BR112015005655B1 - método e aparelho para suspender aves a partir de um transportador suspenso - Google Patents

método e aparelho para suspender aves a partir de um transportador suspenso Download PDF

Info

Publication number
BR112015005655B1
BR112015005655B1 BR112015005655-5A BR112015005655A BR112015005655B1 BR 112015005655 B1 BR112015005655 B1 BR 112015005655B1 BR 112015005655 A BR112015005655 A BR 112015005655A BR 112015005655 B1 BR112015005655 B1 BR 112015005655B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
retainer
bird
feet
rotation
legs
Prior art date
Application number
BR112015005655-5A
Other languages
English (en)
Other versions
BR112015005655B8 (pt
BR112015005655A2 (pt
Inventor
Bent Østergaard
Original Assignee
Linco Food Systems A/S
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Linco Food Systems A/S filed Critical Linco Food Systems A/S
Publication of BR112015005655A2 publication Critical patent/BR112015005655A2/pt
Publication of BR112015005655B1 publication Critical patent/BR112015005655B1/pt
Publication of BR112015005655B8 publication Critical patent/BR112015005655B8/pt

Links

Images

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A22BUTCHERING; MEAT TREATMENT; PROCESSING POULTRY OR FISH
    • A22CPROCESSING MEAT, POULTRY, OR FISH
    • A22C21/00Processing poultry
    • A22C21/0053Transferring or conveying devices for poultry
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A22BUTCHERING; MEAT TREATMENT; PROCESSING POULTRY OR FISH
    • A22CPROCESSING MEAT, POULTRY, OR FISH
    • A22C21/00Processing poultry
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A22BUTCHERING; MEAT TREATMENT; PROCESSING POULTRY OR FISH
    • A22CPROCESSING MEAT, POULTRY, OR FISH
    • A22C21/00Processing poultry
    • A22C21/0007Poultry shackles
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A22BUTCHERING; MEAT TREATMENT; PROCESSING POULTRY OR FISH
    • A22CPROCESSING MEAT, POULTRY, OR FISH
    • A22C21/00Processing poultry
    • A22C21/0046Support devices

Landscapes

  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Wood Science & Technology (AREA)
  • Zoology (AREA)
  • Food Science & Technology (AREA)
  • Processing Of Meat And Fish (AREA)
  • Catching Or Destruction (AREA)
  • Chain Conveyers (AREA)

Abstract

MÉTODO E APARELHO PARA SUSPENDER AVES QUE APRESENTAM CORPO, PESCOÇO, PERNAS E POSSIVELMENTE CABEÇA E PÉS Trata-se de um método para suspender aves a partir de um transportador suspenso, o qual compreende a seguinte sequência de etapas: A) cada ave é disposta em um retentor com suas pernas e/ou seus pés em projeção a partir de uma primeira abertura no mesmo e seu pescoço em uma extremidade de pescoço, em B) a orientação dos pés é determinada, em C) a ave é girada ao redor de um eixo geométrico de rotação que se estende entre a primeira abertura e a extremidade de pescoço até que uma orientação predeterminada das pernas e/ou dos pés seja alcançada e em D) os pés ou pernas da ave são dispostos em uma amarra no transportador. A rotação pode ser alcançada ou por rotação do retentor ou girando-se a ave no retentor. Em um aparelho de acordo com a invenção, uma estação de monitoramento e uma estação de rotação são fornecidas para realizar as etapas B) e C). Os retentores são preferencialmente de extremidade aberta com uma segunda abertura na extremidade de pescoço.

