parte anterior 11 do implante intervertebral seja adaptada de forma ideal ao ambiente onde é desenvolvida. Vantajosamente, o link deslizante entre a parte interna posterior 23 da fixação de pedículo 2 e a parte posterior 12 do implante 1 é adequado para adaptação da posição do implante intervertebral 1 desenvolvido no corpo vertebral independentemente da posição da fixação de pedículo 2.

[0065] Como representado na figura 7B, a parte posterior 12 pode deslizar livremente em uma parte interna anterior 23, sem, no entanto, sair da mesma a fim de formar um suporte adicional permanente, de modo a não restringir o desenvolvimento do implante intravertebral em uma posição dependente da localização da fixação de pedículo 2 no pedículo. De fato, a parte interna anterior 23 é configurada para travar as translações e rotações do implante intervertebral 1 ao longo dos eixos geométricos x e y da fixação de pedículo 2, e permitir a translação e rotação ao longo do eixo geométrico principal da fixação de pedículo 2 (isso é, o eixo z).

[0066] De acordo com uma modalidade, as dimensões da parte posterior 12 do implante 1 são tais que, uma vez que a parte posterior 12 tenha sido inserida na parte interna anterior 23, o implante 1 não pode mais ser extraído da fixação de pedículo quando é implantado. A dimensão longitudinal da parte interna anterior 23 é suficientemente longa de modo que a parte posterior 12 permaneça inserida e parcialmente presa à dita parte interna anterior 23 durante o desenvolvimento. De acordo com uma modalidade, o comprimento da parte interna anterior 23 é, de fato, entre 1 a 20 mm ou entre 5 e 15 mm.

[0067] De acordo com essa modalidade, o implante intravertebral 1 está livre em rotação axial e em translação anterior com relação à fixação de pedículo 2. O desenvolvimento do implante intravertebral 1, dessa forma, ocorre apenas com base no ambiente ósseo intravertebral que determina para a parte anterior extensível 11 do implante intervertebral 1 a orientação e profundidade do desenvolvimento da dita parte extensível. De acordo com uma modalidade, o implante intravertebral, e particularmente a parte posterior 12 do mesmo, podem ser movidos ao longo de um, dois, três, quatro ou cinco graus de liberdade, preferivelmente dois graus de liberdade, mais preferivelmente um grau de liberdade em rotação e um grau de liberdade em translação, na parte interna anterior23. De acordo com uma modalidade, o implante intravertebral 1, e particularmente a parte posterior 12 do mesmo, podem mover em rotação e em translação ao longo do eixo geométrico z na parte interna anterior 23.

[0068] De acordo com uma modalidade, depois da expansão do implante intravertebral 1, a rotação e translação ao longo de z entre o implante intravertebral e a fixação de pedículo estão travadas, prendendo, assim, o implante intravertebral expansível 1 à fixação de pedículo 2.

[0069] De acordo com uma modalidade, a parte anterior do implante intravertebral 11 é estabilizado na posição de expansão pela injeção de um material de enchimento na vertebra 4, através de pelo menos um furo vazado 131. O material de enchimento é injetado por meio de um injetor através da fixação de pedículo 2, o recesso cilíndrico 122 da parte posterior do implante 12 e tubo de tração oco 13, até a parte anterior 11 do implante 1.

[0070] De acordo com uma modalidade, a parte posterior do implante intravertebral 12 é preso à fixação de pedículo 2 pelo travamento de movimentos relativos da parte posterior 12 com relação à fixação de pedículo 2 utilizando dispositivos de fixação.

