BR112016008932B1 - Método de impressão por jato de tinta para fabricar superfícies decorativas e conjunto de tintas de jato de tinta aquosas para fabricar superfícies decorativas - Google Patents

Abstract

métodos de impressão por jato de tinta para fabricação de superfícies decorativas. trata-se de um método de impressão a jato de tinta para fabricar superfícies decorativas que inclui as etapas de: a) jatear um padrão de cor com uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas que incluem um aglutinante de látex polimérico em um papel impregnado por resina termofixa; e b) secar as uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas.

Description

CAMPO DA TÉCNICA

[0001] A presente invenção refere-se a uma tecnologia de jato de tinta adequada para a fabricação de superfícies decorativas.

ANTECEDENTES DA TÉCNICA

[0002] A gravura, offset e flexografia estão sendo crescentemente substituídas por diferentes aplicações através de sistemas de impressão por jato de tinta industrial, que comprovaram, agora, sua flexibilidade em uso, como a impressão de dados variáveis que faz execuções de produção curta e torna os produtos personalizados possíveis, e sua confiabilidade intensificada, permitindo a incorporação nas linhas de produção.

[0003] A tecnologia a jato de tinta também chamou a atenção de fabricantes de superfícies decorativas, como piso laminado. No processo de produção atual para fabricar painéis decorativos conforme mostrado pela Figura 1, um fabricante de papel (11) fornece um rolo de papel (12) para uma impressora decorativo (13) que usa a impressão de gravura (14) a fim de entregar um rolo de papel decorativo (16) para um depósito (17) de um fabricante de piso laminado (20). Algumas impressoras decorativas (13) investigam, agora, a impressão por jato de tinta (15) em vez de impressão de gravura. A Impressão de rotogravura no papel decorativo poroso usa, em geral, tinta que tem uma viscosidade a 25 °C de 1 a 2 Pa.s. A viscosidade das tintas de jato de tinta é muito inferior, muitas vezes cerca de 1 a 15 mPa.s em 25 °C, o que torna necessário usar um papel mais caro que tem uma camada de recebimento de tinta especial a fim de obter uma boa qualidade de imagem. O fabricante de piso laminado (20) armazena os rolos de papel decorativo (16) dotados de diferentes padrões decorativos em seu depósito (17). Dependendo da demanda do mercado, o fabricante de piso laminado (20) seleciona então os rolos decorativos (16) com o padrão decorativo desejado em seu depósito (17). Os rolos decorativos (16) selecionados são, então, impregnados (18) e cortados no tamanho (9) para fabricar piso laminado pronto para uso (21). O depósito (17) é necessário como um armazenamento temporário para grandes demandas do mercado repentinas de um piso laminado específico devido ao fato de que há um grande atraso de tempo entre o pedido e a entrega de novos rolos de papel decorativos (16).

[0004] Uma abordagem para reduzir o tamanho do depósito e dos atrasos de tempo é tratada pelo documento EP 2431190 A (THEODOR HYMMEN), que revela na Figura 1, um método para produzir uma folha digitalmente impressa, peça de trabalho em formato de rede ou placa (20) com superfície resistente a desgaste que inclui as etapas de: A) fornecer um conjunto de dados digitais para um dispositivo de impressão digital (1); B) fornecer uma peça de trabalho imprimível (20) para o aparelho de impressão (1); C) imprimir de modo digital pelo menos uma tinta de impressão de acrilato (22) na peça de trabalho imprimível (20) com o uso do aparelho de impressão (1) e, portanto, fornecer uma mistura de resina (5, 21) para a peça de trabalho digitalmente impressa; e D) curar a mistura de resina (5, 21) por meio de uma prensa aquecida (7). O atraso de tempo pode ser evitado pelo fabricante de piso laminado que incorpora a fabricação de rolos de papel decorativos em seu próprio processo de produção. O documento EP 2431190 A (THEODOR HYMMEN) revela na Figura 2 o uso de um substrato de papel que tem uma camada de recebimento de tinta especial (23), que em combinação com uma tinta de acrilato mais cara só aumenta o custo do produto final. Ademais, o parágrafo [0003] revela que o uso de tinta de acrilato leva a problemas de adesão entre a mistura de resina de melamina reativa e a tinta de acrilato, que exige medidas específicas como agentes de reticulação que reagem apenas acima de 50 °C ou 70 °C, tornando o processo de fabricação menos robusto.

[0005] Por isso, ainda há uma necessidade de tecnologia de jato de tinta aprimorada que seria adequada para os métodos de fabricação de superfícies decorativas, que têm resina de melamina como um revestimento contra desgaste.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[0006] A fim de superar os problemas descritos acima, a presente invenção se refere ao método de impressão por jato de tinta da reivindicação, em que uma ou mais das tintas de jato de tinta são aquosas e incluem um aglutinante de látex polimérico, assim como à conjuntos de tinta de jato de tinta aquosa da reivindicação 12, que inclui tintas com um aglutinante de látex polimérico. As modalidades preferenciais da presente invenção foram realizadas com métodos de impressão por jato de tinta e conjuntos de tinta de jato de tinta aquosa, respectivamente conforme definido pelas reivindicações dependentes.

[0007] Uma solução muito mais simples foi encontrada por meio de um método de impressão por jato de tinta de acordo com a reivindicação 1 e/ou um conjunto de tintas de jato de tinta da reivindicação 12, e todo o processo de fabricação é repensado. Um aspecto importante é a alteração da ordem impregnação e impressão de resina. Os sistemas da técnica anterior, conforme mostrado na Figura 1, todos, primeiro imprimem um padrão de cor decorativo no papel por meio de gravura ou jato de tinta e, então, impregnam o papel impresso através de resina de termofixa. Na presente invenção, o papel é primeiro impregnado e, então, impresso por meio de jato de tinta, com o uso de tintas aquosas que contêm um aglutinante de látex polimérico. Isso elimina a necessidade por uma camada de recebimento de tinta especial no substrato de papel, a fim de obter boa qualidade de imagem. Simultaneamente, os problemas de impregnação de resina não homogênea e incompleta devido à presença de tal camada de recebimento de tinta na superfície do papel também são evitados.

[0008] Também foi observado que uma disposição de tinta muito elevada causou problemas de adesão e formação de bolha quando as diferentes camadas forem prensadas a quente juntas para formar um painel decorativo. Uma resina de termofixa, como uma resina de melamina- formaldeído (MF), policondensados quando expostos ao calor em uma operação de prensagem. A reação de policondensação da resina de MF cria água como um subproduto, que deve deixar a camada de resina de endurecimento. A camada de tinta age como uma camada de barreira para esse vapor de água, resultando nos problemas de adesão e formação de bolha observados.

[0009] O maior efeito vantajoso da invenção é que o método de impressão por jato de tinta da presente invenção permite um processo de fabricação de painéis decorativos muito mais simples, que é imediatamente viável comparando-se a Figura 1 e a Figura 2 que mostram que a presente invenção não exige mais uma empresa impressora decorativa intermediária (13) ou um depósito (17). A impressão própria no fabricante de piso laminado (20) permite máxima flexibilidade. As alterações no projeto de um padrão de cor decorativo podem ser introduzidas rapidamente na produção, desse modo, minimizando também a dependência no fornecimento pela empresa impressora decorativa (13). Também não há mais quantidades de compra mínima a serem negociadas com a empresa impressora decorativa (13). A Impressão própria permite a rápida adaptabilidade às tendências do mercado e um aumento da variedade de produtos sem penalidades financeiras substanciais.

[0010] A substituição da gravura pelo método de impressão por jato de tinta da presente invenção também tem muitas vantagens. Não há mais um armazenamento de rolos de gravura necessário. Ademais, o jato de tinta permite a fácil reprodução de cor em comparação com as questões de compatibilidade de cor demorada na gravura que normalmente demora até 5 horas de ajuste. Isso também ilustra imediatamente que execuções de impressão curtas com o uso de jato de tinta são muito mais rentáveis do que a gravura.

[0011] A impregnação de resina pode ocasionar uma grande perda de papel. A perda financeira é minimizada se o papel for primeiro impregnado e, então, o jato de tinta é impresso, devido ao fato de que menos impressão digital tem que ser descartada. Uma outra vantagem da primeira impregnação e, então, da impressão por jato de tinta é a estabilidade dimensional, que permite que um grão de madeira seja embutido em perfeito alinhamento do padrão de cor de madeira impressa por jato de tinta.

[0012] As vantagens e modalidades adicionais da presente invenção se tornarão evidentes a partir da descrição a seguir.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0013] A Figura 1 mostra o processo de produção da técnica anterior para fabricar painéis decorativos, em que um fabricante de papel (11) fornece um rolo de papel (12) para uma impressora decorativo (3) que usa impressão de gravura (14) ou impressão por jato de tinta (5) a fim de entregar um rolo de papel decorativo (16) para um depósito (17) de um fabricante de piso laminado (20). Dependendo da demanda do mercado, o fabricante de piso laminado (20) seleciona um dos diferentes rolos decorativos em seu depósito (17) para impregnar (18) e cortar um tamanho (19) para serem processados a quente e acabados no piso laminado pronto para uso (21).

[0014] A Figura 2 mostra um processo de produção para a fabricação de painéis decorativos, em que um fabricante de papel (1) fornece um rolo de papel (2) diretamente para um fabricante de piso laminado (20) que impregna (18) o rolo de papel (12), corta em um tamanho (19) para ser impresso a jato de tinta (15) e, então, prensado a quente e finalizado para o piso laminado pronto para uso (21). A ordem de cortar no tamanho (19) e imprimir a jato de tinta (15) também pode ser invertida, isto é, imprimir em um rolo de papel impregnado antes de cortar as folhas.

[0015] A Figura 3 mostra uma seção transversal de um painel decorativo (30) que inclui uma camada de núcleo (31) com uma ranhura (32) e lingueta (33) que é laminada no lado de topo por uma camada decorativa (34) e uma camada protetora (35) e no lado traseiro por uma camada de equilíbrio (36).

[0016] A Figura 4 mostra uma seção transversal de um painel decorativo (30) que tem uma junção mecânica por uma lingueta (33) e uma ranhura (32) que não exigem cola.

DESCRIÇÃO DETALHADA Definições

[0017] O termo “alquila” significa todas as variantes possíveis para cada número de átomos de carbono no grupo alquila, isto é, metila, etila, para três átomos de carbono: n-propila e isopropila; para quatro átomos de carbono: n-butila, isobutila e butila terciária; para cinco átomos de carbono: n-pentila, 1,1-dimetil-propila, 2,2- dimetilpropila e 2- metil-butila, etc.

[0018] A menos que seja especificado o contrário, um grupo alquila substituído ou não substituído é preferencialmente um grupo alquila de C1 a C6.

[0019] A menos que seja especificado o contrário um grupo alquenila substituído ou não substituído é preferencialmente um grupo alquenila de C1 a C6.

[0020] A menos que seja especificado o contrário um grupo alquinila substituído ou não substituído é preferencialmente um grupo alquinila de C1 a C6.

[0021] A menos que seja especificado o contrário um grupo aralquila substituído ou não substituído é preferencialmente grupo fenila ou grupo naftila que inclui um, dois, três ou mais grupos alquila de C1 a C6.

[0022] A menos que seja especificado o contrário um grupo alcarila substituído ou não substituído é preferencialmente um grupo alquila de C1 a C6 que inclui um grupo fenila ou grupo naftila.

[0023] A menos que seja especificado o contrário um grupo arila substituído ou não substituído é preferencialmente um grupo fenila ou grupo naftila

[0024] A menos que seja especificado o contrário um grupo heteroarila substituído ou não substituído é preferencialmente um anel com cinco ou seis membros substituído por um, dois ou três átomos de oxigênio, átomos de nitrogênio, átomos de enxofre, átomos de selênio ou combinações dos mesmos.

[0025] O termo “substituído”, em, por exemplo, grupo alquila substituído significa que o grupo alquila pode ser substituído por outros átomos além dos átomos normalmente presentes em tal grupo, isto é, carbono e hidrogênio. Por exemplo, um grupo alquila substituído pode incluir um átomo de halogênio ou um grupo tiol. Um grupo alquila não substituído contém apenas átomos de carbono e hidrogênio.

[0026] A menos que seja especificado o contrário um grupo alquila substituído, um grupo alquenila substituído, um grupo alquinila substituído, um grupo aralquila substituído, um grupo alcarila substituído, um grupo arila substituído e um grupo heteroarila substituído são preferencialmente substituídos por um ou mais substituintes selecionados a partir do grupo que consiste em metila, etila, n-propila, isopropila, n-butila, isobutila e butila terciária, éster, amida, éter, tioéter, cetona, aldeído, sulfóxido, sulfona, éster de sulfonato, sulfonamida, -Cl, -Br, -I, -OH, -SH, - CN e -NO2.