Description

[001] A presente invenção refere-se a um método para suspender aves a partir de um transportador suspenso, em que os pés ou pernas de cada ave são dispostos em uma amarra no transportador.
[002] Em vários abatedouros de aves domésticas por todo o mundo a suspensão das aves é efetivada de maneira manual, o que significa que um operador segura cada ave e dispõe seus pés ou pernas na amarra enquanto sustenta o peso do corpo da ave com o uso de suas mãos e braços. Esse trabalho não somente é pesado, como também é efetivado em um ambiente barulhento e pouco higiênico, particularmente quando as aves não estão desacordadas antes de serem suspensas.
[003] Desenvolveram-se métodos para suspender as aves de maneira mais ou menos automatizada, sendo que um exemplo é revelado no Pedido anterior do próprio depositante, o documento WO 2011/116774. Embora esse aparelho e método da técnica anterior apresentem claras vantagens de um ponto de vista de ambiente de trabalho, ainda deseja-se fornecer um método alternativo, o qual possibilite um processo de suspensão ainda mais suave e com a suspensão correta de uma quantidade ainda maior de aves, e um aparelho para uso em tal processo.
[004] Isso é alcançado com um método que compreende a seguinte sequência de etapas efetivada antes de os pés ou pernas da ave serem dispostos na amarra: A) cada ave é disposta em um retentor com suas abertura no mesmo e seu pescoço em uma extremidade de pescoço do retentor, B) a orientação das pernas e/ou dos pés é determinada, C) a ave é girada ao redor de um eixo geométrico de rotação, que se estende entre um plano definido pela primeira abertura do retentor e um plano definido pela extremidade de pescoço do retentor, até que uma orientação predeterminada das pernas e/ou dos pés seja alcançada.
[005] Além disso, o objeto da invenção é alcançado com um aparelho para suspender aves a partir de um transportador suspenso, que compreende uma pluralidade de retentores, sendo que cada um apresenta uma extremidade de pescoço adaptada para receber o pescoço de uma ave e uma primeira abertura a partir da qual as pernas e/ou os pés da ave podem se projetar, uma estação de monitoramento para determinar a orientação das pernas e/ou dos pés de cada ave e uma estação de rotação para girar as aves ao redor de um eixo geométrico de rotação que se estende entre um plano definido pela primeira abertura do retentor e um plano definido pela extremidade de pescoço do retentor. As estações de monitoramento e de rotação podem ser combinadas, de forma que o monitoramento e a rotação ocorram substancialmente no mesmo lugar.
[006] Para minimizar o espaço necessário para a rotação, o eixo geométrico de rotação preferencialmente se estende entre a primeira abertura do retentor e a extremidade de pescoço do retentor, o que possivelmente coincide com o eixo geométrico de simetria do retentor, mas também pode se localizar fora do espaço definido pelo retentor.
[007] Os retentores são preferencialmente ocos com uma cavidade que corresponde substancialmente em tamanho ao corpo da ave, de forma que o mesmo cerque o corpo. Isso não somente evita que a ave caia quando o retentor é girado, mas pode também contribuir para manter a ave calma caso as aves sejam processadas em um estado consciente, isto é, sem estarem desacordadas.
[008] Os retentores são preferencialmente de extremidade aberta e apresentam uma primeira abertura e uma segunda abertura na extremidade de pescoço, através da qual o pescoço e/ou a cabeça da ave pode se projetar.
[009] Uma modalidade adequada do retentor é um tronco de um cone de extremidade aberta, em que a ave é disposta com o pescoço na abertura de extremidade que apresenta o menor dentre os diâmetros e com as pernas e/ou os pés em projeção a partir da abertura de extremidade que apresenta o maior dentre os diâmetros. 0 cone pode ser contínuo e feito, por exemplo, de um material de chapa, tal como um metal em chapa, ou pode ter aberturas conforme será descrito em maiores detalhes abaixo, mas tais aberturas devem ser projetadas para evitar danos às aves, particularmente às asas, durante a inserção no retentor e o esvaziamento subsequente do retentor.
[010] A disposição da ave no retentor pode ser efetivada de maneira manual e pode ser feita sem içamento da ave, por exemplo, dispondo-se as aves em uma superfície de sustentação e, então, puxando-as individualmente até os retentores. Ao usar um retentor de extremidade aberta, isso pode ser feito pelo operador ao passar suas mãos através das duas aberturas do retentor, segurar a cabeça, pescoço, pernas ou os pés da ave e, então, puxar sua mão de volta. Alternativamente, o retentor pode ter um sulco longitudinal que se estende entre as duas aberturas e possibilita a passagem do braço do operador ou do pescoço ou das pernas da ave. 0 operador pode, então, alcançar o retentor, segurar a ave e puxá-la para dentro do retentor, ao passar ou sua mão ou parte da ave através do sulco. Esse processo pode também ser automatizado, por exemplo, com o uso de um braço robótico e um sistema de visualização para reconhecer a parte relevante da ave a ser segurada. Atualmente, é preferencial puxar a ave por sua cabeça dado que a mesma é fácil de localizar e segurar tanto para um operador humano quanto para um robô, e dado que a puxada será, então, será na direção das penas, o que desse modo minimiza a resistência.
[011] Caso seja desejado dispor as aves nos retentores sem puxamento, as mesmas podem, por exemplo, ser cambadas nos retentores mediante movimento basculante de uma superfície de sustentação na qual tenham sido previamente dispostas, mas isso torna necessário um posicionamento mútuo relativamente preciso das aves, a superfície de sustentação e o retentor, e somente funciona com aves inconscientes.
[012] Particularmente no caso do processamento de aves vivas e conscientes, as mesmas podem ser colocadas de maneira manual nos retentores dispostos com o eixo geométrico de rotação substancialmente vertical, situação na qual a gravidade e a tendência natural das aves a permanecerem estacionárias quando retidas firmemente as manterá em seus lugares. Um efeito similar pode ser alcançado com retentores dispostos com o eixo geométrico de rotação inclinado, mas a inclinação preferencialmente deve, então, não exceder 45 graus em relação à direção vertical.
[013] A orientação ideal do retentor durante a disposição da ave dependerá de como as aves são dispostas nos retentores, e as etapas de processamento mais tardias, tais como a disposição dos pés ou das pernas em amarras, pode necessitar de um ângulo diferente. Portanto, retentores basculantes podem conferir agilidade. Durante a rotação para posicionar as pernas ou os pés, o retentor pode ser disposto em qualquer ângulo conquanto que a rotação não resulte na queda da ave para fora do retentor. No fim do processo, quando as aves devem ser transferidas às amarras, é agilizante que o retentor esteja posicionado de forma que o eixo geométrico ou a rotação seja horizontal ou inclinada mais do que 45 graus a partir da direção vertical. Um movimento basculante do retentor a partir de uma posição mais em pé até a horizontal pode até mesmo contribuir para trazer as pernas e/ou os pés da ave em engate com as amarras.
[014] A rotação da ave pode ser alcançada ou girando-se o retentor ou girando-se a ave dentro do retentor.
[015] A rotação do retentor na estação de rotação pode ser alcançada de várias maneiras, incluindo pelo fornecimento de um motor em cada retentor, mas dado que a quantidade de retentores normalmente será muito maior e dado que os retentores devem ter a capacidade de suportar limpeza, uma estação de rotação externa normalmente será preferencial. 0 retentor é, então, girado engatando-se um membro de contato no retentor com um membro de acionamento da estação de rotação externa. 0 membro de acionamento pode, por exemplo, ser uma roda de engrenagem acionada por motor engatada a uma prateleira dentada curvada na superfície externa do retentor. Esse é um sistema bastante simples e seguro que exige pouca manutenção. Alternativamente, a rotação pode ser causada montando-se os retentores de maneira relativamente solta e transportando-se até depois de um membro de atrito. Quando a superfície do retentor engata o membro de atrito, o retentor irá, então, ser forçado a virar e o contato com o membro de atrito é interrompido quando o retentor tiver alcançado a posição desejada. Entretanto, o atrito pode ser influenciado pela presença de sujeira e/ou água nas superfícies de contato, portanto, isso potencialmente leva a erros e, por esse motivo, é preferencial monitorar a orientação das pernas e/ou dos pés da ave durante ou após a rotação para constatar rotações incorretas e possibilitar rotações corretivas adicionais.
