BR112014021653B1 - Formulação tópica, uso da formulação tópica e método para fabricar uma formulação tópica - Google Patents

Formulação tópica, uso da formulação tópica e método para fabricar uma formulação tópica Download PDF

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Abstract

FORMULAÇÃO TÓPICA, MÉTODO PARA TRATAMENTO DE FERIDAS E MÉTODO PARA FABRICAR UMA FORMULAÇÃO TÓPICA. A invenção se refere à preparação medicamentosa de um gel tópico que contém uma composição compreendendo um polipeptídeo isolado com uma sequência de aminoácido de carboxilo terminal de alfaconexina (ACT peptídico ), estabilizadores de peptídeo, excipientes, agentes de tamponamento e similares. As etapas de formulação e preparação são apresentadas na fabricação de um gel tópico estável, apurado e fluídico. A formulação decorrente apresenta uma longa estabilidade e é apropriada a aplicações estéticas e terapêuticas, incluindo a prevenção de cicatrizes, e à cicatrização rápida de feridas.

Description

Referência a Pedidos de Patente relacionados
[001] O pedido de patente supracitado reivindica a prioridade do Pedido Provisório norte-americano n.° 61/605.528, depositado em 1 de março de 2012, que é aqui incorporado por referência em sua inteireza. Descrição do Arquivo de Texto apresentado eletronicamente
[002] O conteúdo do arquivo de texto anexado e apresentado eletronicamente é incorporado por referência em sua inteireza: ele inclui uma cópia em formato legível por computador na Lista de Sequência (nome do arquivo: FIRS_006_01WO_ListSeq_ST25.txt, data registrada: 1 de março de 2013, tamanho do arquivo: 32 kilobytes).
Campo da Invenção
[003] A presente invenção se refere às composições no tratamento de feridas que compreendem polipeptídeos de conexina alfa e agentes estabilizantes. As formulações tópicas que contêm polipeptídeos de conexina alfa e hidroxietilcelulose são, particularmente, estáveis. As composições podem ser utilizadas no tratamento de várias feridas, incluindo feridas agudas operatórias e úlceras crônicas.
Fundamentos da Invenção
[004] Embora os tecidos humanos danificados por feridas mecânicas, processos de doenças e outros fatores possam ser cicatrizados, é rara a restauração da função e estrutura de um tecido complexo, mesmo que integralmente. Por outro lado, a recuperação de quase todos os tecidos danificados em seres humanos e outros vertebrados superiores é determinada pela formação do tecido de cicatrização. Seu exemplo mais conhecido são as cicatrizes fibróticas e descoloridas que perduram após a cicatrização de um corte ou arranhão na pele. Bem menos aceita é a formação da cicatriz glial no tecido, seguida de danos cerebrais ou da medula espinhal, sendo ela um dos maiores obstáculos à restauração da função neural depois do dano ao sistema nervoso central (Silver e Miller JH, 2004). Atualmente, não existem formas de tratamento ou prevenção de cicatrizes, promovendo a regeneração da função e estrutura de um tecido complexo após a lesão.
[005] Com a descoberta dos tratamentos supracitados, a invenção, além disso, propõe formulações que estabilizam os ingredientes farmacêuticos ativos (API) nelas contidos. Embora exista uma infinidade de agentes estabilizantes potenciais, nem todos funcionam da mesma forma na estabilização de API’s específicos.
Resumo da Invenção
[006] A invenção é voltada para a preparação medicamentosa de um gel tópico que contém uma composição compreendendo um polipeptídeo isolado de conexina alfa. A formulação tópica pode compreender também um gel de hidroxietilcelulose, que estabiliza o polipeptídeo de conexina alfa durante o armazenamento. Em algumas modalidades, o polipeptídeo de conexina alfa compreende uma sequência de aminoácido de carboxilo terminal de alfa-conexina (denominada ACT). Os polipeptídeos de conexina alfa podem compreender ou serem compostos por um carboxilo terminal com o máximo de 4 a 30 aminoácidos contíguos de uma proteína alfa-conexina ou sua variante conservativa, em que pelo menos um polipeptídeo de alfa- conexina é ligado em seu amino terminal com um transportador de internalização celular.
[007] Além do supracitado, a invenção tem como objetivo preparar uma formulação de um veículo em gel tópico estável, apurado e fluídico que contém ACT, destinado a aplicações estéticas e terapêuticas, incluindo a prevenção de cicatrizes, e à cicatrização rápida de feridas em um paciente. O medicamento pode ser administrado para tratar feridas agudas operatórias e reduzir cicatrizes ou ser aplicado de forma crônica em feridas de difícil cicatrização incluindo, porém sem se limitar, úlcera da perna de etiologia venosa, úlcera do pé diabético, úlceras de pressão e similares. O medicamento apresenta propriedades fisioquímicas, bioquímicas e reológicas que conferem uma quantidade terapêutica e eficaz de peptídeo ACT ao ser aplicado em todos os tipos de feridas.
[008] Em um aspecto da invenção, um ou mais estabilizante é selecionado entre vários e preparado com peptídeo ACT, para estabilizar o polipeptídeo isolado. Preferivelmente, os estabilizantes não causam irritação, não mancham e são não imunogênicos. Eles prolongam o armazenamento do medicamento (isto é, por 3, 6, 9, 12, 18 ou 24 meses) em inúmeras condições de temperatura (isto é, em torno de 5° C, 10° C, 15° C, 20° C, 25° C, 30° C, 35° C ou 40° C) e em escalas de umidade relativa (isto é, em 0%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% ou 100% de umidade relativa).
[009] Em outro aspecto da invenção, um ou mais excipientes são selecionados do grupo composto por pirógenos em água solúvel, polímeros, compostos iônicos, compostos não iônicos e solventes. Em outra modalidade, os excipientes atuam como um ou mais veículos, estabilizantes e agentes gelificantes. Em uma modalidade, pelo menos um excipiente é preparado com ACT. Preferivelmente, os excipientes não causam irritação, não mancham e são não imunogênicos. Em outra modalidade, a formulação compreende pelo menos um polímero. Em mais uma modalidade, a formulação compreende um derivado de celulose. Em uma última modalidade, o derivado de celulose é hidroxietilcelulose.
[010] Em mais um aspecto da invenção, a escala de pH ótimo do gel tópico tem pH em torno de 5 a 7 e é mantida com o acréscimo de um ou mais agentes de tamponamento. Preferivelmente, os agentes de tamponamento não causam irritação, não mancham e são não imunogênicos.
[011] Em um último aspecto da invenção, pelo menos um excipiente é um agente gelificante. Em uma modalidade, o agente gelificante é um veículo de ACT. Em algumas modalidades, o agente gelificante também atua como estabilizante. Em outras modalidades, o agente gelificante pode ser combinado com pelo menos um dos seguintes: um ou mais agentes de tamponamento e um ou mais excipiente adicional. Em mais uma modalidade, o agente gelificante é hidroxietilcelulose.
[012] Em algumas modalidades, a invenção inclui um método de tratamento de feridas que compreende administrar no paciente dele necessitado uma formulação tópica com pelo menos um polipeptídeo de conexina alfa e um gel de hidroxietilcelulose.
[013] Em um exemplo de modalidade, são apresentadas as etapas de fabricação do medicamento.
Descrição dos Desenhos
[014] Para uma melhor compreensão da natureza e das vantagens da invenção, deve-se fazer referência à descrição detalhada a seguir em relação aos seguintes desenhos em anexo:
[015] A Figura 1 ilustra o fluxograma do processo de fabricação.
Descrição detalhada
[016] Antes da descrição das composições e métodos, deve-se observar que a invenção não se limita à descrição dos processos, composições ou metodologias particulares, visto que eles podem variar. A terminologia utilizada na descrição tem a finalidade de descrever somente as versões ou modalidades particulares e ela não se destina a limitar o âmbito da invenção, limitando-se somente às reivindicações em anexo. Salvo definição em contrário, todos os termos técnicos e científicos utilizados têm os mesmos significados normalmente compreendidos pelo técnico conhecedor. Todas as publicações aqui mencionadas são incorporadas por referência em sua inteireza. Nenhuma publicação deve ser interpretada ao se afirmar que a invenção não se aplica a antedatar seu conteúdo em virtude do estado da técnica.
[017] Além disso, deve-se observar que, no modo aqui utilizadas e nas reivindicações anexas, as formas singulares ‘um’, ‘uma’ e ‘o (a)’ incluem a referência no plural, salvo indicação clara no contexto. Por exemplo, a referência a um ‘elemento’ significa uma referência a um ou mais elementos e aos seus equivalentes, como conhecidos do técnico conhecedor, e assim por diante.
[018] O termo ‘tópica’ se refere à administração do medicamento em ou logo depois do momento da aplicação. Na forma utilizada, a ‘aplicação tópica’ se refere à aplicação em uma ou mais superfícies, incluindo o tecido queratinoso, isto é, a ‘aplicação pela via tópica’. A aplicação tópica ou ‘aplicação pela via tópica’ pode envolver a aplicação direta na área do substrato visado. Caso seja líquida, a preparação e/ou composição tópica pode ser aplicada sendo despejada, gotejada ou aspergida; esfregada, se em forma de unguento, loção, creme, gel ou similar; em pó, pulverizada; aspergida, se em composição líquida ou em aerossol ou por qualquer outro meio apropriado.
[019] Na forma utilizada, a expressão ‘agentes gelificantes’ se refere aos agentes que tornam a preparação tópica mais densa ou com consistência mais viscosa. Os agentes gelificantes podem ser à base de água ou óleo. Eles também podem ser referidos como ‘agentes espessantes’. Os ‘excipientes’, na forma utilizada, são ingredientes inativos que atuam como veículos do ingrediente farmacêutico ativo (API). Eles também atuam como agentes gelificantes ou espessantes, ou estabilizantes.
[020] O ‘paciente’ ou ‘mamífero’ inclui um ser humano ou mamífero não humano. Os mamíferos não humanos incluem, porém sem se limitarem, rebanhos animais e animais domésticos, como mamíferos ovinos, bovinos, suínos, caninos, felinos e murinos. Em uma modalidade, o paciente ou mamífero é um ser humano.
[021] A ‘administração’, quando utilizada em relação a um meio terapêutico, significa a administração terapêutica diretamente dentro ou sobre um tecido alvo ou a administração em um paciente através do qual a administração terapêutica impacta de forma positiva o tecido em que ela é visada. Na forma utilizada, o termo ‘administração’, quando utilizado em relação ao medicamento, pode incluir, porém sem se limitar, a administração do medicamento e do peptídeo ACT dentro ou sobre o tecido alvo. A ‘administração’ de uma composição pode ser efetuada por injeção, administração tópica ou qualquer método combinado com outras técnicas conhecidas.