MÉTODOS DE IMPRESSÃO A JATO DE TINTA

[0027] O método de impressão a jato de tinta para fabricar superfícies decorativas de acordo com a presente invenção inclui as etapas de: a) jatear um padrão de cor com uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas que inclui um aglutinante de látex polimérico em um papel impregnado por resina termofixa; e b) secar as uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas. A presença de um látex polimérico na tinta de jato de tinta aquosa resulta em uma boa qualidade de imagem sem causar problemas de adesão ou bolhas quando prensado a quente no piso laminado.

[0028] O papel da superfície decorativa é primeiro impregnado com uma resina termofixa antes de ser impresso a jato de tinta. Em uma modalidade, o papel impregnado por resina termofixa é primeiro impresso a jato de tinta e, então, cortado em uma folha.

[0029] Em uma modalidade preferencial, conforme também mostrado na Figura 2, o papel impregnado por resina termofixa é primeiro cortado em uma folha e, então, impresso a jato de tinta. No último, as perdas financeiras devido a erros de corte são minimizadas.

[0030] A quantidade de tinta estabelecida para imprimir o padrão de cor é preferencialmente menor do que 6 g/m2 de tinta como peso seco. Uma quantidade maior pode levar à delaminação, isto é, problemas de adesão, devido ao fato de a camada de tinta age como uma camada de barreira para vapor de água formado pela reticulação da resina termofixa.

[0031] Em uma modalidade preferencial do método de impressão a jato de tinta, o papel impregnado por resina termofixa inclui um substrato de papel colorido, mais preferencialmente, um substrato de papel colorido a granel. O uso de um substrato de papel colorido reduz a quantidade de tinta de jato de tinta necessário para formar o padrão de cor.

[0032] Em uma modalidade preferencial, as uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas são uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas pigmentadas.

[0033] Em uma modalidade preferencial do método de impressão a jato de tinta, as uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas incluem uma tinta de jato de tinta aquosa que contém um pigmento de cor selecionado a partir do grupo que consiste em Pigmento Amarelo C.I. 151, Pigmento Amarelo C.I. 74 e cristais misturados dos mesmos.

[0034] Em uma modalidade preferencial do método de impressão a jato de tinta, as uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas incluem uma tinta de jato de tinta aquosa que contém um pigmento de cor selecionado a partir do grupo que consiste em Pigmento Vermelho C.I 254, Pigmento Vermelho C.I. 122, e cristais misturados dos mesmos.

[0035] Em uma modalidade preferencial do método de impressão a jato de tinta, as uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas formam uma tinta de jato de tinta aquosa definida incluindo:

[0036] a) uma tinta de jato de tinta aquosa ciano que contém um pigmento de ftalocianina de cobre;

[0037] b) uma tinta de jato de tinta aquosa vermelha que contém um pigmento de cor selecionado a partir do grupo que consiste em Pigmento Vermelho C.I 254, Pigmento Vermelho C.I. 122 e cristais misturados dos mesmos;

[0038] c) uma tinta de jato de tinta aquosa amarela que contém um pigmento de cor selecionado a partir do grupo que consiste em Pigmento Amarelo C.I. 151, Pigmento Amarelo C.I. 74 e cristais misturados dos mesmos; e

[0039] d) uma tinta de jato de tinta aquosa preta que contém pigmento de negro de fumo. O uso de tal conjunto de tintas de jato de tinta CRYK aquosa permite reduzir a quantidade de tinta de jato de tinta necessária para produzir uma decoração de madeira para um piso laminado.

[0040] Em uma modalidade preferencial do método de impressão a jato de tinta, a resina termofixa é uma resina à base de melamina.

[0041] Em uma modalidade preferencial do método de impressão a jato de tinta, as uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas são jateadas em uma temperatura de jateamento de não mais do que 35 °C.

[0042] Para ter uma boa habilidade de ejeção e impressão rápida a jato de tinta, a viscosidade das uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas em uma temperatura de 32 °C é de preferência menor do que 30 mPa.s, com mais preferência menor do que 15 mPa.s, e com máxima preferência entre 1 e 10 mPa.s todas em uma taxa de cisalhamento de 1,000 s-1. Uma temperatura de jateamento preferencial é entre 10 e 70 °C, mais preferencialmente entre 20 e 40 °C, e com máxima preferência entre 25 e 35 °C.

CONJUNTOS DE TINTA DE JATO DE TINTA AQUOSA

[0043] O conjunto de tintas de jato de tinta aquosa da presente invenção, que é adequado para fabricar superfícies decorativas, inclui ou consiste em a) uma tinta de jato de tinta aquosa ciano que contém um pigmento de ftalocianina de cobre; b) uma tinta de jato de tinta aquosa vermelha que contém um pigmento de cor selecionado a partir do grupo que consiste em Pigmento Vermelho C.I 254, Pigmento Vermelho C.I. 122 e cristais misturados dos mesmos; c) uma tinta de jato de tinta aquosa amarela que contém um pigmento de cor selecionado a partir do grupo que consiste em Pigmento Amarelo C.I. 151, Pigmento Amarelo C.I. 74, e cristais misturados dos mesmos; e d) uma tinta de jato de tinta aquosa preta que contém o pigmento de negro de fumo, em que as tintas de jato de tinta aquosas incluem um aglutinante de látex polimérico, mais preferencialmente um aglutinante de látex à base de poliuretano.

[0044] As tintas de jato de tinta aquosas têm preferencialmente uma tensão de superfície entre 18,0 e 45,0 mN/m a 25 °C. Uma tinta de jato de tinta aquosa com uma tensão de superfície menor do que 18,0 mN/m a 25 °C inclui uma alta quantidade de tensoativo, que pode causar problemas de formação de espuma. Uma tensão de superfície maior do que 45,0 mN/m a 25 °C frequentemente leva à dispersão insuficiente da tinta no papel impregnado por resina termofixa. CORANTES

[0045] O corante nas uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas, usado no método de impressão a jato de tinta da invenção, pode ser uma tintura, mas é preferencialmente um pigmento de cor. As uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas pigmentadas contém preferencialmente um dispersante, mais preferencialmente um dispersante polimérico, para dispensar o pigmento. As uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas pigmentadas podem conter uma dispersão sinergista para aprimorar a qualidade da dispersão e a estabilidade da tinta.

[0046] Em uma outra modalidade das uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas pigmentadas, as uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas pigmentadas contêm um pigmento de cor denominado “autodispersível”. Um pigmento de cor autodispersível não exige dispersante, devido ao fato de que a superfície do pigmento ter grupos iônicos que percebe a estabilização eletroestática da dispersão do pigmento. No caso de pigmentos de cor autodispersíveis, a estabilização estérica obtida com o uso de um dispersante polimérico se torna opcional. O preparo de pigmentos de cor autodispersíveis é bem conhecido na técnica e pode ser exemplificado por EP 904327 A (CABOT);

[0047] Os pigmentos de cor podem ser preto, branco, ciano, magenta, amarelo, vermelho, laranja, violeta, azul, verde, marrom, misturas dos mesmos, e semelhantes. Um pigmento de cor pode ser escolhido a partir desses revelados por HERBST, Willy, et al. Industrial Organic Pigments, Production, Properties, Applications. 3a edição. Wiley - VCH, 2004. ISBN 3527305769.

[0048] Um pigmento particularmente preferencial para uma tinta de jato de tinta aquosa ciano é um pigmento de ftalocianina de cobre, mais preferencialmente Pigmento Azul C.I. 15:3 ou Pigmento Azul C.I. 15:4.

[0049] Os pigmentos particularmente preferenciais para uma tinta de jato de tinta aquosa vermelha são Pigmento Vermelho C.I 254 e Pigmento Vermelho C.I. 122, e cristais misturados dos mesmos.

[0050] OS pigmentos particularmente preferenciais para tinta de jato de tinta aquosa amarela são Pigmento Amarelo C.I. 151 e Pigmento Amarelo C.I. 74, e cristais misturados dos mesmos.

[0051] Para a tinta preta, os materiais de pigmento adequados incluem negros de fumo como Regal™ 400R, Mogul™ L, Elftex™ 320 da Cabot Co., ou Negro de Fumo FW18, Special Black™ 250, Special Black™ 350, Special Black™ 550, Printex™ 25, Printex™ 35, Printex™ 55, Printex™ 90, Printex™ 150T da DEGUSSA Co., MA8 da MITSUBISHI CHEMICAL Co., e Pigmento C.I. Preto 7 e Pigmento C.I. Preto 11.

[0052] Os cristais misturados também podem ser usados. Os cristais misturados também são referidos como soluções sólidas. Por exemplo, sob determinadas condições diferentes quinacridonas se mistura entre si para formar soluções sólidas, que são um tanto diferentes de ambas as misturas físicas dos compostos e dos próprios compostos. Em uma solução sólida, as moléculas dos componentes entram na mesma treliça de cristal, normalmente, mas nem sempre, que de um dos componentes. O padrão de difração de raios X do sólido cristalino resultante é característico desse sólido e pode ser claramente diferenciado do padrão de uma mistura física dos mesmos componentes na mesma proporção. Em tais misturas físicas, o padrão de raios X de cada um dos componentes pode ser distinguido, e o desaparecimento de muitas dessas linhas é um dos critérios da formação de soluções sólidas. Um exemplo comercialmente disponível é Cinquasia™ Magenta RT-355-D da Ciba Specialty Chemicals.

[0053] Misturas de pigmentos também podem ser usados. Por exemplo, a tinta de jato de tinta inclui um pigmento de negro de fumo e pelo menos um pigmento selecionado a partir do grupo que consiste em um pigmento azul, um pigmento ciano, pigmento magenta e um pigmento vermelho. Concluiu-se que tal tinta de jato de tinta preta permitiu o gerenciamento de cor mais fácil e melhor para cores de madeira.

[0054] As partículas de pigmento na tinta de jato de tinta pigmentada devem ser suficientemente pequenas para permitir o fluxo livre da tinta através do dispositivo de impressão a jato de tinta, especialmente nos bocais de ejeção. Também é desejável usar pequenas partículas para máxima intensidade de cor e para desacelerar a sedimentação.

[0055] O tamanho de partícula médio do pigmento na tinta de jato de tinta pigmentada deveria ser entre 0,005 μm e 15 μm. Preferencialmente, o tamanho de partícula de pigmento médio é entre 0,005 e 5 μm, mais preferencialmente entre 0,005 e 1 μm, de modo particularmente preferencial entre 0,005 e 0,3 μm e com máxima preferência entre 0,040 e 0,150 μm.

[0056] O pigmento é usado na tinta de jato de tinta pigmentada em uma quantidade de 0,1 a 20% em peso, preferencialmente de 1 a 10% em peso, e com máxima preferência de 2 a 5% em peso com base no peso total da tinta de jato de tinta pigmentada. Uma concentração de pigmento de pelo menos 2% em peso é preferencial para reduzir a quantidade de tinta de jato de tinta necessária para produzir o padrão de cor, enquanto uma concentração de pigmento maior do que 5% em peso reduz a tonalidade de cor para imprimir o padrão de cor com cabeçotes de impressão que têm um diâmetro de bocal de 20 a 50 μm. DISPERSANTES

[0057] A tinta de jato de tinta pigmentada contém preferencialmente um dispersante, mais preferencialmente um dispersante polimérico, para dispersar o pigmento.

[0058] Os dispersantes poliméricos adequados são copolímeros de dois monômeros, mas contêm três, quatro, cinco ou ainda mais monômeros. As propriedades de dispersantes poliméricos dependem tanto da natureza dos monômeros quanto de sua distribuição no polímero. Os dispersantes copoliméricos preferencialmente têm as composições de polímero a seguir:

[0059] • monômeros estatisticamente polimerizados (por exemplo, monômeros A e B polimerizados para ABBAABAB);

[0060] • monômeros polimerizados alternantes (por exemplo, monômeros A e B polimerizados para ABABABAB);

[0061] • monômeros polimerizados de gradiente (afunilado) (por exemplo, monômeros A e B polimerizados para AAABAABBABBB);

[0062] • copolímeros em bloco (por exemplo, monômeros A e B polimerizados para AAAAABBBBBB) em que o comprimento de bloco de cada um dos blocos (2, 3, 4, 5 ou ainda mais) é importante para a capacidade de dispersão do dispersante polimérico;

[0063] • os copolímeros de enxerto (copolímeros de enxerto consistem em uma cadeia principal polimérica com cadeias laterais poliméricas fixadas à cadeia principal); e

[0064] • formas misturadas desses polímeros, por exemplo, copolímeros de gradiente de bloco.

[0065] Os dispersantes adequados são DISPERBYK™ dispersantes disponíveis a partir de BYK CHEMIE, JONCRYL™ dispersantes disponíveis a partir de JOHNSON POLYMER e dispersantes SOLSPERSE™ disponíveis a partir de ZENECA. Uma lista detalhada de dispersantes não poliméricos assim como alguns poliméricos é revelada por MC CUTCHEON. Functional Materials, Edição Norte-americana. Glen Rock.N.J.: Manufacturing Confectioner Publishing Co., 1990. Páginas 110 a 129.

[0066] O dispersante polimérico tem preferencialmente um número de peso molecular médio de Mn entre 500 e 30.000, mais preferencialmente entre 1,500 e 10.000.

