BR112013020351B1 - fixador ortopédico externo para articulações do cotovelo e kit - Google Patents
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Abstract
FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO PARA ARTICULAÇÕES DO COTOVELO E KIT Um fixador ortopédico externo (1) para articulações do cotovelo compreendendo: dispositivo de ancoragem proximal (2) pretendido para estar integralmente associado com um osso proximal (100) de um membro superior do paciente; o dispositivo de ancoragem distal (3) pretendido para estar integralmente associado com um osso distai (101) de um membro superior do paciente; um articulador (4) que articula junto com os ditos dispositivos de ancoragem proximal (2) e distal (3) ao longo de um eixo geométrico de articulação (x), pretendido para estar posicionado em correspondência com uma articulação do cotovelo (102) que se conecta aos ossos proximais (100) e distais (101); o dito articulador (4) compreendendo uma janela de centralização radiotransparente (40) pretendida para enquadrar a articulação do cotovelo (102) quando se posiciona o fixador ortopédico externo (1), o dito eixo de articulação (x) passando através da dita janela de centralização (40).
Description
[001] A presente invenção se aplica ao campo da cirurgia ortopédica e se refere a um dispositivo para o tratamento de fraturas e de rigidez articular da articulação do cotovelo.
[002] Em particular, o dispositivo é um fixador externo articulado do tipo que compreende uma parte proximal e uma parte distai, pretendido para estar associado respectivamente com um úmero e uma ulna de um membro superior do paciente, sendo articulado um com o outro por meio de um articulador arranjado em correspondência com a articulação do cotovelo.
[003] A contratura de flexão das articulações devido ao tratamento de trauma de articulação de junta ou de outras causas (inflamações, queimaduras, artrite), assume uma importância clínica particular em termos de frequência e da extensão de invalidez.
[004] Na verdade, mesmo pequenas contraturas (cerca de 30° a 40°) reduzem consideravelmente a funcionalidade do membro superior. Em muitos casos, a recuperação da mobilidade após a contratura, por meio de artroplastia de reabilitação ou de distração, pode ser limitada ou impedida por dor e/ou por inchaço, com relevante encurtamento do músculo do tendão nos dois lados da articulação.
[005] Algumas técnicas como movimento ativo precoce, terapia geral, movimento passivo contínuo (CPM), podem ser utilizadas para confrontar o problema, mas elas não garantem de maneira alguma que o problema será resolvido.
[006] O movimento ativo precoce pode reduzir a gravidade da contratura, mas ele requer compromisso constante e esforço por parte do paciente.
[007] Em terapia geral, o alongamento passivo realizado com a ajuda de um terapeuta pode causar formação de osso heterotópico e de miosite ossificante.
[008] Finalmente, os dispositivos de CPM permitem a rápida recuperação de mobilidade, mas eles não alcançam as extremidades do movimento cinemático, que é onde a necessidade de reabilitação é maior.
[009] A partir do mencionado acima, fica claro que existe a necessidade de fixadores externos para articulações do cotovelo, os quais, além de permitir que a articulação seja protegida no caso de fratura ou de instabilidade, também permitem que a articulação seja desviada para fins de reabilitação.
[010] Esses fixadores devem permitir que a articulação do cotovelo se mova tanto ativa quanto passivamente, reproduzindo o movimento cinemático inteiro geralmente permitido por uma articulação saudável e promovendo a extensão do tecido mole nas posições da extremidade de flexão e de extensão.
[011] No momento, existem somente poucos dispositivos ortopédicos que atendem a esses requisitos, com eficácia limitada.
[012] Na verdade, os fixadores externos articulados no mercado não são projetados especificamente para a reabilitação da rigidez da articulação e, portanto, eles têm uma série de desvantagens que os tornam inadequados para a finalidade.
[013] A primeira desvantagem deriva da dificuldade de centralizar e de reposicionar o fixador externo com relação à articulação do cotovelo. Na verdade, essa centralização é prejudicada tanto pelos componentes do fixador radiopaco que reduz a visibilidade da articulação do osso, quanto pela dificuldade na identificação dos eixos geométricos de articulação do dispositivo.
[014] Outra desvantagem deriva do fato de que os fixadores externos no mercado não permitem um movimento cinemático completo da articulação do cotovelo ao qual eles estão associados.
[015] Uma desvantagem adicional é devido ao tamanho e ao peso excessivo dos fixadores de articulação do cotovelo conhecidos atualmente.
[016] O problema técnico subjacente à presente invenção é, portanto, prover um dispositivo ortopédico externo para as articulações do cotovelo que resolvam uma ou mais das desvantagens acima mencionadas e que seja o mais adequado possível para solucionar a rigidez da articulação.
[017] O problema técnico acima mencionado é resolvido por um fixador ortopédico externo para articulações do cotovelo compreendendo: dispositivo de ancoragem proximal pretendido para estar integralmente associado com um osso proximal de um membro superior do paciente; dispositivo de ancoragem distai pretendido para estar integralmente associado com um osso distai de um membro superior do paciente; um articulador que articula os ditos dispositivos de ancoragem proximal e distai ao longo de um eixo geométrico de articulação, pretendido para estar posicionado em correspondência com uma articulação do cotovelo que conecta os ditos ossos proximais e distais, onde o articulador compreende uma janela de centralização radiotransparente pretendida para enquadrar a articulação do cotovelo quando se posiciona o fixador ortopédico externo, o dito eixo geométrico de articulação passando através da dita janela de centralização.
[018] Fica claro, também, para um não técnico no assunto que a presença da janela radiotransparente ajuda consideravelmente na etapa de centralização do eixo geométrico da articulação, que é reconhecido geralmente como a etapa mais crítica da intervenção para implantar o fixador ortopédico.
[019] A assistência adicional na etapa de centralização advém das referências radiopacas na janela de centralização que guiam a centralização da articulação do cotovelo.
[020] Ademais, essa janela de centralização pode compreender de maneira vantajosa um tubo central orientado ao longo do eixo geométrico de articulação, para permitir a inserção possível de um cabo de referência do tipo conhecido, tal como, por exemplo, um cabo de Kirchner.
[021] Os meios de ancoragem proximal podem compreender pelo menos uma haste proximal conectada ao articulador e fixada ao osso proximal por meio de pinos endósseos sustentados por pelo menos uma braçadeira proximal.
[022] Em uma realização particularmente vantajosa, dita braçadeira proximal compreende um primeiro elemento de acoplamento arranjado para travar pinos endósseos proximais, e um segundo elemento de acoplamento arranjado para travar a haste proximal, esses elementos de acoplamento sendo articulados uns com os outros por meio de um pino de articulação que compreende uma cabeça associada com o primeiro elemento de acoplamento e uma perna associada como segundo elemento de acoplamento.
[023] Então, o segundo elemento de acoplamento pode ser giratório seletivamente ao redor do eixo geométrico do pino de articulação. Seletivamente giratório significa que a rotação pode ser vantajosamente bloqueada se necessário. Por exemplo, uma porca pode ser utilizada, associada com uma extremidade rosqueada da perna do pino de articulação e pretendida para empurrar, por fixação, o segundo elemento de acoplamento contra o primeiro elemento de acoplamento, desta forma impedindo a sua rotação relativa.
