BR112015022354B1

BR112015022354B1 - Escora configurada para ser conectada a um par de elementos de fixação óssea externos

Info

Publication number: BR112015022354B1
Application number: BR112015022354-0A
Authority: BR
Inventors: Jean-Noel Bordeaux; Michael Wahl; Thomas Maughan; Nicole Murray
Original assignee: Depuy Synthes Products, Inc
Priority date: 2013-03-13
Filing date: 2014-03-13
Publication date: 2022-05-03
Also published as: EP2967669A2; WO2014159824A4; KR102348369B1; EP2967669B1; US9675382B2; JP6382293B2; US10470800B2; US20160022314A1; RU2015143523A; CA2905865C; CA2905865A1; ES2649161T3; BR112015022354A2; CN105050517A; WO2014159824A3; US20170238967A1; CN105050517B; KR20150129812A; WO2014159824A2; EP3281592B1

Abstract

DISPOSITIVO PARA FIXAÇÃO ÓSSEA EXTERNO. A presente invenção refere-se a modalidades relacionadas a um dispositivo para fixação óssea externo configurado para a correção de deformidades ósseas ou para reparação de lesões ósseas. O dispositivo pode incluir uma pluralidade de bases configuradas para serem fixadas a porções de um osso e uma pluralidade de escoras configuradas para serem ajustáveis em compri-mento à mudança de posição e orientação da pluralidade de bases e das porções de osso fixadas.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS DE PATENTE RELACIONADOS

[0001] Este pedido de patente reivindica a prioridade do pedido de patente US número 13/800.319, depositado em 13 de março de 2013 e do pedido de patente US número 13/800.545, depositado em 13 de março de 2013, cujas descrições estão aqui incorporadas por referência como se apresentadas nas suas totalidades.

CAMPO DA TÉCNICA

[0002] O presente pedido está relacionado de modo geral à ortopedia. Mais especificamente, o presente pedido está relacionado a um sistema e um método para reparo de fraturas ou deformidades em ossos longos.

ANTECEDENTES

[0003] Dispositivos para fixação de osso externo são usados para estabilizar segmentos ósseos e para facilitar a consolidação do osso em um sítio de reparação óssea. Um sítio de reparação óssea pode incluir um local de uma deformidade em um osso ou uma área de lesão em um osso. Dispositivos de distração e redução/compressão podem ser incorporados em um dispositivo para fixação óssea externo e podem ser usados para gradualmente ajustar a orientação relativa e o espaçamento das porções do osso em lados opostos de um sítio de reparação óssea.

[0004] Um dispositivo para fixação óssea externo pode incluir inúmeros elementos de suporte configurados para serem conectados às porções do osso em lados opostos do sítio de reparação óssea, bem como inúmeros dispositivos de distração e redução/compressão configurados para ajustar a distância entre os elementos de suporte do dispositivo para fixação óssea externo que são fixados às porções ósseas em lados opostos do sítio de reparação óssea. Os dispositivos de distração são configurados para mover os elementos de suporte gradualmente durante um tempo determinado. A separação gradual permite que o novo osso se forme no espaço vazio do sítio de reparação óssea. Em outros casos, a redução ou compressão em todo o sítio de reparação óssea para manter as porções ósseas juntas é desejada para facilitar a cura. Tais ajustes, tanto a distração quanto a redução/compressão, tipicamente, seguem o protocolo, ou plano de tratamento, prescrito. Após cada ajuste, o dispositivo de distração e redução/compressão é tipicamente fixado por um tempo, permitindo que o novo osso cresça e ganhe resistência. Após o sítio de reparação óssea ter sido curado, o dispositivo para fixação óssea externo é removido das porções ósseas.

SUMÁRIO

[0005] Várias modalidades e métodos para um dispositivo para fixação óssea externo (e os componentes do dispositivo para fixação óssea) usado para estabilizar os segmentos ósseos e para facilitar a consolidação óssea em um sítio de reparação óssea são revelados. Em uma modalidade, o dispositivo inclui uma escora configurada para ser conectada a um par de elementos de fixação óssea externos ao longo do eixo da escora. A escora inclui um corpo de escora com uma haste rosqueada e uma luva. A haste rosqueada inclui um corpo de haste que é alongado ao longo do eixo da escora. O corpo de haste define uma superfície externa, que é ao menos parcialmente rosqueada, e a luva inclui um corpo de luva e um orifício que se estende ao menos até o interior do corpo de luva. O orifício está configurado para receber ao menos uma porção da haste rosqueada, de modo que a haste rosqueada seja transladável em relação à luva ao longo do eixo da escora. A escora inclui adicionalmente um atuador sustentado pelo corpo de escora e fixado de modo rosqueado à haste rosqueada, de modo que a rotação do atuador em relação à haste em torno do eixo da escora translade ao menos uma ou ambas dentre a haste e a luva em relação à outra dentre a haste ou a luva ao longo do eixo da escora. A escora inclui adicionalmente um mecanismo de travamento sustentado pelo corpo de escora de modo a ser pivotante em relação ao corpo de escora em torno do eixo pivotante entre a configuração travada, pela qual o mecanismo de travamento impede o atuador de girar em relação à haste rosqueada, e uma configuração destravada, pela qual o mecanismo de travamento não impede o atuador de girar em relação à haste rosqueada, e o eixo pivotante é angularmente deslocado com relação ao eixo da escora.

[0006] Em uma outra modalidade, uma escora configurada para ser conectada a um par de elementos de fixação óssea externos ao longo do eixo da escora inclui um corpo de escora, que tem um haste rosqueada e uma luva, sendo que a haste rosqueada inclui um corpo de haste que é alongado ao longo do eixo de escora, e o corpo de haste define uma superfície externa que é ao menos parcialmente rosqueada. A luva tem um corpo de luva e um orifício que se estende ao menos até o interior do corpo de luva, sendo que o orifício está configurado para receber ao menos uma porção da haste rosqueada, de modo que a haste rosqueada seja transladável em relação à luva ao longo do eixo da escora. A escora inclui adicionalmente um atuador sustentado pelo corpo de escora e fixado de modo rosqueado à haste rosqueada, de modo que a rotação do atuador em relação à haste em torno do eixo da escora translade ao menos uma ou ambas dentre a haste e a luva em relação à outra dentre a haste ou a luva ao longo do eixo da escora. O atuador inclui um elemento de preensão que está configurado para receber um torque que gira o atuador em relação à haste rosqueada em torno do eixo da escora. O elemento de preensão inclui um corpo e um orifício que se estende através do corpo, sendo que o corpo tem uma superfície interna que define ao menos parcialmente o orifício e uma superfície externa oposta à superfície interna. O orifício está configurado para receber ao menos parcialmente o corpo de escora, e o elemento de preensão inclui adicionalmente uma projeção que é fixada ao elemento de preensão e se estende para fora da superfície externa do corpo do elemento de preensão em uma direção oposta à superfície externa do corpo do elemento de preensão.

[0007] Em uma outra modalidade, uma escora configurada para ser conectada a um par de elementos de fixação óssea externos ao longo do eixo da escora inclui um corpo de escora, que tem um haste rosqueada e uma luva, sendo que a haste rosqueada inclui um corpo de haste que é alongado ao longo do eixo de escora, e define uma superfície externa que é ao menos parcialmente rosqueada. A luva inclui um corpo de luva e um orifício que se estende ao menos até o interior do corpo de luva, sendo que o orifício está configurado para receber ao menos uma porção da haste rosqueada, de modo que a haste rosqueada seja transladável em relação à luva ao longo do eixo da escora. A escora inclui adicionalmente um atuador sustentado pelo corpo de escora e fixado de modo rosqueado à haste rosqueada, de modo que a rotação do atuador em relação à haste em torno do eixo da escora translade ao menos uma ou ambas dentre a haste e a luva em relação à outra dentre a haste ou a luva ao longo do eixo da escora. A escora inclui adicionalmente uma articulação configurada para se fixar a um dos elementos de fixação óssea externos, sendo que a articulação inclui um primeiro corpo de articulação sustentado pela haste rosqueada, um segundo corpo de articulação configurado para se fixar ao elemento de fixação óssea externo, e um elemento de acoplamento cruzado configurado para acoplar o primeiro corpo de articulação ao segundo corpo de articulação, de modo que o primeiro corpo de articulação seja giratório em relação ao segundo corpo de articulação em torno do primeiro eixo, que é angularmente deslocado em relação ao eixo da escora, e um segundo eixo, que é angularmente deslocado em relação ao primeiro eixo e ao eixo da escora. Sendo que o elemento de acoplamento cruzado é substancialmente esférico.

[0008] Em uma outra modalidade, uma escora configurada para ser conectada a um par de elementos de fixação óssea externos ao longo do eixo da escora inclui um corpo de escora que tem um haste rosqueada e uma luva, sendo que a haste rosqueada inclui um corpo de haste que é alongado ao longo do eixo de escora, e define uma superfície externa que é ao menos parcialmente rosqueada. A luva inclui um corpo de luva e um orifício que se estende ao menos até o interior do corpo de luva, e o orifício está configurado para receber ao menos uma porção da haste rosqueada, de modo que a haste rosqueada seja transladável em relação à luva ao longo do eixo da escora. A escora inclui adicionalmente um atuador sustentado pelo corpo de escora e fixado de modo rosqueado à haste rosqueada, de modo que a rotação do atuador em relação à haste em torno do eixo da escora translade ao menos uma ou ambas dentre a haste e a luva em relação à outra dentre a haste ou a luva ao longo do eixo da escora. A escora inclui adicionalmente um mecanismo de travamento sustentado pelo corpo de escora de modo a ser pivotante em relação ao corpo de escora em torno do eixo pivotante entre a configuração travada, pela qual o mecanismo de travamento impede o atuador de girar em relação à haste rosqueada em resposta a um torque aplicado, e uma configuração destravada, pela qual o mecanismo de travamento não impede o atuador de girar em relação à haste rosqueada em resposta ao torque aplicado. Sendo que o mecanismo de travamento inclui uma alavanca, sendo que a alavanca que define a primeira superfície, e o corpo de escora, que define uma segunda superfície que interfere com a primeira superfície de modo a impedir a rotação do atuador em relação à haste rosqueada em torno do eixo de escora quando o mecanismo de travamento está em uma configuração travada, com a primeira e a segunda superfícies orientadas de modo que as mesmas não se movimentam uma sobre a outra em resposta ao torque aplicado.

[0009] Em uma outra modalidade, uma escora configurada para ser conectada a um par de elementos de fixação óssea externos ao longo do eixo da escora inclui uma haste rosqueada que tem um corpo de haste que é alongado ao longo do eixo de escora, sendo que o corpo de haste define uma superfície externa que é ao menos parcialmente rosqueada. A escora tem adicionalmente uma luva que inclui um corpo de luva, sendo que o corpo de luva define uma superfície interna que define um orifício que se estende ao menos até o interior do corpo de luva e é configurado para receber uma porção do corpo de haste. A escora tem ainda um atuador fixado de modo rosqueado à haste rosqueada e apoiado de modo giratório pela luva. Sendo que um dentre a superfície interna e o corpo de haste sustenta o trilho, que é alongado ao longo da direção paralela ao eixo da escora, e a outra da superfície interna e o corpo de haste sustenta um seguidor configurado para se movimentar ao longo do trilho, de modo que a haste rosqueada translade em relação à luva ao longo do eixo da escora quando o atuador é girado em relação à luva e à haste rosqueada.

[00010] Em uma outra modalidade, uma escora configurada para ser conectada a um par de elementos de fixação óssea externos ao longo de um eixo da escora inclui uma haste rosqueada que inclui um corpo de haste que é alongado ao longo do eixo da escora, sendo que o corpo de haste define uma superfície externa que é ao menos parcialmente rosqueada, sendo que a superfície externa define um formato em seção transversal em relação à direção paralela ao eixo da escora, em que o formato em seção transversal é não circular, e a luva, que inclui um corpo de luva e um orifício que se estende ao menos para o interior do corpo de luva, sendo que o corpo de luva define uma superfície interna que define o orifício, a abertura define um formato em seção transversal em relação à direção, o formato em seção transversal da abertura corresponde ao formato em seção transversal da superfície externa, de modo que a abertura está configurada para receber uma porção do corpo de haste e evitar que a haste rosqueada gire em torno da luva. A escora inclui adicionalmente um atuador fixado de modo rosqueado à haste rosqueada e apoiado de modo giratório pela luva, sendo que, quando a porção do corpo de haste é inserida na abertura da haste rosqueada, o movimento do atuador faz com que ao menos uma, ou tanto a haste rosqueada quanto a luva, translade em relação à outra dentre a haste rosqueada e a luva ao longo do eixo da escora.

[00011] Em uma outra modalidade, uma escora configurada para ser conectada a um par de elementos de fixação óssea externos ao longo de um eixo da escora inclui um corpo de escora que tem uma haste rosqueada e uma luva, sendo que a haste rosqueada inclui um corpo de haste que é alongado ao longo do eixo da escora, sendo que o corpo de haste define uma superfície externa que é ao menos parcialmente rosqueada, e a luva, que inclui um corpo de luva e um orifício que se estende ao menos até o interior do corpo de luva, sendo que o orifício é configurado para receber ao menos uma porção da haste rosqueada, de modo que a haste rosqueada seja transladável em relação à luva ao longo do eixo da escora. A escora inclui adicionalmente um atuador sustentado pela luva e fixado de modo rosqueado à haste rosqueada, de modo que a rotação do atuador em relação à haste rosqueada em torno do eixo da escora faz com que ao menos uma, ou tanto a haste rosqueada quanto a luva, translade em relação à outra dentre a haste rosqueada e a luva ao longo do eixo da escora, e um mecanismo de travamento sustentado pela haste rosqueada de modo a ser transladado em relação ao atuador ao longo do eixo da escora entre uma configuração travada, de maneira que o mecanismo de travamento impede que o atuador gire em relação à haste rosqueada, e uma configuração destravada, de maneira que o mecanismo de travamento não impede que o atuador gire em relação à haste rosqueada, de maneira que o atuador é sustentado pela luva e, quando o mecanismo de travamento é sustentado pela haste rosqueada, o atuador define uma primeira dimensão máxima em seção transversal em relação à direção paralela ao eixo da escora, e o mecanismo de travamento define uma segunda dimensão máxima em seção transversal em relação à direção, a segunda dimensão máxima em seção transversal sendo maior do que a primeira dimensão máxima em seção transversal.

[00012] Em uma outra modalidade, um método para montar um dispositivo para fixação óssea externo configurado para reparar uma deformidade em um osso é revelado. O dispositivo para fixação óssea externo inclui primeiro e segundo elementos de fixação óssea externos e uma escora, que tem uma primeira articulação, configurada para ser fixada ao primeiro elemento de fixação óssea externo, e uma segunda articulação, espaçada da primeira articulação ao longo de um eixo da escora, sendo que a segunda articulação é configurada para ser fixada ao segundo elemento de fixação óssea externo O método compreende as etapas de posicionamento da escora em relação ao primeiro elemento de fixação óssea externo, de modo que um furo de recepção do primeiro prendedor da primeira articulação é alinhado com o furo de recepção do segundo prendedor do primeiro elemento de fixação óssea externo, inserindo um primeiro prendedor ao menos até o interior do furo de recepção do primeiro prendedor e o furo de recepção do segundo prendedor de modo a fixar a primeira articulação ao primeiro elemento de fixação óssea externo, girando a escora em relação ao primeiro elemento de fixação óssea externo em torno do eixo da escora para uma orientação predeterminada, alinhando um furo de recepção do terceiro prendedor de uma segunda articulação da escora com um furo de recepção do quarto prendedor do segundo elemento de fixação óssea externo, e inserindo um segundo prendedor ao menos até o interior do furo de recepção do terceiro prendedor e o furo de recepção do quarto prendedor de modo a fixar a segunda articulação ao segundo elemento de fixação óssea externo, de modo que cada uma dentre a primeira e a segunda articulações seja fixada de modo giratório em relação ao primeiro e ao segundo elementos de fixação óssea externos em torno do eixo da escora.

[00013] Em uma outra modalidade, um método para montar um dispositivo para fixação óssea externo configurado para reparar uma deformidade em um osso é revelado. O dispositivo inclui uma escora que tem uma primeira articulação e uma medida de comprimento da primeira articulação para a segunda articulação ao longo do eixo da escora. As primeira e segunda articulações definem os furos de recepção do primeiro e do segundo prendedores, respectivamente, e a escora inclui adicionalmente um atuador, configurado para ajustar o comprimento, e o mecanismo de travamento, configurado para ser sustentado pelo atuador. O mecanismo de travamento pode ser móvel entre uma configuração travada na qual o atuador é impedido de ajustar o comprimento, e uma configuração destravada, na qual o atuador é capaz de ajustar o comprimento. O primeiro e o segundo elementos de fixação óssea externos incluem, cada um, uma superfície de topo e uma superfície de fundo. O primeiro e o segundo elementos de fixação óssea externos incluem adicionalmente, cada um, um furo de recepção de prendedor estendendo-se a partir da superfície de topo até a superfície de fundo, e o primeiro elemento de fixação óssea externo define uma direção central e uma radial para fora que se estende do centro para o furo de recepção de prendedor do primeiro elemento de fixação óssea externo.

[00014] O método inclui as etapas de posicionamento da escora em relação ao primeiro elemento de fixação óssea externo, de modo que o furo de recepção de prendedor da primeira articulação é alinhado com o furo de recepção de prendedor do primeiro elemento de fixação óssea externo. O método inclui adicionalmente as etapas de inserir um primeiro prendedor no interior e ao menos parcialmente através do furo de recepção de prendedor da primeira articulação e do furo de recepção de prendedor do primeiro elemento de fixação óssea externo. O método inclui adicionalmente as etapas de girar o atuador em torno do eixo da escora em relação ao furo de recepção de prendedor do primeiro elemento de fixação óssea externo, de modo que o elemento de travamento é espaçado em relação ao eixo da escora na direção radial para fora. O método inclui adicionalmente as etapas de posicionamento da escora em relação ao segundo elemento de fixação óssea externo, de modo que o furo de recepção de prendedor da segunda articulação é alinhado com o furo de recepção de prendedor do segundo elemento de fixação óssea externo. O método inclui adicionalmente as etapas de inserir um segundo prendedor no interior e ao menos parcialmente através do furo de recepção de prendedor da segunda articulação e do furo de recepção de prendedor do segundo elemento de fixação óssea externo, de modo que após a etapa de inserir o segundo prendedor através do furo de recepção de prendedores do segundo elemento de fixação óssea externo e da segunda articulação, o atuador não é giratório em relação ao furo de recepção de prendedor do primeiro elemento de fixação óssea externo em torno do eixo da escora quando o mecanismo de travamento está em uma configuração de travamento. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[00015] O sumário supracitado, assim como a seguinte descrição detalhada das modalidades ilustrativas do dispositivo para fixação óssea externo do presente pedido, serão mais bem compreendidos quando lidos em conjunto com os desenhos em anexo. Para os propósitos de ilustrar o dispositivo para fixação óssea externo do presente pedido, são mostradas nos desenhos modalidades ilustrativas. Deve-se compreender, no entanto, que a aplicação não é limitada às disposições e meios exatos mostrados. Nos desenhos:

[00016] A Figura 1A é uma vista em perspectiva de um dispositivo para fixação óssea externo em uma primeira configuração, posicionado adjacente a um osso fraturado, o dispositivo para fixação óssea externo incluindo uma pluralidade de bases e uma pluralidade de escoras;

[00017] A Figura 1B é uma vista em perspectiva do dispositivo para fixação óssea externo ilustrado na Figura 1A em uma segunda configuração posicionado adjacente ao osso fraturado;

[00018] A Figura 2A é uma vista em perspectiva de uma entre uma pluralidade de bases, ilustrada na Figura 1A, de acordo com uma modalidade;

[00019] A Figura 2B é uma vista em planta superior da base ilustrada na Figura 2A;

[00020] A Figura 2C é uma vista em planta superior de uma entre uma pluralidade de bases, ilustrada na Figura 2A, de acordo com uma modalidade;

[00021] A Figura 3A é uma vista em perspectiva de uma entre uma pluralidade de bases, ilustrada na Figura 1A, de acordo com outra modalidade;

[00022] A Figura 3B é uma vista em perspectiva de uma entre uma pluralidade de bases, ilustrada na Figura 3A, de acordo com outra modalidade;

[00023] A Figura 4A é uma vista em planta superior de uma entre uma pluralidade de bases, ilustrada na Figura 1A, de acordo com outra modalidade;

[00024] A Figura 4B é uma vista em planta superior de uma entre uma pluralidade de bases, ilustrada na Figura 4A, de acordo com uma modalidade;

[00025] A Figura 5A é uma vista em perspectiva de uma entre uma pluralidade de escoras, ilustrada na Figura 1A, de acordo com outra modalidade, a escora incluindo um atuador, uma haste rosqueada, uma luva, uma primeira articulação e uma segunda articulação;

[00026] A Figura 5B é uma vista em planta superior da escora ilustrada na Figura 5A;

[00027] A Figura 5C é uma vista lateral em seção transversal da escora ilustrada na Figura 5B ao longo da linha de seção 5C-5C;

[00028] A Figura 6A é uma vista em perspectiva explodida da escora ilustrada na Figura 5A;

[00029] A Figura 6B é uma vista em seção transversal explodida da escora ilustrada na Figura 7A ao longo da linha de seção 5C-5C;

[00030] A Figura 7A é uma vista em perspectiva do elemento de preensão do atuador ilustrado na Figura 5A;

[00031] A Figura 7B é uma vista em elevação lateral do elemento de preensão ilustrado na Figura 7A;

[00032] A Figura 7C é uma vista em planta superior do elemento de preensão ilustrado na Figura 7A;

[00033] A Figura 7D é uma vista em elevação frontal do elemento de preensão ilustrado na Figura 7A;

[00034] A Figura 8A é uma vista em perspectiva da escora ilustrada na Figura 5A, a escora incluindo uma porca de distração, uma porca de acionamento e uma garra em uma primeira posição;

[00035] A Figura 8B é uma vista em perspectiva do atuador ilustrado na Figura 8A, com a garra em uma segunda posição;

[00036] A Figura 9A é uma vista em perspectiva do atuador ilustrado na Figura 5A;

[00037] A Figura 9B é uma vista em seção transversal da escora ilustrada na Figura 9A ao longo da linha de seção 9B-9B;

[00038] A Figura 10A é uma vista em perspectiva da escora ilustrada na Figura 5A, em uma segunda configuração;

[00039] A Figura 10B é uma vista em seção transversal da escora ilustrada na Figura 10A ao longo da linha de seção 10B-10B;

[00040] A Figura 11A é uma vista em perspectiva de uma entre uma pluralidade de escoras, ilustrada na Figura 1A, de acordo com outra modalidade, a escora incluindo um atuador, uma haste rosqueada, uma luva, uma primeira articulação, uma segunda articulação e um dispositivo de medição;

[00041] A Figura 11B é uma vista em planta superior da escora ilustrada na Figura 11B;

[00042] A Figura 11C é uma vista lateral em seção transversal da escora ilustrada na Figura 11B ao longo da linha de seção 11C-11C;

[00043] A Figura 12A é uma vista em perspectiva explodida da escora ilustrada na Figura 11A;

[00044] A Figura 12B é uma vista em seção transversal explodida da escora ilustrada na Figura 11A ao longo da linha de seção 12B- 12B;

[00045] A Figura 13 é uma vista em perspectiva da haste rosqueada mostrada na Figura 11A;

[00046] A Figura 14A é uma vista em perspectiva da luva ilustrada na Figura 11A;

[00047] A Figura 14B é uma vista em explodida da luva ilustrada na Figura 14A;

[00048] A Figura 14C é uma vista lateral em seção transversal da escora ilustrada na Figura 14A ao longo da linha de seção 14C-14C;

[00049] A Figura 15A é uma vista em perspectiva do elemento de preensão do atuador ilustrado na Figura 11A;

[00050] A Figura 15B é uma vista em planta superior do elemento de preensão ilustrado na Figura 15A;

[00051] A Figura 15C é uma vista em elevação lateral do elemento de preensão ilustrado na Figura 15A;

[00052] A Figura 15D é uma vista lateral em seção transversal do elemento de preensão ilustrado na Figura 15A ao longo da linha de seção 15D-15D;

[00053] A Figura 15E é uma vista em elevação frontal do elemento de preensão ilustrado na Figura 15A;

[00054] A Figura 16A é uma vista em perspectiva de uma porção do mecanismo de travamento do atuador ilustrado na Figura 11A;

[00055] A Figura 16B é uma vista em planta superior da porção do mecanismo de travamento ilustrado na Figura 16A;

[00056] A Figura 16C é uma vista em elevação frontal da porção do mecanismo de travamento ilustrado na Figura 16A;

[00057] A Figura 16D é uma vista em elevação lateral da porção do mecanismo de travamento ilustrado na Figura 16D;

[00058] A Figura 17A é uma vista em perspectiva de um colar da escora ilustrada na Figura 11A, em uma configuração fechada;

