BR112021004898A2 - sistema de instrumentação, sistema de cavilha intramedular e kit de partes para uso no reparo de uma fratura óssea - Google Patents

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Gerard Kiely
Micheál Keane
Sean O'Callaghan
James Harty
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Orthoxel Dac
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Abstract

“sistema de instrumentação, sistema de cavilha intramedular e kit de partes para uso no reparo de uma fratura óssea". a presente invenção se refere a um sistema de instrumentação (100) e um sistema de cavilha femoral intramedular (1) para implante anterógrado ou retrógrado com parafusos ósseos lateralmente inseridos, o sistema compreendendo uma haste de cavilha (2) que tem uma extremidade proximal com múltiplos recursos (3), uma extremidade distal e um conduíte central (22) configurado para acomodar um elemento de fixação (4), em que a extremidade proximal com múltiplos recursos (3) compreende uma pluralidade de furos (20) configurados para acomodar pelo menos dois parafusos ósseos (50, 52), em que o primeiro parafuso ósseo (50) fica em um ângulo que é horizontal em relação ao conduíte central (22) e fica em um plano coronal, e o segundo parafuso ósseo (52) fica em um ângulo entre 120º a 130º em relação ao conduíte central (22).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “SISTEMA DE INSTRUMENTAÇÃO, SISTEMA DE CAVILHA INTRAMEDULAR E KIT DE PARTES PARA USO NO REPARO DE UMA FRATURA ÓSSEA”
CAMPO DA TÉCNICA
[001] A invenção se refere a uma cavilha intramedular e a sistemas de instrumentação. Em particular, a invenção se refere a uma cavilha femoral que também inclui um elemento de fixação com um pino de alinhamento, um(ns) parafuso(s) de travamento e uma tampa de extremidade; e um sistema que inclui a cavilha femoral e um sistema de instrumentação para implantar a cavilha.
ANTECEDENTES DA TÉCNICA
[002] As fraturas do fêmur estão entre as mais sérias fraturas de ossos longos, devido ao seu potencial de não união, má união, e disfunção de longo prazo, bem como sua propensão para lesão aberta. As cavilhas intramedulares têm estado em uso por algum tempo como auxiliares na cura de fraturas ósseas e compreendem a opção de tratamento em padrão de excelência para tais fraturas. A cavilhação intramedular age como uma tala interna e permite o suporte de peso antecipado juntamente com a cura da fratura.
[003] WO 2011/018778 descreve uma cavilha intramedular que compreende uma primeira parte (um inserto) que tem uma primeira abertura para receber um primeiro acessório para encaixe com um primeiro fragmento ósseo; uma segunda parte (uma haste de cavilha) que tem uma segunda abertura para receber um segundo acessório para encaixe com um segundo fragmento ósseo; e uma montagem de movimento (uma mola) que permite movimento relativo axial limitado do inserto e da haste de cavilha. O inserto é restrito de se mover axialmente apenas na haste de cavilha.
[004] WO 2017/178354 descreve um sistema de cavilha intramedular que compreende uma haste de cavilha que tem uma extremidade proximal com múltiplos recursos, uma extremidade distal e um conduíte central configurado para acomodar um elemento de fixação que tem uma extremidade proximal, uma extremidade distal e um eixo central, em que o elemento de fixação compreende uma parada que se estende lateralmente a partir da extremidade proximal em relação a um eixo geométrico vertical do elemento de fixação e que é configurada para encaixar de forma casada com uma parede interna da extremidade proximal com múltiplos recursos para prover o controle em relação ao movimento rotacional e distal do sistema quando presa com um parafuso ósseo.
[005] US 2013/0116693 descreve um dispositivo de fixação da fração óssea intramedular reta que compreende um corpo alongado com um eixo geométrico longitudinal e que tem um estado tanto flexível quanto rígido e um parafuso de compressão. O dispositivo tem um acionador encaixado com um recurso na extremidade distal da cavilha para elevar um recurso na superfície externa da cavilha para prender a cavilha no osso. O mesmo alcança isto pela translação axial de um elemento que corre através da parte central cuja ponta distal tem um recurso substancialmente circular. Quando o elemento for rotado, o mesmo se move em uma direção proximal e axial que empurra para fora o recurso de aprisionamento.
[006] US 2002/0183750 descreve uma cavilha femoral para inserção entre os côndilos da junta do joelho. A cavilha compreende pelo menos dois furos de fixação que cruzam o eixo geométrico longitudinal de uma peça de extremidade da cavilha. Esta cavilha é para a inserção retrógrada apenas e as trajetórias do parafuso não são adequadas para a inserção anterógrada.
[007] Os problemas com as cavilhas intramedulares que são atualmente usadas é que a fixação por parafuso não é otimizada para tratar os vários tipos de fraturas e modalidades clínicas apresentadas a partir de vários pacientes. Adicionalmente, os dispositivos de instrumentação que são atualmente usados não distribuem as cavilhas intramedulares precisamente e seguramente para garantir que a fixação seja otimizada para tratar vários tipos de fraturas e modalidades clínicas. Além do mais, os seguintes efeitos clínicos são rotineiramente vistos a partir dos dispositivos implantados: * carga desigual espalhada sobre o fêmur, particularmente, no colo do fêmur até o dispositivo; * incapacidade de comprimir as fraturas do colo do fêmur; * afastamento dos parafusos a partir do local colocado; * parafusos fugindo do osso na cabeça femoral; * múltiplos tamanhos de cavilha exigidos para tratar a inserção de dispositivo anterógrado em comparação com retrógrado com a adição de muitas etapas de instrumentação e instrumentos específicos.
[008] É um objetivo da presente invenção superar pelo menos alguns dos supramencionados problemas.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[009] Os inventores desenvolveram uma inédita cavilha femoral e um inédito sistema de instrumentação para implante a partir de uma direção anterógrada (quadril) ou retrógrada (joelho) que também incluem um elemento de fixação com pino de alinhamento, parafusos de travamento lateralmente inseridos e tampas de extremidade.
[010] De acordo com uma presente invenção, é provido, da forma apresentada nas reivindicações anexas, um sistema de cavilha intramedular para implante anterógrado ou retrógrado com parafusos ósseos lateralmente inseridos, o sistema compreendendo uma haste de cavilha que tem uma extremidade proximal com múltiplos recursos, uma extremidade distal e um conduíte central configurado para acomodar um elemento de fixação, em que a extremidade proximal com múltiplos recursos compreende uma pluralidade de furos configurados para acomodar pelo menos dois parafusos ósseos lateralmente inseridos, em que o primeiro parafuso ósseo fica em um ângulo que é horizontal em relação ao conduíte central e fica em um plano coronal, e o segundo parafuso ósseo fica em um ângulo entre 120º e 130º em relação ao conduíte central.
[011] De acordo com uma presente invenção, é provido, da forma apresentada nas reivindicações anexas, um sistema de cavilha femoral intramedular para implante anterógrado ou retrógrado com parafusos ósseos lateralmente inseridos, o sistema compreendendo uma haste de cavilha que tem uma extremidade proximal com múltiplos recursos, uma extremidade distal e um conduíte central; e um elemento de fixação, em que o conduíte central é configurado para acomodar o elemento de fixação, em que o elemento de fixação compreende um pé elevado em uma extremidade proximal do mesmo; em que a extremidade proximal com múltiplos recursos compreende uma pluralidade de furos configurados para acomodar pelo menos três parafusos ósseos lateralmente inseridos, em que o primeiro furo configurado para acomodar o primeiro parafuso ósseo fica em um ângulo que é horizontal em relação ao conduíte central e fica em um plano coronal, o furo configurado para acomodar o segundo parafuso ósseo fica em um ângulo entre 120º e 130º em relação ao conduíte central, e o furo configurado para acomodar o terceiro parafuso ósseo fica em um ângulo de 124,5º em relação ao conduíte central, e em que o segundo e o terceiro parafusos ósseos acomodados nos furos não são paralelos uns aos outros.
