BR112013015116B1 - Processos para fabricar um fio de aço, uso, e, instalação para fabricar um fio de aço - Google Patents

Processos para fabricar um fio de aço, uso, e, instalação para fabricar um fio de aço Download PDF

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Abstract

processos para fabricar um fio de aço, uso, e, instalação para fabricar um fio de aço o processo de fabricar um fio de aço compreende: prover um fio de aço; austenitizar o dito fio de aço; patentear o dito fio 5 de aço; trefilar o dito fio de aço. o patenteamento do dito fio de aço compreende: resfriar lentamente o dito fio de aço até uma primeira temperatura predeterminada; resfriar rapidamente o fio de aço até uma segunda temperatura predeterminada; manter o dito fio de aço na dita segunda temperatura predeterminada. durante o resfriamento lento, o fio de aço mantém substancialmente sua estrutura austenítica inalterada; com o resfriamento rápido subsequente, o fio de aço é levado para as melhores condições a fim de iniciar a mudança de fase na qual a estrutura austenítica é transformada em uma estrutura perlítica.

Description

A presente invenção se refere a um processo e a uma instalação para fabricar continuamente um fio de aço, bem como a um fio de aço e a um cordonel formado com uma pluralidade de tais fios de aço.
TÉCNICA ANTERIOR
Os fios de aço dos cordonéis podem ser usados como elementos de reforço estrutural na fabricação de materiais elastoméricos, como, por exemplo, produtos semiacabados para fabricação de pneumáticos, câmaras, correias transferidoras, correias de acionamento e cabos. Os fios de aço podem também ser usados para cortar materiais.
Um cordonel é tipicamente feito pelo encordoamento de uma pluralidade de fios de aço adequados.
Tipicamente, os fios de aço destinados à fabricação de pneumáticos compreendem um núcleo de aço revestido por pelo menos uma camada de metal que provê tanto proteção do aço subjacente contra corrosão quanto provê uma adesão adequada do fio de aço ou do cordonel compreendendo o dito fio de material elastomérico com o qual o fio ou o cordonel são revestidos com borracha, além de facilitar e melhorar o processo de trefilação ao qual o fio é submetido.
No campo da tecnologia da fabricação de fios de aço, os documentos U.S. 6.228188, U.S. 7.354.493 e U.S. 2009030803 referem-se a processos e sistemas para fabricação de fios altamente resistentes por meio de tratamento térmico.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A fabricação de fio de aço tipicamente provê uma série de
Petição 870180157593, de 30/11/2018, pág. 9/17 usinagem e tratamentos contínuos, compreendendo pelo menos: uma primeira trefilação, durante a qual o fio de aço é levado para um diâmetro que é adequado para usinagem e para os tratamentos subsequentes; austenitização, durante a qual o fio de aço é aquecido até uma temperatura de 950 - 1.100°C e é mantido em tal temperatura por um período de tempo que é suficiente para que a estrutura do aço fique completamente austenítica; um patenteamento, durante o qual o fio de aço é rapidamente resfriado até cerca de 550 - 600°C e é mantido em tal temperatura por um período de tempo que é suficiente para a estrutura do aço ficar completamente perlítica; um tratamento de revestimento, por exemplo, brasagem, no qual o fio de aço é revestido com metal ou ligas metálicas, por exemplo, com cobre e zinco; uma trefilação, na qual o diâmetro do fio de aço é reduzido para o valor desejado final. No resto da descrição, devemos também usar o termo austenita para referir-se a aço com uma estrutura substancialmente toda austenítica, perlita para referir-se ao aço com uma estrutura toda completamente perlítica.
Durante o patenteamento, a transformação de fase desejada da estrutura do fio de aço de austenita (solução sólida de carbono em ferro gama) para perlita (formada por lamelas de ferrita e de cementita) é certamente realizada, desde que o resfriamento inicial seja rápido o bastante, caso contrário a austenita não transforma em perlita, mas em bainita (agregado acicular formado por ferrita e partículas de cementita ou carbonetos complexos) que é uma estrutura do aço que não se deseja, uma vez que não é adequada para a trefilação subsequente; entende-se por isto que as características mecânicas do fio de aço depois da trefilação não são ideais se a sua estrutura compreender uma quantidade considerável de bainita.
