BR112012028470B1 - obra de engenharia civil, placa para forro e método para realizar uma obra de engenharia civil - Google Patents

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Abstract

estancamento contínuo de fluido para uma obra de engenharia civil. a presente invenção se refere a uma obra de engenharia civil (1) compreendendo uma face frontal (8), um forro (3) possuindo uma superfície traseira (32) e uma superfície frontal (31) que é substancialmente a mesma que a face frontal (9) mencionada da obra, um revestimento estanque a fluido (4) na superfície traseira, um preenchimento (2) colocado atrás do revestimento estanque a fluido (4) mencionado, e um dispositivo de ancoragem (6) assegurando uma ligação mecânica entre o forro (3) e o preenchimento (2), com o forro (3) mencionado compreendendo uma cavidade (5) dentro da qual uma porção do revestimento estanque a fluido (4) é colocado para formar um espaço rebaixado dentro do qual é inserido um elemento de ancoragem (16) que é parte do dispositivo de ancoragem (6) mencionado, e um método para implantar tal obra.

Description

(54) Título: OBRA DE ENGENHARIA CIVIL, PLACA PARA FORRO E MÉTODO PARA REALIZAR UMA OBRA DE ENGENHARIA CIVIL (51) Int.CI.: E02D 29/02.
(52) CPC: E02D 29/0225; E02D 29/0241.
(30) Prioridade Unionista: 07/05/2010 FR 1053588.
(73) Titular(es): TERRE ARMEE INTERNATIONALE.
(72) Inventor(es): NICOLAS FREITAG; JEAN-CLAUDE MORIZOT.
(86) Pedido PCT: PCT EP2011055204 de 04/04/2011 (87) Publicação PCT: WO 2011/138105 de 10/11/2011 (85) Data do Início da Fase Nacional: 06/11/2012 (57) Resumo: ESTANCAMENTO CONTÍNUO DE FLUIDO PARA UMA OBRA DE ENGENHARIA CIVIL. A presente invenção se refere a uma obra de engenharia civil (1) compreendendo uma face frontal (8), um forro (3) possuindo uma superfície traseira (32) e uma superfície frontal (31) que é substancialmente a mesma que a face frontal (9) mencionada da obra, um revestimento estanque a fluido (4) na superfície traseira, um preenchimento (2) colocado atrás do revestimento estanque a fluido (4) mencionado, e um dispositivo de ancoragem (6) assegurando uma ligação mecânica entre o forro (3) e o preenchimento (2), com o forro (3) mencionado compreendendo uma cavidade (5) dentro da qual uma porção do revestimento estanque a fluido (4) é colocado para formar um espaço rebaixado dentro do qual é inserido um elemento de ancoragem (16) que é parte do dispositivo de ancoragem (6) mencionado, e um método para implantar tal obra.
1/16 “OBRA DE ENGENHARIA CIVIL, PLACA PARA FORRO E MÉTODO PARA REALIZAR UMA OBRA DE ENGENHARIA CIVIL” [0001] A presente invenção se refere a obras de engenharia civil e seu estancamento de fluido.
[0002] Em particular, ela se refere a uma obra de engenharia civil compreendendo:
- uma face frontal,
- um forro se erguendo de uma subestrutura, forro este possuindo uma superfície traseira e uma superfície frontal que é substancialmente a mesma que a face frontal mencionada da obra,
- um revestimento estanque a fluido na superfície traseira,
- um preenchimento colocado atrás do revestimento estanque a fluido mencionado, e pelo menos um dispositivo de ancoragem assegurando uma ligação mecânica entre a face e o preenchimento.
[0003] Tais obras de engenharia civil são conhecidas no estado da arte anterior, por exemplo, no documento US6053662. Na solução descrita neste documento, o dispositivo de ancoragem passa pelo revestimento estanque a fluido, e métodos suplementares custosos e complexos para alcançar o estancamento de fluido devem ser instalados nos lugares onde o dispositivo de ancoragem passa pelo revestimento estanque a fluido.
[0004] O objetivo desta invenção é aprimorar obras de engenharia civil deste tipo.
[0005] Nesta invenção, o forro mencionado compreende pelo menos uma cavidade dentro da qual uma porção do revestimento estanque a fluido é colocado para formar um espaço rebaixado, dentro do qual é inserido um elemento de ancoragem que é parte do dispositivo de ancoragem mencionado, e a cavidade e o espaço rebaixado são configurados de forma a permitir ancorar mecanicamente o dispositivo de ancoragem no forro.
[0006] A instalação de dispositivos adicionais custosos e complexos para atingir o estancamento de fluidos pode então ser evitada, assim como a possibilidade de
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2/16 problemas no estancamento de fluido da obra.
