BR112015003545B1

BR112015003545B1 - dispositivo e método de transporte de paciente

Info

Publication number: BR112015003545B1
Application number: BR112015003545-0A
Authority: BR
Inventors: Benjamin Stokes; James A. Luckemeyer; Christopher Locke; Benjamin A. Pratt
Original assignee: Huntleigh Technology Limited
Priority date: 2012-08-21
Filing date: 2013-08-21
Publication date: 2021-02-09
Also published as: CA2881838C; JP2015526197A; AU2013305806B2; EP2887916B1; MX359745B; JP6830929B2; WO2014031741A1; CN104582663A; US20150216751A1; CN104582663B; AU2013305806A1; KR20200085929A; CA2881838A1; JP2018198944A; IN2015DN02080A; EP2887916A1; KR20150047533A; KR102242889B1; BR112015003545A2; MX2015002216A

Abstract

DISPOSITIVO E MÉTODO DE TRANSPORTE DE PACIENTE. Dispositivo e método para transportar ou reposicionar um paciente. O dispositivo compreende um movimentador de ar; um corpo em multicamadas que compreende uma camada que é permeável a fluidos, uma camada que compreende um material espaçador, com o qual o movimentador de ar está em comunicação de fluidos e uma camada que tem uma força de tração suficiente para sustentar o peso de um paciente que é levantado pelo dispositivo de transporte de paciente. O dispositivo compreende, adicionalmente, uma pluralidade de membros de acoplamento para acoplar o corpo em multicamada. Em determinadas modalidades, o dispositivo compreende uma camada adicional que compreende um material absorvente de fluidos.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA AOS PEDIDOS RELACIONADOS

[001] Este pedido reivindica a prioridade à Patente Provisória de Número de série: U.S. 61/691.605, depositada em 21 de agosto de 2012, incorporado a título de referência no presente documento.

CAMPO DA INVENÇÃO

[002] A presente revelação refere-se, de modo geral, a aparelho, métodos e sistemas usados para transportar ou reposicionar pacientes ou outras pessoas que precisem de assistência para serem reposicionados.

ANTECEDENTES

[003] Por várias razões, às vezes é desejável mover os pacientes em uma unidade médica.

[004] Isso frequentemente requer uma gama de suportes, dependendo da mobilidade e da habilidade do paciente, o que pode ainda se complicar por causa do tamanho, peso e condições de saúde. Pacientes e outras pessoas acamadas por longos períodos frequentemente requerem assistência para serem reposicionados na cama ou quando transferidos de uma cama para outra ou para uma superfície de apoio. Dependendo do tipo de transporte ou do reposicionamento a ser realizado, um profissional da área médica pode precisar empregar um cesto, um lençol de transferência, um lençol de rolo, ou um lençol de reposicionamento. Um cesto pode ser usado quando uma pessoa é levantada da cama com um dispositivo de elevação sobre a cabeça, enquanto um lençol de transferência pode ser usado para transferir uma pessoa de uma cama para outra ou para uma superfície de apoio. Um lençol de rolo pode ser usado para enrolar uma pessoa na cama, um lençol de reposicionamento pode ser usado para mover transversalmente um paciente em direção a uma extremidade ou a um lado da cama.

[005] Em sistemas típicos de técnica anterior, o dispositivo de reposicionamento ou de transporte não é deixado debaixo do paciente quando não estiver em uso. O dispositivo não deve ser deixado debaixo do paciente por vários motivos, por exemplo, o material do qual o dispositivo é construído pode ter um coeficiente alto de atrito, o que não é confortável para o paciente e pode causar danos à pele após exposição prolongada. O dispositivo de transporte pode ter ar, vapor ou permeabilidade a líquidos indesejáveis que podem danificar a pele. Portanto, o dispositivo de reposicionamento é removido tipicamente após o uso, para que o mesmo não permaneça entre o paciente e a superfície de suporte.

[006] Devido ao fato de que os dispositivos de transporte não são tipicamente guardados no lugar certo quando não estão em uso, é necessário que um profissional da área médica localize um dispositivo adequado antes de realizar um transporte ou manobra de reposicionamento. Isso pode tomar um tempo considerável do profissional da área médica porque um número limitado de tais dispositivos é tipicamente guardado em uma unidade de tratamento. Além disso, dependendo do tipo de manobra a ser realizada, um profissional da área médica pode ter que localizar um tipo especifico de dispositivo (por exemplo, uma eslinga, um lençol de transferência, um lençol de rolo, ou um lençol de reposicionamento). Portanto é desejável reduzir a quantidade de tempo que tal profissional deve gastar para localizar um dispositivo de reposicionamento adequado.