[0071] De acordo com uma modalidade, como ilustrado na figura 8A, a parte posterior do implante intravertebral 12 é presa à fixação de pedículo 2 pela injeção de um material de enchimento. O material de enchimento é injetado através da parte interna posterior 22 dentro do recesso cilíndrico 122 e dentro de pelo menos um furo vazado 124 de modo a entrar em contato com a superfície interna da parte interna anterior 23. Vantajosamente, a parte posterior 128 compreende uma câmara periférica 123 na qual o pelo menos um furo vazado 124 abre. Como tal, o material de enchimento preenche pelo menos um furo vazado 124 e a câmara periférica 123 a fim de distribuir o material de enchimento na interface entre a parte posterior 128 e a parte interna anterior 23 e, dessa forma, aumentar a área de superfície de contato. A fim de reforçar a fixação ainda mais, a parte interna anterior 23 compreende pelo menos um sulco 231 e o material de enchimento injetado no recesso cilíndrico 122 preenche pelo menos um furo vazado 124, a câmara periférica 123 e o pelo menos um sulco 231 da parte interna anterior 23. Vantajosamente, a solidificação do material de enchimento em pelo menos um sulco axial 231 reforça a fixação de acordo com o grau de liberdade na rotação em torno do eixo geométrico z. Vantajosa mente, a solidificação do material de enchimento em pelo menos um sulco transversal 231 reforça a fixação de acordo com o grau de liberdade na translação ao longo do eixo geométrico z. Vantajosamente, a solidificação do material de enchimento em pelo menos um sulco oblíquo 231 reforça a fixação ao longo de graus de liberdade na translação e rotação ao longo do eixo geométrico z. Vantajosamente, a solidificação do material de enchimento em pelo menos um sulco 231 de seção transversal não constante reforça a fixação de acordo com o grau de liberdade na translação e rotação ao longo do eixo geométrico z. De acordo com uma modalidade, os sulcos 231 permitem adicionalmente a injeção do material de enchimento para a parte interna anterior 23 reforçando a fixação ainda mais. De acordo com uma modalidade, o material de enchimento injetado no recesso cilíndrico 122 preenche pelo menos um furo vazado 124, a câmara periférica 123 e pelo menos um sulco 231 da parte interna anterior 23, e todo ou parte do volume da parte interna anterior 23. Vantajosa mente, a câmara periférica 123 possibilita se alcançar os sulcos 231 de forma independente da orientação do implante intervertebral 1, e, particularmente, a orientação da parte posterior 128 na fixação de pedículo 2.

[0072] De acordo com uma modalidade, como ilustrado na figura 9A, a parte posterior do implante intravertebral 12 é presa à fixação de pedículo 2 pode meio de uma tampa de expansão cônica 6. A dita tampa cônica compreende uma rosca externa e uma extremidade posterior alargada. A dita tampa 6 é inserida através da parte interna posterior 22, opcionalmente depois da injeção de cimento na vertebra através do furo vazado 131, e focado na rosca interna 126 da parte posterior 128. Quando a tampa cônica 6 é enroscada na rosca interna 126 da parte posterior 128, a extremidade alargada da tampa se apoia na extremidade alargada da parte posterior 127 causando o desenvolvimento radial da parte posterior, ativada por meio das partições 125. Vantajosamente, o desenvolvimento radial da parte posterior 128 na parte interna anterior 23 prende a parte posterior do implante intravertebral 12 à fixação de pedículo 2 por pressão.

[0073] De acordo com uma modalidade, uma vez que o implante intravertebral 1 foi desenvolvido, preso à fixação de pedículo 2 e estabilizado, se necessário, por meio de injeção de cimento ósseo especialmente adaptado ou um substituto do mesmo, é então possível se prender (isso é, conectar) à fixação de pedículo 2 - o implante intravertebral 1 montado no elemento posterior 3 meramente pelo enroscar e fixação do mesmo na parte interna posterior 22 da fixação de pedículo 2. Nessa modalidade, o elemento posterior 3 está pelo menos parcialmente externo à vertebra 4 e é então capaz e receber elementos de fixação posteriores tal como hastes ou sistemas de ligamento artificiais ou qualquer outro meio para estabilizar a fratura vertebral conhecida dos versados na técnica.

[0074] A presente invenção também se refere a um método de tratamento de fraturas vertebrais compreendendo: - a inserção de um sistema de implante de acordo com a invenção onde a parte posterior 12 já está inserida na parte interna anterior 23 em uma vertebra 4 e o enroscar da fixação de pedículo 2 no pedículo vertebral por meio da rosca externa 21; - a expansão da parte anterior 11 do implante intravertebral 1, particularmente pela retração do tubo de tração central 13; - o posicionamento da parte anterior 11 do implante intravertebral no corpo vertebral permitido pelo movimento da parte posterior 12 do implante intravertebral 1 em translação e rotação, ao longo do eixo geométrico principal de fixação de pedículo 2, na parte interna anterior 23 da fixação de pedículo 2; - opcionalmente, a injeção de um material de enchimento no corpo vertebral através de um furo vazado 131 para estabilizar a parte anterior do implante intravertebral 11; e - opcionalmente, a fixação da parte posterior 12 à parte interna anterior 23.