[012] Em um aspecto, o ângulo pode ser 120º, 120,5º, 121º, 121,5º, 122º, 122,5º, 123º, 123,5º, 124º, 124,5º, 125º, 125,5º, 126º, 126,5º, 127º, 127,5º, 128º, 128,5º, 129º, 129,5º, ou 130º em relação ao conduíte central.
[013] Em uma modalidade, o segundo parafuso ósseo fica em um ângulo de 128º em relação ao conduíte central e em uma aproximação ascendente em relação ao primeiro parafuso ósseo. Em uma modalidade, o terceiro parafuso ósseo fica em um ângulo de 128º em relação ao conduíte central e em uma aproximação descendente em relação ao primeiro parafuso ósseo.
[014] O sistema de cavilha femoral intramedular para implante anterógrado ou retrógrado compreende adicionalmente um quarto parafuso ósseo lateralmente inserido, em que o quarto parafuso ósseo fica um em um ângulo de 124,5º em relação ao conduíte central. Preferivelmente, o segundo e o quarto parafusos ósseos são rotados em um ângulo de 14º em uma direção anterior em relação ao plano coronal.
[015] Em uma modalidade, o terceiro parafuso ósseo fica um em um ângulo de 128º em relação ao conduíte central e em uma aproximação descendente em relação ao primeiro parafuso ósseo e ao segundo parafuso. Preferivelmente, o terceiro parafuso ósseo é rotado em um ângulo de 14º em uma direção posterior em relação ao plano coronal.
[016] O sistema de cavilha femoral intramedular compreende adicionalmente uma tampa de extremidade adaptada para encaixar de forma casada com uma parte rosqueada da extremidade proximal da haste de cavilha. Preferivelmente, o movimento rotacional da tampa de extremidade avança o elemento de fixação distalmente contra um ou mais parafusos ósseos proximalmente colocados e trava rigidamente o sistema de cavilha para impedir os movimentos axial e torcional.
[017] O sistema de cavilha femoral intramedular compreende adicionalmente um pino de alinhamento adaptado para prender o elemento de fixação na haste de cavilha durante o transporte e o uso.
[018] O sistema de cavilha femoral intramedular compreende adicionalmente um quinto parafuso ósseo mediolateral que pode ser colocado distal em relação a todos os outros parafusos ósseos (50, 52, 54, 56).
[019] Também é provido, da forma apresentada nas reivindicações anexas, um sistema de instrumentação para uso com o sistema de cavilha femoral intramedular supradescrito, em que o sistema de instrumentação compreende um braço de pontaria, um ferrolho de conexão configurado para encaixar de forma casada com a haste de cavilha e uma trava de came de fixação configurada para encaixar de forma casada com o elemento de fixação.
[020] Também é provido, da forma apresentada nas reivindicações anexas, um sistema de instrumentação para uso com o sistema de cavilha femoral intramedular aqui descrito para implante anterógrado ou retrógrado com parafusos ósseos lateralmente inseridos, em que o sistema de instrumentação compreende um braço de pontaria, um ferrolho de conexão canulado que compreende uma parte rosqueada que é configurada para encaixar de forma casada com uma haste de cavilha do sistema de cavilha, um elemento de fixação que compreende um pé elevado em uma extremidade proximal do mesmo configurado para encaixar com o sistema de cavilha,
e uma trava de came de fixação que compreende um recurso de came de extremidade configurado para encaixar de forma casada com o elemento de fixação e o ferrolho de conexão canulado.
[021] Em uma modalidade, a trava de came de fixação compreende uma extremidade do recurso de came, uma seção do eixo e uma cabeça distal. A seção do eixo encaixa o ferrolho de conexão canulado. Em uma modalidade, a extremidade do recurso de came da trava de came de fixação é substancialmente não circular. Preferivelmente, a extremidade do recurso de came é configurada para encaixar com um pé elevado na extremidade proximal do elemento de fixação. Preferivelmente, o pé elevado compreende adicionalmente uma berma que é configurada para encaixar de forma casada com a extremidade do recurso de came por meio da força radial contra o elemento de fixação. Preferivelmente, o movimento rotacional da trava de came de fixação pressiona contra o elemento de fixação que é mantido pelo pino de alinhamento na posição axial.
[022] Em uma modalidade, quando o pino de alinhamento for removido, o elemento de fixação é mantido na posição.
[023] O sistema de instrumentação para uso com o sistema de cavilha femoral intramedular supradescrito compreende adicionalmente um bloco modular configurado para anexar no braço de pontaria. O bloco modular provê consistentemente as trajetórias do parafuso ósseo lateral para um implante anterógrado ou retrógrado ou direito ou esquerdo. De forma ideal, quando o bloco modular for anexado no braço de pontaria por meio de pinos no braço de pontaria, o bloco modular apresenta as trajetórias do parafuso ósseo para inserir os parafusos ósseos. Preferivelmente, os pinos no braço de pontaria compreendem as asas adicionais que bloqueiam quaisquer trajetórias do parafuso redundantes quando o bloco modular for anexado no braço de pontaria.
[024] Em um aspecto, a haste de cavilha para uso em conjunto com o sistema de instrumentação compreende uma haste de cavilha que tem uma extremidade proximal com múltiplos recursos, uma extremidade distal e um conduíte central; e um elemento de fixação, em que o conduíte central é configurado para acomodar o elemento de fixação, em que o elemento de fixação compreende um pé elevado em uma extremidade proximal do mesmo; em que a extremidade proximal com múltiplos recursos compreende uma pluralidade de furos configurados para acomodar pelo menos três parafusos ósseos lateralmente inseridos, em que o primeiro furo configurado para acomodar o primeiro parafuso ósseo fica em um ângulo que é horizontal em relação ao conduíte central e fica em um plano coronal, o furo configurado para acomodar o segundo parafuso ósseo fica em um ângulo entre 120º e 130º em relação ao conduíte central, e o furo configurado para acomodar o terceiro parafuso ósseo fica em um ângulo de 124,5º em relação ao conduíte central, e em que o segundo e o terceiro parafusos ósseos acomodados nos furos não são paralelos uns aos outros.
[025] Também são providos um sistema de instrumentação e um sistema de cavilha femoral intramedular para implante anterógrado ou retrógrado com parafusos ósseos lateralmente inseridos, em que o sistema de instrumentação compreende um braço de pontaria, um ferrolho de conexão canulado que compreende uma parte rosqueada que é configurada para encaixar de forma casada com uma haste de cavilha do sistema de cavilha, um elemento de fixação que compreende um pé elevado em uma extremidade proximal do mesmo configurado para encaixar com o sistema de cavilha, e uma trava de came de fixação que compreende um recurso de came de extremidade configurado para encaixar de forma casada com o elemento de fixação; em que o sistema de cavilha femoral intramedular compreende uma haste de cavilha que tem uma extremidade proximal com múltiplos recursos, uma extremidade distal e um conduíte central configurado para acomodar o elemento de fixação, e o elemento de fixação, em que a extremidade proximal com múltiplos recursos compreende uma pluralidade de furos configurados para acomodar pelo menos três parafusos ósseos lateralmente inseridos, em que o primeiro furo configurado para acomodar o primeiro parafuso ósseo fica em um ângulo que é horizontal em relação ao conduíte central e fica em um plano coronal, o furo configurado para acomodar o segundo parafuso ósseo fica em um ângulo entre 120º e 130º em relação ao conduíte central, e o furo configurado para acomodar o terceiro parafuso ósseo fica em um ângulo de 124,5º em relação ao conduíte central, e em que o segundo e o terceiro parafusos ósseos acomodados nos furos não são paralelos uns aos outros.