[016] Caso, em vez disso, seja optado por girar a ave dentro do retentor, isso também pode ser feito de diversas maneiras, mas é atualmente preferencial que uma superfície interna do retentor seja ativada, a que estiver em contato com a ave, para causar o movimento em uma direção perpendicular, e não interjecional, do eixo geométrico da rotação. Quando o atrito entre a ave e a superfície interna em movimento for suficientemente alto, isso fará com que a ave gire no retentor. 0 risco de erros resultantes de sujeira e/ou água nas superfícies de contato e as medidas corretivas descritas acima também se aplicam aqui.
[017] Independent emente de como a rotação da ave é alcançada, o retentor pode compreender duas ou mais partes que são móveis em relação umas às outras de forma que o retentor tenha uma posição aberta, em que as partes estão distantes umas das outras, e uma posição fechada, em que as mesmas estão adaptadas para engatar a ave.
[018] A superfície interna pode ser corporifiçada como uma faixa que cobre a superfície interna do retentor. Em uma modalidade, a faixa é uma faixa contínua que continua através de um sulco que se estende entre a primeira e a segunda abertura e cobre o lado externo do retentor, conforme será descrito mais tarde em detalhes com referência ao desenho. As faixas podem ser feitas de uma chapa, de uma malha ou de módulos interconectados e borracha, plástico ou metal, conquanto que as mesmas forneçam atrito suficiente quando em contato com a ave e sejam fáceis de manter limpas. Roletes ou escovas podem ser usados como alternativas a faixas.
[019] A determinação da orientação de pernas e/ou dos pés na estação de monitoramento pode ser efetivada de maneira manual por um operador ou usando-se uma câmera ou um sensor. Nota-se que uma determinação bastante precisa não se faz necessária, mas que a mesma pode ser determinada simplesmente de forma que a orientação das pernas e/ou dos pés não seja ainda a orientação predeterminada da etapa C) . Caso utilize-se uma câmera ou um equipamento de identificação visual similar, a orientação dos pés e/ou a rotação necessária pode ser calculada por um programa de reconhecimento de imagem em execução em um computador, ou outro software pode ser utilizado para processar entradas a partir de outros sensores.
[020] Os retentores podem ser dotados de marcadores para rastrear suas posições tanto com relação à rotação quanto às diferentes estações.
[021] A invenção foi feita originalmente com o propósito de facilitar a amarração de aves antes do abate e, portanto, foi primeiramente descrita com relação a aves que apresentam cabeça e pés. Entretanto, percebeu-se rapidamente que a mesma também pode ser usada mais tardiamente no processo de abate, em que a cabeça e/ou os pés já foram cortados. Deve-se compreender, portanto, que sempre que for feita uma referência aos pés ou à cabeça da ave, as pernas ou ao pescoço, respectivamente, serão a alternativa óbvia em processos nos quais a cabeça e/ou os pés tiverem sido removidos previamente.
[022] A seguir, a invenção será descrita em maiores detalhes com referência aos desenhos, nos quais: A Figura 1 é uma série de esboços de vista lateral que mostram a sequência de um método de acordo com a invenção, A Figura 2 é um esboço esquemático do perfil geral de um sistema de processamento de aves visto de cima, A Figura 3 é um esboço esquemático do perfil geral de um sistema de processamento de aves visto de lado, As Figuras 4 a 6 são esboços que mostram três modalidades diferentes de estações de carregamento para efetivar a etapa A) de um método de acordo com a invenção, As Figuras 7 a 9 são esboços que mostram três modalidades diferentes de estações de monitoramento e de rotação combinadas para efetivar as etapas B) e C) de um método de acordo com a invenção, As Figuras 10 a 12 são esboços que mostram três modalidades diferentes de estações de transferência para efetivar a etapa D) de um método de acordo com a invenção, A Figura 13 mostra uma modalidade diferente de um retentor de ave, As Figuras 14 a 16 são esboços que mostram como as etapas A) e C) podem ser efetivadas com o uso de um retentor do tipo mostrado na Figura 13, e As Figuras 17 a 19 são esboços de princípios de três outros tipos de estações de rotação.
[023] O uso de um método de acordo com a invenção para processar galinhas é ilustrado pelos dez esboços I a X na Figura 1, mas deve-se compreender que o método pode ser usado para outros tipos de aves, incluindo patos, gansos, perus, codornas ou pombos, caso o tamanho dos retentores e de outros equipamentos de processo seja modificado em conformidade. A seguir, portanto, será feita referência a aves.
[024] No esboço I, uma ave 1 é disposta em um retentor 2 conforme mostrado pela seta e conforme será explicado mais tarde. Aqui, o retentor 2 tem o formato de um tronco de um cone com uma primeira extremidade aberta 21 voltada para cima e uma segunda extremidade aberta 22 com um diâmetro menor voltado para baixo. Conforme pode ser visto nos esboços II, III e IV, esse formato corresponde relativamente bem ao formato da ave, mas deve-se compreender que outros formatos também podem ser usados, conquanto que o mesmo força uma boa retenção da ave. Uma alternativa é um cilindro, o qual é igualmente fácil de fabricar e, por causa disso, barato, mas então será necessário fechar a segunda extremidade pelo menos parcialmente para dispor o retentor de maneira horizontal. Outra alternativa é um formato de garrafa que forneça um encaixe mais apertado na área dos ombros e do pescoço da ave, mas isso pode tornar os retentores mais caros e mais difíceis de limpar. Adicionalmente, um encaixe muito apertado pode tornar difícil retirar novamente a ave do retentor.
[025] Atualmente, é preferencial fazer os retentores na Figura 1 a partir de chapas de aço inoxidável, mas outros metais e polímeros também podem ser usados e os retentores podem ter orifícios, aberturas e perfurações além das aberturas de extremidade descritas acima. Na Figura 1, entretanto, os retentores foram ilustrados como cones simples de um material transparente de forma que a orientação relativa da ave 1 possa ser vista facilmente.
[026] Conforme pode também ser visto nos esboços II, III e IV, as dimensões do retentor 2 são adaptadas de forma que os pés 11 e as seções inferiores das pernas 12 da ave estejam acima de sua aresta superior, isto é, em projeção a partir da primeira abertura 21, mas deve-se compreender que diferenças naturais no tamanho e no formato do corpo das aves resultarão em diferenças na posição dos pés.
[027] No esboço II, a orientação dos pés 11 da ave é determinada com o uso de uma câmera 31. A imagem da câmera pode ser avaliada de maneira manual, mas considerando a grande quantidade de aves processadas em abatedouros modernos de aves domésticas, é preferencial usar um programa de reconhecimento de imagens computadorizado para essa tarefa. A comunicação entre a câmera 31 e o computador 41 pode ser através de um cabo 32 ou pode ser uma conexão sem fio.
[028] Se os pés 11 da ave 1 não estiverem na orientação predeterminada, que é ideal com relação à suspensão posterior em uma amarra 5, o retentor 2 é virado ao redor do eixo geométrico de comprimento 23 do retentor que se estende entre a primeira abertura 21 e a segunda abertura 22, conforme mostrado pela seta no esboço III à posição no esboço IV. Aqui, o eixo geométrico de rotação 23 coincide com o eixo geométrico de simetria do retentor, mas esse não precisa ser o caso. 0 mesmo pode, em principio localizar-se fora do retentor, mas ainda se estendendo entre os planos definidos pela primeira e pela segunda aberturas. Deve-se compreender também que o retentor inteiro não precisa virar, mas que as superficies ou membros de contato que engatam a ave podem ser usados para virar a ave dentro do retentor. Similarmente, deve-se compreender que tais superfícies ou membros de contato não precisam formar parte do retentor, mas podem ser superfícies ou membros de um dispositivo de virada separado.