[0067] O dispersante polimérico tem preferencialmente um peso molecular médio de Mw menor do que 100.000, mais preferencialmente menor do que 50.000 e com máxima preferência menor do que 30.000.

[0068] Em uma modalidade particularmente preferencial, o dispersante polimérico usado nas uma ou mais tintas de jato de tinta pigmentadas é um copolímero que compreende entre 3 e 11% em mol de um (met)acrilato de cadeia alifática longa em que a cadeia alifática longa contém pelo menos 10 átomos de carbono.

[0069] O (met)acrilato de cadeia alifática longa contém preferencialmente de 10 a 18 átomos de carbono. O (met)acrilato de cadeia alifática longa é preferencialmente decil (met)acrilato. O dispersante polimérico pode ser preparado com uma simples polimerização controlada de uma mistura de monômeros e/ou oligômeros que inclui entre 3 e 1% em mol de um (met)acrilato de cadeia alifática longa em que a cadeia alifática longa contém pelo menos 10 átomos de carbono.

[0070] Um dispersante polimérico comercialmente disponível que é um copolímero que compreende entre 3 e 1% em mol de um (met)acrilato de cadeia alifática longa é Edaplan™ 482, um dispersante polimérico da MUNZING. AGLUTINANTES DE LÁTEX POLIMÉRICO

[0071] O látex polimérico não é particularmente limitado contanto que o mesmo tenha dispensabilidade estável na composição de tinta. Não há limitação no esqueleto da cadeia principal do polímero insolúvel em água. Os exemplos do polímero incluem um polímero de vinila e um polímero condensado (por exemplo, uma resina de epóxi, poliéster, poliuretano, poliamida, celulose, poliéter, poliuréia, poli-imida e policarbonato). Dentre os acima, um polímero de vinila é particularmente preferencial devido à síntese facilmente controlada.

[0072] Em uma modalidade particularmente preferencial, o látex polimérico é um látex de poliuretano, mais preferencialmente um látex de poliuretano autodispersível. O aglutinante de látex polimérico nas uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas é preferencialmente um aglutinante de látex à base de poliuretano por muitas razões de compatibilidade com a resina termofixa.

[0073] Em uma modalidade particularmente preferencial, as uma ou mais incluem partículas de látex interreticuláveis. Os exemplos adequados são revelados pelo documento EP 2467434 A (HP), no entanto, preferencialmente a interreticulação é obtida com o uso de grupos (met)acrilato.

[0074] Os monômeros hidrofóbicos preferenciais para sintetizar látexes incluem, sem limitação, estireno, p-metil estireno, metacrilato de metila, acrilato de hexila, metacrilato de hexila, acrilato de 2-etil hexila, metacrilato de 2-etil hexila, acrilato de butila, metacrilato de butila, acrilato de etila, metacrilato de etila, acrilato de propila, metacrilato de propila, acrilato de octadecila, metacrilato de estearila, cloreto de vinilbenzil, acrilato de isobornila, acrilato de tetra hidrofurfuril, metacrilato de 2-fenoxietila, metacrilato de nonil fenol etoxilado, metacrilato de isobornila, metacrilato de ciclo hexila, metacrilato de t-butila, metacrilato n-octila, metacrilato lauril, metacrilato de tridecila, acrilato tetra hidrofurfuril alcóxilado, acrilato de isodecila, metacrilato isobornila, derivados do mesmo, e misturas dos mesmos.

[0075] Os monômeros polimerizados dos particulados de látex incluem preferencialmente um reticulador que reticula os monômeros polimerizados e intensifica a durabilidade do particulado de látex de compósito. Os monômeros de reticulação adequados são monômeros e oligômeros polifuncionais como, sem limitação, dimetacrilato de etileno glicol, dimetacrilato de dietileno glicol, diacrilato de etileno glicol, diacrilato de dietileno glicol, diacrilato de 1,6-hexanodiol, diacrilato de tetraetileno glicol, diacrilato de tripropileno glicol, diacrilato de bisfenol A etoxilado, tri e tetra-acrilato de pentaeritritol, N,N’-metilenobisacrilamida, divinilbenzeno e combinações dos mesmos, misturas dos mesmos e derivados do mesmo. Quando presentes, os reticuladores preferencialmente compreendem de 0,1% em peso a 15% em peso dos monômeros polimerizados.

[0076] O látex polimérico na invenção é preferencialmente um látex polimérico de autodispersão, e mais preferencialmente um látex polimérico de autodispersão dotado de um grupo carboxila, do ponto de vista de ejetar estabilidade do líquido (particularmente, estabilidade de dispersão) quando se usa um pigmento de cor. O látex polimérico de autodispersão significa um látex de um polímero insolúvel em água que não contém um emulsificante livre e que pode entrar em um estado disperso em um meio aquoso mesmo na ausência de outros tensoativos devido a um grupo funcional (particularmente, um grupo ácido ou um sal do mesmo) que o próprio polímero tem.

[0077] No preparo de um látex polimérico de autodispersão, preferencialmente um monômero é usado selecionado a partir do grupo que consiste em um monômero de ácido carboxílico insaturado, um monômero de ácido sulfônico insaturado e um monômero de ácido fosfórico insaturado.

[0078] Os exemplos específicos do monômero de ácido carboxílico insaturado incluem ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido crotônico, ácido itacônico, ácido maleico, ácido fumárico, ácido citracônico e ácido 2- metacriloilóxi metilssuccínico. Os exemplos específicos do monômero de ácido sulfônico insaturado incluem ácido de estireno sulfônico, ácido 2-acrilamido-2-metil propano sulfônico, (met)acrilato de 3- sulfopropila e bis-(3- sulfopropil)-itaconato. Os exemplos específicos do monômero de ácido fosfórico insaturado incluem ácido vinil fosfórico, fosfato de vinila, bis(metacriloxietil)fosfato, fosfato de difenil-2-acriloiloxietil, fosfato de difenil-2- metacriloiloxietil e fosfato de dibutil-2-acriloiloxietila.

[0079] As partículas de polímero aglutinante de látex têm preferencialmente uma temperatura de transição de vidro (Tg) de 30 °C ou mais.

[0080] A temperatura de formação de película mínima (MFT) do látex polimérico é preferencialmente de -25 a 150 °C, e mais preferencialmente de 35 a 130 °C. BIOCIDAS

[0081] Os biocidas adequados para as tintas de jato de tinta aquosas usadas na presente invenção incluem desidroacetato sódico, 2-fenoxietanol, benzoato sódico, piridination-1-óxido de sódio, etil p-hidroxibenzoato e 1,2-benzisotiazolin-3-ona e sais dos mesmos.

[0082] Os biocidas preferenciais são Proxel™ GXL e Proxel™ Ultra 5 disponíveis a partir de ARCH UK BIOCIDES e Bronidox™ disponíveis a partir de COGNIS.

[0083] Um biocida é preferencialmente adicionado em uma quantidade de 0,001 a 3,0% em peso, mais preferencialmente de 0,01 a 1,0% em peso, cada um baseado no peso total da tinta de jato de tinta pigmentada. UMECTANTES

[0084] Os umectantes adequados incluem triacetina, N-metil-2-pirrolidona, 2- pirrolidona, glicerol, ureia, tioureia, etileno ureia, alquil ureia, alquil tioureia, dialquil ureia e dialquil tioureia, dióis, que incluem etanodióis, propanodióis, propanotrióis, butanodióis, pentanodióis e hexanodióis; glicóis, que incluem propileno glicol, polipropileno glicol, etileno glicol, polietileno glicol, dietileno glicol, tetraetileno glicol e misturas e derivados dos mesmos. Os umectantes preferenciais são 2-pirrolidona, glicerol e 1,2-hexanodiol, uma vez que o último foi considerado como o mais eficaz para aprimorar a confiabilidade da impressão a jato de tinta em um ambiente industrial.

[0085] O umectante é preferencialmente adicionado à formulação da tinta de jato de tinta em uma quantidade de 0,1 a 35% em peso da formulação, mais preferencialmente de 1 a 30% em peso da formulação, e com máxima preferência de 3 a 25% em peso da formulação. AJUSTADORES DE pH

[0086] As tintas de jato de tinta aquosas podem conter pelo menos um ajustador de pH. Os ajustadores de pH adequados incluem NaOH, KOH, NEt3, NH3, HCl, HNO3, H2SO4 e (poli)alcanolaminas como trietanolamina e 2-amino- 2-metil-1-propaniol. Os ajustadores de pH preferenciais são trietanol amina, NaOH e H2SO4. TENSOATIVOS

[0087] As uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas podem conter pelo menos um tensoativo. O(s) tensoativo(s) pode(m) ser aniônico(s), catiônico(s), não iônico(s), ou zwitteriônico(s) e é(são) normalmente adicionado(s) em uma quantidade total menor do que 5% em peso com base no peso total da tinta de jato de tinta e particularmente em um total menor do que 2% em peso com base no peso total da tinta de jato de tinta.

[0088] As uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas têm preferencialmente uma tensão de superfície entre 18,0 e 45,0 mN/m a 25 °C, mais preferencialmente entre uma tensão de superfície entre 21,0 e 39,0 mN/m a 25 °C.

[0089] Os tensoativos adequados para as tintas de jato de tinta aquosas incluem sais de ácido graxo, sais de éster de um álcool superior, sais de sulfonato de alquilbenzeno, sais de éster sulfosuccinato e sais de fosfato éster de um álcool superior (por exemplo, dodecilbenzenosulfonato sódico e dioctil sulfossuccinato sódico), adutos de óxido de etileno de um álcool superior, adutos de óxido de etileno de um alquilfenol, adutos de óxido de etileno de um éster de ácido graxo de álcool poli- hídrico e acetileno glicol e adutos de óxido de etileno dos mesmos (por exemplo, polioxietileno nonilfenil éter, e SURFYNOL™ 104, 104H, 440, 465 e TG disponível a partir de AIR PRODUCTS & CHEMICALS INC.).

[0090] Os tensoativos preferenciais são selecionados a partir de tensoativos de flúor (como hidrocarbonetos fluorados) e/ou tensoativos de silicone.

[0091] Os tensoativos de silicone são preferencialmente siloxanos e podem ser alcóxilados, modificados por poliéster, modificados por poliéter, funcionais de hidróxi modificados por poliéter, modificados por amina, modificados por epóxi e outras modificações ou combinações dos mesmos. Os siloxanos preferenciais são polimeróicos, por exemplo, polidimetil siloxanos. Os tensoativos de silicone comerciais preferenciais incluem BYK™ 333 e BYK™ UV3510 da BYK Chemie.

[0092] Um tensoativo de flúor comercial particularmente preferencial é Capstone™ FS3100 da DU PONT. PREPARO DE TINTAS DE JATO DE TINTA

[0093] As uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas podem ser preparadas precipitando-se ou moendo-se o pigmento de cor no meio de dispersão na presença do dispersante polimérico, ou simplesmente misturando-se um pigmento de cor autodispersível na tinta.

[0094] Os aparelhos de mistura podem incluir uma amassadeira de pressão, uma amassadeira aberta, um misturador planetário, um dissolvedor e um Misturador Dalton Universal. Os aparelhos de moagem e dispersão adequados são um fresa de ponta esférica, uma fresa de ponta de pérola, uma fresa coloidal, um dispersador de alta velocidade, cilindros duplos, uma fresa de esfera, um condicionador de tinta e cilindros triplos. As dispersões também podem ser preparadas com o uso de energia ultrassônica.

[0095] Se a tinta de jato de tinta contiver mais do que um pigmento, a tinta colorida pode ser preparada com o uso de dispersões separadas para cada pigmento ou, alternativamente, diversos pigmentos podem ser misturados e comoídos no preparo da dispersão.

[0096] O processo de dispersão pode ser realizado em um modo contínuo, em batelada ou semibatelada.

[0097] As quantidades e razões preferenciais dos ingredientes do esmeril de moagem irão variar amplamente dependendo dos materiais específicos e das aplicações destinadas. Os conteúdos da mistura de moagem compreendem o esmeril de moagem e os meios de moagem. O esmeril de moagem compreende pigmento, dispersante e um carreador líquido como água. Para as tintas de jato de tinta aquosas, o pigmento está normalmente presente no esmeril de moagem em 1 a 50% em peso, com exceção dos meios de moagem. A razão de peso do pigmento sobre o dispersante é de 20:1 a 1:2.

[0098] O tempo de moagem pode variar amplamente e depende do pigmento, meio mecânico e condições de residência selecionadas, o tamanho de partícula inicial e final desejado, etc. Na presente invenção, as dispersões de pigmento com um tamanho de partícula médio menor que 100 nm podem ser preparadas.

[0099] Após a moagem ser concluída, os meios de moagem são separados do produto de particulado moído (tanto em uma forma de dispersão seca quanto líquida) com o uso de técnicas de separação convencionais, como através de filtração, peneiração através de uma tela de trama, e semelhantes. Frequentemente, a peneira é construída na fresa, por exemplo, por uma fresa de esfera. O concentrado de pigmento moído é preferencialmente separado dos meios de moagem através de filtração.