[022] Salvo indicado em contrário, o termo ‘pele’ significa a cobertura ou o integumento da pele, que é composto pela derme e epiderme e cobre o tecido subcutâneo.
[023] Na forma utilizada, o termo ‘terapêutico’ significa um agente utilizado para tratar, combater, melhorar, prevenir ou aprimorar uma condição ou doença indesejada no paciente. Em parte, as modalidades da invenção são voltadas para o tratamento de cicatrizes e a demora da cicatrização.
[024] Na forma utilizada, a expressão ‘quantidade eficaz’ ou ‘quantidade terapeuticamente eficaz’ se refere a uma quantidade não tóxica, porém suficiente, dos polipeptídeos ACT utilizados na prática da invenção, que é eficaz para obter o efeito visado, isto é, no tratamento de feridas crônicas e agudas. A atividade contemplada pelos referidos métodos inclui tratamento profilático e/ou médico-terapêutico, conforme o caso, incluindo, por exemplo, a redução e/ou alívio dos sinais, sintomas ou causas de uma doença ou distúrbio ou qualquer alteração indesejada no sistema biológico. Naturalmente, a dose específica do composto administrado para obter efeitos terapêuticos e/ou profiláticos é determinada pelas circunstâncias particulares que envolvem o caso, incluindo, por exemplo, o polipeptídeo específico e administrado e a condição que é tratada. A quantidade terapeuticamente eficaz do composto é normalmente aquela administrada na composição de um excipiente fisiologicamente tolerável e suficiente para obter uma concentração intracelular eficaz e concentração local no tecido.
[025] Em termos gerais, o termo ‘tecido’ se refere à agregação de células semelhantemente especializadas que estão unidas na execução de uma função particular. Na forma utilizada, ‘tecido’, salvo indicado em contrário, refere-se ao tecido que inclui a elastina como parte da sua função e/ou estrutura necessária.
[026] Os termos ‘tratar’, ‘tratado(a)’ ou ‘tratamento’, na forma aqui utilizada, referem-se ao tratamento terapêutico e às medidas profiláticas ou preventivas cujo objetivo é prevenir, aprimorar ou retardar (diminuir) a condição, distúrbio ou doença fisiológica indesejada, ou obter resultados clínicos benéficos ou visados. A invenção tem como finalidade, incluindo resultados clínicos benéficos ou visados, porém sem se limitarem, o alívio dos seguintes sintomas: diminuição da extensão da condição, distúrbio ou doença; redução da gravidade do sintoma da condição, distúrbio ou doença; redução da frequência do sintoma da condição, doença ou distúrbio; estabilização (isto é, não agravamento) do estado da condição, distúrbio ou doença; retardo inicial ou lentidão na progressão da condição, distúrbio ou doença; melhora do estado da condição, distúrbio ou doença e remissão (parcial ou total), detectável ou não detectável, ou aumento ou melhora da condição, distúrbio ou doença. O tratamento visa obter uma resposta clinicamente significativa sem níveis excessivos de efeitos colaterais. Em algumas modalidades, ele pode incluir a prevenção ou redução de cicatrizes e/ou promover a regeneração da função e estrutura do tecido complexo após ser danificado.
[027] Os termos ‘peptídeo’, ‘polipeptídeo’ ou ‘proteína’ são utilizados de forma intercambiável e se referem ao composto que compreende resíduos de aminoácido ligados covalentemente por ligantes peptídeos. A proteína ou peptídeo deve conter pelo menos dois aminoácidos, e não há limite para o número máximo de aminoácidos que compreendem a sequência de proteína ou peptídeo. Os polipeptídeos incluem qualquer peptídeo ou proteína que compreendem dois ou mais aminoácidos unidos por ligantes peptídeos. Na forma aqui utilizada, os termos se referem às cadeias curtas, também comumente conhecidas no estado da técnica, por exemplo, como peptídeos oligopeptídeos e oligômeros, e às cadeias mais longas e geralmente referidas como proteínas cujos tipos são vários. Os ‘polipeptídeos’ incluem, por exemplo, fragmentos biologicamente ativos, polipeptídeos, oligopeptídeos, homodímeros, heterodímeros substancialmente homólogos, variantes de polipeptídeos, polipeptídeos modificados, derivados, análogos e proteínas de fusão, entre outros. Os polipeptídeos incluem peptídeos naturais, peptídeos recombinantes, peptídeos sintéticos ou sua combinação. O peptídeo que não é cíclico apresenta N-terminal ou C-terminal. O N-terminal apresenta um grupo amino, que pode ser livre (isto é, como um grupo NH2) ou protegido de forma apropriada (por exemplo, com um grupo BOC ou Fmoc). O C-terminal apresenta um grupo carboxílico, que pode ser livre (isto é, como um grupo COOH) ou protegido de forma apropriada (por exemplo, como benzila ou metil éster). O peptídeo cíclico não apresenta N- ou C-terminal, visto que as extremidades são covalentemente ligadas por uma ligação de amido para formar a estrutura cíclica. Os aminoácidos podem ser representados pelos nomes completes (por exemplo, leucina), abreviação de 3 letras (por exemplo, Leu) e abreviação de 1 letra (por exemplo, L). A estrutura dos aminoácidos e suas abreviações podem ser encontradas na literatura química, como em Stryer, “Biochemistry”, 3rd Ed., W. H. Freeman and Co., New York, 1988.
[028] Os excipientes para uso em géis tópicos são bem conhecidos no estado da técnica, e são encontrados exemplos no Handbook of Pharmaceutical Excipients (Rowe, R.C. et al, APhA Publications; 5th ed., 2005). Os exemplos de excipientes podem incluir ceras, vários açúcares e tipos de amido, polímeros, géis, emolientes, agentes espessantes, modificadores de reologia, umectantes, glicerol, compostos orgânicos básicos, derivados da celulose, gelatina, óleos vegetais, polietlienoglicóis e solventes. Exemplos de modificadores de reologia incluem Carbopol, hidroxipropilcelulose, C 26-28 alquila dimeticona, C 26-28 alquila meticona, polifenilsisquioxano, trimetilsiloxisilicato, crospolímero de ciclopentasiloxano e dimeticona/viniltrimetilsiloxisilicato, sílica pirogênica, (isto é, Cab-O-Sil M5P), e suas misturas. Os exemplos de emolientes incluem glicerina, glicol pentileno, pirrolidona de sódio ácido carboxílico, lanolina, sacarida isomerato, estearoxi dimeticona, estearil dimeticona e suas misturas. Os emolientes podem ser úteis para eliminar a desidratação do estrato córneo que ocorre devido ao uso dos solventes de anidro na formulação. Os exemplos de bases orgânicas incluem 2-amino-2- metil propanol, niacinamida, metanolaminas, trietanolaminas, Trisamino, AMP-95, AmP-Ultra PC 2000, triisopropanolamina, diisopropanolamina, Neutrol TE, Ethomeen e suas misturas. A base orgânica pode tornar básico ou neutro o pH do medicamento.
[029] Outros exemplos de excipientes incluem pirógenos solúveis em água. O pirógeno solúvel em água é um aditivo que facilita a absorção da água e sua difusão em gel. Pode-se utilizar qualquer pirógeno apropriado, porém, em algumas modalidades, ele pode incluir cloreto de sódio, cloreto de potássio, sacarose, glucose, lactose, sorbitol, xilitol, polietilenoglicol, polivinilpirrolidona, álcool polivinílico ou suas misturas.
[030] Os polímeros também atuam como excipientes em géis tópicos. Os exemplos de polímeros incluem poliuretanos hidrofílicos, poliacrilatos hidrofílicos, copolímeros de carboximetilcelulose e ácido acrílico, N-vinilpirrolidona, poli(ácidos hidróxidos), polianidretos, poliortoésteres, poliamidas, policarbonatos, polialquilenos (isto é, polietileno e polopropileno), polialquilenos glicóis (isto é, poli(etileno glicol)), óxidos de polialquileno (isto é, óxido de polietileno), polialquilenos tereftalatos (isto é, polietileno tereftalato), alcoóis polivinílicos, éteres polivinílicos, ésteres polivinílicos, halogenetos polivinílicos (isto é, poli(cloreto de vinilo)), polivinilpirrolidona, polisiloxanos, poli(acetatos de vinila), poliestirenos, copolímeros de poliuretano, celulose, celuloses derivadas (isto é, hidroxietil celulose, hidroxipropil celulose, hidroxipropil metil celulose, metilcelulose, etilcelulose, carboximetil celulose ou acetato de celulose), alginatos, poli(ácido acrílico), derivados de poli(ácido acrílico), copolímeros de ácido acrílico, ácido metacrílico, derivados de ácido metacrílico, copolímeros de ácido metacrílico, poli(ácido butírico), poli(ácido valérico), poli(lactida-co-caprolactina), seus copolímeros e misturas.
[031] Em algumas modalidades, os polímeros podem ser polímeros superabsorventes (SAPs). O polímero é considerado superabsorvente, como definido pela IUPAC, como aquele que absorve e retém grandes quantidades de água em sua própria massa. Os SAPs podem absorver água até 500 vezes o seu próprio peso e aumentar em até 1.000 vezes o seu volume original. Os SAPs específicos em questão incluem poliacrilato de sódio, o poliuretano Tecofílico TG-2000 e os polímeros preparados com o uso do copolímero de poliacrilamida, etileno maleico copolímero anidrido, carboxi- metil-celulose reticulado, copolímeros de álcool polivinílico, polivinilpirrolidona e óxido de polietileno reticulado.
[032] Em outras modalidades, podem-se utilizar polímeros que são relativamente hidrofóbicos. Pode-se utilizar qualquer polímero hidrofóbico apropriado. Entretanto, os exemplos de polímeros que são relativamente hidrofóbicos incluem poliuretanos aromáticos, borracha de silicone, polisiloxanos, policaprolactona, policarbonato, cloreto de polivinilo, polietileno, poli-L-lactida, poli-DL-glicolida, polieteretercetona (PEEK), poliamida, acetato de poliimida e polivinila. Além disso, pode-se utilizar um gel-base hidrofóbico e/ou um modificador de reologia.
[033] Em mais algumas modalidades, os polímeros atuam como agentes espessantes nos medicamentos. Especificamente, a porção polimérica do gel pode atuar como uma substância visco-elástica e reter o gel no local da aplicação, com os polipeptídeos de conexina alfa nele dispersos.
[034] Em algumas modalidades, o gel inclui um polímero que pode ter espalhabilidade, formando uma película fina quando aplicado sobre a superfície da pele. A película propicia a aplicação dos polipeptídeos de conexina alfa contidos em uma área ampla e mantém os referidos polipeptídeos na área afetada da pele.
[035] Outros excipientes podem incluir vários compostos iônicos ou não iônicos para manter a estabilidade da formulação, fazendo com que os compostos da formulação não sejam demulsificados, alojados, aglomerados ou degradados, reduzindo seu valor estético ou terapêutico.