[007] Além disso, uma vez que o profissional da área médica tiver localizado o dispositivo adequado, a pessoa a ser reposicionada deve ser virada, levantada, ou manipulada de outro modo por tal profissional (ou profissionais) para que o dispositivo de reposicionamento possa ser colocado sob ela. Tal manipulação do paciente pode apresentar desafios ergonômicos que podem causar tensão no profissional da área médica e aumentar o risco de lesões ao mesmo. Iniciativas recentes, como a campanha “Handle with Care”, lançada pela American Nurses Association, levaram à formação de legislação que limita a quantidade de peso do paciente que o profissional da área médica possa levantar.

[008] Dispositivos de transferência/transporte existentes não monitoram fluidos corporais na interface da pele que frequentemente são oriundos de suor e/ou incontinência, que pode causar maceração e lesões na pele. Acolchoados absorventes tipicamente colocadas debaixo de tais pacientes, seja na cama, na cadeira de rodas ou debaixo de outros dispositivos de transporte devem ser trocadas periodicamente.

[009] Após o paciente ter sido removido, existe frequentemente a necessidade de remover o dispositivo de transporte. Para pacientes bariátricos em particular, pode ser muito difícil, tanto para o profissional da área médica quanto para o paciente. Isso pode piorar se for considerado que o dispositivo de transporte tem que ser removido uma vez que o paciente voltou para a cama e o paciente e tem, então, que ser reposicionado com um dispositivo diferente, por exemplo, durante uma transferência da cama para a cadeira e da cadeira para a cama, pode ser preciso reposicionar um paciente quatro vezes para se controlar os dispositivos de transferência e de reposicionamento. Durante o posicionamento do dispositivo, a pele frágil do paciente pode também ser suscetível a lesões do tipo de queimaduras causada por atrito quando o material de dispositivo de transporte/posicionamento é puxado debaixo dos pacientes.

[010] Tais dificuldades em reposicionar pacientes pode causar demora no reposicionamento dos mesmos. Essas demoras podem ser problemáticas quando se desenvolve fluido excessivo na interface entre o paciente e a superfície de apoio, o que pode levar a lesões na pele.

SUMÁRIO

[011] Certas modalidades exemplificativas da presente revelação compreendem um sistema e um método para transportar ou reposicionar uma pessoa.

[012] Qualquer modalidade de quaisquer dispositivos, aparelho e sistemas atuais pode consistir ou consistir essencialmente em, em vez de compreender/incluir/conter/ter, qualquer uma das etapas, elementos e/ou recursos descritos. Assim, em qualquer uma das reivindicações, o termo "consistir em" ou "consistir essencialmente em" pode ser substituído por qualquer um dos verbos citados acima, para mudar o escopo de uma dada reivindicação do escopo que teria se “consistir em” ou “consistir essencialmente em” fosse usado.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[013] Embora modalidades específicas da presente invenção tenham sido descritas em detalhes abaixo, ficará aparente para os versados na técnica que várias modificações podem ser feitas sem que se afastem do espírito e escopo da invenção, por exemplo, tal invenção é estabelecida na descrição e desenhos em anexo a seguir e é oferecida a título de ilustrações apenas e não é limitante. Pretende-se definir o verdadeiro escopo da invenção através das reivindicações a seguir, juntamente com a faixa completa dos equivalentes habilitados pelas mesmas.

[014] Além disso, a pessoa de habilidade comum na técnica irá perceber, ao ler e entender essa revelação, que outras variações para a invenção descrita no presente documento podem estar incluídas no escopo da presente invenção, por exemplo, materiais de construção diferentes podem ser usados para as camadas empregadas no sistema. Adicionalmente, o número de camadas e o número e localização das alças podem ser alterados.

