BR112013030013B1 - Banda de rodagem de pneumático para trator agrícola - Google Patents

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Abstract

1/1 resumo banda de rodagem de pneumático para trator agrícola a presente invenção se refere a um pneumático para veículo de uso agrícola, e mais especialmente, à banda de rodagem de tal pneumático. ela tem como objetivo diminuir as 5 agressões das faces de ataque das barrinhas de banda de rodagem, ao nível de suas extremidades axialmente exteriores, por restolhos residuais depois de colheita, e reduzir assim o risco de arrancamento das extremidades axialmente exteriores das barrinhas. esse objetivo foi atingido por um pneumático que compreende uma banda de rodagem que compreende uma pluralidade de barrinhas, uma barrinha (3) que compreende, em qualquer 10 plano axial (pxy) paralelo ao eixo de rotação do pneumático, um perfil de ataque (311) e um perfil de fuga (321). de acordo com a invenção, o ângulo (a) da reta (t) tangente ao perfil de ataque (311), em um ponto (m) do perfil de ataque (311), em relação a um plano equatorial (p), aumenta continuamente, a partir de um ponto (e) que é o mais axialmente exterior do perfil de ataque (311), quando a distância axial (l) entre o ponto (m) do perfil de ataque e o 15 ponto (e) que é o mais axialmente exterior do perfil de ataque (311) aumenta, o ângulo (a) atinge um valor máximo (am) em um ponto de inflexão (i) do perfil de ataque (311) e o raio de curvatura (r) em qualquer ponto (m) do perfil de ataque (311), posicionado axialmente entre o ponto (e) que é axialmente o mais exterior e o ponto de inflexão (i), é pelo menos igual a 0.4 vezes a altura da barrinha.

Description

BANDA DE RODAGEM DE PNEUMÁTICO PARA TRATOR AGRÍCOLA
A presente invenção se refere a um pneumático para veículo de uso agrícola, tal como um trator agrícola ou um veículo agroindustrial.
Ela se refere mais especialmente à banda de rodagem de um pneumático tal, destinada a entrar em contato com um solo por intermédio de uma superfície de rodagem.
No que se segue, as direções circunferencial, axial e radial designam respectivamente uma direção tangente à superfície de rodagem do pneumático e orientada de acordo com o sentido de rotação do pneumático, uma direção paralela ao eixo de rotação do pneumático e uma direção perpendicular ao eixo de rotação do pneumático. O plano equatorial do pneumático é o plano que passa pelo meio da banda de rodagem do pneumático e que é perpendicular ao eixo de rotação do pneumático. Um plano axial é um plano paralelo ao eixo de rotação do pneumático: ele é definido pelas direções circunferencial e axial.
Um pneumático para trator agrícola é destinado a rodar sobre diversos tipos de solos tais como a terra mais ou menos compacta dos campos, os caminhos não asfaltados de acesso aos campos e as superfícies asfaltadas das estradas. Considerando a diversidade de uso, no campo e na estrada, um pneumático para trator agrícola, e em especial sua banda de rodagem, deve apresentar um compromisso de desempenho entre a tração no campo, a resistência aos arrancamentos, a resistência ao desgaste em estrada, a resistência à rodagem, o conforto vibratório em estrada.
Para satisfazer esse conjunto de desempenhos, a banda de rodagem de um pneumático para trator agrícola compreende geralmente uma pluralidade de barrinhas. As barrinhas são elementos em relevo em relação a uma superfície de fundo da banda de rodagem, de revolução em torno do eixo de rotação do pneumático, e que se estendem radialmente até a superfície de rodagem.
Uma barrinha tem geralmente uma forma globalmente paralelepipédica alongada, constituída por pelo menos uma porção retilínea ou curvilínea, e é separada das barrinhas adjacentes por sulcos. Uma barrinha pode ser constituída por uma sucessão de porções retilíneas, tal como descrita nos documentos US3603370, US4383567, EP795427 ou ter uma forma curvilínea, tal como apresentada nos documentos US4446902, EP903249, EP1831034.