[029] No esboço V, um anel 24 foi levantado a partir de sua posição inicial na segunda abertura 22 de forma que entrasse em engate com a ave 1, e levantou-a ligeiramente em uma direção vertical. Isso resultou em os pés 11 e as pernas 12 da ave serem distanciados da primeira abertura 21 do cone 2, o que desse modo abre espaço para a inserção da amarra 5 conforme mostrado no esboço VI. Se o anel tiver a capacidade de girar ao redor do eixo geométrico de rotação, o mesmo pode também servir como uma superfície interna de contato do retentor e ser usado para girar a ave.
[030] Conforme também é mostrado no esboço V, o nível dos pés 11 e/ou das pernas 12 pode ser determinado por meio de uma câmera 3 3 e essa informação pode ser usada para controlar o levantamento do anel 24, de forma que os pés de todas as aves 1 sejam dispostos à mesma altura independentemente do tamanho e do formato do corpo. Entretanto, deve-se compreender que o método pode também ser efetivado sem esse levantamento, sendo que o levantamento pode ser efetivado por outros meios que diferentes de o anel 24, e que tal levantamento pode ser empregado em conexão com outros tipos de retentores. Tais considerações se aplicam à determinação do nível das pernas e/ou dos pés.
[031] Os esboços VI, VII e VIII mostram como a ave 1 é transferida à amarra 5 através de um movimento do retentor 2 e da amarra 5 em relação um ao outro. Esse movimento relativo pode ser alcançado de qualquer maneira adequada, mas atualmente é preferencial transportar ou os retentores ou as amarras ao longo de um percurso curvado, de forma que os mesmos se encontrem em uma sequência de transferência paralela T conforme mostrado na Figura 2. Dispondo-se os retentores e amarras em alturas apropriadas em relação um ao outro na zona de transferência T, tal movimento curvado resultará em os pés 11 da ave 1 atravessarem as aberturas na amarra e/ou nas pernas se posicionarem acima dos recessos na mesma. Um movimento vertical para cima subsequente ou simultâneo da amarra 5, conforme mostrado nos esboços VI, VII e VII, resultará em a ave 1 estar suspensa, a partir da amarra, conforme no esboço IX, e eventualmente ser levantada para fora do retentor 2, conforme mostrado no esboço X. 0 percurso dos dois transportadores 61, 62 pode, então, se distanciar um do outro novamente conforme mostrado na Figura 2, sendo que os retentores retornam à estação de carregamento 63 para outra sequência e a, amarras 5 com as aves continuam a outro processo no abatedouro, tipicamente a uma estação de escaldagem (não mostrada).
[032] Conforme pode também ser visto nas Figuras 2 e 3, as aves inconscientes são aqui providas à superfície de sustentação 60 através de uma faixa transportadora 64, a qual é disposta a um nível acima da superfície de sustentação, mas deve-se compreender que a estação de carregamento 63 também pode ser disposta diretamente no lado da faixa transportadora 64. Nessa modalidade, a estação de carregamento é ilustrada com dois operadores 71, o que significa que cada operador somente tem que preencher um a cada dois retentores, mas deve-se compreender que a quantidade de operadores pode variar dependendo, por exemplo, da velocidade de rotação da superfície de sustentação 60 e do peso das aves. Nota-se também que, nessa modalidade, a distância entre os retentores varia pelo decorrer de um ciclo de processo, de forma que a distância seja relativamente grande na estação de carregamento 63, o que fornece aos operadores o tempo e o espaço para seu trabalho. Ao alcançar a zona de transferência T, os retentores são acumulados, de forma que a distância entre os mesmos chega a corresponder à distância entre as amarras 5 no transportador de amarra 62. Para esse propósito, a velocidade de rotação da superfície de sustentação é mais alta do que a velocidade do transportador de amarra, sendo que a superfície de sustentação, por exemplo, gira a uma velocidade de 0,5 m/s e o transportador de amarra efetua sua sequência a 0,25 m/s. Dessa maneira, é possível processar 6000 aves por hora.
[033] O carregamento da ave 1 no retentor 2, conforme mostrado no esboço I da Figura 1, pode ser efetivado de muitas maneiras, incluindo um içamento de maneira manual da ave e uma colocação do pescoço para baixo dentro de um retentor. Entretanto, do ponto de vista de um ambiente de trabalho, é desejável evitar tais levantamentos e, portanto, é preferencial que o carregamento manual seja feito, por exemplo, conforme mostrado nas Figuras 3 e 4, em que o operador 71 segura uma ave 1 em repouso na superfície de sustentação 60 pela cabeça e a puxa para o retentor 2. Para facilitar esse processo, o retentor pode ser dotado de um sulco (não mostrado) em seu lado, o que fornece espaço para a mão e/ou o braço do operador. 0 sulco não precisa se estender todo o caminho a partir da primeira abertura até a segunda abertura, conquanto que torne mais fácil o trabalho do operador. Nas Figuras 1 e 3 a 12, os retentores são dispostos em um ângulo de aproximadamente 30 graus a partir da direção vertical para facilitar a inserção da ave no retentor. Esse ângulo pode, entretanto, ser ajustado para alcançar o melhor equilíbrio possível entre a facilidade de manuseio e a realização do deslizamento da ave para dentro do retentor sob influência da gravidade.
[034] Esse processo manual pode ser automatizado fornecendo-se um braço robótico 72 conforme mostrado em duas posições diferentes na Figura 5, o qual substancialmente efetiva o mesmo trabalho que o braço do operador 71 faria nas Figuras 3 e 4. 0 braço robótico, entretanto, necessita de informações quanto à posição da cabeça 13 da ave a fim de ser ter a capacidade de segurá-la. Para resolver essa questão, as aves 1 podem ter sido previamente dispostas em posições bem definidas na superfície de sustentação 60, mas também é possível fornecer um sistema com base em visualização 34, o qual forneça essas informações ao braço robótico 72, possivelmente através de um computador 42 .
[035] Ainda outra modalidade é mostrada na Figura 6, em que uma cabeça de sucção 73 segura a cabeça 13 da ave 1 e, então, puxa-a de novamente para baixo através do retentor 2. A cabeça de sucção 73 e a mangueira de vácuo associada 74, entretanto, também podem puxar através de um sulco (não mostrado) no lado do retentor conforme descrito acima e, de maneira similar, deve-se compreender que o braço do operador 71 e o braço robótico 72 podem ser colocados através do retentor conforme na Figura 6. Quanto ao braço robótico 72, a cabeça de sucção 73 também se beneficiará do recebimento de uma indicação precisa da posição da cabeça 13 da ave a partir de uma câmera 35.
[036] Na descrição acima que se refere às Figuras 3 a 6, todos os métodos diferentes para dispor a ave no retentor dependem de a ave ser segurada pela cabeça, mas compreende-se que, se a cabeça tiver sido previamente removida, o pescoço pode ser segurado em vez disso. Nesse caso, o software de reconhecimento de imagens do sistema com base em visualização 34 deve, obviamente, ser adaptado para reconhecer pescoços em vez de cabeças e, de maneira similar, o projeto da cabeça de sucção 73 deve ser adaptado.
[037] A superfície de sustentação 60 nas Figuras 4 a 6 pode ser um transportador linear que passa pela estação de carregamento ou uma superfície de distribuição de giro circular conforme mostrado nas Figuras 2 e 3 e descrito, por exemplo, no documento WO2011/116774. Alternativamente, a mesma pode ser um transportador cego que termina na estação de carregamento, de forma que o movimento para dentro do retentor 2 seja simplesmente uma continuação do movimento no transportador.
[038] Em princípio, a rotação pode ser feita de maneira manual conforme mostrado na Figura 7 por um operador que vira o retentor. 0 retentor, então, é preferencialmente disposto em uma montagem passiva (não mostrada) tal como uma volta de metal em um transportador horizontal, mas também é possível fornecer um mecanismo de virada mecanizado conforme será descrito abaixo, o qual pode ser ativado pelo operador 71. Ao girar de maneira manual, a virada do retentor 2 em vez de da ave 1 tem a vantagem de que o operador nunca está em contato com a ave e, por causa disso, mantém suas mãos limpas.
