BR112020011326A2 - instrumento cirúrgico ortopédico - Google Patents

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Mark Reason
Duncan J Beedall
Kevin D Booth
Alberto P Verteramo
Michael J Rees
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Depuy Ireland Unlimited Company
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Abstract

A presente invenção se refere a um instrumento cirúrgico ortopédico para uso na resseção do osso de um paciente. Em algumas modalidades, o instrumento pode ser utilizado em um único paciente e pode ser descartado ao final de cada procedimento cirúrgico.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "INSTRUMENTO CIRÚRGICO ORTOPÉDICO".
[0001] Este pedido reivindica a prioridade de acordo com o § 119 do título 35 do U.S.C. ao pedido de Patente US n° de série 62/596.257, que foi depositado em 8 dezembro 2017 e que é expressamente incorporado na presente invenção por referência.
CAMPO DA TÉCNICA
[0002] A presente descrição se refere de modo geral a instrumentos ortopédicos para uso na realização de um procedimento ortopédico de artroplastia de articulação, e mais particularmente, a instrumentos cirúrgicos ortopédicos para uso na realização de um procedimento de artroplastia de joelho.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0003] A artroplastia articular é um procedimento cirúrgico bem conhecido pelo qual uma articulação natural doente e/ou danificada é substituída por uma articulação protética. Por exemplo, em um procedimento cirúrgico de artroplastia total do joelho, a articulação natural do joelho do paciente é parcial ou totalmente substituída por uma prótese articular de joelho ou uma prótese de joelho. Uma prótese de joelho típica inclui vários componentes protéticos, incluindo uma bandeja tibial, um componente femoral e um inserto ou rolamento de polímero posicionado entre a bandeja tibial e o componente femoral. A bandeja tibial genericamente inclui uma placa que tem uma haste que se estende distalmente a partir da mesma, e o componente femoral genericamente inclui um par de elementos condilares espaçados, que incluem superfícies que se articulam com superfícies correspondentes do rolamento de polímero. A haste da bandeja tibial é configurada para ser implantada em um canal medular da tíbia do paciente preparado cirurgicamente, e o componente femoral é configurado para ser acoplado a uma extremidade distal do fêmur do paciente preparada cirurgicamente.
[0004] Durante qualquer cirurgia de joelho, o cirurgião ortopédico tipicamente usa uma variedade de instrumentos cirúrgicos ortopédicos diferentes como, por exemplo, blocos de corte, afastadores cirúrgicos, guias de broca e outros instrumentos cirúrgicos para preparar os ossos do paciente para receber a prótese de joelho.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0005] De acordo com um aspecto da descrição, é revelado um instrumento cirúrgico ortopédico para uso na resseção de uma extremidade óssea de um paciente. Em algumas modalidades, o instrumento pode ser utilizado em um único paciente e pode ser descartado ao final de cada procedimento cirúrgico.
[0006] Em algumas modalidades, o instrumento pode alojar uma mecanismo de pivô em varo/valgo, que é mantido na posição por uma placa de referência/distal que prende os pinos de pivô com força suficiente para possibilitar a rotação, mas mantendo o alinhamento dos pinos de pivô e, dessa forma, da placa de resseção distal com uma haste intramedular. O instrumento inclui uma carcaça, um tubo de pivô alongado, uma placa de referência/distal de aço e vários parafusos (por exemplo, 4) que são montados em um torque especificado para assegurar a função e a precisão do dispositivo.
[0007] Para possibilitar variações na anatomia e nos tamanhos femorais do paciente, o instrumento inclui também, em algumas modalidades, um mecanismo de translação que possibilita que o bloco de corte deslize para a frente/para trás (em uso, para baixo/para cima) em relação ao osso do paciente. Dessa forma, o bloco de corte pode ser movido para que entre em contato com o osso anterior do paciente, possibilitando que seja fixado por pino na posição e forme uma plataforma estável para executar a resseção. De acordo com um aspecto, dois corpos são utilizados em cada lado de ao menos um braço da carcaça do instrumento. Os dois corpos podem ser presos um ao outro com o uso de uma seção rosqueada com torque suficiente para assegurar a precisão e ainda possibilitar deslizamento. Para reduzir o atrito e, também, obter uma superfície ajustável para assegurar a precisão, nervuras elevadas podem estar presentes em cada braço.
[0008] Em algumas modalidades, o mecanismo de translação pode incluir um anel de travamento primário e secundário. A trava do anel de travamento primário fixa as partes uma à outra firmemente para assegurar precisão, possibilitando, ao mesmo tempo, o deslizamento do bloco de corte. Ela pode ser montada através de um soquete feito sob medida e ajustado para um torque prescrito. O anel secundário atua para travar o anel primário no lugar e retê-lo na posição, evitando um afastamento angular do mecanismo de translação (e, desse modo, do bloco de corte) da superfície de engate ao osso do instrumento. Ele pode também ser montado através de um soquete feito sob medida e ajustado para um torque prescrito.
[0009] O instrumento pode incluir também um mecanismo de resseção distal/ajuste de altura. Em algumas modalidades, o mecanismo pode incluir um suporte de montagem com uma hélice com rosca de filete duplo e um botão de controle de ajuste. Em algumas modalidades, o mecanismo pode estar situado dentro do mecanismo de translação. A hélice rosqueada pode passar por dentro do botão de controle e ser utilizada para acionar o mecanismo de ajuste de altura. Para fornecer uma base de atuação, o botão de controle pode se encaixar por pressão no lugar sobre o mecanismo de translação. Antes da montagem, o botão pode ser corretamente indexado e, então, encaixado por pressão no lugar, assegurando assim que os números impressos no botão, correspondam às configurações de resseção.
[0010] De acordo com um outro aspecto da descrição, é revelado um instrumento cirúrgico ortopédico que compreende um bloco de corte que inclui uma fenda de corte dimensionada para receber uma ferramenta de corte para guiar uma resseção de um osso de um paciente. O instrumento cirúrgico ortopédico compreende também uma carcaça acoplada ao bloco de corte, em que a carcaça inclui uma fenda central e um par de suportes posicionados em lados opostos da fenda central. Uma placa distal é acoplada à carcaça, e a placa distal inclui uma superfície de engate ao osso e uma abertura que é definida na superfície de engate ao osso e alinhada com a fenda central. O instrumento cirúrgico ortopédico compreende também um eixo de acionamento alongado que se estende a partir de uma primeira extremidade posicionada na fenda central, um par de pinos de pivô acoplado ao eixo de acionamento alongado, cada pino de pivô sendo posicionado em um dentre o par de suportes, e uma haste intramedular configurada para ser inserida em um canal medular do osso do paciente. A haste intramedular se estende através do eixo de acionamento alongado e da abertura definida na placa distal para definir um eixo geométrico longitudinal que se estende transversalmente à superfície de engate ao osso da placa distal. A superfície de engate ao osso se estende genericamente paralela à fenda de corte do bloco de corte, e os pinos de pivô cooperam para definir um eixo de pivô em torno do qual o eixo de acionamento alongado e a haste intramedular são configurados para girar em relação à placa distal para alterar uma magnitude de um ângulo definido entre o eixo geométrico longitudinal e a superfície de engate ao osso da placa distal. Em algumas modalidades, a placa distal pode se engatar aos pinos de pivô para reter os pinos de pivô nos suportes da carcaça.
