BRPI0820212B1 - Dispositivo para tratamento de fraturas, conjunto compreendendo o dispositivo para tratamento de fraturas e kit para tratamento de fraturas - Google Patents

Dispositivo para tratamento de fraturas, conjunto compreendendo o dispositivo para tratamento de fraturas e kit para tratamento de fraturas Download PDF

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BRPI0820212B1
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Juerg Leemann
Christoph Fuerst
Carole Appenzeller
Martin Altmann
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Synthes Gmbh
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Abstract

dispositivo para tratamento de fraturas, conjunto compreendendo o dispositivo para tratamento de fraturas e kit para tratamento de fraturas um dispositivo para tratamento de fraturas compreende uma estrutura receptora de placa incluindo, sobre um lado da mesma faceando o osso, um recesso dimensionado e moldado para receber uma placa de fixação ancorada em uma posição desejada sobre um osso, e uma estrutura conjugada dimensionada e localizada para encaixar uma estrutura correspondente da placa de fixação para impedir movimentação relativa entre a placa de fixação, e o dispositivo em combinação com pelo menos uma perna se projetando lateralmente em direção oposta ao recesso, uma primeira das pelo menos uma perna incluindo um primeiro furo pan receber elemento de fixação se estendendo através da mesma, a primeira perna posicionada e orientada de modo que, quando o dispositivo é recebido sobre uma placa de fixação ancorada ao osso na posição desejada, o primeiro firo para receber elemento de fixação seja alinhado para passar um elemento de fixação inserido através do mesmo no osso sem passar através de um eixo longitudinal do canal medular.

Description

“DISPOSITIVO PARA TRATAMENTO DE FRATURAS, CONJUNTO COMPREENDENDO O DISPOSITIVO PARA TRATAMENTO DE FRATURAS E KIT PARA TRATAMENTO DE FRATURAS” REIVINDICAÇÃO DE PRIORIDADE O presente pedido reivindica prioridade ao pedido provisório US 60/987.560, intitulado “Periprosthetic Fracture Repair”, solicitado aos 13 de novembro de 2007. A descrição do pedido acima identificado está aqui incorporada pela referência.
FUNDAMENTOS O uso de placas de fixação para tratar fraturas periprotéticas tem sido limitado pela interferência que uma prótese dentro do canal medular impõe à inserção de paraflisos, cavilhas, pregos ou outros dispositivos de fixação através do mesmo.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção é direcionada a um dispositivo para tratar fraturas compreendendo uma estrutura receptora de placa incluindo sobre um lado da mesma, faceando o osso, um recesso dimensionado e modelado para receber uma placa de fixação e uma estrutura casando com a mesma, dimensionada e localizada para encaixar uma estrutura conjugada da placa de fixação para impedir movimentação relativa entre a placa de fixação e o dispositivo, em combinação com uma ou mais pernas se projetando lateralmente em direção oposta ao recesso, pelo menos uma primeira das pernas incluindo um furo para receber o elemento de fixação se estendendo através da mesma, a primeira pena posicionada e orientada de modo que, quando o dispositivo é recebido sobre uma placa de fixação ancorada no osso, o furo para receber o elemento de fixação fique alinhado, para passar um elemento de fixação, inserido através do mesmo, para o osso sem passar através de um eixo longitudinal do canal medular. Aqueles experientes na técnica entenderão que os canais medulares, geralmente, não são retos nem concêntricos ao osso. Desse modo, o eixo do canal medular, do modo que o termo é usado neste pedido, se refere a uma curva conectando pontos no centro do canal medular ao longo do comprimento do osso. A presente invenção é direcionada, adicionalmente, para um método para tratar fraturas compreendendo acoplar uma primeira extremidade de um dispositivo de fixação longitudinal a um osso, sobre um primeiro lado de uma fratura, de modo que o dispositivo de fixação longitudinal se estenda ao longo do osso substancialmente paralelo a um eixo longitudinal do canal medular, e acoplar um primeiro dispositivo de fixação lateral a uma porção do dispositivo de fixação longitudinal se estendendo sobre uma porção do osso, sobre um segundo lado da fratura, casando o dispositivo de fixação longitudinal dentro de um recesso do primeiro dispositivo de fixação lateral em combinação com o acoplamento do primeiro dispositivo de fixação lateral ao osso, inserindo um elemento de fixação através de um furo formado em uma porção do mesmo, separado do dispositivo de fixação longitudinal por uma distância selecionada ao redor de uma porção de uma circunferência do osso. BREVE DESCRICÀO DOS DESENHOS A Figura 1 é uma vista lateral de uma fratura localizada sobre uma extremidade distai de uma prótese de quadril; a Figura 2 é uma vista lateral de uma fratura localizada distalmente a uma prótese de quadril; a Figura 3 é uma vista lateral de uma fratura localizada próxima a uma prótese de joelho; a Figura 4 é uma vista em perspectiva de um modo de realização de um kit de fixação de acordo com a invenção; a Figura 5 é uma vista lateral do kit de fixação da Figura 4; a Figura 6 é uma vista frontal do kit de fixação da Figura 4; a Figura 7 é uma vista em perspectiva de um primeiro modo de realização de uma placa de acoplamento de acordo com a invenção; a Figura 8 é uma vista de topo da placa de acoplamento da Figo. 7; a Figura 9 é uma vista frontal da placa de acoplamento da Figo. 7; a Figura 10 é uma vista em perspectiva de um segundo modo de realização de uma placa de acoplamento de acordo com a invenção; a Figura 11 é a vista em seção transversal do kit de fixação da Fig. 4; a Figura 12 é uma vista em perspectiva de um modo de realização de um bloco almejado, de acordo com a invenção; a Figura 13 A é uma vista lateral de um modo de realização de um dispositivo de fixação de acordo com a invenção; a Figura 13B é uma vista em seção transversal do dispositivo de fixação da Fig. 13 A; a Figura 13C é uma vista de topo do dispositivo de fixação da Fig. 13 A; a Figura 13D é uma vista frontal de uma porção distai do dispositivo de fixação da Fig. 13A;
Figura 14A é uma vista lateral de um segundo modo de realização de um dispositivo de fixação de acordo com a invenção; a Figura 14B é uma vista em seção transversal do dispositivo de fixação da Fig. 14A; a Figura 14C é uma vista de topo do dispositivo de fixação da Fig. 14 A; a Figura 14D é uma vista frontal de uma porção distai do dispositivo de fixação da Fig. 14A; a Figura 15A é uma vista em seção transversal de um terceiro modo de realização de um dispositivo de fixação de acordo com a invenção; a Figura 15B é uma vista de topo do dispositivo de fixação da Fig. 15 A; a Figura 16A é uma vista em seção transversal de um quarto modo de realização de um dispositivo de fixação de acordo com a invenção; a Figura 16B é uma vista de topo do dispositivo de fixação da Fig. 16A; a Figura 17A é uma vista em seção transversal de um quinto modo de realização de um dispositivo de fixação de acordo com a invenção; a Figura 17b é uma vista de topo do dispositivo de fixação da Fig. 17A; a Figura 18A é uma vista em seção transversal de um sexto modo de realização de um dispositivo de fixação de acordo com a invenção, e a Figura 18B é uma vista de topo do dispositivo de fixação da Fig. 18 A.
