BR112012032236B1

BR112012032236B1 - Vidraça compreendendo um elemento vítreo e processo de fabricação da vidraça

Info

Publication number: BR112012032236B1
Application number: BR112012032236-2A
Authority: BR
Inventors: Bastien Grandgirard; Loïc Froissard; Romain Gonnet
Original assignee: Saint-Gobain Glass France
Priority date: 2010-06-16
Filing date: 2011-06-15
Publication date: 2020-03-10
Also published as: EA025305B1; JP2013528533A; JP5869563B2; CN103038080A; CA2802421C; ES2666325T3; KR101863380B1; BR112012032236A2; FR2961440B1; MX2012014563A; FR2961440A1; CN103038080B; US20130086855A1; KR20130088754A; MX339087B; PL2582536T3; EP2582536A1; PT2582536T; CA2802421A1; WO2011157945A1

Abstract

painel de vidro, compreendendo um enxerto com elemento de pressão, processo e fabricação do painel de vidro e inserção para o painel de vidro. a presente invenção se refere a um painel de vidro (1), compreendendo um elemento de vidro (2), uma parte de junta perfilada (3) e pelo menos um enxerto (4) que apresentam uma parte sobremoldada situada nessa parte de junta perfilada (3) e uma parte saliente (5) situada fora dessa parte de junta perfilada (3), esse enxerto (4) comportando um calço (7) que suporte uma base (8) que apresenta uma central (yy<39>) e apresentando uma face livre (8<39>) assim como um elemento de pressão (9) que é solidário ao enxerto (4) em pelo menos uma zona de ligação (l) e que se estende entre o calço (7) e o elemento em vidro (2) em apoio sobre este, caracterizado pelo fato de o elemento de pressão (9) ser, além disso, aplicado contra o calço (7) ou contra a base (8) em pelo menos uma zona de apoio (a) que fica situada sob a base (8), entre a base (8) e o elemento de vidro (2).

Description

“VIDRAÇA COMPREENDENDO UM ELEMENTO VÍTREO E PROCESSO DE FABRICAÇÃO DA VIDRAÇA” [0001] A presente invenção se refere a uma vidraça, compreendendo um elemento de vidro, uma parte de junta perfilada e pelo menos um inserto, essa vidraça sendo destinada a ser posicionada e/ou fixada sobre uma estrutura, notadamente um elemento de carroceria automóvel, por meio de pelo menos um inserto. Ela se refere também a um processo de fabricação dessa vidraça, assim como o inserto utilizado para isso.

[0002] É conhecido, com efeito, para posicionar e/ou assegurar a fixação de uma vidraça sobre uma estrutura, notadamente uma carroceria de automóvel, recorrer a pelo menos um peão e, de preferência, vários peões, ou inserto(s), que se solidariza previamente à vidraça, mergulhando-o(s) em parte em um revestimento em matéria plástica, no decorrer de uma operação dita de encapsulamento.

[0003] Para realizar essa operação se dispõe uma vidraça e o inserto ou os insertos em um molde, na posição relativa desejada, depois uma matéria plástica apropriada, por exemplo, o polipropileno, é injetada na cavidade de moldagem do molde, de forma a encapsular uma parte do(s) inserto(s) sobre a vidraça, a fim de solidarizá-la a este.

[0004] Esses insertos comportam habitualmente três partes, a saber, uma parte central plana, ou base, de ambos os lados da qual se estendem respectivamente uma parte que forma uma zona ativa e que é destinada a cooperar com o elemento de carroceria, e uma parte sobremoldada na matéria constitutiva do cordão perfilado e que comporta um elemento dito de pressão assim como explicado a seguir.

[0005] Um inserto pode assim comportar um calço que é sobremoldado nessa parte de junta perfilada e que suporta uma base que apresenta um eixo central e que apresenta uma face livre situada fora dessa parte de junta perfilada, assim como um elemento de pressão que é solidário ao inserto em pelo menos uma zona de ligação e que se estende entre o calço e o elemento de vidro em apoio sobre este. [0006] No decorrer da operação de encapsulamento se vem revestir a base, o calço e o elemento de pressão do inserto na matéria de encapsulamento e se age, de modo que sua parte ativa encontre-se livre dessa matéria de encapsulamento. Para isto, dispõe-se o inserto em um molde, de forma que sua parte ativa seja isolada em uma cavidade de posicionamento fechada deste e que sua base, assim como a parte do elemento vítreo a revestir tomem lugar em uma outra cavidade do molde, dita cavidade de moldagem, na qual se injeta a matéria de encapsulamento. [0007] Uma primeira dificuldade se deve ao fato de, habitualmente, as vidraças de um veículo e, em particular, de um veículo automóvel têm formas complexas, tais que elas necessitam de recorrer a insertos específicos cuja forma e cuja dimensão do elemento de pressão são função de seu posicionamento sobre a vidraça. Pode então ser necessário, para um modelo de vidraça (isto é, uma série de vidraças), dispor de vários insertos de formas diferentes, o que complica a utilização da operação de sobremoldagem à medida que cada um dos insertos deve ser marcado e posicionado individualmente para cada vidraça.