[036] Os exemplos de compostos iônicos podem incluir sais, como cloreto de sódio, cloreto de potássio; surfactantes catiônicos, aniônicos ou zwiteriônicos, como dodecil sulfato de sódio (SDS), perfluorooctanoato (PFOA), perfluorooctanesulfonato (PFOS), lauril sulfato de amônia (ALS), lauril éter sulfato de sódio (SLES), sulfonato de alquilbezeno, brometo de cetil trimetil amônio (CTAB), cloreto de cetilpiridínio (CPC), tallow amina polietoxilatada (POEA), cloreto de benzalcônio (BAC), cloreto de benzetônio, betaína dodecil, cocoamidopropil betaína e coco-anfo- glicinato.
[037] Os exemplos de compostos não iônicos que atuam como excipientes incluem surfactantes não iônicos, como a família de surfactantes Plurônica, Tween, AMP e Brij; e derivados de surfactantes de fontes biológicas, isto é, surfactantes naturais ou semissintéticos, como ácido oleico, trioleato de sorbitano, monooleato de sorbitano, lecitina, cocamida MEA, cocamida DEA e cocamidopropil betaína. Os surfactantes (iônicos e não iônicos) podem reduzir a energia da superfície interfacial e facilitar o espalhamento da formulação tópica sobre uma área mais ampla.
[038] Em outras modalidades da invenção, os excipientes solventes podem ser utilizados como um veículo transportador dos polipeptídeos de conexina alfa e outros excipientes. As cadeias de polímero podem interagir com o solvente e aumentarem de volume para formar uma rede que confere propriedades visco-elásticas à formulação tópica. Em algumas modalidades da formulação tópica, o solvente pode evaporar na aplicação, deixando uma película residual do polímero ao longo dos polipeptídeos de conexina alfa apreendidos.
[039] Os exemplos de excipientes solventes que são úteis nas formulações hidrofílicas podem incluir dimetil isossorbida, propileno glicol, glicerol, isopropanol, etanol, álcool benzil, etileno glicol, polietileno glicol, etoxidiglicol ou suas misturas. Os exemplos de excipientes solventes que são úteis nas formulações hidrofóbicas podem incluir triglicérides cápricas/caprílicas, miristato de isopropila, óleo mineral, isododecano, neopentanoato de isodecila, butileno glicol, pentileno glicol, hexileno glicol, metoxipolietilenoglicol, ciclopentasiloxano, ciclotetrasiloxano, dimeticona, caprilil meticona ou suas misturas.
[040] Além dos polipeptídeos de conexina alfa e excipientes, a formulação tópica também pode incluir pelo menos um agente terapêutico adicional, como agentes antimicrobianos, agentes antiacne, agentes anti- inflamatórios, agentes analgésicos, anestésicos, agentes anti-histamínicos, agentes anticépticos, agentes imunossupressores, agentes anti- hemorrágicos, vasodilatadores, agentes cicatrizantes, agentes antibiofilmes e suas misturas.
[041] Os exemplos de agentes antimicrobianos incluem penicilinas e medicamentos relacionados, carbapenemos, cefalosporinas e medicamentos relacionados, eritromicina, aminoglicosídeos, bacitracina, gramicidina, mupirocina, cloranfenicol, tianfenicol, fusidato de sódio, lincomicina, clindamicina, macrólidos, novobiocina, polimixinas, rifamicinas, espectinomicina, tetraciclinas, vanomicina, teicoplanina, estreptograminas, agentes antifolatos, incluindo sulfonamidas, trimetoprima e suas combinações e pirimetamina, antibacterianos sintéticos, incluindo nitrofuranos, mandelato de metenamina e hipurato de metenamina, nitroimidazolas, quinolonas, fluoroquinolonas, isoniazida, etambutol pirazinamida, ácido paraaminosalicíclico (PAS), cicloserina, capreomicina, etionamida, protionamida, tiacetazona, viomicina, eveminomicina, glicopeptídeo, glicilciclina, quetólidos, oxazolidinona; imipeneno, amicacina, netilmicina, fosfomicina, gentamicina, ceftriaxona, Ziracina, Linezolida, Sinercida, Aztreonam e Metronidazola, Epiroprima, Sanfetrinem sódico, Biapenemo, Dinemicina, Cefluprenam, Cefoselis, Sanfetrinem celexetil, Cefpirome, Mersacidin, Rifalazil, Kosan, Lenapenem, Veneprim, Sulopenem, ritipenam acoxyl, Ciclotialidina, micacocidin A, carumonam, Cefozopran e Cefetamet pivoxil.
[042] Os exemplos de agentes tópicos antiacne incluem adapaleno, ácido azelaico, peróxido de benzoila, clindamicina e fosfato de clindamicina, doxiciclina, eritromicina, queratolíticos, como ácido salicílico e ácido retinoico (Retin-A"), norgestimato, peróxidos orgânicos, retinoides, como isotretinoína e tretinoína, sulfacetamida de sódio e tazaroteno. Os agentes antiacnes específicos incluem adapaleno, ácido zelaico, peróxido de benzoila, clindamicina {isto é, fosfato de clindamicina), doxicyclina {isto é, monohidrato de doxiciclina), eritromicina, isotretinoína, norgestimato, sulfacetamida de sódio, tazaroteno, etretinato e acetretina.
[043] Os exemplos de agentes anti-histamínicos incluem cloridrato de difenidramina, salicilato de difenidramina, difenidramina, cloridrato de clorfeniramina, cloridrato de isotipendila clorfeniramina maleato, cloridrato de tripelenamina, cloridrato de prometazina, cloridrato de metdilazina e similares. Os exemplos de agentes anestésicos locais incluem cloridrato de dibucaina, dibucaina, cloridrato de lidocaína, lidocaína, benzocaína, ácido p-butilaminobenzoico 2-(die- etilamino) cloridrato de etil éster, cloridrato de procaína, tetracaína, cloridrato de tetracaína, cloridrato de cloroprocaína, cloridrato de oxiprocaína, mepivacaína, cloridrato de cocaína, cloridrato de piperocaína, diclonina e cloridrato de diclonina.
[044] Os exemplos de agentes antissépticos incluem alcoóis, compostos de amônio quaternário, ácido bórico, clorexidina e derivados de clorexidina, iodina, fenóis, terpenos, bactericidas, desinfetantes, incluindo timerosal, fenol, timol, cloreto de benzalcônio, cloreto de benzetônio, clorexidina, iodo de povidona, cloreto de cetilpiridínio, eugenol, brometo de trimetil amônio.
[045] Os exemplos de agentes anti-inflamatórios incluem os agentes anti-inflamatórios não esteróides (NSAIDs); derivados de ácido propiônico, como ibuprofeno e naproxeno; derivados de ácido acético, como indometacina; derivados de ácido enólico, como meloxicam, acetaminofeno; salicilato de metila; salicilato de monoglicol; aspirina; ácido mefenâmico; ácido flufenâmico; indometacina; diclofenaco; alclofenaco; sódio de diclofenaco; ibuprofeno; cetoprofeno; naproxeno; pranoprofeno; fenoprofeno; sulindaco; fenclofenaco; clidanaco; flurbiprofeno; fentiazac; bufexamac; piroxicam; fenilbutazona; oxifenbutazona; clofezona; pentazocina; mepirizole; cloridrato de tiaramida; esteroides, como propionato de clobetasol, dipropionato de betametasona, proprionato de halobetasol, diacetato de diflorasona, fluocinonida, halcinonida, amcinonida, desoximetasona, triancinolona acetonida, furoato de mometasona, proprionato de fluticasona, diproprionato de betametasona, triancinolona acetonida, proprionato de fluticasona, desonida, fluocinolona acetonida, valerato de hidrocortisona, prednicarbato, triancinolona de acetonida, fluocinolona de acetonida, hidrocortisona e outros compostos conhecidos no estado da técnica, predonisolona, dexametasona, fluocinolona de acetonida, acetato de hidrocortisona, acetato de predonisolona, metilpredonisolona, acetato de dexametasona, betametasona, valerato de betametasona, flumetasona, fluorometolona, diproprionato de beclometasona, fluocinonida, corticosteroides tópicos, podendo ser um daqueles de menor potência, como hidrocortisona, hidrocortisona-21- monoésteres (isto é, hidrocortisona-21 - acetato, hidrocortisona-21-butirato, hidrocortisona-21 -propionato, hidrocortisona-21 -valerato, etc.), hidrocortisona-17,21-diésteres (isto é, hidrocortisona-17,21-diacetato, hidrocortisona- 17-acetat9-21- butirato, hidrocortisona-17,2 -dibutirato, etc.), alclometasona, dexametasona, flumetasona, prednisolona, ou metilprednisolona, ou um corticosteroide de maior potência, como propionato de clobetasol, benzoato de betametasona, diproprionato de betametasona, diacetato de diflorasona, fluocinonida, furoato de mometasona, triancinolona acetonida.
[046] Os exemplos de agentes analgésicos incluem alfentanil, benzocaína, buprenorfina, butorfanol, butambeno, capsaicina, clonidina, codeína, dibucaína, encefalina, fentanila, hidrocodona, hidromorfona, indometacina, lidocaína, levorfanol, meperidina, metadona, morfina, nicomorfina, ópio, oxibuprocaína, oxicodona, oximorfona, pentazocina, pramoxina, proparacaína, propoxifeno, proximetacaína, sufentanila, tetracaína e tramadol.
[047] Os exemplos de agentes anestésicos incluem alcoóis, como fenol; benzoato de benzila; calamina; cloroxilenol; diclonina; cetamina; mentol; pramoxina; resorcinol; troclosan; medicamentos com procaína, como benzocaína, bupivacaína, cloroprocaína; cinchocaína; cocaína; dexivacaína; diamocaína; dibucaína; etidocaína; hexilcaína; levobupivacaína; lidocaína; mepivacaína; oxetazaína; prilocaína; procaína; proparacaína; propoxicaína; pirrocaína; risocaína; rodocaína; ropivacaína; tetracaína e derivados, como sais farmaceuticamente aceitáveis e ésteres, incluindo bupivacaína HCl, cloroprocaína HCl, ciclamato de diamocaína, dibucaína HCl, diclonina HCl, etidocaína HCl, levobupivacaína HCl, lidocaína HCl, mepivacaína HCl, pramoxina HCl, prilocaína HCl, procaína HCl, proparacaína HCl, propoxicaína HCl, ropivacaína HCl e tetracaína HCl.
[048] Os exemplos de agentes anti-hemorrágicos incluem trombina, fitonadiona, sulfato de protamina, ácido aminocaproico, ácido tranexâmico, carbazocromo, sulfonato de sódio de carbaxocromo, rutina e hesperidina.