[00059] A Figura 17B é uma vista em seção transversal frontal do colar da escora ilustrada na Figura 17A ao longo da linha de seção 17B-17B, em uma configuração fechada;

[00060] A Figura 10C é uma vista em perspectiva do colar da escora ilustrada na Figura 17A, em uma configuração aberta;

[00061] A Figura 17D é uma vista em seção transversal frontal do colar da escora ilustrada na Figura 17A ao longo da linha de seção 17B-17B, em uma configuração aberta;

[00062] A Figura 18A é uma vista em perspectiva de um sensor do dispositivo de medição ilustrado na Figura 11A;

[00063] A Figura 18B é uma vista em planta superior do sensor ilustrado na Figura 18A;

[00064] A Figura 18C é uma vista em planta inferior do sensor ilustrado na Figura 18A;

[00065] A Figura 18D é uma vista lateral em seção transversal do sensor ilustrado na Figura 18B ao longo da linha de seção 18C-18C;

[00066] A Figura 18E é uma vista em elevação frontal do sensor ilustrado na Figura 18A;

[00067] A Figura 18F é uma vista em perspectiva de um marcador do dispositivo de medição ilustrado na Figura 11A;

[00068] A Figura 19A é uma vista lateral em seção transversal da escora ilustrada na Figura 11B ao longo da linha de seção 11C-11C, a escora em uma configuração travada e tendo um primeiro comprimento;

[00069] A Figura 19B é uma vista lateral em seção transversal da escora ilustrada na Figura 11B ao longo da linha de seção 11C-11C, a escora em uma configuração destravada e tendo um primeiro comprimento;

[00070] A Figura 19C é uma vista lateral em seção transversal da escora ilustrada na Figura 11B ao longo da linha de seção 11C-11C, a escora em uma configuração destravada e tendo um segundo comprimento;

[00071] A Figura 20A é uma vista em perspectiva de uma entre uma pluralidade de escoras ilustrada na Figura 1A, de acordo com outra modalidade, a escora incluindo um atuador, uma haste rosqueada, uma luva, uma primeira articulação e uma segunda articulação;

[00072] A Figura 20B é uma vista em planta superior da escora ilustrada na Figura 20A;

[00073] A Figura 20C é uma vista em seção transversal da escora ilustrada na Figura 20B ao longo da linha de seção 20C-20C;

[00074] A Figura 20D é uma vista em perspectiva explodida da escora ilustrada na Figura 20A;

[00075] A Figura 21A é uma vista em perspectiva de uma entre uma pluralidade de escoras ilustrada na Figura 1A, de acordo com outra modalidade, a escora incluindo um atuador, uma haste rosqueada, uma luva, uma primeira articulação e uma segunda articulação;

[00076] A Figura 21B é uma vista em planta superior da escora ilustrada na Figura 21A;

[00077] A Figura 21C é uma vista em seção transversal da escora ilustrada na Figura 21B ao longo da linha de seção 21C-21C;

[00078] A Figura 21D é uma vista em perspectiva explodida da escora ilustrada na Figura 21A;

[00079] A Figura 22A é uma vista em perspectiva de uma entre uma pluralidade de escoras ilustrada na Figura 1A, de acordo com outra modalidade, a escora incluindo um atuador, uma haste rosqueada, uma luva, uma primeira articulação e uma segunda articulação;

[00080] A Figura 22B é uma vista em planta superior da escora ilustrada na Figura 22A;

[00081] A Figura 22C é uma vista em seção transversal da escora ilustrada na Figura 22B ao longo da linha de seção 22C-22C;

[00082] A Figura 22D é uma vista em perspectiva explodida da escora ilustrada na Figura 22A.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES ILUSTRATIVAS

[00083] Certa terminologia é usada na descrição a seguir apenas por conveniência e não é limitadora. As palavras "esquerdo", "direito", "inferior" e "superior" designam direções nos desenhos às quais se faz referência. As palavras "anterior", "posterior", "superior", "inferior", "central", "lateral" e palavras e/ou frases relacionadas designam posições e orientações preferenciais no corpo humano às quais a referência é feita. Por exemplo, as palavras "centralmente" e "lateralmente" se referem às direções em direção distantes de, respectivamente, uma linha mediana que se estende verticalmente através de um corpo. As palavras "proximal" e "distal" se referem a direções em direção a ou longe de onde um apêndice, como uma perna, é unido ao restante do corpo, respectivamente. A terminologia inclui as palavras mencionadas acima, derivados delas e palavras de similar significação.

[00084] O termo "pluralidade", tal como usado na presente invenção, significa mais do que um. Quando é expressa uma faixa de valores, uma outra modalidade inclui desde um valor específico e/ou até o outro valor específico. De modo similar, quando os valores são expressos como aproximações, pelo usar do antecedente "cerca de", deverá ser entendido que o valor particular forma uma outra modalidade. Adicionalmente, a referência aos valores indicados nas faixas incluem cada e todo valor dentro dessa faixa. Todas as faixas são inclusivas e combináveis. Certas características da invenção que são descritas na presente invenção no contexto de modalidades separadas podem também ser fornecidas em combinação em uma única modalidade. Inversamente, várias características da invenção que são descritas no contexto de uma única modalidade podem também ser fornecidas separadamente ou em qualquer subcombinação.

[00085] Adicionalmente, um sistema coordenado tridimensional é usado para descrever as posições e orientações das partes do dispositivo para fixação óssea externo. O sistema coordenado inclui uma primeira direção, como uma direção longitudinal L, uma segunda direção, como uma direção lateral A e uma terceira direção, como uma direção transversal T, onde cada direção é perpendicular a ambas as outras duas direções.

[00086] Com referência às Figuras 1A e 1B, um dispositivo para fixação óssea externo 20 (também chamado doravante de "dispositivo 20") está configurado para ser usado para corrigir as deformidades ósseas que podem ser deformidades anatômicas ou lesões ósseas como fraturas. Em uma modalidade, o dispositivo para fixação óssea externo 20 pode ser usado para tratar um osso 2, por exemplo, um osso longo fraturado como um fêmur. O osso 2 pode incluir uma primeira porção óssea 4 como uma porção proximal, e uma segunda porção óssea 6, como uma porção distal. A primeira porção óssea 4 e a segunda porção óssea 6 podem ser separadas por um defeito, como uma fratura 8. O dispositivo 20 está configurado para se fixar ao osso 2 em um primeiro local 10 localizado na primeira porção óssea 4 e no segundo local 12 localizado na segunda porção óssea 6. O dispositivo 20 está configurado para mover ao menos uma ou ambas a primeira porção óssea 4 e a segunda porção óssea 6 em relação a outra da primeira porção óssea 4 ou da segunda porção óssea 6 respectivamente, a partir da primeira posição, como uma primeira orientação, conforme mostrado na Figura 1A, para uma segunda posição que é diferente da primeira orientação conforme mostrado na Figura 1B, para alinhar as primeira e segunda porções ósseas 4 e 6 para auxiliar na correção da deformidade óssea do osso 2.

[00087] Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o dispositivo 20 pode incluir uma pluralidade (por exemplo, um par ou mais) de elementos de fixação óssea externos, como bases 22, que são, cada uma, configuradas para serem presas às respectivas porções ósseas, e pelo menos uma escora 24, como uma pluralidade de escoras 24, que são configuradas para fixar ao menos um par de elementos de fixação óssea externos nos locais de fixação 23. Um ou mais prendedores 14, por exemplo, parafusos ou roscas, podem ser usados para prender a escora 24 em relação à base 22 ao local de fixação 23. Os elementos de suporte externos podem fixar ao elemento de fixação óssea 204 que está ancorado na respectiva porção óssea. Por exemplo, o elemento de suporte externo pode ser sustentado para fora da epiderme que circunda a porção óssea, e o elemento de fixação óssea 204 pode se estender a partir do elemento de suporte externo através da epiderme e do tecido mole dispostos entre a epiderme e a porção óssea e no interior da porção óssea.

[00088] Por exemplo, a base 22 pode incluir uma primeira base 22a e uma segunda base 22b. A escora 24 pode definir respectivos dispositivos de distração e redução/compressão (coletivamente chamados aqui de "escora" ou "escoras" 24) configurados para fixar as bases adjacentes da pluralidade de bases 22 de modo que as bases adjacentes 22 são móveis em relação uma à outra. Por exemplo, a escora 24 define um comprimento entre os locais de fixação 23 que podem ser ajustáveis de modo a fazer com que ao menos uma das bases 22 se mova em relação a uma outra das bases 22 nos respectivos locais de fixação 23.

[00089] Em particular, um aumento do comprimento das escoras 24 pode fazer com que um dos locais de fixação 23 se mova distante de outro dos locais de fixação, uma diminuição do comprimento da escora 24 pode fazer com que um dos locais de fixação 23 se mova em direção a outro dos locais de fixação 23, e qualquer ajuste no comprimento (aumento ou diminuição) pode fazer com que ao menos um dos elementos de fixação externos girem para outro dos elementos de fixação externos. Cada uma das escoras 24 inclui uma primeira porção de extremidade 26 configurada para ser fixada a uma primeira das bases adjacentes 22, por exemplo, a primeira base 22a no local de fixação 23 e uma segunda porção de extremidade 28 configurada para ser fixada a uma segunda das bases adjacentes 22, por exemplo, a segunda base 22b no local de fixação 23. As escoras 24 podem incluir adicionalmente um eixo da escora 72 (conforme mostrado na Figura 5A), o eixo da escora 72 se estende a partir da primeira porção de extremidade 26 para a segunda porção de extremidade 28 de modo que a escora 24 é alongada ao longo do eixo da escora 72.

[00090] A escora 24 inclui uma porção intermediária 30 disposta entre a primeira porção de extremidade 26 e a segunda porção de extremidade 28. A escora 24 pode incluir adicionalmente um atuador 32, de modo que, quando o atuador 32 é atuado, a primeira porção de extremidade 26 se move em relação à segunda porção de extremidade 28. Em uma modalidade, a porção intermediária 30 conduz ou sustenta o atuador 30, conforme mostrado. A atuação, por exemplo, rotação, do atuador 32 da escora 24 move a primeira porção de extremidade 26 em relação à segunda porção de extremidade 28. Quando a primeira porção de extremidade 26 é fixada à primeira base 22 e a segunda porção de extremidade 28 é fixada à segunda base 22b, a atuação do atuador 32 move a primeira porção de extremidade 26 e a primeira base fixada 22a em relação à segunda porção de extremidade 28 e à segunda base fixada 22b.

[00091] O dispositivo 20 está configurado como que em uma configuração montada, sendo que as primeiras porções de extremidade 26 e as segundas porções de extremidade 28 das escoras 24 são fixadas à primeira base 22a e à segunda base 22b, a primeira base 22a é móvel em relação à segunda base 22b em até seis graus de liberalidade. Por exemplo, a primeira base 22a pode transladar em relação à segunda base 22b tanto na direção anterior- posterior AP, como na direção mediana-lateral ML, ou na direção superior-inferior SL ou qualquer combinação das mesmas. Além disso, a primeira base 22a pode girar em relação à segunda base 22b em torno de um eixo definindo a direção anterior-posterior AP, como na direção mediana-lateral ML, ou na direção superior-inferior SL ou qualquer combinação das mesmas.

[00092] O travamento rotacional da escora 4 quando fixado a uma das bases 22 tanto nas primeiras como nas segundas porções de extremidade 26 e 28 pode ser desejado em uma aplicação onde uma certa orientação das escoras 24 em relação as bases 22 é desejada. Por exemplo, as escoras 24 podem incluir indicações visuais em relação às propriedades da escora 24, como o comprimento atual da escora. O travamento rotacional da escora 24, conforme descrito acima permite a um usuário ter as indicações visuais voltadas para uma direção que é facilmente legível quando o dispositivo para fixação óssea externo 20 é fixado ao osso 2.

[00093] O dispositivo 20, em uma modalidade, inclui uma pluralidade de mecanismos de fixação 200 que são configurados para fixar a primeira porção óssea 4 à primeira base 22a e a segunda porção óssea 6 à segunda base 22b de modo que as primeira e segunda bases 22a e 22b se movem uma em relação a outra, as primeira e segunda porções ósseas 4 e 6 também se movem uma em relação a outra. Em outras palavras, os mecanismos de fixação 200 são configurados para fixar uma base 22 a uma porção do osso 2 de modo que a base 22 e a porção do osso 2 são acopladas de forma transladável e rotacional.

[00094] Conforme mostrado na modalidade ilustrada, os mecanismos de fixação 200 podem incluir um bráquete 202 que pode ser fixado à base 22, por exemplo, por um prendedor 206. O mecanismo de fixação 200 inclui adicionalmente o elemento de fixação óssea 204 que acopla o bráquete 202 ao osso 2. O elemento de fixação óssea 204 inclui, por exemplo, um fio 208 e uma haste 210. Em uma modalidade, o fio 208 é o fio de Kirschner (ou "fio-K"). Conforme mostrado, o fio 208 está configurado para ser fixado a um primeiro bráquete 202a estendendo-se completamente através do osso 2, e para ser fixado a um segundo bráquete 202b no outro lado do osso 2. A haste 210 está configurada para ser fixada a um bráquete 202 e estender-se no interior, ou parcialmente através, do osso 2. Conforme mostrado, a haste 210 está somente fixada a um bráquete 202. A haste 210 pode ser rosqueada o ter outra estrutura de retenção em uma extremidade da haste 210 que é inserida no osso 2 que auxilia ao prender a haste 210 ao osso 2.

[00095] Com referência às Figuras 2A e 2B, a base 22 inclui um corpo de base 34. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o corpo de base 34 pode ter substancialmente o formatado de um anel O corpo de base 34 pode ser formado de uma peça monolítica de material, conforme mostrado, ou o corpo de base 34 pode ser formado de peças separadas ou segmentos de materiais que são colocados juntos. A base 22 pode incluir um eixo de base 36. Em uma modalidade, o eixo de base 36 é um eixo central de modo que o corpo de base 34 é substancialmente centralizado em torno do eixo de base 36. O corpo de base 34 inclui uma primeira superfície 38 (ou superfície superior), uma segunda superfície 40 (ou superfície inferior) que é oposta a primeira superfície 38, e uma espessura T1 medida a partir da primeira superfície 38 para a segunda superfície 40. Em uma modalidade, a espessura T1 é constante através de todo o corpo de base 34. Em uma outra modalidade, a espessura T1 não é constante através de toda o corpo de base 34.

[00096] Conforme mostrado na modalidade ilustrada, a primeira superfície 38 é substancialmente plana de modo que a primeira superfície 38 define um plano PI. Em uma outra modalidade, a segunda superfície 40 é substancialmente plana de modo que a segunda superfície 40 define o plano PI. Em uma outra modalidade, ambas as primeira superfície 38 e segunda superfície 40 são substancialmente planas, de modo que ou a primeira superfície 38 ou a segunda superfície 40 ou ambas definem o plano PL.

[00097] Com referência às Figuras 1A e 2B, o dispositivo 20 inclui mais de um corpo de base 22. Conforme mostrado, o dispositivo inclui a primeira base 22a e o segundo dispositivo 22b. A primeira base 22a e a segunda base 22b são configurados para serem fixados à primeira porção óssea 4 e a segunda porção óssea 6 de um osso 2, respectivamente. Quando a primeira base 22a e a segunda base 22b são primeiro fixadas às primeira e segunda porções ósseas 4 e 6, as primeira e segunda porções ósseas 4 e 6 estão em uma primeira orientação em relação uma à outra. Quando a primeira e a segunda base 22a e 22b são fixadas às primeira e segunda porções ósseas 4 e 6 na primeira orientação, as primeira e segunda porções ósseas 4 e 6 estão em uma posição indesejada de modo que os planos PI da primeira e da segunda base 22a e 22b não estão paralelos um em relação ao outro, os eixos de base 36 das primeira e segunda bases 22a e 22b não estão paralelos, ou ambos.

[00098] Depois que as primeira e segunda bases 22a e 22b são presas às primeira e segunda porções ósseas 4 e 6 na primeira configuração, um plano de tratamento pode ser feito para mover as primeira e segunda bases 22a e 22b para uma segunda orientação. Na segunda orientação, as primeira e segunda porções ósseas 4 e 6 estão em uma posição desejada de modo que os planos PI da primeira e da segunda base 22a e 22b estão substancialmente paralelos um em relação ao outro, os eixos de base 36 das primeira e segunda bases 22a e 22b estão substancialmente paralelos, ou ambos. Como será descrito em detalhe a seguir, o plano de tratamento pode incluir atuação dos atuadores 32 das escoras 24. Em uma modalidade, o plano de tratamento inclui atuação dos atuadores 32 das escoras 24 especificadas, uma quantidade especificada, sobre uma quantidade de tempo especificada.

[00099] Com referência às Figuras 2A e 2B, o corpo de base 34 inclui adicionalmente uma primeira parede lateral 44, como uma parede lateral externa, e uma segunda parede lateral 46, como uma parede lateral interna, que é oposta à primeira parede lateral 44. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, a primeira parede lateral 44 define uma periferia externa do corpo de base 34 e a segunda parede lateral 46 define uma periferia interna do corpo de base 34. O corpo de base 34 define um diâmetro interno D1 medido a partir da segunda parede lateral 46 em um primeiro local, através do eixo de base 36, e para a segunda parede lateral 46 em um segundo local. O corpo de base 34 define um diâmetro externo D2 medido a partir da primeira parede lateral 44 em um primeiro local, através do eixo de base 36, e até a primeira parede lateral 44 em um segundo local.

[000100] A base 22 pode incluir adicionalmente uma abertura 48. A abertura 48 é definida pelo corpo de base 34, por exemplo, a segunda parede lateral 46, e a abertura 48 está configurada para receber o osso 2. O corpo de base 34 define uma largura W1 medida a partir da segunda parede lateral 46 até a primeira parede lateral 44 em uma direção perpendicular ao eixo de base 36. Em uma modalidade, a largura W1 é constante através de todo o corpo de base 34. Em uma outra modalidade, a largura W1 não é constante através de toda o corpo de base 34.

[000101] Em uma modalidade, o corpo de base 34 inclui pelo menos uma aba 56. A aba 56 inclui uma porção do corpo de base 34 que se estendem radialmente para fora a partir do eixo de base 36, mais distante do que uma porção circundante do corpo de base 34. Conforme mostrado, a aba 56 define uma porção do corpo de base 34 com uma maior largura W1" do que a largura W1' do corpo de base 34 em um local adjacente à aba 56. O corpo de base 34 pode incluir qualquer número de abas 56 (incluindo sem abas), espaçadas entre o corpo de base 34 em qualquer configuração desejada. Por exemplo, o corpo de base 34 pode incluir três abas 56 espaçadas entre si substancialmente iguais em torno da periferia externa do corpo de base 34, de modo que cada uma das abas 56 é espaçada em cerca de 120 graus uma a cada duas abas 56.

[000102] A base 22 pode também incluir uma pluralidade de furos 50. A pluralidade de furos 50 se estende através do corpo de base 34, por exemplo, os furos 50 se estendem através da espessura T1 do corpo de base 34 a partir da primeira superfície 38 à segunda superfície 40. Os furos 50 são configurados para receber as escoras 24 e os mecanismos de fixação 200. Os furos 50 podem ser rosqueados, desrosqueados, ou uma combinação de rosqueamento e desrosqueamento de modo que os furos 50 são configurados para receber tanto prendedores de travamento como de destravamento. Na modalidade ilustrada, os furos 50 incluem uma primeira série de furos 50a e uma segunda série de furos 50b. A primeira série de furos 50a é disposta de modo que eles são posicionados em um corpo de base 34 ao longo de um primeiro círculo 52a. A segunda série de furos 50b é disposta em uma modalidade ilustrada, de modo que eles são posicionados em um segundo círculo 52b. Conforme mostrado, o primeiro círculo 52a tem um diâmetro menor do que o segundo círculo 52b.

[000103] Em uma modalidade, segunda série de furos 50b é posicionada ao longo do segundo círculo 52b e o segundo círculo 52b passa através de ao menos uma, por exemplo, três, abas 56. As primeira e segunda séries de furos 50a e 50b podem ser posicionadas no corpo de base 34, de modo que uma primeira linha de raio R1 estendendo-se a partir do eixo de base 36 até a primeira parede lateral 44 passa através de um furo 50 na primeira série de furos 50a e um furo 50 na segunda série de furos 50b. As primeira e segunda séries de furos 50a e 50b podem ser posicionadas no corpo de base 34, de modo que uma segunda linha de raio R2 estendendo-se a partir do eixo de base 36 até a primeira parede lateral 44 passa através de um furo 50 na primeira série de furos 50a mas não passa através de um furo 50 na segunda série de furos 50b. As primeira e segunda séries de furos 50a e 50b podem ainda ser posicionadas no corpo de base 34, de modo que uma terceira linha de raio R3 estendendo-se a partir do eixo de base 36 até a primeira parede lateral 44 passa através de um furo 50 na segunda série de furos 50b mas não passa através de um furo 50 na primeira série de furos 50a.

[000104] Cada um dos furos 50 define um centro 54. Os furos 50 são dispostos de modo que os furos adjacentes 50 definem uma distância entre seus centros 54. A distância é chamada doravante de "comprimento de corda C1" para a primeira série de furos 50a e "comprimento de corda C2" para a segunda série de furos 50b. Em uma modalidade, a primeira série de furos é disposta através de todo o corpo de base 34, de modo que o comprimento de corda C1' dos primeiros furos adjacentes 50a' é diferente do comprimento de corda C1" dos segundos furos adjacentes 50a".

[000105] Com referência às Figuras 2A a 2C, em uma modalidade a base 22 pode incluir um corpo de base 1034. O corpo de base 1034 é similar ao corpo de base 34 descrito em referência às Figuras 2A e 2B em muitos aspectos, de modo que a descrição do corpo de base 34 aqui pode ser aplicada ao corpo de base 1034, exceto quando indicado em contrário. Estruturas correspondentes entre as modalidades diferentes da base 22 são identificadas por intervalos de 1.000, por exemplo, o corpo de base 34 e o corpo de base 1034.

[000106] O corpo de base 1034 pode incluir uma pluralidade de furos 1050 que são posicionados no corpo de base 1034 em um padrão que é diferente da pluralidade de furos 50 no corpo de base 34. Em uma modalidade, a estrutura e o funcionamento da pluralidade de furos 1050 são iguais que a estrutura e o funcionamento da pluralidade de furos 50, exceto pelo padrão (ou posição) da pluralidade de furos 1050 no corpo de base 34.

[000107] Em uma modalidade, a pluralidade de furos 1050 inclui uma primeira série de furos 1050a, uma segunda série de furos 1050b, e uma terceira série de furos 1050c. A primeira série de furos 1050a pode ser disposta de modo que cada um dos furos 1050 entre a primeira série de furos 1050a é posicionado no corpo de base 1034 ao longo de um primeiro círculo 1052a, a segunda série de furos 1050b pode ser disposta de modo que cada um dos furos 1050 entre a segunda série de furos 1050b é posicionado em um segundo círculo 1052b, e a terceira série de furos 1050c pode ser disposta de modo que cada um dos furos 1050 entre a terceira série de furos 1050c é posicionado em um terceiro círculo 1052c. Conforme mostrado, o primeiro círculo 1052a tem um diâmetro menor do que o terceiro círculo 1052c e o terceiro círculo 1052c tem um diâmetro menor do que o segundo círculo 1052b.

[000108] Em uma modalidade, a terceira série de furos 1050c pode incluir um único furo 1050. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, a terceira série de furos 1050c pode ser posicionada entre o corpo de base 1034, de modo que a linha de raio R3' se estende a partir do eixo de base 1036 através de uma primeira parede lateral 1044, de modo que a linha de raio R3' passa através de um único furo 1050 em uma terceira série de furos 1050c, mas não passa através de um furo 1050 na primeira série de furos 1050a nem na segunda série de furos 1050b.

[000109] Em uma outra modalidade, a terceira série de furos 1050c pode incluir uma pluralidade de furos 1050. Em uma outra modalidade, a terceira série de furos 1050c pode ser posicionada entre o corpo de base 1034, de modo que uma linha de raio R3' estendendo-se a partir do eixo de base 1036 até a primeira parede lateral 1044 passa através de um dos furos 1050 na terceira série de furos 1050c e pode também passar através de um furo 1050 na primeira série de furos 1050a, um furo 1050 na segunda série de furos 1050b, ou tanto um furo 1050 na primeira série de furos 1050a quanto um furo 1050 na segunda série de furos 1050b.

[000110] Com referência à Figura 3A, em uma outra modalidade o dispositivo 20 inclui uma base 122 que define um corpo de base 134. A base 122 é similar à base 22 em muitos aspectos, de modo que a descrição da base 22 aqui pode ser aplicada à base 122, exceto quando indicado em contrário. Conforme mostrado, o corpo de base 134 inclui um corpo de base primário 135a e um corpo de base secundário 135b. Os corpos de base primário e secundário 135a e 135b são configurados para serem conectados de modo que eles formam um anel completo. Em uma modalidade, o corpo de base primário 135a define um anel parcial, por exemplo, em torno de 5/8 (cinco oitavos) de anel, e o corpo de base secundário 135b define um outro anel parcial, por exemplo, um anel de 3/8 (três oitavos) que complementa o anel parcial do corpo de base primário 135a, de modo que, quando os corpos de base primário e secundário 135a e 135b são unidos, um anel completo é formado.