[0008] Uma segunda dificuldade provém do fato da estanqueidade entre a cavidade de moldagem e a cavidade de posicionamento isolada nem sempre é perfeitamente assegurada, de forma que, durante a injeção, acontece que o produto injetado tenha tendência a passar da cavidade de moldagem à cavidade de posicionamento, com, por efeito, revestir parcialmente a parte ativa do inserto, o que tem por conseguinte a geração dos problemas posteriores do posicionamento e/ou dificuldades de fixação desta, embora o conjunto da vidraça corra o risco de ser desclassificado como peça defeituosa.

[0009] A fim de prevenir esse inconveniente, o pedido de patente europeu No EP 0468713 propõe dispor em torno da parte ativa de posicionamento, antes da operação de encapsulamento, uma junta em elastômero que, quando o inserto se acha em posição no molde, se acha aplicada na periferia da cavidade de posicionamento, embora constitua uma junta estanque entre essa cavidade e a cavidade de moldagem, preservando assim a parte ativa do inserto, durante a injeção. Além do fato dessa disposição nem sempre ser eficaz, ela apresenta, por outro lado, o inconveniente de complicar o processo de fabricação.

[0010] O pedido de patente europeu N° 242 223 mostra uma vidraça de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1.

[0011] O pedido internacional de patente No WO 2008 / 145938 propõe fazer apelo a um inserto que comporta uma base disposta sobre um calço de maior largura, nas duas extremidades da qual são respectivamente dispostas duas garras elásticas que, durante a operação de sobremoldagem, aplicam a base que suporta a parte ativa do inserto contra entrada da cavidade de posicionamento por contrarreação sob o efeito do impulso do elemento vítreo.

[0012] Encontra-se que, se nas disposições nas quais o elemento vítreo é sensivelmente paralelo ao calço (ou a base), a força de aplicação exercida pelas garras tem por efeito aplicar, de forma regular a base de inserto contra a periferia da entrada da cavidade de posicionamento, não é mais assim, quando a superfície do elemento vítreo é inclinada em relação ao calço ou em relação à base.

[0013] A presente invenção tem por finalidade prevenir esses inconvenientes, propondo uma vidraça, cuja forma do elemento de pressão de pelo menos um inserto, e, de preferência, de todos os insertos, seja tal que esse(s) inserto(s) pode(m) ser utilizado(s), independentemente de sua posição sobre a vidraça, permitindo realizar um encapsulamento do tipo anteriormente descrito, e que evita(m) a entrada da matéria de encapsulamento na cavidade de posicionamento do inserto e isto sem prever uma junta de estanqueidade.

[0014] A presente invenção tem assim por objeto uma vidraça, de acordo com a reivindicação 1. A vidraça compreende um elemento vítreo, uma parte de junta perfilada e pelo menos um inserto que apresenta uma parte sobremoldada situada na dita parte de junta perfilada e uma parte saliente situada fora da dita parte de junta perfilada para o posicionamento e/ou a fixação da dita vidraça sobre um elemento de estrutura, notadamente um elemento de carroceria de um veículo, o dito inserto comportando um calço que é sobremoldado na dita parte de junta perfilada e que suporta uma base que apresenta um eixo central e que apresenta uma face livre situada fora da dita parte de junta perfilada, assim como um elemento de pressão que é solidário ao inserto em pelo menos uma zona de ligação e que se estende entre o calço e o elemento vítreo em apoio sobre este, a dita vidraça sendo notável pelo fato do elemento de pressão ser, além disso, aplicado contra o calço ou contra a base em pelo menos uma zona de apoio (que é diferente da zona de ligação) que fica situada sob a base, entre a base e o elemento vítreo. A zona de apoio não fica necessariamente exatamente abaixo da base: o calço está, de preferência, presente entre a zona de apoio e a base, e o elemento de pressão é então aplicado contra o calço. A zona de apoio é única, independentemente do número de zona(s) de ligação.

[0015] Assim, o elemento de pressão que é ligado ao inserto se apoia contra o elemento vítreo e é aplicado contra a base ou o calço; por “aplicado” no sentido da presente invenção, é preciso compreender que há um contato físico que é criado, com transmissão de uma força: na zona de apoio, o elemento de pressão é bem separado fisicamente da base ou do calço contra o qual está em contato e aplica uma força respectivamente contra a base e o calço.