[039] Na Figura 8, a rotação é automatizada com o uso de uma câmera 31 para determinar a orientação dos pés 11, conforme é mostrado também no esboço II da Figura 1, e de um motor 80 que serve como uma estação de rotação externa para efetivar a rotação efetiva. Um sistema de controle na forma de um computador 41 é fornecido para processar os dados da câmera e enviar sinais de controle ao motor através do cabo 32 ou das conexões sem fio 43, 44, sendo que os ditos sinais de controle indicam até que ponto o retentor deve ser virado. Esse método de rotação também é ilustrado na Figura 2, em que o mesmo é visto de acima.
[040] Em uma modalidade, a qual pode ser aplicada a um sistema conforme na Figura 8, um programa de reconhecimento de imagens identifica a posição das pernas e/ou dos pés e calcula o ângulo de rotação necessário para colocar as pernas e/ou os pés na orientação predeterminada. Em outra modalidade, a posição do rabo da ave, a qual tem uma relação especial bem definida com a posição das pernas e dos pés e, por causa disso, pode ser usada para determinar a orientação desses, é determinada, e em ainda outra modalidade, a câmera é posicionada na extremidade de pescoço do retentor.
[041] A rotação efetiva da ave pode ser baseada somente em um ângulo de rotação calculado. Na modalidade na Figura 8, a força a partir do motor 80 é transferida ao retentor 2 através de um membro de acionamento na forma de uma roda de engrenagem 81, a qual engata uma prateleira dentada 25 no lado externo do retentor, e um ângulo da rotação preciso pode ser alcançado virando-se uma certa quantidade de dentes da prateleira. Em outras modalidades, o retentor é dotado de outros tipos de marcadores de posição físicos ou eletrônicos, tais como imãs ou etiquetas eletrônicas, e virado uma certa quantidade de marcadores que correspondem à rotação necessária. Um sensor com capacidade para detectar o tipo escolhido de marcador pode ser usado para detectar o movimento.
[042] Em ainda outra modalidade, a ave ou o retentor é girado a uma velocidade de rotação conhecida e por um certo tempo, os quais correspondem à rotação necessária.
[043] Se os pés 11 já estiverem na posição predeterminada, o retentor simplesmente não é girado.
[044] O motor 80 na Figura 8 e modalidades similares são preferencialmente um motor elétrico e, ao usar um sistema de reconhecimento de imagens para determinar a rotação necessária, o motor preferencialmente tem a capacidade de ser utilizado de ambas as maneiras, de forma que a rotação do retentor nunca precisará ser maior do que 180 graus.
[045] Na Figura 9, a câmera foi substituída por uma fotocélula 36 que detecta a presença dos pés 11 ou das pernas 12 quando o feixe de luz 3 7 é partido e não há a necessidade de um sistema de reconhecimento de imagens. Embora descrito aqui com referência a uma fotocélula, compreende-se que outros tipos ou sensores, tais como interruptores mecânicos, interruptores por indução ou sensores similares também podem ser usados.
[046] Se a fotocélula 36 ou o sensor similar não detectar inicialmente a presença de uma perna ou um pé, determina-se que as pernas e/ou os pés não estão na posição predeterminada. 0 retentor 2 pode, então, simplesmente ser girado até que a fotocélula detecte os pés 11 ou as pernas 12, sendo que a posição predeterminada é verticalmente para baixo à esquerda na Figura 9. Se duas fotocélulas forem fornecidas em proximidade uma à outra para possibilitar a detecção tanto dos pés quanto das pernas, uma rotação irá ser suficiente para alcançar uma determinação precisa da orientação das pernas e/ou dos pés. Ao usar somente um único sensor, uma determinação confiável da posição da ave pode ser determinada primeiro girando-se até que a presença de uma perna ou pé seja determinada e, então, girando-se aproximadamente 180 graus na mesma direção para assegurar que ambas as pernas e/ou os pés estão distante do sensor e, então, girando-se ainda adicionalmente na mesma direção até que a presença de uma perna ou pé seja novamente determinada. Dessa maneira, é possível distinguir entre a situação em que cada perna está originalmente de um lado do sensor e a situação em que ambas as pernas estão do mesmo lado do sensor, de forma que seja sempre a perna ou o pé esquerdo ou direito que termine por estar no sensor.
[047] O motor 80 e outros meios de rotação, bem como o sistema de controle 41, 43, 44 na Figura 9 são conforme na Figura 8.
[048] As diferentes possibilidades descritas acima, para determinar a orientação original das pernas e/ou dos pés e para determinar quando a orientação predeterminada tiver sido alcançada se aplicam de maneira independente ao projeto retentor, ao seu ângulo de inclinação etc. e, desse modo, também às modalidades descritas abaixo, bem como a outras modalidades englobadas pelas reivindicações.
[049] Nas Figuras 8 e 9, a roda de engrenagem do motor 80 engata uma prateleira dentada, mas caso utilize- se um sistema que depende do atrito e/ou da rotação da ave dentro do retentor, o engate entre superfícies de contato pode ser influenciado, por exemplo, pela umidade. Portanto, pode ser vantajoso determinar a posição da ave e/ou do retentor pelo menos uma vez durante e/ou após a rotação. Isso pode ser feito, por exemplo, determinando-se a posição das pernas e/ou dos pés com o uso de um programa de reconhecimento de imagens conforme descrito acima. Outra opção, suplementar, é fornecer um marcador no retentor e determinar a posição desse marcador em relação aos pés e/ou às pernas antes e após a rotação, o que desse modo determina qualquer mudança na posição mútua entre a ave e uma parte relevante do retentor.
[050] Na descrição acima em referência às Figuras 7 a 9, todos os diferentes métodos de girar a ave dependem de o retentor ser girado, mas compreende-se que os métodos para determinar a orientação das pernas e/ou dos pés também se aplicam a métodos em que a ave é girada dentro do retentor. Similarmente, embora todas as aves nas Figuras 7 a 9 sejam mostradas com pés, os métodos descritos também podem ser usados caso os pés tenham sido removidos previamente. Nesse caso, o software de reconhecimento de imagens em execução no computador 41 deve obviamente ser adaptado para reconhecer pernas em vez de pés e, de maneira similar, o tipo e/ou a posição do(s) sensor (es) 36 deve ser adaptada para reconhecer pernas.
[051] A transferência da ave 1 do retentor 2 à amarra 5 também pode ser efetivada de maneira manual por um operador 71 que dispõe a amarra corretamente nos pés 11, conforme mostrado na Figura 10.
[052] Já foram desenvolvidos processos similares, em que a ave é automaticamente tirada de outros tipos de retentores. Portanto, será relativamente simples, para uma pessoa versada na técnica, determinar o padrão do movimento relativo entre os retentores 2 e as amarras 5 necessário para efetivar a transferência mostrada na Figura 11. Em oposição ao que foi descrito com referência à Figura 2, os retentores 2 aqui seguem um percurso reto, embora o transportador de amarra vire no ponto de transferência conforme indicado pelas linhas pontilhadas e pela seta, mas o movimento relativo resultante é substancialmente o mesmo.
[053] Ainda outra modalidade é mostrada na Figura 12, em que a ave 1 é levantada do retentor 2 por um mecanismo de transferência similar a carrossel 9 e daí transferida às amarras 5. Tais carrosséis 9 são conhecidos para transferências entre linhas transportadoras e, portanto, não irão ser descritos em detalhes aqui, mas nota-se que a transferência do retentor 2 ao carrossel 9 vantajosamente envolve um movimento vertical para baixo do retentor, ao passo que o carrossel é mantido em um nivel substancialmente constante.
[054] Acima, a invenção foi descrita com referência a retentores que apresentam o formato de um tronco de um cone de extremidade aberta. As Figuras 13 a 19 mostram diferentes modalidades de retentores adaptados para girar a ave enquanto mantém-se o retentor substancialmente parado. Nessas Figuras, os mesmos números de referência das Figuras 1 a 12 foram usados para recursos que sejam substancialmente os mesmos, mas com a adição do número 100, nas Figuras 13 a 16, com a adição do número 2 00 na Figura 17, com a adição do número 3 00 na Figura 18 e com a adição do número 400 na Figura 19. Quando não houver explicações adicionais, esses recursos apresentam a mesma estrutura e função conforme descrito com referência às Figuras 1 a 12. Deve-se compreender também que, quando não houver afirmações adicionais, os métodos para dispor as aves nos retentores e para transferi-las às amarras descritas acima com referência às Figuras 1 a 12, também podem ser usados com esses retentores diferentes.