[015] Na Descrição Detalhada de Modalidades Reveladas a seguir, vários recursos são agrupados em muitas modalidades com o propósito de otimizar a revelação. Esse método da revelação não deve ser interpretado como se refletisse uma intenção em que modalidades exemplificativas da invenção exigissem mais recursos do que os expressamente citados em cada reivindicação. De preferência, conforme refletido pelas seguintes reivindicações, a matéria inventiva é fundamentada em um número menor do que todos os recursos de uma única modalidade revelada. Assim, as reivindicações a seguir são aqui incorporadas à Descrição Detalhada das Modalidades exemplificativas, em que cada reivindicação funciona de forma independente, como uma modalidade separada.

[016] A Figura 1 ilustra uma vista em perspectiva de uma primeira modalidade exemplificativa de um dispositivo de transporte de paciente;

[017] A Figura 2 ilustra uma vista em corte da modalidade da Figura 1;

[018] A Figura 3 ilustra uma vista em perspectiva de uma segunda modalidade exemplificativa de um dispositivo de transporte de paciente;

DESCRIÇÃODETALHADADASMODALIDADES EXEMPLIFICATIVAS

[019] O termo "acoplado" é definido como conectado, embora não necessariamente de modo direto e não necessariamente de modo mecânico; dois itens que são "acoplados" podem formar uma unidade. Os termos "um" e "uns" são definidos como um ou mais, a menos que essa revelação explicitamente requeira de outra forma. O termo "substancialmente" é definido como amplamente, mas não necessariamente de modo completo, o que é especificado (e inclui o que é especificado, por exemplo, substancialmente a 90 graus inclui 90 graus e substancialmente paralelo inclui paralelo), conforme entendido por uma pessoa de habilidade comum na técnica.

[020] Os termos "compreende" (e qualquer forma do verbo compreender, tais como "compreende" e "que compreende"), "tem" (e qualquer outra forma do verbo ter, tais como "tem" e "que tem"), "inclui" (e qualquer forma do verbo incluir, tais como "inclui" e "que inclui") e "contém" (e qualquer outra forma do verbo conter, tais como "contém" e "que contém") são verbos que podem ser substituídos por um equivalente mantendo a lógica da frase. Como resultado, um dispositivo ou kit que "compreende,""tem,""inclui" ou "contém" um ou mais elementos possui aquele um ou mais elementos, mas não se limita a possuir somente aqueles elementos. Do mesmo modo, um método que "compreende,""tem,""inclui" ou "contém"uma ou mais etapas possui aquelas ou mais etapas, mas não se limita a possuir somente aquelas etapas.

[021] Adicionalmente, um dispositivo, aparelho ou sistema que é configurado de um certo modo é configurado pelo menos daquele modo, mas o mesmo pode ser configurado de outro modo, diferente daqueles especificamente descritos. Com referência, agora, às Figuras 1-2, um dispositivo de transporte de paciente 100 compreende um corpo em multicamadas 150, um movimentador de ar 160 e uma pluralidade de membros de acoplamento 170. Na modalidade mostrada, corpo em multicamada 150 é substancialmente plano e compreende um primeiro lado 151, um segundo lado 152, uma primeira extremidade 153 e uma segunda extremidade 154. Nessa modalidade, um dispositivo de transporte de paciente é geralmente em formato retangular quando visto de cima e compreende um comprimento (que se estende entre a primeira extremidade 153 e a segunda extremidade 154) que é maior que a própria largura (que se estende entre o primeiro lado 151 e o segundo lado 152). Essa modalidade compreende, também, uma primeira extensão 155 que se estende a partir da primeira extremidade 153 e a segunda extensão que se estende a partir da segunda extremidade 154.

[022] Um corpo em multicamada 150 compreende uma pluralidade de camadas, como ilustrado na vista em corte da figura. 2. Nessa modalidade particular, um corpo em multicamada 150 compreende uma primeira camada 110 que entrará em contato com um paciente durante o uso. Nessa modalidade, a primeira camada 110 é permeável a fluidos e ao ar. Na modalidade mostrada, uma parte de apoio 150 compreende, também, uma segunda camada 120 que é configurada como um coletor hidrofílico, ou material espaçador, que separa a primeira camada 110 e a terceira camada 130. Conforme usado nessa revelação, o termo "material espaçador"(e termos relacionados) deve ser construído amplamente para incluir qualquer material que inclua um volume de ar dentro do mesmo e permita que o ar se mova através do material.