[026] Também é provido, da forma apresentada nas reivindicações anexas, um kit de partes para uso no reparo de uma fratura óssea, o kit compreendendo um sistema de cavilha femoral intramedular e o sistema de instrumentação, como exposto.
[027] O kit compreende adicionalmente um pino de alinhamento. O kit compreende adicionalmente um ferrolho de conexão e uma trava de came de fixação. O kit compreende adicionalmente uma tampa de extremidade de travamento e/ou uma tampa de extremidade sem travamento.
[028] Em uma modalidade, o material de construção do sistema de cavilha e do sistema de instrumentação é, adequadamente, um material durável, rígido e biocompatível, por exemplo, ligas de titânio em grau de implante (tais como titânio- alumínio-vanádio (Ti-6AL-4V ELI64) ou titânio-alumínio-nióbio (Ti–6Al-7Nb)), aço inoxidável (316L ou 316LVM), ou qualquer outra liga de metal, compósito, material em polímero ou combinação dos mesmos que é adequado para aplicação de suporte de carga como um implante in vivo.
[029] Um aspecto da invenção é um sistema de cavilha intramedular, da forma aqui descrita, para uso em um método para reparar uma fratura óssea, o método compreendendo as etapas de: * posicionar o membro afetado do paciente; * abrir um portal no canal medular, no fêmur proximal para intervenção anterógrada ou no fêmur distal para intervenção retrógrada, pela separação do tecido mole e perfuração de uma passagem de entrada curta; * alargar o canal medular se considerado apropriado pelo cirurgião; * selecionar o diâmetro e o comprimento apropriados da cavilha a partir de modelagem radiográfica e tomando referência ao último tamanho do alargador;
* anexar os instrumentos cirúrgicos na cavilha com o elemento de fixação e o pino de alinhamento no lugar, de maneira tal que o elemento de fixação fique restrito de movimento em relação à cavilha pelo ferrolho de conexão e pela trava de came de fixação; * remover o pino de alinhamento; * inserir a cavilha no interior do canal medular; * confirmar o alinhamento da fratura por meio radiográfico; * perfurar para e inserir parafusos ósseos distais de número e alinhamento escolhidos de acordo com o julgamento do cirurgião usando uma técnica sem mãos; * perfurar para e inserir os parafusos ósseos proximais de número e alinhamento escolhidos de acordo com o julgamento do cirurgião e usando a instrumentação de direcionamento provida para alcançar: * modo de travamento de microdinamização, * modo intertravado (parafusos ascendentes e descendentes), ou * modo travado para reconstrução (parafusos ascendentes) * remover os instrumentos cirúrgicos do sistema de cavilha IM; * inserir uma tampa de extremidade de acordo com o julgamento do cirurgião, por qualquer um de: * tampa de extremidade padrão ou uma tampa de extremidade de travamento para alcançar uma configuração de travamento substancialmente rígida; * fechar todo o tecido mole.
[030] As vantagens da cavilha intramedular aqui descrita é que a fixação por parafuso é otimizada para tratar os vários tipos de fraturas e modalidades clínicas apresentadas por vários pacientes. A cavilha intramedular inclui os seguintes recursos: * capacidade de comprimir as fraturas do colo do fêmur por meio do parafuso mediolateral proximal;
* mudar a carga do parafuso na cabeça femoral para reduzir a probabilidade de parafusos fugindo do osso na cabeça femoral; * carga igual espalhada sobre o fêmur proximalmente, devido à adição de um parafuso mediolateral através da maior cabeça trocânter-cavilha-femoral para reduzir o momento de curvatura em relação a ter parafusos ascendentes apenas; * reduzir a probabilidade de afastamento dos parafusos a partir do local colocado devido ao efeito de pinça da tampa de extremidade de travamento em todos os parafusos; * uma cavilha para a inserção de dispositivo anterógrado em comparação com retrógrado e as pernas direita/esquerda do paciente; * simples instrumentação por braço de pontaria intuitiva que monta na cavilha e apenas apresenta para o cirurgião os locais de colocação de parafuso desejados; * depois da montagem do instrumento, nenhuma força de remoção do pino de alinhamento, mas efetiva manutenção do elemento de fixação em relação à haste de cavilha; e * todos os parafusos ósseos são colocados a partir do lado lateral, devido a uma facilidade de inserção longe das áreas clínicas de interesse, e o parafuso ósseo ascendente se move, no geral, de anterior para posterior e o parafuso ósseo descendente de posterior para anterior.
DEFINIÇÕES
[031] Em uma especificação, o termo “travamento de microdinamização” deve ser entendido por significar prender o sistema de cavilha IM, da forma aqui descrita, em posição usando os parafusos ósseos e em que o posicionamento dos parafusos ósseos nas aberturas mediolaterais (fenda de dinamização longa e abertura distal em relação à fenda longa) da haste de cavilha e dos correspondentes furos do elemento de fixação permite o movimento de baixa força axial controlado do fragmento ósseo proximal com rotação limitada, ao mesmo tempo em que o sistema de cavilha IM fica preso no local. Nesta configuração, o elemento de fixação pode deslizar distalmente e proximalmente através de aproximadamente 0,01 - 2 mm, preferivelmente 0,1 - 2 mm, mais preferivelmente 0,5 - 1,5 mm, de forma ideal 0,75 - 1 mm, ou mais do que 1,5 mm, mas não mais do que 2 mm e, no geral, mais que 0,5 mm, mas não mais do 1,5 mm, com esta distância determinada pelas dimensões da fenda de microdinamização na haste e do parafuso ósseo que é colocado no furo alinhado no elemento de fixação.
[032] Em uma especificação, o termo “configuração de intertravamento” deve ser entendido por significar o travamento do sistema de cavilha IM aqui descrito em posição usando os parafusos ósseos, e em que o posicionamento dos parafusos ósseos nos furos da extremidade proximal da haste de cavilha, e do elemento de fixação, é escolhido de maneira tal que pelo menos dois parafusos sejam orientados em diferentes planos. Quando visualizados ao longo do plano frontal da haste de cavilha, os eixos geométricos centrais dos parafusos travados em cruz cruzam para formar uma forma tipo “X”. Isto provê um travamento semirrígido do sistema dependente do grau de variação dimensional entre o parafuso ósseo e o furo relevante.
[033] Na especificação, o termo “configuração de reconstrução” deve ser entendido para significar o travamento do sistema de cavilha IM aqui descrito em posição usando os parafusos ósseos, e em que o posicionamento dos parafusos ósseos nos furos da extremidade proximal da haste de cavilha, e do elemento de fixação, é escolhido de maneira tal que pelo menos um parafuso seja orientado em uma direção ascendente na direção da extremidade da cavilha. Na prática, podem ser colocados dois parafusos que são ascendentes e são relativamente paralelos. Isto provê um travamento semirrígido do sistema dependente do grau de variação dimensional entre o parafuso ósseo e o furo relevante.
[034] Em uma especificação, o termo “uma configuração de travamento substancialmente rígida” deve ser entendido por significar uma configuração do sistema de cavilha IM aqui descrito, em que a cavilha é travada em posição em relação aos fragmentos ósseos usando os parafusos ósseos e tampas de extremidade, em que o posicionamento dos parafusos ósseos na extremidade proximal com múltiplos recursos da haste de cavilha e do elemento de fixação é restrito pela tampa de extremidade para permitir muito pouco ou nenhum movimento relativo de qualquer componente. Nesta configuração, o significativo movimento dos fragmentos ósseos apenas pode ocorrer devido à flexão elástica dos componentes do sistema de cavilha IM durante o suporte de peso ativo aplicado pelo paciente.