Por outro lado observou-se que, tentar obter um resfriamento muito rápido pode, na realidade, ser contraprodutivo por causa de dificuldades inerentes na realização de uma correta remoção de calor capaz de obter, no fio de aço, a microestrutura desejada na transformação austenita-perlita.
Por exemplo, um resfriamento muito rápido a partir das temperaturas de austenitização toma muito difícil controlar a uniformidade estrutural entre a parte da superfície do fio e a parte interna em uma direção radial.
Observou-se que é possível manter a estrutura austenítica do fio de aço, mesmo quando ele é submetido a resfriamento lento, depois de ser austenitizado a alta temperatura.
Assim observou-se que é possível reduzir lentamente a temperatura do fio de aço, mantendo sua estrutura austenítica, e então resfriálo rapidamente de uma maneira mais simples, graças à menor temperatura de partida que causa a transformação desejada de austenita em perlita, formando um fio que, uma vez trefilado, tem excelentes características mecânicas (por exemplo, alta resistência, alto alongamento e alta resistência torsional e a fadiga).
Observou-se que perlita que forma o fio basicamente tem uma microestrutura lamelar, em vez de uma microestrutura fragmentada e, novamente, que uma estrutura lamelar como esta é fina; entende-se que termo fina indica uma microestrutura lamelar na qual o espaçamento é menor que cerca de 100 nm.
Atribuiu-se a esta microestrutura perlítica lamelar fina a maior capacidade de o fio suportar a trefilação subsequente.
De acordo com um primeiro aspecto da mesma, a invenção se refere a um processo para fabricar um fio de aço, compreendendo:
- prover um fio de aço;
- austenitizar o dito fio de aço;
- patentear o dito fio de aço.
Preferivelmente, o dito processo compreende:
- trefilar o dito fio de aço.
No processo para fabricar o fio de aço, o patenteamento do dito fio de aço compreende:
- resfriar lentamente o dito fio de aço até uma primeira temperatura predeterminada;
- resfriar rapidamente o fio de aço até uma segunda temperatura predeterminada.
Patentear o dito fio de aço compreende manter o dito fio de aço na dita segunda temperatura predeterminada.
Também pôde ser observado que, durante o resfriamento lento, o fio de aço mantém substancialmente sua estrutura austenítica inalterada; com o resfriamento rápido subsequente, o fio de aço é levado para as condições em que ele pode começar mudar de fase na qual a estrutura austenítica é transformada em estrutura perlítica.
Uma vez que o resfriamento rápido é iniciado quando o fio de aço já tem uma temperatura relativamente baixa, isto é, a primeira temperatura predeterminada (720 - 800°C) com relação à segunda temperatura predeterminada (900 - 1.000°C) que ele tinha no final da austenitização, o início da mudança de estado pode também ocorrer a uma temperatura relativamente baixa, na segunda temperatura predeterminada de (550 - 600°C), isto é, nas condições ideais para haver a transformação desejada substancialmente total em perlita.
Em um segundo aspecto da mesma, a invenção se refere a uma instalação para a produção de fio de aço.
A dita instalação compreende:
- uma seção de entrada do fio de aço;
- uma seção de austenitização do fio de aço;
- uma seção de patenteamento do fio de aço.
A dita instalação compreende adicionalmente:
- uma seção de trefilação do fio de aço.
A seção de patenteamento compreende:
- uma primeira subseção, adequada para resfriamento lento do dito fio de aço até uma primeira temperatura predeterminada;
- uma segunda subseção, separada e diferente da primeira subseção, adequada para resfriamento rápido do fio de aço e para subsequentemente mantê-lo na dita segunda temperatura predeterminada.