[049] Além do componente do polipeptídeo bioativo, a invenção também apresenta outros agentes ativos, como niacinamida, fitantriol, farnesol, bisabolol e ácido salicílico. Espera-se que determinados agentes ativos adicionais atuem em sinergia com o componente do peptídeo bioativo, ou aumentem a vida útil da formulação.
[050] Os exemplos dos tratamentos de feridas que podem ser aplicados ao medicamento da invenção incluem enzimas fibrinolíticas, como fibrinolisina, desoxirribonuclease, estreptoquinase e estreptodornase, os agentes do tecido necrotômico contêm cloreto de lisozima, os agentes antimicrobianos contêm sulfato de gentamicina, sulfadiazina prata, bacitracina e sulfato de fradiomicina, agentes incarnantes contêm trafermina, sódio de bucladesina, trocoferila de tretinoína (tocoretinato), alprostadil alfadex, solcoseril (extraído do sangue hemolisado de bovinos jovens) e alcloxa, as preparações de iodo contêm açúcar branco em pó, iodo de povidona e iodo, e as preparações contêm bendazac, dimetil isopropil azuleno (guaiazuleno) e epinefrina como ingredientes ativos.
[051] Além dos polipetídeos de conexina alfa, excipientes e outros agentes terapêuticos, os géis também podem incluir outros compostos que aprimoram as propriedades organolépticas da formulação tópica.
[052] Os exemplos dos compostos acima incluem perfumes, tinturas e corantes; os agentes quelatantes incluem, porém sem se limitarem, edetato dissódico (EDTA), EGTA, CP94, ácido cítrico; preservativos, incluindo, porém sem se limitarem, compostos de amônio quaternário, como cloreto de benzalcônio, cloreto de benzetônio, cetrimida, cloreto de dequalínio e cloreto de cetilpiridínio; agentes mercuriais, como nitrato fenilmercúrico, acetato fenilmercúrico e timerosal; agentes alcoólicos, como, por exemplo, clorobutanol, álcool feniletílico e álcool benzílico; ésteres antibacterianos, como, por exemplo, ésteres de ácido parahidroxibenzoico; e outros agentes antimicrobianos, como clorhexidina, clorocresol, ácido benzoico e polimixina.
[053] Os polipeptídeos de conexina alfa que podem ser utilizados na formulação da invenção são descritos na Patente norte-americana n.° 7,786,074, que é aqui incorporada por referência. Em algumas modalidades, o polipeptídeo de conexina alfa é uma proteína de conexina alfa integral, como as conexinas 37, 40, 43 ou 45. Em outras modalidades, o polipeptídeo não compreende a proteína de conexina integral.
[054] Os peptídeos úteis nas referidas formulações incluem os polipeptídeos de conexina alfa. Os polipeptídeos de conexina alfa úteis nas formulações podem compreender ou serem compostos pelo carboxilo terminal com o máximo de 4 a 30 aminoácidos contíguos de uma proteína alfa-conexina ou sua variante conservativa. Desta forma, os polipeptídeos úteis podem compreender o c- terminal com o máximo de 4 a 30 aminoácidos da conexina Alfa, incluindo o c-terminal com o máximo de 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 25 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30 aminoácidos da conexina Alpha. Em alguns aspectos, o polipeptídeo proposto compreende também a deleção de um ou mais aminoácidos do c- terminal com o máximo de 4 a 30 aminoácidos da conexina Alfa, incluindo a deleção de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ou 10 aminoácidos do c-terminal com o máximo de 4 a 30 aminoácidos da conexina Alpha. Por exemplo, em alguns aspectos, os polipeptídeos úteis nas formulações não compreendem o c- terminal com o máximo de 1, 2, ou 3 aminoácidos da conexina Alpha. Por exemplo, os polipeptídeos são compostos essencialmente pela sequência de aminoácido SEQ ID NO:92, ou seu fragmento de carboxilo terminal, de pelo menos 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 aminoácidos integrais.
[055] Em algumas modalidades, o polipeptídeo de conexina alfa é ligado em seu amino ou carboxilo terminal com um transportador de internalização celular. As modalidades separadas incluem o polipeptídeo de conexina alfa sem o transportador de internalização celular preso a ele. O referido transportador ligado aos polipeptídeos de conexina alfa pode compor uma sequência de internalização conhecida ou recém-descoberta no estado da técnica, ou suas variantes conservativas. Os exemplos não limitados dos transportadores de internalização celular e das sequências incluem as sequências antenapédicas, TAT, HIV-Tat, Penetratin, Antp-3A (Antp mutant), Buforin II, Transportan, MAP (peptídeo do tipo anfipático), K-FGF, Ku70, Prion, pVEC, Pep-1, SynB1, Pep-7, HN-1, BGSC (Bis- Guanidínio-Espermidina-Colesterol e BGTC (BisGuanidínio-Tren- Colesterol).
[056] Em uma modalidade da invenção, a sequência de aminoácido do polipeptídeo de conexina alfa é selecionada do grupo composto pelo SEQ ID Ns.: 1, 2, 3, 4 e 5, ou sua variante conservativa. Em outra modalidade, o polipeptídeo de conexina alfa compreende a sequência de aminoácido de SEQ ID NO: 2. Em mais uma modalidade, o polipeptídeo compreende um polipeptídeo de conexina alfa e um transportador de internalização celular. Ainda em outra modalidade, o polipeptídeo de conexina alfa é ligado em seu amino terminal com o transportador de internalização celular. Em uma última modalidade, a sequência de aminoácido do polipeptídeo de conexina alfa ligado ao transportador de internalização celular é selecionado do grupo composto pelo SEQ ID NO: 8, 9, 10, 11 e 12 ou sua variante conservativa. Em uma modalidade, o polipeptídeo é composto ou compreende a sequência de aminoácido de SEQ ID NO: 9, a saber,
RQPKIWFPNRRKPWKKRPRPDDLEI.
[057] Ao serem aqui referidas as proteínas específicas, são contempladas as variantes, os derivados e fragmentos. As variantes e os derivados das proteínas são conhecidos do técnico conhecedor e podem envolver modificações na sequência de aminoácido. Por exemplo, as referidas modificações normalmente se encaixam em uma ou mais das três seguintes classes: variantes substitutivas, inseríveis ou elimináveis. As inserções incluem fusões de amino e/ou carboxilo terminal, bem como inserções intrassequenciais de resíduos únicos ou múltiplos de aminoácidos. Normalmente, as inserções são menores que as das fusões de amino ou carboxilo terminal, como, por exemplo, da ordem de um a quatro resíduos. As deleções se caracterizam pela remoção de um ou mais resíduos de aminoácido na sequência da proteína. As variantes são normalmente preparadas pela mutagênese de nucleotídeos locais e específicos do DNA que codifica a proteína, produzindo o DNA que codifica a variante e expressando-o na cultura celular recombinante. São conhecidas as técnicas que elaboram as mutações de substituição nos locais predeterminados em que o DNA apresenta uma sequência conhecida, incluindo, por exemplo, as mutgêneses M13 primer e PCR. As substituições do aminoácido são geralmente resíduos únicos, porém podem ocorrer em alguns locais diferentes de uma só vez; as inserções costumam ser da ordem de 1 a 10 resíduos de aminoácidos. As deleções ou inserções podem ser executadas em pares adjacentes, isto é, deleção de 2 resíduos ou inserção de 2 resíduos. As substituições, deleções, inserções ou qualquer combinação delas podem ser combinadas para chegar à construção final. As mutações não devem ignorar a sequência no quadro de leitura e, preferivelmente, não criar regiões complementares que podem produzir uma estrutura secundária de mRNA, a não ser que seja visada uma alteração na estrutura secundária do mRNA. As variantes substitutivas são aquelas em que pelo menos um resíduo é removido e um resíduo diferente é inserido em seu local. As substituições são referidas como substituições conservativas. Por exemplo, a substituição de um resíduo de aminoácido por outro biológico e/ou quimicamente similar é conhecida do técnico conhecedor como uma substituição conservativa. Por exemplo, a substituição conservativa consiste em substituir um resíduo hidrofóbico ou polar por outro. As substituições das variações conservativamente substituídas de cada sequência explícita apresentada estão incluídas nos polipeptídeos acima indicados. Normalmente, as substituições conservativas exercem pouquíssimo impacto na atividade biológica do polipeptídeo produzido. Em um exemplo específico, a substituição conservativa é o aminoácido substituído em um peptídeo que não afeta substancialmente a função biológica deste último. O peptídeo pode incluir uma ou mais substituições de aminoácido, como, por exemplo, 2-10, 2-5, 4-9 substituições conservativas ou 2, 5 ou 10 delas. O polipeptídeo pode ser produzido para conter uma ou mais substituições conservativas com a manipulação da sequência de nucleotídeo que codifica o polipeptídeo, utilizando, por exemplo, procedimentos padrão, como a mutagênese sítio- dirigida ou PCR. Como alternativa, o polipeptídeo pode ser produzido para conter uma ou mais substituições conservativas com o uso de métodos de síntese peptídica padrão. Pode-se utilizar a varredura de alanina para identificar quais são os resíduos de aminoácidos em uma proteína que podem suportar a substituição do aminoácido. Em um exemplo, a atividade biológica da proteína aumenta, por exemplo, em até 25%, 20% e 10%, quando a alanina, ou outro aminoácido conservativo (como os listados abaixo), é substituída por um ou mais aminoácidos nativos. Podem-se obter maiores informações sobre substituições conservativas, entre outras fontes, em Ben-Bassat et al., (J. Bacterial. 169:751-7, 1987), O'Regan et al., (Gene 77:237-51, 1989), Sahin- Toth et al., (Protein Sci. 3:240-7, 1994), Hochuli et al., (Bio/Technology 6:1321-5, 1988) e em livros-textos padrão sobre genética e biologia molecular.
[058] Na forma aqui utilizada, os “métodos analíticos” incluem as técnicas a seguir que são úteis para determinar a identidade e a quantidade do peptídeo ACT em uma formulação específica: NMR, HPLC, Composição de Aminoácido e Determinações de Peso Molecular e Rotação Ótica Específica.