[035] Em uma especificação, o termo “extremidade proximal com múltiplos recursos” deve ser entendido por significar a extremidade proximal da haste de cavilha que tem uma gama de recursos. A gama de recursos consiste em furos, aberturas, indentação ou fendas longitudinais configurados para acomodar os parafusos ósseos, um pino de alinhamento ou o elemento de fixação. A indentação longitudinal ao longo da parede interna da extremidade proximal, primeiro, provê uma folga para uma parada no elemento de fixação para encaixar com uma fenda na haste de cavilha, e um furo de interface adicional permite que a parada avance distalmente quando o elemento de fixação for colocado no conduíte central da haste de cavilha.
[036] Em uma especificação, o termo “padrões de fratura proximais instáveis” deve ser entendido por significar fraturas ósseas que ocorrem próximas das juntas do joelho ou do quadril, que podem ser consideradas clinicamente adequadas para fixação por cavilhação IM, mas não são mecanicamente estáveis devido à orientação da(s) linha(s) da fratura.
[037] Em uma especificação, o termo “tampa de extremidade sem travamento” ou “tampa de extremidade padrão” deve ser entendido por significar uma tampa de extremidade que assenta nas roscas na extremidade proximal da haste de cavilha e não encaixa com nenhum outro componente. O propósito da tampa de extremidade é impedir a incorporação óssea no interior da cavilha e, algumas vezes, estender o comprimento da cavilha proximalmente em 5 - 15 mm, como é prática comum na cavilhação intramedular.
[038] Em uma especificação, o termo “tampa de extremidade de travamento” deve ser entendido por significar uma tampa de extremidade que assenta nas roscas proximais da haste de cavilha e tem a mesma função da tampa de extremidade sem travamento, exceto em que também encaixa com o elemento de fixação. A tampa de extremidade de travamento provê uma força distalmente direcionada por meio das roscas de parafuso para comprimir qualquer(s) parafuso(s) ósseo(s) conduzido(s) pelo elemento de fixação firmemente no interior da face distal de cada correspondente furo na haste de cavilha. Isto produz uma construção substancialmente rígida.
[039] Em uma especificação, o termo “extremidade do recurso de came” deve ser entendido por significar um recurso na extremidade da trava de came de fixação com um perfil quando inserido no ferrolho de conexão montado com folga e, quando rotado no sentido horário, tem uma projeção que faz contato deslizante com uma outra parte casada. Quando a rotação contínua travar o perfil contra a parte casada com força crescente, isto indica para o usuário que as partes estão relativamente fixas. A rotação no sentido anti-horário destrava as partes relativamente, permitindo a retirada da trava de came de fixação.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[040] A invenção será mais claramente entendida a partir da seguinte descrição de uma modalidade da mesma, dada a título de exemplo apenas, em relação aos desenhos anexos, nos quais: a figura 1 ilustra três diferentes opções de inserção da trajetória do parafuso de implante de cavilha anterógrado (quadril) para o cirurgião usando uma cavilha femoral intramedular (IM) da presente invenção. As figuras 1A e 1B ilustram o clássico modo de travamento de reconstrução com dois parafusos ósseos que é amplamente usado, mas com um novo parafuso ósseo mediolateral adicional (50) proveniente do maior trocânter através da fossa piriforme e no interior da cabeça femoral. As figuras 1C e 1D ilustram um modo de travamento adicional que remove um parafuso ósseo ascendente, da forma mostrada nas figuras 1A/B, e instala o mesmo como um parafuso ósseo descendente que atravessa do maior para o menor trocânter do fêmur. As figuras 1E e 1F ilustram um modo de travamento de microdinamização que prende a cavilha IM uniformemente sobre a extremidade proximal do fêmur e permite até 1 mm de movimento do elemento de fixação em relação à cavilha. Em todos estes casos, um parafuso ósseo adicional pode ser adicionado na direção mediolateral que fica distal no fêmur em relação aos parafusos mostrados.
[041] A figura 2 ilustra três diferentes opções de inserção da trajetória do parafuso de implante de cavilha retrógrado (joelho) para o cirurgião usando uma cavilha intramedular (IM) da presente invenção. As figuras 2A e 2B ilustram os parafusos ósseos de intertravamento em três planos que também são rotados anterior e posterior (fora do eixo geométrico) uns em relação aos outros. As figuras 2C e 2D e as figuras 2E e 2F ilustram um arranjo similar àquele da figura 1E e 1F, que permite o travamento de microdinamização que prende a cavilha uniformemente sobre o fêmur e permite até 1 mm de movimento do elemento de fixação em relação à cavilha. Em todos estes casos, um parafuso adicional pode ser adicionado na direção mediolateral que é proximal no fêmur em relação aos parafusos mostrados.
[042] A figura 3 ilustra vistas explodidas e seccionais do sistema de cavilha IM e do sistema de instrumentação da presente invenção. A figura 3A mostra uma vista explodida da cavilha IM, de um elemento de fixação, de um pino de alinhamento, de um braço de pontaria, de um ferrolho de conexão e de uma trava de came de fixação. A figura 3B ilustra uma vista seccional do sistema de cavilha IM da figura 3A quando montado ao longo do eixo geométrico A-A, ao mesmo tempo em que a figura 3C ilustra uma vista lateral da instrumentação conectada no sistema de cavilha. A figura 3D ilustra uma vista mais próxima da seção C da figura 3A.
[043] A figura 4 ilustra a vista ‘A’ destacada na figura 3B e mostra, na figura 4A, um braço de pontaria com um dente elevado que pressiona no interior da extremidade da cavilha para prover o alinhamento da rotação, o mesmo é mantido no lugar por um ferrolho de inserção que passa através do conduíte no braço de pontaria e rosqueia na extremidade proximal da cavilha, fixando a cavilha e o braço de pontaria. A trava de came de fixação é inserida no conduíte do ferrolho de conexão até que o mesmo pare contra a superfície de topo do elemento de fixação. A figura 4B mostra o came quando rota encaixando o recurso de came no pé elevado na extremidade proximal do elemento de fixação. Isto, então, pinça radialmente o elemento de fixação em relação à haste de cavilha. Finalmente, o pino de alinhamento é retirado com muito pouca força (já que o mecanismo de pinça é radial e não axial, nenhuma força foi aplicada durante a montagem/pinçamento). A cavilha e o braço de pontaria estão, agora, prontos para a anexação dos blocos para o direcionamento do parafuso, da forma mostrada na figura 5.
[044] A figura 5 ilustra, nas figuras 5A-5D, a instrumentação da presente invenção para uso com uma perna esquerda/direita inserida de forma tanto anterógrada quanto retrógrada. As figuras 5A-5B mostram a instrumentação da presente invenção para uso com o implante anterógrado da perna direita ou a inserção retrógrada para a perna esquerda. As figuras 5C-5D mostram a instrumentação da presente invenção para uso com um implante anterógrado da perna esquerda ou inserção retrógrada para a perna direita. Em todos os casos, o braço de pontaria é anexado na cavilha e preso com o ferrolho de conexão e a trava de came de fixação, dois blocos adicionais são deslizados lateralmente. Os blocos são intercambiáveis para os lados esquerdo (figuras 5A-5B) e direito (figuras 5C-D) e a perna esquerda/direita e podem apenas ser colocados em uma orientação. A vantagem destes blocos é que, quando os mesmos são deslizados em uma asa, cega os cirurgiões apenas àqueles furos que devem ser usados para a perfuração do furo piloto e a inserção do parafuso ósseo de travamento.
[045] A figura 6 ilustra a instrumentação e o sistema de cavilha intramedular femoral da invenção que são usados a partir de uma direção de implante anterógrada (figura 6A) e retrógrada (figura 6B).
DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS
[046] Como todas as cavilhas intramedulares, o sistema de cavilha intramedular aqui descrita se assenta no espaço oco no interior do osso. Os parafusos colocados acima e abaixo da fratura estabilizam os fragmentos ósseos para permitir a cura. Pequenos movimentos axiais ao longo do comprimento do osso ajudam a acelerar cura, ao mesmo tempo em que movimentos de torção desaceleram a cura. A cavilha aqui descrita oferece tanto movimento axial controlado quanto muito pouca torção, provendo as condições de cura ideais no local da fratura, reduzindo tanto o tempo de curta quanto o tempo para que o paciente suporte o peso.
[047] Além do micromovimento axial controlado e da estabilidade torcional, o sistema de cavilha aqui descrito oferece trajetórias do parafuso que permitem o aprisionamento de fraturas do colo do fêmur com três parafusos, em vez dos dois parafusos convencionais, assim, espalhando a carga em uma área mais ampla na cabeça femoral. Isto muda a avaliação convencional da fixação, “distância ponta ápice” e reduz a probabilidade de “corte” dos parafusos através da cabeça femoral. Esta nova configuração de parafuso espalha simultaneamente a carga na face lateral do fêmur através de uma área maior a partir de exatamente sob a ponta do maior trocânter até a região subtrocantérica. As fraturas que ocorrem através do colo do fêmur também podem ser comprimidas usando o parafuso mediolateral proximal. Além do mais, através da colocação da tampa de extremidade de travamento, há uma reduzida probabilidade de os parafusos ósseos se afastarem de seus locais colocados devido ao efeito de pinça da tampa de extremidade de travamento em todos os parafusos colocados simultaneamente.
[048] Agora, em relação às figuras, a figura 1 ilustra uma modalidade geral de uma cavilha intramedular (IM) da presente invenção para inserção anterógrada (quadril). Especificamente, a figura 1 ilustra três diferentes opções de inserção anterógrada para o cirurgião usando um sistema de cavilha IM da presente invenção e é, no geral, referido pelo número de referência 1. O sistema de cavilha IM 1 aqui ilustrado compreende uma haste de cavilha 2 que compreende uma extremidade distal e uma extremidade proximal com múltiplos recursos 3. A haste de cavilha 2 é feita a partir de uma única peça de material. A extremidade proximal com múltiplos recursos 3 da haste de cavilha 2 compreende uma abertura ou um furo 12, que fica proximal e oblíquo ao furo 14, 16 com a mesma linha de simetria e um conduíte 22 através do qual um elemento de fixação (não mostrado, veja a figura 3, em que o mesmo é atribuído com o número de referência 4). A abertura 14 pode ser na forma tanto de uma fenda (uma abertura alongada 14’) quanto de um furo (uma abertura substancialmente circular 14). Os furos ou as fendas encontrados tanto na haste de cavilha 2 quanto no elemento de fixação 4 do sistema 1 são definidos pelas dimensões internas de uma seção de corte (furo ou fenda alongada) na haste de cavilha 2 e no elemento de fixação 4, respectivamente. As dimensões internas são, no geral, definidas por uma borda da circunferência. A extremidade proximal com múltiplos recursos 3 compreende adicionalmente furos medial laterais 12, 19 posicionados oblíquos aos furos 14, 16, 18. Todos os furos são configurados para acomodar um parafuso ósseo. O furo 12 acomoda o parafuso ósseo 50. Os furos 14, 14’ acomodam o parafuso ósseo 52 para a perna esquerda-direita, respectivamente. Os furos 16, 16’ acomodam o parafuso ósseo 54 para a perna esquerda-direita, respectivamente. Os furos 18, 18’ acomodam o parafuso ósseo 56 para a perna esquerda-direita, respectivamente. Os furos 15 e 15’ são furos de folga, portanto, nenhum parafuso ósseo adicional é colocado através dos mesmos. Na prática, a função para os furos 15, 15’ é para que o parafuso ósseo 54 atravesse o furo 16 e saia através do furo 15’ ou entre através do furo 16’ e saia através do furo 15 para esquerda em comparação com direita, respectivamente.
[049] As figuras 1A/1B mostram o clássico modo de travamento de parafuso ascendente de reconstrução com dois parafusos ósseos 52, 54 (os parafusos próximos de paralelos em um ângulo de substancialmente 124º em relação ao eixo geométrico da cavilha e rotados em aproximadamente 14º anterior do plano mediolateral) que é amplamente usado, mas com a adição de um novo parafuso ósseo mediolateral 50 a partir do maior trocânter através da fossa piriforme e no interior da cabeça femoral. Uma tampa de extremidade padrão pode ser colocada com esta configuração ou tampa de extremidade de travamento se o pinçamento de todos os parafusos for exigido. As figuras 1C/D mostram um modo de intertravamento adicional com um intercâmbio do parafuso ósseo de reconstrução 52 para um parafuso ósseo descendente 56 em relação uma cavilha axial e rotada posterior em aproximadamente 14º, que atravessa do maior até o menor trocânter, o terceiro parafuso mediolateral adicionando uma intertrava adicional. O intertravamento coloca os parafusos ósseos 50, 52, 54 em múltiplos planos, rotado ascendente anterior, rotado descendente posterior e mediolateral no eixo geométrico, para melhorar a carga espalhada e a fixação do osso. As figuras 1E/F ilustram um modo de travamento de microdinamização que prende a cavilha 2 uniformemente sobre a extremidade proximal do fêmur por meio do parafuso ósseo de reconstrução ascendente 52 e do parafuso ósseo mediolateral 50 e permite até 1 mm de movimento do elemento de fixação 4 em relação à cavilha 2. Os benefícios do espalhamento dos pontos de fixação do parafuso ósseo através do osso é que o mesmo provê uma fixação da cabeça femoral no maior trocânter e movimento axial resultante (microdinamização) mais uniformes. Isto otimiza efetivamente a estabilidade da fixação, ao mesmo tempo em que também adiciona na desejada microdinamização.
[050] A figura 2 ilustra uma vista lateral da haste de cavilha 2 para a inserção retrógrada (joelho). As figuras 2A e 2B ilustram os parafusos ósseos de intertravamento 50, 52, 56 em três planos que também são rotados anterior e posterior (fora do eixo geométrico) uns em relação aos outros. As figuras 2C-2F ilustram um modo de travamento de microdinamização que prende a cavilha 2 uniformemente através da extremidade distal do fêmur por meio de um parafuso ascendente/descendente 56/52 e um parafuso mediolateral 50 e permite até 1 mm de movimento do elemento de fixação 4 em relação à cavilha 2. Os benefícios de espalhar os pontos de fixação do parafuso ósseo através do osso provê uma fixação mais uniforme e personalização para o padrão de fratura específico. A extremidade proximal com múltiplos recursos 3 ilustrada na figura 2 é igual àquela ilustrada na figura 1. Especificamente, esta extremidade proximal 3 compreende furos medial laterais 12, 19 posicionados oblíquos aos furos 14, 16, 18. O furo 12 acomoda o parafuso ósseo 50. Os furos 14, 14’ acomodam o parafuso ósseo 52 para a perna esquerda-direita, respectivamente. Os furos 16, 16’ acomodam o parafuso ósseo 54 para a perna esquerda-direita, respectivamente. Os furos 18, 18’ acomodam o parafuso ósseo 56 para a perna esquerda-direita, respectivamente.
[051] Tipicamente, os parafusos ósseos 52, 54, 56 são angulados em dois planos, portanto, por exemplo, o parafuso ósseo 52 entra no furo 14 e sai do furo 18’; o parafuso ósseo 54 entra no furo 16 e sai do furo 15’; e o parafuso ósseo 56 entra no furo 18 e sai do furo 14’. O parafuso ósseo horizontal 50 entra no furo 12 e sai do furo 12’.