[0100] Em geral, é desejável produzir a tinta colorida na forma de um esmeril de moagem concentrado, que é subsequentemente diluído na concentração adequada para o uso no sistema de impressão a jato de tinta. Essa técnica permite o preparo de uma quantidade maior de tinta pigmentada do equipamento. Se o esmeril de moagem fosse feito em um solvente, o mesmo seria diluído com água e opcionalmente outros solventes na concentração adequada. Se fosse feito em água, seria diluído com água adicional ou solventes miscíveis em água para produzir um esmeril de moagem da concentração desejada. Através de diluição, a tinta é ajustada para a viscosidade, cor, tom, saturação densidade e cobertura de área de impressão desejados para a aplicação específica. SUPERFÍCIES DECORATIVAS

[0101] O método de impressão a jato de tinta da presente invenção é preferencialmente adequado para a fabricação de superfícies decorativas que são painéis rígidos ou flexíveis, mas também podem ser rolos de um substrato flexível. Em uma modalidade preferencial, o método é adequado para a fabricação de painéis decorativos selecionados a partir do grupo que consiste em painéis para cozinha, painéis para piso, painéis para mobília, painéis para teto e painéis para parede.

[0102] Um painel decorativo (30), ilustrado por um painel para piso que também tem uma junção de lingueta e ranhura (33, 32) na Figura 3, inclui preferencialmente pelo menos uma camada de núcleo (31) e uma camada decorativa (34). A fim de proteger o padrão de cor da camada decorativa (34) contra desgaste, uma camada protetora (35) pode ser aplicada no topo da camada decorativa (34). Uma camada de equilíbrio (36) também pode ser aplicada no lado oposto da camada de núcleo (31) para restringir ou impedir o possível curvamento do painel decorativo (30). A montagem em um painel decorativo da camada de equilíbrio, a camada de núcleo, a camada decorativa e, preferencialmente, também uma camada protetora, é preferencialmente realizada no mesmo tratamento à prensa de preferencialmente um processo de DPL (Laminado de Pressão Direta).

[0103] Em uma modalidade preferencial do método de impressão a jato de tinta, é adequado fabricar painéis decorativos que compreendem perfis de lingueta e ranhura (33, respectivamente, 32 na Figura 3) que são moídos no lado dos painéis decorativos individuais que permitem que os mesmos sejam deslizados um para dentro do outro. A junção de lingueta e ranhura garante, no caso de painéis para piso, uma construção de piso robusta e protege o piso, impedindo que a umidade penetre.

[0104] Em uma modalidade mais preferencial, o método de impressão a jato de tinta é adequado para fabricar painéis decorativos que incluem uma lingueta e uma ranhura de um formato especial (por exemplo, 33 respectivamente 32 na Figura 4) que permite que as mesmas estalem umas nas outras. A vantagem disso é uma montagem fácil que não exige cola. O formato da lingueta e da ranhura necessárias para uma boa junção mecânica é bem conhecida na técnica de piso laminado, conforme também exemplificado nos documentos EP 2280130 A (FLOORING IND), WO 2004/053258 (FLOORING IND), US 2008010937 (VALINGE) e US 6418683 (PERSTORP FLOORING).

[0105] Os perfis de lingueta e ranhura são especialmente preferenciais para painéis para piso e painéis para parede, mas no caso de painéis para mobília, como o perfil de lingueta e ranhura é preferencialmente ausente por razões estéticas das portas de mobília e frentes de gaveta. No entanto, um perfil de lingueta e ranhura pode ser usado para estalar juntos outros painéis da mobília, conforme ilustrado pelo documento US 2013071172 (UNILIN).

[0106] As superfícies decorativas, especialmente os painéis decorativos, podem incluir adicionalmente uma camada absorvente de som conforme revelado pelo documento US 8196366 (UNILIN).

[0107] Em uma modalidade preferencial, o método de impressão a jato de tinta é adequado para fabricar um painel decorativo que é um painel em camadas antiestático. As técnicas para tornar os painéis decorativos antiestéticos são bem conhecidas na técnica de superfícies decorativas conforme exemplificado pelo documento EP 1567334 A (FLOORING IND).

[0108] O método de impressão a jato de tinta é adequado para fabricar superfícies decorativas com uma superfície de topo, isto é, pelo menos a camada protetora, que é preferencialmente dotada de um relevo compatível com o padrão de cor, como, por exemplo, o grão de madeira, rachaduras e porcas em uma impressão de madeira. As técnicas de entalhamento para alcançar tal relevo são bem conhecidas por, por exemplo, EP 1290290 A (FLOORING IND), US 2006144004 (UNILIN), EP 1711353 A (FLOORING IND) e US 2010192793 (FLOORING IND).

[0109] Em uma modalidade preferencial, o método de impressão a jato de tinta é adequado para fabricar painéis decorativos que são produzidos na forma de tiras oblongas retangulares. As dimensões das mesmas podem variar muito. Preferencialmente, os painéis têm um comprimento que excede 1 metro, e uma largura que excede 0,1 metro, por exemplo, os painéis podem ser cerca de 0,3 metro de comprimento e cerca de 0,15 metro de largura. De acordo com uma modalidade especial, o método é adequado para fabricar painéis, cujo comprimento excede 2 metros, sendo que a largura é preferencialmente cerca de 0,2 metro ou mais. A impressão de tais painéis é preferencialmente livre de repetições. CAMADAS DE NÚCLEO

[0110] O método de impressão a jato de tinta da invenção é preferencialmente adequado para fabricar superfícies decorativas que têm uma camada de núcleo, uma camada decorativa, camada protetora e/ou uma camada de equilíbrio conforme descrito no presente documento abaixo.

[0111] A camada de núcleo pode ser produzida a partir de materiais à base de madeira, como placa de partícula, MDF ou HDF (Placa de Fibra de Densidade Média ou Placa de Fibra de Densidade Elevada), Placa de Tiras de Madeira Orientadas (OSB) ou semelhantes. Também, pode-se fazer uso de placas de material sintético ou placas endurecidas por meio de água, como placas de cimento. Em uma modalidade particularmente preferencial, a camada de núcleo é uma placa de MDF ou HDF.

[0112] A camada de núcleo também pode ser montada pelo menos a partir de uma pluralidade de folhas de papel ou outras folhas carreadoras, impregnadas com uma resina termofixa conforme revelado pelo documento WO 2013/050910 (UNILIN). As folhas de papel preferenciais incluem o papel denominado Kraft obtido por um processo de polpa químico também conhecido como o processo Kraft, por exemplo, conforme descrito no documento US 4952277 (BET PAPELCHEM).

[0113] Em uma outra modalidade preferencial, a camada de núcleo é um material de placa composto substancialmente de fibras de madeira que são ligadas por meio de uma cola de policondensação, em que a cola de policondensação forma de 5 a 20 por cento por peso do material de placa e as fibras de madeira são obtidas por pelo menos 40 por cento por peso de madeira reciclada. Os exemplos adequados são revelados pelo documento EP 2374588 A (UNILIN).

[0114] Em vez de uma camada de núcleo à base de madeira, também uma camada de núcleo sintética pode ser usada, como aquelas reveladas pelo documento US 2013062006 (FLOORING IND). Em uma modalidade preferencial, a camada de núcleo compreende um material sintético em espuma, como polietileno em espuma ou cloreto de polivinila em espuma.

[0115] Outras camadas de núcleo preferenciais e sua fabricação são reveladas pelo documento US 2011311806 (UNILIN) e US 6773799 (SUPERFÍCIES DECORATIVAS).

[0116] A espessura da camada de núcleo é preferencialmente entre 2 e 12 mm, mais preferencialmente entre 5 e 10 mm. SUBSTRATOS DE PAPEL

[0117] A camada decorativa e preferencialmente, caso presente, também a camada protetora e/ou camada de equilíbrio, inclui papel como substrato.

[0118] O papel tem preferencialmente um peso menor que 150 g/m2, devido ao fato de que as folhas de papel mais pesadas são difíceis de impregnar por inteiro através de sua espessura com uma resina termofixa. Preferencialmente, a dita camada de papel tem um peso de papel, isto é, sem levar em consideração a resina fornecida na mesma, entre 50 e 100 g/m2 e possivelmente até 130 g/m2. O peso do papel não pode ser muito alto, como então a quantidade de resina necessária para impregnar suficientemente o papel seria muito alta, e o processamento confiavelmente adicional do papel impresso em uma operação de prensagem se torna dificilmente viável.

[0119] Preferencialmente, as folhas de papel têm uma porosidade de acordo com o método de Gurley (DIN 53120) entre 8 e 20 segundos. Tal porosidade permite que até mesmo uma folha pesada de mais de 150 g/m2 seja prontamente impregnada com uma quantidade relativamente alta de resina.

[0120] As folhas de papel adequadas que têm porosidade alta e sua fabricação são reveladas pelo documento 6709764 (ARJO WIGGINS).

[0121] O papel para a camada decorativa é preferencialmente um papel branco e pode incluir um ou mais agentes branqueadores, como dióxido de titânio, carbonato de cálcio e semelhantes. A presença de um agente branqueador ajuda a mascarar as diferenças na cor na camada de núcleo que podem ocasionar efeitos de cor indesejados no padrão de cor.

[0122] Alternativamente, o papel para a camada decorativa é preferencialmente um papel colorido a granel que inclui uma ou mais tinturas coloridas e/ou pigmentos coloridos. Além disso, o mascaramento das diferenças na cor na camada de núcleo, o uso de um papel colorido reduz a quantidade de tinta de jato de tinta necessária para imprimir o padrão de cor. Por exemplo, uma luz marrom ou papel cinza pode ser usado para imprimir um desenho de madeira como padrão de cor a fim de reduzir a quantidade de tinta de jato de tinta necessária.

[0123] Em uma modalidade preferencial, o papel Kraft não branqueado é usado por um papel colorido amarronzado na camada decorativa. O papel Kraft tem um baixo teor de lignina que resulta em uma alta resistência à tração. Um tipo preferencial de papel Kraft é o papel Kraft absorvente de 40 a 135 g/m2 que tem uma alta porosidade e é produzido a partir de Kraft de madeira de lei de baixo número de kappa claro de boa uniformidade.

[0124] Se a camada protetora incluir um papel, então um papel é usado o qual se torna transparente ou translúcido após a impregnação da resina de modo que o padrão de cor na camada decorativa possa ser visualizado.

[0125] Os papéis acima também podem ser usados na camada de equilíbrio.

[0126] Concluiu-se na presente invenção que nenhuma camada de recebimento de tinta especial ou substância foi necessária para obter boa qualidade de imagem. Por isso, o papel é preferencialmente livre de qualquer camada de recebimento de tinta separada na impressão.

[0127] Por questão de clareza, deve ser claro que os papéis revestidos com resina, denominados papéis RC, não são papéis impregnados por resina termofixa do método de impressão a jato de tinta de acordo com a invenção. Os papéis RC usados na impressão a jato de tinta aquosa em casa/no trabalho de um núcleo de papel poroso livre de resina. Os papéis RC têm apenas em sua superfície um revestimento de resina, normalmente um revestimento de resina de polietileno ou polipropileno, com uma ou mais camadas de recebimento de tinta no mesmo, que contêm normalmente um polímero hidrofílico como álcool polivinílico e opcionalmente pigmentos porosos como sílica fumê. Tais papéis RC têm uma baixa permeabilidade para a resina termofixa que leva à absorção de resina não homogênea e maior risco para delaminação após prensagem. RESINAS TERMOFIXAS

[0128] A resina termofixa é preferencialmente selecionada a partir do grupo que consiste em resinas à base de melamina-formaldeído, resinas à base de ureia- formaldeído e resinas à base de fenol-formaldeído.

[0129] Outras resinas adequadas para impregnar o papel são listadas em [0028] do documento EP 2274485 A (HUELSTA).

[0130] Com máxima preferência, a resina termofixa é uma resina à base de melamina-formaldeído, com frequência, simplesmente referida na técnica como “resina (à base) de melamina”.

[0131] A resina de melamina-formaldeído tem preferencialmente uma razão de formaldeído para melamina de 1,4 a 2. Tal resina à base de melamina é uma resina que se policondensa enquanto exposta ao calor em uma operação de prensagem. A reação de policondensação cria água como um subproduto. É particularmente com esses tipos de resinas termofixas, ou seja, aquelas que criam água como um subproduto, que a presente invenção tem interesse. A água criada, assim como qualquer resíduo de água na resina termofixa antes da prensagem, deve deixar a camada de resina de endurecimento até uma grande extensão antes de ser presa e levando a uma perda de transparência na camada endurecida. A camada de tinta disponível pode atrapalhar a difusão de bolhas de vapor para a superfície, no entanto, a presente invenção fornece medidas para limitar tal impedimento.

[0132] O papel é preferencialmente fornecido com uma quantidade de resina termofixa que iguala de 40 a 250% em peso seco de resina em comparação com o peso do papel. Os experimentos mostraram que essa faixa de resina aplicada fornece uma impregnação suficiente do papel, que evita a separação em grande parte, e que estabiliza a dimensão do papel até um alto grau.