[0016] Preferencialmente, a zona de apoio do elemento de pressão fica situada sensivelmente no prolongamento do eixo central da base. Assim, a força aplicada pelo elemento de pressão na zona de apoio contra a base ou do calço é uma força orientada sensivelmente segundo o eixo central da base.

[0017] Preferencialmente, por outro lado, o calço e a base estão, cada um, sensivelmente plano; a base é de preferência um disco circular e o calço é, de preferência, um disco circular ou oval. O calço e a base apresentam, de preferência, cada um, um eixo central e esses eixos são de preferência confundidos.

[0018] Geralmente, o calço ultrapassa em torno da base, a fim de aumentar a fixação do inserto no encapsulamento. A fim de melhorar ainda essa fixação, essa superfície pode ser atravessada por pelo menos um orifício que realiza uma fixação com este. Naturalmente, em uma variante da invenção, a base e o calço podem ter as mesmas formas e dimensões.

[0019] O elemento de pressão pode ser constituído de uma única garra deformável elástica, da qual uma primeira extremidade é ligada ao calço na zona de ligação e da qual uma segunda extremidade é aplicada pela vidraça contra o calço ou contra a base na zona de apoio.

[0020] O calço pode assim apresentar um contorno periférico de dimensão superior ao contorno periférico da base, o dito calço comportando, de preferência pelo menos um orifício que atravessa sua espessura; o dito calço podendo, nesse caso, não estar presente sob a totalidade da base, mas sob uma parte somente da base: por exemplo, na periferia da base somente.

[0021] Todavia, é também possível que o calço apresente o mesmo contorno periférico que a base; o calço e a base são assim confundidos; senão: um rebordo periférico completo ou parcial pode ser disposto entre o calço e a base.

[0022] O elemento de pressão é, de preferência, constituído de pelo menos uma garra e, de preferência, ainda é constituído de pelo menos um par de garras coplanares que são dispostos simetricamente em relação ao eixo central da base, cada garra sendo, de preferência, orientada em relação ao dito calço na zona de ligação em direção do eixo central da base de um ângulo compreendido entre 20 o e 80 o, até mesmo entre 30 o e 60o.

[0023] A garra, ou cada garra, é deformável plasticamente. Quando o elemento de pressão comporta várias garras, cada garra apresenta uma zona de ligação com o inserto, mas, em tudo e para tudo, uma única zona de apoio é criada, isto é, que todas as garras entrem em contato com o calço (ou se for o caso, a base) no mesmo local.

[0024] O termo “plasticamente” é entendido no caso do comportamento de formação sob o efeito de uma carga: uma vez a carga suprimida, o elemento referido conserva sua deformação e não retoma sua configuração inicial.

[0025] Em uma variante preferida, cada garra comporta duas ramificações: uma primeira ramificação inclinada afastando-se do dito calço e uma segunda ramificação que prolonga a primeira e que é inclinada em direção do calço, o ângulo entre essas duas ramificações de uma garra estando, de preferência, compreendido entre 80 e 100o.

[0026] Nessa variante, a segunda ramificação apresenta, de preferência, um comprimento inferior à primeira ramificação, a segunda ramificação apresentando, de preferência ainda, um comprimento sensivelmente igual à metade da primeira ramificação.

[0027] As extremidades de duas segundas ramificações de um par de garras coplanares são, de preferência, ligadas entre elas.

[0028] A invenção encontra uma aplicação toda específica, quando o ângulo entre a face livre e uma face adjacente do elemento vítreo está compreendido entre 0 o e 40 o incluindo esses valores, até mesmo compreendido entre 0 o e 40 o, excluindo 0o e, em particular, quando esse ângulo está compreendido entre 5 o e 40 o, incluindo esses valores, até mesmo entre 7o e 30 o, incluindo esses valores.

[0029] Isto é, a invenção pode ser utilizada, quando o ângulo entre o eixo central geral do inserto é perpendicular ao elemento vítreo em sua interseção com a face adjacente do elemento vítreo, mas encontra um interesse particular, quando o eixo central geral do inserto não é perpendicular ao elemento vítreo em sua interseção com a face adjacente do elemento vítreo.

[0030] Preferencialmente, se a vidraça comportar vários insertos, ela comportará pelo menos dois insertos, segundo a invenção, as partes salientes dos ditos insertos sendo orientadas no espaço, segundo eixos não paralelos.

[0031] Assim, as bases respectivas dos dois insertos pelo menos apresentam eixos centrais não paralelos no espaço.