[024] Ademais, a cabeça do pino de articulação pode ter de maneira vantajosa um orifício, através do qual um eixo geométrico passa que é transverso ao primeiro elemento de acoplamento, de modo que o dito pino de articulação é seletivamente giratório com relação ao dito eixo geométrico transverso. Neste caso também, a expressão “seletivamente giratório” indica a possibilidade de bloquear essa rotação se for necessário. Para esse propósito, é possível utilizar a mesma porca que também bloqueia a rotação do segundo elemento de acoplamento com relação ao eixo geométrico do pino de articulação. Ademais, o dito eixo geométrico transverso pode ser definido por um excêntrico de fixação que se torna um grau adicional de abordagem entre os primeiro e segundo elementos de acoplamento possíveis, então, travando a articulação de maneira mais firme entre os elementos da braçadeira proximal.
[025] O dito eixo geométrico transverso é preferencialmente perpendicular ao eixo geométrico do pino de articulação e paralelo ao eixo geométrico de fixação dos ditos pinos endósseos proximais, de modo que esses pinos endósseos têm uma grande faixa de possibilidades de orientação a sua disposição.
[026] Os dispositivos de ancoragem acima mencionados podem compreender pelo menos uma haste distai conectada ao articulador e fixada ao osso distai por meio de pinos endósseos distais.
[027] Esses pinos endósseos distais podem ser sustentados pelo menos por uma braçadeira distai associada com a haste distai, que pode permitir de maneira vantajosa três graus de liberdade entre a haste e o pino (tipicamente devido à habilidade da haste em deslizar axialmente no seu alojamento, a habilidade do pino em deslizar axialmente no seu alojamento e à possibilidade de ajuste angular entre os elementos de acoplamento travando a haste e o pino).
[028] Alternativamente, os pinos endósseos distais podem ser sustentados diretamente pela haste distai e mantidos em posição por meio de travas fixadas à haste distai através de meios de fixação (por exemplo, parafusos de fixação). A haste distal e as travas podem ter cavidades opostas que funcionam juntas para definir os alojamentos dos pinos endósseos distais.
[029] Essa solução apresenta a vantagem de redução de custo estrutural clara, no preço, no entanto, de uma flexibilidade operacional inferior, pois o grau de característica de liberdade rotacional dos elementos de acoplamento que formam uma braçadeira deve ser abandonado.
[030] A fim de recuperar esse grau de liberdade rotacional, em uma realização particularmente vantajosa, os pinos endósseos distais são sustentados por pelo menos uma inserção sobreposta de maneira giratória em uma base que é integral com a haste distai, uma trava pretendida para manter os ditos pinos endósseos em posição sendo arranjada acima da dita inserção, a dita trava sendo bloqueável na base distai através do meio de fixação (em particular um parafuso de fixação).
[031] Os ditos dispositivos de fixação podem permitir vantajosamente também o movimento relativo entre a dita base e a dita inserção a ser bloqueado.
[032] É claro que as soluções descritas acima, com referência específica à ancoragem distal e proximal do fixador ortopédico externo, devem ser tomadas como soluções vantajosas gerais, de modo que seja possível certamente aplicar uma das soluções distais à ancoragem proximal e vice- versa.
[033] O articulador identificado acima pode compreender uma parte integral de junção proximal com o dispositivo de ancoragem e uma parte de junção distai integral com os dispositivos de ancoragem distais.
[034] A janela de centralização pode ter uma geometria cilíndrica e definir um pino de articulação entre a parte de junção proximal e a parte de junção distai.
[035] Em particular, uma das ditas partes de junção distal ou proximal pode então compreender pelo menos um anel de articulação que seja deslizável de forma giratória em uma periferia cilíndrica externa dessa janela de centralização, a dita janela de centralização sendo integral com a outra parte da junção.
[036] A solução acima descrita realiza uma dobradiça de uma maneira de baixo custo e eficaz, garantindo a radiotransparência do elemento central que deve estar alinhada com a articulação do cotovelo.
[037] O articulador pode compreender de maneira vantajosa dispositivos de travamento de articulação arranjado para bloquear a rotação relativa entre a parte da articulação proximal e a parte da articulação distai. Em particular, esses dispositivos podem assumir a forma de um parafuso de travamento de articulação.
[038] O articulador pode ainda compreender os dispositivos de distração de articulação arranjados para permitir uma translação dos dispositivos de ancoragem distal com relação aos dispositivos de ancoragem proximal.
[039] Esses dispositivos são extremamente vantajosos na recuperação a partir da rigidez de articulação em particular por meio de distração.
[040] A translação acima mencionada ocorre preferencialmente ao longo de um eixo geométrico de distração que seja inclinado por um ângulo de distração com relação ao eixo geométrico longitudinal do osso distai, o dito ângulo de distração estando compreendido entre 60° e 75° (preferencialmente 66°).
[041] A parte de junção distai definida acima pode compreender um elemento de acoplamento articulado em relação à parte de junção proximal e um conector distai integral com os dispositivos de ancoragem distai, esse conector distal sendo móvel de maneira deslizável com relação ao dito elemento de acoplamento. Neste caso, o dispositivo de distração de articulação pode ser arranjado para criar uma translação do conector distal com relação ao elemento de acoplamento.
[042] O conector distai pode compreender um braço deslizante que seja inserido de maneira deslizável em um alojamento deslizante do elemento de acoplamento, o dito dispositivo de distração de articulação então tenha a forma de um parafuso para controle de distração, compreendendo uma cabeça giratória associada com o alojamento deslizante e uma perna engajada no braço deslizante.
[043] O conector distai pode compreender um braço de conexão distai pretendido para acondicionar de maneira longitudinal uma haste distal do dispositivo de ancoragem distai, o ângulo subentendido entre o braço deslizante e o braço de conexão distai estando compreendido entre 105° e 120° (preferencialmente 114°), a fim de realizar o ângulo de distração acima definido.
[044] O fixador pode ainda compreender dispositivos de bloqueio de distração arranjados para bloquear a translação relativa entre os dispositivos de ancoragem distai e os dispositivos de ancoragem proximal. Esses dispositivos assumem preferencialmente a forma de um parafuso de bloqueio de distração pretendido para fixar as duas bordas opostas que definem o alojamento deslizante do dito braço deslizante.
[045] O fixador ortopédico externo de acordo com a presente invenção pode ainda compreender vantajosamente um dispositivo auxiliar que pode ser acoplado ao articulador e que permite a rotação relativa entre as partes de junção proximais e distais a serem ajustadas de maneira micrométrica.
[046] O dispositivo auXiliar pode compreender um corpo em forma de caixa, uma parte giratória (preferencialmente do tipo placa) que seja giratório associado com o dito corpo em forma de caixa e dispositivos de fixação pretendidos para fixar o corpo em forma de caixa e a parte de fixação com a parte de junção proximal e com a parte de junção distai, respectivamente, ou vice versa. Esse corpo em forma de caixa compreende uma roda de engrenagem de redução mecânica pretendida para transmitir um movimento rotacional a partir de um componente de controle para uma parte de rotação.
[047] Em particular, a roda de engrenagem de redução mecânica pode compreender uma roda dentada e um parafuso sem fim.
[048] Ademais, esse dispositivo auxiliar pode ser configurável de maneira vantajosa de acordo com duas configurações alternativas: uma primeira configuração em que a dita parte giratória é acoplada no dito componente de controle por meio da dita roda de engrenagem de redução mecânica; e uma segunda configuração em que a dita parte giratória é ociosa com relação ao dito componente de controle.
[049] Em particular, um tambor pode tornar a dita parte giratória integral com a dita roda dentada, o grupo formado pela dita parte giratória, o tambor e a roda dentada sendo transladada axialmente entre: uma posição que corresponde à primeira configuração do dispositivo auxiliar, em que a roda dentada se engata no parafuso sem fim, e uma posição que corresponde à segunda configuração do dispositivo auxiliar, em que a roda dentada não se engata no parafuso sem fim.