[055] A Figura 13 mostra uma modalidade de um retentor 102 constituído por uma faixa contínua 126 e em que a primeira e a segunda aberturas 121,122 são substancialmente do mesmo diâmetro, o que confere ao retentor um formato cilíndrico. A faixa é disposta em duas voltas, uma volta interna que forma o lado interno do retentor e uma volta externa que forma um lado externo, sendo que todas as seções da interna localizando-se a uma distância do eixo geométrico de rotação. Uma haste de acionamento 127 é disposta entre os mesmos e engata a volta externa.
[056] As linhas de virada 1261,1262, em que as duas voltas se encontram, são preferencialmente formadas virando-se roletes (não mostrados) e um sulco 128, o que possibilita o manuseio da ave conforme descrito acima com referência às Figuras 4 a 6 é definida entre as linhas de virada. Aqui, o sulco constitui aproximadamente um quinto da circunferência do formato cilíndrico definido pelo retentor, mas deve-se compreender que o mesmo pode ser mais largo ou mais estreito.
[057] Ao virar a haste de acionamento 127 conforme mostrado pela seta D, a faixa se moverá em uma direção perpendicular e não interjecional ao eixo geométrico de rotação, conforme mostrado pelas outras setas na Figura 13, o que desse modo faz com que a volta interna gire ao redor do eixo geométrico de rotação 123. Conforme descrito com referência aos retentores nas Figuras 8 e 9, cada retentor pode, em princípio, ser dotado de seu próprio motor, mas atualmente é preferencial que a haste de acionamento seja colocada em engate com uma unidade de acionamento externa ao chegar à estação de rotação.
[058] Voltando-se agora à Figura 14, uma ave 1 é inserida no retentor 102 conforme indicado pela seta, de forma que o retentor cerque a ave de maneira substancialmente completa. Esse retentor é disposto com o eixo geométrico de rotação 123 substancialmente horizontal para evitar que a ave deslize para fora do retentor sob a influência da gravidade, mas deve-se compreender que pode-se fornecer meios para alterar o ângulo do retentor conforme descrito acima, por exemplo, para facilitar a transferência às amarras.
[059] Quando a orientação das pernas e/ou dos pés da ave tiver sido determinada e constatada não ser a orientação predeterminada pronta para amarração, a ave é virada conforme mostrado pelas setas nas Figuras 15 e 16. Para assegurar que a ave se mova com a faixa e não simplesmente deslize sobre a mesma, a superfície de contato da faixa voltada para a ave é feita com um coeficiente de atrito relativamente alto, mas obviamente o mesmo não deve ser alto o suficiente para que se torne difícil colocar e tirar a ave do retentor. As propriedades exatas da faixa dependerão do material usado, do tipo das aves processadas, da temperatura e de outros fatores, mas as mesmas são facilmente determinadas em poucos experimentos.
[060] As Figuras 17 a 19 ilustram os princípios por trás de três outros métodos para girar aves em uma estação de rotação. Em todas essas modalidades, a ave 1 é disposta em uma superfície de sustentação substancialmente plana 229,329,429, que serve como uma primeira parte de retentor, e uma segunda parte de retentor 226,326,426 é colocada em contato com a ave abaixando-a na direção da mesma conforme ilustrado pelas setas H. 0 mesmo efeito pode, entretanto, também ser alcançado içando-se a superfície de sustentação 229,329,429 na direção da parte de retentor 226,326,426 ou movendo-se ambas em direção uma à outra. A primeira e a segunda partes do retentor juntas formam um retentor 202,302,402 usados para girar a ave.
[061] Na Figura 17, ambas as partes do retentor 226,229 são corporifiçadas como faixas contínuas em que pelo menos um rolete de virada 227 é conectado a um mecanismo de acionamento, o que pode ser usado para virar o rolete conforme ilustrado pelas setas D, o que desse modo coloca a faixa em movimento conforme também ilustrado pelas setas. Quando o atrito entre a ave e pelo menos uma das faixas 226,229 é suficiente alto, o movimento das faixas irá fazer com que a ave vire conforme ilustrado pelas setas. 0 atrito necessário pode ser alcançado adaptando-se as características de superfície da faixa conforme explicado acima com referência às Figuras 13 a 16 e/ou adaptando-se a pressão de contato da faixa contra a ave. Nesse último caso, entretanto, deve-se tomar um cuidado especial para evitar danos à ave.
[062] Aqui, ambas as faixas 226,229 são ilustradas como acionadas na mesma direção, mas esse não precisa ser o caso. Uma delas pode ser passiva, tanto estacionária quanto livre para se mover sob a influência de atrito, ou móvel, na direção oposta, de forma a possibilitar que a ave seja parada em uma posição bastante precisa. 0 tipo das faixas descritas com referência às Figuras 13 a 16 pode também ser usados aqui. Nota-se também que a faixa 229, bem como as faixas 329 e 429 que serão descritas abaixo, podem ser parte de um transportador que leva as aves de uma estação de carregamento a uma estação de amarração e pode, portanto, ser consideravelmente mais longa do que o ilustrado no desenho.
[063] Na Figura 18, a segunda parte de retentor 326 é formada por uma série de roletes dispostos em uma configuração semicircular que abarca o corpo da ave. Os roletes podem ser cilindros simples com uma superfície substancialmente contínua, mas também podem ser corporifiçados como escovas, e diferentes tipos de roletes podem ser combinados.
[064] Quando a faixa 329 que forma a primeira parte do retentor é acionada, a ave gira conforme ilustrado pelas setas e os roletes do número 326 se movem sob a influência de atrito, o que desse modo evita danificar a ave. Um ou mais dentre os roletes da segunda parte do retentor 326 também podem, entretanto, ser acionados, o que desse modo contribui para a rotação da ave conforme descrito acima com referência à Figura 17.
[065] A modalidade na Figura 19 corresponde àquela na Figura 18, exceto pelo segundo retentor 426 ser uma faixa curvada. Conforme descrito com referência às Figuras 17 e 18, a faixa também pode ser acionada em uma ou em outra direção e pode, então, ser corporifiçada conforme descrito com referência às Figuras 13 a 16, sendo que essa modalidade corresponde em princípio a uma combinação das modalidades nas Figuras 13 e 17. Embora mostrado com a faixa curvada 426 acima e a faixa reta 42 9 abaixo da ave, compreende-se que o caso também pode ser oposto, de forma que a faixa curvada 426 forme um berço para a ave da mesma forma que o retentor 102 o faz nas Figuras 13 a 16. 0 mesmo se aplica à modalidade na Figura 18.
[066] Conforme nas Figuras 13 a 16, as modalidades nas Figuras 17 a 19 são ilustradas como substancialmente horizontais, mas em princípio é possível dispô-las de maneira inclinada ou, até mesmo, com um eixo geométrico vertical de rotação angulando-se o primeiro e o segundo retentor em relação um ao outro, de forma que o espaço entre os mesmos apresente um formato de calço. Na modalidade na Figura 18, um efeito similar pode ser alcançado angulando-se os roletes individuais em relação uns aos outros, o que desse modo forma um formato de cone conforme descrito para os retentores nas Figuras 1 a 12.
[067] As modalidades nas Figuras 17 a 19 podem também se tornarem passíveis de movimento basculante ou com uma ou mais seções de transportador inclinadas, de forma que o ângulo possa ser alterado conjuntamente com a disposição das aves nos retentores e/ou transferidas às amarras.
[068] Acima, a invenção foi descrita com referência ao processamento de aves vivas ou inconscientes antes da decapitação, mas compreende-se que o método e aparelho também podem, em princípio, ser usados posteriormente no processo de abate. Similarmente, deve-se compreender que a invenção pode também ser usada em aves nas quais os pés foram removidos previamente.