[0011] Em algumas modalidades, a placa distal pode ser formada a partir de um material metálico, e os pinos de pivô podem ser formados a partir de um material plástico. Em algumas modalidades, o instrumento cirúrgico ortopédico pode compreender adicionalmente vários prendedores para fixar a placa distal à carcaça para prender os pinos de pivô entre as paredes internas dos suportes e a placa distal. Adicionalmente, em algumas modalidades, os pinos de pivô podem ser fixados entre as paredes internas voltadas para o lado distal dos suportes e uma superfície voltada para o lado proximal da placa distal.
[0012] Em algumas modalidades, cada suporte pode incluir a parede interna voltada para o lado distal e um par de paredes internas laterais que cooperam com a parede interna voltada para o lado distal para definir um canal de extremidade aberta dimensionado para receber um dos pinos de pivô, e cada pino de pivô pode se estender para fora a partir do canal de extremidade aberta de seu suporte correspondente. Adicionalmente, em algumas modalidades, a placa distal pode incluir uma seção central curvada que se engata aos pinos de pivô estendendo- se para fora a partir dos canais de extremidade aberta dos suportes.
[0013] De acordo com um outro aspecto, um instrumento cirúrgico ortopédico compreende uma haste intramedular configurada para ser inserida em um canal medular do osso de um paciente e uma carcaça acoplada à haste intramedular. A carcaça inclui um par de braços espaçados para definir uma fenda alongada, e cada braço inclui uma primeira nervura longitudinal formada sobre uma superfície proximal e uma segunda nervura longitudinal formada sobre uma superfície distal posicionada do lado oposto da superfície proximal. O instrumento cirúrgico ortopédico compreende também uma estrutura de translação configurada para deslizar ao longo do par de braços.
[0014] A estrutura de translação compreende um primeiro corpo que inclui uma seção central posicionada na fenda alongada da carcaça e um par de primeiros flanges que se estende para fora a partir da seção central. Cada primeiro flange inclui uma superfície proximal que se engata à primeira nervura longitudinal de um dentre o par de braços. A estrutura de translação compreende também um segundo corpo acoplado ao primeiro corpo. O segundo corpo inclui um par de segundos flanges, e cada segundo flange inclui uma superfície distal que se engata à segunda nervura longitudinal de um dentre o par de braços para acoplar os primeiro e segundo corpos à carcaça. Um suporte de montagem é acoplado ao primeiro e ao segundo corpo, e um bloco de corte é acoplado ao suporte de montagem de modo que o bloco de corte seja configurado para deslizar com a estrutura de translação. O bloco de corte inclui uma fenda de corte dimensionada para receber uma ferramenta de corte para guiar uma resseção do osso do paciente.
[0015] Em algumas modalidades, um bolso pode ser definido na superfície proximal de cada primeiro flange para criar uma seção em relevo na superfície proximal. Adicionalmente, em algumas modalidades, um bolso pode ser definido na superfície distal de cada segundo flange para criar uma seção em relevo na superfície distal.
[0016] Em algumas modalidades, cada nervura longitudinal pode incluir uma superfície externa curva.
[0017] Em algumas modalidades, o segundo corpo pode incluir uma placa de base e um eixo de acionamento alongado que se estende para fora a partir da placa de base através da seção central do primeiro corpo. A estrutura de translação compreende adicionalmente um prendedor fixado ao eixo de acionamento alongado do segundo corpo para acoplar o segundo corpo ao primeiro corpo. Adicionalmente, em algumas modalidades, o eixo de acionamento alongado do segundo corpo pode incluir uma superfície externa rosqueada, e o prendedor pode incluir um anel de travamento que é rosqueado no eixo de acionamento alongado.
[0018] Em algumas modalidades, o anel de travamento pode ser um primeiro anel de travamento, e o prendedor pode incluir um segundo anel de travamento que é rosqueado no eixo de acionamento alongado para reter o primeiro anel de travamento na posição sobre o eixo de acionamento alongado.
[0019] Em algumas modalidades, a carcaça e os componentes da estrutura de translação podem ser formados a partir de um material plástico.
[0020] Em algumas modalidades, a carcaça pode incluir adicionalmente uma fenda central que é espaçada da fenda alongada e um par de suportes posicionados em lados opostos da fenda central. Adicionalmente, em algumas modalidades, o instrumento cirúrgico ortopédico pode incluir uma placa distal acoplada à carcaça que inclui uma superfície de engate ao osso e uma abertura que é definida na superfície de engate ao osso e alinhada com a fenda central, um eixo de acionamento alongado que se estende a partir de uma primeira extremidade posicionada na fenda central, e um par de pinos de pivô acoplado ao eixo de acionamento alongado, cada pino de pivô sendo posicionado em um dentre o par de suportes. A haste intramedular pode se estender através do eixo de acionamento alongado e da abertura definida na placa distal e definir um eixo geométrico longitudinal que se estende transversalmente à superfície de engate ao osso da placa distal. A superfície de engate ao osso pode se estender genericamente paralela à fenda de corte do bloco de corte, e os pinos de pivô podem cooperar para definir um eixo de pivô em torno do qual o eixo de acionamento alongado e a haste intramedular são configurados para girar em relação à placa distal para alterar uma magnitude de um ângulo definido entre o eixo geométrico longitudinal e a superfície de engate ao osso da placa distal. Em algumas modalidades, a placa distal pode se engatar aos pinos de pivô para reter os pinos de pivô nos suportes da carcaça.
[0021] De acordo com um outro aspecto, um instrumento cirúrgico ortopédico compreende uma haste intramedular configurada para ser inserida em um canal medular do osso de um paciente e uma estrutura acoplada à haste intramedular, em que a estrutura inclui uma placa de base, um eixo de acionamento alongado que se estende para fora a partir da placa de base, e um primeiro sulco anular formado sobre uma superfície externa do eixo de acionamento alongado. O instrumento cirúrgico ortopédico compreende adicionalmente um suporte de montagem que inclui um corpo principal posicionado sobre um lado da placa de base da estrutura e uma haste rosqueada acoplada ao corpo principal estendendo- se para fora ao longo do eixo geométrico longitudinal a partir de uma passagem definida no eixo de acionamento alongado, um bloco de corte acoplado ao suporte de montagem, em que o bloco de corte inclui uma fenda de corte dimensionada para receber uma ferramenta de corte para guiar uma resseção do osso do paciente, e um botão de controle posicionado sobre uma ponta distal da haste rosqueada do suporte de montagem. O botão de controle é giratório ao redor do eixo geométrico longitudinal para ajustar uma distância de ajuste entre a fenda de corte do bloco de corte e a placa de base da estrutura. A haste rosqueada se estende para dentro de uma abertura do botão de controle que é definida por uma parede interna do botão de controle, e a haste rosqueada se engata a um controlador central rosqueado no interior da abertura para acoplar o suporte de montagem ao botão de controle. Uma segunda nervura anular é formada sobre a parede interna do botão de controle, que engata o primeiro sulco anular da estrutura para fixar o botão de controle e o suporte de montagem à estrutura.