[023] Em modalidades exemplificativas, materiais espaçadores permitem que o ar flua através do material quando uma pessoa é posicionada sobre o material enquanto o material é apoiado por um colchão ou por outra superfície de sustentação, incluindo, por exemplo, uma cadeira ou mesa para exame. Exemplos de tais materiais espaçadores incluem espuma de célula aberta, partículas de polímero e um material vendido pela Tytex sob o nome comercial AirX™. Em uma modalidade particular, a segunda camada 120 pode ser configurada como uma espuma de célula aberta que é configurada para permitir o fluxo de ar através do material quando um dispositivo de transporte de paciente 100 sustenta o peso de uma pessoa durante o uso.

[024] Nessa modalidade, um corpo em multicamada 150 também compreende uma terceira camada opcional 130 que é absorvente e capaz de absorver fluidos de um paciente sustentado por um dispositivo de transporte de paciente 100. Entende-se que outras modalidades podem não incluir uma terceira camada 130 para reduzir os custos de fabricação e complexidade. A modalidade mostrada compreende, também, uma quarta camada 140 que é configurada para sustentar o peso de um paciente que é transportado por um dispositivo de transporte de paciente 100 durante o uso. Em determinadas modalidades, a quarta camada 140 é hidrofóbica e não é permeável a fluidos ou ar. Em modalidades específicas, a quarta camada 140 (e os membros de acoplamento 170, discutidos abaixo) é configurada para sustentar o peso de um paciente com 181,44, 226,8 ou 272,16 quilos (400,500 ou 600 libras) durante o uso. Em modalidades específicas, a quarta camada 140 (e os membros de acoplamento 170, discutidos abaixo) é configurada para sustentar o peso de um paciente que pesa 181,44, 226,8 ou 272,16 quilos (400, 500 ou 600 libras) durante o uso. Em outras modalidades, a quarta camada 140 e os membros de acoplamento 170 podem ser configurados para sustentar o peso de um paciente que pesa menos do que 181,44 quilos (400 libras).

[025] Em determinadas modalidades exemplificativas, o movimentador de ar 160 pode ser localizado próximo à primeira extensão 155 e pode compreender um protetor ou outra divisória (não mostrada) para impedir que materiais das camadas do corpo em multicamadas 150 ou do ambiente ao redor bloqueiem a entrada ou a saída do movimentador de ar 160. Em modalidades particulares, um movimentador de ar 160 pode ser movido à bateria enquanto, em outras modalidades, um movimentador de ar 160 pode ser movido através de uma conexão elétrica a uma fonte de energia típica, tal como uma saída de corrente alternada ou qualquer fonte de alimentação adequada.

[026] Nessa modalidade, um dispositivo de transporte de paciente 100 compreende, adicionalmente, uma pluralidade de membros de acoplamento 170 espaçados ao longo do primeiro lado 151 e do segundo lado 152. Membros de acoplamento 170 podem ser usados para acoplar um dispositivo de transporte de paciente 100 a um mecanismo de elevação (por exemplo, um guindaste ou outro equipamento adequado) configurado para levantar um paciente e um dispositivo de transporte de paciente 100 de uma cama ou cadeira com a finalidade de transporte. Em modalidades particulares, membros de acoplamento 170 podem ser tiras que podem ser presas a um mecanismo de elevação através de componentes adequados, que inclui, por exemplo, fivelas, cavilhas, botões de pressão, fechos gancho e laço e etc. Em modalidades específicas, membros de acoplamento 170 podem ser configurados para acoplar, também, à cama ou à cadeira quando o paciente não estiver sendo transportado.

[027] Durante o uso, um dispositivo de transporte de paciente 100 pode ser colocado debaixo de um paciente que, eventualmente, precisará ser transportado de uma superfície de apoio para outra (por exemplo, de uma cama de hospital para uma cadeira) para que o paciente fique em contato com a primeira camada 110. Os recursos do dispositivo de transporte de paciente 100 podem permitir que o dispositivo permaneça debaixo do paciente por um longo período sem danos à pele ou desconforto enquanto monitora a necessidade de umedecimento na interface entre o paciente e o dispositivo de transporte de paciente 100.