De acordo com a direção radial, uma barrinha se estende a partir da superfície de fundo até a superfície de rodagem, a distância radial entre a superfície de fundo e a superfície de rodagem definindo a altura da barrinha, A face radialmente exterior da barrinha, que pertence à superfície de rodagem, que entra em contato com o solo, por ocasião da passagem da barrinha na superfície de contato do pneumático com o solo, é chamada de face de contato da barrinha.
2/10
De acordo com a direção axial, uma barrinha se estende para o interior a partir de uma extremidade axial da banda de rodagem. Geralmente, uma barrinha se estende axialmente para o interior a partir de uma face de extremidade axialmente exterior até uma face de extremidade axialmente interior, mais próxima do plano equatorial do pneumático.
De acordo com a direção circunferencial, uma barrinha se estende, de acordo com um sentido de rotação preferencial do pneumático, entre uma face de ataque e uma face de fuga. Por sentido de rotação preferencial, é entendido o sentido de rotação preconizado pelo fabricante do pneumático para uma utilização ótima do pneumático. A título de exemplo, no caso de uma banda de rodagem que compreende duas fileiras de barrinhas em V ou em galões, o pneumático tem um sentido de rotação preferencial de acordo com a ponta dos galões. A face de ataque é, por definição, a face da qual a aresta radialmente exterior ou aresta de ataque é a primeira a entrar em contato com o solo, por ocasião da passagem da barrinha na superfície de contato do pneumático com o solo, no decorrer da rotação do pneumático. A face de fuga é, por definição, a face da qual a aresta radialmente exterior ou aresta de fuga entre por último em contato com o solo, por ocasião da passagem da barrinha na superfície de contato do pneumático com o solo, no decorrer da rotação do pneumático. De acordo com o sentido de rotação, a face de ataque é dita na frente em relação à face de fuga.
É possível descrever as faces de ataque e de fuga de uma barrinha, pelas curvas de interseção da barrinha com um plano axial, paralelo ao eixo de rotação do pneumático, que corta a barrinha. Uma barrinha compreende assim, em qualquer plano axial, um perfil de ataque, interseção da face de ataque e do plano axial, e um perfil de fuga, interseção da face de fuga e do plano axial. A definição dos perfis de ataque e de fuga, em qualquer plano axial que corta a barrinha e que é compreendido entre a superfície de fundo e a superfície de rodagem, permite definir as faces de ataque e de fuga.
Uma barrinha tem usualmente um ângulo de inclinação médio, em relação à direção circunferencial, próximo de 45°, o ângulo de inclinação médio sendo o ângulo da reta que passa pelas extremidades axiais da barrinha. De fato, esse ângulo de inclinação médio permite em especial um compromisso entre a tração no campo e o conforto vibratório. A tração no campo é ainda melhor quando a barrinha é radial, quer dizer que seu ângulo de inclinação médio é próximo de 90°, enquanto que o conforto vibratório é ainda melhor quando a barrinha é longitudinal, quer dizer que seu ângulo de inclinação é próximo de 0o. É notório que a tração no campo é mais fortemente determinada pelo ângulo da barrinha ao nível do ombro, o que levou certos projetistas de pneumáticos a propor uma forma de barrinha bastante encurvada, que leva a uma barrinha substancialmente radial no ombro e substancialmente longitudinal no meio da banda de rodagem.
A banda de rodagem de um pneumático para trator agrícola compreende usualmente
3/10 duas fileiras de barrinhas tais como precedentemente descritas. Essa distribuição de barrinha inclinadas em relação à direção circunferencial confere à banda de rodagem uma forma em V correntemente denominada motivo em galões. As duas fileiras de barrinhas apresentam uma simetria em relação ao plano equatorial do pneumático, com na maior parte das vezes uma decalagem circunferencial entre as duas fileiras de barrinhas, que resulta de uma rotação em torno do eixo do pneumático de uma metade da banda de rodagem em relação à outra metade da banda de rodagem. Por outro lado, as barrinhas podem ser contínuas ou descontínuas, e distribuídas circunferencialmente com um passo constante ou variável.