[0032] A presente invenção tem também por objeto um processo de fabricação de uma vidraça, de acordo com a invenção, a dita vidraça compreendendo um elemento vítreo, uma parte de junta perfilada e pelo menos um inserto que apresenta uma parte sobremoldada situada na dita parte de junta perfilada e uma parte saliente situada fora da dita parte de junta perfilada para o posicionamento e/ou a fixação da dita vidraça sobre um elemento de estrutura, notadamente um elemento de carroceria de um veículo, o dito inserto comportando um calço que suporta uma base que apresenta um eixo central e apresentando uma face livre, assim como um elemento de pressão que é solidário ao inserto em pelo menos uma zona de ligação, o dito processo comportando sucessivamente pelo menos as seguintes etapas: - dispor o elemento vítreo em uma primeira parte de um molde; - dispor o inserto em uma segunda parte do molde, de forma que a parte saliente seja posicionada em uma cavidade de posicionamento fornecida nessa segunda parte de molde e que a face livre de sua base fique apoiada sobre a periferia da entrada da cavidade de posicionamento; - conter as duas partes de molde, de modo a formar uma cavidade de moldagem, (para isolar a cavidade de posicionamento da cavidade de moldagem); - injetar na cavidade de moldagem uma matéria plástica constitutiva do dito cordão perfilado para sobremoldar sobre o elemento vítreo: o calço, a base e o elemento de pressão que se estende entre o calço e o elemento vítreo em apoio sobre este; a face livre e a parte saliente ficando situadas fora da dita parte de junta perfilada.

[0033] O processo, de acordo com a invenção, é notável pelo fato de, durante o fechamento do molde, o elemento de pressão ser deformado e ser aplicado contra o calço ou contra a base em pelo menos uma zona de apoio que fica situada sob a base, entre a base o elemento vítreo.

[0034] A zona de apoio do elemento de pressão fica, de preferência, situada sensivelmente no prolongamento do eixo central da base.

[0035] Se a vidraça comportar pelo menos dois insertos, segundo a invenção, as partes salientes desses insertos são então orientadas, de preferência, antes da moldagem, em cavidades de posicionamento dessa segunda parte de molde, segundo eixos não paralelos.

[0036] A presente invenção tem também por objeto um inserto para uma vidraça, de acordo com a invenção, para o posicionamento e/ou a fixação da vidraça sobre um elemento de estrutura, notadamente um elemento de carroceria de um veículo, esse inserto comportando um calço que suporta uma base que apresenta um eixo central e que apresenta uma face livre, assim como um elemento de pressão que é solidário ao inserto em pelo menos uma zona de ligação.

[0037] Conforme indicado anteriormente, o elemento de pressão é constituído de pelo menos uma garra e, de preferência, ainda é constituído de pelo menos um par de garras coplanares que são dispostas simetricamente em relação ao eixo central da base, a ou cada garra sendo, de preferência, orientada em relação a esse calço na zona de ligação em direção ao eixo central da base de um ângulo compreendido entre 20 o e 80 o, até mesmo entre 30 o e 60 o. A garra, ou cada garra, é, de preferência, deformável plasticamente.

[0038] Assim, se o cordão perfilado de uma vidraça, segundo a invenção, for retirado, cada um poderá constatar que a configuração do elemento de pressão no interior do cordão perfilado é diferente da configuração de um elemento de pressão antes de sua incorporação no cordão perfilado.

[0039] Vantajosamente, o elemento de pressão, segundo a invenção, permite colocar em apoio o inserto contra uma fase adjacente do elemento vítreo e aplicar uma força de contrarreação contra a base (ou o calço), a fim de manter eficazmente a base contra a entrada da cavidade de posicionamento e assegurar assim a estanqueidade.

[0040] A aplicação dessa força de contrarreação na direção do eixo central da base permite atingir uma estanqueidade perfeita em torno do contato entre a base e a entrada da cavidade de posicionamento da parte saliente do inserto.

[0041] Descrever-se-á a seguir, a título de exemplo não limitativo, várias formas de execução da presente invenção, com referência ao desenho anexo, no qual: - a figura 1 representa uma vista em corte parcial axial de um primeiro modo de realização de um inserto segundo a invenção; - a figura 2 representa uma vista em corte axial do inserto, representado na figura 1, após seu posicionamento em uma parte de molde, após a colocação deste e após a fase de injeção; - a figura 3 representa uma vista de topo de uma outra variante de realização de um inserto, de acordo com a invenção; - a figura 4 representa uma vista em plano de uma outra variante de era de um inserto, de acordo com a invenção; - a figura 5 representa uma vista esquemática que ilustra as forças, quando do fechamento do molde para um inserto com duas garras deformáveis; - a figura 6 representa uma vista frontal de um outro modo de realização de um inserto, segundo a invenção; - a figura 7 representa uma vista em corte axial do inserto representado na figura 6 que é posicionado em uma parte do molde, após a colocação do elemento de vidraça e após a fase de injeção; - a figura 8 representa uma vista em corte parcial de uma vidraça, de acordo com a invenção, que é fixada sobre um elemento de carroceria, por meio de um inserto do tipo daquele representado nas figuras 6 e 7; - as figuras 9 e 10 representam uma outra variante de realização de um inserto, respectivamente representa de frente e em vista inferior.