[0022] Em algumas modalidades, o botão de controle pode incluir uma pluralidade de indicadores visuais correspondendo a uma pluralidade de diferentes distâncias de ajuste entre a fenda de corte do bloco de corte e o corpo principal do suporte de montagem, e a estrutura pode incluir um guia de alinhamento configurado para ser alinhado com um primeiro indicador visual da pluralidade de indicadores visuais do botão de controle para indexar o botão de controle a uma primeira distância de ajuste.
[0023] Em algumas modalidades, uma primeira aba pode se estender para fora a partir do controlador central do botão de controle. A estrutura pode incluir uma segunda aba configurada para se engatar à primeira aba em uma primeira posição rotacional do botão de controle e em uma segunda posição rotacional do botão de controle. Um ângulo pode ser definido entre a primeira posição rotacional e a segunda posição rotacional. Em tais modalidades, o ângulo define a rotação máxima do botão de controle ao redor do eixo geométrico longitudinal.
[0024] Em algumas modalidades, a estrutura pode incluir uma parede interna que define a passagem e uma pluralidade de nervuras que são formadas na parede interna, podendo o suporte de montagem incluir um corpo alongado que se estende para fora a partir do corpo principal até uma extremidade distal, e a haste rosqueada se estende para fora a partir da extremidade distal até sua ponta distal, e o corpo alongado pode incluir um par de superfícies planas que se engatam à pluralidade de nervuras para impedir a rotação do suporte de montagem ao redor do eixo geométrico longitudinal.
[0025] Em algumas modalidades, o instrumento cirúrgico ortopédico pode compreender adicionalmente uma carcaça acoplada à haste intramedular. A carcaça pode incluir um par de braços espaçados para definir uma fenda alongada, e cada braço pode incluir uma primeira nervura longitudinal formada sobre uma superfície proximal e uma segunda nervura longitudinal formada sobre uma superfície distal posicionada do lado oposto da superfície proximal. A estrutura pode ser configurada para deslizar ao longo do par de braços. Em tais modalidades, a estrutura pode compreender um primeiro corpo que inclui uma seção central posicionada na fenda alongada da carcaça e um par de primeiros flanges que se estende para fora a partir da seção central. Cada primeiro flange pode incluir uma superfície proximal que se engata à primeira nervura longitudinal de um dentre o par de braços. A estrutura pode compreender também um segundo corpo acoplado ao primeiro corpo. O segundo corpo pode incluir a placa de base, o eixo de acionamento alongado e um par de segundos flanges estendendo-se a partir da placa de base transversal ao eixo de acionamento alongado. Cada segundo flange pode incluir uma superfície distal que se engata à segunda nervura longitudinal de um dentre o par de braços para acoplar o primeiro e o segundo corpo à carcaça. O eixo de acionamento alongado do segundo corpo pode se estender para fora a partir da placa de base através da seção central do primeiro corpo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0026] A descrição detalhada se refere particularmente às figuras a seguir, nas quais:
[0027] a Figura 1 é uma vista em perspectiva de um instrumento cirúrgico ortopédico;
[0028] a Figura 2 é uma vista em perspectiva explodida do instrumento cirúrgico ortopédico da Figura 1;
[0029] a Figura 3 é uma outra vista em perspectiva explodida tomada de um outro ângulo do instrumento cirúrgico ortopédico da Figura 1;
[0030] a Figura 4 é uma vista em perspectiva explodida de componentes de um mecanismo de translação do instrumento cirúrgico ortopédico da Figura 1;
[0031] as Figuras 4A e 4B são vistas em perspectiva da carcaça do instrumento cirúrgico ortopédico da Figura 1;
[0032] a Figura 5 é uma vista em perspectiva dos componentes montados da Figura 4;
[0033] a Figura 6 é uma vista em perspectiva explodida de um mecanismo de ajuste de altura do instrumento cirúrgico ortopédico da Figura 1;
[0034] a Figura 7 é uma vista em perspectiva de um componente do mecanismo de ajuste de altura do instrumento cirúrgico ortopédico da Figura 1;
[0035] a Figura 7A é uma outra vista em perspectiva do componente da Figura 7;
[0036] a Figura 7B é uma vista em perspectiva proximal do componente da Figura 7;
[0037] a Figura 8 é uma vista em perspectiva de um botão de controle do mecanismo de ajuste de altura do instrumento cirúrgico ortopédico da Figura 1;
[0038] a Figura 8A é uma outra vista em perspectiva do botão de controle da Figura 8;
[0039] a Figura 9 é uma vista em perspectiva explodida de componentes de um mecanismo de ajuste em varo/valgo do instrumento cirúrgico ortopédico da Figura 1;
[0040] a Figura 10 é uma vista em perspectiva dos componentes da Figura 9 montados;
[0041] a Figura 11 é uma vista em elevação em seção transversal tomada ao longo da linha 11-11 da Figura 10;
[0042] as Figuras 12 a 15 são vistas em perspectiva do instrumento cirúrgico ortopédico da Figura 1, em vários estágios de montagem;
[0043] a Figura 16 é uma vista em elevação traseira do instrumento cirúrgico ortopédico da Figura 1; e
[0044] a Figura 17 é uma vista em perspectiva do instrumento cirúrgico ortopédico da Figura 1 posicionado em relação a uma extremidade distal do fêmur de um paciente.
DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS
[0045] Embora os conceitos da presente descrição sejam suscetíveis a várias modificações e formas alternativas, modalidades exemplificadoras específicas dos mesmos foram mostradas a título de exemplo nos desenhos e serão aqui descritas com detalhes. Deve-se compreender, entretanto, que não há intenção de limitar os conceitos da presente descrição às formas específicas reveladas mas, pelo contrário, a intenção é abranger todas as modificações, equivalentes e alternativas que pertençam ao espírito e escopo da invenção, conforme definido pelas reivindicações em anexo.