[052] O que deve ser notado é que qualquer uma das configurações de travamento de cavilha ilustradas anteriormente pode incluir um quarto parafuso ósseo adicionado na direção mediolateral que fica distal na cavilha 2 em relação aos parafusos ósseos mostrados 50, 52, 54, 56. Combinado com o efeito de pinça em todos os quatro parafusos ósseos simultaneamente através do uso de uma tampa de extremidade de travamento que pressiona contra o elemento de fixação pré-carregado na extremidade proximal 3 da haste de cavilha 2 e pinça todos os parafusos ósseos colocados, a rigidez muito forte é provida para o mecanismo de travamento.
[053] Durante o procedimento cirúrgico, um usuário pode usar um sistema de instrumentação, da forma ilustrada na figura 3, ao qual dado o número de referência
100. O sistema de instrumentação 100 é configurado para cooperar com o sistema de cavilha IM 1 aqui descrito a fim de implantar a cavilha 2 e colocar os parafusos ósseos 50, 52, 54, 56 nas trajetórias desejadas. O elemento de fixação 4 é colocado na extremidade proximal com múltiplos recursos 3 da cavilha 2 com um pino de alinhamento 6 no local, garantindo o correto alinhamento de todas as aberturas/furos da cavilha 2 e do elemento de fixação 4 antes da anexação em um sistema de instrumentação 100. O elemento de fixação 4 compreende uma extremidade proximal 307 a partir da qual um pé elevado 124 (veja a figura 4) se estende verticalmente e paralela a um eixo geométrico vertical do elemento de fixação 4 e que é configurada para encaixar de forma casada com uma parede interna 3a da extremidade proximal 3 da haste de cavilha 2 para prover o controle através do movimento rotacional e axial do sistema 1 quando preso com um parafuso ósseo. O sistema de instrumentação 100 compreende um braço de pontaria do parafuso ósseo 102, um ferrolho de conexão 104 e uma trava de came de fixação 106. O braço de pontaria 102 é anexado na extremidade proximal 3 da cavilha 2, a rotação é controlada por um dente elevado 108 na extremidade do braço de pontaria 102 que casa com uma ranhura 160 (veja a figura 3D) na extremidade proximal 3 da cavilha 2. O ferrolho de conexão 104 é inserido através de um conduíte 130 no braço de pontaria 102 e rosqueia na extremidade proximal 3 da haste de cavilha 2, fixando a haste de cavilha 2 e o braço de pontaria 102 juntos. A trava de came de fixação 106 é, então, colocada através de um conduíte 134 do ferrolho de conexão 104 até que a mesma pare contra a superfície de topo (extremidade proximal 307) do elemento de fixação 4. A rotação da trava de came de fixação 106, então, encaixa seu recurso de came de extremidade 116 em um pé elevado 124 do elemento de fixação 4 (veja as figuras 4A/B), pinçando o elemento de fixação 4 em relação ao sistema de cavilha IM 1 por meio de uma força radial. O pino de alinhamento 6, configurado para prender o elemento de fixação 4 durante a montagem da trava de came de fixação 106 e o ferrolho de conexão 104 no interior do conduíte 130 do braço de pontaria 102, é, então, removido, desobstruindo uma passagem central 117 (veja a figura 4A) e tornando a cavilha IM 2 pronta para inserção. Os parafusos de fixação 180 são empregados no braço de pontaria 102 para pinçar uma luva guia de perfuração 200 (veja a figura 6) durante a perfuração do furo piloto antes da fixação do osso.
[054] A figura 4A ilustra uma vista longitudinal detalhada da trava de came de fixação 106 encaixada com o elemento de fixação 4. A figura 4B ilustra um vista seccional através do sistema montado 1, especificamente, a trava de came de fixação 106 e o elemento de fixação 4, para destacar o recurso de came 116 encaixado com o pé elevado 124 do elemento de fixação 4. O pé elevado 124 do elemento de fixação 4 se estende lateralmente a partir da extremidade proximal 7 em relação a um eixo geométrico vertical do elemento de fixação 4.
[055] A instrumentação 100 compreende adicionalmente os blocos modulares 110a, 110b (veja as figuras 5A-D). Dependendo se o implante desejado é anterógrado-retrógrado, perna direita-esquerda, os blocos 110a, 110b são anexados no braço de pontaria 102. O bloco 110a é intercambiável e pode ser deslizado sobre os pinos 140a, 140c ou 140b, 140d em qualquer lado do braço de pontaria 102 e pinçado no lugar com o ferrolho 144a. As ilustrações do braço de pontaria 102 e do bloco 110a indicam qual orientação utilizar para a perna direita ou esquerda. Uma vez em posição, as asas 141a, 141c ou 141b, 141d, cobrem sobre todos os furos de pontaria 150a, 150b nos blocos 110a que não são exigidos, com apenas os furos de pontaria 151a, 151b nos blocos 110a para corresponder com a haste de cavilha 2 e o elemento de fixação 4, permitindo a colocação dos parafusos ósseos ascendentes na haste de cavilha 2. O bloco 110b é intercambiável para ser deslizado sobre os pinos 142a, 142c ou 142b, 142d em qualquer lado do braço de pontaria 102, e pinçado no lugar com o ferrolho 144b. As ilustrações do braço de pontaria 102 e do bloco 110b indicam qual orientação utilizar para a perna direita ou esquerda. Uma vez colocadas, as asas 143a, 143b cobrem o furo 153, que não é exigido, com apenas o furo 152 aberto no bloco 110b para corresponder com a haste de cavilha 2 e o elemento de fixação 4, permitindo a colocação de parafusos descendentes na haste de cavilha 2. Ambos os blocos 110a e 110b incluem uma abertura para aceitar as luvas guias de perfuração e as brocas para a perfuração do furo piloto antes da colocação do parafuso através da luva. Além do mais, o parafuso mediolateral 50 pode ser colocado por meio da perfuração do furo piloto na abertura 154 no braço de pontaria 102. Um parafuso mediolateral adicional pode ser colocado distal em relação a todos os parafusos na abertura 156 no braço de pontaria 102. Os pinos de fixação 182, 184 são empregados nos blocos 110b e 110a, respectivamente, para pinçar a luva guia de perfuração 200 (veja a figura 6) durante a perfuração do furo piloto antes da fixação do osso.
[056] Os pinos 142b, 142d no braço de pontaria 102 que tem asas 143b bloqueiam a trajetória do parafuso redundante 153 quando o bloco modular 110b for simétrico e estiver anexado no braço de pontaria 102.
[057] Os pinos 142a, 142c no braço de pontaria 102 que tem asas 143a bloqueiam a trajetória do parafuso redundante 152 quando o bloco modular 110b for simétrico e estiver anexado no braço de pontaria 102.
[058] Os pinos 140a, 140c no braço de pontaria 102 que tem asas 141a, 141c bloqueiam a trajetória do parafuso redundante 150a, 150b e apresentam a trajetória do parafuso 151a, 151b quando o bloco modular 110a for simétrico e estiver anexado no braço de pontaria 102.
[059] Os pinos 140b, 140d no braço de pontaria 102 que tem asas 141b, 141d bloqueiam a trajetória do parafuso redundante 151a, 151b e apresentam a trajetória do parafuso 150a, 150b quando o bloco modular 110a for simétrico e estiver anexado no braço de pontaria 102.
[060] A figura 6A e a figura 6B ilustram o sistema de instrumentação 100 e o sistema de cavilha intramedular femoral 1 que são usados a partir de uma direção de implante anterógrada e uma retrógrada, respectivamente. Com o sistema de cavilha 1 no local, e conectado no sistema de instrumentação 100, o braço de pontaria 102 apenas apresenta ao cirurgião/usuário as trajetórias do parafuso exigidas para uma colocação de parafuso em orientação em particular que foi pré-estabelecida pelo cirurgião/usuário. Da forma aqui mostrada, as perfurações pilotos para o parafuso ósseo 54 em configurações anterógrada (figura 6A) e retrógrada (figura 6B) são configuradas para inserção pela colocação do bloco modular 110b no braço de pontaria 102. O posicionamento do bloco modular 110b apresenta furos de pontaria específicos 150a, o que significa que uma trajetória específica apenas fica disponível para o cirurgião/usuário. Também, usando o bloco 110b e a abertura 150b, uma trajetória de furo piloto para um segundo parafuso 52 pode ser perfurada. Da mesma maneira, a perfuração do furo piloto pode ser completada através do bloco 110a e do furo de pontaria 150b para os parafusos descendentes 56.