[0007] Em diversas formas de implantação da invenção, um e/ou outro dos arranjos a seguir podem também ser usados:
- o revestimento estanque a fluido compreende uma chapa vedadora substancialmente plana adjacente à superfície traseira do forro, e a porção mencionada do revestimento estanque a fluido formando um espaço rebaixado é um membro vedador seguindo substancialmente a forma interna da cavidade mencionada, sendo a chapa vedadora mencionada e o membro vedador mencionado conectados por um vedador estanque a fluido, preferencialmente a líquido,
- a vedação é feita por soldagem ou adesivo,
- o forro compreende uma pluralidade de placas pré-fabricadas compreendendo pelo menos uma cavidade para abrigar uma porção do revestimento estanque a fluidos,
- o preenchimento é feito de terra reforçada e/ou concreto compactado por rolo compressor e/ou concreto espalhado e/ou agregado de pedra,
- o revestimento estanque a fluido é feito de material plástico, por exemplo, um polietileno de alta densidade (HDPE),
- o dispositivo de ancoragem compreende uma fita de reforço,
- a chapa vedadora compreende uma abertura perto da cavidade e a vedação é feita ao longo do perímetro do buraco mencionado,
- o forro é de concreto,
- a obra é escolhida de uma lista de obras contendo uma barragem, um aterro, um dique para canal, uma estrutura para retenção de fluido, e uma estrutura de contenção para materiais que produzem chorume.
[0008] Em uma das formas de implantação da invenção:
- a cavidade consiste em uma porção rebaixada formando uma passagem compreendendo pelo menos um loop aberto, dentro do forro, e com pelo menos uma abertura para a superfície traseira do forro mencionado; nesta forma de implantação, a passagem pode compreender duas aberturas para a superfície traseira do forro
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3/16 mencionado, duas porções retilíneas que são, respectivamente, adjacentes às aberturas mencionadas e paralelas a uma direção de tração que é substancialmente perpendicular à superfície traseira do forro, duas porções curvadas que estendem as duas porções retilíneas e estão inclinadas relativamente à direção de tração, e pelo menos uma dobra conectando as duas porções curvadas.
[0009] Em outra forma de implantação, a dobra da passagem pode se envolver em torno de uma estrutura de reforço inserida no forro.
[0010] Em outra forma de implantação, o elemento de ancoragem pode compreender uma projeção que se estende transversalmente para uma direção de tração substancialmente perpendicular à superfície traseira do forro, e a cavidade mencionada compreende uma seção de suporte pressionada pela projeção mencionada do elemento de ancoragem mencionado.
[0011] Em outra forma de implantação, o elemento de ancoragem pode ser uma chave que pode ser inserida na cavidade e realizar uma volta de 90 graus para uma posição de ancoragem.
[0012] Em outra forma de implantação, o elemento de ancoragem é um parafuso moldado com uma camada de material plástico formando o membro vedador mencionado seguindo substancialmente a forma da cavidade.
[0013] A invenção também se relaciona com uma placa de revestimento que pode ser montada e pode constituir um revestimento de uma obra de engenharia civil como definido acima. A placa mencionada possui uma superfície frontal e uma traseira, e compreende pelo menos uma abertura de cavidade apenas para a superfície traseira mencionada, com um revestimento estanque a fluido, por exemplo, um revestimento estanque a líquidos, colocado de forma continua na superfície traseira do lado de trás. A cavidade é adequada para formar um espaço rebaixado que pode receber um elemento de ancoragem, com uma porção do revestimento estanque a fluido sendo colocada dentro desta cavidade.
[0014] Essa invenção também se refere a um método para realizar uma obra de engenharia civil como descrito acima. O método compreende as etapas a seguir:
a) erguer o forro na subestrutura, com o forro mencionado
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4/16 compreendendo o revestimento estanque a fluido,
b) instalar uma pluralidade de dispositivos de ancoragem,
c) instalar o preenchimento.
[0015] Em outra forma de implantação, os dispositivos de ancoragem são também reforços que estabilizam o preenchimento a partir da interação com o mesmo.
[0016] Em diversas formas de implantação do método da invenção, uma e/ou outra das etapas a seguir podem ser adicionalmente utilizadas:
- a obra é realizada em camadas sucessivas e as etapas de a) a c) são repetidas quantas vezes forem necessárias para alcançar substancialmente a altura desejada para a obra.
- a etapa b), onde uma pluralidade de dispositivos de ancoragem são instalados, compreende uma operação para inserir a fita de reforço na cavidade, método este compreendendo adicionalmente uma etapa posterior de soldagem a quente do revestimento estanque a fluido entre diferentes camadas para estabelecer um vedador estanque a fluido.
[0017] Outras características, aspectos e vantagens da invenção ficarão aparentes a partir da leitura da descrição a seguir de diversas de suas formas de implantação dadas como exemplos não limitativos. A invenção será também melhor entendida a partir da referência aos desenhos em anexo, em que:
- a figura 1 é uma vista transversal esquemática de uma obra de engenharia civil da invenção,
- a figura 2 é uma vista transversal detalhada do revestimento estanque a fluido, uma cavidade, e um elemento do dispositivo de ancoragem de acordo com uma primeira forma de implantação da invenção,
- a figura 3 é uma vista análoga à da figura 2 de acordo com uma segunda forma de implantação da invenção,
- a figura 4 é uma vista análoga à da figura 2 de acordo com uma terceira forma de implantação da invenção,
- a figura 5 é uma vista análoga à da figura 2, mas para uma variante da
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5/16 segunda forma de implantação da invenção,
- a figura 6 é uma vista transversal esquemática de uma obra de engenharia civil ilustrando um método de construção de acordo com a invenção,
- as figuras 7a e 7b mostram a montagem de diversas placas de forro e do revestimento estanque a fluido.