[0042] Nessas figuras, as proporções entre os diferentes elementos são respeitadas e os elementos em segundo plano não foram em geral representados, a fim de facilitar sua leitura.

[0043] Representou-se nas figuras 1 e 2 um inserto 4, segundo a invenção, que é destinado a ser montado sobre um elemento vítreo 2. Esse inserto compreende uma parte saliente 5, cilíndrica, de eixo central yy' que constitui sua parte ativa e que termine em sua extremidade livre por uma parte troncônica destinada a facilitar seu posicionamento no orifício da peça sobre a qual uma vidraça 1 deve ser montada e notadamente sobre um elemento de carroceria. A parte saliente 5 é provida de abas laterais que são destinadas a assegurar a clipagem com o elemento de carroceria. [0044] Em sua outra extremidade a parte saliente 5 é ligada a uma base 8 plana, de forma circular que, no presente modo de aplicação da invenção sobremonta um calço 7 também plano e circular e de maior diâmetro do que a base. A espessura do calço é, no caso, de 2 mm e a espessura da base é de 1 mm.

[0045] Na figura 1, que ilustra o inserto antes de sua utilização, a face inferior do calço 7 suporta um elemento de pressão que é constituído de uma garra 19 da qual uma primeira ramificação 19a é orientada em uma zona de ligação L com o inserto segundo um eixo xx' que é inclinado em relação ao plano do calço 7 de um ângulo α de aproximadamente 30 o e do qual uma segunda ramificação 19b, formada por sua extremidade livre, é sensivelmente perpendicular à primeira, em sequência à primeira parte.

[0046] Na figura 1, a garra é assim orientada em relação ao dito calço 7 na zona de ligação L em direção do eixo yy' central da base 8 de um ângulo δ, complementar ao ângulo α em relação a 90 o, esse ângulo δ sendo de aproximadamente 60 o.

[0047] O eixo central yy' é também o eixo central geral do inserto.

[0048] Assim como representado na figura 2, para assegurar o encapsulamento do inserto 4 sobre o elemento vítreo 2, procede-se sucessivamente, assim conforme descrito a seguir: - o elemento vítreo 1 é disposto em uma parte inferior 11a de um molde; - o (ou os diferentes) inserto(s) 4 é (ou são) disposto(s) cada um) em uma cavidade 13 prevista e em uma parte superior 11b do molde. Preferencialmente, assim como representado na figura 2, a entrada dessa cavidade é oca de uma ranhura circular 15 correspondente às dimensões da base 8, de forma que esta venha se ajustar nessa ranhura. Cria-se assim uma espécie de chicana, permitindo melhorar a estanqueidade da cavidade 13; - o molde está fechado. No decorrer dessa operação, a garra 19 é empurrada pelo elemento vítreo 2 e se deforma, embora sua extremidade livre entre em contato com o calço 7 e vem exercer sobre o calço 7 uma força que tem por efeito aplicar a periferia da base 8, isto é, a superfície livre 8', do inserto 4 contra o fundo da ranhura 15. Determinar-se-á o comprimento da primeira parte 19 para que a extremidade livre desta venha se apoiar sobre o calço 7 e mais precisamente contra a face do calço voltada para o elemento vítreo 2 em uma zona de aplicação ou de apoio A desta que se situa sob a base, isto é, em uma zona que está compreendida entre os traços mistos BB' e CC' na figura 1. Preferencialmente, dá-se a essa primeira parte da garra 19 um comprimento tal como a zona de apoio A se situa nas proximidades do centro 0 da base 8, desviado ao longo do eixo YY' na extremidade inferior do calço 7.

[0049] Naturalmente, dão-se à garra 19 do inserto as dimensões apropriadas que lhe permitem, no decorrer dessa deformação aplicara face superior da base 8 contra o fundo da ranhura circular 15 com uma força F (ilustrada pela dupla seta), cuja orientação é assim controlada e cujo valor é também controlado pela escolha da matéria da garra e por suas dimensões. Pode-se exercer assim preferencialmente sobre a primeira ramificação 19a, reta, da garra 19, assim como sobre o molde de elasticidade do material que constitui o inserto e mais particularmente a garra 19, de forma que a força de deformação exercida pelo elemento vítreo 2 sobre esta, seja inferior àquele que tem por efeito partir ou deteriorar o elemento vítreo, sendo suficiente para assegurar uma boa estanqueidade da cavidade de posicionamento 13 contra a deformação no interior desta do material injetado; - a matéria plástica é injetada na cavidade de moldagem 17.