[059] A invenção inclui uma formulação tópica que compreende pelo menos um polipeptídeo de conexina alfa e gel de hidroxietilcelulose, em que o referido gel estabiliza o polipeptídeo de conexina alfa. Em algumas modalidades, o gel de hidroxietilcellulose estabiliza o polipeptídeo supracitado. Em outras modalidades, o gel de hidroxietilcelulose estabiliza o polipeptídeo de conexina alfa, para que, após 3 meses de armazenamento, em 5°C, pelo menos 80%, 81%, 82%, 83%,84%, 85%, 86%, 87%, 88%, 89%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100% do polipeptídeo de conexina alfa seja detectável pelos métodos analíticos. Em mais outras modalidades, o polipeptídeo de conexina alfa está presente na formulação em uma concentração em torno de 0,0025% (w/w), 0,005% (w/w), 0,0075% (w/w), 0,010% (w/w), 0,015% (w/w), 0,020% (w/w), 0,025% (w/w), 0,030% (w/w), 0,035% (w/w), 0,040% (w/w), 0,045% (w/w), 0,050% (w/w), 0,055% (w/w), 0,060% (w/w), 0,065% (w/w), 0,070% (w/w), 0,075% (w/w), 0,080% (w/w), 0,085% (w/w), 0,090% (w/w), 0,095% (w/w), 0,100% (w/w), 0,150% (w/w), 0,200% (w/w), 0,250% (w/w), 0,500% (w/w), 0,750% (w/w), 1,00% (w/w), 1,50% (w/w), 2,00% (w/w), 2,50% (w/w) ou 5,00 (w/w). Em uma modalidade, o polipeptídeo de conexina alfa está presente na formulação em uma concentração em torno de 0,005% (w/w) e 1,00% (w/w).
[060] Em outras modalidades, o medicamento é um gel claro e incolor que contém 0,0072% (w/w) (20µM), 0,018% (w/w) (50µM), 0,036% (w/w) (100µM) ou 0,072% (w/w) (200µM) do peptídeo ACT. O peptídeo ACT pode ser dissolvido em forma de dosagem semissólida que contém >0%, >10%, >20%, >30%, >40%, >50%, >60%, >70%, >80% ou > 90% de água e 0,25%, 0,55%, 0,75%, 1,00%, 1,25%, 1,50%, 1,75%, 2,00%, 2,25% ou 2,50% de agentes gelificantes (polímero). O peptídeo ACT pode ser bem preservado e tamponado a pH 6 de forma apropriada. Em uma modalidade da formulação tópica, a composição qualitativa e quantitativa é listada na Tabela 1. Tabela 1: Composição Qualitativa e Quantitativa do Gel Medicamentoso
Figure img0001
[061] A sequência de peptídeo ACT1 é listada na Tabela 2 abaixo em que Ahx se refere ao ácido L-2-aminohexanoico, também conhecido como ácido 6-aminohexanoico: Tabela 2: Sequência do peptídeo 328967 (Antp/ACT1)
Figure img0002
[062] As propriedades gerais do Peptídeo 328967 são listadas na Tabela 3. Tabela 3: Propriedades Físicas Gerais do Peptídeo 328967
Figure img0003
Figure img0004
[063] Em um aspecto da invenção, os excipientes utilizados na preparação tópica do medicamento são selecionados do grupo composto de uma ou mais substâncias abaixo:
[064] Metilparabeno
[065] Propilparabeno
[066] Glicerina
[067] Fosfato de Sódio Monobásico
[068] Fosfato de Sódio Dibásico
[069] Propileno Glicol
[070] Edetato Dissódico (EDTA)
[071] D-Manitol
[072] Hidroxietilcelulose, 250 HHX
[073] Água Purificada
[074] Em uma modalidade, a preparação tópica do medicamento compreende peptídeo, D-manitol, hidroxietilcelulose e água purificada. A preparação podem compreender também um ou mais metilparabenos, propilparabenos, glicerinas, fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, propileno glicol e edetato dissódico (EDTA). Em outra modalidade, a hidroxietilcelulose é 250 HHX. Em mais uma modalidade, o peptídeo é um polipeptídeo de conexina alfa.
[075] Nas referidas modalidades, a preparação tópica do medicamento compreende um peptídeo em uma concentração em torno de 0,001 % (w/w) e 0,5% (w/w) (por exemplo, em torno de 0,0072%, 0,018%, 0,036% ou 0,072% (w/w)); metilparabeno em uma concentração em torno de 0,10% (w/w) e 0,25% (w/w) (por exemplo, em torno de 0,17% (w/w)); propilparabeno em uma concentração em torno de 0,01% (w/w) e 0,03% (w/w) (por exemplo, em torno de 0,02% (w/w)); glicerina em uma concentração em torno de 1% (w/w) e 10% w/w) (por exemplo, em torno de 5% (w/w)); fosfato de sódio monobásico em uma concentração em torno de 0,1% (w/w) e 0,5% (w/w) (por exemplo, em torno de 0,263% (w/w)); fosfato de sódio dibásico em uma concentração em torno de 0,02% e 0,06% (por exemplo, em torno de 0,044% (w/w)); propileno glicol em uma concentração em torno de 1% (w/w) e 5% (w/w) (por exemplo, em torno de 3% (w/w)); EDTA em uma concentração em torno de 0,01% e 0,1% (por exemplo, em torno de 0,05% (w/w)); D- manitol em uma concentração em torno de 0,01% (w/w) e 0,1% (w/w) (por exemplo, em torno de 0,05% (w/w)); hidroxietilcelulose em uma concentração em torno de 0,5% e 2,5% (por exemplo, em torno de 1,25% (w/w)) e água purificada em uma concentração em torno de 0,1% e 10% (por exemplo, em torno de 1%). Em mais uma modalidade, o peptídeo é um polipeptídeo de conexina alfa. Em uma ultima modalidade, o peptídeo compreende uma sequência de aminoácido selecionada do grupo composto de SEQ ID NO: 1, 2, 3, 4, 5, 8, 9, 10, 11 e 12. Em uma modalidade, o peptídeo compreende uma sequência de aminoácido de acordo com SEQ ID NO: 9.
[076] Oriundos de estudos in vitro e in vivo, os estabilizantes e excipientes são incorporados no medicamento por não causarem irritação, não mancharem e serem não imunogênicos. Os estudos sobre estabilidade comprovaram que o peptídeo ACT1 é mais estável na hidroxietilcelulose do agente gelificante, 250 HHX (1,25%) comparado aos géis plurônicos. O peptídeo ACT no medicamento contendo 1,25% de hidroxietilcelulose no rótulo foi reduzido somente em 98% (isto é, na concentração inicial), quando armazenado em 5°C, por três meses, e no rótulo em 84%, quando armazenado em 25°C, no mesmo período. Em um aspecto da invenção, o edetato dissódico (EDTA) e o Manitol são incorporados no medicamento para conferirem estabilidade ao peptídeo ACT1. Em algumas modalidades, o Manitol está presente na formulação entre 0,01% (w/w) e 1,6% (w/w), 0,01% (w/w) e 1,5% (w/w), 0,01% (w/w) e 1,4% (w/w), 0,01% (w/w) e 1,3% (w/w), 0,01% (w/w) e 1,2% (w/w), 0,01% (w/w) e 1,1% (w/w), 0,01% (w/w) e 1,0% (w/w), 0,01% (w/w) e 0,9% (w/w), 0,01% (w/w) e 0,8% (w/w), 0,01% (w/w) e 0,7% (w/w), 0,01% (w/w) e 0,6% (w/w), 0,01% (w/w) e 0,5% (w/w), 0,01% (w/w) e 0,4% (w/w), 0,01% (w/w) e 0,3% (w/w), 0,01% (w/w) e 0,2% (w/w), 0,01% (w/w) e 0,1% (w/w) ou 0,01% (w/w) e 0,005% (w/w). Em uma modalidade, o Manitol está presente na formulação em torno de 0,05% (w/w).
[077] Em outro aspecto da invenção, o agente tampão está incluído na formulação tópica, para manter o pH em uma determinada faixa. Os agentes tampões apropriados podem incluir, sem serem limitados, tampões de acetato, tampões de citrato, tampões de fosfato, tampões de ácido lático, tampões de ácido malico, tampões de ácido succínico, tampões de borato, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio e hidróxido de amônio. Podem-se utilizar os sais de fosfato, como o fosfato monossódico (NaH2PO4; também conhecido como fosfato de sódio monobásico), fosfato de hidrogênio dissódico (Na2HPO4; também conhecido como fosfato de sódio dibásico), fosfato de monopotássio (KH2PO4), fosfato de dipotássio (K2HPO4) e suas misturas. Em uma modalidade, o tampão de fosfato confere uma estabilidade superior comparada ao tampão de citrato. O tampão com capacidade de 25 mM foi considerado apropriado ao medicamento. Além disso, ele é necessário para controlar o pH do sistema do gel e manter a estabilidade do medicamento peptídico. A faixa do pH na formulação tópica pode ser entre pH 2 e pH 12, pH 4 e pH 10 ou pH 6 e pH 8. Em uma modalidade, a faixa de pH apropriada é entre 5 e 7. Em algumas modalidades, o pH da formulação tópica é 4,0, 4,5, 5,0, 5,5, 6,0, 6,5, 7,0, 7,5 ou 8,0. Em mais um aspecto, o propileno glicol, na quantidade de 3%, confere uma melhor solubilização dos parabenos no sistema aquoso.
[078] Em outra modalidade, a formulação com o peptídeo ACT incorporada na hidroxietilcelulose favorece a fabricação do produto em grande escala com as características que o tornam prático em tratamentos clínicos, bem como nas condições visadas de armazenamento e estabilidade. Embora a formulação do ACT1 com o uso do gel plurônico necessite de um período de incorporação relativamente longo e em torno de 2 horas e meia, além de somente lotes produzidos em 50 gramas, a formulação com hidroxietilcelulose acelera de forma significativa a incorporação do peptídeo ACT no gel, produzindo lotes muito maiores. Por exemplo, a utilização do gel Plurônico F 127 na formulação tópica requer em torno de uma hora para incorporar o polímero, e a formulação necessita ser colocada em banho de água com a ajuda da incorporação. Em contrapartida, a hidroxietilcelulose (isto é, HEC 250 HHX) é facilmente incorporada em temperatura ambiente e hidratada em 30 minutos. Assim, o uso da hidroxietilcelulose pode facilitar a fabricação do produto em grande escala. O processo de fabricação com gel plurônico necessita de banho em água fria, para que sua viscosidade fique na faixa visada, necessitando de mais energia do que no processo de fabricação com a hidroxietilcelulose. Além disso, a formulação final do gel plurônico pode ser muito fina em condição de armazenamento a 5 graus C.