Diversas concepções de banda de rodagem com barrinhas foram propostas, de acordo com a melhoria de desempenhos procurada, como o mostram, a título de exemplos, os documentos citados abaixo. O documento US4131148 apresenta uma superfície de fundo com facetas para melhorar a tração no campo e a autolimpeza da banda de rodagem. O documento US4611647 propõe uma barrinha com uma face de ataque da qual o perfil circunferencial, de acordo com um plano circunferencial, paralelo ao plano equatorial, é convexo e curvilíneo, a fim de melhorar a resistência ao desgaste, a eficácia e a duração de vida. O documento US5010935 descreve uma barrinha da qual a face de ataque tem um perfil circunferencial côncavo de dupla inclinação, para uma melhor tração no campo e uma melhor resistência ao arrancamento. O documento JP11115417 descreve uma barrinha da qual a face de ataque tem um perfil circunferencial convexo de dupla inclinação, para melhorar a tração no campo e a autolimpeza da banda de rodagem.
No entanto, as bandas de rodagem com barrinhas usuais podem ser sensíveis a uma agressão especial: a agressão pelos restolhos residuais nos campos depois da colheita. Um restolho é uma porção de haste de planta da qual a extremidade livre é acerada. A extremidade livre acerada de um restolho, que entra em contato com a face de ataque de uma barrinha, a perfura localmente e superficialmente, o que acarreta um arrancamento local do material polimérico à base de elastômero ou elastomérico, constitutivo da barrinha. As agressões repetidas das faces de ataque das barrinhas por restolhos podem provocar uma degradação grande do aspecto das barrinhas, e mesmo arrancamentos notadamente ao nível das extremidades axialmente exteriores das barrinhas. Essas degradações são suscetíveis de acarretar reclamações por parte dos usuários e a substituição do pneumático.
A presente invenção tem como objetivo diminuir as agressões das faces de ataque das barrinhas de banda de rodagem de um pneumático de uso agrícola, ao nível de suas extremidades axialmente exteriores, por estolhos residuais depois de colheita, e reduzir assim o risco de arrancamento das extremidades axialmente exteriores das barrinhas.
Esse objetivo foi atingido de acordo com a invenção por um pneumático para veículo
4/10 de uso agrícola que compreende:
- uma banda de rodagem que compreende uma pluralidade de barrinhas,
- uma barrinha que se estende radialmente para o exterior a partir de uma superfície de fundo da banda de rodagem em uma altura de barrinha, axialmente para o interior a partir de uma extremidade axial da banda de rodagem e circunferencialmente, de acordo com um sentido de rotação preferencial do pneumático, entre uma face de ataque e uma face de fuga,
- uma barrinha que compreende, em qualquer plano axial, paralelo ao eixo de rotação do pneumático, um perfil de ataque, interseção da face de ataque e do plano axial, e um perfil de fuga, interseção da face de fuga e do plano axial, o ângulo da reta tangente ao perfil de ataque, em um ponto do perfil de ataque, em relação a um plano equatorial do pneumático que passa pelo meio da banda de rodagem, aumentando continuamente, a partir de um ponto que é o mais axialmente exterior do perfil de ataque, quando a distância axial entre o ponto do perfil de ataque e o ponto que é o mais axialmente exterior do perfil de ataque aumenta, o ângulo atingindo um valor máximo em um ponto de inflexão do perfil de ataque, e o raio de curvatura em qualquer ponto do perfil de ataque, posicionado axialmente entre o ponto que é axialmente o mais exterior e o ponto de inflexão, sendo pelo menos igual a 0.4 vezes a altura da barrinha.
A invenção é essencialmente baseada na forma da porção de face de ataque axialmente exterior da barrinha. A porção de face de ataque axialmente exterior é descrita pelo perfil de ataque em um plano axial que cora a barrinha. O plano axial considerado está radialmente posicionado entre a superfície de fundo e a superfície de rodagem, e radialmente no exterior da superfície de conexão entre a face de ataque e a superfície de fundo.