[028] Por exemplo, o vapor de umidade que se desenvolve entre o paciente e a primeira camada 110 pode passar através da primeira camada 110 e para dentro de bolsas de ar da segunda camada 120. O vapor de umidade continuará a se transferir para as bolsas de ar dentro da segunda camada 120 enquanto as bolsas de ar estão a uma umidade relativa mais baixa do que o ar adjacente na interface entre a primeira camada 110 e o paciente. Conforme a umidade relativa das bolsas de ar em uma segunda camada 120 aumenta e se assemelha à umidade relativa do ar adjacente ao paciente, a taxa de transferência de vapor de umidade diminui. Portanto é desejável manter uma umidade relativa das bolsas de ar mais baixa dentro da segunda camada 120 do que a umidade relativa do ar adjacente ao paciente. Conforme o vapor de umidade é transferido para as bolsas de ar dentro da segunda camada 120, é desejável, portanto, remover o vapor de umidade a partir das bolsas de ar e baixar a umidade relativa do ar dentro da segunda camada 120. Ao se o vapor de umidade do ar dentro da segunda camada 120, a taxa de transferência de vapor de umidade do paciente pode ser mantida a um nível mais uniforme.

[029] Um movimentador de ar 160 pode ser operado para fornecer movimento de ar através de uma segunda camada 120 para reduzir a pressão dentro da segunda camada 120 para remover vapor de umidade. Isso abaixa a umidade relativa das bolsas de ar e permite que a taxa de transferência de vapor de umidade seja mantida ao longo do tempo. Isso pode permitir que um paciente permaneça em contato com um dispositivo de transporte de paciente 100 por um longo período de tempo enquanto reduz o risco de complicações na pele por causa da umidade excessiva na interface do paciente, incluindo, por exemplo, escara de decúbito.

[030] No caso de presença de fluido excessivo durante o uso (por exemplo urina ou suor excessivo do paciente), a terceira camada 130 é configurada para absorver o fluido e reduzir a probabilidade de vazamento de fluido do dispositivo de transporte de paciente 100. A terceira camada 130 pode absorver o fluido e permitir que o movimento de ar criado pelo movimentador de ar 160 evapore o fluido por um longo período de tempo. A habilidade de a terceira camada 130 absorver o fluido em excesso também pode reduzir as exigências em relação ao tamanho e potência de movimentador de ar 160 para efetivamente lidar com situações de carga de fluido excessivo.

[031] Em certas modalidades, um dispositivo de transporte de paciente 100 pode compreender, também, um indicador para indicar quando um dispositivo de transporte de paciente 100 não é mais eficaz no que se refere à remoção de fluidos Em modalidades particulares, um dispositivo de transporte de paciente 100 pode compreender uma tinta que muda de cor que indica quando o fluido não evapora mais e quando um dispositivo de transporte de paciente 100 deve ser trocado. Modalidades particulares podem compreender camadas com mechas de algodão incluídas de modo que os fluidos fossem atraídos para o indicador se o dispositivo de transporte de paciente 100 (por exemplo, a terceira camada 130 em particular) ficasse tão saturado que a evaporação perderia a eficácia quanto à remoção de fluidos.

[032] Agora, em referência à Figura 3, uma segunda modalidade de um dispositivo de transporte de paciente 101 é geralmente equivalente à modalidade descrita anteriormente nas figuras. 1 a 2. Entretanto, um dispositivo de transporte de paciente 101 também compreende um membro inflável 180 e uma camada de base 190. Nessa modalidade, o membro inflável 180 é situado entre um corpo em multicamada 150 e uma camada de base 190. Em determinadas modalidades, a pressão dentro do membro inflável 180 pode ser variada para fornecer pressão alternada local ou outro apoio, independente de carga, para um paciente em contato com um dispositivo de transporte de paciente 101. Em modalidades particulares, um membro inflável 180 e camada de base 190 podem ser reutilizáveis e um corpo em multicamada 150 pode ser descartável. Em tais modalidades, por exemplo, a quarta camada 140 (Figura 2) pode ser impermeável a fluido e pode impedir que o fluido entre em contato um membro inflável 180 e camada de base 190.

[033] Em modalidades particulares, o membro inflável 180 pode ser inflado através de uma bomba de ar de baixa potência 161 que é acoplada a um membro inflável 180 através de um conduto (não mostrado). Em determinadas modalidades, um membro inflável 180 pode compreender uma pluralidade de compartimentos infláveis 181 nos quais a pressão pode ser individualmente controlada. Em modalidades específicas, uma bomba de ar 161 pode ser montada dentro de um alojamento ou de uma estrutura de bloco de espuma dentro do dispositivo de transporte de paciente 101, que inclui, por exemplo, próximo à primeira extremidade 153 em uma primeira extensão 155. Em certas modalidades, uma bomba de ar 161 pode ser configurada como bomba de diafragma. Em uma modalidade específica, uma bomba de ar 161 pode ser similar a um dispositivo vendido sob o nome da marca Koge e número de modelo KV8.