DESCRIÇÃO DETALHADA A presente invenção pode ser mais bem compreendida com referência à descrição a seguir e aos desenhos anexos, onde elementos iguais estão nomeados com os mesmos numerais de referência. A presente invenção refere-se a dispositivos para tratamento de fraturas. Em particular, a invenção se refere a métodos e sistemas aperfeiçoados para reparar fraturas periprotéticas. Embora modos de realização exemplificativos da presente invenção estejam explicados com referência a próteses de joelho e quadril, a presente invenção pode ser implementada com sucesso em qualquer osso longo incluindo um dispositivo protético inserido em seu canal medular. Além disso, como podería ser entendido por aqueles experientes na técnica, a presente invenção pode ser usada para o tratamento de fraturas ao redor de unhas e para fraturas "convencionais" em pacientes com má qualidade óssea. A presente invenção permite ao usuário aplicar placas de fixação padrão enquanto aplicando parafusos e/ou pinos através da mesma no osso, ao longo de caminhos selecionados para: 1) evitar qualquer prótese no canal medular, 2) alinhar os parafiisos/pinos não paralelos um ao outro para melhorar agarramento firme no osso e/ou 3) maximizar o comprimento de osso esponjoso através do qual os parafusos/pinos passam.
Fraturas periprotéticas podem ocorrer intra-operatoriamente (durante a implantação ou substituição de uma prótese), ou pós-operatoriamente (por exemplo, como resultado de tensão ou trauma ao osso no qual a prótese foi anteriormente implantada). Como seria entendido por aqueles experientes na técnica, fraturas têm sido tratadas eficazmente estabilizando o osso usando placas de fixação (por exemplo, placas de compressão dinâmica (DCPs), placas de compressão de travamento (LCPs), etc.), que compreendem, tipicamente, uma placa metálica incluindo uma pluralidade de furos através dos quais ancoragem de parafusos ou outros dispositivos de fixação são inseridas no tecido ósseo subjacente. Fraturas periprotéticas são mais difíceis de tratar do que as fraturas comuns porque uma prótese se estendendo dentro do canal medular pode interferir com o acoplamento adequado de uma placa de fixação através da fratura, por impedir que os dispositivos de fixação sejam inseridos através do osso ao longo do canal medular. Por exemplo, próteses de quadril podem interferir com certas fraturas do fêmur. Estas próteses de quadril incluem, frequentemente, uma rótula e uma haste que são inseridas no canal medular do fêmur. Como o fêmur absorve tensões significativas a cada passo, para acoplar adequadamente uma paca de fixação ao mesmo, é desejado maximizar o agarramento firme dos dispositivos de fixação no fêmur.
Ao determinar um curso de tratamento, as necessidades do paciente devem ser consideradas. Por exemplo, alguém de 55 anos de idade, ativo, com uma fratura periprotética, provavelmente, terá demandas funcionais diferentes daquelas de alguém com 85 anos de idade, sedentário. Fatores importantes a considerar incluem o local da fratura, se a prótese está bem fixada, e a qualidade do material ósseo femoral. A classificação de Vancouver divide as fraturas de quadril periprotéticas em três categorias: fraturas do tipo A são trocantéricas (ou seja, dispostas nos, ou próximas aos trocânteres maiores ou menores), fraturas do tipo B ocorrem ao redor da haste da prótese, e fraturas do tipo C ocorrem tão distante da haste que a fratura pode ser tratada como uma fratura geral (ou seja, a prótese pode ser ignorada). Destas fraturas, as do tipo B são as mais comuns. Como usado nas descrições a seguir de modos de realização exemplificativos da invenção, o termo "distai" se refere a uma direção oposta à extremidade do osso através do qual a prótese é inserida no canal medular. Desse modo, a extremidade distai de uma prótese de quadril é aquela localizada mais distante da pélvis e a extremidade proximal é aquela que está mais próxima da pélvis. A Fig. 1 mostra um exemplo de uma fratura tipo B 50 localizada ao longo de uma porção distai 110 de uma prótese de quadril 100. Como explicado acima, a presente invenção também pode ser usada para tratar fraturas em geral (por exemplo, fraturas tipo C). Um exemplo de uma fratura tipo C está mostrado na Fig. 2. Em particular, a Fig. 2 mostra uma fratura 52 localizada distalmente da prótese de quadril 100. Entretanto, aqueles experientes na técnica entenderão que o aparelho, de acordo com a presente invenção, também pode ser usado para tratar fraturas tipo A, bem como, fraturas similares de outros ossos. Por exemplo, a Fig. 3 mostra uma fratura tratável 54 localizada próximo a um joelho.