[0050] Naturalmente, embora a maior parte do tempo os elementos constitutivos do inserto 4, a saber sua parte ativa 3, seu calço 7, sua base 8, e sua garra 19 sejam formados de uma única peça, esses elementos podem também, em uma variante da presente invenção, ser formados de várias peças ligadas podendo ser realizadas em matéria plástica ou em metal e isto em função dos esforços próprios ao qual o inserto corre o risco de ser submetido.

[0051] A base 8 terá habitualmente uma forma circular, mas o calço 7 pode ter qualquer forma apropriada ao tipo de vidraça referida. Assim conforme representado na figura 3, o calço 7 pode, por exemplo, ter uma forma elíptica e seu centro pode ser diferente do centro O da base 8. Por outro lado, a fim de melhorar a fixação do inserto 4 na matéria plástica do revestimento, o calço 7 pode ser atravessado por orifícios 20, cuja forma e cuja dimensão serão função de sua disposição sobre o calço 7.

[0052] A presente invenção é particularmente interessante pelo fato de se aplicar não somente às vidraças, cuja base do inserto 4 é paralela a este, mas também às vidraças para os quais a base 8, até mesmo também o calço 7, não são paralelas ao elemento vítreo 2, assim conforme representado nas figuras.

[0053] Naturalmente, o inserto 4 pode comportar várias garras, notadamente garras 19 dispostas por pares em um mesmo plano, de forma simétrica em relação ao eixo central yy' do inserto.

[0054] Em uma variante da invenção que está representada na figura 4, assim como sob a forma esquemática na figura 5, o elemento de pressão 9 comporta duas garras 19 e o calço 7 e a base 8 têm a mesma forma e as mesmas dimensões periféricas, e são assim confundidas.

[0055] Age-se de modo a dar às ramificações 19a e 19b, formando essas garras dos comprimentos, tais como a zona de apoio A destas sob o calço 7 (e indiretamente sob a base 8), se situa sob a base 8, e preferencialmente nas proximidades do centro O da base 8, quando se deformam sob a ação das forças F' exercidas pelo elemento vítreo 2. Assim, a força resultante F (ilustrada pela dupla seta) nessa zona de apoio A é bem orientada segundo o eixo central yy'.

[0056] Em uma variante da invenção que está representada nas figuras 6 a 8, o inserto 4 comporta uma parte saliente 5, cilíndrica, que é provida de uma filetagem, o que permite, uma vez a sobremoldagem dos insertos 4 realizada, e assim como representado na figura 8, fixar a vidraça 1 sobre a carroceria 6 de um veículo por meio de uma porca 18. Nesse modo de aplicação da invenção, o elemento de pressão é constituído de duas garras dispostas em um mesmo plano axial que são simétricas em relação ao eixo central yy', conforme nas figuras 4 e 5.

[0057] Cada garra 19 é formada de uma primeira ramificação 19a que é solidária ao calço 7 em uma zona L de ligação situando-se a aproximadamente a metade do diâmetro desta, e é inclinada para o interior segundo um eixo xx' que forma o ângulo δ de aproximadamente 30 o com o eixo central yy'. Essas duas primeiras ramificações se prolongam por duas segundas ramificações 19b de diâmetro menor que sobem em direção ao calço 7 e se unem à meia-distância destes, de modo a formar um W.

[0058] As segundas ramificações 19b formam entre elas, em sua ligação 19c, um ângulo de aproximadamente 90 o.

[0059] Assim conforme representado nas figuras 6 e 7, as primeiras ramificações 19a podem ter uma seção sensivelmente constante, enquanto que as segundas ramificações 19b vão se afilar, quando se vai das primeiras ramificações para a ligação 19c entre as duas segundas ramificações 19b.

[0060] Constatou-se que essa geometria em forma de W do elemento de pressão 9 do inserto permitia, para esforços exercidos sobre este por um elemento vítreo, do qual uma face 12 forma com a face livre 8' um ângulo β, gerar uma deformação do elemento de pressão tal como a zona de apoio de aplicação deste sobre o calço (ou a base) se situa nas proximidades do centro O desta. Obtém-se assim uma aplicação regular da face superior da base 8 sobre o fundo da ranhura 15, o que garante uma boa estanqueidade.

[0061] Esse ângulo β está de preferência compreendido entre 0 o e 40 o, incluindo esses valores, até mesmo compreendido entre 0 o e 40 o, excluindo-se 0 oC e, em particular está compreendido entre 5 e 40 o, incluindo esses valores, até mesmo entre 7 o e 30 o, incluindo esses valores.