De acordo com a invenção, o ângulo da reta tangente ao perfil de ataque, em um ponto do perfil de ataque, em relação a um plano equatorial do pneumático que passa pelo meio da banda de rodagem, aumenta continuamente, a partir de um ponto que é o mais axialmente exterior do perfil de ataque, quando a distância axial entre o ponto do perfil de ataque e o ponto que é o mais axialmente exterior do perfil de ataque aumenta. Em outros termos, no ponto que é o mais axialmente exterior do perfil de ataque, quer dizer axialmente posicionado na extremidade axialmente exterior da barrinha, a reta tangente ao perfil de ataque tem um valor mínimo próximo de 0o. O ângulo da reta tangente ao perfil de ataque é medido em relação ao plano equatorial, ou em relação à direção circunferencial, o plano equatorial sendo por definição o plano circunferencial que passa pelo meio da banda de rodagem, O ângulo da reta tangente ao perfil de ataque vai em seguida aumentar continuamente em qualquer ponto do perfil de ataque até atingir um valor máximo em um ponto do perfil de ataque chamado de ponto de inflexão, onde a curvatura do perfil de
5/10 ataque se inverte. Finalmente, axialmente no exterior desse ponto de inflexão, o ângulo da reta tangente vai diminuir progressivamente.
Raciocinando em termo de curvatura, a porção de perfil de ataque, compreendida entre o ponto que é o mais axialmente exterior e o ponto de inflexão, é convexa, quer dizer que o centro de curvatura em qualquer ponto é posicionado atrás do perfil de ataque, no lado do perfil de fuga e a curvatura tem um sinal constante. A curvatura se anula no ponto de inflexão I. Axialmente no interior do ponto I, o centro de curvatura em um ponto do perfil de ataque é posicionado na frente do perfil de ataque, no lado oposto ao perfil de fuga, e a curvatura tem um sinal oposto: a porção de perfil de ataque axialmente interior ao ponto de inflexão é dita côncava. Em um caso limite, a curvatura na porção de perfil de ataque axialmente interior ao ponto de inflexão pode ser nula, o que corresponde a uma porção de perfil de ataque retilínea.
A forma do perfil de ataque, em um plano axial dado, sendo similar em qualquer plano axial que corta a barrinha, a face de ataque compreende, de acordo com a direção axial, de um lado e de outro de uma linha de divisão, superfícies elementares que têm curvaturas, em um plano axial, de sinal oposto.
Uma outra característica essencial da invenção é que o raio de curvatura em qualquer ponto do perfil de ataque, posicionado axialmente entre o ponto que é axialmente o mais exterior e o ponto de inflexão, é pelo menos igual a 0.4 vezes a altura de barrinha. A altura de barrinha é a distância radial média medida entre a superfície de fundo da banda de rodagem e a face que é radialmente a mais exterior da barrinha, que pertence à superfície de rodagem. Essa característica garante uma convexidade mínima que evita que se tenha um raio de curvatura pequeno demais que acarreta localmente uma descontinuidade da tangente, e portanto um ponto anguloso. Em outros termos, os inventores procuraram evitar uma aresta viva na extremidade axialmente exterior da face de ataque.
A forma convexa da face de ataque da barrinha, ao nível de sua extremidade axialmente exterior, permite vantajosamente desviar axialmente para o exterior a extremidade acerada e agressiva de qualquer restolho que tem um impacto nessa zona, e evacuá-la para o exterior da banda de rodagem. Esse desvio da extremidade de restolho evita que essa última perfure a mistura elastomérica da barrinha, o que garante a integridade do dito material nessa zona de extremidade de barrinha e portanto a resistência mecânica da extremidade de barrinha. Um raio de curvatura mínimo da barrinha, proporcional à altura da barrinha, é necessário para evitar qualquer bloqueio intempestivo da extremidade de restolho por uma aresta viva, quer dizer por uma zona de conexão sem parte de concordância de conexão ou com uma parte de concordância de conexão de pequeno raio de curvatura, por exemplo, inferior a 3 mm.
Outra vantagem da invenção é permitir uma melhor evacuação da terra contida nos
6/10 sulcos que separam duas barrinhas, graças à forma convexa e sem aresta viva da extremidade axialmente exterior de barrinha que facilita o escoamento da terra axialmente para o exterior da banda de rodagem.