[0133] O papel é preferencialmente dotado de uma quantidade de resina termofixa, que pelo menos o núcleo do papel é satisfeito com a resina. Tal satisfação pode ser alcançada quando uma quantidade de resina for fornecida que corresponde a pelo menos 1,5 ou pelo menos 2 vezes o peso de papel. Preferencialmente, o papel é primeiramente impregnado através ou satisfeito, e, depois, pelo menos no lado do mesmo a ser impresso, a resina é parcialmente removida.

[0134] Preferencialmente, a resina fornecida no dito papel está em um estágio B enquanto em impressão. Tal estágio B existe quando a resina termofixa não for completamente reticulada.

[0135] Preferencialmente, a resina fornecida no dito papel tem uma umidade relativa inferior a 15%, e ainda melhor, de 10% em peso ou menos enquanto em impressão.

[0136] Preferencialmente, a etapa de fornecer o dito papel com resina termofixa envolve aplicar uma mistura de água e a resina no papel. A aplicação da mistura pode envolver a imersão do papel em um banho da mistura e/ou borrifar ou jatear a mistura. Preferencialmente, a resina é fornecida de uma maneira dosada, por exemplo, com o uso de um ou mais cilindros de compressão e/ou lâminas de raspadeira para definir a quantidade de resina adicionada à camada de papel.

[0137] Os métodos para impregnar um substrato de papel com resina são bem conhecidos na técnica conforme exemplificado pelos documentos WO 2012/126816 (VITS) e EP 966641 A (VITS).

[0138] O teor de resina seca da mistura de água e resina para a impregnação depende do tipo de resina. Uma solução aquosa que contém uma resina de fenol- formaldeído tem preferencialmente um teor de resina seca de cerca de 30% em peso, enquanto uma solução aquosa que contém uma resina de melamina-formaldeído tem preferencialmente um teor de resina seca de cerca de 60% em peso. Os métodos de impregnação com tais soluções são revelados por, por exemplo, US 6773799 (SUPERFÍCIES DECORATIVAS).

[0139] O papel é preferencialmente impregnado com as misturas conhecidas a partir do documento US 4109043 (FORMICA CORP) e do documento US 4112169 (FORMICA CORP) e, por isso, compreendem preferencialmente, perto da resina de melamina-formaldeído, também a resina de poliuretano e/ou resina acrílica.

[0140] A mistura que inclui a resina termofixa pode incluir adicionalmente aditivos, como corantes, ingredientes ativos em superfície, biocidas, agentes antiestáticos, partículas rígidas para a resistência ao desgaste, elastômeros, absorventes de UV, solventes orgânicos, ácidos, bases e semelhantes.

[0141] A vantagem de adicionar um corante à mistura que contém a resina termofixa é que um único tipo de papel branco pode ser usado para fabricar a camada decorativa reduzindo, desse modo, o estoque de papel para o fabricante de laminado decorativo. O uso de um papel colorido, conforme já descrito acima, para reduzir a quantidade de tinta necessária para imprimir um desenho de madeira, é alcançado no presente documento pelo papel branco que é colorido por meio de impregnação por uma resina termofixa amarronzada. A última permite um controle melhor da quantidade de cor marrom necessária para determinados desenhos de madeira.

[0142] Os agentes antiestáticos podem ser usados na resina termofixa. No entanto, preferencialmente os agentes antiestáticos, como NaCl e KCl, partículas de carbono e partículas de metal, estão ausentes na resina, devido ao fato de que frequentemente têm efeitos colaterais indesejados como uma resistência à água inferior ou uma transparência inferior. Outros agentes antiestáticos adequados são revelados por EP 1567334 A (FLOORING IND).

[0143] As partículas rígidas para a resistência ao desgaste são preferencialmente incluídas em uma camada protetora. CAMADAS DECORATIVAS

[0144] A camada decorativa inclui um papel impregnado por resina termofixa e um padrão de cor impresso no mesmo por jato de tinta. No painel decorativo montado, o padrão de cor está localizado no papel impregnado com resina no lado oposto ao lado voltado para a camada de núcleo.

[0145] Antes de imprimir um padrão de cor, ou pelo menos uma porção do mesmo, o papel que estava dotado de resina, é seco. Essa medida aprimora a estabilidade do papel. Em tais casos pelo menos uma porção da expansão ou encolhimento devido à provisão da resina ocorrer antes da impressão a jato de tinta. Preferencialmente, a resina fornecida no papel é seca antes da impressão a jato de tinta, por exemplo, com uma umidade residual de 10% ou menos. Nesse caso, a porção mais importante da expansão ou do encolhimento da camada de papel é neutralizada. A vantagem de ter essa estabilidade dimensional é especialmente observada nos casos em que, como no documento EP 1290290 A (FLOORING IND), uma correspondência entre o relevo e a decoração impressa é desejada.

[0146] Um painel decorativo, como um painel para piso, tem em um lado da camada de núcleo uma camada decorativa e uma camada de equilíbrio no outro lado da camada de núcleo. No entanto, uma camada decorativa pode ser aplicada em ambos os lados da camada de núcleo. A última é especialmente desejável no caso de painéis laminados para mobília. Em tal caso, preferencialmente também uma camada protetora é aplicada em ambas as camadas decorativas presentes em ambos os lados da camada de núcleo. PADRÕES DE COR

[0147] O padrão de cor é obtido jateando-se ou secando-se uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas de um conjunto de tintas de jato de tinta aquosa em um papel impregnado por resina termofixa, em que, de acordo com a invenção, uma ou mais das tintas de jato de tinta aquosas inclui um aglutinante de látex polimérico.

[0148] O padrão de cor representa preferencialmente menos de 6 g/m2 de tinta, mais preferencialmente menos de 5 g/m2 de tinta e, com máxima preferência entre 1,2 e 4,0 g/m2 de tinta como peso seco.

[0149] Não há restrição real no conteúdo do padrão de cor. O padrão de cor também pode conter informações como texto, setas, logos e semelhantes. A vantagem da impressão a jato de tinta é que tais informações podem ser impressas em baixo volume sem custo extra, ao contrário da impressão em gravura.

[0150] Em uma modalidade preferencial, o padrão de cor é uma reprodução em madeira ou uma reprodução em pedra, mas também pode ser uma fantasia ou padrão criativo, como um mapa mundi antigo ou um padrão geométrico, ou até mesmo uma única cor para fazer, por exemplo, um piso que consiste em tijolos pretos e vermelhos ou uma única porta de mobília colorida.

[0151] Uma vantagem de imprimir um padrão de cor de madeira é que um piso pode ser fabricado imitando além disso, carvalho, pinho e faia, também, madeira muito cara como nogueira negra que normalmente não estaria disponível para decoração de casas.

[0152] Uma vantagem de imprimir um padrão de cor de pedra é que um piso pode ser fabricado, que é uma imitação exata de um piso de pedra, mas sem a sensação fria quando se anda descalço no mesmo. CAMADAS PROTETORAS

[0153] Preferencialmente, o método de impressão a jato de tinta da invenção permite que uma camada de resina adicional, uma camada protetora, seja aplicada acima do padrão impresso após a impressão, por exemplo, por meio de uma sobreposição, isto é, um carreador fornecido com resina, ou um revestimento líquido, preferencialmente enquanto a camada decorativa estiver estendida no substrato, de maneira frouxa ou já conectada ou aderida à mesma.

[0154] Em uma modalidade preferencial, o carreador da sobreposição é um papel impregnado por uma resina termofixa que se torna transparente ou translúcido após a prensagem térmica em um processo de DPL.

[0155] Um método preferencial para fabricar tal sobreposição é descrito no documento US 2009208646 (DEKOR-KUNSTSTOFFE).

[0156] O revestimento líquido inclui preferencialmente uma resina termofixa, mas também pode ser um outro tipo de líquido como um verniz curável por UV ou por EB.

[0157] Em uma modalidade particularmente preferencial, o revestimento líquido inclui uma resina de melamina e partículas rígidas, como coríndon.

[0158] A camada protetora é preferencialmente a camada mais externa, mas, em uma outra modalidade, uma camada de superfície termoplástica ou elastomérica pode ser revestida na camada protetora, preferencialmente de material termoplástico ou elastomérico puro. No último caso, preferencialmente uma camada à base de material termoplástico ou elastomérico também é aplicada no outro lado da camada de núcleo.

[0159] Os revestimentos de melamina líquida são exemplificados no documento DE 19725289 C (ITT MFG ENTERPRISES) e documento US 3173804 (RENKL PAIDIWERK).

[0160] O revestimento líquido pode conter partículas rígidas, preferencialmente partículas rígidas transparentes. Os revestimentos líquidos adequados para a proteção contra o desgaste que contêm partículas rígidas e métodos para fabricar tal camada protetora são revelados pelo documento US 2011300372 (CT FOR ABRASIVES AND REFRACTORIES) e documento US 8410209 (CT FOR ABRASIVES AND REFRACTORIES).

[0161] A transparência e também a cor da camada protetora podem ser controlados pelas partículas rígidas, quando as mesmas compreenderem um ou uma pluralidade de óxidos, nitretos de óxido ou óxidos misturados a partir do grupo de elementos Li, Na, K, Ca, Mg, Ba, Sr, Zn, Al, Si, Ti, Nb, La, Y, Ce ou B.

[0162] A quantidade total de partículas rígidas e partículas de material sólido transparente é tipicamente entre 5% em volume e 70% em volume, com base no volume total do revestimento líquido. A quantidade total de partículas rígidas é entre 1 g/m2 e 100 g/m2, preferencialmente 2 g/m2 a 50 g/m2.

[0163] Se a camada protetora incluir um papel como folha carreadora para a resina termofixa, então, as partículas rígidas, como partículas de óxido de alumínio, são preferencialmente incorporadas dentro ou sobre o papel. As partículas rígidas preferenciais são partículas cerâmicas ou minerais escolhidas a partir do grupo de óxido de alumínio, carboneto de silício, óxido de silício, nitreto de silício, carboneto de tungstênio, carboneto de boro e dióxido de titânio, ou de qualquer outro óxido de metal, carboneto de metal, nitreto de metal ou carbonitreto de metal. As partículas rígidas mais preferenciais são coríndon e as denominadas cerâmicas Sialon. Em princípio, uma variedade de partículas pode ser usada. Logicamente, também qualquer mistura das partículas rígidas mencionadas acima pode ser aplicada.

[0164] Em uma modalidade alternativa, a camada protetora inclui um papel como folha carreadora para a resina termofixa, o método de impressão a jato de tinta da invenção é realizado no papel impregnado por resina termofixa da camada protetora. O outro substrato de papel que inclui um agente branqueador, como dióxido de titânio, pode, então, ser meramente usado para mascarar os defeitos da superfície da camada de núcleo.

[0165] A quantidade de partículas rígidas na camada protetora pode ser determinada em função da resistência ao desgaste desejada, preferencialmente por meio de um denominado teste de Taber conforme definido em EN 13329 e também revelado em WO 2013/050910 A (UNILIN) e US 8410209 (CT FOR ABRASIVES AND REFRACTOR).

[0166] As partículas rígidas que têm um tamanho de partícula médio entre 1 e 200 μm são preferenciais. Preferencialmente, uma quantidade de tais partículas entre 1 e 40 g/m2 é aplicada acima do padrão impresso. Uma quantidade menor que 20 g/m2 pode ser suficiente para as qualidades inferiores.

[0167] Se a camada protetora incluir um papel, então, a mesma tem preferencialmente um peso de papel entre 10 e 50 g/m2. Tal papel também é frequentemente referido como uma denominada sobreposição comumente usada em painéis laminados. Os métodos preferenciais para fabricar tal sobreposição são revelados pelo documento WO 2007/144718 (FLOORING IND).

[0168] Preferencialmente, o método de impressão a jato de tinta da invenção é adequado para fabricar superfícies decorativas em que a etapa de fornecer a camada protetora de resina termofixa acima do padrão impresso envolve um tratamento à prensa. Preferencialmente, uma temperatura acima de 150 °C é aplicada no tratamento à prensa, mais preferencialmente entre 180° e 220 °C, e uma pressão de mais que 20 bar, mais preferencialmente entre 35 e 40 bar.