Aspectos adicionais da invenção se referem a um fio de aço obtido de acordo com o processo do primeiro aspecto da invenção, um processo para fabricar um cordonel de aço que usa um fio de aço como este, e um cordonel de aço obtido com um processo como este.
Preferivelmente, o fio de aço para austenitização tem um diâmetro de 0,5 - 3,5 mm.
Preferivelmente, a austenitização do fio de aço é realizada a uma temperatura de 900 - 1.000°C.
Preferivelmente, o resfriamento lento do fio de aço é realizado até uma primeira temperatura predeterminada variando de cerca de 720 a cerca de 800°C.
Preferivelmente, o resfriamento lento é realizado em um período de tempo de 4 - 10 s.
Preferivelmente, a trefilação do fio de aço é realizada até que o fio tenha um diâmetro de 0,1 - 2 mm, ainda mais preferivelmente de 0,1 - 0,6 mm.
Preferivelmente, o resfriamento rápido do fio de aço é realizado até uma segunda temperatura predeterminada variando de cerca de 55O°C a cerca de 600°C.
Preferivelmente, o resfriamento rápido é realizado em um período de tempo de 0,5 - 2 s.
Preferivelmente, a manutenção do fio de aço substancialmente na dita segunda temperatura predeterminada variando de cerca de 550°C a cerca de 600°C é realizada por um período de tempo de pelo menos 3 s.
Preferivelmente, antes da trefilação do fio de aço patenteado, o processo compreende revestir o fio de aço com pelo menos uma camada de metal ou liga metálica.
Preferivelmente, um revestimento como este do fio de aço é realizado a fim de brasar o dito fio de aço.
Preferivelmente, o resfriamento lento é realizado ao ar. Ar, na presente descrição, significa uma atmosfera gasosa que compreende basicamente ar, mas sem excluir dela, outras substâncias gasosas secundárias, por exemplo, por causa da usinagem previamente realizada, ou que ocorre imediatamente depois, ou que é proveniente do próprio aço nessas condições de temperatura. O resfriamento lento, portanto, não exige um sistema de resfriamento complexo; basta garantir uma troca de ar que é adequada para remover o calor necessário para a redução desejada de temperatura.
Em uma modalidade preferida da invenção, o resfriamento rápido é realizado em banho de chumbo fundido. Este sistema possibilita obter, de uma maneira relativamente simples, a redução rápida desejada da temperatura graças à condutividade térmica do chumbo e graças à possibilidade de ajustar devidamente a temperatura do chumbo fundido.
Em uma modalidade preferida da invenção, o resfriamento rápido é realizado por aspersão de líquido de referência. Este sistema permite um melhor controle da temperatura nas seções subsequentes da instalação durante o resfriamento rápido.
Em uma modalidade preferida da invenção, a manutenção do fio em uma temperatura predeterminada é realizada em banho de chumbo fundido. Este sistema possibilita remover, de uma maneira relativamente simples, a grande quantidade de calor necessária para a transformação de austenita em perlita.
Em uma modalidade preferida da invenção, a manutenção do fio em uma temperatura predeterminada é realizada por aspersão de líquido de resfriamento. Este sistema permite o melhor controle da temperatura durante a manutenção da temperatura durante a mudança de fase de austenita para perlita, possibilitando manter o controle do calor gerado enquanto está ocorrendo a transformação.
Em uma modalidade preferida da invenção, durante austenitização, o fio de aço atinge uma temperatura máxima de 950°C. Certamente, observou-se que a presença do resfriamento lento subsequente possibilita realizar a austenitização a uma temperatura que é ligeiramente menor que a normalmente usada; considera-se - sem querer por isto dar uma interpretação do fenômeno físico que pode ocorrer durante o processo de acordo com a invenção - que a austenitização pode ser completada durante o resfriamento lento.