É também vantajoso que a distância axial entre o ponto de inflexão do perfil de ataque e o plano equatorial do pneumático seja pelo menos igual a 0.8 vezes a distância axial entre o ponto que é o mais axialmente exterior do perfil de ataque e o plano equatorial do pneumático. De fato, é só a partir de certa distância axial em relação ao plano equatorial que a agressão da face de ataque de uma barrinha pela extremidade de um restolho é essencialmente prejudicial. Abaixo desse valor, uma forma convexa do perfil de ataque não é útil, pois se está afastado demais da extremidade axialmente exterior da barrinha. Por outro lado, uma distância axial inferior a esse valor seria suscetível de enfraquecer mecanicamente a barrinha e de sensibilizar a mesma aos arrancamentos.
A distância axial entre o ponto de inflexão do perfil de ataque e o plano equatorial do pneumático é ainda vantajosamente no máximo igual a 0.95 vezes a distância axial entre o ponto que é axialmente o mais exterior do perfil de ataque e o plano equatorial do pneumático. Acima dessa distância axial máxima, o comprimento axial da porção convexa de perfil de ataque é insuficiente para garantir a proteção da extremidade axialmente exterior de barrinha, pois o número de extremidades de restolho desviadas e evacuadas é insuficiente para obter uma baixa significativa das agressões na extremidade axialmente exterior de barrinha.
De acordo com um modo de realização vantajoso, a distância circunferencial entre o ponto que é axialmente o mais exterior do perfil de ataque e o perfil de fuga é no máximo igual a 0.5 vezes a distância entre o ponto de inflexão do perfil de ataque e o perfil de fuga, medida perpendicularmente ao perfil de fuga. A distância circunferencial entre o ponto que é o mais axialmente exterior do perfil de ataque e o perfil de fuga, medida de acordo com a direção circunferencial, define a espessura na extremidade axialmente exterior de barrinha. A distância entre o ponto de inflexão do perfil de ataque e o ponto de fuga, medida perpendicularmente ao perfil de fuga, define a espessura de barrinha ao nível do ponto de inflexão. Usualmente a espessura de barrinha ao nível do ponto de inflexão varia muito pouco para os pontos axialmente interiores ao ponto de inflexão: a espessura de barrinha é substancialmente constante. Uma espessura na extremidade axialmente exterior de barrinha implica a presença de uma face de extremidade axialmente exterior de barrinha e garante uma rigidez de flexão da extremidade axialmente exterior de barrinha. Uma espessura na extremidade axialmente exterior de barrinha que tem um valor máximo garante simultaneamente um desvio da extremidade de restolho e uma rigidez mecânica da extremidade axialmente exterior de barrinha. No caso limite no qual a distância entre o ponto que é axialmente o mais exterior do perfil de ataque e o perfil de fuga é nula, a face de
7/10 extremidade axialmente exterior de barrinha não existe mais e a face de ataque é diretamente ligada à face de fuga, ao nível da extremidade axialmente exterior de barrinha.
O ângulo da reta tangente ao perfil de ataque, no ponto que é o mais axialmente exterior do perfil de ataque, em relação ao plano equatorial do pneumático, é vantajosamente no máximo igual a 5o. Daí resulta que a reta tangente ao perfil de ataque nesse ponto é quase circunferencial e, consequentemente, está no plano da face de extremidade axialmente exterior de barrinha. Isso garante uma conexão progressiva e sem aresta entre a face de ataque e a face de extremidade axialmente exterior de barrinha.
De acordo com um outro modo de realização vantajoso, o ângulo da reta tangente ao perfil de ataque, no ponto de inflexão do perfil de ataque, em relação ao plano equatorial do pneumático, é pelo menos igual a 40°, de preferência pelo menos igual a 45°. Abaixo desse valor mínimo, a direção média da barrinha se aproxima demais da direção circunferencial ao nível da extremidade axialmente exterior de barrinha, o que degrada os desempenhos usuais da barrinha.
É também vantajoso que o ângulo da reta tangente ao perfil de ataque, no ponto de inflexão do perfil de ataque, em relação ao plano equatorial do pneumático, seja no máximo igual a 75°, de preferência no máximo igual a 55°. Acima desse valor máximo, a extremidade de restolho apresenta o risco de ser bloqueada em razão de uma inclinação insuficiente da barrinha.
É finalmente vantajoso que a face de ataque seja ligada à superfície de fundo por uma conexão contínua e tangente à superfície de fundo. Essa característica permite evitar qualquer aresta viva no pé de barrinha, inclusive ao nível da extremidade axialmente exterior de barrinha, suscetível de formar um obstáculo ao desvio da extremidade de restolho.