[000111] O uso de uma base 122 com segmentos, por exemplo, os corpos de base primário e secundário 135a e 135b fornecem flexibilidade adicional ou opções quando o dispositivo 20 está sendo montado e fixado ao paciente. Por exemplo, o corpo de base primário 135a pode ser colocado em uma posição desejada em relação a um osso e o corpo de base secundário 135b pode ser fixado ao corpo de base primário 135a em uma posição desejada sem ter que atravessar a base 122 em toda sua extensão a partir de uma extremidade distal do osso (ou apêndice) à posição desejada.

[000112] Em uma outra modalidade, o dispositivo 20 inclui uma base 122 que apenas inclui o corpo de base primário 135a, de modo que a base 122 define apenas um formato de anel parcial e um vão. O uso de um formato de anel parcial, por exemplo, o corpo de base primário 135a, pode fornecer uma flexibilidade adicional para um paciente ao qual o dispositivo 20 está fixado. O corpo de base primário 135a pode ser posicionado de modo que o vão está posterior ao (ou atrás) joelho do paciente, permitindo que o joelho do paciente flexione sem interferência do corpo de base 134.

[000113] Com referência à Figura 3B, em uma outra modalidade o dispositivo 20 inclui uma base 1122 que define um corpo de base 1134. A base 1122 é similar à base 122 ilustrada na Figura 3A em muitos aspectos, de modo que a descrição da base 122 aqui pode ser aplicada à base 1122, exceto quando indicado em contrário. Conforme mostrado, o corpo de base 1134 inclui um corpo de base primário 1135a e um corpo de base secundário 1135b. Os corpos de base primário e secundário 1135a e 1135b são configurados para serem conectados de modo que eles formam um anel completo. Em uma modalidade, o corpo de base primário 1135a define um anel parcial, por exemplo, em torno de 5/8 (cinco oitavos) de anel, e o corpo de base secundário 1135b define um outro anel parcial, por exemplo, um anel de 3/8 (três oitavos) que complementa o anel parcial do corpo de base primário 1135a, de modo que, quando os corpos de base primário e secundário 1135a e 135b são unidos, um anel completo é formado.

[000114] Conforme mostrado na modalidade ilustrada, a base 1122 pode incluir uma pluralidade de furos 1150 que são posicionados na base 1122 diferentemente daqueles posicionados na base 122. Por exemplo, a base 1122 pode incluir uma pluralidade de furos 1150 que estão posicionados na base 1122 em um padrão que inclui primeira, segunda e terceira série de furos, similar à pluralidade de furos 1150 no corpo de base 1034, como ilustrado na Figura 2C.

[000115] Com referência à Figura 4A, em uma outra modalidade o dispositivo 20 inclui uma base 222 que define um corpo de base 234. A base 222 é similar à base 22 em muitos aspectos, de modo que a descrição da base 22 aqui pode ser aplicada à base 222, exceto quando indicado em contrário. Conforme mostrado, o corpo de base 234 inclui um corpo de base primário 235 e uma ou mais pernas 236 estendendo-se a partir do corpo de base primário 235. Conforme mostrado, o corpo de base 234 inclui duas pernas 236 estendendo-se para fora a partir do corpo de base primário 235, de modo que as pernas 236 são substancialmente paralelas uma à outra. Em uma outra modalidade, as pernas 236 estendem-se para fora a partir do corpo de base primário 235, de modo que as pernas 236 são substancialmente não paralelas uma à outra. A base 222 definida adicionalmente um vão 238 posicionado entre as pernas 236. A base 222 está configurada para ser colocada ao redor de um apêndice, de como um pé, de modo que o corpo de base primário 235 é posicionado posterior a (ou atrás) um calcanhar do pé, e o vão 238 é posicionado para receber uma porção anterior, como os dedos, do pé. O uso da base 222 no dispositivo 20 permite que o paciente caminhe depois que o dispositivo 20 é fixado ao paciente, por exemplo, durante o tratamento de uma deformidade ou reparo de uma lesão no pé do paciente.

[000116] Com referência à Figura 4B, em uma outra modalidade o dispositivo 20 pode incluir uma base 1222 que define um corpo de base 1234. A base 1222 é similar à base 222 em muitos aspectos, de modo que a descrição da base 222 aqui pode ser aplicada à base 1222, exceto quando indicado em contrário. Conforme mostrado, o corpo de base 1234 inclui um corpo de base primário 1235 e uma ou mais pernas 1236 estendendo-se a partir do corpo de base primário 1235. De acordo com uma modalidade, o corpo de base 1234 inclui duas pernas 1236 que estende-se para fora a partir do corpo de base primário 1235, de modo que as pernas 1236 são substancialmente paralelas uma à outra. Em uma outra modalidade, as pernas 1236 podem se estender para fora a partir do corpo de base primário 1235, de modo que as pernas 1236 são substancialmente não paralelas uma à outra. Conforme mostrado, as uma ou mais pernas 1236 podem ser integrais, ou monolíticas com o corpo de base primário 1235. Em uma outra modalidade, as uma ou mais pernas 1236 podem ser acoplada de modo liberável ao corpo de base primário 1235.

[000117] A base 1222 definida adicionalmente um vão 1238 posicionado entre as pernas 1236. A base 1222 está configurada para ser colocada ao redor de um apêndice, de como um pé, de modo que o corpo de base primário 1235 é posicionado posterior a (ou atrás) um calcanhar do pé, e o vão 1238 é posicionado para receber uma porção anterior, como os dedos, do pé. O uso da base 1222 no dispositivo 20 permite que o paciente caminhe depois que o dispositivo 20 é fixado ao paciente, por exemplo, durante o tratamento de uma deformidade ou reparo de uma lesão no pé do paciente. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o vão 1238 é ao menos parcialmente definido, por exemplo, completamente definido, pelas superfícies internas 1237 das pernas 1236.

[000118] O corpo de base 1234 pode incluir uma ou mais projeções 1140 que estendem-se a partir das pernas 1236 ou do corpo de base primário 1235 em uma direção de encontro ao vão 1238. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o corpo de base 1234 pode incluir uma projeção 1140 em cada um dos pares de pernas 1236. As projeções 1140 são opostas uma à outra, de modo que o vão 1238 entre as projeções 1140 é menor do que vão 1238 entre as pernas 1236 em um local sem uma projeção 1140.

[000119] Com referência às Figuras 4A e 4B, a base 222 e a base 1222 incluem cada uma, uma pluralidade de furos 50 e 1150, respectivamente. O posicionamento dos furos 1150 pode variar. Por exemplo, conforme mostrado na Figura 4A, a pluralidade de furos 50 pode ser posicionada na base 222, de modo que a pluralidade de furos 50 inclui uma primeira série de furos 50a que são alinhados ao longo de uma primeira linha 51a em formato de U, e uma segunda série de furos 50b que são alinhados ao longo de uma segunda linha 51b em formato de U. Em uma modalidade, a segunda linha 51b em formato de U é menor do que e não sobrepõe a primeira linha 51a em formato de U. Em uma modalidade, a base 222 pode ser desprovida de quaisquer furos 50 que não estão alinhados com a primeira linha 51a em formato de U ou a segunda linha 51b em formato de U.

[000120] Em uma outra modalidade, conforme mostrado na Figura 4B, a pluralidade de furos 1150 pode ser posicionada na base 1222, de modo que a pluralidade de furos 1150 inclui uma primeira série de furos 1150a que são alinhados ao longo de uma primeira linha 1151a, e uma segunda série de furos 1150b que são alinhados ao longo de uma segunda linha 1151b. Em uma modalidade, a segunda linha 1151b em formato de U é menor do que e não sobrepõe a primeira linha 1151a em formato de U. Conforme mostrado, a base 1222 pode incluir um ou mais furos 1150 que não estão alinhados com a primeira linha 1151a em formato de U nem na segunda linha 1151b em formato de U. Por exemplo, a base 1222 pode incluir um furo 1150' que 1) não está situado na primeira linha 1151a em formato de U nem na segunda linha 1151b em formato de U, e 2) está situado entre a primeira linha 1151a em formato de U e a segunda linha 1151b em formato de U. Em uma outra modalidade, a base 1222 pode incluir um ou mais furos 1150" que 1) não estão situados na primeira linha 1151a em formato de U nem na segunda linha 1151b em formato de U, e 2) está situado entre a primeira linha 1151a em formato de U e a segunda linha 1151b em formato de U. Em uma modalidade, a base 1222 pode incluir um ou mais furos 1150" que são posicionados em uma projeção 1140. Os um ou mais furos 1150" e as uma ou mais projeções 1140 podem ser posicionados na base 1222, de modo que um ou mais furos 1150" são configurados para alinhar com um ou mais furos 50 ou 1050 da base 22 para receber a escora 24.

[000121] Com referência às Figuras 5A a 5C, em uma modalidade, a escora 24 inclui um corpo de escora 25, o corpo de escora 25 inclui, em uma modalidade, um primeiro elemento, por exemplo, uma haste rosqueada 60, e um segundo elemento, por exemplo, uma luva 62. A haste rosqueada 60 e a luva 62 são configuradas para serem conectadas de modo que a haste rosqueada 60 e a luva 62 são transladadas em relação uma à outra. A escora 24 inclui adicionalmente uma primeira articulação 64 configurada para ser conectada à haste rosqueada 60, e uma segunda articulação 66 configurada para ser conectada à luva 60. Nas primeira e segunda articulações 64 e 66, por exemplo, a primeira articulação 64 pode ser uma articulação giratória e a outra dentre a primeira e a segunda articulações 64 e 66, por exemplo, 66, pode ser uma articulação não giratória, conforme descrito com mais detalhes abaixo. A escora 24 inclui também um atuador 32 configurado para ser acoplado à escora 24, por exemplo, sustentado pelo corpo de escora 25, de modo que a atuação do atuador 32 translada a haste rosqueada 60 em relação à luva 62.

[000122] A escora 24 inclui uma extremidade, como uma extremidade proximal 68 e uma segunda extremidade, como uma extremidade distal 70. A escora 24 inclui adicionalmente um eixo da escora 72 que e estende a partir da extremidade proximal 68 até a extremidade distal 70. A escora 24, em uma modalidade, é alongada ao longo do eixo da escora 72. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o eixo da escora 72 é um eixo central, e o eixo da escora 72 é paralelo à direção longitudinal L. A escora 24 define um comprimento LI medido a partir de um primeiro ponto 73 até um segundo ponto 75 ao longo do eixo da escora 72. Em uma modalidade, o primeiro ponto 73 está situado na extremidade proximal 68, ou próximo à mesma, por exemplo, em uma primeira articulação 64, e o segundo ponto 75 está situado na extremidade distal 70, por exemplo, em uma segunda articulação 66. A atuação do atuador 32 translada a haste rosqueada 60 em relação à luva 62, alterando o comprimento LI.

[000123] Com referência às Figuras 5A e 6B, a haste rosqueada 60 inclui uma primeira extremidade, por exemplo, uma extremidade proximal da haste 74, uma segunda extremidade, por exemplo, uma extremidade distal da haste 76 e é alongada na direção longitudinal L, ou ao longo do eixo da escora 72. O corpo de haste 78 inclui uma superfície externa 80 que é ao menos parcialmente rosqueada. A haste rosqueada 60 define uma outra dimensão D3, por exemplo, um diâmetro externo. Uma extremidade da haste rosqueada 60, por exemplo, a extremidade proximal da haste 74 está configurada para receber a primeira articulação 64. A haste 24 inclui um seguidor 77. Em uma modalidade, o seguidor 77 é sustentado pela extremidade distal da haste 76. O seguidor 77 está configurado para evitar que a haste rosqueada 60 gire em relação à luva 62, conforme a haste rosqueada 60 translada em relação à luva 62. O seguidor 77 pode ser no formato de um parafuso de pressão 79 que está configurado para ser preso a um furo de parafuso de pressão 81 da haste rosqueada 60. O parafuso de pressão 79 inclui uma porção de cabeça 83 e uma haste 85 que se estende a partir da porção de cabeça 83. Em uma modalidade, o furo de parafuso de pressão 81 é posicionado na extremidade distal da haste 76.

[000124] A extremidade distal da haste 76 pode incluir uma seção plana que está configurada para receber o parafuso de pressão 79, de modo que a porção de cabeça 83 do parafuso de pressão 79 está em contiguidade à seção plana e a haste 85 do parafuso de pressão 79 se estende através do furo de parafuso de pressão 81 e projeta-se para fora do furo de parafuso de pressão 81 e ao menos parcialmente no interior do trilho 89 da luva 62, conforme descrito em detalhes abaixo.

[000125] A luva 62 inclui uma primeira extremidade, por exemplo, uma extremidade proximal da luva 82, uma segunda extremidade, por exemplo, uma extremidade distal da luva 84, e um corpo de luva 86 que se estende a partir da extremidade proximal da luva 82 até a extremidade distal da luva 84 e é alongada na direção longitudinal L. Em uma modalidade, a luva 62 inclui uma reentrância, como um orifício 88 que se estende até o interior e ao menos parcialmente através do corpo de luva 86 a partir da extremidade proximal da luva na direção longitudinal de encontro à extremidade distal da luva 84. O corpo de luva 86, conforme mostrado, define uma estrutura semelhante a um tubo.

[000126] O corpo de luva 86 inclui uma superfície interna da luva 90 que define o orifício 88 e uma superfície externa da luva 92 que é oposta à superfície interna da luva 90, A luva 62 define uma dimensão interna D4, como uma medida de diâmetro interno no interior do orifício 88, e uma dimensão externa D5, como um diâmetro externo. A superfície externa da luva 92 inclui um mecanismo de engate, por exemplo, a extremidade proximal da luva 82 que é ao menos parcialmente rosqueado. O corpo de luva 86 pode ser substancialmente em formato de C, de modo que o corpo de luva 86 define uma fenda 94. A fenda 94 se estende na direção transversal T a partir da superfície externa da luva 92 até a superfície interna da luva, e a fenda 94 se estende na direção longitudinal L, ou ao longo do eixo da escora 72 entre a extremidade proximal da luva 82 e a extremidade distal da luva 84.

[000127] A luva 62 pode incluem, ainda, um trilho 89 que está configurado para receber o seguidor 77 da haste rosqueada 60 como a interferência do seguidor 77, e o trilho 89 evita a rotação da haste rosqueada 60 em relação a luva 62 à medida que a haste rosqueada 60 translada em relação a luva 62. O trilho 89 se estende no corpo de luva 86 a partir da superfície interna da luva 90 em uma direção de encontro à superfície externa da luva 92. Em uma modalidade, o trilho 89 não se estende ao longo de todo o corpo de luva 86. Em uma outra modalidade, o trilho 89 é espaçado da fenda 94, por exemplo, de modo que se a fenda se estende através do "topo" da luva 62, o trilho se estende em direção ao "fundo" da luva 62. Em uma outra modalidade, o trilho 89 é ao menos parcialmente alinhado com a fenda 94.

[000128] Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o atuador 32 inclui uma porca de distração 96, e uma porca de acionamento 98. O atuador 32 pode adicionalmente conduzir ao menos uma porção de um mecanismo de travamento 104 da escora 24. Em uma modalidade, a porca de distração 96 e a porca de acionamento 98 são configuradas para serem acopladas de forma transladável e giratória uma à outra, de modo que, por exemplo, conforme a porca de distração 96 translada ao longo da direção longitudinal L, a porca de acionamento 98 também translada ao longo da direção longitudinal L, e conforme a porca de distração 96 gira ao longo da direção longitudinal L, a porca de acionamento 98 também gira ao longo da direção longitudinal L

[000129] A porca de distração 96 inclui um elemento de preensão 100 como um compartimento do atuador 102. Em uma modalidade, o elemento de preensão 100 conduz uma porção do mecanismo de travamento 104, o qual pode incluir um corpo do mecanismo de travamento 105, por exemplo, uma alavanca 106 conforme mostrado, de modo que conforme o elemento de preensão100 move (por exemplo, translada ao longo da direção longitudinal L ou gira em torno de um eixo alinhado com a direção longitudinal L) o mecanismo de travamento 104 move com o elemento de preensão 100. O elemento de preensão 100 está configurado para ser conectado à luva 62, de modo que o elemento de preensão 100 é giratório, por exemplo, em torno da direção longitudinal L (ou o eixo da escora 72), em relação à luva 62.

[000130] Ao menos uma porção do mecanismo de travamento 104 está configurado para ser conectado ao, ou conduzido pelo, elemento de preensão 100, de modo que, quando o mecanismo de travamento 104 está em uma primeira, ou travada, configuração o elemento de preensão 100 é travado em modo giratório em relação à luva 62, evitando que o elemento de preensão 100 gire em relação à luva 62. O mecanismo de travamento 104 está configurado adicionalmente para ser conectado ao, ou conduzido pelo elemento de preensão 100, de modo que, quando o mecanismo de travamento 104 está em uma segunda configuração, ou destravada, o elemento de preensão 100 é giratório em relação à luva 62.

[000131] Com referência às Figuras 5A a 7D, o corpo de preensão 100 inclui uma extremidade proximal 108, uma extremidade distal 110, e um corpo do elemento de preensão 112 que se estende a partir da extremidade proximal 108 até a extremidade distal 110. O corpo do elemento de preensão 112 inclui uma superfície externa 114 e uma superfície interna 116 que é oposta em relação à superfície externa 114. O corpo de preensão 100 inclui um orifício 118 que é ao menos parcialmente definido pela superfície interna 116. O orifício 118 estende-se no interior e ao menos parcialmente através do elemento de preensão 112, a partir da extremidade proximal 108 até a extremidade distal 110. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o orifício 118 pode inclui uma primeira porção 160, e uma segunda porção 162.

[000132] O elemento de preensão 100 define uma primeira dimensão interna D6 medida em uma primeira porção 160 do orifício 118, e uma segunda dimensão interna D7 medida em uma segunda porção 162 do orifício 118. Conforme mostrado, a primeira e a segunda dimensões D6 e D7 podem ser diferentes, de modo que a primeira dimensão interna D6 é maior do que a segunda dimensão interna D7. A superfície interna 116 definindo a primeira porção 160 é parcialmente rosqueada em uma modalidade. Em outra modalidade, a superfície interna definindo a primeira porção 160 é completamente rosqueada ou completamente desrosqueada.

[000133] A superfície externa 114 do corpo do elemento de preensão 112 é parcialmente cilíndrico ou em um formato similar a um tubo, de modo que o elemento de preensão 100 define uma dimensão externa D8, por exemplo, um diâmetro externo, medido a partir de um primeiro ponto na superfície externa 114, através do eixo da escora 72 até um segundo ponto na superfície externa 114 que é oposta ao primeiro ponto. O elemento de preensão 100 pode incluir ainda ao menos um sulco 164 que se estende até o interior do corpo do elemento de preensão 112 a partir da superfície externa 114 em uma direção da superfície externa 116, de modo que o sulco 164 define uma profundidade. O elemento de preensão 100 pode incluir sulcos múltiplos 164, conforme mostrado, para melhorar a habilidade do usuário de pegar e aplicar um torque ao elemento de preensão 100.

[000134] O elemento de preensão 100 pode incluir, ainda, uma projeção 166 que está configurada para receber um torque aplicado ao elemento de preensão 100 para fazer a rotação do elemento de preensão 100 mais facilmente, por exemplo, oferecendo uma vantagem mecânica. Conforme mostrado, a projeção 166 está no formato de uma porção elevada 168. A porção elevada 168 inclui ao menos uma parede lateral em projeção 170, por exemplo, duas paredes laterais em projeção, que estende-se para fora da superfície externa 114 do corpo do elemento de preensão 112 em uma direção oposta à superfície interna 116 do corpo do elemento de preensão 112. A projeção 166 define uma altura H1 medida onde a parede lateral em projeção 170 se estende para fora a partir da superfície externa 114 e em uma direção que a parede lateral em projeção se estende na direção oposta à superfície interna 116. Em uma modalidade, a projeção 166 inclui adicionalmente uma superfície de topo em projeção 172 estendendo-se entre as paredes laterais em projeção 170.

[000135] Conforme mostrado na modalidade ilustrada, a dimensão externa D8 do elemento de preensão 100 é medida em um local que não inclui a projeção 166. O elemento de preensão 100 define adicionalmente uma dimensão externa D9 medida a partir de um primeiro ponto da superfície externa 114 através do eixo da escora 72 para um segundo ponto localizado na parede lateral em projeção 170 ou na superfície de topo em projeção 172. Em uma modalidade, a projeção 166 está configurada de modo que a altura H1 da parede lateral em projeção 170 está entre cerca de 3 mm e cerca de 9 mm, a dimensão externa D8 está entre cerca de 15 mm a cerca de 30 mm, e a dimensão externa D9 está entre cerca de 20 mm e cerca de 35 mm. Em outra modalidade, a projeção 166 está configurada de modo que a altura H1 da parede lateral em projeção 170 é de cerca de 6 mm, a dimensão externa D8 é de cerca de 22 mm, e a dimensão externa D9 é de cerca de 27 mm. Em outra modalidade, a projeção 166 está configurada de modo que a altura H1 da parede lateral em projeção 170 é pelo menos 10 por cento da dimensão externa D8. Em outra modalidade, a altura H1 da parede lateral em projeção 170 é pelo menos 20 por cento da dimensão externa D8. Em outra modalidade, a altura H1 está entre cerca de 20 por cento e cerca de 30 por cento da dimensão externa D8.

[000136] Em uma modalidade, a profundidade E1 está entre cerca de 0,5 mm e cerca de 1 mm. Em outra modalidade, a altura H1é ao menos 5 vezes maior que a profundidade E1. Em outra modalidade, a altura H1é ao menos 10 vezes maior que a profundidade E1. Em outra modalidade, a altura H1 está entre cerca de 5 e cerca de 10 vezes maior que E1. Por exemplo, em uma modalidade o elemento de preensão 100 pode definir uma dimensão externa D8 em cerca de 22 mm, uma dimensão externa D9 em cerca de 17 mm, uma altura de projeção H1 em cerca de 6 mm e uma profundidade de sulco em cerca de 0,7 mm.

[000137] Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o elemento de preensão 100, especificamente a projeção 166 conduz ao menos uma porção do mecanismo de travamento 104. A projeção 166 inclui um corpo de projeção 174 e uma reentrância 176 estendendo-se no interior do corpo de projeção 174 e terminando na superfície de base 177. A reentrância 176 está configurada para ao menos parcialmente receber o mecanismo de travamento 104. O mecanismo de travamento 104 está configurado de modo que em uma primeira configuração travada, o mecanismo de travamento 104 impede a rotação do elemento de preensão 100 em relação à luva 62. O mecanismo de travamento 104 está configurado de modo que em uma segunda configuração destravada, o mecanismo de travamento 104 não interfere na rotação do elemento de preensão 100 em relação à luva 62.

[000138] Em uma modalidade, o mecanismo de travamento 104 inclui um corpo do mecanismo de travamento 105. O corpo do mecanismo de travamento pode incluir uma alavanca 106. A alavanca 106 está configurada para ser fixada de modo pivotante ao elemento de preensão 100. A alavanca 106 inclui um eixo pivotante 178 em que alavanca 106 gira em torno a partir da primeira configuração travada para a segunda configuração destravada. Conforme mostrado, o mecanismo de travamento 104 pode incluir um pino 182. A alavanca 106 e o elemento de preensão 100, especificamente a projeção 166, podem incluir cada um os furos passantes correspondentes 180a e 180b, respectivamente configurados para serem alinhados e receber o pino 182. Quando o mecanismo de travamento 104 está fixado de modo pivotante ao elemento de preensão 100, conforme descrito acima, o mecanismo de travamento 104 é pivotável a partir da primeira configuração travada até a segunda configuração destravada em torno de um eixo, especificamente o eixo pivotante 178, o qual não é paralelo ao eixo de escora 72. Em outra modalidade, o mecanismo de travamento 104 é pivotável a partir da primeira configuração travada até a segunda configuração destravada em torno de um eixo, especificamente o eixo pivotante 178, o qual é substancialmente perpendicular ao eixo de escora 72.

[000139] Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o mecanismo de travamento 104 inclui o corpo do mecanismo de travamento 105 e um elemento de deslocamento, como uma mola 184. O corpo do mecanismo de travamento 105 pode ter o formato de uma alavanca 106 que inclui uma porção de base 186, uma porção de batente 188 e um eixo pivotante 178. A porção de base 186 pode ser posicionada em um lado do eixo pivotante 178 e a porção de batente 188 pode ser posicionada no outro lado do eixo pivotante 178, conforme mostrado. A reentrância 176 da projeção 166 é configurada adicionalmente de modo que, quando a alavanca 106 é ao menos parcialmente recebida entre a reentrância 176 e a alavanca 106 e fixada de modo pivotante ao elemento de preensão 100, a mola 184 é configurada para receber entre a reentrância 176.