[0169] Em uma modalidade muito preferencial, o método de impressão a jato de tinta da invenção permite fabricar o painel decorativo com o uso de dois tratamentos à prensa, devido ao fato de que isso resulta em uma resistência a abrasão extremamente alta. De fato, durante o primeiro tratamento à prensa, preferencialmente as camadas imediatamente subjacentes à camada protetora resistente ao desgaste são substancial ou inteiramente curadas. As partículas rígidas compreendidas na camada protetora resistente ao desgaste são, desse modo, impedidas de serem empurradas para baixo para fora da área de topo do painel para piso no padrão de cor ou abaixo do padrão de cor e ficam na zona em que as mesmas mais eficientes, ou seja, essencialmente acima do padrão de cor. Isso torna possível alcançar um ponto de desgaste inicial de acordo com o teste de Taber conforme definido em EN 13329 de acima de 10.000 voltas, onde em um tratamento à prensa de camadas com a mesma composição apenas acima de 4.000 voltas foi alcançada. Fica claro que o uso de dois tratamentos à prensa conforme definido acima, leva a um uso mais eficaz de partículas rígidas disponíveis. Uma vantagem alternativa de usar pelo menos dois tratamentos à prensa está no fato de que uma taxa de desgaste semelhante, como no caso em que um único tratamento à prensa é usado, pode ser obtido com menos partículas rígidas se o produto for prensado duas vezes. A redução da quantidade de partículas rígidas é interessante, uma vez que as partículas rígidas tendem a diminuir a transparência da camada protetora resistente ao desgaste, o que é indesejável. Torna-se também possível trabalhar com partículas rígidas de diâmetro menor, por exemplo, partículas que têm um diâmetro de partícula médio de 15 μm ou menos, ou até mesmo de 5 μm ou menos. CAMADAS DE EQUILÍBRIO

[0170] A finalidade principal da(s) camada(s) de equilíbrio é compensar as forças de tensão pelas camadas no lado oposto da camada de núcleo, de modo que um painel decorativo essencialmente plano seja obtido. Tal camada de equilíbrio é preferencialmente uma camada de resina termofixa, que pode compreender uma ou mais camadas carreadoras, como folhas de papel.

[0171] Conforme já explicado acima para um painel para mobília, a(s) camada(s) de equilíbrio pode(m) ser uma camada decorativa, opcionalmente complementada por uma camada protetora.

[0172] Em vez de uma ou mais camadas de equilíbrio transparentes, também uma camada de equilíbrio opaca pode ser usada, a qual fornece ao painel decorativo uma aparência mais atraente mascarando-se as irregularidades da superfície. Adicionalmente, o mesmo pode conter texto ou informações gráficas como um logo da empresa ou informações de texto. MÉTODOS DE FABRICAÇÃO DE SUPERFÍCIES DECORATIVAS

[0173] O método de impressão a jato de tinta da invenção preferencialmente permite que um método fabrique uma superfície decorativa conforme descrito abaixo.

[0174] Em uma modalidade preferencial, o método de fabricação de uma superfície decorativa compreende a etapa de prensar a quente pelo menos a camada de núcleo e a camada decorativa que inclui um padrão de cor e um papel fornecido com resina termofixa. Preferencialmente, o método da invenção forma parte de um processo de DPL conforme descrito acima, em que a camada decorativa é admitida em uma pilha a ser prensada com a camada de núcleo e uma camada de equilíbrio, e preferencialmente também uma camada protetora. Não é exceção, logicamente, que o método da invenção formaria parte de um processo de CPL (Laminado Compacto) ou um HPL (Laminado de Alta Pressão) em que a camada decorativa é prensada a quente pelo menos com uma pluralidade de camadas de papel de núcleo impregnado com resina, por exemplo, do denominado papel Kraft, que forma um substrato sob a camada decorativa, e em que a camada de laminado curada e prensada obtida, ou placa laminada é, no caso de um HPL, colada a um substrato adicional, como a uma placa de partícula ou uma placa de MDF ou HDF.

[0175] Em uma modalidade preferencial, uma camada protetora que contém uma resina termofixa é aplicada no padrão de cor impresso a jato de tinta, em que a resina termofixa pode ser uma resina termofixa colorida para reduzir a quantidade de tinta de jato de tinta a ser impressa.

[0176] O método de fabricação de uma superfície decorativa preferencialmente inclui fornece um relevo pelo menos na camada protetora, mais preferencialmente por meio de uma prensa de saliência de ciclo curto. A saliência ocorre preferencialmente ao mesmo tempo em que a camada de núcleo, a camada decorativa e a camada protetora, e preferencialmente também uma ou mais camadas de equilíbrio, são prensadas juntas. O relevo na camada protetora corresponde preferencialmente ao padrão de cor.

[0177] Preferencialmente, o relevo compreende porções que foram entalhados sobre uma profundidade de mais de 0,5 mm, ou ainda mais do que 1 mm, em relação à superfície global do painel decorativo. As saliências podem se estender na camada decorativa.

[0178] A camada de equilíbrio de um painel decorativo é preferencialmente plana. No entanto, um relevo pode ser aplicado na(s) camada(s) de equilíbrio para aprimorar a colagem dos painéis e/ou para a resistência ao deslizamento aprimorada e/ou para a geração ou propagação do som aprimorada, isto é, diminuída.

[0179] Deve ficar claro que o uso de mais do que um tratamento à prensa também é vantajoso para a fabricação de superfícies decorativas. Tal técnica poderia ser usada para a fabricação de qualquer painel que compreenda, por um lado, uma camada protetora resistente ao desgaste com base em um material sintético termofixo, possivelmente, uma folha carreadora como papel, e partículas rígidas, e, por outro lado, uma ou mais camadas que sobrepõem a camada protetora resistente ao desgaste com base no material sintético termofixo. As camadas subjacentes podem compreender uma camada decorativa, como um papel impresso a jato de tinta dotado de resina termofixa, obtido por meio do aglutinante de látex polimérico que compreende tintas no método de impressão a jato de tinta da invenção. Como uma camada de núcleo, tal painel pode compreender essencialmente um material de placa com uma densidade de mais de 500 kg/m3, como um material de placa de MDF ou HDF. Os painéis de fabricação com uma pluralidade de tratamentos à prensa são preferencialmente colocados em prática com os denominados painéis DPL (Laminado de Pressão Direta). No último caso, durante um primeiro tratamento à prensa, pelo menos a camada decorativa dotada de resina termofixa, é curada e fixada ao material de núcleo, preferencialmente um material de placa de MDF ou HDF, por meio do qual um todo é obtido de pelo menos a camada decorativa e o material de placa, e possivelmente uma camada de equilíbrio no lado da placa oposta à camada decorativa. Durante um segundo tratamento à prensa, a camada resistente ao desgaste é curada e fixada ao todo obtido.

[0180] Em uma outra modalidade, o método de impressão a jato de tinta da invenção é adequado para fabricar uma superfície decorativa em combinação com a metodologia revelada pelo documento US 2011008624 (FLOORING IND), em que a camada protetora inclui uma substância que endurece sob a influência da luz ultravioleta ou feixes de elétron.

[0181] Em uma modalidade muito preferencial, o método de impressão a jato de tinta da invenção é adequado para fabricar a superfície decorativa que inclui as seguintes etapas: 1) impregnar um papel com uma resina termofixa; 2) impressão a jato de tinta, conforme descrito acima, um padrão de cor no papel impregnado por resina termofixa para produzir uma camada decorativa; e 3) aplicar a camada decorativa e uma camada protetora que inclui um papel impregnado por resina termofixa em uma camada de núcleo à base de madeira em sua maioria por meio de uma prensa de saliência de ciclo curto e opcionalmente, ao mesmo tempo, criar relevo pelo menos na camada protetora. A resina termofixa usada na etapa 1) e/ou 3) é preferencialmente uma resina ou uma combinação de resinas selecionadas a partir do grupo que consiste em resina de melamina, resina de ureia, dispersão de acrilato, dispersão de copolímero de acrilato e resinas de poliéster, mas é preferencialmente uma resina de melamina. O núcleo à base de madeira em sua maioria usado na etapa 3) é preferencialmente MDF ou HDF.

[0182] Em uma modalidade ainda mais preferencial, a camada decorativa e a camada protetora são aplicadas em uma camada de núcleo à base de madeira em sua maioria por meio de uma prensa de saliência de ciclo curto e ao mesmo tempo em que um relevo é criado pelo menos na camada protetora.

[0183] O método de impressão a jato de tinta da invenção é adequado para obter painéis decorativos que incluem pelo menos: 1) uma camada protetora transparente, preferencialmente à base de melamina; 2) um padrão de cor impresso a jato de tinta; 3) um núcleo, preferencialmente um núcleo de MDF ou HDF; e opcionalmente 4) um relevo em uma superfície superior. Em uma modalidade preferencial, o painel decorativo inclui o relevo na superfície superior. Em uma modalidade preferencial, o painel decorativo tem uma classificação AC3, mais preferencialmente uma classificação AC4 de acordo com EN 13329. DISPOSITIVOS DE IMPRESSÃO A JATO DE TINTA

[0184] As uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas podem ser jateadas por um ou mais cabeçotes de impressão que ejetam pequenas gotículas de uma maneira controlada através de bocais em um substrato, que se move em relação ao(s) cabeçote(s) de impressão.

[0185] Um cabeçote de impressão preferencial para o sistema de impressão a jato de tinta é um cabeçote piezoelétrico. A impressão a jato de tinta piezoelétrica se baseia no movimento de um transdutor de cerâmica piezoelétrico quando uma tensão é aplicada ao mesmo. A aplicação de uma tensão muda o formato do transdutor de cerâmica piezoelétrico no cabeçote de impressão que cria um vão, que é, então, cheio com tinta. Quando a tensão for novamente removida, a cerâmica expande para seu formato original, ejeta-se uma gota de tinta do cabeçote de impressão. No entanto, o método de impressão a jato de tinta de acordo com a presente invenção não é restrito à impressão a jato de tinta piezoelétrica. Outros cabeçotes de impressão a jato de tinta podem ser usados e incluem vários tipos, como um tipo contínuo.

[0186] O cabeçote de impressão a jato de tinta normalmente realiza varredura para trás e para frente em uma direção transversal através da superfície receptora de tinta móvel. Muitas vezes, o cabeçote de impressão a jato de tinta não imprime na volta. A impressão bidirecional é preferencial para obter uma produtividade de área elevada. Um outro método de impressão preferencial é através de um “processo de impressão de única passada”, que pode ser realizado com o uso de cabeçotes de impressão a jato de tinta da largura da página ou múltiplos cabeçotes de impressão a jato de tinta escalonados que cobrem toda a largura da superfície receptora de tinta. Em um processo de impressão de única passada os cabeçotes de impressão a jato de tinta normalmente permanecem estacionários e a superfície do substrato é transportada sob os cabeçotes de impressão a jato de tinta. EXEMPLOS MATERIAIS

[0187] Todos os materiais usados nos exemplos a seguir estavam prontamente disponíveis a partir de fontes padrão como Aldrich Chemical Co. (Bélgica) e Acros (Bélgica) a menos que seja especificado o contrário.

[0188] PB15:3 é uma abreviação usada para Hostaperm™ B4G-KR, um Pigmento Azul C.I. 15:3, pigmento da CLARIANT.

[0189] PR254 é uma abreviação para Pigmento Vermelho C.I. 254 para o qual Irgazin™ DPP Red BTR da Ciba Specialty Chemicals foi usado.

[0190] PY151 é uma abreviação usada para INK JET H4G LV 3853, um Pigmento Amarelo C.I. 151 da CLARIANT.

[0191] PBL7 é uma abreviação usada para Printex™ 90, um pigmento de negro de fumo da EVONIK.

[0192] Edaplan é uma abreviação usada para Edaplan™ 482, um dispersante polimérico da MUNZING.

[0193] Proxel é uma abreviação usada para o biocida Proxel™ Ultra 5 da AVECIA.

[0194] PEG 200 é um polietileno glicol que tem uma massa molecular média de 200 da CLARIANT.

[0195] PEG 600 é um polietileno glicol que tem um peso molecular médio entre 570 e 630 g/mol da CALDIC BELGIUM nv.

[0196] TEA é trietanol amina.

[0197] PY139 é Graphtol™ Yellow H2R VP2284, um Pigmento Amarelo C.I. 139 da CLARIANT.

[0198] PY110 é IRGAZIN™ YELLOW L 2040, um Pigmento Amarelo C.I. 110 da BASF.

[0199] PY120 é NOVOPERM™ YELLOW H2G, um Pigmento Amarelo C.I. 120 da CLARIANT.

[0200] PY128 é CROMOPHTAL™ JET YELLOW 8GT, um Pigmento Amarelo C.I. 128 da BASF.

[0201] PY73 é HANSA™ BRILLIANT YELLOW 4GX, um Pigmento Amarelo C.I. 73 da CLARIANT.

[0202] PY154 é HOSTAPERM™ YELLOW H3G, um Pigmento Amarelo C.I. 154 da CLARIANT.

[0203] PY55 é SEIKAFAST™ YELLOW 2500, um Pigmento Amarelo C.I. 55 da Dainichiseika Colour & Chemicals Mfg. Co.

[0204] PY97 é Novoperm™ Yellow FGL, um Pigmento Amarelo C.I. 97 da CLARIANT.

[0205] PY17 é GRAPHTOL™ YELLOW GG, um Pigmento Amarelo C.I. 17 da CLARIANT.

[0206] PY138 é Paliotol™ Yellow D0960, um Pigmento Amarelo C.I. 138 da BASF.

[0207] Cab-O-jet™ 450C é uma dispersão de 15% do Pigmento Azul C.I. 15:4 em água que tem um tamanho de partícula médio de 115 nm.