Uma banda de rodagem de pneumático que compreende uma pluralidade de barrinhas, constituída por uma primeira e por uma segunda fileira de barrinhas dispostas em galões em relação ao plano equatorial do pneumático, é vantajosamente configurada de acordo com as características da invenção precedentemente descrita.
A presente invenção será mais bem compreendida com o auxílio das figuras 1 a 5 apresentadas abaixo:
- a figura 1 apresenta uma vista em perspectiva de um pneumático de acordo com a invenção,
- a figura 2 apresenta uma vista em perspectiva de uma extremidade axialmente exterior de barrinha de um pneumático de referência,
- a figura 3 apresenta uma vista em perspectiva de uma extremidade axialmente exterior de barrinha de um pneumático de acordo com a invenção,
- a figura 4 apresenta uma vista em perspectiva de uma barrinha de um pneumático de acordo com a invenção,
8/10
- a figura 5 apresenta um corte em um plano axial de uma barrinha de pneumático de acordo com a invenção.
A figura 1 apresenta uma vista em perspectiva de um pneumático 1 de acordo com a invenção. A banda de rodagem 2 do pneumático compreende uma pluralidade de barrinhas (3, 4). No caso presente, a pluralidade de barrinhas é distribuída em uma primeira fileira de barrinhas 3 e uma segunda fileira de barrinhas 4, simétricas em relação ao plano equatorial do pneumático e dispostas em galões. Uma barrinha (3, 4) se estende radialmente para o exterior a partir de uma superfície de fundo 5 da banda de rodagem 2, de revolução em torno do eixo de rotação do pneumático, em uma altura de barrinha. A barrinha 3 se estende axialmente para o interior a partir de uma extremidade axial 6 da banda de rodagem 2. A barrinha 3 se estende circunferencialmente, de acordo com um sentido de rotação preferencial do pneumático 1, a partir de uma face de ataque 31 até uma face de fuga 32. No pneumático representado na figura 1, o sentido de rotação preferencial é indicado pela ponta dos galões de acordo com os quais são dispostas as barrinhas.
A figura 2 apresenta uma vista em perspectiva de uma extremidade axialmente exterior de barrinha de um pneumático de referência usual. A barrinha 3 compreende uma face de ataque 31, uma face de fuga 32 e uma face axialmente exterior na extremidade axial 6 da banda de rodagem. A barrinha 3 se estende racialmente para o exterior a partir de uma superfície de fundo 5 da banda de rodagem. A face de ataque 6 é ligada à superfície de fundo 5 por uma superfície de conexão 7 que compreende uma parte de concordância de conexão. No pneu de referência, a face de ataque 6 é ligada à extremidade axial 6 por uma aresta viva, caracterizada por um raio de conexão muito pequeno, por exemplo da ordem de 1 a 3 mm. A face de ataque, apresentada na figura 2, tem uma forma curvilínea côncava, quer dizer que o centro de curvatura do perfil de ataque, interseção da face de ataque por um plano axial, em um ponto dado do perfil de ataque está na frente em relação à face de ataque 31, no lado oposto à face de fuga 32. Nessa configuração, uma extremidade de restolho é dificilmente evacuada para o exterior da banda de rodagem.
A figura 3 apresenta uma vista em perspectiva de uma extremidade axialmente exterior de barrinha de um pneumático de acordo com a invenção. A partir da extremidade axialmente exterior 6 da barrinha, a face de ataque 31 é convexa, com um centro de curvatura posicionado atrás da face de ataque 31, no lado da face de fuga 32, e depois, após uma inversão de curvatura, ela se torna pelo menos em parte côncava, com um centro de curvatura posicionado na frente da face de ataque 31, no lado oposto à face de fuga 32. A conexão da face de ataque 31 com a extremidade axial 6 é feita sem aresta viva. Do mesmo modo a conexão entre a face de ataque 31 e a superfície de fundo 5 é feita por uma superfície de conexão 7 sem aresta viva. A ausência de qualquer aresta viva na extremidade axialmente exterior de barrinha evita bloquear qualquer extremidade de
9/10 restolho nessa zona.