[000140] Em uma modalidade, a mola 184 está configurada para ser posicionada entre a reentrância 176, de modo que a mola 184 está entre a superfície de base 177 da projeção 166 e a porção de base 186 da alavanca 106. A mola 184 pode ser configurada de modo que, quando a alavanca 106 é fixada de modo pivotante ao elemento de preensão 100, a mola 184 exerce um força de deslocamento na porção de base 186 da alavanca 106 em uma direção afastada do eixo da escora 72, por exemplo, em uma direção substancialmente perpendicular ao eixo da escora 72, de modo que mecanismo de travamento 104 é deslocado em direção à configuração travada. Em uma modalidade, a mola 184 está configurada para deslocar a alavanca 106 para o interior da primeira configuração travada mesmo quando a escora 24 está sob uma carga, por exemplo, durante a ação do atuador 32 para mudar o comprimento LI da escora 24, quando a escora 24 é fixada a um par de elementos de fixação óssea externos, como as bases 22. A aplicação de uma grande força à porção de base 186 na direção oposta da força de deslocamento gira a alavanca 105 em torno de um eixo pivotante 178 na segunda configuração destravada.

[000141] Com referência às Figuras 5A e 6B, a escora 24 pode incluir adicionalmente um mancal 190. O mancal 190 está configurado para conectar o atuador 32 à luva 62, de modo que o atuador 32 é fixado de modo transladável em relação à luva 62 e giratório em torno do eixo da escora 72 em relação à luva 62. O mancal inclui uma extremidade proximal 192, uma extremidade distal 194, e um corpo de mancal 196 que se estende a partir da extremidade proximal 192 até a extremidade distal 194. O mancal 190 pode inclui adicionalmente um orifício de mancal 198 estendendo-se no interior e ao menos parcialmente através do corpo de mancal 196, a partir da extremidade proximal 192 até a extremidade distal 194. O mancal, conforme mostrado, inclui uma primeira porção 260 e uma segunda porção 262.

[000142] O mancal 190 define uma primeira dimensão interna D10 medida no orifício de mancal 198 da primeira porção 260, e uma segunda dimensão interna D11 medida no orifício de mancal 198 na segunda porção 262. Conforme mostrado, a primeira e a segunda dimensões D10 e D11 podem ser diferentes, de modo que a primeira dimensão interna D10 é menor do que a segunda dimensão interna D11. O corpo de mancal 196 inclui adicionalmente uma superfície interna 264 e uma superfície externa 266 que é oposta em relação à superfície interna 264. A superfície interna 264 define ao menos parcialmente o orifício de mancal 198. A superfície interna 264, por exemplo, a segunda porção 262 é parcialmente rosqueada em uma modalidade. Em outra modalidade, a superfície interna 264 definindo o orifício de mancal 198 na segunda porção 262 é completamente rosqueada ou completamente desrosqueada.

[000143] O mancal 190 define adicionalmente uma primeira dimensão externa D12 definida pela superfície externa 266 na primeira porção 260, e uma segunda dimensão externa D13 definida pela superfície externa 266, medida na segunda porção 262. Conforme mostrado, a primeira e a segunda dimensões D12 e D13 podem ser diferentes, por exemplo, a primeira dimensão externa D12 pode ser menor do que a segunda dimensão externa D13.

[000144] O mecanismo de travamento 104 da escora 24 pode incluem, ainda, um componente de travamento 268, por exemplo, uma reentrância 270 configurada para engatar o corpo do mecanismo de travamento 105, por exemplo, recebendo a porção de batente 188 da alavanca 106. Em uma modalidade, a reentrância 270 é definida pelo mancal 190. A reentrância 270 e a porção de batente 188, em uma modalidade, têm formatos correspondentes de modo que, quando o mecanismo de travamento 104 está na primeira configuração travada o de travamento 105, por exemplo, a porção de batente 188, é ao menos parcialmente recebida no componente de travamento 268, por exemplo, a reentrância 270 impedindo qualquer rotação do mecanismo de travamento 104 em relação ao mancal 190. Quando o mecanismo de travamento 104 está na segunda configuração destravada, o mecanismo de travamento 105, por exemplo, a porção de batente 188, é completamente removida do componente de travamento 268, por exemplo, a reentrância 270, de modo que o mecanismo de travamento 104 pode girar em relação à porção da escora 24 que conduz o componente de travamento 268, por exemplo, o mancal 190, em torno do eixo da escora 72.

[000145] Com referência às Figuras 5A a 6B, 8A e 8B, o atuador 32 pode incluir, ainda, uma porca de acionamento 98 que é travada de forma giratória e transladável em relação à porca de distração 96. A porca de acionamento 98 é adicionalmente configurada para engatar a haste rosqueada 60, de modo que a porca de acionamento 98 é giratória e transladável em relação à haste rosqueada 60. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, a porca de acionamento 98 inclui uma porção de fixação 272, uma porção de bucha de aperto 274 e uma porção intermediária 276 entre a porção de fixação e a porção de bucha de aperto 274. A porção de fixação 272 é configurada para ser presa à porca de distração 96. Por exemplo, a porção de fixação 272 pode incluir uma superfície externa 278 que é ao menos parcialmente rosqueada. A superfície externa rosqueada 278 da porção de fixação 272 é configurada para engatar a superfície interna rosqueada 116 da porca de distração 96. Quando a superfície interna rosqueada 116 e a superfície externa rosqueada 278 correspondentes estão engatadas, a porca de distração 96 e a porca de acionamento 98 estão presas em relação uma à outra de forma giratória e transladável.

[000146] A porção de bucha de aperto 274 da porca de acionamento 98 é configurada para engatar de modo liberável com a haste rosqueada 60 de forma giratória e transladável. Conforme mostrado, a porção de bucha de aperto 274 inclui uma pluralidade de dedos flexíveis 280, cada dedo flexível 280 sendo separado de um dedo flexível adjacente 280 por um vão 282. Cada dedo flexível 280 inclui adicionalmente uma superfície interna 284 e uma superfície externa 286 que é oposta em relação à superfície interna 284. A superfície interna 284 dos dedos flexíveis 280 é ao menos parcialmente rosqueada de tal maneira que a superfície interna rosqueada 284 da porção de bucha de aperto 274 corresponde à superfície externa rosqueada 80 da haste rosqueada 60.

[000147] A porção de bucha de aperto 274 inclui uma configuração aberta na qual a superfície interna rosqueada 284 é capaz de transladar em relação à haste rosqueada 60 sem girar a porca de acionamento 98 em relação à haste rosqueada 60. Na configuração aberta, o usuário é capaz de fazer ajustes rápidos relativamente grandes ao comprimento LI da escora 24 ao transladar a haste rosqueada 60 em relação à luva 62 sem a necessidade de girar ou ativar o atuador 32. A porção de bucha de aperto 274 inclui ainda uma configuração aberta na qual a superfície interna rosqueada 284 engata a haste rosqueada 60 de tal modo que a porca de acionamento 98 não seja capaz de transladar em relação à haste rosqueada 60 sem girar a porca de acionamento 98 em relação à haste rosqueada 60.

[000148] A porca de acionamento 98 pode ainda incluir uma garra 288, por exemplo, um anel de garra 290, conforme mostrado na modalidade ilustrada. A garra 288 inclui um corpo de garra 292 e um furo passante 294 passando ao longo do corpo de garra 292. O corpo de garra 292 inclui uma superfície interna 296 que define ao menos parcialmente o furo passante 294. O corpo de garra 292 ainda define uma dimensão interna D14, por exemplo, um diâmetro interno, que é configurado de tal modo que a garra 288 está configurada de maneira deslizante fixada à porção intermediária 276 e à porção de bucha de aperto 274. Conforme mostrado, a porção intermediária 276 ou a porção de bucha de aperto 274 é configurada para passar ao menos parcialmente o furo passante 294.

[000149] Com referência às Figuras 8A e 8B, a garra 288 é móvel em relação à porca de acionamento98 entre a primeira posição (conforme mostrado na Figura 8A) e a segunda posição (conforme mostrado na Figura 8B), de tal modo que na primeira posição a porca de acionamento 274 passa ao menos parcialmente através do furo passante 294. Na primeira posição a garra 288 inclina ou comprime os dedos flexíveis 280 da porção de bucha de aperto 274 para dentro da configuração fechada. Na segunda posição a porção intermediária 276 passa ao menos parcialmente através do furo passante 294 de tal modo que a garra 288 não inclina os dedos flexíveis 280 da porção de bucha de aperto 274 para dentro da configuração fechada. Em uma modalidade, os dedos flexíveis 280 da porção de bucha de aperto 274 são naturalmente inclinados para dentro da configuração aberta, de tal modo que se a garra 288 estiver na segunda posição, e assim não deslocando os dedos flexíveis 280 para dentro da configuração fechada, a porção de bucha de aperto 274 estará na configuração aberta permitindo a porca de acionamento 98 a transladar livremente ao longo da haste rosqueada 60 sem girar a porca de acionamento 98 em relação à haste rosqueada 60.

[000150] Em uma modalidade, o atuador 32 pode ser feito de um material radiolucente tal como um polímero, por exemplo, poli(éter- éter-cetona) (PEEK). O uso de um material radiolucente como PEEK em uma ou mais porções da escora 24 fornece uma imagem de radiografia nítida do osso 2 e outras partes do dispositivo 20 feito de materiais radiopacos, que podem ajudar o desenvolvimento de um plano de tratamento para o dispositivo de fixação de osso externo 20 para corrigir o defeito ou reparar a lesão no osso. Em uma outra modalidade, qualquer combinação da haste rosqueada 60, da luva 62, do atuador 32, da primeira articulação 64 e segunda articulação 66, tanto inteiramente quanto parcialmente é formada a partir de um material radiolucente como PEEK. Em uma outra modalidade, qualquer combinação da haste rosqueada 60, da luva 62, do atuador 32, da primeira articulação 64 e segunda articulação 66, tanto inteiramente quanto parcialmente é formada a partir de poli (éter imida) (PEI), por exemplo, Ultem. Em uma outra modalidade, qualquer combinação da haste rosqueada 60, da luva 62, do atuador 32, da primeira articulação 64 e segunda articulação 66, tanto inteiramente quanto parcialmente é formada a partir de um polioximetileno, por exemplo, Delrin. Em uma outra modalidade, qualquer combinação da haste rosqueada 60, da luva 62, do atuador 32, da primeira articulação 64 e segunda articulação 66, tanto inteiramente quanto parcialmente é formada a partir de um polifenilsulfona, por exemplo, Radel. Em uma modalidade, componentes do mecanismo de travamento 104 podem ser formados, tanto inteiramente quanto parcialmente, de titânio, liga de titânio, alumínio ou liga de alumínio.

[000151] Com referência às Figuras 5A a 6B, a escora 24 ainda inclui uma primeira articulação 64 e uma segunda articulação 66. A primeira articulação 64 é descrita abaixo como uma articulação não giratória fixada à haste rosqueada 60 e a segunda articulação 66 é descrita como uma articulação giratória (que inclui um ombro 452) fixada à luva 62. Deve-se compreender que em uma modalidade, a primeira articulação (não giratória) 64 pode ser fixada à luva 62 e a segunda articulação (giratória) 66 pode ser fixada à haste rosqueada 60. Em uma outra modalidade, a escora 24 pode incluir duas primeiras articulações (não rotacionais) 64, uma fixada à haste rosqueada 60 e outra fixada à luva 62. Em uma outra modalidade, a escora 24 pode incluir duas segundas junções (rotacionais) 66, uma fixada à haste rosqueada 60 e outra fixada à luva 62.

[000152] A primeira junção 64 é configurada para ser localizada em uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, por exemplo, a extremidade proximal 68, da escora 24 e a segunda junção 66 é configurada para ser localizada na outra da primeira extremidade e da segunda extremidade, por exemplo, a extremidade distal 70 e a escora 24. As primeira e segunda junções 64 e 66 são configuradas para fixar a escora 24 às primeira e segunda bases 22a e 22b. A primeira junção 64 inclui um primeiro corpo de articulação 300, um segundo corpo de articulação 302 e um membro acoplador transversal 304 que é configurado para conectar-se de maneira articulada ao primeiro e o segundo corpos dobradiços 300 e 302. Em uma modalidade, a primeira junção 64 inclui um furo de recepção do prendedor 350 que se estende para dentro e ao menos parcialmente através do segundo corpo dobradiço 302. O furo de recepção do prendedor 350 é configurado para receber o prendedor 14 (conforme mostrado na Figura 1A) que é inserido através do furo de recepção do prendedor 50 da base 22 e no furo de recepção do prendedor 350 da primeira junção 64 para fixar a escora 24 à base 22 no local da fixação 23. O termo "articulação não giratória" usada na presente invenção refere-se, por exemplo, à primeira articulação 64, que é configurada de tal modo que, quando a articulação não giratória é fixada à base 22, por exemplo, pelo prendedor 14 conforme descrito acima, o segundo corpo de articulação 302 não gira em relação à base 22.

[000153] A primeira articulação 64, em uma modalidade, é configurada como uma articulação universal de tal modo que o primeiro e o segundo corpos de articulação 300 e 302 são acoplados de forma giratória ao redor do primeiro eixo, e giratória em relação um ao outro ao redor do segundo eixo e um terceiro eixo. Por exemplo, o primeiro e o segundo corpos de articulação 300 e 302 são configurados para serem acoplados de maneira giratório ao redor do eixo da escora 72 e pivotante em relação um ao outro ao redor do primeiro eixo pivotante 306 e um segundo eixo pivotante 30. Na modalidade ilustrada, os primeiro e segundo eixos pivotantes 306 e 308 definem um plano que é perpendicular ao eixo da escora 72. o primeiro e o segundo corpos de articulação 300 e 302 são rotacionais em relação um ao outro ao redor de qualquer eixo que se encontra em seu plano.

[000154] O corpo de articulação 300 inclui uma porção de base 310 e um par de pernas 312 que se estende a partir da porção de base 310. As pernas 312 são espaçadas uma em relação a outra para definir um primeiro vão 314 que é configurado para ao menos parcialmente receber um membro de acoplamento transversal 304. O segundo corpo de articulação 302 inclui uma porção de base 316 e um par de pernas 318 que se estende a partir da porção de base 316. A porção de base 316 inclui uma superfície de base 354 configurada para se voltar para a base 22 quando a primeira articulação 64 é fixada à base 22. O segundo corpo de articulação 302 inclui um furo de recepção do prendedor 350 que se estende na porção de base 316. O segundo corpo de articulação 302 pode incluir roscas 356 de tal modo que o furo de recepção do prendedor 350 é rosqueado. Em uma modalidade, o furo de recepção do prendedor 350 é rosqueado ao longo de todo o seu comprimento de tal modo que as roscas 356 estão em contiguidade com a superfície de base 354 sem o vão entre as roscas 356 no furo de recepção do prendedor 350 e a superfície de base 354. As pernas 318 são espaçadas uma em relação a outra para definir um segundo vão 320 que é configurado para ao menos parcialmente receber um membro de acoplamento transversal 304.

[000155] Um par de pernas 312 e 318 de ambos o primeiro e o segundo corpo de articulação 300 e 302 pode ainda incluir um elemento de fixação configurado para prender o membro de acoplamento transversal 304 com os primeiro e segundo vãos 314 e 320. Conforme mostrado, o par de pernas 312, do primeiro corpo de articulação 300 inclui um primeiro furo de pino 322 configurado para receber um primeiro pino 324 e o par de pernas 318 do segundo corpo de articulação 302 inclui um segundo furo de pino 326 configurado para receber um segundo pino 328.

[000156] O membro de acoplamento transversal 304 inclui um corpo 330 que é configurado para ser ao menos parcialmente recebido entre os primeiro e segundo vãos 314 e 320. Em uma modalidade, o corpo 330 é substancialmente esférico. Em uma outra modalidade o membro de acoplamento transversal 304 é feito de um primeiro material e um primeiro e segundo corpos de articulação 300 e 302 são feitos de um segundo material que é diferente do primeiro material. O primeiro material pode ser mais radiopaco que o segundo material. Por exemplo, o membro de acoplamento transversal 304 pode ser feito de titânio e os primeiro e o segundo corpos de articulação 300 e 302 podem ser feitos de alumínio. O formato do corpo 330, por exemplo, substancialmente esférico e a diferença dos materiais entre o membro de acoplamento transversal 304 e o primeiro e o segundo corpos de articulação 300 e 302 podem otimizar o uso da radiografia, tal como raios X, para determinar um plano de tratamento usando o dispositivo de fixação do osso externo 20 para corrigir o defeito do osso ou reparar uma lesão no osso. Por exemplo, se o corpo 330 tem formato substancialmente esférico, o corpo 330 aparecerá como um círculo (ou substancialmente como um círculo) em raios X tirado de qualquer ângulo ao redor do dispositivo de fixação do osso externo. Formar o membro de acoplamento transversal 304 a partir de um material mais radiopaco que o primeiro e o segundo corpos de articulação 300 e 302 resultará em um membro de acoplamento transversal a aparecer mais claramente nos raios X que a estrutura circundante.

[000157] O membro de acoplamento transversal 304 ainda inclui um primeiro furo de pino 332, o primeiro pino 324, o segundo furo de pino 334 e o segundo pino 328. O primeiro furo de pino 332 do membro de acoplamento transversal 304 é configurado para receber o primeiro pino 324 quando o primeiro furo de pino 332 é alinhado com o primeiro furo de pino 322 do primeiro corpo de articulação 300. O segundo furo de pino 334 do membro de acoplamento transversal 304 é configurado para receber o segundo pino 328 quando o segundo furo de pino 334 é alinhado com o segundo furo de pino 326 do segundo corpo de articulação 302. Conforme mostrado, o primeiro e o segundo furos de pino 332 e 334 do membro de acoplamento transversal 304 passam através um do outro, por exemplo, em um ângulo de 90 graus. Um dos primeiro e segundo furos de pino 332 e 334 pode ser maior que o outro do primeiro e do segundo furos de pino 332 e 332, de tal modo que o maior do primeiro e segundo furos de pino 332 e 334 é configurado para receber o maior do primeiro e segundo pinos 324 e 328. Por exemplo, o segundo furo de pino 334 e o segundo pino 328 podem ser maiores que o primeiro furo de pino 332 e o primeiro pino 324. O segundo furo de pino 334 pode incluir um furo transversal 336 que é configurado para ser alinhado com o primeiro furo de pino 332 e receber o primeiro pino 324.

[000158] O primeiro corpo de articulação 300 é configurado para ser acoplado à haste rosqueada 60, de tal modo que a haste 60 e o primeiro corpo de articulação 300 são acoplados de maneira transladável e pivotante um ao outro. Em uma modalidade, a porção de base 310 de um primeiro corpo de articulação 300 inclui uma reentrância 338 que é configurada para ao menos parcialmente receber a extremidade proximal da haste 74 da haste rosqueada 60 e um pino 342. O corpo da haste 78 e a porção de base 310 podem incluir furos de pino combinantes 341a e 341b configurados para serem alinhados e, então, receber o pino 342. Quando o pino 342 é inserido através dos furos de pinos combinados alinhados 341a e 341b, a haste rosqueada 60 e a primeira articulação 64 são acopladas de maneira transladável e giratória em relação um ao outro. Embora o primeiro corpo de articulação 300 e a haste rosqueada 60 sejam mostradas como partes separadas removíveis e acopláveis um ao outro, em uma outra modalidade, o primeiro corpo de articulação 300 e a haste rosqueada 60 podem ser formados a partir de um único pedaço de material, ou formados de maneira monolítica.

[000159] A segunda junção 66 inclui um segundo corpo de articulação 400, um segundo corpo de articulação 402 e um membro acoplador transversal 404 que é configurado para conectar-se de maneira pivotante ao primeiro e o segundo corpos dobradiços 400 e 402. Em uma modalidade, a primeira articulação 66 inclui um furo de recepção do prendedor 450 que se estende para dentro e ao menos parcialmente através do segundo corpo de articulação 402. O furo de recepção do prendedor 450 é configurado para receber o prendedor 14 (conforme mostrado na Figura 1A) que é inserido através do furo de recepção do prendedor 50 da base 22 e no furo de recepção do prendedor 450 da primeira junção 66 para fixar a escora 24 à base 22 no local da fixação 23. O termo "articulação giratória" usado na presente invenção refere-se, por exemplo, à segunda articulação 66, que é configurada de tal modo que, quando a articulação giratória é fixada à base 22, por exemplo, pelo prendedor 14 conforme descrito acima, o segundo corpo de articulação 402 gira em relação à base 22.

[000160] A segunda articulação 66, em uma modalidade, é configurada como uma articulação universal de tal modo que o primeiro e o segundo corpos de articulação 400 e 402 são acoplados de forma giratória ao redor do primeiro eixo, e giratória em relação um ao outro ao redor do segundo eixo e um terceiro eixo. Por exemplo, o primeiro e o segundo corpo de articulação 400 e 402 são configurados para serem acoplados de maneira giratório ao redor do eixo da escora 72 e pivotante em relação um ao outro ao redor do primeiro eixo pivotante 406 e um segundo eixo pivotante 408. Na modalidade ilustrada, o primeiro e o segundo eixo pivotante 406 e 408 define um plano que é perpendicular ao eixo da escora 72. Os primeiro e o segundo corpos de articulação 400 e 402 são rotacionais em relação um ao outro ao redor de qualquer eixo que se encontra em seu plano definido pelo primeiro ou segundo eixo articulado 406 e 408.

[000161] O corpo de articulação 400 inclui uma porção de base 410 e um par de pernas 412 que se estende a partir da porção de base 410. As pernas 412 são espaçadas uma em relação à outra para definir um primeiro vão 414 que é configurado para ao menos parcialmente receber um membro de acoplamento transversal 404. O segundo corpo de articulação 402 inclui uma porção de base 416 e um par de pernas 418 que se estende a partir da porção de base 416. A porção de base 416 inclui uma superfície de base 454 configurada para se voltar para a base 22 quando a segunda articulação 66 for fixada à base 22. O segundo corpo de articulação 402 inclui um furo de recepção do prendedor 450 se estendendo para dentro da porção de base 416 a partir da superfície de base 454 em direção ao par de pernas 418 de tal modo que o furo de recepção do prendedor 450 define o comprimento. O segundo corpo de articulação 402 pode ainda incluir roscas 456 de tal modo que o furo de recepção do prendedor 450 é rosqueado. Em uma modalidade, o furo de recepção do prendedor 450 é rosqueado ao longo de seu comprimento, de tal modo que as roscas 456 não estejam em posição limítrofe à superfície de base 454. Em vez disso, o ombro 453 (por exemplo, em um formato de um vão ou porção desrosqueada) é posicionado entre as roscas 456 em um furo de recepção do prendedor 450 e a superfície de base 454. O ombro 452 é configurado de tal modo que, quando a segunda articulação 66 é fixada à base 22, a segunda articulação 66 é giratória em relação à base 22. As pernas 418 são espaçadas uma em relação à outra para definir um segundo vão 420 que é configurado para ao menos parcialmente receber um membro de acoplamento transversal 404.

[000162] Um par de pernas 412 e 418 de ambos o primeiro e o segundo corpo de articulação 400 e 402 pode ainda incluir um elemento de fixação configurado para prender o membro de acoplamento transversal 404 com os primeiro e segundo vãos 414 e 420. Conforme mostrado, o par de pernas 412, do primeiro corpo de articulação 400 inclui um primeiro furo de pino 422 configurado para receber um primeiro pino 424 e o par de pernas 418 do segundo corpo de articulação 402 inclui um segundo furo de pino 426 configurado para receber um segundo pino 428.

[000163] De modo similar ao membro de acoplamento transversal 304 da primeira articulação descrita acima, o membro de acoplamento transversal 404, da segunda articulação 66, em uma modalidade, inclui um corpo 430 que é configurado para ser ao menos parcialmente recebido entre um primeiro e um segundo vão 414 e 420. O corpo 430, conforme mostrado, é substancialmente esférico e pode ser feito a partir de um primeiro material, por exemplo, titânio, e um primeiro e um segundo corpo de articulação 400 e 402 podem ser feitos de um segundo material, por exemplo, alumínio, que é diferente do primeiro material. O formato do corpo 430, por exemplo, substancialmente esférico, e a escolha dos materiais entre o membro de acoplamento transversal e o primeiro e o segundo corpos de articulação 400 e 402 podem otimizar o uso da radiografia, tal como raios X, para estruturar o plano de tratamento usando o dispositivo de fixação do osso externo 20 para corrigir o defeito do osso ou reparar uma lesão no osso.