[0208] Cab-O-jet™ 465M é uma dispersão de 15% de Pigmento Vermelho C.I. 122 em água que tem um tamanho de partícula médio de 100 nm.

[0209] Cab-O-jet™ 470Y é uma dispersão de 15% de Pigmento Amarelo C.I. 74 em água que tem um tamanho de partícula médio de 170 nm.

[0210] Cab-O-jet™ 300 é uma dispersão de 15% de Pigmento C.I. Preto 7 em água que tem um tamanho de partícula médio de 130 nm.

[0211] D75C é uma dispersão de 15% de Pigmento Azul C.I. 15:3 em água que tem uma tensão de superfície de 55 mN/m e um tamanho de partícula médio de 100 nm.

[0212] D71M é uma dispersão de 15% de Pigmento Vermelho C.I. 122 em água que tem uma tensão de superfície de 50 mN/m e um tamanho de partícula médio de 145 nm.

[0213] D75Y é uma dispersão de 15% de Pigmento Amarelo C.I. 74 em água que tem uma tensão de superfície de 55 mN/m e um tamanho de partícula médio de 100 nm.

[0214] D73K é uma dispersão de 15% de Pigmento C.I. Preto 7 em água que tem uma tensão de superfície de 55 mN/m e um tamanho de partícula médio de 105 nm.

[0215] Emuldur™ 381 A é uma dispersão de látex de sólidos de 40% em água de um polímero de poliéster- poliuretano que tem uma temperatura de transição de vidro de 30 °C.

[0216] Capstone™ FS3100 é um tensoativo de flúor da DU PONT.

[0217] MH é um papel revestido com laminação fosca de 120 g/m2 disponível como MH 1281 da MITSUBISHI. MÉTODOS DE MEDIÇÃO 1. PARÂMETROS CIELAB

[0218] O espectro de refletância de cada amostra foi medido três vezes com um espectrofotômetro Gretag SPM50 na faixa de 380 até 730 nm em degraus de 10 nm.

[0219] A menos que seja especificado o contrário, as coordenadas CIE L* a* b* assim como o croma C* e ângulo de tom H* foram calculados para um 2° observador e uma fonte de luz D50. 2. ÍNDICE METAMÉTRICO MI

[0220] O metamerismo é um fenômeno que ocorre quando dois materiais são compatíveis em cor sob as mesmas condições de iluminação, mas não sob outras condições de iluminação. Um cliente espera que todas as partes, por exemplo, de um armário de cozinha que são da mesma cor sejam compatíveis independente de forem vistas à luz do dia, sob iluminação com halogênio ou sob iluminação com Neon.

[0221] No espaço de cor CIELAB, uma cor é definida com o uso de três termos L*, a*, e b*. L* define a clareza de uma cor, e a mesma varia de zero (preto) a 00 (branco). Os termos a* e b*, juntos, definem o tom. O termo a* varia de um número negativo (verde) para um número positivo (vermelho). O termo b* varia de um número negativo (azul) para um número positivo (amarelo). Os termos adicionais como ângulo do tom H* e croma C* são usados para descrever ainda mais uma dada cor, em que:

[0222] No espaço de cor CIELAB, ΔE* define a “distância de cor”, isto é, a diferença entre duas cores, como a cor da imagem impressa original e a cor da mesma imagem após a atenuação da luz. Quanto maior o número de ΔE*, maior a diferença entre as duas cores:

[0223] O Modelo de Diferença de Cor CIE 994 forneceu um cálculo aprimorado da diferença de cor incluindo-se alguns fatores de pesagem. A diferença de cor medida sob o novo modelo é indicada por ΔE94.

[0224] em que:

[0225] e onde os fatores de pesagem dependem da aplicação. Para aplicações de decoração: KL=1, K1 =0,045 e K2=0,015.

[0226] Para o metamerismo, dois materiais são considerados. Por exemplo, no caso de impressão decorativa de cores de madeira, o primeiro material (ou referência) poderia ser um pedaço de madeira natural de algum tipo ou porta de armário de cozinha, produzido com técnicas de rotogravura. O segundo material pode ser a melhor reprodução possível desse primeiro material por meio de impressão a jato de tinta.

[0227] O espectro de refletância de ambos os materiais é calculado para o conjunto de fontes de luz selecionados das fontes de luz de uma lista de 19 fontes de luz:

[0228] • Fonte de luz equi-energética: CIE illuminant E

[0229] • Luz do dia: D50, D55, D65

[0230] • Iluminantes padrão CIE: A (filamento de tungstênio), B (luz do dia direta), C (luz do dia com sombras)

[0231] • Fluorescente: CIE série F F1 até F12

[0232] O espectro de refletância de cada amostra foi medido três vezes com um espectrofotômetro Gretag SPM50 na faixa de 380 a 730 nm em degraus de 10 nm. O cálculo envolveu o espectro de refletância do material em combinação com o espectro de fonte de luz. As coordenadas CIE L* a* b* para um 2° observador assim como o croma C* e ângulo do tom H* foram calculados para cada material e para cada fonte de luz.

[0233] Para cada fonte de luz, os valores de diferença para ΔL*, Aa*, Ab*, AC*, ΔH* e a distância de cor ΔE*94 foram calculados para os dois materiais, isto é, o material de referência e o material impresso, que, então, entregou 9 conjuntos de valor de diferença para cada amostra de referência e material impresso a jato de tinta. A estatística descritiva simples nos 19 conjuntos de valores de diferença foi calculada.

[0234] O índice metamétrico para os 2 materiais foi definido como três vezes o desvio padrão de ΔE*94. Quanto menor o índice metamétrico, menor a diferença de cor entre os 2 materiais será vista quando os mesmos foram comparados entre si enquanto muda a fonte de luz dentro do conjunto selecionado de 19 fontes de luz. Para uma verdadeira reprodução de cores de madeira que têm um metamerismo mínimo, o índice metamétrico deveria ter um valor de não mais que 1,0. 3. TENSÃO DE SUPERFÍCIE

[0235] A tensão de superfície estática das tintas de jato de tinta aquosas foi medida com um tensiômetro K9 KRÜSS da KRÜSS GmbH, Alemanha, a 25 °C após 60 segundos. 4. VISCOSIDADE

[0236] A viscosidade de uma tinta de jato de tinta foi medida, com o uso de um viscômetro DV-II+ da Brookfield a 32 °C em uma taxa de cisalhamento de 1.000 s- 1 . 5. TAMANHO DE PARTÍCULA MÉDIO

[0237] Uma amostra de tinta é diluída com acetato de etila para uma concentração de pigmento de 0,002% em peso. O tamanho de partícula médio das partículas de pigmento é determinado com um Analisador de Partícula Submícro Nicomp™ 30 baseado no princípio da dispersão de luz dinâmica.

[0238] Para boas características de jato de tinta (qualidade de jateamento e impressão) o tamanho de partícula médio das partículas dispersas é preferencialmente abaixo de 250 nm. 6. ESTABILIDADE DA TINTA

[0239] A tinta de jato de tinta é considerada como uma dispersão do pigmento estável se o tamanho de partícula médio não aumentasse por mais de 15% após um tratamento térmico de 7 dias a 60 °C.

[0240] A tinta de jato de tinta é considerada como uma dispersão do pigmento estável se a viscosidade não aumentasse por mais de 10% após um tratamento térmico de 7 dias a 60 °C. 7. SOLIDEZ À LUZ

[0241] A solidez à luz foi determinada como a mudança de tom da cor ΔE94* entre uma amostra impressa medida uma hora após a impressão e a mesma impressão após 1 semana de exposição à luz Xênon em um Atlas Xenotest™ 150S em uma irradiância de 300 a 800 nm a 1.250 W/m2 realizado internamente atrás de vidro de janela.

[0242] Um valor AE94* de alteração de tom de cor de 1,0 é claramente visível à olho nu. 8. ESCALA DE AZUL

[0243] A Escala de Azul foi usada como uma medição de solidez à luz de amostras impressas a jato de tinta. O teste se origina da indústria têxtil, mas foi adotada pela indústria de piso laminado (consulte, por exemplo, o site da rede www.eplf.com dos Produtores europeus de Piso Laminado).

[0244] As duas amostras idênticas foram feitas. Uma foi colocada no escuro para controle a outra foi colocada no equivalente da luz do sol por um período de três meses. Um cartão de teste de atenuação te textura da escala de azul padrão de acordo com o padrão ISO 105-b01 também foi colocada nas mesmas condições de iluminação que a amostra em teste. A quantidade de atenuação da amostra foi, então, avaliada por meio de comparação com a cor original.

[0245] Uma classificação entre 0 e 8 é premiada identificando-se qual das oito tiras no cartão padrão de escala azul foi atenuada até o mesmo ponto que a amostra em teste. Zero denota solidez de cor ruim enquanto uma classificação de oito é considerada como não tendo alterado do original e então creditada como sendo sólida à luz e permanente.

[0246] A indústria de piso espera que um piso laminado tenha uma classificação na escala de azul de 6 ou mais. 9. LATÊNCIA

[0247] A latência é o tempo em que os bocais podem ser deixados descobertos e inativos devido ao fato de que há redução significativa no desempenho, por exemplo, uma redução na velocidade de queda que irá afetar notavelmente a qualidade da imagem ou mesmo de bocais em falha que não ejetam mais tinta.

[0248] As impressões foram feitas com o uso de um cabeçote de impressão KJ4B Kyocera na temperatura de cabeçote de 32 °C a 600 dpi em um papel microporoso brilhoso após ter deixado os bocais descobertos e inativos por 10 minutos, 20 minutos, 30 minutos e 60 minutos. Uma avaliação foi feita da qualidade da imagem na amostra impressa verificando-se os bocais com falha e irregularidade da imagem.

[0249] Se nenhum efeito negativo foi observado em 60 minutos, então, a latência foi considerada sendo mais do que 60 minutos. Alternativamente, se após 0 minuto nenhuma qualidade de imagem boa foi observada, a latência foi considerada como sendo menos do que 10 minutos. Uma latência intermediária foi observada entre 10 e 60 minutos, quanto mais longo o tempo de cabeçote aberto puder ser, melhor a latência. Uma latência de mais de 30 minutos é desejável. 10. ADESÃO

[0250] A adesão é avaliada por um teste de corte transversal de acordo com ISO2409: 1992(E). Paints. International standard. 1992-08-15. com o uso de um Braive no 1536 Cross Cut Tester da BRAIVE INSTRUMENTS com espaçamento de 1 mm entre cortes e com o uso de um peso de 600 g, em combinação com uma fita PVC Tesatape™ 4104. A avaliação foi feita de acordo com um critério descrito pela Tabela 1. TABELA 1

11. SANGRIA

[0251] A sangria da cor das tintas ocorre devido ao vapor de água produzido durante o processo de DPL, que desloca os pigmentos de cor ou tinturas. Uma avaliação foi feita de acordo com um critério descrito na Tabela 2. TABELA 2

12. BOLHAS

[0252] A reticulação adicional da resina de melamina-formaldeído durante o processo de DPL forma água que devido à alta temperatura é imediatamente vaporizada e pode causar a delaminação entre, por exemplo, a camada decorativa e a camada protetora resultando em um ponto elevado confinado (como na pintura) que se assemelha a uma bolha. TABELA 3

EXEMPLO 1

[0253] Esse exemplo ilustra um conjunto de tintas de jato de tinta aquosa que é adequado para a impress ão de padrões de cor para pisos laminados e que também tem confiabilidade suficiente para a tinta de impressão a jato de tinta industrial. PREPARO DE TINTAS DE JATO DE TINTA

[0254] Cada uma das tintas de jato de tinta foi preparada da mesma maneira diluindo-se uma dispersão do pigmento concentrada com os outros ingredientes de tinta.

[0255] A dispersão do pigmento aquosa concentrada foi feita da mesma maneira para cada pigmento de cor misturando-se uma composição de acordo com a Tabela 4 por 30 minutos com o uso de um misturador de Amarelo Disperlux™. TABELA 4

[0256] Cada dispersão do pigmento aquosa concentrada foi então moída com um Dynomill™ KDL com 0,04 mm de contas de zircônio estabilizado por ítrio YTZ™ Grinding Media (disponível a partir de TOSOH Corp.). A fresa foi cheia até a metade de seu volume com as contas de moagem e a dispersão foi moída por 3 horas na taxa de fluxo de 200 ml/min e uma velocidade de rotação de 15 m/s. Após a moagem, a dispersão é separada das contas. A dispersão do pigmento aquosa concentrada serviu como a base para o preparo da tinta de jato de tinta.