[061] Uma das vantagens do sistema de instrumentação 100 é que, quando a trava de came de fixação 106 for montada no ferrolho de conexão 104, a trava de came 106 pinça sobre a extremidade proximal do elemento de fixação 4 (veja as figuras 3B e 4) e aplica a força de pinçamento na direção radial. Isto remove qualquer força aplicada no pino de alinhamento 6, permitindo sua fácil remoção.
[062] Uma outro vantagem é que o braço de alinhamento 102 apresenta apenas as trajetórias do furo do parafuso ósseo desejadas para a colocação do parafuso ósseo. Quando um produto de perna direita/esquerda anterógrado/retrógrado combinado (veja a figura 6A e a figura 6B) estiver sendo implantado, os braços de direcionamento convencionais apresentam todos os possíveis locais de parafuso simultaneamente. Isto pode resultar em um cirurgião tentando colocar ou colocando um parafuso em um local incorreto. Com a adoção dos blocos modulares 110a, 110b que são reversíveis para o implante de parafuso/cavilha direito em comparação com esquerdo, e a adição de um recurso cegante para que estes furos não sejam usados (as asas 141a, 141b, 141c, 141d, 143a, 143b), o braço de pontaria 102 apenas apresenta ao cirurgião/usuário as trajetórias do parafuso exigidas para esta colocação de parafuso em orientação em particular.
[063] Uma vantagem adicional da invenção reivindicada é que a instrumentação 100 e o sistema de cavilha 1 podem colocar quatro parafusos ósseos lateralmente inseridos 50, 52, 54, 56 (incluindo um parafuso mediolateral horizontal distal em relação aos outros três parafusos) de forma anterógrada em um colo femoral no comprimento axial mais curto para adaptar à anatomia do paciente. Pela correspondência da anatomia do paciente, os parafusos ósseos 50, 52, 54, 56 não irão fugir através da base do colo do fêmur ou para fora do topo, o que é um problema com os sistemas da tecnologia anterior. O arranjo dos sistemas 1 e 100 permite ter três parafusos ósseos 50, 52, 54, 56 em uma direção, isto é, colocação anterógrada lateral para medial, ascendente e horizontal para uma perna direita ou esquerda. Os três parafusos ósseos lateralmente inseridos 50, 52, 54, 56 que são colocados na cabeça femoral proveem a fixação multiplanos, já que os parafusos ósseos 50, 52, 54, 56 ficam em uma configuração fora do ângulo quando visualizados no eixo geométrico, e espalham a carga na extremidade distal dos parafusos ósseos 50, 52, 54, 56, o que melhora a fixação no osso de fraca qualidade e reduz o potencial de que o parafuso ósseo afaste-se. Esta colocação do parafuso ósseo fora do ângulo reduz a probabilidade de rotação da cabeça femoral em relação ao fêmur.
[064] Em uma especificação, os termos "compreendem, compreende,
compreendido e compreendendo" ou qualquer variação dos mesmos, e os termos “incluem, inclui, incluído e incluindo" ou qualquer variação dos mesmos, são considerados totalmente intercambiáveis e os mesmos devem, todos, proporcionar a mais ampla interpretação possível, e vice-versa.
[065] A invenção não é limitada às modalidades supradescritas, mas pode ser variada tanto na construção quanto nos detalhes.

Claims (23)

REIVINDICAÇÕES
1. Sistema de cavilha femoral intramedular (1) para implante anterógrado ou retrógrado com parafusos ósseos lateralmente inseridos, caracterizado por o sistema compreender uma haste de cavilha (2) que tem uma extremidade proximal com múltiplos recursos (3), uma extremidade distal e um conduíte central (22); e um elemento de fixação (4), em que o conduíte central é configurado para acomodar o elemento de fixação (4), em que o elemento de fixação (4) compreende um pé elevado (124) em uma extremidade proximal (307) do mesmo; em que a extremidade proximal com múltiplos recursos (3) compreende uma pluralidade de furos (12, 12’, 14, 14’, 15, 15’, 16, 16’, 18, 18’, 19, 19’) configurados para acomodar pelo menos três parafusos ósseos lateralmente inseridos (50, 52, 54, 56), em que o primeiro furo (12) configurado para acomodar o primeiro parafuso ósseo (50) fica em um ângulo que é horizontal em relação ao conduíte central (22) e fica em um plano coronal, o furo (14) configurado para acomodar o segundo parafuso ósseo (52) fica em um ângulo entre 120º e 130º em relação ao conduíte central (22), e o furo (16) configurado para acomodar o terceiro parafuso ósseo (54) fica em um ângulo de 124,5º em relação ao conduíte central (22), e em que o segundo e o terceiro parafusos ósseos (52, 54) acomodados nos furos (14 e 16) não são paralelos uns aos outros.
2. Sistema de cavilha femoral intramedular (1) para implante anterógrado ou retrógrado com parafusos ósseos lateralmente inseridos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o furo (14) configurado para acomodar o segundo parafuso ósseo (52) ficar em um ângulo de 128º em relação ao conduíte central (22) e em uma aproximação ascendente em relação ao furo (12) configurado para acomodar o primeiro parafuso ósseo (50).
3. Sistema de cavilha femoral intramedular (1), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por o furo (18) configurado para acomodar um quarto parafuso ósseo (56) ficar em um ângulo de 128º em relação ao conduíte central (22) e em uma aproximação descendente em relação ao furo (12) configurado para acomodar o primeiro parafuso ósseo (50).
4. Sistema de cavilha femoral intramedular (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por os furos (14, 16) configurados para acomodar o segundo e o terceiro parafusos ósseos (52, 54) serem rotados em um ângulo de 14º em uma direção anterior em relação ao plano coronal.
5. Sistema de cavilha femoral intramedular (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o furo (18) configurado para acomodar o quarto parafuso ósseo (56) ficar um em um ângulo de 128º em relação ao conduíte central (22) e em uma aproximação descendente em relação aos furos (12, 14) configurado para acomodar o primeiro parafuso ósseo (50) e o segundo parafuso (52).
6. Sistema de cavilha femoral intramedular (1), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o furo (18) configurado para acomodar o quarto parafuso ósseo (56) ser rotado em um ângulo de 14º em uma direção posterior em relação ao plano coronal.
7. Sistema de cavilha femoral intramedular (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por haver um furo mediolateral (19) configurado para acomodar um quinto parafuso ósseo que é colocado distal em relação a todos os outros parafusos ósseos (50, 52, 54, 56).
8. Sistema de cavilha femoral intramedular (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por compreender adicionalmente uma tampa de extremidade adaptada para encaixar de forma casada com uma parte rosqueada (26) da extremidade proximal (3) da haste de cavilha (2).
9. Sistema de cavilha femoral intramedular (1), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o movimento rotacional da tampa de extremidade (58) avançar o elemento de fixação (4) distalmente contra um ou mais parafusos ósseos proximalmente colocados (50, 52, 54, 56) e travar rigidamente o sistema de cavilha (1) para impedir os movimentos axial e torcional.