[0018] Nas diferentes figuras, a mesma referência denota elementos similares ou idênticos.
[0019] “Traseiro”, “atrás”, ou “detrás” no sentido da invenção referem-se à posição de um elemento relativo a outro elemento na direção da seta T ilustrada nas figuras.
[0020] Como um exemplo, uma obra de engenharia civil da invenção pode ser uma barragem, uma represa, uma estrutura de retenção de fluido, um dique de canal, uma estrutura de contenção para materiais que produzem chorume, uma construção para alargar ou levantar uma obra existente, um declive delimitado por um forro, ou, mais geralmente, qualquer outra obra de engenharia civil.
[0021] A figura 1 representa uma obra de engenharia civil 1 da invenção, compreendendo:
- um forro 3 se estendendo de uma subestrutura, que é a terra 10 no exemplo representado,
- um preenchimento 2 para a obra, situada atrás do forro,
- e um revestimento estanque a fluido 4 entre o forro 3 mencionado e o preenchimento 2 mencionado, para os quais a função será detalhada no resto da descrição.
[0022] O forro 3 da obra 1 compreende uma face frontal 9 contra a qual fica uma área 81 (também chamada de área 81 a montante) do material. O material mencionado pode ser um líquido como água ou efluente poluído. Além disso, a área a montante 81 do material pode compreender áreas de desperdício por onde materiais líquidos tóxicos podem escapar, ou quaisquer outros elementos que devem ser confinados na frente da face frontal 9 da obra 1. Sem afastar-se da presente invenção, a área a montante mencionada pode conter fluidos leves como
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6/16 gases.
[0023] O forro 3 é substancialmente vertical como ilustrado na figura 1 (na direção nomeada “z”), e compreende a superfície frontal 31, substancialmente a mesma da face frontal 9 da obra, e uma superfície traseira 32 situada no lado oposto da superfície frontal 31 e contra a qual fica o revestimento estanque a fluido 4. No exemplo ilustrado, o forro 3 é uma parede de concreto de qualquer tipo de concreto conhecido no estado da arte. A parede pode ser construída continuamente ou de forma modular como ilustrado na figura 1, onde placas 30 de concreto pré-fabricadas sobrepostas são montadas no canteiro da obra durante a construção.
[0024] O fluido ou liquido na área 81 do material pressiona contra a superfície frontal 31 do forro, mas não pressiona contra o revestimento estanque a fluido 4 que está localizado na superfície traseira do forro 3 e está então protegido de estresses mecânicos e outros que podem resultar da interação dos materiais contidos na área a montante 81 com a face frontal 9 da obra 1.
[0025] Deve ser observado que o forro 3 pode ser inclinado e a porção não submersa da face frontal pode ser coberta por vegetação em certos casos.
[0026] O forro 3 pode estar numa fundação específica 12 montada na base da obra, também chamada de subestrutura, que assegura o estancamento de fluido relativo ao solo subjacente.
[0027] No caso particular de uma operação envolvendo o erguimento de uma obra de engenharia civil, o forro 3 não vai estar diretamente no chão, mas em uma subestrutura montada na superfície existente da obra a ser erguida.
[0028] O revestimento estanque a fluido 4 tem como objetivo prevenir os fluidos ou líquidos 81 situados a montante de penetrar no preenchimento 2 ou além, e é então desejável que ele ofereça um vedador contínuo estanque a fluido desde a subestrutura 10 até a altura máxima do fluido.
[0029] De forma similar, é aparente que o revestimento estanque a fluido 4 é adaptado para prevenir fluidos ou líquidos situados no preenchimento 2 de penetrar na área a montante 81.
[0030] O revestimento estanque a fluido 4 é geralmente feito de material plástico
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7/16 e pode possuir uma espessura entre 0,5 mm e 25 mm. A espessura representada nas figuras foi intencionalmente exagerada para uma melhor compreensão. O revestimento estanque a fluidos 4 veda contra fluidos, em particular líquidos, mas não exclusivamente, com um vedador continuo como será detalhado abaixo.
[0031] A porção mais extensa do revestimento estanque a fluidos 4 é formada por uma chapa vedadora substancialmente plana 7 que cobre e substancialmente segue continuamente a forma da superfície traseira 32 do forro 3.
[0032] O material do revestimento estanque a fluido 4 pode ser selecionado da família de polímeros plásticos termoplásticos como as poliolefinas (PE e PP), poliamidas (PA), ou polietileno tereftalato (PET). Preferencialmente, polietilenos de alta densidade (HDPE) são selecionados.