[000164] O membro de acoplamento transversal 404 ainda inclui um primeiro furo de pino 432, o primeiro pino 424, um segundo furo de pino 434 e o segundo pino 428. O primeiro furo de pino 432 do membro de acoplamento transversal 404 é configurado para receber o primeiro pino 424 quando o primeiro furo de pino 432 é alinhado com o primeiro furo de pino 422 do primeiro corpo de articulação 400. O segundo furo de pino 434 do membro de acoplamento transversal 404 é configurado para receber o segundo pino 428 quando o segundo furo de pino 434 é alinhado com o segundo furo de pino 426 do segundo corpo de articulação 402. Conforme mostrado, o primeiro e o segundo furos de pino 432 e 434 do membro de acoplamento transversal 404 passam através um do outro, por exemplo, em um ângulo de 90 graus. Um do primeiro e do segundo furos de pino 432 e 434 pode ser maior que o outro do primeiro e do segundo furos de pino 432 e 432, de tal modo que o maior dos furos de pino 432 e 434 é configurado para receber o maior do primeiro e segundo pino 424 e 428. Por exemplo, o segundo furo de pino 434 e o segundo pino 428 podem ser maiores que o primeiro furo de pino 432 e o primeiro pino 424. O segundo furo de pino 434 pode incluir um furo transversal 436 que é configurado para ser alinhado com o primeiro furo de pino 432 e receber o primeiro pino 424.

[000165] O primeiro corpo de articulação 400 é configurado para ser acoplado à luva 62, de tal modo que a luva 62 e o primeiro corpo de articulação 400 são acoplados de maneira transladável e pivotante um ao outro. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, a porção de base 410 do primeiro corpo de articulação 400 é integral com a luva 62, de tal modo que o primeiro corpo de articulação 400 e a luva 62 são monolíticos. Em uma outra modalidade a porção de base 410 inclui uma reentrância configurada para, ao menos parcialmente, receber a luva 62. Em uma outra modalidade, a porção de base 410 inclui uma coluna configurada para, ao menos parcialmente, ser recebida no orifício 88 da luva. Em uma outra modalidade, a luva 62 e a porção de base 410 podem incluir furos de pino combinantes configurados para serem alinhados e então receber o pino, conforme descrito em mais detalhe acima em referência à primeira articulação 64.

[000166] Com referência às Figuras 6A e 6B, em uma modalidade, a escora 24 pode ser montada conforme descrito abaixo. A haste rosqueada 60 é inserida no interior do orifício 88 da luva 62 de tal modo que o seguidor 77 é ao menos parcialmente recebido dentro do trilho 89. Quando a haste rosqueada 60 é posicionada dentro da luva 62 conforme descrito, a haste rosqueada 60 e a luva 62 são translacionais em relação uma à outra ao longo do eixo de escora 72, mas não são rotacionais em relação uma à outra ao redor do eixo de escora 72. O rolamento 190 é fixado à superfície externa da luva 92 de modo que o rolamento 190 e a luva 62 são rotacionais e acoplados de modo transladável em relação um ao outro. Por exemplo, a superfície interna rosqueada 264 do rolamento pode ser engatada de maneira rosqueada com a superfície interna da luva rosqueada. A haste rosqueada 60 passa através do orifício de rolamento 198 de modo que a haste rosqueada 60 é transladável em relação ao rolamento 190.

[000167] O atuador 32 é fixável à escora 24 de modo que o rolamento 190 é ao menos parcialmente recebido dentro do orifício 118 da porca de distração 96, de modo que o rolamento 190 é giratório em relação à porca de distração 96 ao redor do eixo da escora 72. A porca de acionamento 98 é fixável à porca de distração 96 de modo que a porca de acionamento 98 e a porca de distração são transladável e rotacionalmente acopladas uma à outra. Quando a porca de acionamento 98 e a porca de distração 96 são fixadas conforme descrito acima, o rolamento 190 é posicionado dentro da primeira porção 160 com o orifício 118 da porca de acionamento 96, de modo que o rolamento é fixado de modo transladável em relação ao atuador 32 ao longo do eixo da escora 72 e giratório ao redor do eixo da escora 72 em relação ao atuador 32.

[000168] A porca de acionamento 98 é configurada para ser colocada na configuração fechada ao mover a garra 288 para a primeira posição, de modo que a porção de bucha de aperto 274 é compactada e a superfície interna rosqueada 284 dos dedos flexíveis 280 engatam de forma rosqueada a superfície interna rosqueada 80 da haste rosqueada 60. Na configuração fechada da rotação da porca de acionamento 98 em relação à haste rosqueada 60, ao redor do eixo de escora 72 transladando a porca de acionamento 98 em relação à haste rosqueada 60 ao longo do eixo de escora 72. A garra 288 pode ser movida para a segunda posição colocando a porca de acionamento 98 em uma configuração aberta de modo que a superfície interna rosqueada 284 dos dedos flexíveis 280 não engatam de maneira rosqueada a superfície externa rosqueada 80 da haste rosqueada 60. Na configuração aberta a porca de acionamento 98 é transladável em relação à haste rosqueada 60 ao redor do eixo de escora 72 sem girar a porca de acionamento 98 em relação à haste rosqueada 60 ao longo do eixo de escora 72.

[000169] A primeira articulação 64 é fixável à extremidade proximal da haste 74 de modo que o primeiro corpo de articulação 300 é transladável (ao longo do eixo da escora 72) e rotacional (ao longo do eixo da escora 72) acoplado à haste rosqueada 60. A segunda articulação 66 é fixável à extremidade distal da luva 84 de modo que o primeiro corpo de articulação 400 é transladável (ao longo do eixo da escora 72) e rotacional (ao longo do eixo da escora 72) acoplado à luva 62.

[000170] Com referência às Figuras 9A à 10B, a escora 24 define o comprimento LI medido a partir de um primeiro ponto da escora 24 até um segundo ponto da escora 24. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o comprimento LI é medido a partir de um membro de acoplamento transversal 304 da primeira articulação 64, especificamente o centro 340 do membro de acoplamento transversal 304, ao longo do eixo da escora 72, ao membro de acoplamento transversal 404 da segunda articulação 66, especificamente o centro 440 do membro de acoplamento transversal 404. O comprimento LI da escora 24 é ajustável entre o comprimento mínimo (conforme mostrado nas Figuras 9A e 9B) e o comprimento máximo (conforme mostrado nas Figuras 10A e 10). O comprimento LI é ajustável mediante ao acionamento do atuador 32. O acionamento do atuador 32 pode incluir translação ao longo do eixo da escora 72, rotação ao longo do eixo da escora 72, ou ambos em relação à haste 60.

[000171] Para alterar o comprimento LI da escora 24, o mecanismo de travamento 104 é movido da primeira configuração travada para a segunda configuração destravada. Por exemplo, uma força aplicada é exercida por um usuário no corpo do mecanismo de travamento 105, por exemplo, na porção de base 186 da alavanca 106. Se a força aplicada for maior que a força de deslocamento aplicada pela mola 184 na porção de base 186, e a força aplicada é aplicada substancialmente na direção contrária da força de deslocamento da mola 184, então, a aplicação da força aplicada faz com que a alavanca articule ao redor do eixo pivotante 178. Como a alavanca 106 articula ao redor do eixo pivotante 178, a porção de bloqueio 188 da alavanca 106 se move para fora do engate com a reentrância 270 do rolamento 190. Quando a porção de bloqueio 188 é removida da reentrância 270, o mecanismo de travamento 104 está dentro da segunda configuração destravada e o atuador 32 é, então, rotacional em relação à haste rosqueada 60 ao redor do eixo da escora 72.

[000172] Quando o atuador 32 foi girado em uma primeira direção, por exemplo, em sentido anti-horário, de modo que a porção de bloqueio 188 da alavanca 106 não está mais alinhada com a reentrância 270, a força aplicada pode ser removida a partir da porção de base 186. Um torque aplicado ao membro de preensão 100, por exemplo, à projeção 166 em uma modalidade especificamente para uma projeção das paredes laterais 170, gira o atuador em relação à haste rosqueada 60. Porque o atuador 32 é acoplado de maneira transladável à superfície externa, a rotação do atuador 32 translada à haste rosqueada 60 em relação ao atuador 32 e a luva 62 altera o comprimento LI ao ser medido entre o membro de acoplamento transversal 304 e 424 da primeira e da segunda articulação 64 e 66.

[000173] Ao completar uma rotação completa (360 graus) ao redor do eixo da escora 72, a porção de bloqueio 188 da alavanca 106 se move para dentro da reentrância 270 do rolamento 190. Quando a porção de bloqueio 188 e a reentrância 270 são alinhadas, a força de deslocamento da mola 184 articula a mola 106 ao redor do eixo pivotante 178 até que a porção de bloqueio 188 seja ao menos parcialmente recebida dentro da reentrância 270. Quando a porção de bloqueio 188 for ao menos parcialmente recebida dentro da reentrância 270 o mecanismo de travamento 104 é mais uma vez a primeira configuração travada e a rotação do atuador 32 em relação à haste rosqueada 60 ao redor do eixo da escora 72 é impedida pela interferência entre a porção de travamento 188 e o recurso de travamento 268. Em uma modalidade, o corpo do mecanismo de travamento 105, por exemplo, a porção de travamento 188, e o recurso de bloqueio 268, por exemplo, a reentrância 70, incluem superfícies opostas, por exemplo, a primeira e a segunda superfície. As superfícies opostas são configuradas de modo que nenhuma quantidade de torque aplicada à mão ao mecanismo de travamento 104 ao redor do eixo da escora 72 irá fazer com que a superfície oposta se sobreponha uma à outra.

[000174] Em uma modalidade, as superfícies opostas são planas e substancialmente paralelas uma à outra. Em uma outra modalidade, as superfícies opostas (primeira e segunda) são substancialmente perpendiculares ao eixo da escora. Enquanto o mecanismo de travamento 104 gira de volta à primeira configuração travada, uma indicação audível, por exemplo, um "clique", é produzido para alertar o usuário da rotação completa do atuador 32 e confirmar que o mecanismo de travamento 104 está, mais uma vez, na primeira configuração travada. Em uma outra modalidade, enquanto o mecanismo de travamento 104 gira de volta à primeira configuração travada, uma indicação visual, uma indicação tátil, ou ambos são produzidos, em vez de ou em adição à indicação audível, para alertar o usuário da rotação completa do atuador 32 e confirmar que o mecanismo de travamento 104 está, mais uma vez, na primeira configuração travada.

[000175] Conforme mostrado, o mecanismo de travamento 104 é configurado de modo que a força de deslocamento da mola 184 é aplicada à porção de base 186 da alavanca 106 em uma direção que é angularmente deslocada a partir da direção de alongamento da escora 24 ou do eixo da escora 72 na modalidade ilustrada. O deslocamento angular da força de deslocamento em relação ao eixo da escora 72, mostrado na modalidade ilustrada, impede a aplicação de um torque no atuador 32 de girar o atuador 32 em relação à haste rosqueada 60 quando o mecanismo de travamento 104 está na primeira configuração travada. Dessa forma, na modalidade ilustrada, somente, quando o mecanismo de travamento 104 estiver na segunda configuração a aplicação do torque do atuador 32 gira o atuador 32 em relação à haste rosqueada 60.

[000176] A escora 24 é configurada de tal modo que uma única rotação (360 graus) do atuador 32 em relação à haste rosqueada 60, translada a haste rosqueada 60 a uma quantidade predeterminada em relação à luva 62. Dessa forma uma única rotação do atuador 32 em relação à haste rosqueada 60 muda o comprimento LI uma quantidade predeterminada. Uma quantidade predeterminada pode ser ajustada, por exemplo, mediante a seleção de um intervalo para as roscas do atuador 32 e da haste rosqueada 60 correspondentes. Em uma modalidade, uma única rotação do atuador 32 em relação à haste rosqueada 60 muda o comprimento LI da escora 24 em um milímetro (mm).

[000177] Com referência às Figuras 6A-6B a 9A-10B, em uma modalidade a escora 24 inclui um indicador de comprimento 500. O indicador de comprimento 500 é configurado para fornecer uma indicação visual do comprimento LI da escora 24. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o indicador de comprimento 500 inclui uma presilha 502 que é configurada para ser acoplada à haste rosqueada 60 de modo que a presilha 502 seja presa de maneira transladável em relação à haste rosqueada 60 e giratório ao redor do eixo da escora 72 em relação à haste rosqueada 60. O indicador de comprimento 500 pode incluir um pino 504 de modo que a presilha 502 esteja configurada para ser fixada pelo pino 504 à extremidade distal da haste 76. A presilha 502 pode incluir uma coluna 506 que se estende, ao menos parcialmente, através da fenda 94 da luva 62 quando a presilha é fixada à haste rosqueada 60 e a haste rosqueada 60 é posicionada ao menos parcialmente dentro do orifício 88 da luva 62. O indicador de comprimento 500 pode ainda incluir marcações 508 (conforme mostrado na Figura 9A) da superfície externa da luva 92. As marcações 508 podem ser configuradas de modo que a haste rosqueada 60 translada dentro do orifício 88 da luva 62, sendo que a presilha 502 que é fixada à haste 60 é posicionada de maneira adjacente à marca que indica o atual comprimento LI da escora 24.

[000178] Com referência às Figuras 11A a 11C, o dispositivo 20 pode incluir uma escora 1024 em substituição, ou em combinação com, uma ou mais escoras 24. A estrutura, a função e o método de uso da escora 1024 são similares à estrutura, à função e ao método de uso da escora 24 em muitos aspectos, de modo que a descrição da base 24 aqui pode ser aplicada à base 1024, exceto quando indicado em contrário. De acordo com uma modalidade, a escora 1024 inclui um corpo de escora 1025, em que o corpo de escora 1025 pode incluir um primeiro membro, por exemplo, uma haste rosqueada 1060, um segundo membro, por exemplo, uma luva 1062. A haste rosqueada 1060 e a luva 1062 são configuradas para serem conectadas de modo que a haste rosqueada 1060 e a luva 1062 são transladadas em relação uma à outra. A escora 1024 inclui adicionalmente uma primeira articulação 64, descrita em detalhe acima, configurada para ser conectada à haste rosqueada 1060, e uma segunda articulação 66, descrita em detalhe acima, configurada para ser conectada à luva 1062. A escora 1024 inclui também um atuador 1032 configurado para ser acoplado à escora 1024, por exemplo, sustentado pelo corpo de escora 1025, de modo que a atuação do atuador 1032 translada a haste rosqueada 1060 em relação à luva 1062. A escora inclui adicionalmente um mecanismo de travamento 1104, do qual pelo menos uma porção é conduzida pelo atuador 1032.

[000179] De acordo com uma modalidade, o mecanismo de travamento 1104 pode incluir um mecanismo de travamento 1105, um elemento de deslocamento 1183 e um recurso de travamento 1268. O corpo do mecanismo de travamento 1105 pode ser uma forma de, por exemplo, um elemento de impulso 1106, conforme mostrado na modalidade ilustrada. O corpo do mecanismo de travamento 1105 pode ser configurado para ser conduzido pelo membro de preensão 1100, do atuador 1032 de modo que conforme o elemento de preensão 100 move (por exemplo, translada ao longo da direção longitudinal L ou gira em torno de um eixo alinhado com a direção longitudinal L) o mecanismo de travamento 1104 move com o elemento de preensão 1100.

[000180] A escora 1024 inclui uma extremidade, como uma extremidade proximal 1068 e uma segunda extremidade, como uma extremidade distal 1070. A escora 1024 inclui adicionalmente um eixo da escora 1072 que se estende a partir da extremidade proximal 1068 até a extremidade distal 1070. A escora 1024, em uma modalidade, é alongada ao longo do eixo da escora 1072. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o eixo da escora 1072 pode ser um eixo central, e o eixo da escora 1072 pode ser paralelo à direção longitudinal L. A escora 1024 define um comprimento LI’ medido a partir de um primeiro ponto 1073 até um segundo ponto 1075 ao longo do eixo da escora 1072. Em uma modalidade, o primeiro ponto 1073 pode estar localizado na extremidade proximal 1068, por exemplo, na primeira articulação 64, e o segundo ponto 75 pode estar localizado na ou próximo à extremidade distal 1070, por exemplo, na segunda articulação 66. A atuação do atuador 1032 translada a haste rosqueada 1060 em relação à luva 1062, alterando o comprimento LI‘.

[000181] Com referência às Figuras 11A à 13, a haste rosqueada 1060 inclui uma primeira extremidade, por exemplo, uma extremidade proximal da haste 1074, uma segunda extremidade, por exemplo, uma extremidade distal da haste 1076 e um copo da haste 1078 que se estende a partir da extremidade proximal da haste 1074 à extremidade distal da haste 1076 e é alongada na direção longitudinal L, ou ao longo do eixo da escora 1072. Uma extremidade da haste rosqueada 1060, por exemplo, a extremidade proximal da haste 1074 pode estar configurada para receber a primeira articulação 64. O corpo de haste 1078 inclui uma superfície externa 1080 que é ao menos parcialmente rosqueada. A haste rosqueada 1060 define uma dimensão externa D3’. Conforme mostrado, a dimensão externa D3’ pode ser uma dimensão em seção transversal que é medida em uma direção perpendicular ao eixo da escora 1072.

[000182] Em uma modalidade, ao menos uma porção do corpo da haste 1078 define uma forma não circular. Conforme mostrado, a porção rosqueada do corpo da haste 1078 pode incluir ao menos um plano 1077 de modo que o corpo da haste 1078 define um formato em seção transversal em formato de D. Em uma outra modalidade o corpo da haste 1078 pode incluir mais de um plano 1077, de modo que o corpo da haste 1078 define um formato poligonal. O plano 1077 pode ser desrosqueado, conforme mostrado. O formato em seção transversal do corpo da haste 1078 é configurado para ser inserido no orifício 1088 da luva 1062, o orifício 1088 definindo o formato em seção transversal que corresponde ao formato em seção transversal do corpo da haste 1078, de modo que, quando a haste rosqueada 1060 for inserida na luva 1062 os formatos em seção transversal correspondentes ao corpo da haste 1078 e o orifício 1088 impedem a haste 1060 de girar em relação à luva 1062 conforme a haste rosqueada 1060 translada em relação à luva 1062. Em uma modalidade, ao menos um plano 1077 se estende ao longo do plano que é parcialmente definido por uma corda de formato circular, a porção do formato circular definindo a superfície externa da luva 1092. O plano pode ainda ser definido pela direção que é paralela ao eixo da escora 1072.

[000183] O corpo da haste 1078, de acordo com uma modalidade, inclui um furo de pino 1341a. O furo de pino 1341a é similar ao furo de pino 341a, conforme descrito acima na referência à escora 24. O furo de pino 1341a é configurado para receber um pino, por exemplo, o pino 342, conforme descrito na referência à escora 24, de modo que a haste rosqueada 1060 e a primeira articulação 64 são transladável e rotacionalmente acopladas em relação uma à outra.

[000184] Com referência às Figuras 11A a 14C, a luva 1062 inclui uma primeira extremidade, por exemplo, uma extremidade proximal da luva 1082, uma segunda extremidade, por exemplo, uma extremidade distal da luva 1084 e um copo da luva 1086 que se estende a partir da extremidade proximal da luva 1082 até a extremidade distal da luva 1084 e é alongada na direção longitudinal L. O corpo da luva 1086, conforme mostrado, pode definir uma estrutura em formato de tubo. A luva 1062 inclui uma reentrância, como um orifício 1088 que se estende até o interior e ao menos parcialmente através do corpo de luva 1086, a partir da extremidade proximal da luva 1082 em uma direção longitudinal L em direção à extremidade distal da luva 1084.

[000185] A luva 1062 pode definir uma primeira abertura 1089 do orifício 1088, por exemplo, posicionada na extremidade proximal da luva 1082. A primeira abertura 1089 define um formato em seção transversal de modo que o orifício 1088 da luva 1062 é configurado para receber e transladar em relação à haste rosqueada 1060. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, a primeira abertura 1089 define um formato em seção transversal que combina o formato em seção transversal do corpo de haste 1078. A primeira abertura 1089 pode ser parcialmente definida por ao menos um plano 1091, de modo que a primeira abertura 1089 define um formato em seção transversal em formato de D. Em uma outra modalidade a primeira abertura pode ser parcialmente definida por mais de um plano 1091, de modo que a primeira abertura 1089 define um formato poligonal.

[000186] O corpo de luva 1086 pode incluir uma superfície interna da luva 1090 que define o orifício 1088 e uma superfície externa da luva 1092 que é oposta à superfície interna da luva 1090. A luva 1062 define uma dimensão interna D4’, como uma medida de diâmetro interno no interior do orifício 1088 e uma dimensão externa D5’, como um diâmetro externo. A dimensão interna D4’ e a dimensão externa D5’ podem cada uma ser medidas em uma direção perpendicular ao eixo da escora 1072 ou, alternativamente, a um eixo do alongamento da luva 1062.

[000187] A luva 1062 pode incluir uma porção de ombro 1094. Em uma modalidade, a porção de ombro 1094 é localizada na superfície externa da luva 1092 na extremidade proximal da luva 1082. Conforme mostrado, a porção de ombro 1094 pode definir um valor máximo para a dimensão externa D5’ da luva 1062. A porção de ombro 1094 pode ser configurada para ser capturada entre o atuador 1032, de modo que o atuador 1032 e a luva 1062 são travados de forma transladável um ao outro de modo que o atuador 1032 e a luva 1062 são impedidos de se deslocar um em relação ao outro ao longo do eixo da escora 1072.

[000188] Em uma modalidade, a luva 1062 pode definir os recursos de travamento 1268. O recurso de travamento 1268 pode ser em formato de uma reentrância 1097 que se estende a partir da superfície externa da luva 1092 em direção à superfície interna da luva 1090 e termina antes de alcançar a superfície interna 1090. Em uma modalidade a reentrância 1097 se estende a partir da superfície externa da luva 1092 através da superfície interna da luva 1090 de modo que a reentrância 1097 esteja aberta para o orifício 1088. O recurso de travamento 1268 pode ser configurado para engatar seletivamente com o corpo do mecanismo de travamento 1105 do mecanismo de travamento 1104 para: 1) impedir o atuador 1032 e a luva 1062 de girar em relação um ao outro ao redor do eixo da escora 1072 quando a escora estiver na configuração travada, e 2) permitir ao atuador 1032 e a luva 1062 de girar um em relação ao outro ao redor do eixo da escora 1072 quando a escora estiver em uma configuração destravada. A reentrância 1097 pode ser posicionada em uma localização entre a extremidade proximal da luva 1082 e a extremidade distal da luva 1084, por exemplo, em uma localização que é mais próxima à extremidade proximal 1082 do que a extremidade distal da luva 1084, conforme mostrado na modalidade ilustrada.

[000189] A luva 1062 pode incluir um mecanismo de engate 1099 configurado para engatar com um dispositivo de medição de comprimento 1500, conforme descrito em maiores detalhes abaixo. O mecanismo de engate 1099 pode ser em formato de uma reentrância 1101 que estende-se da superfície externa da luva 1092 em direção à superfície interna da luva 1090. Em uma modalidade, a reentrância 1101 é uma reentrância circunferencial que é posicionada ao redor da totalidade da superfície distal da luva 1092 em uma localização entre a extremidade proximal da luva 1082 e a extremidade distal da luva 1084, por exemplo, em uma localização que é mais próxima à extremidade proximal 1082 do que a extremidade distal da luva 1084.

[000190] Em uso, a haste rosqueada 1060 e a luva 1062 são configuradas para serem orientadas uma em relação à outra de modo que o formato em seção transversal da haste rosqueada 1060 seja alinhado com o formato em seção transversal da primeira abertura 1089 da luva 1062, por exemplo, de modo que o plano 1077 da haste rosqueada 1060 seja alinhado com o plano 1091 da luva 1062. Quando a haste rosqueada 1060 e a luva 1062 estão alinhadas, a haste rosqueada 1060 pode ser inserida e transladada para o interior do orifício 1088 da luva 1062 ao longo do eixo da escora 1072, mas as interferências entre os planos 1077 e 1091 impedem a rotação da haste rosqueada 1060 em relação à luva 1062 ao redor do eixo da escora 1072.

[000191] A escora 1024 pode incluir, ainda, de acordo com uma modalidade, o primeiro corpo de articulação 400, conforme descrito em detalhe acima, na referência às Figuras 5A a 6B. O primeiro corpo de articulação 400 pode incluir uma porção de base 410 e um par de pernas 412 que se estendem a partir da porção de base 410. As pernas 412 são espaçadas uma em relação à outra para definir um primeiro vão 414 que é configurado para ao menos parcialmente receber um membro de acoplamento transversal 404. O par de pernas 412 pode incluir, ainda, o primeiro furo de pino 422 que define o primeiro eixo pivotante 406 da segunda articulação 66.

[000192] O primeiro corpo de articulação 400 é configurado para ser acoplado à luva 1062, de tal modo que a luva 1062 e o primeiro corpo de articulação 400 são acoplados de maneira transladável e pivotante um ao outro. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o primeiro corpo de articulação 400 é integral com a luva 1062 de tal modo que o primeiro corpo de articulação 400 e a luva 1062 são monolíticos. Em uma outra modalidade o primeiro corpo de articulação 400 inclui uma reentrância configurada para, ao menos parcialmente, receber a luva 1062. Em uma outra modalidade o primeiro corpo de articulação 400 inclui uma coluna configurada para, ao menos parcialmente, ser recebido com o orifício 1088 da luva 1062. Em uma outra modalidade, a luva 1062 e o primeiro corpo de articulação 400 podem incluir furos de pino combinantes configurados para serem alinhados e então receber o pino, conforme descrito em mais detalhe acima em referência à primeira articulação 64.