[050] O dispositivo auxiliar ainda compreende o dispositivo para limitar seletivamente o percurso angular permitida entre o corpo em forma de caixa e a parte giratória. A expressão “limitar seletivamente” significa que essa limitação não é inevitavelmente devido aos aspectos morfológicos do dispositivo, mas ela pode ser mudada adequadamente de acordo com as necessidades do usuário.
[051] O dispositivo para limitar seletivamente o percurso angular permitido entre o corpo em forma de caixa e a parte giratória pode ser configurado para definir tanto um limite inferior quanto um limite superior da dita viagem angular.
[052] Em particular, o dito dispositivo para limitar seletivamente o percurso angular permitido entre o corpo em forma de caixa e a parte giratória pode compreender uma pluralidade de orifícios de limitação na parte giratória e pretendido para abrigar os pinos de limitação que interagem com as paradas de limite do corpo em forma de caixa.
[053] O dispositivo auxiliar descrito acima confere diversas vantagens ao fixador ortopédico externo de acordo com a presente invenção.
[054] Na verdade, isso torna possível desempenhar um movimento de articulação micrométrico controlado, para limitar a articulação ao ângulo desejado de movimento de acordo com a preferência e mesmo para aplicar uma carga de torção constante em tempo para ser aplicada em qualquer posição de articulação.
[055] O fixador ortopédico externo de acordo com a presente invenção pode ser provido dentro de um kit compreendendo ainda pelo menos um dispositivo de distração para desempenhar um desvio de articulação antes de implantar o fixador.
[056] Esse dispositivo de distração compreende uma braçadeira distai equipada com uma parte fixa que pode ser associada com o osso distai do paciente na articulação do cotovelo e uma parte móvel que pode estar associada com o dispositivo de ancoragem, a dita parte móvel sendo transladada telescopicamente com relação à dita parte fixa.
[057] O dispositivo de distração é modelado vantajosamente a fim de criar uma janela de centralização que enquadra a articulação quando se posiciona o próprio dispositivo de distração.
[058] Em particular, essa janela de centralização do dispositivo de desvio pode ser realizada vantajosamente por cavidades opostas da parte fixa e da parte móvel da braçadeira distai.
[059] Realizações e vantagens adicionais ficarão aparentes a partir da seguinte descrição detalhada de uma série de realizações preferidas, mas não exclusivas, da presente invenção, com referência aos desenhos anexos, dados por meio de exemplos não limitativos.
[060] A Figura 1 é uma vista axonométrica de um fixador ortopédico externo de acordo com a invenção associada com uma articulação do cotovelo; A Figura 2 é uma vista axonométrica, de acordo com uma perspectiva diferente, do fixador ortopédico externo da Figura 1; A Figura 3 é uma vista axonométrica, de acordo com uma perspectiva diferente adicional, do fixador ortopédico externo da Figura 1; A Figura 4 é uma vista axonométrica de um detalhe do fixador ortopédico externo da Figura 1; A Figura 5 é uma vista seccional de um elemento do detalhe da Figura 4; A Figura 6 é uma vista do elemento da Figura 5 seccionado ao longo do plano VI-VI aqui definido; A Figura 7 é uma vista axonométrica de um detalhe do fixador ortopédico externo da Figura 1; A Figura 8 é uma vista axonométrica de um detalhe de um fixador ortopédico externo de acordo com uma realização diferente; A Figura 9 é uma vista axonométrica de um detalhe de um fixador ortopédico externo de acordo com uma realização diferente adicional; A Figura 10 é uma vista explodida do detalhe da Figura 9; A Figura 11 é uma vista axonométrica de um detalhe de um fixador ortopédico externo de acordo com uma realização diferente; A Figura 12 é uma vista axonométrica de acordo com uma perspectiva diferente do detalhe da Figura 11; A Figura 13 é uma vista seccional de um elemento do fixador ortopédico externo de acordo com a invenção; A Figura 14 é uma vista axonométrica do elemento da Figura 13; A Figura 15 é uma vista explodida do elemento da Figura 13; A Figura 16 é uma vista axonométrica de um dispositivo auxiliar do fixador ortopédico externo de acordo com a invenção; A Figura 17 é uma vista plana do dispositivo auxiliar da Figura 16; A Figura 18 é uma vista do dispositivo da Figura 16 seccionado ao longo do plano A-A definido na Figura 17; A Figura 19 é uma vista do dispositivo da Figura 16 seccionado ao longo do plano B-B definido na Figura 17; A Figura 20 é uma vista explodida do dispositivo da Figura 16; A Figura 21 é uma vista de um dispositivo de distração associado com uma articulação do cotovelo.
[061] Com referência aos desenhos em anexo, e particularmente às Figuras 1 a 3, um fixador ortopédico externo para articulações do cotovelo foi identificado com número de referência 1.
[062] O dispositivo, conforme declarado acima, pode ser utilizado para o tratamento de traumas bem como a rigidez articular com relação a essa articulação.
[063] O fiXador ortopedico eXterno 1 compreende dispositivos de ancoragem proximal 2 pretendidos para estarem associados integralmente ao úmero 100 do paciente e o dispositivo de ancoragem distai 3 pretendido para estar integralmente associado com a ulna 101.
[064] O fixador ortopédico externo 1 ainda compreende um articulador 4 que articula o conector proximal 2 ao conector distai 3 ao longo de um eixo geométrico de articulação x; quando fixado no paciente, o dito articulador 4 é arranjado em correspondência com a articulação do cotovelo 102, teoricamente com o eixo geométrico de articulação x coincidindo com o eixo geométrico da rotação da dita articulação.
[065] Deve ser observado que o fixador ortopédico externo 1 de acordo com a realização preferida descrita aqui é do tipo monolateral, ou seja, a estrutura do dispositivo, composta de dispositivos de ancoragem proximal e distai 2, 3 e do articulador 4 que os une, somente desenvolve em um lado do plano sagital que passa através da articulação do cotovelo.
[066] O dispositivo de ancoragem proximal 2 compreende uma haste proximal 29 acoplada ao articulador 4 em uma de suas extremidades e uma braçadeira proximal 20 pretendida para ancorar, por meio de pinos endósseos proximais 70, a haste proximal 29 ao úmero do paciente 100.
[067] A braçadeira proximal 20, que pode ser vista em detalhe nas Figuras 4 a 6, compreende um primeiro elemento de acoplamento 21 para o travamento dos pinos endósseos proximais 50, e um segundo elemento de acoplamento 22 para o travamento da haste proximal 29 ao invés disso.
[068] Os dois elementos de acoplamento são conectados juntos por meio de um pino de articulação 23, com uma cabeça 23a associada com o primeiro elemento de acoplamento 21 e uma perna 23b associada com o segundo elemento de acoplamento 22.
[069] O primeiro elemento de acoplamento 21 compreende uma primeira mandíbula 21a e uma segunda mandíbula 21b, que são acopladas juntas para definir três alojamentos através para abrigar a maior quantidade possível de pinos endósseos proximais 70.
[070] A segunda mandíbula 21b desempenha a função de tampa e tem um par de orifícios através que é pelo menos parcialmente rosqueado, para a passagem de parafusos de fechamento 28. A primeira mandíbula 21a compreende um par correspondente de orifícios cegos que são internamente rosqueados para receber rosqueando as extremidades dos dois parafusos 28.