[0046] Os termos que representam referências anatômicas, como anterior, posterior, medial, lateral, superior, inferior etc., podem ser utilizados ao longo de todo o relatório descritivo em referência aos implantes ou próteses ortopédicos e instrumentos cirúrgicos aqui descritos, bem como em referência à anatomia natural do paciente. Esses termos têm significados bem estabelecidos, tanto no estudo da anatomia como no campo da ortopedia. O uso desses termos de referência anatômicos na descrição escrita e nas reivindicações se destina a ser consistente com seus significados bem conhecidos, exceto onde especificado em contrário.
[0047] Agora com referência à Figura 1, é mostrado um instrumento cirúrgico ortopédico 10 para uso na resseção de uma extremidade distal 12 do fêmur de um paciente 14 (veja a Figura 17). O instrumento 10 inclui uma haste intramedular 16 configurada para ser inserida em um canal medular 18 do fêmur do paciente 14 e um bloco de corte 20 para guiar a resseção da extremidade distal 12. O bloco de corte 20 inclui uma fenda de corte 22 que é dimensionada para receber uma ferramenta de corte (não mostrada) para guiar a resseção. 1. O instrumento 10 inclui também um mecanismo de ajuste em varo/valgo 28 que tem por finalidade alterar o ângulo entre a fenda de corte 22 e a haste intramedular 16 (e, desse modo, o canal medular 18).
[0048] Agora com referência às Figuras 2 a 5, o instrumento 10 inclui também uma carcaça 30 acoplada à haste intramedular 16. A carcaça 30 inclui uma base 32 e um par de braços 34 que são espaçados entre si para definir uma fenda alongada 36. Cada braço 34 inclui uma nervura longitudinal 38 formada sobre uma superfície proximal 40 do braço 34. Cada braço 34 inclui também uma outra nervura longitudinal 42 formada sobre uma superfície distal 44 posicionada do lado oposto à superfície proximal 40.
[0049] Conforme mostrado na Figura 4, o mecanismo de translação 24 do instrumento 10 inclui uma estrutura 50 que é configurada para deslizar ao longo do par de braços 34. A estrutura 50 inclui um corpo distal 52 que é acoplado ao corpo proximal 54. O corpo distal 52 inclui uma seção central 56 posicionada na fenda alongada 36 da carcaça 30 e um par de flanges 58 que se estende para fora a partir da seção central
56. Cada flange 58 inclui uma superfície proximal 60 que se engata à nervura longitudinal 42 de um dos braços 34.
[0050] O corpo proximal 54 da estrutura 50 inclui uma placa de base 62 e um eixo de acionamento alongado 64 que se estende para fora a partir da placa de base 62. Um par de flanges 66 se estende a partir da placa de base 62 transversal ao eixo de acionamento alongado 64. Cada flange 66 inclui uma superfície distal 68 que se engata à nervura longitudinal 38 de um dentre o par de braços 34 para acoplar o corpo distal 52 e o corpo proximal 54 à carcaça 30. O eixo de acionamento alongado 64 do corpo proximal se estende para fora a partir da placa de base 62 através de um orifício 70 definido na seção central 56 do corpo distal 52.
[0051] Conforme mostrado na Figura 4, um bolso 72 é definido na superfície proximal 60 de cada flange 58 para criar uma seção em relevo na superfície proximal 60. Conforme mostrado na Figura 3, um bolso 74 é definido na superfície distal 68 de cada flange 66 para criar uma seção em relevo na superfície distal 68. Conforme mostrado nas
Figuras 2 e 3, cada uma das nervuras longitudinais 38, 42 inclui a superfície externa curva 76 que se engata à superfície proximal 60 e à superfície distal 68 dos flanges 58, 66.
[0052] Retornando à Figura 4, a estrutura 50 inclui também um prendedor 80 fixado ao eixo de acionamento alongado 64 do corpo proximal 54 para acoplar os corpos 52, 54 um ao outro e prender os braços 34 entre os corpos 52, 54. O eixo de acionamento alongado 64 tem uma superfície externa 82 que inclui uma seção rosqueada 84 configurada para receber o prendedor 80. O prendedor 80 inclui um anel de travamento 86 que é rosqueado na seção rosqueada 84 do eixo de acionamento alongado 64. O prendedor 80 inclui também um outro anel de travamento 88 que é rosqueado sobre o eixo de acionamento alongado 64 para reter o anel de travamento 86 na posição no eixo de acionamento alongado 64.
[0053] Conforme mostrado nas Figuras 6 e 7, o eixo de acionamento alongado 64 do corpo de estrutura proximal 54 se estende ao longo de um eixo geométrico longitudinal 90 até uma extremidade distal 92. Um sulco anular 94 é formado sobre a superfície externa 82 do eixo de acionamento alongado entre a extremidade distal 92 e a seção rosqueada 84. Conforme mostrado na Figura 7, uma abertura 96 é definida na extremidade distal 92, e uma parede interna 98 se estende para dentro a partir da abertura 96 até uma parede de rebordo 100. A parede interna 98 e a parede de rebordo 100 cooperam para definir uma abertura 102 na extremidade distal. Conforme mostrado nas Figuras 2 e 7, o corpo da estrutura proximal 54 inclui também uma parede interna 104 que se estende para dentro a partir da parede de rebordo 100 até uma abertura 106 definida na placa de base 62. A parede interna 104 define um orifício 108 no corpo da estrutura proximal 54, e, conforme mostrado na Figura 7A, o orifício 108 e a abertura 102 cooperam para definir uma passagem 112 que se estende através do corpo da estrutura proximal 54. Conforme mostrado na Figura 7B, uma pluralidade de nervuras 110 é formada na parede interna 104, que se engatam a um suporte de montagem 120 do mecanismo de ajuste de altura 26, conforme descrito em mais detalhes abaixo.
[0054] Conforme descrito acima, o mecanismo de ajuste de altura 26 tem por finalidade ajustar a profundidade da resseção mediante a alteração da distância distal-proximal entre a fenda de corte 22 e a extremidade distal 12 do fêmur do paciente 14. Retornando à Figura 2, o suporte de montagem 120 inclui um corpo principal 122 que está posicionado no lado proximal da placa de base 62 do corpo da estrutura proximal 54. Conforme mostrado nas Figuras 2 e 3, o corpo principal 122 inclui um mecanismo de travamento 124 configurado para fixar o bloco de corte 20 ao suporte de montagem 120. Na modalidade ilustrativa, o mecanismo de travamento 124 tem por finalidade fixar e separar o bloco de corte 20 do suporte de montagem 120.
[0055] O suporte de montagem 120 inclui também um corpo alongado 126 que se estende para fora a partir de um corpo principal 122 até uma extremidade distal 128. Uma haste de hélice rosqueada 130 se estende para fora a partir da extremidade distal 128 até uma ponta distal 132. O corpo alongado 126 e a haste rosqueada 130 se estendem ao longo de um eixo geométrico longitudinal 134 que se estende através da ponta distal 132. O corpo alongado 126 inclui também um par de superfícies planas 136 que se engatam à pluralidade de nervuras 110 do corpo da estrutura proximal 54 para evitar a rotação do suporte de montagem 120 ao redor do eixo geométrico longitudinal
134.