[079] Descobriu-se que a hidroxietilcelulose (HEC) é um agente gelificante apropriado e um veículo aceitável no medicamento da invenção. Em uma modalidade, o agente gelificante é Hidroxietilcelulose (HEC), 250 HHX. Em uma modalidade, a porcentagem (w/w) da HEC está na faixa de 1-5%. Em outra modalidade, a porcentagem (w/w) da HEC é 1,25%. Em sua fabricação, a celulose purificada reage com o hidróxido de sódio na produção da celulose alcalina inchada. A celulose tratada com alcalina tem uma reação química superior a da celulose. Na reação da celulose alcalina com óxido de etileno, produz-se uma série de éteres de hidroxietilcelulose. Na reação, os átomos de hidrogênio nos grupos hidroxila da celulose são substituídos pelos grupos hidroxietil, conferindo solubilidade aquosa ao gel. Na invenção, observa-se que pode ser utilizado um único éter de HEC, ou uma mistura dos éteres de HEC com peso e estrutura moleculares diferentes. Os graus apropriados de HEC, para fins farmacêuticos, são bem conhecidos e inteiramente descritos na literatura farmacêutica. As marcas apropriadas de HEC e disponíveis comercialmente incluem, sem se limitarem, Fuji HEC-HP; Fuji HEC-AG 15; NATRO-SOL 250HR; NATROSOL 250MH; NATROSOL 250G; CELL0OSIZE QP 30000; TYLOSE H SERIES; NATROSOL 180L; NATROSOL 300H; TYLOSE P- X; NATROSOL 250M; CELLOSIZE WP 4400; CELLOSIZE UT 40; NATROSOL 250H4R; Tylose H 20P; NATROSOL LR; TYLOSE MHB; NATROSOL 250HHP; HERCULES N 100; CELLOSIZE WP 300; TYLOSE P-Z SERIES; NATROSOL 250H; TYLOSE PS- X; Cellobond HEC 400; CELLOSIZE QP; CELLOSIZE QP 1500; NATRO-SOL 250; HYDROXYETHYL CELLULOSE ETHER; HESPAN; TYLOSE MHB- Y; NATROSOL 240JR; HYDROXYETHYL STARCH; CELLOSIZE WP; CELLOSIZE WP 300H; 2-HYDROXYETHYL CELLULOSE ETHER; BL 15; CELLOSIZE QP 4400; CELLOSIZE QP3; TYLOSE MB; CELLULOSE HYDROXY-ETHYLATE; CELLOSIZE WPO 9H17; CELLOSIZE 4400H16; CELLULOSE HYDROXYETHYL ETHER; Hidroxietilcelulose; Hidroxietilcelulose(HEC); Hidroxietilcelulose 100H (celocell 100h); TYLOSE MH- XP; NATROSOL 250HX; Natrosol; Daicel EP 500; HEC-Unicel; HEC (Hidroxietilcelulose); Cellosize; HEC-Al 5000; Fuji HEC-AL 15; HEC-Unicel QP 09L; Celulose,éteres,2-hidroxietil éter; Unicel QP 52000H; HEC-QP 4400; SP 250 (celulose); Hetastarch; Celulose,éteres,2-hidroxietil éter; Glutofix 600; FL 52; Fuji HEC-AX 15F; Tylose H 300P; HEC-Unicel QP 300H; Tylose H 300; Daicel SP 550; Daicel SE 600; Unicel QP 15000; HEC-QP 100MH; HEC-QP 9H; OETs; Daicel EP 850; H.E. Cellulose; Cellobond 25T; Unicel QP 100MH; Tylose H 4000; SE 850K; Tylomer H 20; Daicel SE 850K; Tylose H 30000YP; Unicel QP 4400; SP 407; Tylose H 100000; Daicel SP 200; Culminal HEC 5000PR; Tylopur H 300; Daicel SP 750; Sanhec; BL 15 (derivado da celulose); Unicel QP 300H; Tylomer H 200; J 164; Tylose H 10; Tylose H 20; AH 15; Daicel SP 600; Daicel SE 900; HEC-Unicel QP 4400H; AX 15; Daicel SP 800; Fuji HEC-AW 15F; HEC-SE 850; HEC-A 5-25CF; Metolose 90SEW; AW 15 (polissacarídeo); Cellobond HEC 5000; HEC-QP 100M; Cellobond HEC 15A; Tylose H 15000YP2; Walocel HT 6.000PFV; 2-Hidroxietil celulose (Natrosol Type 250HRCS); Fuji HEC-BL 20; Fuji HEC-SY 25F; Telhec; HEC-SP 200; HEC-AH 15; HEC-Unicel QP 30000H; ver HEC 10A; Daicel SP 400; Admiral 3089FS; Fuji HEC-A 5000F; HEC-SP 400; Hidroxietil Metil Celulose (HEMC); HYDROXYETHYL CELLULOSE (HEC); Hidroxietil de Amido(CAS N.:9004-62-0); Hidroxi Etil Celulose; “Natrosol” [Aqualon]; HEC;2-HYDROXYETHYL CELLULOSE; NATROSOL 150L; TYLOSE MHB- YP; HYDROXYETHYL ETHER CELLULOSE; NATROSOL 250L; CELLOSIZE WP 400H; TYLOSE P; CELLULOSE, 2-HYDROXYETHYL ETHER; TYLOSE MH- K; NATROSOL 250HHR.
[080] Em mais uma modalidade, o medicamento é embalado em um frasco de 20 mL (USP Tipo I, vidro de borossilicato de cintilação clara com tampa de rosca polivedante de ureia em forma de cone). Utiliza-se como preservativo uma mistura de metilparabeno a 0,7% (w/w) e propilparabeno a 0,02% (w/w).
[081] Em algumas modalidades, a invenção inclui um método de tratamento de feridas, que compreende administrar em um paciente dele necessitado, uma formulação tópica compreendendo pelo menos um polipeptídeo de conexina alfa e gel de hidroxietilcelulose, em que o referido gel estabiliza o polipeptídeo de conexina alfa. A ferida tratada pode ser uma ferida aguda operatória ou úlcera crônica, profunda, não infectada e de extremidade inferior.
[082] Em outra modalidade, o medicamento pode ser utilizado para mitigar a formação excessiva de cicatrizes associadas às feridas agudas operatórias. Na modalidade em questão, o medicamento, no momento da conclusão da incisão cirúrgica, pode ser aplicado 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 48 e 72 horas após a conclusão da incisão cirúrgica, ou posteriormente.
[083] Em mais uma modalidade, o medicamento pode ser utilizado no tratamento de úlceras crônicas. Por exemplo, as úlceras podem incluir úlcera do pé diabético, úlceras da perna de etiologia venosa e úlceras de pressão. As úlceras podem ser crônicas e profundas, não infectadas e de extremidade inferior. Em uma modalidade, o medicamento pode ser aplicado na úlcera crônica mediante prescrição diária, em dias alternados, uma vez por semana, ou em várias outras prescrições, até o aparecimento da cicatrização da úlcera crônica. Em outra modalidade, ele pode ser aplicado na úlcera crônica com a prescrição de 0, 3, 7, 14, 21 e 28 dias. Em mais uma modalidade, o medicamento pode ser aplicado na referida úlcera com a prescrição de 0 e 3 dias, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12 semanas. Em outro aspecto, o medicamento é fabricado de acordo com as seguintes etapas:
[084] Etapa1: em um copo de tamanho apropriado, são acrescentados propileno glicol, glicerina, metilparabeno e propilparabeno. A pá os mistura até os parabenos ficarem completamente dissolvidos.
[085] Etapa 2 : em um vaso de fabricação, são acrescentados água purificada (parte I), EDTA, fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico e D-manitol. A pá os mistura até ser obtida uma solução clara.
[086] Etapa 3: a solução da etapa 1 é acrescentada no vaso de fabricação. O copo é enxaguado com água purificada (parte II, dividida em 3 porções aproximadamente iguais) e o líquido de enxague é reacrescentado no vaso. A pá continua a mistura até a solução se tornar homogênea.
[087] Etapa 4: com a mistura homogeneizada, a hidroxietil celulose é acrescentada no vaso de fabricação, na etapa 3. A mistura é executada até que o polímero seja inteiramente disperso.
[088] Etapa 5 : em um copo separado, são acrescentados água purificada (parte III) e polipeptídeo de conexina alfa (isto é, Peptídeo 328967 peptídeo ACT1). A mistura é executada em um misturador com espátula ou pá até que o peptídeo seja completamente dissolvido e formado o gel.
[089] Etapa 6: durante a mistura contínua da pá, é acrescentada a solução do medicamento da etapa 5 no vaso de fabricação. O copo é enxaguado com água purificada (parte IV, dividida em 3 porções aproximadamente iguais) e o líquido de enxague é reacrescentado no vaso. A mistura é executada até o gel ficar homogêneo.
[090] O fluxograma do processo de fabricação é apresentado na Figura 1 - Fluxograma do Processo de Fabricação.