Independente de como a fratura é classificada, complicações comuns a cada um dos tipos de fratura podem tomar o tratamento adequado crítico, criando dificuldades, tomando os aspectos do tratamento de fratura padrão inadequados. Por exemplo, placas de fixação padrão são fixadas, tipicamente, mediante a inserção de um ou mais dispositivos de fixação (por exemplo, parafusos de osso) substancialmente diametralmente através do osso. Desse modo, esses dispositivos de fixação passam através do periósteo e osso compacto adjacente à placa de fixação, através do canal medular e, em seguida, para o osso compacto sobre o lado oposto do canal medular. Quando uma prótese ocupa o canal medular, a inserção de um parafuso diretamente através dela não é mais possível e inserir o parafuso através de apenas uma porção de osso compacto entre a placa de fixação e o canal medular, frequentemente, não provê ancoragem suficiente. Desse modo, é desejável maximizar o comprimento do parafuso dentro do osso compacto. Consequentemente, modos de realização exemplificativos de dispositivos de reparo de fratura de acordo com a invenção, como serão descrito a seguir, permitem a ancoragem de parafusos ou outros dispositivos de fixação ao longo de caminhos estendidos através do osso compacto, sem contatar a prótese ocupando o canal medular. Além disso, os dispositivos e métodos, de acordo com a presente invenção, também podem permitir que o usuário personalize a configuração e localização da placa de fixação para alcançar um tratamento de fratura desejado.
Modos de realização exemplificativos de um kit de fixação de acordo com a presente invenção serão agora descritos com referência aos dispositivos de reparo de fratura projetados para trabalhar em conjunto com qualquer placa de fixação convencional, como, por exemplo, placas de compressão de travamento (LCPs). Modos de realização exemplificativos dos dispositivos de reparo de fratura podem ser utilizados em conjunto com qualquer número de diferentes tipos de LCPs, ou outras placas de fixação, incluindo, por exemplo, uma placa LCP curva larga, uma placa LCP larga, uma placa LPC de fêmur distai (DF), uma placa LCP de sistema de estabilização menos invasivo (LISS), uma placa LCP de fêmur proximal com gancho de placa, e uma placa LCP condilar, etc. Como será entendido por aqueles experientes na técnica, os dispositivos de reparo de fratura exemplificativos também podem ser usados com outras placas de fixação convencionais, além das LCPs. Desse modo, a placa de fixação pode ser selecionada para se ajustar a uma situação específica da mesma forma como seria feito se não houvesse nenhuma prótese ou outra razão para evitar a inserção de dispositivos de fixação através do eixo do canal medular.
As Figs. 4-6 mostram um kit de fixação incluindo uma LCP 500 e dois dispositivos de reparo de fratura 200 no lugar sobre um fêmur 10. Uma prótese intermedular 100 (mostrada em vista escondida) foi inserida no canal medular do fêmur 10, e a LCP 500 se estende proximalmente de uma extremidade distai 510 sobre uma porção do fêmur 10 distalmente de uma extremidade distai da prótese 100 através de uma fratura para uma extremidade proximal 520. Dois dispositivos 200 são recebidos sobre porções proximal e mediai da LCP 500 quando estas porções da LCP 500 recobrem a prótese 100. Quando a extremidade distai 510 se estende distalmente além da extremidade distai da prótese 100, ela pode ser presa ao fêmur de qualquer maneira convencional (por exemplo, por um ou mais parafusos de osso inseridos diretamente através do canal medular e o osso compacto sobre um dos lados do mesmo). Como seria entendido por aqueles experientes na técnica, o tamanho, configuração e/ou localização dos dispositivos 200 podem variar dependendo da anatomia, localização da fratura e da posição e/ou tamanho da prótese em relação a 500 LCP. Por exemplo, dispositivos 200 podem ser colocados apenas quando a LCP recobre uma prótese, sobre ambos os lados de uma fratura, independente da localização da fratura em relação à LCP 500 ou em qualquer outro arranjo desejado, desde que a ligação necessária entre a LCP 500 e o osso subjacente seja estabelecida. Desse modo, um ou mais dispositivos adicionais 200 podem ser acoplados à extremidade distai 510 da LCP 500, ou em quaisquer outros locais, para prover estabilização adicional. A LCP 500 das Figs. 4-6 se estende distalmente além da extremidade distai da prótese 100 Entretanto, em outros modos de realização, uma LCP mais curta pode ser selecionada, com dispositivos 200 provendo suporte em todos os pontos ao longo de seu comprimento. Aqueles experientes na técnica entenderão que o número e a localização dos dispositivos 200 podem ser determinados de acordo com a preferência do médico. Por conseguinte, em alguns modos de realização, a LCP 500 pode ser acoplada a apenas um único dispositivo 200 (por exemplo, pela centralização do dispositivo 200 sobre a fratura), suplementado, conforme desejado, por dispositivos de fixação adicionais incluindo, por exemplo, parafusos inseridos apenas através da porção de osso compacto adjacente à LCP 500. Cada dispositivo 200 é acoplado à LCP 500 através de um parafuso 227 e inclui um ou mais parafusos 257 ou outros dispositivos de fixação que ancoram o dispositivo 200 ao osso 10.