[0033] O preenchimento 2 da obra pode ser feito de várias formas, particularmente usando terra reforçada e/ou concreto compactado por rolo compressor e/ou concreto espalhado e/ou agregado de pedra; mais frequentemente é feito instalando-se camadas sucessivas desde o chão ou subestrutura 10 até o topo 29 da obra. O preenchimento 2 contribui para a estabilidade da obra de engenharia civil 1 em questão por meio de seu peso.
[0034] Além disso, dispositivos de ancoragem 6 são usados para assegurar que o forro 3 é mecanicamente ancorado ao preenchimento 2 mencionado. Estes dispositivos de ancoragem 6 estão na forma de reforços de metal ou fitas de reforço de tecido sintético ou material plástico, ou por quaisquer outros meios conhecidos no estado da arte. Estes dispositivos de ancoragem podem também desempenhar um papel na estabilização mecânica do preenchimento 2.
[0035] A interface entre estes dispositivos de ancoragem 6 e o forro 3 é um ponto importante da invenção e será descrito em maiores detalhes abaixo.
[0036] A interface entre os dispositivos de ancoragem 6 e o preenchimento ocorre através de um meio de ancoragem 61 que segura o dispositivo de ancoragem 6 ao preenchimento na direção T.
[0037] Um elemento de revestimento 11 pode proteger a porção superior da obra, particularmente a porção superior 29 do preenchimento, do clima, que pode
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8/16 deteriorar a condição da obra, particularmente a porção do revestimento 2 perto do forro.
[0038] Uma vista detalhada do elemento de ancoragem 16 que é parte do dispositivo de ancoragem 6 é representado na figura 2. O elemento de ancoragem 16 é alojado dentro do forro 3 como detalhado abaixo.
[0039] O forro 3, que neste exemplo é uma das placas 30 deste forro, compreende uma cavidade 5 formando um espaço dentro da placa 30 mencionada que se abre na superfície traseira 32 do forro 3. Preferencialmente, a cavidade 5 mencionada abre apenas para a superfície traseira.
[0040] Uma porção do revestimento estanque a fluido é colocada dentro desta cavidade 5, na forma de um membro vedador 8 formando um espaço rebaixado que segue substancialmente a forma da cavidade 5 mencionada. O membro vedador 8 mencionado possui a propriedade de ser estanque a fluido, especialmente estanque a líquido.
[0041] No exemplo ilustrado, a cavidade 5 e o membro vedador 8 possuem ambos uma seção transversal em forma de T, seção esta que compreende:
- um braço central 53,80 substancialmente perpendicular à superfície traseira 32 do forro e substancialmente paralelo à direção de tração T da força de ancoragem entre o preenchimento 2 e o forro 3,
- e um braço transversal 56,82 substancialmente paralelo à superfície traseira 32 do forro 3.
[0042] A cavidade 5 e o membro vedador 8 de tal seção transversal em forma de T se estendem horizontalmente em uma direção Y que é paralela à superfície traseira do forro 32, entre uma primeira extremidade 51 e uma segunda extremidade (não representada na figura 2). A distância separando as duas extremidades é maior do que o comprimento do braço transversal 82 da seção transversal em forma de T descrita acima.
[0043] O membro vedador 8 então compreende um bolso transversal 82 e um pescoço 80 formando o braço central do T, e adicionalmente compreende uma superfície de conexão 17 que é substancialmente plana e substancialmente fundida
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9/16 com a superfície traseira 32 do forro. Esta superfície de conexão 17 é adaptada para se ajustar firmemente à chapa vedadora 7 já mencionada, e a chapa vedadora 7 compreende uma abertura 13 para permitir a passagem de uma porção do dispositivo de ancoragem 6, por exemplo o elemento de ancoragem 16. O membro vedador 8 pode ou não possuir espessura constante, com sua espessura estando, por exemplo, entre 0,5 mm e 25 mm.
[0044] O membro vedador 8 mencionado pode ser feito de material plástico, por exemplo um polietileno de alta densidade (HDPE) ou outro polímero termoplástico. O membro vedador 8 é montado com a chapa vedadora 7 mencionada por meio da superfície de conexão 17 do membro vedador 8, que se ajusta firmemente à porção 47 da face superior da chapa vedadora 7 mencionada adjacente à superfície traseira 32 do forro.
[0045] Um vedador estanque a fluido 19 é colocado na interface entre a superfície de conexão 17 do membro vedador 8 e a porção 47 da face frontal da chapa vedadora 7 mencionada. O vedador 19 mencionado forma um loop que circula a abertura 13 e segue seu perímetro. Isso estabelece uma conexão vedadora contínua entre a chapa vedadora 7 mencionada e o membro vedador 8.
[0046] Deve ser observado que o vedador 19 pode ser feito com o uso de soldagem ou adesivo ou qualquer outro meio conhecido pelo estado da arte.
[0047] Da mesma forma, deve ser observado que o material do membro vedador 8 pode ser o mesmo ou diferente do material da chapa vedadora 7, sendo entendido que, se o vedador 19 é soldado, os materiais devem ser compatíveis com esta soldagem.