[091] Sequências SEQ ID NO:1 (ACT 2) PSSRASSRASSRPRPDDLEI SEQ ID NO:2 (ACT 1) RPRPDDLEI SEQ ID NO:3 (ACT 3) RPRPDDLEV SEQ ID NO:4 (ACT 4) RPRPDDVPV SEQ ID NO:5 (ACT 5) KARSDDLSV SEQ ID NO:6 aga cct cgg cct gat gac ctg gag att SEQ ID NO:7 (Antp) RQPKIWFPNRRKPWKK SEQ ID NO:8 (Antp/ ACT 2) RQPKIWFPNRRKPWKKPSSRASSRASSRPRPDDLEI SEQ ID NO:9 (Antp/ ACT 1) RQPKIWFPNRRKPWKKRPRPDDLEI SEQ ID NO:10 (Antp/ ACT 3) RQPKIWFPNRRKPWKKRPRPDDLEV SEQ ID NO:11 (Antp/ ACT 4) RQPKIWFPNRRKPWKKRPRPDDVPV SEQ ID NO:12 (Antp/ ACT 5) RQPKIWFPNRRKPWKKKARSDDLSV SEQ ID NO:13 (codifica o polipeptídeo de SEQ ID NO 9) cgg cag ccc aag atc tgg ttc ccc aac cgg cgg aag ccc tgg aag aag cgg ccc ggc ccg acg acc tgg aga tc SEQ ID NO:14 (HIV-Tat) GRKKRRQRPPQ SEQ ID NO:15 (Penetratina) RQIKIWFQNRRMKWKK SEQ ID NO:16 (Antp-3A) RQIAIWFQNRRMKWAA SEQ ID NO:17 (Tat) RKKRRQRRR SEQ ID NO:18 (Buforina II) TRSSRAGLQFPVGRVHRLLRK SEQ ID NO:19 (Transportan) GWTLNSAGYLLGKINKALAALAKKIL SEQ ID NO:20 (peptídeo anfipático modelo) KLALKLALKALKAALKLA SEQ ID NO:21 (K-FGF) AAVALLPAVLLALLAP SEQ ID NO:22 (Ku70) VPMLK- PMLKE SEQ ID NO:23 (Prion) MANLGYWLLALFVTMWTDVGLCKKRPKP SEQ ID NO:24 (pVEC) LLIILRRRIRKQAHAHSK SEQ ID NO:25 (Pep-1) KETWWETWWTEWSQPKKKRKV RGGRLSYSRRRFSTSTGR SEQ ID NO:27 (Pep-7) SDLWEMMMVSLACQY SEQ ID NO:28 (HN-1) TSPLNIHNGQKL SEQ ID NO:29 (alfa galináceo Cx43 ACT) PSRASSRASSRPRPDDLEI SEQ ID NO:30 (alfa humano Cx45) GSNKSTASSKSPDPKNSVWI SEQ ID NO:31 (alfa galináceo Cx45) GSNKSSASSKSGDGKNSVWI SEQ ID: 32 (alfa humano Cx46) GRASKASRASSGRARPEDLAI SEQ ID: 33 (alfa humano Cx46.6) GSASSRDGKTVWI SEQ ID NO:34 (alfa símio Cx36) PRVSVPNFGRTQSSDSAYV SEQ ID NO:35 (alfa galináceo Cx36) PRMSMPNFGRTQSSDSAYV SEQ ID NO:36 (alfa humano Cx47) PRAGSEKGSASSRDGKTTVWI SEQ ID NO:37 (alfa humano Cx40) GYHSDKRRLSKASSKARSDDLSV PLSRLSKASSRARSDDLTV SEQ ID NO:39 (alfa humano Cx59) PNHVVSLTNNLIGRRVPTDLQI SEQ ID NO:40 (alfa rodente Cx33) PSCVSSSAVLTTICSSDQVVPVGLSSFYM SEQ ID NO:41 (alfa ovino Cx44) GRSSKASKSSGGRARAADLAI SEQ ID NO:42 (beta humano Cx26) LCYLLIRYCSGKSKKPV SEQ ID: 43 (alfa humano Cx37) GQKPPSRPSSSASKKQ*YV SEQ ID 44: (variante conservativa Cx43) SSRASSRASSRPRPDDLEV SEQ ID 45: (variante conservativa Cx43) RPKPDDLEI SEQ ID 46: (variante conservativa Cx43) SSRASSRASSRPKPDDLEI, SEQ ID 47: (variante conservativa Cx43) RPKPDDLDI SEQ ID 48: (variante conservativa Cx43) SSRASSRASSRPRPDDLDI SEQ ID 49: (variante conservativa Cx43) SSRASTRASSRPRPDDLEI RPRPEDLEI SEQ ID 51: (variante conservativa Cx43) SSRASSRASSRPRPEDLEI, SEQ ID 52: (variante conservativa Cx45) GDGKNSVWV SEQ ID 53: (variante conservativa Cx45) SKAGSNKSTASSKSGDGKNSVWV SEQ ID 54: (variante conservativa Cx37) GQKPPSRPSSSASKKLYV SEQ ID NO: 55 (peptídeo controlado e não ativo) RQPKIWFPNRRKPWKIELDDPRPR SEQ ID NO:56 (HIV-Tat/ ACT 1) GRKKRRQRPPQ RPRPDDLEI SEQ ID NO:57 (Penetratina/ ACT 1) RQIKIWFQNRRMKWKK RPRPDDLEI SEQ ID NO:58 (Antp-3A/ ACT 1) RQIAIWFQNRRMKWAA RPRPDDLEI SEQ ID NO:59 (Tat/ ACT 1) RKKRRQRRR RPRPDDLEI SEQ ID NO:60 (Buforina II/ ACT 1) TRSSRAGLQFPVGRVHRLLRK RPRPDDLEI SEQ ID NO:61 (Transportan/ ACT 1) GWTLNSAGYLLGKINKALAALAKKIL RPRPDDLEI KLALKLALKALKAALKLARPRPDDLEI SEQ ID NO:63 (K-FGF/ ACT 1) AAVALLPAVLLALLAP RPRPDDLEI SEQ ID NO:64 (Ku70/ ACT 1) VPMLKPMLKERPRPDDLEI SEQ ID NO:65(Prion/ACT1) MANLGYWLLALFVTMWTDVGLCKKRPKPRPRPDDLEI SEQ ID NO:66 (pVEC/ ACT 1) LLIILRRRIRKQAHAHSK RPRPDDLEI SEQ ID NO:67 (Pep-1/ ACT 1) KETWWETWWTEWSQPKKKRKV RPRPDDLEI SEQ ID NO:68 (SynB1/ ACT 1) RGGRLSYSRRRFSTSTGR RPRPDDLEI SEQ ID NO:69 (Pep-7/ ACT 1) SDLWEMMMVSLACQY RPRPDDLEI SEQ ID NO:70 (HN-1/ ACT 1) TSPLNIHNGQKL RPRPDDLEI SEQ ID NO: 71 (20 a 120 resíduos de aminoácidos flanqueados 363 de alfa humano Cx43) KGKSDPYHATSGALSPAKDCGSQKYAYFNGCSSPTAPLSPMSPPG YKLVTGDRNNSSCRNYNKQASEQNWANYSAEQNRMGQAGSTISN SHAQPFDFPDDNQNSKKLAAGHELQPLAIVDQR SEQ ID NO: 72 (20 a 120 resíduos de aminoácidos flanqueados 362 de alfa galináceo Cx43) KTDPYSHSGTMSPSKDCGSPKYAYYNGCSSPTAPLSPMSPPGYKLV TGDRNNSSCRNYNKQASEQNWANYSAEQNRMGQAGSTISNSHAQ PFDFADEHQNTKKLASGHELQPLTIVDQRP SEQ ID NO: 73 (20 a 120 resíduos de aminoácidos flanqueados 377 de alfa humano Cx45) LGFGTIRDSLNSKRRELEDPGAYNYPFTWNTPSAPPGYNIAVKPDQI QYTELSNAKIAYKQNKANTAQEQQYGSHEENLPADLEALQREIRM AQERLDLAVQAYSHQNNPHGPREKKAKV SEQ ID NO: 74 (20 a 120 resíduos de aminoácidos flanqueados 375 de alfa galináceo Cx45) GFGTIRDTLNNKRKELEDSGTYNYPFTWNTPSAPPGYNIAVKPDQ MQYTELSNAKMAYKQNKANIAQEQQYGSNEENIPADLENLQREIK VAQERLDMAIQAYNNQNNPGSSSREKKSKA. SEQ ID NO: 75 (20 a 120 resíduos de aminoácidos flanqueados 313 de alfa humano Cx37) PYLVDCFVSRPTEKTIFIIFMLVVGLISLVLNLLELVHLLCRCLSRGM RARQGQDAPPTQGTSSDPYTDQVFFYLPVGQGPSSPPCPTYNGLSS SEQNWANLTTEERLASSRPPLFLDPP SEQ ID NO: 76 (20 a 120 resíduos de aminoácidos flanqueados 258 de alfa rodente Cx33) CGSKEHGNRKMRGRLLLTYMASIFFKSVFEVAFLLIQWYLYGFTLS AVYICEQSPCPHRVDCFLSRPTEKTIFILFMLVVSMVSFVLNVIELFY VLFKAIKNHLGNEKEEVYCNPVELQK. SEQ ID NO: 77 (proteína fluorescente verde realçada) MVSKGEELFTGVVPILVELDGDVNGHKFSVSGEGEGDATYGKLTL KFICTTGKLPVPWPTLVTTLTYGVQCFSRYPDHMKQHDFFKSAMP EGYVQERTIFFKDDGNYKTRAEVKFEGDTLVNRIELKGIDFKEDGN ILGHKLEYNYNSHNVYIMADKQKNGIKVNFKIRHNIEDGSVQLAD HYQQNTPIGDGPVLLPDNHYLSTQSALSKDPNEKRDHMVLLEFVT AAGITLGMDELYK SEQ ID NO:78 (ACT 2) CCCTCCTCCCGGGCCTCCTCCCGGGCCTCCTCCCGGCCCCGGCC CGACGAC CTGGAGATC SEQ ID NO:79 (ACT 1) CGGCCCCGGCCCGACGACCTGGAGATC SEQ ID NO:80 (ACT 3) CGGCCCCGGCCCGACGACCTGGAGGTG SEQ ID NO:81 (ACT 4) CGGCCCCGGCCCGACGACGTGCCCGTG SEQ ID NO:82 (ACT 5) AAGGCCCGGTCCGACGACCTGTCCGTG SEQ ID NO:83 (Antp) CGGCAGCCCAAGATCTGGTTCCCCAACCGGCGGAAGCCCTGGAA G AAG SEQ ID NO:84 (Antp/ ACT 2) CGGCAGCCCAAGATCTGGTTCCCCAACCGGCGGAAGCCCTGGA AGAAGCCCTCCTCCCGGGCCTCCTCCCGGGCCTCCTCCCGGCCC CGGCCCGACGACCTGG AGATC SEQ ID NO:85 (Antp/ ACT 1) CGGCAGCCCAAGATCTGGTTCCCCAACCGGCGGAAGCCCTGGA AGAAGCGG CCCCGGCCCGACGACCTGGAGATC SEQ ID NO:86 (Antp/ ACT 3) CGGCAGCCCAAGATCTGGTTCCCCAACCGGCGGAAGCCCTGGA AGAAGCGG CCCCGGCCCGACGACCTGGAGGTG SEQ ID NO:87 (Antp/ ACT 4) CGGCAGCCCAAGATCTGGTTCCCCAACCGGCGGAAGCCCTGGA AGAAGCGG CCCCGGCCCGACGACGTGCCCGTG SEQ ID NO:88 (Antp/ ACT 5) CGGCAGCCCAAGATCTGGTTCCCCAACCGGCGGAAGCCCTGGA AGAAGAAGGCCCGGTCCGACGACCTGTCCGTG SEQ ID NO:89 (alfa peixe-zebra Cx43) PCSRASSRMSSRARPDDLDV SEQ ID NO:90 (alfa galináceo Cx36) PRVSVPNFGRTQSSDSAYV SEQ ID NO:91 (alfa peixe-zebra Cx36) PRMSMPNFGRTQSSDSAYV SEQ ID NO:92 (deleção da isoleucina Cx43) RQPKIWFPNRRKPWKKRASSRASSRPRPDDLE
EXEMPLOS Exemplo 1
[092] A invenção tem como objetivo desenvolver um gel estável, apurado e fluídico em que o Ingrediente Farmacêutico Ativo (API) está presente na solução visando à cicatrização de feridas.
[093] Os maiores desafios encontrados, durante o desenvolvimento da formulação, foram a seleção de estabilizantes apropriados do API (ACT1), além de outros excipientes sem causar irritação nas aplicações cicatrizantes das feridas. Foram realizados estudos para avaliar as formulações do protótipo.