Como mostrado na Fig. 5, uma porção distai da LCP 500 se estende além da prótese 100 e é ancorada diretamente no osso através do canal medular como é feito à maneira de fraturas em geral, quando nenhuma prótese está presente. A porção distai pode ser ancorada usando-se qualquer número de parafusos 527 espaçados de acordo com a preferência do médico. Porções da LCP 500 que se estendem ao longo do comprimento da prótese 100 não contêm parafusos que entram no canal medular (por exemplo, porções não acopladas a um dispositivo 200) ou são presas através de um dispositivo 200, que é aparafusado (através dos parafusos 257) em um ângulo no osso 10 para evitar a prótese 100. O dispositivo 200 mostrado nas Figs. 7-9 é moldado para uso em conjunto com a LCP 500 das Figs. 4-6. Naturalmente, aqueles experientes na técnica entenderão que qualquer número de variedades de dispositivos 200 pode ser formado para uso em conjunto com qualquer uma de uma variedade de placas de fixação de diferentes tamanhos e formas. O dispositivo 200 inclui uma placa de acoplamento de travamento 202 formada de um material biocompatível substancialmente rígido como, por exemplo, plástico, aço de grau médico, ou titânio como seria entendido por aqueles experientes na técnica. A placa de acoplamento 202 inclui um corpo 210, incluindo sobre um lado faceando o osso, da mesma, um recesso tendo um contorno para receber a 500 LCP. As paredes laterais 215 do recesso pode ser moldadas, de preferência, para se conformarem, substancialmente, com os contornos da LCP 500. Embora as paredes laterais 215 não precisem formar um encaixe apertado contra os lados correspondentes da LCP 500, alguns modos de realização podem incluir paredes laterais que se encaixam por estalo rápido, ou se acoplam de outra maneira à LCP 500. O corpo 210 também pode incluir uma característica de acoplamento que corresponda a uma característica correspondente sobre a LCP 500. Por exemplo, o corpo 210 pode incluir um furo de parafuso localizado centralmente225 que corresponda a um arranjo de acoplamento (por exemplo, um furo com roscas) da LCP 500. Desse modo, o corpo 210 pode ser acoplado à LCP 500, alinhando a placa de acoplamento 202 sobre a LCP 500 e inserindo um parafuso (por exemplo, o parafuso 227) ou dispositivo de fixação, através do furo 225 e no furo com roscas. O furo pode passar através de todo o corpo da LCP 500, permitindo que o parafuso 227 se estenda além de uma superfície faceando o osso da LCP 500. Desse modo, em alguns modos de realização, o parafuso 227 pode ser direcionado para o osso compacto sobre o lado do canal medular faceando a LCP 500 sem entrar em contato com a prótese intermedular subjacente. Entretanto, em outros modos de realização, o parafuso 227 pode não se estender além da LCP 500, servindo apenas para acoplar a LCP 500 e o dispositivo 200. Altemativamente, como seria entendido por aqueles experientes na técnica, um dispositivo de reparo de fratura, de acordo com a invenção, pode incluir uma projeção alinhada para se casar com um recesso correspondente em uma LCP (por exemplo, o furo com roscas), um recesso alinhado para se casar com uma projeção correspondente de uma LCP ou uma combinação destas correspondências recesso/projeção. Como explicado acima, as paredes laterais 215 podem ser encaixadas por estalo rápido sobre a LCP 500. Outros arranjos de acoplamento, como, por exemplo, encaixe por atrito, adesivos, parafusos, etc., também podem ser usados para acoplar a LCP 500 e placa de acoplamento 202 como seria entendido por aqueles experientes na técnica. A placa de acoplamento 202 inclui um ou mais braços 220 se estendendo lateralmente das paredes laterais 215, em direção oposta ao corpo 210. Cada uma das paredes laterais 215 inclui um braço 220 se estendendo de cada extremidade das mesma, e cada um dos braços 220 inclui um primeiro e um segundo furo com roscas 222, 224, respectivamente, se estendendo através do mesmo. Entretanto, aqueles experientes na técnica entenderão que o número de braços por parede lateral pode variar. Os braços 220 podem ser formados integralmente com o corpo 210 ou acoplados separadamente. Cada um dos braços 220 é orientado, preferencialmente, de modo que uma superfície do braço 220 faceando o osso siga, de modo geral, o contorno de um osso sobre o qual o braço 220 deve ser montado. Opcionalmente, os braços podem ser formados de um material que possa ser dobrado por um usuário em uma configuração desejada para personalizar o braço 220 à anatomia de cada paciente. Como mostrado na Fig. 9, quando visto em um plano substancialmente perpendicular a um eixo longitudinal do canal medular, cada um dos braços 220 se estende ao longo de uma curva que se aproxima, substancialmente, da forma de uma superfície externa de um osso sobre o qual deve ser montado.
Como visto nas Figs. 7-9, cada braço 220 também se estende na direção oposta à parede lateral 215 correspondente, a um ângulo dentro de um plano do corpo 210. Aqueles experientes na técnica entenderão que a seleção deste ângulo e qualquer mudança neste ângulo entre os primeiro e segundo furos com roscas 222, 224 permitem a aplicação de parafusos adicionais em ângulos diferentes e/ou em locais diferentes, ou, por exemplo, para aumentar a área sobre a qual as forças de acoplamento são aplicadas ao osso. Como indicado acima, cada um dos braços 220 inclui um primeiro furo com roscas 222 adjacente à parede lateral correspondente 215 e um segundo furo com roscas 224 se estendendo lateralmente na direção oposta ao primeiro furo com roscas 222. Embora cada um dos braços 220 esteja mostrado se estendendo substancialmente no mesmo ângulo, aqueles experientes na técnica entenderão que os braços 220 podem se estender em ângulos diferentes para acomodar estrutura óssea, formas de LCP, etc., variadas, e podem incluir o mesmo número, ou números diferentes de furos.