10. Sistema de instrumentação (100) para implante anterógrado ou retrógrado com parafusos lateralmente inseridos para uso com o sistema de cavilha femoral intramedular (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o sistema de instrumentação (100) compreender um braço de pontaria (102), um ferrolho de conexão canulado (104) que compreende uma parte rosqueada que é configurada para encaixar de forma casada com uma haste de cavilha (2) do sistema de cavilha (1), um elemento de fixação (4) que compreende um pé elevado (124) em uma extremidade proximal (307) do mesmo configurado para encaixar com o sistema de cavilha (1), e uma trava de came de fixação (106) que compreende um recurso de came de extremidade (116) configurado para encaixar de forma casada com o elemento de fixação (4) e o ferrolho de conexão canulado (104).
11. Sistema de instrumentação (100) para uso com o sistema de cavilha femoral intramedular (1), como definido na reivindicação 10, caracterizado por a trava de came de fixação (106) compreender adicionalmente uma seção do eixo (117) para encaixar o ferrolho de conexão canulado (104), e uma cabeça distal (118); a extremidade do recurso de came (116) configurada para encaixar opcionalmente com o pé elevado (124) na extremidade proximal (307) do elemento de fixação (4).
12. Sistema de instrumentação (100) para uso com o sistema de cavilha femoral intramedular (1), como definido na reivindicação 10 ou 11, caracterizado por compreender adicionalmente um bloco modular (110a, 110b) configurado para anexar no braço de pontaria (102) para prover consistentemente as trajetórias do parafuso ósseo lateral para um implante anterógrado ou retrógrado ou direito ou esquerdo.
13. Sistema de instrumentação (100) e sistema de cavilha intramedular (1), como definido na reivindicação 12, caracterizado por, quando o bloco modular (110a, 110b) for anexado no braço de pontaria (102) por meio de pinos (140a-d, 142a-d) no braço de pontaria (102), o bloco modular (110a, 110b) apresentar trajetórias do parafuso (150a, 150b, 151a, 150b, 152, 153) no bloco (110a, 110b) para inserir os parafusos ósseos (50, 52, 54, 56).
14. Sistema de instrumentação (100) e sistema de cavilha intramedular (1), de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por os pinos (140a, 140b, 140c, 140d, 142a, 142b, 142c, 142d) no braço de pontaria (102) compreenderem asas adicionais (141a, 141b, 141c, 141d, 143a, 143b), respectivamente, que bloqueiam quaisquer trajetórias do parafuso redundantes quando o bloco modular (110a, 110b) for anexado no braço de pontaria (102).
15. Sistema de instrumentação (100) e sistema de cavilha intramedular (1), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por os pinos (142b, 142d), no braço de pontaria (102) que tem asas (143b), bloquearem a trajetória do parafuso redundante (153) e apresentar a trajetória do parafuso (152) quando o bloco modular (110b) for simétrico e anexado no braço de pontaria (102).
16. Sistema de instrumentação (100) e sistema de cavilha intramedular (1), de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterizado por os pinos (142a, 142c), no braço de pontaria (102) que tem asas (143a), bloquearem a trajetória do parafuso redundante (152) e apresentarem a trajetória do parafuso (153) quando o bloco modular (110b) for simétrico e anexado no braço de pontaria (102).
17. Sistema de instrumentação (100) e sistema de cavilha intramedular (1), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por os pinos (140a, 140c), no braço de pontaria (102) que tem asas (141a, 141c), bloquearem a trajetória do parafuso redundante (150a, 150b) e apresentarem a trajetória do parafuso (151a, 151b) quando o bloco modular (110a) for simétrico e anexado no braço de pontaria (102).
18. Sistema de instrumentação (100) e sistema de cavilha intramedular (1), de acordo com a reivindicação 14 ou 17, caracterizado por os pinos (140b, 140d), no braço de pontaria (102) que tem asas (141b, 141d), bloquearem a trajetória do parafuso redundante (151a, 151b) e apresentarem a trajetória do parafuso (150a, 150b) quando o bloco modular (110a) for simétrico e anexado no braço de pontaria (102).
19. Sistema de instrumentação (100), como definido em qualquer uma das reivindicações 10 a 18, caracterizado por o sistema de cavilha femoral intramedular (1) compreender a haste de cavilha (2) que tem a extremidade proximal com múltiplos recursos (3), o elemento de fixação (4) que compreende o pé elevado (124) na extremidade proximal (307) do mesmo, a extremidade distal e o conduíte central (22)
configurados para acomodar o elemento de fixação (4), em que a extremidade proximal com múltiplos recursos (3) compreende a pluralidade de furos (12, 12’, 14, 14’, 15, 15’, 16, 16’, 18, 18’, 19, 19’) configurados para acomodar pelo menos três parafusos ósseos lateralmente inseridos (50, 52, 54, 56), em que o primeiro furo (12) configurado para acomodar o primeiro parafuso ósseo (50) fica em um ângulo que é horizontal em relação ao conduíte central (22) e fica em um plano coronal, o furo (14) configurado para acomodar o segundo parafuso ósseo (52) fica em um ângulo entre 120º e 130º em relação ao conduíte central (22), e o furo (16) configurado para acomodar o terceiro parafuso ósseo (54) fica em um ângulo de 124,5º em relação ao conduíte central (22), e em que o segundo e o terceiro parafusos ósseos (52, 54) acomodados nos furos (14’ e 16) não são paralelos uns aos outros.
20. Sistema de instrumentação (100), de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por compreender adicionalmente uma tampa de extremidade adaptada para encaixar de forma casada com uma parte rosqueada (26) da extremidade proximal (3) da haste de cavilha (2).
21. Sistema de instrumentação (100), de acordo com a reivindicação 20, caracterizado por o movimento rotacional da tampa de extremidade (58) avançar o elemento de fixação (4) distalmente contra um ou mais parafusos ósseos proximalmente colocados (50, 52, 54, 56) e travar rigidamente o sistema de cavilha (1) para impedir os movimentos axial e torcional.
22. Sistema de instrumentação (100) e sistema de cavilha femoral intramedular (1) para implante anterógrado ou retrógrado com parafusos ósseos lateralmente inseridos, caracterizado por o sistema de instrumentação (100) compreender um braço de pontaria (102), um ferrolho de conexão canulado (104) que compreende uma parte rosqueada que é configurada para encaixar de forma casada com uma haste de cavilha (2) do sistema de cavilha (1), um elemento de fixação (4) que compreende um pé elevado (124) em uma extremidade proximal (307) do mesmo configurado para encaixar com o sistema de cavilha (1), e uma trava de came de fixação (106) que compreende um recurso de came de extremidade (116) configurado para encaixar de forma casada com o elemento de fixação (4); em que o sistema de cavilha femoral intramedular (1) compreende uma haste de cavilha (2) que tem uma extremidade proximal com múltiplos recursos (3), uma extremidade distal e um conduíte central (22) configurado para acomodar o elemento de fixação (4), e o elemento de fixação (4), em que a extremidade proximal com múltiplos recursos (3) compreende uma pluralidade de furos (12, 12’, 14, 14’, 15, 15’, 16, 16’, 18, 18’, 19, 19’) configurados para acomodar pelo menos três parafusos ósseos lateralmente inseridos (50, 52, 54, 56), em que o primeiro furo (12) configurado para acomodar o primeiro parafuso ósseo (50) fica em um ângulo que é horizontal em relação ao conduíte central (22) e fica em um plano coronal, o furo (14) configurado para acomodar o segundo parafuso ósseo (52) fica em um ângulo entre 120º a 130º em relação ao conduíte central (22), e o furo (16) configurado para acomodar o terceiro parafuso ósseo (54) fica em um ângulo de 124,5º em relação ao conduíte central (22), e em que o segundo e o terceiro parafusos ósseos (52, 54) acomodados nos furos (14 e 16) não são paralelos uns aos outros.
23. Kit de partes para uso no reparo de uma fratura óssea, caracterizado por o kit compreender o sistema de cavilha femoral intramedular (1), como definido na reivindicação 1 ou na reivindicação 19, e o sistema de instrumentação (100), como definido na reivindicação 10.
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