[000193] Com referência às Figuras 11a a 12B, e 15A a 16D, de acordo com uma modalidade, o atuador 1032 inclui uma porca de distração 1096, uma porca de acionamento 98 e um mecanismo de travamento 1104. Conforme mostrado, a porca de distração 1096 e a porca de acionamento 98 são configuradas para serem acopladas de forma transladável e rotacional uma à outra, de modo que, por exemplo, conforme a porca de distração 1096 translada ao longo da direção longitudinal L, a porca de acionamento 98 também translada ao longo da direção longitudinal L e, conforme a porca de distração 1096 gira ao longo da direção longitudinal L, a porca de acionamento 98 também gira ao longo da direção longitudinal L.

[000194] A porca de distração 1096 inclui um elemento de preensão 1100, como um compartimento do atuador 1102. Em uma modalidade, o membro de preensão 1100 conduz o mecanismo de travamento 1104 de modo que conforme o elemento de preensão 100 move (por exemplo, translada ao longo da direção longitudinal L ou gira em torno de um eixo alinhado com a direção longitudinal L) o mecanismo de travamento 1104 move com o elemento de preensão 1100. O elemento de preensão 1100 está configurado para ser conectado à luva 1062, de modo que o elemento de preensão 1100 é giratório, por exemplo, em torno da direção longitudinal L (ou o eixo da escora 1072), em relação à luva 1062.

[000195] O mecanismo de travamento 1104 está configurado para ser conectado ao, ou conduzido pelo, elemento de preensão 1100, de modo que, quando o mecanismo de travamento 1104 está em uma primeira, ou travada, configuração, o elemento de preensão 1100 é travado em modo rotacional em relação à luva 1062, evitando que o elemento de preensão 1100 gire em relação à luva 1062. O mecanismo de travamento 104 pode ser configurado adicionalmente para ser conectado ao, ou conduzido pelo elemento de preensão 1100, de modo que, quando o mecanismo de travamento está em uma segunda configuração destravada, o elemento de preensão 1100 é rotacional em relação à luva 1062.

[000196] O corpo de preensão 1100 inclui uma extremidade proximal 1108, uma extremidade distal 1110 e um corpo do elemento de preensão 1112 que se estende a partir da extremidade proximal 1108 até a extremidade distal 1110. O corpo do elemento de preensão 1112 inclui uma superfície externa 1114 e uma superfície interna 1116 que é oposta em relação à superfície externa 1114. O corpo de preensão 1100 inclui um orifício 1118 que é ao menos parcialmente definido pela superfície interna 1116. O orifício 1118 estende-se através do corpo do elemento de preensão 1112 a partir da extremidade proximal 1108 até a extremidade distal 1110. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o orifício 1118 pode incluir uma primeira porção 1160 e uma segunda porção 1162.

[000197] O membro de preensão 1100 define uma primeira dimensão interna D6’ medida dentro da primeira porção 1160 do orifício 1118 em uma direção perpendicular à direção longitudinal L, e uma segunda dimensão interna D7’ medida dentro da segunda porção 1162 do primeiro orifício 1118 na direção perpendicular até a direção longitudinal L. Conforme mostrado, a primeira e a segunda dimensões internas D6’ e D7’ podem ser diferentes, de modo que a primeira dimensão interna D6’ é maior que a segunda dimensão interna D7’. A superfície interna 1116 definindo a primeira porção 1160 é parcialmente rosqueada em uma modalidade. Em outra modalidade, a superfície interna definindo a primeira porção 1160 é completamente rosqueada ou completamente desrosqueada.

[000198] A superfície externa 1114 do corpo do membro de preensão 112 pode ser substancialmente cilíndrico de modo que o membro de preensão 1100 define uma dimensão externa D8’, por exemplo, um diâmetro externo, medido a partir de um primeiro ponto na superfície externa 1114 através do eixo da escora 1072 ou alternativamente na direção transversal T, até um segundo ponto na superfície externa 1114 que é oposto ao primeiro ponto. O elemento de preensão 1100 pode incluir ainda ao menos um sulco 1164 que se estende até o interior do corpo do elemento de preensão 1112 a partir da superfície externa 1114 em uma direção da superfície externa 1116, de modo que o sulco 1164 define uma profundidade. Embora a modalidade ilustrada do membro de preensão 1100 seja mostrado como sendo em formato substancialmente circular, em uma outra modalidade o membro de preensão 1100 pode incluir uma projeção 166 ilustrada nas Figuras 7A a 7D.

[000199] Com referência às Figuras 12A a 12B, e 15A a 16D, conforme mostrado na modalidade ilustrada, o atuador 1032, por exemplo, um membro de preensão 1100, pode ser configurado para conduzir o mecanismo de travamento 1104. O membro de preensão 1100 define uma primeira reentrância 1176 que se estende ao interior do corpo do membro de preensão 1112 a partir da localização na superfície externa 1114 e termina em uma superfície de base 1177. A primeira reentrância 1176 está configurada para receber o mecanismo de travamento 1104. O mecanismo de travamento 1104 está configurado de modo que em uma primeira configuração travada, o mecanismo de travamento 1104 impede a rotação do elemento de preensão 1100 em relação à luva 1062. O mecanismo de travamento 1104 pode ainda ser configurado de modo que em uma segunda configuração destravada, o mecanismo de travamento 1104 não impede a rotação do membro de preensão 1100 em relação à luva 1062. O membro de preensão 1100 pode ainda definir uma segunda reentrância 1179 ao menos parcialmente definida pela superfície de base 1177.

[000200] O mecanismo de travamento 1104 pode ser em uma forma de conjunto de botões de deslocamento de mola, conforme mostrado na modalidade ilustrada. O mecanismo de travamento 1104 pode incluir um corpo de mecanismo de travamento 1105 que, conforme mostrado, pode ser no formato de um elemento de impulso 1106, um elemento de deslocamento 1183, que, conforme mostrado, pode ser no formato de uma mola 1184, e um recurso de travamento 1268, que, conforme mostrado, pode incluir a reentrância 1097 da luva 1062. O elemento de impulso 1106 é configurado para ser inserido na primeira reentrância 1176 do membro de preensão 1100 e a mola 1184 é configurada para ser inserida na segunda reentrância 1179, de tal modo que a mola 1184 seja configurada para fornecer uma força de deslocamento. O elemento de impulso 1106 é configurado para transladar dentro da primeira reentrância ao longo da direção que, em uma modalidade, é substancialmente perpendicular à direção longitudinal L. O elemento de impulso 1106 é transladável para mover o mecanismo de travamento 1104 a partir da primeira configuração travada para a segunda configuração travada.

[000201] De acordo com uma modalidade, um elemento de impulso 1106 pode incluir um corpo do elemento de impulso 1400 e um orifício 1402 que se estende através do corpo do elemento de impulso 1400, o orifício 1402 é configurado para receber uma luva 1062 de modo que ao menos uma porção da superfície externa da luva 1092 é posicionada dentro do orifício 1402 O corpo do elemento de impulso 1400 inclui uma superfície interna 1404 que define ao menos parcialmente o orifício 1402. O elemento de impulso 1106 pode incluir, ainda, uma superfície externa 1406 que inclui uma superfície superior 1408 e uma superfície inferior 1410. A superfície superior 1408 pode ser configurada para receber uma força a partir do usuário, a força sendo suficiente para superar uma força de deslocamento fornecida pelo elemento de deslocamento 1183 e transladar o elemento de impulso 1106 para dentro da primeira reentrância 1176 para a segunda configuração destravada. A superfície inferior 1410 pode ser configurada para receber a força de deslocamento a partir do elemento de deslocamento 1183, a força de deslocamento sendo suficiente, na ausência de outras forças aplicadas pelo usuário, a transladar o elemento de impulso 1106 para dentro da primeira reentrância e para a primeira configuração travada.

[000202] O elemento de impulso 1106, em uma modalidade, inclui um mecanismo de engate 1412 que é configurado para engatar seletivamente o recurso de travamento 1268, que, conforme mostrado, pode ser definido pela luva 1062. O engate do elemento de impulso 1106 com a reentrância 1097 define uma configuração travada do mecanismo de travamento de modo que ao menos um atuador 1032 e uma luva 1062 são impedidos de girar em relação um ao outro ao redor do eixo da escora 1072. O desengate do elemento de impulso 1106 a partir da reentrância 1097 define uma configuração destravada do mecanismo de travamento de modo que ao menos um atuador 1032 e uma luva 1062 são impedidos de girar um em relação ao outro ao redor do eixo da escora 1072. O mecanismo de engate 1412 pode ser em formato de uma projeção 1416 que se estende a partir de uma superfície interna 1404, por exemplo, em direção à superfície superior 1408 Conforme mostrado na modalidade ilustrada, a projeção 1416 corresponde em formato, por exemplo, é ao menos parcialmente inserível à reentrância 1097.

[000203] O elemento de deslocamento 1183 é configurado para ser inserido no membro de preensão 1100, por exemplo, para dentro da segunda reentrância 1179, de modo que o elemento de deslocamento 1183 forneça uma força de deslocamento sobre o elemento de impulso 1106, por exemplo, em uma direção oposta à superfície de base 1177. O elemento de deslocamento 1183 pode ser ainda configurado de modo que, quando o elemento de impulso 1106 e o elemento de deslocamento 1183 são ambos inseridos no membro de preensão 1100, a mola 1184 executa a força de deslocamento na superfície inferior 1410 em uma direção de deslocamento, por exemplo, substancialmente perpendicular ao eixo da escora 1072, para deslocar o mecanismo de travamento 1104 em direção à primeira configuração travada. A força de deslocamento sendo aplicada na direção oposta ao eixo da escora 1072 pode permitir ao elemento de deslocamento 1183 de deslocar o elemento de impulso 1106 para dentro da primeira configuração travada até mesmo quando a escora 1024 está sob uma carga, por exemplo, durante a ação do atuador 1032 para mudar o comprimento LI da escora 1024, quando a escora 1024 é fixada a um par de elementos de fixação óssea externos, como as bases 22.

[000204] Com referência às Figuras 8A a 8B, 11A a 12B, e 17A a 17D, a escora 1024 (assim como qualquer outras modalidades da escora reveladas na presente invenção) pode incluir um colar de travamento 1450 que é configurado para ser fixado à porca de acionamento 98 do atuador 1032. O colar de travamento 1450 inclui um corpo do colar de travamento 1452 e orifício 1454 que se estende a partir do corpo do colar de travamento 1452 O colar de travamento 1450 pode incluir uma articulação 1456 que permite ao colar de travamento 1450 de transicionar, por exemplo, dobrar, entre uma configuração aberta e uma configuração fechada. Na configuração aberta, o colar de travamento 1450 é configurado para ser fixado à porca de acionamento 98 e na configuração fechada o colar de travamento 1450 é configurado para permanecer preso à porca de acionamento 98.

[000205] Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o orifício 1454 é configurado para ser fixado à porção intermediária 276 da porca de acionamento 98 quando a porção de bucha de aperto 274 da porca de acionamento 98 estiver na configuração fechada. Quando o colar de travamento 1450 for fixado à porca de acionamento 98 de modo que ao menos uma porção da porção intermediária seja recebida dentro do orifício 1454, o colar de travamento 1450 impede que a garra 288 se mova a partir da primeira posição para a segunda posição, impedindo, assim, que a porção de bucha de aperto transicione da configuração fechada para a configuração aberta.

[000206] Com referência às Figuras 11A a 12B e 18A a 18F, a escora 1024 pode incluir um dispositivo de medição de comprimento 1500 que é configurado para exibir ao usuário o comprimento da escora 1024, por exemplo, o comprimento LI’. Embora descrito em uso com a escora 1024 abaixo, o dispositivo de medição de comprimento 1500, conforme descrito abaixo, pode também ser configurado para exibir o comprimento de quaisquer modalidades da escora (24, 2024, 3024), por exemplo, o comprimento LI.

[000207] Em uma modalidade, o dispositivo de medição de comprimento 1500 inclui um sensor 1502 e um marcador 1504. O marcador 1504 é configurado para ser preso à escora 1024, por exemplo, preso de maneira transladável à extremidade distal 1076 da haste rosqueada 1060 de modo que a haste rosqueada 1060 translada em relação à luva 1062 ao longo do eixo da escora 1072, sendo que o marcador 1504 também translada em relação à luva 1062 ao longo do eixo da escora 1072. Em uma modalidade, o marcador 1504 inclui roscas que combinam com roscas correspondentes na haste rosqueada 1060 para prender o marcador 1504 em relação à haste rosqueada 1060. Em uma outra modalidade, o marcador 1504 é preso à haste rosqueada 1060 através de outros meios, como um material adesivo, um material magnético ou outros prendedores.

[000208] O sensor 1502 é configurado para ser preso à escora 1024, por exemplo, preso de modo liberável à superfície externa da luva 1092. Uma vez preso à luva 1062, o sensor 1502 é configurado para detectar a localização do marcador 1504 ao longo do eixo da escora 1072. O sensor 1502 pode ainda ser configurado para exibir o comprimento atual, por exemplo, o comprimento LI’ da escora 1024 no qual o sensor 1502 é fixado à base na localização detectada do marcador 1504 ao longo do eixo da escora 1072. O sensor 1502 inclui uma primeira extremidade 1505, uma segunda extremidade 1506 e um corpo do sensor 1508 que se estende da primeira extremidade 1505 à segunda extremidade 1506. Em uma modalidade o corpo do sensor 1508 inclui uma superfície interna 1510 que é configurada para se voltar para, ou estar em posição limítrofe da superfície externa da luva 1092. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, a superfície interna 1510 pode ter um formato, por exemplo, uma curva côncava, de modo que a superfície interna 1510 corresponda em formato à porção da superfície externa da luva 1092.

[000209] O sensor 1502 pode incluir um mecanismo de engate 1512 que é configurado para engatar com o mecanismo de engate 1099 da luva 1062 para prender o sensor 1502 em relação à luva 1062. Em uma modalidade, o mecanismo de engate 1512 inclui uma projeção 1514 que é posicionada na superfície interna 1510 e se estende em uma direção oposta à superfície interna 1510. A projeção 1514 pode corresponder em formato à reentrância 1101, de modo que a projeção 1514 seja configurada para ser inserida na reentrância 1101. Em uma modalidade, quando a projeção 1514 é inserida na reentrância 1101, o sensor 1502 é preso de maneira transladável em relação à luva 1062 de modo que o sensor 1502 e a luva 1062 são impedidos de transladar um em relação ao outro ao redor do eixo da escora 1072. Em uma modalidade, quando a projeção 1514 é inserida na reentrância 1101, o sensor 1502 é rotacional em relação à luva 1062 de modo que o sensor 1502 e a luva 1062 podem ser rotacionais um em relação ao outro ao redor do eixo da escora 1072.

[000210] De acordo com uma modalidade, o sensor 1502 pode ser configurado para ser fixado à escora 1024 de tamanhos diferentes. Por exemplo, o sensor 1502 pode ser configurado para ser fixado em qualquer combinação de comprimentos da escora 1024, por exemplo, escora muito curta, curta, média e comprida 1024, e exibir o comprimento atual LI’ de qualquer escora 1024 que o sensor 1502 estiver fixado.

[000211] O sensor 1502 pode, ainda, incluir um gabinete 1516 que envolve componentes adicionais 1518 do sensor 1502. Por exemplo, o gabinete 1516 pode envolver uma fonte de energia, como uma bateria e um conjunto de eletrônicos que são configurados para coletar dados sobre a localização da marcação 1504 ao longo do eixo da escora 1072 e converter as datas em uma tela de comprimentos LI’ da escora 1024. Em uma modalidade o sensor 1502 inclui uma tela 1520, por exemplo, uma tela digital que exibe o comprimento LI’ atual da escora 1024 para o usuário. Por exemplo, se o comprimento LI’ da escora 1024 é 115,0 mm, a tela 1520 vai exibir "115,0 mm", conforme mostrado na modalidade ilustrada. Em uma outra modalidade o sensor 1502 é configurado para transmitir o comprimento LI’ da escora 1024 através de uma conexão com ou sem fio, para separar a tela. Por exemplo, o sensor 1502 pode ser configurado para transmitir o comprimento LI’ da escora 1024 através de conexão Bluetooth para o smartphone do usuário.

[000212] Com referência às Figuras 12A a 12B, e 19A a 19C, em uma modalidade a escora 1024 pode ser montada para ajustar o comprimento LI’, conforme descrito abaixo. Note que conforme mostrado na Figura 12A, para montar a escora 1024 a luva 1062 seria girada a 90 graus ao redor do eixo da escora para que o primeiro corpo de articulação 400 caiba através do orifício 1118 do membro de preensão 1100, então a luva 1062 seria girada mais 90 graus na mesma direção da rotação ao redor do eixo da escora 1072 para que a reentrância 1097 fique voltada para baixo e seja alinhada com a projeção 1416 do elemento de impulso 1106.

[000213] Com referência às Figuras 19A a 19B, a escora 1024 define um primeiro valor para o comprimento LI’ e a escora 1024 está na configuração travada. O comprimento LI’ é medido a partir de um primeiro ponto na escora 1024 até um segundo ponto na escora 1024. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o primeiro ponto pode estar localizado dentro da luva, por exemplo, o centro do primeiro furo de pino 422, e o segundo ponto pode estar localizado dentro da haste rosqueada 1060, por exemplo, o centro do furo de pino 1341a. Dessa forma, em uma modalidade, o comprimento LI’ é medido a partir do centro do primeiro furo de pino 422 ao centro do furo de pino 1341a, em uma linha reta ao longo do eixo da escora 1072. O comprimento LI’ da escora 1024 é ajustável entre o primeiro comprimento (conforme mostrada nas Figuras 19A e 19B), por exemplo, um comprimento mínimo e o segundo comprimento (conforme mostrada na Figura 19C), por exemplo, um comprimento máximo. O comprimento LI’ é ajustável pelo acionamento do atuador 1032. O acionamento do atuador 1032 pode incluir translação ao longo do eixo da escora 1072, rotação ao longo do eixo da escora 1072, ou ambos em relação à haste 1060.

[000214] Para alterar o comprimento LI’ da escora 1024, o mecanismo de travamento 1104 é movido a partir da primeira configuração travada (conforme mostrado na Figura 19A) para a segunda configuração destravada (conforme mostrado na Figura 19B). Por exemplo, uma força aplicada é exercida por um usuário na superfície superior 1408 do elemento de impulso 1106. Quando a força aplicada é maior que a força de deslocamento aplicada pela mola 1184 na superfície inferior 1410, o elemento de impulso 1106 translada em direção à superfície de base 1177 e comprime as molas 1184. Conforme descrito acima a direção da translação do elemento de impulso 1106 é substancialmente perpendicular ao eixo da escora 1072, de acordo com uma modalidade.

[000215] Com referência à Figura 19B, o elemento de impulso 1106 pode ser transladado em direção à superfície de base 1177 até que a projeção 1416 seja completamente removida a partir da 1097, conforme mostrado. Quando a projeção 1416 é removida da reentrância 1097, o mecanismo de travamento 1104 está dentro da segunda configuração destravada e o atuador 1032 está, então, rotacional em relação à haste rosqueada 1060 ao redor do eixo da escora 1072.

[000216] Quando o atuador 1032 tenha sido girado em uma primeira direção, por exemplo, em sentido anti-horário, de modo que a projeção 1416 do elemento de impulso 1106 não está mais alinhada com a reentrância 1097, a força aplicada pode ser removida a partir da superfície superior 1408. O torque aplicado ao membro de preensão 1100, irá fazer com que o atuador 1032 gire em relação à haste rosqueada 1060. Pelo fato de o atuador 1032 ser acoplado de maneira transladável à luva 1062, a rotação do atuador 1032 faz a haste rosqueada 1060 transladar em relação ao atuador 1032 e a luva 1062, mudando o comprimento LI’. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, a porção de ombro 1084 é capturada entre a porca de distração 96 e a porca de acionamento 98 de modo que o atuador 1032 é acoplado de modo transladável à luva 1062.

[000217] Ao completar uma rotação completa (360 graus) do atuador 1032 em relação à luva 1062 ao redor do eixo da escora 1072, a projeção 1416 do elemento de impulso 1106 é mais uma vez alinhada com a reentrância 1097 da luva 1062. Quando que a projeção 1416 e a reentrância 1097 são alinhadas, a força de deslocamento da mola 1184 translada o elemento de impulso 1106 em uma direção, por exemplo, substancialmente perpendicular ao eixo da escora 1072 até que a projeção 1416 seja ao menos parcialmente recebida dentro da reentrância 1097. Quando a projeção 1416 for ao menos parcialmente recebida dentro da reentrância 1097 o mecanismo de travamento 1104 é mais uma vez a primeira configuração travada e a rotação do atuador 1032 em relação à haste rosqueada 1060 ao redor do eixo da escora 1072 é impedida pela interferência entre a projeção 1416 e a reentrância 1097. Em uma modalidade, o corpo do mecanismo de travamento 1105, por exemplo, a projeção 1416, e o recurso de bloqueio 1268, por exemplo, a reentrância 1097, incluem superfícies opostas, por exemplo, a primeira e a segunda superfície. As superfícies opostas são configuradas de modo que nenhuma quantidade de torque aplicada à mão ao mecanismo de travamento 1104 ao redor do eixo da escora 1072 irá fazer com que a superfície oposta se sobreponha uma à outra.

[000218] Em uma modalidade, as superfícies opostas são planas e substancialmente paralelas uma à outra. Em uma outra modalidade, as superfícies opostas (primeira e segunda) são substancialmente perpendiculares ao eixo da escora 1072. Enquanto o mecanismo de travamento 1104 translada de volta à primeira configuração travada, uma indicação audível, por exemplo, um "clique", pode ser produzido para alertar o usuário da rotação completa do atuador 1032 e confirmar que o mecanismo de travamento 1104 está, mais uma vez, na primeira configuração travada. Em uma outra modalidade, enquanto o mecanismo de travamento 1104 gira de volta à primeira configuração travada, uma indicação visual, uma indicação táctil, ou ambos são produzidos, em vez de ou em adição à indicação audível, para alertar o usuário da rotação completa do atuador 1032 e confirmar que o mecanismo de travamento 1104 está, mais uma vez, na primeira configuração travada.

[000219] Conforme mostrado, o mecanismo de travamento 1104 é configurado de modo que a força de deslocamento da mola 1184 é aplicada à superfície inferior 1410 do elemento de impulso 1106 em uma direção que é angularmente deslocada a partir da direção de alongamento da escora 1024 ou do eixo da escora 1072. Conforme mostrado na modalidade ilustrada a força de deslocamento pode ser aplicada à superfície inferior 1410 em uma direção que é substancialmente perpendicular à direção de alongamento da escora 1024 ou do eixo da escora 1072. O deslocamento angular da força de deslocamento em relação ao eixo da escora 1072 pode impedir que a aplicação do torque no atuador 1032 gire o atuador 1032 em relação à haste rosqueada 1060 quando o mecanismo de travamento 1104 está na primeira configuração travada. Dessa forma, na modalidade ilustrada, somente, quando o mecanismo de travamento 1104 estiver na segunda configuração a aplicação do torque do atuador 1032 gira o atuador 1032 em relação à luva 1062.

[000220] A escora 1024 pode ser configurada de tal modo que uma única rotação (360 graus) do atuador 1032 em relação à haste rosqueada 1060, translada a haste rosqueada 1060 a uma quantidade predeterminada em relação à luva 1062. Dessa forma uma única rotação do atuador 1032 em relação à haste rosqueada 1060 pode mudar o comprimento LI uma quantidade predeterminada. Uma quantidade predeterminada pode ser ajustada, por exemplo, mediante a seleção de um intervalo para as correspondentes roscas do atuador 1032 e da haste rosqueada 1060. Em uma modalidade, uma única rotação do atuador 1032 em relação à haste rosqueada 1060 muda o comprimento LI’ da escora 1024 por um milímetro (mm).

[000221] Com referência às Figuras 19A a 19C, o marcador 1504 é preso próximo à extremidade distal 1076 da haste rosqueada 1060. Adicionalmente, o sensor 1502 é preso à luva 1062. Com o marcador 1504 e o sensor 1502 no lugar, conforme mostrado, o sensor 1502 vai determinar a posição do marcador 1504 em relação ao sensor 1502 em relação ao eixo da escora 1072 e calcular o valor para o comprimento LI’ da escora 1024. O valor do comprimento LI’ pode ser exibido ou transmitido a um dispositivo que exibe o comprimento LI’ ao usuário. Conforme o comprimento LI’ da escora 1024 é ajustado e a haste rosqueada 1060 translada em relação à luva 1062, o marcador 1504 se desloca de uma primeira posição 1600 (conforme mostrado nas Figuras 19A e 19B) em relação ao sensor 1502 em relação ao eixo da escora 1072, a uma segunda posição 1602 (conforme mostrado na Figura 19C) em relação ao sensor 1502 com relação ao eixo da escora 1072. Conforme o marcador 1502 se desloca a partir de uma primeira posição 1600 para uma segunda posição 1602, o sensor 1502 determina continuamente o comprimento LI’ atual da escora 1024 e exibe ou transmite o comprimento LI’ atual.