Mais preferivelmente, durante austenitização, o fio de aço atinge uma máxima temperatura de 930°C, ainda mais preferivelmente de 920°C. Observou-se que, com essas temperaturas, o fio de aço é todo substancialmente austenítico quando a transformação de fase em perlita se inicia. Com esta condição garantida, a vantagem em termos de custos de fabricação que são obtidos pela redução da temperatura durante austenitização, é evidente.
Em uma modalidade preferida da invenção, durante o resfriamento lento, o fio de aço atinge uma temperatura mínima de cerca de 740 - 760°C.
Preferivelmente, durante o resfriamento lento, o fio de aço atinge uma temperatura mínima de cerca de 750°C.
Em uma modalidade preferida da invenção, no resfriamento rápido, o fio de aço atinge uma temperatura mínima de 550 - 650°C.
Preferivelmente, no resfriamento rápido, o fio de aço atinge uma temperatura mínima de 580 - 600°C.
Em uma modalidade preferida da invenção, o revestimento do fio de aço compreende:
- aplicar um revestimento de cobre;
- aplicar um revestimento de zinco;
- difundir termicamente cobre e zinco aplicados.
Em uma modalidade preferida da invenção, a trefilação é uma trefilação em condições úmidas.
Em uma modalidade preferida da invenção, a primeira subseção da seção de patenteamento compreende uma câmara em atmosfera controlada, pela qual o fio de aço passa.
Em uma modalidade preferida da invenção, a segunda subseção da seção de patenteamento compreende um banho de chumbo fundido, pela qual o fio de aço passa.
Em uma modalidade preferida da invenção, a segunda subseção da seção de patenteamento compreende uma câmara com pelo menos um aspersor, para pulverizar o fio de aço com uma líquido de resfriamento.
Em uma modalidade preferida da invenção, a segunda subseção da seção de patenteamento compreende um banho de chumbo fundido, pela qual o fio de aço passa, seguida por uma câmara com pelo menos um aspersor, para pulverizar o fio de aço com uma líquido de resfriamento.
Características e vantagens adicionais da invenção deverão ficar mais claras a partir da descrição seguinte de suas modalidades preferidas, dadas com referência aos desenhos anexos. Em tais desenhos:
A figura 1 é um diagrama da instalação de acordo com a invenção;
A figura 2 é um diagrama de parte da instalação da figura 1 de acordo com uma modalidade da invenção;
A figura 3 é um diagrama de parte da instalação da figura 1 de acordo com uma outra modalidade da invenção;
A figura 4 é um diagrama de parte da instalação da figura 1 de acordo com também uma outra modalidade da invenção;
A figura 5 é um diagrama mostrando o curso da temperatura do fio de aço durante o processo de acordo com a invenção;
A figura 6 é uma tabela mostrando os resultados de testes realizados em fios de aço.
Uma instalação 100 para fabricar fio de aço de alta resistência F compreende uma seção de entrada 110 do fio de aço, uma seção de austenitização 120, uma seção de patenteamento 130, uma seção de brasagem 140 e uma seção de trefilação 150. A seção de patenteamento 130, por sua vez, compreende uma primeira subseção 131 e uma segunda subseção 135, separada e diferente da primeira subseção 131.
Na primeira subseção 131, o fio de aço F é resfriado lentamente até uma primeira temperatura predeterminada variando entre 720 e 800°C em um período de tempo de 4 - 10 s. Na segunda subseção 135, o fio de aço é resfriado rapidamente até uma segunda temperatura predeterminada variando entre 550 e 600°C em um período de tempo de 0,5 - 2 s e então é mantido substancialmente na dita segunda temperatura predeterminada variando entre 550 e 600°C por um período de tempo de pelo menos 3 s.
Mantido substancialmente na dita segunda temperatura predeterminada significa mantido em uma faixa de temperatura de cerca de 30°C ou preferivelmente 20°C em relação à temperatura predeterminada. Uma variação de temperatura como esta está relacionada com a exotermicidade da reação de transformação de fase austenita-perlita, que leva ao fenômeno de recalescência, a tendência de aumento da temperatura do fio durante a transformação de fase.