[0257] As tintas de jato de tinta foram preparadas misturando-se os componentes de acordo com a formulação geral da Tabela 5 expressa em % em peso com base no peso total da tinta. O componente TEA foi usado para obter um pH entre 8,5 e 8,2. A água foi adicionada para completar a tinta na concentração de pigmento desejada. TABELA 5

[0258] A tinta de jato de tinta amarela foi considerada aquela mais crítica para o desempenho das quatro tintas de jato de tinta. Conforme a confiabilidade da impressão a jato de tinta industrial se torna mais crítica em maiores concentrações de pigmento, inúmeras tintas de jato de tinta amarelas Y1 a Y10 foram preparadas da mesma maneira que a tinta de jato de tinta Y da Tabela 5, exceto que a concentração do pigmento amarelo e do dispersante foi aumentada para 4,70% em peso com base no peso total da tinta de jato de tinta amarela. TABELA 6

AVALIAÇÃO E RESULTADOS LATÊNCIA

[0259] A latência das tintas de jato de tinta ciano, magenta, preta da Tabela 7 e das tintas de jato de tinta amarelas da Tabela 8 que têm uma concentração de pigmento de 4,70% em peso foi testada. Os resultados são mostrados pela Tabela 7. TABELA 7

[0260] A partir da Ta^ bela 7, a latência das tintas de jato de tinta ciano, magenta, preta exibiram boa latência, enquanto apenas as tintas amarelas que continham os pigmentos PY151, PY74 e PY120 exibiram boa latência. ESTABILIDADE DA TINTA

[0261] A estabilidade da tinta foi testada comparando-se o tamanho de partícula médio e a viscosidade após um tratamento térmico de 1 semana a 60 °C. Os resultados são mostrados na Tabela 8. TABELA 8

[0262] Pode ser visto a partir da Tabela 10 que as tintas de jato de tinta que contêm os pigmentos amarelos PY128 e PY154 exibiram estabilidade da tinta insuficiente para a impressão confiável em um ambiente industrial. SOLIDEZ À LUZ

[0263] Um emplastro colorido de 100% de cobertura de superfície foi impresso com o uso de um cabeçote de impressão KJ4B Kyocera em uma temperatura de cabeçote de 32 °C a 600 dpi em um substrato de papel MH.

[0264] A solidez à luz da tinta de jato de tinta amarela foi novamente considerada a mais crítica. Os resultados de solidez à luz das amostras impressas antes de depois de 1 semana de exposição à Xênon são mostrados na Tabela 9, respectivamente, na Tabela 10. TABELA 9

[0265] Os melhores resultados para a solidez à luz Xênon foram encontrados para os pigmentos amarelos PY151, PY74, PY154 e PY97.

[0266] Uma vez que as tintas de jato de tinta que contêm PY154 e PY97 falharam na impressão a jato de tinta confiável e as outras tintas de jato de tinta amarelas tiveram desempenho ruim no teste de solidez à luz Xênon, apenas as tintas de jato de tinta amarelas Y1 e Y2 que contêm PY151, respectivamente PY74 foram submetidas ao teste de Escala de azul. A Tabela 13 fornece os resultados de solidez à luz das tintas de jato de tinta amarelas Y1 e Y2 com o uso do teste de Escala de azul. TABELA 11

[0267] Embora a tinta Y2 pontuou um pouco melhor do que a tinta Y1 no teste de solidez à luz Xênon, a tinta Y2 surpreendentemente falhou no teste de Escala de azul com o uso da luz do sol. A tinta de jato de tinta amarela Y1 satisfez as expectativas da indústria de pisos com uma classificação na escala de azul de mais do que 6. METAMERISMO

[0268] O metamerismo foi avaliado com o uso como material de referência, um revestimento de uma tinta de jato de tinta amarela curável por UV Agora™ G2 da Agfa Graphics nv. Tal tinta é usada com sucesso para a impressão em superfícies plásticas, por exemplo, em bandas laterais de mobílias de um painel de MDF laminado.

[0269] A tinta de jato de tinta Agora™ G2 foi revestida em uma espessura de 6 μm em um substrato PET100 com o uso de uma revestidora em barra. A amostra revestida foi completamente curada com o uso de um condutor Fusion DRSE-120, equipado com uma lâmpada Fusion VPS/I600 (D- bulbo), que transportou a amostra sob a lâmpada de UV em uma esteira transportadora a uma velocidade de 20 m/min.

[0270] Como o segundo material para o teste de metamerismo, uma amostra foi impressa com a tinta de jato de tinta amarela com o uso de um cabeçote de impressão KJ4B Kyocera a uma temperatura de cabeçote de 32 °C a 600 dpi em um substrato de papel PGA em 100% de cobertura de superfície. Os resultados do metamerismo foram mostrados na Tabela 12. TABELA 12

[0271] A Tabela 14 mostra que apenas a tinta de jato de tinta Y1 confiável e resistente à luz tem um valor de índice metamétrico de não mais do que 1,00. EXEMPLO 2

[0272] Esse exemplo ilustra a fabricação de uma superfície decorativa com o uso de um método de impressão a jato de tinta. FABRICAÇÃO DE SUPERFÍCIE DECORATIVA

[0273] Um papel poroso de 80 g/m2 usado para a impressão decorativa foi impregnado com uma solução aquosa que contém 60% em peso de resina à base de melamina- formaldeído e seca antes da impressão a jato de tinta em uma umidade residual de cerca de 8 g/m2.

[0274] Uma camada decorativa foi obtida através de impressão de um padrão decorativo no papel impregnado com resina à base de melamina-formaldeído com o uso de tinta da tinta de jato de tinta CRYK definida na Tabela 7 e um cabeçote de impressão KJ4B Kyocera a uma temperatura de cabeçote de 32 °C a 600 dpi. O peso seco da tinta jateada era menos que 1 g/m2.

[0275] Uma montagem foi feita conforme mostrada na Figura 3, em que a camada decorativa preparada foi interposta entre um núcleo de HDF e a camada protetora do papel impregnado com resina de melamina-formaldeído não impresso que contém óxido de alumínio para a durabilidade. A montagem foi então prensada a quente em um laminado através de um processo de DPL com o uso de 138 bar e 50 kg/cm2. Duas combinações de temperatura e tempo A e B conforme mostrado na Tabela 15 foram usadas para fundir a resina termofixa e fundir as camadas juntas. TABELA 13

AVALIAÇÃO E RESULTADOS

[0276] Os pisos laminados resultados foram examinados para a adesão, sangria e formação de bolha. Os resultados foram dados na Tabela 15. TABELA 14

[0277] Os pisos laminados exibiram boa adesão e nenhuma bolha, enquanto a quantidade de sangria diminuiu com a temperatura e o tempo crescentes e a qualidade de imagem foi considerada suficiente para o piso laminado inferior.

[0278] A qualidade de imagem e a sangria do padrão decorativo no papel impregnado com resina à base de melamina-formaldeído foram comparadas com o mesmo padrão decorativo impresso no papel não impregnado. O padrão de cor em um papel não impregnado pela resina à base de melamina-formaldeído exibiu qualidade de imagem inaceitável, devido à baixa densidade óptica e sangria excessiva. Concluiu-se que a aplicação de um típico revestimento receptor de jato de tinta no papel não impregnado pela resina à base de melamina-formaldeído melhorou a qualidade de imagem, mas também resultou em um acúmulo de resina termofixa não homogêneo e mais lento após levar à adesão inferior. EXEMPLO 3

[0279] Esse exemplo ilustra os efeitos vantajosos na qualidade de imagem pela adição de um aglutinante de látex polimérico a uma ou mais das tintas de jato de tinta aquosas, conforme exigido pela presente invenção, enquanto mantém bons resultados na adesão e formação de bolha. PREPARO DE TINTAS DE JATO DE TINTA

[0280] Um primeiro conjunto de tintas de jato de tinta aquosa S1 foi preparado com o uso das mesmas dispersões de pigmento concentradas do Exemplo 1 e misturando-se os componentes de acordo com a Tabela 16. TABELA 15

[0281] Um segundo conjunto de tintas de jato de tinta aquosa S2 foi preparado misturando-se os componentes de acordo com a Tabela 17. TABELA 16

[0282] Um terceiro conjunto de tintas de jato de tinta aquosa S3 foi preparado misturando-se os componentes de acordo com a Tabela 18. TABELA 17

[0283] O mesmo método para produzir uma superfície decorativa conforme descrito acima no Exemplo 2 foi usado, exceto que a montagem de acordo com a Figura 3 foi, agora, prensada a quente em um laminado por um processo de DPL com o uso de 138 bar e 50 kg/cm2 por 30 segundos a 180 °C. Um padrão de cor de cada tinta de jato de tinta individual foi impresso e avaliado. AVALIAÇÃO E RESULTADOS

[0284] Os pisos laminados resultados avaliados para adesão, sangria e formação de bolha foram dados na Tabela 19. TABELA 18

[0285] A qualidade de imagem foi muito melhor do que no Exemplo 2. Nenhuma sangria ou sangria mínima foi observada devido à inclusão de um látex na tinta de jato de tinta. A inclusão de um látex pode ser vista como uma camada de recebimento de tinta formada in-situ, mas que não exibe propriedades de camada de barreira. LISTA DE REFERÊNCIAS NUMÉRICAS TABELA 19 11 Fabricante de papel 12 Rolo de papel 13 Impressora decorativa 14 Impressão de gravura 15 Impressão a jato de tinta 16 Rolo de papel decorativo 17 Depósito 18 Impregnação 19 Corte no tamanho 20 Fabricante de piso laminado 21 Piso laminado 30 Painel decorativo 31 Camada de núcleo 32 Ranhura 33 Lingueta 34 Camada decorativa 35 Camada protetora 36 Camada de equilíbrio

Claims (14)

1. Método de impressão por jato de tinta para fabricar superfícies decorativas caracterizado por incluir as etapas de: a) jatear um padrão colorido com uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas que incluem um ligante de látex polimérico em um papel impregnado com resina de termofixa; e b) secar as uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas; em que o ligante de látex polimérico é um ligante de látex à base de poliuretano; e em que as uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas incluem uma tinta de jato de tinta aquosa que contém um pigmento colorido selecionado a partir do grupo que consiste em Pigmento Amarelo C.I. 151 e cristais misturados destes ou pigmento colorido selecionado a partir do grupo que consiste em Pigmento Vermelho C.I 254 e cristais misturados destes.

2. Método de impressão por jato de tinta, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelas uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas formarem um conjunto de tintas de jato de tinta aquosas que inclui: a) uma tinta de jato de tinta aquosa ciano que contém um pigmento de ftalocianina de cobre; b) uma tinta de jato de tinta aquosa vermelha que contém um pigmento colorido selecionado a partir do grupo que consiste em Pigmento Vermelho C.I. 254 e cristais misturados destes; c) uma tinta de jato de tinta aquosa amarela que contém um pigmento colorido selecionado a partir do grupo que consiste em Pigmento Amarelo C.I. 151 e cristais misturados destes; e d) uma tinta de jato de tinta aquosa preta que contém pigmento de negro de fumo.

3. Método de impressão por jato de tinta, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo padrão colorido representar menos que 6 g/m2 de tinta como peso seco.

4. Método de impressão por jato de tinta, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pela resina termofixa ser uma resina à base de melamina.

5. Método de impressão por jato de tinta, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo ligante de látex polimérico ser um ligante de látex à base de poliuretano.

6. Método de impressão por jato de tinta, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelas uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas serem jateadas a uma temperatura de jateamento de não mais que 35°C.

7. Método de impressão por jato de tinta, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo papel impregnado com resina termofixa incluir um substrato de papel colorido.

8. Método de impressão por jato de tinta, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pela impressão por jato de tinta ser realizada por um processo de impressão de passagem única.

9. Método de impressão por jato de tinta, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelas uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas incluírem um umectante em uma quantidade de 0,1 a 30% em peso com base no peso total da tinta de jato de tinta aquosa.

10. Método de impressão por jato de tinta, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelas uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas incluírem um umectante selecionado a partir do grupo que consiste em 2-pirrolidona, glicerol e 1,2-hexanodiol.

11. Conjunto de tintas de jato de tinta aquosas para fabricar superfícies decorativas, utilizadas no método conforme definido na reivindicação 1, caracterizado por incluir: a) uma tinta de jato de tinta aquosa ciano que contém um pigmento de ftalocianina de cobre; b) uma tinta de jato de tinta aquosa vermelha que contém Pigmento Vermelho C.I 254 e/ou Pigmento Vermelho C.I. 122; c) uma tinta de jato de tinta aquosa amarela que contém Pigmento Amarelo C.I. 151 e/ou Pigmento Amarelo C.I. 74; e d) uma tinta de jato de tinta aquosa preta que contém pigmento de negro de fumo; em que as tintas de jato de tinta aquosas incluem um ligante de látex polimérico; e em que o ligante de látex é um ligante de látex à base de poliuretano.

12. Conjunto de tintas de jato de tinta aquosas, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo ligante de látex ser um látex polimérico auto-dispersante.

13. Conjunto de tintas de jato de tinta aquosas, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 e 12, caracterizado pelas uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas incluírem um umectante em uma quantidade de 0,1 a 25% em peso com base no peso total da tinta de jato de tinta aquosa.

14. Conjunto de tintas de jato de tinta aquosas, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado pelas uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas incluírem um umectante selecionado a partir do grupo que consiste em 2-pirrolidona, glicerol e 1,2-hexanodiol.

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