Como descrito acima e mostrado na Fig. 9, os braços 220 são, de preferência, curvos, de modo a permitir que os braços 220 envolvam o osso 10 de uma maneira substancialmente conforme. O grau pelo qual os braços 220 circundam o osso 10 pode variar dependendo da curvatura e ângulo de cada braço 220 em relação à fisiologia do osso. Desse modo, os braços 220 podem produzir um encaixe mais apertado quando montados em porções largas do osso 10, enquanto provêem um encaixe mais frouxo quando montados em porções de osso estreitas. Além disso, os 220 braços podem se flexionar, permitindo que sejam montados mais próximos ao osso 10.
Cada um dos primeiro e segundo furos com roscas 222, 224, respectivamente, pode ser rosqueado para se casar com uma rosca de uma cabeça de travamento de um parafuso 257 ou pode ser, de outra maneira, apropriado para receber o dispositivo de fixação particular para ser empregado com o dispositivo 200. Como seria entendido por aqueles experientes na técnica, o número de furos com roscas em cada braço 220 pode variar baseado em fatores como a forma da LCP, anatomia do osso, grau desejado de estabilização, etc. Como mostrado na Fig. 10, uma placa de acoplamento exemplificativa 302 é substancialmente similar à placa 202, das Figs. 7-9, exceto que cada um dos braços 320 tem apenas um furo com roscas 250 se estendendo através da mesma. Será entendido por aqueles experientes na técnica que a placa de acoplamento 302 pode ser usada de acordo com o dispositivo 200 substancialmente da mesma maneira que a placa de acoplamento 202. Em alguns modos de realização, um ou mais braços podem não incluir quaisquer furos, ou podem conter mais de dois furos com roscas.
Cada um dos furos 250 define um ângulo de inserção para o parafuso 257 selecionado de modo que quando a placa de acoplamento 202 é montada sobre o osso 10, o parafuso 257 passe através do osso 10 sem passar diametralmente através do canal medular, evitando, desse modo, contato com a prótese 100. Aqueles experientes na técnica entenderão que o ângulo é selecionado, de preferência, para maximizar o comprimento do parafuso 257 recebido no osso 10. Aqueles experientes na técnica também entenderão que alguns, ou todos os furos com roscas, para qualquer uma das placas de acoplamento, de acordo com a invenção, podem ser furos de travamento de ângulo variável permitindo que parafusos de travamento sejam inseridos através dos mesmos e travados na placa em vários ângulos em relação à placa de acoplamento. Por exemplo, alguns ou todos os furos com roscas 222, 224 e 250 podem ser formados substancialmente de acordo com a descrição da publicação de pedido de patente US 2005/0.165.400, solicitado por Femandez, aos 28 de julho de 2005, cuja inteira apresentação está aqui incorporada pela referência, na sua totalidade.
Por exemplo, os parafusos podem ter uma cabeça em forma de esfera e rosqueada com um passo substancialmente constante, substancialmente igual a um passo de uma haste com roscas do parafuso. Além disso, um furo de inserção/extração pode ser cortado na cabeça para a conexão de uma ferramenta de inserção/extração. A rosca cortada na cabeça com roscas pode ter uma entrada dupla mantendo substancialmente o mesmo passo que o da rosca da haste. Naturalmente, como seria entendido por aqueles experientes na técnica, o perfil da rosca pode variar de acordo com as necessidades e de acordo com as propriedades mecânicas do material do qual o parafuso é formado.
Isso permite que o parafuso seja inserido em um furo com roscas projetado apropriadamente, a qualquer ângulo dentro de uma ampla faixa, sem afetar a posição da rosca da cabeça com roscas em relação às paredes do furo com roscas.
Especificamente, um furo com roscas deste tipo pode ser formado em uma forma esférica, com bordas do mesmo, em ambas as extremidades do furo, removidas de forma frusto-cônica. Ou seja, o furo com roscas pode incluir duas porções frusto-cônicas se estendendo uma em direção à outra de superfícies opostas da placa e conectadas às pontas do cone através de uma esfera parcial. A parede interna de cada furo com roscas tem um pequeno número de saliências isoladas, como cavilhas ou cravos (por exemplo, entre duas e trinta) projetadas para travar contra a cabeça esférica com roscas dos parafusos, quando os parafusos são inseridos através dos furos com roscas. As saliências podem ser, por exemplo, até certo ponto achatadas, com largura maior que o seu comprimento.
Uma vez um parafuso desse tipo tenha sido inserido em um furo com roscas como este, a forma esférica da cabeça com roscas permite que ele trave contra as saliências sem levar em consideração se o parafuso se estende perpendicular ou com uma inclinação em relação a um eixo do furo com roscas. O ângulo no qual o parafuso é travado pode, então, ser variado em até 20° em relação ao eixo do furo com roscas.