Preferivelmente, a primeira subseção 131 da seção de patenteamento 130 compreende uma câmara de atmosfera controlada 132, pela qual o fio de aço F passa.
Em uma modalidade preferida, mostrada na figura 2, a segunda subseção 135 da seção de patenteamento 130 compreende um banho de chumbo fundido 136, pela qual o fio de aço F passa.
Em uma outra modalidade preferida, mostrada na figura 3, a segunda subseção 235 da seção de patenteamento 230 compreende uma câmara 237 com pelo menos um aspersor 238, para pulverizar o fio de aço F com um líquido de resfriamento.
Em também uma outra modalidade preferida, mostrada na figura 4, a segunda subseção 335 da seção de patenteamento 330 compreende um banho de chumbo fundido 336, pelo qual o fio de aço F passa, seguida por uma câmara 337 com pelo menos um aspersor 338, para pulverizar o fio de aço F com uma aspersão de líquido de resfriamento.
Com a instalação 100, é possível fabricar um fio de aço de alta resistência F para reforço de materiais elastoméricos, por exemplo, pneumáticos de acordo com processos de acordo com a invenção. O aço usado é um aço contendo 0,2 % - 1,0 % de C (carbono), preferivelmente 0,6 % - 0,95 % de C.
Mais em particular, um processo de acordo com a invenção compreende: prover um fio de aço F, com um diâmetro de 0,5 - 3,5 mm; sua austenitização, a uma temperatura de 900 - 1.000°C; seu patenteamento; sua brasagem; sua trefilação, até um diâmetro de 0,1 - 2 mm, preferivelmente 0,1 - 0,6 mm. Além disso, patenteamento compreende resfriamento lento do fio de aço F a uma temperatura de 700 - 800°C em um período de tempo de 4 10 s; seu resfriamento rápido a uma temperatura de 550 - 600°C em um período de tempo de 05 - 2 s; manutenção do mesmo a uma temperatura de 550 - 600°C por um período de tempo de pelo menos 3 s.
O patenteamento conseguido de tal maneira garante que a estrutura do aço do fio depois do patenteamento seja basicamente perlítica com uma microestrutura lamelar fina.
Preferivelmente, o arranjo do fio de aço F ocorre na seção de entrada 110, sua austenitização na seção de austenitização 120, seu patenteamento na seção de patenteamento 130, o resfriamento lento na subseção 131, o resfriamento rápido e manutenção na subseção 135.
Preferivelmente, o resfriamento lento é realizado ao ar, na câmara 132.
Em uma modalidade preferida, o resfriamento rápido é realizado no banho de chumbo fundido 136.
Em uma modalidade preferida, o resfriamento rápido é realizado pulverizando líquido de resfriamento na câmara 237 pelos aspersores 238.
Em uma modalidade, a manutenção na temperatura é realizada no banho de chumbo fundido 136, 336.
Em uma modalidade preferida, a manutenção na temperatura é realizada pela aspersão de líquido de resfriamento na câmara 237, 337 pelos aspersores 238, 2338.
Preferivelmente, o líquido de resfriamento é água.
Preferivelmente, na austenitização, o fio de aço F atinge uma temperatura máxima de 950°C, mais preferivelmente de 930°C e ainda mais preferivelmente de 920°C.
Preferivelmente, durante o resfriamento lento, o fio de aço F atinge uma primeira temperatura mínima predeterminada de 740 - 760°C, mais preferivelmente de cerca de 750° C.
Preferivelmente, no resfriamento rápido, o fio de aço F atinge uma segunda temperatura mínima predeterminada de 550 - 650°C, mais preferivelmente de 580 - 600°C.
Preferivelmente, a brasagem compreende a aplicação de um revestimento de cobre, a aplicação de um revestimento de zinco, e difusão térmica do cobre e do zinco aplicados.
Preferivelmente, a trefilação é uma trefilação em condições úmidas.