[0048] Em uma variante não representada da invenção, o revestimento estanque a fluido 4 pode ser obtido através de um método diferente. Na variante mencionada, um membro vedador 8 específico não é usado, mas a porção do revestimento estanque a fluido 4 alojada na cavidade 5 é obtida dando forma à chapa vedadora 7. Ao invés de criar uma abertura 13 na chapa vedadora 7 mencionada, o material plástico é formado localmente, por exemplo, através de formação a alta temperatura, de forma que ele entre na cavidade 5 para formar um bolso que age como a porção
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10/16 de revestimento estanque a fluido 4 que segue substancialmente a forma da cavidade 5. Nesta variante, não é necessário criar o vedador 19 mencionado, apesar de que as precauções a seguir devem ser tomadas:
- a espessura da chapa vedadora 7 deve ser suficiente para que a formação de plástico ocorra sem rompimentos,
- canais para evacuar o ar presente na cavidade 5 devem ser providos dentro do forro para permitir que o ar escape quando o revestimento estanque a fluidos 4 forma um bolso que se expande.
[0049] Em outra variante não representada da invenção, o revestimento estanque a fluido 4 pode ser obtido dando forma localmente à chapa vedadora 7 antes dos elementos do forro serem moldados. A chapa vedadora formada dessa maneira é ancorada no material moldado antes de endurecer ou se ajustar, de forma a não ser necessário que um vedador 19 atinja um estancamento a fluido contínuo em volta da cavidade 5.
[0050] O elemento de ancoragem 16 mencionado acima, que também possui forma de T, mas com dimensões ligeiramente menores do que aqueles T formados pelo interior do membro vedador 8, é inserido no espaço rebaixado formado pela cavidade 5 alinhado com seu membro vedador 8.
[0051] Este elemento de ancoragem 16 compreende um eixo primário 165 paralelo à direção da tração T (possuindo uma seção transversal redonda no exemplo ilustrado), e pelo menos uma projeção transversal 18 que se estende transversalmente à direção de tração T (no exemplo ilustrado, duas projeções alinhadas formam a barra transversa do T). Essa projeção 18 pressiona uma porção de suporte 14 colocada na cavidade formando o bolso rebaixado do membro vedador 8.
[0052] A abertura 13 localizada na chapa vedadora 7 é um retângulo cujo maior lado é paralelo à direção horizontal Y contida no plano da superfície traseira do forro 3, com seu comprimento sendo substancialmente equivalente à distância separando as duas extremidades mencionadas 51 da cavidade 5.
[0053] O elemento de ancoragem 16 é inserido na cavidade 5 enquanto o braço
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11/16 transversal 18 está paralelo à horizontal (na direção Y), então, quando o braço está pressionando o fundo da cavidade 5, o elemento de ancoragem 16 mencionado faz um giro de 90 graus em volta da direção de tração T (a seta R na figura 2), de forma que este elemento de ancoragem 16 seja movido para a posição representada na figura 2 e assim ancore mecanicamente o dispositivo de ancoragem 16 ao forro 3. Desta maneira, o elemento de ancoragem 16 é similar a uma chave que é inserida e girada em 90 graus, por exemplo, para uma posição onde é guardado em seu alojamento.
[0054] O revestimento estanque a fluido 4, feito pela junção da chapa vedadora 7, que segue substancialmente a forma da superfície traseira 32 do forro, com o membro vedador 8, que segue substancialmente a forma da cavidade 5, estabelece um vedador estanque a fluido, particularmente estanque a líquido, que é completamente contínuo ao longo da superfície traseira 32 do forro, dado que o dispositivo de ancoragem 6 não passa pelo revestimento estanque a fluido 4 mencionado, mas simplesmente é pressionado contra uma das formas dispostas dentro do membro vedador 8.
[0055] Como resultado, não há necessidade de fazer uso de dispositivos vedadores como uma gaxeta de vedação em torno do dispositivo de ancoragem 6 de forma a obter uma vedação contínua ótima entre o forro 3 e o preenchimento 2. [0056] Uma segunda forma de implantação é representada na figura 3. Apenas os elementos que são substancialmente diferentes daqueles já descritos para a primeira forma de implantação serão descritos. Nesta segunda forma de implantação, a cavidade 5 é uma passagem disposta no forro 3 e possuindo uma primeira abertura 54 para a superfície traseira do forro 32 e uma segunda abertura 55 que também abre para a superfície traseira 32 do forro. Estas duas aberturas 54, 55 são de forma retangular e estão localizadas lado a lado na mesma altura verticalmente na direção z.
[0057] O membro vedador 8' nesta segunda forma de implantação é uma bainha de material plástico substancialmente seguindo a forma da cavidade 5' que define um caminho. Nesta segunda forma de implantação, o dispositivo de ancoragem 6
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12/16 compreende uma fita de reforço 26 que é um reforço sintético na forma de uma fita flexível com uma seção transversal substancialmente constante, e que pode ser manufaturada baseada em fibras de poliéster revestidas com polietileno, por exemplo. A fita de reforço 26 mencionada compreende uma porção 16', alojada na cavidade 5, que age como um elemento de ancoragem.