Claims (16)

1. MÉTODO PARA SUSPENDER AVES A PARTIR DE UM TRANSPORTADOR SUSPENSO, na qual as ditas aves apresentam corpo, pescoço, pernas, cabeça e/ou pés, caracterizado por compreender a seguinte sequência de etapas: A) cada ave (1) é disposta em um retentor (2) com suas pernas (12) e/ou os pés (11) em projeção a partir de uma primeira abertura (21) no mesmo e seu pescoço em uma extremidade de pescoço do retentor, B) a orientação das pernas (12) e/ou dos pés (11) é determinada, C) a ave (1) é girada ao redor de um eixo geométrico de rotação, que se estende entre um plano definido pela primeira abertura (21) do retentor (2) e um plano definido pela extremidade de pescoço do retentor, até que uma orientação predeterminada das pernas (12) e/ou dos pés (11) seja alcançada, e D) as pernas (12) e/ou os pés (11) da ave (1) são dispostos em uma amarra (5) no transportador.
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo retentor (2) ter uma segunda abertura (22) na extremidade de pescoço e onde, na etapa a), a ave (1) é disposta com suas pernas (12) e/ou seus pés (11) na primeira abertura (21) e com seu pescoço na segunda abertura (22).
3. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por, na etapa a), a ave (1) ser puxada para dentro do retentor (2), preferencialmente por sua cabeça e/ou seu pescoço.
4. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por, antes de etapa a), a ave repousar em uma superfície de sustentação (60).
5. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por, durante a etapa a), o retentor (2) ser posicionado de forma que o eixo geométrico de rotação esteja vertical ou inclinado em um ângulo que não exceda 45 graus a partir de um plano vertical.
6. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por, após a etapa a) , o retentor (2) ser movido de forma basculante de modo que um ângulo do eixo geométrico de rotação em relação a um plano vertical seja alterado.
7. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo retentor (2) ser girado ao ser colocado em engate com um membro de acionamento de uma unidade de acionamento externa.
8. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por uma superfície interna do retentor (2), a qual está em contato com a ave (1) após o término da etapa A) e que se localiza a uma distância a partir do eixo geométrico de rotação, ser movida em uma direção perpendicular ao eixo geométrico da rotação durante a etapa C), o que desse modo força a ave (1) a girar.
9. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por, na etapa B) , uma câmera (31) ser usada para determinar a orientação dos pés (11) e/ou a orientação das pernas (12), e de que a rotação da ave (1) a ser efetivada na etapa 0) é calculada por um computador (41).
10. APARELHO PARA SUSPENDER AVES (1) A PARTIR DE UM TRANSPORTADOR SUSPENSO, na qual as ditas aves apresentam corpo, pescoço, pernas, cabeça e/ou pés, caracterizado por compreender: uma pluralidade de retentores (2), sendo que cada um apresenta uma extremidade de pescoço adaptada para receber o pescoço de uma ave e uma primeira abertura (21) a partir da qual as pernas (12) e/ou os pés (11) da ave (1) podem se proj etar, uma estação de monitoramento para determinar a orientação das pernas e/ou dos pés de cada ave (1), e uma estação de rotação para girar a ave (1) ao redor de um eixo geométrico de rotação que se estende entre um plano definido pela primeira abertura (21) do retentor (2) e um plano definido pela extremidade de pescoço do retentor (2) .
11. APARELHO, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelos retentores (2) serem ocos com uma cavidade que corresponde em tamanho ao corpo das aves a serem processadas, sendo que os ditos retentores (2) preferencialmente apresentam uma primeira abertura (21) e uma segunda abertura (22) na extremidade de pescoço.
12. APARELHO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pela primeira abertura (21) ter um diâmetro maior que a segunda abertura (22) de forma que o retentor (2) tem o formato de um tronco de um cone de extremidade aberta.
13. APARELHO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 12, caracterizado pelos retentores (2) serem feitos de um material de chapa, preferencialmente de aço inoxidável ou de um polímero.
14. APARELHO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado por cada retentor (2) ter um sulco longitudinal que se estende entre a primeira abertura (21) e a segunda abertura (22).
15. APARELHO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 14, caracterizado por cada retentor (2) compreender uma superfície interna de contato, a qual localiza- se a uma distância do eixo geométrico de rotação e é móvel em uma direção transversal ao eixo geométrico de rotação, e a qual é adaptada para estar em contato com uma outra superfície da ave (1), de forma que o movimento da superfície interna de contato faça com que a ave gire.
16. APARELHO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pela superfície interna de contato do retentor ser uma faixa, preferencialmente feita de uma chapa, de uma malha ou de módulos interconectados e de borracha, plástico ou metal.
BR112015005655A 2012-09-17 2013-09-12 Método e aparelho para suspender aves a partir de um transportador suspenso BR112015005655B8 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
DKPA201270572 2012-09-17
DKPA201270572 2012-09-17
PCT/DK2013/050294 WO2014040604A1 (en) 2012-09-17 2013-09-12 A method and an apparatus for suspending birds from an overhead conveyor