[094] Estudo de Pesquisa e Desenvolvimento pelo Protocolo n.° 1.062
[095] O primeiro estudo foi realizado pelo protocolo n.° 1.062. Durante o estudo, foram avaliadas 6 formulações de protótipos, em destaque na Tabela 4. O estudo teve como finalidade selecionar uma faixa de pH apropriada, bem como um agente gelificante apropriado. A concentração de API utilizada no referido estudo foi de 0,072%, sendo esta a concentração inicial visada para o produto. Foram avaliados tampões de fosfato com pH 5, 6 e 7 e dois agentes gelificantes, Plurônicos e de Hidroxietilcelulose (HEC). A quantidade de API necessária nas formulações foi calculada da seguinte forma:
[096] Tamanho do lote em cada formulação = 12 x 5g = 60 g ou 70 g
[097] Quantidade de API em 6 formulações = 6 x 70 x 0,072% / 82,4% = 0,37 g
[098] Valor de pureza do API = 82,4%
[099] Foram gelificadas cinco formulações 2414-10 a 14 com Plurônico 127, sendo consideradas como o agente gelificante preferido. Somente uma formulação, 2414-15, foi gelificada com HEC, como reforço. Os dados de estabilidade disponíveis indicaram as conclusões abaixo.
[0100] Foi necessária uma solução tamponada para controlar o pH do sistema do gel e manter a estabilidade do medicamento peptídico. A faixa de pH adequada ficou em torno de 5 a 7. O tampão fosfato foi o apropriado.
[0101] Não se esperava que o API, ACT1, tivesse maior estabilidade no gel HEC do que nos géis Plurônicos. Nos géis Plurônicos, o API foi reduzido, em média, a 85% no rótulo (LC), desde o início, quando os géis foram armazenados em 5° C por um mês; e a 79%, quando armazenados em 25°C pelo mesmo período. No gel HEC gel, o API foi reduzido a 98% no rótulo, desde o início, quando armazenado em 5°C for 3 meses e a 84%, quando armazenado em 25°C pelo período equivalente.
[0102] O HEC demonstrou ser uma escolha de agente gelificante superior ao gel Plurônico, em comparação à fórmula 2414-14 a 15. As duas formulações foram exatamente iguais, com exceção de que a fórmula 2414-14 foi gelificada com gel Plurônico e a fórmula 2414-15, com HEC. O API na formula 2414-14 foi reduzido a 68% no rótulo, desde a concentração inicial, quando armazenado em 5°C por um mês, enquanto que o API na fórmula 2414-15 foi reduzido somente a 98% no rótulo, a partir da concentração inicial, quando armazenado em 5°C por 3 meses.
[0103] O EDTA e o Manitol demonstram conferir estabilidade ao medicamento peptídico.
[0104] As formulações não se apresentaram estáveis em 25°C. o produto final necessitou de refrigeração, o que é normal nos produtos contendo peptídeos e proteínas.
[0105] A fórmula 2414-15 com HEC, como o agente gelificante, é a formulação mais estável, em comparação ao restante das formulações testadas. Ela foi selecionada para ser melhor desenvolvida. Os dados de estabilidade das formulações 2414-14 e 15 são resumidos nas Tabelas 5 e 6, respectivamente. Tabela 4. Composições da Formulação em Gel na Cicatrização de Feridas nos Testes de Estabilidade pelo Estudo n.° 1062
Figure img0005
Figure img0006
Figure img0007
Exemplo 2
[0106] Estudo de Pesquisa e Desenvolvimento pelo Protocolo n.° 1074
[0107] Com base nos resultados do estudo n.° 1062, as formulações do protótipo adicional baseadas na fórmula 2414-15 foram criadas pelo protocolo n.° 1074. Durante o estudo, foram preparadas 7 formulações de protótipo. O estudo teve como finalidade selecionar um sistema de tamponamento apropriado e antioxidantes destinados à formulação. Foram avaliados cinco (5) antioxidantes: manitol, metionina, acetilcisteína, lisina e histidina. Foram utilizados dois sistemas tampões: tampão de fosfato com pH 6 e tampão de citrato com pH 5. Foi introduzido glicerina nas novas formulações do protótipo para conferir propriedade umectante ao gel tópico no tratamento das feridas. PEG 200 também foi avaliado pelo seu efeito de estabilizador potencial. As composições dos protótipos avaliados pelo estudo n.° 1074 são listadas na Tabela 7. Tabela 7. Composição das Formulações do Protótipo pelo Estudo n.° 1074
Figure img0008
[0108] Devido às limitações de disponibilidade dos API, foram utilizados no estudo 0,036% da sua concentração. A Fórmula 2414-18 é identical à 2414-15, com exceção de que a concentraão dos API foi reduzida de 0,072% para 0,036%. Os dados de estabilidade disponíveis no estudo n.° 1074, apresentados na Tabela 8, indicam as conclusões abaixo.
[0109] O tampão de fosfato apresentou uma melhor estabilidade no peptídeo em comparação ao tampão de citrato. Além disso, o tampão com capacidade de 25 mM é apropriado ao sistema.
[0110] O manitol apresentou estabilidade adequada no peptídeo.
[0111] O efeito dos outros antioxidantes não ficou claro em função da variabilidade dos dados químicos.
[0112] Com base nos resultados do estudo, principalmente o 1062 e parte do 1074, a formulação final foi selecionada para fins de maior aprimoramento. A formulação final continha 25 mM de tampão de fosfato para manter o seu pH, o manitol como estabilizante dos API e o HEC como agente gelificante. A quantidade de propileno glicol foi aumentada de 1% para 3% nas formulações do protótipo para uma melhor solubilização dos parabenos no sistema aquoso. Foram selecionadas quatro concentrações potenciais dos API: 0,0072%, 0,018%, 0,036% e 0,072%. A Tabela 9 apresenta o resumo da formulação final. A estabilidade da fórmula final selecionada contendo diferentes níveis de API também foi avaliada com métodos analíticos. Além disso, a estabilidade geral foi avaliada pelo exame visual do pó branco ou do precipitado e pela determinação do conteúdo da água. Tabela 8. Resultados da Estabilidade, a partir do Estudo n.° 1074, das Fórmulas 2414-18, 2414-19, 2414-20, 2414- 21, 2414-22, 2414-23 e 2414-26
Figure img0009
Figure img0010
Partículas na base do frasco; NA = dados não disponíveis
[0113] Em uma modalidade, o lote do medicamento pode ser preparado de acordo com as etapas abaixo no fluxograma do processo de fabricação e com o uso da composição da Tabela 9.
[0114] Salvo definição em contrário, todos os termos técnicos e científicos aqui expressos têm o mesmo significado, como observado pelo técnico conhecedor, ao qual a invenção se refere. Embora os métodos e materiais, similares ou equivalentes àqueles acima descritos, possam ser utilizados na prática ou em testes da invenção, ela descreve os métodos e materiais preferidos. Todas as publicações dos pedidos acima indicadas são aqui incorporadas por referência, com a finalidade de apresentar e descrever os aspectos específicos da invenção em relação a qual a publicação aqui expressa é mencionada.
[0115] As publicações acima apresentadas são somente para fins de divulgação e anteriores à data de depósito do presente pedido. Nenhuma publicação deve ser interpretada ao se afirmar que a invenção não se aplica a antedatar seu conteúdo em virtude do estado da técnica.
[0116] Embora a invenção tenha sido descrita em relação às suas modalidades específicas, observa-se que ela pode sofrer maiores modificações, e sua aplicação visa contemplar quaisquer variações, usos ou adaptações da invenção que acompanham, de modo geral, os princípios da invenção e incluem suas informações na forma conhecida ou pela prática habitual do estado da técnica às quais se referem a invenção, podendo ser aplicadas às características essenciais descritas acima e contempladas no âmbito das reivindicações em anexo. Tabela 9. Composição Qualitativa e Quantitativa do Gel Medicamentoso
Figure img0011

Claims (13)

1. Formulação tópica caracterizada por compreender pelo menos uma conexina-alfa polipeptídica e um gel de hidroxietilcelulose, em que o gel de hidroxietilcelulose estabiliza a conexina-alfa polipeptídica.
2. Formulação tópica de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo gel de hidroxietilcelulose estabilizar a conexina-alfa polipeptídica, para que, após 3 meses de armazenamento em 5°C e em pelo menos 98% da conexina-alfa polipeptídica, ela seja detectável por métodos analíticos.
3. Formulação tópica de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo gel de hidroxietilcelulose estabilizar a conexina-alfa polipeptídica, para que, após 3 meses de armazenamento em 5°C e em pelo menos 95% da conexina-alfa polipeptídica, ela seja detectável por métodos analíticos.
4. Formulação tópica de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pela hidroxietilcelulose estar presente em uma concentração em torno de 1,25% (w/w).
5. Formulação tópica de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por pelo menos uma conexina-alfa polipeptídica estar presente em uma concentração em torno de 0,005% (w/w) a 1,00% (w/w).
6. Formulação tópica de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender também um agente de tamponamento que mantém o pH da formulação tópica entre 5 e 7.
7. Formulação tópica de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo agente de tamponamento ser tampão fosfato.
8. Formulação tópica de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por pelo menos uma conexina-alfa polipeptídica compreender o carboxilo terminal com o máximo de 4 a 30 aminoácidos contíguos de uma proteína alfa-conexina ou sua variante conservativa.
9. Formulação tópica de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por pelo menos uma conexina-alfa polipeptídica ser ligada em seu amino terminal com um transportador de internalização celular.
10. Formulação tópica de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo transportador de internalização celular ser uma sequência antenapédica.
11. Formulação tópica de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por pelo menos uma conexina-alfa polipeptídica compreender a sequência de aminoácido de SEQ ID NO: 9.
12. Formulação tópica de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pela conexina-alfa polipeptídica ser conexina 37, conexina 40, conexina 43 ou conexina 45.
13. Método para fabricar uma formulação tópica compreendendo pelo menos um polipeptídeo alfa conexina e gel de hidroxietilcelulose, o método caracterizado por compreender o seguinte: a) mistura de propilenoglicol, glicerina, metilparabeno e propilparabeno até que os parabenos sejam dissolvidos completamente; b) mistura separada de água purificada, EDTA, fosfato monobásico de sódio, fosfato dibásico de sódio e D-manitol até ser obtida uma solução clara; c) acréscimo da solução de a) na solução de b), elevando o contêiner da solução de a) com água purificada, acrescentando o enxague nas soluções combinadas e misturando-as até que as soluções combinadas fiquem visualmente homogêneas; d) na mistura da homogeneização, o acréscimo da hidroxietilcelulose nas soluções combinadas de c) e sua mistura até que o polímero seja inteiramente disperso; e) mistura separada de água purificada com alfa-conexina polipeptídica até que o peptídeo seja dissolvido completamente; f) acréscimo da solução de e) na solução de d), elevando o contêiner da solução de e) com água purificada, acrescentando o enxague nas soluções combinadas e misturando-as até que as soluções combinadas fiquem homogêneas.
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Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 01/03/2013, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS. PATENTE CONCEDIDA CONFORME ADI 5.529/DF, QUE DETERMINA A ALTERACAO DO PRAZO DE CONCESSAO.