No uso, um médico pode iniciar o tratamento, selecionando uma LCP 500 de tamanho e forma apropriados levando em consideração a largura do osso 10, o local da fratura e outros fatores como seria entendido por aqueles experientes na técnica. A seguir, a LCP 500 é alinhada sobre o osso 10 para se estender ao longo da fratura em uma posição selecionada para estabilizar as porções do osso sobre ambos os lados da mesma. O médico, então, tem a opção de, inicialmente, prender a porção distai da LCP 500 à porção do osso que não inclui uma prótese dentro do canal medular ou de selecionar uma ou mais placas de acoplamento 202 para conseguir o acoplamento desejado da LCP 500 e a porção proximal do osso. Caso seja desejado prender primeiro a porção distai, o médico direciona os parafusos 527 diretamente para o osso 10 da mesma maneira como faria para uma fratura onde nenhuma prótese estivesse presente. Em seguida, o médico pode deslizar a placa selecionada 202 sobre a porção proximal da LCP 500 para o alinhamento desejado e acoplar a placa 202 à LCP 500. Altemativamente, como seria entendido por aqueles experientes na técnica, o médico pode acoplar a placa de acoplamento ao osso em um local desejado antes de acoplar a LCP 500 à placa 202 ou a qualquer porção do osso e, em seguida, deslizar a LCP 500 através do recesso para o lugar entre o osso 10 e a placa de acoplamento 202. O médico pode escolher acoplar a placa de acoplamento 202 à LCP 500 antes de acoplar a placa de acoplamento 202 ao osso 10. A placa de acoplamento 202 é posicionada sobre uma localização desejada da LCP 500. Como mostrado nas Figs. 5 e 6, a LCP 500 inclui múltiplos arranjos de acoplamento compreendendo locais de acoplamento 507 localizados ao longo de todo o comprimento da mesma. Os locais de acoplamentos 507 são afastados uns dos outros uniformemente ou por diferentes distâncias. Por exemplo, certos comprimentos da LCP 500 poderão incluir mais locais de acoplamento (ou seja, espaçamento mais apertado) do que outros. Os locais de acoplamento 507 podem corresponder aos locais de ancoragem dos parafusos 227. Ou seja, os arranjos de acoplamento podem ser os mesmo que os dos furos através dos quais os parafusos 527 podem ser conduzidos, embora, como seria entendido, os parafusos usados para acoplar a placa de acoplamento 202 à LCP 500 seriam mais curtos do que aqueles usados para acoplar diretamente a LCP 500 ao osso, de modo a evitar interferência com a prótese intermedular.
Após ser posicionada sobre a LCP 500 substancialmente rente ao osso 10, a placa de acoplamento 202 é acoplada à LCP 500 inserindo o parafuso 227 até uma profundidade além da superfície faceando o osso da LCP 500 (ou seja, no osso 10) ou até uma profundidade dentro do corpo da LCP 500. Como alternativa ao acoplamento da placa de acoplamento 202 durante o tratamento, o acoplamento pode ocorrer antes da introdução da LCP 500 no paciente. A placa de acoplamento 202 é, então, ancorada ao osso 10 inserindo individualmente cada parafuso 257 no osso 10 a um ângulo selecionado pelo médico (por exemplo, para maximizar o comprimento do caminho que o parafuso percorre através do osso compacto, sem entrar no canal medular). O osso 10 embaixo de cada furo 250 é perfurado até uma profundidade desejada (por exemplo, uma profundidade máxima de penetração do osso compacto, sem contatar a prótese 100). Como alternativa à perfuração, os parafusos 257 podem ser auto-atarrachantes. Como seria entendido por aqueles experientes na técnica, a profundidade máxima que os parafusos 257 podem ser inseridos é uma função de fatores conhecidos, como, por exemplo, a anatomia do osso e os ângulos de inserção disponíveis.
Como seria entendido por aqueles experientes na técnica, um dispositivo almejado como um bloco almejado pode ser usado para facilitar a perfuração precisa do osso 10. A Fig. 12 mostra um modo de realização de um bloco almejado 400 em uma posição operacional. O bloco almejado 400, que pode ser colocado sobre a placa de acoplamento 202 ou sobre o combinado placa de acoplamento-LCP, inclui uma porção de corpo410 incluindo um furo 425 casando com o furo 225. Embora o furo 425 não seja estritamente necessário, a inclusão do furo 425 facilita a confirmação visual de que o bloco almejado 400 foi colocado corretamente sobre a placa de acoplamento 202. Uma vez a placa de acoplamento 202 posicionada em um local desejado, o bloco almejado 400 é colocado sobre a parte superior da placa de acoplamento 202 e alinhado com a mesma. O bloco almejado 400 inclui uma ou mais hastes 450 correspondendo ao primeiro furo 222 e/ou o segundo furo 224. As hastes 450 são posicionadas em ângulos desejados para formar um gabarito de perfuração. Uma pluralidade de blocos almejados 400 com diferentes configurações de hastes pode estar disponível para utilização, permitindo que os furos perfurados sejam orientados em qualquer ângulo desejado. Uma ferramenta de perfuração é inserida através de um furo 455 localizado em uma extremidade da haste 450 e guiada através de uma abertura na extremidade oposta da haste 450 para o primeiro furo 222 ou segundo furo 224 e, subsequentemente, para o osso 10. Após atingir a profundidade de perfuração desejada, a ferramenta de perfuração é retirada da haste e furos adicionais podem ser criados inserindo-se a ferramenta de perfuração em outras hastes 450. Quando todos os furos foram perfurados, o bloco almejado 400 é removido e o local de funcionamento é limpo de detritos de osso antes de inserir os parafusos257.