[000222] Com referência às Figuras 20A a 20C, em uma modalidade, o dispositivo 20 pode incluir ao menos uma escora 2024. A estrutura, a função e o método de uso na escora 2024 são similares à estrutura, à função e ao método de uso na escora 24 em muitos aspectos, de modo que a descrição da base 24 aqui pode ser aplicada à base 2024, exceto quando indicado em contrário. De acordo com uma modalidade, a escora 2024 inclui um corpo de escora 2025, em que o corpo de escora 2025 pode incluir um primeiro membro, por exemplo, uma haste rosqueada 2060, um segundo membro, por exemplo, uma luva 2062. A haste rosqueada 2060 e a luva 2062 são configuradas para serem conectadas de modo que a haste rosqueada 2060 e a luva 2062 são transladadas em relação uma à outra. A escora 2024 pode incluir adicionalmente uma primeira articulação 64, conforme descrito em detalhe acima, conectada à haste rosqueada 2060, e uma segunda articulação 66, conforme descrito em detalhe acima, conectada à luva 2062. A escora 2024 inclui também um atuador 2032 configurado para ser acoplado à escora 2024, por exemplo, sustentado pelo corpo de escora 2025, de modo que a atuação do atuador 2032 translada a haste rosqueada 2060 em relação à luva 2062.

[000223] A escora 2024 inclui uma extremidade, como uma extremidade proximal 2068 e uma segunda extremidade, como uma extremidade distal 2070. A escora 2024 inclui adicionalmente um eixo da escora 2072 que se estende a partir da extremidade proximal 2068 até a extremidade distal 2070. A escora 2024, de acordo com uma modalidade, pode ser alongada ao longo do eixo da escora 2072, conforme mostrado na modalidade ilustrada. O eixo da escora 2072 pode ser um eixo central e o eixo da escora 2072 pode ser paralelo à direção longitudinal L. A escora 2024 define um comprimento LI’’ medido a partir de um primeiro ponto 2073 no corpo da escora 2025 até um segundo ponto 2075 no corpo da escora 2025, o comprimento LI’’ sendo medido ao longo do eixo da escora 2072. Em uma modalidade, o primeiro ponto 2073 está situado na extremidade proximal 2068, ou próximo à mesma, por exemplo, em uma primeira articulação 64, e o segundo ponto 2075 está situado na extremidade distal 2070, por exemplo, em uma segunda articulação 66. A atuação do atuador 2032 faz a haste rosqueada 2060 transladar em relação à luva 2062, alterando o comprimento LI’’.

[000224] A haste rosqueada 2060 é similar à haste rosqueada 60 em muitos aspectos, de modo que a descrição da haste rosqueada 60 aqui pode ser aplicada à haste rosqueada 2060, exceto quando indicado em contrário. A escora 2024 pode incluir um seguidor 2077. O seguidor 2077 pode ser apoiado pela extremidade distal da haste 2076, conforme mostrado na modalidade ilustrada. O seguidor 2077 está configurado para evitar que a haste rosqueada 2060 gire em relação à luva 2062, conforme a haste rosqueada 2060 translada em relação à luva 2062.

[000225] Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o seguidor 2077 pode ser configurado de maneira similar ao seguidor 77. A extremidade distal da haste 2076 pode incluir uma seção plana que é configurada para receber o seguidor 2077, de modo que o seguidor 2077 seja posicionado no furo 2081 na haste rosqueada 2060, de modo que o seguidor 2077 se projeta ao menos parcialmente para fora do furo 2081 e ao menos parcialmente dentro do trilho 2089 da luva 2062, conforme descrito em mais detalhe abaixo, para impedir que a haste rosqueada 2060 gire em relação à luva 2062 ao redor do eixo da escora 2072.

[000226] A luva 2062 é similar à luva 62 em muitos aspectos, de modo que a descrição da luva 62 aqui pode ser aplicada à luva 2062, exceto quando indicado em contrário. A luva 2062 inclui uma primeira extremidade, por exemplo, uma extremidade proximal da luva 2082, uma segunda extremidade, por exemplo, uma extremidade distal da luva 2084, e um corpo da luva 2086 que se estende a partir da extremidade proximal da luva 2082 até a extremidade distal da luva 2084 e é alongada na direção longitudinal L. A luva 2086 inclui uma porção proximal da luva 2087 que inclui uma extremidade proximal da luva 2082, e uma porção distal da luva 2091 que inclui uma extremidade distal da luva 2084. A luva 2062 pode incluir também uma reentrância, como um orifício 2088 conforme mostrado, que se estende até o interior e ao menos parcialmente através do corpo de luva 2086, a partir da extremidade proximal da luva 2082 em uma direção longitudinal L em direção à extremidade distal da luva 2084.

[000227] Em uma modalidade, a luva 2062 está configurada para conectar o atuador 2032 de modo que o atuador 2032 é fixado de modo transladável em relação à luva 2062 e rotacional em torno do eixo da escora 2072 em relação à luva 2062. O atuador 2032 pode incluir uma porca de distração 2096 e uma porca de acionamento 2098. O atuador 2032 pode ser configurado para conduzir ao menos uma porção de um mecanismo de travamento 2104 da escora 2024. Em uma modalidade, a porca de distração 2096 e a porca de acionamento 2098 são configuradas para serem acopladas de forma transladável e giratória uma à outra, de modo que, por exemplo, conforme a porca de distração 2096 translada ao longo da direção longitudinal L, a porca de acionamento 2098 também translada ao longo da direção longitudinal L, e conforme a porca de distração 2096 gira ao longo da direção longitudinal L, a porca de acionamento 2098 também gira ao longo da direção longitudinal L

[000228] O mecanismo de travamento 2104 pode incluir um corpo do mecanismo de travamento 2105, por exemplo, uma alavanca 2106 e um recurso de travamento 2268, por exemplo, uma reentrância 2270 que é configurada para receber uma porção de travamento 2188 da alavanca 2106, conforme descrito em mais detalhe abaixo. De acordo com uma modalidade, a porção proximal da luva 2087 pode definir os recursos de travamento 2268. A reentrância 2270 e a porção de batente 2188, em uma modalidade, têm formatos correspondentes de modo que, quando o mecanismo de travamento 2104 está na primeira configuração travada a porção de travamento 2188 é ao menos parcialmente recebida dentro da reentrância 2270 prevenindo a rotação do mecanismo de travamento 2104 em relação à luva 2062 ao redor do eixo da escora 2072. Quando o mecanismo de travamento 2104 está na segunda configuração destravada, em uma modalidade a porção de travamento 2188 é completamente removida da reentrância 2270, de modo que o mecanismo de travamento 2104 pode girar em relação à luva 2062, por exemplo, ao redor do eixo da escora 2072.

[000229] Conforme mostrado na modalidade ilustrada, a luva 2062 pode incluir uma porção de ombro 2093 que define o recurso de travamento 2268. A porção de ombro 2093 é estruturalmente e funcionalmente similar ao rolamento 190 descrito acima em referência à escora 24, exceto que a porção de ombro 2093 é integral ou monolítico, com a luva 2062.

[000230] A luva 2062 pode incluir ainda, um trilho 2089 que está configurado para receber o seguidor 2077 da haste rosqueada 2060 como a interferência do seguidor 2077, e o trilho 2089 evita a rotação da haste rosqueada 2060 em relação à luva 2062, à medida que a haste rosqueada 2060 translada em relação à luva 2062. O trilho 2089 é similar ao trilho 89 em muitos aspectos, de modo que a descrição do trilho 89 aqui pode ser aplicado ao trilho 2089.

[000231] Em uma modalidade, a escora 2024 pode definir o indicador de comprimento 2500. O indicador de comprimento 2500 é similar ao indicador de comprimento 500 em muitos aspectos, de modo que a descrição do indicador de comprimento 500 aqui pode ser aplicado ao indicador de comprimento 2500. Em uma outra modalidade, a escora 2024 pode incluir um dispositivo de medição de comprimento 1500 em vez do indicador de comprimento 500.

[000232] A escora 2024 inclui adicionalmente um atuador 2032. O atuador 2032 é similar ao atuador 32 em muitos aspectos, de modo que a descrição do atuador 32 aqui pode ser aplicado ao atuador 2032.

[000233] Em uma modalidade a escora 2024 pode ser montada e atuada conforme descrito abaixo. O acionamento do atuador 2032 pode incluir translação ao longo do eixo da escora 2072, rotação ao longo do eixo da escora 2072, ou ambos em relação à haste 2060. A haste rosqueada 2060 pode ser inserida no orifício 2088 da luva 2062 de tal modo que o seguidor 2077 é ao menos parcialmente recebido dentro do trilho 2089. Quando a haste rosqueada 2060 é posicionada dentro da luva 2062 conforme descrito, a haste rosqueada 2060 e a luva 2062 são translacionais em relação uma à outra ao longo do eixo de escora 2072, mas não são rotacionais em relação uma à outra ao redor do eixo de escora 2072.

[000234] O atuador 2023 é fixável ao corpo da escora 2025 de modo que a porção de ombro 2093 da luva 2062 é capturada entre a porca de distração 2096 do atuador 2032 e a porca de acionamento 2098 do atuador 2032 de modo que a porção de ombro 2093 é rotacional em relação ao atuador 2032 ao redor do eixo da escora 2072. A porca de acionamento 2098 é fixável à porca de distração 2096 de modo que a porca de acionamento 2098 e a porca de distração são transladável e rotacionalmente acopladas uma à outra.

[000235] A porca de acionamento 2098 é similar à porca de acionamento 98, conforme descrito aqui, de modo que a porca de acionamento 2098 é configurada para ser colocada em uma configuração fechada e uma configuração aberta, conforme descrito aqui em detalhe acima na referência à porca de acionamento 98. Para alterar o comprimento LI’’ da escora 2024, o mecanismo de travamento 2104 é movido da primeira configuração travada para a segunda configuração destravada. Por exemplo, uma força aplicada é exercida por um usuário na porção de base 2186 da alavanca 2106 do mecanismo de travamento 2104. A força aplicada é maior que a força de deslocamento aplicada pela bola 2184 em uma porção de base 2186 da alavanca 2106 e a força aplicada é aplicada em uma direção substancialmente oposta à força de deslocamento da mola 2184.

[000236] A aplicação da força aplicada, conforme descrito acima articula a alavanca 2106 ao redor do eixo pivotante 2178. Como a alavanca 2106 articula ao redor do eixo pivotante 2178, a porção de bloqueio 2188 da alavanca 2106 se move para fora do engate com a reentrância 2270 da luva 2062. Quando a porção de bloqueio 2188 é removida da reentrância 2270, o mecanismo de travamento 2104 está dentro da segunda configuração destravada e o atuador 2032 é, então, rotacional em relação à haste rosqueada 2060 ao redor do eixo da escora 2072.

[000237] Quando o mecanismo de travamento 2104 está na segunda configuração destravada, o torque aplicado ao membro de preensão 2100, por exemplo, a uma projeção 2166, gira o atuador 2032 em relação à haste rosqueada 2060. Porque o atuador 2032 é acoplado de maneira transladável à luva 2062, a rotação do atuador 2032 faz a haste rosqueada 2060 transladar em relação ao atuador 2032 e a luva 2062 mudando o comprimento LI’’.

[000238] Ao completar uma rotação completa (360 graus) ao redor do eixo da escora 2072, a porção de bloqueio 2188 da alavanca 2106 será alinhada com a reentrância 2270 da luva 2062. Quando a porção de bloqueio 2188 e a reentrância 2270 são alinhadas, a força de deslocamento da mola 2184 articula a mola 2106 ao redor do eixo pivotante 2178 até que a porção de bloqueio 2188 seja ao menos parcialmente recebida dentro da reentrância 2270. Quando a porção de bloqueio 2188 for ao menos parcialmente recebida dentro da reentrância 2270 o mecanismo de travamento 2104 é mais uma vez a primeira configuração travada e a rotação do atuador 2032 em relação à haste rosqueada 2060 ao redor do eixo da escora 2072 é impedida pela interferência entre a porção de travamento 2188 e a reentrância 2270. Em uma modalidade, o corpo do mecanismo de travamento 2105, por exemplo, a porção de travamento 2188, e o recurso de bloqueio 2268, por exemplo, a reentrância 2270, incluem superfícies opostas, por exemplo, a primeira e a segunda superfície. As superfícies opostas são configuradas de modo que nenhuma quantidade de torque aplicada à mão ao mecanismo de travamento 2104 ao redor do eixo da escora 2072 irá fazer com que a superfície oposta se sobreponha uma à outra.

[000239] Em uma modalidade, as superfícies opostas são planas e substancialmente paralelas uma à outra. Em uma outra modalidade, as superfícies opostas (primeira e segunda) são substancialmente perpendiculares ao eixo da escora 2072. Enquanto o mecanismo de travamento 2104 gira de volta à primeira configuração travada, uma indicação audível, por exemplo, um "clique", é produzido para alertar o usuário a rotação completa do atuador 2032 e confirmar que o mecanismo de travamento 2104 está, mais uma vez, na primeira configuração travada. Em uma outra modalidade, enquanto o mecanismo de travamento 2104 gira de volta à primeira configuração travada, uma indicação visual, uma indicação táctil, ou ambos são produzidos, em vez de ou em adição à indicação audível, para alertar o usuário da rotação completa do atuador 2032 e confirmar que o mecanismo de travamento 2104 está, mais uma vez, na primeira configuração travada.

[000240] O mecanismo de travamento 2104 pode ser configurado de modo que a força de deslocamento da mola 2184 é aplicada à porção de base 2186 da alavanca 2106 em uma direção que é angularmente deslocado a partir da direção de alongamento da escora 2024 ou do eixo da escora 2072 conforme mostrado na modalidade ilustrada. O deslocamento angular da força de deslocamento em relação ao eixo da escora 2072, mostrado na modalidade ilustrada, pode ajudar a impedir a aplicação do torque no atuador 2032 de girar o atuador 2032 em relação à haste rosqueada 2060 quando o mecanismo de travamento 2104 está na primeira configuração travada. Dessa forma, em uma modalidade, somente, quando o mecanismo de travamento 2104 estiver na segunda configuração a aplicação do torque do atuador 2032 gira o atuador 2032 em relação à haste rosqueada 2060.

[000241] Com referência às Figuras 21A a 21D, em uma modalidade, o dispositivo 20 pode incluir ao menos uma escora 3024. A estrutura, a função e o método de uso na escora 3024 são similares à estrutura, à função e ao método de uso na escora 24 em muitos aspectos, de modo que a descrição da base 24 aqui pode ser aplicada à base 3024, exceto quando indicado em contrário. De acordo com uma modalidade, a escora 3024 inclui um corpo de escora 3025, em que o corpo de escora 3025 pode incluir um primeiro membro, por exemplo, uma haste rosqueada 3060, um segundo membro, por exemplo, uma luva 3062. A haste rosqueada 3060 e a luva 3062 são configuradas para serem conectadas de modo que a haste rosqueada 3060 e a luva 3062 são transladadas em relação uma à outra. A escora 3024 pode incluir adicionalmente uma primeira articulação 64, conforme descrito em detalhe acima, conectada à haste rosqueada 3060, e uma segunda articulação 66, conforme descrito em detalhe acima, conectada à luva 3062. A escora 3024 inclui também um atuador 3032 configurado para ser acoplado à escora 3024, por exemplo, sustentado pelo corpo de escora 3025, de modo que a atuação do atuador 3032 translada a haste rosqueada 3060 em relação à luva 3062.

[000242] A escora 3024 inclui uma extremidade, como uma extremidade proximal 3068 e uma segunda extremidade, como uma extremidade distal 3070. A escora 2024 inclui adicionalmente um eixo da escora 3072 que se estende a partir da extremidade proximal 3068 até a extremidade distal 3070. A escora 3024, de acordo com uma modalidade, pode ser alongada ao longo do eixo da escora 3072, conforme mostrado na modalidade ilustrada. O eixo da escora 3072 pode ser um eixo central, e o eixo da escora 3072 pode ser paralelo à direção longitudinal L. A escora 3024 define um comprimento LI’’’ medido a partir de um primeiro ponto 3073 no corpo da escora 3025 até um segundo ponto 3075 no corpo da escora 3025, o comprimento LI’’’ sendo medido ao longo do eixo da escora 3072. Em uma modalidade, o primeiro ponto 2073 está situado na extremidade proximal 3068, ou próximo à mesma, por exemplo, em uma primeira articulação 64, e o segundo ponto 3075 está situado na extremidade distal 3070, por exemplo, em uma segunda articulação 66. A atuação do atuador 3032 faz a haste rosqueada 3060 transladar em relação à luva 3062, alterando o comprimento LF’’’.

[000243] A haste rosqueada 3060 é similar à haste rosqueada 60 em muitos aspectos, de modo que a descrição da haste rosqueada 60 aqui pode ser aplicada à haste rosqueada 3060, exceto quando indicado em contrário. A escora 3024 pode incluir um seguidor 3077. O seguidor 3077 pode ser apoiado pela haste rosqueada 3060, de modo que o seguidor 3077 seja transladável e rotacionalmente preso à haste rosqueada 3060. O seguidor 3077 está configurado para evitar que a haste rosqueada 3060 gire em relação à luva 3062, conforme a haste rosqueada 3060 translada em relação à luva 3062. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, a haste rosqueada 3060 pode incluir um furo 3081 que é configurado para receber o seguidor 3077.

[000244] A luva 3062 é similar à luva 62 em muitos aspectos, de modo que a descrição da luva 62 aqui pode ser aplicada à luva 3062, exceto quando indicado em contrário. A luva 3062 inclui uma primeira extremidade, por exemplo, uma extremidade proximal da luva 3082, uma segunda extremidade, por exemplo, uma extremidade distal da luva 3084, e um corpo da luva 3086 que se estende a partir da extremidade proximal da luva 3082 até a extremidade distal da luva 3084 e é alongada na direção longitudinal L. A luva 3086 inclui uma porção proximal da luva 3087 que inclui uma extremidade proximal da luva 3082, e uma porção distal da luva 3091 que inclui uma extremidade distal da luva 3084. A luva 3062 pode ainda incluir um sulco circunferencial 3093 que é configurado para prender uma luva 3062 ao atuador 3032, conforme descrito em detalhes abaixo. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o sulco circunferencial 3092 é posicionado dentro da porção proximal da luva 3087 e se estende para o interior e ao menos parcialmente através do corpo da luva 3086.

[000245] A luva 3062 está configurada para conectar o atuador 3032 de modo que o atuador 3032 é fixado de modo transladável em relação à luva 3062 e rotacional em torno do eixo da escora 3072 em relação à luva 3062. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, a escora 3024 inclui um membro, por exemplo, uma presilha em formato de C 3700, que é configurada para ser parcialmente recebida no sulco circunferencial 3093 da luva 3062 e parcialmente no sulco 3033 do atuador 3032.

[000246] A escora 3024 inclui adicionalmente o atuador 3032. O atuador 3032 inclui uma porca de distração 3096. A porca de distração 3096 inclui uma primeira porção 3098 que é configurada para receber a porção proximal da luva 3087, e uma segunda porção 3099 que é configurada para receber a haste rosqueada 3060. Conforme mostrado, a primeira porção 3098 pode incluir uma reentrância 3102 que é definida por uma superfície interna 3104 da primeira porção 3098. A segunda porção 3099 pode incluir um orifício permeável 3106 que é definido por uma superfície interna 3108 da segunda porção 3099. Em uma modalidade, a superfície interna 3108 da segunda porção 3099 inclui roscas que são configuradas para engatar com a haste rosqueada 3060 e a superfície interna 3104 da primeira porção 3098 é desrosqueada. Em uma modalidade, a superfície interna 3108 define uma circunferência, e uma totalidade da circunferência de, ao menos a porção da superfície interna 3108, é rosqueada. Em uma outra modalidade, a totalidade da circunferência contata a haste rosqueada 3060 quando o atuador é girado na primeira direção de rotação ao redor do eixo da escora e, quando o atuador é girado em uma segunda direção de rotação ao redor do eixo da escora que é oposta à primeira direção de rotação.

[000247] Em uma modalidade, o atuador 3032 pode definir o diâmetro externo máximo OD1. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, quando o atuador 3032 é apoiado pela luva 3062, o atuador 3032 define uma primeira dimensão máxima em seção transversal OD1 que diz respeito à direção perpendicular ao eixo da escora 3072. Em uma modalidade, quando o atuador 3032 é apoiado pela luva 3062, a escora 3024 é desprovida de qualquer mecanismo que desengate a fixação rosqueada da superfície interna 3108 do atuador 3032 e a haste rosqueada 3060.

[000248] A escora 3024 pode ainda incluir um mecanismo de travamento 3200. O mecanismo de travamento 3200 pode incluir uma porca de cincha 3202 que define uma configuração travada e uma configuração destravada. Quando o mecanismo de travamento 3200 está na configuração travada o atuador 3032 é impedido de girar em relação à luva 3062 ao redor do eixo da escora 3072. O mecanismo de travamento 3200 pode ser configurado de modo que, quando o mecanismo de travamento 3200 está na configuração travada o atuador 3032: 1) é impedido de girar em relação à luva 3062 ao redor do eixo da escora 3072 em uma direção, por exemplo, uma direção em sentido horário e, 2) é livre para girar em relação à luva 3062 ao redor do eixo 3072 em outra direção, por exemplo, uma direção em sentido anti-horário. Quando o mecanismo de travamento 3200 está na configuração destravada o atuador 3032 é livre para girar em relação à luva 3062 ao redor do eixo da escora 3072 em ambas as direções.

[000249] A porca de cincha 3202 pode incluir uma primeira superfície 3204, uma segunda superfície 3206 que é oposta à primeira superfície 3204, e um corpo da porca de cincha 3208 que se estende a partir de uma primeira superfície 3204 a uma segunda superfície 3206. A porca de cincha 3202 pode ainda incluir um orifício rosqueado 3210 que se estende através do corpo da porca de cincha 3208 a partir da primeira superfície 3204 para a segunda superfície 3206. Quando a porca de cincha 3202 é fixada à haste rosqueada 3060 de modo que a haste rosqueada 3060 seja recebida dentro do orifício rosqueado 3210, a primeira superfície 3204 se vira para o atuador 3032. A escora 3024 é configurada de modo que na configuração travada a primeira superfície 3204 da porca de cincha 3202 fica em contiguidade à segunda porção 3099 do atuador 3032. A escora 3024 pode ainda ser configurada de modo que na configuração travada a primeira superfície 3204 da porca de cincha 3202 é espaçada da segunda porção 3099 do atuador 3032 ao longo do eixo da escora 3072. A porca de cincha 3202 é configurada para ser girada com relação à haste rosqueada 3060 ao redor do eixo da escora 3072 para se mover a partir da configuração travada para a configuração destravada. A porca de cincha 3202 pode ainda definir uma dimensão máxima em seção transversal. Quando o mecanismo de travamento é apoiado pela haste rosqueada a segunda dimensão máxima em seção transversal OD2 é medida na direção perpendicular ao eixo da escora 3072. Em uma modalidade, a segunda dimensão externa em seção transversal máxima OD2 é maior que a primeira dimensão máxima em seção transversal OD1.

[000250] O acionamento do atuador 3032 inclui, em uma modalidade, somente a rotação ao redor do eixo da escora 30 72 em relação à haste 3060. Para aumentar o comprimento LI’’’ da escora 3024, o mecanismo de travamento 3200 pode estar tanto na configuração travada quanto na configuração destravada, conforme a porca de cincha 3202 é configurada para somente impedir a rotação do atuador 3032 em relação à luva 3062 e a haste rosqueada 3060 na direção que diminui o comprimento LI’’’. Para diminuir o comprimento LI’’’ da escora 3024, o mecanismo de travamento 3200 deve estar na configuração destravada. Em uma outra modalidade, para ajustar o comprimento LI’’’ da escora 3024, para ambas as direções, o mecanismo de travamento 3200 deve estar na configuração destravada.

[000251] De acordo com uma modalidade, para alterar o comprimento LI’’’ da escora 3024, um torque é aplicado ao membro de preensão 3100 que faz com que o atuador 3032 gire em relação à haste rosqueada 3060 e a luva 3062 ao redor do eixo da escora 3072. A rotação do atuador 3032 em relação à haste rosqueada 3060 e a luva 3062 faz a haste rosqueada 3060 trasladar em relação ao atuador 3032 e a luva 3062 ao longo do eixo da escora 3072 mudando o comprimento LI’’’.

[000252] Quando o comprimento LI’’’ desejado da escora 3024 for atingido, a porca de cincha 3202 pode ser girada em relação à haste rosqueada 3060 ao redor do eixo 3072, o que faz a porca de cincha 3202 transladar em direção ao atuador 3032. Quando a porca de cincha 3202 fica em contiguidade ao atuador 3032, a escora 3024 está na configuração travada e ajustes adicionais do comprimento LI’’’ são restritos (em ao menos uma direção, ou alternativamente ambas as direções).