[071] Em particular, os alojamentos através para abrigar os pinos endósseos proximais 70 são definidos por seis inserções não condutoras 21c definidas no corpo das duas mandíbulas, e particularmente arranjadas em pares opostos nas superfícies limítrofes planas 21 d que pertencem à primeira 21a e à segunda mandíbula 21b, respectivamente. As inserções 21c definem uma superfície semicilíndrica côncava, a fim de que as superfícies das inserções opostas definam os três alojamentos através da seção circular pretendidos para abrigar a perna cilíndrica dos pinos endósseos proximais 70. Os três alojamentos são alinhados entre si, paralelos e equidistantes.
[072] O primeiro elemento de acoplamento 21 se estende entre duas faces paralelas planares e tem uma parte alongada, através da qual os alojamentos através passam, e uma parte que se projeta 21a pretendida para abrigar a cabeça 23a do pino de articulação 23.
[073] Em particular, a parte alongada do primeiro elemento de acoplamento 21 é definida concomitantemente pela primeira mandíbula 21a e pela segunda mandíbula 21b; a parte que se projeta 21 e é definida ao invés disso pela primeira mandíbula 21a, se desenvolvendo oposta à superfície limítrofe 21 d da mesma.
[074] A cabeça 23a do pino de articulação 23 é então abrigada em um invólucro da parte que se projeta 21 e, ao passo que o próprio pino se estende distanciando ele mesmo da superfície limítrofe 21 d. A cabeça 23a tem um orifício através orientado perpendicularmente às faces planares da mandíbula; através desse orifício através passa um excêntrico de fixação 24a inserido em uma bucha 24b. O dito excêntrico 24a apresenta sobre os dois lados opostos acessíveis a partir do lado externo de uma respectiva cabeça de soquete oca 18 respectiva para receber uma chave de bocas de controle. A simples rotação do excêntrico 24a promove uma tração do pino de articulação 23 no sentido do primeiro elemento de acoplamento 21 da braçadeira proximal 20.
[075] O segundo elemento de acoplamento 22 compreende uma mandíbula superior 22a a qual uma mandíbula inferior 22b [erro de concordância no original]. As mandíbulas superiores e inferiores definem uma seção C pretendida para receber a haste proximal 29, contudo através do seu centro passa a perna 23b do pino de articulação 23, que e então inserida nos orifícios através sobre as superfícies das duas mandíbulas opostas.
[076] A extremidade livre da perna 23 do pino de articulação 23 é rosqueada, e uma porca 25 é montada sobre ela, arranjada para comprimir o segundo elemento de acoplamento 22 contra o primeiro elemento 21, ao mesmo tempo fixando as mandíbulas do segundo elemento de acoplamento 22.
[077] Um adaptador 26 é interposto de maneira conveniente entre o primeiro elemento de acoplamento 21 e o segundo elemento de acoplamento 22, compreendendo uma superfície convexa pretendida para deslizar sobre a superfície semicilíndrica externa do primeiro elemento de acoplamento 21 e uma superfície oposta plana pretendida para limitar contra a superfície externa da mandíbula superior 22a do segundo elemento de acoplamento 22.
[078] Uma mola helicoidal de compressão 27 é interposta entre o adaptador 26 e a mandíbula superior 22a do segundo elemento de acoplamento 22, circundando a perna 23b do pino de articulação 23; essa mola, combatendo a ação de fixação da porca 25, é abrigada em impressões opostas sobre a mandíbula superior 22a do segundo elemento de acoplamento 22 e sobre o adaptador 26 contra o qual ele se limita.
[079] Deve ser observado que a braçadeira proximal 20 descrita acima pode ter alternativamente uma configuração de folga e de trava. Na configuração de folga, tem um jogo entre os elementos de acoplamento que compõem a braçadeira de modo que: o segundo elemento de acoplamento 22 seja móvel giratoriamente com relação ao primeiro elemento 21 ao redor do eixo geométrico da perna 23b do pino de articulação 23, que funciona como uma dobradiça; e o pino de articulação 23 esteja livre para girar com relação ao primeiro elemento de acoplamento 21 ao redor do eixo geométrico do excêntrico de fixação 24a, que funciona ramo uma dobradiça entre os dois elementos. Começando a partir dessa configuração, primeiro girando manualmente a porca 25, o primeiro elemento de acoplamento 21 e o segundo elemento de acoplamento 22 são trazidos mais perto contra a força da mola helicoidal de compressão 27, então ao girar o excêntrico de fixação 24a uma abordagem adicional dos elementos é obtida em que a braçadeira proximal 20 é colocada na configuração travada. Na configuração travada, as orientações relativas entre o primeiro elemento de acoplamento 21, o segundo elemento de acoplamento 22 e o pino de articulação 23 são bloqueados, de modo que a braçadeira se torne um conjunto monolítico.
[080] O dispositivo de ancoragem distal 3 compreende uma haste distai 39, 39” que é acoplada ao articulador 4 e pretendida para ser ancorada, por meio de pinos endósseos distais 60, à ulna do paciente 101.
[081] Deve ser observado que o ponto em que os pinos endósseos distais 60 são fixados à ulna 101 é de importância crucial por diversos motivos.
[082] Primeirainente, é necessário que esses pinos não sejam inseridos em uma posição que seja distai demais, pois isso poderia interferir na linha de movimento do rádio quando o pulso do paciente gira.
[083] Segundo, a inserção do pino deve ser fácil, de modo que é preferível implantar em locais específicos da ulna que oferecem uma superfície plana para a broca.
[084] Finalmente, é melhor evitar inserir os pinos na ulna por trás, o que poderia complicar para o paciente apoiar o seu cotovelo sobre uma superfície.
[085] A fim de atender os requisitos acima mencionados, as realizações alternativas diferentes para ancorar os pinos endósseos distais 60 na haste distai 39, 39”, ou seja, os tipos diferentes de dispositivos de ancoragem distai 3, são sugeridas aqui.
[086] As primeiras duas realizações, que são particularmente vantajosas, pois elas permitem que os pinos sejam arranjados de maneira independente, proveem a utilização de dois pinos endósseos distais 60 ancorados na haste distai 39 por meio de duas braçadeiras distais 30, 30’ independentes entre si.
[087] Na primeira realização mostrada na Figura 7, as braçadeiras distais 30 compreendem um primeiro elemento de acoplamento 31 e um segundo elemento de acoplamento 32 conectados adequadamente por meio de um parafuso de fixação acionado por uma alça 33 e por um excêntrico de travamento (não visível nas figuras) integrados na própria alça.
[088] O primeiro elemento de acoplamento 31 é composto por duas partes rígidas que podem ser fixadas entre si por meio do parafuso de fixação; essas partes rígidas têm mandíbulas laterais que definem dois alojamentos laterais em forma de C para receber os pinos. Ao trazer as duas partes rígidas mais perto por meio do parafuso de fixação, as mandíbulas são presas ao redor da perna de um pino endósseo distai 60 posicionado potencialmente em um dos alojamentos em forma de C.
[089] O segundo elemento de acoplamento 32 compreende uma parte principal que define lateralmente um alojamento para abrigar a haste distai 39; e uma parte secundária que cobre a parte principal e que trava a haste dentro do alojamento.
[090] Os primeiro e segundo elementos de acoplamento 31, 32 são montados de maneira giratória entre si no parafuso de conexão quando esse último é desprendido; quando se fixa o parafuso, os dois elementos de acoplamento são comprimidos e mantidos um contra o outro e relativamente travados por projeções que estão respectivamente presentes nas duas superfícies de contato.