[0056] Conforme mostrado na Figura 6, a haste rosqueada 130 do suporte de montagem 120 se estende para fora ao longo do eixo geométrico longitudinal 134 a partir da passagem 112 definida no corpo da estrutura proximal 54. O mecanismo de ajuste de altura 26 inclui um botão de controle 140 que é posicionado sobre a ponta distal 132 da haste rosqueada 130 do suporte de montagem 120. Na modalidade ilustrativa, o botão de controle 140 é giratório ao redor do eixo geométrico longitudinal 134 para ajustar uma distância de ajuste (ou seja, distal-proximal) entre a fenda de corte 22 do bloco de corte 20 e a placa de base 62 da estrutura 50 e, então, ajustar a profundidade da resseção.
[0057] Conforme mostrado na Figura 8, o botão de controle 140 inclui uma abertura proximal 142. Uma parede interna 144 se estende para dentro a partir da abertura para definir uma abertura 146 no botão de controle 140, que recebe a haste rosqueada 130. Um controlador central 148 é posicionado na abertura 146, e o controlador central 148 tem uma superfície interna rosqueada (formada por abas 150) que se engata à haste rosqueada 130 para acoplar o suporte de montagem ao botão de controle. O botão de controle 140 inclui também uma nervura anular 152 que é formada sobre a parede interna 144. A nervura anular 152 se engata ao sulco anular 94 formado sobre o eixo de acionamento alongado 64 da estrutura 50 para fixar o botão de controle 140 e o suporte de montagem 120 à estrutura 50, e desse modo, fixar o mecanismo de ajuste de altura 26 ao mecanismo de translação 24 do instrumento 10. Na modalidade ilustrativa, a nervura anular 152 do botão de controle 140 é formada sobre uma pluralidade de braços em cantiléver 154 do botão de controle 140. Conforme mostrado na Figura 8, a nervura anular 152 é dividida em porções de nervura 156, com uma porção de nervura 156 formada sobre cada braço em cantiléver 154 do botão de controle 140.
[0058] Conforme mostrado na Figura 6, o botão de controle 140 inclui uma pluralidade de indicadores visuais 160 que corresponde a uma pluralidade de diferentes distâncias de ajuste. A estrutura 50 inclui um guia de alinhamento 162 configurado para ser alinhado com um primeiro indicador visual 164 da pluralidade de indicadores visuais 160 do botão de controle 140 para indexar o botão de controle a uma primeira distância de ajuste. Na modalidade ilustrativa, o guia de alinhamento 162 é uma aba 162 formada no sulco anular 94 (e que se estende para fora a partir do mesmo), formado sobre o eixo de acionamento alongado 64 da estrutura 50.
[0059] Em uso, quando o botão de controle 140 é girado ao redor do eixo geométrico 134, a haste rosqueada 130 é acionada em uma direção proximal-distal em relação à estrutura 50 para mudar a posição do bloco de corte 20 em relação à estrutura 50. Conforme o botão de controle 140 é girado, as porções de nervura anular 156 nos braços em cantiléver 154 são avançadas para engate com a aba 162 formada no sulco anular 94 do eixo de acionamento alongado 64. Cada braço em cantiléver 154 é defletido ligeiramente para fora, de modo que cada porção de nervura 156 possa passar pela aba 162 antes de cair no ajuste de distância seguinte. O botão de controle 140 e o eixo de acionamento alongado 64 da estrutura 50 incluem recursos para evitar que o botão de controle 140 gire a 360 graus ao redor do eixo geométrico 134. Conforme mostrado na Figura 8, o botão de controle 140 inclui uma aba 166 que se estende para fora a partir do controlador central 148. A aba 166 é configurada para se engatar a uma outra aba 168 (veja a Figura 6) posicionada na abertura 102 do eixo de acionamento alongado 64 da estrutura 50. Na modalidade ilustrativa, as abas 166, 168 se engatam uma à outra em uma primeira posição rotacional do botão de controle 140 que correspondente à distância de ajuste mínimo do bloco de corte 20 e em uma segunda posição rotacional do botão de controle 140 que corresponde à distância de ajuste máximo do bloco de corte 20. Um ângulo é definido ao redor do eixo geométrico 134 entre a primeira posição rotacional e a segunda posição rotacional. O ângulo define a rotação máxima do botão de controle 140 ao redor do eixo geométrico longitudinal 134.
[0060] As etapas para montagem do botão de controle 140 no suporte de montagem 120 e na estrutura de translação 50 são mostrados nas Figuras 12 a 15. Conforme mostrado na Figura 12, o botão de controle 140 é alinhado com a ponta distal 132 da haste rosqueada 130, que se estende para fora a partir do eixo de acionamento alongado 64 da estrutura de translação. O botão de controle 140 é girado para alinhar o indicador visual 164 com o guia de alinhamento 162 sobre a superfície externa do eixo de acionamento alongado 64. O botão de controle 140 pode, então, ser avançado sobre a ponta distal 132 da haste rosqueada 130, conforme mostrado na Figura 13. O botão 140 pode ser girado ao redor do eixo geométrico 134 para engatar as abas 150 do controlador central do botão 148 à haste rosqueada 130. Quando o indicador visual 164 é novamente alinhado com o guia de alinhamento 162, conforme mostrado na Figura 14, o botão 140 pode ser avançado axialmente na direção indicada pela seta 170 para avançar os braços 154 do botão de controle 140 sobre o sulco anular 94 do eixo de acionamento alongado 64 de modo a fixar o botão de controle 140 à estrutura de translação 50.
[0061] O mecanismo de translação 24 e o mecanismo de ajuste de altura 26 são montados em uma carcaça 30 acoplada à haste intramedular 16. Conforme mostrado na Figura 9, a carcaça 30 inclui uma base 32 e uma fenda central 180 que é espaçada da fenda alongada 36 e definida na base 32. Um par de suportes 182 é formado nas paredes opostas anterior/posterior 184 que definem a fenda central 180. Conforme descrito em mais detalhes abaixo, um tubo alongado 186 do mecanismo de ajuste em varo/valgo 28 é montado na carcaça 30 por meio dos suportes 182.
[0062] Conforme descrito acima, o mecanismo de ajuste em varo/valgo 28 do instrumento 10 tem por finalidade alterar o ângulo entre a fenda de corte 22 e a haste intramedular 16 (e, desse modo, o canal medular 18). O mecanismo de ajuste 28 inclui o tubo alongado
186 que se estende a partir de uma extremidade proximal 188 que é posicionado na fenda central 180 da carcaça 30 até uma extremidade distal 190. Um par de pinos de pivô 192 é acoplado à extremidade proximal 188 do tubo alongado 186, e cada pino 192 é posicionado em um dos suportes 182. Os pinos 192 cooperam para definir um eixo de pivô 194 do mecanismo de ajuste em varo/valgo 28.