[0062] A presente invenção permite assim utilizar insertos idênticos ao longo da periferia de uma vidraça, mesmo quando esta é arqueado.

[0063] A presente invenção permite assim, contrariamente aos insertos do estado anterior da técnica que necessitam de realizar diferentes modelos específicos em função do ângulo formado pelo elemento da vidraça com o calço do inserto, posicionar insertos idênticos em zonas da vidraça que não são simétricas ou posicionar insertos idênticos sobre uma vidraça não simétrica (vidraça custódia, por exemplo).

[0064] O inserto, de acordo com a invenção, é preferivelmente fabricado em matérias plásticas diversas, carregadas ou não de fibras de vidro, e reter-se-á particularmente aquelas cujo módulo de elasticidade está compreendido entre 200 MPa e 20 GPa e está preferencialmente compreendido entre 1 e 10 GPa.

[0065] Pode-se notadamente fazer apelo ao polipropileno (módulo de elasticidade = 1,8 GPa), a poliamidas (módulo de elasticidade = 2,5 GPa), ao polipropileno carregado de 30 % de fibras de vidro (módulo de elasticidade = 6 GPa), a poliamidas carregadas de 30 % de fibras de vidro (módulo de elasticidade = 9,5 GPa), ao polioxometileno (módulo de elasticidade = 2,1 GPa) etc....

[0066] O inserto 4, segundo a invenção, é então fabricado por moldagem.

[0067] A título de exemplo, um inserto, segundo a invenção, constituído de um material, cujo módulo de elasticidade é da ordem de 3 GPa e cuja superfície de contato da base 8 sobre o molde é de 100 mm2 sofreu uma deformação sob a ação do elemento vítreo 2, quando do fechamento do molde, gerando uma força da ordem de 100 N, embora o inserto se tenha achado aplicado contra o molde com uma pressão de 1 MPa. As medidas feitas mostraram que esse esforço era regularmente repartido sobre a periferia da base 8 em contato com a entrada da cavidade de posicionamento do inserto. Por outro lado, sabe-se que sob esse esforço se considera que a estanqueidade à passagem da matéria de moldagem nessas cavidades de posicionamento é assegurada.

[0068] Pode-se também, segundo a presente invenção, realizar um elemento de pressão constituído de vários elementos com perfil em W tais conforme anteriormente descritos, que seriam dispostos em cruz, e notadamente por pares, segundo planos perpendiculares, assim como representado nas figuras 9 e 10.

[0069] Em uma variante particular, não ilustrada, a face do calço 7 voltada para o elemento vítreo 2 não é plana, mas apresenta uma parte de superfície que é oca em direção dessa parte saliente 5. Essa parte de superfície, que se acha assim em cavado em relação ao resto da superfície da face do calço 7 voltada para o elemento vítreo 2 pode ser utilizada para criar uma zona de apoio A particular.

[0070] É assim possível criar um pequeno cavado no ponto A da figura 2, da figura 7 ou da figura 10, a fim de orientar a(s) segunda(s) ramificação(ões) 19b para que o contato com a face do calço se realize exatamente no ponto desejado.

[0071] Esse cavado pode se apresentar sob a forma de uma cavidade circular em superfície ou de uma ranhura alongada; sua forma em corte pode ser reta ou cônica; a profundidade do cavado pode ser de pelo menos 1/10e de mm e pode ir até toda a espessura do calço 7 (orifício que desemboca de ambos os lados do calço).

REIVINDICAÇÕES

Claims

1. Vidraça (1) compreendendo um elemento vítreo (2), uma parte de junta perfilada (3) e pelo menos um inserto (4) apresentando uma parte sobremoldada situada na dita parte de junta perfilada (3) e uma parte saliente (5) situada fora da dita parte de junta perfilada (3) para o posicionamento e/ou a fixação da dita vidraça (1) sobre um elemento de estrutura, notadamente um elemento de carroceria (6) de um veículo, o dito inserto (4) comportando um calço (7) que é sobremoldado na dita parte de junta perfilada (3) e que suporta uma base (8) que apresenta um eixo central (yy') e apresentando uma face livre (8') situada fora da dita parte de junta perfilada (3), assim como um elemento de pressão (9) que é solidário ao inserto (4) em pelo menos uma zona de ligação (L) e que se estende entre o calço (7) e o elemento vítreo (2) em apoio sobre este, caracterizada pelo fato de o elemento de pressão (9) ser, além disso, aplicado contra o calço (7) ou contra a base (8) em pelo menos uma zona de apoio (A) que fica situada sob a base (8), entre a base (8) e o elemento vítreo (2).

2. Vidraça, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a zona de apoio (A) do elemento de pressão (9) ficar situada sensivelmente no prolongamento do eixo central (yy') da base (8)

3. Vidraça, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de o calço (7) apresentar o mesmo contorno periférico que a base (8).