[0058] O caminho 15 do espaço rebaixado formando a cavidade 5 compreende pelo menos um loop aberto 15 dentro do forro 3, com cada uma das extremidades do loop formando as duas aberturas 54, 55 já mencionadas.
[0059] Além disso, este caminho pode compreender duas porções retilíneas 151 respectivamente adjacentes às duas aberturas 54, 55 mencionadas e substancialmente paralelas à direção de tração T, duas porções curvas 152 respectivamente estendendo as duas porções retilíneas 151 mencionadas e inclinadas em relação à direção de tração T, e pelo menos uma dobra 153 que conecta as duas porções curvas 152 mencionadas.
[0060] Quando se utilizam fitas de reforço 26 de uma maneira conhecida pelo estado da arte para reforçar solos, o caminho 15 é, preferencialmente, tridimensional (3D) de forma que as forças de tração são propriamente distribuídas dentro do material do forro 3; em particular, as seções de suporte 14' nas quais a força de tração será exercida representam uma área maior o que a seção transversal da fita de reforço 26. As considerações a respeito dos materiais do revestimento estanque a fluido 4 e do vedador 19 são similares ou idênticas nesta segunda forma de implantação, e não são repetidas (veja primeira forma de implantação).
[0061] Deve ser observado que, nesta segunda forma de implantação da invenção, as aberturas 54, 55 podem ser trazidas para mais perto uma da outra até o ponto em que são fundidas, e neste caso os caminhos de entrada e saída estão na mesma abertura.
[0062] A figura 4 representa uma terceira forma de implantação da invenção. Apenas os elementos que são substancialmente diferentes daqueles já descritos na primeira forma de implantação serão detalhados. Nesta forma de implantação, o elemento de ancoragem 16'' possui a forma de um parafuso padrão possuindo uma
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13/16 cabeça 163 e um eixo 162 que é rosqueado 161. A cabeça 163 do parafuso é inserida e alojada numa cavidade 5” disposta no forro 3. Neste exemplo, o membro vedador 8” está na forma de sobremoldagem em torno do parafuso 16”. A sobremoldagem é realizada antes de espalhar o concreto do forro em torno do parafuso envolto pelo seu sobremolde 8”. Pode-se ver que a topologia desta terceira forma de implantação é equivalente àquela das duas formas de implantação precedentes, no entanto, o elemento de ancoragem 16” é inseparável do membro vedador 8” após a sobremoldagem mencionada.
[0063] O membro vedador 8” é conectado à chapa vedadora 7 através de um vedador 19 estabelecido por adesivo ou soldagem como descrito para as formas de implantação precedentes, sendo o vedador ou solda 19 mencionado, neste caso especifico, circular.
[0064] A figura 4 também mostra que a chapa vedadora 7 pode ser equipada com projeções 44 se estendendo enviesadamente da superfície ou da chapa vedadora 7 mencionada de fora que a ligação mecânica da chapa vedadora 7 com o forro 3 é extremamente forte após o concreto do forro 3 ter sido espalhado.
[0065] Note que este tipo de chapa vedadora 7 pode também ser implantada nas outras formas de implantação apresentadas.
[0066] No caso da terceira forma de implantação, o dispositivo de ancoragem 6 é suplementado por elementos parcialmente representados na figura, ligados ao parafuso através de uma porca 164 que mantém os elementos adicionais no lugar em relação ao elemento de ancoragem 16”.
[0067] Uma variante da segunda forma de implantação é representada na figura 5, onde uma fita de reforço pode ser usada ou qualquer outro elemento de conexão flexível que pode ser inserido em uma cavidade na forma de um canal. Neste exemplo a cavidade representada possui a forma de C. O dispositivo de ancoragem pode se utilizar de cordas, cabos metálicos, ou quaisquer outros elementos de conexão flexíveis que são resistentes à tração. No exemplo ilustrado, um arame com uma seção transversal redonda é usado.
[0068] Nesta variante da segunda forma de implantação, o loop aberto formado
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14/16 pelo canal envolve uma estrutura de reforço 38 que está dentro do concreto do forro 3 quando espalhado, como conhecido pelo estado da arte para concreto reforçado com rede de arame, por exemplo.
[0069] Desta forma, a estrutura de reforço 38 fica em contato com a porção do membro vedador 8' que suporta as forças de tração exercidas na seção de suporte 14' pelo elemento de ancoragem 16' formado pela porção do cabo inserido na cavidade 5'. A posição do membro vedador 8' suportado pelo menos uma estrutura de reforço 38 torna a ligação particularmente forte. O cabo pode ser ancorado dentro do preenchimento por qualquer dispositivo transversal (não representado na figura 5) ligado ao cabo mencionado.
[0070] A implantação da cavidade 5 e da porção 8 do revestimento estanque a fluido 4 dentro desta não serão descritas em detalhe.
[0071] Uma primeira solução consiste em colocar uma cavidade rebaixada no concreto quando este é espalhado, assegurando que a cavidade possui a forma desejada para receber um elemento de ancoragem 16, e então instalar uma chapa vedadora substancialmente plana 7 atrás do forro 3, e por último dar forma localmente à chapa vedadora 7 próxima às cavidades 5 de uma maneira que empurre o revestimento estanque a fluido 4 para dentro da cavidade 5, como já foi descrito para uma variante.