A figura 4 apresenta uma vista em perspectiva de uma barrinha 3 de um pneumático de acordo com a invenção, com suas faces de ataque 31 e de fuga 32. Em pontilhados, é representado um corte axial da barrinha 3 de acordo com um plano axial PXY, paralelo ao eixo de rotação do pneumático. O perfil de ataque 311 é definido pela interseção da face de ataque 31 com o plano axial PXY. O perfil de fuga 321 é definido pela interseção da face de ataque 32 com o plano axial PXY. Os pontos E e I são respectivamente o ponto que é axialmente o mais exterior e o ponto de inflexão do perfil de ataque 311.
A figura 5 apresenta um corte em um plano axial PXY de uma barrinha de um pneumático de acordo com a invenção. De acordo com a direção circunferencial X, a barrinha 3 se estende entre o perfil de ataque 311 e o perfil de fuga 321. De acordo com a direção axial Y, o perfil de ataque 311 compreende, na proximidade da extremidade axialmente exterior da barrinha, um ponto E que é o mais axialmente exterior, posicionado a uma distância axial l_2 do plano equatorial P do pneumático, e um ponto de inflexão I, posicionado a uma distância axial U do plano equatorial P do pneumático. Em qualquer ponto M axialmente posicionado entre o ponto E e I, a tangente T ao perfil de ataque 311 forma um ângulo A em relação ao plano equatorial P. O ângulo A da tangente T aumenta continuamente quando a distância axial L do ponto M ao ponto E que é o mais axialmente exterior aumenta. A curvatura em qualquer ponto M axialmente posicionado entre os pontos E e I é definida pelo centro de curvatura C e pelo raio de curvatura R. De acordo com a invenção, a curvatura em qualquer ponto M é convexa, quer dizer tal que o centro de curvatura é posicionado circunferencialmente atrás do perfil de ataque 311, no lado do perfil de fuga 321. No ponto de inflexão I, a curvatura no perfil de ataque 311 se anula para mudar de sentido em qualquer ponto axialmente interior ao ponto de inflexão I, o centro de curvatura sendo nesse caso posicionado circunferencialmente na frente do perfil de ataque 311, no lado oposto ao perfil de fuga 321.
A invenção foi mais especialmente estudada para um pneumático agrícola de dimensão 520/85 R 42. Para essa dimensão de estudo, em um plano axial dado, a distância axial do ponto de inflexão de um perfil de ataque, em relação ao plano equatorial do pneumático é compreendida entre 0.8 vezes e 0.95 vezes a distância axial do ponto que é o mais axialmente exterior, em relação ao plano equatorial do pneumático. O raio de curvatura em um ponto posicionado axialmente entre o ponto que é axialmente o mais exterior e o ponto de inflexão é pelo menos igual a 24 mm, e, portanto, a 0.4 vezes a altura de barrinha, essa última sendo igual a 60 mm.
Para quantificar a eficácia técnica da invenção, os inventores compararam o número médio de impactos provocados pelas extremidades de restolho na porção axialmente exterior convexa da face de ataque de uma barrinha, em várias barrinhas, entre um pneu de
10/10 referência e um pneu de acordo com a invenção. Eles constataram um ganho de 30 % em número médio de impactos para o pneumático de acordo com a invenção em relação ao pneumático de referência.
O princípio de uma inversão de curvatura na proximidade da extremidade axialmente 5 exterior de barrinha pode ser estendido à face de fuga de uma barrinha.
A presente invenção pode ser estendida a bandas de rodagem que compreendem mais de 2 fileiras de barrinhas.
A invenção pode também ser uma solução técnica para qualquer problema de agressões de uma barrinha por qualquer perfurador que tem um comportamento similar a 10 um restolho, quer dizer um perfurador que apresenta uma mobilidade em rotação em torno de uma extremidade fixa ancorada no solo, uma extremidade livre acerada e agressiva e uma rigidez axial suficiente para poder perfurar a mistura elastomérica da barrinha.
A invenção pode finalmente ser generalizada para qualquer pneumático do qual a banda de rodagem compreende elementos de relevo é suscetível de rodar sobre solos que 15 compreendem perfuradores agressivos, tal como um pneumático para veículo de engenharia civil.