EXEMPLOS
Testes foram realizados com diferentes condições de fabricação, de maneira a verificar os efeitos da invenção. Em particular, os resultados obtidos submetendo-se o fio de aço AISI SAE 1080 (C = 0,80 %) às etapas de patenteamento e trefilação seguintes foram comparados.
1*) um patenteamento rápido de acordo com a tecnologia anterior (resfriamento rápido em cerca de 2 s até início da transformação perlítica e manutenção em banho fundido a 600°C até o término da transformação perlítica, realizada diretamente ao deixar o tratamento de austenitização);
2*) um patenteamento rápido de acordo com a tecnologia anterior (resfriamento rápido por 1 s em chumbo fundido a 580°C e manutenção em chumbo fundido a 620°C até o término da transformação perlítica, realizada diretamente ao deixar o tratamento de austenitização);
3*) um patenteamento lento de acordo com a tecnologia anterior (resfriamento inicial por cerca de 1 s em chumbo fundido a 590°C e sua manutenção ao ar até o término da transformação perlítica);
4*) um patenteamento de acordo com a invenção, com resfriamento lento inicial em 5 s até 750°C seguido por um resfriamento rápido em 1 s até 580°C por aspersão de líquido de resfriamento e sua manutenção como tal até o término da transformação perlítica;
5*) um patenteamento de acordo com a invenção, com resfriamento lento inicial em 5 s até 750°C seguido por um resfriamento rápido em 1 s em chumbo fundido até 590°C e sua manutenção como tal até o término da transformação perlítica.
Na tabela da figura 6, os dados seguintes são mostrados.
Antes do patenteamento: diâmetro inicial do fio em mm (Do).
Depois do patenteamento e antes da brasagem: limite de resistência em N (Fm); tenacidade em N/mm2 (Rm); % alongamento na ruptura (At); % perlita lamelar (Pl): % perlita fragmentada (Pf); % bainita (B); espaçamento em nm (sp).
Depois da trefilação: diâmetro final em mm (d Traf); limite de resistência em N (Fm traf); tenacidade em N/mm (Rm traf); % alongamento na ruptura % (At traf).
Determinação dos parâmetros de teste foi realizada de acordo com a norma ISSO 6892-1:2009.
Os testes 1*, 2*, 3* realizados em fios feitos com os processos de acordo com a tecnologia anterior comparados com testes 4A, 5 A realizados em armes feitos com o processo de acordo com a invenção possibilitaram salientar um aumento nas qualidades mecânicas tanto antes do patenteamento quanto no final em fios patenteados após o processo de acordo com a presente invenção. Deve-se também notar como as microestruturas nos fios feitos com o processo de acordo com a presente invenção são definitivamente melhores, em termos de perlita e em termos de espaçamento lamelar.
Também pôde obter uma melhoria substancial no processo de formação de cordonéis graças aos fios fabricados com o processo de acordo com a invenção.
Por exemplo, para um cordonel 2+lxO.22HT, isto é, um cordonel formado por três fios básicos com um diâmetro de 0,22 mm e de aço de alta resistência revestido trançados, observou-se que ocorre uma ruptura a cada 279 km de cordonel produzido, com relação a uma ruptura a cada 150 km para a fabricação com patenteamento convencional.
Consequentemente, o número de soldas a ser realizada para 1.000 km de cordonel fabricado caiu para 3,6 com relação ao padrão de 6,7 soldas.
Vantajosamente, o processo para fabricar o fio de aço de acordo com a invenção possibilita:
- trabalhar aço com um menor teor de C (por exemplo, 0,7 %, em vez de 0,8 %), ainda obtendo as características mecânicas finais;
- realizar o processo em um material substancialmente com o mesmo teor de C, mas começando com uma haste de fio com um diâmetro que é menor, de maneira a trefílar um menor número de etapas ou obter uma menor redução do diâmetro do fio e, consequentemente, menos endurecimento do mesmo.