Os parafusos 257 podem, então, ser inseridos diretamente no primeiro e/ou segundo furos 222, 224 ou guiados através de hastes 450 do bloco almejado 400. Como mostrado na vista em seção transversal do kit de fixação na Fig. 11, tomada ao longo da linha AA, uma porção substancial de cada parafuso 257 ocupa o córtex ósseo 15 sem interferir com uma prótese 100 dentro do canal medular 12. Parafusos de comprimentos variados podem ser providos como parte do kit de fixação para aproveitar a profundidade de inserção máxima admissível Desse modo, os parafusos podem ser selecionados para se estender de um lado do osso 10 até o lado oposto. Como visto na Fig. 11, os parafusos 257 também podem ocupar uma porção de um canal medular 12 sem passar diametralmente através do mesma ou entrar em contato com a prótese 100. A medida que os parafusos 257 se deslocam para as suas posições de repouso, os braços 220 podem ser arrastados em direção ao osso 10 por pressão exercida pelas porções de cabeça dos parafusos 257. Embora um ajuste íntimo seja desejado para a estabilidade, também pode ser desejável não contrair excessivamente o osso 10, ou o suprimento de sangue para o mesmo, arrastando-se os braços 220 muito apertados contra ele. Desse modo, um pequeno vão 60 pode ser deixado entre os braços 220 e o osso 10. O vão 60 promove a circulação sanguínea e reduz a quantidade de osso comprimido pela placa de acoplamento 202. O vão 60 pode ser conseguido formando-se os braços 220 com curvatura suficiente de modo que uma superfície dos braços 220 faceando o osso seja substancialmente côncava. O vão 60 também pode ser uma função da extensão pela qual os parafusos 257 são inseridos no osso 10. Se for desejado um vão menor, mais do parafuso 257 pode ser inserido. Da mesma forma, menos inserção resultará em um vão maior. Desse modo, o comprimento de uma porção de haste 259 de cada parafuso 257 que é exposta dentro do vão 60 é variável. Alguns parafusos 257 podem ser inseridos totalmente dentro do osso 10, enquanto outros parafusos 257 podem formar grandes vãos.
Modos de realização exemplificativos de dispositivos de fixação que podem ser usados em conjunto com o dispositivo 200 serão agora descritos. As Figs. 13A - 13D mostram um modo de realização exemplificativo de um parafuso 557 de acordo com a presente invenção. Como mostrado na vista lateral da Fig. 13A, o parafuso 557 inclui um corpo cônico compreendendo uma cabeça 552 e uma haste 554 incluindo uma pluralidade de roscas 555. A haste 554 também inclui um ou mais entalhes 559 se estendendo substancialmente por toda a extensão da mesma. O corpo cônico do parafuso 557 se afunila a partir da cabeça 552 em direção à haste 554. A Fig. 13B mostra uma seção transversal do parafuso 557, tomada ao longo da linha BB. Como mostrado, uma porção da cabeça 552 inclui um recesso 532. No modo de realização exemplificativo, o recesso 532 tem forma hexagonal. A forma do recesso 532 está mostrada mais claramente na vista de topo da cabeça 552, ilustrada na Fig. 13C. Embora o modo de realização exemplificativo utilize um recesso em forma hexagonal, outras formas (por exemplo, estrelas ou triângulos) podem ser utilizadas em outros modos de realização. A Fig. 13D mostra uma vista frontal de uma ponta distai 590 do parafuso 557. Como mostrado na Fig. 13D, os entalhes 559 estão espaçados equidistantemente ao redor do perímetro da extremidade distai 590. Como seria entendido por aqueles experientes na técnica, os parafusos podem ser formados de aço inoxidável, titânio, ou um polímero biocompatível adequado.
As Figs. 14A - 14D mostram um modo de realização exemplificativo de um parafuso 657, de acordo com a presente invenção. O parafuso 657 inclui um corpo cilíndrico compreendendo uma cabeça 652 e uma haste 654, incluindo uma pluralidade de roscas 655. A haste 654 também inclui um ou mais entalhes 659 se estendendo substancialmente por toda a extensão da mesma. A Fig. 14B mostra uma seção transversal do parafuso 657. Uma porção da cabeça 652 inclui um recesso 632. Como mostrado na vista de topo da cabeça 652, ilustrada na Fig. 13C, o recesso 632 tem forma hexagonal. Entretanto, outras formas também são possíveis. A Fig. 14D mostra uma vista frontal de uma ponta distai 690 do parafuso 657. Como mostrado na Fig. 13D, os entalhes 659 estão são espaçados equidistantemente ao redor do perímetro da extremidade distai 690.
As Figs. 15A e 15B mostram um modo de realização exemplificativo de um parafuso 757, de acordo com a presente invenção. O parafuso 757 inclui um membro externo 752 e um membro interno 754 que se acopla ao membro externo 752. O membro interno 754 se estende substancialmente por todo o comprimento do membro externo 752 e inclui um recesso 732 de forma hexagonal. Uma parede interna 710 do membro exterior 752 define uma interface moldada para se casar com o membro interno 754usando encaixe por atrito. Entretanto, o membro interno 754 pode ser acoplado ao membro externo 752 de várias maneiras incluindo, por exemplo, aparafusamento em uma direção oposta àquela das roscas 75 correndo ao longo de uma superfície externa do membro externo 752.
As Figs. 16A e 16B mostram um modo de realização exemplificativo de uma cavilha 857, de acordo com a presente invenção. A cavilha 857 inclui um membro externo 852 e um membro interno 854 que se casa com membro externo 852. O membro interno 854 se estende substancialmente por todo o comprimento de uma porção de cabeça 856 do membro externo 852 e inclui um recesso 832 de forma hexagonal. Uma extremidade distai 834 do membro interno 854 é moldada para se conformar ao contorno da cabeça 856. Uma parede interna 810 do membro externo 852 define uma interface moldada para se casar com o membro interno 854 usando encaixe por atrito. Entretanto, o membro interno 854 pode ser acoplado ao membro externo 852 de várias maneiras incluindo, por exemplo, aparafusamento.