[091] Deve ser observado que, antes de fixar o parafuso, os pinos endósseos aplicados nas braçadeiras distais 30 têm três graus de liberdade com relação à haste distai 39: a primeira como um resultado do fato de que as braçadeiras são livres para deslizar ao longo da gaste, a segunda como um resultado da rotação relativa entre os dois elementos de acoplamento que compõem a braçadeira, o terceiro como um resultado do deslizamento axial do pino dentro do seu alojamento.
[092] Uma segunda maneira de fixar os pinos endósseos distais 60 na haste distai 39 envolve a utilização das braçadeiras distais 30’ de uma forma diferente, que pode ser vista na Figura 11.
[093] As braçadeiras distais de acordo com essa realização compreendem um primeiro elemento de acoplamento 31’ e um segundo elemento de acoplamento 32’ conectado oportunamente por meio de um parafuso de fixação 34’.
[094] O primeiro elemento de acoplamento 31’ é composto por dois braços opostos conectados junto por uma ponte flexível, definindo lateralmente um alojamento com forma de C para apertar um pino endósseo distai 60. Através desses braços passa o parafuso de fixação 34’, uma extremidade da qual é aparafusada dentro do braço mais externo do dispositivo. O outro braço, ao invés disso, está em contato com o segundo elemento de acoplamento 32’.
[095] O segundo elemento de acoplamento 32’ compreende uma parte fixa 32a’ que define um alojamento lateral em forma de C para a haste distai 39, e uma mandíbula móvel 32b’ articulada na extremidade do braço mais externo do alojamento em forma de C. A fixação do parafuso de fixação 34’ age sobre a mandíbula móvel 32b’ a fim de travar em posição a haste distai 39 posicionada potencialmente no alojamento em forma de C.
[096] Neste caso também, os primeiro e segundo elementos de acoplamento 31’, 32’ são montados de maneira giratória com relação um com o outro no parafuso de conexão 34’ quando esse último é desapertado; quando se aperta o parafuso, os dois elementos de acoplamento são comprimidos e mantidos um contra o outro e relativamente travados por projeções arranjadas respectivamente nas duas superfícies de contato.
[097] Deve ser observado que antes de apertar o parafuso, o pino endósseo aplicado nas braçadeiras distais 30’ tem três graus de liberdade com relação à haste distai 39: a primeira como um resultado do fato de que as braçadeiras estão livres para deslizar ao longo da haste, a segunda como um resultado da rotação relativa entre os dois elementos de acoplamento que compõem a braçadeira, o terceiro como um resultado do deslizamento axial do pino dentro do seu alojamento.
[098] Como alternativa às realizações descritas acima que compreendem braçadeiras distais 30, 30’, é possível ancorar os pinos endósseos distais 60 de acordo com as seguintes realizações.
[099] Em uma terceira realização, que pode ser vista na Figura 8, a haste distal 39” tem uma pluralidade de impressões planares, com duas cavidades semicilíndricas 39a” que se abrem em cada uma delas. Um orifício cego rosqueado 39b” é realizado entre as duas cavidades semicilíndricas 39a” de cada impressão planar. As travas 38”, que têm uma superfície de travamento plana pretendida para limitar contra o perfil da impressão, podem ser posicionadas acima das impressões planares. A superfície de travamento compreende duas cavidades semicilíndricas que são posicionadas contra as cavidades das impressões que definem os alojamentos para os pinos endósseos distais 60. As travas 38” têm um orifício dentro do qual um parafuso de fixação 37” é inserido, cujas extremidades se engatam no orifício cego rosqueado 39b” da impressão abaixo. Ao apertar o parafuso de fixação 37”, os pinos endósseos distais 60 posicionados potencialmente nos ditos alojamentos são então travados.
[0100] Uma quarta realização é similar à anterior, porém, ela não provê cavidades semicilíndricas a serem realizadas diretamente na haste distai 39”.
[0101] Nessa quarta realização, mostrada nas figuras 9 e 10, a haste distai compreende bases 35” (integrais ou adicionadas) que sustentam uma inserção 36” feita preferencialmente de aço. Uma trava 38” é provida acima da inserção 36”, que é mantida em posição por meio de um parafuso de fixação 37” de uma maneira similar conforme descrito na terceira realização anterior. O parafuso de fixação 37” também passa através da trava 38” e se engata em um orifício cego rosqueado da base 35”. A inserção 36”, que tem cavidades cilíndricas 36a” que são similares morfologicamente àquelas da realização prévia, é móvel de maneira giratória com relação à base 35” ao redor do eixo geométrico do parafuso de fixação 37”, que funciona como uma dobradiça. Quando se aperta o parafuso, o movimento relativo entre a base 35” e a inserção 36” é bloqueado.
[0102] Essa quarta realização tem a vantagem de flexibilidade superior com relação à anterior, como um resultado do grau de liberdade adicional criado pela montagem giratória das inserções 36”.
[0103] O articulador 4, que pode ser visto em detalhe nas figuras anexas 12 a 15, é composto por uma parte de junção proximal 4a, pretendida para fixar a haste proximal 29, e uma parte de junção distai 4b, pretendida para fixar a haste distai 39, 39”. As duas partes de junção 4a, 4b são montadas giratoriamente com relação uma com a outra ao longo dos eixos geométricos de articulação x; quando se implanta o fixador ortopédico externo 1, o cirurgião deveria idealmente permitir que esse eixo geométrico coincida com o eixo geométrico de rotação da articulação do cotovelo 102.
[0104] A parte de junção proximal 4a compreende uma janela de centralização 40 e um conector proximal 41 associados com ela integralmente.
[0105] A janela de centralização 40 é um elemento cilíndrico que define, de acordo com as realizações em que eles serão ilustrados doravante, o eixo geométrico de articulação entre as partes de junção proximal 4a e distai 4b.
[0106] A janela de centralização 40 é também pretendida para facilitar a centralização do eixo geométrico de articulação x com a articulação do cotovelo 102, que é a parte mais crítica da intervenção de implantação do fixador ortopédico externo 1.
[0107] A fim de alcançar esse objetivo, a janela de centralização 40 é feita de um material radiotransparente e suas dimensões permitem que enquadre a articulação do cotovelo 102 durante o posicionamento do fixador ortopédico externo 1.
[0108] A janela de centralização 40 compreende um tubo central 40a orientado ao longo do eixo geométrico de articulação x, para permitir a inserção potencial de um cabo de referência.
[0109] A fim de facilitar a centralização adicional, as referências radiopacas 40b são arranjadas sobre a superfície circular radiotransparente da janela de centralização 40, em particular as linhas de visão que são ortogonais ao eixo geométrico de articulação x.
[0110] A janela de centralização 40 tem uma superfície lateral cilíndrica com uma borda de ombro 40c na sua extremidade; a extremidade oposta provê ao invés disso, quatro orifícios perpendiculares à superfície cilíndrica para a inserção das cavilhas de fixação elásticas 40d.
[0111] O conector proximal 41 compreende um braço de conexão proximal 41b, em uma extremidade da qual dois anéis de articulação proximais 41a se estendem que são essencialmente os mesmos e paralelos, cuja função será ilustrada doravante. Ao invés disso, a extremidade oposta do braço de conexão proximal 41b tem um alojamento de inserção 41c para a haste proximal 29, composto por um orifício definido entre dois apêndices do tipo garfo do braço de conexão proximal 41b. Os dois apêndices podem ser trazidos mais perto um do outro por meio de um parafuso de conexão proximal 41 d. A extremidade da haste proximal 29, inserida no alojamento de inserção 41c, se limita contra uma projeção 41 e e é travada em posição pela fixação do parafuso de conexão proximal 41 d.