Claims

1. Sistema de implante intravertebral expansível compreendendo: um implante intravertebral (1) compreendendo uma parte anterior expansível (11) configurada para ser posicionada dentro de um corpo vertebral, e uma parte posterior (12); e uma fixação de pedículo (2) compreendendo uma parte interna posterior (22) e uma parte interna anterior (23) definindo uma parte oca para recebimento da parte posterior (12), caracterizadopelo fato de que a parte posterior (12) do implante intravertebral (1) pode mover em pelo menos dois graus de liberdade em relação à fixação de pedículo (2) com a fixação de pedículo (2) ancorada a um pedículo vertebral, e em que o movimento da parte posterior (12) em um primeiro grau de liberdade dos dois graus de liberdade é independente do movimento da parte posterior (12) em um segundo grau de liberdade dos dois graus de liberdade.

2. Sistema de implante intravertebral expansível, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de a fixação de pedículo (2) compreender uma rosca externa (21) garantindo a ancoragem da fixação de pedículo no pedículo vertebral.

3. Sistema de implante intravertebral expansível, de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação 2, caracterizadopelo fato de a fixação de pedículo (2) compreender um eixo geométrico principal e a parte posterior (12) do implante intravertebral (1) poder mover em translação e em rotação, ao longo do eixo geométrico principal da fixação de pedículo (2), na parte interna anterior (23) da fixação de pedículo (2); de tal forma que a direção de expansão da parte expansível anterior (11) do implante intravertebral (1) seja dependente da posição da fixação de pedículo (2) no pedículo vertebral.

4. Sistema de implante intravertebral expansível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizadopelo fato de a parte expansível anterior (11) do implante intravertebral (1) compreender uma primeira e uma segunda placas, adequadas para formar respectivamente uma primeira e uma segunda superfícies de suporte em um corpo vertebral; a primeira e segunda superfícies sendo adequadas para serem separadas uma da outra ao longo de um plano de expansão predefinido.

5. Sistema de implante intravertebral expansível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizadopelo fato de a parte interna anterior (23) compreender pelo menos um sulco (231) na superfície interna da mesma.

6. Sistema de implante intravertebral expansível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizadopelo fato de uma parte posterior (128) da parte posterior do implante intravertebral (12) compreender um recesso cilíndrico (122) e pelo menos um dispositivo de fixação adequado para travar em rotação e em translação movimentos relativos entre o implante intravertebral (1) e a fixação de pedículo (2).

7. Sistema de implante intravertebral expansível, de acordo com a reivindicação 6, caracterizadopelo fato de pelo menos um dispositivo de fixação compreender pelo menos um furo vazado (124), atravessando a parte posterior (128) a partir do recesso cilíndrico (122) a uma câmara periférica (123) da superfície da parte posterior (128).

8. Sistema de implante intravertebral expansível, de acordo com a reivindicação 6, caracterizadopelo fato de pelo menos um dispositivo de fixação compreender pelo menos duas partições (125) se estendendo axialmente ao longo da parte posterior (128), uma rosca interna (126), e uma extremidade posterior alargada (127) adequada para engate com uma tampa de expansão cônica (6).

9. Sistema de implante intravertebral expansível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizadopelo fato de compreender um elemento posterior (3), configurado para ser posicionado externo ao corpo vertebral e preso à fixação de pedículo (2).

10. Sistema de implante intravertebral expansível, de acordo com a reivindicação 9, caracterizadopelo fato de o elemento posterior (3) ser preso à fixação de pedículo (2) por meio de uma haste enroscada (311) enroscada em uma rosca interna (221) da parte interna posterior (22).

11. Sistema de implante intravertebral expansível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 ou 10, caracterizadopelo fato de o elemento posterior (3) compreender uma parte posterior (32) adequada para montagem com os elementos de fixação posterior adicionais tal como hastes ou ligamentos artificiais.