[034] Modalidades exemplificativas de dispositivo de transporte de paciente 101 podem, também, compreender um sistema de controle de pressão que inclui um sensor de pressão 162 em comunicação com uma bomba de ar 161. Em modalidades particulares, o sistema de controle de pressão pode ser configurado para controlar a pressão em um membro inflável 180. Em modalidades específicas, o sistema de controle de pressão pode ser configurado para controlar a pressão em compartimentos infláveis individuais 181 para fornecer terapia de pressão alternada para um paciente sustentado por um dispositivo de transporte de paciente 101.

[035] O sistema de inflação de célula requereria, com um mínimo possível de complexidade, uma bomba, um controlador, uma bateria, uma válvula de alívio e um sensor de pressão. Isso iria prover um sistema que tivesse uma série de células que inflariam juntas com uma única pressão estabelecida. Para controle adicional de células alternadas é requerida uma pluralidade de meios de sensor de pressão e válvulas para que as pressões da célula possam ser mudadas individualmente ou em grupo. Sugere-se que dois grupos de 3 a 4 células seja suficiente. A construção de um sistema para fazer isso está bem descrita na técnica e uma pessoa versada será capaz de montar tal sistema. É algo novo pensar na combinação disso com uma cesta com fluxo de ar forçado, conforme descrito.

Claims

1. DISPOSITIVO DE TRANSPORTE DE PACIENTE (100), caracterizado por compreender: um movimentador de ar (160); um corpo em multicamada (150) que tem o primeiro lado, um segundo lado, uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, em que o corpo em multicamada (150) compreende: uma primeira camada (110) que é permeável a fluidos; uma segunda camada (120) que compreende um material espaçador (122), em que o movimentador de ar (110) está em comunicação fluida com a segunda camada; uma terceira camada (130) que compreende um material absorvente de fluidos; e uma quarta camada (140) que tem uma força de tração suficiente que sustenta o peso do paciente que é levantado pelo dispositivo de transporte de paciente; e uma pluralidade de membros de acoplamento (170) acoplados ao corpo em multicamada (150).

2. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela terceira camada (130) ser disposta entre a segunda camada (120) e a quarta camada (140).

3. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por compreender, adicionalmente, um indicador configurado para indicar quando a terceira camada (130) estiver saturada de fluido.

4. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pela quarta camada (140) ser impermeável a fluido e a ar.

5. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pela segunda camada (120) ser uma espuma de célula aberta.

6. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5s, caracterizado pelo corpo em multicamada (150) compreender um membro inflável (180).

7. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo movimentador de ar ser um ventilador centrífugo.

8. MÉTODO DE TRANSPORTE DE PACIENTE, caracterizado por compreender: fornecer um dispositivo de transporte de paciente (100), conforme definido na reivindicação 1; colocar o paciente em uma primeira posição sobre o dispositivo de transporte (100) para que o paciente esteja em contato com a primeira camada (110) do dispositivo de transporte (100); manipular o dispositivo de transporte (100) para que o paciente seja reposicionado para uma segunda posição.

9. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fluido do paciente percorrer através da primeira e segunda camadas (110, 120) e é absorvido na terceira camada (130) do dispositivo de transporte (100) enquanto o paciente está em contato com a primeira camada (110) do dispositivo de transporte (100). camada para evaporar o fluido da segunda camada.

10. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 ou 9, caracterizado pelo paciente estar em contato com a primeira camada (110) do dispositivo de transporte (100) por um período de tempo maior que 24 horas.

11. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado pela manipulação do dispositivo de transporte (100) para que o paciente seja reposicionado para uma segunda posição compreender acoplar um mecanismo de elevação a um ou mais dos membros de acoplamento (170) e elevar o dispositivo de transporte (100).

12. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 11, caracterizado pelo dispositivo de transporte (100) compreender um membro inflável (180), e em que a pressão no mesmo é variada enquanto o paciente estiver em contato com a primeira camada (110) do dispositivo de transporte (100).

13. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 12, caracterizado pelo membro inflável (180) compreender uma pluralidade de compartimentos infláveis (181).