[0063] O instrumento 10 inclui também uma placa distal 200 que é acoplada à carcaça 30. Na modalidade ilustrativa, a placa distal 200 é formada a partir de um material metálico. A placa 200 inclui uma superfície de engate ao osso 202 e uma abertura 204 que é definida na superfície de engate ao osso 202. Conforme mostrado na Figura 9, a abertura 204 é alinhada com a fenda central 180 da carcaça 30 e com a extremidade proximal 188 do tubo alongado 186.
[0064] Conforme mostrado na Figura 10, a placa 200 é presa à carcaça 30 por meio de uma pluralidade de prendedores 206 que se estendem através da placa 200 para dentro de orifícios de montagem 208 definidos na carcaça 30 para prender os pinos de pivô 192 entre as paredes internas dos suportes 182 e a placa distal 200. Conforme mostrado na Figura 11, os suportes 182 incluem paredes internas voltadas para o lado distal 210, e a placa 200 inclui uma superfície voltada para o lado proximal 212. Os pinos de pivô são fixados entre as paredes internas voltadas para o lado distal dos suportes e uma superfície voltada para o lado proximal da placa distal na modalidade ilustrativa.
[0065] Cada suporte 182 inclui também um par de paredes internas laterais 214 que cooperam com a parede interna voltada para o lado distal 210 para definir um canal de extremidade aberta 216 que recebe um pino de pivô 192. Na modalidade ilustrativa, cada pino de pivô 192 é assentado acima de seu suporte 182, isto é, cada pino 192 se estende para fora a partir do canal de extremidade aberta de seu suporte correspondente. A placa distal 200 se engata aos pinos de pivô 192 para reter os pinos de pivô 192 nos suportes 182. Conforme mostrado na Figura 11, a placa distal 200 inclui uma seção central curvada 220 que se engata aos pinos de pivô 192 de modo que os pinos de pivô 192 sejam presos com força suficiente para retê-los nos suportes 182, mas também para possibilitar que os pinos 192 revolvam em torno do eixo geométrico 194.
[0066] Deve-se compreender que a altura proximal-distal relativa entre a superfície de engate ao osso 202 da placa distal 200 e a placa de base 62 do mecanismo de translação 24 é fixa. Adicionalmente, a superfície de engate ao osso 202 da placa 200 se estende genericamente paralela à fenda de corte 22 do bloco de corte 20. Como resultado, quando o mecanismo de ajuste de altura 26 é operado para ajustar a posição do bloco de corte 20 em relação à placa de base 62, a distância proximal-distal relativa 222 (veja a Figura 16) entre a fenda de corte 22 do bloco de corte 20 e a superfície de engate de osso 202 da placa distal 200 (e, desse modo, a extremidade distal 12 do osso do paciente) é, também, assim ajustada.
[0067] Novamente com referência à Figura 1, a haste intramedular 16 do instrumento 10 se estende através do tubo alongado 186 e da abertura 204 definida na placa distal 200. Um eixo geométrico longitudinal 230 é definido pela haste intramedular 16, que se estende transversalmente à superfície de engate ao osso 202 da placa distal
200. Conforme descrito acima, os pinos de pivô 192 cooperam para definir um eixo de pivô 194 ao redor do qual o tubo alongado 186 e a haste intramedular 16 são configurados para girar em relação à placa distal 200 para alterar uma magnitude de um ângulo α definido entre o eixo geométrico longitudinal 230 e a superfície de engate ao osso 202 da placa distal 200 (veja a Figura 16).
[0068] O mecanismo de ajuste em varo/valgo 28 inclui um dispositivo de ajuste 240 que é posicionado sobre a extremidade distal 190 do tubo alongado 186 e acoplado à carcaça 30. Um dispositivo de ajuste exemplificador 240 é mostrado e descrito na publicação de pedido de patente US N° 2013/0317501, que está aqui incorporada expressamente por referência.
[0069] Na modalidade ilustrativa, o tubo alongado 186, os pinos de pivô 192 e a carcaça 30 são componentes plásticos. Os componentes da estrutura 50 do mecanismo de translação 24 são, também, formados a partir de plástico. O corpo principal 122 e o corpo alongado 126 do suporte de montagem 120 são, também, formados a partir de plástico. O bloco de corte 20 é formado como um componente plástico com um inserto metálico que define a fenda de corte 22.
[0070] Embora a descrição tenha sido ilustrada e descrita com detalhes nos desenhos e na supracitada descrição, esse tipo de ilustração e descrição se destina a ser considerada como exemplificadora e de caráter não restritivo, ficando entendido que foram mostradas e descritas apenas modalidades ilustrativas, e que se deseja que sejam protegidas todas as alterações e modificações que estejam dentro do espírito da descrição.
[0071] Há uma pluralidade de vantagens da presente descrição que tem origem nas várias características do método, do aparelho e do sistema aqui descritos. Será observado que modalidades alternativas do método, do aparelho e do sistema da presente descrição podem não incluir todas as características descritas mas, ainda assim, se beneficiarem de ao menos algumas dentre as vantagens dessas características. Os versados na técnica podem prontamente conceber suas próprias implementações do método, do aparelho e do sistema que incorporem uma ou mais dentre as características da presente invenção e estão incluídas no espírito e no escopo da presente descrição, conforme definido pelas reivindicações em anexo.

Claims (38)

REIVINDICAÇÕES
1. Instrumento cirúrgico ortopédico, caracterizado por compreender: um bloco de corte que inclui uma fenda de corte dimensionada para receber uma ferramenta de corte para guiar uma resseção de um osso do paciente, uma carcaça acoplada ao bloco de corte, em que a carcaça inclui uma fenda central e um par de suportes posicionados em lados opostos da fenda central, uma placa distal acoplada à carcaça, em que a placa distal inclui uma superfície de engate ao osso e uma abertura que é definida na superfície de engate ao osso e alinhada com a fenda central, um eixo de acionamento alongado que se estende a partir de uma primeira extremidade posicionada na fenda central, um par de pinos de pivô acoplado ao eixo de acionamento alongado, sendo cada pino de pivô posicionado em um dentre o par de suportes, e uma haste intramedular configurada para ser inserida em um canal medular do osso do paciente, em que a haste intramedular se estende através do eixo de acionamento alongado e da abertura definida na placa distal e define um eixo geométrico longitudinal que se estende transversalmente à superfície de engate ao osso da placa distal, em que a superfície de engate ao osso se estende genericamente paralela à fenda de corte do bloco de corte, em que os pinos de pivô cooperam para definir um eixo de pivô ao redor do qual o eixo de acionamento alongado e a haste intramedular são configurados para pivotar em relação à placa distal para alterar uma magnitude de um ângulo definido entre o eixo geométrico longitudinal e a superfície de engate ao osso da placa distal, e em que a placa distal se engata aos pinos de pivô para reter os pinos de pivô nos suportes da carcaça.
2. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a placa distal ser formada a partir de um material metálico, e os pinos de pivô serem formados a partir de um material plástico.
3. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender adicionalmente vários prendedores que fixam a placa distal à carcaça para prender os pinos de pivô entre as paredes internas dos suportes e a placa distal.
4. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os pinos de pivô serem presos entre as paredes internas voltadas para o lado distal dos suportes e uma superfície voltada para o lado proximal da placa distal.
5. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por: cada suporte incluir a parede interna voltada para o lado distal e um par de paredes internas laterais que cooperam com a parede interna voltada para o lado distal para definir um canal de extremidade aberta dimensionado para receber um dos pinos de pivô, e cada pino de pivô se estender para fora a partir do canal de extremidade aberta de seu suporte correspondente.
6. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a placa distal incluir uma seção central curvada que se engata aos pinos de pivô estendendo-se para fora a partir dos canais de extremidade aberta dos suportes.
7. Instrumento cirúrgico ortopédico, caracterizado por compreender: uma haste intramedular configurada para ser inserida em um canal medular do osso de um paciente,
uma carcaça acoplada à haste intramedular, em que a carcaça inclui um par de braços espaçados para definir uma fenda alongada, e em que cada braço inclui uma primeira nervura longitudinal formada sobre uma superfície proximal e uma segunda nervura longitudinal formada sobre uma superfície distal posicionada do lado oposto da superfície proximal, uma estrutura de translação configurada para deslizar ao longo do par de braços, em que a estrutura de translação compreende: um primeiro corpo que inclui uma seção central posicionada na fenda alongada da carcaça e um par de primeiros flanges que se estende para fora a partir da seção central, em que cada primeiro flange inclui uma superfície proximal que se engata à primeira nervura longitudinal de um dentre o par de braços, um segundo corpo acoplado ao primeiro corpo, em que o segundo corpo inclui um par de segundos flanges, e cada segundo flange inclui uma superfície distal que se engata à segunda nervura longitudinal de um dentre o par de braços para acoplar o primeiro e o segundo corpos à carcaça, e um suporte de montagem acoplado ao primeiro e ao segundo corpo, e um bloco de corte acoplado ao suporte de montagem de modo que o bloco de corte seja configurado para deslizar com a estrutura de translação, em que o bloco de corte inclui uma fenda de corte dimensionada para receber uma ferramenta de corte para guiar uma resseção do osso do paciente.
8. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por um bolso ser definido na superfície proximal de cada primeiro flange para criar uma seção em relevo na superfície proximal.
9. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por um bolso ser definido na superfície distal de cada segundo flange para criar uma seção em relevo na superfície distal.
10. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por cada nervura longitudinal incluir uma superfície externa curva.
11. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por: o segundo corpo incluir uma placa de base e um eixo de acionamento alongado que se estende para fora a partir da placa de base através da seção central do primeiro corpo, e a estrutura de translação compreender adicionalmente um prendedor fixado ao eixo de acionamento alongado do segundo corpo para acoplar o segundo corpo ao primeiro corpo.
12. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por: o eixo de acionamento alongado do segundo corpo incluir uma superfície externa rosqueada, e o prendedor incluir um anel de travamento que é rosqueado no eixo de acionamento alongado.
13. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por o anel de travamento ser um primeiro anel de travamento, e o prendedor incluir um segundo anel de travamento que é rosqueado no eixo de acionamento alongado para reter o primeiro anel de travamento na posição sobre o eixo de acionamento alongado.
14. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por carcaça e vários componentes da estrutura de translação serem formados a partir de um material plástico.
15. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por: a carcaça incluir adicionalmente uma fenda central que é espaçada da fenda alongada, e um par de suportes posicionados em lados opostos da fenda central, e e o instrumento cirúrgico ortopédico compreender adicionalmente: uma placa distal acoplada à carcaça, em que a placa distal inclui uma superfície de engate ao osso e uma abertura que é definida na superfície de engate ao osso e alinhada com a fenda central, um eixo de acionamento alongado que se estende a partir de uma primeira extremidade posicionada na fenda central, e um par de pinos de pivô acoplado ao eixo de acionamento alongado, sendo cada pino de pivô posicionado em um dentre o par de suportes, e em que a haste intramedular se estende através do eixo de acionamento alongado e da abertura definida na placa distal e definindo um eixo geométrico longitudinal que se estende transversalmente à superfície de engate ao osso da placa distal, em que a superfície de engate ao osso se estende genericamente paralela à fenda de corte do bloco de corte, em que os pinos de pivô cooperam para definir um eixo de pivô ao redor do qual o eixo de acionamento alongado e a haste intramedular são configurados para pivotar em relação à placa distal para alterar uma magnitude de um ângulo definido entre o eixo geométrico longitudinal e a superfície de engate ao osso da placa distal, e em que a placa distal se engata aos pinos de pivô para reter os pinos de pivô nos suportes da carcaça.
16. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a placa distal ser formada a partir de um material metálico, e os pinos de pivô serem formados a partir de um material plástico.
17. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por compreender adicionalmente vários prendedores que fixam a placa distal à carcaça para prender os pinos de pivô entre as paredes internas dos suportes e a placa distal.
18. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por os pinos de pivô serem presos entre as paredes internas voltadas para o lado distal dos suportes e uma superfície voltada para o lado proximal da placa distal.
19. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por: cada suporte incluir a parede interna voltada para o lado distal e um par de paredes internas laterais que cooperam com a parede interna voltada para o lado distal para definir um canal de extremidade aberta dimensionado para receber um dos pinos de pivô, e cada pino de pivô se estender para fora a partir do canal de extremidade aberta de seu suporte correspondente.
20. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por a placa distal incluir uma seção central curvada que se engata aos pinos de pivô estendendo-se para fora a partir dos canais de extremidade aberta dos suportes.
21. Instrumento cirúrgico ortopédico, caracterizado por compreender: uma haste intramedular configurada para ser inserida em um canal medular do osso de um paciente, uma estrutura acoplada à haste intramedular, em que a estrutura inclui uma placa de base, um eixo de acionamento alongado que se estende para fora a partir da placa de base, e um primeiro sulco anular formado sobre uma superfície externa do eixo de acionamento alongado, um suporte de montagem que inclui um corpo principal posicionado em um lado da placa de base da estrutura e uma haste rosqueada acoplada ao corpo principal e que se estende para fora ao longo de um eixo geométrico longitudinal de uma passagem definida no eixo de acionamento alongado, um bloco de corte acoplado ao suporte de montagem, em que o bloco de corte inclui uma fenda de corte dimensionada para receber uma ferramenta de corte para guiar uma resseção do osso do paciente, e um botão de controle posicionado sobre uma ponta distal da haste rosqueada do suporte de montagem, em que o botão de controle é giratório ao redor do eixo geométrico longitudinal para ajustar uma distância de ajuste entre a fenda de corte do bloco de corte e a placa de base da estrutura, em que a haste rosqueada se estende para dentro de uma abertura do botão de controle que é definida por uma parede interna do botão de controle, em que a haste rosqueada se engata a um controlador central rosqueado dentro da abertura para acoplar o suporte de montagem ao botão de controle, e em que uma segunda nervura anular é formada sobre a parede interna do botão de controle, em que a segunda nervura anular engata o primeiro sulco anular da estrutura para fixar o botão de controle e o suporte de montagem à estrutura.
22. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por: o botão de controle incluir uma pluralidade de indicadores visuais correspondendo a uma pluralidade de diferentes distâncias de ajuste entre a fenda de corte do bloco de corte e o corpo principal do suporte de montagem, e a estrutura inclui um guia de alinhamento configurado para ser alinhado com um primeiro indicador visual da pluralidade de indicadores visuais do botão de controle para indexar o botão de controle a uma primeira distância de ajuste.
23. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por: uma primeira aba se estender para fora a partir do controlador central do botão de controle, a estrutura incluir uma segunda aba configurada para se engatar à primeira aba em uma primeira posição rotacional do botão de controle e em uma segunda posição rotacional do botão de controle, e um ângulo ser definido entre a primeira posição rotacional e a segunda posição rotacional, em que o ângulo define a rotação máxima do botão de controle ao redor do eixo geométrico longitudinal.
24. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por: a estrutura incluir uma parede interna que define a passagem e uma pluralidade de nervuras que são formadas na parede interna, o suporte de montagem incluir um corpo alongado que se estende para fora a partir do corpo principal até uma extremidade distal, e a haste rosqueada se estender para fora a partir da extremidade distal até sua ponta distal, e o corpo alongado incluir um par de superfícies planas que se engatam à pluralidade de nervuras para evitar a rotação do suporte de montagem ao redor do eixo geométrico longitudinal.
25. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por compreender adicionalmente: uma carcaça acoplada à haste intramedular, em que a carcaça inclui um par de braços espaçados para definir uma fenda alongada, e em que cada braço inclui uma primeira nervura longitudinal formada sobre uma superfície proximal e uma segunda nervura longitudinal formada sobre uma superfície distal posicionada do lado oposto da superfície proximal, em que a estrutura é configurada para deslizar ao longo do par de braços e a estrutura compreende: um primeiro corpo que inclui uma seção central posicionada na fenda alongada da carcaça e um par de primeiros flanges que se estende para fora a partir da seção central, em que cada primeiro flange inclui uma superfície proximal que se engata à primeira nervura longitudinal de um dentre o par de braços, um segundo corpo acoplado ao primeiro corpo, em que o segundo corpo inclui a placa de base, o eixo de acionamento alongado e um par de segundos flanges que se estende transversalmente ao eixo de acionamento alongado, e cada segundo flange inclui uma superfície distal que se engata à segunda nervura longitudinal de um dentre o par de braços para acoplar o primeiro e o segundo corpos à carcaça, em que o eixo de acionamento alongado do segundo corpo se estende para fora a partir da placa de base através da seção central do primeiro corpo.
26. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por um bolso ser definido na superfície proximal de cada primeiro flange para criar uma seção em relevo na superfície proximal.
27. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por um bolso ser definido na superfície distal de cada segundo flange para criar uma seção em relevo na superfície distal.
28. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por cada nervura longitudinal incluir uma superfície externa curva.
29. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por a estrutura compreender adicionalmente um prendedor fixado ao eixo de acionamento alongado do segundo corpo para acoplar o segundo corpo ao primeiro corpo.
30. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por: o eixo de acionamento alongado do segundo corpo incluir uma superfície externa rosqueada posicionada entre o primeiro sulco anular e a placa de base, e o prendedor incluir um anel de travamento que é rosqueado no eixo de acionamento alongado.
31. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 30, caracterizado por o anel de travamento ser um primeiro anel de travamento, e o prendedor incluir um segundo anel de travamento que é rosqueado no eixo de acionamento alongado para reter o primeiro anel de travamento na posição sobre o eixo de acionamento alongado.
32. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por a carcaça e os componentes da estrutura serem formados a partir de um material plástico.
33. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por: a carcaça incluir adicionalmente uma fenda central que é espaçada da fenda alongada, e um par de suportes posicionados em lados opostos da fenda central, e o instrumento cirúrgico ortopédico compreender adicionalmente uma placa distal acoplada à carcaça, em que a placa distal inclui uma superfície de engate ao osso e uma abertura que é definida na superfície de engate ao osso e que é alinhada com a fenda central, um tubo alongado que se estende a partir de uma primeira extremidade posicionada na fenda central, e um par de pinos de pivô acoplado ao tubo alongado, em que cada pino de pivô é posicionado em um dentre o par de suportes, e em que a haste intramedular se estende através do tubo alongado e da abertura definida na placa distal, em que a haste intramedular define um eixo geométrico longitudinal que se estende transversalmente à superfície de engate ao osso da placa distal, em que a superfície de engate ao osso se estende genericamente paralela à fenda de corte do bloco de corte, em que os pinos de pivô cooperam para definir um eixo de pivô ao redor do qual o tubo alongado e a haste intramedular são configurados para pivotar em relação à placa distal para alterar uma magnitude de um ângulo definido entre o eixo geométrico longitudinal e a superfície de engate ao osso da placa distal, em que a placa distal se engata aos pinos de pivô para reter os pinos de pivô nos suportes da carcaça, e em que o botão de controle tem por finalidade ajustar uma altura entre a superfície de engate ao osso da placa distal e a fenda de corte do bloco de corte.
34. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 33, caracterizado por a placa distal ser formada a partir de um material metálico, e os pinos de pivô serem formados a partir de um material plástico.
35. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 33, caracterizado por compreender adicionalmente vários prendedores que fixam a placa distal à carcaça para prender os pinos de pivô entre as paredes internas dos suportes e a placa distal.
36. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 33, caracterizado por os pinos de pivô serem fixados entre paredes internas voltadas para o lado distal dos suportes e uma superfície voltada para o lado proximal da placa distal.
37. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 36, caracterizado por: cada suporte incluir a parede interna voltada para o lado distal e um par de paredes internas laterais que cooperam com a parede interna voltada para o lado distal para definir um canal de extremidade aberta dimensionado para receber um dos pinos de pivô, e cada pino de pivô se estender para fora a partir do canal de extremidade aberta de seu suporte correspondente.
38. Instrumento cirúrgico ortopédico, de acordo com a reivindicação 37, caracterizado por a placa distal incluir uma seção central curvada que se engata aos pinos de pivô estendendo-se para fora a partir dos canais de extremidade aberta dos suportes.
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