As Figs. 17A e 17B mostram um modo de realização exemplificativo de uma cavilha 957, de acordo com a presente invenção. A cavilha 957 inclui um membro externo 952 e um membro interno 954 que se casa com o membro externo 952. O membro interno 954 se estende substancialmente por todo o comprimento do membro externo 952 e inclui um recesso 932 de forma hexagonal. O membro externo 952 inclui uma porção de cabeça 956 e uma porção de haste 958 tendo um diâmetro menor do que o da cabeça 956. Uma parede interna 910 do membro externo 952 define uma interface moldada para se casar com o membro interno 954 usando encaixe por atrito. Entretanto, o membro interno 954 pode ser acoplado ao membro externo 952 de várias maneiras incluindo, por exemplo, aparafusamento.
As Figs. 18A e 18B mostram um modo de realização exemplificativo de um parafuso 1057, de acordo com a presente invenção. O parafuso 1057 inclui um membro externo 1052 e um membro interno 1054 que se casa com o membro externo 1052. O membro interno 1054 se estende substancialmente por todo o comprimento de uma porção de cabeça 1056 do membro externo 1052 e inclui um recesso 1032 de forma hexagonal. O membro externo 1052 inclui uma porção de cabeça 1056 e uma porção de haste 1058 tendo um diâmetro maior do que o da cabeça 1056. Uma extremidade distai 1034 do membro interno 1054 é formada conicamente. Uma parede interna 1010 do membro externo 1052 define uma interface moldada para se casar com o membro interno 1054 usando encaixe por atrito. Entretanto, o membro interno 1054 pode ser acoplado ao membro externo 1052 de várias maneiras, incluindo, por exemplo, aparafusamento em uma direção oposta à das roscas 85 correndo ao longo de uma superfície externa do membro externo 1052. A presente invenção foi descrita com referência a modos de realização exemplificativos específicos. Aqueles experientes na técnica entenderão que mudanças podem ser feitas em detalhes, particularmente em relação à forma, tamanho, material e arranjo de partes. Consequentemente, várias modificações e mudanças podem ser feitas nos modos de realização. Por conseguinte, as descrições e desenhos devem ser considerados num sentido ilustrativo e não restritivo.
REIVINDICAÇÕES

Claims (13)

1. Dispositivo para tratamento de fraturas (200,202) compreendendo: uma estrutura receptora de placa incluindo sobre um lado voltado para o osso da mesma um recesso dimensionado e moldado para receber uma placa de fixação (500) ancorada em uma posição desejada sobre um osso; uma estrutura conjugada dimensionada e localizada para encaixar uma estrutura correspondente da placa de fixação para impedir o movimento relativo entre a placa de fixação (500) e o dispositivo (200,202); caracterizado pelo fato de que o dispositivo inclui quatro pernas (220) que se projetam lateralmente para fora do recesso e cada uma das quatro pernas (220) incluindo primeiro e segundo furos para receber elemento de fixação (222,224) que se estendem através do mesmo, as pernas (220) sendo posicionadas e orientadas de modo que, quando o dispositivo (200,202) é recebido em uma placa de fixação (500) ancorada no osso na posição desejada, o primeiro furo para receber elemento de fixação (224) é alinhado para passar um elemento de fixação inserido através do mesmo dentro do osso sem passar através de um eixo longitudinal do canal medular.
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o segundo furo para receber elemento de fixação de pelo menos uma pema está alinhado para passar um elemento de fixação inserido através do osso sem passar através de um eixo longitudinal do canal medular.
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o primeiro e segundo furos para receber elementos de fixação de pelo menos uma pema estão alinhados para passar elementos de fixação inseridos através do osso sem entrar em um canal medular do osso.
4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dispositivo inclui paredes laterais (215) unidas umas às outras por um corpo central (210), as paredes laterais (215) sendo orientadas de modo que, quando recebidas sobre um osso em uma posição desejada, as paredes laterais se estendem radialmente para fora a partir do osso com as superfícies internas das paredes laterais (215) e um lado voltado para o osso do corpo central definindo o recesso.
5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a estrutura conjugada é formada sobre o corpo central (210).
6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os furos para receber o elemento de fixação são furos de travamento de ângulo variável.
7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as superfícies voltadas para o osso das pernas são curvadas de uma maneira a espelhar uma superfície externa de um osso sobre o qual o dispositivo deve ser recebido.
8. Conjunto compreendendo o dispositivo para tratamento de fraturas (200,202) conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 5 e uma placa de fixação (500) tendo um furo para receber elemento de fixação, caracterizado pelo fato de que a estrutura conjugada do dispositivo (200,202) compreende um furo para receber o elemento de fixação (225) posicionado de modo que, quando a placa de fixação é recebida no recesso, o furo para receber o elemento de fixação da estrutura conjugada alinha-se com o furo para receber o elemento de fixação da placa de fixação (500).
9. Conjunto, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a estrutura conjugada do dispositivo (200,202) compreende uma projeção que se estende a partir do lado voltado para o osso do corpo central, a projeção sendo posicionada de modo que quando a placa de fixação (500) é recebida no recesso, a projeção se alinha com o furo para receber o elemento de fixação da placa de fixação (500).
10. Conjunto, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que o recesso é dimensionado para formar um encaixe por pressão com a placa de fixação nele inserida.
11. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado pelo fato de que as pernas são formadas de modo que, quando a placa de fixação (500) é recebida no recesso, as superfícies voltadas para os ossos das pernas repousam sobre uma superfície do osso.
12. Conjunto, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o furo para receber o elemento de fixação (225) está localizado no corpo central (210) do dispositivo (200,202).
13. Kit para tratamento de fraturas compreendendo: (i) um dispositivo conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que ainda compreende: (ii) uma placa de fixação (500) tendo um furo para receber elemento de fixação; e(iii) um elemento de fixação.
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