4. Vidraça, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de o calço (7) apresentar um contorno periférico de dimensão superior ao contorno periférico da base (8), o dito calço comportando de preferência pelo menos um orifício (20) que atravessa sua espessura.

5. Vidraça, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de o elemento de pressão (9) ser constituído de pelo menos uma garra (19) e, de preferência, ser constituído de pelo menos um par de garras (19) coplanares que são dispostas simetricamente em relação ao eixo (yy') central da base (8), cada garra sendo, de preferência, orientada em relação ao dito calço (7) na zona de ligação (L) em direção do eixo (yy') central da base (8) de um ângulo δ compreendido entre 20o e 80o, até mesmo entre 30o e 60o.

6. Vidraça, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de cada garra (19) comportar duas ramificações: uma primeira ramificação (19a) inclinada afastando-se do dito calço (7) e uma segunda ramificação (19b) que prolonga a primeira e que é inclinada na direção do calço (7), o ângulo entre as ditas duas ramificações (19a, 19b) de uma garra estando, de preferência, compreendido entre 80o e 100o.

7. Vidraça, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de a segunda ramificação (19b) apresentar um comprimento inferior à primeira ramificação (19a), a segunda ramificação (19b) apresentando, de preferência, um comprimento sensivelmente igual à metade da primeira ramificação (19a).

8. Vidraça, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, caracterizada pelo fato de as extremidades de duas segundas ramificações (19b) de um par de garras coplanares serem ligadas entre si.

9. Vidraça, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de o ângulo β entre a face livre (8') e uma face adjacente (12) do elemento vítreo estar compreendido entre 0o e 40o, incluindo esses valores, até mesmo estar compreendido entre 0 e 40o, excluindo 0o, e em particular esse ângulo β estar compreendido entre 5 e 40o, incluindo esses valores, até mesmo entre 7 e 30o, incluindo esses valores.

10. Vidraça, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de comportar pelo menos dois insertos (4), as partes salientes (5) dos ditos insertos sendo orientadas no espaço segundo eixos não paralelos.

11. Vidraça, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de a face do calço (7) voltada para o elemento vítreo (2) apresentar uma parte de superfície oca em direção a dita parte saliente (5).

12. Processo de fabricação de uma vidraça, como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 11, a dita vidraça (1) compreendendo um elemento vítreo (2), uma parte de junta perfilada (3) e pelo menos um inserto (4) apresentando uma parte sobremoldada situada na dita parte de junta perfilada (3) e uma parte saliente (5) situada fora da dita parte de junta perfilada (3) para o posicionamento e/ou a fixação da dita vidraça (1) sobre um elemento de estrutura, notadamente um elemento de carroceria (6) de um veículo, o dito inserto (4) comportando um calço (7) que suporta uma base (8) que apresenta um eixo central (yy') e que apresenta uma face livre (8'), assim como um elemento de pressão (9) que é solidário ao inserto (4) em pelo menos uma zona de ligação (L), o dito processo comportando sucessivamente pelo menos as seguintes etapas: - dispor o elemento vítreo (2) em uma primeira parte (11a) de um molde; - dispor o inserto (4) em uma segunda parte (11b) do molde, de forma que a parte saliente (3) seja posicionada em uma cavidade de posicionamento (13) fornecida nessa segunda parte do molde e que a face livre (8') de sua base (8) fique apoiada sobre a periferia da entrada da cavidade de posicionamento (13); - conter as duas partes (11a. 11b) de molde, de forma a apresentar uma cavidade de moldagem (17); - injetar na cavidade de moldagem (17) uma matéria plástica constitutiva do dito cordão perfilado (3) para sobremoldar sobre o elemento vítreo: o calço (7), a base (8) e o elemento de pressão (9) que se estende entre o calço (7) e o elemento vítreo(2) em apoio sobre este; a face livre (8') e a parte saliente (5) ficando situadas fora da dita parte de junta perfilada (3), caracterizado pelo fato de, no decorrer do fechamento do molde, o elemento de pressão (9) ser deformado e aplicado contra o calço (7) ou contra a base (8) em pelo menos uma zona de apoio (A) que fica situado sob a base (8), entre a base (8) e o elemento vítreo (2).

13. Processo de fabricação, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de a zona de apoio (A) do elemento de pressão (9) ficar situada sensivelmente no prolongamento do eixo central (yy') da base (8).

14. Processo de fabricação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 ou 13, caracterizado pelo fato de a vidraça (1) comportar pelo menos dois insertos (4), as partes salientes (5) dos ditos insertos sendo orientadas antes da moldagem das cavidades de posicionamento (13) da dita segunda parte (11b) de molde, segundo eixos não paralelos.