[000253] A escora 3024 pode ser configurada conforme mostrado, de modo que a configuração destravada, a rotação do atuador 3032 em relação à luva 3062 ao redor do eixo da escora 4073 requer uma força mínima que é constante ao longo da rotação completa (360 graus) em ambas as direções.

[000254] O dispositivo 20 pode ainda incluir uma ou mais, por exemplo, uma pluralidade de elementos de identificação 3400 que são configurado individualmente para serem apoiados pelo corpo da escora 3025. Cada um dos elementos de identificação 3400 pode incluir informação que identifica ou distingue cada uma das escoras 3024 que os elementos de identificação 3400 são fixados a partir de outras escoras 3024. Em uma modalidade, os elementos de identificação 3400 são codificados por cor. Os elementos de identificação codificados por cor 3400 podem facilitar o usuário a completar um plano de tratamento. Por exemplo, as instruções para o usuário levar para casa podem incluir instruções para aumentar o comprimento da escora vermelha 3024 em 1 mm no primeiro dia, e para, então, aumentar o comprimento da escora azul 3024 em 3 mm no segundo dia, e assim por diante. Em uma outra modalidade, os elementos de identificação 3400 são numerados para assim identificar as escoras 3024 numerados (1, 2 etc.); O elemento de identificação 3400 pode incluir uma etiqueta 3402 que é fixada, conforme mostrado na modalidade ilustrada, a uma superfície externa 3114 da porca de distração 3096.

[000255] Com referência às Figuras 22A a 22D, de acordo com outra modalidade a escora 3024 pode incluir uma porca de cincha 3203’. A porca de cincha 3202’ inclui um elemento de coluna 3207 que se estende para fora da segunda superfície 3206 da porca de cincha 3202’ em uma direção oposta, a partir da primeira superfície 3204. O elemento de coluna 3207 pode ser configurado para receber um elemento de identificação 3400, conforme mostrado na modalidade ilustrada. O elemento de identificação 3400 pode incluir um elemento 3404 que é configurado para ser fixado, por exemplo, por encaixe por pressão, no elemento de coluna 3207.

[000256] Com referência às Figuras 1A a 2B e 5A a 6B, em uma modalidade, o dispositivo 20 é configurado de modo que, quando uma dentre as primeiras e as segundas porções extremidades 26 e 28 da escora 24 é fixada a uma das bases 22, a escora 24 é rotaciona ao redor do eixo da escora 72 em relação à base fixada 22, por exemplo, um furo 50 da base fixada 22. Em uma outra modalidade, o dispositivo 20 é configurado de modo que, quando a primeira porção de extremidade 26 é fixada a uma das bases 22, e a segunda porção de extremidade 28 é fixada a uma outra base 22, a escora 24 é travada rotacionalmente em relação às bases 22, de modo que a escora é não giratório ao redor do eixo da escora 72 em relação à base fixada 22, por exemplo, um furo 50 da base fixada 22.

[000257] Em uma modalidade, o dispositivo 20 inclui uma escora 24 que tem uma primeira articulação 64 e uma segunda articulação 66 e um comprimento LI medido a partir da primeira articulação 62 para a segunda articulação 66 ao longo do eixo da escora 72. As primeira e segunda articulações 64 e 66 definem o primeiro e o segundo furos de recepção dos prendedores 350 e 450 respectivamente, que são configurados individualmente para receber um prendedor 14 que é configurado para prender a escora 24 à base 22. A escora 24 inclui um atuador 32 configurado para ajustar o comprimento LI, e um mecanismo de travamento 104. O mecanismo de travamento 104 é configurado para ser apoiado ao menos parcialmente pelo atuador 32, e o mecanismo de travamento 104 inclui uma configuração travada, na qual o atuador 32 é impedido de ajustar o comprimento LI, e uma configuração destravada, na qual o atuador 32 é capaz de ajustar o comprimento LI.

[000258] O dispositivo 20 pode ainda incluir um primeiro e um segundo elemento de fixação do osso externo, como as bases 22a e 22b. Cada um dentre o primeiro e o segundo elementos de fixação do osso externo inclui uma primeira parede lateral 44 (ou uma superfície interna) e uma segunda parede lateral 46 (ou uma superfície externa) que é oposta à primeira parede lateral 44. A primeira parede lateral 44 define um espaço configurado para receber o osso 2. A primeira e a segunda base 22 incluem, ainda, uma superfície superior (ou primeira superfície) 38 e uma superfície inferior (ou segunda superfície) 40 em que cada uma se estende entre as respectivas primeira e segunda paredes laterais 44 e 46. As bases 22 incluindo ainda, cada uma, um furo 50 estendendo-se a partir da primeira superfície (ou superfície superior) 38 para a segunda superfície (ou superfície inferior) 40, o furo 50 configurado para receber um prendedor 14 para fixar a escora 24 à base 22. A primeira parede lateral 44 define uma abertura 48 configurada para receber um osso 2, e a base 22 define um centro 49 e uma direção externa radial que se estende a partir do centro 49 para o furo 50 ("prendedor que recebe o furo") que recebe um prendedor 14 para fixar a escora 24 à base 22.

[000259] Um método de montagem do dispositivo de fixação do osso externo 20, de acordo com qualquer uma das modalidades apresentadas na presente invenção, é descrito abaixo. Um método de montagem do dispositivo de fixação do osso externo 20, de acordo com qualquer uma das modalidades apresentadas na presente invenção, é descrito abaixo. Qualquer uma das modalidades da escora descritas na presente invenção, por exemplo, a escora 24, pode ser posicionada em relação ao primeiro elemento de fixação do osso externo (por exemplo, uma primeira base 22a) de modo que o furo de recepção do prendedor 350 da primeira articulação 64 é alinhado com o furo de recepção do prendedor 50 da primeira base 22a. Um primeiro prendedor 14 é colocado dentro e ao menos parcialmente através do furo de recepção do prendedor 350 da primeira articulação 64 e o furo de recepção do prendedor 50 da primeira base 22a, de modo que ao menos a porção da escora 24 é giratório ao redor do eixo da escora 72 em relação ao furo de recepção do prendedor 50 da primeira base 22a. Em uma outra modalidade ao menos o mecanismo de travamento 268 é giratório ao redor do eixo da escora 72 em relação ao furo de recepção do prendedor 50 da primeira base 22a. Em uma outra modalidade ao menos o comprimento do indicador 500 é giratório ao redor do eixo da escora 72 em relação ao furo de recepção do prendedor 50 da primeira base 22a. Em uma outra modalidade uma totalidade da escora 24 é giratório ao redor do eixo da escora 72 em relação ao furo de recepção do prendedor 50 da primeira base 22a.

[000260] Ao menos uma porção da escora 24 pode ser girada ao redor do eixo da escora 72 em relação ao furo de recepção do prendedor 50 da primeira base 22a de modo que ao menos uma porção da escora 24, por exemplo, o recurso de travamento 268, está em uma orientação predeterminada. A orientação predeterminada pode ser na qual ao menos uma porção da escora 24, por exemplo, o recurso de travamento 268 é espaçado do eixo da escora 72 em uma direção radialmente para fora (uma direção a partir do centro 49 para o furo de recepção do prendedor 50 de uma primeira base 22a). A orientação predeterminada pode incluir uma faixa de orientações de modo que o recurso de travamento 268 é espaçado a partir do eixo da escora 72 em uma direção que inclui um vetor que está radialmente para fora (uma direção a partir do centro 49 para o furo de recepção do prendedor 50 da primeira base 22a).

[000261] Em outras palavras, ao menos a porção da escora 24, por exemplo, o recurso de travamento 268, é girado de modo que o mecanismo de travamento 104 se vira para fora a partir da abertura 48 e do osso 2. A escora 24, é posicionada em relação ao primeiro elemento de fixação do osso externo (por exemplo, uma primeira base 22b) de modo que o furo de recepção do prendedor 450 da segunda articulação 66 é alinhado com o furo de recepção do prendedor 50 da segunda base 22b. Um segundo prendedor 14 é inserido para dentro e ao menos parcialmente através de um furo de recepção do prendedor 450 na segunda articulação 66 e o furo de recepção do prendedor 50 da segunda base 22b. Sendo que depois que ambos os prendedores 14 foram colocados dentro dos respectivos furos de recepção do prendedor, a porção da escora 24, por exemplo, o atuador 32, não é giratório em relação ao furo de recepção do prendedor 50 da primeira base 22a ao redor do eixo da escora 72 quando o mecanismo de travamento 104 está em uma configuração travada.

[000262] De acordo com uma outra modalidade, um método para montar um dispositivo para fixação óssea externo configurado para reparar uma deformidade em um osso é descrito abaixo. O dispositivo para fixação óssea externo inclui primeiro e segundo elementos de fixação óssea externos, e uma escora que tem uma primeira articulação configurada para ser fixada ao primeiro elemento de fixação óssea externo, e uma segunda articulação espaçada da primeira articulação ao longo de um eixo da escora, sendo que a segunda articulação é configurada para ser fixada ao segundo elemento de fixação óssea externo. O método compreende as etapas de posicionamento da escora em relação ao primeiro elemento de fixação óssea externo, de modo que um furo de recepção do primeiro prendedor da primeira articulação é alinhado com o furo de recepção do segundo prendedor do primeiro elemento de fixação óssea externo, inserindo um primeiro prendedor ao menos até o interior do furo de recepção do primeiro prendedor e o furo de recepção do segundo prendedor de modo a fixar a primeira articulação ao primeiro elemento de fixação óssea externo, girando a escora em relação ao primeiro elemento de fixação óssea externo em torno do eixo da escora para uma orientação predeterminada, alinhando um furo de recepção do terceiro prendedor de uma segunda articulação da escora com um furo de recepção do quarto prendedor do segundo elemento de fixação óssea externo, e inserindo um segundo prendedor ao menos até o interior do furo de recepção do terceiro prendedor e o furo de recepção do quarto prendedor de modo a fixar a segunda articulação ao segundo elemento de fixação óssea externo, de modo que cada uma dentre a primeira e a segunda articulações seja fixada de modo giratório em relação ao primeiro e ao segundo elementos de fixação óssea externos em torno do eixo da escora.

[000263] Em uma outra modalidade, o método de montagem do dispositivo de fixação do osso externo 20, de acordo com qualquer uma das modalidades apresentadas na presente invenção, inclui posicionar o eixo 24 em relação ao segundo elemento de fixação do osso externo (por exemplo uma segunda base 22b) de modo que o furo de recepção do prendedor 350 da primeira articulação 64 é alinhado com o furo de recepção do prendedor 50 da segunda base 22b. Um primeiro prendedor 14 é colocado dentro e ao menos parcialmente através do furo de recepção do prendedor 350 da primeira articulação 64 e o furo de recepção do prendedor 50 da segunda base 22b, de modo que ao menos a porção da escora 24, por exemplo, o atuador 32, é giratório ao redor do eixo da escora 72 em relação ao furo de recepção do prendedor 50 da segunda base 22b. O atuador 32 pode ser girado ao redor do eixo da escora 72 em relação ao furo de recepção do prendedor 50 da segunda base 22b de modo que o mecanismo de travamento 104 é espaçado do eixo da escora 72 em uma direção radialmente para fora (uma direção a partir do centro 49 para o furo de recepção do prendedor 50 de uma segunda base 22b). Em outras palavras, ao menos a porção da escora 24, por exemplo, o atuador 32 é girado de modo que o mecanismo de travamento 104 se vira para fora a partir da abertura 48 e do osso 2. A escora 24, é posicionada em relação ao primeiro elemento de fixação do osso externo (por exemplo, a base 22b) de modo que o furo de recepção do prendedor 450 da segunda articulação 66 é alinhado com o furo de recepção do prendedor 50 da primeira base 22a. Um segundo prendedor 14 é colocado dentro e ao menos parcialmente através de um furo de recepção do prendedor 450 na segunda articulação 66 e o furo de recepção do prendedor 50 da primeira base 22a. Sendo que após ambos os prendedores 14 terem sido inseridos nos respectivos furos de recepção do prendedor, a porção da escora 24, por exemplo, o atuador 32, não é giratório em relação ao furo de recepção do prendedor 50 da segunda base 22b ao redor do eixo da escora 72 quando o mecanismo de travamento 104 está em uma configuração travada.

[000264] Em uma outra modalidade, o método de montagem do dispositivo de fixação do osso externo 20, de acordo com qualquer uma das modalidades apresentadas na presente invenção, inclui posicionar o eixo 24 em relação um dos elementos de fixação do osso externo (por exemplo uma primeira base 22a) de modo que o furo de recepção do prendedor 450 da primeira articulação 66 é alinhado com o furo de recepção do prendedor 50 da primeira base 22a. O atuador 32 pode ser girado ao redor do eixo da escora 72 em relação ao furo de recepção do prendedor 50 da primeira base 22a de modo que o mecanismo de travamento 104 é espaçado do eixo da escora 72 em uma direção radialmente para fora (uma direção a partir do centro 49 para o furo de recepção do prendedor 50 de uma primeira base 22a). Em outras palavras, ao menos a porção da escora 24, por exemplo, o atuador 32 é girado de modo que o mecanismo de travamento 104 se vira para fora a partir da abertura 48 e do osso 2. Um primeiro prendedor 14 é colocado dentro e ao menos parcialmente através do furo de recepção do prendedor 450 da segunda articulação 66 e o furo de recepção do prendedor 50 da primeira base 22a, de modo que ao menos a porção da escora 24, por exemplo, o atuador 32, é giratório ao redor do eixo da escora 72 em relação ao furo de recepção do prendedor 50 da primeira base 22a. Um segundo prendedor 14 é colocado dentro e ao menos parcialmente através de um furo de recepção do prendedor 350 na primeira articulação 64 e o furo de recepção do prendedor 50 da segunda base 22b.

[000265] Em uma outra modalidade, o método de montagem do dispositivo de fixação do osso externo 20, de acordo com qualquer uma das modalidades apresentadas na presente invenção, inclui posicionar o eixo 24 em relação a um dos elementos de fixação do osso externo (por exemplo uma segunda base 22b) de modo que o furo de recepção do prendedor 450 da primeira articulação 66 é alinhado com o furo de recepção do prendedor 50 da segunda base 22b. O atuador 32 pode ser girado ao redor do eixo da escora 72 em relação ao furo de recepção do prendedor 50 da segunda base 22b de modo que o mecanismo de travamento 104 é espaçado do eixo da escora 72 em uma direção radialmente para fora (uma direção a partir do centro 49 para o furo de recepção do prendedor 50 de uma segunda base 22b). Em outras palavras, ao menos a porção da escora 24, por exemplo, o atuador 32 é girado de modo que o mecanismo de travamento 104 se vira para fora a partir da abertura 48 e do osso 2. Um primeiro prendedor 14 é colocado dentro e ao menos parcialmente através do furo de recepção do prendedor 450 da segunda articulação 66 e o furo de recepção do prendedor 50 da segunda base 22b, de modo que ao menos a porção da escora 24, por exemplo, o atuador 32, é giratório ao redor do eixo da escora 72 em relação ao furo de recepção do prendedor 50 da segunda base 22b quando o mecanismo de travamento 104 está na configuração travada. Um segundo prendedor 14 é colocado dentro e ao menos parcialmente através de um furo de recepção do prendedor 350 na primeira articulação 64 e o furo de recepção do prendedor 50 da primeira base 22a.

[000266] Em uma outra modalidade o dispositivo de fixação do osso externo 20 inclui um kit que tem uma pluralidade de escoras 24 e uma pluralidade de bases 22. O kit pode ainda incluir uma pluralidade de mecanismo de fixação 200. Em uma outra modalidade, a pluralidade de escoras 24 inclui escoras com diferentes comprimentos mínimos e máximos LI (medidos, por exemplo, a partir do centro 340 do membro de acoplamento transversal da primeira articulação 64 ao centro 440 do membro de acoplamento transversal 440 até a segunda articulação 66). A pluralidade de escora 24 no kit, em uma modalidade, pode incluir qualquer combinação de uma ou mais escoras extras pequenas triplas, uma ou mais escoras extras pequenas duplas, uma ou mais escoras extras pequenas, uma ou mais escoras pequenas, uma ou mais escoras médias, e uma ou mais escoras longas.

[000267] Em uma modalidade a escora extra pequena tripla pode ser fornecida tendo um comprimento mínimo LI de cerca de 64 mm e um comprimento máximo LI de cerca de 82 mm para a distância total de cerca de 17 mm. Em uma modalidade a escora extra pequena dupla pode ser fornecida tendo um comprimento mínimo LI de cerca 81 mm e um comprimento máximo l1 de cerca de 99 mm para a distância total de cerca de 18 mm. Em uma modalidade a escora extra pequena define um comprimento mínimo LI de cerca de 91 mm e um comprimento máximo LI de cerca 121 mm para a distância total de cerca de 30 mm. Em uma modalidade a escora pequena define um comprimento mínimo LI de cerca de 116 mm e um comprimento máximo LI de cerca de 152 mm para a distância total de cerca de 36 mm. Em uma modalidade a escora média define um comprimento mínimo LI de 142 mm e um comprimento máximo LI de cerca de 205 mm para a distância total de cerca de 63 mm. Em uma modalidade, a escora grande define um comprimento mínimo LI de cerca de 195 mm e um comprimento máximo LI de cerca de 311 mm para a distância total de cerca de 116 mm.

[000268] A pluralidade de bases 22 no kit, em uma modalidade, pode incluir qualquer combinação de uma ou mais bases com um diâmetro externo de 90 mm, 120 mm, 150 mm, 180 mm, 210 mm, 240 mm. A pluralidade de mecanismo de fixação 200 no kit, em uma modalidade, pode incluir qualquer combinação de um ou mais bráquetes 202, prendedores 206, fios 208 e hastes 210. A pluralidade de escoras no kit, em uma modalidade, pode incluir um combinado de uma ou mais escoras 24, 1024, 2024 e 3034.

[000269] Será entendido pelos versados na técnica que podem ser feitas alterações nas modalidades descritas acima sem que se desvie do amplo conceito da invenção. Entende-se, portanto, que esta descrição não é limitada pelas modalidades específicas apresentadas, mas tem por objetivo cobrir modificações dentro do espírito e escopo da presente descrição, como definido pelas reivindicações.

Claims

1. Escora (24) configurada para ser conectada a um par de elementos de fixação óssea externos (22) ao longo de um eixo da escora (72), a escora (24) compreendendo: um corpo de escora (25) que inclui uma haste rosqueada (60) e uma luva (62), a haste rosqueada (60) incluindo um corpo de haste (78) que é alongado ao longo do eixo da escora (72), o corpo de haste (78) definindo uma superfície externa (80) que é pelo menos parcialmente rosqueada, e a luva (62) incluindo um corpo de luva (86) e um orifício de luva (88) que se estende pelo menos até o interior do corpo de luva (86), o orifício de luva (88) sendo configurado para receber pelo menos uma porção da haste rosqueada (60) de modo que a haste rosqueada (60) seja transladável em relação à luva (62) ao longo do eixo da escora (72); e um atuador (32) sustentado pelo corpo de escora (25) e fixado de modo rosqueado à haste rosqueada (60), de modo que a rotação do atuador (32) em relação à haste rosqueada (60) em torno do eixo da escora (72) translade pelo menos uma ou ambas dentre a haste rosqueada (60) e a luva (62) em relação a outra dentre a haste rosqueada (60) e a luva (62) ao longo do eixo da escora (72), o atuador (32) incluindo um elemento de preensão (100) que é configurado para receber um torque que gira o atuador (32) em relação à haste rosqueada (60) ao redor do eixo da escora (72); em que o elemento de preensão (100) inclui um corpo (112) e um orifício de elemento de preensão (118) que se estende através do corpo (112) do elemento de preensão (100), o corpo (112) do elemento de preensão (100) tendo uma superfície interna (116) que define pelo menos parcialmente o orifício de elemento de preensão (118) e uma superfície externa (114) oposta à superfície interna (116), o orifício de elemento de preensão (118) é configurado para pelo menos parcialmente receber o corpo da escora (25), e o elemento de preensão (100) ainda inclui uma projeção (166) que se estende para fora da superfície externa (114) do corpo (112) do elemento de preensão (100) em uma direção oposta à superfície interna (116) do corpo (112) do elemento de preensão (100), em que o atuador (32) ainda inclui um mecanismo de travamento (104) configurado para impedir a rotação do atuador (32) em relação à haste rosqueada (60), caracterizada pelo fato de que o mecanismo de travamento (104) inclui uma alavanca (106) e um elemento de deslocamento (184), e o elemento de deslocamento (184) é configurado para exercer uma força de deslocamento sobre a alavanca (106), de modo que o mecanismo de travamento (104) é deslocado em direção a uma configuração travada, na qual o mecanismo de travamento (104) impede a rotação do atuador (32) em relação à haste rosqueada (60) ao redor do eixo da escora (72).

2. Escora (24), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a projeção (166) inclui pelo menos uma parede lateral (170) que se estende para fora a partir da superfície externa (114) do corpo (112) de elemento de preensão (100) na direção oposta à superfície interna (116) do corpo (112) de elemento de preensão (100), a pelo menos uma parede lateral (170) sendo configurada para receber um torque que gira o atuador (32) em relação à haste rosqueada (60) ao redor do eixo da escora (72).

3. Escora (24), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a projeção (166) define uma altura (H1) medida a partir de um ponto em que a pelo menos uma parede lateral (170) se estende para fora a partir da superfície externa (114) e na direção que a ao menos uma parede lateral (170) se estende na direção oposta à superfície interna (116), sendo que o elemento de preensão (100) ainda inclui um diâmetro externo (D8) definido pela superfície externa (114), e a altura (H1) é pelo menos 10 por cento do diâmetro externo (D8).

4. Escora (24), de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que a altura (H1) é de pelo menos 20 por cento do diâmetro externo (D8).

5. Escora (24), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o mecanismo de travamento (104) é giratório ao redor de um eixo de pivô (178) que é angularmente deslocado com relação ao eixo da escora (72) entre a configuração travada e uma configuração destravada, de modo que, quando o mecanismo de travamento (104) está em na configuração destravada, o mecanismo de travamento (104) não impede a rotação do atuador (32) em relação à haste rosqueada (60) ao redor do eixo da escora (72).

6. Escora (24), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a força de deslocamento é exercida na alavanca (106) em uma direção angularmente deslocada em relação ao eixo de pivô (178) e ao eixo da escora (72).

7. Escora (24), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a projeção (166) sustenta de modo pivotante o mecanismo de travamento (104) ao redor do eixo de pivô (178).

8. Escora (24), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma porção do atuador (32) é feita de um material radiolucente.

9. Escora (24), de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma porção do atuador (32) é feita de pelo menos um dentre PEEK, Ultem, Delrin e Radel.

10. Escora (24), de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 9, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma porção do membro de preensão (1000 é feita de pelo menos um dentre PEEK, Ultem, Delrin e Radel.

11. Escora (24), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende: uma articulação (64) configurada para se fixar a um dentre o par de elementos de fixação óssea externos (22), sendo que a articulação (64) inclui um primeiro corpo de articulação (300) sustentado pela haste rosqueada (60), um segundo corpo de articulação (302) configurado para se fixar a um dentre o par de elementos de fixação óssea externos (22), e um elemento de acoplamento cruzado (304) configurado para acoplar o primeiro corpo de articulação (300) ao segundo corpo de articulação (302), de modo que o primeiro corpo de articulação (300) seja giratório em relação ao segundo corpo de articulação (302) em torno de um primeiro eixo (306), que é angularmente deslocado em relação ao eixo da escora (72), e um segundo eixo (308), que é angularmente deslocado em relação ao primeiro eixo (306) e ao eixo da escora (72), em que o elemento de acoplamento cruzado (304) é esférico.

12. Escora (24), de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que a articulação (64) não é transladável em relação à haste rosqueada (60) ao longo do eixo da escora (72).

13. Escora (24), de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizada pelo fato de que o elemento de acoplamento cruzado (304) é feito de um material mais radiopaco do que o primeiro e o segundo corpos de articulação (300, 302), sendo que, preferivelmente, o elemento de acoplamento cruzado (304) é feito de titânio e o primeiro e o segundo corpo de articulação (300, 302) são feitos de alumínio.

14. Escora (24), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o corpo (86) da luva (62) define uma superfície interna (90) que define o orifício da luva (88), em que um dentre a superfície interna (90) do corpo (86) da luva (62) e o corpo de haste (78) suporta um trilho (89) que é alongado ao longo de uma direção paralela ao eixo da escora (72), e o outro dentre a superfície interna (90) do corpo (86) da luva (62) e o corpo de haste (78) suporta de maneira fixa um seguidor (77) configurado para percorrer ao longo do trilho (89) de modo que a haste rosqueada (60) translada em relação à luva (62) ao longo do eixo da escora (72) quando o atuador (32) é girado em relação à luva (62) e à haste rosqueada (60).

15. Escora (24), de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que o trilho (89) é uma canaleta que se estende até o interior da superfície interna (90) do corpo (86) da luva (62), em que o seguidor (77) é sustentado pelo corpo da haste (78), em que a canaleta preferivelmente não se estende através do corpo (86) da luva (62) ao longo de uma direção que é perpendicular ao eixo da escora (72).