[0072] Uma segunda solução, em particular para realizar a primeira e segunda formas de implantação como descritas acima, consiste em posicionar o membro vedador 8 no molde para o forro 3, preferencialmente no molde para a placa préfabricada 30, enquanto se assegura que a abertura ou aberturas mal tocam a superfície exterior 32 da placa pré-fabricada. O concreto é então espalhado para preencher todo o espaço da placa 30 exceto o volume dentro do membro vedador 8, o que assim cria a cavidade 5 mencionada acima.
[0073] A chapa vedadora traseira 7 pode ser instalada antes de espalhar o concreto de forma que seja parte da chapa de concreto pré-fabricada quando esta é feita; a chapa vedadora traseira 7 pode ser também ser instalada mais tarde durante o processo de montagem do forro. Prefere-se, no entanto, preparar o membro
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15/16 vedador 8 e a chapa vedadora traseira 7, assim como o vedador 19 que os une, antes de espalhar o concreto se isso for compatível com o encolhimento do concreto.
[0074] Claramente, quando se utilizam projeções 44 se estendendo ao forro desde a chapa vedadora 7, como ilustrado na figura 4, é importante posicionar a chapa vedadora 7 antes de espalhar o concreto.
[0075] O processo para montar a obra 1 de engenharia civil da invenção será agora descrito em detalhe.
[0076] Em uma primeira solução, o forro 3 é erguido desde a subestrutura 10 até o seu topo, seja por espalhamento contínuo ou por união sucessiva de placas de forros pré-fabricados 30, sendo o revestimento estanque a fluido 4 instalado ao mesmo tempo que o forro 3 de acordo com a informação descrita acima; em seguida uma pluralidade de dispositivos de ancoragem 6 são instalados dentro das cavidades 5 de forma a ancorar o dispositivo de ancoragem 6 no forro 3; e por último o preenchimento 2 é instalado para assegurar a ligação mecânica entre o dispositivo de ancoragem 6 e o preenchimento 2.
[0077] Em uma solução preferida da invenção à qual a figura 6 se refere, a obra de engenharia civil é feita em diferentes camadas: uma porção do forro 3 é erguida no topo da subestrutura ou da porção 50 previamente instalada, por exemplo uma porção correspondendo à altura de uma placa pré-fabricada 30 do forro 3, com o revestimento estanque a fluido 4 sendo instalado com o forro 3 mencionado; em segundo lugar, o preenchimento é instalado até a altura onde os dispositivos de ancoragem 6 devem ser instalados; em terceiro, os dispositivos de ancoragem 6 são instalados nas cavidades 5; e em quarto, o preenchimento 2 pode ser instalado, se necessário, para imobilizar os dispositivos de ancoragem em suas posições.
[0078] Além disso, quando se procede através de diferentes camadas, particularmente quando se utilizam placas pré-fabricadas 30 onde a chapa vedadora 7 conectada ao membro vedador 8 são integrados durante a pré-fabricação, pode ser desejável instalar um vedador auxiliar para unir o revestimento estanque a fluido 4, preferencialmente estanque a líquido, da camada recentemente instalada com a
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16/16 camada anterior. Para isso, uma solução pode ser utilizada, por exemplo, envolvendo uma fita vedadora auxiliar 71 como representado na figura 7a e 7b, que forma um vedador contra fluidos líquidos, entre as chapas vedadoras 7 de uma camada e as placas chapas 7 de outra camada. Estas fitas vedadoras auxiliares 71 podem também ser usadas para formar um vedador vertical estanque a fluido, particularmente um vedador estanque a líquido entre diferentes chapas 30 situadas perto umas das outras na mesma camada horizontal.
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Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Obra de engenharia civil (1) caracterizada pelo fato de que compreende:
    - uma face frontal (9), separando uma área a montante (81) de um forro (3),
    - o forro (3) se erguendo de uma subestrutura (10), o dito forro (3) possuindo uma superfície traseira (32) e uma superfície frontal (31) que é a mesma que a face frontal (9) da obra,
    - um revestimento estanque a fluido (4) colocado continuamente em toda a superfície traseira,
    - um preenchimento (2) colocado atrás da dita superfície traseira e do dito revestimento estanque a fluido (4), o dito revestimento estanque a fluido (4) sendo adaptado para evitar que fluidos situados na área a montante (81) penetrem no preenchimento (2), e o dito revestimento estanque a fluido sendo protegido de material adjacente à face frontal,
    - e pelo menos um dispositivo de ancoragem (6) assegurando uma ligação mecânica entre o forro (3) e o preenchimento (2), em que o dito forro (3) compreende pelo menos uma cavidade (5) dentro da qual uma primeira porção do revestimento estanque a fluido é colocada para formar um espaço rebaixado estanque a fluido, dentro do qual é inserido um elemento de ancoragem (16) que é uma parte do dito dispositivo de ancoragem (6), e a cavidade (5) e o espaço rebaixado são configurados para permitir ancorar mecanicamente o dispositivo de ancoragem (6) no forro (3), a cavidade tendo pelo menos uma boca, em que o dito revestimento estanque a fluido compreende uma segunda porção formada como uma chapa vedadora plana adjacente à superfície traseira do forro, e a dita primeira porção do revestimento estanque a fluido formando o espaço rebaixado é um membro vedador seguindo a forma interna da dita cavidade, o membro vedador tendo uma superfície de conexão plana que circunda a boca de cavidade, a dita chapa vedadora plana e a dita superfície de conexão do membro
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  2. 2/4 vedador sendo conectadas de uma forma estanque a fluido por um vedador.