Publications (3)

Publication Number Publication Date
BR112015005655A2 BR112015005655A2 (pt) 2017-07-04
BR112015005655B1 true BR112015005655B1 (pt) 2020-11-10
BR112015005655B8 BR112015005655B8 (pt) 2023-02-14

Family

ID=49165481

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112015005655A BR112015005655B8 (pt) 2012-09-17 2013-09-12 Método e aparelho para suspender aves a partir de um transportador suspenso

Country Status (14)

Country Link
US (1) US9155315B2 (pt)
EP (1) EP2894998B1 (pt)
JP (1) JP6063573B2 (pt)
KR (1) KR101965884B1 (pt)
CN (1) CN104619179B (pt)
BR (1) BR112015005655B8 (pt)
CA (1) CA2883706C (pt)
DK (1) DK2894998T3 (pt)
ES (1) ES2768289T3 (pt)
IL (1) IL237747B (pt)
MY (1) MY173833A (pt)
PL (1) PL2894998T3 (pt)
RU (1) RU2608024C2 (pt)
WO (1) WO2014040604A1 (pt)

Families Citing this family (8)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
ES2717117T3 (es) 2014-04-30 2019-06-19 Linco Food Systems As Un método y un aparato para disponer un ave en una posición de modo que quede suspendida de un grillete
CN106417544A (zh) * 2016-05-23 2017-02-22 句容市红掌食品有限公司 一种新型禽屠宰吊钩
NL2020679B1 (en) * 2018-03-28 2019-10-07 Meyn Food Processing Tech Bv System for placement of a supply of poultry front halves in an ordered sequence in a processing line
US10881115B1 (en) 2019-08-19 2021-01-05 James Ronald Inscho, Jr. Automated poultry orientation and shackling system
WO2021156522A1 (es) * 2020-02-06 2021-08-12 Diseño Y Construccion De Maquinaria Automatizada, S.L. Estación automatizada para el salado de piezas cárnicas y procedimiento de funcionamiento de la misma
WO2023010185A1 (pt) * 2021-08-04 2023-02-09 Da Silva Choai Orlei Equipamento e método para pendurar aves e similares
NL2031668B1 (en) * 2022-04-22 2023-11-07 Meyn Food Processing Tech Bv A system and method for automatically suspending poultry from a carrier of a carrier conveyor
NL2031671B1 (en) * 2022-04-22 2023-11-07 Meyn Food Processing Tech Bv A system and method for automatically suspending poultry from a carrier of a carrier conveyor

Family Cites Families (9)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US3315299A (en) * 1964-03-17 1967-04-25 Arenco Ab Arrangement with fish handling machines, designed to sort the fish into a definite orientation
DE3048342A1 (de) * 1980-12-20 1982-07-29 Gebr. Stolle GmbH u. Co KG, 2849 Visbek Verfahren und vorrichtung zum uebergeben von schlachtgefluegel an die schlachthaken einer transportbahn
NL8304072A (nl) * 1983-11-28 1985-06-17 Hendrikus Gerrit Van Den Brink Inrichting voor het toevoeren van kippen aan een slachtinrichting.
NL1011044C1 (nl) * 1999-01-15 2000-07-18 Stork Pmt Werkwijze en inrichting voor het verwerken van een slachtdier.
US7134956B2 (en) * 1999-12-23 2006-11-14 Georgia Tech Research Corporation Automated feet-gripping system
NL2000159C2 (nl) * 2006-07-24 2008-01-25 Stork Pmt Inrichting, werkwijze en productielijn voor het conditioneren van geslacht pluimvee.
PL2253218T5 (pl) * 2009-05-20 2017-10-31 Topkip Bv Sposób i instalacja do ogłuszania drobiu oraz tak otrzymywany wykrwawiony drób
US8328605B2 (en) * 2009-05-26 2012-12-11 Georgia Tech Research Corporation Passive systems and methods for shackling products
BR112012023992B1 (pt) * 2010-03-26 2018-03-13 Linco Food Systems A/S Método e aparelho para suspender aves domésticas a serem abatidas.

Also Published As

Publication number Publication date
US20150245628A1 (en) 2015-09-03
EP2894998A1 (en) 2015-07-22
IL237747B (en) 2018-08-30
RU2608024C2 (ru) 2017-01-11
WO2014040604A1 (en) 2014-03-20
KR20150054841A (ko) 2015-05-20
DK2894998T3 (da) 2020-03-02
JP2015533488A (ja) 2015-11-26
ES2768289T3 (es) 2020-06-22
CA2883706C (en) 2019-06-18
JP6063573B2 (ja) 2017-01-18
KR101965884B1 (ko) 2019-08-27
CA2883706A1 (en) 2014-03-20
EP2894998B1 (en) 2019-11-20
BR112015005655B8 (pt) 2023-02-14
RU2015109379A (ru) 2016-11-10
CN104619179B (zh) 2017-09-22
MY173833A (en) 2020-02-24
PL2894998T3 (pl) 2020-05-18
US9155315B2 (en) 2015-10-13
CN104619179A (zh) 2015-05-13
BR112015005655A2 (pt) 2017-07-04

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BR112015005655B1 (pt) método e aparelho para suspender aves a partir de um transportador suspenso
CN102821611B (zh) 悬挂待屠宰家禽的方法和装置
BR112021015653A2 (pt) Colheita do tipo coletar e lançar
ES2617992T3 (es) Método y aparato para procesar aves en un transportador
ES2703674T3 (es) Aparato de incisión de hombro y método de incisión de hombro
BR112015022363B1 (pt) sistema de processamento e dispositivo carreador para processar carcaças de aves abatidas e depenadas que compreende dispositivos de sustentação de aves e dispositivos de processamento de aves
CN105764445A (zh) 用于禽鸟的固持器设备以及相关联的方法
BR112016021722B1 (pt) Sistema de descarregamento e método para descarregar um transportador de banda de rodagem de pneu
BR112016002060B1 (pt) instalação de retirada de pele, e, método para remover pele de partes de aves domésticas abatidas
BR112016006837B1 (pt) Dispositivo de esfolamento para remover pele de uma carcaça de animal ou de partes de carcaça, método de esfolamento de uma carcaça ou parte de carcaça de animal e sistema para processar carcaça de animal ou partes de carcaça
US9414607B2 (en) Automated poultry hanging system and method
US5306203A (en) Automatic saddle loader for poultry leg processor
ES2717117T3 (es) Un método y un aparato para disponer un ave en una posición de modo que quede suspendida de un grillete
ES2281410T3 (es) Metodo y aparato para la suspension de animales sacrificados, en particular pollos.
ES2657821T3 (es) Dispositivo centrífugo destinado a organizar productos a granel
BR102023007567A2 (pt) Sistema e método para suspender automaticamente aves de um transportador de uma correia transportadora, programa de computador e meio legível por computador
BR102021010173A2 (pt) Um método para pendurar aves ou partes de aves em uma esteira aérea, um sistema e um aparelho
US20160338367A1 (en) Automated poultry hanging system and method
JPH049498B2 (pt)

Legal Events

Date Code Title Description
B06F Objections, documents and/or translations needed after an examination request according [chapter 6.6 patent gazette]
B06F Objections, documents and/or translations needed after an examination request according [chapter 6.6 patent gazette]
B06I Publication of requirement cancelled [chapter 6.9 patent gazette]

Free format text: ANULADA A PUBLICACAO CODIGO 6.6.1 NA RPI NO 2462 DE 13/03/2018 POR TER SIDO INDEVIDA.

B06U Preliminary requirement: requests with searches performed by other patent offices: procedure suspended [chapter 6.21 patent gazette]
B06A Patent application procedure suspended [chapter 6.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 12/09/2013, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.

B25D Requested change of name of applicant approved

Owner name: BAADER FOOD SYSTEMS DENMARK A/S (DK)

B25G Requested change of headquarter approved

Owner name: BAADER FOOD SYSTEMS DENMARK A/S (DK)