Claims (15)

1. Processo para fabricar um fio de aço (F), caracterizado pelo fato de que compreende:
- prover um fio de aço (F), com um primeiro diâmetro predeterminado variando de 0,5 mm a 3,5 mm;
- austenitizar o dito fio de aço (F), a uma temperatura variando de 900°C a 1.000°C;
- patentear o dito fio de aço (F);
- trefilar o dito fio de aço (F), até um segundo diâmetro predeterminado variando de 0,1 mm a 2 mm;
em que o patenteamento do fio de aço (F) compreende:
- resfriar lentamente o dito fio de aço (F) no ar ou em uma atmosfera controlada até uma primeira temperatura predeterminada variando de 720°C a 800°C em um período de tempo variando de 4 s a 10 s;
- resfriar rapidamente o dito fio de aço (F) em banho de chumbo fundido ou por aspersão de líquido de resfriamento até uma segunda temperatura predeterminada variando de 550°C a 600°C em um período de tempo variando de 0,5 a 2 s;
- manter o dito fio de aço (F) na dita segunda temperatura predeterminada por um período de tempo de pelo menos 3 s.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a manutenção do dito fio de aço (F) na dita segunda temperatura predeterminada é realizada em um banho de chumbo fundido ou por aspersão de líquido de resfriamento.
3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, durante austenitização do dito fio de aço (F), o dito fio de aço (F) atinge uma temperatura máxima de 950°C.
4. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, durante austenitização do fio de aço (F), o dito fio de aço (F)
Petição 870180157593, de 30/11/2018, pág. 10/17 atinge uma temperatura máxima de 930°C.
5. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, durante resfriamento lento do fio de aço (F), o dito fio de aço (F) atinge uma primeira temperatura mínima predeterminada de 740 - 760°C.
6. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, durante resfriamento rápido do fio de aço (F), o dito fio de aço (F) atinge uma segunda temperatura mínima predeterminada de 550 650°C.
7. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito processo compreende, antes da trefilação do fio de aço patenteado (F), revestir o fio de aço (F) com pelo menos uma camada de metal ou liga metálica.
8. Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o dito revestimento do fio de aço (F) é realizado a fim de brasar o dito fio de aço (F).
9. Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a brasagem do fio de aço (F) compreende:
- aplicar um revestimento de cobre;
- aplicar um revestimento de zinco;
- difundir termicamente cobre e zinco aplicados.
10. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a trefilação é realizada em condições úmidas.
11. Uso de fios de aço (F) fabricados por meio do processo conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de ser para formar um cordonel de aço.
12. Instalação para fabricar um fio de aço (F), caracterizada pelo fato de que compreende:
- uma seção de entrada (110) do fio de aço (F);
- uma seção de austenitização do fio de aço (F);
Petição 870180157593, de 30/11/2018, pág. 11/17
- uma seção de patenteamento do fio de aço (F);
- uma seção de trefilação do fio de aço (F);
em que a seção de patenteamento compreende:
uma primeira subseção (131), adequada para resfriamento lento do dito fio de aço (F) no ar ou em uma atmosfera controlada até uma primeira temperatura predeterminada variando de 720 a 800°C em um período de tempo de 10 s;
uma segunda subseção (135; 235; 335), separada e diferente da primeira subseção (131), adequada para resfriamento rápido do dito fio de aço (F) no banho de chumbo fundido ou por aspersão de líquido de resfriamento até uma segunda temperatura predeterminada variando de 550°C a 600°C em um período de tempo de 0,5 - 2 s, e então manutenção do dito fio de aço (F) na dita segunda temperatura predeterminada variando de 550°C a 600°C por um período de tempo de pelo menos 3 s.
13. Instalação de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que a segunda subseção (335) da seção de patenteamento (130) compreende um banho de chumbo fundido (336) pelo qual o fio de aço (F) passa, seguida por uma câmara (337) com pelo menos um aspersor (338) para pulverizar o fio de aço (F) com o líquido de resfriamento.
14. Instalação de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que é também provida uma seção de revestimento de metal (140) do fio de aço (F).
15. Instalação de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizada pelo fato de que o líquido de resfriamento é água.
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