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Pneumático (1) para veículo de uso agrícola que compreende:
    - uma banda de rodagem (2) que compreende uma pluralidade de barrinhas (3, 4),
    - uma barrinha (3) que se estende radialmente para o exterior a partir de uma superfície de fundo (5) da banda de rodagem (2) em uma altura de barrinha (H), axialmente para o interior a partir de uma extremidade axial (6) da banda de rodagem (2) e circunferencialmente, de acordo com um sentido de rotação preferencial do pneumático (1), entre uma face de ataque (31) e uma face de fuga (32),
    - uma barrinha (3) que compreende, em qualquer plano axial (PXY) paralelo ao eixo de rotação do pneumático, um perfil de ataque (311), interseção da face de ataque (31) e do plano axial (PXY), e um perfil de fuga (321), interseção da face de fuga (32) e do plano axial (Ρχγ), caracterizado pelo fato de que o ângulo (A) da reta (T) tangente ao perfil de ataque (311), em um ponto (M) do perfil de ataque (311), em relação a um plano equatorial (P) do pneumático que passa pelo meio da banda de rodagem (2), aumenta continuamente, a partir de um ponto (E) que é o mais axialmente exterior do perfil de ataque (311), quando a distância axial (L) entre o ponto (M) do perfil de ataque e o ponto (E) mais axialmente exterior do perfil de ataque (311) aumenta, em que o ângulo (A) atinge um valor máximo (Am) em um ponto de inflexão (I) do perfil de ataque (311) e em que o raio de curvatura (R) em qualquer ponto (M) do perfil de ataque (311), posicionado axialmente entre o ponto (E) mais axialmente exterior e o ponto de inflexão (I), é pelo menos igual a 0.4 vezes a altura (H) da barrinha (31).
  2. 2. Pneumático (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a distância axial (L^ entre o ponto de inflexão (I) do perfil de ataque (311) e o plano equatorial (P) do pneumático é pelo menos igual a 0.8 vezes a distância axial (l_2) entre o ponto (E) que é o mais axialmente exterior do perfil de ataque (311) e o plano equatorial (P) do pneumático.
  3. 3. Pneumático (1) de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a distância axial (h) entre o ponto de inflexão (I) do perfil de ataque (311) e o plano equatorial (P) do pneumático é no máximo igual a 0.95 vezes a distância axial (l_2) entre o ponto (E) que é axialmente o mais exterior do perfil de ataque (311) e o plano equatorial (P) do pneumático.
  4. 4. Pneumático (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a distância circunferencial (D1) entre o ponto (E) que é axialmente o mais exterior do perfil de ataque (311) e o perfil de fuga (321) é no máximo igual a 0.5 vezes a distância (D2) entre o ponto de inflexão (I) do perfil de ataque (311) e o perfil de fuga (321), medida perpendicularmente ao perfil de fuga (321).
    2/2
  5. 5. Pneumático (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o ângulo (A) da reta (T) tangente ao perfil de ataque (311), no ponto (E) que é o mais axialmente exterior do perfil de ataque (311), em relação ao plano equatorial (P) do pneumático, é no máximo igual a 5o.
    5
  6. 6. Pneumático (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o ângulo (A) da reta (T) tangente ao perfil de ataque (311), no ponto de inflexão (I) do perfil de ataque (311), em relação ao plano equatorial (P) do pneumático, é pelo menos igual a 40°, de preferência pelo menos igual a 45°.
  7. 7. Pneumático (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, 10 caracterizado pelo fato de que o ângulo (A) da reta (T) tangente ao perfil de ataque (311), no ponto de inflexão (I) do perfil de ataque (311), em relação ao plano equatorial (P) do pneumático, é no máximo igual a 75°, de preferência no máximo igual a 55°.
  8. 8. Pneumático (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a face de ataque (31) é ligada à superfície de fundo (5) por 15 uma conexão contínua e tangente à superfície de fundo (5).
  9. 9. Pneumático (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de barrinhas é constituída por uma primeira e por uma segunda fileira de barrinhas (3, 4) dispostas em galões em relação ao plano equatorial (P) do pneumático.
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