    2. Obra de engenharia civil de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o dito vedador (19) é feito através de soldagem a quente ou de adesivo.
  3. 3. Obra de engenharia civil de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o forro compreende uma pluralidade de placas préfabricadas (30) unidas, compreendendo pelo menos uma cavidade (5) para alojar uma porção do revestimento estanque a fluido.
  4. 4. Obra de engenharia civil de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o preenchimento (2) é feito de terra reforçada e/ou concreto compactado por rolo compressor e/ou concreto espalhado e/ou agregado de pedras.
  5. 5. Obra de engenharia de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o revestimento estanque a fluido (4) é feito de material plástico.
  6. 6. Obra de engenharia civil de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o dito dispositivo de ancoragem (6) compreende uma fita de reforço (26).
  7. 7. Obra de engenharia civil de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a cavidade (5) consiste em uma porção rebaixada formando uma passagem compreendendo pelo menos um loop aberto, dentro do forro, e com pelo menos uma abertura para a superfície traseira do dito forro.
  8. 8. Obra de engenharia civil de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que a passagem (15) compreende duas aberturas para a superfície traseira do dito forro, duas porções retilíneas respectivamente adjacentes às ditas aberturas e paralelas a uma direção de tração (T) perpendicular à superfície traseira (32) do forro, duas porções curvas que respectivamente estendem as duas porções retilíneas e são inclinadas em relação à direção de tração, e pelo menos uma dobra conectando as duas porções curvas.
  9. 9. Obra de engenharia civil de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o dito elemento de ancoragem (6) compreende uma
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    3/4 projeção que se estende transversalmente por uma direção de tração (T) perpendicular à superfície traseira (32) do forro, e em que a dita cavidade (5) compreende uma seção de suporte (14) contra a qual a dita projeção do dito elemento de ancoragem (6) se apoia.
  10. 10. Obra de engenharia civil de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que é escolhida de uma lista de obras consistindo em uma barragem, um aterro, um dique de canal, uma estrutura retentora de fluido, e uma estrutura de contenção para materiais que produzem chorume.
  11. 11. Placa para forro (30) adaptada para ser montada e constituir um forro (3) de uma obra de engenharia civil conforme definida na reivindicação 3, a dita placa caracterizada pelo fato de que possui uma superfície frontal e uma superfície traseira, a dita placa compreendendo pelo menos uma cavidade (5) se abrindo apenas para a dita superfície traseira, possuindo uma boca e possuindo um revestimento estanque a fluido (4) colocado continuamente em toda a superfície da dita superfície traseira, com uma porção do revestimento estanque a fluido (4) formada como um membro vedador sendo colocada dentro da dita cavidade (5) de uma maneira que forma um espaço rebaixado estanque a fluido dentro do qual um elemento de ancoragem (16) que é parte de um dispositivo de ancoragem (6) pode ser inserido, e em que a cavidade (5) e o espaço rebaixado são configurados de forma a permitir ancorar mecanicamente o dispositivo de ancoragem (6) na placa do forro (3), o dito revestimento estanque a fluido sendo protegido de material adjacente à face frontal, o membro vedador tendo uma superfície de conexão plana que circunda a boca de cavidade, a dita superfície de conexão no membro vedador configurada para ser conectada de uma forma estanque a fluido por um vedador a uma chapa vedadora plana que se estende ao longo da face traseira.
  12. 12. Método para realizar uma obra de engenharia civil (1) conforme definida na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas a seguir:
    a) erguer o forro (3) na subestrutura (10), com o dito forro compreendendo o revestimento estanque a fluido (4), colocado continuamente em
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    ΑΙΑ toda a superfície traseira,
    b) instalar uma pluralidade de dispositivos de ancoragem (16),
    c) instalar o preenchimento (2).
  13. 13. Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a obra é realizada em camadas sucessivas e em que as etapas sucessivas de a) a c) são repetidas quantas vezes for necessário para atingir substancialmente a altura desejada para a obra (1).
  14. 14. Método de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que, no curso da etapa b), na qual uma pluralidade de dispositivos de ancoragem (16) compreendendo uma fita reforço são instalados, o método compreende uma operação de inserir a fita de reforço na cavidade, com o dito método compreendendo adicionalmente a seguinte etapa:
    - colar o revestimento estanque a fluido entre diferentes camadas de forma a estabelecer um vedador estanque a fluido.
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    Figure BR112012028470B1_C0003
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