[0112] O conector proximal 41 mostra, em correspondência com a união do braço de conexão proximal 41b com os dois anéis de articulação proximais 41a, um orifício de conexão proximal 41 g cuja função será descrita doravante.
[0113] Duas fendas são providas integrais ao invés com os anéis de articulação proximais 41a, que são pretendidos para receber um parafuso de travamento de articulação 41 f. A fixação do parafuso irá permitir que as duas fendas e os anéis de articulação proximais 41a integrais com esses sejam trazidos mais perto.
[0114] A parte de junção distal 4b compreende um elemento de acoplamento 42 e um conector distal 43 associados a ele.
[0115] O elemento de acoplamento 42 tem um anel de articulação distal 42a com um diâmetro interno e um diâmetro externo igual aqueles dos anéis de articulação proximal acima descrito 41a. Uma protuberância que define um alojamento deslizante 42b para o conector distai 43 se estende integral com o anel de articulação distai 42a, que tem um eixo geométrico que é substancialmente tangencial ao anel de articulação distai 42a. O alojamento deslizante 42b tem duas bordas laterais que podem ser fixadas por meio de um parafuso de bloqueio de desvio 42c.
[0116] O elemento de acoplamento 42 mostra, em correspondência com a união do anel de articulação distal 42a com a protuberância que define o alojamento deslizante 42b, um orifício de conexão distal 42g cuja função será descrita doravante.
[0117] O conector distai 43 compreende um braço deslizante 43a fixado em uma conexão em forma de L em um braço de conexão distai 43b. Os dois braços formam um ângulo de cerca de 114°.
[0118] O braço deslizante 43a desliza no alojamento deslizante 42b, em que o seu movimento axial é limitado por uma superfície limítrofe. Através dessa superfície limítrofe, no entanto, passa um parafuso de controle de desvio 43f, cuja cabeça emerge a partir do elemento de acoplamento 42. A perna rosqueada do parafuso de controle de desvio 43f ao invés disso, é engatada em um orifício longitudinal do braço deslizante 43a, de modo que a rotação do dito parafuso promove a translação do braço ao longo do alojamento deslizante 42b.
[0119] A operação do parafuso de controle de desvio 43f determina então uma translação do meio de ancoragem distai 3 com relação ao eixo geométrico de articulação x, em particular, ao longo de um eixo geométrico de desvio y inclinado por um ângulo de distração α com relação ao eixo geométrico longitudinal do osso distai 101. Considerando a inclinação de 114° entre os dois braços do conector distal, o ângulo de distração α é aproximadamente igual a 66°. O parafuso de controle de distração 43f define então o dispositivo de distração de articulação 102 adequado.
[0120] Uma cavilha mecânica é provida para permitir o parafuso de controle de distração 43f a ser travado em posição.
[0121] A extremidade livre do braço de conexão distai 43b ao invés disso, tem um alojamento de inserção 43c para a haste distai 39, 39”, composta por um orifício através definido pelas duas bordas do braço de conexão distai 43b lado a lado. As duas bordas podem ser trazidas mais perto uma da outra por meio de um parafuso de conexão 43d. A haste distai 39, 39”, uma vez inserida no alojamento de inserção 43c, é travada em posição pela fixação do parafuso de conexão distal 43d.
[0122] A dobradiça que permite as duas partes de junção 4a, 4b a serem montadas de maneira giratória é definida pela janela de centralização 40 e pelos três anéis de articulação 41a, 42a.
[0123] Os dois anéis de articulação proximais 41a são montados integralmente com a superfície cilíndrica periférica da janela de centralização 40. A borda de ombro 40c da janela de centralização 40 se limita contra uma impressão de contra-forma em um dos dois anéis, enquanto o outro anel é fixado por meio de quatro cavilhas de fixação elásticas 40d na extremidade oposta da superfície cilíndrica.
[0124] O anel de articulação distai 42a é inserido entre os dois anéis de articulação proximais 41a, ligeiramente giratório ao redor da superfície cilíndrica periférica da janela de centralização 40 e que tem vantajosamente uma espessura que é igual à distância entre os centros interaxiais dos dois anéis de articulação proximais 41a.
[0125] Dada essa estrutura, é possível girar a parte de junção distai 4b com relação à parte proximal 4a deslizando o anel cilíndrico distai 42a ao longo da superfície cilíndrica periférica da janela de centralização.
[0126] Deve ser observado que apertar o parafuso de travamento de articulação 41 f permite que a posição relativa das duas partes de junção 4a, 4b e, consequentemente, dos dispositivos de ancoragem 2, 3 associados com eles, seja fixada.
[0127] Ademais, por meio do dito parafuso de controle de distração 43f, é possível ajustar a distância do eixo geométrico da haste distai 39, 39” com relação ao eixo geométrico de articulação x, desempenhando então a distração da articulação. Esse ajuste pode ser bloqueado de maneira conveniente apertando o dito parafuso de bloqueio de distração 42c.
[0128] O articulador 4 descrito acima tem diversas vantagens, primeiramente o fato de que ele reproduz o movimento da articulação do cotovelo 102, garantindo então suficiente estabilidade à própria articulação e protegendo-a da sobrecarga.
[0129] O articulador 4 também facilita consideravelmente a operação delicada da centralização do dispositivo ortopédico, graças à janela de centralização radiotransparente 40 com o tubo central 40a e referências radiopacas 40b.
[0130] Ademais, conforme descrito acima, o articulador pode desempenhar uma distração de articulação ao longo do eixo geométrico anatômico de acesso do úmero para a própria articulação, com um ângulo de 114°.
[0131] Graças à orientação do conector distai 43, o dispositivo ortopédico é conectado à ulna, e, portanto, não restrito pela posição da articulação naquele instante. Qualquer possibilidade de erro por parte do cirurgião durante a implantação é removida.
[0132] O articulador 4 é também ambidestro, necessitando somente que uma pessoa insira os parafusos e fixe as porcas de fechamento no lado desejado.
[0133] Finalmente, o articulador 4 pode ser conectado de maneira vantajosa em um dispositivo auxiliar 5 que pode ser visto nas Figuras 16 a 20.
[0134] O dispositivo auxiliar 5 é estruturado como um corpo em forma de caixa cilíndrica 50 em que uma parte giratória do tipo placa 51 (chamada simplesmente como uma placa giratória) seja engatada de maneira giratória. O corpo em forma de caixa 50 tem um olho perfurado 50a pretendido para receber um parafuso de fixação para o articulador 4. Similarmente, a placa giratória 51 compreende uma protuberância que excede e se balança sobre o corpo em forma de caixa 50 abaixo e que sustenta um pino de fixação 52 para acoplar ao articulador. O parafuso e o pino de fixação 52 se engatam nos orifícios de conexão acima identificados 41 g, 42g do articulador 4.
[0135] Dentro de uma cavidade interna 57 do corpo em forma de caixa 50 uma roda dentada 53 é arranjada que está integralmente conectada à placa giratória 51, por meio de um tambor 54 que passa através de um orifício de guiamento em uma superfície superior do corpo em forma de caixa 50.
[0136] O grupo que consiste da roda dentada 53, do tambor 54, e da placa giratória 51 é então móvel de maneira giratória com relação ao corpo em forma de caixa 50. Esse grupo pode ser colocado em duas posições alternativas, que determinam as duas configurações operacionais diferentes do dispositivo auxiliar 5. Em uma primeira configuração, a placa giratória 51 se limita contra a superfície superior do corpo em forma de caixa; em uma segunda configuração, essa placa giratória 51 é ao invés disso elevada com relação aquela mesma superfície.
[0137] A roda dentada 53 integral com a placa giratória 51 está então em duas posições separadas auxiliares dentro da cavidade interna 57 quando a configuração operacional do dispositivo auxiliar 5 muda. Na primeira configuração operacional, a periferia da dita roda dentada 53 engata em um parafuso sem fim 55 que passa através do corpo em forma de caixa 50 na base do olho 50a. Na segunda configuração operacional, a roda dentada 53 está em um plano distante com relação ao plano do parafuso sem fim 55 e ociosa com relação a esse último.
[0138] Os elementos de pressão 56 são arranjados convenientemente dentro do corpo em forma de caixa 50 e radialmente comprimidos contra um sulco periférico compartilhado 54a das duas que estão presentes no tambor 54, a fim de engatar respectivamente tanto na primeira quanto na segunda configuração do dispositivo auxiliar 5.
[0139] Uma alça de aderência 51a é também arranjada adequadamente na superfície externa da placa giratória 51, que permite que a configuração operacional do dispositivo auxiliar 5 seja facilmente mudada. Como uma alternativa para a dita alça de aderência 51a é possível formar um perfil de aderência periférico sobre a placa giratória.
[0140] As duas extremidades opostas do parafuso sem fim 55 assumem a forma de cabeças de controle 55a que emergem a partir do corpo em forma de caixa 50; ao manipular essas cabeças de controle 55a, é possível girar o parafuso sem fim 55. Dessa maneira, é possível, na primeira configuração operacional do dispositivo auxiliar 5, para promover simultaneamente a rotação da roda dentada 53 e o movimento relativo da placa giratória 51 com relação ao corpo em forma de caixa 50. Se o dispositivo auxiliar 5 estiver fixado no articulador 4 em uma das maneiras descritas acima, esse movimento relativo resulta em uma rotação relativa das duas partes de junção 4a, 4b e consequentemente, em uma mudança do ângulo subentendido entre a haste proximal 29 e uma distai 39, 39”
[0141] Então, o parafuso sem fim 55, a roda dentada 53 e o tambor 54 define uma engrenagem de redução mecânica, cuja entrada está representada pelas cabeças de controle 55a e cuja saída está representada pela placa giratória 51. Vantajosamente, a razão da engrenagem da engrenagem de redução mecânica é extremamente baixa, de modo que, ao agir no componente de controle definido pelas cabeças de controle 55a quando o dispositivo auxiliar 5 estiver na primeira configuração operacional, é possível desempenhar um ajuste micrométrico da orientação relativa dos dispositivos de ancoragem 2, 3 do fixador ortopédico externo 1.
[0142] Uma pluralidade de orifícios através de limitação 51b arranjada no formato de uma meia lua está presente no corpo em forma de caixa 50. Ao inserir uma cavilha de limitação pertinente 51c, que passa através de uma fenda na placa giratória 51, em um dos ditos orifícios, graças à presença de paradas de limite pertinentes dentro do corpo em forma de caixa 50 é possível obter uma limitação do movimento angular permitido para a placa giratória 51 com relação ao corpo em forma de caixa 50. Essa limitação resulta claramente em uma limitação do ângulo relativo do dispositivo de ancoragem 2, 3 do fixador ortopédico externo 1. Perto dos orifícios de limitação 51b, uma escala graduada é incluída vantajosamente, de modo que o cirurgião possa inserir a cavilha de limitação 51c no orifício de limitação 51b que corresponde ao ângulo desejado da limitação da articulação.
[0143] Os orifícios de limitação 51c são agrupados em duas séries que correspondem aos braços do arranjo de meia lua; pela inserção de uma cavilha de limitação 51c em um dos orifícios da primeira série, o movimento angular do dispositivo auxiliar é limitado no lado inferior, pela inserção de uma cavilha de limitação 51c em um dos orifícios da segunda série, o ângulo é ao invés disso limitado no lado superior. Obviamente, é possível inserir um pino nas duas séries para limitar o ângulo nos dois lados superior e inferior.
[0144] Os dois invólucros pretendidos para conter uma série de cavilhas de limitação 51c que estão sendo utilizados, estão presentes no corpo da alça de aderência 51a.
[0145] O fixador ortopédico externo 1, de acordo com a presente invenção, pode ser implantado vantajosamente após ter desempenhado uma distração de articulação através de um dispositivo de distração 6 que pode ser visto na Figura 21 e brevemente descrito doravante.
[0146] O dispositivo de distração 6 compreende uma braçadeira proximal 80 que se engata no úmero por meio de três pinos endósseos 70 e uma braçadeira distai 61 que se engata na ulna por meio de dois parafusos distais 60. Os pinos endósseos podem ser utilizados, nas etapas subsequentes da operação, a fim de aplicar o fixador ortopédico externo 1.
[0147] A braçadeira distai 61 compreende uma parte fixa 61b e uma parte móvel telescopicamente 61a que se move com relação à primeira. A parte fixa 61b pode ser ancorada firmemente à ulna do paciente 101 por meio de dois parafusos distais 60 que são inseridos em dois orifícios através bilobate do elemento. Os ditos parafusos distais 60 são mantidos em posição dentro dos ditos orifícios por meio de dois parafusos de bloqueio 66.
[0148] O movimento telescópico da parte móvel 61a pode ser ajustado por meio de um parafuso de distração 67.
[0149] As duas partes da braçadeira distai são tanto convexas nos seus pontos de conexão recíproca, de modo que elas definem uma janela de centralização 65 que abre para a articulação do cotovelo e quanto são úteis na centralização adequada do dispositivo de distração 6.
[0150] A braçadeira proximal 80 está associada, por meio de uma primeira articulação de bola 68, com um primeiro elemento de conexão 63 ao qual um par de hastes paralelo 62 é fixado de uma maneira ajustável axialmente. A extremidade oposta do par de hastes 62 é fixo em um segundo elemento de conexão 64, que está associado por meio de uma segunda articulação de bola 69 com uma parte móvel 61a da braçadeira distai.
[0151] O movimento telescópico da braçadeira distai 61 permite que a distração desejada seja desempenhada no caso de rigidez de articulação, ao longo de um eixo geométrico fixo que seja inclinado por um ângulo α (preferencialmente 70°) com relação à ulna 101.
Claims (22)
1. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1) PARA ARTICULAÇÕES DO COTOVELO, compreendendo: um dispositivo de ancoragem proximal (2) pretendido para estar associado integralmente a um osso proximal (100) de um membro superior do paciente; um dispositivo de ancoragem distai (3) pretendido para estar integralmente associado com um osso distai (101) de um membro superior do paciente; um dispositivo de distração de articulação arranjado para permitir que o dispositivo de ancoragem distai (3) seja transladado com relação ao dispositivo de ancoragem proximal (2), um articulador (4) que articula o dispositivo de ancoragem proximal (2) com o dispositivo de ancoragem distai (3) ao longo de um eixo geométrico de articulação (x), pretendido para estar posicionado em correspondência com uma articulação do cotovelo (102) conectando os ossos proximais (100) e distais (101), em que o articulador (4) compreende uma janela de centralização radiotransparente (40) pretendida para enquadrar a articulação do cotovelo (102) quando se posiciona o fixador ortopédico externo (1), o eixo geométrico de articulação (x) passando através da janela de centralização (40), o articulador (4) compreende adicionalmente uma parte de junção proximal (4a) que é associada com o dispositivo de ancoragem proximal (2) e uma parte de junção distai (4b) que é associada com o dispositivo de ancoragem distai (3), caracterizado pela parte de junção distai (4b) compreender um elemento de acoplamento (42) articulado com a parte de junção proximal (4a) e um conector distai (43) integral com a parte de junção distai (4b) e móvel de maneira deslizante com relação ao elemento de acoplamento (42), o dispositivo de distração de articulação sendo arranjado para promover a translação do conector distai (43) com relação ao elemento de acoplamento (42) do articulador (4), e em que o conector distai (43) compreende um braço deslizante (43a) que é inserido de maneira deslizante em um alojamento deslizante (42b) do elemento de acoplamento (42), o dispositivo de distração de articulação tendo a forma de um parafuso de controle de distração (43f), compreendendo uma cabeça que está associada rotativamente ao alojamento deslizante (42b) e uma perna engatada no braço deslizante (43a).
2. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela janela de centralização (40) ter referências radiopacas (40b) arranjadas para guiar a centralização da articulação do cotovelo (102).
3. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pela janela de centralização (40) compreender um tubo central (40a) orientado ao longo do eixo geométrico de articulação (x), para a inserção potencial de um cabo de referência.
4. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo o dispositivo de ancoragem proximal (2) compreender pelo menos uma haste proximal (29) conectada com o articulador (4) e fixada ao osso proximal (100) por meio de pinos endósseos proximais (70) sustentados por pelo menos uma braçadeira proximal (20), em que a braçadeira proximal (20) compreende um primeiro elemento de acoplamento (21), arranjado para travar os pinos endósseos proximais (70), e um segundo elemento de acoplamento (22) arranjado para travar a haste proximal (29), os primeiro e segundo elementos de acoplamento (21, 22) sendo articulados um com o outro por meio de um pino de articulação (23) compreendendo uma cabeça (23a) associada com o primeiro elemento de acoplamento (21) e uma perna (23b) associada com o segundo elemento de acoplamento (22).
5. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pela cabeça (23a) do pino de articulação (23) ter um orifício através do qual um eixo geométrico (24a) passa que é transverso ao primeiro elemento de acoplamento (21), de modo que o pino de articulação (23) seja giratório seletivamente com relação ao eixo geométrico transverso (24a).
6. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo dispositivo de ancoragem distai (3) compreender pelo menos uma haste distai (39, 39”) conectada ao articulador (4) e fixada ao osso distai (100) por meio de pinos endósseos distais (60).
7. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelos pinos endósseos distais (60) serem sustentados por pelo menos uma braçadeira distai (30, 30’) associada com a haste distai (39).
8. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 7, caracterizado pelos pinos endósseos distais (60) serem diretamente sustentados pela haste distai (39”) e mantidos em posição por meio de travas (38”) que podem ser fixadas à haste distai (39”) através de dispositivos de fixação (37”), a haste distai (39”) e as travas (38”) têm cavidades opostas que se unem para definir os alojamentos para os pinos endósseos distais (60).
9. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela janela de centralização (40) ter uma geometria cilíndrica e que define um pino de articulação entre a parte de junção proximal (4a) e a parte de junção distai (4b).
10. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por uma das partes de junção proximal (4a) ou distai (4b) compreender pelo menos um anel de articulação deslizável giratoriamente ao longo de uma periferia cilíndrica externa da janela de centralização (40), a janela de centralização (40) sendo integral com a outra parte de junção (4a, 4b).
11. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo articulador (4) compreender dispositivos de travamento de articulação (41f) arranjados para bloquear a rotação relativa entre a parte de junção proximal (4a) e a parte de junção distai (4b).
12. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela translação ocorrer ao longo de um eixo geométrico de distração (y) que está inclinado por um ângulo de distração (a) com relação ao eixo geométrico longitudinal (z) do osso distai (101), o ângulo de distração (a) estando compreendido entre 60° e 75°.
13. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo conector distal (43) compreender um braço de conexão distai (43b) pretendido para receber longitudinalmente uma haste distai (39, 39”) do dispositivo de ancoragem distal (3), o ângulo subentendido entre o braço deslizante (43a) e o braço de conexão distai (43b) estando compreendido entre 105° e 120°.
14. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ainda compreender o dispositivo de bloqueio de distração (42c) arranjado para bloquear a translação relativa entre o dispositivo de ancoragem distal (3) e o dispositivo de ancoragem proximal (4).
15. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado por ainda compreender um dispositivo auxiliar (5) que pode ser acoplado com o articulador (4) e que permite a rotação relativa entre as partes de junção proximais (4a) e distais (4b) para serem ajustadas micrometricamente, em que o dispositivo auxiliar (5) compreende um corpo em forma de caixa (50), uma parte giratória (51) que está associada giratoriamente ao corpo em forma de caixa (50), e o dispositivo de fixação (50a, 52) pretendido para fixar o corpo em forma de caixa (50) e a parte giratória (51) na parte de junção proximal (4a) e na parte de junção distai (4b) respectivamente ou vice versa; o corpo em forma de caixa (50) compreendendo uma engrenagem de redução mecânica (53, 54, 55) pretendida para transmitir um movimento rotacional a partir de um componente de controle (55a) para a parte giratória (51), a engrenagem de redução mecânica (53, 54, 55) disposta dentro do corpo em forma de caixa (50).
16. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1), de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pela engrenagem de redução mecânica (53, 54, 55) compreender uma roda dentada (53) e um parafuso sem fim (55).
17. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1), de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo dispositivo auxiliar poder ser configurado de acordo com duas configurações alternativas, uma primeira configuração em que a parte giratória (51) é acoplada ao componente de controle (55a) por meio da engrenagem de redução mecânica (53, 54, 55) e uma segunda configuração em que a parte giratória (51) é ociosa com relação ao componente de controle (55a).
18. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1), de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por um tambor (54) tornar a parte giratória (51) integral com a roda dentada (53), o grupo formado pela parte giratória (51), o tambor (54) e a roda dentada (53) sendo axialmente transladável entre uma posição correspondente à primeira configuração do dispositivo auxiliar (5) em que a roda dentada (53) engata no parafuso sem fim (55), e uma posição correspondente à segunda configuração do dispositivo auxiliar (5) em que a roda dentada (53) não engata no parafuso sem fim (55).
19. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 18, caracterizado pelo dispositivo auxiliar (5) compreender adicionalmente os dispositivos (51b, 51c) para limitar seletivamente a excursão angular permitida entre o corpo em forma de caixa (50) e a parte giratória (51), são arranjados para definir tanto um limite inferior quanto um limite superior da excursão angular.
20. FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO (1), de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelos dispositivos (51b, 51c) para limitar seletivamente a excursão angular permitida entre o corpo em forma de caixa (50) e a parte giratória (51), compreenderem uma pluralidade de orifícios de limitação (51b) apresentada na parte giratória (51) e pretendida para abrigar as cavilhas de limitação (51c) que interagem com paradas de limite do corpo em forma de caixa (50).
21. KIT, compreendendo um fixador ortopédico externo (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 20 caracterizado por pelo menos um dispositivo de distração (6) compreender uma braçadeira distai (61) equipada com uma parte fixa (61b) que pode estar associada com o osso distai de paciente (101) na articulação do cotovelo (102) e uma parte móvel (61a) que pode estar associada com o dispositivo de ancoragem proximal, a parte móvel (61a) sendo transladável telescopicamente com relação à parte fixa (61b).
22. KIT, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pela braçadeira distai (61) do dispositivo de distração (6) ser modelada de tal maneira que cria uma janela de centralização (65) pretendida para enquadrar a articulação do cotovelo (102) quando se posiciona o dispositivo de distração (6), a janela de centralização (65) do dispositivo de distração (6) é realizada por concavidades opostas da parte fixa (61b) e da parte móvel (61a) da braçadeira distai (61).
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